Informe Anual 2006

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Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro 2006

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Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro 2006 O Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro do ano de 2006 traz novidades. Além do desempenho do setor naquele ano, a publicação traz informações sobre a nova representação institucional do mercado, adotada em 2007.

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Informe Anual do MercadoSegurador Brasileiro

2006

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Page 3: Informe Anual 2006

“Se me fosse possível, escreveria a

palavra seguro no umbral

de cada porta, na fronte de cada

homem, tão convencido

estou de que o seguro pode,

mediante um desembolso módico,

livrar as famílias de catástrofes

irreparáveis.”

Winston Churchill

Page 4: Informe Anual 2006

Índice

Modernidade institucional

A expressão econômica e social do Mercado Segurador Brasileiro em 2006

O Mercado Segurador Brasileiro em 2006Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial

Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina

A proteção aos agentes econômicos e às pessoas: o desempenho operacional do Mercado Segurador em 2006

O desempenho do segmento de segurosRentabilidade

Operação do Mercado por Segmentos e GruposMix das Carteiras 2001, 2005 e 2006

As Empresas do Mercado Segurador 2006Segmento de Seguros Gerais

Seguro AutoSeguro DPVATSeguro Saúde

Seguro de PessoasPrevidência Complementar Aberta

Segmento de Capitalização

Sistema Nacional de Seguros PrivadosCNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados

CRSNSP - Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização

SUSEP - Superintendência de Seguros PrivadosIRB-Brasil Re

ResseguradorasSociedades Seguradoras, de Capitalização e

Entidades Abertas de Previdência ComplementarCorretores de Seguros

Sistema de Saúde Suplementar

Representação Institucional do MercadoRepresentação do mercado: o novo modelo

Representação do mercado: Fenaseg-CNSegComissões TécnicasGrupos de Trabalho

Câmaras, Comissões, Conselho e ComitêsEstudos e Pesquisas Técnicas

Relações GovernamentaisRelações Internacionais

Prevenção e Redução das Fraudes em SeguroServiços e Projetos

Área JurídicaComunicação Social

BibliotecaEventos

Atividades dos Sindicatos Regionais

Diretorias

Caderno de Projeções

5

781213

17

182022242730303132333536

3739

39394041

424243

454650525355576161646670717272

77

85

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Modernidade institucional

Em agosto de 2006, em solenidade realizada no Rio de Janeiro,

foi lançado pela Fenaseg o Código de Ética do Mercado Segu-

rador Brasileiro. Na oportunidade, 54 dirigentes de empresas de

seguros, capitalização e previdência complementar aberta assi-

naram um termo de adesão voluntária às ações e práticas preco-

nizadas no Código e receberam, em nome de suas instituições,

um “Selo de Ética” a ser usado em apólices, anúncios e meios

impressos, como chancela de boas intenções e comprometi-

mento com as boas práticas de mercado.

O Código, que enriquece o patrimônio de credibilidade do

mercado segurador brasileiro, havia sido prefigurado no 2º

Plano Setorial, e vinha sendo preparado desde fevereiro de

2004, por um grupo de trabalho integrado por dirigentes de

empresas e técnicos da Fenaseg, depois de exame de códi-

gos de ética de outras entidades com atuação no âmbito das

relações com consumidores. Complementarmente às normas

e princípios substantivos previstos no Código, é prevista a

constituição de um Conselho de Ética, que no futuro deveria

se incumbir de estabelecer medidas de sanção em caso de seu

descumprimento.

A partir de sua entrada em vigor, espera-se que o Código favore-

ça a preservação da harmonia institucional entre as instituições

do mercado, e resulte no aprimoramento das relações negociais

com milhões de clientes do mercado segurador, ao promover a

melhoria dos mecanismos de produção e de canais de comer-

cialização e atendimento ao consumidor.

Outra iniciativa importantíssima, no sentido da ampliação da

modernidade institucional do mercado segurador brasileiro, tem

sido o funcionamento das Ouvidorias, cuja criação vem sendo

estimulada desde maio de 2004, quando foi editada a Resolu-

ção CNSP nº 110. Inspiradas em modelo europeu de eficiência,

chegaram ao Brasil com o desenho de sistema de modulação

de conflitos e de expectativas. Do lado das empresas, são vis-

tas como processo de reengenharia de processos, que permite

avaliação permanente de um fluxo de informações precisas e

de primeira mão, sobre procedimentos que devem ser mantidos

ou aperfeiçoados. Do lado do segurado, são entendidas como

a voz e o ouvido sensíveis para detectar e verbalizar as justas

expectativas de quem contrata um produto para ter a certeza de

sua melhor utilização.

5

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6

Os resultados práticos dessa combinação de transparência e

modernidade das relações contratuais têm sido significativos.

Em 2006, de acordo com informações prestadas pela Susep,

ao final do exercício havia 57 ouvidorias em funcionamento no

mercado segurador e um dos efeitos de sua atuação, que já era

esperado, teve confirmação acima das melhores expectativas:

o número de queixas registradas no Órgão Fiscalizador contra

as empresas do setor havia caído de

57.834, em 2005, para 35.652, em

2006. Uma redução de 38,3%, que

pode ser diretamente atribuída à atu-

ação das ouvidorias. No âmbito da

Fenaseg, desde o início de funciona-

mento da Ouvidoria do Seguro DPVAT,

o volume de reclamações contra a

operação dessa modalidade de seguro caiu de 17.000 em 2005

para menos de 5.100 em 2006, o que representou uma redução

percentual de 70,2% em apenas um ano.

No dia 21 de março de 2006, o presidente da Fenaseg foi nome-

ado para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República,

integrado por 103 conselheiros (entre os quais 90 representan-

tes da sociedade civil) a que cabe a definição de ações políti-

cas voltadas ao desenvolvimento social e econômico do País.

O CDES, órgão majoritariamente da sociedade civil, havia sido

criado em 2003 para cumprir o papel de articulador entre Gover-

no e sociedade, e fórum de busca e formulação de políticas de

desenvolvimento. A escolha do presidente da Fenaseg, portanto,

como ato pessoal do presidente da República, pode ser con-

siderada o reconhecimento da credibilidade da representação

corporativa do mercado segurador, e da participação do setor de

seguros, previdência privada e capitalização na formulação das

políticas econômicas e sociais do País.

Em 2006, prosseguiram e foram aprofundados os estudos e tra-

balhos preparatórios à mudança de modelo de representação do

mercado segurador brasileiro, pelo qual era prevista a substitui-

ção da Fenaseg por uma Confederação

Brasileira de Seguros, Resseguros, Pre-

vidência Privada, Saúde Suplementar e

Capitalização (CNseg), e quatro insti-

tuições federadas: Fenseg (Federação

Nacional de Seguros Gerais), Fenapre-

vi (Federação Nacional de Previdência

Privada e Vida), Fenasaúde (Federação

Nacional de Saúde Suplementar) e Fenacap (Federação Nacio-

nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação

dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos

Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-

de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

As mudanças previstas tiveram sua implantação iniciada em fe-

vereiro de 2007. Durante todo o processo de transição, a Fena-

seg se manterá como entidade máxima de representação institu-

cional do mercado segurador brasileiro. E, quando se completar

a mudança para o novo modelo, é esperado que cada federação

concentre sua atuação em temas específicos, além de incorpo-

rar ao debate e compromisso com a busca de objetivos comuns

um número maior de lideranças do mercado.

João Elisio Ferraz de Campos

“... espera-se que o Código favoreça a preservação da

harmonia institucional entre as instituições do

mercado ...”

6

Page 7: Informe Anual 2006

A expressão econômica e socialdo Mercado Segurador

Brasileiro em 2006

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Em 2006, o mercado segurador brasileiro arrecadou um total de

R$ 73,6 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitaliza-

ção, o que representou um crescimento de 12,2% em relação aos

R$ 65,6 bilhões registrados no ano anterior. Com esse montante,

a produção do mercado segurador representou 3,17% do PIB bra-

sileiro, redimensionado, com acréscimos, pela adoção de nova

metodologia de cálculo (base: Susep/SES-março 07).

Deve-se registrar que, entre 2001 e 2006, o mercado segurador

apresentou crescimento acumulado de 95,56%, para o qual con-

tribuiu quase que exclusivamente o aumento de 134,03% das re-

ceitas de seguros gerais, apesar do registro de queda de 37,03%

no ramo Habitacional. No período, o crescimento de 48,48% no

volume de receitas com títulos de capitalização situou-se abaixo

do crescimento global do mercado, com uma queda de 4,05%

no volume de contribuições, o que é devido, principalmente, à

redução de 50,66% na produção dos Planos Tradicionais.

Dentro do segmento de Seguros Gerais que, em 2006, arreca-

dou um montante de prêmios da ordem de R$ 25,47 bilhões,

destacou-se uma vez mais o ramo Auto, que teve participação

de 52,41% na produção total do segmento, ao registrar receita de

R$ 13,35 bilhões, com expressivo crescimento sobre a receita de

R$ 12,12 bilhões de 2005.

O ramo Patrimonial, com prêmios no valor de R$ 5,02 bilhões,

manteve em 2006 a segunda maior participação (19,70%) do

segmento, colocação essa análoga à de 2005, quando registrou

uma produção de prêmios da ordem de R$ 4,51 bilhões.

Ainda dentro do segmento de Seguros Gerais, o Seguro DPVAT

manteve a terceira posição, ao arrecadar R$ 2,92 bilhões, em

2006, melhor desempenho relativo dos últimos quatro anos, em

parte devido ao aumento médio de 56,4% no prêmio tarifário, mas

também como resultado do crescimento de 31,2% na comerciali-

zação de veículos novos.

Individualmente considerados, em 2006 os ramos que registra-

ram crescimento mais expressivo foram o DPVAT (+ 49,34%);

o VGBL (+ 30,27%); os Seguros de Riscos Financeiros

(+ 27,35%) e o Seguro Rural (+ 27,12%).

Em 2006, o segmento Saúde apresentou bom desempenho, ao

registrar um crescimento de 8,09% no volume de suas recei-

tas, que passaram de R$ 8,43 bilhões em 2005 para R$ 9,11

bilhões no ano. Deve-se considerar que o registro de desacelera-

ção na produção do Seguro Saúde Individual (aumento de apenas

2,93%) foi compensado pelo aumento de 10,59% da produção

do Saúde Grupal.

O segmento de Pessoas (Vida, sem VGBL + Acidentes Pesso-

ais) registrou em 2006 um crescimento de 14,00% na produção

de prêmios, que totalizaram R$ 9,40 bilhões, contra R$ 8,25

bilhões do ano anterior. Não obstante isso, o segmento apre-

sentou queda no ritmo de crescimento, se comparados números

e índices com o que foi registrado em 2004 (crescimento de

15,6%) e em 2005 (16,0%).

Essa mudança de performance pode ser explicada pela desa-

celeração no crescimento do ramo Prestamista, que em 2006

aumentou 46,77%, em comparação com o aumento de 92,97%

registrado em 2005. Explica-se, também, pela mais acentuada

desaceleração do crescimento do ramo Acidentes Pessoais Cole-

tivos (9,22% em 2006), considerado modesto quando comparado

com o crescimento de 24,59%, em 2005.

Entretanto, acrescentado o VGBL à produção do segmento de

Pessoas, a receita de prêmios passa de R$ 20,00 bilhões em

2005 para R$ 24,72 bilhões em 2006. Neste ano, o VGBL sozinho

apresentou crescimento de 30,27% em sua produção, ao registrar

receita de prêmios de R$ 15,32 bilhões contra a receita anterior

de R$ 11,76 bilhões. Deve-se registrar, ainda, que o VGBL, com

esse montante de receitas, ficou com a maior quota de mercado

(25,85%) e superou o ramo Auto (22,53%).

Em 2006, ao registrar um volume de receitas da ordem de

R$ 7,22 bilhões, o segmento de Previdência Complementar Aber-

ta apresentou queda de 6,31% em relação à produção de R$ 7,71

bilhões no ano anterior. Isso deveu-se à arrecadação do PGBL,

que foi 1,02% menor, enquanto que a arrecadação dos Planos Tra-

dicionais apresentou queda de 27,02%, o que equivale, em valor

absoluto, a uma perda de arrecadação de R$ 872,6 milhões, des-

cendo de R$ 3,23 bilhões para R$ 2,36 bilhões.

O segmento de Capitalização, com receita R$ 6,88 bilhões em 2006

(contra R$ 7,11 bilhões em 2005) apresentou o menor crescimento

registrado nos últimos cinco anos: 3,34% abaixo do índice inflacio-

nário do IGP-M do período, medido em 3,85%.

O Mercado Segurador Brasileiro em 2006

Page 9: Informe Anual 2006

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Quanto ao volume global de Provisões Técnicas do mercado segu-

rador, foi registrado crescimento de 21,76% em 2006, ao passar dos

R$ 107,87 bilhões em 2005 para R$ 131,35 bilhões em 2006, au-

mento significativamente maior que o das receitas (12,30% no ano).

Por segmento de mercado, as provisões técnicas dos segu-

ros gerais apresentaram crescimento de 33,03% em 2006, ao

atingirem R$ 65,31 bilhões no exercício contra o montante de

R$ 49,09 bilhões registrado em 2005. Nesses valores incluem-

se as provisões do VGBL, que passaram de R$ 28,74 bilhões

para R$ 41,73 bilhões, com aumento de 40,74%. Deve-se des-

tacar que, desde sua implantação, em 2002, as provisões técni-

cas do VGBL cresceram mais de 12,5 vezes.

O segundo maior crescimento no volume de provisões técnicas

foi registrado pela Previdência Complementar: 13,55% no ano, ao

passar de R$ 48,23 bilhões em 2005 para R$ 54,77 bilhões em

2006. Esse crescimento foi impulsionado pelo PGBL, cujas pro-

visões aumentaram em 29,0%, passando de R$ 21,39 bilhões em

2005 para R$ 27,59 bilhões. Em 2006, as provisões técnicas da

Previdência representaram 50,37% do total registrado pelo merca-

do segurador, contra 44,35% registrado em 2005.

No segmento de Capitalização as provisões técnicas ti-

veram em 2006 crescimento de 6,83%, menor aumento

desde 2004, quando foi registrado índice de crescimento

de 11,19%.

SEGMENTOS / GRUPOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

DANOS 14.065.983 22.552.127 25.475.695 81,12% 12,96%

AUTOMÓVEL 7.945.472 12.124.970 13.352.282 68,05% 10,12%

PATRIMONIAL 2.105.571 4.505.843 5.015.087 138,18% 11,30%

DPVAT 1.280.997 1.952.805 2.916.323 127,66% 49,34%

HABITACIONAL 797.715 405.811 502.311 (37,03)% 23,78%

TRANSPORTE 980.295 1.471.487 1.496.838 52,69% 1,72%

RISCOS FINANCEIROS 122.670 202.805 258.275 110,54% 27,35%

CRÉDITO 155.036 481.177 572.517 269,28% 18,98%

RESPONSABILIDADES 193.147 452.946 484.023 150,60% 6,86%

CASCOS 274.887 474.317 344.024 25,15% (27,47)%

RURAL 81.137 269.436 342.505 322,13% 27,12%

RISCOS ESPECIAIS 128.700 210.518 191.509 48,80% (9,03)%

OUTROS 355 13 0 - -

SAÚDE 6.063.217 8.430.067 9.112.358 50,29% 8,09%

PESSOAS (Vida + AP) 5.212.138 20.004.630 24.718.659 374,25% 23,56%

VIDA INDIVIDUAL / GRUPO / APC / OUTROS 4.384.840 6.941.134 8.005.527 82,57% 15,33%

VGBL INDIVIDUAL - 11.256.673 14.659.001 - 30,22%

VGBL COLETIVO - 502.332 659.753 - 31,34%

ACIDENTES PESSOAIS 827.298 1.304.491 1.394.378 68,55% 6,89%

TOTAL SEGUROS 25.341.338 50.986.823 59.306.711 134,03% 16,32%

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

PGBL 2.747.556 4.476.975 4.431.394 61,28% (1,02)%

PLANOS TRADICIONAIS 4.777.472 3.229.982 2.357.343 (50,66)% (27,02)%

SEGURADORAS 6.321.586 7.293.857 6.788.737 7,39% (6,93)%

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS 383.218 413.100 431.809 12,68% 4,53%

ENTIDADES COM FINS LUCRATIVOS 820.223 - - -

TOTAL PREVIDÊNCIA ABERTA 7.525.028 7.706.957 7.220.546 (4,05)% (6,31)%

TOTAL CAPITALIZAÇÃO 4.789.563 6.881.617 7.111.434 48,48% 3,34%

TOTAL MERCADO DE SEGUROS 37.655.929 65.575.397 73.638.691 95,56% 12,30%(*) Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização Fontes: SUSEP e ANS

Segmentos de Seguros, Previdência Complementar Abertae Capitalização 2001 – 2005 – 2006Arrecadação (*)

Page 10: Informe Anual 2006

10

As Provisões Técnicas receberam ampla cobertura das Aplica-

ções, que asseguraram sustentação e garantias ao bom desem-

penho das atividades do mercado segurador, conforme demons-

trado no quadro a seguir.

Fontes: SUSEP e ANS

Provisões Técnicas do Mercado Segurador

MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

SEGUROS 10.196.543 49.091.416 65.308.241 540,49% 33,03%

CAPITALIZAÇÃO 6.315.391 10.557.438 11.278.384 78,59% 6,83%

PREVIDÊNCIA ABERTA 20.782.833 48.229.058 54.766.362 163,52% 13,55%

TOTAL MERCADO 37.294.766 107.877.912 131.352.988 252,20% 21,76%

R$ mil

Provisões e Aplicações do Mercado Segurador2006 2005 2004 2003

TOTAL APLICAÇÕES 144.802.704 120.353.192 96.334.754 75.052.541

RESERVAS TÉCNICAS 131.352.988 107.877.912 86.743.136 66.072.858

TOTAL APLICAÇÕES

RESERVAS TÉCNICAS110,24% 111,56% 111,06% 113,59%

Fontes: SUSEP e ANS

Ativos Garantidores das Provisões TécnicasDezembro de 2006

Seguradoras Entidades Abertas de Previdência Complementar

Companhias de Capitalização

Total

Ativos Garantidores Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. % Total Prov. Téc. %

Renda Fixa 36.575.421 30,19% 839.146 76,10% 11.118.915 88,29% 48.533.481 36,00%

Renda Variável 4.099.373 3,38% 75.572 6,85% 299.955 2,38% 4.474.900 3,32%

Imóvel 156.836 0,13% 21.660 1,96% 51.271 0,41% 229.767 0,17%

Títulos Públicos 10.973.617 9,06% 164.060 14,88% 1.123.262 8,92% 12.260.939 9,09%

Fundos de PGBL 27.593.156 22,78% 2.269 0,21% 0 0,00% 27.595.426 20,47%

Fundos de VGBL 41.735.258 34,45% 0 0,00% 0 0,00% 41.735.258 30,95%

Total 121.133.660 100% 1.102.707 100% 12.593.403 100% 134.829.770 100%

O Patrimônio Líquido do mercado de seguros, em 2006, eviden-

ciou crescimento de 24,35%, superando o índice de 23,70%

do crescimento do ano anterior. Por segmento, o PL de Segu-

ros Gerais registrou a melhor evolução (28,01%), seguido pela

Capitalização (16,08%) e Previdência Complementar, cujo PL

registrou crescimento de 14,11%.

Registre-se que o Patrimônio Líquido do mercado segurador,

tanto quanto o de cada um de seus segmentos, apresentou cres-

cimento maior do que o das receitas, melhorando desta forma

o perfil do risco patrimonial assumido pelas empresas. Dentre

eles, merece destaque o aumento do PL dos Seguros Gerais,

que passou de R$ 18,57 bilhões em 2005 para R$ 25,10 bilhões

em 2006, aumento de 35,17% no período, confirmando a ex-

pectativa de maior desenvolvimento da atividade nos próximos

exercícios.

Desde 2002, o crescimento acumulado do PL do mercado se-

gurador foi de 155,93%, com destaques para o do segmento

de Seguros Gerais (206,43%) e da Previdência (135,04%).

A Capitalização registrou, no período, crescimento de 6,36% no

Patrimônio Líquido.

Page 11: Informe Anual 2006

11

Os recursos provenientes das provisões técnicas e do Patrimônio

Líquido das empresas do mercado segurador proporcionaram

investimentos, em 2006, no montante de R$ 175,43 bilhões, o

equivalente a 7,55% do PIB. Esse volume e percentual superam

investimentos realizados em 2005, quando corresponderam a

7,40% do PIB.

Fontes: SUSEP e ANS

Patrimônio Líquido

MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

SEGUROS 10.735.280 25.697.093 32.895.706 206,43% 28,01%

CAPITALIZAÇÃO 3.159.167 2.894.617 3.360.091 6,36% 16,08%

PREVIDÊNCIA ABERTA 3.326.474 6.851.246 7.818.472 135,04% 14,11%

TOTAL MERCADO 17.220.921 35.443.136 44.074.268 155,93% 24,35%

R$ mil

Fontes: SUSEP e ANS

Investimentos

MERCADOS 2001 2005 2006Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

SEGUROS 21.515.375 73.547.985 98.203.948 356,44% 33,52%

CAPITALIZAÇÃO 9.474.558 13.452.055 14.638.475 54,50% 8,82%

PREVIDÊNCIA ABERTA 24.109.307 56.321.009 62.584.834 159,59% 11,12%

TOTAL MERCADO 55.099.240 143.321.049 175.427.256 218,38% 22,40%

R$ mil

Arrecadação do Mercado Segurador em relação ao PIB

Fontes: SUSEP e ANS

2001 2002 2003 2004 2005 2006

3,14% 3,16% 3,29% 3,39% 3,38% 3,17%

Investimentos em relação ao PIB

Fontes: SUSEP e ANS

2001 2002 2003 2004 2005 2006

4,59%5,10%

5,94%6,53%

7,40% 7,55%

Page 12: Informe Anual 2006

12

Em 2006, o ambiente macroeconômico mundial, de modo ge-

ral, caracterizou-se por liquidez farta, crescimento econômico

sólido, acompanhado de inflação moderada, estabilidade das

taxas de juros com viés de aumento – contrariamente ao que

aconteceu no Brasil – e de um boom registrado nas bolsas de

valores do mundo inteiro.

Esse ambiente global favorável fez com que o montante da

produção mundial de prêmios de seguros apresentasse, no

ano, um crescimento real de 5%, ainda que o crescimento

absoluto fosse de 8,06%, ao passar de US$ 3,45 trilhões em

2005 para US$ 3,72 trilhões em 2006. Os prêmios do seg-

mento Vida (Life), no mesmo período, cresceram 7,7% (de

US$ 2,00 trilhões para US$ 2,21 trilhões) enquanto que o seg-

mento Não-Vida (Non-Life) cresceu apenas 1,5% (de US$ 1,44

trilhão para US$ 1,51 trilhão).

Em 2006, nas economias dos países emergentes o seg-

mento Vida foi o que apresentou o maior crescimento real

(21,1%), ao passo que nas economias dos países mais

industrializados a taxa de crescimento ficou limitada a

6,6%. Dentro deste segmento os maiores crescimentos

foram registrados na Índia (64,79%), Polônia (47,52%),

Reino Unido (34,91%), Brasil (29,81%), México (29,62%)

e Irlanda (26,31%).

O bloco dos países industrializados, liderado pelos Estados

Unidos (1º lugar), Japão (2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e

França (4º lugar), apresentou uma produção global de prêmios

da ordem de US$ 1,39 trilhão, volume que representou 62,73%

do total mundial do segmento VIDA.

Quando analisado por continentes, o segmento VIDA apresentou-

se em 1º lugar na Europa, 2º lugar na Ásia e 3º lugar na América

do Norte, totalizando em conjunto prêmios no valor de US$ 2,11

trilhões, ou seja, 95,55% do total do segmento, enquanto que

na América Latina (6º lugar) apresentou apenas 1,31% do total,

com US$ 28,92 bilhões.

Já para o segmento Não-Vida, o crescimento dos países emer-

gentes foi de 10,8% ante 0,6% dos países mais industrializados.

Dentro desse segmento, os países que em 2006 apresentaram os

maiores crescimentos foram a Rússia (27,31%), China (25,19%),

o Brasil (24,62%) e a Índia (20,51%).

Ainda em Não-Vida, Estados Unidos (1º lugar), Alemanha

(2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e Japão (4º lugar), representa-

ram os quatro maiores mercados realizando, em conjunto, 62,76%

do total mundial deste segmento, de US$ 950,25 bilhões.

Por continente: América do Norte (1º lugar), Europa (2º lugar)

e Ásia (3º lugar) acumularam no período um montante de

US$ 1,41 trilhão, ou seja, 93,49% do total mundial do seg-

mento Não-Vida, enquanto que a América Latina (4º lugar)

acumulou apenas US$ 42,50 bilhões, isto é, 2,81% desse

mesmo total.

Em volume de prêmios, o Brasil registrou o 2º maior crescimen-

to dentro dos países emergentes no ano (26,91%), superado

apenas pelo crescimento da Índia (56,99%). Nos dois segmen-

tos do mercado – Vida e Não-Vida – o Brasil apresentou cres-

cimentos significativos: respectivamente de 29,81% e 24,62%.

Assim, o País ganhou uma posição dentro do segmento Vida

(de 25º lugar para o 24º lugar), passando de US$ 10,55 bilhões

em 2005 para US$ 13,70 bilhões em 2006, enquanto que no

segmento Não-Vida o país manteve o 15º lugar no período, pas-

sando de US$13,40 bilhões para USD16,70 bilhões.

Dentro do ranking mundial, por volume total de prêmios, o Brasil

galgou uma posição ao subir do 20º para o 19º lugar, passando

de US$ 23,95 bilhões em 2005 para US$ 30,40 bilhões em

2006. O Brasil, em 2006, subiu mais uma posição no ranking

mundial de prêmio per capita, alcançando a 49ª posição com

US$ 160,9, saindo da 50ª posição de 2005, ano em que fora

registrada produção per capita de US$ 128,9. Com relação ao

ranking prêmios/PIB, em 2006, o Brasil posicionou-se no 44º

lugar, com os prêmios representando 2,80% do PIB.

Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial

Page 13: Informe Anual 2006

13

Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina

Em 2006, a América Latina – 4ª colocada em volume de prê-

mios arrecadados em escala mundial – registrou uma produ-

ção global de prêmios das ordem de US$ 71,42 bilhões, o

que representou crescimento de 21,50% em relação ao ano

anterior (US$ 58,79 bilhões). O segmento Vida no mesmo

período registrou um crescimento de 24,27%, passando de

US$ 23,27 bilhões em 2005 para US$ 28,92 bilhões em

2006, enquanto que o segmento Não-Vida, com maiores

volumes de prêmios em valores absolutos, registrou cres-

cimento de 19,68%, passando de US$ 35,51 bilhões para

US$ 42,50 bilhões.

Uma vez mais, Brasil (1º lugar), México (2º lugar) e Argenti-

na (3º lugar) lideraram a produção de seguros na região, ao

registrar, em conjunto, um montante de prêmios da ordem

de US$ 51,09 bilhões, equivalentes a 71,53% do total do

mercado.

O Brasil, com arrecadação de US$ 30,40 bilhões, em 2006,

manteve diferença superior a US$ 15,00 bilhões em relação ao

México, e cerca de US$ 25,0 bilhões em relação à Argentina.

Quanto à densidade do seguro (produção per capita), o Brasil

apresentou em 2006 o valor de prêmio individual de US$ 160,9,

superior à média da América Latina, que foi de US$ 126,7, mas

ainda muito distante da média mundial, de US$ 554,8. De qual-

quer modo, é significativo o crescimento do valor do prêmio

individual no Brasil em 2006: 24,83% em relação à produção

individual de US$ 128,9 em 2005.

No ano, na América Latina, a relação prêmios versus PIB na

América Latina continuou a apresentar índices ainda modestos

(2,40%), se comparados com a média mundial (7,50%), e até

com alguns índices registrados em países da região: Trinidad e

Tobago (7,60%), Jamaica (4,80%) e Chile (3,30%).

PAÍSVIDA NÃO-VIDA TOTAL Participação em 2006

Posição2006 2006 Posição

2005 2005 Posição2006 2006 Posição

2005 2005 Posição2006 2006 Posição

2005 2005 Individual Acumulada

Estados Unidos 1º 533.649 1º 499.112 1º 636.452 1º 610.684 1º 1.170.101 1º 1.109.796 31,43% 31,43%

Japão 2º 362.766 2º 378.729 4º 97.495 4º 99.481 2º 460.261 2º 478.210 12,36% 43,79%

Reino Unido 3º 311.691 3º 231.032 3º 106.676 3º 105.126 3º 418.367 3º 336.158 11,24% 55,02%

França 4º 177.902 4º 150.472 5º 73.262 5º 70.525 4º 251.164 4º 220.997 6,75% 61,77%

Alemanha 5º 94.911 6º 90.225 2º 109.633 2º 107.739 5º 204.544 5º 197.964 5,49% 67,26%

Itália 6º 89.576 5º 93.903 6º 49.103 6º 47.453 6º 138.679 6º 141.356 3,72% 70,99%

Koréia do Sul 7º 72.298 7º 60.683 9º 28.881 10º 24.414 7º 101.179 7º 85.097 2,72% 73,70%

Canadá 10º 39.212 10º 33.736 7º 48.988 7º 44.321 8º 88.200 8º 78.057 2,37% 76,07%

China 8º 45.092 8º 39.604 11º 25.713 12º 20.540 9º 70.805 10º 60.144 1,90% 77,97%

Espanha 16º 28.285 16º 25.586 8º 37.528 8º 34.839 10º 65.813 9º 60.425 1,77% 79,74%

Holanda 13º 33.907 12º 30.504 10º 28.762 9º 29.074 11º 62.669 11º 59.578 1,68% 81,42%

Austrália 15º 28.287 15º 26.029 12º 24.274 11º 24.300 12º 52.561 12º 50.329 1,41% 82,84%

Taiwan 9º 41.245 9º 38.788 18º 10.318 17º 10.196 13º 51.563 13º 48.984 1,38% 84,22%

Irlanda 11º 37.331 13º 29.554 19º 9.950 19º 9.023 14º 47.281 16º 38.577 1,27% 85,49%

Índia 12º 37.220 18º 22.587 26º 5.812 27º 4.823 15º 43.032 19º 27.410 1,16% 86,65%

Suíça 18º 23.363 17º 23.914 14º 18.395 13º 18.200 16º 41.758 15º 42.114 1,12% 87,77%

África do Sul 14º 33.106 14º 27.596 23º 7.624 23º 7.177 17º 40.730 17º 34.773 1,09% 88,86%

Bélgica 17º 25.081 11º 31.026 16º 12.807 16º 12.234 18º 37.888 14º 43.260 1,02% 89,88%

Brasil* 24º 13.699 25º 10.553 15º 16.691 15º 13.394 19º 30.390 20º 23.947 0,82% 90,70%

Período: 2006-2005

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007* Não inclui as informações de Capitalização

US$ milhões

Despesas e Custos sobre Prêmios Retidos

Page 14: Informe Anual 2006

14

Uruguai

El Salvador

Costa Rica

Panamá

Jamaica

Rep. Dominicana

Equador

Peru

Trinidad e Tobago

Colômbia

Chile

Venezuela

Agentina

México

Brasil

1,73%

2,80%

1,80%

2,60%

2,70%

3,30%

2,40%

7,60%

1,20%

1,60%

1,60%

4,80%

2,70%

1,90%

2,10%

Participação no PIB 2006Mercado Latino-Americano de Seguros

ContinenteVIDA NÃO-VIDA TOTAL

Posição2006 2006 Posição

2005 2005 Posição2006 2006 Posição

2005 2005 Posição2006 2006 Posição

2005 2005

Europa 1º 940.583 1º 812.225 2º 544.294 2º 522.828 1º 1.484.877 1º 1.335.053

América do Norte 3º 572.861 3º 532.848 1º 685.440 1º 655.005 2º 1.258.301 2º 1.187.853

Ásia 2º 597.574 2º 574.289 3º 185.804 3º 175.403 3º 783.378 3º 749.692

América Latina 6º 28.922 6º 23.274 4º 42.504 4º 35.515 4º 71.426 4º 58.789

Oceania 5º 29.214 5º 26.968 5º 29.102 5º 29.223 5º 58.316 5º 56.191

África 4º 35.469 4º 29.675 6º 14.199 6º 13.043 6º 49.668 6º 42.718

Oriente Médio 7º 4.691 7º 4.279 7º 12.751 7º 11.239 7º 17.442 7º 15.518

Total 2.209.314 2.003.558 1.514.094 1.442.256 3.723.408 3.445.814

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

US$ milhões

Page 15: Informe Anual 2006

15

18.000

16.000

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

Vida Não-Vida

Brasil 1 2 3 4 5

1)México 2)Argent ina 3)Venezuela 4)Chi le 5)Colômbia

2006-2005Mercado Latino-Americano de Seguros

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

VIDA NÃO-VIDA TOTAL Prêmio per Capita - US$

Participação no PIBPosição Prêmios Posição Prêmios Posição País Prêmios

2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005

1º 1º 13.699 10.553 1º 1º 16.691 13.394 1º 1º Brasil 30.390 23.947 160,9 128,9 2,80% 3,01%

2º 2º 6.814 5.257 2º 2º 8.258 7.609 2º 2º México 15.072 12.866 139,1 121,3 1,80% 1,66%

4º 4º 1.713 1.384 4º 4º 3.918 3.235 3º 3º Argentina 5.631 4.619 143,9 118,0 2,60% 2,52%

10º 10º 162 105 3º 3º 4.724 3.246 4º 5º Venezuela 4.886 3.351 179,5 125,3 2,70% 2,47%

3º 3º 2.898 2.807 6º 6º 1.806 1.711 5º 4º Chile 4.704 4.518 285,7 281,5 3,30% 3,60%

5º 6º 947 761 5º 5º 2.253 2.007 6º 6º Colômbia 3.200 2.768 69,1 60,3 2,40% 2,23%

6º 5º 922 783 11º 12º 333 283 7º 7º Trinidad e Tobago 1.255 1.066 958,2 810,2 7,60% 7,63%

7º 7º 485 530 7º 8º 598 446 8º 8º Peru 1.083 976 38,1 34,8 1,20% 1,28%

12º 12º 86 71 8º 7º 530 472 9º 9º Equador 616 543 45,9 41,0 1,60% 1,70%

13º 13º 67 62 9º 9º 432 400 10º 11º Rep. Dominicana 499 462 55,4 52,5 1,60% 1,62%

8º 8º 186 176 12º 11º 308 291 11º 10º Jamaica 494 467 185,7 179,4 4,80% 4,82%

9º 9º 168 153 13º 13º 306 277 12º 12º Panamá 474 430 144,3 133,0 2,70% 2,80%

15º 15º 34 30 10º 10º 390 346 13º 13º Costa Rica 424 376 96,2 80,3 1,90% 1,88%

11º 11º 115 103 15º 14º 270 247 14º 14º El Salvador 385 350 55,1 50,8 2,10% 2,08%

14º 14º 58 53 14º 15º 278 240 15º 15º Uruguai 336 293 96,4 92,3 1,73% 1,86%

- - 568 446 - - 1.409 1.311 - - Demais 1.977 1.757 - - - -

28.922 23.274 42.504 35.515 Total 71.426 58.789 126,7 105,7 2,40% 2,35%

US$ milhões

Page 16: Informe Anual 2006
Page 17: Informe Anual 2006

A proteção aos agenteseconômicos e às pessoas:

o desempenho operacionaldo Mercado Segurador em 2006

Page 18: Informe Anual 2006

18

Em 2006, a atividade de seguros no Brasil foi desenvolvida por

133 empresas, que apresentaram um volume global de receitas de

prêmios no valor de R$ 54,31 bilhões, com aumento de 16,32%

em relação às receitas do ano anterior, de R$ 50,99 bilhões (base:

Susep/SES - março 2007).

Concorreu fortemente para essa produção o segmento de Vida

(com VGBL) + Pessoas, que apresentou o maior crescimento

(23,56%), destacando-se o VGBL, com um volume de R$ 15,32

bilhões em receitas, o que representou cerca de 62,00% do total

do segmento. O segundo maior crescimento foi o do segmento

de Seguros Gerais, com 12,96%, e, finalmente, o do segmento

de Saúde, com 8,09%.

Em valores absolutos, o segmento de Seguros Gerais continuou em

2006 a apresentar o maior volume de prêmios, com receita de R$ 25,48

bilhões e participação de 42,96% no mercado. Dentro desse segmento,

destacou-se uma vez mais o ramo Auto, com receita de R$ 13,35 bi-

lhões e uma participação de 52,41%. O seguro DPVAT, registrando ar-

recadação de R$ 2,92 bilhões em 2006, foi o que mais evoluiu: cresci-

mento de 49,34% em comparação com o de 22,75% do ano anterior.

O segmento de Saúde, com uma receita de prêmios de R$ 9,11 bilhões,

apresentou em 2006 um crescimento de 8,09% em sua produção, com-

parativamente com os R$ 8,43 bilhões do ano anterior. Ainda assim, não

alcançou o desempenho registrado em 2004 e 2005, quando havia regis-

trado índices de crescimento de 15,02% e10,75%, respectivamente.

O desempenho do segmento de seguros

Fontes: SUSEP e ANS

Prêmios de Seguros

Segmentos / Grupos 2001 2005 2006 Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005 Mix 2006

Automóvel 7.945.472 12.124.970 13.352.282 68,05% 10,12% 22,51%

Patrimonial 2.105.571 4.505.843 5.015.087 138,18% 11,30% 8,46%

DPVAT 1.280.997 1.952.805 2.916.323 127,66% 49,34% 4,92%

Habitacional 797.715 405.811 502.311 (37,03)% 23,78% 0,85%

Transportes 980.295 1.471.487 1.496.838 52,69% 1,72% 2,52%

Riscos Financeiros 122.670 202.805 258.275 110,54% 27,35% 0,44%

Crédito 155.036 481.177 572.517 269,28% 18,98% 0,97%

Responsabilidades 193.147 452.946 484.023 150,60% 6,86% 0,82%

Cascos 274.887 474.317 344.024 25,15% (27,47)% 0,58%

Rural 81.137 269.436 342.505 322,13% 27,12% 0,58%

Riscos Especiais 128.700 210.518 191.509 48,80% (9,03)% 0,32%

Outros 355 13 0 - - 0,00%

Danos 14.065.983 22.552.127 25.475.695 81,12% 12,96% 42,96%

Saúde 6.063.217 8.430.067 9.112.358 50,29% 8,09% 15,36%

Vida 4.384.840 18.700.139 23.324.281 431,93% 24,73% 39,33%

Acidentes Pessoais 827.298 1.304.491 1.394.378 68,55% 6,89% 2,35%

Pessoas (Vida+AP) 5.212.138 20.004.630 24.718.659 374,25% 23,56% 41,68%

TOTAL SEGUROS 25.341.338 50.986.823 59.306.711 134,03% 16,32% 100,00%

R$ mil

Em 2006, a sinistralidade geral do segmento de Seguros apre-

sentou queda de 4,18 pontos percentuais, alcançando a taxa de

62,56% contra a de 66,74% do ano anterior. A evolução mode-

rada dos sinistros retidos (6,66%), contrastada com o aumento

substancial dos prêmios ganhos (13,79%), apresentou-se como

principal razão de queda da sinistralidade geral. Para a compo-

sição do índice geral em queda contribuíram, de modo deter-

minante, as sinistralidades dos principais segmentos tais como

Seguros Gerais (queda de 3,62%), Vida + Acidentes Pessoais

(queda de 2,69%) e Saúde (queda de 6,01%).

Page 19: Informe Anual 2006

19

Sinistralidade

Fontes: SUSEP e ANS

Segmentos / Grupos 2001 2005 2006Variação pp2006 / 2001

Variação pp2006 / 2005

Automóvel 68,98% 68,88% 63,32% (5,66) pp (5,56) pp

Patrimonial 60,10% 39,24% 35,06% (25,05) pp (4,18) pp

DPVAT 78,77% 72,47% 82,85% 4,09 pp 10,39 pp

Habitacional 29,10% 38,80% 39,94% 10,84 pp 1,13 pp

Transportes 54,97% 52,23% 54,86% (0,12) pp 2,63 pp

Riscos Financeiros 88,66% 11,55% 41,70% (46,96) pp 30,15 pp

Crédito 68,52% 79,13% 70,58% 2,06 pp (8,55) pp

Responsabilidades 85,28% 37,32% 41,55% (43,73) pp 4,24 pp

Cascos 139,86% 49,60% 59,45% (80,41) pp 9,85 pp

Rural 50,46% 53,55% 19,64% (30,82) pp (33,91) pp

Riscos Especiais 118,51% 18,47% 11,24% (107,27) pp (7,23) pp

Outros (120,42)% 16.715,74% 6.782,00% 6.902,42 (9.933,75) pp

Danos 66,91% 62,56% 58,94% (7,97) pp (3,62) pp

Saúde 83,19% 89,98% 83,97% 0,78 pp (6,01) pp

Vida 49,19% 56,43% 53,33% 4,14 pp (3,10)

Acidentes Pessoais 25,29% 27,95% 25,77% 0,48 pp (2,18)

Pessoas (Vida+AP) 45,35% 51,73% 49,03% 3,68 pp (2,69) pp

TOTAL SEGUROS 66,48% 66,74% 62,56% (3,92) pp (4,18) pp

Em 2006, o crescimento de 10,3% no total das Despesas Ad-

ministrativas – que passaram de R$ 6,07 bilhões para R$ 6,62

bilhões – não afetou o Custo Administrativo que, neste exercí-

cio, registrou o menor índice (17,94%) de custo dos últimos

sete anos: queda de 0,77 pontos percentuais em relação ao

custo de 2005, de 18,71%.

Entre 2005 e 2006, o custo de comercialização no segmento de

Seguros registrou aumento de 1,13 ponto percentual, passando de

16,52% para 17,65%, devido ao aumento de 21,55% nas despesas

de comercialização, que passaram de R$ 5,36 bilhões para R$ 6,51

bilhões. Nesse volume de 2006 está incorporada a despesa de co-

mercialização oriunda da estimativa dos prêmios não emitidos.

Despesa e Custo AdministrativoPeríodo: 2001-2005-2006 Período: 2001-2005-2006

Fontes: SUSEP e ANS Fontes: SUSEP e ANS

Despesa e Custo de Comercialização

2001 2005 2006

20,91% 18,71% 17,94%

6.068.4166.662.739

4.616.088

Despesas Custos Administrativo

2001 2005 2006

15,90% 16,52% 17,65%

5.358.911

6.513.934

3.508.348

Despesas Custos de Comercialização

Page 20: Informe Anual 2006

20

Comparando-se, dentro de um período mais longo – de 2001 para

2006 – o custo de comercialização (aumento de 1,75 ponto per-

centual) com o custo administrativo (queda de 2,97 pontos per-

centuais), fica evidenciado o ganho de eficiência na área adminis-

trativa, em contraposição às maiores despesas da área comercial.

Para estas contribuíram, de um lado, o aumento da concorrência

– principalmente no segmento de Seguros Gerais – e, do outro, a

estimativa por excesso dos prêmios não emitidos.

CustosEm % - sobre Prêmios Ganhos 2001 2005 2006

Variação pp2006 / 2001

Variação pp2006 / 2005

Sinistralidade 66,48% 66,74% 62,56% (3,92) pp (4,18) pp

Custo Administrativo 20,91% 18,71% 17,94% (2,97) pp (0,77) pp

Custo de Comercialização 15,90% 16,52% 17,65% 1,75 pp 1,13 pp

Em % - sobre Prêmios Ganhos 2001 2005 2006 Variação pp2006 / 2001

Variação pp2006 / 2005

Índice Combinado 103,29% 101,98% 98,15% (5,14) pp (3,82) pp

Índice Combinado Ampliado 94,79% 91,99% 88,28% (6,51) pp (3,71) pp

Índice Combinado

O índice combinado de 2006, que ficou em 98,15%, apresen-

tou queda de 3,82 pontos percentuais com relação ao índice

de 2005, de 101,98%: o aumento da rentabilidade foi devido à

queda de 4,18 pontos percentuais da sinistralidade geral, con-

forme acima.

O índice combinado ampliado evidenciou em 2006 uma retração

de 3,71 pontos percentuais, passando de 91,99% para 88,28%,

confirmando-se não apenas a melhora da rentabilidade, mas es-

tabelecendo-se novo benchmark. Essa melhora explica-se pelo

crescimento no volume de aplicações financeiras, que passaram

de R$ 25,29 bilhões em 2005 para R$ 31,16 bilhões em 2006:

aumento de 23,17%, contrabalanceando a queda das taxas de

juros do período, de 19,15% para 15,06% ao ano.

Fontes: SUSEP e ANS

Fontes: SUSEP e ANS

Em 2006, o resultado patrimonial manteve seu ritmo de cresci-

mento ao obter uma taxa de retorno de 25,89% ao ano, uma vez

mais superior à taxa de juros (15,06%), e ao atrair novos investi-

mentos nas Controladas e Coligadas, que passaram de R$ 12,44

bilhões em 2005 para R$ 17,46 bilhões em 2006, aumento de

40,36%, destinados quase que exclusivamente a Controladas e

Coligadas que operam no mercado de seguros.

O capital de giro bruto das empresas de seguros, em 2006, alcançou o

montante de R$ 20,94 bilhões ante R$ 16,43 bilhões de 2005: o cres-

cimento de 27,50%, maior que o registrado no ano anterior (20,75%),

evidenciou uma nova ampliação das atividades do segmento.

O aumento de 28,01% do patrimônio líquido – que passou de

R$ 25,69 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006 –

contribuiu para a manutenção da solvência em níveis elevados,

a qual registrou, no mesmo período, aumento de 20,63%, de

R$ 6,26 bilhões para R$ 7,56 bilhões, aumento esse que ficou

muito próximo ao do patrimônio líquido.

Em 2006, a margem de solvência – R$ 7,87 bilhões –

representou 23,94% do patrimônio líquido das empresas de

seguros, 21,40% da atividade (prêmios retidos) e aumento de

12,66% em relação à margem de R$ 6,99 bilhões registrada

no ano anterior.

Rentabilidade

Em 2006, as empresas de seguros apresentaram em suas operações

um resultado positivo de 2,59% a.a., revertendo a série de valores

negativos registrados em 2001 (-1,51% a.a.) e 2005 (-1,40% a.a.).

Responsável por isso foi a evolução de 13,79% no volume dos prê-

mios ganhos, que superou em muito o aumento de 6,66% dos sinis-

tros retidos. O segmento de Seguros Gerais, ainda em 2006, apresen-

tou resultado operacional que, embora ainda negativo (0,49% a.a.),

era muito distante dos 7,81% negativos a.a. em 2004. Com 10,75%

positivos a.a., o segmento de pessoas foi o que apresentou o melhor

resultado operacional em 2006 (base: Susep/SES-março 2007).

Page 21: Informe Anual 2006

21

No ano, o resultado das aplicações financeiras das empresas de se-

guros registrou queda de 0,98 ponto percentual, devido à redução da

taxa de juros que passou de uma média anual (taxa Selic – Bacen) de

19,15% a.a. em 2005 para 15,06% a.a. em 2006. Apesar da redução, o

segmento de Seguros Gerais foi o que apresentou a maior rentabilidade

(16,76% a.a.), muito próxima da taxa do ano anterior (16,97% a.a.).

O resultado patrimonial registrou em 2006 taxa de retorno de

25,89% a.a., com aumento de 11,04 pontos percentuais em rela-

ção à taxa de 2001, de 14,85% a.a.; entretanto, manteve-se está-

vel em relação à taxa de retorno de 2005, de 25,47% a.a.

Em 2006, o resultado da produção, em relação aos prêmios reti-

dos, mostrou aumento de 3,61 pontos percentuais com relação ao

ano de 2005, e aumento de 5,46 pontos percentuais com relação

ao ano de 2001: evidência direta da melhora progressiva do resul-

tado industrial e do crescimento do resultado financeiro.

Como conseqüência da evolução do patrimônio líquido (de

R$ 25,67 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006), o

resultado da produção evidenciou um crescimento de 1,89 ponto

percentual, passando de uma taxa de retorno de 13,58% a.a. em

2005 para 15,47% a.a. em 2006. Da mesma forma, a alavanca-

gem (de 1,54 em 2005 para 1,25 em 2006) refletiu o aumento do

patrimônio líquido (+28,01% de 2005 para 2006), diminuindo o

risco patrimonial oriundo do aumento da produção.

O crescimento do lucro líquido, que passou de R$ 5,45 bilhões

em 2005 para R$ 6,91 bilhões em 2006, fez com que o ROE pas-

sasse de 23,85% em 2005 para 25,39% em 2006, fixando-se

como novo benchmark do mercado. Dentro dos segmentos, o de

Pessoas apresentou o maior ROE de 36,55% a.a., deixando para

trás o ROE do segmento de Seguros Gerais, de 26,33%, e bastante

distante o ROE do segmento de Saúde, de 13,85% a.a.

Em 2006 a taxa de retorno sobre os ativos (ROA) apresentou cres-

cimento de 0,97 pontos percentuais com relação ao ano de 2005,

passando de 10,73% a.a. para 11,70% a.a., sendo o segmento de

Seguros Gerais o que apresentou o melhor desempenho dentre

todos os segmentos, com a taxa de retorno de 12,42% a.a.

Rentabilidade do Mercado SeguradorConsolidado das Companhias de Danos, Saúde e Vida (sem VGBL)+AP

Rentabilidades Danos Saúde Pessoas(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001

Das Operações Industriais (% no período) -0,49% 1,57% 10,75% 2,59% -1,40% -1,51% Resultado Industrial sobre Receitas Líquidas

Das Aplicações Financeiras (% a.a. capitalizada) 16,76% 12,73% 10,75% 14,71% 15,69% 14,92% Resultado Financeiro sobre Aplicações Financeiras

Dos Investimentos Permanentes (% a.a. capitalizada) 28,26% 17,89% 16,51% 25,89% 25,47% 14,85% Resultado Patrimonial sobre Investimentos Permanentes

Do Total dos Investimentos (% a.a. capitalizada) 21,60% 8,85% 11,90% 17,91% 19,84% 15,44% (inclui o Resultado Não Operacional)

Resultado Financeiro + Patrimonial + Não Operacional

sobre Aplicações Financeiras + Investimentos Permanentes

Rentabilidade da Produção Danos Saúde Pessoas(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001

Alavancagem (índice anualizado) 1,01 1,86 2,59 1,25 1,54 2,09Receita Retida sobre Patrimônio Líquido

Sobre Prêmios Retidos (% a.a. anualizado) 12,96% 8,33% 17,64% 12,41% 8,80% 6,95%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Prêmios Retidos

Sobre Patrimônio Líquido (% a.a. anualizado) 13,14% 15,45% 45,74% 15,47% 13,58% 14,54%Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Patrimônio Líquido

Rentabilidade Total Bruta e Líquida Danos SaúdePessoas

(Vida + AP) Total 2006 Total 2005 Total 2001

Rentabilidade Total Bruta (% a.a.)

Resultado ante Imposto sobre Receita Retida 30,11% 8,35% 20,36% 19,56% 18,63% 11,37%Resultado ante Imposto sobre Patrimônio Líquido 30,54% 15,49% 52,80% 24,38% 28,74% 23,77%Rentabilidade Total Líquida (% a.a.)Resultado Líquido do Exercício sobre Receita Retida 25,87% 7,47% 14,10% 18,90% 15,46% 9,09%Resultado Líquido do Exerc. s/ Patrimônio Líquido - (ROE) 26,23% 13,85% 36,55% 25,39% 23,85% 19,00%Resultado Líquido do Exercício sobre o Ativo Total - (ROA) 12,42% 7,72% 12,02% 11,70% 10,73% 7,33%

Page 22: Informe Anual 2006

22

Operação do Mercado por Segmentos e Grupos

Grupo Automóvel

20 - Acidentes Pessoais de Passageiros

23 - Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.

24 - Garantia Estendida/Mecânica

25 - Carta Verde

26 - Seguro Popular de Automóvel

31 - Automóvel

44 - Resp. Civil Transp. Viagens Internac.

53 - RCF-V

Grupo Patrimonial

11 - Incêndio Tradicional

12 - Incêndio – Bilhetes

13 - Vidros

14 - Compreensivo Residencial

15 - Roubo

16 - Compreensivo Condomínio

17 - Tumultos

18 - Compreensivo Empresarial

41 - Lucros Cessantes

42 - Lucros Cessantes – Cobertura Simples

43 - Fidelidade

67 - Riscos de Engenharia

71 - Riscos Diversos

73 - Global de Bancos

76 - Riscos Diversos – Planos Conjugados

95 - Extensão de Garantia

96 - Riscos Nomeados e Operacionais

Grupo DPVAT

88 - DPVAT Convênio (Categorias 1, 2, 9 e 10)

89 - DPVAT Convênio (Categorias 3 e 4)

Grupo Habitacional

66 - Habitacional – SFH

68 - Habitacional – Fora do SFH

Grupo Transporte

21 - Transporte Nacional

22 - Transporte Internacional

27 - Resp. Civil Transp. Intermodal

32 - Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga

38 - Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga

52 - Resp. Civil Transp. Aéreo Carga

54 - Resp. Civil Transp. Rodov. Carga

55 - Resp. Civil Desvio de Carga

56 - Resp. Civil Armador

58 - Resp. Civil Op. Transp. Multimodal

Classificação dos ramos

O mercado segurador brasileiro é integrado por 96 ramos, di-

vididos em 16 grupos, que estão inseridos em quatro grandes

segmentos: seguros gerais, seguro-saúde, seguros de pessoas

e capitalização.

O segmento de seguros gerais é integrado por 12 grupos que

compreendem 82 ramos. Dentro deste segmento classificam-se

os seguros de cobertura de riscos que envolvem bens e proprie-

dades, e as responsabilidades inerentes a estas.

O segmento de saúde, que assegura às pessoas o acesso à medi-

cina particular – hospitais, clínicas e profissionais especializados

– é integrado por dois ramos, seguro-saúde individual e seguro-

saúde grupal. Dentro do segmento, o seguro-saúde grupal vem

progressivamente assumindo maior importância relativa superan-

do, em volume de produção, o seguro-saúde individual.

No segmento de pessoas, e dentro do grupo Vida e Acidentes

Pessoais, que é integrado por 12 ramos, destaca-se o VGBL; no

grupo Previdência estão inseridos dois tipos de planos, os de

PGBL e os tradicionais. O segmento engloba todas as operações

relativas ao seguro da vida em geral, da formação de pecúlio e

complementação de aposentadoria.

O último segmento, capitalização, é aquele que procura oferecer

um instrumento que auxilia a população no esforço de cons-

tituição de reservas financeiras de curto e longo prazo para a

formação de poupança, aliado ao aspecto lúdico do sorteio.

Segmento de Danos

Page 23: Informe Anual 2006

23

Grupo Riscos Financeiros

39 - Garantia Financeira

40 - Garantia de Obrigações Privadas

45 - Garantia de Obrigações Públicas

46 - Fiança Locatícia

47 - Garantia de Concessões Públicas

50 - Garantia Judicial

75 - Garantia

Grupo Crédito

19 - Crédito à Exportação Risco Comercial

48 - Crédito Interno

49 - Crédito à Exportação

59 - Crédito à Exportação Risco Político

60 - Crédito Doméstico Risco Comercial

70 - Crédito Doméstico Risco P. Física

Grupo Responsabilidades

10 - Resp. Civil Adm. e Diretores (D&O)

51 - Resp. Civil Geral

78 - Resp. Civil Profissional

Grupo Cascos

33 - Marítimos

35 - Aeronáuticos

37 - Resp. Civil Hangar

57 - D.P. E.M.

84 - Aeronáuticos – Bilhete

Grupo Rural

01 - Seguro Agrícola sem Cob. do FESR

02 - Seguro Agrícola com Cob. do FESR

03 - Seguro Pecuário sem Cob. do FESR

04 - Seguro Pecuário com Cob. do FESR

05 - Seguro Aquícola sem Cob. do FESR

06 - Seguro Aquícola com Cob. do FESR

07 - Seguro Florestas sem Cob. do FESR

08 - Seguro Florestas com Cob. do FESR

09 - Seguro Cédula do Produto Rural

28 - Pecuário

29 - Aquícola

30 - Benfeitorias e Prod. Agropecuários

61 - Agrícola

62 - Penhor Rural Instit. Fin. Priv.

63 - Penhor Rural Instit. Fin. Pub.

64 - Animais

65 - Compreensivo de Florestas

Grupo Riscos Especiais

34 - Riscos de Petróleo

72 - Riscos Nucleares

74 - Satélites

Grupo Outros Seguros

79 - Seguros no Exterior

99 - Sucursais no Exterior

Segmento de Danos

Segmento de Saúde

Segmento de Pessoas (Vida + AP + Previdência)

Grupo Vida

77 - Prestamista

80 - Seguro Educacional

90 - Renda de Eventos Aleatórios

91 - Vida Individual

92 - VGBL Individual

93 - Vida em Grupo

94 - VGBL Coletivo

97 - VG/APC

Grupo Saúde

86 - Saúde Individual

Grupo Acidentes Pessoais

36 - P.C.H.V.

69 - Turístico

81 - Acidentes Pessoais – Individual

82 - Acidentes Pessoais – Coletivo

Grupo Previdência

PGBL

Planos Tradicionais

87 - Saúde Grupal

Page 24: Informe Anual 2006

24

Mix Carteira 20011) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR

Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro

Co-Seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro

RetidoSinistralidade

BrutaSinistralidade

RetidaDesp. Com.

BrutaDesp. Com.

Retida

AUTOMÓVEL 7.931.616 7.945.472 83.949 7.721.250 25.180 7.696.479 5.303.431 5.309.026 68,69% 68,98% 1.558.056 1.498.844 Rc. T. Rod. Interest. E Internac. 3.308 3.466 134 3.554 905 2.649 884 893 24,87% 33,70% 417 406 Automóveis 6.222.546 6.236.079 66.376 6.046.679 8.103 6.038.786 4.406.720 4.420.121 72,88% 73,20% 1.259.129 1.209.852 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 7.003 6.836 167 6.516 1.914 4.602 3.918 2.930 60,13% 63,66% 590 548 Resp. Civil Facultativa 1.698.760 1.699.091 17.272 1.664.501 14.258 1.650.441 891.910 885.082 53,58% 53,63% 297.920 288.037 PATRIMONIAL 2.111.331 2.105.571 235.726 1.680.637 837.707 1.247.130 1.046.458 749.566 62,27% 60,10% 350.885 337.922 Incêndio Tradicional 1.461.983 1.451.959 191.278 1.430.326 619.545 812.125 972.235 507.648 67,97% 62,51% 246.492 234.518 Incêndio - Bilhetes 22.564 22.563 0 18.748 3.688 15.059 2.501 2.548 13,34% 16,92% 6.290 6.275 Vidros 46 46 0 54 0 55 11 16 20,28% 29,00% 11 11 Roubo 21.707 21.832 462 21.894 7.649 14.252 13.797 9.055 63,02% 63,53% 2.661 2.615 Tumultos 24 24 0 74 8 66 3 23 4,47% 34,39% 23 23 Lucros Cessantes 4.586 4.484 344 5.041 3.526 1.537 (25) (385) -0,49% -25,06% 578 558 Lucros Cessantes Cobertura Simples 222 220 3 179 16 162 39 43 22,11% 26,37% 51 51 Fidelidade 1.069 1.060 16 1.003 647 356 (147) (888) -14,70% -249,65% 56 53 Riscos de Engenharia 156.486 160.012 15.071 157.987 119.849 42.177 47.938 18.699 30,34% 44,33% 6.629 6.363 Riscos Diversos 402.060 402.742 28.428 0 64.005 334.071 0 210.411 - 62,98% 87.507 86.958 Global de Bancos 40.586 40.630 125 45.332 18.774 27.268 10.105 2.259 22,29% 8,28% 589 497 Riscos Diversos - Planos Conjugados (0) 0 (0) 0 0 0 0 138 - - (1) (1)DPVAT 1.280.605 1.280.997 1.345 625.900 25.497 600.404 472.913 472.913 75,56% 78,77% 8.590 7.277 HABITACIONAL 791.856 797.715 158.419 298.923 50.330 248.619 423.229 72.350 141,58% 29,10% (540) (4.204)Habitacional - SFH 501.385 507.258 143.113 875 957 (82) 347.185 (661) 39679,95% 808,83% 593 (1.065)Habitacional - Fora do SFH 290.471 290.457 15.306 298.048 49.374 248.701 76.044 73.010 25,51% 29,36% (1.132) (3.139)TRANSPORTES 954.805 980.295 84.946 1.021.441 103.949 918.402 506.312 504.876 49,57% 54,97% 169.611 165.426 Transporte Nacional 261.629 268.410 26.343 282.107 15.470 266.635 165.938 169.420 58,82% 63,54% 52.406 51.038 Transporte Internacional 300.037 312.124 39.909 323.241 78.705 245.447 108.594 94.501 33,60% 38,50% 41.794 40.833 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 2.604 3.415 148 3.613 108 3.506 2.020 2.896 55,92% 82,62% 1.060 999 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 247.149 252.109 13.767 261.495 6.258 255.236 119.191 123.401 45,58% 48,35% 46.570 45.316 Resp. Civil Desvio de Carga 143.026 143.904 4.731 150.617 3.406 147.211 110.612 114.738 73,44% 77,94% 27.744 27.201 Resp. Civil Armador 360 334 48 368 1 367 (44) (80) -11,99% -21,70% 39 38 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 122.725 122.670 3.261 120.229 80.185 41.324 39.613 36.636 32,95% 88,66% (2.691) (918)Fiança Locatícia 24.086 24.029 75 22.024 738 21.350 8.870 9.289 40,27% 43,51% 4.478 4.590 Garantia 98.639 98.642 3.186 98.205 79.447 19.975 30.743 27.348 31,31% 136,91% (7.169) (5.508)CRÉDITO 156.074 155.036 3.083 141.103 20.843 120.623 83.760 82.654 59,36% 68,52% 21.592 21.816 Crédito Interno 146.632 145.593 3.083 132.006 12.980 119.390 76.529 79.819 57,97% 66,86% 23.497 23.719 Crédito à Exportação 9.443 9.443 0 9.097 7.863 1.233 7.232 2.835 79,49% 229,92% (1.905) (1.903)RESPONSABILIDADES 192.051 193.147 8.991 192.326 106.524 88.188 96.646 75.206 50,25% 85,28% 10.016 9.474 Responsabilidade Civil Geral 192.051 193.147 8.991 192.326 106.524 88.188 96.646 75.206 50,25% 85,28% 10.016 9.474 CASCOS 315.824 274.887 71.666 274.886 215.954 46.931 145.085 65.639 52,78% 139,86% 8.334 7.862 Marítimos 71.437 71.656 5.023 70.291 36.747 34.278 46.919 39.173 66,75% 114,28% 8.175 8.099 Aeronáuticos 242.911 201.751 66.642 0 179.063 11.349 3 25.928 - 228,46% 0 (792)Responsabilidade Civil Hangar 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 D. P. E. M. 1.475 1.481 0 1.449 145 1.304 543 535 37,50% 41,02% 566 555 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 203.146 0 0 97.620 3 48,05% - (408) 0 RURAL 81.568 81.137 2.368 82.302 39.633 42.670 38.006 21.531 46,18% 50,46% (4.033) (4.018)Pecuário 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Aquícola 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Benfeitorias e Prod. Agropecuários 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Agrícola 34.706 34.219 2.063 39.144 26.137 13.006 20.469 8.948 52,29% 68,80% (3.548) (3.552)Penhor Rural Instit. Fin. Priv. 12.791 12.837 252 11.715 4.321 7.394 6.336 5.015 54,08% 67,82% 667 644 Penhor Rural Instit. Fin. Pub. 31.063 31.062 3 28.531 7.244 21.287 9.700 6.866 34,00% 32,25% (962) (975)Animais 2.496 2.507 50 2.310 1.458 853 1.389 594 60,15% 69,59% (47) (45)Compreensivo de Florestas 513 513 0 602 471 130 112 109 18,56% 83,74% (143) (90)RISCOS ESPECIAIS 135.399 128.700 62.595 129.835 122.922 7.693 1.177.457 9.118 906,88% 118,51% (210) (162)Riscos de Petróleo 128.047 121.348 62.595 122.485 115.558 7.707 1.177.447 9.108 961,30% 118,18% 206 212 Riscos Nucleares 7.352 7.352 0 7.351 7.364 (13) 10 10 0,14% -76,41% (417) (375)Satélites 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 OUTROS 355 355 0 355 0 371 1.610 (447) 454,05% -120,42% 51 50 Seguros no Exterior 9 9 0 9 0 26 367 (1.690) 3868,74% -6405,86% 49 48 Sucursais no Exterior 345 345 0 345 0 345 1.243 1.243 360,26% 360,26% 2 2 SEGMENTO DE DANOS 14.074.209 14.065.983 716.348 12.289.187 1.628.724 11.058.835 9.334.521 7.399.068 75,96% 66,91% 2.119.662 2.039.368 SAÚDE 6.052.658 6.063.217 27.458 6.044.804 20.208 6.024.595 5.071.327 5.011.928 83,90% 83,19% 242.042 233.989 Saúde 1.053.418 1.053.418 0 0 0 1.020.312 0 848.269 0,00% 83,14% 0 48.844 Saude Individual 2.102.451 2.102.331 3.674 2.447.483 688 2.097.571 1.945.477 1.675.057 79,49% 79,86% 47.846 40.404 Saude Grupal 2.896.789 2.907.468 23.785 3.597.321 19.521 2.906.712 3.125.850 2.488.602 86,89% 85,62% 194.196 144.741 SEGMENTO DE SAÚDE 6.052.658 6.063.217 27.458 6.044.804 20.208 6.024.595 5.071.327 5.011.928 83,90% 83,19% 242.042 233.989 VIDA / PESSOAS 4.329.987 4.384.840 353.282 4.262.567 75.915 4.187.239 2.018.519 2.059.506 47,35% 49,19% 1.075.757 1.061.553 Renda de Eventos Aleatórios 101.822 99.882 3.007 100.293 2.679 97.614 50.341 51.847 50,19% 53,11% 14.448 14.402 Vida Individual 392.699 391.864 933 3.777.378 856 198.787 1.827.596 69.268 48,38% 34,85% 966.465 64.637 Vida em Grupo 3.644.757 3.707.755 331.280 199.615 69.968 3.707.964 69.477 1.864.711 34,81% 50,29% 65.660 955.152 VG/APC 190.710 185.339 18.062 185.281 2.412 182.874 71.104 73.680 38,38% 40,29% 29.184 27.363 AP / PESSOAS 808.185 827.298 67.103 813.095 12.804 800.680 198.358 202.493 24,40% 25,29% 178.710 173.437 P.C.H.V. 82 82 0 82 41 41 43 47 52,94% 114,64% 3 3 Turístico 9.782 9.785 4 9.782 195 9.587 3.857 3.797 39,43% 39,60% 993 1.061 Acidentes Pessoais - Individual 542.942 549.110 38.079 536.604 8.738 528.230 124.700 125.098 23,24% 23,68% 113.214 107.829 Acidentes Pessoais - Coletivo 255.379 268.321 29.019 266.627 3.831 262.822 69.758 73.552 26,16% 27,99% 64.499 64.544 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA + AP) 5.138.172 5.212.138 420.384 5.075.662 88.719 4.987.919 2.216.877 2.261.999 43,68% 45,35% 1.254.467 1.234.991 TOTAL PREVIDÊNCIA 6.321.586 2.939.754 94.620 SEGMENTO DE PESSOAS(VIDA + AP + PREVIDÊNCIA) 5.138.172 11.533.724 420.384 5.075.662 88.719 4.987.919 2.216.877 5.201.753 43,68% 104,29% 1.254.467 1.329.611

TOTAL MERCADO DE SEGUROS 25.265.039 25.341.338 1.164.191 23.409.653 1.737.652 22.071.267 16.622.725 14.672.972 71,01% 66,48% 3.616.171 3.508.348

Em mil R$

Page 25: Informe Anual 2006

25

Mix Carteira 20051) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR

Em mil R$

Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro

Co-Seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro

RetidoSinistralidade

BrutaSinistralidade

RetidaDesp. Com.

BrutaDesp. Com.

RetidaAUTOMÓVEL 12.133.291 12.124.970 113.260 11.489.319 108.051 11.260.637 7.701.033 7.756.512 67,03% 68,88% 2.175.159 2.121.344 Acidentes Pessoais de Passageiros 157.972 157.653 2.054 154.819 481 151.884 32.556 33.387 21,03% 21,98% 28.614 28.188 RC T. Rod. Interest. e Internac. 36.992 37.078 2.755 34.130 17.104 15.148 30.694 18.279 89,93% 120,67% 10.247 2.275 Garantia Estendida / Mecânica 4.154 4.154 0 4.061 2.449 1.744 1.908 1.617 46,98% 92,69% 1.521 230 Carta Verde 1.772 1.772 0 1.780 (0) 1.780 18 18 1,03% 1,01% 516 516 Seguro Popular de Automóvel 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Automóveis 9.671.253 9.665.163 89.769 9.098.259 33.348 8.963.899 6.153.312 6.182.296 67,63% 68,97% 1.727.528 1.702.912 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 9.154 9.154 0 9.523 3.213 6.530 1.963 1.369 20,61% 20,97% 1.317 713 Resp. Civil Facultativa 2.251.994 2.249.996 18.683 2.186.747 51.458 2.119.652 1.480.582 1.519.544 67,71% 71,69% 405.415 386.510 PATRIMONIAL 4.520.021 4.505.843 331.510 4.155.311 1.650.271 2.306.040 1.357.651 904.879 32,67% 39,24% 677.173 600.266 Incêndio Tradicional 36.484 37.408 1.822 50.446 18.470 27.338 32.354 8.286 64,13% 30,31% 13.187 11.449 Incêndio - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Vidros 0 0 0 0 0 0 0 (0) - - 0 0 Compreensivo Residencial 680.809 681.080 5.991 660.300 17.553 632.203 213.061 216.960 32,27% 34,32% 173.511 170.582 Roubo 59.017 58.597 1.156 57.528 10.774 46.645 14.969 12.066 26,02% 25,87% 5.145 4.676 Compreensivo Condomínio 121.671 121.650 659 115.776 21.044 94.608 57.001 50.287 49,23% 53,15% 35.820 34.321 Tumultos 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 1.756 1.701 Compreensivo Empresarial 964.730 964.010 19.884 960.164 263.735 691.523 536.279 406.358 55,85% 58,76% 225.110 202.204 Lucros Cessantes 17.299 17.310 459 17.432 15.218 3.260 3.351 260 19,23% 7,98% 2.414 52 Lucros Cessantes Cobertura Simples 0 0 0 1.112 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Fidelidade 0 0 0 28.235 0 0 0 (1) 0,00% - 0 0 Riscos de Engenharia 220.424 216.888 20.239 235.984 172.963 56.309 95.447 21.223 40,45% 37,69% 23.004 17.248 Riscos Diversos 1.354.496 1.355.233 21.428 663.058 76.999 615.422 163.684 136.265 24,69% 22,14% 139.605 131.659 Global de Bancos 7.605 7.605 81 7.288 6.179 1.670 5.644 69 77,45% 4,16% 1.209 1.165 Riscos Diversos Planos Conjugados 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Riscos Nomeados e Operacionais 1.057.486 1.046.062 259.792 1.357.989 1.047.337 137.062 235.862 53.104 17,37% 38,74% 56.412 25.209 DPVAT 1.952.805 1.952.805 0 1.952.959 165 933.425 833.735 676.439 42,69% 72,47% 11.365 11.350 HABITACIONAL 405.814 405.811 9 407.803 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 5.059 (4.698)Habitacional - SFH 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 79 79 Habitacional - Fora do SFH 405.814 405.811 9 407.803 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 4.980 (4.777)TRANSPORTES 1.471.201 1.471.487 92.653 1.572.600 168.661 1.307.219 704.612 682.781 44,81% 52,23% 305.960 273.303 Transporte Nacional 426.789 427.073 26.203 449.860 23.686 399.486 204.026 205.255 45,35% 51,38% 84.555 79.355 Transporte Internacional 371.880 373.369 36.741 421.178 123.654 257.092 124.051 99.169 29,45% 38,57% 71.500 48.681 Resp. Civil do Transp. Intermodal 37.409 37.160 349 37.427 107 36.971 17.839 17.834 47,66% 48,24% 12.173 12.155 RC. do Trans. Viagem Internac. Carga 14.666 14.599 385 14.877 717 13.891 10.598 10.790 71,24% 77,68% 3.583 3.492 RC. do Transp. Ferroviário Carga 11.696 11.138 2.179 13.130 428 11.140 4.622 5.119 35,21% 45,95% 972 905 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 16.757 16.682 1.054 17.766 454 16.240 6.189 6.657 34,84% 40,99% 5.337 5.129 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 369.899 370.055 17.605 387.907 13.387 356.668 204.857 204.227 52,81% 57,26% 79.024 76.129 Resp. Civil Desvio de Carga 212.243 211.951 6.284 218.624 5.602 206.788 132.191 133.497 60,46% 64,56% 47.306 46.259 Resp. Civil Armador 9.861 9.459 1.853 11.833 626 8.942 244 218 2,06% 2,44% 1.510 1.198 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 (6) 14 - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 206.468 202.805 6.524 202.174 151.367 52.371 76.642 6.050 37,91% 11,55% 29.908 (12.567)Garantia Financeira 2.537 2.724 35 2.932 2.338 898 4.711 (3.275) 160,71% -364,81% 527 12 Garantia de Obrigações Privadas 72.237 72.513 1.081 73.549 65.984 8.945 32.793 (8.933) 44,59% -99,87% 10.308 (7.760)Garantia de Obrigações Públicas 62.165 58.740 4.417 62.378 52.332 9.223 25.843 7.084 41,43% 76,81% 6.872 (8.618)Fiança Locatícia 38.826 38.823 45 32.370 564 31.801 12.752 11.681 39,39% 36,73% 8.306 8.173 Garantia de Concessões Públicas 21.245 20.678 772 21.562 21.959 466 (2) 4 -0,01% 0,82% 2.754 (3.152)Garantia Judicial 9.267 9.124 175 9.096 8.108 826 0 (207) 0,00% -25,00% 1.088 (1.255)Garantia 190 203 0 288 82 212 545 (305) 189,49% -143,80% 53 34 CRÉDITO 480.633 481.177 4.693 432.984 87.127 343.562 292.311 271.863 67,51% 79,13% 43.674 24.240 Crédito à Exportação Risco Comercial 22.035 22.035 0 20.212 19.286 1.065 4.926 1.341 24,37% 125,83% 813 (5.829)Crédito Interno 0 0 0 0 0 0 8 30 95789,32% 362958,58% 0 0 Crédito à Exportação 481 481 0 636 290 347 (113) (105) -17,75% -30,37% 0 (135)Crédito à Exportação Risco Político 0 0 0 0 0 0 0 2 - - 0 0 Crédito Doméstico Risco Comercial 173.996 179.233 0 154.019 50.857 104.711 95.150 77.516 61,78% 74,03% 14.396 4.378 Crédito Doméstico Risco P. Física 284.121 279.428 4.693 258.117 16.695 237.438 192.339 193.081 74,52% 81,32% 28.465 25.825 RESPONSABILIDADES 452.158 452.946 18.089 461.254 257.745 193.808 118.729 72.320 25,74% 37,32% 51.495 28.441 R.C. de Adm. e Diretores (D&O) 84.869 84.995 5.368 90.821 61.446 20.874 (603) 5.229 -0,66% 25,05% 7.112 2.341 Responsabilidade Civil Geral 335.038 335.695 12.518 338.617 180.112 155.086 114.602 63.381 33,84% 40,87% 39.355 21.978 R.C. Profissional 32.251 32.256 203 31.816 16.186 17.848 4.730 3.711 14,87% 20,79% 5.028 4.123 CASCOS 480.999 474.317 45.764 578.157 388.584 94.421 194.562 46.836 33,65% 49,60% 26.646 22.344 Marítimos 123.188 123.126 1.226 125.189 78.654 47.067 55.942 24.276 44,69% 51,58% 13.073 12.337 Aeronáuticos 352.370 345.040 44.538 447.076 305.725 45.668 137.915 22.015 30,85% 48,21% 13.022 9.560 Responsabilidade Civil Hangar 3.708 4.419 0 4.156 4.058 97 241 31 5,79% 32,07% 121 18 D. P. E. M. 1.733 1.733 0 1.735 147 1.589 464 515 26,72% 32,39% 430 430 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RURAL 269.443 269.436 7 260.629 109.305 161.714 188.081 86.595 72,16% 53,55% 41.995 20.247 RISCOS ESPECIAIS 209.830 210.518 3.276 212.281 232.797 9.393 10.877 1.735 5,12% 18,47% 3.830 3.191 Riscos de Petróleo 197.717 198.854 1.810 199.148 221.336 9.186 10.877 1.735 5,46% 18,89% 3.822 3.357 Riscos Nucleares 8.510 8.510 0 8.510 8.439 71 0 0 0,00% 0,05% 1 (174)Satélites 3.603 3.154 1.466 4.623 3.022 137 (0) (0) 0,00% -0,05% 8 8 OUTROS 13 13 0 13 0 13 1.770 2.106 14050,82% 16715,74% (1) (1)SEGMENTO DE DANOS 22.582.677 22.552.127 615.785 21.725.484 3.206.075 17.018.861 11.651.650 10.646.359 53,63% 62,56% 3.372.262 3.087.460 SAÚDE 8.430.067 8.430.067 0 7.941.857 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 257.911 347.227 Saude Individual 2.592.297 2.592.297 0 2.160.972 559 2.153.179 2.351.859 2.431.185 108,83% 112,91% 14.395 20.017 Saude Grupal 5.837.769 5.837.769 0 5.780.885 2.834 5.759.310 4.540.679 4.688.533 78,55% 81,41% 243.516 327.211 SEGMENTO DE SAÚDE 8.430.067 8.430.067 0 7.941.857 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 257.911 347.227 VIDA 18.672.820 18.700.139 467.549 12.045.820 114.877 6.262.024 3.310.001 3.533.900 27,48% 56,43% 1.758.567 1.694.740 Prestamista 1.002.050 987.013 27.314 815.647 1.367 785.344 185.572 203.587 22,75% 25,92% 353.355 342.101 Seguro Educacional 22.091 21.940 219 22.085 912 21.003 15.563 16.260 70,47% 77,42% 6.395 6.322 Renda de Eventos Aleatórios 302.910 304.366 46.815 342.384 1.289 293.482 108.884 115.673 31,80% 39,41% 77.388 69.185 Vida Individual 546.497 546.421 76 478.890 4.949 266.834 60.332 66.909 12,60% 25,08% 100.068 100.068 VGBL Individual 11.233.091 11.256.673 18.066 4.808.638 156 (38.889) 63.786 158.907 1,33% -408,62% 103.214 103.214 Vida em Grupo 5.064.454 5.081.397 374.375 5.514.559 106.205 4.905.980 2.875.802 2.972.585 52,15% 60,59% 1.115.198 1.070.900 VGBL Coletivo 501.729 502.332 684 63.620 0 28.273 0 10 0,00% 0,03% 2.950 2.950 VG/APC (2) (2) 0 (2) 0 (2) 63 (31) -2594,59% 1256,84% 0 0 ACIDENTES PESSOAIS 1.306.281 1.304.491 82.854 1.348.411 18.988 1.239.685 336.908 346.506 24,99% 27,95% 252.118 229.483 P.C.H.V. 299 287 12 299 88 199 (42) (32) -13,99% -16,27% 26 26 Turístico 9.569 9.569 0 9.820 250 9.630 2.825 2.985 28,77% 30,99% 2.308 2.308 Acidentes Pessoais - Individual 254.860 255.040 1.458 238.917 7.909 229.636 70.033 69.580 29,31% 30,30% 48.710 48.476 Acidentes Pessoais - Coletivo 1.041.553 1.039.595 81.384 1.099.375 10.742 1.000.221 264.091 273.974 24,02% 27,39% 201.074 178.674 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) 19.979.101 20.004.630 550.403 13.394.230 133.865 7.501.709 3.646.909 3.880.407 27,23% 51,73% 2.010.685 1.924.223 TOTAL PREVIDÊNCIA 7.293.857 6.223.659 231.160 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA)

19.979.101 27.298.486 550.403 13.394.230 133.865 7.501.709 3.646.909 10.104.065 27,23% 51,73% 2.010.685 2.155.384

TOTAL MERCADO DE SEGUROS 50.991.844 50.986.823 1.166.188 43.061.572 3.343.334 32.433.059 22.191.098 21.646.484 51,53% 66,74% 5.640.859 5.358.911

Page 26: Informe Anual 2006

26

Mix Carteira 20061) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR

Em mil R$

Segmentos/Grupos/Ramos Prêmio Direto Prêmiode Seguro

Co-Seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

PrêmioGanho Retido Sinistro Bruto Sinistro

RetidoSinistralidade

BrutaSinistralidade

RetidaDesp. Com.

BrutaDesp. Com.

RetidaAUTOMÓVEL 13.353.266 13.352.282 102.048 12.475.333 131.035 12.552.709 7.517.990 7.947.969 60,26% 63,32% 2.469.822 2.417.298 Acidentes Pessoais de Passageiros 188.343 188.357 1.847 167.493 461 169.420 29.825 31.828 17,81% 18,79% 31.902 31.592 RC T. Rod. Interest. e Internac. 59.933 60.561 3.340 54.951 24.137 38.686 19.428 18.450 35,35% 47,69% 14.965 9.044 Garantia Estendida / Mecânica 2.258 2.258 0 2.257 905 1.449 1.840 1.356 81,53% 93,63% 424 195 Carta Verde 2.147 2.147 0 2.169 0 2.170 10 10 0,47% 0,45% 757 757 Seguro Popular de Automóvel 0 0 0 0 0 0 0 0 - - (0) (0)Automóveis 10.468.447 10.467.676 80.335 9.850.266 41.780 9.960.761 5.898.075 6.317.032 59,88% 63,42% 1.964.823 1.940.000 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 8.445 8.445 0 8.335 2.802 5.510 2.394 1.981 28,72% 35,95% 1.349 819 Resp. Civil Facultativa 2.623.692 2.622.838 16.527 2.389.863 60.951 2.374.712 1.566.419 1.577.311 65,54% 66,42% 455.603 434.892 PATRIMONIAL 4.993.357 5.015.087 232.665 4.308.758 1.548.189 2.834.964 2.447.091 993.871 56,79% 35,06% 1.147.426 1.066.691 Incêndio Tradicional 23.922 26.305 423 29.405 14.462 17.090 45.320 38.092 154,13% 222,88% 17.285 16.328 Incêndio - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Vidros 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Compreensivo Residencial 754.985 755.193 5.677 715.843 12.323 706.540 192.066 220.505 26,83% 31,21% 207.485 205.165 Roubo 68.473 68.015 1.314 67.734 12.919 57.916 7.655 9.938 11,30% 17,16% 7.653 7.116 Compreensivo Condomínio 132.761 132.753 640 122.574 23.188 102.324 59.214 52.078 48,31% 50,90% 40.169 38.182 Tumultos 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Compreensivo Empresarial 1.041.744 1.041.120 21.599 983.917 269.350 739.384 602.190 399.763 61,20% 54,07% 254.322 227.991 Lucros Cessantes 17.674 17.647 231 15.796 14.839 3.499 4.783 (344) 30,28% -9,83% 2.143 239 Lucros Cessantes Cobertura Simples 0 0 0 1.096 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Fidelidade 0 0 0 26.710 0 0 0 0 0,00% - 0 0 Riscos de Engenharia 266.212 265.458 23.641 270.185 226.412 58.476 36.914 19.515 13,66% 33,37% 22.863 15.988 Riscos Diversos 1.743.142 1.741.923 27.277 1.032.321 96.747 1.004.288 194.664 173.417 18,86% 17,27% 535.042 526.202 Global de Bancos 2.316 2.316 64 2.677 1.333 1.447 19.474 384 727,46% 26,54% 157 139 Riscos Diversos Planos Conjugados 38.112 38.112 0 741 0 741 70 71 367 367 Riscos Nomeados e Operacionais 904.015 926.244 151.798 1.039.759 876.616 143.259 1.284.740 80.451 123,56% 56,16% 59.939 28.974 DPVAT 2.916.323 2.916.323 0 2.916.312 227 1.393.736 1.203.018 1.154.776 41,25% 82,85% 13.216 13.125 HABITACIONAL 502.311 502.311 0 496.733 66.636 434.874 158.569 173.675 31,92% 39,94% 10.162 (1.962)Habitacional - SFH 0 0 0 0 0 0 0 (7) - - 160 160 Habitacional - Fora do SFH 502.311 502.311 0 496.733 66.636 434.874 158.569 173.682 31,92% 39,94% 10.002 (2.121)TRANSPORTES 1.498.291 1.496.838 89.947 1.545.581 178.817 1.312.506 748.061 720.013 48,40% 54,86% 310.949 282.018 Transporte Nacional 437.755 436.955 23.116 445.900 26.715 403.769 226.467 226.520 50,79% 56,10% 83.018 79.532 Transporte Internacional 384.921 383.614 34.182 409.660 125.721 260.965 119.276 91.843 29,12% 35,19% 70.230 49.910 Resp. Civil do Transp. Intermodal 5.775 5.724 54 5.943 (107) 5.995 (1.240) (1.240) -20,87% -20,69% 2.052 2.050 RC. do Trans. Viagem Internac. Carga 15.113 14.865 457 14.900 848 13.956 7.167 6.718 48,10% 48,14% 3.435 3.393 RC. do Transp. Ferroviário Carga 10.406 10.419 1.208 11.906 974 9.085 2.747 3.117 23,07% 34,32% 165 77 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 15.879 15.849 2.490 17.412 535 15.307 7.277 7.494 41,79% 48,96% 4.695 4.183 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 397.976 398.284 21.574 408.462 14.500 382.280 253.267 256.301 62,00% 67,05% 91.752 88.553 Resp. Civil Desvio de Carga 220.498 220.676 6.252 220.682 7.214 213.246 131.908 130.233 59,77% 61,07% 53.679 52.852 Resp. Civil Armador 9.968 10.451 614 10.716 2.417 7.903 1.186 519 11,07% 6,57% 1.924 1.469 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 0 0 0 0 6 (1.493) - - 0 0 RISCOS FINANCEIROS 256.723 258.275 4.383 241.928 212.331 71.453 27.762 29.795 11,48% 41,70% 41.099 (7.128)Garantia Financeira 7.926 7.933 9 6.598 8.507 (1.150) 6.192 (404) 93,84% 35,10% 671 (1.257)Garantia de Obrigações Privadas 57.404 57.784 1.115 56.888 64.854 7.809 (15.701) 4.524 -27,60% 57,93% 7.497 (6.676)Garantia de Obrigações Públicas 92.110 92.070 2.850 92.335 98.627 15.098 18.081 5.847 19,58% 38,73% 13.436 (8.329)Fiança Locatícia 62.059 62.073 8 47.496 477 48.752 19.569 19.624 41,20% 40,25% 13.228 13.118 Garantia de Concessões Públicas 32.050 32.491 396 32.594 33.689 380 1 178 0,00% 46,73% 5.208 (3.377)Garantia Judicial 5.174 5.924 5 6.010 6.175 557 115 115 1,92% 20,61% 1.057 (608)Garantia 0 0 0 7 0 8 (494) (89) -6679,22% -1180,22% 1 1 CRÉDITO 573.056 572.517 14.957 533.377 91.004 438.819 335.374 309.731 62,88% 70,58% 54.209 27.023 Crédito à Exportação Risco Comercial 25.700 25.700 0 25.216 21.060 5.484 12.467 2.769 49,44% 50,50% 321 (7.207)Crédito Interno 0 0 0 0 0 0 0 (21) 0,00% -257944,66% 0 0 Crédito à Exportação 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 Crédito à Exportação Risco Político 3 3 0 3 2 0 0 0 0,00% 0,00% 0 0 Crédito Doméstico Risco Comercial 204.583 219.001 0 186.676 51.193 140.898 102.208 88.684 54,75% 62,94% 21.943 7.601 Crédito Doméstico Risco P. Física 342.770 327.814 14.957 321.482 18.749 292.437 220.699 218.300 68,65% 74,65% 31.945 26.628 RESPONSABILIDADES 485.194 484.023 18.275 445.478 258.296 219.472 124.107 91.194 27,86% 41,55% 56.158 34.535 R.C. de Adm. e Diretores (D&O) 89.755 91.120 5.808 92.577 69.833 26.748 528 (1.343) 0,57% -5,02% 7.571 2.659 Responsabilidade Civil Geral 361.100 358.577 12.071 321.832 173.167 174.843 114.510 86.287 35,58% 49,35% 42.852 27.001 R.C. Profissional 34.340 34.326 396 31.068 15.296 17.881 9.069 6.249 29,19% 34,95% 5.736 4.874 CASCOS 340.196 344.024 34.931 427.581 269.662 92.168 440.331 54.798 102,98% 59,45% 22.371 19.034 Marítimos 133.522 133.433 1.256 124.427 81.344 50.247 75.222 33.390 60,45% 66,45% 13.793 12.792 Aeronáuticos 202.918 206.152 33.674 299.121 186.551 39.435 364.417 20.877 121,83% 52,94% 8.053 5.787 Responsabilidade Civil Hangar 1.202 1.885 0 1.900 1.544 573 126 39 6,64% 6,83% 244 175 D. P. E. M. 2.554 2.554 0 2.132 222 1.913 566 492 26,54% 25,72% 280 280 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 0 0 0 0 0 0 - - 0 0 RURAL 342.501 342.505 (4) 307.321 158.135 175.238 67.656 34.419 22,01% 19,64% 58.994 27.702 RISCOS ESPECIAIS 193.438 191.509 3.944 199.635 186.770 8.370 6.517 941 3,26% 11,24% 3.157 2.918 Riscos de Petróleo 181.830 182.034 1.798 188.034 177.454 8.218 6.516 942 3,47% 11,46% 3.156 2.917 Riscos Nucleares 8.102 8.102 0 8.102 8.110 (8) 2 0 0,02% 0,00% 1 1 Satélites 3.506 1.373 2.146 3.498 1.205 161 0 (1) 0,00% -0,62% 0 0 OUTROS 0 0 0 0 0 35 528 2.385 - 6782,00% 0 0 SEGMENTO DE DANOS 25.454.656 25.475.695 501.147 23.898.036 3.101.101 19.534.345 13.077.005 11.513.567 54,72% 58,94% 4.187.564 3.881.254 SAÚDE 9.112.358 9.112.358 0 8.776.166 1.601 8.749.940 7.253.067 7.347.294 82,65% 83,97% 286.009 386.161 Saude Individual 2.668.298 2.668.298 0 2.339.804 320 2.332.903 2.362.439 2.395.467 100,97% 102,68% 11.184 15.143 Saude Grupal 6.444.059 6.444.059 0 6.436.362 1.281 6.417.037 4.890.628 4.951.827 75,98% 77,17% 274.824 371.018 SEGMENTO DE SAÚDE 9.112.358 9.112.358 0 8.776.166 1.601 8.749.940 7.253.067 7.347.294 82,65% 83,97% 286.009 386.161 VIDA 23.319.980 23.324.281 485.326 14.170.983 119.757 7.278.576 3.408.568 3.881.600 24,05% 53,33% 2.053.320 1.985.026 Prestamista 1.460.716 1.448.648 27.818 1.134.331 1.749 1.141.990 287.881 332.624 25,38% 29,13% 523.824 511.892 Seguro Educacional 15.273 15.390 182 15.833 456 14.966 10.556 12.427 66,67% 83,03% 3.198 3.119 Renda de Eventos Aleatórios 345.522 345.432 18.369 339.780 1.468 323.216 114.618 119.514 33,73% 36,98% 78.647 78.132 Vida Individual 716.455 715.164 1.291 583.227 7.454 378.595 71.514 113.315 12,26% 29,93% 131.950 131.941 VGBL Individual 14.653.151 14.659.001 37.846 5.767.213 0 112.109 33.200 281.530 0,58% 251,12% 109.810 109.810 Vida em Grupo 5.470.446 5.480.893 399.793 6.020.815 108.631 5.287.101 2.890.800 3.022.139 48,01% 57,16% 1.203.174 1.147.417 VGBL Coletivo 658.415 659.753 27 309.784 0 20.600 0 68 0,00% 0,33% 2.717 2.717 VG/APC 0 0 0 0 0 0 0 (16) - - 0 0 ACIDENTES PESSOAIS 1.398.974 1.394.378 76.180 1.437.697 18.914 1.343.633 327.767 346.207 22,80% 25,77% 285.203 261.493 P.C.H.V. 379 379 0 379 210 169 4.003 1.994 1057,57% 1183,03% 245 36 Turístico 12.725 12.725 0 11.835 287 11.977 3.905 3.980 32,99% 33,23% 2.860 2.860 Acidentes Pessoais - Individual 241.626 245.868 1.334 253.010 10.456 238.551 75.750 88.006 29,94% 36,89% 50.901 50.823 Acidentes Pessoais - Coletivo 1.144.243 1.135.406 74.846 1.172.474 7.962 1.092.936 244.109 252.227 20,82% 23,08% 231.197 207.773 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) 24.718.953 24.718.659 561.507 15.608.680 138.672 8.622.209 3.736.335 4.227.807 23,94% 49,03% 2.338.522 2.246.519 TOTAL PREVIDÊNCIA 6.788.737 5.069.621 260.921 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA)

24.718.953 31.507.396 561.507 15.608.680 138.672 8.622.209 3.736.335 9.297.428 23,94% 107,83% 2.338.522 2.507.440

TOTAL MERCADO DE SEGUROS 59.285.967 59.306.711 1.062.653 48.282.882 3.241.373 36.906.493 24.066.407 23.088.668 49,84% 62,56% 6.812.095 6.513.934

Page 27: Informe Anual 2006

27

As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + EAPCs

R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades

Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros

PrêmioGanho

Sinistrode Seguros

SinistroRetido

Despesa de Comercial.

Contribuições Benefícios Pagos

Resgates Despesa de Comercial.

Despesas (1) Administrativas

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

ACVAT - PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.000 635 1 21 517 86 4.177 APLUB - PREVIDÊNCIA PRIVADA 56.475 33.161 6.816 3.637 11.055 2.503 32.768 ARC PREVIDÊNCIA PRIVADA 266 68 262 35 734 655 6.870 ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA 61 0 0 3 55 17 1.667 ASPECIR PREVIDÊNCIA 3.028 515 0 1.093 2.787 3.491 16.662 BAMÉRCIO S.A. PREVIDÊNCIA PRIVADA 101 0 0 0 634 373 7.620 BMC PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 263 229 8.523 CAPEMI-CX.PEC.PENS.E MONTEP.-BENEFICENTE 208.994 122.877 13.339 11.532 111.744 121.894 592.998 EMPRESARIAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 349 63 5 11 375 (319) 658 EQUATORIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA 599 69 0 144 1.077 1.192 6.936 FAMÍLIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA PRIVADA 4.480 213 77 33 1.465 3.555 9.526 GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE 102.314 103.683 143 3.315 30.715 5.295 203.526 LUTERPREV - ENTIDADE LUTERANA DE PREV. 3.693 317 1.288 46 1.706 388 663 MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA 11.670 7.985 1.840 2.566 10.804 3.158 28.413 NEWPREV PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. 0 0 0 0 0 (23) 104 PECÚLIO ABRAHAM LINCOLN - AMAL 3.080 1.047 144 1.009 3.767 6.268 28.432 PECÚLIO UNIÃO PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.550 346 2 0 2.235 (132) 5.220 PREVBRAS - SOC. NAC. DE PREV. PRIVADA 246 26 108 0 379 24 1.053 PREVICORP PREVIDÊNCIA PRIVADA 188 40 0 0 342 (253) 1.371 PREVIMIL PREVIDÊNCIA PRIVADA 3.716 1.014 51 489 2.762 2.264 3.511 RECÍPROCA ASSISTÊNCIA 4.580 2.008 292 291 2.124 1.845 12.535 RS PREVIDÊNCIA 11.359 4.548 2.102 2.146 25.560 (6.551) 620 SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.111 219 0 97 1.275 261 2.596 SOCIEDADE AUXILIADORA 1.091 295 113 188 2.184 (600) 4.640 SOCIEDADE CAXIENSE DE MÚTUO SOCORRO 1.531 120 7 438 781 1.154 7.756 SUCV UNIÃO DE PREVIDÊNCIA 798 443 0 21 870 (351) 3.103 UNIÃO PREVIDENCIÁRIA COMETA DO BRASIL 5.857 1.381 38 559 3.161 13.265 44.638 UNIPREV UNIÃO PREVIDENCIARIA 2.762 616 60 173 2.397 141 7.000 UPOFA UNIÃO PREVIDENCIAL 907 246 0 695 866 457 9.086 TOTAL EAPCs 431.809 281.935 26.688 28.541 222.634 160.285 1.052.670 TOTAL SEGUROS, PREV. ABERTA E EAPCs 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668 6.513.934 7.220.546 1.022.575 4.350.020 289.463 7.026.445 9.495.871 40.714.178

Fontes: Susep e ANS(1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos

As Empresas do Mercado Segurador 2006Capitalização

COMPANHIAS DE CAPITALIZAÇÃO Arrecadação Provisões Técnicas

Resgates e Sorteios

Despesa Comercial.

Despesa Administrat.

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

Aplub Capitalização S.A. 37.809 7.847 30.350 3.750 4.060 641 15.769

Atlântica Capitalização S.A. 32 57 13 0 885 865 15.292

Bradesco Capitalização S.A. 1.418.400 2.307.116 1.222.410 16.676 59.054 270.783 457.380

Brasilcap Capitalização S.A. 1.757.615 2.788.369 1.539.240 122.393 54.660 111.326 140.575

Caixa Capitalização S.A. 628.675 1.219.704 553.363 40.892 28.584 70.153 198.010

Cia. Itaú de Capitalização 788.555 1.134.511 598.984 17.982 138.913 268.728 1.210.622

Global Capitalização S.A. 0 0 0 0 188 375 7.292

Horizonte Capitalização S.A. 1.400 0 1.036 0 262 52 653

HSBC Capitalização (Brasil) S.A. 0 12.297 490 0 3.122 864 20.904

HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A. 308.741 472.864 248.405 13.636 10.332 69.082 145.226

Icatu Hartford Capitalização S.A. 619.663 1.061.639 481.770 71.416 85.335 43.062 112.876

Liderança Capitalização S.A. 334.941 387.300 150.981 157.572 55.315 39.658 245.128

Motrin Capitalização S.A. 0 0 0 0 230 143 3.386

Nossa Caixa Capitalização S.A. 0 0 0 0 304 433 6.338

Real Capitalização S.A. 248.156 385.414 185.168 5.652 13.902 64.056 137.203

Santander Capitalização S.A. 300.967 606.059 263.930 4.693 5.174 46.764 59.349

Sul América Capitalização S.A. - Sulacap 197.268 283.238 178.041 9.784 49.387 18.302 186.336

Unibanco Cia. de Capitalização 469.214 611.970 343.234 54.196 6.510 108.338 397.753

Total 7.111.434 11.278.384 5.797.415 518.643 516.217 1.113.625 3.360.091Fontes: Susep e ANS(1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos

Page 28: Informe Anual 2006

28

As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada

R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades

Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros

PrêmioGanho

Sinistrode Seguros

SinistroRetido

Despesa de Comercial.

Contribuições Benefícios Pagos

Resgates Despesa de Comercial.

Despesas (1) Administrativas

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

ACE SEGURADORA S.A. 563.741 407.968 164.276 148.738 125.158 0 0 0 0 105.707 21.741 109.248 AGF BRASIL SEGUROS S.A. 1.158.300 846.698 517.243 465.211 191.299 0 0 0 0 210.981 69.050 406.599 AGF SAÚDE S.A. 260.599 260.588 178.805 180.246 19.355 0 0 0 0 24.974 28.584 82.356 AIG BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS 42.670 34.142 12.752 23.091 3.193 0 0 0 0 4.844 8.014 79.616 ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A. 20.582 13.580 3.404 4.547 4.808 10.120 0 3.785 0 4.184 1.858 10.037 ALFA SEGURADORA S.A. 183.720 149.743 94.415 81.991 24.458 0 0 0 0 30.125 10.039 47.974 ALVORADA VIDA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 417 1.766 21.999 AMERICAN LIFE COMPANHIA DE SEGUROS 49.682 36.017 7.064 15.483 11.089 0 0 0 0 6.719 2.075 9.757 AMIL SEGURADORA S.A. 0 0 250 252 0 0 0 0 0 362 (386) 4.132 APS SEGURADORA S.A. 28.006 16.385 1.336 10.620 1.502 0 0 0 0 4.675 (1.598) 10.246 ASSURANT SEGURADORA S.A. 104.723 76.585 11.346 14.754 43.129 0 0 0 0 23.067 (6.461) 60.584 ÁUREA SEGUROS S.A. 63.958 13.842 (286) 9.468 (4.723) 0 0 0 0 12.249 (2.095) 9.151 AVS SEGURADORA S.A. 2.341 1.699 486 655 395 0 0 0 0 2.816 (5.213) 12.209 AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS 316.015 254.682 147.858 156.401 49.919 0 0 0 0 39.036 34.775 106.045 BANESTES SEGUROS S.A. 107.874 91.396 48.183 55.503 13.639 0 0 0 0 14.275 11.472 46.534 BCS SEGUROS S.A. 25.072 11.978 0 8.851 124 0 0 0 0 1.031 5.957 28.502 BERKLEY INT. DO BRASIL SEGUROS S.A. 4.646 152 2 38 (79) 0 0 0 0 4.368 (3.386) 8.728 BRADESCO AUTO/RE CIA. DE SEGUROS 2.672.468 2.182.166 1.594.793 1.582.915 376.213 0 0 0 0 376.534 126.283 774.152 BRADESCO SAÚDE S.A. 3.918.582 3.561.841 3.302.767 3.315.045 109.540 0 0 0 0 239.230 2.242 1.839.067 BRADESCO SEGUROS S.A. 272.976 123.414 45.665 133.848 1.691 0 0 0 0 76.158 2.157.585 7.250.075 BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 8.327.687 1.392.610 738.282 982.978 312.127 2.029.041 419.509 1.741.589 137.278 410.042 1.095.154 1.714.049 BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 1.140.001 33.805 0 29.317 16.305 1.480.200 113.894 586.543 26.410 136.568 156.025 260.486 BRASILSAÚDE COMPANHIA DE SEGUROS 129.138 129.302 94.777 93.994 6.752 0 0 0 0 14.538 9.390 44.149 BRASILVEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS 860.432 784.243 503.131 474.758 100.641 0 0 0 0 98.128 59.354 242.004 BVA SEGUROS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 172 (82) 20.800 CAIXA SEGURADORA S.A. 1.107.990 945.076 443.255 493.929 29.388 0 0 0 0 141.675 470.979 1.138.615 CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 997.322 14.621 0 55 3.267 320.426 5.685 172.070 3.322 32.558 43.809 117.420 CARDIF DO BRASIL SEGUROS E GARANTIAS S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 474 (202) 13.834 CARDIF DO BRASIL SEG. E PREVIDÊNCIA S.A. 121.413 96.511 23.145 25.732 48.534 2.118 0 1.634 6 28.738 (5.323) 26.188 CENTAURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 26.670 14.274 1.699 9.970 778 0 0 0 0 4.778 495 3.369 CHUBB DO BRASIL CIA DE SEGUROS 600.748 466.781 239.867 229.112 99.557 0 0 0 0 89.172 27.224 209.539 CIA. SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL 52.998 30.842 12.190 20.481 4.887 0 0 0 0 9.618 863 15.639 CIA. SEGUROS MINAS-BRASIL 103.102 87.547 37.334 47.698 17.160 0 0 0 0 16.582 551 31.647 CIGNA SEGURADORA S.A. 314.793 281.158 189.667 182.631 52.622 0 0 0 0 69.223 29.142 108.115 COFACE DO BRASIL SEG. DE CRÉDITO INT. S.A. 0 0 276 421 0 0 0 0 0 3.000 (899) 11.539 COMBINED SEGUROS BRASIL S.A.. 26.129 11.118 1.930 4.960 397 0 0 0 0 3.878 1.232 8.568 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA 0 0 1.884 (164) 0 0 0 0 0 1.982 296 13.477 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL 99.222 42.160 51.400 35.977 4.972 0 0 0 0 22.856 19.376 112.707 COMPANHIA DE SEGUROS GRALHA AZUL 1.381.793 1.194.354 376.929 423.433 423.992 0 0 0 0 123.753 169.057 299.543 COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS 61.210 29.739 4.807 25.194 284 0 0 0 0 7.596 104.872 751.945 COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS 20.720 18.005 9.018 4.310 1.793 0 0 0 0 8.740 (1.538) 13.023 CONAPP CIA. NACIONAL DE SEGUROS 48.116 33.326 8.728 17.809 345 0 0 0 0 8.274 5.582 53.356 CONFIANÇA CIA. DE SEGUROS 217.744 194.144 127.126 123.127 31.314 0 0 0 0 25.485 3.179 55.198 COSESP - CIA. DE SEG. DO EST. DE SÃO PAULO 407.686 371.169 267.344 218.934 92.792 0 0 0 0 39.173 16.910 200.837 CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. À EXPORT. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 151 9.356 CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. GARANT. S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 151 9.356 ECC DO BRASIL CIA. DE SEGUROS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 257 239 4.149 EULER HERMES SEG. DE CRÉDITO À EXP. S.A. 4.219 1.035 6.342 570 (1.049) 0 0 0 0 2.165 200 7.649 EULER HERMES SEGUROS DE CRÉDITO S.A. 12.121 345 4.253 340 (2.216) 0 0 0 0 2.135 1.218 10.351 FEDERAL DE SEGUROS S.A. 67.916 54.178 15.305 26.339 7.121 0 0 0 0 11.364 425 28.060 FEDERAL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 23.502 11.228 0 8.245 116 0 0 0 0 2.210 159 2.004 FINASA SEGURADORA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 865 428 10.493 GENERALI DO BRASIL CIA. NACIONAL DE SEG. 294.339 218.856 157.525 147.908 45.404 0 0 0 0 40.149 (5.737) 71.412 GENTE SEGURADORA S.A. 27.058 14.141 1.046 10.243 454 0 0 0 0 3.809 (233) 8.358 GERLING SUL AMÉRICA S.A. SEG. INDUSTRIAIS 39.889 21.365 12.129 14.395 2.154 0 0 0 0 6.701 (2.820) 6.883 HDI SEGUROS S.A. 785.328 692.112 449.838 447.248 143.209 0 0 0 0 128.116 46.024 412.682 HDI SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E BENS S.A. 54.146 99.556 74.278 74.069 19.049 0 0 0 0 0 0 0 HSBC SEGUROS (BRASIL) S.A. 459.015 421.805 183.699 167.063 60.370 0 0 0 0 76.309 179.280 699.355 HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA (BRASIL) S.A. 530.693 83.560 0 29.765 4.764 359.115 8.018 190.669 19.480 59.931 16.080 85.847 ICATU HARTFORD SEGUROS S.A. 401.191 292.515 117.541 150.680 69.307 174.339 9.614 115.648 5.475 100.923 63.699 386.995 IH CIA. DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA 0 65 491 578 (79) 0 0 1.881 0 715 385 8.627 INDIANA SEGUROS S.A. 362.857 333.629 218.326 210.632 81.502 0 0 0 0 62.559 15.086 80.122 INVESTPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 1.186 (295) 0 0 0 2.458 8 9.211 0 6.481 2.053 9.526 ITAÚ SEGUROS S.A. 2.198.433 1.891.310 1.001.648 965.263 498.761 0 0 0 0 238.014 1.164.058 3.982.804 ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 3.961.225 582.672 90.129 217.858 50.356 668.370 21.304 406.100 2.506 197.571 754.959 3.028.811 ITAÚ XL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. 120.917 25.446 13.312 15.471 3.595 0 0 0 0 14.571 20.397 187.873 ITAUPREV VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 13.500 11 0 0 0 91.928 2.148 71.320 893 9.094 8.140 55.460

Page 29: Informe Anual 2006

29

As Empresas do Mercado Segurador 2006Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada

( 1 ) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos Fontes: Susep e ANS

R$ mil Atividade de Seguros Atividade de Previdência Aberta Total das Atividades

Companhias Seguradoras Prêmio de Seguros

PrêmioGanho

Sinistrode Seguros

SinistroRetido

Despesa de Comercial.

Contribuições Benefícios Pagos

Resgates Despesa de Comercial.

Despesas (1) Administrativas

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

ITAUSEG SAÚDE S.A. 89.538 76.742 104.751 107.456 113 0 0 0 0 8.504 226.603 1.461.792 J. MALUCELLI SEGURADORA S.A. 108.520 23.464 11.488 12.822 (9.322) 0 0 0 0 15.813 10.349 58.553 JAVA NORDESTE SEGUROS S.A. 23.424 11.191 0 8.296 115 0 0 0 0 1.735 657 2.239 KYOEI DO BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS 3.927 3.136 594 2.487 229 0 0 0 0 3.747 (1.799) 18.083 LIBERTY SEGUROS S.A. 763.276 699.629 471.106 432.396 149.097 0 0 0 0 170.575 52.145 242.800 LUIZASEG SEGUROS S.A. 38.112 741 70 71 367 0 0 0 0 7.094 (3.668) 56.602 MAPFRE NOSSA CAIXA VIDA E PREV. S.A. 180.168 73.235 18.310 29.667 6.723 22.032 135 6.242 625 21.644 12.754 55.683 MAPFRE SEG. DE GARANT. E CRÉDITO S.A. 21.311 2.206 1.466 106 (5.054) 0 0 0 0 5.712 3.929 25.991 MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S.A. 1.468.474 1.197.410 730.644 726.394 272.659 0 0 0 0 201.004 54.778 649.292 MAPFRE VERA CRUZ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 808.240 727.196 284.349 338.380 283.638 61.065 5.868 28.281 545 66.164 19.494 253.385 MARES-MAPFRE RISCOS ESPECIAIS SEG. S.A. 107.117 87.785 36.381 30.223 31.875 0 0 0 0 13.725 5.455 29.943 MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S.A. 257.717 256.597 185.924 189.979 16.253 0 0 0 0 45.326 8.913 40.290 MARÍTIMA SEGUROS S.A. 600.097 550.653 303.957 286.894 138.718 0 0 0 0 141.422 23.722 192.586 MAXLIFE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 57 145 0 (39) 11 0 0 0 0 0 0 0 MBM SEGURADORA S.A. 34.874 22.127 3.397 12.141 1.646 0 0 0 0 6.501 554 8.341 METLIFE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 152.816 116.743 39.276 39.202 50.211 22.048 0 5.356 307 32.487 (3.917) 83.930 METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREV. S.A. 344.566 314.630 163.207 207.000 85.034 14.851 2.226 9.006 0 83.804 (61.802) 101.721 MINAS BRASIL SEGURADORA VIDA E PREV. S.A. 57.899 11.803 0 8.611 358 5.757 400 9.778 94 4.764 919 11.147 MITSUI SUMITOMO SEGUROS S.A. 200.215 146.820 92.213 102.644 31.120 0 0 0 0 30.203 (13.813) 79.027 MONGERAL S.A. SEGUROS E PREVIDÊNCIA 69.076 44.173 11.584 21.426 6.207 111.074 21.871 2.724 37.776 68.734 2.432 34.468 NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. 124.589 67.998 33.196 32.290 12.544 0 0 0 0 19.989 1.282 19.837 NOTRE DAME SEGURADORA S.A. 166.909 166.902 133.333 138.781 5.477 0 0 0 0 16.135 9.907 29.570 PANAMERICANA DE SEGUROS S.A. 104.939 90.615 15.669 27.053 8.044 0 0 110 0 31.987 16.186 90.745 PARANÁ CIA. DE SEGUROS 74.238 35.465 7.714 34.454 306 0 0 0 0 6.486 371.628 2.198.126 PORTO SEGURO - SEGURO SAÚDE S.A. 595.136 609.608 430.225 440.002 44.846 0 0 0 0 93.174 61.766 161.621 PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS 2.755.516 2.469.659 1.354.769 1.235.417 587.270 0 0 0 0 469.271 401.077 1.317.652 PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 82.197 14.639 299 13.652 1.706 104.973 2.867 53.788 0 8.959 8.621 131.781 PQ SEGUROS S.A. 25.075 11.979 831 10.508 105 0 0 0 0 3.677 259 16.958 PREVIMAX PREV. PRIV. E SEGURADORA S.A. 23.940 11.437 0 8.451 118 59 0 0 7 2.024 1.050 8.732 PRUDENTIAL DO BR SEGUROS DE VIDA S.A. 102.059 46.529 5.481 10.065 14.505 0 0 0 0 58.621 (1.780) 122.659 QBE BRASIL SEGUROS S.A. 35.780 33.159 14.582 16.215 9.155 0 0 0 0 11.172 (3.566) 30.550 REAL TOKIO MARINE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 842.081 96.936 31.360 30.282 34.705 224.594 24.198 120.157 18.774 41.911 48.858 153.028 ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A. 281.253 192.929 130.651 86.916 42.195 0 0 0 0 57.586 13.723 120.638 RURAL SEGURADORA S.A. 8.767 9.147 4.618 6.259 430 0 0 0 0 11.239 3.025 25.378 SABEMI SEGURADORA S.A. 36.096 34.230 8.013 9.027 6.899 250 36 1 0 21.990 4.019 32.071 SAEPAR SEGURO SAÚDE S.A. 1.943.423 1.939.619 1.407.790 1.438.419 151.769 0 0 0 0 180.794 118.764 503.613 SAFRA SEGUROS GERAIS S.A. 12.211 4.748 3.240 374 (166) 0 0 0 0 1.740 4.543 16.488 SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 184.223 62.215 4.023 14.705 364 23.335 146 15.206 0 19.099 34.748 154.039 SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S.A. 2.427 2.432 2.627 2.808 5 0 0 0 0 365 46 8.172 SANTA CATARINA SEGUROS E PREV. S.A. 21.013 20.499 10.726 9.979 2.110 (129) 0 223 0 3.059 1.224 4.721 SANTANDER BANESPA SEGUROS 33.106 20.777 21.081 2.261 866 0 0 0 0 1.865 16.442 48.862 SANTANDER SEGUROS S.A. 1.130.824 109.318 92.262 151.278 76.138 222.727 3.499 191.875 (1.663) 41.644 121.040 338.650 SANTOS CIA DE SEGUROS 0 2 (76) 7 0 0 0 0 0 0 0 0 SEGURADORA BRASILEIRA DE CRÉD. À EXP. S.A. 11.577 2.312 5.964 1.912 (3.964) 0 0 0 0 11.080 2.445 15.888 SEGURADORA BRASILEIRA RURAL S.A. 21.538 1.309 26.655 (940) (1.660) 0 0 0 0 2.609 3.001 11.829 SEGURADORA DE CRÉDITO DO BRASIL S.A. 9.907 2.127 1.246 301 (2.194) 0 0 0 0 3.466 853 11.259 SINAF PREVIDENCIAL CIA. DE SEGUROS 40.622 27.662 4.915 13.975 3.992 0 0 0 0 9.571 (74) 7.646 SUDAMERIS VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 2.980 5.274 2.594 2.697 1.022 0 0 0 0 0 0 0 SUL AMÉRICA AETNA SEGURO SAÚDE S.A. 1.389.240 1.387.520 1.168.551 1.188.825 8.485 0 0 0 0 93.560 186.853 1.023.857 SUL AMÉRICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS 1.878.785 1.581.653 1.454.733 977.660 339.094 0 0 0 0 380.350 91.681 1.163.880 SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E PREV. S.A. 383.926 319.341 193.576 207.720 64.352 129.534 33.255 50.576 3.427 68.294 (6.987) 145.564 SULINA SEGURADORA S.A. 50.848 35.902 8.299 9.238 5.834 0 0 0 0 15.320 307 9.010 TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S.A. 314.249 252.011 159.916 150.047 45.627 0 0 0 0 48.688 15.542 115.714 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. 1.213.668 1.135.982 710.384 720.553 203.912 0 0 0 0 176.757 75.988 530.671 UBF GARANTIAS & SEGUROS S.A. 58.429 12.790 3.060 10.512 (4.773) 0 0 0 0 8.950 3.868 21.333 UNIBANCO AIG SAÚDE SEGURADORA S.A. 163.319 162.784 116.910 117.945 13.655 0 0 0 0 4.237 16.566 72.100 UNIBANCO AIG SEGUROS S.A. 3.317.454 1.820.082 1.896.574 837.108 476.012 0 0 0 0 290.839 328.444 1.459.355 UNIBANCO AIG VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. 505.668 47.857 0 35.177 3.792 677.555 65.681 516.645 5.121 42.911 68.726 275.468 UNIMED SEGURADORA S.A. 142.186 141.511 81.584 79.794 15.186 30.896 278 12.915 538 32.235 22.285 92.077 UNIMED SEGUROS SAÚDE S.A. 196.328 196.006 128.660 133.796 9.913 0 0 0 0 34.637 10.593 43.072 VANGUARDA COMPANHIA DE SEG. GERAIS 0 0 0 1 0 0 0 0 0 396 4 3.931 VIDA SEGURADORA S.A. 75.023 70.462 34.917 32.670 21.276 0 0 0 0 27.642 (7.339) 23.949 VOTORANTIM SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 222 649 8.576 XL INSURANCE (BRAZIL) SEGURADORA S.A. 18.196 5.691 4.413 3.648 237 0 0 0 0 0 0 0 YASUDA SEGUROS S.A. 211.193 183.874 126.017 106.540 37.292 0 0 0 0 47.671 16.531 152.427 ZURICH BRASIL SEGUROS S.A. 187.944 99.882 68.351 45.152 16.023 0 0 0 0 29.835 2.987 44.908 TOTAL COMPANHIAS DE SEGUROS 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668 6.513.934 6.788.737 740.640 4.323.332 260.921 6.803.811 9.335.586 39.661.508

Page 30: Informe Anual 2006

30

Segmento de Seguros GeraisSeguro AutoNo segmento de seguros gerais, o ramo Auto uma vez mais con-

firmou sua liderança, ao contabilizar receita de prêmios da ordem

de R$ 13,352 bilhões em 2006, o que representou crescimento

de 10,12% em relação à produção do ano anterior (R$ 12,124

bilhões). No ano, 9,785 milhões de veículos tiveram cobertura por

seguro, e R$ 8,412 bilhões foram pagos em sinistros.

Fontes: SUSEP e ANS

Fontes: SUSEP e Autoseg

Categoria Tarifária Nº Expostos Prêmio de Seguros Nº Sinistros Sinistro Direto

Passeio Nacional 7.464.866 8.245.680 1.504.534 5.796.635Passeio Importado 412.061 761.679 105.307 509.703Pick-up (Nacional e Importado) 972.648 1.891.076 175.306 957.541Veículo de Carga (Nacional e Importado) 544.017 1.761.421 68.857 815.114Motocicleta (Nacional e Importada) 142.004 72.391 7.037 42.386Ônibus (Nacional e Importado) 78.726 147.360 8.973 65.389Utilitários (Nacional e Importado) 75.931 130.544 10.208 65.193Outros 95.097 369.129 8.819 160.732

Total 9.785.348 13.352.282 1.889.041 8.412.692

Cobertura Casco + RCF-VDezembro 2006

Consolidado por UFCobertura - Casco + RCF-V – 2006

R$ mil

R$ mil

UF Nº Expostos Prêmio de Seguros Nº Sinistros Sinistro Direto

AC 5.664 9.477 1.050 4.510 AL 53.469 70.957 6.568 42.800 AM 35.863 57.229 5.428 28.726 AP 4.871 7.284 639 4.296 BA 299.055 443.345 53.422 232.812 CE 138.339 166.219 24.611 110.525 DF 262.568 298.358 50.187 167.865 ES 143.625 205.481 23.424 139.143 GO 205.794 300.125 32.963 174.210 MA 42.689 70.209 6.311 38.728 MG 828.037 1.158.167 86.654 665.539 MS 85.080 121.567 9.627 64.198 MT 90.154 157.622 10.147 87.323 PA 69.804 127.153 11.368 68.479 PB 59.650 72.542 6.910 36.797 PE 211.297 264.740 25.093 150.389 PI 30.350 42.919 6.711 28.357 PR 681.650 876.570 57.777 507.994 RJ 927.127 1.484.808 167.612 1.152.586 RN 74.160 90.139 13.887 58.296 RO 26.070 42.049 3.090 23.386 RR 3.035 4.984 312 2.461 RS 679.206 802.267 58.251 544.003 SC 458.559 557.297 39.336 325.988 SE 46.625 62.754 5.808 38.435 SP 4.301.622 5.821.078 1.179.143 3.694.059 TO 20.984 36.941 2.711 20.785 Brasil 9.785.348 13.352.282 1.889.041 8.412.692

Page 31: Informe Anual 2006

31

Categorias de Sinistros R$/milhões Quantidade

Indenizações Integrais 5.105,7 181.150,0 Roubos e Furtos 3.727,0 116.033 Colisões 1.347,7 62.583 Incêndios 30,9 2.534 Indenizações Parciais - Colisões 1.695,4 538.771 Outros Sinistros 264,0 711.686 RCF - Danos Pessoais 61,2 14.147 RCF - Danos Materiais 1.286,4 443.287 Indenização Parcial 1.144,9 421.123 Indenização Total 141,5 22.164 Total 8.412,7 1.889.041

No ano de 2006 foram pagas 1.889.041 indenizações, em mon-

tante superior a R$ 8,412 bilhões, com destaque para a reposi-

ção integral a 116.033 veículos roubados ou furtados (R$3,727

bilhões), e 62.583 veículos sinistrados em colisões (R$ 1,347

bilhão). No mesmo ano foram parcialmente indenizados outros

538.771 veículos acidentados em colisões.

Indenizações PagasAno 2006 (Estimativas)

Grupo DPVAT

Seguro DPVATO seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos

automotores de via terrestre (DPVAT) ou por sua carga, a pes-

soas transportadas ou não, foi instituído pela Lei nº 6.194, de

19 de dezembro de 1974. Em 1986, ano em que este seguro

passou a ser vinculado ao licenciamento anual de veículos, foi

criado o DUT - Documento Único de Trânsito, para melhor con-

trole e fiscalização do pagamento dos encargos e tributos de

licenciamento de toda a frota de veículos. E desde esse mesmo

ano, para dar cumprimento a essa nova modalidade de operação

do seguro obrigatório, seguradoras celebraram convênio com a

Fenaseg, que passou a atuar como gestora e administradora na

operação conjunta e solidária do seguro obrigatório de DPVAT,

constituído por um pool de 61 empresas do mercado.

O seguro DPVAT – que abrange todas as categorias de veículos,

sejam carros de passeio, motos, táxis, veículos de transporte

coletivo, caminhões, camionetas, máquinas de terraplanagem

e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) – arre-

cadou em 2006 um montante superior a R$ 2,912 bilhões em

prêmios, com uma frota segurada de 33.508.344 veículos. Des-

se total arrecadado, 50% foram imediatamente repassados ao

Governo Federal, com destino certo: 45% para o Fundo Nacional

de Saúde, do Ministério da Saúde, conforme dispõe a Lei 8.212,

de 1991 – alterada pela Lei 9.503, de 1997 – para custeio do

atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trân-

sito, e 5% para o DENATRAN, do Ministério das Cidades, confor-

me determina a Lei 9.503, de 1997, para custeio de campanhas

de prevenção de acidentes e educação no trânsito.

Em 2006 foram pagas 193.118 indenizações de sinistros, totalizando

R$ 1,027 bilhão, sendo 63.776 da Garantia Morte, 45.635 de Invali-

dez Permanente e 83.707 de Despesas com Assistência Médica.

Ramos 2001 2005 2006 Cresc. (%) Cresc. (%)

Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) Prêmio Part.(%) 2006/2001 2006/2005

DPVAT Convênio 1.250 98% 1.825 100% 2.733 94% 118,6% 49,7%DPVAT Categ. 3 e 4 31 2% 124 0% 183 6% 492,3% 47,8%Total 1.281 100% 1.953 100% 2.916 100% 127,7% 49,3%

Total Grupo DPVAT

2001 2005 2006 200620052001

31

1.2501.949

2.733 2.9161.953

1.281

124

183

R$ milhões

DPVAT Categ. 3 e 4 DPVAT Convênio

Page 32: Informe Anual 2006

32

Segmento de SaúdeGrupo SaúdeRamos 2001 2005 2006 Cresc. (%) Cresc. (%)

Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) Prêmio Part. (%) 2006/2001 2006/2005

Saúde Individual 2.547 42% 2.592 31% 2.668 29% 4,8% 2,9%

Saúde Grupal 3.517 58% 5.838 69% 6.444 71% 83,2% 10,4%

Total Grupo Saúde 6.063 100% 8.430 100% 9.112 100% 50,3% 8,1%

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), o seguro saúde foi responsável por 4,6 milhões de se-

gurados em 2006, o que correspondeu a 10,4% do mercado

nacional de saúde suplementar, que totalizou 45 milhões de

consumidores neste período. Do total do mercado, cerca de 38

milhões são beneficiários de planos médico-hospitalares, en-

quanto 7 milhões referem-se aos planos exclusivamente odon-

tológicos. Considerando a população brasileira (181 milhões),

estes números ainda são relativamente modestos em termos de

cobertura populacional. Cerca de 20% da população brasileira

têm planos médico-hospitalares, enquanto apenas 4% têm pla-

nos odontológicos.

Em 2006, o desempenho econômico-financeiro consolidado do

setor, medido pelo seu resultado líquido, foi significativamen-

te superior ao apresentado em 2005, que por sua vez já dava

mostras de recuperação do desempenho observado em 2004.

Dadas as características deste setor, que detém apenas 0,7%

das operadoras do setor, 11% do número de beneficiários e 22%

da receita total do mercado de saúde suplementar, trata-se de

uma recuperação acentuada.

O lucro líquido do setor em 2006 foi de R$ 680 milhões, um va-

lor onze vezes superior ao resultado de 2005 (R$ 61 milhões). O

crescimento do volume de prêmios ganhos no período foi de aproxi-

madamente 11%, enquanto o de sinistros retidos foi de 3%.

Como conseqüência, o índice de sinistralidade atingiu o pata-

mar de 84%, enquanto no ano anterior havia atingido a marca

dos 90%. Esta redução foi produto de um maior esforço de

negociação das seguradoras junto aos seus prestadores, prin-

cipalmente no tocante aos itens de materiais e medicamentos,

bem como nas parcerias firmadas com os estipulantes para

programas de prevenção de doenças e promoção da saúde. Da

mesma forma, o índice combinado do setor apresentou redu-

ção da marca de 102%, em 2005, para o nível ainda elevado

de 95%, em 2006.

O resultado financeiro em 2006 (R$ 621 milhões) foi 36% su-

perior ao resultado obtido em 2005 (R$ 457 milhões), em um

cenário de queda gradual e monotônica da taxa básica de juros.

Em 2006, vale ressaltar, cerca de 12% dos ativos garantidores

das reservas técnicas eram de renda fixa (R$ 343 milhões), re-

munerados, portanto, a partir da taxa de juros, enquanto cerca de

88% eram de renda variável. Neste mesmo período, o volume de

reservas totalizou R$ 2,9 bilhões, 33% de crescimento em rela-

ção a 2005. Essa combinação de fatores sinaliza a manutenção

das condições de solvência do setor.

Das 12 companhias do setor, apenas uma não melhorou o seu resul-

tado líquido em 2006. As duas companhias que apresentaram prejuí-

zo em 2005 conseguiram reverter os seus resultados em 2006.

Um resultado peculiar ao setor de seguro saúde é a correlação

entre a redução do número de segurados (tanto absoluta quanto

relativamente às demais modalidades do setor) e o aumento no

resultado líquido do setor. Contribuíram para essa situação a al-

teração no mix de carteiras ao longo do período analisado, além

de uma melhor gestão dos sistemas de controle de despesas

assistenciais, bem como o aumento da eficácia administrativa.

Fonte: ANS

R$ milhões

Total Segmento de SaúdeSaúde Grupal Saúde Individual

2001 2005 2006 200620052001

3.517

2.547 2.592 2.668

9.1128.4306.063

5.838 6.444

Seguro Saúde

Page 33: Informe Anual 2006

33

Em 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a produção de prê-mios do segmento de seguro de pessoas alcançou o montante de R$ 24,72 bilhões, o que representou crescimento de 23,56% em relação ao volume de prêmios produzidos no ano anterior (R$ 20 bilhões).

O VGBL (planos de seguro por sobrevivência) foi responsável por 62% do total arrecadado, ou seja, R$ 15,33 bilhões em 2006, com um crescimento de 30% em relação aos R$ 11,70 bilhões registrados em 2005. Esse crescimento demonstra a aceitação plena do mercado para o VGBL, superada assim a conjuntura de incertezas vivida em passado recente, quando entrou em vigor a Lei nº 11.053, de 29.12.04. Essa norma, como se sabe, viera permitir a opção por regime de tributação baseado em alíquo-tas que decrescem, em função do prazo de permanência dos recursos no plano escolhido pelo segurado, ou pelo regime de alíquotas progressivas, que até então era vigente.

Apesar do registro de diminuição da taxa de juro – que caiu de 19,15% ao ano em 2005 para 15,06% em 2006 – a pou-pança acumulada pelo VGBL (Provisão Matemática de Bene-

fícios a Conceder) apresentou crescimento de 45,19%, pas-sando de R$ 28,74 bilhões em 2005 para R$ 41,34 bilhões em dezembro de 2006.

O crescimento do crédito às pessoas físicas, durante o ano de 2006, fez com que, uma vez mais, o seguro prestamista apresentasse o maior crescimento do segmento de pessoas: 46,5% positivos, pas-sando de R$ 987,0 milhões em 2005 para R$ 1,45 bilhão em 2006. Assim, confirmou novamente a forte progressão já realizada no ano anterior, quando havia registrado crescimento de 90%.

Apesar de o ramo Vida em grupo ter registrado em 2006 crescimento de 7,9%, sua participação no segmento de Pessoas foi a segunda maior, com 22,2% do total arrecadado, ante 25,4% em 2005. Isto é, em valores absolutos, a arrecadação foi de R$ 5,48 bilhões em 2006 ante um valor de R$ 5,08 bilhões em 2005.

A partir de janeiro de 2005, o ramo VG/APC deixou de existir, não fazendo mais parte da nova classificação, de forma que as operações de VG e APC passaram a ser informadas dentro dos

respectivos ramos separadamente.

Brasil24,88%

17,46%

11,00%

9,25%

4,97%

4,54%

4,38%

3,01%

2,43%

1,92%

VGBL

Automóveis

Saúde Grupal

Vida em Grupo

DPVAT

Saúde Individual

Resp. Civil Facultativa

Riscos Diversos

Prestamista

Acidentes Pessoais - Coletivo

10º

São Paulo25,15%

15,56%

12,88%

8,95%

5,34%

4,79%

3,66%

3,22%

2,61%

2,11%

VGBL

Automóveis

Saúde Grupal

Vida em Grupo

Saúde Individual

Riscos Diversos

Resp. Civil Facultativa

DPVAT

Prestamista

Acidentes Pessoais - Coletivo

10º

Prêmios de Seguro por UF - 2006Distribuição dos Ramos por Unidades da Federação

Rio de Janeiro25,89%

19,71%

15,50%

7,58%

5,02%

3,28%

2,78%

2,74%

2,25%

1,36%

VGBL

Saúde Grupal

Automóveis

Vida em Grupo

Saúde Individual

Riscos Nomeados e Operacionais

Riscos de Petróleo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Compreensivo Empresarial

10º

Minas Gerais29,53%

20,82%

14,45%

8,62%

5,54%

5,05%

1,87%

1,57%

1,50%

1,44%

VGBL

Automóveis

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Saúde Grupal

Riscos Nomeados e Operacionias

Vida Individual

Prestamistas

Acidentes Pessoais - Coletivo

10º

Seguro de Pessoas

Page 34: Informe Anual 2006

34

Rio Grande do Sul20,48%

18,06%

10,96%

10,58%

7,59%

5,78%

3,46%

2,76%

2,65%

2,28%

VGBL

Automóveis

Prestamista

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Acidentes Pessoais - Coletivo

Saúde Grupal

Compreensivo Empresarial

Penhor Rural Inst. Fin. Priv.

10º

Paraná27,68%

21,59%

9,89%

7,94%

6,93%

2,93%

2,72%

2,69%

2,14%

1,62%

VGBL

Automóveis

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Acidentes Pessoais - Coletivo

Compreensivo Empresarial

Saúde Grupal

Prestamista

Compreensivo Empresarial

10º

Bahia23,06%

19,22%

16,11%

14,37%

6,37%

4,65%

4,31%

1,42%

1,15%

0,99%

VGBL

Automóveis

Saúde Individual

Saúde Grupal

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

VGBL Coletivo

Compreensivo Residencial

Compreensivo Empresarial

10º

Distrito Federal16,10%

15,33%

11,30%

10,46%

10,11%

10,00%

5,27%

4,17%

3,68%

2,54%

Vida em Grupo

Automóveis

Saúde Grupal

Riscos DIversos

Crédito Doméstico Risco P. Física

VGBL

Crédito Doméstico Risco Comercial

DPVAT

Responsabilidade Civil Facultativa

Saúde Individual

10º

Santa Catarina24,30%

23,43%

9,65%

9,61%

9,13%

5,31%

2,89%

1,86%

1,29%

1,16%

Automóveis

VGBL

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Saúde Grupal

Compreensivo Empresarial

Compreensivo Residencial

Vida Individual

Acidentes Pessoais - Coletivo

10º

Pernambuco20,50%

18,26%

15,98%

9,42%

8,36%

5,72%

4,41%

2,35%

2,30%

1,64%

VGBL

Automóveis

Saúde Individual

Saúde Grupal

Vida em Grupo

DPVAT

Resp. Civil Facultativa

Resp. Civil do Transp. Rodov - Carga

Resp. Civil Desvio de Carga

Compreensivo Empresarial

10º

Goiás30,12%

25,67%

11,31%

9,57%

6,14%

2,04%

1,82%

1,58%

1,56%

1,47%

VGBL

Automóveis

DPVAT

Vida em Grupo

Resp. Civil Facultativa

Prestamista

Vida Individual

Penhor Rural Inst. Fun. Publ.

Compreensivo Empresarial

Acidentes Pessoais - Coletivo

10ºFontes: Susep e ANS

Page 35: Informe Anual 2006

35

Previdência Complementar AbertaEm 2006 (base: Susep/SES - março 2007), com uma a arrecadação

de R$ 7,32 bilhões de contribuições, a previdência complemen-

tar aberta apresentou queda de 2,14% com relação a arrecadação

de 2005, quando foram registrados R$ 7,48 bilhões. Essa retração

explica-se por recuo no montante arrecadado de contribuições dos

planos de PGBL, que passaram de R$ 4,12 bilhões em 2005 para

R$ 4,14 bilhões em 2006, com avanço de 0,49%. Soma-se a isto

uma queda de 27,02%. No montante arrecadado de contribuições

dos planos tradicionais, que recuaram dos R$ 3,23 bilhões registra-

dos em 2005 para R$ 2,36 bilhões em 2006.

Deve-se registrar que a arrecadação de prêmios de PGBL em

2006 passou a representar 56,56% do total das contribuições da

previdência complementar, com um crescimento de 21,8 pon-

tos percentuais em relação a 2001, quando essa participação

representou 43,46% da produção do segmento.

Com reservas de R$ 27,59 bilhões registradas em 2006, pela

primeira vez o PGBL ultrapassou o montante de reservas dos

planos tradicionais: R$ 27,17 bilhões no exercício.

Apesar do fraco desempenho da arrecadação, a quantidade de par-

ticipantes de todos os planos aumentou cerca de 6%, passando de

R$ 8,803 milhões em 2005 para 9,092 milhões em 2006, sendo

que os participantes dos planos de PGBL cresceram 5,1%, passan-

do de 2,574 milhões em 2005 para 2,705 milhões em 2006.

2006 2005 VariaçãoJaneiro 607.188 832.535 -27,07%

Fevereiro 532.746 535.180 -0,45%

Março 723.144 601.001 20,32%

Abril 463.364 555.550 -16,59%

Maio 586.243 615.655 -4,78%

Junho 577.042 632.016 -8,70%

Julho 543.582 598.716 -9,21%

Agosto 564.234 589.921 -4,35%

Setembro 508.325 571.067 -10,99%

Outubro 545.987 529.386 3,14%

Novembro 539.840 574.128 -5,97%

Dezembro 1.028.852 1.071.801 -4,01%

Total 7.220.546 7.706.957 -6,31%

Total Contribuições

Fonte: SUSEP

R$ mil

Total Contribuições - 2006

Total Outros Planos PGBL Particip.

PGBLJaneiro 607.188 171.142 436.046 71,81%

Fevereiro 532.746 227.810 304.936 57,24%

Março 723.144 274.992 448.152 61,97%

Abril 463.364 206.560 256.804 55,42%

Maio 586.243 168.587 417.656 71,24%

Junho 577.042 293.730 283.312 49,10%

Julho 543.582 234.187 309.395 56,92%

Agosto 564.234 191.127 373.106 66,13%

Setembro 508.325 209.359 298.966 58,81%

Outubro 545.987 201.620 344.367 63,07%

Novembro 539.840 237.986 301.854 55,92%

Dezembro 1.028.852 372.051 656.801 63,84%

Total 7.220.546 2.789.152 4.431.394 61,37%Fonte: SUSEP

R$ mil

2006 2005 VariaçãoJaneiro 436.046 352.695 23,63%

Fevereiro 304.936 289.754 5,24%

Março 448.152 320.129 39,99%

Abril 256.804 302.534 -15,12%

Maio 417.656 301.068 38,72%

Junho 283.312 325.120 -12,86%

Julho 309.395 348.168 -11,14%

Agosto 373.106 357.550 4,35%

Setembro 298.966 387.298 -22,81%

Outubro 344.367 355.121 -3,03%

Novembro 301.854 422.011 -28,47%

Dezembro 656.801 715.528 -8,21%

Total 4.431.394 4.476.975 -1,02%

Contribuições - PGBL

Fonte: SUSEP

R$ mil

2006 2005 VariaçãoJaneiro 21.830.085 16.720.635 30,56%

Fevereiro 22.254.925 16.992.292 30,97%

Março 22.786.493 17.217.157 32,35%

Abril 23.209.010 17.461.750 32,91%

Maio 23.652.491 17.767.800 33,12%

Junho 24.158.449 18.118.011 33,34%

Julho 24.674.174 18.519.529 33,23%

Agosto 25.230.893 18.978.395 32,95%

Setembro 25.671.006 19.509.675 31,58%

Outubro 26.208.944 19.943.631 31,42%

Novembro 26.670.797 20.511.082 30,03%

Dezembro 27.593.156 21.389.791 29,00%

PrevidênciaProvisões PGBL

Fonte: SUSEP

R$ mil

Page 36: Informe Anual 2006

36

Segmento de CapitalizaçãoEm 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a venda de títulos de

capitalização no Brasil gerou uma receita líquida de R$ 7,11 bilhões

com um aumento de 3,34% em relação à receita líquida de 2005,

de R$ 6,88 bilhões. Na classificação nacional, o Estado de São

Paulo fecha 2006 na primeira colocação, com R$ 2,6 bilhões de

faturamento e 37,4% de participação de mercado. O Rio de Janeiro

se manteve na segunda posição, com R$ 773,2 milhões de receita

e 10,9% de presença. O Estado de Minas Gerais ocupa o terceiro

lugar, com R$ 631,8 milhões de faturamento e 8,9% do mercado.

Foram vendidos 618 milhões de títulos em 2006: isso repre-

sentou um acréscimo de 20,7% sobre a quantidade de títulos

vendidos em 2005, de 512 milhões.

A venda de títulos de pagamento único registrou aumento

de 21,6% na quantidade em relação ao ano de 2005: pas-

sou de 496,7 milhões para 603,8 milhões. Já a venda dos

títulos de pagamento mensal teve uma queda de 9,06% de

um período a outro. O valor médio dos títulos de pagamento

mensal passou para R$ 29,10 em 2006. O valor corres-

pondente aos títulos resgatados representou 77,1% do total

arrecadado em 2006.

Os valores pagos a títulos de sorteio alcançaram, em 2006,

R$ 312,2 milhões, com um aumento de 3,50% em comparação

a 2005. O valor médio unitário do sorteio ficou em torno de

R$ 2.000,00. As reservas técnicas de 2006, de R$ 11,3 bilhões,

apresentaram um aumento de 6,8% com relação às reservas de

2005, de 10,6 bilhões. O aumento foi maior do que o da arre-

cadação, de 3,3%.

Mercado Brasileiro de CapitalizaçãoDistribuição Geográfica Arrecadação/Capitalização por UFPeríodo 2006 – 2005 – 2001

Unidades da Federação 2006 2005 2001

1º São Paulo 37,44% 38,00% 39,85%2º Rio de Janeiro 10,87% 11,15% 12,22%3º Minas Gerais 8,88% 8,74% 8,35%4º Paraná 7,77% 7,11% 5,99%5º Rio Grande do Sul 6,76% 7,03% 7,23%6º Santa Catarina 3,90% 3,66% 3,50%7º Bahia 3,51% 3,58% 3,42%8º Goiás 2,71% 2,71% 2,51%9º Distrito Federal 2,68% 2,67% 2,78%10º Pernambuco 1,94% 1,93% 1,96%11º Espírito Santo 1,81% 1,77% 1,75%12º Ceará 1,69% 1,75% 1,64%13º Pará 1,45% 1,34% 1,22%14º Mato Grosso 1,27% 1,34% 1,13%15º Mato Grosso do Sul 1,27% 1,24% 1,03%16º Rio Grande do Norte 0,84% 0,85% 0,75%17º Maranhão 0,80% 0,79% 0,71%18º Paraíba 0,77% 0,78% 0,76%19º Amazonas 0,77% 0,74% 0,62%20º Sergipe 0,58% 0,59% 0,52%21º Alagoas 0,52% 0,57% 0,58%22º Rondônia 0,52% 0,48% 0,49%23º Piauí 0,48% 0,46% 0,42%24º Tocantins 0,32% 0,31% 0,25%25º Acre 0,17% 0,17% 0,12%26º Amapá 0,15% 0,15% 0,11%27º Roraima 0,11% 0,10% 0,08%ARRECADAÇÃO 7.111.434 6.881.617 4.789.563

Fontes: Susep e ANS

Page 37: Informe Anual 2006

37

Sistema Nacional de Seguros Privados

Page 38: Informe Anual 2006

38

Ministério da Fazenda

Fenacor

FenaPrevi FenaSaúde FenaCapFenSeg

Fenaseg/CNSeg

Corretores de Seguros Empresas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização

SUSEP IRB-Brasil Re

CRSNSP CNSP

Compete ao Governo Federal formular a política de seguros privados, estabelecer suas normas

e fiscalizar as operações no mercado nacional. O Decreto-lei nÀ 73, de 21 de novembro de

1966 – alterado pelas Leis nÀ 9.656/98 e nÀ 10.190/2001 – , que rege as operações de seguro,

instituiu o Sistema Nacional, integrado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP),

Superintendência de Seguros Privados (Susep), IRB-Brasil Resseguros e sociedades autorizadas

a operar em seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar e

corretores de seguros habilitados.

Sistema Nacional de Seguros Privados

38

Page 39: Informe Anual 2006

39

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

Ao CNSP cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros

privados no Brasil.

Composição do CNSPSua composição foi definida pelo Decreto-lei nº 73/66, sendo

posteriormente alterada pela Lei nº 10.190, de 14/02/2001. O

CNSP é composto pelo Ministro de Estado da Fazenda, Supe-

rintendente da Susep e representantes do Ministério da Justiça,

Ministério da Previdência e Assistência Social, Banco Central do

Brasil e Comissão de Valores Mobiliários.

Da competência privativa do CNSP, destacam-se as seguintes

atividades:

• Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.

• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscali-

zação dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema

Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das

penalidades previstas.

• Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previ-

dência complementar aberta, capitalização e resseguro.

• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.

• Conhecer os recursos de decisão da SUSEP e do IRB.

• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Segu-

radoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência

Complementar e Resseguradores, com fixação dos limites

legais e técnicos das respectivas operações.

• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização

O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Pri-

vados, de Previdência e de Capitalização, criado pelo Decreto nº

2.824/98, é um órgão colegiado integrante da estrutura básica

do Ministério de Fazenda e tem por finalidade o julgamento,

em última instância administrativa, dos recursos das decisões

da SUSEP que apliquem penalidades, nos casos previstos nos

Decretos-leis nos 73/66 e 261/67 e na Lei nº 6.435/77, hoje

substituídos pela Lei Complementar nº 109/2001.

É composto por seis membros, sendo um representante do

Ministério da Fazenda, a quem cabe a Presidência, um repre-

sentante da SUSEP, um representante da Secretaria de Direito

Econômico do Ministério da Justiça, um representante da Fena-

seg, um representante da ANAPP e um representante da Fenacor.

Funciona junto ao CRSNSP um Procurador da Fazenda Nacional

a quem cabe zelar pela fiel observância das leis, decretos, regu-

lamentos e demais atos normativos.

SUSEP - Superintendênciade Seguros Privados

A Susep é uma autarquia especial do Ministério da Fazenda que

tem a função de regular e fiscalizar os mercados de seguros,

previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e

corretores de seguro e resseguro.

Particularmente nos últimos anos, tem promovido ações de

vanguarda e mudanças significativas nas regras dos mercados

fiscalizados. Para a sustentação desse processo, sua atuação se

baseia em conceitos internacionais tais como o da supervisão

com foco em riscos, da governança administrativa, da desregu-

lamentação e o da auto-regulação, equiparando-se, deste modo,

aos organismos reguladores internacionais dos países economi-

camente mais desenvolvidos.

A partir das políticas e diretrizes estabelecidas em seu Planeja-

mento Estratégico, possui atualmente as seguintes linhas mes-

tras de atuação:

Proteção aos Direitos do Consumidor

Zelar pela transparência e integridade das relações contratuais e

estimular ações e procedimentos de combate às fraudes. Cons-

ta entre as diretrizes correspondentes a essa política: assegurar

a transparência na comercialização dos produtos fiscalizados e

atuar em conjunto com os órgãos de defesa do consumidor.

Política de Estímulo ao Mercado

Desenvolvimento quantitativo e qualitativo dos mercados su-

pervisionados. Entre as principais diretrizes a serem seguidas

nessa área, estão: o fomento à oferta de novos produtos, com

regras claras e duradouras; a busca de incentivos corporativos

e tributação favorável, principalmente para produtos populares e

sociais; e o estímulo à poupança de longo prazo.

Política de Supervisão Baseada em Riscos

Supervisão e fiscalização focadas na gestão de riscos das empre-

sas, preservando sua solvência e capacidade econômico-financeira.

CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização

Page 40: Informe Anual 2006

40

Para tanto, uma das diretrizes é monitorar a adequação de capital, o

passivo operacional e a qualidade dos ativos garantidores.

Política de Regulação

Consolidação e simplificação das normas aplicáveis. Objeti-

va tornar claras e transparentes as normas vigentes; fomentar

a auto-regulação dos mercados, enfatizando a responsabilidade

de seus administradores e demais profissionais; e promover a

desregulamentação do setor, eliminando o excesso de normas e

simplificando seus procedimentos.

Política de Tecnologia da Informação

Provimento de sistemas de tecnologia da informação para apri-

moramento e confiabilidade do processo decisório da SUSEP.

Constam entre as diretrizes: atuar em conjunto com o mercado,

visando unificar a base de dados e informações úteis às ativida-

des de supervisão e fiscalização; e utilizar a certificação digital

como instrumento de controle e troca segura de informações

entre o mercado e a SUSEP.

Política de Regimes Especiais

Agilização e transparência dos procedimentos de liquidação,

direção fiscal e intervenção. Propõe a revisão da legislação,

padronização de procedimentos, aprimoramento e atualização

das rotinas de acompanhamento e controle das empresas em

regimes especiais.

Política de Ações Específicas

Elaborar normas que propiciem a portabilidade e a migração en-

tre os planos de previdência complementar; promover a “blinda-

gem” dos ativos garantidores das provisões técnicas; e estimu-

lar e viabilizar a oferta de “produtos populares”.

Um ponto importante é que a SUSEP tem intensificado sua par-

ticipação na IAIS - International Association of Insurance Su-

pervisors, e se adequado às suas diretrizes, especialmente aos

chamados Core Principles - referência usada na implementação

de novas normas e práticas internas.

A SUSEP vem promovendo, desde 2004, a reformulação dos

dispositivos legais vigentes e implantação de um novo arcabou-

ço normativo, com foco na criação de regras e procedimentos

inovadores nos seguintes segmentos: auditoria contábil e atua-

rial; certificação técnica de empregados de seguradoras e cor-

retoras; gerenciamento dos riscos; e implantação de ouvidorias,

sempre contando com a participação das sociedades fiscaliza-

das e outras entidades, por meio de audiências públicas.

Diante de um cenário de globalização e quebra do monopólio de

resseguros, tais mudanças traduzem de forma inequívoca o ob-

jetivo da SUSEP em adequar, modernizar e simplificar a atuação

reguladora e fiscalizatória do Estado brasileiro, tornando-a mais

ágil e eficaz, o que certamente resultará no desenvolvimento e

na melhor atuação dos agentes privados do mercado segurador,

com custo regulatório compatível à nova realidade.

IRB-Brasil Re

Em março de 2006, tomou posse o novo presidente do IRB-

Brasil Re, Eduardo Nakao, que recebeu o desafio de preparar

a instituição para operar de forma eficiente e competitiva em

novo ambiente regulatório, instaurado a partir da edição da Lei

Complementar nº 126, editada no dia 16 de janeiro de 2007.

Pela nova lei, o mercado brasileiro de resseguros deu um pas-

so novo na trajetória da modernidade, ao entrar em sintonia

com o que já era praticado nos principais países do mundo,

e ao abrir-se à mais franca participação da experiência e dos

capitais estrangeiros.

A Lei Complementar nº 126 criou no mercado brasileiro três tipos

de resseguradores: local, admitido ou eventual. O Local deverá se

instalar efetivamente no País, sujeitando-se à exigência de capital

e demais regras aplicáveis às seguradoras. Os locais terão prefe-

rência de 60% em todas as operações de resseguros realizadas no

mercado brasileiro nos três primeiros anos de vigência da lei, e

de 40% no período subseqüente. Além disso, terão exclusividade

para operarem nos ramos de seguro de vida por sobrevivência

e de previdência. O ressegurador Admitido é o estrangeiro que

instala escritório de representação, com requisito de capacidade

financeira e rating, procurador e recursos aportados no país. E o

ressegurador Eventual, estrangeiro, com requisito de capacidade

financeira e rating, e procurador.

Já na perspectiva de antecipação do regime de abertura que

veio a ser instaurado pela nova lei, entre o segundo semestre de

2005 e os primeiros meses de 2006, o IRB-Brasil Re implemen-

tou várias iniciativas:

• a constante modernização dos procedimentos de execução

das operações.

• a busca de rentabilidade com segurança nos investimentos

das reservas.

• informatização dos processos de decisão.

• abertura de concursos públicos para renovação e ampliação

do quadro funcional da empresa.

Page 41: Informe Anual 2006

41

• oferta de retrocessão interna facultativa na carteira de Riscos

de Propriedade, que poderá se estender a outros ramos.

• criação de uma Gerência de Compliance, para identificação dos

procedimentos e rotinas envolvendo os negócios da empresa.

Abertura do Mercado Brasileiro de ResseguroCronologia dos fatos:

Em 21 de agosto de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Emenda

Constitucional nº 13, através da qual extinguiu o monopólio de res-

seguro no Brasil, delegado, até então, exclusivamente ao IRB. Com

a mudança constitucional, a abertura do mercado de resseguro pas-

sou a ser imposição legal, não só porque estava afastada a garantia

do monopólio do resseguro pela EC nº 13/96, mas, principalmente,

pelos comandos presentes na Constituição Federal, mais especifi-

camente no inciso IV, do art. 1º, que proclama a livre iniciativa como

um dos fundamentos da República, no art. 170, que estabelece o

princípio da livre iniciativa e livre concorrência, e no art. 177, que

enumera, taxativamente, os monopólios da União.

Um ano depois, em 17 de junho de 1997, a Medida Provisória

nº 1.578 transformou o IRB em IRB-Brasil Resseguros S.A., em

sociedade por ações, permanecendo como empresa estatal de eco-

nomia mista, com controle acionário da União. A mesma proporção

de 50% de participação para as empresas seguradoras nacionais foi

mantida. Também em 1997, o IRB foi incluído, por meio do Decreto

nº 2.423, de 16.12.1997, no Programa Nacional de Desestatização

(PND), sob comando do BNDES, o que constou da carta de inten-

ções do governo brasileiro ao FMI, em novembro de 1998.

Em 20 de dezembro de 1999, foi editada a Lei Ordinária nº

9.932/99, que transferiu as atribuições de controle e fiscalização

das atividades de resseguro no país para a SUSEP, viabilizando

a privatização do IRB e a conseqüente abertura do mercado de

resseguro para a livre iniciativa.

A publicação do edital de privatização do IRB, no começo de

2000, marcou o início da reação contrária ao fim do monopólio

estatal do setor. Em junho de 2000, o Partido dos Trabalhado-

res – PT ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)

nº 2.223-7 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a ale-

gação, em síntese, de que se tratava de regulamentação do sis-

tema financeiro nacional, o que, pelos termos do art. 192, caput,

só poderia ser feito por meio de lei complementar.

Nesse processo, o relator concedeu liminar, referendada pelo

Plenário do STF, suspendendo os efeitos da mencionada lei, até

o julgamento final da referida ADIN. Diante de tal decisão, ficou

paralisado o processo de leilão do IRB-Brasil Re e a abertura do

mercado de resseguro.

Em 29 de maio de 2003, foi aprovada a Emenda Constitucional

nº 40, que permitiu a regulamentação do Art. 192, que trata do

Sistema Financeiro Nacional em partes. Diante dessa definição,

cada grupo de atividades do Sistema Financeiro Nacional pode-

rá ser regulamentado por Lei Complementar específica.

Em julho de 2004, no trâmite normal da Ação Direta de Inconstitu-

cionalidade, o Procurador Geral da República e a Advocacia Geral da

União proferiram pareceres no sentido de que as profundas alterações

no teor do Art. 192 da Constituição feitas pela Emenda Constitucional

nº 40/2003, teriam afastado a necessidade de Lei Complementar, o

que acarretaria a perda de objeto da ADIN. Aberto o prazo para o pro-

nunciamento do PT, o Partido não se manifestou, tendo sido os autos

encaminhados ao Ministro Relator para decisão sobre a matéria.

Acolhidos pelo STF os referidos pareceres, o processo foi encerrado

pela perda de objeto, o que significou a extinção das ADINs, com a eli-

minação do obstáculo existente para a implementação das mudanças

introduzidas pela Lei nº 9.932/99, que voltou à plena eficácia. Entretanto,

o Governo Federal entendeu que havia dúvidas quanto à sua constitu-

cionalidade, optando pelo envio, em maio de 2005, ao Congresso Na-

cional, do Projeto de Lei Complementar nº 249/2005, que representa o

novo marco regulatório do resseguro no mercado brasileiro.

Em janeiro de 2006, o Projeto de Lei foi submetido à Comissão

de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara

dos Deputados, cujo relator, Deputado Nelson Marquezelli, elabo-

rou o primeiro substitutivo. Encaminhado à Comissão de Finan-

ças e Tributação, o PL foi relatado pelo então Deputado Francisco

Dornelles, em abril de 2006, que apresentou um segundo substi-

tutivo. Em junho de 2006, foi assinado requerimento de encami-

nhamento do Projeto de Lei Complementar nº 249, com caráter

de urgência urgentíssima, o que permitia seu envio direto para

votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Finalmente, em

janeiro de 2007, foi editada a LC nº 126, que resultou do substitu-

tivo apresentado pelo já senador Francisco Dornelles.

Resseguradoras

No início de 2001, funcionavam no país 18 escritórios de re-

presentação de resseguradoras estrangeiras, que aguardavam a

abertura do mercado de resseguro no Brasil. Em 2004, ficaram

Page 42: Informe Anual 2006

42

apenas oito empresas, que restringiram seus investimentos lo-

cais, quadros técnicos e administrativos.

A indefinição quanto ao prazo da abertura do mercado de res-

seguro, ao longo dos últimos anos, trouxe desestímulo quanto à

permanência das empresas resseguradoras no País. Porém, com

o advento do Projeto de Lei Complementar nº 249, percebeu-se

novamente o interesse das empresas pelo mercado ressegura-

dor nacional. Em 2006, a Transamerica Re constituiu escritório

de representação no Brasil, ampliando para nove o número de

resseguradoras sediadas no País.

Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar

Sociedades Seguradoras O mercado de seguros é operado por sociedades seguradoras

constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações

nominativas (Leis nº 6.404/1976 e 10.303/2001).

As seguradoras recebem autorização para operar nos ramos

elementares (não-vida), no ramo vida ou em ambos. As segura-

doras que possuem autorização para operar exclusivamente no

ramo vida podem, também, comercializar planos previdenciá-

rios, conforme dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. Para

operar no ramo saúde, as seguradoras devem ser especializa-

das, conforme disposto na Lei nº 9.656/98.

A autorização para funcionamento é concedida pelo Ministro

de Estado da Fazenda, após análise pela Superintendência de

Seguros Privados (SUSEP) ou pela Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS), no caso das sociedades seguradoras espe-

cializadas em saúde.

Em 2006, 131 sociedades seguradoras operaram com seguros

privados, sendo que 12 sociedades seguradoras especializadas

operaram com planos privados de assistência à saúde.

Entidades Abertas de Previdência Complementar O mercado de previdência complementar aberta é operado por so-

ciedades seguradoras que têm autorização para atuar no ramo vida

e por entidades abertas de previdência complementar, conforme

dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. As entidades abertas de

previdência complementar constituídas como sociedade civil sem

fins lucrativos, em conformidade com a Lei nº 6.435/77, poderão

manter a sua organização jurídica. A autorização para funciona-

mento é concedida pelo Ministro de Estado da Fazenda, após aná-

lise pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

A autorização para funcionamento abrange as operações com

planos de benefícios e previdência complementar.

No ano de 2006, 30 sociedades seguradoras, com autorização

para atuar no ramo vida, operaram planos abertos de previdência

complementar. Da mesma forma, 27 entidades abertas de previ-

dência complementar sem fins lucrativos operaram esses planos.

Sociedades de CapitalizaçãoO mercado de capitalização é operado por empresas cons-

tituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações

nominativas. A autorização para funcionamento é concedi-

da pelo Ministro de Estado da Fazenda, após análise pela

Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2006,

20 sociedades de capitalização comercializaram títulos no

mercado brasileiro.

Corretores de Seguros

Os corretores são organizados em sindicatos estaduais afiliados

à FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros.

Existem atualmente 62.022 corretores cadastrados ativos, sendo

39.824 pessoas físicas e 22.198 pessoas jurídicas.

O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermedi-

ário autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre

as sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de

direito privado, estando habilitado a intermediar seguros dos

ramos elementares e de vida e de planos de capitalização e de

previdência complementar aberta. O exercício da profissão de

corretor de seguros depende de prévia habilitação e registro.

Essa habilitação é obtida através de exame para Corretores de

Seguros, administrado pela Fundação Escola Nacional de Se-

guros (FUNENSEG) conforme Resolução CNSP nº 081/2002 e

Circulares SUSEP nos 127, 140, 146, todas de 2000.

O registro do corretor de vida, de capitalização e de previdência

faz-se por indicação das sociedades seguradoras, de capitaliza-

ção ou entidades abertas de previdência complementar, dentre

candidatos aprovados no exame de habilitação promovido pela

Page 43: Informe Anual 2006

43

Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG), ou em pro-

vas específicas de avaliação, por disciplina, aplicadas a partici-

pantes de cursos de habilitação realizados em consonância com a

resolução CNSP nº 081/2002 e a Circular SUSEP nº 177/2001.

A partir do ano de 2002, foi instituído o recadastramento perió-

dico dos corretores, aplicado aos corretores de seguros e aos de

seguros de vida, de capitalização e de previdência, cuja periodi-

cidade será de três anos, sendo regulamentado pelas Circulares

SUSEP nos 202, 207, e 222, todas de 2002. Fonte web site da

Fenacor: www.fenacor.com.br.

FUNENSEGEscola Nacional de SegurosCriada em 1971, a Escola Nacional de Seguros tem como missão

promover e aperfeiçoar o mercado de seguros no Brasil, por meio da

geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais.

Suas entidades mantenedoras são o IRB-Brasil Re, a Superintendência

de Seguros Privados (Susep), a Federação Nacional das Empresas de

Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e a Federação Nacional

dos Corretores de Seguros (Fenacor). A Escola, hoje, tem abrangência

nacional, com presença em dez estados e no Distrito Federal.

A sua atividade principal é formar mão-de-obra especializada que

atenda às necessidades do mercado de seguros. Nestes 35 anos

de existência, a Escola habilitou e aperfeiçoou mais de 90 mil

profissionais. Os cursos – do Básico de Seguros até a Certificação

Internacional, passando por Graduação e Pós-graduação – foram

desenhados para atender a todo tipo de público. Além disso, a

Escola realiza cursos fechados para empresas, sob encomenda.

Sistema de Saúde Suplementar

A lei nº 10.185 de 2001 exigiu que as seguradoras que já atuavam no

segmento do seguro saúde se transformassem em seguradoras espe-

cializadas, passando a estar subordinadas a uma nova estrutura de regu-

lação e fiscalização vinculada ao Ministério da Saúde, juntamente com

outras modalidades de operadoras de planos de saúde privados.

CONSUConselho de Saúde SuplementarCriado pela Lei nº 9.656/98, e posteriormente alterado pelo De-

creto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001, o CONSU é órgão

colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da

Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça - que o preside

- pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da Fazenda e Ministro do

Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Presidente da ANS,

que atua como Secretário das reuniões. O CONSU tem compe-

tência para desempenhar as seguintes atividades:

1. Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretri-

zes gerais do setor de saúde suplementar.

2. Aprovar o contrato de gestão da ANS.

3. Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS.

4. Fixar diretrizes gerais para a constituição, organização, fun-

cionamento e fiscalização das empresas operadoras de pro-

dutos de que tratar a Lei nº 9.656/98.

5. Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter

consultivo, de forma a subsidiar as decisões.

ANS – Agência Nacional de Saúde SuplementarCriada pela Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS

é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da

Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público

na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras

setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e

consumidores, contribuindo, assim, para o desenvolvimento

das ações de saúde no país. Entre suas competências, desta-

cam-se as seguintes:

• Propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de

Saúde Suplementar - CONSU para a regulação do setor de

saúde suplementar.

• Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de co-

bertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de

terceiros oferecidos pelas operadoras.

• Estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Úni-

co de Saúde.

• Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes.

• Definir, para fins de aplicação da Lei nº 9.656, de 1998,

a segmentação das operadoras e administradoras de pla-

nos privados de assistência à saúde, observando as suas

peculiaridades.

• Decidir sobre o estabelecimento de subsegmentações aos

tipos de planos definidos nos incisos I a IV do art. 12 da Lei

nº 9.656, de 1998.Relacionamentos: (1) Vínculo (2) Regimental (3) Consultivo (4) Propositivo (5) Regulação e Fiscalização

(1)(3)

(5)

(4)(2)

Page 44: Informe Anual 2006

44

• Autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniá-

rias dos planos privados de assistência à saúde, de acordo

com parâmetros e diretrizes gerais fixados conjuntamente

pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.

• Expedir normas e padrões para o envio de informações de

natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas

à homologação de reajustes e revisões.

• Fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados

de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas

atinentes ao seu funcionamento.

• Articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando

a eficácia da proteção e defesa do consumidor de serviços

privados de assistência à saúde, observado o disposto na Lei

nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Câmara de Saúde SuplementarCâmara de caráter consultivo, tem como principal objetivo pro-

mover a discussão de temas relevantes para o setor de saúde

suplementar no Brasil, além de dar subsídios às decisões do

CONSU e da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada

pelos seguintes membros:

I - pelo diretor-presidente da ANS, ou seu substituto, na quali-

dade de Presidente;

II - por um diretor da ANS, na qualidade de Secretário;

III - por um representante de cada Ministério indicado a seguir:

• Fazenda.

• Previdência e Assistência Social.

• Trabalho e Emprego.

• Justiça.

• Saúde.

IV - por um representante de cada órgão e entidade a seguir indicado:

• Conselho Nacional de Saúde.

• Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde.

• Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde.

• Conselho Federal de Medicina.

• Conselho Federal de Odontologia.

• Conselho Federal de Enfermagem.

• Federação Brasileira de Hospitais.

• Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimen-

tos e Serviços.

• Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e

Entidades Filantrópicas.

• Confederação Nacional da Indústria.

• Confederação Nacional do Comércio.

• Central Única dos Trabalhadores.

• Força Sindical.

• Social Democracia Sindical.

V - por um representante de cada entidade a seguir indicada:

• Defesa do consumidor.

• Associações de consumidores de planos privados de assis-

tência à saúde.

• Segmento de autogestão de assistência à saúde.

• Empresas de medicina de grupo.

• Cooperativas de serviços médicos que atuam na saúde suplementar.

• Empresas de odontologia de grupo.

• Cooperativas de serviços odontológicos que atuem na área de

saúde suplementar.

• Entidades de portadores de deficiência e de patologias especiais.

• Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de

Capitalização – Fenaseg.

Seguradoras Especializadas em SaúdeCom a aprovação da Lei nº 9.656/98, que regulamentou o setor

de saúde suplementar no Brasil e criou o CONSU – Conselho

de Saúde Suplementar, e da Lei nº 9.961/00, que criou a ANS –

Agência Nacional de Saúde, tornou-se necessário equiparar as

operações de seguro saúde aos planos privados de assistência à

saúde, de forma a adaptar tais operações aos requisitos legais.

A Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, enquadrou o seguro

saúde como plano privado de assistência à saúde, e a sociedade

seguradora especializada em saúde como operadora de plano

de assistência à saúde, para efeito da Lei nº 9.656, de 1998.

Às sociedades seguradoras, que em 2001 já operavam o seguro saúde,

foi determinado que providenciassem a especialização até 1º de julho

de 2001, quando passaram a ser disciplinadas pelo CONSU e ANS.

Com o advento da RDC nº 65/01, a ANS regulamentou este seg-

mento, aplicando-se, no que coube, às sociedades seguradoras

especializadas em saúde, o disposto nas normas da SUSEP e do

CNSP, publicadas até 21 de dezembro de 2000, cujas matérias

não tenham sido disciplinadas pela ANS e pelo CONSU.

Em 2006, operaram no mercado as seguintes seguradoras es-

pecializadas em saúde:

• AGF Saúde S.A.

• Bradesco Saúde S.A.

• BrasilSaúde Companhia de Seguros

• Itauseg Saúde S.A.

• Marítima Saúde Seguros S.A.

• Notre Dame Seguradora S.A.

• Porto Seguro - Seguro Saúde S.A.

• Salutar Saúde Seguradora S.A.

• Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A.

• Sul América Seguro Saúde S.A.

• Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A.

• Unimed Seguros Saúde S.A.

Page 45: Informe Anual 2006

45

Representação Institucional do Mercado

Page 46: Informe Anual 2006

4666

Resultado de dois anos de estudos, de consulta ampla ao mer-

cado e de trabalhos preparatórios, que contaram com a partici-

pação de consultorias especializadas, o novo modelo de repre-

sentação institucional do mercado segurador brasileiro entrou

em vigor no dia 7 de fevereiro de 2007. Por ele, previu-se a

substituição da Fenaseg por uma Confederação Nacional de Se-

guros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e

Capitalização (CNseg), e quatro instituições federadas: Fenseg

(Federação Nacional de Seguros Gerais), Fenaprevi (Federação

Nacional de Previdência Privada e Vida), Fenasaúde (Federação

Nacional de Saúde Suplementar), e Fenacap (Federação Nacio-

nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação

dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos

Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-

de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Durante a Assembléia de Fundação, realizada no Centro Empre-

sarial da Fenaseg, no Rio, nesse dia 7 de fevereiro, representan-

tes das empresas do mercado elegeram e empossaram os 65

dirigentes das quatro federações, para mandato de três anos.

Para a presidência da Fenseg – que congrega empresas que atu-

am no segmento de danos – foi eleito Jayme Brasil Garfinkel,

presidente da Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais, empresa líder

da Corporação Porto Seguro. Integram, ainda, a diretoria, Marcus

Vinícius Lopes Martins (Sul América Cia. Nacional de Seguros)

e Pedro Purm Junior (Zurich Brasil Seguros S.A.); como dire-

tores: Acácio Rosa de Queiroz Filhos (Chubb do Brasil Cia. de

Seguros), Arlindo da Conceição Simões Filho (AGF Brasil Segu-

ros S.A.), Cláudio César Sanches (Itaú Seguros S.A.), Fernando

Barbosa de Oliveira (Brasilveículos Companhia de Seguros),

Francisco Caiuby Vidigal Filho (Marítima Seguros S.A.), José

Luiz Valente da Motta (Tokio Marine Seguradora S.A.), Luis Emi-

lio Maurette (Liberty Seguros S.A.), Mauro César Batista (Ma-

pfre Vera Cruz Seguradora S.A.), Ney Ferraz Dias (Unibanco AIG

Seguros S.A.) e Ricardo Saad Affonso (Bradesco Seguros S.A.).

Para a presidência da Fenaprevi – que congrega seguradoras que

operam no segmento de pessoas – foi eleito Antônio Cássio dos

Santos, presidente do Conselho de Administração e diretor-pre-

sidente da Mapfre Seguradora de Garantias e Crédito. Integram,

ainda, a diretoria, como 1º vice-presidente, Marco Antonio Rossi

(Bradesco Vida e Previdência), e como vice-presidentes, Carlos

André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência S.A.), Francisco

Alves de Souza (Comprev – União Previdenciária Cometa do Bra-

sil), Renato Russo (Sul América Seguros de Vida e Previdência

S.A.). São diretores: Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.), Marcelo Gomes Teixeira (HSBC Seguros Bra-

sil), Luciano Snel (Icatu Hartford Seguros), José Roberto Mar-

mo Loureiro (Metropolitan Life Vida e Previdência S.A.), Helder

Representação do mercado: o novo modelo

46

Page 47: Informe Anual 2006

47

Molina (Mongeral S.A. Seguros e Previdência), Antonio Carlos

Macedo Munró (GBOEX Grêmio Beneficente), César Soares dos

Reis (Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Mont. Benef.), Jaime

Luiz Kalsing (Companhia de Seguros Aliança do Brasil), Fabio

Ohara Morita (Porto Seguro Vida e Previdência S.A.), Marlene

Rainer (Santander Seguros S.A.), Juvêncio Cavalcante Braga

(Caixa Vida e Previdência S.A.), Oriovaldo Pereira Lima (Previ-

mil Sociedade de Previdência Privada), Edson Luís Franco (Real

Tokio Marine Vida e Previdência S.A.) e Antonio Eduardo Trinda-

de (Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.).

Para a presidência da Fenasaúde – que reúne seguradoras espe-

cializadas em saúde e demais operadoras de planos privados de

assistência à saúde – foi eleito Luiz Carlos Trabuco Cappi, presiden-

te do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência e vice-presidente

executivo do Banco Bradesco. Integram, ainda, a diretoria, como

vice-presidentes: Edson de Godoy Bueno (Amil – Assistência Mé-

dica Internacional Ltda.), Geraldo Rocha Mello (Medial Saúde S.A.),

João Alceu Amoroso Lima (Sul América Seguro Saúde S.A.), Paulo

Sérgio Ramos Barbanti (Intermédica Sistema de Saúde S.A.). São

diretores: André do Amaral Coutinho (Omnint Serviço de Saúde

Ltda.), Dalmo Claro de Oliveira (Unimed Seguros Saúde S.A.), Ed-

son Machado Monteiro (Brasilsaúde Companhia de Seguros S.A.),

Heráclito de Brito Gomes Junior (Bradesco Saúde S.A.), João Car-

los Gonçalves Regado (Golden Cross Assistência Internacional de

Saúde Ltda), Luis Fernando Butori Reis Santos (Unibanco AIG Saú-

de Seguradora S.A.), Murilo do Rego Lins (Marítima Saúde Seguros

S.A.), Newton José Eugênio Pizzotti (Porto Seguro – Seguro Saúde

S.A.) e Peter Arnoldo Rosemberg (AGF Saúde S.A.).

Para a presidência da Fenacap – que congrega empresas que

trabalham com planos de capitalização – foi eleito José Ismar

Alves Tôrres, presidente dos conselhos de Administração da

Brasilcap Capitalização e da Brasilsaúde Companhia de Segu-

ros. Integram, ainda, a diretoria, como vice-presidentes: Carlos

Infante Santos de Castro (Sul América Capitalização S.A.), Ed-

milson Gama da Silva (Caixa Capitalização S.A.), Natanael Apa-

recido de Castro (Brasilcap Capitalização S.A.) e Norton Glabes

Labes (Bradesco Capitalização S.A.). São diretores da Fenacap:

Carlos Alberto Bezerra de Moura (Unibanco Cia. de Capitaliza-

ção), Carlos Ferreira D’Azevedo Neto (Aplub Capitalização S.A.),

Eduardo Francisco Castro (Santander Capitalização S.A.), Helio

da Silva Junior (Cia Itaú de Capitalização), José de Medeiros

Carvalho Filho (Icatu Hartford Capitalização S.A.), José Maria

Corsi (Liderança Capitalização S.A.), Marcelo Gomes Teixeira

(HSBC Empresa de Capitalização Brasil S.A.) e Sidemar Sprici-

go (Real Capitalização S.A.).

Dentro do novo modelo de representação, caberá à CNseg a atri-

buição de congregar as principais lideranças do mercado, coorde-

nar a ação política do setor, elaborar o planejamento estratégico e

desenvolver as atividades de interesses comuns das federações.

No mesmo dia 7 de fevereiro, os dirigentes das novas federações

participaram de almoço de confraternização com representantes

da Fenaseg. Em abril, foram aprovadas as logomarcas das novas

federações e CNSeg, cuja sigla de identidade institucional adota-

da até então (Conseg) havia sido mudada pelo Conselho Consulti-

vo da Fenaseg, como forma de alinhamento a modelos já dotados

por outras confederações empresariais.

O início de funcionamento das novas federações

Um mês após a eleição, no dia 7 de março, as novas federações

foram oficialmente instaladas, e seus presidentes conduziram a

primeira reunião de trabalhos com suas respectivas diretorias. O

dia de início de trabalhos das federações também foi marcado

por palestra proferida pelo embaixador Rubens Ricupero, ex-

ministro da Fazenda, sobre “Desafio dos Seguros num Mundo

de Mudança Climática e Terrorismo”.

Atividades da Fenaprevi no primeiro semestre de 2007Na Fenaprevi, reunida no dia 7 de

março de 2007, na sala “A” do 13º

andar do edifício-sede da Fenaseg

para sua primeira reunião de trabalho,

que contou com a participação de 14

integrantes da diretoria, em presença

de dois convidados especiais, foi dis-

cutida a transição do status de dupla representação (Fenaseg e

Associação Nacional de Previdência Privada – Anapp, que até

então representava 83 companhias do mercado de previdência

complementar e seguros de vida) para o novo modelo. E foi

agendada reunião de alinhamento estratégico, para apresenta-

ção e discussão de projetos em andamento nas duas entidades

antecessoras, e plano de ação para o triênio 2007-2010, que

deverá atender às expectativas das associadas e à implementa-

ção de ações de interesse comum das operadoras de produtos

de acumulação e de risco.

No dia 12 de abril, a Fenaprevi promoveu jantar para 200

convidados, quando apresentou a nova estrutura de represen-

tação de mercado e sua nova diretoria para os próximos três

Antonio Cássio dos Santos, presidente da Fenaprevi

Page 48: Informe Anual 2006

48

anos. Na oportunidade, foi comemorada a marca dos R$ 100

bilhões em reservas no mercado de previdência complemen-

tar, e prestada homenagem a Osvaldo do Nascimento, diretor

da Itaú Vida, Previdência e Capitalização, que foi o último

presidente da Anapp.

Em reunião de realinhamento estratégigo, realizada na cidade

de São Roque, Estado de São Paulo, entre os dias 13 e 15 de

abril de 2007, a diretoria da Fenaprevi, apoiada em pesquisa

prévia feita junto a todos os associados da entidade e contan-

do com o apoio de consultoria especializada, estabeleceu as

linhas mestras de atuação para o triênio 2007/2010. Foram,

ainda, definidas as 11 comissões técnicas: Comunicação,

Marketing e Eventos; Relações Institucionais; Assuntos Jurí-

dicos e Normas de Controles Internos; Assuntos de Interesse

das Entidades Sem Fins Lucrativos (transitória); Produtos por

Sobrevivência; Produtos de Risco, Resseguros, Credit Life,

Empréstimos e Desconto em Folha; Atuarial; Investimentos;

Tributação, Finanças, Contabilidade e Solvência; Tecnologia

da Informação; Sinistros e Benefícios.

Em reunião no mês de maio, foram definidos os mentores

dessas comissões técnicas, a saber: Assuntos Específicos do

Interesse das Entidades Abertas de Previdência Complementar

Sem Fins Lucrativos, César Soares do Reis (Capemi) e Francis-

co Alves de Souza (Comprev); Assuntos Jurídicos e Controles

Internos, Antonio Cássio dos Santos (Mapfre Vera Cruz) e Carlos

André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência); Atuarial: Fabio

Morita (Porto Seguro), José Roberto Marmo Loureiro (Metlife) e

Marlene Rainer (Santander Seguros); Comunicação, Marketing,

Eventos: Antonio Eduardo Trindade (Unibanco AIG Vida e Previ-

dência) e Oriovaldo Pereira Lima Filho (Previmil); Investimentos:

Juvêncio Cavalcante Braga (Caixa Vida e Previdência) e Lucia-

no Snel Correa (Icatu Hartford); Produtos de Risco, Resseguro,

Credit Life, Empréstimos, Descontos em Folha: Helder Molina

(Mongeral), Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Renato Rus-

so (SulAmérica); Produtos por Sobrevivência: Edson Franco

(Real Tokio Marine), Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev) e Marco

Antonio Rossi (Bradesco Vida e Previdência); Relações Institu-

cionais – Nacionais e Internacionais, Antonio Cássio dos San-

tos (Mapfre Vera Cuz) e Marco Antonio Rossi (Bradesco Vida

e Previdência); Sinistros e Benefícios, Marcelo Gomes Teixei-

ra (HSBC Seguros) e Marlene Rainer (Santander Seguros);

TI/Side, Edson Franco (Real Tokio Marine) e José Roberto Mar-

mo Loureiro (Metlife); e Tributação, Finanças, Contabilidade,

Solvência, Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Marco Antonio

Rossi (Bradesco Vida e Previdência).

No dia 20 de junho, em reunião realizada em São Paulo, a dire-

toria da Fenaprevi aprovou o relatório final do Encontro de Rea-

linhamento Estratégico realizado em abril, ficando definido que

deverá ser implementado mecanismo de acompanhamento das

ações das comissões técnicas de forma a mantê-las em sintonia

com os objetivos traçados. Na mesma reunião, foram discutidas

as taxas de juros utilizadas nos simuladores de benefícios; a inci-

dência de IR nos resgates e pagamentos de benefícios oriundos

de contribuições para planos de previdência feitos no período de

1989 a 1995; o calendário permanente para reuniões ordinárias

das comissões técnicas; a realização de encontros técnicos com

segmentos específicos da sociedade como, por exemplo, ma-

gistrados, visando à ampliação do conhecimento sobre os seg-

mentos de previdência privada e seguro de vida; a tipificação das

reuniões de Diretoria, que foram divididas em reuniões de cunho

estratégico e de cunho administrativo e operacional, e a definição

dos critérios para participação de convidados nas respectivas reu-

niões. Também foi relatado o andamento do PL 655, que altera

dispositivos do Código Civil que dizem respeito à atividade segu-

radora, e definidos os representantes da Fenaprevi que deverão

acompanhar o assunto. Após análise da Diretoria, foi aprovada mi-

nuta de ofício a ser encaminhado ao BACEN sobre a Lei nº 11.482,

de 31/5/2007, propondo a extensão do benefício de utilização da

“conta especial” para movimentações financeiras aos participan-

tes de planos de benefícios de previdência complementar que se

utilizem do direito ao instituto da “portabilidade”.

Atividades da Fenasaúde no primeiro semestre de 2007No dia 7 de março de 2007, na primei-

ra reunião da Fenasaúde, sua diretoria

analisou sugestões de alteração estatu-

tária, com destaque para os critérios de

elegibilidade de empresas para integrar

a federação. Na oportunidade, foi apre-

sentada a estrutura organizacional da Fe-

nasaúde, e aprovada a criação de duas comissões permanentes,

uma Técnica e outra Jurídica, e um Grupo de Trabalho sobre

Plano de Contas. A diretoria da Fenasaúde deliberou, também,

sobre matéria normativa: Lei municipal nº 4.452/2006-RJ, que

dispõe sobre atuação de pessoas jurídicas no Rio de Janeiro,

que emitam documento oficial autorizado por outro município;

Lei nº 12.991/2006- PE, sobre as informações e documentos a

serem fornecidos ao consumidor na hipótese de negativa total

ou parcial por operadora de plano de assistência à saúde; Proje-

to de Lei do Senado nº 113/2006, que torna obrigatória a oferta

do regime de contratação familiar; e o Projeto de Lei da Câmara

Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Fenasaúde

Page 49: Informe Anual 2006

49

nº 22/2007, que estabelece o Código Nacional de Direitos dos

Usuários das Ações e dos Serviços de Saúde.

Em reunião do dia 24 de maio, a diretoria da Fenasaúde aprovou

critérios de rateio da contribuição associativa e das despesas ex-

tras. A reunião também tratou da revisão da contribuição mensal

para a Organização Nacional de Acreditação (ONA), decidindo-se

acatar o aumento da mensalidade proposto, com o compromisso

de se conhecer as regras de governança da ONA e a forma como

os gastos serão realizados. A diretoria aprovou, ainda, a inclusão

de tema referente à Saúde Suplementar na 4ª Conseguro, a ser

realizada em setembro, no Rio, e, entre assuntos de agenda insti-

tucional, foram feitos comunicados sobre o andamento do registro

da Federação; o estudo sobre a Variação dos Custos Médicos e

Hospitalares de Operadoras de Planos de Saúde, preparado pelo

IESS e pela consultoria Towers Perrin. No dia 4 de junho, a Fena-

saúde recebeu a visita do Ministro da Saúde, José Gomes Tempo-

rão que, na oportunidade, recebeu placa comemorativa, em que

a Federação reafirma o “compromisso do setor em participar das

iniciativas governamentais para assegurar à população brasileira o

efetivo exercício do direito à saúde”.

Atividades da Fenseg no primeiro semestre de 2007Em sua primeira reunião de trabalhos,

no dia 7 de março de 2007, a diretoria

da Fenseg, além de matéria relacionada

à passagem de rotina administrativa, de-

liberou sobre uma agenda técnica: res-

seguro, assuntos atuariais e jurídicos.

Também foi decidido que seria levado à

CNSeg o entendimento de que as Comissões Técnicas pode-

riam ser constituídas no âmbito das Federações, respeitando-se

o critério de ficarem abrigadas naquelas em que tais assuntos

sejam mais relevantes, com maior peso, sempre que for possí-

vel não duplicá-las. Outra decisão da Fenseg em sua primeira

reunião de trabalhos: os temas tratados na Comissão de Sinis-

tros passariam a ser discutidos na Comissão de Automóveis.

Com relação à Comissão de Riscos Patrimoniais, os diretores

deliberaram por sua cisão em duas outras, que analisariam, em

separado, os assuntos relacionados aos seguros massificados e

aos grandes riscos/especiais. Ficou decidido, também, solicitar

plano de ação para o ano de 2007 a cada uma das Comissões

Técnicas. Na oportunidade, foi entregue minuta do estatuto

da Fenseg aos diretores para avaliação e coleta de sugestões.

A Diretoria deliberou pela elaboração de proposta de orçamento

a ser aprovada em próxima reunião.

Em sua reunião do mês de abril, a Fenseg discutiu a proposta de no-

vas regras para funcionamento do Seguro Habitacional do Sistema

Financeiro de Habitação, pela qual é garantida efetiva participação das

seguradoras nos riscos inerentes a essa operação. Foi apresentado

relatório com atual posição de carteira e projeção de seu desempenho

para os próximos anos, e decidiu-se levar o assunto à discussão com

seguradoras associadas. Também foi aprovada, nessa reunião, por

unanimidade, a logomarca da Fenseg, e as listas para composição

de integrantes das Comissões Técnicas afetas à Federação, aprova-

das com as seguintes modificações: cisão da Comissão de Riscos

Patrimoniais em duas: Comissão de Riscos Patrimoniais Massifica-

dos e Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; manutenção do

atual presidente Eduardo Arias (Generali) na Comissão de Riscos

Patrimoniais Massificados; convite a Jacques Bergman (Itaú XL) para

presidir a Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; incorporação

da Comissão de Sinistros pela Comissão de Automóvel, na qualidade

de Subcomissão Técnica; confirmação do nome de Jair Carvalheira

(Tokio Marine) para presidir, interinamente, a Comissão de Transpor-

tes, em substituição ao então presidente, Arlindo C. Simões Filho,

que passou a compor a Diretoria da Fenseg; e proposta a ser discutida

com os presidentes das demais Federações de extinção da figura dos

Mentores das Comissões Técnicas.

Em maio, foi aprovada proposta de agendamento de reunião da

diretoria da Fenseg com o Superintendente da Susep para dis-

cutir a criação de uma agenda positiva com o órgão regulador.

Essa reunião veio a ser realizada no dia 5 de junho, e, entre

os temas tratados, estiveram o Seguro Popular para automóvel

usado, o Seguro Habitacional e o Seguro Rural.

Atividades da Fenacapno primeiro semestre de 2007A Fenacap, em sua primeira reunião de

trabalho, no dia 7 de março de 2007, deli-

berou sobre estrutura de funcionamento e

rotinas administrativas, e agenda técnica:

criação de Comitê de Comunicação, para

adequar as ações de comunicação às no-

vas estruturas de representação do setor;

criação de um Conselho de Administração da Central de Serviços

da Fenaseg, para administrar a Central de Serviços com participação

proporcional das Federações; criação de um Conselho Superior de

Pessoas de Notório Saber, a ser composto por sete membros. Sobre

matéria normativa, foi discutida a atuação da Fenacap em relação

à Audiência Pública Susep nº 11/06, que modifica as normas de

capitalização, e também em relação à Audiência Pública MF/SEAE,

que trata de promoções comerciais utilizando títulos de capitaliza-

Jayme Brasil Garfinkel, presidente da Fenseg

José Ismar Alves Torres, presidente da Fenacap

Page 50: Informe Anual 2006

50

ção. Também foi discutido o Projeto de Lei Suplementar nº 287/06,

que determina que o órgão normativo, em sua regulamentação, in-

clua a proibição de cobrança de qualquer penalidade por ocasião de

resgate antecipado do título de capitalização. A Fenacap também

colocou em pauta a idéia de serem transformados em Comissões

os grupos de trabalho existentes, a saber: Jurídico, Atuarial, Contro-

les Internos, TI e Contábil.

Em sua terceira reunião, realizada no dia 26 de abril, a direto-

ria da Fenacap definiu os termos gerais de apresentação sobre

o Mercado de Capitalização, a ser encaminhada à Susep, com

vistas a fornecer subsídios para a regulamentação do setor. Na

reunião, teve-se a presença do diretor de Análise e Fiscalização

do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, do

Ministério da Fazenda, que falou sobre a forma de atuação do

órgão no combate à lavagem de dinheiro e atos de financiamen-

to a terrorismo. Foi informado que se encontra na Comissão de

Assuntos Financeiros, com parecer por sua rejeição, o Projeto

de Lei do Senado nº 287, que determina que o órgão regulador

deverá prever que não poderá ser cobrada penalidade em caso

de resgate antecipado de títulos de capitalização e também será

proibida a existência de qualquer carência.

Em maio, o principal assunto discutido na reunião da Diretoria

da Fenacap foi, uma vez mais, a apresentação a ser feita à Susep,

com proposta de modificações no texto da Audiência Pública nº

11/2007, que estabelece normas para a elaboração, operação

e comercialização de títulos de capitalização. Em junho, em

reunião de sua diretoria, a Fenacap discutiu as linhas gerais de

seu planejamento estratégico. Na oportunidade, foi distribuída

aos diretores proposta de regulamento interno das comissões

técnicas e de confirmação ou substituição de seus integrantes.

Representação do mercado: Fenaseg-CNSegAté que se complete todo o processo de

transição para o novo modelo integrado

pela Confederação e federações, a Fena-

seg – Federação Nacional das Empresas

de Seguros Privados e de Capitalização –

continuará sendo a entidade representante

do mercado segurador brasileiro. Com

sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, a Fenaseg é uma asso-

ciação sindical de grau superior, para fins de estudo, coordenação,

proteção e representação legal das categorias econômicas do segu-

ro privado, da capitalização e da previdência complementar aberta.

Fundada em 25 de junho de 1951, por assembléia de delegados

de cinco sindicatos de seguradoras – Bahia, Minas Gerais, Rio de

Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo –, a Fenaseg tem como

objetivo promover o desenvolvimento ordenado e eficiente desses

mercados, definindo e defendendo seus direitos, e representando

politicamente a categoria. Oficialmente reconhecida em 30 de no-

vembro de 1953, seu patrimônio é constituído pelas contribuições

das categorias econômicas representadas, contribuições dos sin-

dicatos e receita financeira ou imobiliária.

A Fenaseg congrega, presentemente e até que se complete a fase

de transição, os oito Sindicatos Regionais de Seguros Privados,

estabelecidos nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernam-

buco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

e 132 empresas do mercado segurador organizadas na forma de:

104 sociedades seguradoras, sendo que destas 25 também operam

com previdência complementar aberta; 16 sociedades de capitali-

zação; e 12 sociedades seguradoras especializadas em saúde, que

representam 99,8% do volume de arrecadação desses mercados.

Funções básicas da Fenaseg

Com os novos patamares alcançados pela economia nacional,

multiplicam-se os campos de atuação onde são exigidas a pre-

sença, vigilância e atividade, tanto coordenadora quanto represen-

tativa, da Fenaseg. Em alinhamento com seu objetivo de promover

o desenvolvimento ordenado e eficiente desses mercados, defi-

nindo e defendendo seus interesses, a Fenaseg também represen-

ta politicamente o setor produtivo que é, hoje, um dos que mais

contribuem para o crescimento econômico e social do país.

Para tanto, a Fenaseg atua tendo em vista basicamente as se-

guintes propostas de ação e objetivos:

• Divulgar e defender as instituições de seguros privados, capi-

talização e previdência privada.

• Representar perante os Poderes Públicos os interesses das

categorias econômicas das suas afiliadas.

• Colaborar com o Governo no estudo, elaboração de leis e so-

luções relacionadas às respectivas categorias econômicas.

João Elisio, presidente da Fenaseg

Page 51: Informe Anual 2006

51

• Promover a conciliação nos dissídios coletivos de trabalho e

celebrar contratos e acordos.

• Indicar os representantes das categorias econômicas de suas

afiliadas para participação em eventos que tratem de assuntos

pertinentes a sua atividade.

• Manter serviços de consultoria e assessoria às suas afiliadas e

desenvolver estudos técnicos e elaboração de propostas concer-

nentes ao interesse do mercado, notadamente ao que se refere à

desregulamentação do setor e à flexibilização dos monopólios.

• Promover a harmonia de funcionamento entre suas afiliadas,

dirimindo as divergências eventualmente surgidas.

Comissões Técnicas da Fenaseg

As Comissões Técnicas, integradas por profissionais represen-

tantes de companhias de seguro, previdência e capitalização,

são órgãos especializados de assessoria das Seguradoras na

Fenaseg, que têm as seguintes funções:

• Avaliar o impacto das regulamentações publicadas, apresen-

tando recomendações de procedimentos.

• Apreciar matéria e desenvolver estudos de natureza técnica

nos diversos ramos de seguro.

• Atender a consultas formuladas pelas seguradoras e outras entidades.

• Submeter à Diretoria ações que atendam aos interesses do mercado.

• Realizar seminários/workshop sobre temas de interesse dos

profissionais de seguradoras, segurados e órgãos reguladores.

• Indicar representantes para participar de eventos e reuniões

sobre temas pertinentes ao seu âmbito de atuação.

Além de seus Presidentes, as Comissões Técnicas da Fenaseg

são integradas por Mentores, que acompanham os assuntos

abordados nas reuniões e podem, em alguns casos, transferi-los

ao plenário da Diretoria da Fenaseg para tomada de decisão.

Em janeiro de 2006, foi criada a mais recente comissão da Fenaseg

– Comissão de Ouvidoria – com o propósito de permitir a troca de

experiências entre os ouvidores e aprimorar o relacionamento cliente

empresa, para melhoria da imagem junto ao consumidor. Em função

da relevância dos trabalhos realizados pelas Comissões Técnicas, vem

crescendo o interesse das seguradoras em participar desses fóruns,

que já contam com cerca de 600 profissionais. Em 2006, conforme

quadro a seguir, foram realizadas na Fenaseg 183 reuniões em 22

comissões, que discutiram e analisaram 585 assuntos.

Comissões Técnicas da FenasegEstatística - 2006

Nome Nº Reuniões Nº Membros Nº ConvidadosTotal de

ParticipantesAssuntos Tratados

Comissão Atuarial 6 39 1 40 21

Comissão de Administração e Finanças 9 43 - 43 80

Comissão de Arbitragem 2 10 2 12 3

Comissão de Assuntos Jurídicos 12 82 56 138 237

Comissão de Automóveis 12 23 2 25 50

Comissão de Capitalização 12 23 2 37 17

Comissão de Coordenação Geral - 18 1 19 -

Comissão de Controles Internos 10 40 - 40 30

Comissão de Medicina de Grupo 1 19 10 29 1

Comissão de Previdência Privada 7 65 12 77 12

Comissão de Recursos Humanos 5 28 - 25 15

Comissão de Responsabilidade Civil Geral 4 16 5 21 6

Comissão de Resseguro 2 28 4 33 9

Comissão de Riscos de Crédito 2 20 - 20 4

Comissão de Riscos Patrimoniais 11 25 1 26 23

Comissão de Seguro Habitacional 8 13 3 16 16

Comissão de Seguro Rural 6 12 7 19 7

Comissão de Seguro Saúde

Comissão de Sinistros 1 32 - 32 33

Comissão de Tecnologia da Informação 12 34 10 44 47

Comissão de Transportes 5 19 3 22 11

Comissão de Ouvidoria 8 30 - 30 5

Total 135 619 119 748 627

Page 52: Informe Anual 2006

52

Comissão de Administração e FinançasPresidente: Roberto Chamberlain da CostaBradesco Seguros S.A.Mentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg

Comissão de ArbitragemPresidente: José Américo Peón de SáÁurea Seguros S.A.Mentor: Suzana Munhoz da RochaFenaseg

Comissão de Assuntos JurídicosPresidente: Ricardo Bechara SantosSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Salvador Cícero Velloso PintoFenaseg

Comissão AtuarialPresidente: Sinval Chaves de OliveiraGenerali do Brasil Cia. Nacional de SegurosMentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg

Comissão de CapitalizaçãoPresidente: Rita de Cássia R. Batista MoçoBradesco Capitalização S.A.Mentor: José Ismar Alves TôrresBrasilcap Capitalização S.A.

Comissão de Controles InternosPresidente: Assizio Aparecido de OliveiraMapfre Vera Cruz Seguradora S/AMentor: Renato Campos Martins FilhoFunenseg

Comissão de Coordenação GeralPresidente: Astério Sampaio MirandaParaná Companhia de SegurosMentor: João Elisio Ferraz de CamposFenaseg

Comissão de Previdência Privada e VidaPresidente: Renato RussoSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Nilton MolinaMongeral Seguros e Previdência S.A.

Comissão de Recursos HumanosPresidente: Maria Helena MonteiroSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Luiz Tavares Pereira FilhoBradesco Vida e Previdência S.A.

Comissão de ResseguroPresidente: Marcus Viana ClementinoSul América Cia. Nacional de SegurosMentor: Olavo Egydio Setúbal JúniorItaú Seguros S.A.

Comissão de Riscos de Crédito e GarantiaPresidente e mentor: João Gilberto PossiedeJ. Malucelli Seguradora S.A.

Comissão de Riscos PatrimoniaisPresidente: José Eduardo Teixeira AriasGenerali do Brasil Cia. Nacional de SegurosMentor: Paulo Miguel MarracciniAGF Brasil Seguros S.A.

Comissão de Seguro AutomóvelPresidente: Luiz Alberto PomarolePorto Seguro Cia. de Seguros GeraisMentor: Casimiro Blanco GómezPorto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Comissão de Seguro HabitacionalPresidente: Álvaro Arantes SobrinhoCaixa Seguradora S.A.Mentor: Mucio Novaes de Albuquerque CavalcantiCompanhia Excelsior de Seguros

Comissão de Seguro de Responsabilidade CivilPresidente: Sérgio Narciso Teixeira VieiraBradesco Auto/RE Cia. de SegurosMentor: Federico BaroglioGenerali do Brasil Cia. Nacional de Seguros

Comissão de Seguro SaúdePresidente e mentor: Luiz Tavares Pereira FilhoBradesco Vida e Previdência S.A.

Comissão de SinistrosPresidente: Adhemar K. FujiUnibanco AIG Seguros S.A.Mentor: Ricardo de Sá Acatauassú XavierFenaseg

Comissão de Processos e Tecnologia da InformaçãoPresidente: Sidney Dias da SilvaCompanhia de Seguros Aliança do Brasil Mentor: Horácio L. N. Cata PretaFenaseg

Comissão de Seguro TransportesPresidente: Arlindo da Conceição Simões FilhoAGF Brasil Seguros S.A.Mentor: José Luiz Valente da MottaTokio Marine Seguradora

Comissão de Seguro RuralPresidente: Wady José Mourão CuryCompanhia de Seguros Aliança do BrasilMentor: José Américo Peón de SáÁurea Seguros S.A.

Comissão de OuvidoriaPresidente: Mário Teixeira de Almeida RossiMapfre Vera Cruz Seguradora S.A.Mentor: Oswaldo Mário Pêgo de Amorim AzevedoSul América Seguros S.A.

Comissões Técnicas

52

Page 53: Informe Anual 2006

53

Grupos de Trabalho

Grupo de Trabalho RNS AutoObjetivo: Estudo de melhorias do RNS WEB Ramo Auto.

Coordenador: Paulo Araripe (Fenaseg)

Grupo de Trabalho RNS-Vida e PrevidênciaObjetivo: Estudo de melhorias e Reavaliação do RNS-Vida e

Previdência.

Coordenadores: Fátima Primati (MetLife) e Paulo Araripe (Fenaseg)

Grupo de Trabalho Circular Susep nº 326 Objetivo: Avaliar e criar alternativas e proposições apresentadas

à Susep para regulamentação do assunto.

Coordenadores: Horacio Cata Preta (Fenaseg) e Sidney Dias da

Silva (Aliança do Brasil)

Grupo de Trabalho Vistoria PréviaObjetivo: Estudo e Padronização da Vistoria Prévia e criação de

um banco de dados centralizado.

Coordenadores: Érico Tadashi (Marítima), Arildo Bertan (Mit-

sui), Fátima Primati (MetLife), Nara Cunha (HSBC) e Arthuro

Bello (Mapfre), José Carlos de Oliveira (Marítima) e Emerson

Bernardes (Unibanco)

Projeto de Qualificação da Saúde SuplementarObjetivo: Estudar o programa lançado pela ANS a fim de analisar

seus impactos e apresentar as considerações e sugestões para

o órgão regulador.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: Estudar o programa de troca de informações entre se-

guradoras e operadoras com os prestadores de serviço, instituí-

do pela ANS, a fim de apresentar as considerações e sugestões

para o órgão regulador.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Rol de Procedimentos MédicosObjetivo: Acompanhar o processo de regulação de novas incor-

porações no Rol de Procedimentos Médicos criado pela ANS.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Registro de ProdutosObjetivo: Analisar o impacto da nova regra de autorização de

funcionamento sobre o mercado segurador e apresentar consi-

derações e sugestões para a ANS.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Rol de Procedimentos Odontológicos

Objetivos: Acompanhar o processo de regulação de novas in-

corporações no Rol de Procedimentos Odontológicos imple-

mentado pela ANS.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Contratualização

Objetivos: Analisar as regras de contratualização editadas pela

ANS, a fim de apresentar considerações e sugestões para o ór-

gão regulador.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Margem de Solvência

Objetivo: Apresentar à Susep estudo e proposta de regulamen-

tação de Margem de Solvência para as operações de seguros

de pessoas, com cobertura por sobrevivência, e de previdência

complementar aberta.

Coordenador: Jorge Luiz Prym - Brasilprev Vida e Previdência

Circular Susep nº 287/2005

Objetivo: apresentar projeto alternativo à Circular Susep nº

287/2005. Concluído o projeto, foi referendado pelo GT e en-

caminhado à Susep.

Coordenador: Paulo Miguel Marraccini - AGF Brasil Seguros S.A.

Lavagem de Dinheiro

Objetivo: Em trabalho interativo com a Susep e Conselho de

Controle de Atividades Financeiras – COAF, analisar os impac-

tos de normas de combate à lavagem de dinheiro na operação e

comercialização dos produtos.

Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg

Seguro Popular de Automóvel

Objetivo: Elaborar proposta de norma visando ao maior aperfei-

çoamento e difusão do seguro Auto.

Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg

Seguro Garantia Estendida

Objetivo: Apresentar proposta de alteração de norma sobre se-

guro Garantia Estendida. Em abril de 2006 foi editada a Circular

Susep no 323, de 19 de abril de 2006.

Coordenadora: Mirian Assis - Unibanco AIG Seguros S.A.

Page 54: Informe Anual 2006

54

Sistemas de Distribuição (Fenaseg/Fenacor)Objetivo: Analisar e encaminhar assuntos de interesse comum

às duas entidades.

Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos - Fenaseg

Seguro de Acidentes do Trabalho Objetivo: Elaborar proposta de regulamentação do SAT.

A proposta foi apresentada ao Ministério da Previdência

e à Susep.

Coordenador: Oswaldo Mário de Azevedo - Sul América Cia.

Nacional de Seguros

Certificação TécnicaObjetivo: Acompanhar o processo de certificação técnica

dos profissionais e assemelhados das sociedades segu-

radoras, das sociedades de capitalização e das entidades

abertas de previdência complementar, de acordo com as

normas em vigor.

Coordenadora: Maria Helena Monteiro - Sul América Cia. Na-

cional de Seguros

Qualificação Profissional dos Reguladores de Sinistros RuraisObjetivo: Preparar programa de treinamento – com grade curri-

cular e carga horária – voltado para a qualificação profissional

dos inspetores e reguladores de sinistros do seguro rural.

Coordenador: Wady José Mourão Cury - Companhia de Segu-

ros Aliança do Brasil

Comitê de EducaçãoObjetivo: Elaborar proposta de qualificação profissional para o

mercado segurador.

Coordenador: Renato Campos Martins Filho – Funenseg

Contabilização do Seguro de Penhor Rural e Riscos DiversosObjetivo: acompanhar e apresentar o entendimento do mercado

segurador sobre o processo de normatização desta modalidade

de seguros.

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Cláusula de Despesas de Salvamento e Contenção de SinistroObjetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,

e elaborar cláusula referencial que possa ser incluída nas apó-

lices de seguros, em atendimento ao disposto no Código Civil

Brasileiro.

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Abertura de Contas em Moeda Estrangeira Tituladas por Sociedades SeguradorasObjetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,

visando à abertura e movimentação de contas em moeda estran-

geira por seguradoras.

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Grupo Técnico para Análise de Assuntos de ResseguroObjetivo: Analisar e propor alterações para o aprimoramento do

PLC nº 249/2005, que dispõe sobre a política de resseguro, co-

seguro, retrocessão e sua intermediação, de seguro no exterior e

as operações em moeda estrangeira do setor securitário.

Coordenador: Pedro Purm - Zurich Brasil Seguros S.A.

Contábil de CapitalizaçãoObjetivo: Realizar estudos para adequação do Plano de Contas e

dos FIPs às operações de capitalização.

Coordenador: João Augusto Xavier - Caixa Capitalização S.A.

Atuarial de CapitalizaçãoObjetivos: Realizar estudos para alterações do Plano Padrão de

CAP e das adequações a serem procedidas nos FIPs no que diz

respeito às operações de capitalização.

Coordenadora: Anna Paula Almeida - Sul América Capitalização S.A.

Tecnologia da Informação da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar o novo projeto do Banco de Dados Con-

ceituais que está sendo desenvolvido em conjunto com a Susep,

bem como a adoção de melhorias no FIP.

Coordenador: José Maurício Rodriguez Y Rodriguez - Brasilcap

Capitalização S.A.

Jurídico da CapitalizaçãoObjetivo: Acompanhar os assuntos de caráter jurídico relacio-

nados à Capitalização.

Coordenador: Carlos Rogério Silva - Caixa Seguradora S.A.

Controles Internos de CapitalizaçãoObjetivo: Estudar o novo normativo da Susep sobre o assunto e

promover o desenvolvimento da área no âmbito das empresas

de capitalização.

Coordenador: Ricardo Almeida - Bradesco Capitalização S.A.

Comitê Permanente de Assuntos InstitucionaisObjetivo: Analisar, discutir e definir as estratégias e acompa-

nhamento dos Projetos de Lei (PL) e demais normas que dizem

respeito ao Mercado.

Coordenador: Antonio Mazurek - Fenaseg

Page 55: Informe Anual 2006

55

Comitê de ComunicaçãoObjetivo: Discutir e sugerir as estratégias de comunicação que

devem ser adotadas para incrementar o relacionamento da Fena-

seg com o mercado segurador e com a opinião pública.

Coordenador: Geraldo Bolda - Fenaseg

Ética e Auto-regulaçãoObjetivo: elaborar e implantar o Código de Ética – lançado

em agosto de 2006 – e Regimento Interno do Conselho de

Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar e

Capitalização.

Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos

Artigo 192 da Constituição FederalObjetivo: elaboração de Projeto de regulamentação do Art.192

da constituição Federal que disporá sobre Seguros Privados,

Resseguro, Previdência Complementar Aberta e Capitalização.

Coordenador: José Américo Peón de Sá

Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês

Participação da Fenaseg em câmaras, comissões, conselhos,

comitês e grupos de trabalhos de outras entidades.

Plano Diretor do Mercado de Capitais– Comitê ExecutivoObjetivo: discutir propostas que visem, mediante um conjunto

de ações a serem assumidas pelo Governo e Setor Privado, à re-

tomada da atividade produtiva através do mercado de capitais.

Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg

Suplente: Luiz Peregrino Vieira da Cunha – Fenaseg

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização – CRSNSPObjetivo: julgar, em última instância administrativa, os recursos de

decisões da Superintendência de Seguros Privados – Susep e do

IRB-Brasil Resseguros S.A., nos casos especificados na legislação.

Titular: Salvador Cícero Veloso Pinto – Fenaseg

Suplente: Ricardo Bechara dos Santos – Sul América Cia. Na-

cional de Seguros

Conselho Nacional de Saúde (CNS) – Ministério da SaúdeObjetivo: formular estratégias, controlar e manifestar-se sobre

a execução da política nacional de saúde, decidir sobre planos

estaduais de saúde, divergências levantadas pelos Conselhos

Estaduais e Municipais de Saúde; estabelecer diretrizes a se-

rem observadas na elaboração dos planos de saúde, acompa-

nhar e controlar as atividades das instituições privadas de saú-

de e o processo de desenvolvimento e incorporação científica

e tecnológica no setor.

Titular: Flávio Heleno Poppe de Figueiredo – Sinamge

1º Suplente: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg

2º Suplente: Marília Ehl Barbosa – Unidas

ONA – Organização Nacional de AcreditaçãoObjetivo: promover o processo de acreditação, visando à melhoria

da qualidade da assistência à saúde, a produtividade de hospitais,

ambulatórios, clínicas especializadas e outras, e controlar o impacto

dos custos dos serviços sobre orçamentos públicos e privados.

Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg

Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg

Câmara de Saúde SuplementarObjetivo: Discutir e elaborar normas relativas à Saúde Suple-

mentar.

Titular: Marcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

Suplente: Marco Antônio Antunes da Silva – Sul América Seguro Saúde

Câmaras Técnicas – ANSEm 2006, A Fenaseg manteve representantes em Câmaras Téc-

nicas e Comitê da Agência Nacional de Saúde, a saber:

Câmara de ContratualizaçãoObjetivo: estabelecer critérios técnicos e rotina operacio-

nal para garantir a prestação da assistência contratada pelo

beneficiário e definir as condições mínimas do instrumento

contratual.

Câmara de Revisão do Rol de Procedimentos OdontológicosObjetivo: discutir a respeito das propostas para alteração do Rol

de Procedimentos.

Titular: Josias Paulino da Costa – Bradesco Saúde S.A.

Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg

COPISS – Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)Objetivo: promoção do desenvolvimento e do aperfeiçoamen-

Page 56: Informe Anual 2006

56

to do padrão TISS e da troca eletrônica de informações entre

as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços

de saúde e a ANS.

Titular: Sônia Bastos de Souza – Bradesco Saúde S.A.

Suplente: Rosimeire Ishiguro de Lima – Sul América

Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina (AMB)

Câmara de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPMTitular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

Suplente: Mariano Shiroma – Sul América

Câmara de Avaliação de TecnologiasTitular: Regina Melo – Sul América

Suplente: Maria Thereza Espenchitt – Bradesco Saúde

Câmara de Diretrizes Titular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

Suplente: Sérgio Galvão – Bradesco Saúde

Câmara de Materiais e MedicamentosTitular: Ricardo da Cruz Moraes – Brasilsaúde

Suplente: Maristela Rosa – Porto Seguro Saúde

Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN

Assuntos VeicularesCoordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Suplente: Paulo Araripe – Fenaseg

Esforço LegalCoordenador: Mário Viola – Fenaseg

Suplente: Paula Guitton – Fenaseg

Seguro de ArmazenagemTitular: Wady José Mourão Cury

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Ministério da Agricultura

Conselho do AgronegócioObjetivo: formular propostas para o desenvolvimento do agronegócio.

Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg

Suplente: José Américo Peón de Sá – Fenaseg

Câmara Temática de Financiamento e Seguro Agropecuário Titular: Wady José Mourão Cury – Cia. de Seguros Aliança

do Brasil

Ministério da Fazenda

Conselho Curador do Fundo de Compensação de Variações Salariais – CCFCVS Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora S.A.

Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Ha-

bitacional da Fenaseg

Comitê de Recursos do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação – CRSFHTitular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – Áurea Seguros S.A.

Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Ha-

bitacional da Fenaseg

IRB-Brasil Re

Conselho de AdministraçãoTitulares: Luiz Tavares Pereira Filho – Bradesco Vida e Pre-

vidência S.A.; José Castro Araújo Rudge – Unibanco AIG

Seguros S.A.

Conselho FiscalTitulares: Antonio Carlos Nascimento Sanches – Generali do

Brasil Cia. Nacional de Seguros; Lucio Antônio Marques – Cia.

de Seguros Previdência do Sul

Suplentes: Henrique de Jesus Coelho – Unibanco AIG Seguros

S.A.; Mário Urbinati – Porto Seguro Cia. de Seguros

Comitê TécnicoTitulares: Marcus Viana Clementino – Sul América Cia. Na-

cional de Seguros; José Luiz Osório Nunes – Itaú Seguros

S.A.; Mario Celestino Bicalho de Figueiredo – Unibanco AIG

Seguros S.A.

Suplentes: Luiz Augusto Momesso – Companhia de Seguros

Aliança do Brasil; Arlindo da Conceição Simões Filho – AGF

Brasil Seguros S.A.; Carlos Eduardo Corrêa do Lago – Autoire

Companhia de Seguros

Grupo de Trabalho do Seguro Garantia instituído pelo IRB-Brasil ReJoão Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora; José Américo

Peón de Sá – Áurea Seguros

Page 57: Informe Anual 2006

57

SUSEP

Comissão AtuarialAnna Paula Nardi Almeida – Sul América Capitalização; Sin-

val Chaves de Oliveira – Generali do Brasil Cia. Nacional de

Seguros.

Comissão Especial para Assuntos de RiscoObjetivo: desenvolver metodologia para definição do capital re-

querido baseado no risco das seguradoras.

Denis dos Santos Morais – Brasil Veículos; Ricardo Brito Mon-

teiro – Itaú Seguros; Samuel Monteiro dos Santos Júnior – Bra-

desco Seguros; Sergio Pablo Czemerinski – Sul América.

Comissão Técnica de Seguros para Assuntos de Riscos de SubscriçãoObjetivo: discutir o modelo de definição do capital requerido

baseado no risco de subscrição.

Consultores: David Sommer e

Sergio Pablo Czemerinski – Sul América

Comissão Especial ContábilRoberto Chamberlain da Costa – Bradesco Seguros; Laênio Perei-

ra dos Santos – Sul América Cia. Nacional de Seguros; João Au-

gusto Santos Xavier – Caixa Capitalização S.A.; Denis dos Santos

Morais (suplente) – Brasilveículos Companhia de Seguros.

FIDES – Federação Interamericana de Empresas de SegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Comitê Brasileiro MercosegurosResponsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Associação Panamericana de Fianças e GarantiasResponsável: João Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora

Estudos e Pesquisas TécnicasEstudo dos Determinantes da Insolvência no Setor de Saúde SuplementarA Diretoria de Saúde e operadoras de planos de saúde

desenvolveram estudo econométrico para investigar a

relação entre variáveis econômico-financeiras, risco de

insolvência financeira e outras características de cada

modalidade de operadora. O estudo, publicado na Revis-

ta Brasileira de Risco e Seguro, na edição de abril/se-

tembro de 2006, demonstrou que o risco de insolvência

está associado aos baixos níveis de capital e à ausência

de reservas técnicas nos dois anos anteriores à ocorrên-

cia do evento.

Estudo da Dimensão Econômico-Financeira do Programa de QualificaçãoA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o Índice de

Desempenho Econômico-Financeiro (IDSS) do Programa de

Qualificação, cuja principal conclusão foi que o ranqueamento

de operadoras pelo IDSS não condiz com a real situação de sol-

vência das operadoras. Tal fato foi corroborado no estudo pela

classificação obtida por operadora tecnicamente insolvente:

1º lugar. Adicionalmente, ficaram demonstradas: a) ausência

de correlação entre o IDSS e algumas variáveis básicas para a

garantia de solvência, como o patrimônio líquido e as reservas

técnicas; b) incapacidade do IDSS em diferenciar operadoras

solventes de insolventes; c) correlação positiva entre o índice

de sinistralidade e o posicionamento da operadora no ranking.

O estudo foi publicado na Revista Cadernos de Seguro em

maio de 2006.

Análise do Programa de Qualificação da ANSA Fenaseg contratou os serviços da SR Rating a fim de

obter posicionamento técnico relacionado ao Programa de

Qualificação. Entre os principais problemas detectados,

destacam-se:

a) ausência de evidência científica para a combinação de dife-

rentes dimensões de análise em um mesmo indicador;

b) pouca robustez estatística e baixa confiabilidade dos dados

que geram os indicadores utilizados pelo Programa;

c) ausência de séries temporais para fundamentar a escolha de

indicadores.

Estudo da Evolução do Seguro SaúdeA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre a evolução e as

perspectivas para o seguro saúde. A partir da análise estatísti-

ca da série temporal dos dados de sinistralidade das carteiras

individuais detectou-se quebra estrutural a partir do ano 2000,

o que significa que a série teve sua tendência modificada para

Page 58: Informe Anual 2006

58

cima após a entrada em vigor da regulamentação do setor, a

partir da lei 9.656/98 e das normas editadas pela ANS, prin-

cipalmente os limites de reajustes de preços dos planos indi-

viduais. O estudo ainda discute as falhas de mercado, usual

justificativa para as intervenções regulatórias, e as falhas de

governo, efeitos negativos sobre a eficiência do mercado. O

estudo foi publicado pela Escola Nacional de Seguros (Funen-

seg) no livro “Cadernos de Seguro – Pesquisa”.

Estudo sobre a Verticalização na Saúde SuplementarA Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o impacto da

verticalização no mercado de saúde suplementar. Os resultados

econométricos obtidos não permitiram confirmar a tese de que a

verticalização, tendência atual do mercado em investir na aquisi-

ção de rede própria de prestadores médico-hospitalares, melho-

ra o desempenho econômico das operadoras. Há casos em que

esta correlação atua de forma positiva, mas também há casos

onde atua negativamente. Depende da capacidade da operadora

ou do prestador em diminuir os conflitos de interesse existen-

tes e da capacidade de harmonizar as suas relações comerciais

direcionando esforços em uma mesma direção. O estudo foi pu-

blicado na Revista Eletrônica de Administração Hospitalar e será

publicado na Revista Cadernos de Seguro.

Seguro Compreensivo Residencial, Empresarial e CondomínioA Comissão de Riscos Patrimoniais elaborou estudo técnico sobre

as condições desta modalidade de seguro, objeto da Audiência Pú-

blica nº 19/2004. Após a publicação da Circular Susep nº 321/2006,

que divulgou as Condições Referenciais do Seguro Compreensivo

Residencial, Empresarial e Condomínio, a Comissão prosseguiu no

trabalho de aprimoramento das referidas condições.

Seguro de Responsabilidade Civil Geral Elaborado pela Comissão de Responsabilidade Civil Geral, e já

encaminhado à Susep, estudo técnico sobre as condições pa-

dronizadas desta modalidade de seguro, objeto da Audiência

Pública nº 14/2005.

Seguro de Responsabilidade Civil à Base de Reclamação Desenvolvido no âmbito da Comissão de Responsabilidade

Civil Geral o estudo técnico para análise da Audiência Pública

nº 6/2006, que dispõe sobre a operacionalização das apólices

de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações

(claims made basis), já foi encaminhado à Susep.

Seguro de Riscos de EngenhariaEncontra-se em análise na Comissão de Riscos Patrimoniais

da Fenseg o processo de revisão dos clausulados de Riscos de

Engenharia e das cláusulas especiais oferecidas pelo IRB-Brasil

Resseguros S.A.

Seguro AgrícolaElaborado no âmbito da Comissão de Seguro Rural o estudo téc-

nico sobre o plano padronizado de seguro agrícola – produto úni-

co de soja e milho, safra 2005/06, disponível no site da Susep.

ArbitragemRealizada revisão do Guia de Arbitragem, cuja nova redação en-

contra-se disponível para consulta através do site da Fenaseg.

OuvidoriaFoi elaborado pela Comissão de Ouvidoria o Relatório sobre o

Desenvolvimento e os Resultados das Ouvidorias das Empresas

Associadas, disponibilizado no site da Fenaseg.

Estatísticas de Resseguro A Comissão de Resseguro da Fenaseg realizou estudo em con-

junto com representantes do IRB-Brasil Re, com o objetivo de

analisar e definir as informações necessárias para a renovação

dos contratos, de forma a atender à Circular PRESI-003/2006,

de 17.01.2006. O Grupo estuda, em conjunto com o órgão

ressegurador, o layout dos quadros para a apresentação dos

dados de forma padronizada e coerente com as possibilidades

das seguradoras.

Assunção dos Riscos do Seguro Habitacional do SFH pelo Mercado SeguradorO estudo atuarial que objetiva avaliar a situação atual do Se-

guro Habitacional do SFH foi apresentado ao mercado segu-

rador em Seminário realizado em 03 de maio de 2007. Os

resultados desse estudo irão subsidiar a decisão do mercado

segurador de voltar a assumir os riscos decorrentes desse

ramo de seguro.

Novo Modelo Para o Seguro Habitacional Fora do SFH Coordenado pela Comissão de Seguro Habitacional, encontra-se

em fase de elaboração o novo modelo para o seguro habitacio-

nal não enquadrável no Sistema Financeiro da Habitação, com

vistas a criar condições de seguro competitivas e que atendam à

demanda das incorporações imobiliárias e à comercialização de

imóveis usados realizadas com financiamento.

Page 59: Informe Anual 2006

59

Informações Estatísticas do Mercado SeguradorA Fenaseg mantém um Sistema de Informações Estatísticas

(SEGDATA), que consiste em um banco de dados estruturado

para receber e armazenar informações recebidas de empresas

através dos Formulários de Informações Periódicas (FIP), bem

como do Sistema de Estatísticas da Susep – SES e dos Boletins

Estatísticos da ANS e, ainda, um sistema de processamento de

consultas às principais contas das operações de seguros, previ-

dência complementar aberta e capitalização. O Sistema permite

formar planilhas e gráficos de fácil manuseio e visualização.

Através do SEGDATA, a Fenaseg está habilitada a processar e

produzir informações estatísticas de interesse do mercado segu-

rador com rapidez, segurança, precisão e confiabilidade.

A Fenaseg, também, produz relatórios estatísticos do mercado,

através de contrato de prestação de serviços firmado com G.

Tagliavini Consultoria Financeira e Empresarial Ltda., a saber:

Relatório trimestral de Atividades do Mercado de Seguros, Rela-

tório trimestral de Atividades do Mercado de Previdência Com-

plementar Aberta, Relatório trimestral de Atividades do Mercado

de Capitalização, Informe Anual sobre o Mercado Segurador

Brasileiro, Balanço Social do Mercado Segurador e Caderno

Projeções do Mercado de Seguros.

FIPE – Tabela de Valor de Mercado de AutomóvelA Fenaseg e a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econô-

micas mantêm convênio desde 2000, pelo qual a Fundação

elabora, mensalmente, tabela com valores médios de veículos

automotores, e a cessão de uso eletrônico pelo mercado segu-

rador e outros segmentos afins.

Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI)Desde 2003 a Fenaseg mantém convênio com o CESVI, único

centro de pesquisa em reparação automotiva do país e o pri-

meiro da América Latina, que provê soluções para prevenção de

acidentes e reparação automotiva por meio de pesquisas, trei-

namento e publicações técnicas, visando a evolução de todo o

mercado reparador. Pelo convênio, o CESVI fornece à Fenaseg

os resultados das pesquisas relativas à reparação de veículos e

serviços de conteúdo técnico, desenvolvidos ou validados pelo

Centro, a saber:

1 - Tabelas de Tempo (BAREMO): tabelas contendo o tempo

de substituição, reparação, mecânica e pintura de determina-

das peças de veículos nacionais objeto de pesquisa técnica e

científica.

2 - Índice de Reparabilidade: resultado de cálculo efetuado com

base nos resultados dos testes de impacto de baixa velocidade

nas partes dianteira e traseira do veículo objeto da pesquisa,

realizados de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo

Research Council for Automobiles Repair (RCAR) para “Impac-

tos de Baixa Velocidade”, no qual serão enumeradas as peças

danificadas e o tempo gasto para reparo ou substituição das re-

feridas peças e o custo inerente a este processo.

3 - Cesta Básica de Peças: comparativo da variação dos pre-

ços praticados pelas Montadoras de Veículos Nacionais das

15 principais peças automotivas usadas habitualmente nos

sinistros de colisão.

4 - Informação Técnica: apresentação sobre veículos recém-

lançados no mercado, contendo dados sobre modelos, moto-

rização, sistemas de segurança e versões existentes, além do

público-alvo, estimativa de vendas e a literatura técnica forne-

cida pelos fabricantes dos veículos. O Conselho Técnico Con-

sultivo do Convênio - CESVI tem como objetivo acompanhar

e elaborar sugestões sobre os trabalhos do referido Convênio,

além de sugerir prioridades no tocante à realização dos servi-

ços, e participar de encontros técnicos junto a Montadoras e

outras entidades.

O CESVI também vem colaborando com o mercado de seguros

através do apoio em outros estudos de interesse do segmento

de auto, tais como no preparo de sugestões para a regula-

mentação da Lei Complementar nº 121, de 2006, quanto ao

desenvolvimento de mecanismos que minimizam o roubo e

furto de automóveis.

Planos DotaisEm 2006, a presidência da Fenaseg encaminhou sugestões à

Susep, relativas à regulamentação de Planos Dotais, prevista em

projeto colocado em Audiências Públicas nos 02 e 03. Como

resultado dos trabalhos realizados, foi publicada no D.O.U, em

06.07.06, a Resolução CNSP n° 148, de 2006, e a Circular Su-

sep n° 339, de 31.01.07.

Coberturas de Risco dos Seguros de PessoasEm 2006, prosseguiram os trabalhos relativos às regras de co-

berturas de risco dos seguros de pessoas. Também foram rea-

lizados 14 seminários (Porto Alegre, Santa Catarina (2), Paraná

(4), São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Salvador, Recife

e Fortaleza), promovidos pela Funenseg e pelos Sindicatos Re-

gionais de seguradoras e de corretores de seguros.

Page 60: Informe Anual 2006

60

Cobertura de Invalidez Funcional Permanente e Total por Doença - IPDFA Fenaseg elaborou “Cláusula Adicional” da referida cobertura,

para uso facultativo das sociedades seguradoras, aprovada pela

Diretoria Estatutária da Fenaseg, e encaminhada à Susep. Tam-

bém foram realizadas reuniões com representantes da Autarquia,

que suscitaram alterações na versão original do texto. Ainda em

2006, o IRB-Brasil Re editou Circular que dispõe sobre as con-

dições para resseguro da cobertura, na forma como sugerida

pela Fenaseg.

Elaboração e atualização de Tábuas Biométricas de Mortalidade e de Sobrevivência Baseadas na Experiência de Sociedades Seguradoras e de EAPCs autorizadas a funcionar no PaísEm 2006, foram adotadas as providências necessárias à contra-

tação de instituição acadêmica para elaborar o referido Projeto,

encaminhado à Susep, para indicação de seus representantes

para acompanhamento dos trabalhos. Também em 2006, a Fe-

naseg aprovou a contratação da UFRJ para o fornecimento dos

dados necessários à execução do Projeto.

Novo modelo de Previdência Social para os novos trabalhadoresEm 2006, sete entidades subscritoras do Plano Diretor do

Mercado de Capitais da Bolsa de Valores de São Paulo (BO-

VESPA) – entre elas a Fenaseg – patrocinaram um estudo

contratado junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econô-

micas – FIPE da Universidade de São Paulo – USP, sobre

impactos fiscais e diferentes estratégias de reforma da Pre-

vidência Social. O estudo foi acompanhado por um Grupo

de Trabalho, constituído por representantes das entidades

patrocinadoras, tendo sido apresentada versão preliminar a

um grupo de consultores e técnicos em Previdência Social.

Baseados no estudo e nas críticas dos técnicos, os consulto-

res, juntamente com os participantes do Grupo de Trabalho,

elaboraram proposta para apresentação ao Comitê Executivo

do referido Plano Diretor, com vistas a final encaminhamento

às autoridades competentes.

Planos blindadosEm 2006 a Fenaseg prosseguiu na análise deste projeto, em

função dos Editais de Audiências Públicas nos 02 e 07, respecti-

vamente da Superintendência de Seguros Privados – Susep e da

Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Através do primeiro,

a Susep colocou em audiência pública minuta de Circular que

altera e consolida regras e critérios complementares de funcio-

namento e de operação da cobertura por sobrevivência ofere-

cida em planos de seguro de pessoas. A referida minuta, além

de outras mudanças, tinha como objetivo promover “a regula-

mentação para os fundos blindados, considerando inclusive a

possibilidade de oferecimento das reservas em garantia para os

financiamentos imobiliários (Exposição de Motivos da Audiên-

cia Pública Susep n° 02)”. Também em 2006, a CVM colocou

em Audiência Pública minuta de Instrução que “dispõe sobre a

constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação

de informações dos fundos de investimento vinculados exclusi-

vamente a planos de previdência complementar ou a seguros de

vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados

na modalidade de contribuição variável, a que se referem os arts.

76 e seguintes da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005”.

Qualificação Técnica

Programa de Certificação Técnica para o Mercado SeguradorObjetivando o aperfeiçoamento da capacitação técnica e para pro-

mover a adoção de práticas uniformes entre os profissionais do mer-

cado segurador, a Susep expediu a Resolução CNSP nº 115/2004

e a Circular Susep nº 149/2006. Por essas normas, são fixadas as

condições mínimas para a certificação técnica dos funcionários que

atuam nas áreas de regulação e liquidação de sinistros, atendimento

ao público, controles internos e venda direta.

A Fenaseg, a ANAPP (transformada em Fenaprevi a partir

de fevereiro de 2007) e a Escola Nacional de Seguros (FU-

NENSEG) foram então credenciadas pela Susep para realizar

a certificação técnica dos profissionais em suas respectivas

áreas de atuação, a saber, para sociedades seguradoras, de

capitalização e entidades abertas de previdência complemen-

tar. Já credenciadas, essas instituições assinaram convênio

para operação conjunta do programa de certificação pelo qual

a Escola Nacional de Seguros foi encarregada de programar e

ofertar os cursos de capacitação técnica, bem como organizar

os exames em âmbito nacional. A Fenaseg e a ANAPP (Fena-

previ) assumiram a responsabilidade de expedir a certificação

técnica por tempo de serviço, tanto para os funcionários das

empresas como para os assemelhados.

Em 2005, para o desenvolvimento da certificação técnica por

tempo de serviço, a Fenaseg e a ANAPP (Fenaprevi) concebe-

ram, em conjunto, sistema para controle de todo esse ambiente:

BDCT – Banco de Dados de Certificação Técnica Profissional.

Desde sua criação até junho de 2007, o BDCT expediu 5.324

Page 61: Informe Anual 2006

61

certificados por tempo de serviço a profissionais das áreas de

Venda Direta, Controles Internos, Liquidação de Sinistros e Aten-

dimento ao Público.

Registro Nacional de Comissários de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes

O Registro Nacional de Comissários de Avarias, criado em

1978, destina-se ao cadastramento e credenciamento dos

profissionais para o desempenho da atividade de Comissá-

rios de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes. Sua admi-

nistração é competência da Fenaseg, que detém as seguintes

principais atribuições:

I – organizar, manter e atualizar pemanentemente o Registro Na-

cional de Comissários de Avarias;

II – conceder aos interessados o Registro de Comissários de

Avarias, o provisório por dois anos e o definitivo, que é confe-

rido aos profissionais após a realização do curso oferecido pela

Escola Nacional de Seguros – FUNENSEG;

III – comunicar ao interessado a eventual negativa do Registro,

com indicação do motivo.

Treinamento em ResseguroFace à expectativa de abertura do mercado de resseguro, e com

o objetivo de aprimorar a qualificação dos profissionais do mer-

cado segurador, a Fenaseg, em parceria com a Funenseg, ofere-

ceu o Programa de Treinamento em Resseguro, constituído por

três módulos, totalizando 60 horas de curso. Com participação

de 464 alunos o curso versou sobre os seguintes temas: Princí-

pios Técnicos de Resseguro, Contrato de Resseguro e Gestão e

Administração das Informações de Resseguro.

Relações Governamentais

Relações Internacionais

A Diretoria de Relações Governamentais tem como funções

representar a Fenaseg perante os Poderes Públicos; acompa-

nhar diariamente a tramitação de proposições apresentadas nas

Casas Legislativas; apresentar emendas, sugestões e soluções

aos autores e relatores das matérias apresentadas na Câmara e

no Senado, acompanhadas pela Fenaseg; prestar consultoria e

assessoria à Fenaseg, no que se refere a Processos Legislativos

e Atividades Parlamentares, por meio de acompanhamento das

sessões de Plenário e Comissões Técnicas no âmbito do Poder

Legislativo; gerir o cadastro e atualização das informações a res-

peito das matérias de interesse do mercado segurador; além de

providenciar o encaminhamento e acompanhamento de proces-

sos no Poder Executivo e Judiciário.

De forma coordenada e em um trabalho conjunto e contínuo,

o CPAI (Comitê Permanente de Assuntos Institucionais), a

Diretoria Jurídica e a Diretoria de Relações Governamentais

da Fenaseg analisam as proposições legislativas, apontam

distorções e sugerem, por meio de pareceres e emendas en-

caminhados aos parlamentares, alterações nos Projetos de

Lei, nas Propostas de Emendas Constitucionais e nas Me-

didas Provisórias; na tramitação das matérias e em outras

ações que se desenvolvem no Congresso Nacional e Assem-

bléias Legislativas.

A Diretoria de Relações Governamentais também coordena

o Sistema de Acompanhamento de Projetos (SISPROLEG),

que permite o cadastro e acompanhamento de todos os Pro-

jetos de Lei de interesse do mercado, oferecendo subsídios

e suporte aos trabalhos da Diretoria Jurídica e da Diretoria

de Relações Governamentais, bem como às áreas técnicas e

estratégicas da Fenaseg. Além disso, o Sisproleg constitui a

base de dados para a atuação do CPAI – Comitê Permanente

de Assuntos Constitucionais.

Negociações Internacionais

MercosulA Fenaseg é representada nas negociações do Mercosul pelo

Comitê Brasileiro de Mercoseguros. Com participação nas di-

versas reuniões promovidas pelos organismos oficiais encarre-

gados das negociações no Mercosul, o Comitê vem contribuindo

para fundamentar a elaboração de projetos que visam instaurar o

mercado único de seguros dos países integrantes.

Em 2006, a Comissão de Seguros (CS), componente organi-

zacional do Mercosul, prosseguiu no tratamento das modifica-

Page 62: Informe Anual 2006

62

ções, propostas por sua seção brasileira, para o Acordo Marco

sobre Condições de Acesso e para o Projeto de Acordo sobre

Condições Básicas de Exercício. A principal modificação diz

respeito ao Capital Mínimo de Acesso, que vem merecendo

análises técnicas, referentes à avaliação das características dos

mercados, principalmente as assimetrias observadas. Também

vem sendo estudada proposta de adoção simultânea de medi-

das adicionais e novos critérios que se referem às assimetrias

de ordem microeconômicas do mercado paraguaio, em relação

aos demais países membros, especialmente Argentina e Brasil.

Quanto às Condições de Exercício, as propostas, em fase de

estudos, visam instituir regras flexíveis e assegurar a adoção dos

princípios internacionais de supervisão e controle emanados da

Associação Internacional de Supervisores de Seguros – IAIS.

Nesse sentido a Subcomissão de Margem de Solvência efetuou

a análise do grau de cumprimento dos Princípios Básicos de

Seguros (PBS) da IAIS, de 1 a 23. Em reunião realizada em As-

sunção (junho de 2007), foram analisados os PBS de 24 a 63.

Foram aprovados projetos de Decisão do CMC, de Resolução

do GMC e de Recomendação do SGT-4 como orientação para a

convergência das práticas de supervisão dos mercados de segu-

ros dos Estados Partes do Mercosul.

Ao longo de 2006, a CS aprofundou estudos sobre proposta da

Seção Brasileira de alteração e atualização das Condições Ge-

rais para o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador

Rodoviário em Viagem Internacional – RCTR-VI (Carta Azul). O

envio dessa proposta, que fora apresentada à Coordenação Na-

cional em outubro de 2004, desde então vem sendo avaliado no

âmbito do SGT-4, SGT-5 e da Associação Latino-Americana de

Desenvolvimento (ALADI).

Ainda em discussão, no grupo ad hoc do SGT-5, os limites de

cobertura do seguro de Responsabilidade Civil do Transporta-

dor Internacional de Passageiro por Via Terrestre. A proposta dos

transportadores de contratarem apólices de seguro adicionais,

a segundo risco, ainda depende de prévia análise em relação à

inexistência de impedimentos legais no Brasil.

Através da Coalizão Empresarial Brasileira e do Foro Consultivo

Econômico e Social do Mercosul, a Fenaseg vem acompanhan-

do os entendimentos entre o Mercosul e a União Européia. A

Fenaseg também manifestou opinião sobre aspectos relativos

à estrutura de negociações para o setor de serviços financeiros,

propondo que fossem desenvolvidas a partir de listas positivas,

a exemplo do modelo adotado na Organização Mundial do Co-

mércio – OMC.

ALCA/OMCAo longo de 2006, Fenaseg manteve acompanhamento das ne-

gociações internacionais no âmbito da Área de Livre Comércio

das Américas – ALCA e da Organização Mundial do Comércio

– OMC relacionadas a serviços financeiros. O acompanhamento

das negociações dá-se através das participações nas reuniões

do Grupo Interministerial de Comércio Internacional – Subse-

tor de Serviços (GICI-SV) do Ministério das Relações Exterio-

res, da participação na Coalizão Empresarial Brasileira (CEB),

coordenada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, e,

principalmente, através da Susep e da Secretaria de Assuntos

Internacionais do Ministério da Fazenda.

A Fenaseg, em 2006, também deu prosseguimento aos contatos

com representantes da American Council of Life Insurance – ACLI

e da American Insurance Association – AIA, principais entidades

de classe que representam as empresas de seguros de vida e de

não-vida dos EUA, respectivamente, com a finalidade de manter

uma agenda de demanda de interesse comum à indústria de se-

guros de ambos os países na conformação da ALCA.

Relações Internacionais

FIDES (Federação Interamericana de Seguros)A FIDES congrega entidades representativas das empresas de

seguros privados das Américas e Península Ibérica, bem como

empresas de resseguros e instituições dedicadas à promoção, à

formação profissional e à pesquisa e estudo do seguro, instala-

das em 22 países. Desde sua fundação em 1948, na II Confe-

rência Hemisférica de Seguros realizada na cidade do México,

a Fenaseg é sua afiliada, tendo contribuído para este advento

ao presidir a reunião do precursor Comitê de Seguros no Rio de

Janeiro, em 1947. Tem sido efetiva a participação da Fenaseg

no processo de desenvolvimento e fortalecimento da represen-

tatividade da FIDES, seja respondendo por Presidência, Vice-

Presidência e Presidência de Comissão Regional e de Comitês

Técnicos, através de seus Presidentes ou por meio de represen-

tação outorgada.

São integrantes do Conselho de Presidência da FIDES, eleitos

para o biênio 2005-2007:

Presidente: Roberto F. E. Sollitto (Argentina)

1º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:

Juan Carlos Delgadillo (Paraguai);

2º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:

Rodolfo Werhahn (USA);

Page 63: Informe Anual 2006

63

3º Vice-presidente e Presidente da Comissão Centro e Caribe:

Pablo de La Hoya (Panamá);

4º Vice-presidente e Presidente da Comissão Andina: Roberto

Junguito (Colômbia).

IAIS (Associação Internacional de Supervisores de Seguros)Constituída em 1994, com base na experiência da National As-

sociation of Insurance Commissioners – NAIC, a IAIS é integrada

por cerca de 200 autoridades supervisoras de seguros de mais

de 130 países, na qualidade de Membros, e conta ainda com a

participação de mais de 100 instituições/empresas relacionadas

com a atividade seguradora de inúmeros países, na qualidade

de Observadores. Uma das funções da IAIS é fixar princípios

e normas internacionais básicas que servem de referência aos

supervisores de seguros de todas as jurisdições para o de-

senvolvimento de sistemas e práticas de controle da atividade

seguradora mundial. A Susep passou a fazer parte da compo-

sição de seus Membros em 1996 e a Fenaseg, na qualidade de

Observador, em 2002.

A IAIS mantém grande influência junto às autoridades financeiras

mundiais, exercendo papel equivalente ao do Comitê de Basiléia,

para o setor bancário, e ao da IOSCO, para o mercado de capitais.

Desde o ano de 2001, os Princípios Básicos de Seguros (Insurance

Core Principals), editados pela IAIS, são considerados no Financial

Sector Assessment Program (FSAP) conduzido pelo Banco Mun-

dial com o apoio do FMI, programa esse de avaliação de aderência

(compliance) dos países aos princípios de supervisão segura da

atividade financeira emitidos pelos mencionados organismos e que

interferem diretamente na definição do risco-país.

A Conferência Anual da IAIS promove o encontro de supervisores

de seguros, representantes da indústria de seguros, membros de

organizações internacionais, profissionais de seguros e acadê-

micos de todo o mundo. Desde seu ingresso como membro Ob-

servador, a Fenaseg vem participando dessas Conferências com

a finalidade de inteirar-se sobre os preceitos dela originados e

as tendências internacionais de regulação.

Realizada em outubro de 2006, na cidade de Pequim – Chi-

na, a Conferência Anual da IAIS teve como tema “Fomentan-

do o Desenvolvimento e Administrando Riscos – Desafios

para a Supervisão de Seguros”, contou com representativa

participação do mercado segurador brasileiro, compreen-

dendo executivos de empresas e entidades afins ao setor

de seguros. Na República Popular da China, o presidente

da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, na liderança

da Missão brasileira, também participou de audiência com

o Primeiro Ministro da República Popular da China – Sr.

Wen Jiabao, concedida a 12 participantes da Conferência

da IAIS, incluídos o Presidente da IAIS, Sr. Alessandro

Iuppa, o Presidente da Fenaseg e autoridades supervisoras

de seguros de outros países.

A delegação brasileira na Conferência da IAIS foi integrada pelos

seguintes membros: João Elisio Ferraz de Campos – Presidente do

Conselho de Administração da Centauro Vida e Previdência e Presi-

dente da Fenaseg; Carlos Alberto Lenz César Protásio – Presidente

da Associação Brasileira de Corretores de Resseguros – ABECOR

Re; Fernando Rodrigues Mota – Vice-presidente do Conselho de

Administração da Mongeral Seguros e Previdência; João Gilberto

Possiede – Presidente da J. Malucelli Seguradora e Membro Nato

do Conselho de Representantes da Fenaseg; José Ismar Alves Tôr-

res – Membro do Conselho de Administração da Aliança do Brasil,

Brasilcap e Brasil Veículos, e Membro do Conselho Consultivo e

Diretor da Fenaseg; Dr. Luiz Carlos Trabuco Cappi – Presidente do

Grupo Bradesco Seguros e Membro do Conselho Consultivo da Fe-

naseg; Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti – Vice-presidente

da Cia. Excelsior de Seguros e Membro Nato do Conselho de Repre-

sentantes da Fenaseg; Nilton Molina – Presidente do Conselho de

Administração da Mongeral Seguros e Previdência e Vice-presiden-

te da Fenaseg; Paulo Miguel Marracini – Presidente do Conselho de

Administração da AGF Brasil Seguros e Membro Nato do Conselho

de representantes da Fenaseg; Renato Campos Martins Filho – Di-

retor Executivo da Escola Nacional de Seguros – Funenseg e Vice-

presidente da Fenaseg; Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Diretor

de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fenaseg.

Encerrada a Conferência, a delegação brasileira estendeu viagem

à Índia, com o objetivo de conhecer o mercado de seguros da-

quele País, suas características, principais produtos disponíveis

e as perspectivas futuras, como também expor sobre o mercado

segurador brasileiro. Foram visitados os seguintes órgãos go-

vernamentais e seguradoras: Life Insurance Corporation of Índia

(LIC) – Nova Delhi; The Oriental Insurance Company Ltd. – Nova

Delhi; National Insurance Company Limited (NICL) – Nova Delhi;

Embaixada do Brasil na Índia – Nova Delhi; Insurance Regulatory

and Development Autority – IRDA – Hyderabad.

IMIA (International Meeting of Insurance Associations)Instituições que acompanham e participam das Conferências

Anuais da IAIS vêm promovendo, paralelamente àquelas, a

realização de reuniões anuais das Associações de Seguradoras,

Page 64: Informe Anual 2006

64

designadas de IMIA, para tratar de temas relacionados com as

normas em discussão na IAIS, assim como temas de interesse

comum de seus membros.

Atualmente, participam 41 Associações de Seguradoras da

IMIA, representando os seguintes países: África do Sul, Alema-

nha, Austrália, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, China,

Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da

América, Finlândia, França, Hungria, Itália, Irlanda, Japão, Jor-

dânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Reino Unido,

República Tcheca, Romênia, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça,

Taiwan, Trinidad e Tobago. Para facilitar a comunicação entre

seus membros e permitir uma troca célere de experiências e

informações, foi criada uma rede de informação e consulta pela

internet chamada INEX, administrada pelo Insurance Informati-

on Institute – III, com sede nos E.U.A.

Prevenção e Redução das Fraudes em Seguro

Proteger as operações de seguro contra a incidência de fraudes

tornou-se uma iniciativa de caráter permanente, que se amplia

desde as abordagens educacionais com foco na prevenção como

também no incentivo à capacitação técnica dos profissionais do

mercado segurador. Outros importantes fatores de investimento

do programa de prevenção e redução das fraudes têm sido a

parceria firmada com os serviços de Disque-Denúncia estaduais

e o aperfeiçoamento dos sistemas de quantificação da fraude em

seguros e de inteligência da informação. Das diversas iniciativas

da Diretoria de Proteção ao Seguro realizadas no ano de 2006,

merecem destaque as seguintes:

Disque Fraude em SegurosOs serviços de Disque Fraude em Seguros estão implantados

nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito

Santo, Rio Grande do Sul e Goiás, estando em negociação a am-

pliação dos Convênios para atendimento aos Estados de Minas

Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Foi adotado o número

181, de chamada nacional, para facilitar o acesso de comuni-

cação da sociedade com os serviços do Disque Fraude em Se-

guros, permanecendo o número 2253-1177 no Rio de Janeiro,

com garantia do anonimato à população.

Relacionamento com o Poder Público e Organizações TécnicasA Diretoria de Proteção ao Seguro, da Fenaseg, estabeleceu

parcerias com entidades do poder público para intercâmbio de

informações e cooperação técnica. Esteve representada no 1º Se-

minário de Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros, pro-

movido em outubro de 2006 no Rio Grande do Sul e no Seminário

Jurídico sobre Fraude em Seguros, promovido pela AIDA-Seção

Brasil, em dezembro de 2006, no Rio de Janeiro. Também foram

realizadas palestras e treinamento para equipes que atuam nos

Disque Denúncias no Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Sistema de Quantificação da FraudeConsiderado um marco no processo de prevenção de fraudes em

seguro no Brasil, foi concluído em agosto de 2006 mais um ciclo

do SQF – Sistema de Quantificação da Fraude, com a apresenta-

ção da série histórica de indicadores da fraude dos anos de 2001

a 2005, em todos os ramos de seguro, com exceção de Saúde

e Previdência. Os resultados apresentados sob a forma de Guia

de Consulta Rápida e Relatório Completo foram distribuídos ao

mercado segurador, a entidades governamentais e em eventos

técnicos, estando também disponíveis no website da Fenaseg.

Espírito Santo 181Pernambuco 181

(81) 3421-9525Rio de Janeiro (21) 2253-1177São Paulo 181

(11) 3272-73730800-156315

Page 65: Informe Anual 2006

65

Quantificar a fraude praticada contra o seguro tem-se revelado

como ferramenta no enfrentamento desse mal que prejudica

as empresas e a sociedade, servindo tanto ao mapeamento do

problema, quanto à avaliação dos benefícios alcançados com

as ações de prevenção e repressão, além de servir como ins-

trumento para informação às entidades públicas, privadas e à

sociedade em geral. Os indicadores consolidados estão apre-

sentados no quadro adiante.

Palestras, Cursos e Seminários sobre fraude contra o seguroEm parceria com a Funenseg, no Ciclo de Palestras Conhecendo o

Seguro, com os Sindicatos Regionais das Seguradoras e com ou-

tras entidades do mercado, foram realizadas palestras objetivando

abordar o Plano de Ações de Prevenção e Redução da Fraude em

Seguros nas cidades de São Paulo – SP, Belo Horizonte – MG,

em Vitória – ES, Porto Alegre – RS, Goiânia – GO, Curitiba – PR,

reunindo um público de mais de 500 profissionais.

Voltado à qualificação dos profissionais que atuam em serviços

de sindicância e análise de sinistros, a Fenaseg, em parceria com

a Funenseg e a IASIU-Brasil, lançou em 2006 o Curso Básico de

Sindicância em Seguros, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com

duração de 81 horas e a participação de 60 profissionais.

No quadro seguinte, estão relacionados todos os eventos onde o

Tema Fraude em Seguros foi apresentado, em 2006.

Todos os Ramos - 2001 ao 1º trimestre/2005

Indicadores de Fraude - Sinistro

Suspeita de Fraude Fraude Detectada Fraude Comprovada

10,0% 1,6% 1,5%

2,8 bi28,4 bi

Sinistro SuspeitoSinistro

0,5 bi28,4 bi

Sinistro Investigado com Fraude DetectadaSinistro

0,4 bi28,4 bi

Sinistro Investigado com Fraude Detectada e Comprovada

(negado)Sinistro

Palestras

09 Prevenção e Redução de Fraude em Seguros 575

02 Gerenciamento da Prevenção à Fraude em Seguros 96

01 Prevenção à Fraude em Seguros - Comissão de Controles Internos 10

01 Ações de Prevenção à Fraude em Seguros no Mercado Brasileiro 40

Painéis

01 III Fórum Vida: Ações Institucionais de Proteção às Coberturas de Pessoas 50

01 II Insurance It Meeting: Criação de Indicadores para uso de Processos e Sistemas de Mercado 145

01 X Conferência Anual da ASEL: Sistema de Combate à Fraude 35

Seminários

01 Indicadores para Quantificação da Fraude 135

01 Executivo da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco 30

01 Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros 120

01 Jurídico sobre Fraude em Seguros 35

Cursos

02 Básico de Sindicância em Seguros 60

Treinamentos

02 Equipe do Disque Denúncia 60

01 Instrutores Multiplicadores 27

25 Total 1415

Eventos realizados em 2006

Page 66: Informe Anual 2006

66

Serviços e Projetos

Cadastro de Sinistros de Vida, Acidentes Pessoais e Previdência

Período Segurados Beneficiários Corretores Advogados Hospitais Procuradores Médicos Total de sinistros Acumulado

jan/06 1.510 1.006 956 0 0 0 1.510 64.941

fev/06 1.226 743 742 0 0 0 1.226 66.167

mar/06 1.875 1.234 845 0 0 0 1.875 68.042

abr/06 3.616 2.711 2.107 0 0 0 3.616 71.658

mai/06 2.301 1.813 1.463 0 0 0 2.301 73.959

jun/06 2.193 1.758 1.384 0 0 0 2.193 76.152

jul/06 2.347 1.932 1.549 0 0 0 2.347 78.499

ago/06 2.061 1.746 1.473 0 0 0 2.061 80.560

set/06 2.052 1.799 1.394 0 0 0 2.052 82.612

out/06 1.728 1.586 1.205 0 0 0 1.728 84.340

nov/06 2.076 1.811 1.542 0 0 0 2.076 86.416

dez/06 2.320 2.256 1.559 0 0 0 2.320 88.736

A Fenaseg administra 21 bases de dados próprias e de ter-

ceiros, cujo conteúdo é disponibilizado para o mercado se-

gurador. As seguradoras utilizam as informações para a acei-

tação de riscos e a regulação de sinistros, visando agregar

valor aos seus produtos e serviços para os seus clientes.

Essas bases de dados foram reunidas no SISEG – Sistema

Integrado de Dados Técnicos de Seguros e têm como obje-

tivos a prevenção dos atos fraudulentos contra o seguro, a

melhoria da aceitação de riscos em todos os ramos de segu-

ros e o aperfeiçoamento dos procedimentos de regulação e

liquidação de sinistros.

Os sistemas que a Fenaseg disponibiliza permitem o acesso às

bases de dados próprias e também às do Denatran – Departa-

mento Nacional de Trânsito, da ACSP – Associação Comercial

de São Paulo, da Fenacor – Federação Nacional de Corretores

de Seguros, da Receita Federal, do INSS/DATAPREV e outras,

mediante convênios.

RNS – Registro Nacional de SinistrosO RNS – Auto, um dos bancos de dados que integram o

RNS, conta com a adesão de 98% das companhias que

operam no ramo de Automóveis. Sua base de dados em

31/12/2006 acumulava 8,3 milhões de sinistros de auto-

móveis. O RNS – Vida contém 88 mil sinistros de vida,

acidentes pessoais e previdência complementar aberta e já

conta com a adesão de cinco seguradoras. Ambos têm sido

utilizados intensamente pelas seguradoras para a aceitação

de riscos e nas regulações de sinistros, uma vez que possi-

bilitam o cruzamento de inúmeras informações contidas em

sua ampla base de registros.

Além das informações de sinistros fornecidas pelas segurado-

ras, o sistema também permite o acesso simultâneo e integrado

às bases de dados do DPVAT, do Denatran, representadas pelo

Renavam BIN Fabril, BIN Roubo e Furto e BIN Estadual, e pela

BINCO – Base de Índice Nacional de Condutores – RENACH,

da Receita Federal – para confirmação de CPF/CNPJ – SICON,

da DATAPREV – Sistema Nacional de Óbitos – SINOB, verifi-

cação de óbitos, do SNG – Sistema Nacional de Gravames e

da Associação Comercial de São Paulo, que disponibilizou as

informações do SPC, do Use Cheque, do UseSeg e UseScore,

entre outras, do SNG – verificação de gravames, da Fenacor para

verificação de dados dos corretores de seguros.

O RNS armazena atualmente os sinistros dos ramos de seguros

de Automóveis, Vida, Acidentes Pessoais e Previdência. Estão

sendo finalizados os estudos e adaptações do Sistema para re-

ceber os sinistros de Riscos Patrimoniais e Transportes.

Base: 31/12/2006

Page 67: Informe Anual 2006

67

Cadastro de Sinistros de Automóveis

Central de BônusEm operação desde julho de 2001, a Central de Bônus possibi-

lita a confirmação automática de bônus entre as seguradoras e a

melhoria do processo de aceitação das propostas de seguros de

automóvel. O sistema permite a confirmação de forma rápida e

segura, via internet e totalmente automatizada, dispensando o uso

de documentos em papel e com mecanismos eficazes de prote-

ção. A Central de Bônus realiza rigoroso controle das respostas às

consultas, com permanente troca de informações para solução de

dúvidas em cada situação, sob o gerenciamento da Fenaseg.

Vinte e seis seguradoras aderiram ao sistema, representando

mais de 98% do total de prêmios do mercado de seguros de

automóveis. Em 2006 foram efetuadas 2,2 milhões de consul-

tas, com tempo médio de resposta de 9 horas, e a utilização do

sistema permitiu às Seguradoras uma economia de aproximada-

mente R$ 21,4 milhões.

SIAC – Sistema Automático de CircularizaçãoDesde julho de 2002, as seguradoras contam com o SIAC – Sis-

tema Automático de Circularização, ferramenta de comunicação

rápida para o combate às fraudes e obtenção de informações

sobre seguros e sinistros.

O SIAC permite a troca de informações entre seguradoras,

utilizando a internet como meio de comunicação, e geren-

cia as perguntas e respostas relacionadas a seguros, sinis-

tros e quaisquer outros tipos de assuntos sob a forma de

texto livre, de maneira que nenhum questionamento fique

sem resposta.

BDCOR – Banco de Dados de CorretoresPara atender às exigências normativas da Susep, que deter-

minam obrigatoriedade de consulta prévia ao registro de cor-

retores recadastrados, para efeito de aceitação de propostas

e pagamentos de comissões, a Fenaseg celebrou convênio

com a Fenacor para a disponibilização do Banco de Dados

de Corretores, que foi efetivado a partir de julho de 2003. O

Sistema tem por objetivo permitir que as seguradoras con-

sultem o Banco de Dados de Corretores de Seguros, de forma

a verificar se os corretores estão regularmente cadastrados,

obter informações cadastrais e cópias da respectiva docu-

mentação de registro.

Período Perda ParcialIndenização

Integral Irrecuperável

Indenização Integral

RecuperávelRoubo Veículos

localizados RCFV Total Acumulado

jan/06 53.847 1.183 3.357 8.907 2.498 22.531 89.825 7.224.761

fev/06 46.425 1.138 3.241 8.841 2.496 19.743 79.388 7.304.149

mar/06 59.474 1.241 3.853 10.559 3.619 22.291 97.418 7.401.567

abr/06 59.320 944 4.087 12.688 3.211 17.585 94.624 7.496.191

mai/06 61.964 1.099 4.109 10.915 3.492 21.683 99.770 7.595.961

jun/06 55.147 1.099 3.553 9.017 3.380 18.519 87.335 7.683.296

jul/06 52.898 1.094 3.803 8.781 3.087 19.159 85.735 7.769.031

ago/06 58.559 1.144 3.904 8.960 3.213 20.129 92.696 7.861.727

set/06 60.787 1.023 3.451 9.566 6.371 21.548 96.375 7.958.102

out/06 63.733 1.065 3.648 10.137 4.148 22.092 100.675 8.058.777

nov/06 61.716 1.084 3.685 9.158 3.304 23.326 98.969 8.157.746

dez/06 64.852 1.112 3.823 7.947 3.840 23.970 101.704 8.259.450

PeríodoQt. Consultas

EnviadasTempo médio de

resposta Economia(R$ mil)

jan/06 162.275 09 h e 36 min 1.756

fev/06 158.859 12 h e 58 min 1.242

mar/06 185.739 10 h e 34 min 1.413

abr/06 162.171 11 h e 31 min 1.850

mai/06 195.198 09 h e 22 min 2.318

jun/06 171.747 13 h e 55 min 1.872

jul/06 203.779 09 h e 07 min 2.310

ago/06 208.283 07 h e 12 min 2.507

set/06 178.555 09 h e 22 min 1.423

out/06 181.097 09 h e 22 min 1.702

nov/06 162.308 11 h e 02 min 1.639

dez/06 191.364 08 h e 24 min 1.390

Total 2.161.375 ------------ 21.428

Movimento em 2006

Quantidade de consultas enviadas 976

Quantidade de respostas recebidas 8.835

Quantidade de Seguradoras 28

Base: 31/12/2006

Page 68: Informe Anual 2006

68

No BDCOR as seguradoras têm acesso aos dados da seguinte for-

ma: consulta direta individual, seleção de relação de todos os cor-

retores de uma seguradora, seleção individual, opção de downloads

de arquivo contendo todos os dados de determinados corretores.

Projeto FronteirasO Projeto Fronteiras tem como ferramentas operacionais o SINI-

VEM – Sistema Integrado Nacional de Identificação de Veículos

em Movimento e o SIMOV – Sistema de Marcas e Modelos de

Veículos, que utilizam tecnologia de inteligência artificial (redes

neurais) e possibilitam a identificação de veículos pela leitura

da placa, com o registro simultâneo da passagem, realizando

pesquisas on-line no banco de dados dos veículos sinistrados

das Seguradoras e nas bases do Denatran, através do Infoseg.

Câmeras de alta resolução são ligadas à rede para processamen-

to das imagens e pesquisa no banco de dados, interligadas via

internet. Em funcionamento desde janeiro de 2003, o sistema

opera 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Em 2006 apresentou os seguintes números:

(1) Notas: Em 15/02/06 o posto de Epitaciolândia foi transferido

para Senador Guiomard. Em janeiro de 2007 um novo posto entrará

em funcionamento na Rodovia Presidente Dutra Km 217 RJ/SP.

As informações do banco de dados do Projeto Fronteiras são

disponibilizadas para a SENASP, órgãos estaduais de seguran-

ça pública, Receita Federal e Denatran, mediante convênios. Já

firmados com órgãos do Governo: Ministério da Justiça/Secre-

taria Nacional de Segurança Pública - SENASP, em 16/06/2006;

Ministério das Cidades – Departamento Nacional de Trânsito,

em11/08/2006; Secretaria da Receita Federal, em 30/11/2004.

SICON – Sistema de Confirmação de DadosO SICON é um produto destinado a atender as instituições de

seguros privados, capitalização e previdência privada aberta,

permitindo consultas pela internet para identificação e confir-

mação de segurados no momento da contratação do seguro ou

na liquidação de sinistros. A consulta ao Sistema é fundamental

para o processo de cadastro de Segurados, diminuindo as chan-

ces de fraude ou de cadastro incorreto. Através do SICON são

fornecidas as seguintes informações:

Informações disponibilizadas sobre CPF de Pessoa Física:

Situação cadastral do CPF: regular, cancelado, pendente de •

regularização

Número CPF•

Nome completo•

Residente no exterior: residente, não-residente•

Informações disponibilizadas sobre CNPJ de Pessoa Jurídica:

Situação cadastral do CNPJ: ativo, suspenso, inapto, cancelado•

Número CNPJ•

Nome empresarial•

Nome fantasia•

Residente no exterior: residente, não-residente•

SCA-Auto – Sistema de Consulta a Apólices de AutomóveisO sistema permite às empresas cadastradas obter informações

de apólices de seguros de auto, para fins de ressarcimento entre

seguradoras. O SCA-Auto agiliza o processo de ressarcimento

com conseqüente redução de custos operacionais e de proces-

sos judiciais. Iniciado em 15/12/2005, o sistema apresentou em

2006 as seguintes quantidades de consultas:

SCA – Pátio LegalPermite que a operadora do Pátio Legal acesse automaticamente

as informações de apólices das seguradoras, que estão cadas-

tradas no Projeto Fronteiras para que, através do aviso automáti-

co, as seguradoras saibam que seu(s) veículo(s) se encontra(m)

Postos de Fiscalização: 7

Total de passagens de veículos registradas no SINIVEM 10.657.721

Veículos roubados identificados: 3.799

Veículos considerados suspeitos de fraudes 468

Total de consultas realizadas pelas seguradoras 64.293

Distribuição do volume de passagens por Postos

Rosário do Sul 1.088.619

Foz do Iguaçu 6.142.993

Guaíra 995.023

Mundo Novo 1.064.209

Vilhena 672.340

Epitaciolândia (1) 44.260

Guaicurus 288.414

Senador Guiomard 361.863

Movimento em 2006

Total de consultas 21.784

Total de seguradoras cadastradas 16

Movimento em 2006

Total de consultas 11.238

Total de downloads de dados/imagens 779

Total de downloads de dados 522

Page 69: Informe Anual 2006

69

recuperado(s) e localizados no(s) depósitos do projeto Pátio Le-

gal. O SCA - Pátio Legal teve início em 12/07/2006 e apresentou

o seguinte movimento de consultas:

RENACH – Registro Nacional de Carteiras de HabilitaçãoÉ um sistema através do qual pode-se obter o número do regis-

tro, a categoria, a validade da CNH e a confirmação do CPF.

SNG – Sistema Nacional de GravamesDesde 1998 a Fenaseg mantém convênios com todas as enti-

dades abaixo, representativas da área financeira, e que realizam

financiamentos de veículos:

ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio;•

ABBC - Associação Brasileira de Bancos Comerciais e Múltiplos;•

ABBI - Associação Brasileira de Bancos Internacionais;•

ABEL - Associação Brasileira das Empresas de Leasing;•

ACREFI- Associação Nacional das Instituições de Crédito, Fi-•

nanciamento e Investimento;

ANEF - Associação Nacional de Serviços Financeiros e Con-•

sórcio da Indústria Automobilística;

ANFAC - Associação Nacional de Factoring;•

FEBRABAN - Federação Brasileira das Associações de Bancos.•

O SNG consolidou-se a partir da grande contribuição à erra-

dicação das fraudes cometidas nos registros de gravames fi-

nanceiros - Alienação Fiduciária, Arrendamento Mercantil (le-

asing) e Reserva de Domínio e, mais recentemente Penhor de

Veículos, podendo ser utilizado por empresas filiadas às Asso-

ciações, ou não, desde que estejam devidamente registradas

nos Detrans para a realização de gravames. A sua aceitação

pode ser medida pela quantidade de empresas participantes,

mais de 6.500, pelos 27 Detrans já integrados, pelo volume

de inserções de gravames, superior a 6.400.000 no ano de

2006, representando a marca de 100% das operações de fi-

nanciamentos de veículos no país com cláusulas de garantia

real. Em 2006 integraram-se ao SNG os Detrans de Roraima,

Acre, Alagoas e Amapá. O sistema SNG detém hoje o controle

de 100% da frota de veículos gravados.

O SNG contribui, igualmente, para maior agilidade e segurança

dos procedimentos, conferindo confiabilidade aos documentos

de propriedade de veículos, proporcionando aos Detrans inte-

grados, economias com a eliminação da guarda de documentos

e processos e do risco nas baixas de alienação, além de redução

de custos administrativos. É também crescente a sua utilização

pelo mercado segurador, notadamente na condução das liqui-

dações de sinistros. No ano de 2006 foram efetuadas mais de

350.0000 consultas ao SNG pelas seguradoras.

Atualmente o SNG possui 6.598 empresas cadastradas com as

seguintes características:

Base: 31/12/2006

Usuárias Quantidade Utilização

BANCOS 166 3% 55%

CONSÓRCIOS 368 6% 18%

BANCOS DE MONTADORAS 6 0,1% 10%

FINANCEIRAS 54 1% 9%

EMPRESAS DE LEASING 56 1% 3%

OUTRAS 5.948 90% 5%

TOTAIS 6.598 100% 100%

Demonstrativo das Operações realizadas em 2006UF Inclusões Baixas FaturadasSP 2.235.544 115.070MG 631.735 37.670PR 579.450 27.835SC 428.844 168.531RS 389.730 107.183RJ 381.464 49.126BA 223.474 76.963GO 214.399 20.230PE 170.963 37.819CE 139.996 69.675ES 118.876 56.155DF 115.834 118.896MT 110.334 29.251MS 104.321 11.467PA 91.770 49.788RN 76.601 36.852MA 75.948 16.091PB 64.855 43.601TO 52.047 14.981PI 51.504 23.153AM 51.501 35.332RO 38.867 32.816SE 32.559 18.954AL 9.982 11.343RR 5.461 4.108AC 4.145 5.012AP 49 6TOTAL 6.400.253 1.217.908

Base: 31/12/2006

Movimento em 2006

Total de consultas 11.969

Total de seguradoras cadastradas 15

Page 70: Informe Anual 2006

70

Novos projetos em fase de desenvolvimento ou de implementação

RNS – Auto – R2 (revisão 2)A prestadora de serviços já está finalizando as alterações no

RNS-Auto. O projeto agora está em fase de higienização dos da-

dos armazenados. Com a revisão de versão do RNS-Auto, serão

criados novos campos e informações com mais qualidade serão

disponibilizadas às Seguradoras. A nova versão do RNS-Auto

(R2) deverá estar disponível no 1º trimestre de 2007.

RNS – Vida e Previdência A exemplo do RNS-Auto, também foi criado um Grupo de Tra-

balho para aprimorar o RNS-Vida, AP e Previdência. O referido

GT já finalizou os trabalhos e as propostas técnica e comercial já

foram aprovadas. Atualmente estão sendo negociados os prazos

de implantação, que acontecerão no decorrer de 2007. Um sub-

produto do RNS-Vida, AP e Previdência, será o Banco de Dados

de Acumulação de Riscos. Este banco de dados servirá para

armazenamento de informações básicas (CPF, capital segura-

do, data da contratação, vigência e código da seguradora) das

apólices e contratos de Vida, AP e Previdência Complementar,

para que possa ser conhecido o montante de riscos por pessoa

(CPF) e será implementado após o início de funcionamento do

Novo RNS-Vida, AP e Previdência.

RNS – Riscos PatrimoniaisInclusão dos sinistros de Riscos Patrimoniais no RNS. Foi cria-

do um grupo que já finalizou os trabalhos e as propostas téc-

nica e comercial já foram aprovadas, estando a prestadora de

serviços contratada em fase de preparação da documentação

pertinente.

RNS – TransportesInclusão dos sinistros de Transportes no RNS. Foi criado um

grupo que finalizou os trabalhos e apresentou o relatório com o

layout inicial. As propostas técnica e comercial já foram apro-

vadas, estando a prestadora de serviços contratada em fase de

preparação da documentação pertinente.

SINOB – Sistema Nacional de ÓbitosA Fenaseg, mediante convênio, já iniciou os testes para acesso ao Ban-

co de Dados de Óbitos da Previdência Social, através do sistema SINOB

– Sistema Nacional de Óbitos, que acessará o SI-SOB da DATAPREV.

Área JurídicaDentre as ações judiciais coordenadas pela área jurídica no ano

de 2006, destacam-se as Ações Diretas de Inconstitucionalida-

de, que visam retirar as sociedades seguradoras do rol de con-

tribuintes do ICMS quando da alienação dos salvados. Nos autos

da ADIN n° 136.498-0/9-00, em trâmite no Órgão Especial do

Tribunal de Justiça de São Paulo, foi proferida medida cautelar

que beneficiou o mercado segurador, suspendendo a cobrança

do ICMS das seguradoras que operam em São Paulo. Já na ADIN

n° 3631, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, a Pro-

curadoria Geral da República emitiu parecer opinado pela não

incidência de ICMS sobre a alienação de salvados no Estado do

Rio de Janeiro. Em 2007, espera-se que seja proferida medida

cautelar nesta última ADIN em favor do mercado.

As Ações Civis Públicas sobre valor determinado e valor de merca-

do, nos mais diversos Estados da Federação, continuam tramitando

nos Tribunais de Justiça. A exceção fica por conta da Ação Civil

Pública n° 2002.81.00.01.015907-8, ajuizada pelo Ministério Pú-

blico do Ceará em face de diversas seguradoras, que foi julgada

improcedente e, conseqüentemente, arquivada no ano de 2006.

Portanto, a comercialização de apólices de Seguro Automóvel nas

duas modalidades está assegurada no Estado do Ceará.

A requisição de alvará judicial para baixa de gravames foi alvo de

diversas ações judiciais ajuizadas em 2006 em face da Fenaseg.

Em que pesem as mesmas estarem no início da tramitação, a ex-

pectativa é que a Fenaseg seja excluída das ações por absoluta

ilegitimidade passiva.

A renovação automática dos contratos de seguro de vida foi ob-

jeto da Ação Civil Pública n° 2006.71.00.042022-6, ajuizada

pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em face da União

Federal e Susep. Como a matéria é de interesse de todo o mer-

cado, a Fenaseg ingressou no feito como assistente das partes

para fazer prevalecer as Resoluções CNSP e Circulares Susep

que impõem prazo para a readaptação e finalização dos contra-

tos de vida em grupo ainda vigentes.

A tramitação destas e de outras ações judiciais de interesse do

mercado foram acompanhadas e informadas ao mercado segu-

rador através de relatórios bimestrais, disponibilizados por meio

eletrônico.

O 1° Seminário “Direitos e Deveres dos Consumidores de Segu-

ros”, realizado no dia 06 de outubro de 2006, no Rio Grande do

Page 71: Informe Anual 2006

71

Revista de SegurosMais antigo periódico do setor no Brasil, a Revista de Seguros,

que começou a circular na década de 20, é a publicação oficial da

Fenaseg. Em suas edições trimestrais, a revista aborda as ques-

tões mais atuais relacionadas a seguros, resseguros, previdência

complementar aberta e capitalização, em matérias e artigos assi-

nados por jornalistas especializados e técnicos do setor.

Periodicamente a Revista de Seguros passa por reforma gráfica

visual, visando ajustar-se aos modernos padrões do jornalismo

empresarial, sem que isso, no entanto, venha a descaracterizar

as definições editoriais da revista. O objetivo da reformulação é

torná-la mais eficiente em sua missão de publicação corporati-

va, aberta ao tratamento de outros assuntos de natureza econô-

mica e cultural, como forma de proximidade com um número

crescente de leitores.

Em 2006 foram distribuídas quatro edições e 18.000 revistas a

seguradoras, resseguradoras internacionais, corretores de segu-

ros, entidades de classe e representação do setor, bibliotecas

de universidades, formadores de opinião, profissionais liberais

ligados à atividade seguradora, personalidades e autoridades

dos Três Poderes, instituições culturais e assessorias das mais

diversas especialidades. Recebem também a publicação empre-

sas e profissionais de outros segmentos da economia.

E-mail SegurosA Fenaseg também edita uma publicação de circulação dirigida,

o “E-mail Seguros”, veiculada mensalmente ou sempre que há

necessidade. Trata-se de uma evolução do antigo “Fax-Seguros”,

ao qual foram incorporados os meios de comunicação por inter-

net. Mantém, entretanto, seu objetivo de divulgar informações

corporativas, notícias urgentes, pauta de eventos promovidos pela

Fenaseg ou Sindicatos, e agenda das Comissões Técnicas. Pre-

sentemente acessado por mais de 1.500 usuários, entre dirigen-

tes, especialistas e demais profissionais do mercado, o “E-mail

Seguros” teve o acesso ampliado para abranger os vários níveis

de dirigentes de empresas de seguros, capitalização e previdência

complementar aberta e de entidades do setor.

Fenaseg em AçãoEste é o mais novo canal de comunicação da Fenaseg com o mer-

cado. Criado em março de 2006, o boletim informativo tem como

função manter as associadas da Fenaseg, bem como as entidades

e outros profissionais do setor, informados sobre as atividades e

ações desenvolvidas por todas as áreas de trabalho da Federação

a cada mês. O “Fenaseg em Ação” é distribuído em versão eletrô-

nica para um público de mais de 1.500 usuários.

HomepageO site da Fenaseg passou, em 2006, por nova reforma gráfica

editorial, com o objetivo de oferecer aos usuários uma nave-

gação mais ágil e eficiente. O “Fenaseg Online”, dando conti-

nuidade à linha adotada de se dar destaque maior à veiculação

de informações do mercado de seguros em tempo real, ganhou

mais espaço, inclusive para a divulgação de imagens. A pá-

gina da Fenaseg conta, ainda, com as seguintes seções fixas:

“Fenaseg” – apresentação do perfil institucional e estatutário

da Federação, organograma, composição dos conselhos e di-

retoria, “Publicações” – como o Balanço Social da atividade

de seguros, previdência complementar aberta e capitalização

no Brasil, Informe Fenaseg, e os Guias editados pela entidade;

“Presidência” – perfil do titular da Fenaseg e sua trajetória pro-

fissional, e artigos escritos por ele e publicados na Imprensa;

“Serviços” – como SIAC, SNG, SISEG e Tabela FIPE; “Eventos”

– da Fenaseg e/ou aqueles em que haja participação de seus re-

presentantes, além de eventos do mercado em geral; “Mercado”

– informações atualizadas sobre o Sistema Nacional de Seguros,

Mercoseguros, Fenacor, Funenseg e empresas que compõem

o setor; “Estatísticas” – de Seguro, Previdência Complementar

Aberta, Capitalização e Resseguro. Para acessar basta digitar:

www.fenaseg.org.br.

Comunicação Social

Sul, foi coordenado pela área jurídica e contou com a participação

de Ministros do Superior Tribunal de Justiça, Desembargadores e

Juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Promotores

de Justiça e representantes de 16 PROCONS. O Seminário repre-

sentou importante veículo de troca de informações e experiências,

propiciando maior conhecimento sobre a operação do mercado de

seguros e foi matéria da revista “Consumidor Teste”.

No ano de 2006, a área jurídica respondeu a 285 ofícios expedidos

pelo Poder Judiciário, Delegacias de Polícia e outras entidades com

vistas à obtenção de informações relativas à existência de seguro e

sinistros e, dependendo do caso, o nome dos beneficiários.

Page 72: Informe Anual 2006

72

BibliotecaA Biblioteca Luiz Mendonça, fundada em 1993, e cujo nome per-

petua, desde 1998, a memória de um dos mais dedicados profis-

sionais do mercado segurador, funciona no 9º andar do Edifício

das Seguradoras, na Rua Senador Dantas, nº 74. Seu acervo é

constituído por aproximadamente 20 mil títulos, e em 2006 em-

prestou mais de 1.300 livros, e respondeu a mais de 700 pesqui-

sas de estudantes, instituições e profissionais do mercado.

A Biblioteca reúne um precioso acervo bibliográfico composto

de livros sobre seguros, assuntos afins, manuais técnicos, anuá-

rios, coleção de Leis do Brasil, periódicos nacionais e estrangei-

ros, obras de referências, obras raras sobre História do Seguro e

livros de entretenimento de diversos gêneros literários.

A Biblioteca Luiz Mendonça vem assimilando atentamente as

novas tecnologias, o que lhe permite disponibilizar sua base de

dados (aproximadamente 500 em 2006) sobre seguros e assuntos

correlatos no site da Fenaseg. Além dos serviços tradicionalmente

oferecidos ao mercado, a Biblioteca da Fenaseg passou também

a disponibilizar o acesso à base de dados do SES, Sistema de Es-

tatísticas da Susep (aproximadamente 500 distribuições de bases

de dados em 2006), da Auto-Seg, estatísticas sobre o ramo de

Automóveis (cerca de 200 distribuições em 2006).

O serviço de divulgação da Biblioteca oferece, ainda, sumários

de periódicos, boletim on-line e serviço de alerta. Os pedidos de

publicações não pertencentes à coleção da Fenaseg podem ser

localizados através do intercâmbio entre bibliotecas e Centros

de Documentação. Dúvidas e consultas podem ser feitas através

do e-mail: [email protected].

IntranetAlém de expandir os meios de sua comunicação externa, a Fe-

naseg lançou, em 2001, o veículo de comunicação interdeparta-

mental, por meio de página eletrônica na intranet. Desde então,

além de universalizar e dar instantaneidade à difusão dos fatos

mais relevantes da vida administrativa e funcional da Fenaseg,

essa página propiciou espaço para divulgar assuntos de cunho

social e cultural, além de promover o aperfeiçoamento da comu-

nicação do quadro funcional com a administração e contribuir

para a melhoria da qualidade das relações interpessoais.

Comunicação InstitucionalEm setembro de 2006 a Fenaseg lançou, em duas etapas, o Pro-

jeto de Comunicação Institucional, cuja primeira ação, o jingle

“Bom Dia”, foi veiculado durante 90 dias em emissoras de rádio

das cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre,

Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 15 segundos de dura-

ção e embalado pela sinfonia “As Quatro Estações”, do compo-

sitor clássico Vivaldi, o jingle serviu para a mais ampla difusão

de conceitos-fundamentos da atividade seguradora, como boa

fé e mutualismo, proteção, tranqüilidade e otimismo.

A segunda etapa do Projeto foi a veiculação do vídeo institucional

“Segure Tudo”, nos cinemas, que teve como fio condutor a músi-

ca homônima, sucesso do compositor Martinho da Vila na década

de 70, com imagens que destacam e valorizam o seguro como

agente de proteção e tranqüilidade. O filme foi veiculado em cine-

mas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, por dois meses num

total de 60 exibições, em 20 salas.O vídeo também é destinado

ainda ao uso em eventos internos do mercado segurador.

Eventos

Eventos Realizados em 2006 pela Fenaseg e Sindicatos das Empresas de Seguros Privado e de Capitalização

JaneiroImersão IPA/IPD Funcional

Promovido pela Comissão de Medicina do Seguro, o Encontro

foi realizado em Itaipava – RJ, de 6 a 8 de janeiro, com o objetivo

de colocar o modelo de IPA/IPD à prova e fazer ajustes na pro-

gramação do evento posteriormente realizado para o mercado.

Circular DIRER 008/2006

Oferta de Retrocessão Doméstica - Evento realizado no auditório

da Fenaseg em 23 de janeiro, com o objetivo de apresentar ao

mercado a estrutura do Programa de Retrocessão Doméstica.

FevereiroRumos e Perspectivas para o Mercado de Seguros em 2006

Page 73: Informe Anual 2006

73

Palestra promovida pelo Sindiseg/PE e proferida por Ricardo

Xavier, diretor de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fena-

seg, em 3 de fevereiro.

MarçoReflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida

Palestras proferidas nas cidades de Blumenau e Florianópo-

lis, nos dias 6 e 7 de março, promoção em parceria com o

SINDSEG/SC e a FUNENSEG/SC.

Tratamento dos Passivos Ambientais

Palestra proferida no Sindicato das Seguradoras de São Paulo,

no dia 21 de março, por Richard Strasser, que analisou e de-

bateu os temas: Passivos Ambientais e a experiência nos EUA;

Responsabilidade Civil das Empresas – Lei CERCLA; Poluição

e Substâncias Tóxicas; Utilização da ADR; Uso de “Class Ac-

tions”; e o Papel das Seguradoras na Gerência dos Riscos.

Novas Normas no Seguro de Pessoas

Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-

seg/PR e Sincor/PR, em 29 de março, em Curitiba, no Hotel

Bourbon, com a presença de aproximadamente 400 pessoas,

tendo como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fena-

seg, Luiz Peregrino.

Novas Regras dos Seguros de Pessoas

II Fórum de Debates, organizado em conjunto com o Sindicato

dos Corretores de São Paulo, com o apoio da Susep.

Roubo de Carga e Gerenciamento de Riscos

no Seguro Transportes

Workshop promovido pela Comissão Técnica de Seguros de Trans-

portes do Sindicato de Minas Gerais, em 30 de março. Foram

abordados os seguintes temas: O Gerenciamento de Riscos como

Ferramenta para a Subscrição; Benefícios e Dificuldades no Uso de

Gerenciamento de Riscos para as Transportadoras e Novas Ferra-

mentas de Gerenciamento de Riscos para a Redução do Roubo de

Cargas. Os expositores foram, respectivamente: Adelson Almeida

Cunha, Gerente de Produtos da Minas Brasil Seguros; Vander Fran-

cisco Costa, Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes

de Carga no Estado de Minas Gerais e Cyro Buonovoglia, Presidente

do Sindicato Nacional das Empresas de Gerenciamento de Riscos e

das Empresas de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento.

AbrilAs Novas Normas no Seguro de Pessoas

Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-

seg/PR e Sincor/PR. Realizado nos dias 3, 4, 25 e 27 de abril

nas cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Cascavel.

Contou com a presença de aproximadamente 370 pessoas, ten-

do como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fenaseg,

Luiz Peregrino.

Solvência no Mercado de Seguros

Palestra promovida pelo Sindiseg/SP, e ministrada por Georgios

Pitselis, professor do Departamento de Estatística e Ciências do

Seguro na Universidade de Piraeus na Grécia e consultor para

fundos de pensão na avaliação de solvência daquele país. Na

ocasião, o professor fez uma revisão dos principais conceitos de

regulação de solvência por meio do Risk Based Capital (RBC),

método criado nos EUA, e mostrou uma forma de previsão de

insolvência por ele desenvolvida e baseada em dados contábeis

de companhias seguradoras.

Indicadores para a Quantificação de Fraude

Seminário realizado em 4 de abril no Sindicato das Seguradoras

de São Paulo. Participaram diversos representantes do mercado

segurador para apresentar estudos sobre a importância de quan-

tificar a fraude, bem como os benefícios do direcionamento dos

esforços contra este delito, além da conscientização da sociedade

e do governo para esse problema enfrentado pelas empresas.

MaioPapel da IAIS na uniformização dos critérios de Supervisão e

Controle das Atividades de Seguros no Mundo

Seminário realizado no dia 2 de maio, no Rio de Janeiro, teve

como objetivo apresentar ao mercado segurador a importância

da IAIS no estabelecimento das diretrizes regulatórias do seguro

no mundo, o trabalho desenvolvido nos seus subcomitês, es-

pecificamente no subcomitê que trata do estabelecimento das

diretrizes sobre os novos critérios para a apuração da solvência

das seguradora. Participação do Presidente e dos membros do

subcomitê de Solvência e Atuária da IAIS.

A Regulação Norte-Americana

Palestra no auditório da Fenaseg, em 3 de maio, proferida por

Alessandro Iuppa, Presidente da Associação Nacional dos Su-

pervisores de Seguros dos EUA – NAIC e Superintendente de

Seguros do Estado do Maine. Teve como objetivo apresentar o

mercado de seguros dos EUA e o modelo de regulação da ativi-

dade seguradora naquele país.

Reflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida

Palestra promovida pelo Sindiseg/PE, Sincor/PE e Funenseg,

Page 74: Informe Anual 2006

74

com o apoio da Mongeral S.A. Foi proferida no dia 4 de maio,

no auditório do Sebrae, por Nilton Molina, Vice-Presidente da

Fenaseg e Presidente do Conselho de Administração da Mon-

geral S/A Seguros e Previdência, e Luiz Peregrino, diretor de

Vida da Fenaseg.

O Saber e o Bem-Estar no Mundo Empresarial

Seminário realizado no dia 18 de maio em Cascavel/PR, com

palestras sobre a “Doutrina e os Fundamentos de Seguros no

Dia-a-Dia”, proferida por Júlio Bierrenbach, e “Como Usar o Es-

tresse Positivamente no Trabalho”, por Marcos Bojo. Promovido

pela Funenseg com apoio do Sindiseg/PR e Sincor/PR, contou

com a presença de mais de 70 pessoas.

Postura profissional: o diferencial nas relações de trabalho

Palestra promovida pelo SINDSEG/SC, no dia 23 de maio.

Ouvidorias no Mercado Segurador: Transparência

na Relação com Clientes

Seminário realizado em 25 de maio, no Rio de Janeiro, teve

como objetivo apresentar a experiência espanhola em ouvido-

rias, avaliar os efeitos da implantação das ouvidorias no merca-

do segurador e apresentar os dados do estudo sobre o desenvol-

vimento e resultados das ouvidorias em 2005.

JunhoPrevenção e Redução da Fraude em Seguros

Palestra promovida pelo Sindicato das Seguradoras de Minas

Gerais em parceria com a Fundação Escola Nacional de Se-

guros – Funenseg, no dia 1º de junho. Teve como expositor o

Diretor de Proteção ao Seguro da Fenaseg, Neival Rodrigues

Freitas.

Conhecendo o Seguro

Palestra proferida por Renato Pita Maciel de Moura, no dia

8 de junho, em Curitiba, promovida pela Funenseg com apoio

do Sindiseg/PR e Sincor/PR.

Escolha Certa: Tecnologias e Aplicações de Sistemas de

Rastreamento em Caminhões e Maquinário Pesado

Seminário realizado em 21 de junho, em São Paulo, com o ob-

jetivo de proporcionar aos profissionais das companhias segu-

radoras informações técnicas sobre os diferentes sistemas de

rastreamento para uso em caminhões e maquinário pesado dis-

poníveis no mercado, propiciando conhecimento para a correta

aplicação de sistemas de rastreamento nas carteiras de casco,

agronegócio e construção civil.

Presidenciáveis

No período de abril a junho, foram realizadas 10 reuniões nos Estados

do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito

Federal com o Presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos,

presidentes dos Sindicatos das Seguradoras, presidentes de Segura-

doras e outros representantes do mercado, para elaborar documento

a ser entregue aos candidatos à Presidência da República com pro-

postas de políticas e ações públicas de interesse prioritário para o de-

senvolvimento social e econômico do país e do mercado segurador.

JulhoTarifas de Seguro Auto

Palestra proferida em Chapecó no dia 19 de julho, promovida

pelo SINDSEG/SC e Funenseg/SC.

AgostoIII Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Privada

Realizado pela Fenaseg, através da Comissão Técnica de Vida

e Previdência Privada e ANAPP, nos dias 2 e 3 de agosto, em

São Paulo.

Seminários de Controles Internos

Realizados no dia 8 de agosto no Auditório do Sindseg/SP e no

Rio de Janeiro, dia 26 de setembro, com o objetivo de apresen-

tar e discutir os conceitos, as referências e exigências nacionais

e internacionais relacionadas a Controles Internos.

Energizando Equipes e Maximizando Resultados

Palestra proferida no dia 23 de agosto, no auditório da Fenaseg,

para expor conceitos de liderança e motivação para reter talen-

tos, potencializar e alavancar os lucros, com a participação ativa

de todos os colaboradores.

Escrituração Contábil

Palestra proferida no Auditório do Sindseg/SP em 24 de agosto,

para apresentar os diferentes estágios de desenvolvimento do

SPED – Sistema Público de Escrituração Contábil no Brasil e

discutir a operabilidade do sistema.

SetembroMudanças Climáticas e Eventos da Natureza

Seminário realizado no dia 4 de setembro, pelo SINDSEG/SC.

OutubroWorkshop de Saúde

Realizado no dia 4 de outubro, em São Paulo, com o objetivo de debater

as novas práticas de relacionamento entre hospitais e seguradoras.

Page 75: Informe Anual 2006

75

Seminários Regionais (Criciúma – SC)

Primeira etapa, com palestras sobre “A importância social e

econômica do mercado segurador” e “A economia da região Sul

de SC, diagnósticos e perspectivas”. Realizado em 4 de outubro

pelo SINDSEG/SC.

II Insurance IT Meeting – Padronização de Processos para o

Mercado Segurador: O Desafio da Modernização

Seminário promovido pela Comissão de Tecnologia de Infor-

mação da Fenaseg, de 27 a 29 de outubro de 2006, em Man-

garatiba, RJ. Teve como principal objetivo analisar propostas

que poderão reduzir custos operacionais, agregar valor aos ne-

gócios das empresas, prevenir e reduzir fraudes em sinistros,

além de criar, também, uma oportunidade para troca de idéias

com outros executivos do Mercado Segurador, compartilhando

visões e experiências.

NovembroLançamento do Livro Capitalização: Histórico, Conceitos e

Perspectivas

Realizado no dia 30 de novembro, no auditório da Fenaseg.

DezembroRealização da 1ª Conferência Catarinense de Seguros

Conseguro/SC. Dias 1 e 2 de dezembro no Viena Park Hotel -

SINDSEG/SC.

Eventos Apoiados pela Fenaseg – 2006

MarçoEdição do Livro “Seguro bem explicado só com

o professor Segurinaldo”

MaioSeminário de Ética e Transparência na

Atividade Seguradora

Realizado pela APTS em 16 de maio. Divulgação em todo o ma-

terial publicitário, distribuição de folder institucional e revista de

seguros e ainda 10 convites para associadas.

JunhoFesta dos Destaques CVG/RS

Divulgação da logomarca da Fenaseg em todo o material publi-

citário, mensagem institucional de 30 minutos para veiculação

nos telões da Festa e 10 convites para associadas.

AgostoII ENCORSEG

Evento realizado pelo Sincor do Estado de Goiás.

1º Encontro Catarinense de Prestadores de Serviços

Apoio do SINDSEG/SC ao evento realizado pela ACTS, dia 21 de

agosto.

SetembroII Seminário de Mudanças Estruturais e a nova

Legislação: Prev. Privada, Planos de Saúde e Seguros

de Vida e Acidentes Pessoais

Realizado pelo SESMIG e Associação Comercial de Minas. Apoio

da Fenaseg na divulgação do evento e distribuição de material

informativo e de trabalho.

12º CONEC

Realizado pela FENACOR nos dias 22, 23 e 24 de setembro.

Stand da Fenaseg para lançamento da campanha publicitária

“Segure Tudo que for Conquistado”.

XIV Simpósio Internacional de Engenharia

Automotiva / SIMEA

Evento promovido pela Associação Brasileira de Engenharia, re-

alizado nos dias 28 e 29 de setembro. Stand para distribuição

dos guias auto e Cesvi e folder institucional, bem como a logo

da Fenaseg nas peças de comunicação e no hot site do evento.

OutubroSeminário Direitos e Deveres dos Consumidores

de Seguros

Evento realizado no dia 6 de outubro em Porto Alegre, pela Re-

vista do Consumidor. A Fenaseg, através da Assessoria Jurídica,

indicou os palestrantes do evento.

XVI Congresso FENABRAVE

Realizado nos dias 23 e 24 de outubro. Stand para divulgação dos guias

Auto e Cesvi; inserção da logo da Fenaseg no site do evento, no book do

Congresso e em 10 banners localizados em diversos locais do evento.

Dezembro1ª Conferência Catarinense de Seguros – CONSEGURO/SC

Realizado pelo SINDSEG/SC nos dias 1 e 2 de dezembro. Stand

para divulgação das publicações Fenaseg e DPVAT; Logomarca

impressa nas peças de comunicação do evento.

Page 76: Informe Anual 2006

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Page 77: Informe Anual 2006

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Atividades dos Sindicatos Regionais

Page 78: Informe Anual 2006

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Sindicato do Rio de Janeiro e do Espírito SantoPresidente: Luiz Tavares Pereira Filho

Ações Institucionais

Fundado em 1933, e desde março de 1951 funcionando em

sede administrativa no Edifício das Seguradoras, no Centro da

Cidade do Rio de Janeiro, o Sindicato ampliou sua base ter-

ritorial em 2006, com a inclusão do Espírito Santo, para dar

cumprimento à nova organização sindical representativa das

empresas dos setores de seguros, previdência complementar

aberta e capitalização.

Empenhado na implementação de ações de defesa dos interes-

ses das associadas, e procurando aprofundar estudos e debates

relativos aos contratos e às atividades do mercado segurador,

o sindicato consolidou em 2006 o relacionamento institucio-

nal com autoridades públicas e entidades de classe. Assim,

nos dias 17 e 18 de março, na cidade de Búzios, em promoção

conjunta com a Fundação nacional de Seguros (Funenseg) e a

Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj), promoveu um

seminário jurídico de que participaram 17 desembargadores, 42

juízes de primeira instância, advogados, dirigentes de segurado-

ras e da Susep. Na pauta das discussões, a natureza jurídica dos

contratos de seguros, no Código de Defesa do Consumidor e

Novo Código Civil Brasileiro. Entre os palestrantes, o ministro do

Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, que falou

sobre o princípio indenitário, previsto nos artigos 778 e 781 do

Código Civil, como forma de preservar a natureza do seguro de

dano, e evitar o enriquecimento ilícito.

Também foram aprofundadas as linhas de relacionamento ins-

titucional com as autoridades dos três poderes do Estado do

Rio de Janeiro, focadas sobretudo no aprimoramento das po-

líticas e ações públicas. Nessa linha, destaca-se a parceria de

atuação com a Secretaria de Segurança do Estado, objetivando

a atuação comum do combate à atividade criminosa que atin-

ge imediatamente a atividade seguradora, tais como a fraude,

o roubo e furto de veículos. Medida prática, nesse sentido, foi

a realização, em setembro de 2006, de um curso de treinamen-

to de peritos em avaliação de extensão de danos causados por

acidentes, e identificação de características de procedência de

veículos apreendidos pela polícia. Ministrado por técnicos de

empresa especializada em vistoria e pesquisas, reparação auto-

motiva, segurança viária e prevenção de acidentes, o curso teve

participação de 31 policiais da Delegacia de Roubos e Furtos

de Automóveis (DRFA), Detran-RJ, Instituto de Criminalística

Carlos Éboli e do Pátio Legal.

Iniciativa pioneira do Sindicato, e fruto de parceria com autori-

dades estaduais, o Pátio Legal fora inaugurado no dia 4 de julho

de 2005. Implantado em área de 20 mil metros quadrados, na

Barra da Tijuca, foi projetado para guardar até 1.500 veículos

simultaneamente, e desde sua inauguração passou a funcionar

24 horas por dia. Dentro do Pátio instalou-se uma extensão da

DRFA, que foi encarregada de controlar todo o processo de re-

cuperação e restituição de veículos. Já no primeiro mês de seu

funcionamento, o Pátio passou a receber média de 60 veículos

por dia; e nos doze primeiros meses (julho-2005 a julho-2006),

recebeu 15.300 veículos, dos quais 14.500 foram devolvidos a

seus donos em prazo médio inferior a cinco dias.

Ao longo de 2006, o Sindicato das Seguradoras do Rio mante-

ve convênio para a manutenção, dentro do “Disque-Denúncia”,

da Secretaria de Segurança do Estado, de um núcleo destinado

a facilitar a recuperação de veículos roubados e furtados. Pelo

convênio, periodicamente o Sindicato recebe relatórios/diag-

nósticos qualitativos, com recomendações que são repassadas

aos órgãos de segurança pública, para o balizamento do serviço

de inteligência e detecção a ser feito pela polícia para reprimir

o roubo e furto de veículos. Analisadas, filtradas e classificadas

por municípios e bairros, essas informações têm provido a po-

lícia de ampla base de dados sobre atuação de quadrilhas, pon-

tos de desmonte, receptação e locais de roubos e furtos.

Os eventos realizados nos sindicatos em parceria com a Fenaseg encontram-se no capítulo sobre Eventos.

Atividades dos Sindicatos Regionais

Page 79: Informe Anual 2006

79

Ações educacionais e sociais

Com vistas à maior difusão da cultura do seguro no interior flu-

minense, e por sugestão de seu Conselho Consultivo Especial,

que é integrado por ex-presidentes, desde 2005 o Sindicato vem

realizando, em cidades-pólos do Estado do Rio de Janeiro, o pro-

grama “O Seguro em todo o Estado”. Patrocinado pela Funenseg

e apoiado pelo Sindicato dos Corretores do Rio, o programa havia

sido oficialmente lançado em 2005, na cidade de Volta Redonda,

e foi levado a duas outras cidades em 2006: Macaé (agosto) e

Nova Friburgo (outubro). Essas cidades foram escolhidas a partir

de estudo sobre o potencial de mercado de seguros no interior do

Estado, elaborado por técnicos do IBGE e IPEA, contratados pelo

Sindicato. Além de facilitar o acesso a informações que ajudam a

orientar decisões estratégicas das empresas do setor, o estudo e

a realização dos seminários abre perspectivas para um trabalho de

comercialização mais ampla dos produtos de seguros, capitaliza-

ção e previdência complementar aberta.

Em 2006, o Sindicato renovou, uma vez mais, o convênio firmado

em 1998 com a ONG “Associação Defensores da Terra”, que de-

senvolve programas de defesa do patrimônio ambiental no Estado

do Rio de Janeiro. Durante o ano, o Sindicato repassou recursos

financeiros da ordem de R$ 58.700,00 a essa instituição que

atua em programas de defesa do meio ambiente e ações contra

agressões, além de atividades de caráter educativo, que visam à

melhoria da qualidade de vida da população. Também em 2006,

e pelo terceiro ano consecutivo, o Sindicato renovou convênio de

co-patrocínio para manutenção de seguro contratado para a prote-

ção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Ações Técnicas

Entre as ações técnicas implementadas pelo Sindicato das Se-

guradoras-RJ/ES em 2006, destaca-se a sua participação, como

membro permanente, do Grupo Executivo do Setor de Serviços

Financeiros, criado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimen-

to do Rio de Janeiro. Formado por representantes de entidades

governamentais, empresariais e de ensino, tem como objetivo

principal a propositura de ações para o incremento desse setor

de serviços.

Também alinham-se entre suas ações técnicas o funcionamento

de comissões técnicas de sinistros que se reúnem regularmente

para propor medidas de combate à fraude no seguro e aperfeiço-

amento de práticas nessa área, e a divulgação trimestral de esta-

tística de roubos e furtos de automóveis, realizada também para

as autoridades de segurança como subsídio aos levantamentos

que elaboram periodicamente. O Sindicato em 2006 editou, uma

vez mais, em tiragem de 100 mil exemplares, o folheto de bolso

“Estatísticas do Mercado”, lançado em 2001, para a difusão de

dados relacionados com a atividade de seguros, capitalização e

previdência complementar.

Relações com o Mercado

Para a divulgação de suas atividades, o Sindicato manteve, ao lon-

go de 2006, a edição mensal de seu Jornal, com tiragem distribuída

a instituições e profissionais do mercado no Rio de Janeiro e em

outros Estados. E, nessa mesma linha, manteve publicação da

coluna “O Seguro em Sua Vida”, mensalmente veiculada nas pá-

ginas do Jornal do Brasil. Em maio de 2006, outra iniciativa com

objetivo idêntico: a entrada no ar, na Rádio CBN, do informativo

“Minuto do Seguro”. Produzido em linguagem simples e acessí-

vel, e veiculado durante três meses, em inserções nas segundas,

quartas e sextas na faixa de 17h as 19h, e nas terças e quintas,

entre 12h e 14h, o informe destinou-se a levar à população os

conceitos e a operação dos produtos do mercado segurador, além

de somar-se ao esforço de combate à fraude, por mostrar como as

transgressões prejudicam, acima de tudo, os segurados.

Sindicato do Rio Grande do SulPresidente: Miguel Junqueira Pereira

Ações institucionais

O projeto Ação Cidadã cumpriu em 2006 o sexto ano de atuação, di-

vidido em 2 grandes campanhas: “Solidária do Agasalho”, no mês

de junho e de Natal, em dezembro. Essas ações contaram com o

engajamento das Associadas e a parceria das Entidades: AGTS/RS,

AGENSEL – Agência de Seguros Ltda., CVG/RS, Clube da Bolinha/

RS, Clube das Gurias, Clube da Pedrinha, Escola Nacional de Se-

guros – Funenseg/RS, JRS Comunicação e Sindicato dos Securitá-

rios. O engajamento das organizações propiciou o recolhimento de

3.030 peças de roupas e calçados, 1.730 quilos de alimentos, 110

cobertores e 92 brinquedos. Foram beneficiadas as instituições: Lar

Espírita José Simões de Mattos, Sociedade Espírita Francisco de

Assis, Creche Criança Esperança e Vila dos Papeleiros.

Ações Técnicas

Em 2006 foi modernizado o site www.sindesergs.org.br e siste-

mas de informação. Pelo 5º ano consecutivo o sindicato coorde-

Page 80: Informe Anual 2006

80

nou a “Agenda do Mercado Gaúcho”, cujo objetivo é aumentar

a participação do mercado nos eventos, evitando colisões em

datas. Foi reativada a Comissão de Administração e Finanças

(denominada anteriormente como CRACEFIR) com a partici-

pação de colaboradores das Companhias locais. E o sindicato

coordenou, também, a campanha de identificação e coleta de

peças para compor o acervo do Museu do Seguro.

Dando continuidade às ações de colaboração com os poderes

públicos o Sindicato das Seguradoras no RS participou de reu-

niões no PROCON/RS – Programa Estadual de Defesa do Con-

sumidor, junto com a Secretaria do Trabalho, da Cidadania e As-

sistência Social, DAER – Departamento Autônomo de Estradas

de Rodagem, RTI – Associação Rio-Grandense de Transporte

Intermunicipal e Sindicato de Agências e Estações Rodoviárias

no Estado do Rio Grande do Sul, para tratar da Venda de Seguro

Facultativo. Em conseqüência e com a finalidade de adequar-se

à legislação em vigor, foi assinado, no dia 07 de novembro de

2006, Compromisso de Ajustamento, nos termos do que dispõe

o art. 4º, III e V, art. 55, § 3º da Lei nº. 8078/90 e art. 6º do

Decreto nº. 2181/97.

Em novembro de 2006, foi assinado termo de cooperação entre

o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e o Sin-

dicato, objetivando, principalmente, o esclarecimento de ques-

tões relacionadas ao cumprimento das disposições legais que

regulamentam o pagamento do seguro obrigatório – DPVAT e

definem os direitos do segurado.

Ações educacionais

Com o objetivo de atualizar o mercado segurador gaúcho, o sin-

dicato promoveu ciclo de palestras, dentro do conjunto de ações

do 18º ano do Projeto Cultural : em março de 2006, “Seguros de

Transportes”, com 102 participantes; em abril, “Aspectos das No-

vas Regras do Seguro de Pessoas” (386 participantes); em maio,

“Relações entre Produtividade e Ética – Reflexos no Mercado Se-

gurador” (90 participantes), e “Resseguros em Mercados Aber-

tos” (56 participantes); em julho, “Prevenção e Redução da Frau-

de em Seguros” (70 participantes); em setembro, “Impacto da

Nova Legislação – Como será o mercado a partir de agora?”, com

105 participantes; “Riscos de Engenharia – Aspectos conceituais

e operacionais para o desenvolvimento de Riscos de Engenharia”

(87 participantes); e “Qualidade Pessoal” (70 participantes).

Através do curso desenvolvido pela Escola Nacional de Segu-

ros, sobre “Noções Básicas de Seguros & Relações Humanas

na Organização para Colaboradores de Entidades Sindicais”, o

Sindicato promoveu o treinamento de todos seus funcionários,

entre 18 de julho e 3 de agosto.

Relações com o mercado

Foram publicadas seis (6) Edições do Informativo SEGUROS-RS –

com matérias relacionadas ao Mercado Segurador. Em seus almo-

ços mensais, o Sindicato realizou 10 encontros com candidatos

ao governo do Estado. Presidentes e Vice-presidentes, Diretores

de Seguradoras, Secretários Municipais de Justiça e Segurança,

Indústria e Comércio, participaram e apresentaram informações

sobre o mercado de seguros e discutiram os principais assuntos

relacionados com o setor no decorrer de 2006. Na reunião-almo-

ço em 31 de outubro, foi prestada homenagem a Celso Vicente

Marini e a nova Diretoria do Sincor/RS eleita em 2006.

Sindicato de PernambucoPresidente: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

Ações Institucionais

Em comemoração aos 50 anos do Sindiseg-PE, foi criado selo

comemorativo e editada a revista especial, que registra a história

da entidade e os principais fatos que ocorreram no Estado nesse

período, enfocando as notícias ligadas ao mercado segurador. Foi

dada continuidade das parcerias firmadas com autoridades públi-

cas e entidades de classe, visando contribuir para o aprimoramen-

to de políticas e ações públicas, de modo geral, não apenas àque-

las ligadas ao mercado segurador. Também tiveram continuidade

as negociações com o Governo do Estado para a implantação do

“Pátio Único de Veículos”, a exemplo do que já está em funciona-

mento no Estado do Rio de Janeiro (Pátio Legal), com pequenas

adaptações necessárias, devido às diversidades locais.

Foi realizada Assembléia Geral Extraordinária para promover al-

teração estatutária, pela qual o Sindicato das Seguradoras de

Pernambuco adequou-se ao novo modelo de representação ins-

titucional para o mercado segurador. De acordo com essas mu-

danças, o Sindiseg-PE alterou a extensão de sua base territorial

para os Estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará,

Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia e

Acre, passando a denominar-se Sindiseg Norte e Nordeste. Além

disso, ampliou sua representatividade econômica com a inclusão

dos segmentos de resseguros e previdência complementar, além

dos segmentos de seguros privados e capitalização.

Page 81: Informe Anual 2006

81

Ações educacionais

O Sindiseg, após negociações com a Susep, obteve a trans-

ferência, para a Prefeitura do Recife, da posse do 6° andar do

Edifício Guararapes, no bairro de Santo Antônio, para abrigar a

sede da Rádio Frei Caneca, de caráter educativo. Em parceria

com o Sincor-PE, o sindicato patrocinou o programa “Momen-

to Seguro”. Pioneiro na televisão do País voltado para o mer-

cado de seguros, esse programa aborda temas de interesse da

sociedade, tira dúvidas dos telespectadores, divulga os even-

tos voltados para o setor e, principalmente, foca suas matérias

na importância da cultura do seguro. Exibido nas manhãs de

sábado pela TV Clube/Band, o programa tem a duração de 15

minutos e completou um ano em 2006. O Sindiseg-PE tam-

bém apoiou a publicação de um livro de poesias, escrito pelo

corretor de seguros Celedônio Paiva.

Relações com o Mercado

O Sindiseg-PE destinou parte de sua verba de patrocínio de

2006 para o programa “Amigo do Seguro”, capitaneado pela

Funenseg (Núcleo Pernambuco), com a colaboração do Sin-

cor-PE e das principais empresas do mercado de seguros do

Estado. O programa “Amigo do Seguro” visa a dar oportunida-

de a jovens de baixa renda, qualificando-os para o ingresso no

mercado de seguros.

Sindicato do ParanáPresidente: João Gilberto Possiede

Ações Institucionais e de Relações com o Mercado

Reunião ocorrida em Foz do Iguaçu, com o Delegado Chefe

da Polícia Civil daquela cidade, Dr. Marcio Amaro, objetivan-

do a obtenção de informações sobre quantidade de roubo de

veículos naquela cidade, índice de recuperações e ações da

polícia para o combate a tal crime. O Sindicato também es-

teve reunido, na mesma ocasião, com o Comandante Antonio

Bassani, Chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal,

quando foram obtidas informações sobre a passagem de veí-

culos para o Paraguai e quais os métodos utilizados para coi-

bir a passagem dos veículos roubados/furtados. Na ocasião,

o sindicato foi informado sobre equipamento instalado nas

aduanas, para bloquear passagem de carros com suspeita de

serem roubados, que se encontrava fora de funcionamento

por falta de manutenção.

No Porto de Paranaguá, o Sindicato esteve reunido para tratar de

dificuldades enfrentadas pelas seguradoras, pelo não recebimento

de Certidões de Descarga e de Termos de Falta e Avarias que de-

veriam ser emitidos pela APPA. O diretor executivo do Sindicato,

Ramiro Fernandes Dias, participou de entrevista na TV Educativa,

onde falou sobre direitos e deveres do Segurado na contratação do

Seguro de Automóvel e sobre Seguro DPVAT. O Sindicato esteve

reunido, ainda, com o Delegado Titular da Delegacia de Furtos e

Roubos de Veículos (DFRV), Itiro Hashitani, para debater os dados

relevantes do segmento, no tocante às ações que a Delegacia vem

realizando em Curitiba e região metropolitana.

Assembléia Geral Extraordinária, o Sindicato aprovou proposta

de adaptação de seus estatutos ao novo Código Civil e à nova

organização sindical do setor, considerando-se a criação da

Confederação Nacional de Seguradoras. A reforma estatutária

objetivou: alteração de sua denominação; a extensão de sua re-

presentação de tal forma que o Sindicato passe a representar os

segmentos Ramos Elementares, Resseguros, Previdência Com-

plementar e Vida, Saúde Complementar e Capitalização; exten-

são de sua base territorial para o Estado do Mato Grosso do Sul;

ajuste ao Código Civil.

Aprovado, o estatuto foi registrado e arquivado no 2º Cartório de

Títulos e Documentos de Curitiba. Assim, com a reforma, o Sin-

dicato, fundado em 1924 sob a denominação de Comitê Local

Paranaense de Seguros, passa a ter nova denominação social:

Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros,

de Previdência Complementar e de Capitalização nos Estados

do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Ações Educacionais e Sociais

Em 2006, o sindicato criou a Biblioteca do Sindiseg-PR com sala

de leitura para pesquisas e estudos, com microcomputador exclu-

sivo, conectado à internet para as consultas na rede. Promoveu o

“Projeto Fotografia do Local de Acidente de Trânsito” uma parceria

entre este Sindicato e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). O

presidente do Sindiseg-PR e integrantes da diretoria participaram

de solenidade no BPTRan para a entrega de 4 novos micros em

regime de comodato. O Sindicato também participou de debate

com o BPTRAN e DETRAN no programa “Com a Palavra”, da TV

Educativa, sobre acidentes de trânsito.

Em Maringá, o Sindiseg-PR integrou a “Caminhada em Memória

das Vítimas de Trânsito”, com faixas portadas por colaboradores

das Seguradoras lá instaladas, atendendo convite do Prefeito

Page 82: Informe Anual 2006

82

Municipal, Silvio Barros. E doou R$ 1.500,00 para ajudar na

construção da Casa da Sopa, administrada pelo Grupo Espírita

Anna Franco, que fornece sopa para pessoas carentes, em cuja

gestão estão pessoas ligadas ao mercado segurador.

Sindicato de Minas GeraisPresidente: Alberto Oswaldo Continentino de Araújo

Ações Institucionais e de Relação com o Mercado

O plano de Comunicação Estratégica elaborado pelo Sindiseg-MG

foi implantado em Belo Horizonte com o objetivo de orientar o

consumidor de seguros, fortalecer a imagem do mercado segura-

dor mineiro, alimentar a sociedade com informações sobre o setor

e dar visibilidade sobre os acontecimentos e eventos realizados

pelas entidades representativas da atividade de seguros em Minas

Gerais. Cinco ações estratégicas foram definidas: Assessoria de

Imprensa; programa de rádio “Viver Seguro”; coluna jornalística

quinzenal no caderno de veículos do diário “Estado de Minas”;

Clipping eletrônico. Em sua totalidade, o programa foi executado

até o mês de março de 2006. A partir de abril e até o mês de de-

zembro, foram mantidas somente a assessoria de imprensa, a edi-

ção do jornal “Seguro em Pauta” e o Clipping eletrônico, voltados

para as associadas, corretores de seguros, entidades de classes e

formadores de opinião sobre o mercado segurador.

Pátio Seguro

Em 2006 o Sindicato promoveu reuniões com representantes

da Secretaria de Planejamento do Estado de Minas Gerais, De-

partamento e Investigação e DETRAN(MG), com o objetivo de

criação do “Pátio Seguro” em Belo Horizonte. Também foram

feitas visitas das autoridades mineiras ao “Pátio Legal” do Rio

de Janeiro, para conhecer o seu funcionamento. As negociações

foram avançadas no correr do ano, devendo a implantação do

pátio de Belo Horizonte ocorrer em 2007.

Ações educacionais e eventos

O Sindicato de Minas Gerais manteve em 2006 o apoio às ati-

vidades desenvolvidas pelo IMES – Instituto Mineiro de Ensino

de Seguros em Minas Gerais, através da cessão de toda infra-

estrutura necessária à realização de Cursos para Habilitação de

Corretores de Seguros, Cursos para formação de Técnicos de

Seguros e Cursos de Certificação de funcionários das Segura-

doras. Além dos cursos foram promovidas, em pareceria com

o IMES, várias palestras e workshops sobre temas relevantes

para o aprimoramento dos profissionais do setor, tais como:

workshop sobre “Roubo de Carga” e sobre a “Nova Legislação

do Seguro de Vida” e palestras sobre “Prevenção e Redução de

Fraude”, “Ética no Mercado de Seguros”, “Contrato de Seguro

e o Código de Defesa do Consumidor”. Ainda na área educacio-

nal o SESMIG deu total apoio ao programa “Amigo do Seguro”,

iniciativa da Funenseg, IMES e CIEE. O programa qualificou 20

jovens de baixa renda, entre 16 e 20 anos, que foram encami-

nhados para estágio em Companhias de Seguros e Corretoras

de Seguros.

Sindicato de Santa CatarinaPresidente: Paulo Lückmann

Ações Institucionais

Em 2006, o Sindiseg-SC retomou o projeto para acesso on-line

ao banco de dados do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina

(cadastro de alvarás, inspeções e laudos periciais). O Sindica-

to também participou de reuniões e programas comunitários

através da Intersindical (congrega os sindicatos patronais de

Blumenau e região) do Centro Empresarial Blumenau e das

Associações Comerciais e Industriais de Blumenau, Florianó-

polis e Joinville.

O Sindiseg-SC em 2006 participou de reuniões com o Secre-

tário Estadual de Segurança Pública de Santa Catarina e com

o Diretor de Informação e Inteligência da SSP/SC, para tratar

da criação do movimento “SC Contra o Crime” e implantar o

sistema “disque-denúncia”. Também teve reuniões com candi-

datos a deputado federal e estadual para discussão de projetos

e assuntos de interesse da categoria econômica, e reunião com

o Delegado Regional de Joinville com vistas à implantação de

programas de repreensão ao crime.

Ainda no âmbito das ações institucionais, visitou comandos

regionais da Policia Militar (Florianópolis e Norte de Santa

Catarina) a fim de examinar estatísticas de acidentes de trân-

sito de roubo/furto de veículos e verificar planos de ações

para repressão ao crime. O Sindiseg também visitou o CO-

POM e a Central de Monitoramento Eletrônico do 8º Batalhão

de Polícia Militar de SC (Blumenau-SC); visitou Procons e

participou em Conselhos de Segurança (CONSEGs) nos prin-

cipais municípios do Estado.

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Ações Educacionais

O Sindiseg/SC apoiou, em 2006, a construção do Centro

de Eventos Vila Germânica, por meio do Centro Empresa-

rial Blumenau. Reuniu-se com a AMPE (Associação dos

Micros e Pequenos Empresários de Blumenau e Região)

a fim de estabelecer um programa de orientações (pales-

tras, informativos e rádio) sobre qualidade dos riscos na

empresa e levar informações sobre o mercado de seguros.

Apoiou campanhas de prevenção de acidentes de trânsito

no Estado de Santa Catarina e promoveu treinamento para a

Diretoria do Sindicato e principais executivos do mercado

sobre “Co-petição: cooperando para ser mais competitivo”.

Outras iniciativas educacionais apoiadas pelo Sindicato:

Curso de Pós-Graduação em gestão em Seguros (Convênio

Funenseg/SC–ICPG); programa “Amigo do Seguro” (Fu-

nenseg/SC); cursos de habilitação para corretores de segu-

ros (Funenseg/SC); curso de vistoria prévia de automóveis

(Funenseg/SC).

Ações técnicas e de relações com o mercado

Em 2006 o Sindiseg/SC manteve em pleno funcionamento as

comissões de Automóvel, Riscos Pessoais, Ramos Diversos e

Ética, além de Grupos de Trabalho em Florianópolis, Joinville,

Chapecó e Criciúma. Realizou negociações relacionadas com

as convenções coletivas de trabalho com os sindicatos dos

securitários de Blumenau, Florianópolis e Joinville. Participou

do “Encontro Catarinense da Mulher Profissional de Seguros

(Sincor/SC) e do “12º Conec – Congresso dos Corretores de

Seguros” (Sincor/SP).

Ações Sociais

O Sindiseg/SC promoveu em 2006 a Campanha do Aga-

salho (“Aqueça quem precisa neste inverno”), através

da qual foram distribuídas quase mil peças de roupas e

agasalhos nas cidades de Blumenau, Gaspar, Joinville

e Florianópolis. Apoiou o programa “Amigo do Segu-

ro”, desenvolvido pela Funenseg/SC, em parceria com o

CIEE, no qual foram capacitados 20 jovens de baixa ren-

da (estudantes do ensino médio) para ingressar, através

de estágios, no mercado de seguros. E criou a Comissão

de Responsabilidade Social com o propósito de definir

critérios, objetivos para a escolha, desenvolvimento e

acompanhamento das ações sociais promovidas pelo

Sindseg/SC.

Sindicato de São PauloPresidente: Paulo Miguel Marraccini

Ações Institucionais

O Sindiseg/SP, em 2006, através de suas associadas, manteve

o apoio financeiro que desde 2000 vem prestando às atividades

do Instituto São Paulo Contra a Violência, através do Disque-

Denúncia, cujo serviço visa combater as práticas do crime or-

ganizado. Em paralelo, apóia também o Instituto em suas ações

contra a violência nos Fóruns Metropolitanos e da Cidadania que

congregam propostas e ações da sociedade nas discussões e

na forma de atuação dos poderes constituídos para diminuição

da criminalidade e de contribuição direta das entidades civis.

Houve continuidade do convênio assinado pelo Sindseg/SP, Fe-

naseg e Cesvi com a Polícia Militar e Rodoviária de São Paulo

para aprimorar o processo de avaliação de danos em veículos

envolvidos em acidentes de trânsito.

Ações técnicas

As comissões técnicas do Sindiseg/SP mantiveram em 2006

o foco à prestação de serviços às afiliadas, visando obter dos

profissionais que nela atuam um intercâmbio de conhecimento

e de assuntos de cunho mais regionais ou de preparação para

discussão nos ambientes nacionais em apoio à Fenaseg. São

exemplos dessa prestação de serviços a apresentação da 12ª

Pesquisa de Remuneração, Benefícios e Políticas de Gestão de

RH, realizada em 31 de março de 2006, coordenada em parceria

com a Comissão Técnica de Recursos Humanos e Sinerhgia –

Consultoria. No mesmo sentido de atuação, a Comissão Técni-

ca de Assuntos Fiscais do Sindseg/SP organizou uma palestra

referente ao SPED – Sistema Público de Escrituração Digital.

Esta comissão tem forte atuação nas discussões de matérias de

interesse das empresas por ter um foco operacional do dia-a-dia

das atividades fiscais e de contabilização.

A Comissão Técnica de Seguros Patrimoniais e RC do Sindseg/

SP organizou, durante o exercício de 2006, as seguintes pales-

tras: “Certificação Eletrônica / Circular Susep nº 277”, ministra-

da por palestrante da empresa CERTISING; “Os desafios que o

mercado segurador enfrenta na gestão de pessoas”, ministrada

por Ricardo Maia Mulder Van de Graff, consultor especializado

em recrutamento de executivos para o mercado seguros da CASE

Consulting; “Painel sobre Lucros Cessantes”, em que se discu-

tiu o presente e futuro das coberturas de interrupção no mercado

brasileiro; análise comparativa entre os seguros de LC tradicio-

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nal e perda de receita bruta; aspectos da regulação de sinistros e

de inspeção de riscos”, ministrada por Francisco Braga.

A Comissão Técnica de Transporte promoveu palestra sobre a

Medida Provisória 320, em que se tratou da “Extinção da vistoria

aduaneira e seus impactos no mercado segurador”, ministrada por

Christian Smera. E a Comissão Técnica de Sinistros Auto manteve o

foco de sua atuação em problemas enfrentados pela área e inúmeras

discussões que envolveram a guarda de veículos, contatos com as

polícias locais, reparações em veículos, blindagem e outros. Entre

suas principais atividades regionais em 2006 destaca-se a reunião

realizada com a presidência da CET, com o objetivo de ter acesso

às informações diárias dos veículos guinchados. A partir daí, o Sin-

dicato passou a aguardar o processo de licitação para guarda dos

veículos removidos para dar continuidade ao trabalho. Os membros

da Comissão também passaram a aguardar Portaria do DETRAN que

autorize o Sindicato a fazer visitas nos pátios particulares para fazer

levantamentos e identificação de veículos furtados/roubados.

Em 2006 a Comissão de Sinistros manteve relacionamento ins-

titucional com o Ministério Público de São Paulo, visando à defi-

nição de planos de ações conjuntos, principalmente em relação

aos roubos e furtos de veículos. E solicitou a Secretaria de Se-

gurança Pública que disponibilize, através do site, informações

dos veículos localizados pela Policia Militar e Civil.

Ações Educacionais

Em 2006, mais de 32 mil alunos das redes particular e pública

de ensino no Estado de São Paulo tiveram acesso ao Programa

“Cultura do Seguro – educar para proteger”. A iniciativa, resul-

tado da parceria entre o Sindseg/SP e o Sincor/SP, foi apresen-

tada em 18 municípios do Estado de São Paulo, além da capital

paulista. Um levantamento feito a partir das fichas de avaliação,

preenchidas pelos alunos, mostra que 90% deles consideram o

conteúdo da palestra de muito bom a excelente.

Relações Institucionais e com o Mercado

O Sindiseg, em 2006, dando continuidade a sua estratégia de

comunicação, através do Jornal do Sindicato abordou diversas

matérias de interesse do setor, destacando-se a questão da popu-

larização do seguro, a abertura do resseguro, capitalização, entre

outros temas. Em março foi organizado, em conjunto com o Sin-

dicato dos Corretores de São Paulo e com o apoio da Susep, o

II Fórum de Debates, em que foram debatidas as “Novas Regras

dos Seguros de Pessoas”. Em abril, promoveu palestra sobre “Sol-

vência no mercado de seguros”, ministrada por Georgios Pitselis,

professor do Departamento de Estatística e Ciências do Seguro

na Universidade de Piraeus, na Grécia, e consultor para fundos de

pensão na avaliação de solvência daquele país.

Através de Fóruns promovidos com o Tribunal de Justiça de São

Paulo, o Sindiseg/SP interagiu com o judiciário paulista e a Es-

cola Paulista de Magistratura, propiciando a aproximação dessas

instituições com a AIDA e a própria ANSP, facilitando a mais

ampla difusão de conhecimentos sobre seguros. Na atuação

regional, vários eventos foram promovidos em ação conjunta

com o CVG, APTS, Sociedade Brasileira, Clube dos Corretores,

Aconseg e outras instituições. E com o Sincor/SP, a Comissão

Intersindical manteve pauta de esclarecimentos sobre matéria de

interesse comum a seguradoras e corretores, sobretudo quanto

a política de preços, comercialização, descontos, comissiona-

mento, atuação ética e problemas operacionais.

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Diretorias

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Diretoria Fenaseg / CNSEG

Entidade Representada Cargo Representado

Presidente

João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S/A Presidente Conselho de Administração

Vice-Presidente

Casimiro Blanco Gomez Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Diretor Vice-Presidente de Desenv.

Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros S/A Diretor Gerente

Nilton Molina Mongeral S/A Seguros e Previdência Presidente do Conselho

Olavo Egydio Setubal Junior Itaú Seguros S/A Diretor Vice-Presidente Executivo

Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Sul América Companhia Nacional de Seguros Vice-Presidente

Renato Campos Martins Filho Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação Consellheiro Suplente

Membro Nato Diretoria

Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Cia. de Seguros Minas Brasil Diretor Presidente

Antonio Tavares da Câmara Companhia de Seguros Aliança da Bahia Diretor de Relações com Investidores

João Gilberto Possiede J. Malucelli Seguradora S/A Presidente

Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros S/A Diretor Gerente

Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Miguel Junqueira Pereira Companhia de Seguros Previdência do Sul Presidente do Conselho de Administração

Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Companhia Excelsior de Seguros Vice-Presidente

Paulo Lückmann HDI Seguros S/A Diretor Regional Santa Catarina

Diretor

Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo

Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros Diretor Presidente

José Ismar Alves Torres Brasilcap Capitalização S/A Presidente do Conselho

José Luiz Valente da Motta Tokio Marine Seguradora S/A Vice-Presidente Comercial

Marivaldo Medeiros Marítima Seguros S/A Diretor Gerente

Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Sidney Gonçalves Munhoz Chubb do Brasil Cia. de Seguros Vice-Presidente e Diretor Técnico

Diretoria da Fenseg – Federação Nacional de Seguros Gerais

Entidade Representada Cargo Representado

Presidente

Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Presidente

Vice-Presidente

Marcus Vinícius Lopes Martins Sul América Companhia Nacional de Seguros Vice-Presidente

Pedro Purm Junior Zurich Brasil Seguros S/A Diretor Presidente

Diretor

Acácio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de Seguros Diretor Presidente

Arlindo da Conceição Simões Filho AGF Brasil Seguros S/A Diretor de Produtos

Cláudio César Sanches Itaú Seguros S/A Diretor Executivo de Produtos

Fernando Barbosa de Oliveira Brasilveículos Presidente

Francisco Caiuby Vidigal Filho Marítima Seguros S/A Diretor Vice-Presidente

José Luiz Valente da Motta Tokio Marine Seguradora S/A Vice-Presidente Comercial

Luis Emilio Maurette Liberty Seguros S/A Presidente

Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Ney Ferraz Dias Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo

Ricardo Saad Affonso Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros Diretor Geral Auto/RE

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Diretoria Fenaprevi – Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

Entidade Representada Cargo Representado

Presidente

Antonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Diretor Presidente

Vice-Presidente

Carlos André Guerra Barreiros Itaú Vida e Previdência S/A Superintendente

Francisco Alves de Souza União Previdenciária Cometa do Brasil - COMPREV Presidente

Marco Antonio Rossi Bradesco Vida e Previdência S/A Diretor Presidente

Renato Russo Sul América Seguros de Vida e Previdência S/A Vice-Presidente

Diretor

Antonio Carlos Macedo Munró GBOEX Grêmio Beneficente Diretor de Produção

Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Seguros S/A Diretor Executivo

César Soares dos Reis Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepio Beneficente Diretor Presidente

Edson Luís Franco Real Tokio Marine Vida e Previdência S/A Diretor Presidente

Eduardo Bom Angelo Brasilprev Seguros e Previdência S/A Diretor Presidente

Fábio Ohara Morita Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Diretor de Vida e Previdência

Helder Molina Mongeral S/A Seguros e Previdência Diretor Presidente

Jaime Luiz Kalsing Companhia de Seguros Aliança do Brasil Diretor Presidente

José Roberto Marmo Loureiro Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A Diretor Presidente

Juvêncio Cavalcante Braga Caixa Vida e Previdência S/A Diretor Caixa Vida e Previdência

Luciano Snel Correa Icatu Hartford Seguros S/A Diretor de Produtos

Marcelo Gomes Teixeira HSBC Seguros (Brasil) S/A Diretor Superintendente

Marlene Rainer Santander Banespa Seguros S/A Superintendente de Previdência

Oriovaldo Pereira Lima Filho Previmil Sociedade de Previdência Privada Diretor

William Alan Yates Prudential do Brasil Seguros de Vida S/A Presidente

Diretoria Fenasaúde – Federação de Saúde Suplementar

Entidade Representada Cargo Representado

Presidente

Luiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Saúde S/A Diretor Presidente

Vice-Presidente

Edson de Godoy Bueno Amil Assistência Médica Internacional Ltda Presidente Grupo Amil

Geraldo Rocha Mello Medial Saúde S/A Médico - Conselheiro de Administração

João Alceu Amoroso Lima Sul América Seguro Saúde S/A Vice-Presidente

Paulo Sérgio Barros Barbanti Intermédica Sistema de Saúde S/A Presidente

Diretor

André do Amaral Coutinho Omint Serviço de Saúde Ltda Diretor Geral

Dalmo Claro de Oliveira Unimed Seguros Saúde S/A Diretor Presidente

Edson Machado Monteiro Brasilsaúde Companhia de Seguros Presidente

Heraclito de Brito Gomes Júnior Bradesco Saúde S/A Diretor Geral de Saúde

João Carlos Gonçalves Regado Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda Diretor Presidente

Luiz Fernando Butori Reis Santos Unibanco AIG Saúde Seguradora S/A Diretor

Murilo do Rego Lins Marítima Saúde Seguros S/A Diretor

Newton José Eugênio Pizzotti Porto Seguro - Seguro Saúde S/A Diretor de Produto - Saúde

Peter Arnoldo Rosemberg AGF Saúde S/A Diretor

Page 88: Informe Anual 2006

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Diretoria Fenacap – Federação Nacional de Capitalização

Entidade Representada Cargo Representado

Presidente

José Ismar Alves Torres Brasilcap Capitalização S/A Presidente do Conselho

Vice-Presidente

Carlos Infante Santos de Castro Sul América Capitalização S/A - SULACAP Presidente

Edmilson Gama da Silva Caixa Capitalização S/A Diretor Superintendente

Natanael Aparecido de Castro Brasilcap Capitalização S/A Diretor Comercial

Norton Glabes Labes Bradesco Capitalização S/A Diretor Geral de Capitalização

Diretor

Carlos Alberto Bezerra de Moura Unibanco Companhia de Capitalização Diretor

Carlos Ferreira D’Azevedo Neto Aplub Capitalização S/A Diretor Presidente

Eduardo Francisco Castro Santander Capitalização S/A Superintendente Executivo

Hélio da Silva Júnior Cia. Itaú de Capitalização Superintendente

José de Medeiros Carvalho Filho Icatu Hartford Capitalização S/A Diretor

José Maria Corsi Liderança Capitalização S/A Diretor Comercial

Marcelo Gomes Teixeira HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S/A Diretor Administrativo e Financeiro

Sidemar Spricigo Real Capitalização S/A Superintendente

Page 89: Informe Anual 2006

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Coordenação e ExecuçãoProjeto GráficoElaboração das Informações Estatísticas

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Page 91: Informe Anual 2006

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