INFORMATIVO SCS - mdic.gov.br · verduras, itens de padaria, embutidos, carnes e peixes frescos....

17
INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 209 07 de Novembro de 2016

Transcript of INFORMATIVO SCS - mdic.gov.br · verduras, itens de padaria, embutidos, carnes e peixes frescos....

INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 209

07 de Novembro de 2016

Informativo SCS

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 209 – Ano 10 – Brasília, 07 de Novembro de 2016

Sumário

1. COMÉRCIO - SUPERMERCADOS .......................................................................... 3

O QUE OS SUPERMERCADOS MAIS PRECISAM MELHORAR, SEGUNDO CLIENTES ......... 3

2. SERVIÇOS ......................................................................................................... 5

NOVOS NEGÓCIOS CRESCEM APÓS 19 MESES MAS SETOR DE SERVIÇOS DO BRASIL

PERMANECE EM CONTRAÇÃO, MOSTRA PMI ................................................................ 5

3. SERVIÇOS – SOFTWARE E TI ............................................................................. 7

APLICATIVO UNIFICA LOJAS PARA EVITAR FRAUDES EM COMPRAS ONLINE ................. 7

4. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ..................................................................... 8

ANAC DIVULGA REGRAS PARA REGISTRO DE TARIFAS DE VOOS DOMÉSTICOS DE

PASSAGEIROS ............................................................................................................... 8

5. COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................... 9

MERCADO LIVRE TEM ALTA DE 76% NA RECEITA NO BRASIL NO 3O TRI ..................... 9

6. INFRAESTRUTURA ............................................................................................ 10

INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS EM INFRAESTRUTURA ENCOLHEM, DIZ ESTUDO ..... 10

7. MERCADO IMOBILIÁRIO .................................................................................... 12

BLACK FRIDAY VENDE E ALUGA IMÓVEIS COM ATÉ 50% DE DESCONTO ................... 12

8. CURTAS .......................................................................................................... 14

GOL REVERTE PREJUÍZO E LUCRA R$66 MI NO 3O TRIMESTRE ................................. 14

9. FEIRAS ............................................................................................................ 15

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

3

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

1. Comércio - Supermercados

O que os supermercados mais precisam melhorar, segundo clientes

05 de Novembro de 2016

Fonte: Exame Pesquisa da CVA Solutions mostra os principais problemas enfrentados pelos clientes e aponta as redes de varejo alimentar que mais fazem sucesso entre eles

Se quiserem satisfazer os consumidores, o que os supermercados precisam fazer, antes de tudo, é reduzir o tamanho das filas nos caixas.

Esse foi o principal problema enfrentado pelos clientes nos últimos 12 meses findos em setembro, segundo uma pesquisa da consultoria CVA Solutions.

O estudo, divulgado com exclusividade por EXAME.com, ouviu 7.334 pessoas e avaliou mais de 70 empresas do setor de varejo alimentar.

O levantamento mostra que os supermercados regionais são os que oferecem o melhor custo-benefício, de acordo com os entrevistados.

“Eles conseguem entender mais de perto a necessidade do consumidor e também têm preços competitivos”, avalia Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA.

O Angeloni, de Santa Catarina, por exemplo, foi o varejista melhor posicionado no quesito recomendação. A probabilidade de os consumidores da rede recomendá-la para um amigo ou parente ficou em 65,8%.

Também foram bem avaliados os “atacarejos”, que oferecem custo de atacado com conforto para o cliente.

Os preços baixos e as promoções são o principal atrativo para as compras nos comércios populares e no atacado. Ganharam destaque nesse nicho o Atacadão, o Assaí e o Dia%.

Já nas bandeiras sofisticadas, os clientes buscam principalmente frutas, verduras, itens de padaria, embutidos, carnes e peixes frescos. Neste caso, têm mais força o Pão de Açúcar e bandeiras regionais.

Do outro lado, no geral, os clientes não gostam de comprar roupas (18,4% evitam), calçados (17,2%) e itens de cama, mesa e banho (14,9%) nos supermercados, principalmente.

Personalização A pesquisa também mostra que as marcas próprias estão conquistando

os clientes. Elas já são consumidas por mais da metade (55,3%) deles e 63,1% as consideram tão boas quanto os rótulos mais conhecidos.

“A marca própria agora não só é importante, como hoje passou a ser associada a qualidade. No passado, só contava o preço”, diz Cimatti.

Outra tendência são os programas de fidelidade. Um terço (31,7%) dos consumidores participam desse tipo de inciativa em supermercados.

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

4

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

Eles buscam, especialmente, mais descontos em produtos (63% citaram esse motivo), o acúmulo de pontos para resgatar prêmios (31,6%) e informações sobre as ofertas da varejista (4,8%),

“Estamos em um momento muito competitivo, em que é necessário entender muito bem o cliente. No varejo de alimentos, em que a frequência de compra é alta, você precisa conhecê-lo pelo nome e oferecer exatamente o que ele quer. O big data propicia isso”, afirma o consultor.

A compra de produtos de supermercado na internet, porém, ainda é pequena. Grande parte dos ouvidos (77,3%) disse que não tem esse hábito. A situação também pouco mudou de um ano para cá. Em 2015, a fatia era de 76,3%.

Para Cimatti, esse quadro não será alterado tão cedo. “Não acredito que o e-commerce vai ganhar tanta relevância. Sempre vai ser limitado”. http://exame.abril.com.br/negocios/o-que-os-supermercados-mais-precisam-melhorar-segundo-clientes/

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

5

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

2. Serviços

Novos negócios crescem após 19 meses mas setor de serviços do Brasil permanece em contração, mostra PMI

04 de Novembro de 2016 Fonte: DCI

Setor caiu a 43,9 em outubro sobre 45,3 em outubro, com redução mais rápida e forte da produção diante da desaceleração da demanda e da recessão econômica

As condições do setor de serviços do Brasil se deterioram com força em outubro apesar do primeiro aumento em 20 meses no volume de novos negócios, de acordo os dados da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgados nesta sexta-feira.

O IHS Markit informou que o PMI de serviços do Brasil caiu a 43,9 em outubro sobre 45,3 em outubro, com redução mais rápida e forte da produção diante da desaceleração da demanda e da recessão econômica. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade.

Negociações de preços bem-sucedidas ajudaram as empresas fornecedoras da serviços a registrar aumento na entrada de novos negócios no mês passado. Ainda que o crescimento tenha sido apenas ligeiro, encerrou uma sequência de 19 meses seguidos de quedas.

"A recuperação dos novos negócios dá alívio aos fornecedores de serviços, mas muitos questionarão se isso marca o ponto de virada para o Brasil após um período prolongado de mal-estar econômico ou se foi um acontecimento pontual", destacou a economista do Markit Pollyanna de Lima.

Os aumentos foram registrados em três das seis categorias monitoradas --Intermediação Financeira, Hotéis e Restaurantes, e Correios e Telecomunicações.

A pesquisa aponta que as empresas tiveram em outubro recursos suficientes para trabalhar em projetos novos e existentes, mas ainda assim o número de funcionários caiu de forma acentuada, pela taxa mais rápida desde junho.

Buscando reduzir custos e com reestruturações operacionais, um em cada quatro entrevistados indicou perdas de empregos.

Os custos dos insumos aumentaram no período devido às negociações salariais aliadas à alta nos preços de alimentos e das despesas gerais, explicou o IHS Markit. Ainda assim, as empresas reduziram os preços de venda pelo sétimo mês seguido, devido à fraqueza da demanda.

Apesar da debilidade das condições vistas em outubro, setor de serviços continuou mostrando otimismo, ainda que menor do que no mês anterior, com cerca de 60 por cento das empresas prevendo crescimento da atividade nos próximos 12 meses.

A perspectiva de estabilidade política, recuperação econômica e custos mais baixos de financiamento e menor pressão inflacionária dá sustentação à

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

6

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

expectativa de recuperação. Por outro lado, os planos de contenção de gastos pelo governo pressionam a confiança.

A indústria do Brasil também permaneceu em contração no mês passado, e com isso o PMI Composto do país caiu a 44,9, sobre 46,1 em setembro, sinalizando uma forte taxa de redução na atividade do setor privado.

Em agosto, o volume do setor de serviços brasileiro registrou os piores resultados para o mês na série histórica do IBGE, com quedas de 1,6 por cento sobre o mês anterior e de 3,9 por cento na comparação anual. http://www.dci.com.br/servicos/novos-negocios-crescem-apos-19-meses-mas-setor-de-servicos-do-brasil-permanece-em-contracao,-mostra-pmi-id585329.html

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

7

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

3. Serviços – Software e TI

Aplicativo unifica lojas para evitar fraudes em compras online

07 de Novembro de 2016

Fonte: GS&MD Iniciativa visa aumentar segurança para consumidores e diminuir prejuízo de empresas com fraudes

Um novo aplicativo ajuda a evitar fraudes em compras online. Chamado Compre & Confie, o software é resultado de uma aliança de 483 lojas no combate contra esse tipo de crime, que ainda preocupa tanto o e-commerce quanto os bancos.

O app funciona como uma autenticação de segurança para compras na web. O usuário recebe uma notificação e decide ou não autorizar a transação realizada com o seu cadastro.

Não é preciso fazer login em cada uma das lojas online parceiras dentro do aplicativo Compre & Confie. O perfil do consumidor nestes sites é unificado para facilitar a usabilidade.

A iniciativa é liderada pela ClearSale, uma empresa de segurança digital para compras na web. Entre as lojas participantes estão Casas Bahia, Dafiti, Extra.com, Magazine Luiza, Peixe Urbano e Pontofrio.com.

Pedro Chiamulera, porta-voz do Movimento Compre & Confie e fundador da ClearSale, conta que não teve problemas ao realizar essa aliança entre varejistas, apesar delas disputarem o mesmo perfil de consumidor em alguns casos.

“A neutralidade sempre foi muito importante para nós. Sempre fomos cautelosos para não gerar desconforto com ninguém. Depois de 15 anos no mercado com essa postura, a iniciativa tornou-se possível”, afirmou, em entrevista a Exame.com. Ele conta ainda que não tem planos de enviar notificações com promoções de varejistas aos usuários do app.

O objetivo do Compre & Confie é envolver o consumidor no processo antifraude para evitar problemas com novos métodos usados por criminosos nesse tipo de golpe. “A fraude é muito subjetiva e as pessoas sempre têm medo. Precisamos estar na cabeça do consumidor. Não existe forma melhor de evitar fraude do que a transparência”, disse o porta-voz. “As fraudes estão mais sofisticadas e caras. Não é assim só no varejo, o mundo todo está no digital. Por isso, o usuário final precisa participar.”

Segundo dados da Febraban, os bancos brasileiros perderam 1,8 bilhão de reais com fraude eletrônicas em 2015.

Outro desafio a ser vencido pelo aplicativo é a desinstalação. Ao contrário do que acontece com os apps de lojas, que são instalados por contra de promoções, o Compre & Confie almeja um relacionamento de longo prazo com o usuário, justamente por oferecer a promessa de segurança nas compras online.

O Compre & Confie tem versões para smartphones Android e iPhones.

http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/varejo-digital/aplicativo-unifica-lojas-para-evitar-fraudes-em-compras-online

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

8

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

4. Serviços – Transporte Aéreo

Anac divulga regras para registro de tarifas de voos domésticos de passageiros

04 de Novembro de 2016 Fonte: DCI

Segundo a Agência, medida tem como objetivo "propiciar o acompanhamento da evolução do preço dos serviços"

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria com os procedimentos para o registro das tarifas aéreas comercializadas por empresas de transporte aéreo doméstico de passageiros. As regras entram em vigor em 1º de dezembro de 2016 e, segundo a Anac, têm como objetivo "propiciar o acompanhamento da evolução do preço dos serviços".

De acordo com a norma, toda empresa de transporte aéreo doméstico de passageiros que tenha, simultaneamente, Certificado de Operador Aéreo (COA) válido e voos regulares autorizados ou registrados na Anac, no sistema Hotran ou seu eventual sucessor, deverá realizar o registro.

O texto diz que serão objeto de registro os dados das tarifas aéreas comercializadas em todas as linhas regulares domésticas de passageiros, para voos próprios ou de outra empresa aérea, "ressaltando-se os seguintes casos: passagens comercializadas por meio de canal de venda no exterior ou por meio de página na internet hospedada em outro país; passagens comercializadas por meio de leilão; passagens comercializadas por agentes de viagens, de turismo ou por outros prepostos da empresa aérea, sem vinculação com pacotes terrestres, turísticos ou similares; e tarifas diferenciadas oferecidas a portadores de necessidades especiais, universitários, jovens ou idosos".

O registro deve ocorrer até o último dia útil de cada mês tendo por base os dados das passagens comercializadas no mês imediatamente anterior. Caso a empresa não tenha comercializado, no mês anterior, passagens com dados de tarifas passíveis de registro, ela deve declarar esse fato à Anac.

"O registro deverá ser realizado mediante a transmissão de arquivo eletrônico em sistema disponibilizado pela Anac na rede mundial de computadores", explica a portaria. "A empresa deverá arquivar, por um prazo mínimo de 5 anos, o arquivo enviado à Anac e o correspondente recibo eletrônico de transmissão", acrescenta. Passagens vinculadas a transporte aéreo não regular, pacotes turísticos e acordos corporativos, por exemplo, não são objeto do registro.

A portaria desta sexta-feira, 4, revoga outras duas sobre o assunto, uma de maio de 2010 e outra de fevereiro de 2011. http://www.dci.com.br/servicos/anac-divulga-regras-para-registro-de-tarifas-de-voos-domesticos-de-passageiros-id585353.html

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

9

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

5. Comércio Eletrônico

Mercado Livre tem alta de 76% na receita no Brasil no 3o tri

04 de Novembro de 2016

Fonte: Administradores O Mercado Livre afirmou que no período foram vendidos 47,6 milhões de itens em sua plataforma na América Latina, alta de 40 por cento sobre um ano antes

A empresa latino-americana de comércio eletrônico Mercado Livre nesta sexta-feira que teve alta de 76 por cento na receita no Brasil no terceiro trimestre, a 131 milhões de dólares.

A cifra corresponde a mais da metade do faturamento de toda a companhia no período, de 230,8 milhões de dólares, e avançou a um ritmo mais forte que o crescimento de 37 por cento de todo o Mercado Livre no terceiro trimestre.

O resultado foi apoiado na oferta de serviços complementares a comerciantes que negociam na plataforma do Mercado Livre, como pagamentos online, logística e publicidade, afirmou a companhia.

O Mercado Livre afirmou que no período foram vendidos 47,6 milhões de itens em sua plataforma na América Latina, alta de 40 por cento sobre um ano antes. O Brasil foi o país com maior expansão (61 por cento), seguido pelo México (33 por cento).

A companhia foi fundado em 1999 e está presente em 18 países além do Brasil. http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/mercado-livre-tem-alta-de-76-na-receita-no-brasil-no-3o-tri/114756/

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

10

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

6. Infraestrutura

Investimentos estrangeiros em infraestrutura encolhem, diz estudo

04 de Novembro de 2016

Fonte: G1 Capital externo liderou 29% dos anúncios feitos desde 2014, aponta Sobeet. Governo busca atrair novos investidores para privatizações e concessões.

O investimento estrangeiro em projetos de infraestrutura no Brasil vem encolhendo e passaram a representar uma fatia minoritária do total dos projetos de infraestrutura anunciados no país, segundo estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), a partir de dados do Banco Mundial e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Segundo o levantamento, apenas 29% dos investimentos em projetos de infraestrutura anunciados desde 2014 foram realizados por empresas de capital estrangeiro. Em 2011, a participação foi de 55% e, em 2013, chegou a 68%.

"O investimento direto em infraestrutura vem caindo nos países emergentes, em especial na América Latina", afirma Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet, citando o ambiente de recessão e as atraentes taxas de juros brasileiras como um obstáculo adicional para o ingresso de capital externo com foco em projetos de longo prazo.

De acordo com dados do Banco Mundial, os investimentos estrangeiros encolheram 44% entre os anos de 2012 e 2015. Na América Latina, a queda foi ainda mais intensa, de 58% – de um total de US$ 94 bilhões em 2014 para US$ 40 bilhões em 2015.

Em 2012, o Brasil chegou a ser o 4º país que mais recebeu ingresso de investimento estrangeiro no mundo.

Desafio para pacote de concessões Para a Sobeet, o encolhimento do fluxo de capital externo torna ainda

mais desafiador o cenário de atração de investidores estrangeiros para o pacote de concessões e privatizações anunciado pelo governo – uma das principais apostas do governo Michel Temer para acelerar os investimentos e conseguir retomar a atividade econômica em 2017.

A meta do governo é arrecadar R$ 24 bilhões com concessões apenas em 2017. A previsão é que parte desses projetos sejam leiloados no ano que vem e, outra parte, no primeiro semestre de 2018. Dos 34 projetos incluídos no pacote, 15 são da área de eletricidade (distribuidoras e hidrelétricas), óleo, gás e mineração.

Apesar do esforço do governo em tornar os projetos mais atrativos, a avaliação da Sobeet é será necessário não só convencer os investidores estrangeiros a apostarem em projetos de longo prazo no país como também conseguir atrair novos investidores.

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

11

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

“Terão que ser novos investidores, uma vez que a maior parte das empresas de capital estrangeiro instaladas no país não têm como principal atividade os setores dos projetos incluídos no pacote", explica Lima.

Setores com maior participação de estrangeiros Segundo a Sobeet, os estrangeiros parecem mais propensos a participar

de projetos nos setores rodovias de transporte rodoviário, energia elétrica e aeroportos, em detrimento dos setores de ferrovias, portos e água e esgoto.

No Brasil, 63% dos investimentos estrangeiros feitos desde 2014 se concentraram no setor de telecomunicações, 33% foram feitos no setor de transporte aéreo, 2% em transporte terrestre e 2% em transporte aquaviário.

A busca por uma maior participação de estrangeiros nas concessões também acontece em razão do efeito Lava Jato. "Temos que aumentar essa participação, porque os principais candidatos a investidores brasileiros, as empreiteiras, estão estranguladas ou paralisadas", lembra Lima.

"Uma saída é associar o capital estrangeiro ao brasileiro, com alguém que já seja do ramo e que já esteja instalado no país. Mas vamos ter que remar um pouco contra a maré, fazer um esforço extra para atrair esses capitais, uma vez que o momento não é muito favorável", conclui. http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2016/11/investimentos-estrangeiros-em-infraestrutura-encolhem-diz-estudo.html

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

12

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

7. Mercado Imobiliário

Black Friday vende e aluga imóveis com até 50% de desconto

06 de Novembro de 2016

Fonte: Exame O setor imobiliário surfa na onda das promoções do varejo, mas é preciso planejar a compra do imóvel para o desconto valer a pena

O setor imobiliário decidiu surfar na onda da Black Friday, dia 25 de novembro, e oferecer descontos de até 50% em imóveis para vender e alugar durante este mês. Os “black feirões” podem ser uma ótima oportunidade para encontrar imóveis mais baratos, mas a compra exige planejamento.

Lembre que, diferente de uma televisão ou de uma roupa, a compra de um imóvel vai comprometer as suas finanças durante décadas. Antes de aproveitar as ofertas na emoção, faça um planejamento financeiro criterioso, com a certeza de que as parcelas caberão no seu orçamento mensal.

É importante já ter guardado dinheiro para dar a maior entrada possível, se não, a economia com os descontos será em vão, ao pagar os juros do financiamento por mais tempo. “Você vai casar com a parcela e com aquele lugar durante um tempo enorme da vida. Escolha o imóvel com cautela”, recomenda Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Os feirões de imóveis na Black Friday são organizados pelo portal dos imobiliário VivaReal, pela imobiliária Lello Imóveis e pela construtora Tenda. Veja abaixo mais detalhes sobre cada promoção:

Black Friday VivaReal A terceira edição do feirão Black Friday VivaReal, organizado até o dia

30 de novembro pelo portal imobiliário VivaReal, oferece descontos de até 50% em imóveis comerciais e residenciais à venda.

O imóvel com o maior desconto é uma sala comercial em Itaboraí, no Rio de Janeiro. A unidade, que custava 168 mil reais, passou a ser vendida por 84 mil reais.

O desconto médio oferecido pelas incorporadoras que participam do feirão é de 35%. É o caso de um imóvel residencial com três quartos no bairro Jardim Prudência, em São Paulo, cujo preço diminuiu de 576 mil reais para 397,8 mil reais.

A promoção do VivaReal inclui cerca de 200 empreendimentos de 30 incorporadoras, como Rossi, Cyrela, Even e Living. Há imóveis São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Natal, Recife e Curitiba, entre outras cidades.

As ofertas podem ser visualizadas no site do evento. Black Friday da Lello Imóveis Até 30 de novembro, a imobiliária e administradora Lello Imóveis oferece

descontos de até 30% em imóveis comerciais e residenciais para vender e alugar em São Paulo, no ABC Paulista e em Boroceia, no litoral norte.

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

13

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

O imóvel com o maior desconto é uma casa para alugar com três quatros e 300 metros quadrados no bairro Cidade Jardim, em São Paulo. O aluguel da unidade, que custava 12 mil reais, passou a ser oferecido por por 8.400 reais.

O desconto médio oferecido pela imobiliária é de 11%. É o caso de uma cobertura com quatro suítes e 252 metros quadrados no bairro Tatuapé, em São Paulo, cujo preço diminuiu de 2,5 milhões de reais para 2,2 milhões de reais.

A promoção da Lello Imóveis inclui até o momento 575 imóveis para vender e alugar. As ofertas podem ser visualizadas no site do evento.

Black Tenda A construtora Tenda organizou a promoção Black Tenda, em que oferece

descontos de até 24% em 5 mil unidades de 60 empreendimentos. A promoção acontece somente em lojas físicas, nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O imóvel com o maior desconto é um apartamento residencial em Diadema, em São Paulo. A unidade, que custava 250 mil reais, passou a ser oferecido por por 190 mil reais.

O desconto médio oferecido pela construtora é de 11%. É o caso de um apartamento residencial em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, cujo preço diminuiu de 190 mil reais para 170 mil reais. http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/black-friday-vende-e-aluga-imoveis-com-ate-50-de-desconto/

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

14

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

8. Curtas

Gol reverte prejuízo e lucra R$66 mi no 3o trimestre

07 de Novembro de 2016

Fonte: R7 A Gol encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de 66 milhões de

reais, revertendo resultado negativo de um ano antes de 2,13 bilhões de reais, informou a companhia aérea nesta segunda-feira.

A companhia apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) de 599,5 milhões de reais nos três meses encerrados em setembro, crescimento de quase 59 por cento sobre o mesmo período do ano passado.

A empresa fez ajustes em suas projeções para o ano. A companhia agora espera que sua oferta de lugares em voos recue 8 por cento em 2016 ante estimativa anterior de queda de 5 a 8 por cento. A expectativa para a margem operacional (Ebit) é de 6 por cento, ante variação estimada anteriormente em 4 a 6 por cento.

No acumulado do ano, a margem Ebit da empresa está em 6,9 por cento e a oferta total mostra recuo de 7,2 por cento.

Voltar ao índice

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

15

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

9. Feiras

08/11/2016 até 09/11/2016 – BIJOIAS Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo - SP 08/11/2016 até 11/11/2016 – PRONEGÓCIO Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Centro de Eventos Maria Celina Imhof - Pavilhão Fenarreco Cidade: Brusque - SC 08/11/2016 até 10/11/2016 – FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR Setor: Químico, Plástico e Petroquímica Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 08/11/2016 até 10/11/2016 – NT EXPO NEGÓCIOS NOS TRILHOS Setor: Transporte e Logística Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 08/11/2016 até 10/11/2016 – FEIRA DO POLO NAVAL RS Setor: Multisetores Local: Shopping Partage Cidade: Rio Grande - RS 09/11/2016 até 09/11/2016 – FM DEBATE Setor: Administração de Empresas e de Recursos Humanos Local: Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha Cidade: São Paulo - SP 09/11/2016 até 11/11/2016 – SECOP 2016 Setor: Informática, Tecnologia da Informação e Telecomunicações Local: Centro de Convenções Vasco Vasques Cidade: Manaus – AM 09/11/2016 até 11/11/2016 – NANO TRADESHOW 2016 Setor: Multisetores Local: Centro de Eventos Pro Magno Cidade: São Paulo - SP 09/11/2016 até 20/11/2016 – AGROCAMPO Setor: Agronegócio Local: Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro Cidade: Maringá - PR

Informativo SCS

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

16

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.”

10/11/2016 até 20/11/2016 – SALÃO DO AUTOMÓVEL 2016 Setor: Veículos Automotores, Autopeças, Retíficas e Acessórios Local: São Paulo Expo Cidade: São Paulo – SP 11/11/2016 até 20/11/2016 – EXPOVALE 2016 Setor: Multisetores Local: Parque do Imigrante Cidade: Lajeado - RS 17/11/2016 até 19/11/2016 – CONDOMÍNIO SHOW - FEIRA DE NOVIDADES PARA CASA, CONDOMÍNIO E LAZER Setor: Multisetores Local: Centro de Eventos Ribeirão Shopping Cidade: Ribeirão Preto - SP

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site

Voltar ao índice

Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

17

“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”