Informativo MAIO 2014
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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal é a Lei
Informativo CETJ
Maio de 2014 - Ano X - nº 129 www.cetj.org.br
Dia das Mães
E m comemoração ao Dia das Mães, cuja
importância na formação da humanidade é ressalta-
da por todos os que atuam nas diversas áreas do
conhecimento, trazemos à lembrança a imagem de
uma mãe que apesar de se manter presente todos os
dias de todas as nossas vidas e participar de forma
fundamental no processo evolutivo de todos seus
filhos sem exceção, é pouco lembrada, pouco
homenageada e rotineiramente desassistida.
Falamos da nossa Mãe Terra que caminha
conosco e aguarda tolerantemente que acalmemos
os nossos corações, mãe generosa que nos acolhe
encarnação após outra, alimenta, alivia a sede,
instrui, diverte e recebe nossos despojos após os
dias de uma vida por vezes descuidada da piedade
filial.
Junto com os votos de carinho e ternura que
oferecemos a todas as mães, encarnadas e desen-
carnadas, apresentamos nossa reverência à Gaya, a
nossa Mãe Terra.
Oração à Mãe Terra/Gaya
"Amada Mãe Terra Gaya,
Solo sagrado que nos acolhe, louvamos e a-
gradecemos por toda a vida gerada em todos os
vossos reinos.
Hoje, depois de tantos ciclos, depois de tanto
tempo...
Percebemos e sabemos o tamanho de vossa beleza,
a sacralidade de vossa pureza,
a magnitude de vossa grandeza;
a divindade de vossa natureza.
Nutridos e acolhidos em vosso amor divino,
Sabemos a simplicidade de nosso destino.
Perdoa-nos por todas as vezes que esquecemos a
magnitude de vossa existência,
Por todas as vezes que deixamos de protegê-la,
negando a tão sagrada consciência.
Terra sagrada das quatro estações, das oito visões,
dos ciclos divinos que ensinam as grandes lições...
o tempo de semear, de cultivar, de crescer, de nu-
trir, de colher...
o tempo de mudar, de trocar, de partilhar,
de deixar ir, de contemplar...
o tempo de ser, de viver, de saber; de morrer...
Terra sagrada dos ciclos da vida, Grande Mãe, tão
amada e querida, Vos louvamos, vos agradecemos,
Vos abençoamos e a vós prometemos:
Que vosso fogo incendeie nosso espirito;
Que vossas águas renovem nossos corações;
Que vossos ares libertem nossas mentes;
Que vossas terras nutram nossos corpos;
E assim seremos UM com vossa Presença!!!
E assim, sua alma será para sempre sentida
e vivida dentro de nós,
E em unidade, honraremos a sabedoria e a vida
que existe em Tudo. Na Terra, como no céu!
Sarah Tamar ( Fonte: http://www.netfenix.com.br)
Editorial; Balanço da Campanha Construindo com Amor 2
É preciso acordar / E apesar de tudo continuamos adoecendo 3
Evangelize-mo-nos 4
A razão da dor / Carta do Leitor / Dia das Mães 5/6/7
Programação da Casa / Encarte Especial - Congresso Espírita 8
DESTAQUES D E S T A E D I Ç Ã O
2 Maio de 2014
Boletim Informativo do Centro Espírita
Trabalhadores de Jesus - CETJ
CNPJ: 27.792.118/0001-76
Utilidade Pública Lei Municipal No 1640
de 5/11/2002
Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro
Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410
Telefone: 2645.4468 www.cetj.org.br
Informativo CETJ
Informamos ao Quadro de Associados, Tarefeiros e Frequentadores do CETJ, um breve resumo e conside-rações sobre a arrecadação geral da Casa e especifica-mente da Campanha Construindo com Amor lançada em 2013 e ainda em atividade.
O objetivo da Campanha, como amplamente a-nunciado na ocasião, visava angariar recursos para obras de reforma e ampliação de nossas instalações, notada-mente da área onde servíamos a sopa para nossas Assis-tidas, transformando-a, de modo que pudesse também, funcionar de forma múltipla, como um anexo do Salão de Reuniões Públicas e no 2º andar, pudéssemos cons-truir mais duas salas para usos diversos da Instituição.
Relativamente à área da Sopa, o projeto previa a construção de uma cozinha melhor aparelhada de modo que pudéssemos também atender uma situação inespe-rada que ainda está acontecendo.
Lamentavelmente, estamos registrando uma acen-tuada diminuição das contribuições Associativas, que apresenta índices de inadimplência bastante elevados, bem como falta de atualização desses mesmos valores que permanecem estáticos por anos a fio ignorando o fenômeno inflacionário que existe no nosso país e que a todos afeta.
A própria Campanha, conforme exposto mais adi-ante, também apresenta problemas.
Com o crescimento da Casa surgiram naturais despesas novas, como por exemplo a da compra de equi-pamentos eletrônicos necessários à transmissão de nos-sas Palestras, além do crescimento das Despesas tradi-cionais pela maior operacionalidade e funcionamento do CETJ, que cresceram em quantidade e respectivo custo, notadamente as oriundas de Serviços Públicos que devi-do à inflação sobem aceleradamente. Uma combinação explosiva para quem administra recursos escassos.
Somado a tudo isso, avaliamos criteriosamente a oportunidade de modificarmos o Projeto inicial, ao re-forçarmos a estrutura para comportar em uso futuro mais um andar. Consequentemente apresentou-se uma consi-derável elevação dos custos em relação a nossa previsão inicial.
Em vista do exposto e visando nos adequarmos a essa situação, pretendemos promover de forma mais intensa eventos de congraçamento social (daí a impor-tância da nova cozinha) que fora os claros benefícios de interatividade, deverão gerar recursos financeiros para permitir o atendimento da nova realidade e compensar
ou amenizar as perdas relatadas.
Contamos com a compreensão de todos e fazemos um apelo ao nosso Quadro de Associados para que regu-larizem as suas pendências, para as quais a Tesouraria está autorizada a conceder, se necessário, uma anistia sobre débitos antigos.
Para aqueles que puderem, seria interessante tam-bém que atualizassem os valores de suas contribuições adequando-as a sua pessoal realidade.
Quanto à Campanha, solicitamos igualmente à-queles que a honraram até o final, que na medida de suas possibilidades renovem as contribuições.
Campanha Construindo com Amor
Prestação de contas até o dia 23/04/2014
Total da Arrecadação
Total de Gastos
Esta-
tísticas Diversas
Editorial - Balanço da Campanha Construindo Com Amor
2013 2014
55.271,00 25.646,00
Carnês Doação extra
63.331,00 17.586,00
Total
R$ 80.917,00
2013 2014
30.563,83 43.735,93
Total
R$ 74.299,76
Saldo atual:
R$ 6.617,24
Total de Carnês 226
Carnês pagos integralmente 154 (68%)
Carnês interrompidos 65 (28%)
Carnês renovados 62 (27%)
Valor médio de contribuição R$ 411,00
Carnês ativos (+7 novos) 69
Valores perdidos
65 carnês
R$ 26.715,00
(aproximadamente)
3 Informativo CETJ Maio de 2014
Livro dos Espíritos - questão 117: Depende dos espíritos
o progredirem mais ou menos rapidamente para a
perfeição?
Resposta: Certamente. Eles a alcançam mais ou menos
rápido conforme o desejo que têm de alcançá-la e a
submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma
criança dócil não se instrui mais depressa do que outra
recalcitrante?
O Espírito transita na onda
do pensamento e estes geram ten-
dências em nossas ações e hábi-
tos. Nós viajores do tempo preci-
samos acordar e entender a im-
portância da encarnação ora vivi-
da e que ela precisa de atenção e
cuidados. Compreender as razões
e os motivos que norteiam nossa
Vida e existência atual é funda-
mental, pois só através de cuida-
dosa percepção entenderemos
que não podemos esquecer que estamos em provas cons-
tantes e só quem estiver atento a este momento consegui-
rá alcançar consciência para a vida futura.
Saber viver não representa prazer constante, mas
sim transformar ensinamentos em práticas contínuas,
realizando esse despertar que nos convoca ao discerni-
mento.
Agradecer as mensagens de paz e esperança que
Jesus sempre nos traz e confiar no amanhã acreditando
que ao despertar novas oportunidades brilharão como o
sol, mas só para aqueles que perceberem que para Viver
basta acordar.
Acordar das agonias vividas é conscientizar-se do
quanto somos privilegiados pela Sabedoria Divina atra-
vés das oportunidades existenciais. Acreditar na vida
futura sem se afastar dos deveres do hoje. Sempre há
tempo, aliás, não existe tempo para aquilo que é eter-
no...
O Espírito imortal sabe que nunca será outro, sem-
pre ele mesmo, esta certeza o impulsiona ao progresso.
Vive hoje, amanhã e sempre consciente de que chegará à
perfeição se não fugir aos caminhos do aperfeiçoamento.
É preciso acordar, esta é a hora. Amanhã os pro-
pósitos serão outros e talvez percamos a chance de reali-
zar o que neste momento conseguimos enxergar.
“O ser consciente deve trabalhar-se sempre, partindo do
ponto inicial da sua realidade psicológica, aceitando-se
como é e aprimorando-se sem cessar. Somente consegue
essa lucidez aquele que se autoanalisa disposto a encon-
trar-se sem máscara, sem deterioração. Para isso, não
se julga, nem se justifica, não se acusa nem se culpa,
apenas descobre-se.” (Joanna de Ângelis – O Ser Consciente)
Carlos Henrique Salgado - CETJ.
Diz o Espírito Joanna de Ângelis:
“Mantém os teus pensamentos em ritmo de saúde e
otimismo. A mente é dínamo poderoso. Conforme pensa-
res atrairás respostas vibratórias equivalentes. Pensa
corretamente e serás inspirado por Deus a encontrar as
soluções melhores. O pensamento edificante e bom é
também uma oração sem palavras, que se faz sempre
ouvida”. Vida Feliz - XVII
E, apesar de saber disso, con-
tinuamos adoecendo...
A ciência conclui hoje o que
já estamos cansados de saber: que o
inimigo mais temido pelo organismo
não são os micróbios, mas os pensa-
mentos, as palavras e as ações infeli-
zes que direcionamos à vida.
Quando pensamos o cérebro
produz substâncias que nos afetam
positiva ou negativamente conforme
a assimilação dos neuropeptídeos,
que segundo a ciência, são moléculas que viabilizam a
comunicação interna do corpo.
Seguindo esse raciocínio é fundamental que se
valorize a qualidade dos pensamentos, porque eles, tanto
quanto as palavras pronunciadas ou ouvidas podem nos
afetar mais do que os vírus mais temíveis.
E os sentimentos? Somos responsáveis por eles
também, mesmo aqueles mais secretos, quase desconhe-
cidos até de nós mesmos.
Pensamentos e sentimentos infelizes intoxicam a
alma e desarmonizam as emoções nos tornando alvo
fácil para as influências espirituais ainda mais infelizes e
desequilibradas que nós mesmos.
Nosso sistema imunológico é tão sensível pelo que somos como por aquilo que nos dispomos a ser. Ou-ve nossos monólogos íntimos, sente e se ressente por nossas tristezas e angústias, pressente raivas e mágoas. Os resultados já conhecemos: emoções desarmonizadas, desequilibram a alma que desequilibrada, adoece o corpo. Nos ensinam os Espíritos Superiores que cada um vive e respira na atmosfera mental que estabelece para si mesmo. Pensamentos não são pensamentos para sempre, se concretizam mais cedo ou mais tarde. De início exer-cem sua influência no campo mental para em seguida virar realidade no corpo físico. E, se eles forem infeli-zes... Como se preservar? Manter a mente ocupada com ideias positivas, manter vivos os ideais de crescimento e iluminação e lembrar que as preferências sempre têm início na mente, dessa forma, conforme preferirmos mentalmente assim será nossa vida.
Arnice Salgado - CETJ
E apesar de tudo continuamos adoecendo... É preciso acordar
4 Informativo CETJ Maio de 2014
Iniciamos o tema desse mês cobrindo nossa alma
de esperança, porque temos o remédio que promoverá a
cura das mazelas a que nos atrelamos em nossa jornada
espiritual.
Aqui estamos oportunamente sabedores do nosso
compromisso de aprimoramento. O roteiro preciso e ci-
rúrgico para a nossa alma enferma se encontra nas pági-
nas magistrais do livro O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO.
Jesus, nosso modelo e
guia, conduziu esta obra para
dessedentar nossa alma e ilumi-
nar nossos dias, em nossa Terra
carregada de sombras emana-
das de nosso próprio coração.
Oh, luzeiro divino, de
infinita bondade. Seu sopro nos
invade a cada página do Evan-
gelho.
Alivia-nos de nossa própria
desesperança cada vez que vacilamos ante as dores ben-
ditas que nos livram de novas quedas!
Reflitamos: “Refaze as forças físicas, sob a inspi-
ração da ciência curativa que a Providência Divina te
assegura na Terra, mas satisfaze também à medicação
da alma, através de leituras edificantes, em cujos textos
a Doutrina Espírita te ajude a retomar o controle de
espírito, promovendo o governo da casa íntima. (...) O
enfermo mais ricamente assistido deve cooperar com o
médico que o atende, para que se possa cu-
rar.” (Encontro Marcado - Francisco C. Xavier – pelo Espí-
rito Emmanuel).
Promover o governo da casa íntima, ante o contro-
le do espírito; são essas as lúcidas palavras que Emma-
nuel nos lega intencionando a urgência do nosso controle
emocional, gerador do equilíbrio, mas também matriz de
tantas doenças.
O Divino Médico se encontra ao nosso lado em
leituras edificantes, mas especialmente no roteiro que
nos deixou de herança, o Evangelho.
Ali se encontram os princípios medicamentosos
para acalmar a nossas febres e dores, desdobramento de
pensamentos, palavras e atos distorcidos e dissonantes
das Leis Divinas.
Como nosso dia é transformado para melhor se
nos alimentamos, ao despertar de um novo dia, das pala-
vras luminosas de O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO, que varrem de nosso entorno os mias-
mas que produzimos, nos desmandos e falta de atenção,
tão pertinentes à era em que vivemos.
Permitimos que a falta de tempo embote o nosso talento
natural para o bem, o amor, o positivismo.
Somos seres divinos vestidos da roupagem terrena e
precisamos despertar para essa
realidade iluminando o nosso
planeta, que só aguarda o nosso
despertar.
Que outro momento senão
como este o de estudar, refletir e
mudar o que não mais nos cabe?
Segundo o Espírito Amélia
Rodrigues, sob a psicografia de
Divaldo Franco, no livro Viven-
do com Jesus: “Jesus era um libertador de consciências
e de sentimentos, que penetrava o âmago do ser e desve-
lava-o à própria consciência”.
E mais: “o véu da carne obscurece a lucidez
moral”. Portanto, queridos irmãos nesta viagem terrena,
despertemos! Pratiquemos as diretrizes do Evangelho,
que nos facultarão dias melhores em ambientes mais
felizes, tecidos pelas tramas de nossa própria vontade
lúcida, firme e crédula.
Encerremos o artigo com mais essa citação do
livro VIVENDO COM JESUS: “Jesus elegera a
Galiléia e o seu mar, que transformou na pauta gigan-
tesca onde escreveu, sem palavras, e através da
vivência, a mais notável sinfonia de vida, que é o
Evangelho.”
Que a paz de Jesus envolva os nossos sentimentos.
Jaquelini Azeredo - CETJ
Evangelize-mo-nos
“Sede indulgentes para com as faltas dos outros, quais-
quer que sejam. Julgai com severidade apenas vossas
próprias ações e o Senhor usará de indulgência para
convosco, do mesmo modo como a usastes para com os
outros.” (ESE – cap 10, item 17 - a indulgência)
O livro - Jesus no lar - Chico Xavier e Neio
Lúcio – como o título já anuncia, nos facili-
ta a entrada do Mestre em nossos lares.
A cada noite, com o lar de Simão Pedro repre-
sentando cada lar espalhado pelo mundo, Jesus começa
mais um culto cristão, com o objetivo de trazer ensina-
mentos através de pequenas histórias.
O tema escolhido para nossa reflexão é o de nú-
mero 31: “a razão da dor”. Então, com a assistência
formada, Raquel pede a palavra e pergunta ao Mestre:
se somos criação de Deus porque motivo a dor se con-
verte em aflição nos caminhos do mundo? Se somos
protegidos por anjos porque sofremos dissabores?
Jesus busca o olhar da irmã e considera:
“A razão da dor humana procede da proteção
divina. Os povos são famílias de Deus que, à maneira
de grandes rebanhos, são chamados ao aprisco do Al-
to. A Terra é o caminho. A luta que ensina e edifica é a
marcha. O sofrimento é sempre o aguilhão que desper-
ta as ovelhas distraídas à margem da senda verdadei-
ra”.
Silêncio absoluto na plateia.
O Mestre continua: “O excesso de poder favore-
ce o abuso, a demasia de conforto, não raro, traz o
relaxamento, e o pão que se amontoa, de sobra, costu-
ma servir de pasto aos vermes que se alegram no mo-
fo”
... Silêncio mais profundo ainda e Jesus reparou
que a assembleia precisava de explicação mais fraterna.
Se eu estivesse lá ouvindo essas palavras com certeza
Ele estaria lendo meus pensamentos perguntando: co-
mo é esse lance de dor que procede da proteção divina?
É para proteger ou para causar dor? Vamos combinar
que não queremos entender porque já antevemos traba-
lho duro pela frente. Mas, voltando, vem uma história
bem à moda de Jesus e é através dela que vem o escla-
recimento.
Por ordem do nosso Pai, um anjo guardião nos
acompanha desde o nascimento e, sem se afastar de seu
protegido, orienta, favorece aprendizados, afasta de
más influências, sopra ideias iluminadas, garante a saú-
de do corpo e o equilíbrio da mente, auxilia na seleção
das emoções, estimula ao progresso e ao aperfeiçoa-
mento. Tarefas básicas e simples de um anjo de guarda.
No entanto, o tutelado não se lembra de agradecer as
bênçãos e nem ao menos em compartilhar o que rece-
beu e se faz orgulhoso, egoísta, indiferente. Ao experi-
mentar os primeiros dissabores, por ele mesmo provo-
cado, acusa o Pai de injusto e perverso.
O anjo, aflito, procura animá-lo e incentivá-lo a
superar as dificuldades. Quando entra em cena um
“anjo superior”, mais sábio, e ordena que ele cause no
irmão endurecido uma aflição que corresponda a cada
excesso de regalia. Então, rolando de aflição em afli-
ção, o homem se lembrou dessas palavras: o excesso de
poder favorece o abuso, o excesso de conforto traz aco-
modação, o excesso de pão cria mofo... Refletindo nas
aflições o homem começou a recolher os valores da
paciência, da humildade, do amor e da paz com todos,
transformando-se em precioso trabalhador de Jesus.
Trazendo a história para nossa doutrina, segundo
o codificador Allan Kardec, se houve um efeito é preci-
so se chegar à causa. A dor é o efeito e a causa existe
em nós, sempre. Pode ser uma causa atual ou de encar-
nações anteriores. Refletindo melhor conseguimos en-
tender quando Jesus responde à Raquel que a proteção
divina é a razão da dor humana.
E encerro com palavras de Joanna de Ângelis:
“Estranhamente, alguns discípulos do Evange-
lho permanecem na teimosia de terem solucionados os
seus problemas pelos guias espirituais, para eles
transferindo as cargas da leviandade e da invigilância
que se permitem. Enriquecendo-te de compreensão e
de lógica em relação ao sofrimento, permite que ele te
conduza pelo estreito caminho da renovação espiritu-
al, submetendo-se aos seus impositivos de que resulta-
rão a tua paz e a tua plenitude”.
Que Jesus nos guarde hoje e sempre.
Elisa Costa – CETJ
5 Informativo CETJ Maio de 2014
A razão da dor
Você tem alguma dúvida sobre o funcionamento
da Casa? Algum aspecto Doutrinário abordado nas Reu-
niões Públicas lhe causou dúvida? Alguma crítica rela-
cionada ao atendimento por qualquer um dos nossos
Departamentos? Alguma sugestão de melhoria para
qualquer uma de nossas atividades?
Como Proceder: envie seu e-mail p/
Abaixo carta enviada ao Presidente em abril
último, por um dos mais antigos associados da Casa e
cujo teor e resposta julgamos relevante trazer ao público.
Márcio,
Essa carta é para o trabalhador e presidente, além da
Diretoria.
Nosso CETJ parece uma colméia. Cada dia da semana
temos as portas abertas para acolher, esclarecer, assistir encar-
nados e desencarnados.
A assistência social espírita, xodó de D. Milota, tem
agora orientação de profissionais da área, mas conservando a
sua inspiração na caridade. Não se afastou das raízes, aperfei-
çoou-se.
O crescimento da Casa atrai novos colaboradores e
agora nem todos se conhecem pelos nomes. A antiga familiari-
dade e descontração vão dando lugar à organização mais
funcional.
Noto aqui o seu esforço, Márcio, promovendo congra-
çamento na alegria de música e de eventos que reúnem e unem
os companheiros. Aí uns chatos dizem que é festeiro (como
isso fosse acusação). Que bom! Alegria sadia é bem vista pe-
los espíritos saudáveis, padre desencarnado é que gosta de
culpa e tristeza: - Jogue fora essa batina velha, seu vigário,
que os tempos são outros, você reencarnou e agora é espírita!
Vejo o cuidado enorme com a abertura das finanças do
Centro. Boa técnica contábil e apreciação – mesmo - dos rela-
tórios pela Diretoria. A divulgação pública – demonstrativo -
de receitas e despesas - dá toda a transparência devida a uma
casa que recebe doações.
Devemos satisfação a essa gente que apóia a Casa!
Acontece a necessária divisão de encargos. Passou a
fase dum só homem tocar tudo. Ficam boas lembranças do
tempo de grande entusiasmo e chega o de buscar mais eficá-
cia. Vamos em frente porque, como espíritas, acreditamos no
progresso e evolução!
Um risco do crescimento é o isolamento dos diferentes
grupos e serviços. Ilhados, terminam por desenvolver métodos
ou práticas próprios. Isso vira um ajuntamento de “repúblicas
independentes’, cada qual falando sua língua: é a Torre de
Babel.
Insiste em brotar a palavra INTEGRAÇÃO. A dedica-
ção à Doutrina e ao Centro, a amizade e respeito entre tarefei-
ros, só podem frutificar na ordem e em ordem. Não sob autori-
tarismo.
Trago uma proposta simples à Diretoria, ao Departa-
mento de Mediunidade e ao da Evangelização: integrar os
grupos de Educação Mediúnica, de Desobsessão e, eventual-
mente, o de Tratamento Espiritual.
Integrar sem fundir os grupos ou negar a cada qual
certo estilo próprio, uma vez que grupos e pessoas têm lá suas
“personalidades” e são organizados pela Espiritualidade para
atuar com mais ênfase em tal ou qual aspecto de assistência.
Seus participantes que o desejassem, visitariam os outros para
observar as práticas dos companheiros, assimilarem alguns de
seus procedimentos e, talvez, levar ao seu grupo habitual
sugestões de eliminar ou modificar algum costume.
Nada de intromissão, intervenção ou invasão (não é a
visitação do Santo Ofício): apenas intercâmbio fraterno ali-
mentado pelo desejo de aprender e contribuir melhor. Todo
grupo pode, sem prejuízo para a harmonização, receber um
companheiro – já engajado nas lides mediúnicas – com o pro-
pósito de aprender com outros irmãos da mesma seara.
De 1985 para cá (meus cabelos eram pretos...todos) vi
inúmeras mudanças nas reuniões. As atuais são mais bem
estruturadas, no entanto, aquelas eram conduzidas por dirigen-
tes maravilhosos. Sem menosprezar ninguém (nem a mim
mesmo), não vejo como comparar D. Milota e “seu” César
conosco, atuais dirigentes.
Estavam errados? Será que tudo que fazemos hoje é o
certo e definitivo? Claro que não! Vamos repetir intimamente:
sou espírita e acredito na evolução.
O isolamento é passaporte para a estagnação, para a
infiltração do comodismo (afinal está tudo muito bem aqui),
para a tola presunção de sermos ou fazermos melhor que os
outros e que em nada precisamos mudar.
Integrar companheiros dentro de cada grupo e entre os
diferentes grupos é forjar unidades seguras porque se esten-
dem além de personalismos: Fulano faz assim.
Fulano, beltrano e sicrano são ocupantes transitórios de
posições que não podem monopolizar (lá em MG se diz empa-
tar, não é?), para que a Espiritualidade não seja levada a cas-
sar-lhes a arrogância por um AVC, um câncer ou pela rejeição
dos companheiros encarnados.
Mais à frente veremos reuniões gerais dos grupos
discutindo as questões da tarefa. Reuniões de iguais: voz a
todos, ninguém é “a palavra final”, o magister dixit.
(argumento inquestionável)
Ouvimos de Casas Espíritas que escondem a mediu-
nidade na cozinha ou que até desaconselham sua prática. Claro
que Kardec recomenda o contrário, mas, para alguns
“espíritas”, Kardec está superado! Há 1.600 anos os bispos
(administradores) conseguiram extinguir o espírito contrarian-
do o conselho do apóstolo João: deu no que deu!
É convicção minha que as instruções do Plano Espiri-
tual – e elas têm vindo - devem ser avaliadas por nós que, em
última instância, respondemos pelo que aceitamos ou rejeita-
mos.
Peço que considerem seriamente essas questões para
não perderem o bonde da oportunidade, pois a responsabilida-
de de vocês é maior já que estão em cargos onde não fazer
pode ser tão ruim quanto fazer errado. Pensem muito, mas
resolvam antes de desencarnarem. Então, de onde eu estiver
vou vaiar ou aplaudir vocês.
Abração,
Lucídio
Carta do Leitor
6 Informativo CETJ Maio de 2014
(Continuação) Resposta do Presidente: Caro amigo Lucídio Quero agradecer em nome da Diretoria, as suas
palavras de incentivo e ao mesmo tempo, de reconhecimento a um trabalho coletivo desenvolvido com grande esforço e dedicação. Ressaltamos que o mérito desses acertos, por uma
questão de justiça, deve ser creditado exclusivamente ao conjunto de incansáveis e abnegados tarefeiros que aqui executam de forma competente, tarefas que externaram a ideia de uma Casa organizada que o sensibilizou conforme seus comentários. Informo que todas as suas sugestões serão objeto de
debate e atenciosa análise por parte da Diretoria, e se for caso até do Conselho Superior, visando, se possível implementá-las. Aproveito a oportunidade para externar, relativamente
aos seus comentários, que acreditamos que a construção em conjunto, deve acontecer independentemente das diferenças existentes entre as pessoas e das funções transitórias ocupadas por elas dentro da Instituição. Sem dúvida, todos se equivalem e suas respectivas pro-
postas têm que ser levadas em consideração visando a proprie-dade ou não de sua adoção, eliminando sempre o conceito de privilégios ou distinções de grupos que venham a caracterizar uma hierarquia verticalizada que consideramos totalmente inadequada à Direção de uma Casa Espírita e consequente-mente a proposta inovadora da Doutrina Espírita. Realmente, no meu entendimento, não devemos plane-
jar unicamente para alguém, mas principalmente com alguém. Isto implica dizer que as alternativas e decisões devem ser tomadas em conjunto. Portanto, na minha visão, eu percebo que a cada nova
Diretoria, este espírito de equipe cresce e hoje posso dizer que realmente trabalhamos juntos. Porém é preciso tempo para amadurecer as ideias para
que elas sejam, se for o caso, aplicadas não por imposição mas pela concordância da maioria. As novidades às vezes assustam. Você amigo, que faz parte do Conselho Superior da
Casa terá o prazer de ver e fazer parte desta nova meta, pois, com certeza, levaremos inúmeras propostas para apreciação do Conselho ainda este ano. Quanto aos jovens. Ah! Meu amigo... Tenho tantos
planos para eles, que com certeza estarão cada vez mais com o CETJ no coração, e capacitando-os quando o momento chegar, também a assumirem os destinos dessa Casa quase centenária. Considero também esse investimento nos jovens, como
de suma importância não só pela criação de um vínculo afeti-vo com a Casa e seu gerenciamento futuro, como também, pela aproximação da espiritualidade amiga em suas vidas, para torná-los cidadãos construtores de um país mais justo que possibilite o Brasil assumir o seu destino de Coração do Mundo e Pátria do Evangelho. Que Deus nos abençoe e nos dê forças, porque teremos
muito trabalho pela frente.
Marcio da Silva Alves Presidente CETJ
Compartilhando da jus-
ta homenagem que no mês de
maio fazem os filhos às suas
mães, não poderíamos deixar
de registrar o nosso carinho às
muitas mães que aqui incan-
savelmente trabalham, confe-
rindo a todas as atividades das
quais participam o toque de
ternura que só elas sabem dar.
Louvamos a sabedoria Divina por colocar no cora-
ção dos homens o sentimento mais sublime e profundo
que conhecemos, no atual estágio evolutivo em que nos
encontramos, que é a percepção do amor que emana de
nossas mães.
Fruto dessa relação, desenvolvem os homens, por
mais duros que sejam, o reconhecimento dessa solicitude
e experimentam o doce sentimento de também as amarem
profundamente.
Essa imensa ternura que experimentamos, envolve-
nos de tal forma, que a transferimos para os nossos filhos
formando dessa maneira, uma corrente de amor sem fim,
independentemente da enorme diversidade de culturas do
nosso planeta.
O amor de mãe é tão grande, que, com raras e infe-
lizes exceções, por mais que as amemos, jamais o nosso
sentimento será maior do que o dela por nós.
Mistérios de Deus na sua imensa sabedoria...
Que sejam doces os cânticos para todas as mães!
Se não os forem nessa vida, que os sejam na espiritualida-
de cantados suavemente pela Mãe Maior...
Que todas as mães estejam onde estiverem, sejam
eternamente honradas pelos seus filhos e cônjuges.
A Diretoria
Carta do Leitor
7 Informativo CETJ Maio de 2014
Dia Palestrante Origem Tema
04
Carlos José Grupo João Batista
Rio Bonito - RJ
A parábola do filho pródigo
11 Cláudia Pavam Centro Espírita Trabalhadores de Jesus
Cabo Frio - RJ
Marta e Maria
18 Terezinha Lima Grupo Espírita Operários da Espiritualidade
Brasília - DF
A vivência do Evangelho Nosso desafio de hoje
25 Gabriel Medeiros Ação Comunitária Espírita dos Amigos
ACEDA - Araruama - RJ Super-heróis
O Livro dos Espíritos Pergun-
tas
O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap./
Itens
07
Daniel Pavam Vida de isolamento. Voto de
silêncio
769 a
772
Roracy Corrêa Mundos regeneradores
III 16 a 18
14 Flávio Scali Laços de família
773 a
775
Ciro Meliande Progressão dos mundos
III 19
21 Marcelo Turra Lei do Progresso Estado Natural
776 a
778
Beth Sanchez Ninguém pode ver o reino de Deus se não
nascer de novo
IV 1 ao 8
28 Paulo Jorge Marcha do Progresso
779 a
785
Olívia Sá Ninguém pode ver o reino de Deus se não
nascer de novo
IV 9 ao 17
PROGRAMAÇÃO DA CASA Domingo 18h
Quarta-feira - 20h
Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 às 17h
Quarta-feira: 19h30 às 21h; Sábados:15h30 às 18h;
Domingos:17h30 às 20h
Biblioteca: quarta-feira 19h30 às 21h30;
quinta-feira: 14h30 às 17h; domingo: 17h30 às 19h30.
Domingos 18h às 19h30: Reunião pública; Grupo de Recreação
Infantil Tudo é Amor (GRITA).
Segundas-feiras 14h às 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;
14h30 às 17h: Pechincha;
15h às 16h30 e 20h às 21h30: Reuniões de
Desenvolvimento. Mediúnico e Socorro Espiritual;
18h15 às 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Espírita;
Estudo Livro do Espíritos
20h: Reunião de estudo da mediunidade.
Terças-feiras
14h às 16h: GEMA - Atendimento às gestantes;
19h45 às 21h30: Reunião de tratamento Espiritual.
Quartas-feiras 15h às 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
15h às 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;
20h às 21h30: Bazar;
20h às 21h30: Reunião pública; Grupo de Recreação In-
fantil Tudo é Amor (GRITA).
Quintas-feiras
14h30 às 17h: Bazar; Pechincha;Tarefas corte e costura
15h às 17h: Plantão de passes;
18h15 às 7:30h: Estudo Livro dos Espíritos
18h30 às 20h: Estudo das obras de André Luis;
19h: Montagem bolsas de alimentos; 1ª e 3ª de cada mês
20h às 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Espírita
Sextas –feiras
13h30: preparação da sopa. (1a. e 3a. de cada mês)
20h às 21h30: Reunião mediúnica;
Sábados
10h às 11h30: 1o e 3o do mês, atendimento aos irmãos
cadastrados; distribuição de sopa e bolsa com alimentos.
15h às 16h - Oficina de Música
16h às 18h: Evangelização infantil; reunião da Mocidade
Espírita; Reunião do Grupo de Pais;
O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h às 17h, para as atividades administrativas e informações
8 Informativo CETJ Maio de 2014
SEMINÁRIO dia 18 de maio de 2014 no CETJ de 9:00 às 13:00 hs
“Neuroplasticidade autodirigida: você pode mudar se quiser” com Anete Guimarães
A expectativa da Federação Espírita Brasileira (FEB) para o 4o Congresso Nacional Espírita organiza-do em comemoração aos 150 anos de o Evangelho Se-gundo o Espiritismo (ESE) foi, segundo o atual presi-dente César Perri, tornar aquele encontro nacional um estímulo a mais para que o Brasil “Pátria do Evangelho” cumpra seu destino missionário. Assim, a FEB planejou o Congresso simultaneamente em quatro capitais esta-duais: Manaus (AM), Vitória (ES), Campo Grande (MS) e João Pessoa (PB), formando simbolicamente a constelação do Cruzeiro do Sul tendo ao centro destas, a capital nacional, Brasília.
Nossa caravana com membros de algumas casas espíritas da Região dos Lagos, Niterói e Rio de Janeiro deslocou-se para João Pessoa, onde absorvemos a pala-vra generosa e instrutiva de destacados estudiosos do Evangelho de Jesus, cujos depoimentos reproduzimos aqui em parte.
De acordo com a FEB, o Evangelho Segundo o Espiritismo é a obra da Codificação mais vendida e representa a norma a ser perseguida, experimentada na condução da seara espírita. Ao todo foram 5 milhões de livros do ESE editados pela Federação Espírita, além dos exemplares publicados por outras editoras.
Abrindo o evento, Haroldo Dutra fala-nos da organização proposta por Kardec, notável pedagogo, que desdobra a estrutura literária do ESE nos aspectos moral, espiritual e religioso e, centraliza o capítulo “Fora da Caridade não há salvação” que representa a máxima do Espiritismo, uma vez que a falta de caridade dá origem à ignorância e esta é a fonte de grandes sofri-mentos da humanidade.
O mesmo expositor ressaltando a importância da obra diz que nos quatro primeiros capítulos, Kardec expõe as quatro premissas que justificam o Espiritismo: Cap. I “Não vim destruir a lei”, a tese do Espiritismo como a Terceira Revelação de Jesus; Cap. II “Meu Rei-no não é deste Mundo”, a prova da tese: a vida futura, a imortalidade do espírito; Cap. III “ Há muitas moradas”, um convite cósmico ao entendimento sobre a plurali-dade dos mundos habitados e a diversidade da vida em suas espetaculares manifestações; Cap. IV “ Nascer de novo” exaltando o objetivo da vida e a infinita bondade de Deus, apresenta a reencarnação. Os capítulos seguin-tes dedicados às bem aventuranças tem a função de re-significar a dor.
Durante as exposições, nós espíritas recebemos
muitos alertas para os compromissos resultantes dos
conhecimentos adquiridos: “quem lê sabe; quem sabe
tem responsabilidade, quanto mais conhecimento,
menos determinismo e mais livre arbítrio!”
Usando dos “Trabalhadores da Vinha”, a parábo-
la que Jesus usa para fazer uma reflexão sobre o tempo,
e onde os primeiros trabalhadores não reclamam sobre
a dedicação e a responsabilidade de cada um, mas das
horas trabalhadas, relembram ao espírita a condição de
trabalhador da última hora que deve conduzir-se fiel ao
Evangelho, sem evocar predileções em função do tempo
dedicado ao Espiritismo, mas persistindo na condução
do artesão de si mesmo, produzindo com humildade a
reforma íntima.
Em “Desafios para a vivência do Evangelho”, a
palestrante Denise A. Lima, destaca a orientação do
Espírito Verdade: “Espíritas, Amai-vos e Instruir-vos”,
entretanto como foi dito conhecimentos que geram con-
teúdos resultam em procedimentos, atitudes e responsa-
bilidades.
Dos princípios reunidos no ESE que devem ser
vivenciados, destaca a reencarnação, dogma espírita de
consequência ética, pois “é um conceito que se ata com
a reforma íntima e produz iluminação para evolução.”
“Negar a reencarnação é dar espaço para que o mate-
rialismo se desdobre ao infinito e nisto, todas as
responsabilidades consequentes.” “Sempre que possí-
vel crie espaço para falar da reencarnação”, “que
fazeis de especial, a mais, que os outros? ”nos pergunta
Emmanuel, “que fazemos nós com o patrimônio do
conhecimento que obtivemos com o ESE?” nos pergun-
ta Denise.
“Vencer o mundo” é vencer a si mesmo, mas
também vencer o materialismo segundo palavras de
Emmanuel. São quatro os grandes desafios ao espírita
da pós-modernidade:
Apego ao DINHEIRO; Apego ao PODER; NAR-
CISISMO (atualmente o grande desafio do expositor
espírita) e a SENSUALIDADE. (continuação no verso)
Encarte Especial Informativo CETJ Maio de 2014
Amigos do CETJ em João Pessoa
“Vivemos o conflito entre a essência divina que
somos e as aparências sociais.” “É preciso aprender a
renovar os pensamentos. Não basta ser espírita simpa-
tizante este não promove a reforma íntima.” “mesmo
que não saibas (espírita) és exemplo para o outro”
Em “Laços de Família”, Sandra Borba tratou dos
laços marcados pela reencarnação, a família como labo-
ratório moral para nosso processo evolutivo relacionan-
do os familiares nas irônicas variantes de ALMAS GÊ-
MEAS; ALMAS QUE GEMEM juntas e as ALGEMAS
que não desatamos em muitas encarnações, compara-
ções que retiraram risos da plateia. A expositora desta-
cou também que, há mais de vinte anos, a FEB persiste
na campanha que hoje tem o título “VIVER EM FAMÍ-
LIA, APERTE MAIS ESTE LAÇO”
Finalizando nosso encontro, César Perri, aborda o
tema “Sede Perfeitos” e fala-nos do homem de bem que
respeita todos os direitos concedidos pela natureza, di-
reito à vida, ao acesso, à manutenção de vida adequada
e digna. Menciona que, se o ESE fosse aplicado na Jus-
tiça praticada pelos governantes, viveríamos com ética
moral e solidariedade.
De acordo com o expositor, o espírita está dando
mais importância ao momento planetário do que a dedi-
cação que deve buscar na sua reforma, “transição é bo-
bagem, o mundo nunca deixou de estar em mudança.
Erasto já dizia que tudo muda”, “o problema nacional
está em não trabalhar as áreas cognitivas: o sentimen-
to.”, e relaciona a profilaxia necessária: Controle da
inveja e do ciúme; Ultrapassar a barreira do egoísmo;
Vencer a insensibilidade à dor alheia; Trabalhar a vai-
dade para suplantá-la lembrando que Jesus veio para
servir e não para ser servido; alerta à Sensualidade e ao
Pessimismo e indica a fé como contribuição ativa para
renovação.
O presidente da FEB destacou a importância de aplicar o conceito que compreender o Ser Integral (físico, psíquico, social, espiritual) no ambiente da casa espírita propondo: “a construção da paz que prove o
bem no íntimo das pessoas.”; relações que “amplie o bem que existe em você”; a persistência na missão espí-rita que é valorização do ensino moral do Cristo Jesus e na conduta indicada por Kardec: o bom espírita é o ver-dadeiro cristão.
Conclui: “O Movimento Espírita não tem lugar para missionário, estamos aqui para sermos servidores, trabalhadores,..., Bezerra de Menezes sempre trabalhou para a união dos espíritas” . É isto que a Casa de Isma-el espera de nós, e citando Emmanuel conclui:
Espírita deve ser o nome de teu nome.
Quase ao término do evento, o presidente da Fe-deração Espírita da Paraíba traz-nos a grande notícia!. A FEB havia recebido através de mensagem mediúnica a revelação de que os quatro Evangelistas: Marcos, Lu-cas, Mateus e João haviam assumido a responsabilidade de conduzir o 4o Congresso Espírita Brasileiro, cada qual à frente dos trabalhos em uma das cidades sedes do encontro.
Mesmo sem saber qual deles guiou nosso encon-tro em João Pessoa, retornamos agraciados pelas bên-çãos recebidas da espiritualidade maior, com renovados votos de Amor ao Consolador Prometido.
Maryane Medeiros - CETJ
Encarte Especial Informativo CETJ Maio de 2014
Integrantes da nossa caravana para João Pessoa