Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

43
Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho

Transcript of Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Page 1: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Inteligência Artificial

Professor Esp. Cristiano José Cecanho

Page 2: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Atualmente o avanço da tecnologia tem provocado reações adversas no ambiente de trabalho.

Page 3: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Simons (1998) afirmou que com a Inteligência Artificial não foi diferente. Se por um lado, algumas pessoas tinham expectativas benéficas muito elevadas, outras não acreditavam que fosse possível criar máquinas com inteligência e, mesmo que fosse possível isso seria algo extremamente negativo.

Page 4: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Segundo Ganascia (1993), embora o estudo sobre a inteligência tenha se iniciado dentro do campo de estudo da filosofia, o mesmo extrapolou o âmbito filosófico e a inteligência passou a ser estudada de forma científica por outros campos do saber humano, tais como engenharia, psicologia, pedagogia, ciência cognitiva, neurologia, linguística, computação, entre outros, visando aspectos práticos e comerciais.

Page 5: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Boose (1994) afirmou que a IA é um campo de estudo multidisciplinar e interdisciplinar, que se apoia no conhecimento e evolução de outras áreas do conhecimento.

Page 6: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

A Inteligência Artificial busca estudar a mente humana e imitar seu comportamento, levantando questões como: Como ocorre o pensar?

Page 7: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Como o homem extrai o conhecimento do mundo?

Como a memória, os sentidos e a linguagem ajudam no desenvolvimento da inteligência?

Como surgem as idéias?

Como a mente processa informações e tiram conclusões decidindo por uma coisa ao invés de outra?

Page 8: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

O objetivo da IA é o estudo e a modelagem da inteligência tratada como um fenômeno. A inteligência é algo extremamente complexo, resultado de milhões de anos de evolução. Entende-la não é fácil.

Embora existam muitas conclusões relevantes, ainda há muito a ser desvendado, uma vez que não existe uma teoria completa sobre a mente humana e os processos de raciocínio.

Page 9: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

A inteligência humana está aliada à sua capacidade de interagir com o meio através de habilidades cognitivas (sentidos) e conotativa (ação), ou seja, se movimentar, reconhecer sons (fala) e imagens, se expressar, etc.

Page 10: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Vamos a um simples teste

Observe a imagem abaixo e diga a que ela se refere.

Page 11: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Ela pode se tornar...

Page 12: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

E agora?

Tudo depende do tipo de relacionamento com os componentes anteriores.

No momento em que vimos a lata sem rótulo, de imediato associamos a lata com aquilo que mais chama a nossa atenção, ou seja, se no momento em que viu a lata você pensou em um refrigerante, logo o cérebro fez a associação com mesmo.

Page 13: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Introdução a I.A.

Existe um esforço, principalmente no campo da robótica, no sentido de implementar essas habilidades nas máquinas inteligentes, de modo a propiciar uma maior interação com o meio desenvolver padrões de inteligência envolvidos na aquisição do conhecimento, reconhecimento, aprendizado, etc.

Page 14: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

A palavra "inteligência" vem do latim inter (entre) e legere (escolher).

Inteligência significa aquilo que permite ao ser humano escolher entre uma coisa e outra.

Inteligência é a habilidade de realizar de forma eficiente uma determinada tarefa.

Page 15: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

A palavra "artificial" vem do latim artificiale, significa algo não natural, isto é, produzido pelo homem.

Inteligência artificial é um tipo de inteligência produzida pelo homem para dotar as máquinas de algum tipo de habilidade que simula a inteligência do homem.

Page 16: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

Para Luger e Stubblefield, Inteligência Artificial é o ramo da computação preocupada com a automação de comportamento inteligente.

Page 17: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

Winston define IA como o estudo da computação que torna possível perceber, raciocinar e agir.

Page 18: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

Para Feigenbaum, IA é a parte da ciência da computação voltada para o desenvolvimento de sistemas de computadores inteligentes.

Sistemas exibem características, as quais se associam com a inteligência no comportamento humano - por exemplo: compreensão da linguagem, aprendizado, raciocínio, resolução de problemas, etc.

Page 19: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Definição de I.A.

Winston diz que IA é o estudo das ideias que permitem aos computadores serem inteligentes.

Page 20: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Questões sobre I.A.

1. Com base no conhecimento adquirido até o momento defina Inteligência Artificial.

2. Com base no conhecimento adquirido e com a experiência na empresa em que trabalha, onde pode ser aplicado o conceito de Inteligência Artificial?

Page 21: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Simon apontou duas abordagens para IA, com base nos diversos campos de estudo: Cognitiva e Conexionista.

Page 22: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Abordagem cognitiva:

Também denominada de “descendente” ou “simbolista”, dá ênfase aos processos cognitivos, ou seja, a forma como o ser humano raciocina.

Page 23: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Abordagem cognitiva:

Objetiva encontrar uma explicação para comportamentos inteligentes baseados em aspectos psicológicos e processos algorítmicos.

Os pioneiros desta corrente foram John McCarthy, Marvin Minsky, Newell e Simon.

Page 24: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

John McCarthy

Page 25: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Marvin Minsky

Page 26: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Newell

Page 27: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Abordagem conexionista:

Também denominada de "biológica" ou "ascendente", dá ênfase no modelo de funcionamento do cérebro, dos neurônios e das conexões neurais.

Os pioneiros desta corrente foram McCulloch, Pitts, Heldo, Rosenblatt e Widrow.

Page 28: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

McCulloch

Page 29: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Pitts

Page 30: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Em 1943 surgiu a representação e formalização matemática dos neurónios artificiais, que fez surgir os primeiros modelos de redes neurais artificiais.

Page 31: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

A corrente conexionista sofreu grande impacto quando os cientistas Marvin Minsky e Seymour Papert publicaram, em 1969, o livro Perceptrons.

Livro o qual criticavam e sustentavam que os modelos das redes neurais não tinham sustentação matemática suficiente que lhes fosse possível atribuir alguma confiabilidade.

Page 32: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Abordagens de I.A.

Apesar de as pesquisas nesta área não terem parado, foi apenas na década de 1980 que o físico e biólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, John Hopfield conseguiu recuperar a credibilidade da utilização de redes neurais.

Page 33: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Para Ganascia os principais modelos de inteligência artificial são:

Algoritmos Genéticos, Programação Evolutiva, Lógica Fuzzy, Sistemas Baseados no Conhecimento, Raciocínio Baseado em Casos, Programação Genética e Redes Neurais.

Page 34: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Algoritmo Genético: é um modelo para aprendizado de máquina, inspirado no livro Origem das Espécies. Através da seleção natural, escrito pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), criador da teoria evolucionista, segundo a qual somente os mais aptos sobrevivem.

Page 35: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

É um método utilizado pelos Algoritmos Evolutivos, que inclui o estudo dos algoritmos genéticos, estratégia de evolução, programação evolutiva e sistemas classificatórios.

Exemplo: banco de dados com informações sobre padrões de peças. A classificação das peças é confrontada a partir de padrões.

Page 36: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Os algoritmos genéticos foram criados por Holland e objetivam emular operadores genéticos (específicos, como cruzamento, mutação e reprodução) da mesma forma como são observados na natureza.

Isto é feito criando-se dentro da máquina uma população de indivíduos representados por cromossomos.

Page 37: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Os indivíduos passam por um processo simulado de evolução, seleção e reprodução, gerando uma nova população.

Page 38: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Programação Evolutiva: campo da IA concebido por Fogel, assemelha-se aos algoritmos genéticos, sendo que dá maior ênfase na relação comportamental entre os parentes e seus descendentes.

As soluções para os problemas são obtidas por meio de tentativas e transmitidas para a nossa população (simulada em programas).

Page 39: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Lógica Fuzzy: também denominada "lógica difusa" ou "lógica nebulosa".

Foi estruturada por Lofti Zadeh, na Universidade da Califórnia, no ano de 1965.

É uma metodologia que serve para representar, manipular e modelar informações incertas.

Page 40: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Sistemas Baseados em Regras: são sistemas que implementam comportamentos inteligentes de especialistas humanos.

Programação Genética: é um campo de estudo da IA voltado para a construção de programas que visam imitar o processo natural da genética. Trabalha com métodos de busca aleatória.

Page 41: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Raciocínio Baseado em Casos: é o campo de estudo da IA que utiliza uma grande biblioteca de casos para consulta e resolução de problemas.

Os problemas atuais são resolvidos através da recuperação e consulta de casos já solucionados e da conseqüente adaptação das soluções encontradas.

Page 42: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

Redes Neurais: possui várias denominações, dentre elas: Redes Neuronais, Modelo Conexionista, Neurocomputação, Modelo de Processamento Paralelo Distribuído, Sistemas Neuromórficos e Computadores Biológicos.

Page 43: Inteligência Artificial Professor Esp. Cristiano José Cecanho.

Modelos de I.A.

São consideradas uma classe de modelagem de prognóstico que trabalha por ajuste repetido de parâmetro.

Estruturalmente, uma Rede Neural consiste em um número de elementos interconectados (chamados "neurônios") organizados eu camadas que aprendem pela modificação da conexão firmemente conectando as camadas.