Informativo Mensal do CETJ - Abril 2015

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Nosso informativo mensal.Fique bem informado.Centro Espírita Trabalhadores de Jesus

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  • Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei

    Informativo CETJ Abril de 2015 - Ano XI - n 140 www.cetj.org.br

    Editorial: Ontem, Hoje e Amanh Pg. 02

    A Prece Nossa de Cada Dia / Por Que Estudar Juntos? Pg. 03/04

    O Sal da Terra Pg.05

    Trabalhadores voluntrios, Profissionais do amor. Pg. 06

    Conheci a Luz, J No Posso Viver na Escurido / Programao Mensal Pg.07/08

    DESTAQUES D E S T A E D I O

  • 2 Abril de 2015

    Editorial: Ontem, Hoje e Amanh

    Boletim Informativo do Centro Esprita

    Trabalhadores de Jesus - CETJ

    CNPJ: 27.792.118/0001-76

    Utilidade Pblica Lei Municipal No 1640

    de 5/11/2002 Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro

    Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410

    Telefone: 2645.4468 www.cetj.org.br

    Informativo CETJ

    No ritmo frentico que os tempos moder-

    nos nos impem, pois o tempo parece voar, extremamen-

    te comovidos constatamos a aproximao do dia 3 de

    abril de 2015, quando esta Casa querida de luz e amor

    completar 92 anos de fundao na nossa cidade de

    Cabo Frio.

    Consultando os Livros e Atas da histria do CETJ

    constatamos:

    Em 3 de abril de 1923, Joaquim Carvalho de

    Santana, Antnio de Oliveira Gama, Pedro Guedes

    Alconforado, Jos Moreira de Loyola e Jos Cupertino

    Santana reuniram-se numa casa, que segundo contam,

    apresentava-se em mau estado, e conduziram a primeira

    reunio esprita do CETJ.

    Anos se passaram, tantos outros bravos compa-

    nheiros dedicaram suas vidas construo desta "ilha"

    de luz, paz e principalmente de esclarecimento atravs

    da divulgao da Doutrina dos Espritos.

    importante que hoje, com a passagem do tempo,

    ao constatarmos tudo praticamente pronto, que nunca

    deixemos de valorizar o esforo dos pioneiros, pois tudo

    foi feito com extrema dificuldade, quando os tempos

    obviamente eram outros, exigindo de seus responsveis

    grandes esforos e dedicao para administrar o conjunto

    de atividades inerentes ao seu funcionamento e conse-

    quentemente cumprir os objetivos de sua fundao.

    Embora, sob o ponto de vista fsico, estejamos

    com as nossas instalaes quase prontas, no podemos

    perder de vista que o esforo visando mudar os nossos

    pensamentos e atitudes ser permanente, agora facilita-

    dos, por possuirmos a ferramenta Conhecimento. Ela nos

    permitir usar a educao intelecto moral esprita como

    instrumento de renovao social.

    Ns espritas, pelo entendimento correto da pureza

    doutrinria, precisamos oferecer nossa contribuio ao

    Brasil, atravs do trabalho honesto e real vivncia dos

    valores cristos no lar, no trabalho, no crculo social,

    respeitar e preservar as amizades superando eventuais

    diferenas.

    Tudo isso est ao nosso alcance, pois esta Casa,

    principalmente nos ltimos anos, tem trabalhado intensa-

    mente para abrir novos horizontes para todos que a

    frequentam, dando a cada um, sem exceo, o conheci-

    mento do Evangelho de Jesus, atravs do Consolador

    Prometido, ou seja, a Doutrina dos Espritos.

    Hoje parece fcil executar esse trabalho, mas

    aproveitando a oportunidade para homenagearmos os

    nossos companheiros do passado, lembramos a atual

    gerao, que em 1923, para realizar uma simples

    reunio esprita, dado o preconceito ento existente, os

    dirigentes da poca tinham que pedir autorizao

    Polcia.

    Apesar disso, esses bravos pioneiros enfrentaram

    a discriminao da religio oficial da poca, dominada

    pela intolerncia, alm de enormes dificuldades outras,

    para nos deixarem um legado que este templo de

    conhecimento e entendimento da verdadeira vida, ou

    seja, a espiritual.

    Julgamos oportuno, nesse momento indagarmos:

    "O que estamos fazendo

    com tudo aquilo que recebemos?"

    Apesar de tanto amparo espiritual e tanto conheci-

    mento, ainda nos sentimos combalidos pelas dificulda-

    des passageiras neste orbe de "provas e expiaes".

    Somos a esperana do Cristo, que espera de ns

    boas atitudes e pensamentos otimistas, burilados atravs

    dos recursos da inteligncia, f, orao, trabalho, renova-

    o moral que permitiro abrigarmos definitivamente

    Jesus em nossos coraes.

    Portanto, o trabalhador incansvel prossegue atra-

    vs de novos irmos que chegam, sedentos de paz e es-

    perana, e o melhor que ns podemos deixar para as ge-

    raes que nos sucedero, ajudando a escrever a continu-

    a e infinita histria do Centro Esprita Trabalhadores de

    Jesus, a certeza de que como ns, tambm um dia esta-

    ro repletos de amor, alegria e paz no corao, obtidos

    da nica maneira que conhecemos, pelo suor do incans-

    vel trabalho pelo bem.

    Que o Dr. Bezerra de Menezes, mentor espiritual

    do CETJ, e os bondosos espritos que amparam esta

    Casa querida, possam nos dar fora para que todos ns

    continuemos na construo deste templo e de um pas

    melhor, para que ele finalmente assuma o seu destino de

    corao do mundo e ptria do evangelho.

    Coragem espritas! A Doutrina nos ilumina, faa-

    mos Luz, o Espiritismo nos esclarece. E q u i l b r i o , o

    Consolador nos estimula, portanto mos obra!

    E a ti, Casa querida, muito obrigado por tudo!

    Parabns CETJ!

    Marcio da Silva Alves - Presidente

  • 3 Informativo CETJ Abril de 2015

    Se no quisermos subir mais alto do que pode-

    mos, no temeremos cair. Se formos humildes, no

    sofreremos as decepes do orgulho humilhado. (ESE- Cap.XXVII Pedi e Obtereis )

    O que estamos fazendo com o poderoso manancial

    de energia que naturalmente temos e que muitas

    vezes no nos damos conta? Como aproveitar ao

    mximo as benesses de nossas energias para trata-

    mento prprio de novas mazelas e como fluido

    transmissor de boas vibraes para seres encarnados

    e desencarnados?

    Acordei bem cedo e nada como o silncio da

    madrugada para iluminar nossa busca por momen-

    tos sublimes de emoo e aprendizado. Aprendi

    com minha me, que ficar sem o sono habitual de

    todas as noites pode se tornar em momento produti-

    vo se observao e novas descobertas. Troquei o

    sono pelo estudo do Captulo XXVII Pedi e Obte-

    reis, do O Evangelho Segundo o Espiritismo e,

    como nada acontece por acaso, senti como se um

    blsamo de bnos e a claridade do sol, que ainda

    no tinha acordado, entrasse em minha mente.

    Quanta beleza na simplicidade das palavras que

    trata desde a qualidade a alegria da prece descrita

    com detalhamentos grandiosos. No captulo, a qua-

    lidade da prece, exemplificada pela parbola de

    dois homens, um fariseu e o outro publicano.

    O fariseu estando em p, orava assim consigo

    mesmo: Meu Deus, eu vos rendo graas porque no

    sou como os outros homens, que so ladres, injus-

    tos e adlteros, nem mesmo como esse publicanos.

    Jejuo duas vezes por semana e dou o dzimo de tudo

    o que possuo.

    O publicano, ao contrrio, mantendo-se distante,

    no ousava sequer erguer os olhos ao cu; mas

    batia no peito dizendo: Meu Deus tende piedade de

    mim que sou um pecador. (pag.229)

    Com a parbola Jesus ensina que a qualidade

    da prece est na forma simples de se expressar sem

    se colocar em evidncia e enaltece que a sinceridade

    e a humildade so fundamentais na fora da prece.

    Sobre a eficcia da prece, o exemplo foi a

    parbola do homem que estava perdido no deserto e

    sofrendo de uma sede terrvel , roga a Deus para o

    assistir e espera. Nenhum anjo vem lhe trazer o

    que beber. Entretanto, um bom Esprito lhe sugere

    o pensamento de se levantar, seguir uma das vere-

    das que se apresentam a sua frente. Ento... desco-

    bre ao longe, um riacho; diante disso, encoraja-

    se. (pag. 231)

    A eficcia da prece est em se dirigir a Deus

    com confiana e Ele conceder a coragem, a pacin-

    cia e a resignao para enfrentar com a f raciocina-

    da os desafios que surgirem no caminho.

    A ao da prece est na invocao e por ela se

    processa a comunicao mental entre um ser e

    outro, encarnado ou desencarnado. A prece uma

    transmisso de pensamento que estabelece uma

    corrente fludica de um para o outro, assim como o

    ar transmite o som.

    Durante o estudo do captulo uma observao

    importante me chamou a ateno. Kardec destaca

    que se homem usasse frequentemente a fora da

    f para resistir s tentaes certamente evitaria

    os excessos e viveria mais feliz. Usar a sabedoria e

    a prudncia como prticas cotidianas facilitaria e

    muito nossa evoluo, ele explica: Se no ultra-

    passarmos o limite do necessrio na satisfao das

    nossas necessidades, no teremos as doenas que

    so consequncia dos excessos, e as vicissitudes

    que essas doenas ocasionam. Se colocarmos limite

    nossa ambio, no temeremos a runa. Se no

    quisermos subir mais alto do que podemos, no

    temeremos cair. Se formos humildes, no sofrere-

    mos as decepes do orgulho humilhado. Se prati-

    carmos a lei da caridade, no seremos nem maldi-

    zentes, nem invejosos, nem ciumentos, e evitaremos

    as querelas e as dissenses. Se no fizermos mal a

    ningum, no temeremos as vinganas, etc.

    (pag. 232/233)

    Parei de ler, fechei o livro e fiquei esperando

    o sol nascer meditando sobre a beleza dos ensina-

    mentos. Depois fechei os olhos e fiz minha primeira

    prece do dia:

    Obrigada Deus pela oportunidade de conhe-

    cer esta Doutrina to esclarecedora que harmoniza

    meu corao, fortalece a minha f e me chama ao

    trabalho no bem como alimento da alma. E a Ti eu

    peo Senhor, fazei de mim um instrumento de sua

    paz. Que assim seja. Graas a Deus!

    Muita paz!

    Milene Santarm -CETJ

    A Prece Nossa de Cada Dia

  • Um curso regular de Espiritismo seria professa-

    do com o fim de desenvolver os princpios da Ci-

    ncia e de difundir o gosto pelos estudos srios.... KARDEC, Obras Pstumas, Projeto 1868.

    O ser humano no longo caminho evolutivo

    que tem percorrido transforma-se e aprimora-se.

    Nesse percurso, necessidades se modificam, dese-

    jos so redirecionados, vontades se fortalecem e

    natural que novos conhecimentos sejam necess-

    rios para satisfazer as novas expectativas.

    Experincias anteriores demonstram que jun-

    tos somos mais produtivos, que nossas ideias juntas

    valem mais do que sozinhas e que nossas vontades

    reunidas formam uma energia nova e muito positi-

    va, nos estimulando na busca do conhecimento e

    do crescimento. Conclumos assim que realmente

    os resultados so to bons porque estamos juntos.

    Como no aproveitar isso nos estudos da Casa

    Esprita?

    Por tudo que temos presenciado no mundo,

    percebemos que os sofrimentos so impostos

    humanidade por aqueles que desenvolveram a inte-

    ligncia sem as luzes da educao moral e espiritu-

    al. Onde iluminar o raciocnio sem descuidar do

    sentimento e burilar o sentimento sem desprezar o

    raciocnio, diz Emmanuel?

    O conhecimento esprita tem o poder de

    transformar a humanidade atravs da educao.

    Um processo que rene a instruo atravs de

    informaes sobre a vida espiritual e a orientao

    moral que desperta as conscincias, formando

    caracteres morais condizentes com as necessidades

    evolutivas do esprito imortal.

    Doutrina de libertao de conscincias, quan-

    do nos atinge o ntimo, o conhecimento esprita

    altera nossa viso, amplia nossa razo e a intelign-

    cia, mais iluminada, j no aceita crescer sem senti-

    mento.

    Em nossos estudos, conhecemos Jesus, fala-

    mos de Deus e refletimos sobre a verdadeira vida.

    E as mudanas se sucedem: identificamos em

    ns recursos que no havamos percebido e desco-

    brimos valores que antes desperdivamos.

    Descobrimos que aquilo que cultivarmos no

    ntimo se tornar nossa essncia e que as conquis-

    tas externas preenchem nosso tempo, mas no os

    nossos ideais.

    Entendemos que nos encantamos por uma

    doutrina de liberdade, mas que essa liberdade pre-

    cisa caber dentro da responsabilidade e que no

    adianta fingir que no sabemos, porque ignorar

    uma coisa no faz com que ela deixe de existir.

    Aprendemos que o perdo que antes era um

    favor que fazamos ao outro, na realidade terapia

    pessoal e quando aplicada evita doenas no corpo e

    na alma; que tolerncia permitir que o outro use o

    mesmo tempo que j utilizamos para se tornar

    melhor tambm; que obedecer no se humilhar,

    mas aceitar que preciso fazer o que deve ser feito

    e que resignar-se no covardia, essa aparente

    acomodao traz implcito o dinamismo da mudan-

    a e da superao.

    Aprendemos, sobretudo, que para compreen-

    der a Doutrina Esprita preciso estar livre de

    ideias preconcebidas, de supersties, preconceitos,

    de ceticismos ou credibilidade em excesso, e que

    preciso desenvolver a pacincia, a vontade e a

    capacidade de reflexo. Por isso estudamos em

    grupo, juntos o caminho a percorrer fica mais

    curto, a vontade se fortalece e a reflexo se benefi-

    cia com as ideias dos amigos.

    J no caminhamos sozinhos, somos um

    grupo, um ser coletivo que se forma sobre ideais

    comuns. Nossas preocupaes evolutivas no se

    restringem mais a ns mesmos, ampliam-se e

    estendem-se toda a humanidade, porque percebe-

    mos que os conhecimentos superiores esto

    disposio de todos, mas exigem atitudes diferentes

    daqueles que j aprenderam.

    Bezerra de Menezes quem nos diz no

    encerramento do Congresso Internacional de Espi-

    ritismo, Braslia, 1989, atravs de Divaldo Franco:

    ...a vs, espritas, que ouvistes a palavra da

    revelao; a vs vos cabe levar por toda parte as

    notcias do Reino de Deus, expandindo-as por

    todos os rinces da Terra. No mais amanh ou

    posteriormente. Agora tendes o compromisso de

    acender na escurido que domina o mundo as

    estrelas luminferas do Evangelho de Jesus.

    Coordenao do ESDE - CETJ

    4 Informativo CETJ Abril de 2015

  • O Captulo 5 de o Evangelho segundo

    Mateus estimula a essncia divina em ns.

    5:13 Vs sois o sal da terra

    5:14 Vs sois a luz do mundo

    5:16 Assim brilhe a vossa luz diante dos

    homens para que vejam as suas obras e glorifi-

    quem o vosso Pai que est no cu.

    Os dizeres de Jesus aos seus discpulos so

    palavras repletas de sabedoria e necessria simpli-

    cidade para alcanar o inconsciente daqueles que

    lhe bebiam na fonte. Sem que percebessem, usando

    o poder de sntese e da objetividade, o Mestre

    provocava revoluo de ideias e abria mentes s

    reflexes, preparando-os para a renovao de

    propsitos.

    Dirigida aos que Lhe seguem os princpios,

    servem para ns espritas cristos como pondera-

    o ao bom combate: Vs sois o sal da terra!,

    mas, entendemos esta mensagem?

    O autor e evangelizador esprita Pedro

    Camargo auxilia-nos na interpretao desta exalta-

    o descrevendo as qualidades e propriedades do

    sal e comparando-as com aquelas que devemos

    buscar exercer no comportamento em sociedade,

    cujas ideias adaptamos para reflexo dos espritas.

    O sal no se corrompe mesmo quando

    em contato com impurezas

    - o alerta para manter a conduta esprita

    crist mesmo nos ambientes hostis; para ter discer-

    nimento fazendo bom uso dos conhecimentos

    adquiridos e exemplificar no meio daqueles que

    colocam a materialidade e o egosmo como leme

    de vida, em especial, exemplificar usando a f

    diante das adversidades;

    O sal preserva, impede a decomposio - O esprita deve ser agregador, atuar na

    conservao da famlia, do trabalho, das relaes

    interpessoais, inclusive, na casa esprita;

    O sal jamais est inativo

    Assim tambm deve ser a atuao do

    seguidor do evangelho, permanente, de contnuo

    servio e auxlio;

    O sal no se faz conhecer pela aparn-

    cia, mas pelo contato

    O praticante da moral crist se assemelha

    aos irmos em humanidade, mas deve apresentar

    ESSNCIA diferenciada nas relaes;

    O sal tem um fim determinado - A reencarnao tem por funo o auto

    aprimoramento. O esprita deve conduzir-se de

    forma a tirar proveito til desta oportunidade auxi-

    liando no seu progresso e contribuindo com a evo-

    luo da humanidade e do planeta;

    O sal no inspido

    - No insosso, sem sabor, como tambm

    deve ser cada cristo exercendo o BOM COMBA-

    TE que usa as armas do corao na construo de

    um mundo melhor para todos.

    Vs sois o sal da Terra

    - O elemento que faz a diferena, que d

    sabor vida, que preenche o sentido da criao, a

    essncia divina do Criador! Brilhe a vossa Luz!

    E tenha paz.

    Maryane Medeiros - CETJ

    5 Informativo CETJ Abril de 2015

    O SAL da TERRAO SAL da TERRAO SAL da TERRA

  • 6 Informativo CETJ Abril de 2015

    Eles esto em toda parte, transpem fronteiras e espalham-se pelo mundo. Alguns saem de seus

    pases, deixando para trs costumes, famlias, lem-

    branas e vo ao encontro das necessidades alheias

    que preenchem lacunas criadas por valores que

    aprenderam a cultivar.

    Quando pensamos no trabalhador voluntrio

    nos reportamos poca em que a boa vontade era

    capaz de movimentar a vida, mas o tempo avana, as

    necessidades aumentam e se modificam. O volunt-

    rio hoje no se restringe s salas de costura e ao cal-

    deiro de sopa, ele veste, alimenta e oferece recursos

    de conhecimento para que aquele que pede possa

    tambm ter, um dia, algo a oferecer.

    As necessidades surgem maiores a cada dia,

    mas cresce o nmero daqueles que desejam se dedi-

    car ao bem. Formam-se organizaes e criam-se leis,

    porque nada funciona sem padro, controle e disci-

    plina.

    Ser voluntrio colocar as necessidades alhei-

    as acima das prprias necessidades. promover

    aes de interesse social, de forma desinteressada,

    no entanto, se fundamental o desinteresse pelo

    reconhecimento do prprio trabalho essencial o

    interesse por realiz-lo bem. preciso ir alm das

    boas intenes, qualificar-se, porque o trabalhador

    voluntrio o alicerce da Casa Esprita.

    As necessidades surgem em diversas reas e

    em duas esferas. Muitos distribuem o po que ali-

    menta o corpo, mas algum precisa distribuir o po

    que alimenta a alma; voluntrios da educao ilumi-

    nam as mentes com as primeiras letras, mas preci-

    so acender as luzes do evangelho nos coraes sem

    f; voluntrios da sade ensinam a cuidar do corpo e

    curar as doenas, mas como deixar de esclarecer o

    Esprito imortal e evitar as doenas?

    A grande tarefa do Centro Esprita contribuir

    para a formao do homem de bem e isso somente

    ser possvel se unirmos nossos esforos na aquisi-

    o, transferncia e aplicao do conhecimento

    moral esprita, sem perder de vista o essencial:

    Os meus discpulos sero conhecidos por muito se

    amarem. (Jesus)

    Surgem assim as nossas oportunidades de

    servir e, se grande o nmero de pessoas que solici-

    tam ajuda material, no menor o nmero dos que

    carecem dos recursos espirituais para sobreviver.

    Ao contrrio do que se pensa, esse trabalho no

    dispensa a qualificao, nem a premissa de que o

    trabalho voluntrio no algo que fazemos quando

    queremos, quando estamos entediados ou se nos

    sobra tempo, algo que escolhemos fazer, um com-

    promisso que assumimos com aquele a quem dire-

    cionamos o servio e com a espiritualidade superior

    que se utiliza muitas vezes dos nossos braos para

    acolher, das nossas palavras para orientar e do nosso

    corao para amar.

    Trabalhadores trabalham, trabalhadores volun-

    trios trabalham e amam e muitos encontram sentido

    para a vida no prazer de conviver, de proporcionar

    esperanas, dividir alegrias e transferir conhecimen-

    tos. Quando nos solidarizamos com a dor do outro,

    compreendemos e aceitamos melhor a nossa dor.

    Como dizia Chico Xavier: O Esprita chora escon-

    dido, depois lava o rosto e vai atender a multido

    sorrindo.

    O trabalho no bem est em toda parte e mui-

    tas pessoas, solidrias e distantes, oferecem o que

    sobra em suas mos, mas poucos aprendem a ofere-

    cer o que sobra em seus coraes - sua ateno, seus

    talentos e seu tempo, conscientes de que o trabalho

    voluntrio no um favor que se faz ao outro,

    simples ato de gratido Vida.

    Ide e pregai. Resplandea a vossa luz diante dos

    homens. A Seara realmente grande, mas poucos

    so os ceifeiros. (Jesus)

    Diz Emmanuel que estas palavras de Jesus

    comprovam a importncia que Ele atribui colabo-

    rao humana e complementa:

    Os homens esperam por Jesus e Jesus espera

    igualmente pelos homens. Ningum acredite que o

    mundo se redima sem almas redimidas. O Mestre,

    para estender a sublimidade do seu programa salva-

    dor, pede braos humanos que o realizem e intensifi-

    quem. (Fonte Viva, Emmanuel)

    Arnice Salgado CETJ

    Trabalhadores Voluntrios - Profissionais do Amor

    http://www.caminhosluz.com.br/pesquisa_verb.asp?s=pessoa

  • "...Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo

    ter luz..." - Jesus, Mateus, 6:22.

    Diz Emmanuel que quando Jesus encontra

    santurio em nossos coraes nossa marcha se

    modifica. Passamos a buscar sentido em tudo que

    fazemos. Modifica-se a escala de valores: o essen-

    cial cai para importante e o importante desce para

    suprfluo, assim reavaliamos a vida e reestrutura-

    mos valores. natural, nossas crenas precisam

    estar de acordo com a nova viso que formamos

    da vida.

    As dores alheias passam a representar a

    prpria voz do Mestre nos convidando a ser teis.

    Nossas preocupaes se ampliam no mais em

    torno de ns mesmos, mas em relao ao projeto

    final que a felicidade comum.

    Algumas vezes poderemos ser alvo de

    crticas por aqueles que ainda no pensam como

    ns, mas se realmente o Evangelho que estamos

    aprendendo a conhecer toma a dianteira dos

    nossos pensamentos e sentimentos, renova-se

    inteiramente a nossa vida e nesse espao somente

    existe lugar para o que positivo e til.

    Felizes daqueles que espalham a esperana, mas

    bem-aventurados sejam os seguidores do Cristo

    que suam e padecem, dia a dia, para que seus

    irmos se reconfortem e se alimentem no Senhor!

    - Emmanuel, Fonte Viva.

    Os momentos difceis no deixaro de exis-

    tir, mas no nos julguemos sozinhos ou desampa-

    rados lembrando que a grande diferena est em

    receber as dificuldades com ou sem conhecimento

    da vida espiritual, com ou sem f e esperana.

    Essa diferena que cria as possibilidades de solu-

    o para quaisquer problemas.

    "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca

    andar em trevas, mas ter a luz da vida". - Jesus

    (Mateus, 5:16)

    Como conquistar a Luz da vida?...

    Quando observamos os cegos que tateiam

    nas sombras do mundo nos compadecemos, e

    comum darmos asas imaginao pensando no

    que os levou a essa condio, sem pensar naqueles

    que trazem cerrados os olhos da alma, que no

    conseguem enxergar mais do que a si mesmos e os

    prprios interesses. Estes so os cegos que no

    querem ver e nesse momento percebemos que a

    luz disponibilizada a todos, indistintamente,

    que a vida nos convida diariamente a abrir a mente

    e o corao para receb-la, mas iluminar-se

    depende da nossa vontade.

    Podemos compartilhar conhecimento, expe-

    rincias e vivenciar em conjunto muitas coisas, at

    a jornada pode ser percorrida em grupo, mas o

    crescimento pessoal e intransfervel. Como disse

    Jesus: D conta da tua administrao. - Lucas,

    16:2.

    Ainda que essa iluminao nos custe renn-

    cias e sacrifcios, no desanimemos, cada inteli-

    gncia criada por Deus traz em si mesmo as possi-

    bilidades de ascenso. preciso dar conta dos

    recursos que nos so confiados e crescer conscien-

    tes que o processo de ascenso no rompe os laos

    com o passado, ao contrrio fortalece os compro-

    missos com aqueles que se demoram na retaguar-

    da.

    Estamos inseridos no mesmo processo de

    evoluo, nossos passos, mais firmes em alguns

    momentos, em outros vacilam. Nunca nos orgu-

    lhemos de um conhecimento adquirido ou de um

    passo dado adiante, pois se hoje algo conseguimos

    enxergar porque recebemos ajuda para transfor-

    mar as antigas dvidas nas atuais certezas.

    O caminho da evoluo no tem fim, nossas

    certezas podero ser abaladas algumas vezes e ser

    preciso coragem para permanecer em busca da

    perfeio.

    REFLEXO: Abramos os olhos para no viver-

    mos na escurido.

    Carlos H. Salgado - CETJ

    7 Informativo CETJ Abril de 2015

    Conheci a

    luz,

    j no

    posso

    viver na

    escurido.

  • Dia Palestrante Origem Tema

    05 Sergio Menezes AME LAGOS

    Cabo Frio

    Sade ou Doena: A Escolha

    Sua

    12 Leila Brando Rdio Rio de Janeiro

    RJ

    A Vida Di?

    19 Maria de Lourdes

    Roim

    Comunho Esprita Bezerra de Menezes

    Campo Lindo - SP

    Nossos Medos e a F

    26 Joo Aparecido

    Ribeiro

    Lar de Tereza

    Rio de Janeiro - RJ

    150 Anos de Cu e o Inferno

    Dia Palestrante Tema

    01 Paulo Jorge Levanta-te e Anda

    08 Olvia S Ame a Sua Dor

    15 Roracy Correa Um Jeito de Ser Feliz

    22 Sonia Rolim O Argueiro e a Trave

    29 Marcelo Barreto Turra O Entusiasmo e o Dever

    PROGRAMAO DA CASA Domingo 18:00

    Quarta-feira - 20:00

    Livraria : Quinta-feira: 14:30 s 17:00 e Sbado: 16:00 s 18:30 Quarta-feira: 14:30 s 17:00 e 19:30 s 21:00; Domingos:17:30 s 20:00 Biblioteca: quarta-feira 19:30 s 21:30;

    quinta-feira: 14:30 s 17:00; domingo: 17:30 s 19:30.

    Domingo 18:00 s 19:30: Reunio pblica - Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA). 18:00 s 19:30: Atendimento Fraterno Bazar: 17:30 s 19:30 No mesmo horrio recepo para dar informaes sobre a Casa no acesso a entrada principal

    Segunda-feira 14:00 s 16:30: Tarefas de confeco de Artesanato; 14:30 s 17:00: Pechincha; 15:00 s 16:30, 18:30 s 19:45 e 20:00 s 21:30: Reunies (fechadas) de Desenvolv. Medinico e Socorro Espiritual; 18:15 s 19:45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita; Estudo Livro do Espritos 20:00 s 21:30: Estudo da mediunidade.

    Tera-feira 14:00 s 16:00: GEMA - Atendimento s gestantes; 19:45 s 21:30: Reunio de Tratamento Espiritual. Visita para Implantao do Evangelho no Lar partir das 20:00

    Quarta-feira 15:00 s 16:30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita

    15:00 s 17:00: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral; 19:30 s 21:00: Bazar; 20:00 s 21:30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA) e Atendimento Fraterno

    No mesmo horrio da Reunio Pblica, recepo para dar informa-es sobre a Casa no acesso a entrada principal

    Quinta-feira 14:30 s 17:00: Pechincha, Bazar e Tarefas de confeco de Artesana-to 15:00 s 17:00: Planto de passes; e Atendimento Fraterno Exposio do Evangelho - 15:00 s 15:30 Passes - 15:00 s 17:00

    18:15 s 19:45: Estudo de Obras Bsicas da Codificao 18:30 s 20:00: Estudo das obras de Andr Luis; 19:00: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms 20:00 s 21:30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita

    Sexta feira 13:30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms) 20:00 s 21:30: Reunio medinica (fechada)

    Sbado

    Assistncia Social - Atendimentos a Gestantes (GEMA) Caf da Manh, Atividades, Evangelho, Passe e Almoo : 08:00 s 12:30: 1o e 3o sbados do ms, 14:30 s 15:30 - Oficina de Msica 16:00 s 18:00: Evangelizao infantil; reunio da Mocidade Esprita; Reunio do Grupo de Pais alm de Atendimento Fraterno

    O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14 s 17:00, para as atividades administrativas e informaes

    6 Informativo CETJ Abril de 2015

    Programao Especial

    11 Encontro Literrio Contao de Histria, Poesia, Esquetes as partir das 18:30

    12 Seminrio: Em Busca do Jesus Real Fabiano Nunes das 8 s 12:00

    25 Encontro de Msica A partir das 19:00 - Artistas diversos

    26 Seminrio: Passe De 9: 00 s 15:00 (a partir das 12 h Almoo) - Grupo CEERJ