Informativo de AGOSTO 2014

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  • 8/12/2019 Informativo de AGOSTO 2014

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    Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei

    Informativo CETJAgosto de 2014 - Ano XI- n 132 www.cetj.org.br

    O tempo voa, parece quefoi ontem... mas, agora em agos-to, o nosso Informativo est com-

    pletando 11 anos de ininterrupta circulao.

    Cento e trinta e dois meses, e cerca de 52.800(cinquenta e dois mil e oitocentos) exemplares distribu-dos, sem contarmos com os outros milhares distribudos

    na verso digital, contribuem de maneira especial parafazermos uma breve reflexo.A evoluo da nossa Casa no que se refere

    adaptao aos novos tempos, exige sempre dos seusadministradores, uma grande sensibilidade e poder deadaptao, a fim de evitar que os objetivos delineadospelos seus fundadores no se percam, principalmenteaqueles relativos melhor divulgao da DoutrinaEsprita.

    Vivemos a era da Comunicao em seu esplen-dor. A facilidade de acesso aos inmeros instrumentosde comunicao chegam a nos assustar tal a sua diversi-

    dade, complexidade e poder.Assim, j que fazemos parte da sociedade organi-zada, e por termos um objetivo claro e bem delineado,no poderamos ficar margem desse processo esempre que novas ferramentas so disponibilizadas paraatingir o objetivo de comunicao ao maior nmero depessoas, procuramos da forma mais rpida possvelutiliz-las.

    H onze anos, um grupo de companheiros levouao inesquecvel Presidente do CETJ, Hildeberto de Car-valho Azevedo, uma proposta de confeco de umInformativo mensal composto de artigos diversos abor-

    dando a temtica esprita, alm de notcias da Casa e arespectiva programao mensal.

    Na proposta j embutamos a necessidade de cri-armos tambm mais adiante, um site na INTERNETcom os mesmos objetivos, alm da divulgao de fotosdas diversas e intensas atividades desenvolvidas aqui naCasa. Era uma proposta de certa forma audaciosa j queestvamos promovendo um agito em guas tranqui-

    las, dado que a Casa convivia com uma rotina perfeita-mente estabilizada para as atividades at ento desen-volvidas.

    O nmero de tarefeiros moldados ao longo dotempo estava perfeitamente estabelecido e havia con-quistado a confiana dos dirigentes de que as tarefasno sofreriam soluo de continuidade. Soluo de con-tinuidade... ser sempre a palavra chave.

    Na mente responsvel do dirigente certamente lheocorreu: Criar mais uma atividade na incerteza de suacontinuidade no poderia representar uma frustraoaos objetivos propostos?

    Infelizmente, quem dirige uma Casa Espritaconhece bem esse processo em que companheiros entu-siasmados aparecem com novas ideias, as quais soaprovadas pelo seus responsveis e logo adiante soabandonadas pelos mais diversos motivos. Portanto,encontramos uma natural resistncia, no pela ideia emsi, mas talvez, pela incerteza de sua continuidade.

    Tanto assim, que o projeto foi aprovado"extraoficialmente" e no foi imediatamente custeadopela Casa e sim por 4 annimos companheiros at queadquirisse credibilidade para ser bancado pela Casa oque ocorreu alguns anos mais tarde.

    Ao longo do tempo, sofreu e sofrer naturaisadaptaes na busca da sua melhor formatao apropri-ada ao gosto do pblico e das prprias necessidadesadministrativas da Casa.

    Contamos ao longo desses onze anos com vriose valorosos companheiros que deram a sua inestimvelcontribuio atravs da confeco de timos textos,informando a Programao da Casa, atualizando o sitecom as notcias do Informativo, etc.

    Graas a esse esforo, e com o apoio da espiritua-lidade amiga que protege e inspira a nossa Casa, oprojeto cristalizou-se e demonstrou claramente a suaimportncia para os objetivos do CETJ.

    Finalizando, nesse momento de jbilo, e para nocometermos injustos esquecimentos para com muitos,que sirva este momento como simblica e comovidahomenagem a todos que no presente e no passadocolaboraram para que chegssemos at aqui.

    A Diretoria

    O que temos deixamos.... o que somos, levamos 2

    Um novo olhar 3

    Yvonne do Amaral Pereira 4

    Arrai Beneficente - Fotos 5Luz do Mundo / CETJ-FACEBOOK / No sentido contrrio / Programao - Palestras Pblicas 6/7/8

    DESTAQUES DESTA EDIO

    Informativo CETJ, 11anos!

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    2 Agosto de 2014

    O QUE TEMOS, DEIXAMOS .... O QUE SOMOS, LEVAMOS

    Boletim Informativo do Centro EspritaTrabalhadores de Jesus - CETJ

    CNPJ: 27.792.118/0001-76Utilidade Pblica Lei Municipal No1640

    de 5/11/2002Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro

    Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410Telefone: 2645.4468

    www.cetj.org.br

    Informativo CETJ

    PENSE NISSO.

    Dr. INCIO FERREIRA, M-dico psiquiatra, dirigiu por 50anos o Sanatrio Esprita de

    Uberaba.Aps ler sua mensagem abai-xo, poder ouv-lo ao "vivo",atravs da Srie " UM MOR-TO FALANDO AO VIVO "atravs dos links do YouTubeinformados aps a mensagem.

    (Desencarnado em 1988 vem, atravs da psicografia,nos dar esse importante alerta.)

    Irmos e irms, o que vale no Espiritismo o que voc

    faa dos conhecimentos que for adquirindo nele.O resto - acredite -, no conta muito.Quando desencarnei, ningum queria saber qual era omeu nome,endereo, tampouco os ttulos que eu possua- alis, ningum queria saber nada de mim, nem me per-guntava coisa alguma.A minha conscincia que, insistentemente, me pediacontas.A bem dizer, a minha condio de esprita nada signifi-cava, e nem significa at hoje.Sem a inteno de ser redundante, o que vale o valor -o seu valor pessoal, sem rtulos, ou faixas, de qualquerespcie.Deste Outro Lado, a nica coisa capaz de lhe valer oseu currculo de bondade!Porque, no fundo, isto que ir proporcionar a vocalguma rstia de luz, para que, mesmo caminhando naescurido, consiga evitar o abismo...No cometa a tolice de imaginar que, na Vida de alm-tmulo, o esprita possa ser tratado com deferncia.Privilgio, ou o famoso "jeitinho" brasileiro, algo quepor aqui no existe!Chico Xavier dizia, e com razo, que os espritas esta-

    vam desencarnando mal - estavam, e, em geral, aindaesto!Sinceramente, o nico predicado que eu invejo numapessoa, seja ela qual for, a bondade! Depois que agente larga a carcaa, para quem realmente bom, aquitodas as portas se abrem, e todos os caminhos se desim-pedem!Em vez de ele pedir audincia com os anjos, so os anjosque pedem audincia com ele!...Por isto, eis o conselho que lhe dou: teorize menos, eprocure servir mais!O mundo um caldeiro que ainda vai continuar ferven-

    do durante muito tempo... possvel que voc v desencarnar e tornar a reencar-nar, nele encontrando amanh quase tudo como estagora.

    De uma encarnao a outra, o esprito melhora muitopouco... A evoluo, para quem no se conscientiza,acontece quase que a passo de lesma - dessas quedeixam o seu rastro gosmento no cho!No creia ser diferente.No estou querendo desanimar a quem seja, mas, se vo-

    c se interessa pela Verdade, ei-la aqui de maneira nua ecrua."Nosso Lar", a colnia espiritual que muita gente naTerra almeja habitar, tem muito mais catlicos, protes-tantes, umbandistas, e at mais ateus, do que espritas...No, no se creia o suprassumo, porque voc no o !Como que eu posso dizer isto?!Ser esprita s acrscimo de responsabilidade espiritual- nada mais do que isto.O que ns j sabemos mais que suficiente para que,pelos nossos erros, a nossa conscincia nos penitenciepor muitas e muitas encarnaes.

    Conheo muita gente que no quer saber o que a gentesabe s para no ter que responder pelo que responde-mos, ou responderemos.Deixe, pois, de professar o Espiritismo como quem jogaem um clube de futebol, ou um partido poltico.Enquanto tempo, pare de fazer "guerra santa" - contraos outros, e contra os prprios companheiros que vocconsidera equivocados!Guardio da Doutrina, voc?!Ora!Aceite os meus psames...Cuide-se, porque a morte j vem chegando, e ela umalocomotiva, que, para atropel-lo, no pedir licena!...

    INCIO FERREIRAPsicografia de Carlos Bacelli

    Uberaba - MG, 22 de julho de 2013

    Links para ouvir o esprito Dr. Incio atravs domdium Carlos Baccelli:

    http://youtu.be/vKWylVpWKSshttp://youtu.be/y7PUnbxRdcYhttp://youtu.be/jTH63PuxazEhttp://youtu.be/-dJqzpo92dw

    http://youtu.be/vKWylVpWKSshttp://youtu.be/y7PUnbxRdcYhttp://youtu.be/jTH63PuxazEhttp://youtu.be/-dJqzpo92dwhttp://youtu.be/-dJqzpo92dwhttp://youtu.be/jTH63PuxazEhttp://youtu.be/y7PUnbxRdcYhttp://youtu.be/vKWylVpWKSs
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    UM NOVO OLHAR

    Queremos ter razo ou ser felizes?

    Todas as vezes que me sinto inclinada ao des-nimo por me sentir prejudicada ou magoada fao amim mesma essa pergunta: voc quer ter razo ouser feliz? Sempre vence o ser feliz, afinal, isso

    que buscamos o tempo todo.

    A Providncia Divina nos concede a Vida ecom ela o infinito em possibilidades evolutivas.Vivncias que nos capacitam a atingir planos maiselevados.

    Nessas existncias mltiplas, com lies detodo tipo, desenvolvemos habilidades no campo dainteligncia e do sentimento. Nesse processo de a-

    prendizado e provas, acertamos, erramos e da mes-

    ma forma que amamos e somos amados, tambmmagoamos e somos magoados. Com isso, naturalque fiquemos marcados pelas experincias vividasat que alcancemos maturidade espiritual suficiente

    para conviver de maneira harmoniosa com a prpriaevoluo e seus acidentes de percurso.

    Ao reencarnar, trazemos as experincias boas ems que passamos a utilizar como mecanismo de

    proteo pessoal. As boas experincias, as liesaprendidas, nos auxiliam nas decises atuais en-quanto que as infelizes nos aguam o instinto de

    preservao, compreensvel, no queremos sofrerde novo.

    Sobre essa questo, Kardec nos ensina que oinstinto a fora oculta que nos impele a proteger-nos sem que para isso seja preciso refletir. A inteli-gncia, porm, se revela pela reflexo e se hoje pro-curamos traar nossas rotas evolutivas sobre valo-res superiores, seria incoerncia erguer o futuro so-

    bre um passado que nem sempre deu certo. Por is-so, quando precisarmos conviver com aquelas pes-soas por quem no temos simpatia usemos a inteli-gncia para compreender e superar o momento dif-cil, deixando o passado passar para que no se torne

    presente.

    Por outro lado, se a decepo tem lugar nestaexistncia, igualmente j temos a capacidade deentender esses mecanismos de ajuste e reabilitaoque a Vida coloca disposio de todos ns. Alis,esse o grande desafio da reencarnao: encontrar,reencontrar e conviver com os desafetos e seus de-feitos. Qual a grande lio? A capacidade de reco-mear.

    Quando Jesus apareceu aos discpulos aps acrucificao, a preocupao geral era com as mar-cas dos cravos que atestariam sua identidade, a sua

    preocupao, porm, era que todos entendessemque era preciso recomear. Perdo isso, entendi-mento, aceitao e recomeo, porque mesmo aqueleque erra um dia se conscientiza de suas falhas e co-mo ns, tambm aprende, sofre, se transforma eespera ser compreendido.

    To simples assim? Claro que no, o perdono algo que se encontre pronto, nem nasce derepente. construdo dia a dia, com atitudes decompreenso e tolerncia que devem ser colocadasacima de quaisquer convenincias.

    oportuno lembrar o orador Haroldo Dutraquando diz que temos mania de tirar fotografias das

    pessoas no momento em que elas nos fazem algummal, e guardamos a foto para sempre. As pessoasmudam e ns no conseguimos enxergar as mudan-as. Esse o problema do ressentimento e da m-goa, no atualizamos a nossa viso sobre aqueleque nos fez sofrer. Olhamos para as pessoas e con-tinuamos a v-las como no passado mesmo que te-nham se modificado.

    Experimentemos um novo olhar sobre as pes-soas, um novo olhar para a vida, porque a escolha

    nossa: queremos ter razo ou ser felizes?Arnice Salgado - CETJ

    Se revidas o mal s igual ao ofensor;

    se perdoas, ests em melhor condio; mas

    se perdoas e amas aquele que te maltratou,

    avanas em marcha invejvel pela rota do

    bem. (Joanna de ngelis)

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    Yvonne do Amaral Pereiranasceu em 1900 na

    cidade de Rio das Flores/ RJ, em um lar pobre e espritaonde conviveu com seis irmos e conheceu as dificulda-des inerentes ao seu estado social, aprendendo com a

    famlia desde cedo as necessidades de auxlio ao prxi-mo.

    Ainda no primeiro ms devida foi acometida por uma sufo-cao que a deixou em estado decatalepsia durante horas. Chega-ram a lhe preparar um velrio, en-tretanto sua me, em prece fervo-rosa Maria de Nazar pediu so-corro, pois no acreditava que amenina estivesse sem vida, e de

    fato aps a splica a menina acor-da do sono profundo aos prantos.

    Aquela catalepsia foi o pre-nncio de uma mediunidade exu-berante que aos 4 anos inicia seuintercmbio com os espritos, queconsiderava pessoas encarnadas.Dois deles lhe eram particularmen-te queridos: o esprito Charles, aquem considerava pai terreno real,devido a lembranas de uma encar-

    nao passada, em que este foraseu pai carnal, um Esprito elevado, que ento lhe a-companha como orientador durante esta atual vida e naatividade medinica que lhe caberia desenvolver. Ro-berto de Canalejas, que foi mdico espanhol em meadosdo sculo XIX era a outra entidade pela qual nutria afe-to e ligaes espirituais de longa data e dvidas a saldar.

    Aos 8 anos repetiu-se o fenmeno de catalepsia,associado a desprendimento parcial que a marcou mui-to. Relatou que em esprito, foi at a igreja em busca daimagem do "Senhor dos Passos", pedindo-lhe socorro,

    pois sofria muito. A imagem, ento lhe dirigiu as se-guintes palavras: "Vem comigo minha filha, ser o ni-co recurso que ters para suportar os sofrimentos quete esperam",e ento ela aceita mo que lhe era estendi-da.

    Yvonne Pereira desde criana vivia imensa sau-dade do ambiente familiar de sua ltima encarnao naEspanha da qual lembrava com clareza. Consideravaseus familiares atuais, principalmente seu pai e irmos,como estranhos, assim como a casa e a cidade onde mo-rava. Para ela, o pai verdadeiro era o esprito Charles e a

    casa, a da Espanha. Esses sentimentos desencontrados eo afloramento das faculdades medinicas faziam comque tivesse comportamento considerado anormal. Poresse motivo, at os dez anos, passou a maior parte dotempo na casa da av paterna.

    Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livroesprita. Aos 12, o pai deu-lhe de presente "O Evange-lho segundo o Espiritismo" e o "Livro dos Espritos",que a acompanharam pelo resto da vida, sendo a sualeitura repetida, um blsamo nas horas difceis. Aos 13anos comeou a frequentar as sesses prticas de Espiri-tismo, que muito a encantavam, pois via os espritoscomunicantes. A educao patriarcal que recebeu, fez

    com que vivesse afastada domundo. Isto, por um lado, favo-receu o desenvolvimento e reco-lhimento medinico, mas poroutro, a tornou excessivamentetmida e triste.

    O fenmeno de catalepsiapassou a ser comum na sua vidaa partir dos 16 anos. A maior

    parte das reportagens de alm-tmulo, dos romances, das cr-nicas e contos relatados porYvonne Pereira foram coletadosno mundo espiritual atravs des-te processo, na hora do sononavegava atravs do mundoespiritual, amparada por seusorientadores, coletando as cr-nicas, contos e romances comos quais hoje nos deleitamos.

    Sua mediunidade, porm,foi diversificada: psicografou vrios autores; atuou co-mo receitista (homeopatia) assistida por entidades degrande elevao, como Bezerra de Menezes, Charles,Roberto de Canalejas, Bittencourt Sampaio; praticou amediunidade de incorporao e passista; possua mediu-nidade de efeitos fsicos, chegando a realizar algumassesses de materializao; na psicofonia fez contatocom obsessores, obsidiados, e suicidas, aos quais, devo-tava um carinho especial, sendo que muitos deles torna-ram-se espritos amigos.

    Foi uma esperantista convicta e trabalhou ardua-mente na sua propaganda e difuso, atravs de corres-

    pondncia que mantinha com outros esperantistas, tantono Brasil, quanto no exterior.

    Durante uma cirurgia retornou ao Mundo Espiri-tual no dia 9 de maro de 1984 aps um longo perodode atividades na causa Esprita.

    (continua na pg. 5)

    Fonte: FEB Biografias http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/biografias/

    Referncia: Jornal Maca Esprita - N 289/290 - Janei-ro e Fevereiro de 2000 Jornal Mundo Esprita/FEP/maro/2004

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    Personalidade Esprita

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    Yvone do Amaral Pereira deixou-nos in-comparveis obras medinicas, da autoria dos espritosBezerra de Menezes, Lon Tolstoi, Camilo CasteloBranco, Charles, a sabe r:

    Trilogia de romances - Nas voragens do pecado, Ocavaleiro de Numiers, O drama da Bretanha, ondeso retratadas as lutas redentoras de diversos persona-gens, sendo Yvone mesma uma delas;

    Amor e dio - romance que narra a vida de um ex-

    discpulo de Kardec, Gaston de Saint-Pierre e que delerecebeu O livro dos espritos, na poca em que surgiuessa obra;

    Sublimao - histrias comoventes, onde o enfoquemaior o suicdio, com todas as suas implicaes mo-rais e suas conseqncias dolorosas;

    Ressurreio e Vida - contos variados que se desenro-lam na Rssia dos Czares, em aldeias da Itlia e na Es-piritualidade, com evocaes inclusive da Galilia dostempos apostlicos;

    A tragdia de Santa Maria - romance de fatos ocorri-dos no Brasil, em uma fazenda de cana-de-acar, aosul do Estado do Rio de Janeiro, no sculo XIX. Dosfatos narrados, Bezerra de Menezes, ainda encarnado,participa;

    Nas telas do infinito - que comporta duas hist-rias, tendo como cenrio a Europa e o nosso pas;

    Dramas da obsesso - obra que esclarece sobre arealidade dos fatos relacionados com a obsesso,em duas histrias, uma delas com participao da

    prpria mdium, na tarefa de orientao aos espri-tos obsessores;

    Devassando o invisvel e Recordaes da mediu-nidade relatos das experincias medinicas deYvonne, sob o amparo dos espritos Charles e Be-zerra.

    Memrias de um suicida - obra prima da literatu-ra medinica no Brasil um libelo contra o treslou-cado ato do suicdio. Narra desde as tragdias que

    se desenvolvem no Vale dos Suicidas ao amparomaternal de Maria de Nazar, no hospital que trazseu nome, na Espiritualidade, tanto quanto a tarefaannima da desobsesso nos centros espritas.

    Registramos o grande sucesso do Nosso ArraiBeneficente ocorrido no dia 26 de julho prximo.

    Agradecemos a todos que l compareceram, pelacolaborao, alegria, companheirismo e solidariedade,para atingirmos o objetivo de angariarmos recursos parasustentao das atividades da nossa Casa.

    Fotos da Festa

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    Eu sou a Luz do Mundo; quem me segue no

    andar nas trevas, ter a luz da vida.Jesus (Joo 8.12)

    O Evangelho Segundo Joo considerado oEvangelho Espiritual de Jesus. Enquanto os outros

    trs evangelistas abordam o lado externo, a vida e aobra do Cristo, Joo registra as intenes sutis doMestre a nos indicar o caminho para atingir a pleni-tude da vida sustentada pela paz interior que per-manece independentemente da persistncia dosconflitos externos.

    deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, no vo-ladou como d o mundo. No se turbe (perturbe) ovosso corao nem se atemorize."

    Na obra Jesus e o Evangelho, Joanna de An-gelis esclarece que a conquista da paz pessoal, quese caracteriza como uma luz interior inicia com asuperao dos conflitos ntimos, frutos de aspira-es e ambies vinculadas aos estgios primriosda evoluo espiritual e que permanecem inscritosem nossa conscincia como sombras, por efeito daignorncia e da resistncia em mudar. Libertar da

    sombra assumir responsabilidades; compromis-

    sos; progredir, diz a autora espiritual, entretanto

    mesmo aparentando amadurecimento na conduoda vida social e familiar, so muitas as dificuldades

    para superao dos conflitos ntimos, por vezes dis-farados ou ignorados.

    Jesus, fiel ao seu equilbrio interior, tudo fezporque estava liberto da sombra e no negociavacom ela como rotineiramente fazem os que buscamcompensaes afetivas ou materiais para as frustra-es do ego. Ele tambm no bajulou, no fez con-cesses, no adotou modismos ou costumes vazios

    conforme permanecem nas condutas aceitas na so-ciedade atual, as chamadas normosesque so oscomportamentos errneos tratados como fatos nor-mais, tais como a fofoca, a maledicncia, a intransi-gncia, os hbitos viciosos diversos.

    O Mestre do Amor era compassivo, mas noconivente. Nunca apoiou transgresses orientando

    para no haver reincidncia nos erros enquanto hojeainda comum o indivduo ser rgido com seus de-safetos e cmplice dos desmandos emanados por

    lideranas a quem bajula; Jesus nunca assumiu res-ponsabilidades pelos outros nem apresentou solu-o para os problemas alheios, pois considerava olivre arbtrio um direito intransfervel, j o homem

    do Terceiro Milnio mesmo exaltando os DireitosHumanos e a liberdade de expresso, permanece nodesculpismo adiando responsabilidades ou inter-ferindo no procedimento daqueles a quem amam,

    por entender que a sua verdade deve prevalecer.

    Jesus estimulou a caridade sustentada pela fcomo auxlio ao crescimento ntimo, ou seja, inci-tou o amor em movimento que rompe a densidadeda ignorncia e proporciona o Bem indistintamente

    quando a inteno estiver em comunho com aConscincia Divina, mas a humanidade ainda des-conhece a caridade do devotamento e da abnega-o, resguardando-se na caridade material e na pre-ce suplicante, aguarda o milagre da salvao.

    Maryane Medeiros - CETJ

    Diretoria de Informtica

    A pgina do CETJ no FACEBOOK umgrande sucesso.

    L compartilhamos fotos, textos e mensa-gens da nossa comunidade que at o momentoconta com quase 2.500 amigos.

    A cada semana, em mdia, agregamos 40novos.

    As postagens atingem a um pblico dequase 4.000 pessoas.

    Convidamos ao caro leitor a juntar-se aessa comunidade:

    Endereo do face: www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesus

    http://www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesushttp://www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesushttp://www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesushttp://www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesushttp://www.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesus
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    Os milnios e o trabalho dos Es-pritos Superiores encarregados de as-sistir e orientar a evoluo do nossoplaneta nos acompanharam at aqui,ajudando-nos a nascer e renascer, a-prender e compreender a vida at queadquirssemos capacidade para tomar as

    prprias decises.A vida no para, modifica-se in-

    cessantemente. O progresso, submetidos sbias leis da evoluo agente detransformao constante do qual nadanem ningum est livre.

    Ante a complexidade da vida e anossa incapacidade de entend-la com aprofundidade que gostaramos, cabe-nosaceit-la confiantes de que a revelao divina que hojenos orienta os passos o sentido corretoque devemosseguir.

    A deciso no simples e preciso certa baga-gem de conhecimento e elevao moral para fazer asmelhores escolhas.

    Os caminhos so diversos, existem as rotas co-muns percorridas pela maioria e aquelas pouco conhe-cidas que quase ningum escolhe pelos obstculos queapresenta. Na nsia de chegar, muitas vezes nos enga-namos e tomamos osentido contrrio.

    A conscincia racionaliza o que o ego esconde edisfara, se estivermos atentos perceberemos, mas porirreflexo, o ser humano cria abismos entre o entendi-mento e a razo o que dificulta a assimilao do que verdadeiramente til para sua vida.

    Sem perceber, caminhamos emsentido contrrios leis naturais, como quem anda na contramo e ficasujeito a provocar ou sofrer acidentes.

    Esse caminho to frequentado que nos confun-de e s vezes pensamos ser o correto.

    A est o grande desafio, no seguir o fluxo dosirrefletidos, no pensar que a opo da maioria a cor-reta.

    preciso desenvolver a capacidade de fazer es-colhas coerentes, no se deixar influenciar pelos mo-dismos que movimentam as massas e tomar o sentidocorreto ainda que este seja mais longo e mais difcil.

    A dvida nos mantm estacionado, o que nosignifica imposio da vida, mas fruto da nossa negli-gncia.

    Trabalhar pelo prprio crescimento significa es-forar-se para ser melhor. Dessa forma, lembramos deChico Xavier quando diz que a questo mais aflitivapara o esprito no alm a conscincia do tempo per-

    dido.

    A vida no corpo oportunidadereal de aperfeioamento e evoluo espi-ritual. Como agentes de transformaotemos os ensinamentos da Doutrina Esp-rita que fazem as atualizaes necess-rias, que transformam informaes emrecursos para o progresso. Nesse mundo

    customizado pelas alteraes propostasnos sentimos como um software que pre-cisa fazer o download para ser atualizado.

    Como usurios do hoje e constru-tores do amanh no podemos nos deternas fascinaes enganosas que promo-vem o grande desafio da nossa existncia.Busquemos dentro de ns mesmos a for-a para mudar, desenvolver-nos e cami-nhar nosentido correto.

    No tenhamos dvidas quanto aos compromissos

    assumidos. Diz Emmanuel que ns somente escutamosaquilo que nossos ouvidos j tm dignidade para ouvir,porque Jesus no lana prolas aos porcos. Isso querdizer que as informaes chegam na razo direta denossas capacidades e necessidades e que uma atitudeinteligente seria utilizar a faculdade do livre arbtriopara evoluir.

    REFLEXO:Se j conhecemos osentido correto, porque insistir nosentido contrrio?

    Carlos H. SalgadoCETJ

    7 Informativo CETJ Agosto de 2014

    NO SENTIDO CONTRRIO

    Considera o processo de evoluo moral e

    espiritual como sendo de emergncia, dando-lhe

    prioridade em todos os investimentos que te

    sejam possveis aplicar.Joanna de ngelis, livro Ilumina-te.

    Procure a Tesouraria e informe-se

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    Dia Palestrante Origem Tema

    03Greice Azambuja Centro Esprita Allan Kardec

    So Pedro da Aldeia - RJ

    As escolhas das provas

    10

    Alba Sampaio

    Grupo Esprita Allan Kardec

    Guarapari - ES

    Famlia uma Reflexo Luz da

    Doutrina

    17Olmpia Maria dos

    SantosCentro Esprita Joana DArc

    Valena - RJO Caminho do perdo

    24Jayme Lobato Grupo Esprita Redeno

    Rio de Janeiro - RJ

    Simo Pedro e a Casado Caminho

    31Marcelo Aranda Grupo Esprita Auta de Souza

    Rio de Janeiro - RJAs Bem-Aventuranas

    Dia Palestrante Tema Cap./ Itens

    06 Jaquelini Azeredo Causas atuais das afliesO Evangelho Segundo o Espiritismo

    V4 e 5

    13 Marcelo Turra Desigualdades sociaisO Livro dos Espritos

    VIII806 e 807

    20 Ciro Meliande Causas anteriores das afliesEsquecimento do passado

    O Evangelho Segundo o Espiritismo

    V6 a 11

    27 Flvio Scalli Bem Aventurados os AflitosO Livro dos Espritos

    VIII808 a 813

    PROGRAMAO DA CASA Domingo 18h

    Quarta-feira - 20h

    Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17hQuarta-feira: 19h30 s 21h; Sbados:15h30 s 18h;Domingos:17h30 s 20h

    Biblioteca: quarta-feira 19h30 s 21h30;quinta-feira: 14h30 s 17h; domingo: 17h30 s 19h30.

    Domingos18h s 19h30: Reunio pblica; Grupo de RecreaoInfantil Tudo Amor (GRITA).

    Segundas-feiras14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;14h30 s 17h: Pechincha;15h s 16h30 e 20h s 21h30: Reunies deDesenvolvimento. Medinico e Socorro Espiritual;18h15 s 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita;

    Estudo Livro do Espritos20h: Reunio de estudo da mediunidade.

    Teras-feiras14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes;19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.

    Quartas-feiras15h s 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;20h s 21h30: Bazar;20h s 21h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao In-fantil Tudo Amor (GRITA).Quintas-feiras14h30 s 17h: Bazar; Pechincha; Tarefas corte e costura

    15h s 17h: Planto de passes;18h15 s 7:30h: Estudo Livro dos Espritos 18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis; 19h: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms20h s 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita

    Sextasfeiras13h30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms)20h s 21h30: Reunio medinica;

    Sbados10h s 11h30: 1o e 3o do ms, atendimento aos irmoscadastrados; distribuio de sopa e bolsa com alimentos.

    15h s 16h - Oficina de Msica16h s 18h: Evangelizao infantil; reunio da MocidadeEsprita; Reunio do Grupo de Pais;

    O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h s 17h, para as atividades administrativas e informaes

    8 Informativo CETJ Agosto de 2014

    Amigo, pensemos no bem e executemo-lo.

    Livro Ideal Esprita pelo esprito Valerium mdium Francisco Cndido Xavier