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Polifonia e Polifonia e intertextualidade intertextualidade Profª Franciele Orsatto Profª Franciele Orsatto

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Polifonia e Polifonia e intertextualidadeintertextualidade

Profª Franciele OrsattoProfª Franciele Orsatto

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• Propaganda Coca-Cola: os bons são Propaganda Coca-Cola: os bons são maioria.maioria.

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• ““Mon Bijou Mon Bijou deixa sua roupa deixa sua roupa uma perfeita uma perfeita obra-prima”obra-prima”

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E Eva disse a Adão: E Eva disse a Adão: - Adão, você me ama? Adão, você me ama?

E ele em sua infinita sabedoria: E ele em sua infinita sabedoria: - E eu lá tenho escolha?E eu lá tenho escolha?

Referência a texto Referência a texto bíblicobíblico

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• ““Chama-se de intertextualidade a Chama-se de intertextualidade a relação de um texto como outros relação de um texto como outros previamente existentes, efetivamente previamente existentes, efetivamente produzidos. A intertextualidade é produzidos. A intertextualidade é explícitaexplícita quando é feita a citação da quando é feita a citação da fonte do intertexto [...] sendo fonte do intertexto [...] sendo implícitaimplícita quando cabe ao interlocutor recuperar quando cabe ao interlocutor recuperar a fonte para construir o sentido do a fonte para construir o sentido do texto” (CARDOSO, 1999, p. 61)texto” (CARDOSO, 1999, p. 61)

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IntertextualidadeIntertextualidade

• Está relacionada ao “conhecimento de Está relacionada ao “conhecimento de mundo”;mundo”;

• Não se restringe a gêneros literários;Não se restringe a gêneros literários;• Paródia: o texto ao qual se faz Paródia: o texto ao qual se faz

referência é contestado ou referência é contestado ou ridicularizado;ridicularizado;

• Paráfrase: o texto ao qual se faz Paráfrase: o texto ao qual se faz referência é reafirmado, atualizado;referência é reafirmado, atualizado;

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Paráfrase ou paródia?Paráfrase ou paródia?

Minha terra tem palmeirasMinha terra tem palmeirasOnde canta o sabiá,Onde canta o sabiá,As aves que aqui gorjeiamAs aves que aqui gorjeiamNão gorjeiam como lá.Não gorjeiam como lá.(Gonçalves Dias, “Canção do (Gonçalves Dias, “Canção do

exílio”).exílio”).

Minha terra tem palmares Minha terra tem palmares onde gorjeia o maronde gorjeia o maros passarinhos daqui os passarinhos daqui não cantam como os de lá.não cantam como os de lá.(Oswald de Andrade, “Canto de (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).regresso à pátria”).

Paródia

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Paráfrase ou paródia?Paráfrase ou paródia?

Meus olhos brasileiros se fecham Meus olhos brasileiros se fecham saudosossaudosos

Minha boca procura a ‘Canção do Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.Exílio’.

Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?Eu tão esquecido de minha terra...Eu tão esquecido de minha terra...Ai terra que tem palmeirasAi terra que tem palmeirasOnde canta o sabiá!Onde canta o sabiá!(Carlos Drummond de Andrade, (Carlos Drummond de Andrade,

“Europa, França e Bahia”).“Europa, França e Bahia”).

Paráfrase

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No Meio do CaminhoNo Meio do Caminho

Deise Konhardt Ribeeiro

No meio do caminho tinha um fuquinha tinha um fuquinha no meio do caminho

tinha um fuquinhano meio do caminho tinha um fuquinha.

Nunca me esquecerei desse acontecimentona ida de minhas noitadas tão agitadas.

Nunca me esquecereique no meio do caminho

tinha um fuquinhatinha um fuquinha no

meio do caminhono meio do caminhotinha um fuquinha.

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No Meio do Caminho

Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha uma pedraNo meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.no meio do caminho tinha uma pedra.Nunca esquecerei desse acontecimentoNunca esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadasna vida de minhas retinas tão fatigadasNunca me esquecerei desse acontecimentoNunca me esquecerei desse acontecimentoque no meio do caminhoque no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedratinha uma pedra notinha uma pedra nomeio do caminhomeio do caminhono meio do caminhono meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedra

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• Polifonia (Bakhtin): nosso discurso é Polifonia (Bakhtin): nosso discurso é polifônico, tecido pelo discurso do polifônico, tecido pelo discurso do outro; toda a palavra é dialógica.outro; toda a palavra é dialógica.

• O discurso citado: O discurso citado: – discurso direto (ex.: fábulas)discurso direto (ex.: fábulas)

• Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: Tartaruga sorriu e disse:

– Pensa você ser rápida como o vento. Mas eu a Pensa você ser rápida como o vento. Mas eu a venceria numa corrida!venceria numa corrida!

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Outro exemplo: A cigarra e a Outro exemplo: A cigarra e a formigaformiga

Tendo a cigarra cantado durante o verão, Tendo a cigarra cantado durante o verão, apavorou-se com o frio da próxima estação. apavorou-se com o frio da próxima estação. Sem mosca ou verme para se alimentar, com Sem mosca ou verme para se alimentar, com fome foi ver a formiga, sua vizinha, pedindo-fome foi ver a formiga, sua vizinha, pedindo-lhe alguns grãos para aguentar até vir uma lhe alguns grãos para aguentar até vir uma época mais quentinha!época mais quentinha!

– – Eu lhe pagarei, disse ela, – antes do Eu lhe pagarei, disse ela, – antes do verão, palavra de animal, os juros e também o verão, palavra de animal, os juros e também o capital.capital.

A formiga não gosta de emprestar, é esse A formiga não gosta de emprestar, é esse um dos seus defeitos. um dos seus defeitos.

– – O que você fazia no calor de outrora? – O que você fazia no calor de outrora? – perguntou-lhe com certa aspereza.perguntou-lhe com certa aspereza.

– – Noite e dia, eu cantava no meu posto, Noite e dia, eu cantava no meu posto, sem querer dar-lhe desgosto.sem querer dar-lhe desgosto.

– – Você cantava? Que beleza! Pois, Você cantava? Que beleza! Pois, então,dance agora!então,dance agora!

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• Fábula: narrativa curta, cujos Fábula: narrativa curta, cujos personagens são animais que personagens são animais que possuem características humanas possuem características humanas (antropomorfismo);(antropomorfismo);

• Objetivo: transmitir uma lição Objetivo: transmitir uma lição moral;moral;

• Qual é a moral da fábula “A cigarra Qual é a moral da fábula “A cigarra e a formiga”, de La Fontaine?e a formiga”, de La Fontaine?

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– Discurso indireto (ex.: reportagem)Discurso indireto (ex.: reportagem)• México ignorou alertas de gripe suína, diz OMS México ignorou alertas de gripe suína, diz OMS

A OMS (Organização Mundial de Saúde) A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou neste sábado que alertou ao México afirmou neste sábado que alertou ao México sobre casos suspeitos de pneumonia no país sobre casos suspeitos de pneumonia no país desde 11 de abril passado, informa reportagem desde 11 de abril passado, informa reportagem do jornal “Reforma”. Segundo Michael Ryan, do jornal “Reforma”. Segundo Michael Ryan, diretor da divisão de Rede de Alerta e Resposta diretor da divisão de Rede de Alerta e Resposta Global da organização, cinco dias depois do Global da organização, cinco dias depois do primeiro alerta, o México voltou a ignorar um primeiro alerta, o México voltou a ignorar um novo alerta para um caso suspeito em Oaxaca.novo alerta para um caso suspeito em Oaxaca.

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Mais exemplos:Mais exemplos:

• Fala do personagem: Eu não quero mais Fala do personagem: Eu não quero mais trabalhar.trabalhar.

• Discurso indireto: Pedro disse que não Discurso indireto: Pedro disse que não queria mais trabalhar.queria mais trabalhar.

• Fala do personagem: Eu não roubei nada Fala do personagem: Eu não roubei nada deste lugar.deste lugar.

• Discurso indireto: O acusado declarou à Discurso indireto: O acusado declarou à imprensa que não tinha roubado nada imprensa que não tinha roubado nada daquele lugar.daquele lugar.

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• A ironia: o discurso irônico sustenta A ironia: o discurso irônico sustenta o insustentável, por meio de um jogo o insustentável, por meio de um jogo polifônico;polifônico;– ““Vocês vêem, a professora não aplicou a Vocês vêem, a professora não aplicou a

prova” (quando a prova está sendo prova” (quando a prova está sendo aplicada e alguém havia sustentado que aplicada e alguém havia sustentado que ela não aplicaria).ela não aplicaria).• A fala do outro é trazida para ser ironizada;A fala do outro é trazida para ser ironizada;• Depende do contexto;Depende do contexto;

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• A negação:A negação:– Manchete: “Lula não é ladrão”Manchete: “Lula não é ladrão”– ““Pedro não parou de fumar; de fato, ele Pedro não parou de fumar; de fato, ele

nunca fumou em sua vida”nunca fumou em sua vida”

Por que há polifonia na negação?? Por que há polifonia na negação?? Supõe-se a existência de outra(s) Supõe-se a existência de outra(s) voz(es);voz(es);

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a) Na charge política criada pelo cartunista Angeli a partir do quadro de Munch, a cena etá ambientada no Brasil. A partir de que elementos se pode concluir isso?

b) Como se dá a intertextualidade entre A e B? Relacione os elementos da obra de Munch retomados pelo cartunista.

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a) Quais são as semelhanças e as diferenças entre as imagens A e B?b) Explique a intertextualidade entre A e B. Ela se dá por meio de paráfrase ou paródia? Justifique.c) Em B, aparece duas vezes o verbo pintar. Por que você acha que o publicitário escolheu esse verbo?

A B

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• Proposta de produção: elaborar Proposta de produção: elaborar paráfrase/paródia.paráfrase/paródia.