Introdução a Conforto
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Centro Universitário do Leste de Minas Gerais- UnilesteMG
Aula 01-02: Panorama histórico acerca do conceito de conforto.
Humanidades III: Concepção e Processos de ProduçãoProf.: Amanda Beraldo Machado
Aula 01: A casa contemporâneaCasa Cortina: SHIGERU BAN, Tóquio 1995
fonte:Disponível em < www.novaenergia.net> Acesso 27 julho 2010
A casa contemporâneaCasa Cortina: SHIGERU BAN, Tóquio 1995
fonte:Disponível em < www.novaenergia.net> Acesso 27 julho 2010
A casa contemporâneaThe SchwimmHausBoot de Flo Florian and Sascha Akkermann, em Oldenburg, Germany.
fonte: Disponível em <http://www.schwimmhausboot.de> Acesso 27 julho 2010
A casa contemporâneaThe SchwimmHausBoot de Flo Florian and Sascha Akkermann, em Oldenburg, Germany.
fonte: Disponível em <http://www.schwimmhausboot.de> Acesso 27 julho 2010
A casa modernaVilla Savoye, Le Corbusier: Poissy, France, 1929.
fonte:Disponível em < > Acesso 27 julho 2010http://www.greatbuildings.com/cgi-bin/gbi.cgi/Villa_Savoye.html/cid_aj1883_b.html
A casa modernaFarnsworth House, Mies van der Rohe, 1951
fonte:Disponível em < www.arcoweb.com.br> Acesso 27 julho 2010
Conforto
_ O que é conforto?
_ Quais características para um ambiente ser confortável?
Arquitetas Andréia e Lívia Chicharo fonte: Casa e Jardim out. 1996, p. 86.
Fernando Piva fonte: Casa Cláudia jun. 2006.
Aula 02: Conforto e bem estar
Aula Expositiva: Síntese Capítulo X Livro: Casa: pequena história de uma idéia
Abordagem:Evolução de conceitos pertinentes ao espaço da moradia, desde o período medieval até a primeira metade do séc. XX; estudo de comportamentos e seus efeitos sobre o mobiliário e a habitação.
?Conforto: A metafora da cebola:
"A símile com a cebola sugere não só que o conforto tenha , mas também que a noção de conforto tenha se . É um conceito que teve significados diferentes em épocas diferentes."
?Noções formadoras do conceito de conforto:
- (norte Europa/Noruega/final séc.XVII)
- (Países Baixos/séc.XVII)
- (França/Luís XV/Rococó/séc.XVIII)
- (Inglaterra/séc.XVIII)
- (Inglaterra, séc.XIX)
- (EUA/engenheiras domésticas séc.XX)
diversas camadas de significados desenvolvido historicamente
INTIMIDADE
PRIVACIDADE, DOMESTICIDADE
COMODIDADE, ENCANTO
LAZER, BEM-ESTAR
LUZ E AR
CONVENIÊNCIA, EFICIÊNCIA
Aula 02: Conforto e bem estar
Transformação fundamental:
Caráter público da casa medieval
Caráter privado da casa moderna
Casas medievais( Séc. XIV)
_ Palavra burguês: mercador e comerciante que vivia em cidades com muralhas (Franças séc. XI)
_A casa de cidade típica do burguês até séc XIV servia .
_Os terrenos tinha para a fachada, eram longas e estreitas e geralmente de dois andares, sobre um porão que geralmente era o estoque. Andar principal ou frente: loja ou oficina.
_Mobília vem dessa que os móveis tinham que ter. Eram : os baús serviam como estoque e assentos. Bancos e mesas com suportes desmontáveis eram comuns. As camas também eram desmontáveis, que também serviam de assentos.
_ As casas eram cheia de gentes e multifuncionais. As famílias incluindo empregados, criados, aprendizes, afilhados, em media 25 pessoas.
_ Não se e varias pessoas dormiam em uma mesma cama.
_O conforto não era desconhecido, ele não era .
como moradia e como local de trabalho
áreas restritas
mobilidadepoucos e simples
conhecia privacidade
necessárioAlbrech Dürer, St. Jerome in His Study (1514)
Casas medievais( Séc. XIV)
_ Gravura de Dürer: St. Jerome in His Study (1514)
_ mesa desmontável;
_escabelo (precursor da cadeira sem braço);
_ bancos sem almofadas fixas;
_ atril (suporte para escrita);
_ sala de múltiplas funções, todas públicas ( estar, jantar, dormir, trabalhar, etc.);
_casas cheias de gente;
_lareira ou forno apenas no cômodo principal.
Intimidade(Norte Europa/Noruega/final séc.XVII)
_Maioria das atividades diárias ainda ocorriam na .
_Separação entre a casa e o local de trabalho; separação de funções na casa e na cidade (casa: local mais privado).
_ Séc.: XVII: Início do fascínio moderno por móveis (embora dispostos de modo pouco criativo; não eram feitos para cômodos específicos).
_ Fornos tornavam as casas mais confortáveis.
_ Senso de intimidade: surgiu primeiro na Europa Setentrional, a gravura de Dürer já o demostra: leão domestico, objetos desordenados, aparência não asséptica e sem alma.
_ Casa dividida em do que antes, com funções específicas como cozinha e quartos.
_ O desejo de mais privacidade ficou explicito com a dos senhores, que geralmente tinham camas nos pequenos quartos adjacentes.
_ Filhos mais novos ainda dormiam com os pais, mas os mais velhos em quarto separado.
_Outra mudança, os quartos de aluguel apontavam para uma nova realidade: muitas pessoas não trabalhavam e viviam no mesmo local e assim a casa estava se tornando um lugar mais privado.
_ passavam mais tempo em casa com a vida escolar.
_Casa exclusivamente como .
grande sala principal
mais compartimentos
separação dos criados
Crianças
vida familiar
Privacidade e domesticidade(Países Baixos/séc.XVII )
_A simplicidade da burguesia holandesa era expressa de várias maneiras. Os , as esposas vestiam com moderação.
_As casa e abrigavam poucas pessoas, mais ou menos 4 ou 5 .
_ A casa não era mais um local de trabalho, seus negócios eram separados. Também , pois a sociedade holandesa desaprovava a contratação e cobrava impostos especiais para quem empregasse auxiliares domésticos.
_ Valorizada a , vida caseira mais sossegada e privada.
_A , e não mais babás. Crianças iam para o jardim de infância aos 3 anos e depois para o primário com 4.
_ Ordem de valorização: em primeiro seus , segundo sua e depois seu .
_Pela primeira vez uma pessoa que estivesse com contato íntimo com a arrumação da casa também podia influencia na arrumação e organização.
_A importância que se dava a era um reflexo da . Uma casa sob controle feminino.
_A é um conjunto de emoções sentidas, e não um único atributo. Ela está relacionada a família, à intimidade, à devoção ao lar, assim como a uma sensação da casa como incorporadora, e não somente abrigo destes sentidos.
_O interior não era só um ambiente para as atividades domésticas, mas os cômodos, os seus objetos, agora adquiriram . A domesticidade foi uma .
trajes simples
eram pequenas
não haviam tantos criados
independência do individuo
mãe criava seus próprios filhos
filhos casa jardim
cozinha importância da mulher na casa holandesa
domesticidade
vida própria conquista burguesa e feminina
Comodidade e encanto(França/Luís XV/Rococó/séc.XVIII)
_ surgem no séc. XVIII com Luis XV, na França.
_ As cadeiras pela primeira vez foram : os móveis arquitetônicos e móveis para o cotidiano
_Grande na França, diferentes cômodos da casa agora apresentavam diferentes . Surgimento dos corredores ligando os quartos.
Móveis confortáveis
adaptadas ao corpo humano
variedade de tipos de móveisfunções
_Surgimento do conchas folhas, flores e voltas, geralmente com um acabamento dourado. .
_As mulheres francesas exigiram e conseguiram uma . Móveis projetos especialmente para as mulheres, atendendo as
rococó
Decoração interna
decoração mais convenientenova
demandas.
(1770):
Interior residência rococó
Lazer e bem estar(Inglaterra/séc.XVIII)
_Casa georgiana ( 1714 a 1830): Associou como nunca havia sido feito antes.
_ Casas no campo (lar)
_Estilo de vida mais do que o Frances, mais lazer do que antes;
_ A casa burguesa inglesa, era um mundo isolado onde só se permitia a
domesticidade, elegância e conforto
descontraído
entrada de visitas bem seletas.
_Grande , mas nem sempre correspondiam ao seu uso real, ou pretendido.
_Móveis georgianos, não tinham influencia rococó;
e eram mais estruturais do que decorativos. Mais retangulares do que curvos.
_Casas com , precisavam de corredores, dando mais privacidade aos cômodos individuais.
_Interesse pelo : começou a dominar o estilo das casas e dos jardins; a irregularidade substituiu a simetria.
variedade de cômodos
freqüentemente eram chamados de moveis arquitetônicos
longas alas
irregular e pitoresco
Interior residência estilo georgiano
Luz e ar(Inglaterra, séc.XIX)
_Pintura: Cômodo foi conscientemente arrumado para ser um e um lugar tranquilo para se ficar : sensação de (os objetos e a decoração do cõmodo correspondem à personalidade da pessoa
que o ocupa).
-Rococó já havia saído de moda em 1770 e o séc XIX continuou s (Neoclassicos), que gerou o ecletismo.
retiro pessoalisolada intimidade
ressuscitando diversos estilos antigo
Pintura de Georg Friedrich Kersting: Girl Embroidering ( Mulher Bordando), 1814.
_ Não existiam as forças que incentivavam as sobre a construção das casas: imitavam a
aparência de um estilo histórico específico.
_A arquitetura não era praticada como negocio e os s eram responsável apenas pelo . Projeto interno chamavam um .
_Só no final do séc. XVIII que a começou a se desenvolver, apesar desse progresso ter sido lento e desordenado. na decoração de interior, pois as mudanças deveram-se mais à moda e ao gosto popular.
_Luz a gás 1840; boa o bastante para . Primeira tecnologia especificamente burguesa.
_1877- Eletricidade para iluminação, ruas. 1882- lâmpada com filamento.1900- luz elétrica fato consumado da vida urbana.
_ Preocupação com a .
inovações dos projetos de móveis
arquiteto projeto externo
estofador
tecnologia doméstica
Não houve grandes alterações tecnológicas
iluminar todo um cômodo
qualidade do ar
Conveniência e eficiência(EUA/engenheiras domésticas séc.XX)
_1883- eletricidade para : máquina de lavar. aspirador de pó, maquina de lavar louças, ventiladores, ferro elétrico,
_A maior economia que esses aparelhos traziam não era de tempo, , tarefas realizadas com mais conforto.
_ . Mulher americana fazia todo o serviço domestico ou a maior parte. Conforto no trabalho doméstico.
_Casa pequena Idéia de colocar o vaso sanitário e a banheira em um mesmo cômodo era americana. Conseqüência da casa sem criados.
_As diversas invenções para aumentar o conforto da casa não criaram impacto sobre a aparência da casa;
_ Novos equipamentos adequados a decoração antiga, com adornos, etc.
_ “ A forma segue função” (Louis Sullivan)
_ Até o Inicio do século XX a história do conforto evoluiu gradualmente.
Mudança:
operar uma máquina
mas de esforço
Poucas empregadas nos EUA
mais confortável que a grande do séc. XIX.
modernismo