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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE

Curso de Administração

INOVAÇÃO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO NO SEGMENTO DE COMIDA DI BUTECO EM BELO HORIZONTE - MG NO ANO DE 2015

Pedro Victor Sales Moreira1 Thiago Charlon Paio Canhestro2 Marta Alves de Souza3

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo geral analisar como a inovação é uma ferramenta importante no segmento de Comida di Buteco em Belo Horizonte. A metodologia adotada foi uma pesquisa de campo, na qual utilizou-se abordagens quantitativas e qualitativas. Aplicou-se um questionário estruturado para os donos dos 11 bares participantes do Comida di Buteco 2015 localizados nas regiões oeste e central de Belo Horizonte e foi feito uma entrevista estruturada com o gestor do evento. Na análise de dados percebeu-se que a maioria dos bares utilizam a inovação como diferencial durante e após o evento. Os grupos entrevistados afirmaram que inovar é a possibilidade de implementar novas ideias, identificar necessidades, criar algo novo, estar atento às mudanças do mercado e às expectativas do público, buscar melhorias e se diferenciar dos concorrentes. Os resultados obtidos evidenciam que o bar inovador tem grande chance de obter uma ótima pontuação, esta avaliada por seus clientes e jurados, o que pode garantir uma boa colocação no evento como também sobressair dos seus demais concorrentes.

PALAVRAS CHAVE: Inovação; Bares de Belo Horizonte; Comida di Buteco; Evento

Comida di Buteco.

1 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH – e-mail:

pedro.vsm@hotmail.com 2 Graduando do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH – e-mail:

thiagocharlon@hotmail.com 3 Professora Orientadora Mestre em Administração e Planejamento de SI – e-mail:

marta.souza@prof.unibh.br

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1 INTRODUÇÃO

Em tempos de constantes mudanças e desafios no mercado, cresce cada vez mais

o número de concorrentes no ramo alimentício de bares em Belo Horizonte. Nesse

cenário tão competitivo, empreendedores estão oferecendo aos seus consumidores

uma melhor qualidade no atendimento, inovando seus produtos oferecidos com

custo bem acessível em busca da satisfação dos clientes e a qualidade do serviço

prestado.

Segundo Bes; Kotler (2011), a inovação nem sempre traz grandes saltos, é

necessário levar ao mercado um fluxo constante de inovações menores e

incrementais. Assim, o ideal é pensar na inovação como um conjunto de pequenos

passos inovadores ao longo do tempo, culminando em uma inovação significativa.

No ano de 1999, em uma festa de final de ano, da extinta Rádio Geraes,

proprietários da emissora sugeriram a criação de um evento valorizando a cozinha

de raiz e os botecos da cidade. Com o apoio financeiro e da mídia da rádio, surge

então o evento Comida di Buteco, o primeiro concurso dedicado exclusivamente aos

botecos brasileiros. Sua primeira edição ocorreu no ano de 2000, com apenas 10

bares participantes. No decorrer dos anos, o número de botecos e regiões foram

crescendo e somente no ano de 2015, o evento conseguiu atingir todas as regiões

do Brasil.

Diante da história do Comida di Buteco e a inovação como diferencial competitivo,

tem-se a seguinte pergunta que norteará esta pesquisa: Como a inovação é uma

ferramenta importante no segmento de Comida di Buteco em Belo Horizonte – MG

no ano de 2015?

Com o intuito de determinar os objetivos do artigo, definiu-se como objetivo geral

analisar como a inovação é uma ferramenta importante no segmento de Comida di

Buteco em Belo Horizonte. E como objetivos específicos, têm-se: realizar uma

entrevista com os representantes do Comida di Buteco; analisar os critérios

considerados pela organização do evento Comida di Buteco; realizar pesquisa de

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campo para entender melhor o ponto de vista dos participantes a respeito da

inovação.

O presente artigo contribuirá para a sociedade e para meio acadêmico, uma vez que

o estudo é uma oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre o mercado

competitivo e inovador. Como futuros administradores de empresa, este artigo

proporcionará uma visão mais crítica e ampla para sobressair em um mercado que

está crescendo e se tornando mais competitivo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 INOVAÇÃO

No presente inúmeras empresas buscam ter o seu diferencial competitivo para

crescer e aprimorar o potencial frente aos seus concorrentes. Para esse diferencial

tão desejado, as organizações utilizam a inovação como um ponto estratégico, já

que por meio dessa é possível reinventar e tornar o seu produto, serviço ou

processo melhorado, tornando-o competitivo e atraente aos olhos do cliente

consumidor.

Para entender melhor sobre inovação, Tigre (2006) afirma que:

[...] inovação refere-se a produtos e processos novos para a empresa, não sendo necessariamente novo para o mercado ou setor de atuação. No momento em que uma empresa está introduzindo novos produtos, modernizando seus processos e alterando suas rotinas organizacionais, ela está inovando. A inovação pode ter sido desenvolvida internamente ou em outra empresa ou instituição, não representando necessariamente uma novidade (TIGRE, 2006, p. 88).

Para Paixão (2014), a sobrevivência de uma empresa em se manter no mercado em

que atua é a integração da inovação, mas não somente no produto e sim em seu

processo, em negócio e em seus modelos de gestão. A autora menciona também

que a inovação nem sempre ocorre dentro da empresa, esta pode ser desenvolvida

por universidades como parceiras, fornecedores e consumidores na busca de

agregação de valor.

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Referindo à gestão da inovação, Gavira et al. (2007, p. 80) afirma que é: “[...] um

conjunto de práticas, conceitos e ferramentas que ajuda o tomador de decisão a

organizar o processo de geração de inovações, renovação da empresa, geração de

novos negócios e de valor em cima de inovação”.

[...] a ideia da gestão da inovação é estruturar, sob uma perspectiva estratégica, rotinas e ferramentas na empresa com periodicidade e sistematização, de modo que a inovação não seja algo espontâneo e desarticulado na empresa (FUCCK; VILHA, 2011, p. 14).

De acordo com os conceitos acima, nota-se que a inovação faz uma grande

diferença para as organizações de quaisquer tipos e tamanhos que queiram

alcançar o sucesso. Isso se deve ao fato de que a empresa que utiliza essa

ferramenta, tem maior possibilidade de sobressair sobre aqueles que não inovam.

2.2 TIPOS DE INOVAÇÃO

Para a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE,2005,

p.55):

Inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. Aqui o conceito de inovação se baseia em quatro tipos de inovação: produto, processo, marketing ou organizacional.

A OCDE (2005, p.55) cita os quatros tipos de inovação:

1) Inovação de produto: é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. 2) Inovação de processo: é a implementação de um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em técnicas, equipamentos e/ou softwares. 3) Inovação de marketing: é a implementação de um novo método de marketing com mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no seu posicionamento, em sua promoção ou na fixação de preços. 4) Inovação organizacional: é a implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas.

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No mercado competitivo, a inovação no produto, processo, marketing e na

organização faz com que a empresa esteja no rumo de alcançar seu objetivo com

sucesso, pois a prática da inovação causa um impacto significativo em um mercado

e na atividade econômica das demais empresas.

Coral; Ogliari; Abreu (2009) dizem que inovação em produto ou serviço é a melhoria

em suas características e suas atividades fins, essas sendo percebidas pelos

consumidores.

Segundo Freire (2002), inovação em processo está relacionado à melhoria em

técnicas, automação de equipamentos, softwares, logística, embalagem, métodos de

distribuição. O autor afirma também que essas melhorias não interferem no produto

final, mas sim produzem benefícios, aumentando sua produtividade e obtendo

redução de custos.

Coral; Ogliari; Abreu (2009) acrescentam que inovação em marketing submerge

implantação de novos métodos de marketing, podendo ocorrer modificação na

aparência do produto, divulgação, distribuição e alteração do preço.

De acordo com Freire (2002), a inovação organizacional refere-se a mudanças no

ambiente organizacional, tanto no negócio, layout e até mesmo nas relações

externas da empresa.

2.3 CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

Criatividade e inovação são termos muito discutidos no meio organizacional.

Empresas que tem como objetivo o crescimento no mercado atual, estão visando

cada vez mais produtos novos, inovados, processos modificados, para que possam

se destacar sobre as demais empresas, mantendo os clientes e conquistando novos

consumidores.

“[...] pressupõe que algo inventado, descoberto e projetado, por antecedência, o que

indicaria uma criatividade prévia, sem, entretanto significar que o processo criativo

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anteceda sempre, numa lógica sequencial, o processo de inovação.” (MOTTA, 1989

apud COLOSSI, 2004, p.45)

Segundo Ostrower (2002, p.166) diz:

A criatividade é a essencialidade do humano no homem. Ao exercer o seu

potencial criador, trabalhando, criando em todos os âmbitos do seu fazer, o

homem configura a sua vida e lhe dá um sentido. Criar é tão difícil ou tão

fácil como viver. É do mesmo modo necessário.

Melo Neto (2012) diz que a criatividade é transgressão e experimentação. É

transgredir os padrões vigentes às convenções atuais, e inovar, ousar. É também

experimentar novas formas, abordagens, visões, por meio de novos modelos e

conceitos.

Por tanto, criatividade e inovação são fundamentais para o desenvolvimento de uma

organização, além de torná-la mais competitiva. A criatividade por si só não basta,

pois é preciso transformá-la em inovação através de novos serviços, produtos,

gestão, entre outros aspectos que irão influenciar na melhoria da organização.

2.4 O EVENTO COMIDA DI BUTECO

De acordo com o site do Comida di Buteco (2015), em 1999 durante uma festa de

final de ano da extinta Rádio Geraes, o produtor do programa Momento Gourmet,

Eduardo Maya, propõe a João Guimarães, proprietário da emissora e Maria Eulália

Araújo, gerente de marketing e comercial a criação de um evento voltado para a

cozinha de raiz e aos botecos da cidade de Belo Horizonte. Com o apoio financeiro e

de mídia da Rádio Geraes, nasce então o pioneiro dos concursos dedicados

exclusivamente aos botecos brasileiros com o nome de Comida di Buteco.

Ainda no mesmo site do Comida di Buteco (2015), em sua primeira edição no ano de

2000, o evento contou com cerca de 10 bares e logo em sua inauguração o

concurso conquistou o público. Posteriormente, no ano de 2005, com o fim da Rádio

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Geraes, o concurso se tornou independente, nascendo então à empresa Comida di

Buteco Produções Gastronômicas LTDA.

Conforme o site do Comida di Buteco (2015), a partir do ano de 2008, inicia-se a

expansão do evento para outras cidades brasileiras, tais como: Rio de Janeiro,

Goiânia e Salvador. Em 2013 o Comida di Buteco esteve presente em 16 cidades

brasileiras, e no ano de 2015 o concurso conseguiu atingir todas as regiões do

Brasil, totalizando 20 cidades.

Ainda no mesmo site do Comida di Buteco (2015), o primeiro e maior concurso de

cozinha de raiz do país, Comida di Buteco, no ano de 2015 chegou em sua 16º

edição com 500 bares participantes e com os melhores petiscos e botecos do país.

No ano de 2015 houve um modo diferente no preparo do prato a ser oferecido

durante o evento, sendo que cada representante teria que montar seu prato

utilizando fruta como ingrediente e cultivando seu lado criativo para conquistar cada

vez mais os jurados e o público.

2.4.1 Dinâmica do Concurso

De acordo com o site Vox Objetiva (2012), o Comida di Buteco tem a missão de

transformar vidas por meio da cozinha de raiz e com o objetivo final eleger o melhor

boteco de cada cidade participante. A dinâmica do concurso estabelece que cada

um dos bares crie um petisco com os ingredientes sugeridos, seguindo as regras

estabelecidas pela organização. O prato criado por cada participante fica disponível

durante o período do evento. Nesse período as notas dos bares são calculadas

baseadas nas opiniões do público e de um corpo de jurados com a importância de

50% cada um.

Segundo o site Abrasel (2010), o público e a comissão de jurados têm o direito de

votar uma única vez, os votos da comissão são entregues posteriormente à

organização do evento. Já o público recebe cédulas em branco, o mesmo da

comissão, para que sejam avaliados aspectos como: higiene, atendimento,

temperatura da bebida e o tira-gosto (que tem 70% do peso da nota final). As

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cédulas depois de serem preenchidas, devem ser depositadas em urnas lacradas

que ficam nos próprios bares participantes, esta avaliação pode ser dada em uma

escala de 1 a 10.

Ainda no mesmo site Abrasel (2010), o boteco campeão do concurso é aquele que

obtiver a melhor média de votos dos jurados e do público. Esses votos são apurados

pelo Instituto de Pesquisa Vox Populi, este faz a apuração em todas as cidades

participantes. Como a votação é por notas, todos os botecos participantes tem

chances de ganhar, independentemente da quantidade de pessoas que frequentam

os estabelecimentos já que é realizada uma média das notas.

Ao final do festival, é realizada a festa de encerramento, conhecida também como

“Saideira”, esta é a tradicional festa de premiação, que acontece ao fim do Comida

di Buteco. É no evento em que todos os botecos participantes se reúnem e ficam

conhecendo os vencedores naquele ano. Além da exposição de todos os tira-gostos

no mesmo lugar, o evento traz a presença de algumas atrações musicais.

2.4.2 Perfil e Escolha dos Botecos

A seleção dos bares participantes começa por meio de indicações no site do evento,

em redes sociais, imprensa e pesquisa da equipe. Após essas indicações, os

selecionados passam por um primeiro filtro de pertinência ao conceito, com várias

perguntas e observações “in loco”. Depois da conclusão dessa etapa, os donos dos

bares são convidados pela organização a participar oficialmente do evento e

conhecer as regras do mesmo. Com a aceitação do participante, há uma validação

final da equipe do Comida di Buteco.

Na reportagem de Calil (2015), a organizadora Maria Eulália Araújo diz que o boteco

de verdade é aquele que o dono e sua família trabalham todos os dias, que tem o

nome do proprietário na placa, o garçom conhece os clientes pelo nome, tem aquele

petisco que é receita de família. Assim não é permitido participar botecos que

pertençam a franquias, redes ou apenas sócios investidores.

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Ainda na mesma reportagem Calil (2015), a autora cita o objetivo do concurso da

seguinte forma: “Não queremos um concurso com 200 participantes, porque não

aceitamos qualquer bar. Queremos os melhores ‘botecos espontâneos”.

2.5 A CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO NO COMIDA DI BUTECO

Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL, 2012), é

muito importante para as empresas no ramo de bares e restaurantes não

oferecerem apenas alimentos, é essencial que os estabelecimentos superem as

expectativas dos clientes e tragam para a mesa o impensável. Portanto, é de suma

importância a criatividade e os esforços para garantir a qualidade do atendimento e

superar as expectativas do cliente, uma vez que a percepção de qualidade não está

apenas no produto tangível, mas sim na reação do cliente a uma experiência de

atendimento.

Para o Gerente Regional do Comida di Buteco, Pereira (2015), o concurso de 2015

teve como desafio estimular a criatividade dos bares e promover a pesquisa

culinária. “Escolhemos frutas por se tratar de um tema muito ligado ao Brasil e por

ser amplo, pois abriga mais de 300 espécies. Trata-se de um tema com amplitude

nacional e que também tem uma rica abordagem regional”, explica o gerente.

3 METODOLOGIA

Para Marconi; Lakatos (2011) o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que

auxiliam os cientistas em suas decisões, com maior segurança e economia,

permitindo alcançar seus objetivos, se denomina método.

Metodologia pode ser definida como o estudo e a avaliação dos diversos métodos, com o propósito de identificar possibilidades e limitações no âmbito de sua aplicação no processo de pesquisa científica. A metodologia permite, portanto, a escolha da melhor maneira de abordar determinado problema, integrando os conhecimentos a respeito dos métodos em vigor nas diferentes disciplinas científica (DIEHL; TATIM, 2004, p. 48).

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O estudo realizado tem como finalidade analisar como a inovação se tornou uma

ferramenta importante no segmento de Comida di Buteco em Belo Horizonte - MG.

Em 2000 o primeiro ano do evento participaram apenas 10 bares em disputa do

primeiro lugar do prato mais bem preparado do concurso e em apenas quinze anos

houve um crescimento tanto de bares quanto de regiões, dessa forma o evento

atingiu 500 bares em todo Brasil. Em Minas Gerais, Belo Horizonte é composta por 9

regiões sendo as regiões Barreiro, centro sul, leste, nordeste, noroeste, norte, oeste,

Pampulha e Venda Nova e para essa amostragem utilizamos apenas duas regiões:

oeste e central.

Foi realizada uma entrevista estruturada com o gerente regional de Comida di

Buteco, com intuito de entender os critérios considerados pela organização e

informações sobre o concurso. Realizou-se uma pesquisa de campo no mês de

agosto de 2015 com 12 bares participantes do evento, em que foi possível analisar o

ponto de vista dos gestores a respeito do tema inovação, sendo que 6 bares estão

localizados na região oeste e os outros 6 na região central (e 1 desses bares

encontrou-se fechado).

Quanto à abordagem, utilizou-se métodos quantitativos e qualitativos. Por meio da

análise quantitativa foi possível coletar informações por meio de um questionário

estruturado respondido pelos donos dos bares e convertido em gráficos para um

melhor diagnóstico, já abordagem qualitativa proporcionou uma melhor

compreensão a respeito dos critérios utilizados no evento com a percepção dos

gestores sobre a inovação.

Quanto à pesquisa qualitativa Marconi; Lakatos (2011, p.269), destacam que tal

metodologia preocupa-se “analisar e interpretar aspectos mais profundos,

descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornecer análise

detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento

etc.”. Já o método quantitativo, Richardson (1999, p. 70) diz:

Quantificação tanto nas modalidades de coletas de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde a mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação análise de regressão etc.

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No que tange à sua natureza, identificou-se na pesquisa como uma pesquisa básica,

que segundo Gil (1999) apud Silva; Karkotli (2011, p.10) “objetiva produzir

conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

Envolve verdades e interesses universais”, e Cervo; Bervian (2002) apud Silva;

Karkotli (2011, p.10), finaliza “Assim, o pesquisador busca satisfazer uma

necessidade intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber”.

Na visão de Diehl; Tatim (2004, p. 53) a exploratória:

[...] tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Na maioria dos casos, envolve o levantamento bibliográfico, a realização de entrevistas com pessoas que possuem experiência prática com o problema pesquisado e a análise de exemplos que estimulem a compreensão.

Quanto aos procedimentos, utilizou-se a pesquisa de campo e a pesquisa

bibliográfica. Para Fonseca (2002) apud Gerhardt; Silveira (2009, p.37), “A pesquisa

de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica

e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de

diferentes tipos de pesquisa”.

Já a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências

teóricas publicadas em documentos. Diante disso, Michel (2009, p.40), diz sobre a

pesquisa bibliográfica:

Trata-se da fase inicial da pesquisa; busca o levantamento bibliográfico sobre o tema, com o propósito de identificar informações e subsídios para definição dos objetivos, determinação do problema e definição dos tópicos do referencial teórico. É considerada uma forma de pesquisa porque implica em leituras sobre o assunto, embora não seja o propósito fim da pesquisa. Por isso, é comum autores considerarem a fase da leitura e composição do referencial teórico como sendo uma revisão bibliográfica.

A análise de dados da pesquisa qualitativa foi feita a partir da análise de conteúdo,

que conforme Michel (2009, p. 70), é uma “técnica de levantamento de dados que

utiliza textos, falas, informações já coletados, de forma extensiva, ou seja, é uma

análise feita a posteriori à coleta”. A autora reitera ainda que:

Sua proposta é aprofundar a análise do conteúdo das informações prestadas pela pessoa que forneceu os dados, procurando ver e analisar, em maior profundidade, a pertinência das respostas, a lógica, a coerência, a

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fidedignidade dos dados informados, eventuais distorções e omissões voluntárias, entre outros. (MICHEL, 2009, p. 70).

Já a análise de dados da pesquisa quantitativa foi realizada através de geração de

gráficos.

4 DADOS E ANÁLISE DA PESQUISA

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO EVENTO

Em 1999, com o apoio da Rádio Geraes, nasce o concurso dedicado aos botecos

brasileiros, o Comida di Buteco. Este atua no mercado há 16 anos e cada vez mais

conquista o seu público. Em 2000, cerca de 10 bares participaram da primeira

edição do evento em Minas Gerais, Belo Horizonte, já em 2013 atingiu em 16

cidades e no ano de 2015 o concurso atingiu todas as regiões do Brasil, totalizando

20 cidades com 500 bares participantes em sua 16ª edição.

4.2 QUESTIONÁRIOS COM OS GESTORES DOS BARES SELECIONADOS

Neste ponto são apresentados os resultados do questionário estruturado que foi

aplicado para uma amostra de 11 bares participantes da 16ª edição Comida di

Buteco. A aplicação foi realizada na região central e região oeste de Belo Horizonte,

contando com 6 bares de cada região, sendo que apenas 1 dos bares da região

central estava fechado a mais a mais tempo, segundo vizinhos. O intuito foi

identificar a diferença entre as regiões pela percepção de cada dono a respeito da

inovação durante e após o Comida di Buteco.

4.2.1 Análise dos questionários dos gestores dos bares

Após a análise das respostas, pode-se notar que o sexo masculino é de grande

maioria nas regiões pesquisadas com 82% e apenas 18% do sexo feminino, ou seja,

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nas duas regiões o maior perfil de gestores participantes do Comida di Buteco são

do sexo masculino.

Gráfico 1: Sexo

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Em seguida, ainda no perfil dos gestores, questionou-se qual seria a faixa etária. Os

dados indicaram que 55% dos donos dos bares têm entre 36 a 50 anos, 27%

possuem de 21 a 35 anos, 9% com faixa etária de 20 anos e 9% de 51 a 65 anos.

Gráfico 2: Faixa Etária

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Quando perguntado para os gestores dos bares o que é inovação, foi respondido

que seria a possibilidade de implementação de novas ideias, identificando

necessidades e criando algo novo em cima destas. Os gestores ressaltam ainda que

devem sempre estar atento às mudanças do mercado e às expectativas do público,

buscando sempre a melhoria e se diferenciando dos concorrentes, o que não difere

14

da ideia de Tidd; Bessant (2013, p. 4) em que “a inovação é movida pela habilidade

de estabelecer relações, detectar oportunidades e tirar aproveito delas”.

Quando questionados sobre onde buscam inspiração para a criação de novos

pratos, os mesmos afirmam que buscam de várias formas, seja na gastronomia, pela

paixão por cozinhar, com amigos e até mesmo com familiares. Percebeu-se também

que os bares da região central são mais voltados para tradições e a maioria deles

preferem manter seus pratos mais simples em comparação aos bares da região

oeste, contudo, não deixam de inovar.

Diante da pergunta se inovação seria uma ferramenta importante no segmento de

Comida di Buteco, 91% dos bares concordam que é necessário inovar, porque as

pessoas buscam sempre um diferencial, experimentar coisas novas. A inovação é

sempre uma necessidade, uma vez que pode gerar melhores resultados para os

bares, atrair mais clientes e fazer com que se diferencie dos demais concorrentes.

Os outros 9% não concordam que é importante inovar nesse segmento, porque é

um bar tradicional com mais de 50 anos de mercado e acredita que a tradição por si

só já atrai clientes.

Quando indagados sobre o que mais sobressai no concurso Comida di Buteco, os

gestores foram bem claros, eles acreditam que a credibilidade do evento, a

organização e o marketing são fatores fundamentais, além do grande desafio de

poder criar novos pratos a cada edição do evento, o que instiga os donos a

trabalharem com criatividade.

Quando perguntados em quais aspectos o evento Comida di Buteco exige inovar, os

gestores foram unanimes na resposta em dizer que é necessário inovar em todos os

quesitos, que são: atendimento; ambiente; produto e processos, que sem dúvida

alguma, empresas que inovam nesses fatores estão preparadas para o mercado

competitivo.

Questionados sobre inovação durante o Comida di Buteco, 91% dos gestores

sempre buscam inovar e apenas 9% deles não oferece razão ou atrativo para que se

lhe dedique à preferência inovar. Após o evento 82% dos donos dos bares ainda

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continuam inovando, sendo que 18% dos gestores entrevistados não se preocupam

tanto em inovar. Entretanto, pode-se notar que a preocupação na inovação é

grande, com isso Tidd; Bessant (2013) afirma que a inovação coopera de vários

modos, tanto em produtos quanto ao desempenho competitivo, pois contribuem a

permanência e aumentam a lucratividade no mercado.

Os gestores também foram questionados sobre analisar as inovações de seus

concorrentes participantes do Comida di Buteco, 55% afirmam que fazem esse tipo

de análise, 27% concordam em partes e apenas 18% não se preocupam com seus

concorrentes participantes do evento Comida di Buteco. Para os 55% dos gestores

que confirmam a importância de analisar seus concorrentes, Silva (2010) afirma que

para estratégicas competitivas eficientes requer entender a intenção dos seus

concorrentes.

Gráfico 3: É fundamental analisar as inovações realizadas por seus concorrentes

participantes do evento Comida di Buteco

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Foi mencionado também se a partir do momento que participaram do evento, houve

mudanças no modo de administrar e/ou inovar, sendo que 55% obtiveram essa

mudança, 36% concordam em partes e somente 9% afirmam que

independentemente de estar participando do evento Comida di Buteco essas

mudanças ocorreriam.

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Gráfico 4: A partir do momento que comecei a participar do Comida di Buteco, houve

mudanças no meu modo de administrar e/ou inovar

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Quando mencionado que a inovação atrai mais clientes, 73% dos gestores

concordam totalmente com a afirmação e apenas 27% concordam em partes. Essa

porcentagem confirma o que diz Mattos et al. (2008) que a inovação não deve ser

encarada como um fim, mas sim, como um meio, dessa maneira a empresa atrairá

mais clientes.

Gráfico 5: A inovação atrai mais clientes

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Para maioria dos gestores participantes do evento, a inovação é o melhor meio para

se manter no mercado competitivo. Segundo Tidd; Bessant (2013) empresas que

não se preocupam com inovação está colocando o seu negócio em risco dificultando

progredir e até mesmo competir, logo, 73% acreditam que a inovação tem esse

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diferencial, já 18% dos gestores concordam em partes e apenas 9% diz que a

inovação não seria o melhor meio para se competir com seus concorrentes.

Gráfico 6: A inovação é o melhor meio para se manter no mercado competitivo

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

Os donos também foram questionados quanto ao sucesso baseado na inovação.

Conforme o gráfico 7, pode-se observar que mais da metade concordam com a

afirmativa. Notou-se que 64% dos gestores acreditam em seu sucesso através da

inovação, já 18% afirmam que existem outras maneiras de alcançar o sucesso, 9%

dos entrevistados concordam em partes e os outros 9% indiferente. Para a grande

maioria dos gestores dos bares, Paletta (2008) diz que o sucesso da inovação

depende de vários fatores principalmente a qualidade da inovação.

Gráfico 7: O sucesso está baseado na inovação

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

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Quando indagados se a inovação seria um diferencial para participar do Comida di

Buteco, mais da metade dos bares entrevistados disseram que o mesmo é sim um

diferencial para participar do evento. Observou-se que para os bares é preciso

inovar no produto, processo, ambiente e atendimento para estar participando do

concurso. Sendo assim, 55% concordam, 27% concordam em partes, 9% alegam

que a inovação pode ser sim um diferencial nesta competição, porém consideram

que existem outras ferramentas importantes a se tornarem um diferencial, como por

exemplo em manter a tradição e os 9% dos gestores restante discordam em partes.

Já para o gerente do Comida di Buteco, a inovação conta como um diferencial para

participar do evento, mas sem perder a raiz, as tradições. Essa análise confirma o

que diz Tigre (2006) afirma sobre inovação que não representa necessariamente

uma novidade.

Gráfico 8: Inovação é um diferencial para participar do Comida di Buteco

Fonte: Dados da Pesquisa (2015)

4.2.2 Análise da entrevista com Gerente Regional do Comida di Buteco

Nesse tópico, será apresentado os resultados dos dados coletados na entrevista

com o gerente regional do Comida di Buteco, assim como informações do evento e

também a percepção do gerente sobre o tema inovação.

De acordo com o gerente, o tema de cada ano surge de uma pesquisa feita por

parte da equipe de trabalho do Comida di Buteco e também de sugestões enviadas

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pelo público. Essa ideia completa o pensamento de Yamashita (2003) que ressalta

sobre a importância de ouvir seus clientes e agir para satisfazê-lo.

Segundo o gerente, a responsabilidade na capital dos bares é ainda maior, pois foi

onde o projeto iniciou há 16 anos, e o grande desafio é continuar trazendo

novidades que estimulem o público a participar do concurso e atrativos para os

botecos participantes, bem como oferecer valor aos patrocinadores e conteúdo à

imprensa. O gerente ainda finaliza dizendo “logo, fazer o dever de casa é um grande

desafio, para levar como exemplo para as outras 19 cidades do Brasil”. (GERENTE)

Quando indagado sobre o perfil e a escolha dos bares participantes o gerente foi

bem claro dizendo que para participar do evento os “botecos precisam possuir

familiares a frente dos seus negócios”. Em relação aos critérios será analisada a

“história do boteco, tempo de existência, localização, cardápio, horário e dias de

funcionamento”. (GERENTE)

No ponto de vista do gerente, inovação é trazer novas possibilidades dentro do

contexto já existente, podemos perceber assim uma mesma ideia dos gestores dos

bares que diz que inovação seria identificar as necessidades e criar algo novo em

cima das mesmas. Essa afirmação confirma o que OCDE (2005) diz sobre inovação

que é um produto novo ou significativamente melhorado.

Por fim, foi perguntado se a inovação poderia ser considerada como uma ferramenta

importante no segmento do Comida di Buteco. O gerente afirma que a inovação é

importante em qualquer segmento, a organização que não inova para no tempo e

corre sérios riscos de ficar para trás em relação ao mercado. 91% dos gestores que

responderam o questionário concordam com o gerente sobre esse questionamento

ao dizerem que a inovação atrai mais clientes, gerando assim melhores resultados.

Essa ideia confirma o pensamento de Bes; Kotler (2011) que ressalta que nos dias

atuais independente da empresa, a inovação é um mecanismo importante para

garantir a sobrevivência das organizações por um longo período de tempo.

20

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES

Diante da história do Comida di Buteco e a inovação como diferencial competitivo, o

presente artigo teve como objetivo geral analisar como a inovação é uma ferramenta

importante no segmento de Comida di Buteco em Belo Horizonte – MG no ano de

2015.

Em relação ao objetivo geral foi possível observar que para a maioria dos gestores

participantes do evento é muito importante inovar no segmento de Comida di

Buteco, porque é um dos requisitos muito bem avaliado durante a competição e as

pessoas/clientes buscam sempre um diferencial, experimentar algo novo, e é isto

que difere dos demais concorrentes.

Ainda de acordo com os gestores, a inovação é uma das principais ferramentas para

atrair mais clientes além de que é o melhor meio para se manter no mercado

competitivo. Mais da metade dos bares entrevistados concordam que o sucesso de

seus estabelecimentos está alicerçado na inovação além de que inovar é um

destaque maior para participar do evento de acordo com o gerente do Comida di

Buteco.

No que se refere aos objetivos específicos, foi realizado uma entrevista com o

representante do Comida di Buteco em que foi possível analisar os critérios

considerados pela organização para participar do evento. Um dos principais critérios

é a necessidade do bar participante possuir um familiar a frente dos seus negócios,

além do cumprimento de alguns quesitos considerados essenciais pela organização

que são: história do boteco, tempo de existência, localização, cardápio, horário e

dias de funcionamento.

Dentre os resultados analisados, observou-se que a inovação para os gestores dos

bares seria a possibilidade de implementação de novas ideias, identificando

necessidades e criando algo novo em cima dessas.

Finalmente, sugere que os bares procurem entender as necessidades do público

seja no atendimento, no ambiente e no produto. Está sempre atentos às mudanças

21

do mercado principalmente no evento Comida di Buteco que é uma competição que

reúne vários outros bares. E por ultimo independente do segmento que a empresa

está atuando, a inovação é uma ferramenta que irá ajudá-lo a desenvolver seu

negócio e promover o seu crescimento. Hoje em dia, em um mercado cada vez mais

cobiçado, as pessoas buscam algo inovador, que chame sua atenção e a

organização que não busca inovar acaba ficando para trás, correm sérios riscos de

fechar.

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Acessado em 12 de setembro de 2015.

25

APÊNDICE 1

26

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS GESTORES DOS BARES PARTICIPANTES DO

COMIDA DI BUTECO.

Prezado (a) Senhor (a), para sistematização de nosso TCC (Trabalho de Conclusão de

Curso) do curso de Administração do Centro Universitário de Belo Horizonte, carecemos de

sua colaboração ao responder o presente questionário, que dará subsídios para que

possamos concluir nossa pesquisa, que tem como tema: INOVAÇÃO COMO DIFERENCIAL

COMPETITIVO NO SEGMENTO DE COMIDA DI BUTECO EM BH. Todas as respostas são

confidenciais e serão analisadas apenas no âmbito acadêmico. Sua colaboração e

sinceridade nas respostas são de extrema importância que os objetivos do estudo sejam

alcançados.

1) Sexo:

( ) Feminino;

( ) Masculino.

2) Faixa etária:

( ) Até 20 anos;

( ) De 21 a 35 anos;

( ) De 36 a 50 anos;

( ) De 51 a 65 anos;

( ) Acima de 66 anos.

3) O que é inovação para você?

4) Onde você busca inspiração para criar novos pratos?

5) Você considera a inovação como uma ferramenta importante no segmento de Comida di

27

Buteco? Se sim, por quê?

( ) Não

( ) Sim

Por quê?

6) Para você o que mais sobressai no concurso Comida di Buteco?

7) Para você o evento Comida di Buteco exige que inove mais em qual(ais) aspecto(s)?

( ) Atendimento;

( ) Ambiente;

( ) Produto;

( ) Processos;

( ) Todas as alternativas.

28

APÊNDICE 2

Responda, assinalando um “X” na afirmativa que expressa a sua opinião em uma escala de 1 a 5, sendo: 1) Discordo totalmente 2) Discordo em partes 3) Indiferente 4) Concordo em parte 5) Concordo totalmente

Nº Quesitos 1 2 3 4 5

1 Sempre busco inovar no Comida di Buteco.

2

Sempre busco inovar independente do evento Comida

di Buteco.

3

É fundamental analisar as inovações realizadas por

seus concorrentes participantes do evento Comida di

Buteco.

4

A partir do momento que comecei a participar do

Comida di Buteco, houve mudanças no meu modo de

administrar e/ou inovar.

5 A inovação atrai mais clientes

6

A inovação é a melhor meio para se manter no

mercado competitivo.

7 O sucesso está baseado na inovação.

8

Inovação é um diferencial para participar do Comida di

Buteco

29

ENTREVISTA COM O GERENTE REGIONAL DO EVENTO COMIDA DI BUTECO

1) Como surge o tema de cada ano do evento?

2) Belo Horizonte foi onde tudo começou. A responsabilidade na capital dos bares é

maior?

3) Qual é o perfil dos bares participantes do evento?

4) Qual o critério usado na escolha?

5) O que é inovação para você?

6) Inovação conta como um diferencial para participar do evento?

7) Você considera inovação como uma ferramenta importante no segmento de

comida di buteco?