Informe Tecnico Sarampo 2011 09 06 11 final - FACIMED · Surtos recentes foram confirmados nas...

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Apresentação O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações – CGPNI ‐ do Departamento de Vigilância Epidemiológica ‐ DEVEP, da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS ‐ juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizarão a Campanha Nacional de Vacinação de Seguimento contra Sarampo em duas fases, a saber:

• 1ª. Fase: para os estados de CE, PE, AL, BA, MG RJ, SP, RS, no período de 18 de junho a 22 de julho de 2011, tendo o dia 18 de junho como o dia de mobilização para esses estados, coincidindo com a 1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite;

• 2ª. Fase: para os estados de RO, AC, AM, RR, PA, AP, TO, MA, PI, PB, SE, ES, PR, SC, MS, MT, RN, GO, DF , no período de 13 de agosto a 16 de setembro de 2011, tendo o dia 13 de agosto como o dia de mobilização destes estados, coincidindo com a 2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.

Foram considerados os seguintes critérios de risco para antecipação da campanha de seguimento e definição dos estados que realizarão em 18 de junho:

• Maior fluxo de turismo;

• Maior população, dificultando a factibilidade de operações efetivas de bloqueio;

• Insuficientes coberturas acumuladas da vacina tríplice viral em crianças de 1 a 6 anos em 2001 e na população de 12 a 39 anos de idade na campanha de vacinação contra rubéola em 2008.

Deverão ser vacinadas todas as crianças de 1 ano a menores de 7 anos de idade (12 meses a 6 anos 11 meses e 29 dias) com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A vacinação será indiscriminada, ou seja, todas as crianças na faixa etária citada deverão ser vacinadas independentemente da situação vacinal ou ter tido a doença anteriormente. A eficácia desta estratégia dependerá fundamentalmente da amplitude de seu alcance, ou seja, vacinando‐se toda a população alvo desta campanha. A população de crianças a ser vacinada na primeira fase da campanha é de 10,5 milhões com meta mínima a atingir de 95%, o que corresponde aproximadamente 10 milhões de crianças vacinadas com a vacina tríplice viral.

Na segunda fase a população a ser vacinada é cerca de 6,5 milhões com meta mínima a atingir de 95%, o que corresponde próximo de 6,2 milhões de crianças vacinadas com a vacina tríplice viral. Para apoiar a operacionalização da Campanha, em suas duas fases, o Ministério da Saúde investiu cerca de 163,1 milhões, sendo R$ 146,7 milhões com a aquisição dos imunobiológicos e insumos e, R$ 16,3 milhões, por meio da Portaria nº 725/GM/MS, de 8 de abril de 2011, com transferência fundo a fundo para as Secretarias Estaduais ‐ SES e Municipais de Saúde ‐ SMS.

Destaca‐se que, na ocasião da Campanha de Seguimento, os povos indígenas, serão vacinados, de forma seletiva a partir de um ano de idade. Aproveitando a oportunidade para atualizar os esquemas das demais vacinas, serão disponibilizadas todas as vacinas do calendário de vacinação indígena para toda a população existente. Esta estratégia foi adotada considerando a organização em áreas adstrita com atuação delimitada e por possuir registro de vacinação nominal no Sistema de Informação da Atenção a Saúde Indígena – SIASI.

Este Informe apresenta as diretrizes e orientações técnicas e operacionais para organização da campanha de seguimento e fundamenta a necessidade de manutenção desta estratégia de vacinação, subsidiando o processo de trabalho das equipes do Distrito Federal, estados e municípios e, de outros órgãos interessados na capacitação dos recursos humanos envolvidos, bem como a orientação das ações da comunicação e mobilização social.

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1. Introdução As campanhas de vacinação de seguimento contra o sarampo compreendem as atividades de vacinação,

realizadas periodicamente e de forma indiscriminada, com o objetivo de vacinar crianças suscetíveis. Estás ações de vacinação contra o sarampo têm tido um impacto importante na redução das mortes por essa doença.

O sarampo é considerado uma antroponose (circulação exclusiva inter‐humana) que atinge ambos os sexos indistintamente. É uma doença viral, aguda, grave, transmissível e de alta contagiosidade. É uma das principais causas de morte entre as crianças, apesar de haver uma vacina segura e de baixo custo. A Cada ano ocorre cerca de 160.000 mortes por sarampo no mundo, quase todas em países de baixa renda, onde as condições de saúde e infra‐estruturas são desfavoráveis.

Este agravo apresenta sinais e sintomas que em geral são: febre alta, que inicia entre 10 e 12 dias após a exposição ao vírus, e dura cerca de 4 a 7 dias, exantema, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior das bochechas (manchas de Koplic), que se desenvolvem na fase inicial da doença. O exantema, erupção céfalocaudal, geralmente, inicia no pescoço, face, tronco e membros superiores, durante três dias, com disseminação atingindo mãos e pés, permanecendo entre 5 e 6 dias. Em média, a erupção ocorre 14 dias após a exposição ao vírus.

A Região das Américas anunciou o último caso endêmico do sarampo, em novembro de 2002, oito anos após da definição da estratégia de eliminação do sarampo nas Américas. Todos os casos subseqüentes ocorridos na região foram importados ou relacionados à importação do sarampo.

No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968, e até 1991 o país enfrentou nove epidemias, sendo, em média, uma a cada dois anos. Na década de 80, ocorreu um declínio gradativo no registro de óbitos, atribuída ao aumento da cobertura vacinal e à melhoria na assistência médica. Em 1992, com a elaboração do plano nacional, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000 e desde 2001 não existem casos autóctones desta doença no país.

Neste plano foram priorizadas duas estratégias básicas: a campanha nacional de vacinação para a faixa etária de 9 meses a 14 anos, indiscriminadamente, e a implementação da vigilância epidemiológica. Na ocasião foram vacinadas mais de 48 milhões de crianças e adolescentes, com uma cobertura vacinal de 96%. O impacto da campanha foi imediato, levando à redução do número de casos notificados em 81% com tendência ao declínio até 1996, quando no ano seguinte uma importante epidemia se estende por quase todo Brasil.

O país intensificou as ações contra a doença, focalizando a meta de erradicação deste agravo. No período de 2001 a 2010, foram confirmados 135 casos, todos importados, comprovados laboratorialmente e com isolamento viral. Em 2011, até a semana epidemiológica (SE) 20 foram confirmados 10 casos todos importados, comprovados laboratorialmente, com isolamento viral e identificação do genótipo D4 que circula atualmente na Europa. Na figura 1 pode ser observada a evolução do controle e eliminação deste agravo no Brasil, considerando o período de 1968 a 2010.

Figura 1. Estratégias de Controle e Incidência de Sarampo, Brasil, 1968‐2010.

Fonte: CGPNI – CGDT/DEVEP/SVS/MS

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Para consolidação do processo de erradicação do sarampo e eliminação da rubéola e da Síndrome da

Rubéola Congênita, faz‐se necessário o êxito de estratégias decisivas, para as quais o Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, convoca as sociedades científicas e população em geral para realizar mais esta ação de grande importância para a saúde pública em nosso país, a ”Campanha Nacional de Seguimento Contra o Sarampo no ano de 2011”.

Antecedentes das Campanhas de Seguimento O Brasil iniciou as medidas de controle e prevenção contra o sarampo na década de 1960, de forma gradual com a vacina monovalente, e no ano de 1973 para todo o país, que somado a criação do Programa de Nacional de Imunização, fortaleceu as ações de imunizações no país.

A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), no Brasil, foi implantada gradualmente na rotina para crianças de um ano de idade no calendário básico de vacinação, nos anos de 1992 e 1993 nos estados de São Paulo e Distrito Federal, respectivamente, e nos demais estados até o ano 2000. A estratégia utilizada foram as campanhas de vacinação para crianças entre um e 11 anos de idade.

Nesse processo, foram realizadas quatro grandes campanhas nacionais de vacinação contra o sarampo, as chamadas Campanhas de Seguimento. Os intervalos de execução variaram entre 2 e 4 anos, com vacinações indiscriminadas para as faixas etárias suscetíveis, principalmente de 1 a 4 anos de idade. Desta forma, a primeira campanha de seguimento foi realizada no ano de 1995, dirigida para crianças de 1 a 3 anos de idade (exceto SP), alcançando a meta de 77% de cobertura vacinal; a segunda em 1997, às crianças de 6m a 4 anos, com 66% de cobertura vacinal; a terceira em 2000 dirigida às crianças entre 1 e 4 anos, com cobertura vacinal de 100% e, no ano de 2004 para as crianças de 1 a 4 anos de idade alcançando cobertura vacinal de 93%.

O país tem fortalecido a vigilância para o sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita (SRC) na perspectiva de certificar a interrupção da transmissão dos vírus do sarampo e rubéola e eliminação da SRC. Reforça‐se que após a realização da campanha nacional de vacinação contra rubéola em 2008, com êxito de mais de 68 milhões de adolescentes, jovens e adultos vacinados, não há mais confirmação de caso de rubéola, evidenciando a interrupção da transmissão endêmica do vírus no país.

Contudo, permanece o risco para que os indivíduos não vacinados ou aqueles que não tiveram respostas satisfatórias à vacinação possam adquirir a doença, em virtude de haver circulação viral em vários outros países e do grande fluxo de viagens internacionais.

A vacinação é a melhor forma de prevenir a ocorrência do sarampo e da rubéola na população. Por isso, todos os municípios brasileiros devem manter coberturas vacinais mínimas de 95%, buscando extinguir bolsões de suscetíveis acumulados desde a última campanha realizada em 2004.

A vacina promove proteção individual não só contra o sarampo, mas contra a rubéola e a caxumba, inviabilizando a circulação dos agentes infecciosos responsáveis por estas enfermidades.

2. Sarampo no Mundo Segundo a Organização Mundial de Saúde e Organização Pan‐Americana de Saúde, o vírus do sarampo circula nos 5 continentes. Surtos recentes foram confirmados nas Filipinas, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália, e em países da Europa: Alemanha, Grécia, Eslovênia, Espanha, França, entre outros, além de outros países na região a oeste do Pacífico, resultando em um total de 7.028 casos (dados maio de 2011, OMS). Nas Américas estão ocorrendo casos no Chile, Argentina, Panamá, República Dominicana, Guatemala, Estados Unidos e Canadá. O grupo etário mais afetado são indivíduos com idade inferior a 20 anos.

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Figura 2. Distribuição de casos do sarampo segundo genótipo, 2010

Fonte: WHO , atualizado até 06/05/2011

Quadro 1. Casos de sarampo por região segundo a OMS, 2010‐2011.

Fonte: WHO , atualizado até 06/05/2011

3. Sarampo no Brasil A detecção de casos importados em países em que a interrupção da transmissão já foi alcançada, como no Brasil e em outros países das Américas, constitui um evento que põe em risco o processo de certificação da eliminação da doença e que aponta para a necessidade da manutenção de vigilância epidemiológica ativa e alerta para o controle de novas eventuais ocorrências. No decorrer de 2010, surtos de sarampo relacionados à importação foram notificados em três estados brasileiros: Pará, com três casos e identificado o genótipo D4, circulante na Europa; Rio Grande do Sul, com confirmação de oito casos, resultantes de infecção pelo genótipo B3, circulante no continente africano; Paraíba, com 61 casos, sendo o vírus identificado do genótipo B3, similar ao que circula na África do Sul e que circulou na Argentina em julho de 2010.

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Figura 3. Estados com Casos Confirmados de Sarampo, Brasil, 2010.

Em 2011, até a presente data, foram confirmados 10 casos de sarampo em território brasileiro, relacionados à importação do vírus de genótipo D4 circulante na Europa, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A confirmação em 2011 de casos importados de sarampo em estados brasileiros, a ocorrência de surtos da doença em outros países, o grande fluxo de turistas advindos de vários estados e outros países, reforçam a necessidade de antecipação da Campanha Nacional de Seguimento contra o Sarampo.

4. Campanha de Seguimento contra o Sarampo

4.1. Objetivo Vacinar em todos os municípios as crianças de 1 ano a menores de 7 anos de idade (12 meses a 6 anos 11 meses e 29 dias) com a vacina tríplice viral, independente de já ter sido vacinada ou ter tido a doença anteriormente, para manter o Brasil livre do sarampo e rubéola.

4.2. Meta A meta é vacinar, nas duas fases da campanha, 17.094.519 de crianças de 1 ano a menores de 7 anos de idade (12 meses a 6 anos 11 meses e 29 dias), sendo a meta mínima 95% , o que corresponde a 16.239.794 de crianças.

4.3. A vacina tríplice viral A vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral) é uma preparação mista liofilizada das cepas de vírus atenuados sarampo (cepa Schwarz), caxumba (cepa RIT 4385‐ derivada da cepa Jeryl Lynn) e de rubéola (cepa Wistar RA 27/3), separadamente obtidas pela propagação, em células diplóides humanas MRC5 (rubéola) ou culturas de tecido de embrião de galinha (caxumba e sarampo).

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VACINA TRÍPLICE VIRAL

Forma Farmacêutica Pó liofilizado injetável

Via de administração Uso subcutâneo

Laboratório de origem Bio‐Manguinhos

Apresentações Frasco ampola de vidro âmbar com 10 doses + ampola de 5,0 ml de diluentes acondicionados em cartuchos com 10 e 20 frascos

Composição do produto

Cada dose de 0,5 ml da vacina reconstituída contem: ‐ No mínimo 1.000 CCID50 do vírus de rubéola, cepa Wistar RA 27/3 ‐ No mínimo 1.000 CCID50 do vírus de sarampo, cepa Schwarz ‐ No mínimo 5.000 CCID*50 do vírus de caxumba cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl Lynn

Excipientes ‐ Albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos. ‐ Diluente ‐ Água para injeção

*CCID– dose infectante em cultura de célula

4.3.1. Indicação da vacina A vacina tríplice viral é indicada para a imunização ativa contra o sarampo, caxumba, rubéola. O esquema vacinal básico é de duas doses, a primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose aos 4 anos de idade.

Na Campanha de Seguimento a vacina será ofertada para as crianças na faixa etária de 12 meses a menores de 7 anos de idade ( 6 anos 11 meses e 29 dias). 4.3.2. Características A vacina tríplice viral é apresentada como um liofilizado esbranquiçado a ligeiramente rosa, em um frasco‐ampola de vidro. O diluente estéril incolor é apresentado em ampola. A vacina reconstituída pode variar na coloração, indo do laranja claro a vermelho claro, devido a pequena variação do ph.

4.3.3. Reconstituição No momento da reconstituição, o diluente que acompanha a vacina deve estar na mesma temperatura do

liófilo, +2°C a +8°C. Devendo ser colocada na geladeira pelo menos 1 (um) dia antes do uso. Todo o conteúdo do diluente deve ser adicionado ao liófilo que se encontra no frasco‐ampola.

Na administração cada dose deve ser extraída com uma agulha e uma seringa estéreis, sob condições assépticas estritas e tomadas as precauções para evitar a contaminação do conteúdo.

4.3.4. Cuidados após reconstituição Manter a vacina reconstituída protegida da luz direta em temperatura comprovadamente entre +2°C a

+8°C.

4.3.5. Prazo de validade após reconstituição 8 horas desde que mantidas as condições de assepsia e temperatura entre +2°C a +8°C.

ATENÇÃO: Dependendo da situação epidemiológica, em surtos, epidemias e bloqueios, a vacina pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade.

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4.3.6. Prazo de validade da Vacina O prazo de validade da vacina é de 24 meses a partir da data da fabricação.

4.3.7. Contraindicações • Anafilaxia a dose anterior da vacina.

• Crianças com imunodeficiências congênitas ou adquiridas severas conhecidas (tumores sólidos ou hematológicos), tratamento com imunossupressores por tempo prolongado ou infecção sintomática pelo HIV.

4.4. Vacinação segura

O componente de vacinação segura deste tipo de campanha incorpora vários aspectos:

• A realização de práticas seguras, tornando‐se elementos indispensáveis ao uso dos insumos apropriados.

• O emprego de técnicas normatizadas.

• O manejo e destino adequado dos resíduos da vacinação (seringas, agulhas e outros).

• O uso de manuais e instrumentos padronizados de capacitação e supervisão é considerado ferramentas importantes para se evitar erros programáticos.

4.4.1. Precauções:

• Doenças agudas febris moderadas ou graves – recomenda‐se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

• Após uso de imunoglobulinas, sangue e hemoderivados que contem anticorpos: a vacina deverá ser adiada por pelo menos três meses devido ao possível prejuízo na resposta imunológica.

• Vacinação simultânea entre vacinas virais vivas atenuadas: o Vacina tríplice/dupla viral e vacina febre amarela podem ser administradas simultaneamente.

Em caso de não serem administradas no mesmo momento, deverá ser respeitado um intervalo mínimo de 1 mês.

o Vacina tríplice/dupla viral e vacina varicela podem ser administradas simultaneamente. Em caso de não serem administradas no mesmo momento, deverá ser respeitado um intervalo mínimo de 30 dias.

4.4.2. Falsas contraindicações: • Comunicantes imunodeprimidos

• Infecção pelo HIV assintomática

• Intolerância ao ovo ou antecedente de reação alérgica NÃO ANAFILÁTICA ao ovo.

4.5. Eventos adversos pós‐vacinação (EAPV) Vacinações em campanhas, realizadas em curtos períodos de tempo, requerem a observação rigorosa das boas práticas de vacinação. Quando se vacina mais é esperado que reações indesejáveis como eventos adversos graves e mais raros aconteçam. Portanto, é preciso que os relatos dos eventos adversos pós‐vacinais sejam apreciados numa perspectiva adequada, como instrumento de busca de qualidade dos programas de imunização e da própria vacina, sabendo‐se que muitos deles consistem em associações temporais em que a vacina muitas vezes não é a responsável. Segundo o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós‐Vacinação – Ministério da Saúde, 2008 há a descrição dos seguintes EAPV (Quadro 2) (Quadro 3).

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Quadro 2 ‐ EAPV associados à VDV e VTV – Manifestações locais e regionais

Evento adverso Descrição Tempo

Aplicação/evento Frequência

Ardência, hiperestesia, eritema, enduração.

Vermelhidão e edema no local da aplicação. 1o dia.

Pouco freqüentes

Nódulo ou pápula com rubor.

Podem ocorrer em indivíduos com hipersensibilidade aos componentes da vacina.

Linfadenopatia regional. Linfonodos hipertrofiados. Raro.

Abscesso quente. São quentes, vermelhos e dolorosos. Podem aparecer sinais de flutuação e fistulização. Neste caso, houve contaminação por germes piogênicos.

Até 15o dia.

Fonte: Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós‐Vacinação MS, 2008.

Quadro 3 ‐ EAPV associados à VDV e VTV – Manifestações sistêmicas

Evento adverso Descrição Tempo

Aplicação/evento Frequência

Febre ≥ 39,5o C.

Está associada a qualquer um dos componentes da vacina.

Entre o 5o e o 12o dia após vacinação.

5 a 15% dos primovacinados.

Cefaléia, irritabilidade, febre baixa, conjuntivite e/ou manifestações catarrais.

Estão associadas aos componentes do sarampo e da rubéola.

Entre o 5o e o 12o dia após vacinação.

0,5 a 4 % dos primovacinados.

Exantema. Pode ter extensão variável. Dura em torno de 2 dias.

‐Entre o 7o e o 14o dia após vacinação.

5% dos primovacinados.

Linfadenopatia. Associada ao componente da rubéola.

Entre o 7o e 21o dia após a vacinação.

Menos de 1% dos primovacinados.

Meningite. Está relacionada ao componente da caxumba.

Entre o 15o e 21o dia após a vacinação.

Cepa Jeryl Lynn: 1/250.000 a 1/1.800.000. ‐Cepa Urabe: 1/11.000 a 1/400.000. ‐Cepa Leningrad‐Zagreb: 1/3.390.

Encefalite. Relacionado ao componente do sarampo e ao da caxumba.

Entre 15 a 30 dias após a vacinação.

Semelhante ao da população não vacinada: 1/1.000. 000 ‐ 1/2.500. 000

Pan‐encefalite esclero‐sante subaguda pós‐vacinal (PEESA).

Não há dados epidemiológicos docu‐mentados que realmente comprovem o risco vacinal.

Entre 15 a 30 dias após a vacinação.

Estimativa de 0,7/1.000.000 de doses nos EUA.

Outras manifestações neurológicas.

Ataxia, mielite transversa, neurite ótica, síndrome de Guillain Barre e paralisia ocular motora. São consideradas associações temporais a vacina tríplice viral.

Púrpura trombocitopê‐nica.

Geralmente de evolução benigna. 2 a 3 semanas após a vacinação. 1/30.000 a 1/40.000 vacinados.

Artralgia e ou artrite. As articulações mais afetadas são:interfalangeanas, metacarpo‐falangeanas, joelhos, cotovelos e tornozelos. Associado ao componente da rubéola, com duração de 1 a 3 semanas.

Entre 1 a 3 semanas após a vacinação.

25% das mulheres vacinadas com a cepa RA 27/3.

Parotidite, pancreatite, orquite e ooforite.

Associado aos componentes da caxumba. 10o ao 21o dia após a vacinação (parotidite).

Parotidite: com cepa Jeryl Lynn: 1,6%, com cepa Urabe AM9 1 a 2% dos vacinados. ‐Outros: bastante raros.

Reações de hipersensibilidade.

Urticária no local ou, menos freqüentemente, em outras áreas do corpo.

Geralmente nas primeiras 24 a 72 horas após a vacinação.

Raras.

Reação anafilática. Urticárias, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, hipotensão e choque.

Habitualmente na primeira hora após a aplicação da vacina.

Extremamente raras.

1 Avaliar sempre a possibilidade de processos infecciosos e investigar se está ocorrendo surto de alguma doença na área, no mesmo período da aplicação da vacina. Importante verificar se o período de aparecimento das manifestações coincide com o previsto os EAPV em questão. Fonte: Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós‐Vacinação – Ministério da Saúde, 2008. 2 Pessoas com história anterior de púrpura trombocitopênica podem ter um risco aumentado de apresentar púrpura pós‐vacinal. A decisão de vacinar dependerá da avaliação do risco‐benefício. Fonte: Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós‐Vacinação – Ministério da Saúde.

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4.5.1. Quais EAPV deverão ser INVESTIGADOS/NOTIFICADOS:

• TODOS os eventos adversos graves (EAG),

• Rumores,

• Morte súbita inesperada,

• Eventos que afetem a grupos de pessoas (clusters)

• Erros programáticos Os erros programáticos (operacionais) devem ser detectados e NOTIFICADOS já que são um indicador do bom funcionamento dos programas de imunizações.

4.5.2. Notificação dos EAPV Durante a realização da Campanha Nacional de Seguimento, para o rápido gerenciamento dos possíveis

eventos graves associadas à aplicação da vacina, todos os casos notificados deverão ser registrados no FormSUS. Os Coordenadores Estaduais e os técnicos responsáveis por EAPV de cada Estado (cadastrados conforme

e‐mail fornecido pela CGPNI) terão perfil de acesso ao formulário de notificação que alimentarão o sistema mediante ocorrência de novos casos.

Os eventos adversos graves deverão ser notificados apenas por meio do FormSus (não devem ser notificados por meio do SI‐EAPV). Qualquer evento não classificado como grave deverá ser notificado conforme o fluxo normal de vigilância de EAPV previsto no manual de EAPV da CGPNI.

O acesso ao formulário de notificação poderá ser realizado por meio do site http://pni.datasus.gov.br, acessando o menu CGPNI, e clicando no link “EAPV Camp. Seguimento 2011”.

4.6. Dados administrativos Quadro 4. Custos gerais da campanha nacional de seguimento contra o sarampo, Brasil, 2011.

Especificação R$ (estimativa)

Vacina – Tríplice viral 144.003.366,00

*Seringas e agulhas 2.749.653,39

Repasse para os estados funda a fundo 16.367.733,48

Total 163.120.752,87 Fonte:CGPNI/DEVEP/SVS/MS

* Estimados de custo (Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde)

Quadro 5. Infraestrutura da campanha nacional de seguimento contra o sarampo, Brasil, 2011.

Itens números

Postos de vacinação 115 mil

Equipes de vacinação 115 mil

Veículos terrestres, marítimos e fluviais 42 mil

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4.6.1. Estimativas de doses Foi considerada uma reserva técnica de 20% para a vacina tríplice viral. Para os estados da 1ª fase da campanha de seguimento (SP, MG, RJ, RS, CE, PE, AL, BA), a distribuição se dará no período de 02 a 09/06/2011. Os demais estados, receberão a vacina até o final da primeira quinzena de julho para execução da campanha em 13/08/2011

Figura 4. DISTRIBUIÇÃO DA VACINA TRÍPLICE VIRAL ‐ CAMPANHA DE SEGUIMENTO ‐ 2011

UF População de 1 a 6 anos Quantitativo + 20% reserva técnica c/

arredondamentos

RO 158.411 190.000

AC 96.800 116.160

AM 453.769 544.520

RR 57.869 69.440

PA 901.061 1.081.270

AP 84.288 101.150

TO 151.189 181.430

NORTE 1.903.387 2.283.970

MA 783.657 940.380

PI 307.711 369.250

CE* 791.360 949.630

RN 292.200 350.640

PB 356.449 427.740

PE* 841.379 1.009.650

AL* 335.015 402.000

SE 207.638 249.170

BA* 1.324.102 1.588.920

NORDESTE 5.239.511 6.287.380

MG* 1.580.409 1.896.490

ES 302.240 362.690

RJ* 1.235.980 1.483.180

SP* 3.339.134 4.006.960

SUDESTE 6.457.763 7.749.320

PR 879.743 1.055.690

SC 499.305 599.170

RS* 805.694 966.830

SUL 2.184.742 2.621.690

MS 234.108 280.930

MT 298.474 358.170

GO 539.567 647.480

DF 236.967 284.360

C.OESTE 1.309.116 1.570.940

BRASIL 17.094.519 20.513.300

Fonte: IBGE/SENSO2010

* Estados que farão antecipação da campanha no período de 18 a 22/07/2011

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4.7. Sistema de informação

A informação oportuna e de qualidade permitirá os ajustes e correções durante e depois da campanha, para o alcance da meta de cobertura vacinal. A proposta é manter a coleta de dados por sala de vacina, com boletim padronizado para os 5.565 municípios, com informações diferenciadas por faixa etária de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 anos de idade. 4.7.1. Registro de doses aplicadas da vacina contra sarampo na 1ª e 2ª fase da Campanha de Seguimento

O registro das doses administradas na campanha de seguimento em 2011 ocorrerá por idade: 1 ano, 2 anos, 3 anos, 4 anos, 5 anos e 6 anos e NÃO SERÁ MAIS REGISTRADO NO SI‐ API, somente no site http://pni.datasus.gov.br (Figura 5).

Para o registro da vacinação dos povos indígenas o dado de vacinação de cada DSEI será encaminhado ao município correspondente. O registro será realizado no boletim padronizado da campanha de seguimento, como também, nos boletins diário e mensal de rotina para aproveitamento das doses aplicadas. Cada área indígena informará ao município por meio do boletim específico da campanha, o número de vacinados anteriormente por faixa etária (a partir de 1º de abril), assim como, as doses administradas durante o período de campanha. Figura 5. Página para registro de doses aplicadas, campanha de seguimento, Brasil, 2011.

Figura 7. Página de registro por estabelecimento de saúde, campanha de seguimento, Brasil, 2011.

O registro no site http://pni.datasus.gov.br estará disponível a partir do dia 13 de junho, no mesmo

acesso para o registro em conjunto com a vacinação contra poliomielite. O campo para informações da campanha de seguimento contra o sarampo (doses aplicadas) será disponibilizado SOMENTE para os estados onde foi antecipada a Campanha (SP, MG, RJ, RS, CE, PE, AL, BA), e finaliza em 6 de agosto de 2011.

Para a 2ª fase da Campanha de Seguimento Contra o Sarampo em agosto o site será disponibilizado para registro dos demais estados a partir de 8 de agosto, finalizando em 14 de outubro de 2011.

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Estas informações poderão ser acessadas em tempo real (online) com consultas permitidas por sala de vacina, município, regional de saúde, unidade federada, região e Brasil.

Para o preenchimento da pesquisa sobre a realização da campanha, será disponibilizado no site http://pni.datasus.gov.br, o campo de registro no FormSUS, no qual os coordenadores poderão acessar e preencher o questionário sobre o andamento da campanha. Para o link com o FormSUS acesso o site do PNI no campo RELATÓRIOS GERENCIAIS DE CAMPANHA, conforme figura 8. Figura 8. Página para pesquisa sobre a campanha de seguimento, 2011.

Os campos para o registro da campanha de seguimento serão disponibilizados somente para as UF que anteciparão a campanha.

Figura 9. Página para consultas, campanha de seguimento, Brasil, 2011.

Crianças não indígenas e crianças indígenas, seguimento contra o sarampo e total Seguimento

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OS RELATÓRIOS PERMANECEM OS MESMOS DAS CAMPANHAS ANTERIORES , INCLUINDO A CAMPANHA DE SEGUIMENTO CONTRA O SARAMPO, COM DESTAQUE NOS RELATÓRIOS POR SALA DE VACINAS.

4.8. Monitoramento e avaliação

As equipes estaduais e locais deverão monitorar e analisar diariamente o avanço das coberturas e vacinação, por sala de vacina, municípios e por meio site http://pni.datasus.gov.br para aprimoramento e adoção de ações estratégicas com a finalidade de alcançar a meta preconizada. É necessário realizar o monitoramento e avaliação final, para verificar o alcance da meta de cobertura de vacinação em 95% e mais. Esta avaliação consiste da análise dos resultados dos dados administrativos de cobertura vacinal e resultado do MRC. 4.8.1 Monitoramento rápido de coberturas

A erradicação do sarampo e eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita é um compromisso assumido com a saúde pública brasileira e internacional e para tanto, é necessário que após o encerramento da Campanha seja realizado o monitoramento rápido de cobertura para identificar as áreas com menor cobertura vacinal, e as que estão bem vacinadas e conhecer os motivos pelos quais as crianças não aderiram à vacinação, ressaltando a importância da qualidade dos dados.

4.9. Mobilização social

A mobilização social deve colaborar para a sensibilização da sociedade visando à adesão do publico alvo

da Campanha de vacinação. A participação dos meios de comunicação (jornais, rádios, televisão, alto‐falantes volantes e fixos) de

abrangência nacional, estadual e local é essencial para informar, divulgar, conscientizar e mobilizar toda a sociedade sobre a importância de vacinar as crianças nesta Campanha de Vacinação.

Recomenda‐se ainda o envolvimento de lideranças, formadores de opinião, associações e instituições, com o objetivo de esclarecer a população sobre o sarampo e a importância da vacinação e, também a utilização de mídias alternativas locais para promover a divulgação e mobilização de toda a sociedade para o alcance de elevadas coberturas vacinais conforme a meta da campanha de seguimento contra o sarampo.

ATENÇÃO! TODO DIA É DIA DE INFORMAR. O ULTIMO DIA PARA INCLUSAO DOS DADOS NO SITE:

1ª FASE: 6 DE AGOSTO 2ª FASE: 14 DE OUTUBRO

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Links RECOMENDADOS www.who.org http://www.who.int http://www.eurosurveillance.org http:/www.cdc.org/ http://new.paho.org/ http://www.saude.gov.br/svs www.vaccinealliance.org/home/index. php REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Guia de Vigilância Epidemiológica, 7ª. Ed., 2009 ‐ Sarampo 2. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_sarampo.pdf 3. PAHO. Measles/Rubella Weekly Bulletin: Measles and Rubella Surveillance in the Americas, 21 may 2011. Vol. 17. Nº 20, 2011. 4. WHO. Epidemiological Brief 6 de march 2011. Nº 19, 2011. 5. CDC. MMWR, 20 May 2011. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Relatório da Verificação dos Critérios de eliminação da Transmissão dos Vírus Endêmicos do Sarampo e Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) no Brasil.2010. 7. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós‐Vacinação. 2ª edição. 2008. 8. Brasil. Ministério da Saúde, Bio‐Manguinhos/Fiocruz. Bula da vacina tríplice viral. 9. Novadzki .IM, Rosario FN. Anafilaxia associada à vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. Rev Saúde Pública 2010;44(2):372‐6. 10. WHO. Measle‐Rubella Bulletin. Vol. 4, Issue 2, July 2010. 11. DOU Seção 1 pagina 85 de 23/03/2011. Portaria nº 554 de 22/03/2011. 12. IBGE. Censo 2010. 13. PAHO. Epidemiological Alert: Recommendations to the travelers to preserve the Americas without Measles or Rubella. 28 April 2011. 14. Ministerio de Salud de La Nación. Contención de Brote de Sarampión por casos relacionados a Importación: Recomendaciones Generales, Manual Del Vacunador. Argentina, 26 de agosto del 2010. Version Preliminar. 15. Igansi, CN; Moura, NF; Lobo AP; Reis, PO; Araujo, WN; Investigação de Surto de 16. Sarampo de João Pessoa e Região Metropolitana, Paraíba Julho‐Outubro, 2010, Ministério 17. da Saúde, Secretaria de Vigilância Epidemiológica, Brasília, 2010. 18. Organização Mundial de Saúde. Nota: Measles Outbreaks in Europe. 19. Organização Mundial de Saúde, 21 de Abril de 2011. Disponível em: 20. http://www.who.int/csr/don/2011_04_21/en/ . Acesso em 31/05/2011. 21. Organização Mundial de Saúde. Immunization Surveillance, Assessment and 22. Monitoring Measles (MCV) immunization Coverage among 1‐year olds, 1988‐2009 (%) 23. Organização Mundial de Saúde, 2009. Disponível em: 24. http://gamapserver.who.int/gho/interactive_charts/immunization/mcv/atlas.html Acesso em 31/05/2011. 25. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nt_sarampo_belem_para_10_8_10 _atual13_8_10.pdf 26. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nt_sarampo_rs_19ago20102.pdf 27. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nt_sarampo_rs_26ago2010_ok.pdf 28. http://www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=noticias&cod=14930 29. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nt_sarampo_pb23_09_2010_final_pdf 30. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_sarampo_pb14102010_revisado_2.pdf

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EEXXPPEEDDIIEENNTTEE

Ministério da Saúde: Alexandre Rocha Santos Padilha Secretaria de Vigilância em Saúde: Jarbas Barbosa da Silva Júnior Departamento de Vigilância Epidemiológica: Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações: Carla Magda A. S. Domingues Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações (Substituta): Nair Florentina de Menezes

Gerência Técnica de Incorporação Técnica‐Cientifica e Normatização: Sirlene de Fátima Pereira Gerência Técnica de Gestão de Imunobiológicos: Regina Célia Silva Oliveira Gerência do Sistema de Informação do PNI: Marcelo Chaves Gerência de Rede de Frio: Catarina Aparecida Schubert

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis: José Ricardo Pio Marinho

Elaboração

Ana Carolina Cunha Marreiros Carla Magda A. S. Domingues Giane Rodrigues C. Ribeiro Janilce Guedes de Lima José Tarcísio Mendes Bezerra Laura Dina B Bertollo Arruda Regina Célia Mendes do Santos Silva Regina Célia Silva de Oliveira Samia Samad Sandra Maria Deotti Carvalho Sirlene de Fátima Pereira Colaboradores Antonia Maria S. Teixeira Cristiane Pereira de Barros Erik Vaz da silva Fabiano Marques Luana Alves d’Almeida Mara El‐Corab Moreira de Oliveira Marcelo Pinheiro Chaves Marcos Aurélio de Sousa Paulo Ricardo Esteves Ronaldo de Jesus Sugestões, dúvidas e colaborações Endereço: SCS Quadra 4 Bloco A Edifício Principal ‐ Brasília/DF ‐ CEP 70.304.000 Fones: (61) 3213‐8296 / 3213‐8267. Fax: (61) 3213‐8385. E‐mail: [email protected] Nosso site: http://www.saude.gov.br/svs Nos estados: Coordenações Estaduais de Imunizações/Secretarias Estaduais de Saúde Nos municípios: Secretarias Municipais de Saúde, Postos de Vacinação, Centros de Referência Estaduais para Imunobiológicos Especiais.