Informativo Mensal do CETJ - Abril 2015
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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei
Informativo CETJ Abril de 2015 - Ano XI - n 140 www.cetj.org.br
Editorial: Ontem, Hoje e Amanh Pg. 02
A Prece Nossa de Cada Dia / Por Que Estudar Juntos? Pg. 03/04
O Sal da Terra Pg.05
Trabalhadores voluntrios, Profissionais do amor. Pg. 06
Conheci a Luz, J No Posso Viver na Escurido / Programao Mensal Pg.07/08
DESTAQUES D E S T A E D I O
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2 Abril de 2015
Editorial: Ontem, Hoje e Amanh
Boletim Informativo do Centro Esprita
Trabalhadores de Jesus - CETJ
CNPJ: 27.792.118/0001-76
Utilidade Pblica Lei Municipal No 1640
de 5/11/2002 Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro
Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410
Telefone: 2645.4468 www.cetj.org.br
Informativo CETJ
No ritmo frentico que os tempos moder-
nos nos impem, pois o tempo parece voar, extremamen-
te comovidos constatamos a aproximao do dia 3 de
abril de 2015, quando esta Casa querida de luz e amor
completar 92 anos de fundao na nossa cidade de
Cabo Frio.
Consultando os Livros e Atas da histria do CETJ
constatamos:
Em 3 de abril de 1923, Joaquim Carvalho de
Santana, Antnio de Oliveira Gama, Pedro Guedes
Alconforado, Jos Moreira de Loyola e Jos Cupertino
Santana reuniram-se numa casa, que segundo contam,
apresentava-se em mau estado, e conduziram a primeira
reunio esprita do CETJ.
Anos se passaram, tantos outros bravos compa-
nheiros dedicaram suas vidas construo desta "ilha"
de luz, paz e principalmente de esclarecimento atravs
da divulgao da Doutrina dos Espritos.
importante que hoje, com a passagem do tempo,
ao constatarmos tudo praticamente pronto, que nunca
deixemos de valorizar o esforo dos pioneiros, pois tudo
foi feito com extrema dificuldade, quando os tempos
obviamente eram outros, exigindo de seus responsveis
grandes esforos e dedicao para administrar o conjunto
de atividades inerentes ao seu funcionamento e conse-
quentemente cumprir os objetivos de sua fundao.
Embora, sob o ponto de vista fsico, estejamos
com as nossas instalaes quase prontas, no podemos
perder de vista que o esforo visando mudar os nossos
pensamentos e atitudes ser permanente, agora facilita-
dos, por possuirmos a ferramenta Conhecimento. Ela nos
permitir usar a educao intelecto moral esprita como
instrumento de renovao social.
Ns espritas, pelo entendimento correto da pureza
doutrinria, precisamos oferecer nossa contribuio ao
Brasil, atravs do trabalho honesto e real vivncia dos
valores cristos no lar, no trabalho, no crculo social,
respeitar e preservar as amizades superando eventuais
diferenas.
Tudo isso est ao nosso alcance, pois esta Casa,
principalmente nos ltimos anos, tem trabalhado intensa-
mente para abrir novos horizontes para todos que a
frequentam, dando a cada um, sem exceo, o conheci-
mento do Evangelho de Jesus, atravs do Consolador
Prometido, ou seja, a Doutrina dos Espritos.
Hoje parece fcil executar esse trabalho, mas
aproveitando a oportunidade para homenagearmos os
nossos companheiros do passado, lembramos a atual
gerao, que em 1923, para realizar uma simples
reunio esprita, dado o preconceito ento existente, os
dirigentes da poca tinham que pedir autorizao
Polcia.
Apesar disso, esses bravos pioneiros enfrentaram
a discriminao da religio oficial da poca, dominada
pela intolerncia, alm de enormes dificuldades outras,
para nos deixarem um legado que este templo de
conhecimento e entendimento da verdadeira vida, ou
seja, a espiritual.
Julgamos oportuno, nesse momento indagarmos:
"O que estamos fazendo
com tudo aquilo que recebemos?"
Apesar de tanto amparo espiritual e tanto conheci-
mento, ainda nos sentimos combalidos pelas dificulda-
des passageiras neste orbe de "provas e expiaes".
Somos a esperana do Cristo, que espera de ns
boas atitudes e pensamentos otimistas, burilados atravs
dos recursos da inteligncia, f, orao, trabalho, renova-
o moral que permitiro abrigarmos definitivamente
Jesus em nossos coraes.
Portanto, o trabalhador incansvel prossegue atra-
vs de novos irmos que chegam, sedentos de paz e es-
perana, e o melhor que ns podemos deixar para as ge-
raes que nos sucedero, ajudando a escrever a continu-
a e infinita histria do Centro Esprita Trabalhadores de
Jesus, a certeza de que como ns, tambm um dia esta-
ro repletos de amor, alegria e paz no corao, obtidos
da nica maneira que conhecemos, pelo suor do incans-
vel trabalho pelo bem.
Que o Dr. Bezerra de Menezes, mentor espiritual
do CETJ, e os bondosos espritos que amparam esta
Casa querida, possam nos dar fora para que todos ns
continuemos na construo deste templo e de um pas
melhor, para que ele finalmente assuma o seu destino de
corao do mundo e ptria do evangelho.
Coragem espritas! A Doutrina nos ilumina, faa-
mos Luz, o Espiritismo nos esclarece. E q u i l b r i o , o
Consolador nos estimula, portanto mos obra!
E a ti, Casa querida, muito obrigado por tudo!
Parabns CETJ!
Marcio da Silva Alves - Presidente
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3 Informativo CETJ Abril de 2015
Se no quisermos subir mais alto do que pode-
mos, no temeremos cair. Se formos humildes, no
sofreremos as decepes do orgulho humilhado. (ESE- Cap.XXVII Pedi e Obtereis )
O que estamos fazendo com o poderoso manancial
de energia que naturalmente temos e que muitas
vezes no nos damos conta? Como aproveitar ao
mximo as benesses de nossas energias para trata-
mento prprio de novas mazelas e como fluido
transmissor de boas vibraes para seres encarnados
e desencarnados?
Acordei bem cedo e nada como o silncio da
madrugada para iluminar nossa busca por momen-
tos sublimes de emoo e aprendizado. Aprendi
com minha me, que ficar sem o sono habitual de
todas as noites pode se tornar em momento produti-
vo se observao e novas descobertas. Troquei o
sono pelo estudo do Captulo XXVII Pedi e Obte-
reis, do O Evangelho Segundo o Espiritismo e,
como nada acontece por acaso, senti como se um
blsamo de bnos e a claridade do sol, que ainda
no tinha acordado, entrasse em minha mente.
Quanta beleza na simplicidade das palavras que
trata desde a qualidade a alegria da prece descrita
com detalhamentos grandiosos. No captulo, a qua-
lidade da prece, exemplificada pela parbola de
dois homens, um fariseu e o outro publicano.
O fariseu estando em p, orava assim consigo
mesmo: Meu Deus, eu vos rendo graas porque no
sou como os outros homens, que so ladres, injus-
tos e adlteros, nem mesmo como esse publicanos.
Jejuo duas vezes por semana e dou o dzimo de tudo
o que possuo.
O publicano, ao contrrio, mantendo-se distante,
no ousava sequer erguer os olhos ao cu; mas
batia no peito dizendo: Meu Deus tende piedade de
mim que sou um pecador. (pag.229)
Com a parbola Jesus ensina que a qualidade
da prece est na forma simples de se expressar sem
se colocar em evidncia e enaltece que a sinceridade
e a humildade so fundamentais na fora da prece.
Sobre a eficcia da prece, o exemplo foi a
parbola do homem que estava perdido no deserto e
sofrendo de uma sede terrvel , roga a Deus para o
assistir e espera. Nenhum anjo vem lhe trazer o
que beber. Entretanto, um bom Esprito lhe sugere
o pensamento de se levantar, seguir uma das vere-
das que se apresentam a sua frente. Ento... desco-
bre ao longe, um riacho; diante disso, encoraja-
se. (pag. 231)
A eficcia da prece est em se dirigir a Deus
com confiana e Ele conceder a coragem, a pacin-
cia e a resignao para enfrentar com a f raciocina-
da os desafios que surgirem no caminho.
A ao da prece est na invocao e por ela se
processa a comunicao mental entre um ser e
outro, encarnado ou desencarnado. A prece uma
transmisso de pensamento que estabelece uma
corrente fludica de um para o outro, assim como o
ar transmite o som.
Durante o estudo do captulo uma observao
importante me chamou a ateno. Kardec destaca
que se homem usasse frequentemente a fora da
f para resistir s tentaes certamente evitaria
os excessos e viveria mais feliz. Usar a sabedoria e
a prudncia como prticas cotidianas facilitaria e
muito nossa evoluo, ele explica: Se no ultra-
passarmos o limite do necessrio na satisfao das
nossas necessidades, no teremos as doenas que
so consequncia dos excessos, e as vicissitudes
que essas doenas ocasionam. Se colocarmos limite
nossa ambio, no temeremos a runa. Se no
quisermos subir mais alto do que podemos, no
temeremos cair. Se formos humildes, no sofrere-
mos as decepes do orgulho humilhado. Se prati-
carmos a lei da caridade, no seremos nem maldi-
zentes, nem invejosos, nem ciumentos, e evitaremos
as querelas e as dissenses. Se no fizermos mal a
ningum, no temeremos as vinganas, etc.
(pag. 232/233)
Parei de ler, fechei o livro e fiquei esperando
o sol nascer meditando sobre a beleza dos ensina-
mentos. Depois fechei os olhos e fiz minha primeira
prece do dia:
Obrigada Deus pela oportunidade de conhe-
cer esta Doutrina to esclarecedora que harmoniza
meu corao, fortalece a minha f e me chama ao
trabalho no bem como alimento da alma. E a Ti eu
peo Senhor, fazei de mim um instrumento de sua
paz. Que assim seja. Graas a Deus!
Muita paz!
Milene Santarm -CETJ
A Prece Nossa de Cada Dia
-
Um curso regular de Espiritismo seria professa-
do com o fim de desenvolver os princpios da Ci-
ncia e de difundir o gosto pelos estudos srios.... KARDEC, Obras Pstumas, Projeto 1868.
O ser humano no longo caminho evolutivo
que tem percorrido transforma-se e aprimora-se.
Nesse percurso, necessidades se modificam, dese-
jos so redirecionados, vontades se fortalecem e
natural que novos conhecimentos sejam necess-
rios para satisfazer as novas expectativas.
Experincias anteriores demonstram que jun-
tos somos mais produtivos, que nossas ideias juntas
valem mais do que sozinhas e que nossas vontades
reunidas formam uma energia nova e muito positi-
va, nos estimulando na busca do conhecimento e
do crescimento. Conclumos assim que realmente
os resultados so to bons porque estamos juntos.
Como no aproveitar isso nos estudos da Casa
Esprita?
Por tudo que temos presenciado no mundo,
percebemos que os sofrimentos so impostos
humanidade por aqueles que desenvolveram a inte-
ligncia sem as luzes da educao moral e espiritu-
al. Onde iluminar o raciocnio sem descuidar do
sentimento e burilar o sentimento sem desprezar o
raciocnio, diz Emmanuel?
O conhecimento esprita tem o poder de
transformar a humanidade atravs da educao.
Um processo que rene a instruo atravs de
informaes sobre a vida espiritual e a orientao
moral que desperta as conscincias, formando
caracteres morais condizentes com as necessidades
evolutivas do esprito imortal.
Doutrina de libertao de conscincias, quan-
do nos atinge o ntimo, o conhecimento esprita
altera nossa viso, amplia nossa razo e a intelign-
cia, mais iluminada, j no aceita crescer sem senti-
mento.
Em nossos estudos, conhecemos Jesus, fala-
mos de Deus e refletimos sobre a verdadeira vida.
E as mudanas se sucedem: identificamos em
ns recursos que no havamos percebido e desco-
brimos valores que antes desperdivamos.
Descobrimos que aquilo que cultivarmos no
ntimo se tornar nossa essncia e que as conquis-
tas externas preenchem nosso tempo, mas no os
nossos ideais.
Entendemos que nos encantamos por uma
doutrina de liberdade, mas que essa liberdade pre-
cisa caber dentro da responsabilidade e que no
adianta fingir que no sabemos, porque ignorar
uma coisa no faz com que ela deixe de existir.
Aprendemos que o perdo que antes era um
favor que fazamos ao outro, na realidade terapia
pessoal e quando aplicada evita doenas no corpo e
na alma; que tolerncia permitir que o outro use o
mesmo tempo que j utilizamos para se tornar
melhor tambm; que obedecer no se humilhar,
mas aceitar que preciso fazer o que deve ser feito
e que resignar-se no covardia, essa aparente
acomodao traz implcito o dinamismo da mudan-
a e da superao.
Aprendemos, sobretudo, que para compreen-
der a Doutrina Esprita preciso estar livre de
ideias preconcebidas, de supersties, preconceitos,
de ceticismos ou credibilidade em excesso, e que
preciso desenvolver a pacincia, a vontade e a
capacidade de reflexo. Por isso estudamos em
grupo, juntos o caminho a percorrer fica mais
curto, a vontade se fortalece e a reflexo se benefi-
cia com as ideias dos amigos.
J no caminhamos sozinhos, somos um
grupo, um ser coletivo que se forma sobre ideais
comuns. Nossas preocupaes evolutivas no se
restringem mais a ns mesmos, ampliam-se e
estendem-se toda a humanidade, porque percebe-
mos que os conhecimentos superiores esto
disposio de todos, mas exigem atitudes diferentes
daqueles que j aprenderam.
Bezerra de Menezes quem nos diz no
encerramento do Congresso Internacional de Espi-
ritismo, Braslia, 1989, atravs de Divaldo Franco:
...a vs, espritas, que ouvistes a palavra da
revelao; a vs vos cabe levar por toda parte as
notcias do Reino de Deus, expandindo-as por
todos os rinces da Terra. No mais amanh ou
posteriormente. Agora tendes o compromisso de
acender na escurido que domina o mundo as
estrelas luminferas do Evangelho de Jesus.
Coordenao do ESDE - CETJ
4 Informativo CETJ Abril de 2015
-
O Captulo 5 de o Evangelho segundo
Mateus estimula a essncia divina em ns.
5:13 Vs sois o sal da terra
5:14 Vs sois a luz do mundo
5:16 Assim brilhe a vossa luz diante dos
homens para que vejam as suas obras e glorifi-
quem o vosso Pai que est no cu.
Os dizeres de Jesus aos seus discpulos so
palavras repletas de sabedoria e necessria simpli-
cidade para alcanar o inconsciente daqueles que
lhe bebiam na fonte. Sem que percebessem, usando
o poder de sntese e da objetividade, o Mestre
provocava revoluo de ideias e abria mentes s
reflexes, preparando-os para a renovao de
propsitos.
Dirigida aos que Lhe seguem os princpios,
servem para ns espritas cristos como pondera-
o ao bom combate: Vs sois o sal da terra!,
mas, entendemos esta mensagem?
O autor e evangelizador esprita Pedro
Camargo auxilia-nos na interpretao desta exalta-
o descrevendo as qualidades e propriedades do
sal e comparando-as com aquelas que devemos
buscar exercer no comportamento em sociedade,
cujas ideias adaptamos para reflexo dos espritas.
O sal no se corrompe mesmo quando
em contato com impurezas
- o alerta para manter a conduta esprita
crist mesmo nos ambientes hostis; para ter discer-
nimento fazendo bom uso dos conhecimentos
adquiridos e exemplificar no meio daqueles que
colocam a materialidade e o egosmo como leme
de vida, em especial, exemplificar usando a f
diante das adversidades;
O sal preserva, impede a decomposio - O esprita deve ser agregador, atuar na
conservao da famlia, do trabalho, das relaes
interpessoais, inclusive, na casa esprita;
O sal jamais est inativo
Assim tambm deve ser a atuao do
seguidor do evangelho, permanente, de contnuo
servio e auxlio;
O sal no se faz conhecer pela aparn-
cia, mas pelo contato
O praticante da moral crist se assemelha
aos irmos em humanidade, mas deve apresentar
ESSNCIA diferenciada nas relaes;
O sal tem um fim determinado - A reencarnao tem por funo o auto
aprimoramento. O esprita deve conduzir-se de
forma a tirar proveito til desta oportunidade auxi-
liando no seu progresso e contribuindo com a evo-
luo da humanidade e do planeta;
O sal no inspido
- No insosso, sem sabor, como tambm
deve ser cada cristo exercendo o BOM COMBA-
TE que usa as armas do corao na construo de
um mundo melhor para todos.
Vs sois o sal da Terra
- O elemento que faz a diferena, que d
sabor vida, que preenche o sentido da criao, a
essncia divina do Criador! Brilhe a vossa Luz!
E tenha paz.
Maryane Medeiros - CETJ
5 Informativo CETJ Abril de 2015
O SAL da TERRAO SAL da TERRAO SAL da TERRA
-
6 Informativo CETJ Abril de 2015
Eles esto em toda parte, transpem fronteiras e espalham-se pelo mundo. Alguns saem de seus
pases, deixando para trs costumes, famlias, lem-
branas e vo ao encontro das necessidades alheias
que preenchem lacunas criadas por valores que
aprenderam a cultivar.
Quando pensamos no trabalhador voluntrio
nos reportamos poca em que a boa vontade era
capaz de movimentar a vida, mas o tempo avana, as
necessidades aumentam e se modificam. O volunt-
rio hoje no se restringe s salas de costura e ao cal-
deiro de sopa, ele veste, alimenta e oferece recursos
de conhecimento para que aquele que pede possa
tambm ter, um dia, algo a oferecer.
As necessidades surgem maiores a cada dia,
mas cresce o nmero daqueles que desejam se dedi-
car ao bem. Formam-se organizaes e criam-se leis,
porque nada funciona sem padro, controle e disci-
plina.
Ser voluntrio colocar as necessidades alhei-
as acima das prprias necessidades. promover
aes de interesse social, de forma desinteressada,
no entanto, se fundamental o desinteresse pelo
reconhecimento do prprio trabalho essencial o
interesse por realiz-lo bem. preciso ir alm das
boas intenes, qualificar-se, porque o trabalhador
voluntrio o alicerce da Casa Esprita.
As necessidades surgem em diversas reas e
em duas esferas. Muitos distribuem o po que ali-
menta o corpo, mas algum precisa distribuir o po
que alimenta a alma; voluntrios da educao ilumi-
nam as mentes com as primeiras letras, mas preci-
so acender as luzes do evangelho nos coraes sem
f; voluntrios da sade ensinam a cuidar do corpo e
curar as doenas, mas como deixar de esclarecer o
Esprito imortal e evitar as doenas?
A grande tarefa do Centro Esprita contribuir
para a formao do homem de bem e isso somente
ser possvel se unirmos nossos esforos na aquisi-
o, transferncia e aplicao do conhecimento
moral esprita, sem perder de vista o essencial:
Os meus discpulos sero conhecidos por muito se
amarem. (Jesus)
Surgem assim as nossas oportunidades de
servir e, se grande o nmero de pessoas que solici-
tam ajuda material, no menor o nmero dos que
carecem dos recursos espirituais para sobreviver.
Ao contrrio do que se pensa, esse trabalho no
dispensa a qualificao, nem a premissa de que o
trabalho voluntrio no algo que fazemos quando
queremos, quando estamos entediados ou se nos
sobra tempo, algo que escolhemos fazer, um com-
promisso que assumimos com aquele a quem dire-
cionamos o servio e com a espiritualidade superior
que se utiliza muitas vezes dos nossos braos para
acolher, das nossas palavras para orientar e do nosso
corao para amar.
Trabalhadores trabalham, trabalhadores volun-
trios trabalham e amam e muitos encontram sentido
para a vida no prazer de conviver, de proporcionar
esperanas, dividir alegrias e transferir conhecimen-
tos. Quando nos solidarizamos com a dor do outro,
compreendemos e aceitamos melhor a nossa dor.
Como dizia Chico Xavier: O Esprita chora escon-
dido, depois lava o rosto e vai atender a multido
sorrindo.
O trabalho no bem est em toda parte e mui-
tas pessoas, solidrias e distantes, oferecem o que
sobra em suas mos, mas poucos aprendem a ofere-
cer o que sobra em seus coraes - sua ateno, seus
talentos e seu tempo, conscientes de que o trabalho
voluntrio no um favor que se faz ao outro,
simples ato de gratido Vida.
Ide e pregai. Resplandea a vossa luz diante dos
homens. A Seara realmente grande, mas poucos
so os ceifeiros. (Jesus)
Diz Emmanuel que estas palavras de Jesus
comprovam a importncia que Ele atribui colabo-
rao humana e complementa:
Os homens esperam por Jesus e Jesus espera
igualmente pelos homens. Ningum acredite que o
mundo se redima sem almas redimidas. O Mestre,
para estender a sublimidade do seu programa salva-
dor, pede braos humanos que o realizem e intensifi-
quem. (Fonte Viva, Emmanuel)
Arnice Salgado CETJ
Trabalhadores Voluntrios - Profissionais do Amor
http://www.caminhosluz.com.br/pesquisa_verb.asp?s=pessoa
-
"...Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
ter luz..." - Jesus, Mateus, 6:22.
Diz Emmanuel que quando Jesus encontra
santurio em nossos coraes nossa marcha se
modifica. Passamos a buscar sentido em tudo que
fazemos. Modifica-se a escala de valores: o essen-
cial cai para importante e o importante desce para
suprfluo, assim reavaliamos a vida e reestrutura-
mos valores. natural, nossas crenas precisam
estar de acordo com a nova viso que formamos
da vida.
As dores alheias passam a representar a
prpria voz do Mestre nos convidando a ser teis.
Nossas preocupaes se ampliam no mais em
torno de ns mesmos, mas em relao ao projeto
final que a felicidade comum.
Algumas vezes poderemos ser alvo de
crticas por aqueles que ainda no pensam como
ns, mas se realmente o Evangelho que estamos
aprendendo a conhecer toma a dianteira dos
nossos pensamentos e sentimentos, renova-se
inteiramente a nossa vida e nesse espao somente
existe lugar para o que positivo e til.
Felizes daqueles que espalham a esperana, mas
bem-aventurados sejam os seguidores do Cristo
que suam e padecem, dia a dia, para que seus
irmos se reconfortem e se alimentem no Senhor!
- Emmanuel, Fonte Viva.
Os momentos difceis no deixaro de exis-
tir, mas no nos julguemos sozinhos ou desampa-
rados lembrando que a grande diferena est em
receber as dificuldades com ou sem conhecimento
da vida espiritual, com ou sem f e esperana.
Essa diferena que cria as possibilidades de solu-
o para quaisquer problemas.
"Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca
andar em trevas, mas ter a luz da vida". - Jesus
(Mateus, 5:16)
Como conquistar a Luz da vida?...
Quando observamos os cegos que tateiam
nas sombras do mundo nos compadecemos, e
comum darmos asas imaginao pensando no
que os levou a essa condio, sem pensar naqueles
que trazem cerrados os olhos da alma, que no
conseguem enxergar mais do que a si mesmos e os
prprios interesses. Estes so os cegos que no
querem ver e nesse momento percebemos que a
luz disponibilizada a todos, indistintamente,
que a vida nos convida diariamente a abrir a mente
e o corao para receb-la, mas iluminar-se
depende da nossa vontade.
Podemos compartilhar conhecimento, expe-
rincias e vivenciar em conjunto muitas coisas, at
a jornada pode ser percorrida em grupo, mas o
crescimento pessoal e intransfervel. Como disse
Jesus: D conta da tua administrao. - Lucas,
16:2.
Ainda que essa iluminao nos custe renn-
cias e sacrifcios, no desanimemos, cada inteli-
gncia criada por Deus traz em si mesmo as possi-
bilidades de ascenso. preciso dar conta dos
recursos que nos so confiados e crescer conscien-
tes que o processo de ascenso no rompe os laos
com o passado, ao contrrio fortalece os compro-
missos com aqueles que se demoram na retaguar-
da.
Estamos inseridos no mesmo processo de
evoluo, nossos passos, mais firmes em alguns
momentos, em outros vacilam. Nunca nos orgu-
lhemos de um conhecimento adquirido ou de um
passo dado adiante, pois se hoje algo conseguimos
enxergar porque recebemos ajuda para transfor-
mar as antigas dvidas nas atuais certezas.
O caminho da evoluo no tem fim, nossas
certezas podero ser abaladas algumas vezes e ser
preciso coragem para permanecer em busca da
perfeio.
REFLEXO: Abramos os olhos para no viver-
mos na escurido.
Carlos H. Salgado - CETJ
7 Informativo CETJ Abril de 2015
Conheci a
luz,
j no
posso
viver na
escurido.
-
Dia Palestrante Origem Tema
05 Sergio Menezes AME LAGOS
Cabo Frio
Sade ou Doena: A Escolha
Sua
12 Leila Brando Rdio Rio de Janeiro
RJ
A Vida Di?
19 Maria de Lourdes
Roim
Comunho Esprita Bezerra de Menezes
Campo Lindo - SP
Nossos Medos e a F
26 Joo Aparecido
Ribeiro
Lar de Tereza
Rio de Janeiro - RJ
150 Anos de Cu e o Inferno
Dia Palestrante Tema
01 Paulo Jorge Levanta-te e Anda
08 Olvia S Ame a Sua Dor
15 Roracy Correa Um Jeito de Ser Feliz
22 Sonia Rolim O Argueiro e a Trave
29 Marcelo Barreto Turra O Entusiasmo e o Dever
PROGRAMAO DA CASA Domingo 18:00
Quarta-feira - 20:00
Livraria : Quinta-feira: 14:30 s 17:00 e Sbado: 16:00 s 18:30 Quarta-feira: 14:30 s 17:00 e 19:30 s 21:00; Domingos:17:30 s 20:00 Biblioteca: quarta-feira 19:30 s 21:30;
quinta-feira: 14:30 s 17:00; domingo: 17:30 s 19:30.
Domingo 18:00 s 19:30: Reunio pblica - Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA). 18:00 s 19:30: Atendimento Fraterno Bazar: 17:30 s 19:30 No mesmo horrio recepo para dar informaes sobre a Casa no acesso a entrada principal
Segunda-feira 14:00 s 16:30: Tarefas de confeco de Artesanato; 14:30 s 17:00: Pechincha; 15:00 s 16:30, 18:30 s 19:45 e 20:00 s 21:30: Reunies (fechadas) de Desenvolv. Medinico e Socorro Espiritual; 18:15 s 19:45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita; Estudo Livro do Espritos 20:00 s 21:30: Estudo da mediunidade.
Tera-feira 14:00 s 16:00: GEMA - Atendimento s gestantes; 19:45 s 21:30: Reunio de Tratamento Espiritual. Visita para Implantao do Evangelho no Lar partir das 20:00
Quarta-feira 15:00 s 16:30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita
15:00 s 17:00: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral; 19:30 s 21:00: Bazar; 20:00 s 21:30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA) e Atendimento Fraterno
No mesmo horrio da Reunio Pblica, recepo para dar informa-es sobre a Casa no acesso a entrada principal
Quinta-feira 14:30 s 17:00: Pechincha, Bazar e Tarefas de confeco de Artesana-to 15:00 s 17:00: Planto de passes; e Atendimento Fraterno Exposio do Evangelho - 15:00 s 15:30 Passes - 15:00 s 17:00
18:15 s 19:45: Estudo de Obras Bsicas da Codificao 18:30 s 20:00: Estudo das obras de Andr Luis; 19:00: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms 20:00 s 21:30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita
Sexta feira 13:30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms) 20:00 s 21:30: Reunio medinica (fechada)
Sbado
Assistncia Social - Atendimentos a Gestantes (GEMA) Caf da Manh, Atividades, Evangelho, Passe e Almoo : 08:00 s 12:30: 1o e 3o sbados do ms, 14:30 s 15:30 - Oficina de Msica 16:00 s 18:00: Evangelizao infantil; reunio da Mocidade Esprita; Reunio do Grupo de Pais alm de Atendimento Fraterno
O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14 s 17:00, para as atividades administrativas e informaes
6 Informativo CETJ Abril de 2015
Programao Especial
11 Encontro Literrio Contao de Histria, Poesia, Esquetes as partir das 18:30
12 Seminrio: Em Busca do Jesus Real Fabiano Nunes das 8 s 12:00
25 Encontro de Msica A partir das 19:00 - Artistas diversos
26 Seminrio: Passe De 9: 00 s 15:00 (a partir das 12 h Almoo) - Grupo CEERJ