Instituto a Vez do Mestre - AVM - Pós-Graduação · inclusão digital na terceira idade. Para...
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UCAM - UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Instituto a Vez do Mestre
Pós Graduação Gestão Empresarial
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE
Cristina M S Vaz
MATRICULA B 001399 Turma B044
Professor Orientador Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2009
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UCAM - UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE
Trabalho de Conclusão de Curso de Gestão Empresarial apresentado à Faculdade IVA como requisito parcial para a obtenção do título de especialista.
Professor Orientador Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro 2009
Cristina M S Vaz
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INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE
Monografia apresentada à Faculdade IVA – Instituto a Vez do Mestre, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Gestão Empresarial, conferida pela Banca Examinadora formada pelo professor
Marcelo Saldanha
Prof. Orientador
Rio de Janeiro ,24 de julho de 2009.
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Este trabalho é dedicado aos meus pais Djalma S Vaz (IM ) e minha mãe Eurídice R
S Vaz pela dedicação e esforço no campo material e sentimental ao longo da
minha carreia acadêmica .
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AGRADECIMENTOS
Ao meu irmão Pedro pela revisão ortográfica, ao meu cunhado Professor Sidney
Junior pela sua dedicação e tempo em revisar a leitura acadêmica, as amigas
Simone, Monica, Edilene, ao Raphael da Coordenação e em especial a amiga
Cristina M. Alvarenga pelo apoio emocional no fechamento desta monografia.
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VAZ, Cristina M S . INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE. 2009. Trabalho de
Conclusão de Curso Gestão Empresarial – Instituo A Vez do Mestre – AVM, Rio de
Janeiro, 2009.
RESUMO
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a importância da
Administração Estratégica para as empresas, analisando os elementos que fazem
parte deste processo. Com propósito de identificar a atuação no que se refere a
pratica de responsabilidade social, realizando uma análise no que diz respeito a
inclusão digital na terceira idade. Para tanto foram selecionados alvos mais
específicos para que fossem verificados com maior credibilidade. Elaborou-se uma
fundamentação teórica sobre o assunto. O referencial levantado indica que a
preocupação de ambas as partes, poder publico e empresas privadas, envolvem
preocupações com o meio social em relação ao processo de inclusão.
Palavras-chave: Inclusão Digital, Terceira Idade, Responsabilidade Social, Gestão
Empresarial.
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VAZ, Cristina M S . INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE. 2009. Trabalho de
Conclusão de Curso Gestão Empresarial – Instituo A Vez do Mestre – AVM, Rio de
Janeiro, 2009.
ABSTRACT
This work was developed to verify the importance of strategic administration for
businesses, analyzing the elements that are part of this process. With respect to
identify activities with regard to its social responsibility, performing an analysis
regarding the inclusion in the third age. For both groups were selected to with greater
credibility. A theoretical on the subject. The frame raised indicates that the concern of
both parties, public and private enterprises can involve the social environment
concerns in relation to the process of inclusion.
Keywords: Digital inclusion, senior citizens, social responsibility, corporate
governance.
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S UMÁR I O
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10
2. TEMA E DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................... 12
2.1. JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA ............................................. 12
2.2. O PROBLEMA EM ESTUDO .......................................................................... 12
3. OBJETIVOS ......................................................................................................... 13
3.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 13
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 13
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 14
5. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 16
5.1. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ............................................................... 17
5.2. ESTRATÉGIA .................................................................................................. 19
5.3. MARKETING SOCIAL ..................................................................................... 21
5.4. RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................... 23
5.5. INTERFACE DIGITAL ..................................................................................... 26
5.6. INCLUSÃO DIGITAL ....................................................................................... 28
5.7. TERCEIRA IDADE .......................................................................................... 36
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 40
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1. INTRODUÇÃO
No Brasil a política governamental exerce uma função no combate à
pobreza e na construção de desenvolvimento. Mas os poderes políticos não são
suficientes para resolver os problemas existentes no país, para que esse quadro
possa se transformar, é necessário que todos se envolvam por esta causa: a
responsabilidade social.
A atuação das empresas direcionada para o bem social, não implica
que a gestão empresarial abandone seus objetivos econômicos. A questão social
passou a ser encarada de forma criteriosa e importante, sendo considerada como
estratégia competitiva.
Partindo do principio que a inclusão digital se trata do processo de
acesso a tecnologia da informação por todos com o intuito de melhoria de vida,
tornou-se necessário a participação de empresas em projetos sociais destinados a
inclusão digital por parte de todos, inclusive de pessoas de terceira idade.
Nesta perspectiva, o processo de planejamento relacionado ao
desenvolvimento da inclusão, justifica-se pelo surgimento de uma nova percepção
local e global de conhecimento comum, sendo considerado que as políticas públicas
e a participação da sociedade podem ser diretamente responsáveis pela evolução e
transformação do meio social, econômico e ambiental.
As possibilidades de aplicação estão muito condicionadas, nesse
sentido, à incorporação de novos paradigmas metodológicos de planejamento de
políticas empresariais que respeitem a vinculação terceira idade / atualização, tendo
em vista influenciar a construção de uma nova relação no processo de apropriação e
utilização do meio tecnológico.
Muitas empresas que vêem com nitidez o que propiciam a sociedade
e que prevêem através do planejamento estratégico sobre suas forças e métodos de
gestão, compreendem as diversas formas de tomar decisões e de se posicionar em
relação ao mercado. Desta forma, uma Administração Estratégica requer um
excelente planejamento estratégico através de uma análise pormenorizada de
mercado e outros elementos empresariais.
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O planejamento estratégico foca em obter os melhores resultados
organizacionais para que a empresa se mantenha saudável e o maior tempo
possível no mercado, procurando planejar suas ações buscando informações nos
ambientes em que a empresa esta inserida para melhor enfrentar possíveis
problemas, visando objetivos à longo prazo, disponibilizando recursos para o
desenvolvimento e implantação de uma ação social clara, bem como de objetivos
organizacionais e de estratégias que permitam a empresa alcançar tais objetivos.
Para melhor entendimento do tema, neste trabalho serão
apresentados tópicos que envolverão assuntos relacionados aos conceitos de
estratégia, responsabilidade social e inclusão digital. A metodologia do trabalho será
através de uma pesquisa exploratória, baseada no levantamento bibliográfico de
referenciais teóricos.
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2. TEMA E DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Um estudo sobre a inclusão digital na terceira idade.
2.1. JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA
Com a globalização e o aumento dos fatores tecnológicos, a internet
permite expandir, comunicar, se relacionar entre diversas outras funções. Com isso
as organizações podem desenvolver estratégias para utilizar as ferramentas do
marketing social para trabalhar a inclusão digital.
Justifica-se assim este trabalho no intuito de abordar a prática de
gestão empresarial em relação a atuação de responsabilidade social para a inserção
social de modo igualitário para a terceira idade através da atualização por meio da
inclusão digital.
2.2. O PROBLEMA EM ESTUDO
O marketing social é prática de ganho empresarial e social?
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3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
• Realizar um estudo sobre a inclusão digital na terceira idade
através do apoio empresarial.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar o conceito de marketing social e a responsabilidade
social.
• Analisar as estratégias de marketing como um meio de
alcançar um diferencial competitivo.
• Analisar o apoio empresarial a projetos de inclusão digital na
terceira idade.
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4. METODOLOGIA
Neste capítulo serão apresentados os procedimentos metodológicos
que colaboraram para a aplicação da pesquisa estabelecida referente ao tema,
necessitando levantar fundamentos teóricos para contribuir com o total
desenvolvimento do trabalho. Azanha (1995) considera que o aprendizado para
fazer pesquisa científica significa “saber fazer” ou “aprender-fazendo” do aluno-
aprendiz do que ele saber “usar um método”, ou “ter um método científico” ou, ainda,
acreditar estar “aplicando um método científico”.
A metodologia científica é apenas uma maneira de analisar e interpretar a realidade. Essa maneira está marcada por um dogma – o dogma da insegurança (os produtos intelectuais da visão científica não oferecem garantia de certeza), intimamente ligado ao dogma da incredulidade (a fé que eles possam merecer está eivada de dúvidas). FREIRE-MAIA, 1977, p. 171).
Para Thiollent (1988), a metodologia refere-se ao campo geral de
estudo dos métodos chamado de meta-nível ou meta-conhecimento, que, como
atividade filosófica, estuda até as qualidades e defeitos dos métodos. Com
freqüência, os projetos de pesquisa científica usam metodologia ao invés de
procedimentos, mas tendo em vista a precisão das definições acima e a linguagem
já estabelecida no meio acadêmico seria correto dizer “procedimentos
metodológicos” na elaboração do projeto de pesquisa porque constituem tanto as
etapas a serem percorridas, o como realizar, quais técnicas serão usadas na
pesquisa, bem como o tratamento sistemático dos resultados da investigação
científica.
Sendo assim, a metodologia deste trabalho foi trabalhada a fim de
atingir o objetivo geral proposto neste estudo. Foi realizada uma pesquisa
exploratória de caráter bibliográfico, visando colher informações através de
documentos, relatórios, jornais, e trabalhos acadêmicos com a finalidade de dar os
subsídios necessários ao trabalho para o aprofundamento do tema apresentado.
A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do
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pesquisador são, geralmente, insuficientes ou inexistentes. (MATTAR, 1999, p. 80) Tem a finalidade de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Essas pesquisas são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis. (GIL. 1999, p. 43).
Segundo SELLTZ (1965) os estudos exploratórios tem como
principal objetivo à formulação de um problema para uma investigação mais exata.
Também apresentam algumas outras funções como aumentar o conhecimento do
pesquisador acerca do fenômeno que deseja investigar em estudo posterior, mais
estruturado, ou da situação em que pretende realizar tal estudo; o esclarecimento de
conceitos; prioridades de futuras pesquisas; apresentação de um recenseamento de
problemas considerados urgentes por pessoas que trabalham em determinado
campo de relações sociais.
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5. DESENVOLVIMENTO
Através deste capítulo serão apresentados os principais conceitos e
teorias encontrados em referenciais bibliográficos e fontes documentais necessários
ao embasamento teórico deste trabalho e maior conhecimento dos tópicos
abordados.
O referencial teórico do desenvolvimento consiste na etapa do
trabalho de aprofundamento sobre o objeto de estudo, tendo como finalidade um
maior entendimento sobre o problema de pesquisa, visando à análise e uma correta
interpretação dos dados do problema devidamente citados no decorrer dos
capítulos.
Os conceitos pesquisados e descritos, assim como exemplificação
do processo serão apresentados nos seguintes tópicos:
1. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
2. ESTRATÉGIA
3. MARKETING SOCIAL
4. RESPONSABILIDADE SOCIAL
5. INTERFACE DIGITAL
6. INCLUSÃO DIGITAL
7. TERCEIRA IDADE
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5.1. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
A administração é praticada desde os primórdios, assim que o
homem se associou a outros para conseguir alcançar seus objetivos. Os conceitos e
técnicas de administração possuem como finalidade auxiliar as organizações a
alcançar o desempenho desejado.
A palavra administração vem do latim ad que significa direção,
tendência para e minister subordinação ou obediência. MAXIMIANO (1997) sugere
que a administração é o processo de tomar decisões e colocar em prática as
mesmas sobre objetivos e utilização de recursos.
O profissional administrador deve possuir habilidade, as quais são
segmentadas por: Habilidades Técnicas: Saber decidir e solucionar problemas;
Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas e soluciona conflitos; Habilidades
Conceituais: Saber compreender toda a empresa, sob uma visão geral. As funções
da administração podem ser descritas da seguinte forma: Planejamento,
Organização, Liderança e Controle.
Administrar envolve a elaboração de planos, relatórios, projetos,
tomadas de decisões e laudos.
O administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. (CHIAVENATO, 1998, p.532).
A Administração Estratégica (AE) visa elevar o potencial competitivo
da empresa, a fim de conquistar novos mercados, fortalecendo o posicionamento
estratégico da mesma. Este processo é conquistado através de um planejamento
estratégico, considerado o principal instrumento da administração estratégica.
Historicamente, a AE surgiu como uma matéria que recebia
inúmeras influências de disciplinas como sociologia e economia, sendo considerado
o elemento revolucionário das teorias das organizações.
Administrar uma organização requer a compreensão em lidar com
processos de qualificação e aprendizagem em relação aos funcionários em um
empenho coletivo, porém mantendo um conhecimento individual. A gestão da
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empresa envolve a comunicação com seus colaboradores para gerar oportunidades
podendo monitorar as mudanças direcionadas a melhoria da dinâmica utilizada para
estes fins.
Portanto, uma organização deve ter pleno conhecimento de seus
objetivos para assim desenvolver estratégias consistentes, designando
determinadas funções aos seus funcionários, para que os mesmos através dos
métodos disponibilizados pela empresa possam concretizar a realização
organizacional de cada gestão imposta, já que “as empresas bem-sucedidas fazem
o máximo para criar esquemas compartilhados de referências. Elas se esforçam
para enxergar a empresa pelo ângulo dos seus clientes.” (ALBRECHT e
BRADFORD, 1992, p. 19).
Para uma organização alcançar a sobrevivência de mercado através
de um bom posicionamento estratégico, necessita responder com eficiência os
obstáculos impostos pelo mercado, mantendo elevado padrão de flexibilidade para
se adaptar às transformações e inovações das tendências, juntamente com as
informações sobre os desejos e as necessidades dos consumidores que servirão de
apoio no momento de desenvolver as estratégias.
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5.2. ESTRATÉGIA
Para que uma estratégia tenha sucesso, a missão, as metas e os
objetivos de uma empresa devem estar integrados para serem cumpridos e fazer
com que a estratégia se ajuste de acordo com a necessidade do mercado-alvo.
Todos os negócios devem estar atentos ao que o mercado está
pedindo, para que seja possível elaborar uma estratégia que alcance o mercado-
alvo, seja ela para alcançar maiores lucros ou baixar custos de produção, não
deixando de lado a realidade em relação aos recursos financeiros da empresa
disponíveis para a aplicação das estratégias de marketing. É importante que estas
estratégias sejam claras para obterem maiores desempenhos.
“Estratégia é criar uma posição exclusiva e valiosa, envolvendo um
diferente conjunto de atividades. Se houvesse apenas uma única posição ideal, não
haveria necessidade de estratégia”. (PORTER, 1990, p. 63)
A estratégia, em si, preocupa-se mais em fazer as coisas certas em
que, ter um bom desempenho naquilo que faz. Para uma empresa, assim como é
necessário que toda a organização se ocupe da filosofia de marketing, é necessário
que uma mentalidade estratégica não fique apenas por conta do departamento de
marketing.
As estratégias devem ser planejadas de acordo com o composto de
marketing: produto, preço, promoção e distribuição. Elas podem levar em
consideração o que os consumidores esperam do meu produto, qual o preço que
eles estão dispostos a pagar por uma necessidade, intensidade de que o produto é
usado, e muito outros motivos que ajudarão a agregar valor e atingir a satisfação
dos consumidores.
Depois de compreender o que realmente uma empresa espera e
avaliar essa estratégia a ponto de saber determinar a influência que causará nas
vendas, nos custos e na imagem da empresa, os gerentes de marketing precisam
decidir como chegar lá. Segundo SANDHUSEN (1998) é necessário que estude o
portfólio da empresa para descobrir os pontos fortes e garantir a segurança no
mercado lembrando, que a visão dos executivos da empresa devem estar coerente
uma com a outra, pois se houverem divergências entre eles, a empresa não
conseguirá desenvolver uma estratégia consistente.
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Como uma estratégia pode ser facilmente copiada por concorrentes,
as empresas deverão planejar estratégias diferenciadas para chamar a atenção dos
clientes ou criar estratégias parecidas, mas que possam ser realizadas de maneiras
diferentes para despertar o interesse do público-alvo.
Atualmente pode-se dizer que “as empresas estão descobrindo que
precisam de parceiros estratégicos se quiserem ser efetivas”. (KOTLER, 2000, p.
103)
Alianças entre empresas estão surgindo e se tornando algo comum
para o mercado mundial, isto são estratégias para comercializar um novo produto,
promover um produto de outra empresa ou determinação de preços que ajudam
estas empresas a ganhar o mercado e assegurar seus pontos fortes.
Uma empresa que deseja aumentar suas vendas e obter mais lucro
deve usar estratégias de crescimento que permitem explorar o mercado em áreas
desconhecidas, são elas:
- Estratégia de Penetração no Mercado: incentiva o cliente a usar
mais o produto, ou seja, faz com que o consumidor descubra novas formas de se
beneficiar com o produto.
- Estratégia de Desenvolvimento do Mercado: as vendas de
produtos são destinadas a novos clientes, quando o interesse de um público-alvo
pelo produto diminui, as empresas partem em busca de outro público, ou seja, novos
clientes.
- Estratégia de Desenvolvimento de Produtos: Desenvolve novos
produtos para um público-alvo já existente.
- Diversificação: buscam novos clientes para novos produtos.
Como a concorrência coloca muitas empresas fora do mercado,
devemos entender que estratégia competitiva “é a busca de uma posição
competitiva favorável em uma indústria”. (PORTER; 1989, p. 1)
Quando uma empresa se posiciona de forma com que ela tenha seu
próprio diferencial ela se tornará mais lucrativa e estará pronta para enfrentar seus
concorrentes. A empresa precisa se tornar atrativa e manter uma posição
competitiva adequada para cumprir as estratégias estabelecidas.
O bom posicionamento é necessário, pois mesmo se a empresa tiver
uma estrutura ou uma rentabilidade modesta, esta empresa pode obter um grande
retorno nos seus lucros.
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5.3. MARKETING SOCIAL
A economia mundial está passando por um momento de grandes
transformações com a globalização. Diversos reflexos estão sendo sentidos em
vários segmentos que vão desde o aumento da competitividade, o acesso a novas
tecnologias gerenciais até a mudança comportamental do mercado consumidor, que
se mostra cada vez mais exigente e informado (Ching, 1999).
As novas características do mercado fazem com que as empresas
passem a buscar particularidades que diferenciem os seus produtos dos
concorrentes, de modo a criar maior valor percebido a seus clientes (Milagres et al,
1999). Devido a isso a utilização do marketing social tem sido uma ferramenta muito
utilizada para se destacar diante as demais empresas do mesmo segmento.
A expressão marketing social surgiu nos Estados Unidos, em 1971,
e foi usada pela primeira vez por Kotler e Zaltman − que, na época, estudavam
aplicações do marketing que contribuíssem para a busca e o encaminhamento de
soluções para as diversas questões sociais. Naquele ano, eles publicaram no
Journal of Marketing, um artigo intitulado Social Marketing: An Approach to Planned
Social Change.
O Marketing Social ou Marketing para Causas Sociais, como
costuma também ser denominado em outros países, diz respeito ao esforço
mercadológico no sentido de associar uma marca ou instituição a uma causa social,
que pode ser o desenvolvimento de campanhas, doações para entidades
assistenciais, parcerias com entidades filantrópicas, desenvolvimento de trabalho
junto a comunidades carentes etc.
Pringle e Thompson (2000) definem o marketing para causas
sociais, como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que
associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante, em
benefício mútuo. Na concepção dos autores, um programa de marketing voltado a
causas sociais pode ser desenvolvido basicamente de duas formas: por meio de
uma aliança estratégica entre uma empresa e uma organização voluntária ou
beneficente comprometida com a área de interesse social definida pela empresa, ou
diretamente em benefício da causa em si. O benefício de uma abordagem direta da
causa seria que a propriedade da campanha de marketing social seria, de forma
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inequívoca, da empresa ou da marca, e isso ficaria claro, o que é
mercadologicamente valioso.
Pringle e Thompson (2000) ainda defendem que existe um numero
crescente de pesquisas indicando que o comportamento do consumidor é favorável
no que diz respeito a empresas praticantes de Marketing para Causas Sociais
(MCS), alem de ajudar a sustentar um preço Premium, ou seja, valores ligeiramente
mais altos por marcas que apóiem boas causas, como por exemplo o respeito ao
meio ambiente.
Um programa de Marketing para Causas Sociais pode ser desenvolvido por meio de uma aliança estratégica entre uma empresa e uma organização voluntaria ou beneficente comprometida com a área de interesse social ou definida diretamente em beneficio da “causa” em si. Seja qual for o procedimento escolhido, a adoção de uma “causa” pode dar a uma marca um “credo” ou “sistema de crenças” e resultar numa percepção e intenção de compra significativamente melhor, por parte do consumidor. (PRINGLE; THOMPSON, 2000, p.03)
O Marketing Social tem ganhado espaço nos últimos anos, na
medida em que empresas e instituições se conscientizam da necessidade de
comprometer-se definitivamente com a comunidade, em contrapartida ao apoio que
esta lhes empresta, comprando seus produtos e serviços, disponibilizando-lhe mão-
de-obra e, muitas vezes, oferecendo-lhe benefícios para a sua instalação e
funcionamento.
O Marketing Social realmente legítimo não é aquele que se pratica
unicamente com o dinheiro, mas com a consciência e boa vontade.
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5.4. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social incorporada às empresas é algo
relativamente recente. No Brasil ela se efetivou no início dos anos 1990. Devido a
uma maior pressão do mercado, as empresas têm sido obrigadas a adotar posturas
mais responsáveis em relação a suas ações. A atuação da responsabilidade social
envolve todos os setores: governo, empresas, ONGS e sociedade.
Vale ressaltar que responsabilidade social e filantropia são ações
diferenciadas. A prática da responsabilidade social tem sido encarada como uma
nova maneira de gestão empresarial.
Segundo o Senac, em sua página na Internet, o conceito de
responsabilidade social é dado como:
Uma nova maneira de conduzir os negócios da empresa, tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social, englobando preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente). A Responsabilidade Social nunca se esgota pois sempre há algo a se fazer, sendo um processo educativo que evolui com o tempo. As empresas podem desenvolver projetos em diversas áreas, com diversos públicos e de diversas maneiras.
O conceito de responsabilidade social das empresas vem se
consolidando de forma multidimensional e sistêmico, buscando interdependência e
conectividade entre os diversos stakeholders ligados direta ou indiretamente ao
negócio da empresa (Ashley et al, 2000; Ashley, 2001).
A pressão da sociedade em relação ao compromisso social tende a
aumentar à medida que todos os públicos passem a dar referência a empresas que
promovam o bem estar social. Porém normalmente este tipo de procedimento tem
acontecido nas empresas de médio e grande porte. As empresas do varejo ainda
não enxergam como um ponto positivo praticar este tipo de ação.
O comprometimento da empresa com o comportamento ético e o
desenvolvimento econômico que melhore a qualidade de vida dos empregados, da
comunidade e da sociedade como um todo, sem comprometer as gerações futuras,
fundamenta-se em políticas e diretrizes para os mais diversos stakeholders que
requer um compromisso de toda a organização, envolvendo todos os níveis
hierárquicos, da alta administração ao nível operacional, afetando toda a estrutura
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organizacional, uma vez que pressupõe novos conceitos, valores e técnicas
gerenciais. Portanto, necessita ser incorporada à estratégia da empresa, refletida em
desafios éticos nas dimensões econômica, ambiental e social para otimizar as
oportunidades de negócio (Zadek, 1998).
Em um mercado onde a concorrência se encontra cada vez mais
ampla, inúmeras formas de se destacar perante as demais são desenvolvidas, e
hoje, a prática da responsabilidade social é uma forte ferramenta de diferenciação.
A prática da responsabilidade social pode ser visto através de vários
aspectos positivos para os consumidores, pois se trata de uma empresa que possui
uma visão de sociedade, ambiente, desenvolvimento e sustentabilidade. Além da
contribuição com a sociedade ou com o meio ambiente, ela consegue trabalhar o
fortalecimento de sua marca, apresentar seu marketing social e se posicionar dentro
do mercado. As empresas do varejo podem adotar tanto ações de responsabilidade
no que se refere à sociedade quanto ao que se refere às questões ambientais.
Quando a empresa investe em ações sociais, não só contribui na melhoria da qualidade de vida da comunidade. Ela adquire status de empresa cidadã e retorno social, traduzido em fortalecimento de imagem, potencialização da marca, conquista de novos clientes, maior divulgação na mídia, aumento de “recall”, obtenção de reconhecimento público e maior apoio de seus empregados e parceiros. (FERNANDES; OLIVEIRA, 2001, apud PARENTE, 2004, p.8)
A responsabilidade social foi um movimento que se iniciou com a
qualidade de produtos e serviços e hoje se trata da questão da qualidade de
relacionamento. O nível de sensibilidade existente na relação do varejo com o
consumidor apresenta um nível elevado, pois o contato entre eles é direto. Desta
forma, a empresa busca incluir através da prática:
“- ganhos de imagem corporativa; - popularidade dos seus dirigentes, que se sobressaem como verdadeiros líderes empresariais com elevado senso de responsabilidade social; - maior apoio, motivação, lealdade, confiança, e melhor desempenho dos seus funcionários e parceiros; - melhor relacionamento com o governo; - maior disposição dos fornecedores, distribuidores, representantes em realizar parcerias com a empresa; - maiores vantagens competitivas (marca mais forte e mais conhecida, produtos mais conhecidos); - maior fidelidade dos clientes atuais e possibilidades de conquista de novos clientes.” (MELO NETO E FRÓES, 1999, p. 96)
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Segundo KOTLER (2002), o maior desafio mercadológico é a
harmonização de três aspectos que conflitantes: obter lucros para a empresa, a
satisfação do consumidor e a preservação do interesse público.
Uma atuação organizacional em responsabilidade social pressupõe
a necessidade e a urgência da participação no desenvolvimento com
sustentabilidade, ou seja, se obrigar pelo desenvolvimento nas dimensões
econômica, social e do meio ambiente.
A responsabilidade social transforma-se em um sistema de gestão
interorganizacional que envolve a integração de diversos processos de negócios,
desde as fontes de suprimentos até o consumidor final, tal interação significa uma
profunda alteração de valores, já que há necessidade de alinhamento de processos
chaves, extrapolando os limites da empresa (Venanzi, 2000).
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5.5. INTERFACE DIGITAL
A interface tem a função de melhorar e facilitar o contato entre o
homem e a máquina. Para os usuários comuns de computadores, uma interface é a
forma de apresentação de programas ou sistemas. Com o avanço na capacidade de
processamento das máquinas, aconteceu uma mudança profunda na interface dos
programas e sistemas. Uma interface está diretamente ligada à funcionalidade ou
comportamento do sistema.
O termo “interface” tornou-se popular na terminologia computacional
devido a GUI (Graphical User Interface) desenvolvida pela Xerox PARC nos anos 70
e difundida pela Apple nos anos 80. Uma interface é sempre uma fronteira entre dois
meios, tais como pessoas e aparatos; “ela divide e conecta dois mundos muito
diferentes: o mundo dos sujeitos criativamente ativos [...] e o mundo das máquinas e
programas” (Zielinski 2002).
Uma interface digital capaz de promover o encontro de dois mundos
separados de um lado, componentes construtivos com seus parâmetros de
aplicação e, de outro, usuários com seus desejos. Tal maleabilidade e mutabilidade
é o ideal almejado para um ambiente digital de produção autônoma de moradias.
O primeiro indicador de flexibilidade do ambiente digital aparece nos
anos 80, quando o computador começa a ser usado como meio em si mesmo, e não
apenas como instrumento para armazenar e manipular dados a serem impressos.
No desenho de interfaces, é necessário explorar tanto a capacidade
de diálogo do ser humano, quanto à capacidade da máquina de fornecer material
para esse diálogo, considerando sempre que o agenciamento só acontecerá na
própria interação.
A interface homem máquina é o canal de comunicação entre o
homem e o computador, através do qual interagem, visando atingir um objetivo
comum, sendo então considerado o conjunto de comandos de controle do usuário
juntamente com as respostas dadas pelo computador. Para que a relação homem-
máquina ocorra, é indispensável o uso das interfaces e da interatividade, tornando
todas as relações do homem com o computador mais fácil, para que ocorra de forma
mais agradável, divertida, funcional e/ou eficiente.
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A relação homem-máquina faz parte das interfaces, dos diversos
tipos de interatividade e da realidade virtual. A Internet tem revolucionado a
comunicação humana, e graças a ela, o termo homem-máquina passou a ser mais
discutido e amplamente estudado. Através dela o homem se relaciona com o
computador no sentido real da palavra.
Dentro desse processo as grandes empresas perceberam aí um
grande canal para chegar aos seus clientes; e conseqüentemente os clientes, a
empresa. Tudo isso fez com que a Internet se tornasse um meio de comunicação
indispensável para qualquer empresa. Uma empresa que não está no mundo
"virtual", de algum modo, não pode sobreviver no mundo "real" por muito tempo, e
dentro deste mundo virtual, devem buscar sempre as melhores formas de conquistar
e atrair seus clientes para dentro de suas páginas. Para isso, é necessário alta
tecnologia e um sério estudo sobre seu público, para que a relação entre o cliente e
a empresa seja proveitosa para ambos os lados.
A necessidade de comunicação imediata, velocidade e tecnologia
fazem das máquinas o melhor amigo do homem. Através do modem é possível fazer
verdadeiros milagres, onde qualquer coisa passa a ser resolvida somente através
dele.
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5.6. INCLUSÃO DIGITAL
A inclusão digital, também conhecida por infoinclusão se trata do
processo de democratização em relação ao acesso à tecnologia da informação e
comunicação de maneira a permitir o acesso a toda a comunidade com o intuito de
melhorias na condição de vida.
Historicamente, os processos de exclusão acompanham a vida social, institucional, pessoal e até mesmo íntima. Muitas e diferenciadas são as formas de exclusão, seja como apartheid social, racial, religioso, de gênero, de estado mental, civil seja econômico, para citar algumas. A sociedade e as instituições desenvolvem mecanismos de separação, rotulação, localização de pessoas, grupos, idéias. Esses mecanismos são poderosos produtores de verdades e de ações que regulam a vida das pessoas. [...] hoje vivemos uma revolução: o da inclusão. Inclusão como contraface da exclusão (Eizirik, 2005, p. 46).
O processo de inclusão digital se baseia no principio de ensinar a
respeito da utilização dos computadores, acesso a rede e a dominar as ferramentas
refernte ao intrumento e a tecnologia. Pois não são considerados cidadãos incluidos
digitalmente os que possuem um computador e acesso a internet uma vez que não
sabem utilizar as ferramentas disponiveis.
Porque inclusão digital? Vivemos a cultura digital. [...] A informática transforma as nossas vidas por alterar profundamente nossa forma de conhecer, de nos relacionarmos com a natureza e com as pessoas. Ela influi, decisivamente, na forma como conhecermos e como nos construímos como subjetividades. Ao produzir um texto no suporte computador, por exemplo, já não pensamos linearmente e podemos, de forma circular,acompanhar as recorrências de nosso processo de pensamento. Da mesma forma, ao nos relacionarmos com as pessoas numa rede digital, ficamos mais conscientes das reconfigurações que acontecem em nós e na própria rede. Isso tudo estende as nossas potencialidades humanas. (PELLANDA, 2005, p. 43)
Os principais alvos para serem novos incluídos digitalmente são
pessoas de baixa renda, crianças no seu meio escolar, deficientes e pessoas na
terceira idade. Conseguindo assim disseminar o conhecimento a esse respeito para
todo o meio social. O trabalho de inclusão sozial acontece por intemeio de objetivos
governamentais e prática social empresarial.
O Brasil vem atuando significativamento nesse segmento
procurando atuar de maneira incisiva no combate a essa exclusão, desenvolvendo
ações diversas. Citamos a seguir alguns projetos desnvolvidos no Brasil:
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Casa Brasil - O Projeto Casa Brasil é uma iniciativa do Governo Federal que reúne
esforços de diversos ministérios para criar um equipamento público com diversos
módulos em que se realizam atividades em torno dos temas "Inclusão Digital e
Sociedade da Informação". Um de seus objetivos é incentivar comunidades carentes
a desenvolver conteúdos para celulares.
Centros de Inclusão Digital - O Programa constitui-se em um instrumento de
promoção da inclusão social, cuja responsabilidade é da Secretaria de Ciência e
Tecnologia para Inclusão Social (SECIS) e tem como objetivo proporcionar à
população menos favorecida o acesso às tecnologias de informação, capacitando-a
na prática das técnicas computacionais, voltadas tanto para o aperfeiçoamento da
qualidade profissional quanto para a melhoria do ensino.
Centros Rurais de Inclusão Digital - Centros que utilizam a conexão via satélite à
internet para diminuir o isolamento de assentamentos de trabalhadores rurais no
Ceará. Nasceram na Universidade Federal do Ceará. Entre suas características
estão: instalação em locais de acesso público; gestão sob a responsabilidade das
comunidades dos assentamentos rurais e mediação promovida através da escola.
PC Conectado - Computador para Todos - O Projeto Cidadão Conectado -
Computador para Todos faz parte do Programa Brasileiro de Inclusão Digital do
Governo Federal, iniciado em 2003. O Computador para Todos tem como objetivo
principal possibilitar que a população que não tem acesso ao computador possa
adquirir um equipamento de qualidade, com sistema operacional e aplicativos em
software livre, que atendam ao máximo às demandas de usuários, além de permitir
acesso à internet.
Cidade do Conhecimento - A Cidade do Conhecimento é um programa da
Universidade de São Paulo que promove a criação, incubação e desenvolvimento de
projetos por meio de redes digitais colaborativas.
Comitê Gestor da Internet no Brasil - O Comitê foi criado em 1995 para coordenar e
integrar todas as iniciativas de serviços internet no país, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Também é
responsável por assegurar a justa e livre competição entre os provedores e garantir
a manutenção de adequados padrões de conduta de usuários e provedores. Cumpre
função importante nas pesquisas e levantamento da situação da internet no Brasil.
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Conexão Solidária - Este projeto, voltado para o ensino de informática a crianças de
entidades assistenciais de 9 a 12 anos, iniciou-se na primeira semana de fevereiro
de 2006. A iniciativa é da Contrix Consultoria e Novintec.
Cultura Digital - O objetivo deste programa federal é o compartilhamento das
produções simbólicas e conhecimento tecnológico gerados pela ação autônoma, em
rede, dos Pontos de Cultura - rede de articulação e disseminação de iniciativas
criadoras do Ministério da Cultura. Faz parte do Programa Cultura Viva.
O público-alvo são as populações de baixa renda, habitando áreas com escassa
oferta de serviços na área da cultura. As diretrizes do programa são interligar ações
locais e promover uma intensa troca de experiências e comunicação a partir da
tecnologia e da cultura digital, de forma a dar vazão à interatividade e uso pleno da
internet.
CVT - Centros Vocacionais Tecnológicos - São unidades de ensino e de
profissionalização, voltados para a difusão do acesso ao conhecimento científico e
tecnológico, conhecimentos práticos na área de serviços técnicos, além da
transferência de conhecimentos tecnológicos na área de processo produtivo. Os
CVTs estão direcionados para a capacitação tecnológica da população, como uma
unidade de formação profissional básica, de experimentação científica, de
investigação da realidade e prestação de serviços especializados, levando-se em
conta a vocação da região onde se insere, promovendo a melhoria dos processos.
Digitando o Futuro - Faróis do Saber - A prefeitura de Curitiba, Paraná, inaugurou
em 10 de junho de 2000 o Projeto Digitando o Futuro, que é a primeira rede pública
de internet do Brasil e atualmente garante contas de e-mail e acesso gratuito para
mais de 91 mil pessoas com 430 computadores de alta velocidade instalados em 48
pontos em toda a cidade.
Fundação Bradesco - Escola Virtual e CIDs - A Fundação Bradesco tem dois ramos
na inclusão digital: A Escola Virtual e os CIDs, Centros de Inclusão Digital. O
objetivo é ampliar o atendimento às pessoas que moram próximas às escolas. Os
alunos de ensino médio e do curso técnico em informática da Fundação Bradesco
oferecem monitoria para a realização das atividades, já a administração dos locais
fica por conta de membros da comunidade.
Garagem Digital - Garagem Digital é um programa que utiliza a tecnologia da
informação e comunicação como ferramenta de inclusão digital e social. Fruto de
parceria entre HP/Brasil e a Fundação Abrinq, tem a proposta de promover a
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inclusão digital de grupos juvenis fortalecendo suas potencialidades, estimulando a
criatividade, a tolerância, o senso de responsabilidade e a capacidade de trabalhar
em equipe.
Gesac - O Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) é um
programa de inclusão social do Governo Federal, coordenado pelo Ministério das
Comunicações, que utiliza ferramentas de tecnologia da informação para promover
inclusão digital em todos os estados brasileiros. Leva equipamento e conexão para
comunidades carentes, além de serviços e metodologia de trabalho que têm por
objetivo mudar a realidade local dos cidadãos.
Hackerteen - Idealizado pela empresa 4Linux, o HackerTeen é uma proposta de
ensino ética, técnica e profissionalizante para adolescentes sobre segurança da
computação e empreendedorismo. Entre os recursos para motivar os jovens, é
utilizado o estilo de mangás e pedagogia seguindo teorias de Paulo Freire; para
viabilizar os cursos, há parcerias com empresas e governos.
Identidade Digital - O Programa Identidade Digital é constituído por uma equipe de
profissionais vinculados à Secti (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do
Estado da Bahia). Seu objetivo é articular e coordenar ações que promovam
oportunidades de desenvolvimento espacial equilibrado e de inclusão social, através
da democratização do acesso da população aos recursos da informática e da
internet em todas as regiões desse Estado e para todas as camadas sociais.
Conta com a implantação de infocentros, a capacitação digital, pesquisa,
desenvolvimento e aplicação de softwares livres, computadores e plataformas
computacionais de baixo custo, além de um movimento de mobilização e
sensibilização.
Inter Clique - O Inter Clique é uma plataforma móvel de acesso a internet em projeto
que deve colaborar na inclusão digital em diversos locais da cidade de Curitiba.
Toda a programação é feita em conjunto com os parceiros, como a Volkswagen,
Brasil Telecom, Conect Bus e Rádio Transamérica. Recebe apoio da Diretran e dos
órgãos responsáveis pela administração dos locais.
Kits Telecentros - Quase 5 mil prefeituras já estão cadastradas para o recebimento
de equipamentos de informática e mobiliários que proporcionarão a montagem de
espaços de acesso gratuito à população, onde serão realizadas atividades, por meio
do uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), que promovam a
inclusão digital e social.
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Maré - Telecentros da Pesca - Implantação de telecentros em comunidades de
pescadores, fornecendo equipamentos, conexão via Gesac, formação e manutenção
de agentes locais para monitoria e uso de software livre. Há 29 unidades em
funcionamento e outras 36 em implantação.
Mato Grosso Ação Digital - A iniciativa da Secretaria de Trabalho, Emprego e
Cidadania (Setec) tem o objetivo de promover a inclusão social através da inclusão
digital, por meio da instalação de computadores com acesso gratuito à internet.
Mega Ajuda - Campanha de arrecadação de computadores promovida anualmente
pelo CDI, tendo como apoiadores institucionais a AMCHAM-SP, FIESP e o Instituto
ETHOS. Desde 2000 as máquinas e os periféricos doados são encaminhados às
comunidades de baixa renda de todo o Brasil e possibilitam a abertura e a
manutenção de Escolas de Informática e Cidadania em parceria com organizações
comunitárias.
Núcleo de Educação Corporativa - O Núcleo de Educação Corporativa (NEC) é um
núcleo de pesquisa interdisciplinar que congrega pesquisadores e alunos da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp),
bem como pesquisadores de outras instituições e empresas. Desenvolve projetos
nas áreas de Gestão do Conhecimento nas empresas e Cursos de Educação a
Distância, por meio do ambiente virtual gratuito TelEduc. Também tem pesquisas na
área de inclusão digital e inclusão de pessoas com deficiência.
Observatório Nacional de Inclusão Digital - Telecentros de todo o país - espaços
sem fins lucrativos com conexão à internet, acesso livre à comunidade e capacitação
- estão sendo cadastrados. Estima-se mais de 5.000 unidades de telecentros em
funcionamento no Brasil, articuladas no âmbito federal, estadual e municipal. O
ONID também trabalha na seleção de materiais de referência, tais como diretrizes,
documentos, manuais, estudos e experiências de sucesso, para compartilhar
melhores práticas entre os interessados no tema.
Pontos de Cultura - Cultura Digital - O Programa Cultura Viva apoia iniciativas
culturais locais/populares e tem como ação prioritária o Ponto de Cultura que articula
as demais ações do Programa. A ação Cultura Digital, permite a implantação de
equipamentos e formação de agentes locais para produção e intercâmbio de vídeo,
áudio, fotografia e multimídia digital com uso de software livre, e conexão à Internet.
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Porto Digital - Arranjo Produtivo de Tecnologia da Informação e Comunicação, com
foco no desenvolvimento de software, que está situado no Recife, capital de
Pernambuco, no nordeste brasileiro.
Pro-Direitos - É uma iniciativa da Fundação Telefônica, numa parceria com os
Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente. Através do apoio a
projetos de rede, proporciona-se, além da instalação de equipamentos e programas
eletrônicos, a aproximação, capacitação e articulação entre os diferentes atores
responsáveis pelas políticas e programas de atenção à criança e ao adolescente, no
âmbito dos municípios: os Conselhos, as organizações governamentais e as
organizações da sociedade civil atuantes na área.
Programa Banda Larga nas Escolas - Programa Banda Larga nas Escolas beneficia
cerca de 55 mil escolas até 2010, atendendo 84% dos estudantes do ensino básico
do país. As concessionárias de telefonia deverão levar, até dezembro de 2010, a
rede de banda larga até a sede de todos os 5.565 municípios brasileiros. O
programa terá duração até 2025. Nesse período, as empresas devem aumentar
periodicamente a velocidade de conexão.
Programa Computador Portátil para Professores - O Programa visa criar condições
para facilitar a aquisição de computadores portáteis para professores da rede
pública e privada da educação básica, profissional e superior, credenciadas junto ao
MEC, a baixo custo e condições diferenciadas de empréstimo, com vistas a
contribuir com o aperfeiçoamento da capacidade de produção e formação
pedagógica dos mesmos, através da interação com a tecnologia da informação e
comunicação.
Programa Estação Digital - Sempre com o apoio de um parceiro local, sendo a
maioria organizações não governamentais, desde 2004, a iniciativa busca aproximar
o computador da vida de estudantes, donas-de-casa, trabalhadores, populações
tradicionais e cooperativas, economizando tempo e dinheiro, criando novas
perspectivas e melhorando a qualidade de vida da população.
ProInfo - Programa Nacional de Informática na Educação - O programa funciona de
forma descentralizada, sendo que em cada Unidade da Federação existe uma
Coordenação Estadual do ProInfo, cuja atribuição principal é a de introduzir o uso
das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública, além de
articular as atividades desenvolvidas sob sua jurisdição, em especial as ações dos
Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs).
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Projeto Computadores para Inclusão - Implantação de um sistema nacional de
recondicionamento de computadores usados, doados pelas iniciativas pública e
privada, recondicionados por jovens de baixa renda em formação profissionalizante,
e distribuídos a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o território nacional.
Projeto Clicar - O Projeto Clicar é, voltado para crianças e adolescentes que vivem
em situação de risco social e pessoal e que entram espontaneamente na Estação
Ciência. A atuação objetiva assegurar atividades educativas de interesse desse
segmento, dando continuidade ao trabalho de inclusão digital e social e apoiar no
acesso às diversas exposições e atividades da Estação Ciência, dando continuidade
ao trabalho de popularização da ciência.
Quiosque do Cidadão - O Projeto Quiosque do Cidadão instala computadores
conectados à internet banda larga em bibliotecas públicas, escolas ou em outros
espaços públicos. O sistema computacional conta com softwares livres educativos,
tais como meio ambiente, relacionamento racial, direitos e deveres do cidadão,
prevenção às drogas, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis, guia de
profissões, entre outros.
Rede Cidadania - Ação da Prefeitura de Santo André que visa a garantir o exercício
do direito à cidadania, por meio de espaços públicos que proporcionam a produção e
distribuição de conhecimento. Estes espaços também têm o objetivo de facilitar e
estimular o acesso às informações e serviços do poder público.
Rede Jovem - Este programa, de iniciativa da ong Comunitas, atua nas periferias
das áreas metropolitanas, oferecendo à juventude de baixa renda oportunidades de
interação com as novas tecnologias. É responsável pela implantação e animação
dos Espaços Jovem - centros de acesso à internet, ambientes de troca e solução
coletiva de problemas comuns à juventude.
Rede Saci - A Rede SACI atua como facilitadora da comunicação e da difusão de
informações sobre deficiência, visando a estimular a inclusão social e digital, a
melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania das pessoas com
deficiência.
Sampa.Org - O Sampa.Org nasceu como um projeto do Instituto Florestan
Fernandes, servindo de base para implementação de uma política pública de
combate à exclusão digital na cidade de São Paulo. O projeto serviu de inspiração e
modelo para os telecentros do governo eletrônico e, agora une os seus espaços
públicos aos criados pela Prefeitura.
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Serpro Cidadão - O Espaço Serpro Cidadão destina-se ao treinamento gratuito de
pessoas que queiram conhecer as facilidades da Internet para a obtenção de
serviços e informações do Governo para a sociedade. Dentre suas ações de
inclusão digital está a instalação de Telecentros que é realizada em parceria com a
comunidade local, prefeituras e instituições da sociedade civil, o que garante a sua
sustentabilidade. Implantado em 2003, este projeto é uma das ações da Empresa
dentro de sua política de Responsabilidade Social e está em sintonia com o
Programa Brasileiro de Inclusão Digital do Governo Federal de promover inclusão
digital e social das comunidades mais carentes.
Telecentros Banco do Brasil - O Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil é
uma ação que se alinha com a política de responsabilidade socioambiental da
empresa e começou com o processo de modernização de seu parque tecnológico,
com a doação dos equipamentos susbtituídos para comunidades carentes, visando
a implantação de Telecentros Comunitários. O Programa não se restringe à doação
dos micros, pois o Banco também cuida do treinamento dos monitores e da
articulação de parceiras, fomentando o desenvolvimento local.
Territórios Digitais - A implantação de Casas Digitais – espaços públicos e gratuitos
com acesso a computadores e internet – em assentamentos, escolas agrícolas,
comunidades tradicionais, sindicatos e Casas Familiares Rurais é um projeto,
coordenado pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD), que
faz parte do Programa Territórios da Cidadania do MDA. O objetivo do Territórios
Digitais é disponibilizar acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação
para aprimorar os processos de gestão da produção; o controle social das políticas
públicas; o acesso à informação; e a formação de rede de troca de experiências.
TIN - Telecentros de Informação e Negócios - Apoio à implantação de telecentros e
salas de informática em associações empresariais, prefeituras, entidades sem fins
lucrativos e instituições do terceiro setor, entre outras. Articula doação de
equipamentos, apóia sua implantação junto aos projetos cadastrados, e disponibiliza
conteúdos voltados a estes públicos por meio de portal na web.
UCA - Projeto Um Computador Por Aluno - O Projeto Um Computador Por Aluno
(UCA) tem a finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1
computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em
escolas públicas.
35
5.7. TERCEIRA IDADE
Na sociedade em que vivemos existe o preceito de que quando
alcança-se certa idade, algumas atividades não são mais necessárias. No entanto,
enfatiza-se o fato de que a expectativa de vida tem sido crescente, surgindo assim a
necessidade de repensar como envolver esses indivíduos em seus tempos livres.
As pessoas na terceira idade passaram por um longo período
educacional e não existe nenhum motivo para excluir tal grupo do processo de
inclusão na tecnologia da informação e comunicação. Todos devem ter direito ao
acesso e uso das tecnologias, independente de sua condição financeira, social ou
geográfica.
Longe de tentar ignorar as transformações, ou de atuar de forma defensiva frente às novas tecnologias, precisamos penetrar as dinâmicas para entender sob que forma os seus efeitos podem ser invertidos, buscando uma sociedade mais equilibrada, quando hoje tendem a se reforçar as polarizações e as desigualdades. Trata-se, em outros termos, de trabalhar de maneira séria e sem ilusões o fato de as novas tecnologias terem dois gumes, pois tanto podem servir para a elitização e o aprofundamento das contradições sociais, como para gerar, através da democratização do conhecimento, uma sociedade mais justa e mais equilibrada (Dowbor, 2001, p. 34).
Claxton (2005) afirma que muitas ferramentas estão disponíveis para
uso, mas é necessário saber usá-las. Para usar de uma calculadora gráfica ou a
Internet, é necessário um investimento de tempo de aprendizagem. É preciso
estudar os manuais, elaborar aulas e explorar as competências. A aprendizagem
torna-se uma ferramenta que possibilita tipos de exploração e aprendizagem
diferentes, os quais podem conduzir a um melhor desempenho.
O advento da tecnologia provê a pessoa da Terceira Idade com oportunidades para se tornar um aprendiz virtual, fornecendo educação continuada, educação à distância, estimulação mental e bem-estar. Ela possibilita ao indivíduo de ele estar mais integrado em uma comunidade eletrônica ampla;coloca-o em contato com parentes e amigos, num ambiente de troca de idéias e informações, aprendendo junto e reduzindo o isolamento por meio da experiência comunitária (King 1997 apud Kachar, 2003, p. 60).
As iniciativas de inclusão digital na Terceira Idade devem ser
valorizadas, reinserindo essas pessoas a sociedade da informação e conhecimento,
enriquecendo-as de novos saberes, reencantando a sua própria aprendizagem.
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Motivados pela capacidade de aprender dentro de um contexto que os insere ligados
a nova geração, não se considerando excluídos ou total leigos no assunto.
A tecnologia foi capaz de modificar a atualidade, inserindo a nova
geração a utilização rotineira de tais ferramentas tanto em meio profissional como
familiar ou educacional, diante disso não cabe excluir uma geração que auxiliou o
desenvolvimento da mesma.
As “novas tecnologias” sempre estiveram associadas à modernidade e, portanto, ao novo / recente / juventude, contrastando com o velho / antigo / velhice. No imaginário social, tudo acontece como se existisse uma incompatibilidade entre novidade e velhice (Peixoto e Clavairolle 2005, p. 57).
Os idosos adquirirem novas competências e acompanham as
mudanças tecnológicas e passam a ter efetivas atuações na sociedade se inserindo
com mais facilidade no novo formato da sociedade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O atual panorama econômico, as freqüentes mudanças no mercado
e a velocidade das informações colocam as empresas constantemente diante de
novos desafios.
Nenhuma empresa atuante em qualquer mercado competitivo
consegue manter a sua existência sem um programa de marketing para que possa
formatar suas ações e estratégias para que tenha uma vantagem competitiva no
mercado em que atua. As empresas estão se vendo obrigadas a mudar seus
conceitos de administração, procurando se organizar melhor, buscando mais
informações atuais.
Através deste trabalho pode-se concluir que a pratica da
responsabilidade é benéfica em todos os sentidos. As empresas que praticam tais
ações podem contar com o apoio dos consumidores, além de trazer benefícios para
sua marca.
Um apoio mútuo de toda a sociedade trabalhando juntas só pode vir
a contribuir deixando de cobrar do governo ações que a própria sociedade pode
realizar. O bem estar de todos é um ato de contribuição para o próprio bem estar.
A responsabilidade social não é uma atividade separada do negócio
da empresa. É a nova forma de gestão empresarial, onde existe um compromisso da
empresa em relação à sociedade em geral. Os problemas sociais brasileiros são
muitos e, por isso mesmo, é fundamental a união de esforços para otimizar os
resultados alcançados através das ações sociais.
O mais importante é percebermos a importância desta atividade,
como também que a sensibilização deve ser realizada no programa de
responsabilidade social empresarial, é necessário. Desta forma, o processo de
implantação como a formação de multiplicadores da causa do programa de
responsabilidade social acontecerão de maneira eficaz, sempre aumentando o
sucesso do mesmo.
A necessidade de atuação em relação a inclusão digital nasceu do
princípio de combate a exclusão de classes especificas da sociedade em relação a
era da informação.
38
Este trabalho busca explicitar a participação de empresas no seu
processo de gestão no que diz respeito a participação em prol da responsabilidade
social, ou seja, sua preocupação com a sociedade, almejando a melhoria de sua
comunidade e sua empresa através do fortalecimento de sua imagem.
Inúmeras empresas tem se dedicado a tal prática, incluindo o
processo de inclusão digital para pessoas de terceira idade, motivando os idosos a
se reeducar para participar mais ativamente a se atualizar.
Nesse sentido, o poder público e empresas privadas deverm
incentivar e custear a utilização das tecnologias na educação, e reduzir as taxas de
exclusão a fim de contemplar a todos os que têm interesse por esta ferramenta,
facilitando o acesso à tecnologia e aos seus benefícios com custos mais reduzidos,
contextualizados e adequados à realidade.
39
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