Informativo Einstein - Edição Especial: Hematologia

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No dia 04 de março foi inaugurada a nova unidade de transplantes de medula óssea do Einstein. O evento contou com a presença dos principais hematologistas e especialistas da área do País. A unidade conta com 14 leitos, to- dos com filtro HEPA, que garante a purificação do ar e a proteção con- tra a transmissão de fungos para pa- cientes com depressão da imunida- de, submetidos à quimioterapia e a transplantes de medula óssea. Como novidade, os filtros de ar foram também colocados no corredor para permitir que o paciente não fique recluso ao seu quarto. Do ponto de vista de segurança, um sistema de fornecimento indepen- dente de água foi instalado em cada quarto para reduzir a zero o risco de a água contaminada se espalhar para outras áreas. Outra precaução tomada foi a este- rilização periódica da água, por um sistema criado pelos engenheiros do Einstein no qual um disparo periódi- co de água a mais de 80 graus cen- tígrados é feito em todos os canos, proporcionando a esterilização de toda a unidade. Para transplantes mais delicados em pacientes com previsão de internação prolongada ou portadores de imuno- deficiências congênitas, foram constru- ídos quatro dormitórios com banheiro separado e pré-entrada, evitando-se assim mais uma fonte de infecção. A busca constante por bons resultados possibilitou a equiparação dos índices de sobrevida dos pacientes do Einstein com os dos pacientes do MD Anderson Cancer Center, um dos maiores centros transplantadores do mundo, localizado no Texas, nos Estados Unidos. Programa Integrado de Hematologia e Transplante de Medula Óssea inaugura unidade Índices de sobrevida dos pacientes do Einstein equiparam-se aos melhores do mundo H E m A t O l O g i A A l b E r t E i n s t E i n mArçO / 2010 INDICADORES NOVIDADES O Hospital israel ita Albert Einstein ini - ciou suas atividades em transplantes de medula óssea em junho de 1987 e foi um dos pioneiros em criobiolo- gia e transplantes em doenças auto- imunes e de cordão umbilical. Desde 2007 conta com o Programa integrado de Hematologia e trans- plantes de medula Óssea, com equi - pe formada por hematologistas, hemoterapeutas, oncologistas, infec- tologistas, enfermeiras, psicólogas, fisioterapeutas, nutricionistas, den- tistas e assistente social, que plane- jam e executam os procedimentos. inauguração da nova unidade de transplantes de medula óssea. A Unidade está localizada no 6º andar do bloco A da unidade Morumbi. Saiba Mais Sobrevida em transplantes alogênicos 100 80 60 40 20 0 HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein MDACC: MD Anderson Cancer Center % 30 dias 100 dias 365 dias 61,5 85,1 97,8 96,0 82,2 60,0

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Março - 2010

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No dia 04 de março foi inaugurada a nova unidade de transplantes de medula óssea do Einstein. O evento contou com a presença dos principais hematologistas e especialistas da área do País.

A unidade conta com 14 leitos, to-dos com filtro HEPA, que garante a purificação do ar e a proteção con-tra a transmissão de fungos para pa-cientes com depressão da imunida-de, submetidos à quimioterapia e a transplantes de medula óssea.

Como novidade, os filtros de ar foram também colocados no corredor para permitir que o paciente não fique recluso ao seu quarto.

Do ponto de vista de segurança, um sistema de fornecimento indepen-dente de água foi instalado em cada quarto para reduzir a zero o risco de

a água contaminada se espalhar para outras áreas.

Outra precaução tomada foi a este-rilização periódica da água, por um sistema criado pelos engenheiros do Einstein no qual um disparo periódi-co de água a mais de 80 graus cen-tígrados é feito em todos os canos, proporcionando a esterilização de toda a unidade.

Para transplantes mais delicados em pacientes com previsão de internação prolongada ou portadores de imuno-deficiências congênitas, foram constru-ídos quatro dormitórios com banheiro separado e pré-entrada, evitando-se assim mais uma fonte de infecção.

A busca constante por bons resultados possibilitou a equiparação dos índices de sobrevida dos pacientes do Einstein com os dos pacientes do MD Anderson Cancer Center, um dos maiores centros transplantadores do mundo, localizado no Texas, nos Estados Unidos.

Programa Integrado de Hematologia e Transplante de Medula Óssea inaugura unidade

Índices de sobrevida dos pacientes do Einstein equiparam-se aos melhores do mundo

H E m A t O l O g i A A l b E r t E i n s t E i n

mArçO / 2010

indicadores

novidades

O Hospital israelita Albert Einstein ini-ciou suas atividades em transplantes de medula óssea em junho de 1987 e foi um dos pioneiros em criobiolo-gia e transplantes em doenças auto-imunes e de cordão umbilical.

Desde 2007 conta com o Programa integrado de Hematologia e trans-plantes de medula Óssea, com equi-pe formada por hematologistas, hemoterapeutas, oncologistas, infec-tologistas, enfermeiras, psicólogas, fisioterapeutas, nutricionistas, den-tistas e assistente social, que plane-jam e executam os procedimentos.

inauguração da nova unidade de transplantes de medula óssea.

A Unidade está localizada no 6º andar do bloco A da unidade Morumbi.

Saiba Mais

sobrevida em transplantes alogênicos

100

80

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20

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Hiae: Hospital israelita albert einsteinMdacc: Md anderson cancer center

%

30 dias 100 dias 365 dias

61,5

85,197,896,0

82,2

60,0

O Programa integrado de Hematologia e trans-plante de Medula Óssea desenvolve projetos de pesquisa clínica e experimental com o apoio do instituto israelita de Ensino e Pesquisa. Essas pesquisas englobam diversas patologias, como, leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, talasse-mia, imunodeficiências e doenças autoimunes.

Desde 2009 o banco Público de san-gue de Cordão Umbilical e Placentário do Hospital israelita Albert Einstein é membro do NetCord, entidade inter-nacional que congrega diversos ban-cos de sangue de cordão umbilical (sCUP) que seguem as melhores prá-ticas de coleta, processamento, aná-lise e armazenamento de unidades de sangue de cordão umbilical.

O banco Público de sangue de Cor-dão Umbilical do Einstein foi inau-gurado em outubro de 2004 como parte de um dos projetos filantró-picos aprovados pelo Ministério da saúde. Esse projeto, denominado redecord, consiste na instalação e no funcionamento de três bancos de sangue de cordão umbilical do Esta-do de são Paulo: o banco do Hospital israelita Albert Einstein e os bancos do Hemocentro de Campinas e de ribeirão Preto. O banco de sangue de cordão umbilical e placentário de Campinas iniciou suas atividades em julho de 2007 e o banco de ribeirão Preto, em agosto de 2008. O objetivo primordial do projeto re-decord é o armazenamento de 10 mil unidades de sCUP nos três bancos,

contribuindo para que o transplante dessas células seja a alternativa tera-pêutica mais utilizada no País. Além disso, a manipulação dessa fonte de células possibilita as pesquisas científicas sobre o uso potencial das células-tronco hematopoéticas deri-vadas de sCUP na reconstituição de tecidos e outras terapias celulares.

A tecnologia envolvida no funcio-namento de um banco de sCUP é altamente especializada. O armaze-namento é feito em bolsas plásticas especiais resistentes a baixíssimas temperaturas (inferiores a -195ºC), em tanques de nitrogênio líquido, o que mantém o material recolhi-do válido mesmo após décadas de congelamento.

O banco do Einstein conta hoje com cerca de 4 mil unidades congeladas e 2.413 unidades já foram liberadas para o registro nacional de Doadores de medula Óssea (rEDOmE). Desde 2004, enviou 60 unidades para transplante e 54 já foram transplan-tadas. Atualmente, o banco realiza cerca de 120 coletas/mês na ma-ternidade do Einstein e no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch.

Entre em contato com a gente. Qualquer dú-vida, sugestões ou reclamações entre no site www.einstein.br/cardiologia ou ligue para a Central de Atendimento: (11) 3747-1233

Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa desenvolve projetos científicos em hematologia

Banco Público de Sangue de Cordão Umbilical filia-se ao NetCord

novidades PEsQUisA

entre eM contato

• ressonância magnética t2* para quan-tificação da sobrecarga férrica em pa-cientes portadores de talassemia major, mielodisplasia e hemocromatose.

• Estudo da apoptose (morte celular) em doenças hematológicas.

• Estudo de células mesenquimais.• transplante de células-tronco hemato-

poéticas em doenças autoimunes.• imunodeficiência congênita.• manutenção em linfomas agressivos.• risco em leucemias agudas.• leucemia linfóide crônica: a busca por

novos agentes, visando o estudo de de-rivados da talidomida.

• leucemia mieloide crônica: registro de pacientes e esquemas terapêuticos ide-ais para pacientes que não respondem bem à terapêutica convencional.

• técnicas moleculares em grupos san-guíneos.

• banco de células mesenquimais.

Atualmente, destacam-se os seguintes projetos em desenvolvimento:

informações sobre as pesquisas podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]