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Gesp.010.01

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Instituto Politécnico da Guarda

R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O

SUSANA FILIPA FONTES DOS SANTOS

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADA

EM DESPORTO

Junho/2012

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Gesp.010.01 I

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Instituto Politécnico da Guarda

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiária: Susana Filipa Fontes dos Santos nº 5006934

Local de Estágio:

Clube de Natação da Guarda

Bairro Nossa SRª dos Remédios

6300-590 Guarda

Tel: 271 200 740

Fax: 271 200 747

Data início de Estágio: 6 de outubro de 2011

Data final de Estágio: 17 de junho de 2012

Coordenador de Estágio: Filipe João Canês Vaz (Licenciado em Educação Física)

Orientador: Natalina Roque Casanova

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Gesp.010.01 II

AGRADECIMENTOS

A concretização deste estágio não teria sido conseguida sem a ajuda de muitas pessoas.

Agradeço o apoio e o facto de nunca me abandonarem nos momentos mais difíceis.

Quero agradecer aos meus pais, pois sem eles não poderia, nem teria possibilidades de

realizar o meu estágio. Pelo apoio financeiro que disponibilizaram para a realização do meu

estágio e de toda a minha licenciatura, bem como o seu apoio moral e força para continuar a lutar

pelos meus objetivos. Ao meu irmão pelo fato de me apoiar e dizer que sou a melhor mana do

mundo bem como o seu exemplo a seguir.

Quero agradecer ao meu namorado David, que sem ele já teria desistido à muito da

licenciatura e teria voltado para ao pé dos meus pais, bem como a paciência que teve quando

estava em baixo ou estava a ser pessimista.

Aos meus amigos que adquiri neste processo em especial o Márcio e o Filipe, que me

apoiaram e me facilitaram a adaptação a um meio ambiente novo e que em muitos trabalhos

tiveram a capacidade de me explicar o que não entendia ou na concretização de um trabalho.

Aos meus professores, que sem os seus conhecimentos não teria conseguido matéria teórica

para este estágio. Um agradecimento especial à professora Natalina, pela paciência que teve para

comigo e para os meus trabalhos, bem como opiniões relacionadas com o meu futuro profissional

já que em todas as minhas dúvidas era a ela que me dirigia.

Quero agradecer ainda aos meus atletas, aos auxiliares, aos treinadores do CNG e de todos os

envolvidos no estágio.

Por fim, agradeço a todos os que estiveram presentes, de uma forma ou de outra, permitindo

que o meu estágio terminasse sem uma crítica por parte da equipa que me acolheu. Obrigada!

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Gesp.010.01 III

LISTA DE ABREVIATURAS

CNG – Clube de Natação da Guarda

ANIC – Associação de Natação do Interior Centro

FINA – Federação Internacional de Natação Amadora

FPN – Federação Portuguesa de Natação

LEN – Liga Europeia de Natação

APTN – Associação Portuguesa de Técnicos de Natação

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Gesp.010.01 V

ÍNDICE Introdução ......................................................................................................................................... 2

Capítulo I – Caraterização do local de estágio ................................................................................. 4

1. Caraterização do local de Estágio ................................................................................................ 5

1.1. Caracterização Geográfica .................................................................................................... 5

1.2. Breve revisão da história e monumentos importantes para a cidade ................................. 7

1.3. Economia ........................................................................................................................... 7

2. Caraterização do Clube de Natação da Guarda ............................................................................ 8

2.1 O corpo técnico do CNG ...................................................................................................... 9

2.2 . Atletas no CNG .................................................................................................................... 9

2.2 Associações e clubes filiados ............................................................................................. 10

3. A Natação Pura ........................................................................................................................... 11

3.1 Treino ................................................................................................................................... 12

3.1.1. Os exercícios fisicos – resistência. ............................................................................... 14

3.1.2. Os exercícios fisicos – velocidade. .............................................................................. 14

3.2. Relacionamento do treinador .............................................................................................. 15

3.2.1 O treinador e os envolvidos ........................................................................................... 15

3.2.2. O treinador e o atleta .................................................................................................... 16

Capítulo II – Atividades Desenvolvidas ......................................................................................... 18

1 . Objetivos de estágio .................................................................................................................. 19

1.1. Objetivos gerais: .............................................................................................................. 19

1.2. Objetivos específicos: ...................................................................................................... 20

2. Caraterização da População alvo ................................................................................................ 21

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Gesp.010.01 V

3.Atividades desenvolvidas ............................................................................................................ 22

3.1 Ensino e melhoramento das técnicas de natação: ................................................................. 22

3.2. Planificação dos treinos semanais: ...................................................................................... 23

3.3. Observação de técnicos de natação e atletas de outros escalões: ........................................ 23

3.4. Provas/Meetings ................................................................................................................. 24

3.5. Formações .......................................................................................................................... 24

3.6 Palestras (Turtúlia sobre desportos individuais) .................................................................. 25

4. Plano de Estágio ......................................................................................................................... 26

Capítulo III – Reflexões Finais ...................................................................................................... 27

1. Reflexão final ........................................................................................................................... 28

Bibliografia ..................................................................................................................................... 31

Anexos ............................................................................................................................................ 32

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Gesp.010.01 VI

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÃO Ilustração 1- Localização da cidade da Guarda e o seu conselho .................................................... 5 Ilustração 3 - Torneio Reginal de Cadetes (Castelo Branco) – 10 e 11 de Março de 2012 ........... 21

ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Ficha Técnica sobre a Cidade da Guarda (Fonte: http://www.infopedia.pt/$guarda#) .. 6 Tabela 2 - Quadro técnico do CNG .................................................................................................. 9 Tabela 3 – Zonas de Intensidade de Treino na Natação Pura (Adaptado de Maglischo, 1993) .... 13 Tabela 4 - Escalões de Competição segundo a Federação Portuguesa de Natação ....................... 21 Tabela 5 - Plano anual de microciclos ........................................................................................... 26

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2 | P á g i n a

INTRODUÇÃO

O presente relatório surge após a conclusão do estágio curricular e converge na obtenção

do grau de licenciada em desporto. O estágio decorreu no Clube de Natação da Guarda (CNG),

com início no dia 6 de outubro de 2011 e término em 17 de junho de 2012, término este que

coincidiu com a última prova do calendário anual da Associação de Natação do Interior Centro

(ANIC), o Torneio Regional de Cadentes, realizada na cidade de Ponte de Sor.

Porquê a natação? Porque desde tenra idade e durante aproximadamente nove anos que

estou ligada ao mundo da natação, tendo passado por todo o processo evolutivo de um atleta,

aprendizagem, pré competição e competição, porém, devido às exigências estudantis, tive de

abandonar a atividade, mas o desejo de voltar esteve sempre presente. Através do curso de

desporto e consequente estágio foi-me dada a oportunidade de regressar à natação, mas num

contexto bem diferente, como treinadora e logo como treinadora principal de um grupo etário

com idades compreendidas entre os nove e os onze anos, designados por Cadetes. É um facto que

os conhecimentos adquiridos ao longo de tantos anos foram uma mais-valia, no entanto, por si só

não resolveram tudo, as funções de treinadora englobam um leque bem maior de conhecimentos,

houve necessidade de estudar/aprender métodos de ensino geral e especifico próprios de quem

ministra aulas para um grupo etário de idades reduzidas (9 a 11 anos).

Funções exercidas no decurso do estágio: ensino da prática de natação aos escalões de

cadetes do CNG e planificação de treinos semanais; aperfeiçoamento das técnicas de natação nos

estilos de crol, costas, bruços e mariposa; preparação e planeamento para provas e meetings;

orientação e acompanhamento dos atletas nas provas e meetings no sentido; observação de atletas

de outros escalões na prática da natação bem como de outros treinadores do clube, para o

aumento dos conhecimentos teórico-práticos da modalidade, observando assim diferentes

métodos e estilos de treino de cada um; inscrição dos atletas através de um software específico

para esse fim.

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3 | P á g i n a

O grupo de trabalho em relação ao qual exerci a função de treinadora, o escalão dos

cadetes, era composto por onze atletas (quatro do sexo feminino e oito do sexo masculino). Os

treinos eram realizados todos os dias da semana, com descanso ao fim de semana, com o horário

compreendido entre as 19h30 e as 21h00. Os treinos compreendiam três partes distintas, a parte

inicial (ativação funcional), parte principal (treinos específicos - técnica e velocidade - consoante

o período de competição) e parte final (relaxamento muscular).

O objetivo do treino passava principalmente pela melhoria da técnica dos atletas e ainda

pelo desenvolvimento físico - resistência e velocidade, com vista à obtenção de bons resultados

ao nível competitivo.

O presente relatório de estágio encontra-se dividido em três capítulos. No Capítulo I,

começamos por fazer uma breve caracterização do município da Guarda, local onde se

desenvolveu o estágio e a caraterização da empresa – CNG, será falado também da natação pura

bem como alguma revisão bibliográfica sobre a natação – treino, a relação treinador/atleta,

habilidades mototas a desenvolver no decorrer do treino. No Capítulo II será referido o grupo de

os objetivos gerais e específicos a atingir, a caraterização da população alvo e as atividades

desenvolvidas ao longo do estágio, ainda será mensionado o plano de treinos por microcico

(microciclo, numero de sessões de treino e competição, periodo de competição, objetivos a

atingir). No Capítulo III será em modo de conclusão de uma reflexão geral de todo o processo.

Serão ainda apresentados anexos, entendidos como pertinentes, de entre os quais o plano de

estágio, plano anual de treinos, exemplo de um miclociclo e volume total de microciclos da

época.

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CAPÍTULO I –

CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

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5 | P á g i n a

1. CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Neste ponto farei uma caraterização da cidade da Guarda falando um pouco da sua

história e dos monumentos que a engrandecem e a sua economia. Passo depois para a

caracterização do meu clube de estágio, onde o caracterizo, falo dos seus objetivos, da sua

estrutura, corpo técnico e associações e respetivos clubes filiados.

1.1. Caracterização Geográfica

Segundo as informações mencionadas na Infopédia, (2003, s/p), a cidade da Guarda, é

sede de concelho, capital de distrito, localiza-se na região centro e na beira interior norte. É a

cidade portuguesa de maior altitude com 1056 metros e uma das mais altas da europa. Fica

situada do flanco nordeste da serra da estrela e fica à distância de 219 km do porto e a 356 km de

lisboa. Faz parte da província da beira alta e é limitada a norte por Bragança e Castelo Branco, a

oeste de Viseu e Coimbra e a leste por Espanha. O seu território é caracterizado por ser muito

montanhoso, formado por elevações de diversas altitudes, é ainda atravessado por diversos rios,

dos quais o mais importante o Douro, e os afluentes da sua margem esquerda, também existem os

rios mondego, Zêzere e Alvatêm (parte inicial do seu curso na região).

O concelho abrange 718.0 km2 e conta com 55 freguesias: Adão, Albardo, Aldeia do

bispo, Aldeia Viçosa, Alvendre, Arrifana, Avelãs de Ambom, Avelãs da Ribeira, Benespera,

Ilustração 1- Localização da cidade da Guarda e o seu conselho

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Carvalhal Meão, Casal de Cinza, Castanheira, Cavadoude, Codesseiro, Corujeira, Faia,

Famalicão, Fernão Joanes, Gonçalo, Gonçalo Bocas, João Antão, Maçainhas, Marmeleiro, Meios,

Mizarela, Monte Margarida, Panóias de Cima, Pega, Pera do Moço, Pero Soares, Porto da Carne,

Pousada, Ramela, Ribeira dos Caranhos, Rocamoudo, Rochedo, Santa de Azinha, Jarmelo (São

Miguel), Jarmelo (São Pedro), Guarda (São Vicente), Guarda (Sé), Seixo Amarelo, Sobral da

Terra, Trinta, Vale de Estrela, Valhelhas, Vela, Videmonte, Vila Cortês de Mondego, Vila

Fernando, Vila Franca do Deão, Vila Garcia, Vila Soeiro, São Miguel da Guarda e Vale de

Amoeiras.

Compreende ainda 14 concelhos: Almeida, Aguiar da Beira, Celorico da Beira, Figueira

de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Seia,

Sabugal, Trancoso e Vila Nova de Foz Coa.

Tabela 1 - Ficha Técnica sobre a Cidade da Guarda (Fonte: http://www.infopedia.pt/$guarda#)

Ficha Informativa

Densidade população (hab./km2) 53.7 hab./km2

Habitantes em 2005 43 981 habitantes

Superfície (km2) 718.0 km2

Feriado municipal 27 de novembro

Festas Romaria da Nossa Senhora da Misericórdia

Feira de São Francisco

Monumentos

Igreja da Misericórdia

Paço episcopal

Torre dos Ferreiros

Capela de Nossa Senhora

do Mileu

Sé Catedral da Guarda Torre de Menagem do castelo Igreja de São Vicente

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7 | P á g i n a

1.2. Breve revisão da história e monumentos importantes para a cidade

Segundo a Infopédia, (2003, s/p), a cidade da Guarda embora tenha sido mencionada dos

alvoras da nacionalidade portuguesa, foi D. Sancho I que lhe outorgou foral (1199). A Guarda foi

palco de diversos acontecimentos militares e conturbados na luta pela independência. Foi no

reinado de Filipe II de Espanha que a Guarda passou a assumir funções de porta económica

(entrada de cereais e de gado) e teve grande ajuda a inauguração do caminho de ferro. A cidade

da Guarda foi uma das importantes cidades com tradição hospitalar, com a criação do sanatório

Sousa Martins (sendo por tempos conhecida como a “cidade da saúde”) que foi criada para a

ajuda na cura da tuberculose.

Na cidade encontram-se edifícios importantes para a história, a Sé (uma das mais luxuosas

e feita à custa de grandes despesas catedrais portuguesas, pode-se encontrar diversos estilos

arquitetónicos: românico, gótico e manuelino), a Igreja da Misericórdia, Igreja de S. Vicente, a

Torre dos Ferreiros, a Torre de Menagem (do velho castelo, que se encontra no ponto mais alto

da cidade), a capela de Nossa Senhora do Mileu e deveras ermidas.

1.3. Economia Segundo a informação disponibilizada na Infopédia, (2003, s/p), a economia da região, de

um modo geral, “é pouco fértil e até inculta em grande parte da sua superfície”. Mas, mesmo

assim, também é de acordo com a informação do Infopédia (op. Cit, 2003),

“que é grande produtor de batata, cereais, fruta, vinho e azeite,

criação de gado bovino, ovino, caprino e suíno. Tem indústrias de

lanifícios e laticínios, produtos alimentares e montagem de

automóveis. Nos subsolo existe estanho e volfrâmio. Nos cursos de

água podem-se encontrar barbos, trutas e outros ciprenídeos” (s/p).

A cidade da Guarda é uma das mais ricas a nível de paisagem, sendo rodeada de montanha e

de diversos rios, contribui para o turismo da região, nomeadamente o turismo rural com os

diversos edifícios históricos e de montanha, com os diversos desportos de natureza/montanha

existentes.

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8 | P á g i n a

2. CARATERIZAÇÃO DO CLUBE DE NATAÇÃO DA GUARDA

O Clube Natação da Guarda (CNG) foi fundado a 21 de junho de 2007 e tem a sua

sede no Complexo de Piscinas Municipais da Guarda, Bairro Nossa S.ª dos Remédios, 6300

Guarda. O clube conta com 34 atletas federados e dois técnicos.

O Clube Natação da Guarda tem por fins principais (esta informação foi retirada do

regulamento interdo do Clube de Natação da Guarda, s/d, p. 1):

a) Fomentar a prática nas vertentes de iniciação, aperfeiçoamento, treino e competição da

natação e dos desportos aquáticos;

b) Criar e manter escolas para o ensino da natação e dos desportos aquáticos;

c) Promover a formação técnica e desportiva da natação e dos desportos aquáticos;

d) Dinamizar atividades ligadas com as piscinas, rios, barragens e mar nos âmbitos da

formação, competição e recreação;

e) Apoiar a prática da atividade desportiva em geral;

f) Fomentar a conservação dos planos de água e do meio envolvente.

Estrutura orgânica – A estrutura do Clube Natação da Guarda é constituída pela Mesa

da Assembleia Geral, Conselho de Administração Executivo e Conselho Fiscal. A direção é

composta por um presidente, um secretário e um tesoureiro. O conselho fiscal é composto por 3

associados.

O Clube de Natação de Guarda está integrado nas Piscinas Municipais da Guarda, tem um

complexo de ténis com dois campos, uma sala apetrechada de aparelhos especializados para as

aulas de fitness e ainda nos tanques realizam aulas de hidroginástica.

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2.1 O corpo técnico do CNG Neste ponto descrevo o corpo técnico do clube de natação da guarda, com os seus dados

pessoais e também com as suas habilitações profissionais.

Tabela 2 - Quadro técnico do CNG

2.2 . Atletas no CNG

O Clube de Natação da Guarda conta com o total de 36 atletas inscritos sendo eles 20 do

género masculinos e 16 do género femininos.

Os níveis competitivos existentes são:

- Cadetes B (2 feminino & 6 masculino),

- Cadetes A (2 feminino & 2 masculino),

- Infantis B (1 feminino & 0 masculino),

- Infantis A (4 feminino & 1 masculino),

- Juvenis B (1 feminino & 3 masculino),

- Juvenis A (0 feminino & 3 masculino),

- Juniores (2 feminino & 2 masculino),

- Seniores (4 feminino & 3 masculino).

TÉCNICOS

Dados pessoais Habilitações

Nome Data Nascimento Anos ao serviço do

clube Académicas Técnicas

Luís Filipe Fernandes Martins 28/05/1970 5 Licenciatura em

Educação Física 1º nível

Filipe João Canês Vaz 12/08/1977 5 Licenciatura em

Educação Física 1º nível

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2.2 Associações e clubes filiados Existem 13 associações intregradas na FPN. Por sua vez cada associação tem clubes

filiados.

- Associação de Natação de Aveiro (ANA) – 36 clubes filiados;

- Associação de Natação do Alentejo (ANALEN) – 14 clubes filiados;

- Associação de Natação do Algarve (ANALG) – 13 clubes filiados;

- Associação de Natação de Coimbra (ANC) – 15 clubes filiados;

- Associação de Natação do Distrito de Leiria (ANDL) – 13 clubes filiados;

- Associação de Natação de Santarém (ANDS) – 39 clubes filiados;

- Associação de Natação do Interior Centro (ANIC) – 10 clubes filiados;

- Associação de Natação de Lisboa (ANL) – 44 clubes filiados;

- Associação de Natação da Madeira (ANMAD) – 20 clubes filiados;

- Associação de Natação do Minho (ANMIN) – 14 clubes filiados;

- Associação de Natação do Norte de Portugal (ANNP) – 26 clubes filiados;

- Associação de Natação da Região dos Açores (ANRA) – 24 clubes filiados;

- Associação de Natação do Nordeste (ARNN) – 9 clubes filiados.

O Clube de Natação da Guarda está integrado na Associação de Natação do Interior

Centro que tem cede na cidade de Portalegre. São 10 clubes os clubes filiados à ANIC, tais como:

• Associação de Beneficiência Popular de Gouveia

• Casa do Benfica do Concelho de Proença-a-Nova

• Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã

• Centro Social Padres Redentoristas

• Clube de Natação da Guarda

• Clube de Natação de Portalegre

• Clube Elvense de Natação

• Desporto, Lazer e Cultura de Gouveia

• Eléctrico Futebol Clube

• Sabugal +, E.M.

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3. A NATAÇÃO PURA

A natação compreende diferentes classes ao nível do ensino, a natação para bebés, natação

terapêutica, natação de manutenção, natação de iniciação e natação pura.

De seguida iremos fazer uma breve apresentação da natação pura. A natação pura,

segundo a Federação Portuguesa de Natação (2009, s/p) é, também conhecida por natação

desportiva, é a prática da natação de competição em piscina, envolvendo os quatro estilos

básicos: bruços, costas, mariposa e crol (ou também conhecido como estilo livre). A natação pura

iniciou-se em Inglaterra nos meados do século XIX, integrando as modalidades olímpicas desde a

primeira edição dos Jogos Olímpicos de 1896 (só para homens). A participação feminina só viria

a acontecer em 1912.

Em Portugal, a natação desportiva iniciou-se no séc. XX, com a criação da primeira

escola de natação em 1902, Ginásio Clube Português, na Trafaria.

O organismo internacional que tutela a Natação, nas suas várias disciplinas, é a FINA

(Federação Internacional de Natação Amadora). A nível da Europa a modalidade é coordenada

pela LEN (Liga Europeia de Natação).

As provas que compõem o calendário olímpico são: 50, 100, 200, 400, 800 (fem.) e 1500

(masc.) metros no estilo livre; 100 e 200 metros costas, bruços e mariposa; 200 e 400 metros

estilos (nadar as quatro técnicas por sequencia) estafetas 4x100, 4x200 m livres ou 4x100 metros

estilos, de quatro elementos.

A natação pura é, no momento, a disciplina mais representativa da Federação Portuguesa

de Natação.

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3.1 Treino

Como é sabido a noção de treino é empregue em diversas áreas, abrangendo um processo

que, através de exercícios, que visa atingir objetivos previstos. Assim, o treino desportivo liga-se

indissoluvelmente ao fenómeno desportivo, a definição segundo a Carta Europeia do Desporto

(op. Cit. 1992), define desporto como sendo,

“todas as formas de atividades físicas que, através de uma

participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o

melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das

relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos

os níveis.” (s/p).

De facto, o treino desportivo tem como um dos seus objetivos obter rendimento desportivo

máximo. Segundo Castelo (1998, p. 6) , o treino “é um processo pedagógico que visa

desenvolver as capacidades técnicas, tácticas, físicas e psicológicas dos praticantes no quatro

específico das situações competitivas através da prática sistémica e planificada do exercício,

orientada por príncipios e regras fundamentadas no conhecimento científico”

Neste contexto, partindo do pressuposto que os atletas são treináveis, o treino desportivo

desenvolve-se segundo um programa que é constituído por um conjunto de exercícios essenciais

para atingir um modelo óptimo, expresso na prestação: das capacidades motoras, das capacidades

técnicas e das capacidades psicológicas. Capacidades estas que são treináveis para uma melhor

performance dos atletas.

Teodorescu (1987 cit. por Castelo, 1998)

“o exercício de treino pode ser definido como ato motor

sistematicamente repetido cuja, essência assenta na realização de

movimentos de diferentes segmentos do corpo, executados

simultaneamente ou sucessivamente, coordenados e organizados

numa estrutura segundo um determinado objetivo a atingir. Cada

movimento e o exercício, no seu conjunto, devem ter, entre outras

especificidades: direção, amplitude, velocidade, duração, ritmo e

tempo de duração.” (p.39)

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Neste segmento, o exercício de treino ressalta o fato deste conter uma estrutura que é

função de quatro componentes fundamentais (objetivo; conteúdo; forma e nível de performance).

Por sua vez, existem componentes estruturais no plano fisiológico que são importantes no

exercício de treino, como a duração (tempo que demora a executar um exercício, sem

interrupções), o volume (quantidade total de carga efetuada na unidade de treino), a intensidade

(quantidade de trabalho realizado na unidade de treino), densidade (representa as pausas

utilizadas entre exercícios), frequência (número de repetições de um exercício) e o tempo (para a

realização do exercício).

No quadro a seguir estão representadas as intensidades de trabalho no decorrer de uma

sessão de treino, estas variam dependendo de cada exercício.

Tabela 3 – Zonas de Intensidade de Treino na Natação Pura (Adaptado de Maglischo, 1993)

Zona Defenição Metabolismo Feq. Cardiaca Lactato %RP Outras

A1 Aeróbico Ligeiro Aeróbico 120 bpm / 20 Até 2.0 Inf 70% Aquecimento e Recuperação

A2 Aeróbico Médio Aeróbico 120-140 bpm / 20-24 2.0 a 3.0 70 a 80% Maior parte do treino

A3 Limiar Aeróbico Aeróbico 150-165 bpm / 25-28 3.5 a 4.5 80 a 85% Séries Principais de Treino aeróbio

PA/A4 Potência Aeróbica Aeróbio/Anaeróbio Máxima 6.0 a 9.0 85 a 90% Relacionar com o tempo de 400m

TL Tolerância Láctica Anaeróbio Láctico Máxima Sup a 8.0 Sup a 90% Mais de 90% do recorde pessoal

M.P.L. Máxima Produção de Lactato

Anaeróbio Láctico Máxima De 12.0 a 20.0

Sup a 90% Mais de 90% do RP e manter a topo

Vel/AA Velocidade/ Anaeróbica alática

Anaeróbio Aláctico Não é Significativa 100% Velocidade Máxima

RTM Ritmo de Prova Diversos Diversa Parcela do RTM do tempo Objectivo

TT Treino de Técnica Diversos Diversa Várias velocidades

Numa unidade de treino poderá ser desenvolvido diversos exercícios, desde exercícios

técnicos ou exercícios fisicos (velocidade, resistência).

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Os exercícios de técnica são caraterizados por Djatschkow (1974 cit. por Castelo 1998,

p.142) como sendo “um sistema especializado de ações motoras simultâneas e consequentes,

orientadas para a cooperação racional das forças internas e externas (que participam no

movimento), com o fim de as utilizar de forma completa e efetiva para a obtenção de rendimento

desportivo”. O treino de técnica tem como objetivo a aquisição de um novo gesto técnico ou o

seu aperfeiçoamento e desenvolvimento.

3.1.1. Os exercícios fisicos – resistência.

Segundo Weineck (2002) p. 151 – “a resistência é a capacidade psicofísica de o desportista

resistir à fadiga”. Numa forma mais detalhada Zintl (1991 cit. por Castelo, 1998, p. 327) define a

resistência como “a capacidade de manter um equilíbrio psíquico e funcional o mais adequado

possível perante uma carga de intensidade e duração suficientes para desencadear uma perda de

rendimento insuperável, assegurando, simultaneamente, uma recuperação rápida após esforços

físicos.”

A resistência tem como objetivos manter durante o máximo tempo possível uma

intensidade ótima ao longo da duração pré-definida da carga, manter o minímo as perdas

inevitáveis de intensidade quando se trata de cargas prolongadas, aumentar a capacidade de

suportar as cargas de treino ou de competição com um volume muito elevado, durante uma

quantidade indefenida de ações concretas, recuperação acelarada após aplicação das cargas e por

fim, estabilidade da técnica desportiva e da capacidade de concentração nos desportos

tecnicamente mais complexos.

3.1.2. Os exercícios fisicos – velocidade.

Segundo Frey (1977) cit. por Weineck (2002) p. 415 – “a velocidade é a capacidade de

concretizar ações motoras, com base na mobilidade dos processos do sistema nervoro-muscular e

da capaciade de desenvolvimento de força da musculatura, num período mínimo de tempo sob

condições previamente dadas”. Em síntese podemos dizer que a velocidade é a capacidade de um

individuo reagir, rapidamente, a um sinal ou estímulo e efetuar movimentos com oposição

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reduzida no mais breve espaço de tempo possível. A velocidade é determinante no decorrer do

processo de treino. Temos a velocidade de projeção do corpo, dos blocos para a água, é critério

de eficicácia na partida do nadador e ainda a velocidade com a qual o nadador efetua a sucessão

de ciclos de braçada determina a velocidade de deslocação na àgua.

Segundo Hannula & Thornton (2001) a velocidade é a habilidade de o atleta nadar depressa

ou de realizar uma prova a uma determinada ou controlada velocidade. Esta mesma habilidade é

muitas vezes considerada a menos treinada, comparada com outros aspetos do treino pois

depende em parte da fibra muscular genética do atleta (proporção das fibras vermelhas ou

brancas). No entanto, a habilidade para controlar e manter determinadas velocidades pode ser

bastante influênciada pelo treino e deve portanto ser treinada toda a época numa idade jovem.

Embora o treino de velocidade não deva ser praticado até à exaustão pois isto retira o objetivo da

eficiência na velocidade. O treino de velocidade é mais eficiênte quando é treinado em pequenas

repetições de não mais de 30 a 40 metros, com um total de recuperação e os atletas não devem

treinar velocidade se estiverem num estado severo de fadiga.

3.2. Relacionamento do treinador

3.2.1 O treinador e os envolvidos

Segundo Hannula & Thornton (2001, p.24) treinar é uma profissão de construção de

racionamentos. Um relacionamento de sucesso depende imenso da integridade dos envolvidos: a

equipa técnica, os atletas, os pais dos atletas, os organizadores, e em determinadas alturas a

equipa de treino de outras equipas. A integridade de cada um dos indivíduos forma a base da

habilidade de trabalharem juntos. Se as ligações entre algum dos envolvidos falhar, toda a

estrutura poderá também falhar. O trabalho de um treinador está cheio de falhas de

relacionamento que têm de ser evitadas se a equipa quiser ter sucesso.

Um treinador com um alto padrão moral é essencial na construção de uma equipa

operacional para que se possam atingir objetivos a longo prazo. Sem uma integridade pessoal

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forte, o treinador não poderá ganhar respeito pelos seus atletas e o apoio da equipa necessária

para tornar o relacionamento forte que levam a equipa ao sucesso.

A chave para um bom programa de natação é ter um treinador com integridade. O

treinador deve nomear uma equipa e atletas que possuam esta mesma qualidade. Se este processo

for encaminhado com sucesso, será desenvolvida uma boa equipa. Moral e uma boa ética de

trabalho tem mais a ver com o sucesso na natação do que puro talento.

3.2.2. O treinador e o atleta

Segundo Hannula & Thornton (2001, p.27), para que os treinadores consigam levar os

atletas para maiores nivel de competição, a equipa deve primeiro tornar-se uma unidade sólida

sob a liderança e a orientação da equipa técnica. Os nadadores e o treinador devem adoptar uma

ética de trabalho muito forte. O treinador deve tornar-se um modelo, admirado e respeitado pelos

nadadores. Ele/Ela tem que estar sempre bem preparados para encontros de equipas e treinos.

Apesar de os melhores treinadores estarem próximos dos membros da sua equipa técnica, estes

estão sempre um passo à frente deles. Onde existe responsabilidade e uma liderança cuidada,

havará certamente uma equipa feliz e com sucesso.

Existem alguns obstáculos dificeis no caminho para uma melhor performance, no entanto,

se o treinador mostrar integridade, inteligência e paciência podem ser encontradas soluções.

Liderar os atletas através de um benévolo rumo moral e ético assim como auxiliá-los perante as

adversidades da vida faz parte das funções do treinador. O treinador deve ensinar que o desporto

deve ser parte da vida mas não a vida em si. Os estudos, a família, os desportos e uma vida social

devem todas ter um lugar apropriado e prioritário na vida de um nadador. Durante os anos de

estudo, estes devem ser a primeira prioridade. O treinador deve também enfatizar o valor da

experiência de equipa e encorajar uma atitude altruísta com o objectivo de construir uma equipa

unida e forte.

A falta de auto-confiança é um problema comum em jovens nadadores. Com a cooperação

dos pais e alguma atenção individual do treinador, esta situação pode muitas vezes ser corrigida.

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Uma das melhores maneiras do treinador poder auxiliar é através da manutenção dos atletas

afetados com outras atividades tais como a motivação dos seus colegas de equipa, para que estes

não se concentrem demasiado na competição. Um treinador pode considerar também diminuir os

objetivos destes atletas para mantê-los mais otimistas acerca das suas hipóteses de sucesso. Os

nadadores com falta de confiança por vezes acreditam que eles estão fora de forma durante um

período extensivo de objetivos.

Alguns treinadores acham desafiador tratar todos os atletas de uma equipa – lentos ou

rápidos – da mesma maneira, mas o treinador com integridade deve dar a todos os nadadores a

mesma quantidade de atenção. Isto é necessario para que todos os nadadores se sintam parte de

uma equipa. Caso contrário a equipa será reduzida a um clube com alguns nadadores exepcionais,

e os nadadores mais lentos sentir-se-ão excluídos da experiência de equipa.

O uso de drogas e álcool é um problema que por vezes afeta nadadores jovens adultos.

Estas substâncias representam um desafio para uma equipa técnica. Nesta área e noutras, os

treinadores devem ser modelos a seguir e líderes para os seus atletas e não podem permitir

hábitos de auto destruição nos seus atletas.

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CAPÍTULO II –

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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1 . OBJETIVOS DE ESTÁGIO

Neste ponto referimos os objetivos gerais e específicos realizados ao longo do processo de

estágio.

1.1. Objetivos gerais:

• Aumentar os meus conhecimentos teóricos e práticos ao nível da natação pura,

permitindo-me assim as bases necessárias para, terminado o curso e ter mais hipóteses de

ingressar no mercado de trabalho;

• Permitir o contacto direto com atletas de idades compreendidas entre 9 e 12 anos,

onde tentei transmitir valores desportivos (disciplina, espírito de equipa, desportivismo,

honestidade, etc.);

• Ensinar a prática da natação e planear os treinos semanalmente para os atletas dos

escalões selecionados;

• Adquirir novos conhecimentos a nível de natação, que antes não conhecia. Desde

novos métodos de trabalho, exercícios e termos relacionados com a natação.

• Aumentar a performance e atingir resultados positivos nas provas dos atletas como

nadadores do clube de natação.

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1.2. Objetivos específicos:

• Conseguir que os atletas melhorassem a nível de técnica, velocidade, resistência,

bem como partidas de blocos e viragens.

• Melhorar as técnicas de natação (crool, costas, bruços e mariposa);

• Preparar os atletas para provas e meetings de natação;

• Observar outros atletas noutros escalões para que a minha aquisição de

conhecimentos seja maior;

• Observar o modo que os outros treinadores realizam os seus treinos de modo a que

possa entender como se relacionam com os atletas e reagem em diferentes situações para

me orientar nas mesmas experiências;

• Inscrever os atletas através de um software específico para a inscrição dos

mesmos;

• Ajudar nas provas e meetings, na orientação e acompanhamento dos atletas do

Clube de Natação da Guarda.

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2.CARATERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO

O grupo de cadetes (ver tabela 4) é composto por doze atletas, dos quais quatro são

cadetes A (dois do género masculino e dois do género feminino) e os restantes cadetes B (sete do

género masculino e dois do género feminino), com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos.

É um grupo unido, divertido, simpático e trabalhador. No decurso do estágio, inscreveram-se

mais três raparigas e um rapaz, no entanto somente três deles participaram em competições, a

outra não participou por não estar preparada fisicamente nem tão pouco mentalmente para a

competição.

Nesta fotografia estão representados os cadetes, estando só em falta três, pois só vieram no final da época.

Ilustração 2 - Torneio Reginal de Cadetes (Castelo Branco) – 10 e 11 de Março de 2012

Escalões de Competição

Fonte: http://www.fpnatacao.pt/

Tabela 4 - Escalões de Competição segundo a Federação Portuguesa de Natação

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3.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Neste ponto explico as atividades que fui desenvolvendo ao longo da minha época de

treino desde como realizei o ensino e melhoramento das técnicas de natação, como realizei a

minha planificação dos treinos, o que senti um pouco durante os meus treinos, as provas onde fui

e as formações que fiz.

3.1 Ensino e melhoramento das técnicas de natação:

Neste campo não senti dificuldades de maior em passar a mensagem aos atletas, pois ao

longo da licenciatura adquiri os conhecimentos necessários sobre a prática de natação e que me

orientaram em definitivo para uma melhor planificação do treino. As bases foram aquelas, no

entanto, para um aperfeiçoamento no ensino, recorri a bibliografias específicas ao nível do ensino

da natação. Toda a teoria aqui adquirida foi decisiva, no entanto, a prática, como complemento ao

conhecimento, foram fundamentais os nove anos em que pratiquei natação, que me permitiram

hoje uma observação mais cuidada sobre os erros comuns dos atletas em pleno treino. Também

tive a ajuda preciosa do treinador Filipe, que, de vez em quando me dava a ajuda necessária e me

corrigia num ou noutro pormenor.

O ensino foi feito com base nos planos que fui fazendo, como referi anteriormente com a

orientação do meu orientador e treinador Filipe, e estes, feitos com base na minha experiência

como nadadora e com informação obtida em livros ou na internet. Ao ensinar os meus atletas

tentei sempre manter uma postura íntegra, de ouvinte, de pessoa que entende os problemas deles

e que pode manejar o treino com base no cansaço causado por um dia exaustivo na escola se for

necessário. A verdade é que apesar de ter sido uma primeira experiência no que diz respeito a dar

os treinos, sei que fui o mais profissional possível e que não desiludi ninguém. Ao dar os treinos,

e sempre que necessário, fiz correções aos atletas que ia registando para verificar se no treino

seguinte haviam melhorado esse mesmo ponto negativo. Apesar de os atletas não serem do

mesmo número que uma equipa de futebol, penso que mesmo com 5 ou 6 seria difícil observar

um erro e conseguir memorizá-lo até ao dia seguinte se um treinador tivesse outras atividades na

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vida. Quando recebia atletas novos fazia o ensino básico da natação que nesta fase da idade deles

já estaria minimamente desenvolvida e depois passava para o melhoramento das técnicas e

respetiva preparação para provas. Apesar das planificações serem feitas e pensadas para os atletas

todos como grupo e não individualmente, acabei por fazer algumas motificações do treino na

piscina para um atleta que ainda não estivesse preparado ou que eu soubesse que não conseguiria

fazer um exercício que eu pretendia que o grupo fizesse.

3.2. Planificação dos treinos semanais:

Como qualquer principiante, foi aqui que senti algumas dificuldades aquando do início do

estágio. A planificação dos treinos requeria métodos para o enquadramento evolutivo do atleta e

o correspondente grau de dificuldade que havia de impor a cada exercício, aí oscilei um pouco,

pois nunca estivera nesse lado do ensino da natação. Foi aqui que a intervenção do treinador

Filipe teve a sua importância. Este sugeriu que, para além dos conhecimentos atrás mencionados,

me guiasse essencialmente pelos treinos que outrora realizara enquanto atleta. Com o decorrer do

tempo a planificação ia ficando mais fácil de elaborar e tentava que os microciclos fossem

correspondentes às necessidades dos atletas podendo ser, treino de técnica, ou velocidade, ou

resistência. Para melhor visualizar está em anexo (II) um exemplo de uma planificação (de um

microciclo.)

3.3. Observação de técnicos de natação e atletas de outros escalões:

Ao nível da observação, sempre tive a oportunidade de acompanhar de perto o treino de

outros atletas de escalões superiores (infantis, juvenis e seniores) do clube, o qual se desenrolava

em pistas contíguas àquelas onde eu ministrava as minhas aulas. Aqui o “feedback” entre mim e

esses atletas foi importante no processo de adaptação ao meio, facilitando-me na forma como me

havia de comportar perante os mais novos e assim obter a sua confiança.

O treino em paralelo com os outros atletas do CNG foi deveras importante na minha

evolução como treinadora, mas também nas provas de competição onde os meus atletas entravam

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me permitiam uma observação um pouco diferente em relação aos métodos de trabalho de

treinadores de outros clubes, refletidos nos atletas em competição.

3.4. Provas/Meetings

No decurso do calendário da ANIC, foram surgindo provas e meetings onde o clube

participava e era necessária a deslocação dos atletas para o local. No total de competições em que

os cadetes participaram foram de 11 provas e 9 deslocações (duas delas foi realizada na Piscina

Municipal da Guarda), dessas 11 provas e eu fui a 10 provas, a primeira prova foi o Torneio de

Abertura da época e eu ainda não tinha iniciado o estágio. A minha presença era uma constante,

não só como tutora mas também como orientadora no que à competição dizia respeito. No

percurso, normalmente de autocarro, era sempre uma festa, talvez para nos libertarmos da pressão

que vinha a seguir, pois estava em causa o culminar de muitas horas de treino. No momento da

prova tudo era diferente, os atletas tinham um bom comportamento, a responsabilidade recaía

sobre eles e então a concentração vinha ao de cima, para não se falhar no momento decisivo. No

entanto, em plena competição o ambiente era emocionante, enquanto uns mostravam na pista

aquilo que valiam, os outros vibravam e torciam por eles. Também aqui os pais tinha uma palavra

a dizer, que na maioria acompanhava os filhos, permitindo-lhes o aconchego necessário no

momento em que eram postos à prova. Eles próprios vibravam com os feitos dos filhos, gritando

como forma efusiva aos atletas em competição e, todos, em uníssono formávamos um grupo com

enorme peso.

3.5. Formações No decorrer do estágio realizei diversas formações relacionadas com a natação. A mais

importante foi uma formação realizada pela APTN, que durou dois dias com diversos temas

relacionados com o treino de natação pura e ainda com o ensino da natação. Nesta formação,

aprendi diversos temas que tentei colocar em prática nos meus treinos. Outra formação que me

ajudou nos treinos, foi a ação de formação dirigida pelo professor Tiago Barbosa, onde este falou

sobre as técnicas de crol e costas, e alguns exercícios para melhorar a técnicas dos atletas.

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Ainda outra formação foi o ensino da natação para bébes, que mesmo não estando relacionada

diretamente com a natação pura, mas como muitas vezes a formação começa muito cedo achei

por bem conhecer esta área.

Estas formações bem como muitas outras foram um suporte teórico ao longo da minha vida.

Mesmo aquelas formações não diretamente relacionadas de todo com a natação, acabam por

encontrar pontos em comum para que eu possa aproveitar e ligá-las à minha área de treino. É

bom ver que existem diversas modalidades, mas que mesmo assim muitas partes do treino

partilham algo em comum. Apesar da diferença das modalidades existem sempre pontos bons e

maus a retirar e observar e aprender com o que pessoas mais ou menos experientes têm para dizer

sobre as suas próprias experiências. Também é interessante reparar que muitas vezes os

problemas que alguns treinadores passam com os seus atletas, também eu os observo nos meus

atletas de natação. Problemas como alguns maus comportamentos, ou preguiça no treino, alguma

desconcentração ou alguns outros motivos.

Todas as formações que tive foram bastante proveitosas na minha carreira, apesar de algumas

terem sido mais que outras obviamente. Apesar de estar a acabar a minha licenciatura e mesmo

que um dia, muito provavelmente venha a acabar o meu percurso académico, gostaria de

continuar a realizar todo o tipo de formações dentro da minha área e semelhantes para poder

acompanhar a evolução da natação e das áreas que a envolvem.

3.6 Palestras (Turtúlia sobre desportos individuais) Um dos pontos altos do meu estágio foi ir representar o Clube de Natação da Guarda

numa palestra sobre desportos individuais, onde tiveram presentes diversas entidades desportivas

da cidade da Guarda, de diversas modalidades. A natação esteve representada pelo treinador Luís

Martins e eu estive em representação do corpo técnico dos cadetes, já que o treinador principal

não pôde estar presente.

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4. PLANO DE ESTÁGIO

Neste tópico apresentarei o plano de treinos em microciclos onde está representada o número de sessões de treino, as competições, os vários períodos de treino ao longo da época e ainda os objetivos dos mesmos. Segue ainda em anexo (III) o calendário de provas e de sessões de treino.

Tabela 5 - Plano anual de microciclos

Microciclo Estrututa Período Objetivos

3 5 U.T Preparatório Observação 4 5 U.T Preparatório Treino das 4 técnicas 5 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 6 4 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 7 5 U.T. e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 8 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 9 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta

10 4 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 11 4 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 12 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 13 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 14 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 15 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 16 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 17 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 18 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 19 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 20 3 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 21 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 22 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 23 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 24 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 25 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 26 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 27 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 28 4 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 29 4 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 30 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 31 5 U.T Preparatório Treino 4 técnicas, resistência, velocidade 32 5 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 33 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 34 4 U.T Pré competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta 35 5 U.T e 1 C. Competitivo Treino específico para cada prova de cada atleta

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CAPÍTULO III –

REFLEXÕES FINAIS

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1. REFLEXÃO FINAL

Efetuando um balanço geral, creio que o meu desempenho ao longo de todo o processo foi

bastante positivo e acima de tudo muito gratificante.

Ao nível do percurso escolar não tenho a menor dúvida, o meu empenho foi inexcedível,

tendo sempre na linha da frente o saber, o adquirir de novos conhecimentos como salvaguarda do

futuro e aqui, as unidades curriculares de natação e de treino tiveram um resultado marcante.

Como diz o ditado popular, “o saber não ocupa espaço”, não só não ocupa espaço como fazer uso

dele é de vital importância para um melhoramento das performances do dia a dia, veja-se como

resultado a forma menos complexada com que entrei no estágio, o à-vontade com que enfrentei

as novas tarefas.

O processo de estágio é uma oportunidade única para os estudantes porem à prova, não só

os conhecimentos adquiridos dentro e fora da sala de aula como também evidenciarem as suas

reais capacidades. É no decurso de um estágio deste género, que pela primeira vez somos

reconhecidos enquanto ativo do desporto e é uma sensação única.

Na primeira semana de estágio, ainda a fazer contas à vida, sabendo das dificuldades que

me esperavam, foi essencialmente de observação e integração no meio. Nesta fase, o treinador

Filipe Vaz teve um papel muito importante, fornecendo-me as dicas elementares ao

enquadramento como treinadora e eu retribuía-lhe sempre com a necessária voluntariedade.

Passada uma semana, já o treinador Filipe me atribuía um grupo de atletas, o escalão de cadetes,

para treinar individualmente, e dai abarcar com as responsabilidades próprias de quem comanda,

nomeadamente, elaborar planos de treinos semanais e, como é óbvio, orientá-los. Orientar e

treinar termos que estão ao mesmo nível, e eu estava ali com tal função, sem qualquer

experiência nessa vertente. Mas com o apoio do treinador e a vontade de vencer, realizei então o

meu primeiro treino. Não foi difícil, mas foi extenuante por ter dado tudo o que podia e o

resultado foi alcançado, pelo menos, obtive a simpatia dos atletas. Nesta fase de desenvolvimento

do atleta, a vertente competitiva nem é a mais importante, realça-se sim a melhoria dos aspetos

técnicos para, mais tarde, poderem progredir fisicamente acompanhados de uma boa técnica. Mas

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para o conseguir tinha de haver perceverança, porque depois de um dia de aulas não era fácil,

ainda tinha de ir treinar, mas do que me podia queixar, se era isto que eu queria.

À medida que planeava o treino semanal, mostrava-o ao treinador e ele fazia a sua apreciação

geral e poucas foram as vezes que ele corrigiu, limitando-se a alterar pequenos detalhes,

nomeadamente ao nível da correção das velocidades de nado a impor aos atletas. Sempre contei

com o apoio do treinador e da minha orientadora, que me facilitaram na adaptação ao meio e

fizeram com que me agarrasse à causa com unhas e dentes.

Foram os treinos e agora vinham as provas, o culminar do trabalho tido ao longo de

semanas e é aqui que a minha presença começa a ser notada, a maior parte dos meus atletas

melhoram as suas marcas pessoais e conseguem, a nível nacional obterem marcas dignas de

campeões. O caso mais evidente foi o do atleta Marco Costa que nos 400 metros livres conseguiu

o 10º tempo, no seu escalão, no ranking nacional e a nível da ANIC o 1º lugar e não se limitou

aos 400 metros livres, também nos 100 metros livres obteve um honroso 12º lugar a nível

nacional, no seu escalão, e em 1º lugar a nível da ANIC. Foi um enorme orgulho, não só para nós

treinadores como para todos os envolvidos neste processo e os pais tem aqui um grande relevo,

pois o seu apoio nunca faltou.

Sempre fui uma treinadora muito atenciosa, os atletas, sem qualquer tipo de preconceito. Os

atletas desabafavam e expunham os seus problemas e eu sentia que estava ali como uma amiga

para os ajudar não só na vertente desportiva como também na vertente pessoal, porque o

treinador é também isto, um tutor, principalmente quando tratamos de atletas com idades

compreendidas entre os 9 e 11 anos. Sempre fui simpática com todos os professores e auxiliares

das piscinas e por isso tive a retribuição necessária, fui acarinhada e todos, incluindo os pais,

gostariam que eu continuasse como treinadora do CNG. Talvez um dia esse desejo se concretize,

porque sempre gostei de natação e aqui tinha uma oportunidade única de manter neste desporto e

trabalhar naquilo que gosto.

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A nível do curso e respetivo plano, tenho a dizer que as entidades competentes, que regem

todo este processo educativo, no caso, o Instituto Politécnico da Guarda, e respetivamente a

Escola Superior da Educação, Comunicação e Desporto, deveriam reformular alguns aspetos que

eu considero pertinentes:

1. Uma delas é a especialização. Dar mais atenção a outras áreas, para assim o aluno saísse

ainda mais enriquecido e com conhecimentos específicos que lhe facilitasse melhor a sua

integração no mercado de trabalho.

2. A nível das parcerias. Serem criadas mais parcerias para que facilitassem os alunos do

curso de Desporto entrar no mercado ativo do trabalho, procurando junto de entidades a

possibilidade de realização de estágios e a consequente empregabilidade numa área que o

aluno já conhecia.

3. Reformular algumas unidades curriculares. Existem algumas unidades curriculares de

menor valia que deveriam ser substituídas ou então reduzida a sua carga horária por

outras de maior interesse, necessárias para uma melhor formação, ou ainda, simplesmente

adicionarem novas unidades curriculares.

4. Estágio curricular. O estágio, na minha opinião, é sem dúvida um dos pontos altos da

licenciatura por isso havia de se lhe dar a necessária importância. Conciliar o tempo

reservado às aulas e tempo disponível para o estágio, não era tarefa fácil, por isso, no meu

ponto de vista deveria ser reservado um período de tempo só para o estágio, seis meses os

mesmo um ano, seria o ideal a dedicação plena àquilo que mais se aproxima do que é a

realidade do trabalho como emprego.

Ficam as saudades dos meus atletas e de todos os envolvidos neste processo.

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BIBLIOGRAFIA

Castelo, J., Barreto, H., Alves, F., Santos, P. M.-H., & Vieira, J. C. (1998). Metodologia do

Treino Desportivo. Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana.

Carta Europeia do Desporto (1992) Definição de Desporto Obtido em 4 de Julho de 2012,

de http://www.idesporto.pt/DATA/DOCS/LEGISLACAO/doc120.pdf

Federação Portuguesa de Natação (2009) História da Natação Obtido em 2 de Julho de

2012, de Federação Portuguesa de Natação: http://www.fpnatacao.pt/

Guarda, C. d. (s/d). Regulamento Interno Geral . Documento não publicado.

Hannula, D., & Thornton, N. (2001). The Swim Coaching Bible. USA: Human Kinetics.

Infopédia. (2003). Guarda. (Porto Editora) Obtido em 23 de Dezembro de 2011, de

Infopédia: http://www.infopedia.pt/$guarda

Weineck, J. (2002). Manual do Treino Óptimo. Lisboa: Horizontes Pedagógicos.

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ANEXOS

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Lista de Anexos

Anexo I – Plano de Estágio

Anexo II – Exemplo de um Microciclo

Anexo III – Calendário de Provas e sessões de treinos

Anexo IV – Volume Total de Microciclo

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ANEXOS I – PLANO DE ESTÁGIO

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ANEXOS II – EXEMPLO DE UM MICROCICLO

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Microciclo 35 Volume 12750Competições 16 e 17 Int.

Tipo Volume Tipo VolumeA1 700 A1 600A2/téc 600A2 600

Vel 12x25 sprint saida a 40'; 50' 300 Vel 400Vel 200 Vel 400A1 400 A1 100

2800 3000

Tipo Volume Tipo VolumeA1 700 A1 800A2/Téc 900 A2/téc 400A2/Téc 2x200 cr (Téc de viragens mt rápida) 400 A1 400

Vel 200 A2/Téc 600Vel 200 Vel 200

A1 400 A1 400

2800 2800

Tipo Volume Tipo VolumeA1 500A2/téc 400

A2 150

Vel 100A1 200

1350

2xEstafetas + 2x25 c/salto200 N

Total Total

2x100 nº1 e nº2 + 2x100 N

6x25 sprint

Treino de viragens e partidas

Total Total

Exercício Exercício300 cr + 200 nº1

5ª Sessão 6ª Sessão

2x(100 Br + 100 Br + 100 Tec + 100 N)400 m (N+Téc) cr

4x100 (rap+lent) nº1 e nº24x100Pr+4x100Br Est + 100 Est

4x50 c/salto (4x25 Est) + (2x50 nº1 e nº2) c/salto

(2x200) cr + 2x 200 nº1 e nº2 2x200 cr + 2x100 Est4x100 Est Téc + (2x100 Est N)

16x25 sprint (cr;cos;mar)

8x25 c/salto 4x100 Est (15m ráp + 15m lent)

A2/Téc(100 Pr + 2x100) Mar + (200 Pr +2x100) cost +

(200 Pr + 2x200) cr c/barba

Treino de 11 a 15 Junho de 2012

Estagiária : Susana Santos | Coordenador: Fi l ipe Vaz | Orientadora: Nata l ina Casanova

1ª Sessão 2ª Sessão

Exercício Exercício

Objetivo para o treino desta semana - Treino de técnica dos 4 estilos e treino de viragens e partidas; -Treino de resistência e de velocidade com e sem salto; - Treino especifico para o Torneio Regional de Cadetes (Ponte Sor).

1500(3x100) nº1 + (3x100) nº2 20'

200 cr + 100 br + 100 cos 100 N

Total Total

200 cr + 100 br + 100 cos 400 m (cost/bru)

3ª Sessão 4ª Sessão

4x50 sprint 1'15 4x100 (Fechada/Aberta) nº1 e nº2+ 200 Est

Exercício Exercício300 cr + 100 br + 100 cos + 200 Est

Exemplo de um microcico

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ANEXOS III – CALENDÁRIO DE PROVAS E SESSÕES DE TREINOS

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Calendário de Provas e de Sessões de Treino

Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun1 Feriado Feriado Feriado 68º Treino 87º Treino Feriado 146º Treino

2 12º Treino 32º Treino 46º Treino 69º Treino 88º Treino 124º TreinoTorneio Jovens

Nadadores

3 13º Treino 47º Treino 70º Treino 125º Treino

4 14º Treino 48º TreinoTorneio da Serra

da Estrela 126º Treino 147º Treino

5 33º Treino 49º Treino 89º Treino 148º Treino6 Inicio do Estágio 34º Treino 50º Treino 71º Treino 90º Treino Feriado 149º Treino7 15º Treino 35º Treino 72º Treino 91º Treino 127º Treino Feriado8 16º Treino 36º Treino 73º Treino 92º Treino Páscoa 128º Treino 150º Treino9 17º Treino 37º Treino 51º Treino 74º Treino 93º Treino 109º Treino 129º Treino10 18º Treino 52º Treino 75º Treino 110º Treino 130º Treino Feriado11 19º Treino 53º Treino 111º Treino 131º Treino 151º Treino

12 Prova Sertã 38º Treino 54º Treino 94º Treino 112º Treino 152º Treino13 39º Treino 55º Treino 76º Treino 95º Treino 113º Treino 153º Treino14 20º Treino 40º Treino 77º Treino 96º Treino 132º Treino 154º Treino15 21º Treino 41º Treino 78º Treino 97º Treino 133º Treino 155º Treino16 22º Treino 42º Treino 56º Treino 79º Treino 98º Treino 114º Treino 134º Treino

17 1º Treino 23º Treino 57º Treino 80º Treino 115º Treino 135º Treino18 2º Treino 24º Treino 58º Treino 116º Treino 136º Treino Fim de Estágio

19 3º Treino 43º Treino 59º Treino 99º Treino 117º Treino20 4º Treino 44º Treino 60º Treino 100º Treino 118º Treino21 5º Treino 25º Treino 45º Treino Meeting Ponte Sor Carnaval 101º Treino Meeting de Elvas 137º Treino22 26º Treino 81º Treino 102º Treino 138º Treino23 27º Treino 61º Treino 82º Treino 103º Treino 119º Treino 139º Treino24 6º Treino 28º Treino 62º Treino 83º Treino 120º Treino 140º Treino

25 7º Treino 29º Treino Natal 63º Treino Meeting de Castelo Branco Feriado 141º Treino

26 8º Treino Meeting Guarda 64º Treino 104º Treino 121º Treino27 9º Treino Feriado 65º Treino 84º Treino 105º Treino 122º Treino28 10º Treino 30º Treino 85º Treino 106º Treino 142º Treino29 31º Treino 86º Treino 107º Treino 143º Treino30 32º Treino 66º Treino 108º Treino 123º Treino 144º Treino31 11º Treino 67º Treino 145º Treino

Interrupção Feriado Fim de SemanaLegenda

Observação dos treinos

Torneio Regional de

Cadetes

Torneio Regional de

Cadetes

Torneio do Nadador

Completo

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ANEXOS IV – VOLUME TOTAL POR CADA MICROCICLO

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Volume Total por cada Microciclo

Sessão de Treino

Microciclo Volume (m)

17 a 21 Out. 11 5 4 1064024 a 28 de Out. 11 5 5 980031 Out a 4 Nov 11 4 6 40007 a 11 Nov. 11 5 7 840014 a 18 Nov. 11 5 8 1100021 a 25 Nov 11 5 9 835028 Nov. a 2 Dez. 11 4 10 63405 a 9 Dez. 11 4 11 925012 a 16 Dez. 11 5 12 110002 a 6 Jan. 12 5 13 93009 a 13 Jan. 12 5 14 1120016 a 20 Jan. 12 5 15 910023 a 27 Jan. 12 5 16 1055030 Jan. a 3 Fev. 12 5 17 96506 a 10 Fev. 12 5 18 1215013 a 17 Fev. 12 5 19 1285020 a 24 Fev. 12 3 20 700027 Fev. a 2 Mar. 12 5 21 135005 a 9 Mar. 12 5 22 1265012 a 16 Mar. 12 5 23 1305019 a 23 Mar. 12 5 24 1330026 a 30 Mar. 12 5 25 139009 a 13 Abr. 12 5 26 1330016 a 20 Abr. 12 5 27 1250023 a 28 Abr. 12 4 28 1115030 Abr. a 4 Mai. 12 4 29 120507 a 11 Mai. 12 5 30 1300014 a 18 Mai. 12 5 31 1240021 a 25 Mai. 12 5 32 1340028 Mai. a 1 Jun. 12 5 33 123504 a 8 Jun. 12 4 34 1115011 a 15 Jun. 12 5 35 12750Totais 152 32 351030

Volume Total por microcicloData do Microciclo

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

Volu

me

(m)

Microciclos

Volume total dos microciclo