Intercomsul 2010

10
Perspectivas Teóricas para Compreender o Jornalismo Infantil Greyce Vargas

Transcript of Intercomsul 2010

Page 1: Intercomsul 2010

Perspectivas Teóricas para Compreender o Jornalismo Infantil

Greyce Vargas

Page 2: Intercomsul 2010

- SOUSA (2001): o jornalista como um sujeito do conhecimento

-TRAQUINA (2001): o papel do jornalista é social

- PARK (1972): por “falar” do presente é que a notícia toma essa função no processo de educação

- GENRO FILHO (1987): as principais funções do jornalismo são: informar, interpretar, guiar e divertir

Jornalismo e Educação

Page 3: Intercomsul 2010

- BLOCK (2001): informação e/ou formas saborosas de entretenimento

- FERREIRA (2006): As crianças querem aprender, e descobrir qual é o seu espaço na sociedade para, de fato, ocupá-lo.

- TORQUATO (2004): jornalismo infantil oferecido no Brasil atualmente não tem jornalistas com conhecimentos especializados que consigam compreender o mundo infantil

- GARZEL (2004): o jornalismo infantil de hoje ainda é feito por adultos para crianças, sem a participação delas no processo de produção

Jornalismo Infantil

Page 4: Intercomsul 2010

- MENDES (2002): a criança deve conhecer o funcionamento da produção, veiculação e recepção das informações dadas pelos jornais

- ANDI (2002): Redigir em suplementos infantis publicados periodicamente é uma tarefa complexa, difícil de enfrentar sem cometer equívocos conceituais, de forma ou de linguagem

- ALVES (1993): o veículo que quer falar com a criança precisa deixar bem claro sobre o que quer tratar e com quem quer falar

- PITA E MOTA (2002): a proposta do jornalismo infantil é formar um leitor crítico e participativo

Funções do Jornalismo Infantil

Page 5: Intercomsul 2010

- Ao transformar notícias do “jornalismo adulto” e enquadrá-las no jornalismo infantil, quem escreve para crianças sabe, de certo modo, o que esse público quer saber

- Os contratos formados têm dimensões diversas e são constantemente reconfigurados para que possam se adaptar a este público.

- Uma forma de contato mais direito entre o que o jornalismo infantil quer dizer e a criança.

- Fausto Neto (2007): “estabelecer processos de reconhecimento da sua presença”

- É preciso uma compreensão multidisciplinar para que tanto o jornalismo infantil quanto os contratos que ele pense em estabelecer se desenvolvam para a criança contemporânea.

Os contratos de leitura no Jornalismo Infantil

Page 6: Intercomsul 2010

Informação e diversão

Espaço de aprendizado

Linguagem simplificada

Pactos de leituras

Principais temas:Produtos do cinema e da TV, corpo humano, animais, natureza e história.

Page 7: Intercomsul 2010

- Relação entre o que interessa a criança e os temas agendados pela revista

- Pactos = Ao agendar os temas, o jornalismo praticado pela Recreio aborda aquilo que o leitor quer consumir

- O contrato de leitura situa o leitor num campo de interesses, de expectativas e efeitos definidas pelas operações enunciativas

- O dispositivo jornalístico é o responsável pela realização das operações interpretativas

- O jornalismo infantil é quem exerce o poder de trazer enunciações que levam a interpretação das crianças para um certo campo, sem que exerça poder absoluto suas decisões.

Agendando temas, pactuando leituras

Page 8: Intercomsul 2010
Page 9: Intercomsul 2010
Page 10: Intercomsul 2010