Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro...

54
Inovação em Inovação em Portugal: Portugal: Onde estamos? Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL COTEC, 22 ABRIL 2004 2004 Center for Innovation, Technology and Policy Center for Innovation, Technology and Policy Research, IN+, Research, IN+, Instituto Superior Técnico Instituto Superior Técnico http://in3.dem.ist.utl.pt

Transcript of Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro...

Page 1: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Inovação em Portugal:Inovação em Portugal:

Onde estamos?Onde estamos? Para onde queremos ir?Para onde queremos ir?

Pedro Conceição e Manuel HeitorPedro Conceição e Manuel Heitor

COTEC, 22 ABRILCOTEC, 22 ABRIL 2004 2004

Center for Innovation, Technology and Policy Research, IN+,Center for Innovation, Technology and Policy Research, IN+,

Instituto Superior TécnicoInstituto Superior Técnico

http://in3.dem.ist.utl.pt

Page 2: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Motivação 1: aumentar a produtividade no trabalho, e não a extensão da utilização dos recursos

G7

Euro Area

América do Norte

Portugal

Grécia

Hungria

Nova Zelândia

Japão

Islândia

AustráliaEspanha

Canadá

Finlândia

Reino Unido

Suécia

Suiça

Irlanda

Dinamarca

Alemanha

Áustria

Holanda

EUA

Itália

França

Noruega

Luxemburgo

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50

Diferença da Produtividade Horária Face à Média Comunitária

Efe

ito

do

mer

o d

e H

ora

s d

e T

rab

alh

o

Produtividade horária menor que a média EU-15Menos horas de trabalho do que a média EU-15

Produtividade horária maior que a média EU-15Menos horas de trabalho do que a média EU-15

Produtividade horária maior que a média EU-15Mais horas de trabalho do que a média EU-15

Produtividade horária menor que a média EU-15Mais horas de trabalho do que a média EU-15

Contribuições da Produtividade horária e horas trabalhadas para o “Gap” no PIB per Capita

Page 3: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Motivação 2: utilização cada vez mais extensiva dos recursos disponíveis, trajecto que agora começa a trazer retornos decrescentes

Componentes do Crescimento do PIB per Capita, 1990-1998

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7

Nova Zelândia

Grécia

Canadá

Islândia

EUA

Suécia

França

Holanda

Espanha

Reino Unido

Itália

Austrália

Noruega

Bélgica

Portugal

Dinamarca

Japão

Alemanha

Finlândia

Irlanda

Coreia

Contribuição para o Crescimento do PIB per Capita, 1990-1998

Crescimento do PIB por Hora de Trabalho

Crescimento do Número de Horas de Trabalho

Evolução da Participação no Mercado de Trabalho

Evolução da Taxa de Actividade

Evolução da Estrutura Etária

Page 4: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

o que sabemos?

É hoje consensual que Portugal tem baseado o seu desenvolvimento num modelo de crescimento económico

esgotado, assente na utilização cada vez mais extensiva dos recursos disponíveis

Page 5: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Ou Ou

Há também sinais de alterações Há também sinais de alterações qualitativas?qualitativas?

Convergência: quantitativa vs. qualitativa ?Convergência: quantitativa vs. qualitativa ?

Crescimento quantitativo tardio?Crescimento quantitativo tardio?

Permanecem debilidades qualitativas?Permanecem debilidades qualitativas?

Questões :

Inovação em Portugal

Page 6: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 1: o novo modelo de crescimento económico deve ser baseado na inovação

Page 7: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Table 7: Employment for workers without professional training 1992-97 in dynamic andstatic firms

Nov.92 Nov.95 Nov.97

Much stronger competition

Dynamic 16.500=100 98.6 102.1

Static 4.218=100 84.0 75.0

Somewhat stronger/Milder competition

Dynamic 11.262=100 100.0 102.1

Static 5.862=100 94.6 93.5

The case of Denmark: Low skilled workers lose jobs in static firms exposed to much

stronger competition

Lundvall (2003)

fomentar o emprego e o desenvolvimento com base na inovação

Page 8: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Neste contexto, como estamos?

A criação de emprego e o desenvolvimento de empresas dinâmicas parecem estar

correlacionados na Europa com estratégias sustentáveis e continuadas de inovação

Page 9: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 2: há indícios de mudançahá indícios de mudança qualitativa e quantitativa...

Page 10: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Indícios de mudança qualitativa…Indícios de mudança qualitativa… ““ME’s Catching Up”ME’s Catching Up”

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1995-1997 1998-2000(1)

1998-2000(2)

1995-1997 1998-2000(1)

1998-2000(2)

1995-1997 1998-2000(1)

1998-2000(2)

Manufacturing Services National (3)

Prop

ortio

n of

Inno

vatin

g En

terp

rises

(%)

Small Medium Large Manufaturing Total Services Total National Total

Page 11: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

0102030405060708090

100C

oke

an

dC

he

mic

als

Ma

chin

ery

an

dE

qu

ipm

en

t

Tra

nsp

ort

Eq

uip

me

nt

Ele

ctri

cal a

nd

Op

tica

lE

qu

ipm

en

tB

asi

c M

eta

lsa

nd

Fa

bri

cate

dR

ub

be

r a

nd

Oth

er

No

n-

Me

talli

cM

an

ufa

ctu

rin

gN

EC

an

dR

ecy

clin

gF

oo

dp

rod

uct

s;B

eve

rag

es

Wo

od

, Pu

lpa

nd

Pu

blis

hin

g

Te

xtile

s a

nd

Le

ath

er

High and Medium-High Medium-Low Low

Technological Sectors (CIS II)

Pro

po

rtio

n o

f In

no

vatin

g E

nte

rpri

ses

(%)

0102030405060708090

100C

oke

an

dC

he

mic

als

Ma

chin

ery

an

dE

qu

ipm

en

t

Tra

nsp

ort

Eq

uip

me

nt

Ele

ctri

cal a

nd

Op

tica

lE

qu

ipm

en

tB

asi

c M

eta

lsa

nd

Fa

bri

cate

dR

ub

be

r a

nd

Oth

er

No

n-

Me

talli

cM

an

ufa

ctu

rin

gN

EC

an

dR

ecy

clin

gF

oo

dp

rod

uct

s;B

eve

rag

es

Wo

od

, Pu

lpa

nd

Pu

blis

hin

g

Te

xtile

s a

nd

Le

ath

er

High and Medium-High Medium-Low Low

Technological Sectors (EVCISII)

Pro

po

rtio

n o

f In

no

vatin

g E

nte

rpri

ses

(%)

Indícios de mudança qualitativa…Indícios de mudança qualitativa…

Inovação menos confinada aos sectores de alta tecnologiaInovação menos confinada aos sectores de alta tecnologia

Page 12: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Indícios de mudança qualitativa…Indícios de mudança qualitativa…

(Source: R&D Survey, IPCTN, 2002)(Source: R&D Survey, IPCTN, 2002)

Business Expenditure in R&D and average growth rates, 1992-2001

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

1992 1995 1997 1999 2001

Millio

n P

TE

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Gro

wth

ra

te

BERD at constant 1995 prices

Annual growth rates

Page 13: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Então, quais os constrangimentos para que a mudança se intensifique?

Há indícios de uma evolução qualitativa e quantitativa nas empresas face à inovação,

apesar de não ser suficiente para possibilitar a transição para um novo modelo de

crescimento económico

Page 14: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 3: as barreiras e constrangimentos à inovação vão para além do financiamento

Page 15: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Custos elevados e financiamento insuficienteCustos elevados e financiamento insuficiente

a percepção das empresas sobre as barreiras à inovação

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Qua

lifie

dP

erso

nnel

Org

anis

atio

nal

Rig

iditi

es

Inno

vatio

n C

osts

Sou

rces

of

Fin

ance

Info

rmat

ion

onT

echn

olog

y

Eco

nom

ic R

isks

Info

rmat

ion

onM

arke

ts

Reg

ulat

ions

and

Sta

ndar

ds

Cus

tom

erR

espo

nsiv

enes

s

Pro

porti

on o

f Ent

erpr

ises

(%)

CIS III PT CIS II PT CIS III EU Average

Page 16: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Convergência, mas…Convergência, mas…

IRL

DEAT

NL

UK

SE

NO

FR

FI

BE

PT

0%

20%

40%

60%

80%

0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0%

Expenditure in Innovating Activities as Share of Turnover

Po

rpo

rtio

nofI

nn

ova

tiveE

nte

rpri

se

s

Manufacturing Sector

CIS III(Preliminary)

CIS II

GR

ES

IT

LUDK

IRL

DEAT

NL

UK

SE

NO

FR

FI

BE

PT

0%

20%

40%

60%

80%

0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0%

Expenditure in Innovating Activities as Share of Turnover

Po

rpo

rtio

nofI

nn

ova

tiveE

nte

rpri

se

s

Manufacturing Sector

CIS III(Preliminary)

CIS II

GR

ES

IT

LUDK

Page 17: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Então, o que poderá estimular a inovação?

Apesar da percepção das empresas mostrar dificuldades no financiamento da inovação, a

análise sugere que o desempenho das nações na Europa exige mais do que o

aumento da despesa em inovação

Page 18: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 4: uma estrutura de incentivos que exija a inovação

Page 19: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Produtividade e Inovação: Conclusões de Conceição, Heitor & Veloso (2003)

• Depois de corrigir econometricamente problemas de endogeneidade:

– Empresas que inovaram nos últimos dois anos cresceram menos em produtividade do que as empresas que não inovaram

– Resultados válidos tanto na indústria como nos serviços– (Níveis de produtividade elevados correlacionados com empresas

inovadoras)

Consequentemente, as empresas em Portugal podem considerar que a opção por inovar não compensa:

•Os incentivos podem estar estruturados de tal forma que as empresas portuguesas se encontram num ciclo vicioso de baixo crescimento de produtividade e baixa inovação•Neste contexto, o problema está na estrutura de incentivos (custos e “recompensas”) que as empresas enfrentam

Consequentemente, as empresas em Portugal podem considerar que a opção por inovar não compensa:

•Os incentivos podem estar estruturados de tal forma que as empresas portuguesas se encontram num ciclo vicioso de baixo crescimento de produtividade e baixa inovação•Neste contexto, o problema está na estrutura de incentivos (custos e “recompensas”) que as empresas enfrentam

Page 20: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

Itália

Gré

cia

Noru

ega

Fra

nça

Bélg

ica

Suiç

a

Port

ugal

Fin

lândia

Espanha

Japão

Canadá

Ale

manha

Din

am

arc

a

Áustr

ia

Hola

nda

Suécia

Nova Z

elâ

ndia

Esta

dos U

nid

os

Austr

ália

Irla

nda

Rein

o U

nid

o

Índ

ice d

e R

eg

ula

ção

(1 indic

a o

país

com

maio

r ín

dic

e d

e r

egula

ção,

0 o

país

com

menor

índic

e d

e r

egula

ção)

Fonte: Nicoletti & Scarpetta, OECD (2003)

Desregulação: estimular a procura

...fomentar nas empresas incentivos para investir em I&D

Page 21: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Objectivos para inovar:

...múltiplos?0% 20% 40% 60% 80% 100%

Reduced Materials and Energy per produced Unit

Increased Market or Market Share

Reduced Labour Costs per Unit produced

Increased Range of Goods or Services

Improved Environmental Impact or Health and Safety Aspects

Improved Production Flexibility

Met Regulations or Standards

Improved Production Capacity

Improved Quality in Goods or Services

Proportion of Enterprises (%)

Not Relevant Low Medium High

Indústria

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Reduced Materials and Energy per produced Unit

Improved Environmental Impact or Health and Safety Aspects

Reduced Labour Costs per Unit produced

Improved Production Flexibility

Increased Range of Goods or Services

Improved Production Capacity

Met Regulations or Standards

Increased Market or Market Share

Improved Quality in Goods or Services

Proportion of Enterprises (%)

Not Relevant Low Medium High

Serviços

Page 22: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Objectivos para inovar: múltiplos, requerendo mercados diversificados e concorrenciais...

Main market scope of innovative enterprises

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Manufacture Services Total

International

National

Local

Indícios de persistência de debilidades estruturais…Indícios de persistência de debilidades estruturais…

Page 23: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Mas será que bastam novos incentivos?

A resposta das empresas tem correspondido a exigências do mercado, continuando a

privilegiar o investimento (i.e., produção), em detrimento da inovação.

A inovação requer incentivos adequados (incluindo desregulação) e o estimulo à

diversificação de objectivos

Page 24: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 5: para além dos incentivos, há que haver capacidade, o que passa por estimular o acesso a bases de conhecimento distribuídas e a novas competências...

Page 25: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

1 10 100 1 000 10 000 100 000 1 000 000“BERD”, despesas em I&D pelo sector privado (log)

Família de patentes* (log)

10

100

1 000

10 000

100 000

Famílias de patentes e despesa de investigação pelo sector privado em 1991-1999Fonte: OECD, Patent and R&D Databases, Novembro 2003.

0

Turkey

Portugal

Slovak Republic

Greece

Iceland

PolandCzech RepublicMexico

Hungary

Ireland

NorwaySpain

Russian Federation

Denmark Israel

New Zealand

AustraliaCanada

KoreaItalySweden

BelgiumFinland

Austria

Netherlands

FranceUnited KingdomSwitzerland

Germany

JapanUnited States

EU

* Patentes registadas na Europa, Estados Unidos e Japão (EPO, USPTO, JPO).

1 10 100 1 000 10 000 100 000 1 000 000“BERD”, despesas em I&D pelo sector privado (log)

Família de patentes* (log)

10

100

1 000

10 000

100 000

Famílias de patentes e despesa de investigação pelo sector privado em 1991-1999Fonte: OECD, Patent and R&D Databases, Novembro 2003.

0

Turkey

Portugal

Slovak Republic

Greece

Iceland

PolandCzech RepublicMexico

Hungary

Ireland

NorwaySpain

Russian Federation

Denmark Israel

New Zealand

AustraliaCanada

KoreaItalySweden

BelgiumFinland

Austria

Netherlands

FranceUnited KingdomSwitzerland

Germany

JapanUnited States

EU

* Patentes registadas na Europa, Estados Unidos e Japão (EPO, USPTO, JPO).

inovação e emprego científico

Page 26: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Emprego em serviços baseados em conhecimento intensivo como percentagem do total do emprego e o seu crescimento médio anual

4.24

6.25

2.57

5.72

1.24

2.87

5.45

4.53

3.23

4.65

3.5

1.87

2.82

2.75

3.3

4.89

0 5

25.53

27.03

27.31

28.46

29.24

30.72

34.19

35.78

37.27

39.27

45.41

46.63

48.8

48.91

51.21

53.41

0 10 20 30 40 50 60

Portugal

Áustria

Grécia

Irlanda

Alemanha

Itália

Finlândia

Espanha

EU-15

França

Bélgica

Dinamarca

Reino Unido

Luxemburgo

Suécia

Holanda

Fonte: European Commission, Key Figures 2003-2004

Page 27: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Indícios de persistência de debilidades estruturais…Indícios de persistência de debilidades estruturais…

Workforce with tertiary education

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Manufacture Services Total

Non-innovative Innovative

Page 28: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

A mudança tecnológica: a experiência do Reino Unidointeracções emergentes... (Fonte: BIPE)

New reactors

Nuclear fusion

New energybiomass

Photovoltaicmaterials

Fuel cells

Superconductors

Supervision ofenergy processes

Robotics

Security systems

energy

Batteries

Pacemakers

Artificial Heart

Recombin. DNA

New drugs

EnzymaticSynthesis

Membranes

Biocompatiblematerials

Instrumental analysis of dnasequences

biotechnologies

Power lasersBio-leaching

Biological ore processing

New alloys

Ceramics and composits

Computer baseddesign of newmaterials

materials

Photovoltaicapplications

Biosensors

Biochips

Semiconductors

SuperconductorsTelematics

Automation

Computers

informationtechnologies

energybiotechnologiesmaterialsinformationtechnologies

New reactors

Nuclear fusion

New energybiomass

Photovoltaicmaterials

Fuel cells

Superconductors

Supervision ofenergy processes

Robotics

Security systems

energy

Batteries

Pacemakers

Artificial Heart

Recombin. DNA

New drugs

EnzymaticSynthesis

Membranes

Biocompatiblematerials

Instrumental analysis of dnasequences

biotechnologies

Power lasersBio-leaching

Biological ore processing

New alloys

Ceramics and composits

Computer baseddesign of newmaterials

materials

Photovoltaicapplications

Biosensors

Biochips

Semiconductors

SuperconductorsTelematics

Automation

Computers

informationtechnologies

energybiotechnologiesmaterialsinformationtechnologies

Page 29: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Portugal tem falta de competências técnicas Acesso a bases de conhecimento distribuídas?

Highest Level of Education Attained: Population of 25-64 Years Old (2001)(Source: OECD, Education at a Glance 2002)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Portugal

Turkey

Spain

Italy

Greece

Luxemburg

Belgium

Ireland

Netherlands

France

Hungary

Austria

Finland

Germany

Poland

Denmark

Sweden

Norway

UK

Slovakia

Czech Republic

US

Upper Secondary Education Terciary Education

Page 30: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Neste contexto, como atrair e mobilizar a população?

Portugal tem falta de competências técnicas e um deficit acentuado de emprego qualificado,

sendo importante estimular o acesso a conhecimento através do investimento em novas

competências e em investigação

Page 31: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 6: Fomentar uma cultura de inovação

Page 32: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,
Page 33: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

alunos matriculados no ensino secundário

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

1995

/199

6

1996

/199

7

1997

/199

8

1998

/199

9

1999

/200

0

2000

/200

1

2001

/200

2

2002

/200

3

2003

/200

4

Total Total

Total Agrup. 1

Total Agrup. 2

Total Agrup. 3

Total Agrup. 4

número de alunos por agrupamento

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

1993/

1994

1994/

1995

1995/

1996

1996/

1997

1997/

1998

1998/

1999

1999/

2000

2000/

2001

2001/

2002

2002/

2003

2003/

2004

Agrup. 1

Agrup. 2

Agrup. 3

Agrup. 4

Evolução percentual por agrupamento

Agrup 1: Científico/NaturalAgrup 2: Artes

Agrup 3: Económico SocialAgrup 4: Humanidades

Page 34: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

20,0005,000 10,000 15,0000 25,000 30,000 40,00035,0001

2

3

4

5

6

7

GDP ppp per capita (S)

Net

wo

rked

Rea

din

ess

Ind

ex

Haiti

India

Greece

Portugal

Finland

Ireland

United States■

■■

■■

■■

■ ■

■■

■■■■

■■

■■

■■

■■■

■■

■■

■■

■■

■■■

■■■

■■

■ ■■

■■

■ ■■

■■ ■

■■ ■

■■

■■ ■■

■■■■

■■■■■

■■■■

Índice de partilha de informação (“Network Readiness Index”) em função do PIB (PPP) per capita, para 2002

Fonte: Dutta and Jain (2003). The Global Information Technology Report 2002-2003: Readiness for the Networked World .

Page 35: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Mas como é que cultura tecnológica é absorvida e valorizada pelas empresas?

Em Portugal há experiências em promover a cultura tecnológica e de inovação, que

requerem ser fomentadas e promovidas.

Também, a mobilização da sociedade de informação deve ser uma prioridade nacional,

que requer esforços continuados

Page 36: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 7: o desenvolvimento empresarial requer competências colectivas e, sobretudo, a necessidade de mudança organizacional

Page 37: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Mudança organizacional: mais um custo...

Portugal está atrasado em inovação organizacional, tanto como em inovação tecnológica

Rotação dos Trabalhadores

Organização do Trabalho em

Equipas

Maior Envolvimento dos Trabalhadores menos Qualificados

Horizontalização das Estrutura de

Gestão

Alemanha 7 20 19 30Dinamarca 28 40 10 42Espanha 14 34 33 -França 6 30 44 21Holanda 9 9 46 47Irlanda 10 27 32 23Itália 13 28 24 10Portugal 9 22 9 3Reino Unido 13 33 48 45Suécia 38 29 60 46Média (não ponderada) 15 27 33 29

Adopção de práticas de gestão flexível OCDE (1999). Employment Outlook

Page 38: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Indícios de mudança qualitativa…Indícios de mudança qualitativa…

-

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

Cha

ngin

gE

nte

rpris

e's

Ma

rke

ting

Con

cep

ts/S

trat

egi

es

Adv

ance

dM

ana

gem

ent

Tech

niqu

es

Sig

nific

ant

Ae

sthe

tics'

Cha

nge

Ne

w C

orp

orat

eS

trate

gie

s

Cha

nge

dO

rga

niza

tion

alS

truc

ture

s

Cha

ngi

ng

Ent

erp

rise'

sM

arke

ting

Co

ncep

ts/S

trate

gie

s

Ad

vanc

edM

ana

gem

ent

Tech

niq

ues

Sig

nifi

cant

Aes

thet

ics'

Cha

nge

New

Cor

pora

teS

trate

gies

Ch

ang

edO

rgan

izat

iona

lS

truct

ure

s

Non-Innovators Innovators

Pro

porti

on

of E

nte

rpri

ses

(%)

Manufacturing Services

Page 39: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Mas para além das relações intra-empresas, como estamos no relacionamento inter-institucional?

Portugal está atrasado em inovação organizacional, tanto como em inovação

tecnológica, sendo importante estimular o desenvolvimento de competências colectivas

Page 40: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 8: Fomentar a capacidade para captar novos mercados, o que requer dimensão e cooperação...

Page 41: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Dimensão:Dimensão: persistência de debilidades estruturais…persistência de debilidades estruturais…

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 249 a 499 mais de 500

Número de empregados

Per

cen

tag

em d

e E

mp

resa

s In

ova

do

ras

1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2)

Média Nacional 1995-1997 Média Nacional 1998-2000 (1) Média Nacional 1998-2000 (2)

Page 42: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Indícios de persistência de debilidades estruturais…Indícios de persistência de debilidades estruturais…

Manufacture

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Proportion of Enterprises w ith Innovating Activities involved in Cooperation (%)

Pro

port

ion o

f In

novatin

g E

nte

rprises (

%)

Coke and Chemicals

Electrical and Optical Equipment

Machinery and Equiment non-NEC

Basic Metals and Fabricated Products

Rubber, Non-Mettalic

Food Product

s

Textiles and Leather

Manufacturing NEC and Recycling

Wood, Pulp, Publishing

Transport Equipment

Do CIS II para o CIS III: níveis de cooperação inter-empresas continuam baixos!

Page 43: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

E para além da cooperação, como enfrentamos os desafios da sustentabilidade empresarial?

A escala e dimensão das empresas nacionais tem afectado o desenvolvimento de

estratégias de inovação, mas os níveis de cooperação continuam baixos

Page 44: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Hipótese 10: O desafio da sustentabilidade é uma oportunidade para inovar

Page 45: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Sustentabilidade e economia: DMI vs PIB(Canas, Conceição & Ferrão, 2002)

Adapted from Bringezu and Schütz, 2000, Total Material Requirement of the European Union, European Environment Agency, Technical report No 55.

(1988-1997)

Page 46: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

A emergência da ecologia industrial

Estratégia Ambiental

Objectivos Relação Economia-Ambiente

Abordagem Ferramentas Complexidade da abordagem

Período

“Business-as-usual”

Cumprimento da legislação Prevenção da poluição

Processo

Reducionista Profissional de ambiente

EIA, auditorias ambientais

Relativamente simples

Década de 80/90

Responsabilidade estendida sobre o produto

Eco-eficiência Eco-design

Produto Integradora, Profissional de ambiente, designer

Avaliação de ciclo de vida

Complexa

Década de 90

Ecologia Industrial

Ecossistemas industriais Promoção de trocas de resíduos

Sistémica Integradora Ciências naturais, sociais, tecnologia

AFM AFS, TFES

Sistémica

Final da década de 90

o conceito de desperdício é substituído pelo conceito de resíduo, passível de ser reutilizado, reaproveitado e valorizado:

• na empresa

• entre empresas, numa região

Page 47: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

O objectivo: ampliar a cadeia de valor!

TECH AND INOV POLICY

CONCEPTION DISTRIBUTIONPRODUCTION

•Industry = production only•investment=equip. purchase

“KNOW-HOW”TECH CAPACITY

LIFE-STYLES

CONSUMERS

HUMAN CAPITAL

Page 48: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

A ecologia industrial tem emergido como forma de desenvolvimento empresarial, requerendo estratégias sustentáveis e

continuadas de inovação

Page 49: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

em suma.......

Mas a concepção e implementação de políticas requer dois desafios:– A compreensão das barreiras e oportunidades– A formação de recursos humanos qualificados

aptos a promover a inovação como prioridade empresarial

Portugal requer evoluir de um modelo de crescimento económico de “catching-up” , para um modelo de “forging-ahead”, através da exploração da criatividade e da difusão da inovação.

Page 50: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

• O desempenho de inovação pelas empresas portuguesas O desempenho de inovação pelas empresas portuguesas melhoroumelhorou, de acordo com estes indicadores agregados., de acordo com estes indicadores agregados.

Conclusões: Conclusões: o que já sabemoso que já sabemos

• Há uma Há uma correlação entre a inovação tecnológica e a correlação entre a inovação tecnológica e a inovação organizacionalinovação organizacional, indicando a importância dos custos , indicando a importância dos custos de adaptação organizacional.de adaptação organizacional.

• Permanecem importantes debilidades estruturaisPermanecem importantes debilidades estruturais, tanto , tanto devidas a factores externos como internos às empresas. Estas devidas a factores externos como internos às empresas. Estas atribuem maior importância aos factores que não controlam, atribuem maior importância aos factores que não controlam, pelo que provavelmente tendem a sub-investir naqueles que pelo que provavelmente tendem a sub-investir naqueles que podem influenciar.podem influenciar.

• Debilidade de interacção/cooperação entre os actoresDebilidade de interacção/cooperação entre os actores, , quer das empresas entre si, quer com as instituições quer das empresas entre si, quer com as instituições produtoras de conhecimento.produtoras de conhecimento.

Page 51: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Um novo modelo de crescimento económico baseado na inovação e no conhecimento requer:

•A orientação para novos mercados, mais sofisticados e concorrenciais

– Estimulam as empresas a aceder a bases de conhecimento e à mudança organizacional

– Estimulam a cooperação inter-institucional (condição de sobrevivência)

•O desenvolvimento/incorporação de novas competências, nomeadamente em C&T

•A exposição a ambientes de alta intensidade tecnológica (ex.:CERN, ESA…)

Desafio: integração das políticas públicas sectoriais e mobilização de actores privados e públicos

Page 52: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

• Como Como caracterizar e monitorizar continuamente os caracterizar e monitorizar continuamente os

processosprocessos de inovação empresariais. de inovação empresariais.

• Como Como estimular o emprego científicoestimular o emprego científico e a formação e a formação

adequada de novas competências nas empresas? Que adequada de novas competências nas empresas? Que

formação pós-graduada?formação pós-graduada?

• Quais são os Quais são os custos de adaptação e aprendizagem custos de adaptação e aprendizagem

organizacionalorganizacional da inovação? Como podem ser da inovação? Como podem ser

minimizados? Quais são as minimizados? Quais são as oportunidades criadas oportunidades criadas

pela mudança organizacionalpela mudança organizacional? Como podem ser ? Como podem ser

optimizadas?optimizadas?

Conclusões: Conclusões: O que temos de aprender?O que temos de aprender?

Page 53: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

• Como Como activar a colaboraçãoactivar a colaboração das empresas entre si, das empresas entre si,

com as instituições de investigação… para os sectores com as instituições de investigação… para os sectores

mais dinâmicos “puxarem” os menos inovadores?mais dinâmicos “puxarem” os menos inovadores?

• Como garantir a monitorização contínua doComo garantir a monitorização contínua do impacto impacto

das políticas públicasdas políticas públicas? Como garantir que as políticas ? Como garantir que as políticas

públicas são desenvolvidas ou substituídas? Como públicas são desenvolvidas ou substituídas? Como

devem ser combinadas e integradas?devem ser combinadas e integradas?

Conclusões: Conclusões: O que temos de aprender?O que temos de aprender?

Page 54: Inovação em Portugal: Onde estamos? Para onde queremos ir? Para onde queremos ir? Pedro Conceição e Manuel Heitor COTEC, 22 ABRIL 2004 Center for Innovation,

Inovação em Portugal: Inovação em Portugal:

...debate...debate