Informe Semana 15

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 15/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ

EVENTOS - Semana Epidemiológica 15/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

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EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 15/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

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RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência:, Paraná • Data da informação: 10/04/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual

de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

• Caso de raiva em um morcego não hematófago no município de Foz do Iguaçu, com coleta em 04/04/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 14 e resultado positivo pela Imunofluorescência Direta em 10/04/2014, realizado pelo Lacen/PR.

• Caso de raiva em um herbívoro (bovino) no município de Guarapuava, referente a semana epidemiológica (SE) 14 e resultado positivo pela Imunofluorescência Direta, realizado pelo CDME/ADAPAR (Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti/ Agência de Defesa Agropecuária do Paraná)

Foz do Iguaçu Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Parana_Municip_FozdoIguacu.svg

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos. O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, que pode variar de acordo com a espécie. O método diagnóstico padrão é a detecção do antígeno viral pelo teste de imunofluorescência direta (IFD), complementado pelo isolamento viral, a partir da prova biológica (PB) de inoculação intracerebral em camundongos ou em cultura de células (DEAN et al., 1996). A prova biológica é utilizada na maioria dos laboratórios de referência do Brasil, nesta técnica são utilizados camundongos de três a quatro semanas de vida, que são observados por 21 dias (KOPROWSKY, 1996).

(Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13. •DEAN, D.J.; ABELSETH, M.K.; ATANASIU, P. The fluorescent antibody test. In: MESLIN-F.-X.; KAPLAN, M.M.; KOPROWSKY, H., Laboratory Techniques in Rabies. Geneva: World Health Organization, 1996. p. 88-95. •KOPROWSKY, H.; The mouse inoculation test. In: MESL IN, F.-X.; KAPLAN, M.M.; KOPROWSKY, H. Laboratory Techniques in Rabies. Geneva: World Health Organization, 1996. p. 80 – 87. )

Guarapuava Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarapuava

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Boletim Informativo de Ocorrências de Defesa Civil - 6 a 12 de abril 2014

Fonte: Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC)

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EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 15/2014

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SALMONELOSE

• Local de ocorrência: EUA • Data da informação: 07/04/2014

• Origem da informação: Center for Disease Control and Prevention (CDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A atualização do CDC em 07/04/2014 referente a epidemia de Salmonelose pela cepa Heidelberg contabiliza no momento, o total de 524 indivíduos infectados. Os surtos causados por esta cepa têm sido relatados em 25 estados e, em Porto Rico o surto teve início em 01/03/2013, pelo consumo de carne de frango da marca “Foster Farms”. A maioria das pessoas doentes (76%) foram relatadas na Califórnia. Para 518 dos doentes, as datas de início da infecção variam de 01/03/2013 a 18/03/2014. Os casos têm ocorrido da faixa etária de menores de 1 ano a 93 anos, com uma idade média de 18 anos, sendo que 51% das pessoas doentes são do sexo masculino. De 437 pessoas com informações disponíveis, 162 (37%) foram hospitalizadas.

Fonte: CDC

Frequência dos casos de salmonella por estado de ocorrência,EUA, de 01/03/2013 à 18/03/2014.

Foto: Divulgação/ produtos da empresa Foster Farrms –EUA

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FEBRE Q • Local de ocorrência: Espanha

• Data da informação: 09/04/2014

• Origem da informação: Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

De acordo com o Conselho Provincial de Bizkaia, oito trabalhadores do aterro sanitário de Monte Anaiz , no município de Bilbau, foram acometidos por um surto de febre Q. Além desses oito casos confirmados, 25 casos suspeitos encontram-se em investgação.

O foco principal da ocorrência é o local onde se realiza o tratamento biológico de plantas Mecânica Monte Arraiz, o que aconteceu nos últimos dias. Há suspeita de um segundo surto em Berriatua, com 12 casos suspeitos. A suspeita da fonte do surto é a presença de resíduos de origem animal não destinados ao consumo humano (como cabeças ou peles de caprinos e ovinos) que entram repetidamente na planta de processamento e misturados com os resíduos urbanos.

As autoridades de saúde, de forma coordenada, têm adotado medidas para controlar o surto. Foram adotadas medidas de precaução e testes de diagnóstico foram oferecidos a todos os funcionários como uma medida preventiva.

As autoridades estão tentando identificar a origem destes produtos, uma tarefa difícil, porque os restos de animais vêm em sacos de lixo e cujas etiquetas de identificação foram removidas .

Coxiella Burnetii, o agente causador, foi descoberto em 1937. Este microorganismo é um agente que pode ser resistente ao calor e à dessecação, e é um agente altamente transmissível por aerossois. Um único organismo inalado pode desenvolver doença clínica.

A infecção dos seres humanos normalmente ocorre por inalação destes microorganismos suspensos no ar dos celeiros que contém a poeira contaminada por material placentário seco, secreções do parto, e excrementos de animais de rebanho infectados. Os humanos são frequentemente muito susceptíveis à doença, e um número muito pequeno de microorganismos pode ser necessário para provocar a infecção.

Localização de Bilbau na Espanha/ Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Espa%C3%B1aLoc.svg

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POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Global

• Data da informação: 10/04/2014

• Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Durante a Semana 15, cinco novos casos de Polio vírus selvagem 1 (WPV1) foram notificados à Organização Mundial da Saúde (OMS), que tiveram início da doença, em 2014. Quatro (4) casos do Paquistão e um (1) da Guiné Equatorial.

No mundo todo, 56 casos foram relatados à OMS, em 2014. Em 2013, no mesmo período, ocorreram 18 casos. O país mais afetado é o Paquistão (43 casos neste ano).

Amostras positivas para WPV1 têm sido detectadas pela vigilância de Israel, desde 3 de fevereiro de 2013 e, em 2014, continuam a ser detectados - das amostras coletadas este ano, 12 resultaram positivas para o WPV1, sendo que a mais mais recente foi coletada no dia 02 Março de 2014.

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) reuniu-se em Genebra de 01 a 03 de abril para discutir as exigências de vacinação para viajantes provenientes de países infectados pela poliomielite, o progresso na eliminação do polio vírus selvagem.

A poliomielite (pólio) é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados, e se multiplica no intestino, de onde pode invadir o Sistema Nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas excretam o vírus em suas fezes, e então podem transmitir a doença a outras pessoas.

Fonte:http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Polioinfecteddistricts.aspx/ Data: 0/01/2014 à 01/04/2014

Casos de poliovírus selvagem tipo1 (WPV1) em 2014.

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NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 09/04/2014 • Fonte da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de

Doenças ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Na atualização, foram relatados 229 casos confirmados por laboratório de Mers-CoV , incluindo 91 óbitos: destes, 182 casos/67 óbitos na Arábia Saudita ; 19 casos/8 óbitos nos Emirados Árabes Unidos; 7 casos/4 óbitos no Qatar; 4 casos/3 óbitos na Jordânia; 2 casos/2 óbitos em Oman; 3 casos/1 óbito no Kuwait; 4 casos/3 óbitos no Reino Unido; 2 casos/1 óbito na Alemanha; 2 casos/1 óbito na França; 1 caso/0 óbito na itália e 3 casos/1 óbito na Tunísia. Do total de casos, 12 foram relatados fora do Oriente Médio: o Reino Unido (4), França (2), Tunísia (3), Alemanha (2) e Itália (1). Na França, Tunísia e Reino Unido, não foi constatada transmissão entre os pacientes que não tenham sido no Oriente Médio. Tais casos ocorreram por contato com casos confirmados por laboratório ou com casos prováveis. Com a exceção de um possível surto nosocomial em Al-Ahsa, Arábia

Saudita, a transmissão secundária tem sido limitada. O Ministério da Saúde da Arábia Saudita emitiu um comunicado, em 08 de abril de 2014, sobre 11 casos que foram relatados em Jeddah. Trinta e dois casos assintomáticos foram relatados pela Arábia Saudita e três pelos Emirados Árabes Unidos.

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INCÊNDIO • Local de ocorrência: Valparaíso, Chile • Data da informação: 13/04/2014 • Fonte da informação: Reuters Brasil

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um incêndio de grandes proporções deixou ao menos 11 mortos e mais de 500 casas destruídas na cidade portuária chilena de Valparaíso, enquanto os bombeiros tentavam, no domingo, combater novos focos do fogo que arrasou partes da cidade e levou milhares de pessoas a desocuparem suas casas. O fogo começou no dia 12/04 à noite, em uma área florestal nos arredores do porto, mas o vento propagou as chamas para seis morros que circundam a cidade e onde há residências. No dia 13/04 à tarde, o céu ficou coberto pela fumaça e houve novos focos de incêndio em alguns morros devido aos fortes ventos e altas temperaturas. As autoridades informaram 11 vítimas fatais na tragédia. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, declarou “Estado de catástrofe”. Cerca de 1.200 bombeiros e centenas de brigadistas de resgate trabalham para apagar os últimos focos do grande incêndio, que com suas chamas de 20 metros de altura, devastou aproximadamente 800 hectares. Aproximadamente 5.000 pessoas ficaram feridas e cerca de 10.000 tiveram de deixar suas casas e foram para albergues ou casa de familiares. Várias áreas afetadas pelo fogo ficaram sem energia, nem abastecimento de água. Valparaíso fica a pouco mais de 100 quilômetros ao oeste da capital Santiago. A parte antiga da cidade, zona declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO, o porto e a sede do Congresso Nacional estão fora de perigo.

Morro em Valparaíso completamente destruído pelo incêndio Fonte: Hans Scott/Agência Uno/Xinhua

Chile http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d1/Ci-map-CIA.png/225px-Ci-map-CIA.png

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ZIKA VÍRUS (ZIKAV) • Local de ocorrência: Polinésia Francesa

• Data da informação: 10/04/2014

• Fonte da informação: Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC-EUROPA)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Há um surto de infecção pelo vírus Zika (ZIKAV) que vem afetando vários países, no Pacífico, incluindo a Ilha de Páscoa, território administrado pelo Chile. Há um surto de dengue simultâneo na região (DEN 1 e 3). A Polinésia Francesa informou um aumento significativo e simultâneo de síndromes neurológicas e de doenças auto-imunes. A hipótese de destas sindromes estarem ligadas com infecções pelo vírus Zika ou dengue está em investigação. A Polinésia Francesa não tem registrado novos casos desde 28 de março de 2014. Até o momento, 8.723 casos suspeitos de vírus Zika (ZIKAV) foram relatados ao longo das 15 ilhas, desde o dia 13 de janeiro/2014. Na Nova Caledônia, até 8 de abril de 2014, foram relatados 658 casos confirmados, sendo 33 casos importados e 626 casos autóctones. Nas Ilhas Cook, em 4 de abril foram relatados 905 casos suspeitos de dengue, com 49 casos confirmados.

A febre Zika é uma doença viral semelhante ao dengue, chikungunya, febre amarela e encefalite japonesa, cujo agente etiológico pertence à família Flaviviridae

Os sintomas podem incluir dor de cabeça, erupção cutânea maculopapular em face, pescoço, tronco e braços, e que pode se espalhar para as palmas das mãos e plantas dos pés. Febre transitória, mal-estar e dores em região dorsal (costas) também podem acontecer. Os sintomas são autolimitados, com duração de 3 a 6 dias.

O ZIKV pode ser diagnosticado por meio de testes de PCR, que detectam o RNA viral. Já foi desenvolvido um ELISA para detectar imunoglobulina (Ig) M para ZIKV.

Fonte: https://www.google.com.br/maps

Polinésia Francesa

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HANTAVÍRUS

• Local de ocorrência: Utah e Texas, EUA

• Data da informação: 07 e 11/04/2014

• Fonte da informação: ProMED-mail e Newsobserver.com

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O Departamento de Saúde Pública do Sudoeste/Utah (SWUPHD) confirmou um caso de hantavírus em Kane County. O paciente é um adulto que provavelmente se contaminou com os excrementos de camundongos, e permanece sob cuidados médicos. Incidentes de hantavirus são raros nessa região, o último caso foi relatado há 4 anos em Iron County. O vírus é encontrado nas fezes, urina e saliva de roedores, o vírus é endêmico nos ratos-veadeiros (Peromyscus maniculatus) uma pequena espécie de roedor de pelagem clara que vive em dunas do estado de Nebraska/EUA.

O Departamento de Saúde Pública do Sudoeste/Utah (SWUPHD), ressaltou que nesta época do ano iniciam-se as limpezas em galpões, celeiros, etc, onde os excrementos de roedores podem ser encontrados e inalados – provocando a doença.

Fonte: Wikipédia

Rato: Peromyscus maniculatus Fonte: St. George News

No Texas, um residente de Swisher County foi infectado provavelmente após inalação da poeira presente em um celeiro infestado de roedores. Este é o primeiro caso confirmado de síndrome pulmonar por hantavírus (HPS), no Texas, este ano.

Os primeiros sintomas da Síndrome Pulmonar por Hantavírus [HPS] se assemelham aos da gripe, dificuldade súbita em respirar, e pode ser fatal. O tratamento inclui cuidados hospitalares intensivos devido o desconforto respiratório, além disso, a transmissão não é de pessoa a pessoa.

A infecção pode ser prevenida evitando o contacto com roedores, incluindo ninhos e fezes. Armadilhas de rato, circulação de ar, limpeza com desinfetante, utilização de papéis ao invés de panos e cuidados ao manusear ninhos e ratos mortos são procedimentos que impedem novas infecções.

Utah

Texas

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TUBERCULOSE BOVINA • Local de ocorrência: Cumbria, Inglaterra – Reino Unido • Data da informação: 08/04/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um surto de tuberculose bovina (TB) foi confirmado no gado do oeste do condado de Cumbria, noroeste da Inglaterra. Mais de 100 vacas leiteiras dessa região foram vendidas no final de fevereiro em Cheshire para compradores de toda a Inglaterra, País de Gales e Escócia. Alguns destes animais resultaram positivo para Tuberculose, o que desencadeou uma operação de rastreamento em todo país. A movimentação de gado está restrita, e os veterinários iniciaram exames no gado em cerca de dez fazendas vizinhas. Apesar dos pecuaristas citarem os texugos como vetores, os defensores de animais silvestres impedem o abate dos mesmos. A doença tem o potencial de paralisar a produção leiteira e da carne bovina.

Felinos: Em 2013, houve o relato de 9 casos de gatos infectados por TB (Mycobacterium bovis) em Newbury, Berkshire e Reino Unido. A fonte mais provável dessa infecção são os texugos ou roedores, visto que o leite da maioria das vacas na Grã-Bretanha é pasteurizado e os bovinos infectados são removidos no início da infecção. A maioria dos casos são esporádicos e relatados em áreas endêmicas em bovinos e animais selvagens. O diagnóstico não é simples e a cultura é o padrão-ouro, que pode levar várias semanas. Não há medicamentos licenciados para os felinos, que geralmente utilizam rifampicina (medicamento humano).

Cumbria, noroeste da Inglaterra, no Reino Unido

A doença está acometendo gatos, porcos, camelídeos sul-americanos (lhamas e alpacas) e veados. Os cães, cabras, ovelhas, furões, ratos e camundongos, apresentam uma baixa frequência.

Cumbria apresentou baixos níveis de TB, apenas 16 rebanhos detectados em 2013. Na última semana, o governo lançou medidas para conter novos registros na Inglaterra até 2038, ou seja, aproposta é de erradicar a doença e, para isso, os animais silvestres – texugos, também devem ser vacinados.

Fonte: Wikipedia

Texugo

Bovinos

Felinos

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EBOLA • Local de ocorrência: República da Guiné, Libéria, Serra Leoa e Mali • Data da informação: 14/04/2014 • Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle das

Doenças (ECDC) e Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Um surto de doença do vírus Ebola (EVD), com início no início de fevereiro 2014 continua a evoluir na África Ocidental. Este é o primeiro surto na região.

Guiné: No dia 14/04, o Ministério da Saúde da Guiné relatou um total acumulativo de 168 casos de EVD, incluindo 108 óbitos (taxa de letalidade de 64%). Investigações laboratoriais continuam no laboratório Institut Pasteur de Dakar Conakry (66 amostras testadas, das quais 39 são positivos por PCR para virus Ebola) e pela equipe do Laboratório Móvel da União Europeia (EMLab ) em Guekedou (55 amostras testadas/36 positivas). Um total de 71 casos clínicos foram (45%) confirmados por laboratório, enquanto 34 dos casos restantes foram classificados como casos clínicos e 54 casos como suspeitos prováveis. 42 dos 106 óbitos (40%) foram confirmados por laboratório. Foram relatados casos em seis distritos da Guiné - Conakri (31 pacientes e 13 óbitos/22 confirmados laboratorialmente), Guekedou (95 cases e 66 óbitos/35 confirmados), Macenta (21 casos e 15 óbitos/12 confirmados) , Kissidougou (6 casos e 5 óbitos/1 confirmado), Dabola (5 casos e 2 óbitos/1 confirmado) e Djingaraye (2 casos e 1 óbito). A data de início dos casos mais recentes em Conakry e Guekedou foi de 10 de abril. A ococrrência de um caso em um trabalhador saúde (PCQ), elevou o total para 16 (11 confirmados laboratorialmente e cinco casos prováveis, sendo que oito foram a óbito). Onze pacientes estavam hospitalizados em 10 de Abril, enquanto 37 receberam alta. Um total de 941 contatos foram identificados desde o início do surto, destes 396 continuam em monitoramento.

Libéria: O Ministério da Saúde e Bem-Estar Social da Libéria até agora reportou 26 casos de EVD, incluindo 13 óbitos (taxa de letalidade de 48%), destes, 6 foram confirmados por laboratório e 20 casos considerados prováveis. Tres casos estão hospitalizados. Na Libéria, os casos e óbitos aconteceram em: Lofa, representando 38% dos casos clínicos (10 casos, 9 óbitos/4 casos confirmados por laboratório), Margibi com 23%(6 casos, 1 óbito/ 1 confirmado), Bong (5 casos prováveis), Nimba (3 casos prováveis, 1 óbito), Montserrado (1 caso, 1 óbito) e Grand Cabo Monte (1 caso). No momento, 35 contatos permanecem sob monitoramento. O número acumulado de 13 óbitos está sendo atribuído a EVD; Lofa (9), Nimba (1) , Margibi (2) e de Mont (1). Todos os seis casos confirmados de laboratório evoluiram a óbito.

Mali:Mali tem seis casos suspeitos notificados que estão sob investigação (3 na capital de Bamako, e 2 em Kourémalé e 1 em Bankoumana na Região Koulikoro). Dois casos suspeitos foram descartados laboratorialmente para Ebolavirus e outros vírus de febre hemorrágica viral em ensaios conduzidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Serra Leoa: Dois casos suspeitos foram descartados após resultado laboratorial positivo positivo para a febre de Lassa, doença endêmica no país.

O número de casos confirmados em laboratório estão sujeitas a alterações. A malária, febre tifóide, shigelose, cólera, leptospirose, peste, rickettsiose, febre recorrente, meningite, hepatite e outras febres hemorrágicas virais são os diagnósticos diferenciais a considerar nestes pacientes.

Page 15: Informe Semana 15

INFLUENZA AVIÁRIA A(H7N9) EM HUMANOS • Local de ocorrência: China • Data da informação: 14/04/2014 • Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde(OMS) e Universidade de

Minnesota (MCEIRS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar (NHFPC) da China informou a OMS sobre mais dez casos confirmados por laboratório e o Centro de Protecção da Saúde (CHP), Hong Kong, SAR, China informou à OMS, mais 2 casos confirmados por laboratório de infecção humana por gripe aviária A(H7N9).

China

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_Jilin.svg

Neste momento não há nenhuma indicação de que a propagação internacional da gripe aviária A(H7N9) venha ocorrendo. No entanto, como a infecção pelo vírus não causa sintomas de doença em aves de capoeira, é necessária uma vigilância contínua.

Casos suspeitos de Influenza A (H7N9) provenientes das áreas afetadas podem ser detectados em outros países, durante a sua viagem. A propagação da doença para a comunidade é quase improvável, pois o vírus não tem a capacidade de se transmitir facilmente entre humanos. Até que o vírus se adapte para uma transmissão eficiente de pessoa a pessoa, o risco da propagação internacional do vírus H7N9, por meio dos viajante é baixo.

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INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) EM HUMANOS • Local de ocorrência: Camboja e Egito • Data da informação: 11/04/2014 • Origem da informação: Centro Europeu de Controle e Prevenção de

Doenças (ECDC-EUROPA)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O vírus da gripe A(H5N1), mais conhecida como gripe aviária, é fatal em 60% das infecções humanas. Casos esporádicos continuam a ser relatados em humanos, geralmente após o contato com aves doentes ou mortas em alguns países asiáticos e africanos.

A última atualização mensal publicada em 14 de março de 2014 notiificou quatro novos casos de gripe humana A(H5N1): dois no Camboja e dois no Egito. Estes foram os primeiros casos humanos relatados do Egito desde abril de 2013. Ambos os casos tiveram contato com aves doentes e mortas. Além desses, o Ministério da Saúde do Egito informou um terceiro caso humano de gripe A (H5N1) no Egito.

De acordo com um relatório do Egito, a gripe aviária H5N1 foi confirmada em uma mulher de 56 anos de idade, em Damanhour de Beheira, e em uma criança de 4 anos de idade, em Damietta, que estão em estado grave, ambos foram transferidos para a UTI e administrado Tamiflu. São os primeiro casos de gripe aviária desde abril de 2013. Não há notificação das infecções no site do Ministério da Saúde egípcio, a partir desta publicação.

O Egito nos últimos anos: relatou infecções em humanos com o vírus H5N1: 2009 = 39, 2010 = 29 2011 = 39, 2012 = 11 e 2013 apenas 4.

A Influenza H5N1 é uma gripe que normalmente se espalha entre aves doentes, mas ocasionalmente pode infectar seres humanos e é considerada uma doença muito grave, que requer hospitalização.

Casos humanos de Influenza A(H5N1) em 2014 no Camboja(dividido em 20 províncias e 4 municípios com status de província) Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Subdivis%C3%B5es_do_Camboja

Page 17: Informe Semana 15

•Local de ocorrência: Netherlands ex Philippines •Data da informação: 10/04/2014 • Origem da informação: Promed mail

ANGIOSTRONGYLUS

O Center for Tropical Medicine and Travel , do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã. apresentou em 10 Mar 2014, dois pacientes holandeses do sexo masculino que desenvolveram sete dias após o retorno de um feriado nas Filipinas ( 05-20 fevereiro de 2014) parestesias dolorosas em tórax e membros. Os pacientes não apresentavam lesões cutâneas visíveis. Ambos eram HIV positivos, mas não tinham carga viral detectável, estavam em tratamento anti-retroviral com contagem de CD4- estável superior a 500 x 10E6/ l. No exame laboratorial no soro, foi observada eosinofilia. Três dias depois , um dos pacientes desenvolveu um estado de confusão e diplopia devido a paralisia do nervo abducente . A análise de líquor mostrou um aumento da pressão liquórica, pleocitose e aumento da proteína, sem elevação dos eosinófilos. O tratamento empírico para a meningite bacteriana e vírus da herpes foi iniciado. Ambas as culturas bacterianas, PCR e análise do líquor permaneceram, no entanto , negativos. Após 5 dias, a análise do líquor mostrou um aumento da contagem de eosinófilos. Com suspeita de síndrome clínica de meningoencefalite eosinofílica, por uma infecção parasitária com Angiostrongylus sp, foi iniciado tratamento com prednisona e albendazol. O PCR foi positivo para Angiostrongylus sp em ambos os pacientes, os quais estão atualmente em recuperação. Ambos haviam sido expostos por consumo de alimentos (saladas , legumes, camarão, peixe ), nas Filipinas. Angiostrongylus é um nemátodio bem conhecido nas Filipinas parasita (verme) presente em roedores e utiliza moluscos (como as lesmas), como hospedeiro intermediário. Os ratos, tal como o rato do algodão, transmitem as larvas através de suas fezes . Fatores de risco para infecção por Angiostrongylus são susceptíveis pela ingestão de lesmas infectadas ou vegetais crus ou sucos de vegetais contaminados com lesmas que pode conter larvas de Angiostrongylus.

https://www.google.com.br/

http://en.wikipedia.org/wiki/Philippine,_Netherlands

Page 18: Informe Semana 15

•Local de ocorrência: USA - LOUISIANA •Data da informação: 11/04/2014 • Origem da informação: Promed mail

MUCORMICOSE

Lençóis hospitalares foram identificados como o agente de transmissão durante um surto de mucormicose, que resultou em cinco mortes em um hospital pediátrico em Louisiana, de acordo com descobertas recentes publicados no The Pediatric Infectious Disease Journal. Pesquisadores do CDC colaboraram com os funcionários do hospital em sua investigação do surto de mucormicose (2008-2009). Eles tentaram identificar possíveis modos de transmissão de patógenos no meio ambiente e prevenção de infecções adicionais. Os investigadores inspecionaram o hospital para detectar possíveis fontes potenciais, incluindo sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado do hospital. Pelo fato de uma investigação inicial ter indicado uma associação com roupas de cama, eles visitaram uma lavanderia contratada pelo hospital pediátrico e foram observados os procedimentos e fluxo de trabalho daquele estabelecimento. Foram coletadas amostras ambientais para cultura de fungos, e o CDC realizou análises genotípica e fenotípica de todas as amostras de cultura do paciente e ambientes. Os pesquisadores descobriram mucormicose cutânea associada ao hospital em cinco pacientes com mais de 11 meses, todos eles morreram. Três dos pacientes tinham condições conhecidas para causar a susceptibilidade à mucormicose, enquanto dois tiveram condições cardíacas com acidose em curso. Os casos ocorreram em diferentes enfermarias do hospital, e lençóis hospitalares foram a única exposição compartilhada entre todos os cinco pacientes. Espécie Rhizopus foram identificados em 26 ( 42%) de 62 amostras ambientais coletadas de roupa limpa e áreas afins , e em 6 (4%) de 25 amostras retiradas de itens não relacionados com linho. Segundo os pesquisadores, estes resultados reforçam a importância de manuseio e armazenagem de lençóis hospitalares limpos. Quando a mucormicose ocorre em pacientes hospitalizados, particularmente quando vários casos ocorrem de forma temporalmente agrupados ou ocorrência incomum, devem ser feitas tentativas para identificar uma fonte de mofo ou via de transmissão para que medidas de controle possam ser implementadas. " Lençóis de hospital devem ser considerados como um veículo potencial para a transmissão de moldes patogénicos. Lençóis limpos devem ser manuseados e armazenados de uma forma que evite a contaminação, a fim de mantê-las limpas antes do uso paciente”.

http://en.wikipedia.org/wiki/Louisiana

Mucormicose (também chamada de zigomicose) é uma doença causada pelos fungos Rhizopus arrhizus, Absidia corymbifera ou por espécies do gênero Mucor. Existe em todo o mundo, é transmitida pelos esporos produzidos pelas formas de vida livre, presentes no solo. Nos doentes imunodeprimidos (com comorbidades, idosos, com SIDA/AIDS ou após transplantes) pode causar infecções pulmonares (tosse, expectoração, falta de ar); meningites; encefalites: especialmente em doentes com diabetes, produzindo um quadro clínico ainda mais perigoso. O tratamento é com anfotericina B e outros antifúngicos.

https://www.google.com.br/search?q=mucormicose&client=firefox-a&hs=NIj&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Z-xLU7bCOZLNsQSUnoCgCg&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=904#facrc=_&imgdii=_&imgrc=8csuFTNi2E418M%253A%3BRgVlXLOkLrm_RM%3Bhttp%253A%252F%252F1.bp.blogspot.com%252F-wV7HVMoKcSk%252FT4rDb0rtSTI%252FAAAAAAAAAC4%252F0J_m-pi8GaA%252Fs1600%252F393887_2832240519509_1064020576_32549291_1219566394_n.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fcancertemcura1.blogspot.c om%252F2014%252F03%252Facido-vs-alcalina.html%3B639%3B960

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CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: atualização • Data da informação: 11 e 13/04/2014 • Origem da informação: OPS/OMS/Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde da República Dominicana confirmou o surto do vírus chikungunya na ilha, observando que a maioria dos casos estão em Nigua, Província de San Cristobal. De acordo com os resultados de laboratório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), 767 pessoas na República Dominicana foram confirmados para o vírus chikungunya. Chikungunya causa febre e dor nas articulações, normalmente não é fatal, os sintomas podem durar meses em alguns casos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), relatou inicialmente a transmissão do vírus em Saint Martin no mês de dezembro de 2013. Até recentemente, a República Dominicana tinha conseguido evitar o surto. De acordo com o Ministério da Saúde Dominicano, a análise dos casos que adoeceram e a progressão do vírus sugere que os ilhéus tenham sido infectados em meados de fevereiro de 2014. Amostras coletadas foram enviadas ao laboratório do CDC, em Atlanta, para análises, e os resultados foram liberados na República Dominicana em 04 abril de 2014. Entre os 767 casos identificados positivamente de chikungunya, 446 estavam entre aqueles que vivem em casas abertas. Significativamente, 1.855 pessoas vivem nessas casas na área afetada, o que significa que o número de pessoas com o vírus (infecções) tendem a subir nas próximas semanas. As autoridades de saúde tentam controlar a propagação da doença e enfatizar formas de evitar picadas de mosquito. Geralmente, leva entre 3-7 dias após a infecção para o aparecimento de sintomas.

http://www.paho.org

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COQUELUCHE • Local de ocorrência: América do Norte • Data da informação: 11 e 13/04/2014 • Origem da informação: Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Georgia: A Direção do Distrito de Saúde Pública do Sudoeste da Georgia está investigando casos de coqueluche, que vem acometendo principalmente as crianças nos municípios de Colquitt , Mitchell e Thomas. A coqueluche ou “tosse comprida” é uma infecção causada por bactérias facilmente transmitida de pessoa a pessoa, quando a pessoa infectada tosse ou espirra. A coqueluche pode evoluir para um quadro grave, até mesmo com risco de vida, causando complicações em bebês e crianças pequenas que não têm o esquema completo de de vacina. Mais de metade das crianças com menos de 12 meses de idade com quadro de coqueluche necessitam de hospitalização. Desde 2013, ocorreram sete casos de crianças com coqueluche no Distrito, 4 deles foram hospitalizadas e 3, todos com menos de 2 meses de idade, necessitaram de cuidados intensivos. A identificação precoce dos casos, o tratamento eficaz, a profilaxia e vacinação são vitais para limitar a propagação da coqueluche. As gestantes devem ser vacinadas contra a coqueluche para proteger seus bebês, a vacina conhecida como dTpa, é recomendada entre 27 e 36 semanas de gestação. Se a vacina não for administrada durante a gravidez, deve ser fornecida imediatamente após o parto. Também devem ser administrados todos os de cuidados ao bebê contra a infecção por pertussis. Califórnia: O número de casos de coqueluche em San Diego (Califórnia) continua a fluir muito à frente de 2013, com a ocorrência de 10 novos diagnósticos relatados na semana passada. Segundo a Agência de Saúde e Serviços Humanos do município, cerca de 200 casos de coqueluche foram registrados até agora em 2014, quase a metade do total registrados em 2013, que foi de 430 , de acordo com as autoridades. Canadá ( Alberta ) Os Serviços de Saúde de Alberta (AHS) relatam 34 casos de coqueluche no sul de Alberta desde o início de 2014.

https://www.google.com.b

http://www.google.com.br

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FEBRE DE LASSA • Local de ocorrência: Nigéria • Data da informação: 10/04/2014 • Origem da informação: Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: No Estado de Plateau, um caso de óbito foi confirmado e outras cinco pessoas estão internadas em estado crítico em dois hospitais em consequência a um surto de Febre de Lassa. Confirmando a ocorrência do surto e a morte de uma vítima, a direção do Departamento de Epidemiologia do Ministério da Saúde do Estado, relata a ocorrência de casos de suspeitos de febre de Lassa no estado e que quatro das pessoas infectadas estão sendo tratadas na Universidade Bingham Ensinar Hospital (BUTH), Jos, enquanto um outro caso está internado em um hospital em Jingri, Bassa. Foi confirmado um óbito de febre de Lassa no BUTH. As autoridades do Estado estão tomando as medidas necessárias para evitar a propagação do surto, e já coletou amostras para confirmação. O vírus da Febre de Lassa é endêmico na Nigéria e havia casos da doença no estado de Plateau , em janeiro de 2013. Como Mod.CP apontou em seu comentário no relatório arquivado "Nos países da África, como a Nigéria, onde a Febre de Lassa é endêmica, a doença é uma importante causa de morbidade e mortalidade. Enquanto a Febre de Lassa é normalmente leve ou não tem sintomas observáveis em cerca de 80% das pessoas infectadas com o vírus, o restante dos 20% têm uma doença sistêmica grave. Excepcionalmente, a febre de Lassa é associada a epidemias, durante a qual a taxa de letalidade pode chegar a 50%. Não há nenhuma vacina, ou tratamento preventivo. O medicamento antiviral ribavirina tem sido utilizado com sucesso em pacientes com Febre de Lassa. O vírus é um membro da família Arenaviridae, e causa febre hemorrágica aguda. É transmitida aos seres humanos a partir de contatos com alimentos ou utensílios domésticos contaminados com excrementos de ratos multimammate ( Mastomys spp). A transmissão do vírus pode ocorrer em casas ou em ambientes hospitalares ou laboratórios, na ausência de

medidas de controle de infecção adequadas.

http://www.thisdaylive.com/articles/one-dead-15-hospitalised-as-lassa-fever-cholera-ravage-plateau/175738/

http://en.wikipedia.org/wiki/Lassa_fever

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Nigeria_in_Africa.JPG

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FEBRE HEMORRÁGICA COM SÍNDROME RENAL • Local de ocorrência: Rússia - Udmurtia • Data da informação: 09/04/2014 • Origem da informação: Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em Udmurtia 67 pessoas ficaram doentes com Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) nos primeiros dois meses de 2014, o que representa um aumento de 3 vezes no número de casos em comparação com o ano passado (2013 ). De acordo com o serviço de imprensa do Ministério da Saúde de Udmurtia, estes 67 casos de HFRS foram registrados nos primeiros meses de 2014. No mesmo período do ano passado (2013), aconteceram apenas 20 casos. Os médicos estão fortemente preocupados com este fato, pois parece que há muitos casos para um período tão precoce da primavera no país. Udmurtia é uma região conhecida como um dos focos naturais mais ativo da febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) no mundo. Observa-se que este aumento na incidência da HFRS é sazonal. Os médicos de saúde pública estão explicando o aumento da doença devido a um inverno relativamente quente que proporcionou um suporte para as ricas fontes de alimentos da ratazana vermelha, a principal fonte e trasmissão do agente causador da febre hemorrágica. A Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) ocorre principalmente na Europa e Ásia e é caracterizada por febre e insuficiência renal associada a manifestações hemorrágicas. Ocorre pelo contato com secreções suspensas no ar a partir de hospedeiros roedores infectados com o grupo de vírus pertencentes ao gênero Hantavirus da família Bunyaviridae.

http://izhlife.ru/events/41468-v-udmurtii-v-3-raza-vyroslo-chislo-zabolevshih-gemorragicheskoy-lihoradkoy.html

http://en.wikipedia.org/wiki/Udmurtia

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RAIVA HUMANA • Local de ocorrência: Indonésia - Bali • Data da informação: 10/04/2014 • Origem da informação: Promed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O aparecimento de 4 casos suspeitos de raiva entre a população humana de Bali em 2014, significa que Bali não vai conseguir cumprir sua meta de ser livre da raiva em 2015. Durante quase o período de um ano Bali não teve registro de um caso novo de raiva na sua população humana. O recente ressurgimento de infecções pelo vírus da raiva e pelo menos duas mortes em Buleleng, Norte de Bali, significa que Bali poderá estar livre da doença somente a partir de 2016. Depois de décadas sem raiva, a temida doença apareceu novamente em Bali em 2008 e custou cerca de 147 vítimas desde então. Em 2014 já teve quatro casos com suspeita de raiva entre os moradores de Bali e um grande número de casos confirmados nas populações caninas. As autoridades de saúde lamentam o baixo nível de entendimento do público e cooperação com o governo no combate à doença, principalmente entre os moradores que relutam ter seus animais vacinados contra a raiva. O número de cães com diagnóstico de raiva em Bali ao longo de 12 meses em 2010, variou de 10 para 65; apenas em 6 janeiro de 2011, não teve casos notificados. Durante 6 meses (junho a dezembro) em 2012, de 5 subiu para 15 cães notificados; e no período de 2013 e 2014 não teve nenhuma ocorrência de cães com diagnósitco de raiva, este, certamente seria um indicativo de um problema grave em curso. Nos países em desenvolvimento, o cão é ainda o principal agressor e transmissor da doença aos seres humanos, sendo a avaliação da circulação do vírus rábico na espécie canina um dos principais parâmetros para que a doença seja considerada controlada.

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fnorcis.org%2Fliving-in-bali&h=0&w=0&tbnid=IuQWfszE9x8OQM&zoom=1&tbnh=187&tbnw=270&docid=EUO-uF745ikWKM&tbm=isch&client=firefox-a&ei=KVdNU8qTEsrLsQT29IGoBg&ved=0CBQQsCUoBg

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_tecnicas_profilaxia_raiva.pdf

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Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>

• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>

• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>

• Site consultado: <http://www.paho.org/>

• Site consultado: <http://www.who.int/en/>

• Site consultado: <http://www.oie.int/>

• Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/>

• Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/>

• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/>

• Site consultado: <http://www.keelpno.gr

• Site consultado: <http://www.usda.gov/>

• Site consultado: <http://www.pt.euronews.com />

• Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>

• Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avian-influenza#literature/>

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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA

TELEFONES: (41) 3330 4492

(41) 3330 4493

0800 643 8484

0800 645 4900

(41) 9117 3002

EMAIL: [email protected]

[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)

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