Introdução à evolução

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Introdução à evolução Conceitos e evidências

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Introdução à evoluçãoConceitos e evidências

Calendário da vida na Terra

Evidências da evolução biológica Documento fóssil: Os fósseis correspondem a restos de seres vivos ou a vestígios de atividades biológicas das eras passadas. O estudo dos fósseis permitem aos paleontólogos deduzirem aspectos morfológicos de organismos, estabelecendo uma análise histórica e comportamental desses seres vivos na época que habitavam o planeta.Processos de fossilização – A raridade dos fósseis é explicada pela quantidade necessária de condições favoráveis para que um organismo, após a sua morte, dê início à preservação de seu cadáver. Para adequada fossilização, é importante que o organismo sofra soterramento por sedimentos, geralmente, em ambientes alagados (a água atua como agente transportador de matéria e sedimentos). Depois de soterrado, o organismo passará por um processo chamado diagênese – Compactação e cimentação.Os principais vestígios encontrados são pegadas, fezes fossilizadas (cropóllitos) e a formação de moldes internos e externos do organismo.

Adaptação dos seres vivos

Camuflagem: Um determinado organismo apresenta um ou mais aspectos corporais que o tornam semelhante ao ambiente, dificultando sua visualização por espécies presentes no mesmo local.

Mimetismo: Determinados animais possuem cores vivas, que servem para sinalizar aos seus inimigos que sua composição é desagradável ao paladar – coloração de aviso. Algumas espécies, sem qualquer grau de parentesco com esses animais que apresentam coloração de aviso, desenvolveram a habilidade de imitar essas características repulsivas com objetivo de ludibriar os predadores.

O conceito de adaptação biológica tem sido considerado uma das ideias centrais do modelo Darwinista, explicando as mudanças evolutivas das formas vivas.A adaptação é uma característica do organismo que interage com os fatores do ambiente de tal modo que o indivíduo sobrevive e se reproduz.

Semelhanças morfofisiológicas

Mimetismo batesiano – A espécies não compartilha semelhanças evolutivas com a mimetizada.Mimetismo mulleriano – A espécie é igualmente tóxica ou perigosa para o predador e apresentam um compartilhamento evolutivo de semelhanças.

O estudo dos seres vivos tem demonstrado uma organização corporal semelhante entre algumas espécies, apesar de desempenharem funções diferentes. Esse fato possibilita estabelecer correspondências entre os diversos ossos.

Teoria de Recapitulação de Haeckel Afirma que cada organismo em seu desenvolvimento embrionário (ontogenia) tende a recapitular os estágios pelos quais passaram seus antepassados (filogenia).

Estruturas homólogas São estruturas diferentes com origem embrionária comum. São utilizadas para a construção de árvores filogenéticas.Tais estruturas podem ou não desempenhar a mesma função. Ex – As nadadeiras de baleias e golfinhos se adaptaram de mesmo modo, mas ao comparar as asas de morcego com as nadadeiras de baleia, vemos a diferença de funções (Observe que todos são membros anteriores).

Irradiações adaptativas – Estruturas homóloga que não desempenham a mesma função, fala-se em divergência evolutiva, que pode originar uma variedade de formas adaptativas que exploram de maneira diversificada os recursos ou habitat.

Estruturas análogas São estruturas semelhantes apenas por exercerem a mesma função. Elas não derivam de modificações de estruturas semelhantes existentes no

ancestral comum. Não podem ser utilizadas para a construção de relações filogenéticas.Ex – Asas de um beija-flor e asas de um pássaro. Desempenham a mesma função, mas não derivam de um ancestral comum.

Convergência evolutiva – Organismos não próximos assemelham-se em função da adaptação a uma mesma condição ecológica. Ex – Voar.

Órgãos vestigiais São estruturas menores, mais simples e sem função quando comparadas às

partes correspondentes de espécies ancestrais – Revelam uma evidência evolutiva de ancestralidade comum.