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INFORMATIVO SCS Ano 9, nº 246 30 de Dezembro de 2015

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INFORMATIVO SCS Ano 9, nº 246 30 de Dezembro de 2015

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 246 – Ano 09 – Brasília, 30 de Dezembro de 2015

Sumário

1. CRÉDITO E FINANCIAMENTO .............................................................................. 3

BNDES AMPLIA PARTICIPAÇÃO EM EMPRÉSTIMOS DO FINAME ................................... 3

2. COMÉRCIO ........................................................................................................ 4

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO FECHA O ANO EM QUEDA DE 26,5% ..... 4

3. COMÉRCIO - SUPERMERCADOS .......................................................................... 5

WALMART VAI FECHAR 30 UNIDADES NO PAÍS ............................................................. 5

4. COMÉRCIO - VAREJO ......................................................................................... 7

METADE DOS BRASILEIROS PRETENDE COMPRAR ROUPAS PARA PASSAR O ANO NOVO,

DIZ PESQUISA ................................................................................................................ 7

5. SERVIÇOS – PLANOS DE SAÚDE ........................................................................ 9

SAÚDE SUPLEMENTAR NO PAÍS SE REDESENHA DIANTE DO CENÁRIO ECONÔMICO

NACIONAL ...................................................................................................................... 9

6. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ................................................................... 11

DEMANDA AÉREA GLOBAL DEVE CRESCER 6,9% EM 2016, PREVÊ IATA .................. 11

7. SERVIÇOS – TURISMO...................................................................................... 12

TURISMO DE LAZER TEM DESEMPENHO MELHOR QUE O DE NEGÓCIOS EM 2015 ...... 12

8. FRANQUIAS ..................................................................................................... 14

FRANQUIAS SEGMENTADAS GANHAM ESPAÇO NO MERCADO .................................... 14

9. LOGÍSTICA – PORTOS E NAVEGAÇÃO ............................................................... 15

PUXADO POR GRÃOS, SANTOS BATE RECORDE ......................................................... 15

10. EMPREENDEDORISMO ...................................................................................... 17

MEI VIRA PORTA DE ENTRADA PARA QUEM COMEÇA A EMPREENDER ....................... 17

11. CURTAS .......................................................................................................... 18

“NAVIOS REPRESENTAM O MELHOR CUSTO E BENEFÍCIO PARA O TURISTA”, AFIRMA

CLIA ABREMAR ........................................................................................................... 18

OCUPAÇÃO HOTELEIRA JÁ CHEGA A 90% EM SALVADOR .......................................... 18

12. FEIRAS ............................................................................................................ 19

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“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”

1. Crédito e Financiamento

BNDES amplia participação em empréstimos do Finame

30 de Dezembro de 2015 Fonte: Correio do Estado

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai

tornar mais favorável o financiamento pelo Finame (maquinas, ônibus e caminhões) e Finame Agrícola (máquinas e implementos agrícolas) a partir de janeiro.

A diretoria do banco aprovou nesta terça-feira (29) aumentar de 50% para 70% a participação no financiamento de máquinas e equipamentos adquiridos por grandes empresas, integralmente em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

Para a aquisição de ônibus e caminhões, o apoio do banco permanecerá em 70% do valor do bem adquirido pelas grandes empresas, mas a parcela dos juros de longo prazo do empréstimo vai ser elevado de 50% para 70%.

Entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e também no caso da aquisição de "bens de capital eficientes", como em consumo de energia, a fatia financiada pelo banco subirá de 70% para 80% do valor do bem no caso.

Segundo o BNDES, as mudanças ocorrem simultaneamente ao fim do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que se encerra em 31 de dezembro após não ser renovado pelo governo.

FINANCIAMENTO - Criado em 2009 para contornar os efeitos da crise, o PSI tinha taxa de financiamento mais favorável. Em outubro, o PSI teve seu orçamento reduzido R$ 50 bilhões para R$ 19,5 bilhões, considerando todas as operações.

Pelo PSI, o financiamento de bens de capital por uma grande empresa tinha taxa fixa de 9,5% ao ano, segundo informações disponíveis no site do banco.

Mesmo com o ajuste, a taxa média do Finame deve superar 10%. Isso considera 1,5% de spread do BNDES; 7,5% de TJLP; 0,5% de taxa de intermediação financeira e mais o risco da operação.

Um pessoa próxima ao banco informou que a medida seria uma forma de evitar uma freada ainda mais brusca dos investimentos no país.

De janeiro a outubro deste ano, as consultas por novos empréstimos ao BNDES tiveram queda de 46%, para R$ 108,6 bilhões. É o menor nível em mais de uma década, desde 2003. http://www.correiodoestado.com.br/economia/bndes-amplia-participacao-em-emprestimos-do-finame/266837

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2. Comércio

Confiança do empresário do comércio fecha o ano em queda de 26,5%

29 de Dezembro de 2015

Fonte: Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) fechou o ano de 2015 no patamar mais baixo desde que o indicador começou a ser pesquisado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em março de 2011. De acordo com a CNC, o índice ficou em 79,9 pontos em dezembro deste ano, 26,5% abaixo do mesmo período no ano passado.

A queda da confiança dos empresários foi provocada, principalmente, pelas condições atuais que tiveram piora de 50,8% na avaliação. Os empresários estão menos confiantes na situação presente da economia (-68,7%), do segmento comercial (-50,3%) e de suas próprias empresas (-40,7%).

Houve piora também nas expectativas dos empresários, que recuaram 15,7%, com quedas nas avaliações sobre o futuro da economia (-22%), do comércio (-14,9%) e das empresas (-11,2%). A intenção de investimentos também caiu (-23,6%). Os empresários esperam investir menos na empresa (-34,9%), contratar menos funcionários (-27%) e têm uma visão mais negativa sobre seus estoques (-6,7%).

Segundo a economista da CNC Izis Janote Ferreira, o resultado do Icec é um reflexo de um ano ruim para a economia brasileira.

- O ano de 2015, por todos os indicadores que vêm sendo divulgados, foi um ano difícil, principalmente para o comércio. Pelos dados do PIB, a gente vem observando que o comércio acumula quedas consecutivas - disse.

Na comparação com o mês de novembro deste ano, o Icec caiu 1,4%, com piora nas avaliações sobre as condições atuais (-12,2%). Houve melhoras nas expectativas para os próximos meses (1%) e nas intenções de investimentos (0,7%). http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=179601&Categoria=CONJUNTURA

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3. Comércio - Supermercados

Walmart vai fechar 30 unidades no País

30 de Dezembro de 2015

Fonte: Diário do Comércio

Uma ordem da matriz americana, que começou a ser cumprida ontem, acarretará o fechamento de cerca de 30 lojas da rede Walmart no Brasil até o início de janeiro - o equivalente a 5% do total de unidades no País. O encerramento inesperado, bem na virada do ano, virou caso de polícia em Campo Grande, onde duas unidades do atacarejo Maxxi e uma loja do hipermercado Walmart foram desativadas. As queimas de estoque atraíram tanta gente na capital do Mato Grosso do Sul que a tropa de choque teve de intervir.

Haverá fechamento de unidades ainda hoje em pelo menos sete estados, segundo fontes de mercado: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Alagoas e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários estados) e nos supermercados Nacional (Rio Grande do Sul) e Mercadorama (Paraná).

Mas haverá também encerramentos da rede de hipermercados Big (no Paraná e em Santa Catarina) e de super e hipermercados Bom Preço (começando por duas lojas em Alagoas, mas podendo atingir também Bahia, Paraíba, Maranhão e Ceará em janeiro, num total de até 12 desativações no Nordeste).

Terceira maior rede de varejo de alimentos do País, atrás do Carrefour e do Pão de Açúcar, ambas de capital francês, a americana Walmart enfrenta há anos dificuldades para fazer seu conceito “preço baixo todo dia” pegar no mercado brasileiro, segundo fontes do varejo.

No último trimestre fiscal, as vendas reais no País tiveram queda de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado - o resultado desconsidera a forte desvalorização do real ao longo de 2015, que afetou o resultado em dólar da filial brasileira. As bandeiras da rede também têm tido problemas para atrair clientes: o fluxo de consumidores nas lojas caiu 3,1% no terceiro trimestre.

Os estados mais afetados pelos fechamentos de pontos de venda serão Paraná e Rio Grande do Sul. O Walmart não informou os números exatos de lojas encerradas, mas a reportagem apurou que oito supermercados Nacional serão encerrados em território gaúcho (ou 12% do total de lojas), enquanto pelo menos quatro Mercadorama serão desativados no Paraná (ou 20% das unidades). As duas bandeiras, assim como Big e Maxxi, foram herdadas do grupo português Sonae, em negócio de R$ 1,7 bilhão fechado há dez anos.

Razões - Além da crise, que tem afetado todo o varejo - segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas acumulam queda de 1,6% de janeiro a novembro, em relação ao mesmo período de 2014 -, fontes de mercado citam uma série de erros de execução do Walmart no Brasil. A

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insistência no “preço baixo todo dia” em um mercado movido por ofertas é só um do problemas, segundo fontes.

“Tudo começa pelo fato de que jamais conseguiram tornar esse benefício realmente tangível para o consumidor”, diz um especialista em varejo.

As aquisições da rede americana - que também incluíram a nordestina Bom Preço - elevaram o Walmart à condição de líder em alimentos no Sul e no Nordeste, mas o consenso entre fornecedores é que não houve investimento suficiente nas lojas para enfrentar fortes concorrentes locais e nacionais. Isso explicaria a alta concentração de fechamentos de lojas nas redes regionais.

Segundo a reportagem apurou, o Walmart não estaria prevendo, ao menos no momento, abandonar suas bandeiras regionais. “Acho que o Walmart nunca digeriu as aquisições que fez”, diz uma fonte. “E talvez, com o cenário difícil, a ordem tenha sido fazer isso de uma vez”, completou.

De acordo com apuração da reportagem, a escolha das lojas que vão ser fechadas incluiu um estudo das regiões em que estão localizadas, do potencial de vendas e do custo para manter a unidade aberta. É por isso que foram encerradas algumas lojas em shoppings, que têm aluguel mais alto. Em outros casos, apostas em regiões que não cresceram tanto quanto o previsto foram revertidas.

O Walmart se negou a divulgar o número exato de lojas a ser fechado nas próximas semanas. Em nota, a empresa relacionou o enxugamento da operação ao “ambiente econômico do País”.

A companhia também salientou que todos os funcionários iveram a opção de aceitar a transferência para uma loja em outro bairro ou cidade. Com os encerramentos previstos, a rede Walmart no País passa a operar com cerca de 510 unidades. (AE) http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=walmart_vai_fechar_30_unidades_no_pais&id=164454

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4. Comércio - Varejo

Metade dos brasileiros pretende comprar roupas para passar o Ano Novo, diz pesquisa

29 de Dezembro de 2015 Fonte: Segs

Levantamento do SPC Brasil mostra que gastos com compras e

comemorações para a passagem do ano são maiores que no Natal, com média de R$ 290,00

Depois das festas de Natal, muitos comerciantes esperam pelas trocas dos presentes para tentarem aumentar suas vendas. A última semana do ano pode levar os brasileiros às lojas novamente e impulsionar o comércio com as compras de produtos para o Ano Novo. Um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que metade dos consumidores (50,5%) pretende comprar roupas, calçados e/ou acessórios para usar na passagem de ano. Os gastos com essas compras e também com as comemorações serão, em média, de R$ 293,56.

De acordo com a pesquisa, seis em cada dez brasileiros (64,6%) ainda não sabem ou não definiram quanto vão gastar. Para o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o alto percentual de indecisos se deve, em parte, à incerteza quanto ao cenário macroeconômico e aos limites do próprio orçamento. "Muitas pessoas ainda têm compromissos financeiros a cumprir, o que faz com que deixem para decidir mais tarde o quanto poderão gastar", diz.

Os dados mostram também que no Ano Novo diminui de forma significativa o percentual de entrevistados que irão comemorar em casa ou em casa de parentes (40,4%), se comparado ao Natal (67,0%). "Embora estas ainda sejam as opções mais citadas, outras formas de comemoração de Ano Novo também se destacaram, como casas de amigos, viagens e festas em estabelecimentos comerciais", avalia Vignoli. 21,7% dos entrevistados ainda não se decidiram.

63% acreditam que 2016 será um ano melhor para as finanças - Em relação à percepção sobre a situação financeira atual em comparação com o mesmo momento no ano passado, os entrevistados apresentaram opiniões bem divididas: 34% acreditam que a situação piorou, 34% avaliam que a situação financeira continua a mesma de 2014 e 31% que melhorou.

Ainda assim, 63% dos entrevistados avaliam que 2016 será melhor para suas finanças do que 2015, principalmente por acreditarem que a economia do país irá melhorar (45,3%), com destaque para os pertencentes às classes C, D e E. Outro motivo para 10,8% é manterem a esperança de conseguir um emprego. Já entre os que não se mantém otimistas com o próximo ano, 25,1% citam a deterioração do cenário econômico, enquanto 8,2% mencionam o medo de não conseguirem manter o padrão de vida atual.

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Porém, o otimismo aparente dos brasileiros, apesar de relevante, não encontra respaldo na situação econômica vivida pelo país em 2015 e nem nas expectativas dos especialistas para 2016.

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a queda da atividade econômica ao longo de 2015 resultou em um recuo do PIB de 3,2% no acumulado do ano, pior resultado da série histórica iniciada em 1996. "Para o ano que vem, as projeções se mantém pessimistas: de acordo com o Banco Central, a expectativa é de um recuo adicional de cerca de 2%", explica Kawauti.

Metodologia - O SPC Brasil entrevistou 601 consumidores de ambos os sexos e de todas as idades e classes sociais nas 27 capitais brasileiras e no interior. A margem de erro é de no máximo 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. O objetivo da pesquisa foi avaliar a intenção de compras no Natal de 2015. http://www.segs.com.br/economia/73516-metade-dos-brasileiros-pretende-comprar-roupas-para-passar-o-ano-novo-diz-pesquisa.html

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5. Serviços – Planos de Saúde

Saúde Suplementar no país se redesenha diante do cenário econômico nacional

28 de Dezembro de 2015 Fonte: Segs

Um dos destaques do 11º Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores

Econômico-financeiros e de Beneficiários – da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) – é a análise dos números relativos às operadoras em regime de portabilidade especial ou portabilidade extraordinária. Os dois instrumentos representam ações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que visam permitir que os beneficiários de operadoras que tenham suas atividades encerradas por liquidação extrajudicial mantenham planos de saúde, equivalentes ou não, em outras operadoras. Nessas modalidades de portabilidade, não é necessário respeitar todos os critérios da portabilidade normal. No mercado de Saúde Suplementar, ocorreram 120 concessões de portabilidade especial e 89 concessões extraordinárias (nível de alerta superior), entre 2013 e 2015. Das concessões de portabilidade extraordinária, 59 foram definidas em 2015 – expressivo aumento ante 2014, que registrou 10. A portabilidade extraordinária é decretada em situações excepcionais, quando há necessidade de intervenção para garantir opções ao beneficiário.

O boletim analisa a performance econômico-financeira do segmento. Nesta edição, os dados, referentes a setembro de 2015, reforçam que o setor de Saúde Suplementar apresenta sinais de desaceleração em função do cenário econômico: caiu o ritmo de crescimento das receitas e despesas – queda maior nas receitas do que nas despesas. Em setembro, o crescimento dos gastos do setor seguia acima da expansão das receitas: as despesas assistenciais aumentaram 14,9%, enquanto as receitas de contraprestações registraram avanço de 12,8% ante o aferido no período anterior. As informações têm como base demonstrações contábeis enviadas regularmente à ANS.

Pela primeira vez desde o início da série histórica, houve retração na base de beneficiários dos planos de assistência médica, com redução de 0,3% no total de consumidores. A desaceleração é mais acentuada para planos coletivos empresariais, contratados pelas empresas para os seus empregados. Esse tipo de contratação saiu de um patamar de crescimento de 6,3%, entre setembro de 2012 e setembro de 2013, para uma taxa negativa de 0,1%, em setembro de 2015 ante o mesmo mês do ano anterior. Entre os setores mais afetados pelo cenário macroeconômico, estão as indústrias de petróleo e gás, montagem industrial e serviços financeiros – atividades que registravam altos índices de contratação de mão de obra.

“Não há, no entanto, motivação para que se façam prognósticos alarmantes. Na verdade, surpreende o ritmo de crescimento do setor diante do cenário de retração econômica. Em parte, isso pode ser atribuído ao que pesquisas de opinião indicam – que o plano de saúde é o terceiro item de maior relevância em consumo no país, atrás de educação e casa própria. Isso significa que tende a ser um dos mais preservados entre as prioridades de consumo. No mesmo sentido aponta pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), feita pelo Ibope neste ano, mostrando que 75% dos brasileiros que têm plano de saúde estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos”, destaca José Cechin, Diretor-Executivo da FenaSaúde.

No período analisado, as associadas à FenaSaúde custearam R$ 48,1 bilhões em eventos de assistência médica e odontológica de seus beneficiários, com expansão de 14,8% na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores. As receitas de contraprestações totalizaram R$ 58,2 bilhões e cresceram 13,5%, na mesma base de

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comparação. A edição do Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários reforça o compromisso da FenaSaúde com a informação de qualidade para promover o melhor entendimento do mercado de Saúde Suplementar.

Estrutura do mercado de Saúde Suplementar - Nesse capítulo, são apresentados faturamento total do setor, despesas operacionais, despesas assistenciais, despesas por modalidade de planos de saúde e resultados operacionais. As associadas à FenaSaúde registraram despesa total (inclui despesas assistenciais, administrativas, comercialização e impostos) de R$ 56,8 bilhões nos 12 meses terminados em setembro de 2015, com expansão de 15% em relação ao período imediatamente anterior. As receitas de contraprestações totalizaram R$ 58,2 bilhões e cresceram 13,5%, na mesma base de comparação. Dessa forma, o resultado operacional das associadas (receita de contraprestações/despesa total) foi de R$ 1,4 bilhão. Já o mercado de Saúde Suplementar fechou deficitário em R$ 400 milhões, com despesas totais (R$ 143,6 bilhões) superando receitas de contraprestações (R$ 143,2 bilhões).

Operadoras e indicadores operacionais - Números absolutos das operadoras em atividade, divididas por modalidade. Mostra ainda volume de provisões técnicas das empresas, índices gerais de sinistralidade, fazendo distinção por modalidade de empresa. Aponta indicadores como volume de despesas administrativas e despesas comerciais.

Beneficiários - Esse capítulo traz dados de beneficiários da Saúde Suplementar no Brasil. Em setembro de 2015, havia 72,1 milhões de beneficiários de planos de saúde, sendo 50,3 milhões nos planos de assistência médica (69,7% do total) e 21,9 milhões nos planos exclusivamente odontológicos (30,3% do total). O capítulo reforça que, pela primeira vez na série histórica, a base de consumidores dos planos de assistência médica apresentou uma redução.

Distribuição geográfica - Distribuição dos beneficiários pelas cinco regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, por cobertura assistencial (assistência médica ou exclusivamente odontológica) e localidade (interior ou capital). Os dados mostram, por exemplo, que a Região Sudeste concentra o maior percentual de beneficiários de planos e seguros privados de saúde: 62,1% dos planos de assistência médica e 58,3% dos exclusivamente odontológicos. No entanto, a Região Centro-Oeste é a que registra o crescimento mais acelerado na base de clientes: em setembro deste ano, houve aumento de 4,7% nos planos de assistência médica e 4,1% nos exclusivamente odontológicos, na comparação com setembro de 2014.

http://www.segs.com.br/economia/73448-saude-suplementar-no-pais-se-redesenha-diante-do-cenario-economico-nacional.html

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6. Serviços – Transporte Aéreo

Demanda aérea global deve crescer 6,9% em 2016, prevê Iata

29 de Dezembro de 2015

Fonte: Jornal do Comércio

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) espera que a demanda por transporte aéreo no mundo cresça 6,9% em 2016 em relação a 2015, de acordo com relatório de projeções divulgado pela entidade.

Caso concretizado, o aumento na demanda global em 2016 marcará o melhor resultado desde 2010, representando também um avanço em relação à média dos últimos 20 anos, com crescimento médio de 5,5%. As projeções da Iata também apontam para um aumento na oferta global de voos em 2016, que deverá expandir 7,1% no ano que vem ante 2015.

Na análise por regiões, o Oriente Médio deve registrar o maior crescimento da demanda aérea em 2016, com alta de 12,5% ante o resultado deste ano, seguida pela região da Ásia-Pacífico, com alta projetada de 8% na demanda aérea no ano que vem. Em sequência, aparecem América Latina (6,8%), Europa (5,9%), América do Norte (4,4%) e África (1,4%).

De acordo com o documento, o yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) deve recuar, em média, 5% em 2016 em comparação com este ano. A receita das companhias aéreas globais deve totalizar US$ 717 bilhões no ano que vem, um aumento de 0,9% em relação a 2015.

As despesas, por sua vez, irão aumentar num ritmo menor, de 0,5%, totalizando US$ 658 bilhões em 2016. Dentre as despesas, os custos com combustíveis responderão por US$ 135 bilhões, o que representará 21% do total, a menor porcentagem desde 2004, quando esses gastos responderam por 17% dos custos totais.

O lucro líquido consolidado do setor deve ser de US$ 36,3 bilhões em 2016, aumento de 10% ante a expectativa de lucro de US$ 33 bilhões em 2015. Segundo a Iata, a margem Ebit global deve ficar em 8,2% no próximo ano - a entidade espera que a margem Ebit do setor fique em 7,7% em 2015.

http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2015/12/economia/474771-demanda-aerea-global-deve-crescer-6-9-em-2016-preve-iata.html

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7. Serviços – Turismo

Turismo de lazer tem desempenho melhor que o de negócios em 2015

28 de Dezembro de 2015 Fonte: Agência IN

Demorou, mas a alta do dólar acabou pesando no bolso de que vinham lotando os

aviões para destinos no exterior. Os gastos dos brasileiros lá fora sofreram nova queda, agora de 43,4% em relação a novembro de 2014, segundo o Banco Central. Levantamento com hotéis de lazer, de negócios e outras empresas do setor de turismo representados pela assessoria de comunicação B4T mostra altas ocupações em resorts e retração no turismo de negócios e eventos.

Os hotéis Radisson Faria Lima (São Paulo), Radisson Alphaville e Comfort Suites Alphaville (Barueri), que recebem mais hóspedes de negócios, declaram ter sentido a crise, sobretudo no segundo semestre. “No primeiro semestre, tivemos excelentes resultados e conseguimos manter a previsão que havíamos feito. Porém, a partir de julho, o ano não foi o mesmo. As empresas e as demandas ficaram bem mais retraídas”, diz Danieli Pompeu, gerente de vendas do Radisson Faria Lima. Sua colega Mariana Fiore, que gerencia os dois empreendimentos de Alphaville, complementa: “As crises política e econômica deixam as empresas inseguras e, com isso, temos retração em nosso segmento. Não estamos prevendo crescimento para 2016, mas ao menos que a demanda se mantenha como em 2015”. Para o ano que vem, entretanto, a gerente confirma a continuidade de melhorias nos empreendimentos iniciadas este ano, como reforma de áreas comuns e de apartamentos.

O Quality Resort Itupeva, mais conhecido por sua estrutura de eventos corporativos, vendo a demanda diminuir, investiu também no turismo de lazer. “As empresas estão mais cautelosas, reduziram a quantidade de dias para duração das reuniões e estão atuando fortemente na redução de preços. Este cenário nos preocupa muito pois, com a inflação, os custos aumentam e apertam as receitas”, afirma Michele Tavares, diretora de vendas do resort. No segundo semestre, porém, por conta do investimento na estrutura de lazer, o empreendimento registrou melhor ocupação nos feriados e finais de semana em relação ao primeiro semestre. Em dezembro de 2015, o Quality comemora 10 anos de operação, que serão marcados pelo recorde de ocupação no Natal e no Ano Novo. “Este fato é resultado da crise, que aqueceu ainda mais a demanda de lazer interna. Estamos há mais de dois meses com o pacote de Ano Novo esgotado”, confirma a executiva. A região onde o Quality Resort Itupeva está localizado tem sido chamada de “a Orlando Paulista”, pela facilidade de acesso (próximo da Rodovia dos Bandeirantes, a 40 minutos de São Paulo ou de Campinas e a 20 minutos do Aeroporto de Viracopos) e pelas opções de atividades como os parques Hopi Hari e Wet’n Wild e o centro de compras Outlet Premium. Michele também confirma investimentos para 2016, como ampliação de uma sala de eventos e uma obra para dobrar a capacidade do restaurante e da cozinha. “Queremos crescer 9% em 2016”, anuncia.

No Mavsa Resort, localizado em Cesário Lange, a 90 minutos da capital paulista, e no Infinity Blue Resort & Spa, único resort de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, famosos pelas estruturas e programações de lazer, 2015 se encerra de maneira positiva apesar de tudo. “Em 2014, crescemos quase 60% em ocupação. Em 2015, esse crescimento foi de 85%. Todos os finais de semana do segundo semestre e feriados tiveram ocupação de 100%. Pela primeira vez, nosso pacote de Natal esgotou, algo que só acontecia com o pacote de Réveillon. Porém, o turismo de negócios não acompanhou esse crescimento”, disse Nilva Meireles, gerente comercial do Mavsa. Mas o resort paulista planeja, para 2016, dobrar a capacidade de seu Centro de Convenções, que passará a acomodar 2 mil pessoas, e aumentar em 50% o número de apartamentos, chegando a 150 unidades. A alegria é compartilhada por Alberto Cestrone, diretor geral do Infinity Blue. A ocupação do resort cresceu 6 pontos percentuais e a receita foi 21% maior em comparação a 2014. “Estamos avaliando a possibilidade de uma ampliação do nosso empreendimento a

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fim de atender a demanda e projetamos um crescimento de 10% em receitas para 2016”, afirma Cestrone.

Outras quatro empresas do setor declararam ter tido um ano positivo, mas que poderia ter sido melhor. Willian Cavalcanti, sócio fundador da Machu Picchu Brasil, operadora de viagens especializada no Peru, confirma o primeiro semestre muito bom: “A partir do mês de setembro identificamos uma baixa maior, porém, conseguimos atingir um crescimento de 80% em receita de vendas no ano”. O executivo prevê crescimento menor em 2016, da ordem de 50%. “Esperamos que haja uma melhora econômica para estabilizar o valor do dólar. Assim, o consumidor deverá voltar a viajar com mais frequência para o exterior, especialmente para destinos mais próximos do Brasil, como o Peru”, confia Willian, que promete para 2016 uma nova plataforma de interação e vendas voltada apenas para o atendimento do viajante independente.

A R1 é uma empresa que fornece equipamentos de áudio, vídeo e informática para eventos, especialmente em hotéis, onde mantém cerca de 25 postos de atendimentonos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. O fundador, Raffaele Cecere, afirma: “Tivemos um faturamento 25% superior ao do ano passado, porém, se não fosse a crise, teria sido de 40%”. Para aumentar os serviços que oferece e, consequentemente, o faturamento, a empresa fez parcerias com uma empresa de tecnologia para a criação de softwares para os hotéis e com um fornecedor de cenografia em tecidos com tecnologia inovadora. “Em 2016 queremos chegar a 50 hotéis parceiros”, revela.

Nos últimos 10 anos, a frota de veículos disponíveis no mercado de locação dobrou segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. Além disso, a procura por meios de transportes alternativos ganha destaque ano a ano, pois muitos viajantes preferem a liberdade e o conforto proporcionados pela locação de um carro de acordo com suas necessidades. Na análise de Francisco Millarch, CEO do Rentcars.com, principal site de comparação de preços para locação de automóveis da América Latina, o ano de 2015 foi desafiador, porém, de alto crescimento para a indústria de rent-a-car no Brasil. “De toda forma, a crise afetou um pouco o perfil de locação, mas muitos clientes apenas mudaram a categoria do veículo a ser locado, ou o destino de sua viagem, não deixando de realizar a transação na maioria dos casos”, conta o executivo. “Crescemos mais de 30% nas locações domésticas e 120% nas locações internacionais. Por isso, no próximo ano, pretendemos expandir nossa atuação de forma global, garantindo que, além dos brasileiros, mais estrangeiros também possam alugar veículos por meio de nossos canais”, planeja Millarch.

Carolina Sass de Haro, da Mapie, empresa especializada em gestão estratégica de serviços, diz estar percebendo um foco dos clientes em projetos mais estratégicos, pois estão precisando priorizar seus investimentos. “O ano de 2015 foi difícil, apesar de termos realizado projetos bastante relevantes como o Nomaa Hotel e a Mercadoteca, em Curitiba, e de termos dado continuidade a projetos importantes na Accorhotels, InterCity Hotels, Rio Quente Resorts, entre outros”, comenta a executiva, que se declara otimista. “É preciso inovar na forma de fazer, trabalhar com foco e determinação e saber priorizar para fazer um 2016 próspero “, completa.

http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/negocios/turismo-de-lazer-tem-desempenho-melhor-que-o-de-negocios-em-2015

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8. Franquias

Franquias segmentadas ganham espaço no mercado

29 de Dezembro de 2015

Fonte: Sua Franquia

A cada temporada, surgem novidades, que em pouco tempo, tornam-se febre no Franchising. Em outros períodos, a esmalteria, o frozen iogurte, o cupcake e a brigaderia foram destaques. Recentemente, a paleteria e o bolo caseiro atraíram a atenção dos empreendedores, fazendo surgir diversas redes do mesmo segmento.

As redes de franquias de nicho que querem se consolidar no mercado devem apresentar diferenciais. De acordo com Lyana Bittencourt, diretora de marketing e desenvolvimento do Grupo BITTENCOURT, as redes terão que se inovar constantemente. “Com o tempo, passa a existir uma seleção natural dos melhores negócios. Perpetuam aqueles que conseguem criar diferenciais e encantar seus consumidores”.

As paleterias estão movimentando o mercado e novas redes não param de surgir. A Los Ticos Paleteros possui nove unidades e pretende expandir para todas as regiões do Brasil. O principal diferencial da marca é que o franqueado não é somente um revendedor da marca, mas também um produtor da paleta artesanal vendida em sua unidade.

Já no mercado de bolos caseiros, a The Original Cake foi criada pelo CEO Bruno Queiroz, recentemente eleito pela Forbes Brasil como um dos 30 nomes de influência no País com menos de 30 anos. A franquia vende produtos familiares, normalmente, consumidos na casa das avós e o diferencial está na variedade de produtos, como cupcakes, brownies e sorvetes da The Original Cupcake, outra marca do grupo, que completa o mix de produtos das unidades.

Para investir em um negócio, o empreendedor deve tomar alguns cuidados como estar atento aos diferenciais apresentados pela rede; entender se o produto agrada o consumidor; não depender somente de um fornecedor ou se produz o próprio produto, calcular a capacidade de produção; e saber o potencial de lucratividade.

Ficou interessado? Então, conheça os valores de investimento de seis operações de franquias segmentadas: Los Ticos Paleteros Investimento inicial de R$ 412 mil Los Paleteros Investimento inicial de R$ 310 mil Gran Paleteros Investimento inicial de R$ 133 mil

The Original Cake Investimento inicial de R$ 95 mil Vó, quero bolo! Investimento inicial de R$ 180 mil Signorina Bolos da Vovó Investimento inicial de R$ 170 mil

http://www.suafranquia.com/noticias/especial/2015/12/franquias-segmentadas-ganham-espaco-no-mercado.html

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9. Logística – Portos e Navegação

Puxado por grãos, Santos bate recorde

30 de Dezembro de 2015 Fonte: Valor Econômico

Sustentado pelo avanço das exportações de commodities, o porto de

Santos (SP) reverterá a queda na movimentação de cargas sofrida em 2014 e deverá encerrar o exercício com alta de 7,1%, próximo a 119 milhões de toneladas. Confirmada a previsão, o cais santista baterá seu recorde histórico, superando em 4,3% o volume de 2013, até então o melhor ano do porto, com 114 milhões de toneladas.

A estimativa foi divulgada ontem pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o porto - o maior do país e que escoa cerca de 25% da balança comercial em valor.

O resultado superará o cenário otimista traçado no fim de 2014 pela Codesp para o ano, de 117 milhões de toneladas. A estimativa é que os embarques cresçam 13,1% neste ano, para 86,6 milhões de toneladas, principalmente devido aos embarques de açúcar, soja e milho, impulsionados pelo câmbio favorável. Na mão inversa, as importações devem cair 6,4%, para 32,3 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres, onde são transportadas as cargas de maior valor agregado, contudo, reflete a dificuldade oriunda da crise econômica. A perspectiva é que neste ano a movimentação não cresça e repita o desempenho de 2014, ficando em 3,6 milhões de Teus (unidade padrão de um contêiner de 20 pés). O resultado é fruto da fraca performance dos contêineres de longo curso (importação e exportação) compensado pelo bom desempenho das trocas domésticas (cabotagem).

No acumulado do ano até novembro, último dado consolidado, o volume de contêineres chegou a 3,4 milhões de Teus, mas os de comércio exterior registraram leve queda de 0,3%, fechando em 2,807 milhões de Teus. Já a movimentação na cabotagem avançou 22,9%, para 680 mil Teus. Santos concentra cerca de 40% do volume nacional de contêineres.

Segundo a Codesp, o fluxo de navios em 2015 deve cair 0,8%, para 5,1 mil embarcações. Porém, a produtividade média - calculada pelo total de carga movimentada frente o número de navios atracados para operação - aponta para um crescimento de 7,5%. Sairá de 22,5 mil toneladas/navio para 24,2 toneladas por navio.

"A manutenção das profundidades tem importância estratégica para a produtividade nas operações de carga e descarga", disse o diretor de Engenharia da Codesp, Antonio Andrade, em nota. A empresa manteve, via três contratos de dragagem, o calado operacional em 13,2 metros em quase toda extensão dos 24,5 quilômetros do canal de navegação.

O presidente da Codesp, Alex Oliva, disse, também em nota, que a meta para 2016 é "estabelecer as condições adequadas para atrair os investimentos privados nos terminais portuários". No dia 9 foram leiloadas no porto as primeiras três áreas do programa de arrendamentos do governo. Apesar de as outorgas -

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R$ 430,6 milhões - não ficarem com a Codesp, como sempre ocorreu, a estatal receberá R$ 1,027 bilhão pelo arrendamento ao longo de 25 anos de cada uma das três áreas leiloadas. Outros R$ 608 milhões terão de ser investidos pelos arrendatários nas áreas arrematadas.

https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/32776-puxado-por-graos-santos-bate-recorde

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10. Empreendedorismo

MEI vira porta de entrada para quem começa a empreender

29 de Dezembro de 2015

Fonte: Agência Sebrae Pesquisa indica que cresce adesão ao sistema por ex-funcionários de carteira assinada

A adesão ao sistema do Microempreendedor Individual (MEI) está se revelando o novo caminho do mercado de trabalho e do empreendedorismo. A pesquisa “Perfil do MEI”, elaborada pelo Sebrae Nacional, mostra que, atualmente, 45% dos microempreendedores individuais são ex-empregados de carteira assinada. Em contrapartida, apenas 22% dos entrevistados eram empreendedores informais na última ocupação antes de se tornarem MEI – contra 31% em 2013, data do último estudo sobre o tema.

Ao todo, o Brasil já tem 5,6 milhões de MEI. A maioria (77%) vive exclusivamente da renda como empreendedor, mesmo percentual daqueles que responderam ter a intenção de que seu negócio prospere, tornando-se uma microempresa. Por sinal, o foco no negócio foi a maior motivação para se formalizarem: 63% citam benefícios como a própria formalização e as possibilidades de emitir nota fiscal e de crescer como empresa como seus principais estímulos.

Com escolaridade acima da média da população em geral – 62% têm ao menos o ensino médio ou técnico completo, contra 43% dos brasileiros em idade ativa –, 60% dos microempreendedores individuais podem ser considerados membros da classe média (renda per capita familiar) entre R$ 358 e R$ 1.252. http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/mei-vira-porta-de-entrada-para-quem-comeca-a-empreender/107455/

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11. Curtas

“Navios representam o melhor custo e benefício para o turista”, afirma Clia Abremar

29 de Dezembro de 2015 Fonte: BrasilTuris

A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Abremar Brasil)

reforça seu compromisso com a temporada de cruzeiros 2015/2016, incentivando cada vez mais os turistas brasileiros a escolherem as viagens marítimas, demonstrando sua melhor relação de custo e benefício.

“Nos últimos tempos, todos fomos afetados pela crise de alguma maneira. Ajustes são necessários e o setor de cruzeiros marítimos está trabalhando com o governo e fornecedores para a redução de custos, burocracia e impostos. Nossa vontade é a de voltar a crescer em número de navios e leitos o mais rápido possível, lembrando que os navios representam o melhor custo x benefício para o turista. No entanto, antes dessa retomada, o ambiente econômico precisar ser mais competitivo no País”, declarou o presidente da entidade, Marco Ferraz.

Ocupação hoteleira já chega a 90% em Salvador

29 de Dezembro de 2015

Fonte: BrasilTuris Faltando apenas alguns dias para o Réveillon, empresários do trade já

comemoram a ocupação hoteleira de Salvador (BA). De acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), a taxa média de ocupação na cidade já chega a 90% no período compreendido entre 30 deste mês até 1 de janeiro de 2016.

O levantamento, realizado em 31 hotéis da capital baiana, mostra que os estabelecimentos instalados em Ondina e no Rio Vermelho apresentam o melhor índice, com 98% de ocupação, seguido por Barra (90%), Pituba e Itapoan/Aeroporto (87%) e Campo Grande/Vitória (83%).

Segundo o presidente da ABIH-BA, José Manuel Garrido, a expectativa é que a ocupação média chegue a 93%, nos próximos dias, um número muito bom, considerando que até o ano passado a taxa não passava de 85%. A alta do dólar, a recuperação da cidade e extensa e atrativa grade de shows no Réveillon foram os responsáveis pela performance, segundo o dirigente.

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12. Feiras

10/01/2016 até 13/01/2016 - SÃO PAULO PRÊT À PORTER Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 10/01/2016 até 13/01/2016 - COUROMODA Setor: Coureiro / Calçadista - Calçados e Artefatos, Máquinas e Componentes Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 11/01/2016 até 15/01/2016 - PRONEGÓCIO Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Centro de Eventos Maria Celina Imhof - Pavilhão Fenarreco Cidade: Brusque – SC 19/01/2016 até 21/01/2016 - MODACALCE Setor: Coureiro / Calçadista - Calçados e Artefatos, Máquinas e Componentes Local: Complexo de Eventos Tabajara Cidade: Chapecó – SC 19/01/2016 até 21/01/2016 - FEIRA DA MODA DE GRAMADO Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Serra Park Cidade: Gramado – RS 20/01/2016 até 22/01/2016 - SHOWTEC Setor: Agronegócio Local: Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias Cidade: Maracaju – MS 22/01/2016 até 25/01/2016 - EXPO NOIVAS & FESTAS SP 2016 - EDIÇÃO IMIGRANTES Setor: Multisetores Local: São Paulo Expo (Imigrantes) Cidade: São Paulo – SP 27/01/2016 até 30/01/2016 - FIOSP Setor: Saúde Local: Pavilhões de Exposições do Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP

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01/02/2016 até 05/02/2016 - SHOW RURAL COOPAVEL Setor: Agronegócio Local: Show rural Coopavel Cidade: Cascavel – PR 16/02/2016 até 19/02/2016 - ABIMAD Setor: Madeira e Móveis Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 16/02/2016 até 19/02/2016 - BURDA EXPO 2016 Setor: Artesanato, Artes e Coleções Local: Centro de Eventos São Luís Cidade: São Paulo – SP 16/02/2016 até 19/02/2016 - VITÓRIA STONE FAIR / MARMOMACC LATIN AMERICA Setor: Mineração Local: Carapina Centro de Eventos Cidade: Serra – ES 17/02/2016 até 18/02/2016 – BIJOIAS Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo – SP 23/02/2016 até 25/02/2016 - SUPERSHOWROOM 2016 Setor: Madeira e Móveis Local: Expominas Cidade: Belo Horizonte – MG 27/02/2016 até 01/03/2016 - CRAFT DESIGN Setor: Utilidades do Lar Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo – SP

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site

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