Informativo SBC - Edição 06_2013

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sbc informativo XIV Congresso Brasileiro de Coluna apresenta programa científico inovador além da fronteira do conhecimento da medicina 06 SBC Sociedade Brasileira de Coluna JAN/FEV/MAR 2013 Entrevista Sérgio Afonso Hennemann Mens Sana Um mestre cervejeiro entre os ortopedistas de coluna Atualidade Pesquisa traça o imaginário popular sobre a vestimenta do médico Ensino Serviços especializados na formação de cirurgião de coluna no Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás

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Informativo Sociedade Brasileira de Coluna nº 6 Janeiro/Fevereiro/Março-2013

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sbcinformativo

XIV Congresso Brasileiro de Coluna apresenta programa científico inovador além da fronteira do conhecimento da medicina

06

SBCSociedade Brasileira de Coluna

JAN/FEV/MAR2013

EntrevistaSérgio Afonso Hennemann

Mens SanaUm mestre cervejeiro entre

os ortopedistas de coluna

AtualidadePesquisa traça o

imaginário popular sobre a vestimenta do médico

EnsinoServiços especializados

na formação de cirurgião de coluna no Rio Grande do Sul,

São Paulo e Goiás

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nestae d i ç ã o

As novidades do programa científicoTemário dos Cursos Pré-CongressosEntrevistas com palestrantes internacionaisAtrações da sessão de Abertura e de EncerramentoAs belezas de Florianópolis, a Ilha da Magia

Sérgio Hennemann é o nosso entrevistado. O ex-presidente conta sobre as ações que desenvolveu e que ainda permanecem na Sociedade.

especial XIV Congresso Brasileiro de Coluna

Entrevista

/12

/06Atualidade/09Pesquisa canadense aponta a percepção de familiares de pacientes com o modo de vestir dos médicos.

Ensino/18Formação em Cirurgia de Coluna

Fórum/08Analise as imagens e encontre a resposta para o caso clínico que apresenta uma abordagem sobre hérnia de disco cervical

Mens Sana/10A arte de fazer cerveja artesanal, a satisfação de tomar um caneco com os amigos, o prazer de criar uma marca própria e levar a vida entre um caldeirão de malte e a rotina de ortopedista de coluna

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O que vamos buscar para todos

Estamos iniciando uma nova gestão na SBC unificados numa plataforma de trabalho integrado com a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Temos um plano de metas voltado para a valorização dos nossos associados na defesa de seus anseios frente à mercantilização da medicina e por melhores condições de trabalho.

Sabemos que é uma tarefa árdua, porém temos objetivos concretos que serão atingidos ao longo dos dois próximos anos de atuação na Sociedade, entre os quais destaco os seguintes:

• Criação do Selo de Qualidade da SBC• Certificação Internacional da SBC/SSE• Discussão junto a Seguradoras/Auditores referente à questão da codificação de cirurgias• Melhorar nossa remuneração junto ao SUS e Seguradoras por meio da atualização de novas tecnologias e codificações• Projeto Coluna das Américas• Programa uniforme de ensino em coluna SBC/SBN/SBOT• Criação do Dia Nacional da Coluna SBC

Com o apoio de todos, teremos a materialização de todas as nossas propostas e sonhos, principalmente porque estamos vivenciando um momento em que a cirurgia de coluna vem passando por grandes transformações com o uso de métodos avançados e procedimentos minimamente invasivos. Por tudo isso, precisamos estar preparados e atualizados cientificamente, o que significa que a SBC deve buscar ainda mais a satisfação de seus associados, aprimorando e inovando a sua capacidade de catalisar as necessidades e exigências dos cirurgiões de coluna ortopedistas e neurocirurgiões de todo o país.

Por outro lado, estamos motivados com a realização do XIV Congresso Brasileiro de Coluna, que está sob a liderança dos colegas Waldemar de Souza Júnior e André Luis Andújar, da Regional de Santa Catarina. De 27 a 30 de abril, estaremos reunidos em Florianópolis participando das atividades de um programa científico de alto nível e com um elenco de grandes nomes nacionais e internacionais em cirurgia de coluna.

Destaco ainda o registro de falecimento do Dr. Maurício Gonzaga de Castro, ocorrido em 13 de janeiro, aos 68 anos.

O colega Maurício era um colaborador ativo da SBC. Além de prestigiar os eventos científicos da Sociedade, foi consultor da Revista Coluna e membro do conselho editorial da Revista Brasileira de Ortopedia.

Com determinação, trabalharemos juntos.

editorial

Carlos Henrique Ribeiro

Presidente da Sociedade Brasileira de Coluna

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Expediente

Conselho Diretor:Presidente: Dr. Carlos Henrique Ribeiro e-mail: [email protected]              Vice-Presidente: Dr. Mauro dos Santos Volpi e-mail: [email protected]º Secretário: Dr. Marcelo Wajchenberg e-mail: [email protected]º Secretário: Dr. Aluizio Augusto Arantes Júnior  e-mail: [email protected]             1º Tesoureiro: Dr. Alexandre Fogaça Cristante e-mail: [email protected]       2º Tesoureiro: Dr. Cristiano Magalhães Menezes e-mail: [email protected]

Jornalista Responsável: Gilmara Gil – MTBRS 5439 e-mail: [email protected] Editorial: Dr. Eduardo Gil França Gomes e-mail: [email protected]: Dr. Sergio Zylbersztejn e-mail: [email protected] final e Editoração: Luciano Maciel

Colaboram nesta edição: André Luis Fernandes Andújar, Eduardo Gil, Lúcia Py Lüchmann, Mauro dos Santos Volpi, Sérgio ZylbersztejnCapa: Daniel Wiedemann / iStockphoto

Periodicidade: Trimestral Impressão: Gráfica PallottiRepresentante de Publicidade: Binotto ComunicaçãoTelefone: (51) 3209.2041Fax: (51) 3209.2048Celular: (51) 9116.2224e-mail: [email protected]

Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. Endereço:Sociedade Brasileira de Coluna – SBCAlameda Lorena, 1304 - sala 1406 CEP: 01424-001 - São Paulo - SPTelefax: (11) 3088.6615e-mail: [email protected] www.coluna.com.brSecretária: Ana Maria

Fale com o Informativo SBC enviando sugestões de assuntos para a próxima edição: [email protected]

SBCSociedade Brasileira de Coluna

ÓRGÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLUNA

Esquiando à tarde na montanha, ela mostra um ângulo especial, explica o autor da imagem, Mauro Volpi.

Davos está localizada no cantão de Graubunden, na Suíça. Possui cerca de 11 mil habitantes e é conhecida por ser a sede do Fórum Econômico Mundial, além da Fundação AO.

A pequena cidade abriga uma estação de esqui conhecida mundialmente.

A sua paisagem de montanhas serviu de inspiração para o escritor alemão Thomas Mann escrever “A Montanha Mágica” (1924), um dos romances mais importantes do século 20, e que consagrou o autor, cinco anos depois, com a conquista do Prêmio Nobel de Literatura.

“Essa foto eu obtive no topo da montanha Weissfluhjoch, que possui 2.662 metros. Pouco tempo depois, o sol começou a se pôr e na hora da descida para a cidade a temperatura chegou a 22 graus negativos. É como entrar no freezer em casa, mas valeu a pena a experiência de deslizar nas montanhas de Davos.”

Participe deste espaço enviando uma foto para o e-mail [email protected], colocando seu nome, a cidade onde atua profissionalmente e a data em que fez a imagem, acompanhada de um texto sobre a sua percepção do flagrante.

Mauro Santos Volpi, cirurgião ortopedista de coluna. Professor Assistente da UNESP, Campus Botucatu.

seu olhar

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Precisamos refletir sobre os processos do diagnóstico

Estamos próximos de vivenciar mais um encontro científico e que deverá superar nossas expectativas em número de congressistas e de abordagens científicas.

O congresso brasileiro da SBC é um fórum em que mostramos o nosso crescimento, divulgamos os nossos resultados e, acima de tudo, estreitamos amizades e contatos comerciais. Porém, o mais importante é que no cenário desse grandioso e importante evento da Coluna, o programa científico nos proporciona a oportunidade para fazermos uma análise do aspecto fundamental sobre a nossa atividade, que é a de criarmos a hipótese adequada da qual resultará um benefício efetivo para o paciente e satisfação para o seu médico.

A pergunta que instiga. Será que somos tão competentes no processo diagnóstico como somos na habilidade motora do procedimento cirúrgico?

O Dr. Alan Katz1, cardiologista do Departamento de Imagem do Hospital São Francisco, de Roslyn, estado de Nova York, propõe que no processo diagnóstico devemos reconhecer que mesmo o caso “mais simples” pode vir a ser complexo e que, às vezes, o “mais complexo” pode apresentar “uma explicação simples”.

Entretanto, por que não é uniforme a questão do processo diagnóstico? A resposta, segundo ele, é muito simples: nós não somos todos iguais.

O truque para que não tenhamos um desespero na hora de sermos confrontados com o real diagnóstico é o de “analisar cada caso com a mente aberta e evitar pensar como se fosse um quadro preto e branco, mas, sim, colorido devido às múltiplas questões que envolvem o processo diagnóstico”.

A formulação de um diagnóstico depende de um conhecimento sólido, um exame físico exaustivo, uma boa capacidade de escuta, a realização de testes adequados com a sua interpretação e, “talvez o mais importante”, pensar com criatividade.

Uma má notícia é que existem médicos aquém das qualidades citadas. Em um trabalho2 foi detectado, na revisão de prontuários médicos de 212.165 visitas, que ocorreram 190 casos de

Sergio Zylbersztejn

Editor

“A medicina é uma ciência

de incertezas e uma arte de

probabilidades

”Sir William Osler,

médico canadense (1849 – 1919)

opinião

1. Batya Swift Yasgur,MA. Medscape

Business of Medicine, Mar 27, 2013

2. Singh H e Col. JAMA Intern Med. 2013 Feb 25.

erros de diagnóstico que “tinham potencial para dano de moderado a grave”. Mas o mais interessante é que essas doenças não eram exóticas, e sim, casos do dia a dia. Esta situação provoca um desconforto nos pacientes e em nós mesmos. A saúde do paciente fica comprometida e podemos enfrentar complicações legais, porque a falta de diagnóstico é uma das causas mais comuns de processos de negligência médica.

O assunto se estende e no final cito a fonte para uma leitura mais atenta e motivadora. A mensagem do autor enfoca a necessidade de que “a verdadeira questão é se você aprendeu com seus erros — e com os erros dos seus colegas”, associado a uma integração de uma base sólida de conhecimentos com o exame regular de seus padrões de pensamento, permitindo que possamos aperfeiçoar nossas habilidades de diagnóstico.

Esta edição contempla informações do CBC2013 e traz ainda entrevistas com alguns dos convidados internacionais. Conhecer o palestrante é um bom início para assimilar o seu sucesso profissional.

Logo mais estaremos juntos em Florianópolis. Eu e o Eduardo Gil, editores do Informativo, gostaríamos, igualmente, de trocar ideias com os nossos colegas leitores em torno de um intercâmbio de informações com vistas à diversidade do conteúdo que é veiculado nas páginas da nossa revista de informação, além da expansão do periódico.

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entrevista

Sérgio Hennemann é o nosso sétimo ex-presidente entrevistado. O ortopedista gaúcho presidiu a SBC em 1997 e 1998. Formado pela Faculdade Católica de Medicina em 1971, hoje Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, é sócio fundador do Comitê da Coluna da SOT-RS e do Comitê da Coluna da SBOT. Também é membro da American Academy of Orthopaedic Surgeons e da North American Spine Society. Atua na coordenação do Serviço da Coluna do Hospital Mãe de Deus, desde 1996, e como gestor do Serviço de Traumatologia e Ortopedia do HMD, desde 2002.

Hennemann fala sobre as principais realizações à frente da Sociedade, entre as quais o lançamento do boletim Informativo e a criação da emblemática logomarca da SBC. Também faz uma análise dos avanços da cirurgia da coluna nos últimos 20 anos.

Atuação focada para

o futuro

Informativo - Qual a motivação que o levou a presidir a Sociedade Brasileira de Coluna? Sergio Hennemann - Foi uma consequência natural pelo fato de eu ter participado de duas gestões como dirigente da SBC. Os colegas da diretoria me fizeram um convite com a indicação do meu nome para o cargo, prontamente aceitei o compromisso. Na época nossa Sociedade ainda era pequena, quase uma confraria, onde todos se conheciam e imperava um espírito de coleguismo, de cordialidade, e a contribuição de cada um era algo espontâneo, sem grandes disputas.

Informativo – Quais as realizações do seu mandato que ficaram na história da nossa Sociedade?Hennemann – O lançamento do Boletim Informativo que permanece atuante como o veículo de comunicação social da SBC. O desenvolvimento e a adoção do logotipo da nossa Sociedade, existente até hoje. Aproveito para, publicamente, manifestar o agradecimento ao arquiteto e amigo Martin Süffert, de Porto Alegre, que graciosamente criou a logomarca, em 1997. Talvez poucos saibam, além de ser um belo trabalho de arte visual — basta comparar com todos os logotipos de outras sociedades internacionais, inclusive ao da revista SPINE —, a nossa logomarca traz um significado em cada linha e no seu formato. Outro fato importante foi a realização do VI Congresso da SBC em Gramado, em 1997. Nessa época o Congresso era organizado pelo próprio presidente junto com a sua diretoria. Para quem se lembra, o evento foi um grande acontecimento. O Congresso nos deu muito trabalho, pois na época não havia a internet e os convites aos palestrantes eram feitos por correspondência e/ou por telefone. Diria que foi um Congresso que marcou a história da SBC porque tivemos 15 palestrantes internacionais de alto nível que abrilhantaram o evento, numa época em que começaram a ser apresentados os primeiros resultados das fixações com parafusos pediculares, principalmente com o uso dos cages intersomáticos associados na artrodese 360º. Além

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do sucesso científico e de público, o VI Congresso obteve um extraordinário retorno financeiro. Com o lucro do evento, foi possível na gestão do meu sucessor adquirir a sede da SBC, na cidade de São Paulo. No âmbito internacional, a SBC participou do 1º World Spine, promovido pelo Prof. Mario Brock, em Berlim.

Informativo – Como era a cirurgia de coluna naquela época e como a observa na atualidade?Hennemann - Os anos 90 foram os da consagração da artrodese 360º com a fixação pedicular e uso dos cages intersomáticos, com o que se obteve sucesso cirúrgico aumentado nas artrodeses para todas as patologias degenerativas da coluna. Com isso, se diminuiu muito a incidência das pseudoartroses e, ao mesmo tempo, se permitiu que não fosse mais necessário o uso da imobilização com coletes no pós-operatório. Na cirurgia das deformidades, essa época foi a da consagração da fixação pedicular múltipla, o que veio a permitir maiores correções, como a de rotação e o uso da monitorização medular e, consequentemente, diminuição da incidência de complicações neurológicas. Na atualidade, a cirurgia da coluna eu resumiria como a da consagração da técnica minimamente invasiva aliada ao uso da alta tecnologia de tomografia intraoperatória e da navegação à procura de melhor e mais rápida recuperação com menor risco cirúrgico, além do desenvolvimento de métodos de estabilização dinâmica e de próteses discais em substituição à artrodese consagrada nos anos 80 e 90.

Informativo – Como o senhor avalia o momento atual da SBC? Hennemann – Avalio o momento atual da SBC como sendo uma época de “instabilidades ocasionais”..., porque a Sociedade está em plena transformação. A “confraria” que unia um grupo de amigos com interesses mais ou menos comuns está se transformando numa entidade de interesses múltiplos, numa época de grandes mudanças, o que, obviamente, aumenta as áreas de atritos e de discussão. Mas acho que é necessário passarmos por essa transformação para que se torne uma Sociedade adulta, com interesses dos mais diversos, mas tendo sempre como orientação prioritária a medicina baseada em evidências. Não podemos esquecer que a moderna tecnologia, os novos avanços em implantes e as técnicas minimamente invasivas, em princípio, não devem mudar a indicação de nossos procedimentos.

Perfil

Time do coração: Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Comida preferida: Costela em tira de novilho precoce assada pessoalmente na “ponta da chama” e saboreada com a família e os amigos no inverno de Porto Alegre. A Fernanda, minha esposa, que é gastrônoma e aspirante a Chefe de Cozinha, “vai me matar” ao ler essa minha declaração...

Uma frase que marcou: “Não passo pela vida... você também não deveria passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.” (Charles Chaplin)

A maior virtude: Honestidade

O pior defeito de alguém: Inveja.

O que o emociona: O que mais me emociona são as manifestações espontâneas de gratidão de pacientes. Porém confesso que não sei lidar muito bem com elas!

Um hobby: Já que a minha coluna não mais permite jogar tênis, o negócio é curtir o sítio na Serra gaúcha, com todo o trabalho que cuidar da terra me dá.

Um lugar: Patagônia, sem dúvida.

Música inesquecível: Imagine - John Lennon

O que gostaria de ouvir de Deus quando chegar à porta do céu? Seja bem-vindo e continue tentando ser feliz por aqui.

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fórumi n t e r a t i v o

cursoBolsa Cervical Spine Research Society

Estão abertas até o dia 22 de abril as inscrições para bolsas parapesquisadores oferecidas pelo CSRS – Cervical Spine Research Society.As informações e instruções sobre processo seletivo podem ser obtidasatravés do site www.csrs.org, e-mail: [email protected] ou por telefone e fax: 847 698 16128/847 823 0536 (Los Angeles).

I Congresso Brasileiro da Sociedade de Médicos Intervencionistas em Dor – O estado da arte da radiofrequência

Data: 16 e 17 de maio Local: Campinas (SP)Realização: Sobramid Informações: (19) 3325.1522

mai/13agenda

XII Congreso Iberolatinoamericano de Coluna – Silaco

XXVII Congreso National de La Sociedad Espanõla de Columna Vertebral (Geer)

Data: 30 de maio a 1º de junho Local: Palacio de Congresos de ValênciaInformações: www.viajesvillarreal.com/geersilaco13/ [email protected]

II International Symposium of the Iberian Section of World Institute of Pain

Data: 16 e 17 de maio Local: Palma de Mallorca – EspanhaRealização: Sobramid Informações: www.wipiberica2013.org [email protected]

Hérnia de disco cervical

Paciente: sexo feminino, bancária.

Idade: 40 anos.

História: dor e formigamento no braço direito há 90 dias. EFO: EVA membro superior 9:10; EVA cervical 6:10; Manobra de Spurling +; Teste da distração + Déficit sensitivo no polegar e dedos médios direitos. Força motora grau 4 para extensão do cotovelo. Arreflexia tricipital à direita.

Antecedentes: Realizou diferentes modalidades de tratamento conservador

com fisioterapias analgésicas, cinesioterapia, RPG e acupunturas. Atualmente faz uso de AIH e analgésicos simples e opioides diariamente.

Queixa principal: Dor irradiada para o membro superior direito. Não apresentou melhora com o tratamento clínico.

Questões: Proponha uma condução terapêutica para o diagnóstico.

Figura 1: RM Sagital Figura 2: RM C6C7 Figura 3: RM C5C6 Figura 4: RX Ptré-operatório Lateral

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3 Fig. 4

Participe do fórum interativo. Veja mais imagens e envie sua resposta, acessando www.coluna.com.br

O caso clínico desta edição é uma colaboração do Dr. Alberto Gotfryd, Santa Casa de Santos, Grupo de Coluna Vertebral.

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Informativo SBC • JAN/FEV/MAR 2013atualidade

Familiares de pacientes

confiam mais em médicos que

usam traje brancoQuando se trata de etiqueta no hábito de vestir uma

roupa de trabalho, constatamos que na prática médica é de fundamental importância ter uma aparência que inspire confiança entre pacientes e familiares.

As primeiras impressões são muito importantes na unidade de terapia intensiva (UTI), onde os médicos possuem pouco tempo para estabelecer relações de longo prazo com os pacientes e suas famílias, relata a Dra. Selena Au, do Serviço de Saúde da Universidade de Calgary, Canadá, num artigo publicado online em 18 de fevereiro no JAMA Internal Medicine.

Selena e colaboradores estudaram a percepção de pacientes e familiares associada ao estilo de vestir do médico.

A pesquisa ocorreu de novembro 2010 a agosto de 2011 e os entrevistadores administraram perguntas para 337 familiares de pacientes internados em três UTIs do Hospital de Calgary.

Os autores perguntaram sobre suas percepções em relação aos trajes dos médicos.

Os membros da família foram instruídos a classificar a importância de dez aspectos da aparência de um médico por meio de uma pontuação de 5 pontos escala de Likert, entre os quais fatores como idade, sexo, raça, aparência elegante, tatuagens visíveis e crachá com o nome visível. Logo após, eles foram convidados a escolher o médico que iria prestar o melhor atendimento a partir de imagens de médicos em estilos diferentes do vestuário (roupa casual, terno ou jaleco branco tradicional).

Resultado

A etiqueta com o nome legível foi classificada como importante por 77% dos participantes, seguida por aspecto asseado (65%) e vestuário profissional (59%). Apenas 32% indicaram que o uso de um casaco branco era

importante. No entanto, ao julgar as fotografias, 52% identificaram indivíduos em tradicionais jalecos brancos como os melhores médicos, seguidos pelos médicos com máscaras cirúrgicas (24%), usando traje (13%) e vestuário casual do tipo jeans (11%).

Os resultados sugerem que os uniformes reconhecíveis, tais como casacos brancos ou a máscara cirúrgica, podem desencadear “associações subconscientes” com profissionalismo e competência nas mentes de muitas pessoas, segundo os autores da pesquisa.

“Os médicos na vestimenta tradicional eram vistos como mais experientes e mais honestos. Médicos vestindo máscara cirúrgica ou um casaco branco foram vistos como mais competentes para realizar um procedimento de salva-vidas e mais solidários”, explicam.

Já a vestimenta tradicional foi associada com a percepção de conhecimento, honestidade, proporcionando melhor atendimento em geral, explica Selena Au.

Aos nossos leitores, o Informativo pergunta. Qual o seu modo de se vestir na prática médica?

Fonte: Physicians Who Dress the Part Inspire Confidence, Medscape Medical News, 19/02/2013

Foto: Carlos Paes / Stock.xchng

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mens sana

O prazeroso ritual de fabricar cerveja artesanal

O que para muitos poderia ser uma contraindicação, por tratar-se de álcool, para outros tantos, a alegria em torno de uma mesa com amigos, num bate-papo saudável regado a uma cerveja, seria a receita ideal para conservar a saúde e a disposição. Essa filosofia parece ter norteado o cirurgião de coluna Adriano Bovo Mendonça. Graduado pela Universidade Estadual paulista UNESP, com residência médica em Ortopedia e Traumatologia na Universidade Estadual Paulista em Botucatu-SP e na Associação de Assistência a Criança Deficiente-AACD, em São Paulo, e membro da SBC, ele começou a produzir há quatro anos cerveja artesanal em parceria com o colega Fabrício Chies Barcelos, também ortopedista de coluna, na sua própria casa. “Eu havia experimentado uma cerveja caseira na casa de um amigo e fiquei muito interessado em ter o prazer de fazer a minha cerveja”, disse Bovo.

“No começo não acreditei que poderia fazer a bebida em casa, mas nas minhas pesquisas conheci o movimento das Acervas - Associação dos Cervejeiros Artesanais”, explica.

O início foi com panelas e equipamentos que o próprio Dr. Adriano fabricava: “É muito estimulante fazer cerveja na sua casa e convidar os amigos para degustarem e eles elogiarem a sua bebida”.

Como já dizia o poeta Vinicius de Morais, “nunca vi uma boa amizade nascer em uma leiteria”. Muito mais do que a mistura química de água, malte e lúpulo, a cerveja tem o poder de atrair pessoas, sendo difícil imaginar uma festa sem ela. Afinal, é a bebida preferida dos brasileiros.

Adriano conta um pouco de sua experiência como cervejeiro:

“Continuei os estudos e realizei o curso de Beersommelier pela Associação Brasileira de Sommelier no ano de 2012, para entender melhor os estilos, histórias e fabricação de cada tipo de cerveja e fazer harmonização e degustação. Também realizei a prova para a formação de juízes em cerveja pelo BJCP (Beer Judgement Certificated Program) em 2011”, destaca.

O BJCP é um programa de formação de juízes de cerveja, fundado nos Estados Unidos no ano de 1985, uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir a cultura cervejeira e formar pessoas que possam avaliar cervejas.

Atualmente, Bovo produz vários tipos de cerveja e utiliza alguns ingredientes locais (Bahia), como o umbu, mel e jaca. Ele afirma que ainda não repetiu nenhum estilo.

Não existem mistérios no seu preparo, porém para poder apreciar adequadamente uma cerveja é necessário saber armazenar a bebida, que deve ser sempre colocada em pé e mantida refrigerada.

Tipos de cerveja

A temperatura na hora de servir também é importante: cervejas menos frutadas, como as lagers, precisam ser servidas por volta de 5°C, e as cervejas mais frutadas, como as ales, podem ser servidas em temperaturas mais elevadas, por volta dos 10°C.

Conforme explica o cirurgião de coluna pediátrico, a espuma é muito importante para a cerveja, influenciando o aroma, o sabor, a sensação da boca

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História

e a aparência do produto. Outro ponto importante é o local, a ocasião ou com qual comida a cerveja vai ser harmonizada.

Além de bebida alcoólica muito popular em todo o mundo, a cerveja vem demonstrando, por meio de estudos científicos, um efeito benéfico protetor contra o infarto, aumento da densidade mineral óssea em mulheres e homens idosos e sugerindo um efeito protetor contra o Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, lembrando que para o seu efeito benéfico o consumo deve ser moderado, em torno de 350 ml ao dia para mulheres e 600 ml ao dia para os homens.

A cerveja é o resultado da fermentação alcoólica preparada de mosto de cereal maltado, geralmente a cevada. Segundo Adriano, são mais de 80 estilos de cerveja, com outras cores, aromas e sabores, com diferentes graduações alcoólicas e graus de amargor.

“Existem cervejas com sabor de frutas, chocolate, café, cravo, defumada e muitos outros, o que a torna uma bebida excelente para qualquer tipo de harmonização, incluindo queijos e sobremesas. Infelizmente, a maioria das pessoas conhece apenas um estilo de cerveja, a famosa ‘Pilsen’, que na verdade é considerada uma lager americana (cerveja feita com a adição de adjuntos como o milho)”, salienta.

Basicamente, as cervejas podem ser classificadas em dois grandes grupos, de acordo com o tipo de fermentação: alta e baixa. Para exemplificar, a expressão lager, que vem do alemão e quer dizer guardar, inicialmente era usada apenas pelos alemães e ingleses, mas hoje seu uso é universal.

Os tipos de lager mais conhecidos são a Pilsen, Budweeiss, Dortmond, Vienna e Bock, a maioria delas leva o nome da cidade ou região onde é fabricada.

O mercado de cervejas especiais vem crescendo muito nos últimos anos, e até em países onde a cultura do vinho é muito forte, como a Argentina, Chile e Itália. No Brasil esse mercado ainda é pequeno, mas o crescimento do setor vem aumentando muito nos últimos anos com a abertura de novas cervejarias, bares especializados e matérias na mídia.

Fabricar cerveja, além de ser um hobby gratificante, dá a garantia de um produto natural e de alta qualidade. “Eu produzo 50 litros por brassagem e geralmente faço uma ou duas brassagens por mês, ou seja, de 50 a 100 litros mês, sendo que a maioria dos degustadores são amigos e membros da Associação de Cervejeiros Artesanais da Bahia”, completa Bovo.

O médico conta ainda que o grupo realiza uma reunião mensal onde cada um leva as suas cervejas. Também participam de cursos e palestras sobre cerveja. “Eu e o Fabrício estamos abrindo uma microcervejaria em Imbassai, uma praia próximo à praia do Forte, no litoral baiano, que irá se chamar SOTERA, mas ainda estamos montando a fábrica e os equipamentos. Por enquanto faço apenas cerveja em casa”, disse.

Bovo afirma que para as suas cervejas ou para qualquer cerveja feita em casa ele dá sempre nota 10, porque não é só apreciar a cerveja, se gasta muito tempo na feitura (em torno de 6 a 8 horas) e até a bebida ficar pronta (pelo menos 30 dias).

“O consumo exagerado da bebida causa inúmeros prejuízos à saúde. Por isso, precisamos não só apreciar com moderação, mas também orientar a população a beber menos. Beba menos, beba melhor”, sentencia o médico e futuro microcervejeiro do litoral norte da Bahia.

A cerveja não faz parte apenas dos tempos modernos, pois é uma das bebidas mais antigas conhecidas pela humanidade. Conta a História que a bebida como a conhecemos hoje teria sido descoberta ao acaso pelos sumérios há mais de 5 mil anos, confundindo-se, portanto, com a própria história da nossa civilização. Para alguns historiadores, inclusive, ela se confunde com a revolução agrícola, pois povos antigos só começaram a plantar para poder ter grãos para a fabricação da cerveja. E ela parece ter acompanhado a medicina desde que Joseph Lister introduziu o conceito de assepsia baseado no trabalho de Louis Pasteur, de 1876, “Études Sur La Biére”. Esse estudo foi financiado por cervejeiros, o que levou à descoberta de bactérias que estragavam as cervejas e vinhos, e com isso experimentando um processo de aquecimento e resfriamento, levando à pasteurização. Já no Brasil, a cerveja inicialmente foi trazida pelos holandeses. Mauricio de Nassau fundou a primeira cervejaria do Brasil, em sua residência, La Fontaine, em Recife, em 1640. Com a expulsão dos holandeses, a cerveja sumiu e só voltou ao nosso território em 1808, com a chegada da Família Real portuguesa. Dom João VI era apreciador da cerveja ale inglesa.

As primeiras cervejas brasileiras só começaram a aparecer no início da República.

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Com a expectativa de atrair um público recorde, o CBC2013 acontecerá de 27 a 30 de abril no Costão do Santinho, em Florianópolis, e reunirá palestrantes nacionais e internacionais na discussão de temas que cercam as principais patologias da coluna.

O evento da Sociedade Brasileira de Coluna traz um programa científico dinâmico e atraente envolvendo as áreas de trauma, tumor, infecção, deformidades, doenças degenerativas e síndromes, entre outras abordagens de tratamentos cirúrgicos.

Serão 20 conferencistas internacionais e 50 nacionais, que compartilharão suas experiências entre ortopedistas e neurocirurgiões, residentes em ortopedia e traumatologia, neurocirurgia e acadêmicos de medicina. Serão apresentados 48 temas livres orais, 48 pôsteres eletrônicos e 41 pôsteres tradicionais, nove painéis, além de três cursos pré-congresso promovidos e coordenados pela SRS (Scoliosis Research Society World Wide Course), AOSpine e Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva (CCMI-SBC).

“Estamos prontos para receber todos neste Congresso catarinense, que foi organizado com muito carinho. Florianópolis é uma cidade hospitaleira, o local do evento é maravilhoso, conseguimos formatar um programa científico de excelente nível trazendo um elenco de professores convidados de grande representatividade em nível global”, destaca o presidente André Luís Fernandes Andújar.

Um dos pontos altos da programação será a presença do renomado antropólogo e paleontólogo francês Yves Coppens, que ministrará três conferências e abrilhantará a plateia ao discorrer sobre suas pesquisas relacionadas à evolução humana.

O cientista ficou mundialmente conhecido quando, em 1974, descobriu Lucy, a famosa Australopithecus afarensis, antepassado do ser humano, em Hadar, na Etiópia.

A descoberta de Lucy, cujo nome foi inspirado na canção “Lucy in the sky with Diamonds” (Beatles), abriu um novos horizontes para uma nova teoria da origem do homem.

Coppens falará sobre a história do homem, o povoamento da Terra e a história da história do homem, e ainda em relação à bipedia e ao desenvolvimento da lordose lombar no homem. Durante o evento, o pesquisador irá compartilhar suas experiências e aventuras atuais, particularmente, a expedição da Sibéria, norte da Rússia, à procura do fóssil de um Homo sapiens.

“Somos todos parentes relativos dos símios, vimos todos da África tropical. Toda a humanidade tem a mesma origem”, afirma Coppens.

O ilustre convidado, que dispensa apresentação, nasceu em Vannes em 1934, na Bretanha. É professor emérito do Collége de França, em Paris, onde leciona paleoantropologia

especialCBC 2013

XIV Congresso Brasileiro de Coluna atravessa a fronteira

da medicina

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Informativo SBC • JAN/FEV/MAR 2013

13

Domingo 28 de Abril

Sessão 1

8:15 - 9:00 Painel 1 - Estenose Lombar

9:00 - 10:00 TLO I

10:00 - 10:15 Conferência 1

10:15 - 10:45 Intervalo

Sessão 2

10:45 - 11:00 Conferência 2

11:00 - 12:00 TLO II

12:00 - 12:15 Conferência 3

12:15 - 12:30 Homenagem SBC

12:30 - 13:15 Intervalo

Sessão 3

13:15 - 13:50 Painel 2 - Escoliose Idiopática

13:50 - 14:05 Conferência 4

14:05 - 14:20 Conferência 5

14:20 - 14:35 Conferência 6

14:35 - 15:10 Painel 3 - CMI

15:10 - 15:30 Intervalo

15:30 - 18:20 II Encontro Brasil-Argentina de Coluna

15:30 - 18:00 Workshops

Terça-feira 30 de Abril

Sessão 9

8:15 - 9:00 Painel 7 - Trauma Toracolombar

9:00 - 10:00 TLO V

10:00 - 10:15 Conferência 15

10:15 - 10:45 Intervalo

Sessão 10

10:45 - 11:00 Conferência 16

11:00 - 12:00 TLO VI

12:00 - 12:15 Conferência 17

12:15 - 12:45 Conferência Especial III

12:45 - 13:30 Intervalo

Sessão 11

13:30 - 14:05 Painel 8 - Trauma Cervical

14:05 - 14:20 Conferência 18

14:20 - 14:35 Conferência 19

14:35 - 14:50 Conferência 20

14:50 - 15:25 Painel 9 - Degenerativa Lombar

15:25 Premiação Temas Livres / Pôsteres

15:30 Encerramento

Segunda-feira 29 de Abril

Sessão 4

8:15 - 9:00 Painel 4 - Degenerativa Cervical

9:00 - 10:00 TLO III

10:00 - 10:15 Conferência 7

10:15 - 10:45 Intervalo

Sessão 5

10:45 - 11:00 Conferência 8

11:00 - 12:00 TLO IV

12:00 - 12:15 Conferência 9

12:15 - 12:45 Conferência Especial I

12:45 - 13:45 Intervalo

Sessão 6

13:45 - 14:20 Painel 5 - Deformidade no Adulto

14:20 - 14:35 Conferência 10

14:35 - 14:50 Conferência 11

14:50 - 15:20 Conferência Especial II

15:20 - 15:50 Intervalo

Sessão 7

15:50 - 16:05 Conferência 12

16:05 - 16:20 Conferência 13

16:20 - 16:35 Conferência 14

16:35 - 17:10 Painel 6 - Tumor

Sessão 8

17:10 - 17:20 Balanço Da Gestão 2011/2012

17:20 - 17:25 Apresentação Novo Presidente

17:25 - 17:30 Fala Novo Presidente

17:30 - 18:00 Assembleia / Eleição

programação

Florianópolis, Ilha da Magiae pré-história; também é diretor do Centro de Pesquisas Antropológicas, Museu do Homem, um laboratório associado ao Centro Nacional de Recherche Scientifique (CNRS).

Ao longo de sua carreira, o pesquisador realizou um extenso trabalho de campo que levou à descoberta de muitos fósseis de hominídios mais antigos e conhecidos instrumentos de pedra manufaturados (mais de 3 milhões de anos). Por seus achados, Coppens recebeu uma grande homenagem da comunidade científica: um asteroide na órbita de júpiter leva o seu nome.

Além do pensamento de Yves Coppens, o CBC2013 contará com as participações de cirurgiões de coluna com grande destaque na atualidade por apresentarem abordagens avançadas e seguras em procedimentos complexos, principalmente nas áreas de trauma, deformidades e doenças degenerativas.

Para conhecer Florianópolis é preciso gostar de praias. São 42, duas lagoas e 15 ilhotas, e ainda mais 20 praias localizadas no litoral do continente. A paisagem exuberante toma conta da capital catarinense, chamada de Ilha da Magia, não por acaso. Belezas naturais e urbanas, acrescidas da hospitalidade em receber bem o visitante, traduzem a atmosfera da cidade-arquipélago.

Florianópolis é uma cidade de contrastes: moderna e agitada mas também tranquila e primitiva, onde existem vilas de pescadores com seus costumes, canoas e moradias simples, num cenário próximo de agitação por conta de praias movimentadas por gente bonita e bares e restaurantes na orla.

A culinária é singular. Em Florianópolis há restaurantes dos mais variados sotaques culinários. Mas, como não poderia deixar de ser, os sabores que enfeitiçam são os dos pescados e frutos do mar. Impossível não experimentar um prato com ostras, um capítulo à parte na gastronomia da Ilha.

Colonizada por açorianos, Florianópolis possui sítios arqueológicos, sambaquis e inscrições rupestres que mostram que a primeira presença dos índios tupis-guaranis na cidade data de quase 5.000 a.C. Fundada em 1662, a Capital conserva ainda características da cultura açoriana que estão enraizadas na vida e na alma da sua população.

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Sessão TLO I

1. Avaliação Radiográfica das Curvas Sagitais das Escolioses Idiopáticas do Adolescente Tratadas Cirurgicamente com Parafusos Pediculares em Todas as Vértebras Envolvidas na Artrodese

Moderador:Cristiano Menezes

2. Ensaio Clínico Randomizado Sobre Técnicas de Diferentes Densidades de Parafusos Pediculares no Tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente Lenke 1A e 1B.

3. Padronização do Rx Dinâmico para Planejamento Pré-Operatório na Escoliose Idiopática do Adolecente

4. Existe Espaço para a Radiografia em Tração no Planejamento Pré-Operatório da Escoliose Idiopática do Adolescente?

5. Análise Clínico-Radiológica da Hemivertebrectomia Cervical no Tratamento da Escoliose Congênita

Moderador: Sérgio Daher

6. A Eficácia do Tratamento da Escoliose de Início Precoce em Pacientes com Artrogripose pelo Método de Distração da Costela pelo Veptr

7. Escoliose Toracogênica: Características da Escoliose após Esternotomia e Toracotomia na Criança

8. Ressecção Vertebral Posterior para o Tratamento das Deformidades Graves e/ou Rígidas da Coluna Vertebral

Sessão TLO II

9. Análise da Influência da Cola de Fibrina Humana Sobre Discos Intervertebrais Degenerados em Modelo Animal

Moderador: Luis Otávio Penteado

10. A Expressão das Isoformas da Heparanase em Discos Intervertebrais Classificados Segundo a Classificação de Pfirrmann para a Degeneração do Disco

11. Comparação entre os Métodos de Farfan Modificado e Frobin para Aferição da Altura Discal

12. Alterações na Placa Vertebral Terminal Relacionadas Com a Idade e o Segmento Vertebral

13. Estudo dos Efeitos de Antidepressivo e de Treinamento de Marcha em Esteira na Lesão Medular Aguda em Ratos

Moderador: Mário Taricco

14. Remodelamento da Matriz Extracelular em Modelo Experimental de Degeneração do Disco Intervertebral

15. Estudo do Polimorfismo do Gene da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) E da α-Actinina 3 (ACTN3) em uma Família com Múltiplos Indivíduos com Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA)

16. Neurografia por Difusão por Ressonância Magnética (DW-MR) do Plexo Lombar no Planejamento Pré-Operatório de Cirurgia Lombar de Acesso Lateral

Sessão TLO III

17. Correlação Tomográfica da Técnica de Magerl para Artrodese C1-C2 nos Pacientes com Artrite Reumatoide

Moderador: Décio De Conti

18. Artrodese Occipitocervical em Crianças Através de uma Barra Moldada Fixada com Fios: uma Reavaliação de Uma Técnica Consagrada

19. Avaliação de Diferentes Casos com Artrodese C1-C2

20. Relação Entre Tempo de Doença e Tempo de Uso de Corticoide com Alterações Cervicais em Pacientes com Artrite Reumatoide

21. Clinical Outcomes, Sagittal Alignment and Ranges of Motion 46 Months After Cervical Arthroplasty with A Ceramic-On-Ceramic Prosthesis

Moderador: Aluizio Augusto Arantes Junior

22. Espondilose Cervical: Avaliação dos Resultados Clínicos e Radiográficos dos Pacientes Submetidos a Tratamento Cirúrgico

23. Avaliação Funcional de Pacientes com Mielopatia Cervical Submetidos a Tratamento Cirúrgico

24. Foraminotomia Transcorporeal Cervical: Descrição da Técnica e Resultados Clínicos de 216 Pacientes.

Sessão TLO IV

25. Influência do Orifício Piloto nos Parâmetros Biomecânicos e Histomorfométricos da Interface Implante-Osso

Moderador: Marcos Tebet

26. Risco e Antecipação do Rompimento das Paredes do Pedículo e Corpo Vertebral Durante o Preparo do Orifício Piloto. Comparação do Método Convencional e Utilização de Sonda com Condutividade Elétrica.

27. Management of Deep Wound Infection After Posterior Lumbar Arthrodesis for Degenerative Diseases: Efficacy of A Protocol Without Removing The Instrumentation

28. Avaliação do Equilíbrio Espinopélvico em Pacientes Submetidos a Tratamento Cirúrgico de Hérnia de Disco Lombar

29. Análise dos Parâmetros Radiográficos do Balanço Sagital e Espino-Pélvico em uma Amostra Populacional Brasileira

Moderador: Erasmo Zardo

30. Avaliação da Densidade Mineral Óssea em Pacientes Portadores de Escoliose Neuromuscular Secundário à Paralisia Cerebral

31. Avaliação Radiográfica e Funcional da Utilização de Enxerto Ósseo do Ilíaco no Tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente.

32. Escoliose Idiopática: Avaliação da Perda de Correção em Seguimento Pós-Operatório

Sessão TLO V

33. Qualidade de Vida Relacionada à Saúde e Expectativas de Pacientes Antes do Tratamento Cirúrgico da Estenose Lombar

Moderador: Marcelo

Wajchenberg

34. Estenose Degenerativa do Canal Lombar: Correlação Entre o Índice de Oswestry e Imagem de Ressonância Magnética

35. Tradução e Adaptação Transcultural para a Língua Portuguesa do “Swiss Spinal Stenosis Questionnaire”

36. Preoperative Patients’ Perception of Motor Deficit Caused by Lumbar Disc Herniation and Its Influence on Health-Related Quality of Life Measures

37. Artrodese Intersomática por Acesso Lateral Direto Retroperitoneal Transpsoas: Considerações Técnicas e Resultados Iniciais

Moderador: Edison Dezen

38. Estudo da Eficácia do Bloqueio Paraespinal no Tratamento da Dor Lombar Crônica.

39. Resultados de um Programa de Reabilitação Domiciliar para Pacientes Portadores de Dor Lombar Crônica

40. Is The Lasègue Sign A Predictor of Outcome In Lumbar Disc Herniation Surgery?

Sessão TLO VI

41. Avaliação da Reprodutibilidade Interobservadores de uma Nova Escala para Orientação da Conduta Terapêutica nas Metásteses Vertebrais - Score Sins (Spine Instability Neoplastic Score).

Moderador: Mauro Volpi

42. Estudo da Confiabilidade Interobservador do Spine Instability Neoplastic Score Entre Cirurgiões de Coluna com Volume Alto e Baixo de Cirurgias para Metástase Vertebral e de Não Cirurgiões

43. Avaliação de Complicações Mecânicas Após Laminectomia Sem Fixação para Tratamento da Compressão Medular ou da Cauda Equina por Metástase de Tumores Sólidos Na Coluna Estável.

44. Fraturas Vertebrais Compressivas Pós-Radioterapia Estereotáxica Espinhal: Análise de Fatores Preditivos

45. Confiabilidade e Reprodutibilidade Manual e Digital dos 5 Métodos de Aferição da Deformidade (Cifose) na Fratura Toracolombar Tipo Explosão

Moderador: Eduardo Puertas

46. Avaliação de Pacientes com Fratura da Coluna Toracolombar Tratados com Técnica de Fixação Percutânea

47. Correlação entre a Aferição Manual e Digital da Distância Interpedicular Vertebral em Fraturas Toracolombares do Tipo Explosão

48. Revisão Sistemática da Qualidade de Vida em Pacientes Operados Devido a Fraturas da Coluna Toracolombar

especialCBC 2013

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Painel 1 • Estenose Lombar

Moderador Edson Pudles [email protected]

Conferencista 1Wagner Pasqualine [email protected] Recalibragem sem artrodese

Conferencista 2Marcelo Ítalo Risso Neto [email protected]ão com artrodese

Painel 2 • Escoliose Idiopática

Moderador Luiz Eduardo Munhoz da Rocha [email protected]

Conferencista 1Alexandre Fogaça Cristante [email protected]érios para artrodese seletiva em curvas Lenke 1C

Conferencista 2Fernando A. M. Façanha Filho [email protected]érios para artrodese seletiva em curvas Lenke 6C

Painel 3 • CMI

Moderador Pil Sun Choi [email protected]

Conferencista 1Raphael Marcon [email protected]ção Lombar Dinâmica Minimamente Invasiva

Conferencista 2Adriano Scaff [email protected]ção Lombar Estética Minimamente Invasiva

Painel 4 • Degenerativa Cervical: Prótese Discal Cervical

Moderador Robert Meves [email protected]

Conferencista 1Deusdeth Gomes do Nascimento [email protected] A favor

Conferencista 2Rodrigo Fetter Lauffer [email protected]

Painel 5 • Deformidade no Adulto

Moderador Sérgio A. Henemann [email protected]

Conferencista 1Cristiano M. Menezes [email protected]ção da MISS na escoliose degenerativa

Conferencista 2Marcelo Wajchenberg [email protected]ção da escoliose degenerativa no idoso

Painel 6 • Tumor

Moderador Luiz Roberto Gomes Vialle [email protected]

Conferencista 1Márcio A. Fernando de Moura [email protected] curativa: indicações

Conferencista 2Willian G. Jacobsen Teixeira [email protected] paliativa: indicações

Painel 7 • Trauma Toracolombar

Moderador Helton Luiz Aparecido Defino [email protected]

Conferencista 1Emiliano N. Vialle [email protected] das Classificações

Conferencista 2Murilo Tavares Daher [email protected] Descompressão do canal medular: póstero-lateral X anterior

Painel 8 • Trauma Cervical: Fratura Complexa da Transição Crânio-Cervical

Moderador Geraldo de Sá Carneiro Filho [email protected]

Conferencista 1Luis Eduardo Carelli T. da Silva [email protected]ções para Abordagens Anteriores

Conferencista 2Alexandre Sadao Iutaka [email protected]ções para Abordagens Posteriores

Painel 9 • Degenerativa Lombar

ModeradorLuiz Henrique de Mattos Pimenta [email protected] Múltipla, RM sem compressão: Qual a sua abordagem

Conferencista 1Sérgio Zylbersztejn [email protected] conservador da dor lombar crônica

Conferencista 2Jefferson Soares Leal [email protected] Disco preto tem indicação de cirurgia?

Scoliosis Research Society World Wide CourseSaturday, April 27, 2013

08:00 - 08:05 Welcome to Brazil Luis Eduardo M. da Rocha

08:05 - 08:15 About the SRS Kamal Ibrahim

MORNING SECTION - COORDINATOR: IVAN FERRARETO

SECTION 1 ADOLESCENTE IDIOPATHIC SCOLIOSIS • Kamal Ibrahim

08:15 - 08:25 Fusion Level Selection Kamal Ibrahim

08:25 - 08:35 Lenke 1A, B, C Curves André L. F. Andújar

08:35 - 08:45 Thoracolumbar curves: Anterior vs Posterior fusionSteve Richards

08:45 - 08:55 Strategies to maintain shoulder balance Luis Eduardo M. da Rocha

08:55 - 09:05 Osteotomies in Severe Idiopathic Scoliosis Harry Shufflebarger

09:05 - 09:30 Discussion and Case presentations Kamal Ibrahim

09:30 - 09:50Debate: Full Coronal Correction or Not? Steve RichardsPro: Kamal Ibrahim / Con: Marinus de Kleuver

09:50 - 10:05 Case Presentation Steve Richards

10:05 - 10:35 Break

SECTION 2 SPONDYLOLISTHESIS • Luis Eduardo M. da Rocha

10:35 - 10:45 In-situ fusions ñ where is their place André L. F. Andújar

10:45 - 11:00 Spondylolisthesis: when and how to reduce Harry Shufflebarger

11:00 - 11:10Complications associated with high-grade sponylolisthesis, and how to avoid them Kamal Ibrahim

11:10 - 11:35 Discussion and Case Presentations Luis Eduardo M. da Rocha

SECTION 3 SCHEUERMANN’S KYPHOSIS • Steve Richards

11:35 - 11:45 Operative Treatment ñ are anterior releases needed anymore? Luis Eduardo M. da Rocha

11:45 - 11:55 Junctional kyphosis: what causes it and how can we avoid it? Marinus de Kleuver

11:55 - 12:20 Discussion and Case presentationsSteve Richards

12:20 - 13:20 Lunch / Workshop Demonstrations: K2M / Orthofix

AFTERNOON SECTION - COORDINATOR: CARLOS HENRIQUE MAÇANEIRO

SECTION 4 ADULT SCOLIOSIS DEFORMITY • Carlos H. Maçaneiro

13:30 - 13:40 Adult etiology and classification Helton Defino

13:40 - 13:50 Sagittal profile in Adults Sigurd Berven

13:50 - 14:05 Discussion Carlos H. Maçaneiro

14:05 - 14:35

Debate Degenerative AIS: How much of the spine should be fused? Behrooz AkbarniaCase 50º curve in a 40 YO female with disc wedging L4-5 and degeneration L4-S1 To L4 or L5: Marinus de Kleuver To the pelvis: Sigurd Berven

14:35 - 14:50 Thoracolumbar Osteotomy: How I do it Marinus de Kleuver

14:50 - 15:00 Sagittal deformity correction by interbody approachBehrooz Akbarnia

15:00 - 15:20 BREAK

15:20 - 16:10

Debate: De novo degenerative scoliosis: decompress only, fuse short, or fuse long? Marinus de Kleuver20∞ degrees lumbar curve with radiculopathy in a 55 Year OldDecompress only: Kamal Ibrahim Decompress and fuse short: Behrooz Akbarnia Decompress and fuse long: Sigurd Berven

16:15 - 16:30Post operative imbalance: Incidence, recognition, prevention and management Sigurd Berven

16:30 - 17:00 Workshop Demonstration: DePuySnthes / Medtronic / Nuvasive

17:00 Adjourn

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especialCBC 2013

O que você espera do CBC2013? Fizemos a pergunta para alguns dos palestrantes internacionais que participarão do evento da SBC. Veja o que eles responderam.

De Londres, o professor Jeremy Fairbank, da Universidade de Oxford e do Nuffield Orthopaedic Centre, disse que apresentará um novo método de olhar para o resultado do ODI (Oswestry Disability Index), o qual considera que será de grande utilidade na prática clínica, também para aqueles que fazem auditoria, e dentro de um ambiente de pesquisa.

“Nós estabelecemos uma série ‘padrão’ para ODI. O método tem um grande futuro pela frente, principalmente porque firmamos parceria com o ICHOM (Consórcio Internacional para a medição dos resultados de Saúde), devido a sua credibilidade internacional”, explica. Fairbank foi o primeiro autor a publicar, em 1980, um trabalho sobre ODI.

A segunda apresentação do cirurgião de coluna ortopedista será uma abordagem pessoal sobre o manejo da dor ciática e como fazer para melhorar o problema.

Segundo Fairbank, a dor ciática não possui uma boa definição na língua inglesa. De modo literal, significa dor no quadril e foi usada por Shakespeare como uma maldição.

“Cirurgiões de coluna costumam vinculá-la com hérnia de disco, mas outros especialistas usam para descrever dor referida, também”, revela.

O Dr. Jeremy pretende analisar os resultados e tratamentos alternativos. Ele explicou que a maioria dos pacientes com hérnia de disco melhora com o tratamento não cirúrgico, mas alguns pioram com o tratamento conservador ou cirurgia.

“O tratamento da coluna vertebral no Brasil sofreu um grande impulso nos últimos 20 anos, e eu já estou ansioso para assistir à produção científica e aos relatos desafiadores de casos interessantes. Espero também encontrar e assimilar novidades científicas e educacionais, bem como adquirir presentes para a minha família”, destaca.

“Sou muito grato à Comissão Organizadora, que me dará o prazer de conhecer Florianópolis.”

Convidados antecipam sucesso do CBC 2013

Para o Dr. Jeffrey Wang, chefe do Serviço de Neurocirurgia Ortopédica da UCLA Comprehensive Spine Center, Santa Mônica, Califórnia, o evento será um encontro de alta qualidade, com a presença de palestrantes com larga experiência, reunindo lideranças da cirurgia de coluna de renome e reputação internacional.

“Eu espero aprender e compartilhar conceitos sobre os avanços da cirurgia de coluna com os colegas do Brasil e de outros países”, disse.

Jeffrey informou que vai discutir temas relacionados às complicações da coluna cervical e outros tipos de cirurgia de coluna, além de ministrar aulas no Pré-Curso da AOSpine. “Minha expectativa é de que seja um programa de atualização excelente e de grande interesse aos participantes”, completa.

Outro destaque do evento, o Dr. Harry Shufflebarger, Chefe do Departamento de Ortopedia do Children’s Hospital da Universidade de Miami, informa que está com as melhores expectativas de que o CBC seja um fórum aberto de boa ciência, boas apresentações que deverão transformar o cenário das discussões sobre cirurgia da coluna num espaço de camaradagem e momentos gratificantes em Florianópolis.

Quem compartilha do mesmo pensamento de Harry é o Prof. Steve Richards, da Universidade do Texas. “Estou ansioso com as expectativas do Congresso da SBC, principalmente as que se referem às deformidades da coluna, mais precisamente o problema da escoliose idiopática na adolescência, tema da minha apresentação científica”, afirmou.

O XIV Congresso Brasileiro de Coluna também abrigará o II Encontro Argentina-Brasil de Coluna, que será desenvolvido no dia 28 (domingo).

Mais informações: www.coluna2013.com.br

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Informativo SBC • JAN/FEV/MAR 2013

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Um grande espetáculo. Assim será a abertura do XIV Congresso Brasileiro de Coluna, que terá como atração principal a Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Os bailarinos são formados na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, localizada em Joinville/SC, a única extensão do Teatro Bolshoi no mundo, e pela primeira vez, o Teatro transfere a outro país o método de ensino de balé que o tornou uma das mais respeitadas instituições do mundo.

Para a apresentação, o público receberá a beleza da dança com o espetáculo “Gala Bolshoi”, formado por um conjunto de coreografias diversificadas que fazem parte do repertório da instituição. As apresentações são compostas por dança contemporânea, dança folclórica e trechos de renomados balés de repertório que proporcionarão aos participantes do evento diferentes tipos de emoções e uma mistura de ritmos contagiantes. As coreografias da Gala destacam o principal talento de cada um dos bailarinos e mostram o resultado do trabalho diário realizado pela instituição.

A consolidação da Companhia Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil responde à demanda por crescimento e desenvolvimento da dança no país. O padrão de excelência que os bailarinos da Cia. Jovem adquiriram desde sua formação faz com que sejam reconhecidos em todos os seus trabalhos.

Em 2013, a Cia. Jovem completa o seu quinto ano de atividades e conta com 18 integrantes, dez deles recém-formados e contratados pela Escola Bolshoi. Possui uma agenda de espetáculos concorrida, no Brasil e no exterior. Leva por onde passa, além da arte, cultura e profissionalismo da dança.

Talentos do Bolshoi Brasil na sessão de abertura

O rock vai rolar em Florianópolis com a Banda MODIC IV. Formada por quatro cirurgiões de coluna, a estreia será no Luau de Confraternização, na Tenda das Piscinas, no dia 29 (segunda-feira), das 20h às 23h.

Cristiano Menezes (bateria) e Daniel Oliveira (baixo e vocal), de Belo Horizonte, uniram-se a Marcos Thadeu (guitarra solo) e Eduardo Gil (guitarra e vocal), de Salvador, com o objetivo de criar uma banda da Coluna pelo prazer de fazer o som que curtem desde a adolescência e estreitar a geografia dos sócios da SBC, não só pela medicina, mas também pela música. Com ensaios realizados em março em dois fins de semana, o primeiro em Belo Horizonte e o segundo em Salvador, a MODIC IV levará para os congressistas um repertório que reúne clássicos dos Rolling Stones, Beatles, Eric Clapton, Oasis, Deep Purple, Jimi Hendrix, Creedence e The Police. “Não queremos ver ninguém parado”, avisa Eduardo Gil, que promete uma apresentação com interpretações que farão o público vibrar de emoção ao embalo do melhor rock.

Banda MODIC IV para animar a festa

Foto: Tiago Lima

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Serviços credenciados: formação em cirurgia de coluna

Em continuidade à série de matérias sobre formação em cirurgia de coluna, apresentamos mais três perfis de Serviços Credenciados da SBC, que são 52 em todo o país. São destaques nesta edição: Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Passo Fundo, Serviço de Coluna do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP e o Serviço de Cirurgia da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.

ensino

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R4 IOT Passo Fundo

O Serviço de Cirurgia da Coluna do IOT integra a estrutura do Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Passo Fundo (RS), fundado em 1976.

Atualmente o IOT possui uma estrutura moderna com 14 mil m2 de área construída, onde está localizado o complexo hospitalar dotado de equipamentos de última geração e de alta tecnologia. As novas instalações incluem normas de acessibilidade e ambientais que seguem conceitos do Green Building.

O corpo clínico é formado por 120 médicos e 350 profissionais treinados para atendimento de alta complexidade em Ortopedia e Traumatologia e todas as áreas das subespecialidades (Neurologia, Cirurgia Geral, Urologia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Cirurgia Torácica, Radiologia, Cirurgia Vascular, Cardiologia, Intensivista, Infectologista, Fisiatria, Fisioterapeutas, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutricionista).

Atualmente o IOT realiza em média 5.500 atendimentos e 350 cirurgias/mês, sendo 20 cirurgias/mês da equipe de coluna.

O IOT possui Hospital próprio, porém a equipe médica atua também em outros hospitais da cidade, com destaque para o Hospital São Vicente de Paulo, maior hospital do interior do Rio Grande do Sul, com 600 leitos, 5 mil atendimentos mês de Ortopedia e Traumatologia pelo SUS. No ambulatório do SUS ligado ao IOT/ SUS são realizados 200 atendimentos ambulatoriais mês e 450 cirurgias/ano de Coluna.

Atuação

Segundo o coordenador do Serviço de Coluna, André Hübner, o IOT está credenciado na SBC desde o ano 2000 e vem auxiliando na formação de muitos R4 de várias partes do Brasil e da América Latina, com aproveitamento de 100 % de aprovação na prova de admissão de novos sócios da Sociedade.

A equipe do Serviço de Cirurgia da Coluna está composta pelos doutores Fernando Lauda, André Hübner, Jean Dambros, em formação, e Fernando Guedes Lauda.

O serviço de Cirurgia de Coluna IOT segue a mesma filosofia do IOT, que é a de aliar o trabalho médico ao ensino e treinamento sem deixar de lado a pesquisa promovendo e estimulando a produção científica com vários artigos publicados, livros e capítulos produzidos junto ao IOT.

Hübner acrescenta que o IOT possui dois programas paralelos e independentes de aulas diárias para Residentes em Ortopedia e Traumatologia e também para os R4 (Fellows), de várias áreas que realizam sua formação.

O Intercâmbio e Treinamento Internacional é realizado em parceria com o Serviço de Cirurgia da Coluna de Bordeaux (França), do Prof. Jean Marc Vital, e CAD – Centro Aquitaine du Dos –, serviço fundado pelo Prof. Jaques Sénégas e colegas, em 1999, centro de referência de formação de instrutores e de vários R4 do Serviço IOT, que realizaram complemento de sua formação em cirurgia de coluna.

O IOT recebe todos os anos R4 para Treinamento. A seleção é realizada após visita ao serviço, entrevista e apresentação de currículo.

Para Residente 4 Coluna, o IOT Passo Fundo oferece três vagas em 2013.

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R4 GoiásCom início na década de 70, no mesmo período

em que a cirurgia da coluna estabeleceu-se como subespecialidade da ortopedia, o Serviço de Cirurgia da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás iniciou suas atividades. Em 1976, o ambulatório da Coluna do HC/UFG foi estruturado pelo Dr. Mariano Ribeiro Prado, primeiro chefe do serviço, especializado no pavilhão Fernandinho Simonsen da Santa Casa de São Paulo, na época maior referência em cirurgia da coluna. Posteriormente, o Departamento passou a ser liderado Dr. Luis Carlos Milazzo, que também se especializou naquela instituição e depois em Minneapolis (USA).

Já em 1990, com a aposentadoria do Prof. Milazzo, o Departamento passou a ser chefiado pelo Dr. Sergio Daher, que após se especializar em Coluna no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e na mesma instituição referência na Santa Casa paulista ocupou a chefia do serviço em 1990. Ele também havia sido residente de ortopedia no DOT/UFG em 78/79.

Subespecialização

Nesse mesmo período, o Serviço de Cirurgia da Coluna do HC/UFG passou a oferecer estágio de subespecialização, devidamente credenciado pela Sociedade Brasileira de Coluna. Desde então, diversos profissionais médicos

de diferentes regiões do país passaram pelo grupo: de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Distrito Federal e Rio Grande do Norte, todos aprovados no exame da Sociedade. Em 2012, a duração do estágio passou para dois anos, antecipando-se à nova orientação da SBC, cuja aplicação foi estabelecida para 2013.

Conforme informa Daher, integram a equipe os ortopediatras André Luiz Passos Cardoso, Murilo Tavares Daher e Wilson Eloy Pimenta Jr., que é neurocirurgião. Após participar do Serviço por longo período, dr. Newton Tristão desligou-se em 2011. Todos os membros do serviço fazem parte da Sociedade Brasileira de Coluna.

Atuação

Desde 2007, o grupo de coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UFG estendeu suas atividades para o serviço de Coluna do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). No Centro, a equipe, que conta também com a participação do dr. Adriano Passaglia Espiridião, realiza ambulatório de coluna e cirurgias. Outro hospital que também participa do Serviço é o Hospital de Urgências de Goiânia-HUGO, referência em traumatologia da região. O serviço, que conta com a participação do Dr. Aníbal Cintra e Dr. Laerte bento Alves Jr., desenvolve as atividades de ambulatório, aulas, seminários, visitas às enfermarias e ambulatório didático, além das cirurgias.

Todas as ações do Serviço de Cirurgia da Coluna do HC/UFG têm por objetivo a formação do profissional como especialista altamente qualificado, bem como a abordagem “que visa contribuir na formação ética, respeito ao paciente e melhor desempenho no trabalho em equipe, levando-se em conta a importância da multidisciplinaridade do serviço”, acrescenta o cirurgião Murilo Tavares Daher.

O Serviço de Cirurgia da Coluna do DOT/UFG atua em todas as áreas da cirurgia da coluna (deformidades, doenças degenerativas, tumores, traumas e doenças inflamatórias). No HC-FM, “o serviço recebe pacientes de maior complexidade, no Crer temos muitos pacientes com deformidades, especialmente de baixa idade, e no HUGO, trauma”, revela Sergio Daher. Diversos estudos são realizados no Serviço e os artigos são encaminhados para publicações em revistas científicas.

ensino

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R4 Ribeirão Preto

As atividades especializadas e concentradas no âmbito da cirurgia da coluna vertebral na área de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) foram iniciadas em 1973, no antigo Hospital de Clínicas da cidade.

A grande motivação para a criação de um setor especializado na cirurgia da coluna vertebral foi o desafio que as deformidades da coluna vertebral apresentavam, especialmente aquelas oriundas da paralisia infantil.

Foi o Dr. Andrés Edgard Rodrigues Fuentes que deu início às atividades do Departamento, ainda incipiente por conta do arsenal terapêutico da época, que consistia na utilização das hastes de Harrington, gesso de Risser e tração halo-femoral.

A partir de 1978, com a inauguração do Hospital de Clínicas do Campus, as atividades eletivas foram todas transferidas para o novo hospital, que oferecia condições mais modernas para a realização de procedimentos complexos e utilização de novas tecnologias. Por influência da Escola de Oswestry (Inglaterra), liderada pelo Professor John O`brien, as abordagens anteriores foram introduzidas no arsenal terapêutico juntamente com os métodos contemporâneos de instrumentação vertebral, sob a influência da escola alemã e ensinamentos do Professor Jürgen Harms, que também exerceu grande influência na filosofia de tratamento utilizada no Serviço.

Atuação

As atividades do serviço de coluna vertebral estão inseridas nas áreas de ensino, pesquisa e assistência do Departamento de Biodinâmica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor e contemplam as atividades de graduação, residência médica, estágio especializado e pós-graduação. As pesquisas são realizadas no complexo hospitalar do Hospital das Clínicas da FMRP e as pesquisas básicas nos laboratórios de apoio da faculdade. Destaca-se o laboratório de Bioengenharia, equipado para a realização de ensaios mecânicos de diferentes modalidades e a realização de procedimentos cirúrgicos em animais de pequeno, médio e grande portes. Uma nova modalidade pedagógica nas atividades de ensino foi inaugurada em 2011 com os cursos

realizados no Laboratório de Cirurgia Experimental. “Os cursos de educação continuada têm como

público-alvo os cirurgiões de coluna com experiência prévia na área e têm a finalidade de treinamento e introdução de novas tecnologias e procedimentos que utilizam os recursos didáticos do laboratório e a realização de procedimentos em animais e cadáveres”, esclarece o Prof. Helton Defino, chefe do Serviço.

Já no âmbito do complexo hospitalar do Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto, as atividades do serviço de coluna vertebral se desenvolvem no atendimento de urgência, ambulatórios, enfermarias e cirurgias eletivas. Segundo o Prof. Marcelo N. Barbosa, coordenador do setor de Radiologia do Sistema Musculoesquelético, “como consequência da complexidade e multidisciplinaridade requerida pela cirurgia contemporânea da coluna vertebral, as atividades são realizadas integradas com este setor”. Fazem parte ainda da equipe no setor de Neurologia o Prof. Wilson Marques, Neurofisiologia e Monitoramento Infraoperatório, a Dra. Patrícia Bastos, Clínica da Dor, a Profa. Gabriela Laureti, Oncologia, o Prof. Harley, e Reabilitação, o Prof. Marcelo Riberto.

A coordenação do Serviço de Coluna Vertebral está sob a responsabilidade do Prof. Helton Defino e conta com a participação do Prof. Andrés E. Rodrigues Fuentes (Docente do Departamento), Dr. Carlos Fernando da Silva Herrero (Médico assistente e pós-graduando do Departamento) e Dr. Anderson Marin (Médico Colaborador).

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artigoEnsinamentos para superar a procrastinação

Um dos problemas para os quais nem sempre estamos atentos na nossa prática médica é a questão do estresse e de que modo ela pode ser superada.

Um artigo mostra que podemos, sim, controlar e usar o estresse a nosso favor.

Superar a procrastinação vai abrir as portas da criatividade, é o que afirma John D. Kelly IV, professor associado de cirurgia ortopédica da Universidade da Pensilvânia.

O autor faz uma referência a William James, psicólogo do século 19 que escreveu: “O adiamento é o assassino natural da atitude do fazer. Não há nada tão fatigante como uma tarefa incompleta”.

No século XXI, os gurus da administração de estresse discutem a necessidade de utilizar bem a energia humana. O foco do bem viver está mudando da gestão do tempo para uma gestão de energia visando nos tornar mais resistentes na vida.

A procrastinação absorve a energia e corrói nossa alma. Aos poucos estamos com uma agenda tão completa que ocupa o tempo que deveria ser destinado a nossa vida privada em família e social.

Há evidências de que a procrastinação ainda emergente potencializa doenças, desde a insônia até a fragilidade imunológica.

Por que se procrastina?

Segundo Joseph Ferrari, Ph.D., existem três razões básicas: deixam a ansiedade tomar conta dos projetos; evitam ações com medo do fracasso, outras temem o sucesso e as suas consequências inerentes e ainda apresentam uma tendência perfeccionista. A terceira ele denomina de procrastinadores de decisão. Evitam decisões. Não decidir dá a ilusão de absolvição da responsabilidade pelo resultado.

As origens da procrastinação podem apresentar uma causa genética e/ou ambiental.

“O adiamento é o assassino

natural da atitude do fazer.

Não há nada tão fatigante

como uma tarefa incompleta

Saída

Existem meios de reverter a procrastinação. O autor cita dicas que podem dar esperança de uma melhor qualidade de vida para os procrastinadores crônicos.

1. Reconhecer o pensamento disfuncional. Quando os pensamentos surgem dizendo-lhe para adiar ou parar uma tarefa, rotule estes pensamentos como disfuncionais e retorne à sua intenção. O cérebro é plástico, e anos e anos de programação disfuncional podem ser religados ao longo do tempo.

2. Plena atenção. Quando estamos imersos no momento presente, todo o pensamento disfuncional evapora de modo lento. Voltamos a nossa intenção e esta não ficará sujeita à “voz” de procrastinação. Profunda meditação, respiração e yoga são os meios ideais de se tornar mais presente.

3. Deixe fluir. David Burns escreveu uma obra-prima cognitiva chamada “Sentindo-se bem”. Seu conselho: atrevam-se a ser medianos. Reconhecer a voz de perfeccionismo que poderá tumultuar e prejudicar a sua criatividade. Com certeza é melhor realizar várias tarefas do que uma obra-prima.

4. Fazer a coisa que você teme. Quando você tem conhecimento do seu medo, torna-se capaz de dominar a situação. Por trás de cada ato de procrastinação existe um medo subjacente. Quando fazemos as coisas que mais tememos, aumenta a confiança e padrões antigos desaparecem.

5. O autor segue o conselho do consultor em saúde Dan Sinnott, que sempre pregou o hábito de “começar o seu dia escrevendo as seis coisas que são mais importantes para realizar naquele dia”. Relaxe e faça-as uma por uma.

Superar a procrastinação vai abrir as portas da criatividade, injetar alegria em sua vida e aumentar a sua produtividade. Você vai voltar ao balanço energético positivo e ter mais para dar a seus entes queridos.

Viva uma vida de intenção e diga, agora, um não à procrastinação.

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Informativo SBC • JAN/FEV/MAR 2013

Publicação científica da Sociedade Brasileira de Coluna • Artigos originais Versão online • Indexada nas bases Lilacs e Scopus/Elsevier Distribuição gratuita para sócios com anuidade em diaEditor: Dr. Helton Defino • Editor Executivo: Dr. Sérgio Daher

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