Informativo Mensal do CETJ: Março 2015

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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal é a Lei O Reino dos Céus em nós O Reino dos Céus em nós O Reino dos Céus em nós Informativo CETJ Março de 2015 - Ano XI - nº 139 www.cetj.org.br Jesus, o Mestre, foi um grande comunicador. Ele contava histórias que ajudavam as pessoas a compreender a realidade a partir de suas perspecti- vas pessoais. Uma dessas histórias (as chamadas parábolas) é a do GRÃO de MOSTARDA. O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou no seu campo; qual grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescida é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos.” (Mateus, VIII, 31-32 Marcos, IV, 30-32 Lucas, XIII, 18-19.) Podemos considerar o Reino dos Céus como tudo aquilo que se encontra no imenso e infinito espaço. A princípio nos parece um “nada”, mas na verdade abriga multidões de seres e mundos, todas as criações de Deus. Depois que o estudamos , assim como depois que se planta a semente, nossa inteligência se dilata e transforma-se o nosso modo de pensar. Nosso mundo material, aquele que vemos com os olhos físicos, fica muito pequenino e limitado. O conhecimento do Reino dos Céus cres- ce em nós como cresce a mostarda, e podemos nos tornar assim um centro de apoio moral e espiritual a espíritos e homens, assim como os pássaros procuram as árvores mais exuberantes para o seu descanso. Mas a “semente” precisa ser trabalhada. É necessária a fertilidade da terra para que haja a ger- minação, a transformação, o crescimento e a frutifi- cação. Assim como, ao mesmo tempo, é necessário o trabalho da semente no aproveitamento desse ele- mento que lhe foi dado. Na alma humana a fertili- dade é provida pelos Bons Espíritos; o trabalho de aproveitamento é nosso, através da boa vontade, do esforço e do estudo. O Espiritismo, com seu leque de oportunida- des de conhecimento, vem nos impulsionar a desvendar o Reino dos Céus. Na vivência do Evan- gelho de Jesus, com estudo, pesquisa e amor, pode- mos nos tornar “árvores”. O Espiritismo, também chamado de cristia- nismo redivivo, é o desenvolvimento dos ensina- mentos de Cristo. Como Consolador Prometido, ele veio no tempo certo para recordar o que o Cristo disse e desenvolver aquilo que na época de Cristo ficara oculto, obscuro. Plantemos em nós a semente. Permitamos que ela seja fertilizada pelos amigos da Espirituali- dade. Tenhamos boa vontade e nos esforcemos para que o Reino dos Céus cresça dentro de nós. Baseado no livro Parábolas e Ensinos de Jesus, de Cairbar Schutel Aline Abrante - CETJ Eventos em Março de 2015 (Homenagem ao Dia da Mulher) / O tempo voa... Pág. 02 O AMOR, a força maior Pág. 03 COMEERJ 2015 Pág.04 A vida em nossas mãos / As mulheres são fantásticas Pág. 05/06 Qual a sua verdade? / Programação Mensal Pág.07/08 DESTAQUES DESTA EDIÇÃO

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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal é a Lei

O Reino dos Céus em nósO Reino dos Céus em nósO Reino dos Céus em nós

Informativo CETJ

Março de 2015 - Ano XI - nº 139 www.cetj.org.br

Jesus, o Mestre, foi um grande comunicador.

Ele contava histórias que ajudavam as pessoas a

compreender a realidade a partir de suas perspecti-

vas pessoais. Uma dessas histórias (as chamadas

parábolas) é a do GRÃO de MOSTARDA.

“O Reino dos Céus é semelhante a um grão

de mostarda, que um homem tomou e lançou no

seu campo; qual grão é, na verdade, a menor de

todas as sementes, mas depois de crescida é a

maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo

que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos.” (Mateus, VIII, 31-32 – Marcos, IV, 30-32

Lucas, XIII, 18-19.)

Podemos considerar o Reino dos Céus como

tudo aquilo que se encontra no imenso e infinito

espaço. A princípio nos parece um “nada”, mas na

verdade abriga multidões de seres e mundos, todas

as criações de Deus. Depois que o estudamos ,

assim como depois que se planta a semente, nossa

inteligência se dilata e transforma-se o nosso modo

de pensar. Nosso mundo material, aquele que

vemos com os olhos físicos, fica muito pequenino e

limitado. O conhecimento do Reino dos Céus cres-

ce em nós como cresce a mostarda, e podemos nos

tornar assim um centro de apoio moral e espiritual

a espíritos e homens, assim como os pássaros

procuram as árvores mais exuberantes para o seu

descanso.

Mas a “semente” precisa ser trabalhada. É

necessária a fertilidade da terra para que haja a ger-

minação, a transformação, o crescimento e a frutifi-

cação. Assim como, ao mesmo tempo, é necessário

o trabalho da semente no aproveitamento desse ele-

mento que lhe foi dado. Na alma humana a fertili-

dade é provida pelos Bons Espíritos; o trabalho de

aproveitamento é nosso, através da boa vontade, do

esforço e do estudo.

O Espiritismo, com seu leque de oportunida-

des de conhecimento, vem nos impulsionar a

desvendar o Reino dos Céus. Na vivência do Evan-

gelho de Jesus, com estudo, pesquisa e amor, pode-

mos nos tornar “árvores”.

O Espiritismo, também chamado de cristia-

nismo redivivo, é o desenvolvimento dos ensina-

mentos de Cristo. Como Consolador Prometido, ele

veio no tempo certo para recordar o que o Cristo

disse e desenvolver aquilo que na época de Cristo

ficara oculto, obscuro.

Plantemos em nós a semente. Permitamos

que ela seja fertilizada pelos amigos da Espirituali-

dade. Tenhamos boa vontade e nos esforcemos

para que o Reino dos Céus cresça dentro de nós.

Baseado no livro Parábolas e Ensinos de Jesus, de

Cairbar Schutel

Aline Abrante - CETJ

Eventos em Março de 2015 (Homenagem ao Dia da Mulher) / O tempo voa... Pág. 02

O AMOR, a força maior Pág. 03

COMEERJ 2015 Pág.04

A vida em nossas mãos / As mulheres são fantásticas Pág. 05/06

Qual a sua verdade? / Programação Mensal Pág.07/08

DESTAQUES D E S T A E D I Ç ÃO

2 Março de 2015

Eventos - Março de 2015

Boletim Informativo do Centro Espírita

Trabalhadores de Jesus - CETJ

CNPJ: 27.792.118/0001-76

Utilidade Pública Lei Municipal No 1640 de 5/11/2002

Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro

Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410 Telefone: 2645.4468

www.cetj.org.br

Informativo CETJ

O tempo voa...

O tempo não para de nos surpreender, e hoje, não é mais

uma sensação percebida por alguns, e sim, generalizada

de que o tempo está acelerado, gerando por isso mesmo,

em muitos de nós, dificuldades para administrá-lo.

Aqui no CETJ também não é diferente, e a passos acele-

rados nos aproximamos da data do seu centenário.

Pensando com muita antecedência, tendo em vista que os

recursos de toda ordem são naturalmente escassos nas

casas espíritas, exigindo em consequência um cuidadoso

planejamento para que as coisas aconteçam a contento,

estamos lançando o seguinte projeto que se incorporaria

às muitas festividades que a magnitude de tal evento

certamente provocará na nossa Casa, incluindo a natural

necessidade de reescrever ou atualizar a própria história

do CETJ:

Acervo Histórico do CETJ

A ideia é que o atualizemos com o melhor nível de deta-

lhamento possível, acrescentando fotos, documentos,

depoimentos de "causos" e histórias ocorridas no CETJ e

que estejam, nesse último caso, apenas na memória dos

nossos associados e frequentadores, de modo a torná-las

acessíveis ao público.

Por esse motivo, estamos convidando a todos que há

muitos anos estão aqui atuantes, que caso tenham em

seus "arquivos" fotos (de qualquer época) relativas a

eventos e pessoas, bem como passagens interessantes

que tenham vivido ou presenciado, para que nos procu-

rem, de modo que possamos avaliar e organizar esse

material, visando, se for o caso, torná-lo público como

parte de um acervo, de um "museu" permanente, que

conte às futuras gerações nossa inegável e rica trajetória.

Verificamos também que não possuímos todos os exem-

plares do nosso Informativo. Portanto, se você os

coleciona, seria de grande ajuda que nos ajudasse a

recompor os nossos arquivos.

Todo o material que seja avaliado como útil ao Projeto

será devidamente devolvido ao seu proprietário, após ser

escaneado e digitalizado para os fins ora propostos.

Estamos abertos a sugestões, e contamos com a sua

colaboração ao procurar a Secretaria para informar o

"material" disponível e a forma de sua disponibilização.

Contamos com você, pois afinal de contas a nossa histó-

ria é sua também!

A Diretoria

3 Informativo CETJ Março de 2015

Lembrando os dizeres de Jesus “Vós sois

deuses” (se souberes amar...); de João, o Evange-

lista, ensinando que "Deus é Amor" ou do apóstolo

Paulo que "em Deus vivemos e nele nos move-

mos.”, o homem de fé cristã deveria repousar suas

reflexões sobre a essência do amor e sobre os efei-

tos de se sentir protegido por poderosa energia que

o conduz ao bem e à felicidade almejada.

“A luz só se alimenta de luz”, assim a cone-

xão com Deus-Amor ocorre sempre que o fiel se

coloca predisposto a receber Seu alimento e Sua

proteção, quando então deve também projetar suas

irradiações amorosas disseminando as sementes

colhidas na fonte maior. “Se um único homem

alcançar o alto patamar do amor, esse homem

transformará milhões de outros.” disse Gandhi em

sua missão pacificadora, demonstrando que este

sentimento é elemento transformador em qualquer

época, religião, cultura ou meio social. Entretanto

poucas vezes o homem está receptivo à divinal

proteção e seu ego extremado mal entende o amor

e dele faz uso equivocado.

No Evangelho Segundo o Espiritismo consta

que o amor é sentimento maior, “foco de todas as

aspirações e todas as revelações sobre-humanas”,

e os sentimentos nada mais são do que a evolução

dos instintos alcançada de acordo com o esforço

empreendido por cada pessoa.

A doutrina de Jesus centraliza sua mensa-

gem no amor, a fim de que essa essência sublime

que nos anima cresça à medida em que haja desen-

volvimento da moralidade e da inteligência. Quan-

do disse para “amar o inimigo”, o Mestre não pe-

dia distribuição de sentimentos românticos a todas

as pessoas muito menos aos desafetos; referia-se a

um comportamento positivo que envolvia paciên-

cia, respeito, humildade, perdão, abnegação e até

mesmo de renúncia, a fim de não se agravarem as

diferenças, ou seja, pedia a todos um comporta-

mento amoroso. Nem sempre consegue o homem

controlar seus sentimentos, entretanto é capaz de

controlar seu comportamento, ter uma atitude cris-

tã diante das adversidades; colocar-se no papel do

servidor que busca satisfazer as necessidades e

não os desejos do outro; assim, aos poucos, trans-

forma seus sentimentos e se aperfeiçoa.

Deus nos criou aptos a atingirmos a plenitu-

de do ser que se nutre de ondas amorosas colhidas

nas relações entre irmãos que almejam o bem e o

belo, mesmo que para tanto sejam precisas muitas

encarnações, já que a natureza não dá saltos... o

homem que se isola não cresce em nenhum senti-

do, ao contrário, só se aprimora ao contato com os

semelhantes, onde identifica seus erros e acertos e

aprende mesmo com a experiência do próximo, se

souber não julgar... na vida de relação, aprende a

lidar com os instintos, os sentimentos para evoluir

em direção ao deus interno.

Entre os diversos níveis de relacionamentos,

as uniões estáveis ou matrimônio tem por finalida-

de formar uma célula de amor, felicidade e harmo-

nia, pois que a vida em família é, no processo de

evolução da humanidade, trabalho de cooperação

com Deus. Impossível auxiliar o mundo sem antes

conseguir ser útil àqueles que, não por acaso, nos

acompanham na vida doméstica. Viver em família,

com responsabilidade e comprometimento, desen-

volve os valores da alma, do espírito imortal que

somos. É exercício de desenvolvimento da capaci-

dade de amar sem aguardar retribuições, onde é

preferível compreender a ser compreendido.

Divaldo Franco diz que “esperar retorno do amor

é querer fazer investimentos dos próprios senti-

mentos”. Não existe bolsa de valores sentimentais,

é a liberdade que amplia o amor!

Jesus ensinou amor com liberdade para que

cada um o construa no caminho da reforma íntima,

já que é sentimento que não nasce pronto e acaba-

do. No mesmo entendimento Joanna de Angelis

afirma que o amor precisa ser aprimorado e bem

orientado; quanto mais aplicado, mais se aformo-

seia; quanto mais repartido, mais se multiplica!

Maryane Medeiros - CETJ

O AMOR, a Força Maior

É consenso de todos os participantes que não

há uma forma de definir o que acontece nesses

4 dias de evento. As emoções e vivências são

únicas e tão intensas, que a vontade é de não querer

mais ir embora, até para aqueles que chegam

contrariados.

Esse ano o tema foi: Caridade, Sublime Virtude

para a Felicidade. Com peças teatrais, músicas,

dinâmicas e muito estudo, complementados com

oficinas artísticas (dança, teatro, expressão corpo-

ral, ócio criativo, música, comunicação...) e centros

de interesse (com diversos temas como abortamen-

to, mediunidade e direitos humanos) fomos cons-

truindo reflexões e discussões a cerca do tema e

construindo ideias e projetando ações.

Pra quem tá lendo e está sem entender o que é

COMEERJ eu vou explicar: Confraternização

das Mocidades Espíritas do Rio de Janeiro,

que acontece na época do carnaval em 19 polos

espalhados pelo Estado, onde as mocidades de cada

polo se reúnem para esse evento.

Bom, da forma que comecei eu repito: não há mui-

to o que dizer, por isso, vou mostrar umas fotos pra

vocês ficarem com vontade de estar conosco no

próximo ano. Beijo grande!

Gabrielle Paiva - Evangelizadora

4 Informativo CETJ Março de 2015

COMEERJ - 2015

Segundo informações dos Responsáveis pelo Polo

XI, participaram do evento 280 jovens e, em todos

os demais, cerca de 4900.

Parabéns aos participantes e organizadores pelo

sucesso.

“O Espiritismo não cria a renovação social; a

madureza da Humanidade é que fará dessa

renovação uma necessidade.” Allan Kardec, A Gênese - Cap. XVIII, item 25.

Isso equivale a dizer: nossos destinos em

nossas mãos.

O conhecimento espírita nos encontra prepa-

rados para entender suas propostas, mas também

cansados das tentativas infrutíferas que temos feito

para alcançar a felicidade e a paz interior.

" Os Espíritos não ensinam senão justamente o

que é necessário para guiar o homem no caminho

da Verdade, mas abstêm-se de revelar-lhe o que

pode descobrir por si mesmo". Allan Kardec, A Gênese - Cap. I, item 50.

Isso quer dizer que eles trabalham em nosso

favor, mas não fazem aquilo que nos compete

fazer.

Quando falamos em virtude temos a impres-

são de algo tão puro e elevado quanto difícil de ser

conquistado. No entanto, como tudo na vida as

virtudes existem em escalas que variam ao infinito

e a sua conquista parte de um primeiro degrau

chamado vontade.

O que é virtude? Virtude é o que torna uma

coisa melhor e mais perfeita e o primeiro passo

para alcançá-la é analisar as conquistas anteriores e

planejar a aquisição do que falta.

Algumas questões são fundamentais e

servem de roteiro para a nossa evolução:

Que virtudes já possuo? Sei reconhecer

minhas fragilidades? O que me impede de desen-

volver as virtudes que desejo? Até que ponto estou

disposto a me esforçar pelas novas conquistas?

Entre os fatores que dificultam o desenvolvi-

mento das virtudes, o interesse pessoal e o apego às

coisas materiais são os mais relevantes. Assim

como os vícios não cedem espaço sem lutar, as

virtudes também não chegam e se instalam sem

que nos esforcemos para isso.

Mesmo sabendo que é assim, relutamos em

aceitar essa realidade, justificamos nosso desinte-

resse e damos desculpas. É como se anestesiásse-

mos nossos propósitos mais íntimos para não criar

conflitos que nos incomodem. Isso é comum e

quase se torna normal, no entanto, não podemos

cair na normalidade do coletivo.

A maioria de nós vive moral e espiritualmen-

te aquém de nossas potencialidades. Muitas vezes,

temendo ser vistos como diferentes e até discrimi-

nados, abafamos nossos anseios de aprendizado e

crescimento, encobrimos nossas necessidades e

calamos nossa consciência esquecidos de que o

fato de conhecer o pensamento espírita nos faz

assumir compromissos com a própria evolução.

Para sermos aceitos procuramos nos encaixar

num padrão, e lá nos deixamos ficar mesmo que

esse não seja o nosso ideal. Na ânsia de atender ao

que se espera de nós, esquecemos de descobrir o

que nós esperamos de nós mesmos.

Os apelos do mundo são perigosos porque

não têm origem numa individualidade, em alguém

com quem possamos argumentar, partem de uma

personalidade coletiva, abstrata que nos faz exigên-

cias que não temos coragem de combater e segui-

mos dançando conforme a música, mesmo que ela

não nos agrade.

O célebre todo mundo faz, não pode fazer

parte da nossa realidade. Seguir o fluxo sem saber

para quê é atitude inconsciente e inconsequente.

Sejamos aqueles que vivem no coletivo mas

guardam sua individualidade escolhendo a vida

interior que desejam ter.

Arnice Salgado - CETJ

5 Informativo CETJ Março de 2015

A VIDA EM NOSSAS MÃOSA VIDA EM NOSSAS MÃOSA VIDA EM NOSSAS MÃOS

6 Informativo CETJ Março de 2015

As mulheres são fantásticas, mensagem de Carlos

Drummond de Andrade sobre a verdadeira rotina de

uma dona de casa, para refletir.

O texto relata a dura rotina de uma mulher que se

dedica a família e muitas vezes não é reconhecida,

essa é uma triste realidade em muitos lares brasileiros

onde o homem não vê ou prefere ignorar a real função

de uma mulher dentro de casa, suas tarefas e cuidados

com a família.

Dia 8 de março, dia da mulher é uma data para se

refletir sobre a rotina feminina, seja esta mulher sua

mãe, sua amiga, namorada ou esposa, muitas vezes

não nos damos conta das tarefas e exigimos muito

mais sem nos darmos conta de tudo o que é feito.

Drummond, o poeta mineiro, sempre apaixonado, fez

sua homenagem para todas as mulheres, essa mensa-

gem representa o carinho do poeta e seu respeito pelo

Dia da Mulher. O poeta mineiro, Drummond, e seus

belos contos onde homenageia as mulheres, musas de

sua vida.

"É próprio da mulher o sorriso que nada promete e

permite tudo imaginar.”

(Carlos Drummond de Andrade)

As mulheres são fantásticas!

A mãe e o pai estavam assistindo televisão quando a

mãe disse:

- Estou cansada e já é tarde,vou me deitar !!!

Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia

seguinte na escola, passou água nas vasilhas das pipo-

cas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia

seguinte, confirmou se as caixas de cereais estavam

vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na

mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta

para ligar no dia seguinte.

Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou

uma camisa a ferro, pregou um botão que estava cain-

do. Guardou umas peças de jogos que ficaram em

cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as

plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para

secar. Bocejou, espreguiçou-se e foi para o quarto.

Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para a

professora do filho, pôs num envelope junto com o

dinheiro para pagamento de uma visita de estudo e

apanhou um caderno que estava caído debaixo da

cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma

amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para

o supermercado, colocou ambos perto da carteira.

Nessa altura, o pai disse lá da sala:

- Pensei que você tinha ido se deitar.

- Estou a caminho - respondeu ela. Pôs água na tigela

do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certifi-

cou-se de que as portas estavam fechadas. Passou

pelo quarto de cada filho, apagou a luz do corredor,

pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto

de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais

velho que ainda estava estudando no quarto. Já no

quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o

dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o

rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma

unha quebrada. A essa altura o pai desligou a televi-

são e disse:

E foi. Sem mais nada.

-Vou me deitar.

(Carlos Drummond de Andrade)

Sensibilizada, a Diretoria do CETJ, reconhece

e exalta o excepcional trabalho desenvolvido pelas muitas e dedicadas tarefeiras que aqui

amorosamente atuam, e associa-se a justa

homenagem ao Dia Internacional da Mulher que será comemorado no dia 8 de março de

2015.

As mulheres são fantásticasAs mulheres são fantásticas

Costumamos dizer que existem sempre três

verdades: a nossa, a do outro e a real. Joanna de

Ângelis diz que “a verdade pode apresentar-se

como a maneira de entender do observador, em

razão do seu nível de consciência, do observado,

em face da sua capacidade de entendimento, e

aquela que é a real, a que transcende a compreen-

são momentânea das criaturas, e manifesta-se

depois, sendo, pouco a pouco, desvelada”.

Quanto mais aprendemos mais nos tornamos

aptos a perceber a verdade. Mas, encontrar a

verdade não quer dizer ficar isento das lutas e de-

safios que a mudança de atitude decorrente desse

encontro provoca. Ao contrário, os problemas

parecem se tornar ainda mais desafiadores justa-

mente porque nos tornamos mais capazes e exi-

gentes.

Podemos dizer que esse encontro com a ver-

dade envolve três passos: conhecer, compreender

e aceitar. Nesse processo incluem-se as divergên-

cias, as incompreensões dos que convivem conos-

co e as nossas próprias fraquezas. Ninguém dá um

passo adiante sem o esforço da caminhada.

Identificando a nossa verdade, aquela que

fala à nossa razão e aos nossos sentimentos é

preciso se aprofundar no conhecimento de si mes-

mo para compreender o efeito dessa verdade em

nós. Dessa forma, identificamos novos valores,

construímos ideais, jogamos fora ideias que já não

fazem sentido e desenvolvemos sentimentos novos

que nos elevam.

Para isso é preciso coragem e essa coragem

se reflete no esforço moral que desenvolvemos.

É ela que nos impulsiona na direção das conquis-

tas e nos faz confiar na própria resistência que não

nos deixa esmorecer.

É necessário coragem para buscar a verdade,

principalmente quando essa verdade fala ao espíri-

to imortal e não aos desejos da existência transitó-

ria.

É preciso reconhecer essa verdade quando

ela chega. Diz Emmanuel que “quem fita o céu de

relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estre-

las; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a

acústica da alma, não lhe percebe as notas

divinas”.

Não adianta escutar a palavra inspirada dos

oradores, ler todos os livros e guardá-los na

memória se não permitirmos que as verdades do

Evangelho nos iluminem e se transformem em

nossas verdades.

O encontro com a verdade faculta reflexões

que despertam a consciência. Quando encontramos

a verdade, que traz o entendimento da vida e nos

liberta, encontramos também alguns espinhos que

vão nos dificultar a marcha. É natural, são eles que

atestam os novos valores adquiridos.

Poderemos nos desiludir e nos magoar com

as críticas e desafios da jornada. Poderemos nos

sentir abandonados por aqueles que antes cami-

nhavam conosco lado a lado. Poderemos nos sentir

excluídos do grupo no qual antes éramos aceitos.

Mas nós sabemos que o mundo clama pelas coisas

imediatas enquanto que a vida nos propõe amadu-

recer as emoções para crescer.

Tocados nos sentimentos pela verdade supe-

rior sejamos compreensivos com aqueles que

ainda não a compreendem como nós, e ofereçamos

exemplos de amor, bondade e perseverança para

os que nos observam.

REFLEXÃO: Onde buscaremos nossas verdades?

Carlos H. Salgado - CETJ

7 Informativo CETJ Março de 2015

QUAL A SUA VERDADE?QUAL A SUA VERDADE?QUAL A SUA VERDADE?

Dia Palestrante Origem Tema

01 João Carvalho Neto UCEAVE

Saquarema - RJ

O Estado de Gratidão

08 Regina Veneno UCEJA

Araruama – RJ.

Jesus: Modelo e Guia

15 Dylan Araujo C.E. Regeneração

São Gonçalo - RJ O Cristão e a Fraternidade

22 Éder Freire SEAC

São Gonçalo - RJ

Perdão das Ofensas

29 Wellerson Santos Centro Espírita Irmão Glaucus

Belo Horizonte - MG

Lei do Amor

Dia Palestrante Tema Cap./ Itens

04 Ciro Meliande O Jugo Leve

ESE - Capítulo VI 1 e 2

11 Flavio Scalli Roubo

LE - Capítulo X 880 a 885

18 Jaquelini Azeredo O Consolador Prometido ESE - Capítulo VI 3 e 4

25 Marcelo Turra Caridade e Amor ao Próximo LE - Capítulo X I 886 a 889

PROGRAMAÇÃO DA CASA Domingo 18h

Quarta-feira - 20h

Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 às 17h

Quarta-feira: 19h30 às 21h; Sábados:15h30 às 18h;

Domingos:17h30 às 20h

Biblioteca: quarta-feira 19h30 às 21h30;

quinta-feira: 14h30 às 17h; domingo: 17h30 às 19h30.

Domingos 18h às 19h30: Reunião pública; Grupo de Recreação

Infantil Tudo é Amor (GRITA).

Segundas-feiras 14h às 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;

14h30 às 17h: Pechincha;

15h às 16h30 e 20h às 21h30: Reuniões de Desenvolvimento. Mediúnico e Socorro Espiritual;

18h15 às 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Espírita;

Estudo Livro do Espíritos

20h: Reunião de estudo da mediunidade.

Terças-feiras

14h às 16h: GEMA - Atendimento às gestantes;

19h45 às 21h30: Reunião de tratamento Espiritual.

Quartas-feiras 15h às 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

15h às 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;

20h às 21h30: Bazar;

20h às 21h30: Reunião pública; Grupo de Recreação In-fantil Tudo é Amor (GRITA).

Quintas-feiras

14h30 às 17h: Bazar; Pechincha; Tarefas corte e costura 15h às 17h: Plantão de passes;

18h15 às 7:30h: Estudo Livro dos Espíritos

18h30 às 20h: Estudo das obras de André Luis; 19h: Montagem bolsas de alimentos; 1ª e 3ª de cada mês

20h às 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Espírita

Sextas –feiras

13h30: preparação da sopa. (1a. e 3a. de cada mês) 20h às 21h30: Reunião mediúnica;

Sábados

10h às 11h30: 1o e 3o do mês, atendimento aos irmãos

cadastrados; distribuição de sopa e bolsa com alimentos. 15h às 16h - Oficina de Música

16h às 18h: Evangelização infantil; reunião da Mocidade

O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h às 17h, para as atividades administrativas e informações

6 Informativo CETJ Março de 2015

“A atitude é oração. E, pela atitude, mostramos a qualidade dos nossos desejos.”

Emmanuel, do livro: Roteiro