INF0198 – Introdução à Computação 1 Introdução à Computação Unidade III - Software.
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INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA
Profa. Enimar J. Wendhausen.
• O que é moeda?
• Moeda é um objeto de aceitação geral, utilizado na
troca de bens e serviços.
• Na Antiguidade, os
bens que as pessoas
produziam eram
utilizados para
comprar outros bens
ou para pagar
dívidas.
• Tratava-se do
sistema de
escambo.
• Com a evolução da economia de escambo, surgiu a
moeda-mercadoria.
• Este tipo de moeda passou a facilitar as trocas, porque as
vendas passaram a ser realizadas sem a exigência da
coincidência de necessidades.
• Os produtos mais
usados como moeda
foram: gado, fumo,
peles, óleo de oliva,
cobre, ferro, prata,
ouro, sal (de onde
vem a palavra
salário) e diamante
(SOUZA, 2000, p.
195).
•
• O ouro e a prata, por sua durabilidade, homogeneidade,
raridade, divisibilidade e praticidade passaram a ser
aceitos por todos como moeda.
• Os negociantes passaram a confiar aos ourives a guarda
de suas moedas mediante recibo.
• Estes também passaram a ser procurados pelas pessoas
quando estas precisavam de empréstimos.
• Os ourives passaram a exercer a função de banqueiro,
recebendo depósitos e efetuando empréstimos mediante a
cobrança de juro.
• Os depósitos passaram a funcionar como garantia de
valor.
• Com o passar do tempo os bancos passaram a emitir
bilhetes, independentemente do recebimento de
depósitos.
• Nascia a moeda fiduciária (baseada na confiança).
• Da moeda-papel com lastro, conversível em metal,
passou-se ao papel-moeda, sem o lastro correspondente e
sem conversibilidade.
• O papel-moeda originou-se da escassez de metais
preciosos, que dificultava o desenvolvimento do setor
produtivo.
• O papel-moeda também é uma moeda fiduciária, porque
baseia-se na confiança e sua aceitação geral é obrigatória
por lei.
• São várias as funções da moeda.
• A moeda apresenta
a função de meio
de troca quando é
utilizada pelo
público para a
aquisição de bens e
seviços e para o
pagamento de
dívidas (SOUZA,
2000).
•
• A função de medida de valor ou unidade de medida
possibilita que sejam expressos em unidades monetárias
os valores de todos os bens e serviços.
• Por exemplo, R$ 1,00 expressa o cafezinho, o saco de
pipocas, cinco balas de menta ou qualquer outro bem ou
serviço que custe R$ 1,00.
• Como reserva de valor é mantida uma certa
estabilidade do poder de compra da moeda. Em uma
economia estável, a moeda retém o valor de compra ao
longo do tempo. Por exemplo, se hoje você paga R$ 1,00
por um saco de pipoca, seis meses depois vai pagar o
mesmo valor.
• A moeda é oferecida ao público pelas autoridades
monetárias. Os meios de pagamento ou oferta de moeda
são compostos pela moeda manual , depósitos à vista e
quase- moedas.
• A moeda manual é formada pela
moeda metálica e pelo papel
moeda.
• A moeda metálica visa facilitar
operações de pequeno valor;
servem também como unidade
monetária fracionada, facilitando
o troco.
• O papel moeda
consiste em cédulas
emitidas pelo Banco
Central e representa
parcela significativa da
quantidade de dinheiro
em poder do público.
•
• A Moeda Escritural é considerada a moeda dos
bancos, representando a contrapartida dos depósitos à
vista e a curto prazo.
• As moedas escriturais circulam sob a forma de
cheques e ordens de pagamentos.
•
• A Quase-Moeda é composta pelos agregados monetários,
M2, M3 e M4. É um ativo de alta liquidez e rende juros.
• Estes agregados compreendem títulos públicos em poder
do público, depósitos das cadernetas de poupança e títulos
privados.
• Você sabe o que significa liquidez?
• Liquidez é a “disponibilidade em moeda corrente,
meios de pagamento, ou posse de títulos, ou valores
conversíveis rapidamente em dinheiro”(SANDRONI,2003,
p. 350).
• Os agregados (M2, M3 e M4) são considerados quase-
moedas, por não possuírem a mesma liquidez do papel
moeda e dos depósitos a vista.
REFERÊNCIAS
CLIP-ART. Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/images/?CTT-97>. Acesso em: ago. 2011. MENDES, C. M. et al. Introdução à economia. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2009.
REFERÊNCIAS
SANDRONI, P. (Org.).Novíssimo dicionário de economia. 12. ed. São Paulo: Editora Best Seller, 2003. SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.