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5.4 - Programa de Integridade 38 5.3 - Descrição dos controles internos 37 5. Gerenciamento de riscos e controles internos 4.1 - Descrição dos fatores de risco 17 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 28 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 25 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 32 4.7 - Outras contingências relevantes 35 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 34 4.5 - Processos sigilosos relevantes 33 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 36 4. Fatores de risco 3.7 - Nível de endividamento 14 3.4 - Política de destinação dos resultados 12 3.9 - Outras informações relevantes 16 3.1 - Informações Financeiras 11 3.8 - Obrigações 15 3. Informações financ. selecionadas 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 5 2.3 - Outras informações relevantes 10 2. Auditores independentes 1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2 1.0 - Identificação dos responsáveis 1 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3 1. Responsáveis pelo formulário Índice Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

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5.4 - Programa de Integridade 38

5.3 - Descrição dos controles internos 37

5. Gerenciamento de riscos e controles internos

4.1 - Descrição dos fatores de risco 17

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 28

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 25

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

32

4.7 - Outras contingências relevantes 35

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

34

4.5 - Processos sigilosos relevantes 33

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 36

4. Fatores de risco

3.7 - Nível de endividamento 14

3.4 - Política de destinação dos resultados 12

3.9 - Outras informações relevantes 16

3.1 - Informações Financeiras 11

3.8 - Obrigações 15

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 5

2.3 - Outras informações relevantes 10

2. Auditores independentes

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.0 - Identificação dos responsáveis 1

1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 97

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 98

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 61

10.2 - Resultado operacional e financeiro 84

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 99

10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 100

10. Comentários dos diretores

9.2 - Outras informações relevantes 60

9. Ativos relevantes

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

58

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 59

8.1 - Negócios extraordinários 56

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 57

8. Negócios extraordinários

7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 48

7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista 54

7.9 - Outras informações relevantes 55

7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 43

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 42

6.6 - Outras informações relevantes 47

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 46

6. Histórico do emissor

5.5 - Alterações significativas 40

5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 41

Índice

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

15.3 - Distribuição de capital 141

15.1 / 15.2 - Posição acionária 139

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 142

15.7 - Principais operações societárias 143

15. Controle e grupo econômico

14.5 - Outras informações relevantes 138

14. Recursos humanos

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

135

13.16 - Outras informações relevantes 137

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

136

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

134

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 129

13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária

133

13. Remuneração dos administradores

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 119

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 114

12.12 - Outras informações relevantes 128

12.7/8 - Composição dos comitês 125

12. Assembleia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 112

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 113

11. Projeções

10.9 - Outros fatores com influência relevante 103

10.8 - Plano de Negócios 101

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

21.4 - Outras informações relevantes 170

21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 169

20. Política de negociação

19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 168

19. Planos de recompra/tesouraria

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 160

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 159

18.8 - Títulos emitidos no exterior 161

18.12 - Outras infomações relevantes 163

18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

162

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 158

18. Valores mobiliários

17.1 - Informações sobre o capital social 155

17.5 - Outras informações relevantes 156

17. Capital social

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

153

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 145

16.4 - Outras informações relevantes 154

16. Transações partes relacionadas

15.8 - Outras informações relevantes 144

Índice

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Morris Dayan

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Ricardo Gelbaum

1.0 - Identificação dos responsáveis

PÁGINA: 1 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

1.1 – Declaração do Diretor Presidente

PÁGINA: 2 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores

PÁGINA: 3 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores

PÁGINA: 4 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Possui auditor? SIM

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

PÁGINA: 5 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Francisco Maldonado Sant'ana 01/01/2015 a 31/12/2015 033.431.508-51 Rua Alexandre Dumas, 1981, Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (011) 51861762, Fax (11) 51861291, e-mail: [email protected]

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

Período de prestação de serviço 01/01/2015 a 31/12/2015

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Código CVM 385-9

Tipo auditor Nacional

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável.

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Não aplicável

Descrição do serviço contratado a) Serviços de Auditoria: a.1) Exame das demonstrações financeiras e Revisões Trimestrais do Daycoval e Seguradora ; a.2) Revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais como parte dos procedimentos de validação do resultado de equivalência; a.3) Revisão das informações divulgadas pelo Daycoval em atendimento à Instrução CVM 480/09; a.4) Elaboração de relatório circunstanciado sobre o ambiente de controles internos, de acordo com a Res. Bacen nº 3.467/09; a.5) Revisão especial das Informações Trimestrais - ITR (CVM); a.6) Revisão limitada das posições financeiras da Agência Grand Cayman do Banco Daycoval para fins de consolidação, e auditoria geral; a.7) Revisão especial dos critérios adotados pelo Daycoval quanto à classificação das operações de crédito por nível de risco e quanto à adequação do provisionamento registrado nas demonstrações financeiras, em atendimento à Resolução BACEN nº 2.682/99. a.8) Revisão da adequação da estrutura, dos sistemas e dos procedimentos para a área de Ouvidoria de acordo com as exigências da Resolução nº 3.849/10, do Conselho Monetário Nacional – CMN. a.09) Revisão dos questionários trimestrais da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP para a Dayprev Vida e Previdência S.A.; a.10) Realização de procedimentos adicionais específicos estabelecidos no Comunicado Técnico IBRACON nº 016/06, de acordo com os procedimentos requeridos pela Circular SUSEP nº 280, de 30 de dezembro de 2004 para a elaboração dos respectivos relatórios circunstanciados. a.11) Revisão do Questionário de Riscos da Dayprev, conforme os procedimentos preestabelecidos no Anexo I da Circular SUSEP nº 342, de 29 de maio de 2007; a.12) Relatório de cumprimento de cláusulas e compromissos contratuais relativos aos empréstimos com o International Finance Corporation-IFC; a.13) Revisão com Relatório de asseguração limitada em atendimento ao requerido pela Circular SUSEP nº 380/08 sobre estudo de riscos da Dayprev ser envolvida em situações de crime de lavagem de dinheiro e das políticas e dos procedimentos para identificação e manutenção do registro de clientes expostos ao risco de servirem à lavagem de dinheiro; a.14) Exame das demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial, conforme Resolução Bacen nº 4.280/13, semestral e anual; a.15) Revisão de estudo desenvolvido pela Dayprev, sobre o risco de ser objeto de fraudes em relação aos produtos comercializados e também conforme as práticas operacionais elaborado especificamente em atendimento às exigências da Circular SUSEP nº 344/07; a.16) Relatório Circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, bem como de Relatório Circunstanciado sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação das informações nas Demonstrações Financeiras, conforme a Resolução CNSP nº 312/14.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

a) Auditoria externa das demonstrações financeiras do Grupo Financeiro Daycoval: R$ 1.318.014,00, mais impostos e contribuições de acordo com a legislação à época do faturamento (ISS, PIS e COFINS).

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Carlos Claro 25/04/2016 a 31/12/2016 256.660.688-90 Rua Alexandre Dumas, 1981, Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (011) 51861762, Fax (11) 51861291, e-mail: [email protected]

Francisco Maldonado Sant'ana 01/01/2016 a 24/04/2016 033.431.508-51 Rua Alexandre Dumas, 1981, Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (011) 51861762, Fax (11) 51861291, e-mail: [email protected]

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 385-9

Período de prestação de serviço 01/01/2016 a 31/12/2016

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável.

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Não aplicável.

Descrição do serviço contratado a) Serviços de Auditoria: a.1) Exame das demonstrações financeiras e Revisões Trimestrais do Daycoval; a.2) Revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais como parte dos procedimentos de validação do resultado de equivalência; a.3) Revisão das informações divulgadas pelo Daycoval em atendimento à Instrução CVM 480/09 (Formulário de Referência); a.4) Elaboração de relatório circunstanciado sobre o ambiente de controles internos, de acordo com a Res. Bacen nº 3.467/09; a.5) Revisão especial das Informações Trimestrais - ITR (CVM); a.6) Revisão especial dos critérios adotados pelo Daycoval quanto à classificação das operações de crédito por nível de risco e quanto à adequação do provisionamento registrado nas demonstrações financeiras, em atendimento à Resolução BACEN nº 2.682/99; a.7) Revisão dos questionários trimestrais da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP para a Dayprev Vida e Previdência S.A em atendimento ao requerido no art. 141 da Res. 321 de 15.07.2015; a.8) Realização de procedimentos adicionais específicos estabelecidos no Comunicado Técnico IBRACON nº 01/06, de acordo com os procedimentos requeridos pela Circular SUSEP nº 517/15, para a elaboração dos respectivos relatórios circunstanciados; a.9) Relatório de cumprimento de cláusulas e compromissos contratuais relativos aos empréstimos com o International Finance Corporation-IFC; a.10) Exame das demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial, conforme Resolução Bacen nº 4.280/13, semestral e anual; a.11) Emissão de Relatório Circunstanciado para a Dayprev sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação das informações nas Demonstrações Financeiras, conforme a Resolução CNSP nº 312/14.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

a) Auditoria externa das demonstrações financeiras do Grupo Financeiro Daycoval: R$ 1.313.500,00, mais impostos e contribuições de acordo com a legislação à época do faturamento (ISS, PIS e COFINS).

PÁGINA: 7 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Carlos Claro 01/01/2017 a 31/12/2017 256.660.688-90 Rua Alexandre Dumas, 1981, Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (011) 51861762, Fax (11) 51861291, e-mail: [email protected]

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 385-9

Período de prestação de serviço 01/01/2017 a 31/12/2017

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável.

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Não aplicável.

Descrição do serviço contratado Serviços de Auditoria: a.1) Exame das demonstrações financeiras e Revisões Trimestrais do Daycoval; a.2) Revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais como parte dos procedimentos de validação do resultado de equivalência; a.3) Revisão das informações divulgadas pelo Daycoval em atendimento à Instrução CVM 480/09 (Formulário de Referência); a.4) Elaboração de relatório circunstanciado sobre o ambiente de controles internos, de acordo com a Res. Bacen nº 3.467/09; a.5) Revisão especial das Informações Trimestrais - ITR (CVM); a.6) Revisão especial dos critérios adotados pelo Daycoval quanto à classificação das operações de crédito por nível de risco e quanto à adequação do provisionamento registrado nas demonstrações financeiras, em atendimento à Resolução BACEN nº 2.682/99; a.7) Revisão dos questionários trimestrais da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP para a Dayprev Vida e Previdência S.A em atendimento ao requerido no art. 141 da Res. 321 de 15.07.2015; a.8) Realização de procedimentos adicionais específicos estabelecidos no Comunicado Técnico IBRACON nº 01/06, de acordo com os procedimentos requeridos pela Circular SUSEP nº 517/15, para a elaboração dos respectivos relatórios circunstanciados; a.9) Relatório de cumprimento de cláusulas e compromissos contratuais relativos aos empréstimos com o International Finance Corporation-IFC; a.10) Exame das demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial, conforme Resolução Bacen nº 4.280/13, semestral e anual; a.11) Emissão de Relatório Circunstanciado para a Dayprev sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação das informações nas Demonstrações Financeiras, conforme a Resolução CNSP nº 312/14.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

a) Auditoria externa das demonstrações financeiras do Grupo Financeiro Daycoval: R$ 1.425.571,00, mais impostos e contribuições de acordo com a legislação à época do faturamento (ISS, PIS e COFINS).

PÁGINA: 8 de 170

Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Carlos Claro 01/01/2018 256.660.688-90 Rua Alexandre Dumas, 1981, Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (011) 51861762, Fax (11) 51861291, e-mail: [email protected]

Justificativa da substituição Não aplicável.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

a) Auditoria externa das demonstrações financeiras do Grupo Financeiro Daycoval: R$ 1.499.710,00, mais impostos e contribuições de acordo com a legislação à época do faturamento (ISS, PIS e COFINS).

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável.

Possui auditor? SIM

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Tipo auditor Nacional

Código CVM 385-9

Descrição do serviço contratado Serviços de Auditoria: a.1) Exame das demonstrações financeiras e Revisões Trimestrais do Daycoval; a.2) Revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais como parte dos procedimentos de validação do resultado de equivalência; a.3) Revisão das informações divulgadas pelo Daycoval em atendimento à Instrução CVM 480/09 (Formulário de Referência); a.4) Elaboração de relatório circunstanciado sobre o ambiente de controles internos, de acordo com a Res. Bacen nº 3.467/09; a.5) Revisão especial das Informações Trimestrais - ITR (CVM); a.6) Revisão especial dos critérios adotados pelo Daycoval quanto à classificação das operações de crédito por nível de risco e quanto à adequação do provisionamento registrado nas demonstrações financeiras, em atendimento à Resolução BACEN nº 2.682/99; a.7) Revisão dos questionários trimestrais da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP para a Dayprev Vida e Previdência S.A em atendimento ao requerido no art. 141 da Res. 321 de 15.07.2015; a.8) Realização de procedimentos adicionais específicos estabelecidos no Comunicado Técnico IBRACON nº 01/06, de acordo com os procedimentos requeridos pela Circular SUSEP nº 517/15, para a elaboração dos respectivos relatórios circunstanciados; a.9) Relatório de cumprimento de cláusulas e compromissos contratuais relativos aos empréstimos com o International Finance Corporation-IFC; a.10) Exame das demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial, conforme Resolução Bacen nº 4.280/13, semestral e anual; a.11) Emissão de Relatório Circunstanciado para a Dayprev sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação das informações nas Demonstrações Financeiras, conforme a Resolução CNSP nº 312/14.

Período de prestação de serviço 01/01/2018

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

2.3 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 2 – Auditores (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

2.3 – Fornecer outras informações que o investidor julgue relevantes:

2.3.1 – Outras Informações Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2016 e de 2017, não foi contratada para a prestação de outros serviços ao Banco que não tenha sido o de auditoria externa.

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(Reais) Exercício social (31/12/2017) Exercício social (31/12/2016) Exercício social (31/12/2015)

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

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3.4 - Política de destinação dos resultados

Formulário de Referência – Item 3 – Informações financeiras selecionadas (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

3.4 – Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando

3.4.a – Regras sobre retenção de lucros

O lucro líquido apurado em cada exercício social, conforme disposto no Estatuto Social do Banco Daycoval, terá as seguintes destinações: • 5% (cinco por cento) destinados à Reserva Legal, que não poderá exceder a 20% (vinte por cento) do capital social;

• 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, destinados ao pagamento de dividendo obrigatório aos acionistas;

• Importância destinada à formação de reservas para contingências e de reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; e

• Lucros a realizar transferidos para a respectiva reserva, e lucros anteriormente registrados nessa reserva que tenham sido realizados.

O saldo remanescente do lucro líquido ajustado conforme descrito acima poderá, por proposta do Conselho de Administração, “ad referendum” da Assembleia Geral, ser 100% (cem por cento) destinado à Reserva de Lucros - Estatutária, visando assegurar a manutenção de adequadas condições operacionais ao Banco Daycoval. O saldo desta reserva, somado aos saldos das demais reservas de lucros, excetuadas as reservas de lucros a realizar e as reservas para contingências, não poderá ultrapassar o limite de 100% do capital social integralizado. A parcela dos lucros que ainda remanescer, após as deduções previstas acima, terá a destinação que vier a ser deliberada pela Assembleia Geral, por proposta do Conselho de Administração observados os limites e restrições descritas na seção 3.4.d deste Formulário de Referência. Com relação aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017, de 2016 e de 2015, apresentamos no quadro abaixo as destinações do Lucro Líquido, conforme propostas do Conselho de Administração referendadas em Assembleia Geral Ordinária:

31 de dezembro de

Em reais (R$) 2015 2016 2017

Lucro Líquido 432.012.706,61 406.870.841,44 521.474.238,38 Reserva Legal 21.600.635,33 20.343.542,07 26.073.711,92 Reserva Estatutária 256.728.159,50 192.056.479,80 307.094.298,18 Juros sobre o Capital Próprio 153.683.911,78 194.470.819,57 188.306.228,28

3.4.b – Regras sobre distribuição de dividendos Base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios: Do resultado do exercício serão deduzidos antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e as provisões legais. Os dividendos mínimos obrigatórios corresponderão a, no mínimo, 25% do lucro líquido apurado em cada exercício social, após as referidas deduções (artigos 40 e 41 do Estatuto Social). Os dividendos declarados pelo Conselho de Administração serão colocados à disposição dos acionistas no prazo de 60 (sessenta) dias da data da publicação da respectiva ata. Revertem em favor do Banco Daycoval os dividendos não reclamados em 03 (três) anos, contados da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas. Por deliberação da Diretoria “ad referendum” da Assembleia Geral, poderão ser distribuídos lucros aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio, previstos no artigo 9º da Lei nº. 9.249/95 e demais disposições legais e regulamentares pertinentes à matéria, em substituição total ou parcial dos dividendos obrigatórios ou intermediários. Os valores pagos aos acionistas a títulos de juros sobre o capital próprio, após a dedução do imposto de renda na fonte, serão computados para efeito da apuração do valor do dividendo mínimo obrigatório do exercício.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

3.4 - Política de destinação dos resultados

2

3.4.c – Periodicidade da distribuição de dividendos O Conselho de Administração poderá declarar dividendos à conta do lucro apurado em balanço semestral ou trimestral, bem como declarar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou reservas.

3.4.d – Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao Daycoval, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais Não há restrições a distribuição de dividendos.

3.4.e – Se o emissor possui uma política de destinação de resultados formalmente aprovada, informando órgão responsável

pela aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue a política, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado.

O Banco Daycoval possui regras de distribuição de resultados conforme disposto em seu Estatuto Social (disponível no website

www.bancodaycoval.com.br/ri), e informado no item 3.4 a.

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31/12/2017 20.742.519.476,88 Índice de Endividamento 6,89000000

3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Soma do Passivo Circulante e Não

Circulante

Tipo de índice Índice de endividamento

Descrição e motivo da utilização de outro índice

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Empréstimo Quirografárias 10.920.894.330,34 7.337.727.546,34 2.483.897.600,20 0,00 20.742.519.476,88

Total 10.920.894.330,34 7.337.727.546,34 2.483.897.600,20 0,00 20.742.519.476,88

Observação

3.8 - ObrigaçõesExercício social (31/12/2017)

Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios

Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total

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3.9 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 3 – Informações financeiras selecionadas (Valores consolidados em reais (R$), exceto quando de outra forma indicados)

3.9 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Não há outras informações a serem divulgadas, as quais o Daycoval julgue relevantes.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de Risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.1 - Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados:

4.1.a – Com relação ao Daycoval

Mudanças promovidas pelo Banco Central na taxa básica de juros podem nos afetar adversamente.

O Comitê de Política Monetária (“COPOM”) estabelece periodicamente a taxa SELIC, a taxa básica de juros do sistema bancário brasileiro, que serve como um importante instrumento para o cumprimento de metas inflacionárias. O COPOM tem frequentemente ajustado a taxa básica de juros em razão de incertezas econômicas e para atingir os objetivos determinados pela política econômica do Governo Federal. Aumentos na taxa básica de juros podem nos afetar adversamente, por meio da redução da demanda por crédito, do aumento dos custos de captação e aumento do risco de inadimplência dos clientes, dentre outros. Por outro lado, reduções na taxa básica de juros podem nos afetar adversamente, por meio da redução da receita proveniente dos ativos geradores de receita e diminuição das margens, dentre outros.

Poderemos ter, no futuro, insuficiência de capital para nos enquadrarmos às regras de capital mínimo estabelecidas pelo CMN e pelo Banco Central, de tempos em tempos.

As instituições financeiras brasileiras devem observar diretrizes impostas pelo CMN e pelo Banco Central semelhantes às do Acordo da Basiléia relativas à adequação de capital, inclusive no que se refere ao capital mínimo. Ademais, as instituições financeiras somente poderão distribuir resultados, a qualquer título, em montante superior àquele porventura exigido em lei ou na regulamentação aplicável, caso essa distribuição não venha a comprometer o cumprimento das exigências de capital e patrimônio líquido. Não podemos garantir que teremos, no futuro, recursos suficientes ou meios disponíveis para nos capitalizar e, assim, nos enquadrarmos às regras de capital mínimo impostas pelo CMN e pelo Banco Central. Além disso, a adequação às regras de capital mínimo poderá afetar negativamente nossa capacidade de distribuir dividendos e juros sobre capital próprio aos nossos acionistas.

Qualquer desequilíbrio entre nossa carteira de crédito e nossas fontes de captação de recursos poderá afetar adversamente, especialmente nossos resultados operacionais e nossa capacidade de ampliar nossas operações de crédito.

Estamos expostos a determinados desequilíbrios entre créditos que concedemos e nossas obrigações decorrentes de captação de recursos com relação às taxas de juros e prazos de vencimento praticados. Parte da nossa carteira de crédito é formada por créditos com juros fixos e a rentabilidade das nossas operações de crédito depende de nossa capacidade de equilibrar o custo para obtenção de recursos com as taxas de juros cobradas de nossos clientes. Um aumento nas taxas de juros de mercado no Brasil poderia aumentar nosso custo de captação, em especial o custo dos depósitos a prazo, ou pode nos forçar a reduzir o spread que praticamos sobre nossos créditos, nos afetando adversamente. Qualquer descasamento entre o vencimento de nossas operações de crédito e de nossas fontes de recursos potencializaria o efeito de qualquer desequilíbrio nas taxas de juros, representando, ainda, risco de liquidez caso não tenhamos uma captação de recursos contínua. Um aumento no custo total de nossas fontes de captação de recursos por quaisquer desses motivos poderá implicar um aumento nas taxas de juros que cobramos sobre os créditos que concedemos, podendo, consequentemente, afetar nossa capacidade de atrair novos clientes. Uma queda no crescimento das nossas operações de crédito poderá nos afetar de forma adversa.

Uma deterioração de nossa classificação de crédito poderá aumentar os nossos custos de captação, o que poderá nos afetar de forma adversa. Os nossos custos de captação de recursos são influenciados por inúmeros fatores, incluindo alguns fora de nosso controle, tais como as condições macroeconômicas e o ambiente regulatório para os bancos brasileiros. Qualquer mudança desfavorável nesses fatores poderá causar um impacto negativo em nossa classificação de crédito, o que poderia restringir a nossa capacidade de tomar recursos emprestados, ceder carteiras de crédito ou emitir títulos e valores mobiliários em termos aceitáveis, aumentando o nosso custo de captação de recursos.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Podemos não ser bem sucedidos na implementação de nossa estratégia, o que poderá causar um efeito adverso sobre nós. Pretendemos consolidar e expandir nossa participação no segmento de empresas e de crédito a pessoas físicas, tanto pela expansão dos produtos existentes, quanto pelo oferecimento de novos produtos. Não podemos garantir que seremos bem sucedidos na implementação de nossa estratégia ou que a concentração de nossas atividades em segmentos específicos não nos afetará adversamente.

O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Esta influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem nos afetar adversamente. A economia brasileira tem sido marcada por frequentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que modificam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, entre outras, controle de salários e de preços, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Não podemos prever quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro. Podemos ser adversamente afetados em razão de mudanças nas políticas públicas em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como de outros fatores, tais como:

Variação nas taxas de câmbio;

Ambiente regulatório relacionado às nossas atividades;

Inflação;

Políticas de restrição e controle cambial;

Taxas de juros;

Liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de crédito;

Política fiscal e regime tributário; e

Medidas de cunho político, social e econômico que ocorram e que possam afetar o Brasil.

Acontecimentos e a percepção de risco no Brasil e em outros países, sobretudo em países emergentes, podem afetar o valor de mercado de títulos e valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras, inclusive as Ações. O valor de mercado de títulos e valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países. Embora as condições econômicas de outros países possam diferir significativamente das condições econômicas existentes no Brasil, as reações dos investidores a acontecimentos em outros países podem ter efeito desfavorável no valor de mercado de títulos e valores mobiliários de emissores brasileiros. Crises em outros países podem reduzir o interesse de investidores em títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive as Ações, o que poderia prejudicar o preço de mercado destas, além de dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais internacional, em termos aceitáveis ou em absoluto.

A inflação e as medidas tomadas pelo Governo Federal para controlá-la poderão contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil e nos afetar adversamente. No passado, o Brasil apresentou taxas de inflação muito elevadas e algumas medidas adotadas pelo governo brasileiro para controlá-la tiveram efeitos negativos consideráveis na economia brasileira. As taxas anuais de inflação foram 10,67% em 2015, 6,29% em 2016 e 2,95% em 2017 conforme medido pelo IPCA. Em um ambiente externo desfavorável o governo tem adotado medidas que buscam manter a demanda interna aquecida, ao mesmo tempo em que tem adotado políticas de desaceleração suave da economia para reverter a trajetória de alta da inflação. Na hipótese de inflação elevada, poderemos ser afetados de forma adversa, influenciando nossa capacidade de satisfazer nossas obrigações. As pressões inflacionárias também poderão reduzir nossa capacidade de acesso aos mercados financeiros estrangeiros e levar a novas intervenções do governo na economia, inclusive a introdução de políticas que afetem adversamente o desempenho da economia brasileira como um todo, nossas operações e o preço de mercado das Ações.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

A instabilidade na taxa de câmbio pode nos afetar adversamente. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas cambiais, inclusive desvalorizações cambiais repentinas, mini-desvalorizações cambiais periódicas (com ajustes mensais e diários), taxa de câmbio flutuante, controle cambial e adoção de dois diferentes mercados de câmbio. Recentemente, os efeitos do regime de taxa de câmbio flutuante acarretaram volatilidade cambial significativa do real frente ao dólar e outras moedas. Em 31 de dezembro de 2017, a taxa de câmbio do real/ dólar era de R$ 3,3080 para US$ 1,00, representando desvalorização do real da ordem de 1,5% em comparação com 31 de dezembro de 2016. É impossível assegurar que as taxas de câmbio do real/dólar serão mantidas nos atuais patamares.

A desvalorização do real frente ao dólar também poderá criar pressão inflacionária adicional no Brasil, o que poderá nos afetar adversamente. Ademais, a desvalorização do real limita, de modo geral, o acesso ao mercado de capitais internacional, podendo provocar intervenção governamental no mercado. Essa intervenção governamental poderia tomar a forma de políticas recessivas. Por outro lado, uma forte valorização do real frente ao dólar poderá afetar adversamente a balança de pagamentos do Brasil. Qualquer dessas hipóteses poderá nos prejudicar.

Exposição a dívida do governo federal brasileiro pode vir a nos afetar negativamente. Como muitos outros bancos brasileiros, investimos em títulos de dívida do governo brasileiro. Qualquer falha por parte do governo brasileiro de efetuar pagamentos pontuais nos termos desses títulos, ou uma redução significativa em seu valor de mercado, poderá nos afetar adversamente.

As nossas políticas, procedimentos e métodos de gestão de riscos de mercado, crédito e operacional podem não ser totalmente eficazes para atenuar a nossa exposição a riscos não identificados ou imprevistos. Nossos métodos, procedimentos e políticas de gestão de riscos de mercado, crédito e operacional, incluindo as nossas ferramentas de modelos estatísticos, tais como o value at risk (V@R), o teste de estresse e as análises de sensibilidade, podem não ser totalmente eficazes para atenuar a nossa exposição ao risco em todos os ambientes econômicos ou contra todos os tipos de riscos, incluindo riscos que não conseguimos identificar ou prever. Alguns de nossos instrumentos qualitativos e quantitativos para o gerenciamento de risco são baseados em nossas observações do comportamento histórico do mercado.

Nós aplicamos ferramentas estatísticas, entre outras, a estas observações para quantificar o nosso risco de exposição. Essas ferramentas qualitativas e quantitativas podem não prever todo tipo de exposição de risco futuro. Essas exposições ao risco poderiam, por exemplo, ser decorrentes de fatores que não previmos ou avaliamos corretamente em nossos modelos estatísticos, o que limitaria nossa capacidade de administrar nossos riscos. Nossas perdas, portanto, poderiam ser significativamente maior do que as indicadas pela análise histórica. Além disso, nossa modelagem quantitativa não leva em consideração todos os riscos. Nossa abordagem qualitativa para a gestão desses riscos pode se revelar insuficiente expondo-nos a perdas inesperadas relevantes. Se os clientes existentes ou potenciais acreditarem que a nossa gestão de riscos é inadequada, podem realizar seus negócios em outra instituição, o que poderia prejudicar a nossa reputação, bem como as nossas receitas e lucros. Além disso, nossos negócios dependem da capacidade de processar um grande número de transações de forma segura, eficiente e precisa. Pessoas despreparadas, sistemas e procedimentos de controles internos inadequados ou falhos, falhas de sistemas de informação ou de eventos externos que interrompam as operações normais do negócio podem resultar em perdas. Também enfrentamos o risco de que a estrutura de nossos controles e procedimentos para mitigação de risco operacional se revelem insuficientes ou sejam incontornáveis.

4.1.b - Com relação a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

A família Dayan detém 100% do controle do Daycoval e também são administradores do banco. Os controladores possuem o direito a eleger os membros do Conselho de Administração. A este Conselho cabe a responsabilidade pela eleição da diretoria, a definição dos princípios gerais da política de gestão de risco da organização, a orientação geral dos negócios da sociedade, e a criação de mecanismos internos para a verificação do cumprimento de suas determinações. Equívocos na definição das políticas e na orientação dos negócios da sociedade, bem como deficiências apresentadas na aplicação dessas e de outras responsabilidades do Conselho, poderiam trazer como consequência a piora das condições financeiras da empresa, ou até mesmo impactar na sua solvência.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

4.1.c - Com relação a seus acionistas Os acionistas do Daycoval podem sofrer diluição de sua participação acionária Vide item 4.1.b

4.1.d - Com relação a suas controladas e coligadas

O Daycoval não vislumbra a existência de riscos relacionados exclusivamente às suas controladas e coligadas.

4.1.e - Com relação a seus fornecedores

A perda do relacionamento e/ou falência de nossos prestadores de serviços ou de suporte para manter nossos produtos e serviços, ou de apoio às nossas operações de crédito a pessoas físicas pode provocar uma ruptura nas nossas operações ou resultar em perda de receita.

Utilizamos serviços prestados por terceiros para nos auxiliar, apoiar e manter alguns setores de back office, bem como alguns de nossos sistemas de comunicação, tecnologia de informação e pontos de venda. A falta desses terceiros para cumprir obrigações de auxílio, apoio e manutenção poderiam levar a um impacto negativo em nossas operações. Além disso, as nossas receitas com operações de crédito pessoal com consignação dependem, em parte, da vontade e capacidade de correspondentes bancários e agentes autônomos por estes contratados para encontrar clientes que celebrem conosco operações de crédito pessoal com consignação. O nosso relacionamento com correspondentes bancários não é exclusivo e, portanto, eles podem originar operações para outros bancos. A perda do relacionamento com esses correspondentes bancários, e destes com agentes autônomos, bem como a impossibilidade de substituí-los por novos correspondentes bancários e agentes pode nos causar a perda de clientes e reduzir substancialmente as receitas e ganhos do negócio de crédito pessoal com consignação, que poderá nos afetar adversamente.

4.1.f - Com relação a seus clientes

Carteira de Operações de Crédito a Empresas O aumento da carteira de crédito para empresas pode nos levar a uma gestão menos conservadora das operações, acarretando em aumento da inadimplência e dos níveis de provisões para devedores duvidosos. O relacionamento próximo com as empresas clientes é fator importante no desempenho comercial neste segmento. O aumento do volume de operações de crédito e do número de clientes pode implicar na queda do nível de relacionamento, fazendo com que percamos oportunidades de novos negócios e nos distanciemos de nossos clientes.

Algumas empresas de pequeno e médio porte, com níveis baixos de governança corporativa, podem nos apresentar informações incorretas, o que poderia nos levar a conceder créditos a empresas que não atendam aos critérios normalmente adotados por nós na concessão de crédito.

Nossa capacidade de cobrar os pagamentos devidos oriundos de operações de crédito pessoal com consignação depende da eficácia e validade de convênios firmados com empregadores e entes do setor público, bem como dos mutuários conservarem seus empregos. Uma parcela de nossas receitas é oriunda dos pagamentos devidos sob operações de crédito pessoal com consignação, valores esses que são deduzidos diretamente das respectivas pensões ou contracheques dos mutuários. Essas deduções de pensões ou contracheques podem ser interrompidas se convênios firmados com empregadores dos mutuários ou entes do setor público forem rompidos, bem como se um empregado ou funcionário do setor público ou privado pedir demissão ou for afastado, e ainda no caso de falecimento do mutuário.

No caso de rompimento de convênios, a nossa sistemática de cobrança de créditos pessoais com consignação ficará comprometida, havendo a necessidade de adoção de nova sistemática, que pode não ser tão eficaz, ou até mostrar-se, na prática, inadequada ou com elevados custos de operação. Neste caso podemos sofrer uma redução das nossas operações relacionadas ao convênio rompido. Nas hipóteses de demissão, afastamento ou falecimento do mutuário, o pagamento do

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

empréstimo com dedução na folha de pagamento poderá depender exclusivamente da capacidade financeira do mutuário ou de seus herdeiros. Não podemos garantir que recuperaremos todo ou parte de nosso crédito nessas circunstâncias.

Além disso, se um mutuário cujas contraprestações devidas são deduzidas de sua folha de pagamento se divorcia ou se separa legalmente, em certas circunstâncias, de acordo com a lei brasileira, a pensão alimentícia devida pelo mutuário pode ser deduzida direto da sua folha de pagamento. Estas deduções na folha de pagamento podem ter prioridade sobre outras dívidas do mutuário (inclusive perante nossa instituição) e, como resultado disto, nós podemos não receber todo ou parte do crédito devido nestas circunstâncias.

Qualquer dos riscos acima pode resultar num aumento no perfil de risco de nossa carteira de crédito pessoal e pode resultar em uma maior porcentagem de perdas em operações desta natureza, bem como no aumento das despesas de administração e outras despesas relacionadas a cobranças de pagamentos devidos, inclusive com relação a adoção de eventual nova sistemática de cobrança em vista de rompimento de convênios, e assim nos afetar adversamente.

Uma deterioração na qualidade de crédito dos sacados na carteira de garantia de recebíveis pode afetar de maneira adversa nossas operações de crédito a empresas. Parte substancial de nossas operações de crédito a empresas encontra-se garantida por recebíveis detidos pelos respectivos mutuários em face de terceiros (sacados). Qualquer mudança desfavorável na qualidade de crédito destes terceiros devedores poderá afetar de forma negativa a nossa capacidade de recebimento dos valores devidos por nossos clientes, o que pode nos afetar de forma adversa.

Os Depósitos representam uma importante fonte de captação de recursos para o Daycoval. Os depósitos a prazo, as LCI´s (letras de crédito imobiliário) e LCA´s (letras de crédito do agronegócio) representam uma importante fonte de captação de recursos. Em 31 de dezembro de 2017, essas fontes representavam 39,0% do total da captação, com saldo de R$ 6.052,0 milhões. Nossa capacidade de obter recursos adicionais dependerá, dentre outros fatores, do nosso desempenho e das condições de mercado no futuro. Não podemos assegurar que essas fontes continuarão disponíveis em termos favoráveis. Se não conseguirmos obter novos recursos, poderemos não ter condições de continuar a manter ou ampliar nossa carteira de crédito ou responder de forma eficaz a mudanças nas condições de negócio e pressões competitivas, o que poderá ter um efeito adverso sobre nossas operações.

4.1.g - Com relação aos setores da economia nos quais o Daycoval atua

O ambiente cada vez mais competitivo do setor bancário no Brasil e a crescente concorrência no segmento de Empresas poderão nos afetar adversamente. O mercado para serviços financeiros e bancários no Brasil é altamente competitivo. Enfrentamos significativa competição de outros bancos brasileiros e internacionais, tanto públicos quanto privados. A indústria bancária brasileira passou por um período de consolidação nos anos 90, quando vários bancos brasileiros foram liquidados e outros importantes bancos estatais e privados foram vendidos. A competição aumentou significativamente durante esse período, dado que bancos estrangeiros entraram no mercado brasileiro por meio da aquisição de instituições financeiras locais. A privatização dos bancos estatais também fez com que o mercado bancário brasileiro e o mercado de outros serviços financeiros ficassem mais competitivos.

Tradicionalmente, nossos principais concorrentes nos segmentos em que atuamos têm sido bancos de médio porte especializados. Alguns desses bancos têm adotado estratégias de capitalização similares às nossas, inclusive a abertura de capital. Não é possível assegurar que conseguiremos continuar a concorrer adequadamente com outros bancos e instituições financeiras nos mercado para produtos específicos, como o segmento de Empresas e de crédito consignado, particularmente com o ingresso de instituições financeiras nacionais e estrangeiras de maior porte, que dispõem de quantidade maior de recursos do que nós e de uma extensa rede de agências e outros canais de distribuição próprios.

Em anos anteriores, foram anunciadas as aquisições pelo Banco Bradesco S.A. do Banco BMC S.A., um banco de médio porte focado no segmento de crédito consignado, e a aquisição pelo Banco Société Générale Brasil S.A. do Banco Cacique S.A., banco especializado no crédito ao consumidor, com atuação relevante no segmento de crédito consignado. Nos últimos anos, outras duas transações foram realizadas entre controladores de grupos financeiros ocorridas no setor bancário, promovidas pelo Banco Santander Brasil S.A. adquirindo as operações do Banco ABN AMRO S.A. e pelo Banco Itaú S.A. unindo-se ao Banco

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Unibanco S.A. Também recentemente, o Banco do Brasil passou a associar-se ao Banco Votorantim S.A.. Em 2016, Banco Bradesco S.A. adquiriu o Banco HSBC e o Banco Itaú S.A. adquiriu o Citibank. Essas aquisições/fusões podem ser seguidas por outros bancos de grande porte (nacionais ou estrangeiros), podendo representar o início de um novo processo de consolidação, que poderá alterar de maneira relevante o atual cenário competitivo do setor bancário.

Além disso, nossos negócios no segmento de crédito consignado poderão ser afetados adversamente caso nossos concorrentes obtenham contratos de exclusividade com entidades governamentais ou empresas privadas para oferecer esse tipo de empréstimo a seus empregados. A concorrência na atividade de concessão de créditos a beneficiários do INSS tem sido particularmente agressiva, com o uso de campanhas publicitárias de alcance nacional e premiações.

O aumento da concorrência pode nos afetar adversamente em virtude, dentre outros fatores, da limitação de nossa capacidade de aumentar a base de clientes e expandir nossas operações, resultando na redução de nossa margem de lucro sobre nossas atividades, e aumentando a disputa pelas oportunidades de investimento.

Estamos altamente expostos ao risco de crédito do Governo Federal e de outras entidades do setor público. Qualquer redução na qualidade de crédito dessas entidades poderá nos afetar de forma adversa. Nós investimos em títulos de dívida do Governo Federal, que são, em sua maioria, de longo prazo e alta liquidez. Em 31 de dezembro de 2017, a dívida líquida do setor público brasileiro, de acordo com os indicadores econômicos divulgados pelo Banco Central, era de R$ 3,4 trilhão, ou 51% do PIB. Caso o Governo Federal deixe de efetuar os pagamentos dentro dos prazos desses títulos, os nossos resultados operacionais e situação financeira poderão ser afetados negativamente em virtude da marcação a mercado desses títulos.

Ademais, estamos expostos ao risco de crédito do Governo Federal e de entidades públicas, inclusive o INSS, as quais nossos tomadores de crédito consignado estão vinculados. Em 31 de dezembro de 2017, 65,7% de nossa carteira de crédito consignado era formada por créditos de convênios com o INSS e Governos Estaduais. Qualquer declínio na atividade econômica poderá afetar adversamente a arrecadação de tributos por essas entidades do setor público, sua principal fonte de receita e, consequentemente, poderá resultar em um aumento nas perdas relativas à nossa carteira de crédito consignado. Um aumento nas perdas relativas à nossa carteira de crédito consignado poderá influenciar adversamente nossos resultados operacionais e situação financeira.

4.1.h – À regulação dos setores em que o Daycoval atua

O Governo Federal regulamenta as operações dos bancos brasileiros e quaisquer modificações nas leis e nos regulamentos existentes ou a imposição de novas leis e regulamentos poderá afetar adversamente nossas operações e receitas.

Os bancos brasileiros estão sujeitos a uma extensa e contínua fiscalização por parte do Banco Central. Não podemos prever quando o Governo Federal, por meio do CMN ou do Banco Central, irá alterar ou elaborar novas regulamentações que se aplicam a todas ou parte de nossas operações, inclusive no que diz respeito a:

Exigências de capital mínimo;

Exigências de depósitos compulsórios;

Limites de empréstimos e outras restrições de crédito;

Limites de exposição em moedas estrangeiras; e

Exigências contábeis e estatísticas.

A estrutura da regulamentação aplicável às instituições financeiras brasileiras evolui frequentemente. As leis e os regulamentos existentes podem ser alterados, a maneira como as leis e regulamentos são aplicados ou interpretados pode mudar e novas leis e novos regulamentos podem vir a ser adotados. Essas mudanças podem nos afetar adversamente. Em particular, o Governo Federal, numa tentativa de implementar políticas econômicas, tem historicamente promulgado regulamentações que afetam as instituições financeiras. Essas regulamentações são usadas pelo Governo Federal para controlar a disponibilidade de crédito e reduzir ou aumentar o consumo no País, através, inclusive, da imposição de exigências de recolhimentos compulsórios por instituições financeiras, o que reduz o volume de recursos disponíveis para a realização de empréstimos e investimentos. Não podemos assegurar que o Banco Central não aumentará ou criará novas exigências de reservas ou depósitos compulsórios. Essas mudanças podem nos afetar adversamente, uma vez que o rendimento dos valores mantidos como depósito compulsório em geral é inferior ao rendimento dos nossos outros investimentos e depósitos. Além

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

disso, o Banco Central pode decidir implementar determinadas diretrizes previstas no Novo Acordo da Basiléia, as quais podem acarretar uma gestão de risco mais rígida, restringindo a utilização de nossos recursos.

Mudanças nas exigências de depósitos compulsórios podem afetar nossa lucratividade.

Periodicamente, o nível de depósitos compulsórios a serem mantidos pelas instituições financeiras no Brasil com o Banco Central tem sido alterado. O Banco Central pode aumentar as exigências de depósito compulsório no futuro ou impor novas exigências de depósito compulsório.

Os depósitos compulsórios geralmente não apresentam o mesmo rendimento que nossos outros investimentos e depósitos porque: Parte dos depósitos compulsórios não rendem juros; Parte dos depósitos compulsórios devem ser mantidos em títulos e valores mobiliários do Governo Federal; e Parte dos depósitos devem ser destinados a financiamento imobiliário e rural.

Com base na legislação em vigor, estamos situados na faixa de isenção de recolhimento de depósitos compulsórios sobre os depósitos a prazo e recolhendo o depósito compulsório sobre o depósito à vista.

O aumento nas exigências de depósitos compulsórios pode reduzir nossa capacidade de conceder empréstimos e de fazer outros investimentos, inclusive aqueles relacionados com nossas estratégias, e, consequentemente, podem nos afetar adversamente.

Limitações nas taxas máximas de juros aplicáveis às entidades com as quais mantemos convênios para concessão de crédito consignado, bem como o término de qualquer desses convênios, poderão nos afetar adversamente.

Estamos sujeitos à imposição de limites nas taxas de juros que cobramos em nossos empréstimos aos pensionistas e aposentados do INSS e aos funcionários públicos das demais entidades governamentais com as quais celebramos convênios para a disponibilização de crédito. Não podemos garantir que as entidades com as quais celebramos convênios irão manter as taxas máximas de juros aplicáveis nos atuais patamares. A taxa máxima de juros aplicável aos empréstimos para aposentados e pensionistas, determinada pelo INSS, era de 2,08% a.m. em dezembro de 2017. Caso o INSS ou qualquer dessas outras entidades decida reduzir ainda mais os limites das taxas de juros aplicáveis ou estabelecer qualquer tipo de tabelamento de taxas de juros, ou ainda decidam terminar os convênios que mantêm conosco atualmente, poderemos ser afetados adversamente.

A concessão de crédito consignado está sujeita a mudanças nas leis e regulamentos, interpretações dos tribunais ou políticas de entidades públicas relativas ao desconto em folha de pagamento. O mecanismo de desconto em folha de pagamento utilizado nas operações de crédito consignado é regulado por diversas leis e regulamentos, na esfera federal, estadual e municipal, que estabelecem limites de descontos e preveem a irrevogabilidade da autorização dada por um funcionário ou beneficiário do INSS para dedução de valores para quitação do empréstimo.

Dessa maneira, a edição de qualquer nova lei ou regulamento, ou mudança, revogação ou nova interpretação das leis ou regulamentos existentes que resulte em proibição, restrição ou que possa afetar adversamente nossa capacidade de efetuar essas deduções diretas poderá aumentar o perfil de risco da nossa carteira de crédito, aumentando a taxa de juros de nossos empréstimos ao consumidor e conduzindo a um percentual mais alto de perdas com empréstimos. Não podemos assegurar que as leis e os regulamentos relativos ao desconto direto em folha de pagamento ou no benefício do INSS não serão alteradas ou revogadas no futuro.

Ademais, sentenças desfavoráveis, administrativas ou judiciais relacionadas ou emitidas no contexto deste segmento, incluindo, mas não se limitando àquelas impondo quaisquer restrições quanto à possibilidade de celebrarmos operações de crédito pessoal com consignação ou deduzirmos os valores diretamente de contracheques de aposentados, pensionistas, funcionários e empregados do setor público e privado poderiam levar a um aumento do perfil de risco da nossa carteira de crédito, e também a um incremento em nossas perdas e despesas relacionadas a estas operações, que podem nos afetar adversamente.

Além disso, a concessão do crédito consignado a funcionários públicos e aposentados e pensionistas do INSS depende da autorização das entidades públicas a que tais pessoas estejam vinculadas. O Governo Federal ou outras entidades

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

governamentais podem alterar a regulamentação dessas autorizações. Outros órgãos governamentais poderão impor regulamentações futuras que restrinjam ou nos impeçam de oferecer créditos consignados a seus funcionários.

Mudanças na legislação fiscal e previdenciária brasileira poderão nos afetar adversamente. O Governo Federal implementa regularmente mudanças na legislação fiscal, previdenciária e outras leis e regimes de tributação que afetam a nós Daycoval e a nossos clientes. Essas mudanças incluem alterações nas alíquotas e, ocasionalmente, o estabelecimento de alíquotas temporárias, cujos recursos são destinados a determinados fins governamentais. Algumas dessas medidas poderão resultar em aumento dos nossos pagamentos de impostos e contribuição para a previdência social, o que poderia nos afetar adversamente. Por exemplo, não podemos assegurar que teremos condições de manter nossa lucratividade de anos anteriores, caso ocorram aumentos substanciais nos impostos incidentes sobre o Daycoval, nossas subsidiárias e nossas operações. Adicionalmente, no passado as reformas fiscais trouxeram incertezas para o sistema financeiro nacional, aumentando o custo dos créditos e contribuindo para aumentar a inadimplência em nossa carteira de crédito, o mesmo podendo ocorrer no futuro. Não é possível prever o efeito de reformas fiscais que possam vir a ser implementadas pelo Governo Federal. Não podemos assegurar que qualquer reforma fiscal que venha a ser empreendida no futuro não tenha um efeito adverso sobre nós.

4.1.i - Com relação aos países estrangeiros onde o Daycoval atua

A atuação do Daycoval no exterior está concentrada nas Ilhas Cayman, por meio de sua dependência denominada Banco Daycoval S.A. – Cayman Branch e mudanças adversas que afetem a economia dessa localidade podem impactar os resultados da dependência.

4.1.j – Com relação a questões socioambientais

As nossas políticas, procedimentos e métodos de gestão de riscos socioambientais podem não ser totalmente eficazes para prevenir e/ou minimizar a nossa exposição a riscos não identificados ou imprevistos.

Trabalhamos com métodos, procedimentos e políticas de gestão de riscos socioambiental, incluindo a classificação dos clientes de acordo com o grau do impacto ambiental do setor de atuação e avaliação por meio do questionário de avaliação do grau de impacto socioambiental, de gerenciamento dos recursos hídricos e de avaliação das condições de trabalho. Não podemos assegurar que a resposta aos questionários sejam totalmente fidedignas e que elimine a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais, tais como: uso indevido de equipamentos financiados pelo banco, contaminação ou embargo de imóvel garantidor após efetivação da operação de crédito; superendividamento por contratação e operações superior à capacidade de pagamento.

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

Formulário de Referência – Item 4 – Riscos de Mercado (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.2 – Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está

exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros:

Riscos de Mercado

Os riscos de mercado estão relacionados ao impacto negativo sobre o valor de nossos ativos e passivos causado por oscilações de fatores como taxa de juros ou taxas de câmbio. A maior parte de nossas atividades está sujeita a riscos de mercado. Nossas políticas de gestão de riscos de mercado incluem, entre outras, o desenvolvimento de estudos e análises econômico-financeiras que avaliam o impacto de diferentes cenários nas posições de mercado, relatórios que monitoram os riscos a que estamos sujeitos e testes periódicos que avaliam os controles sobre esses riscos e que também verificam a adequação de nossa metodologia. Também desenvolvemos um modelo denominado Value at Risk (V@R) para a mensuração da exposição aos riscos de mercado. O V@R é aplicado de forma consistente para todos os produtos e mercados, tornando possível a comparação de riscos entre diferentes carteiras. Este modelo baseia-se na técnica de aferição paramétrica dentro do horizonte de 10 dias e com nível de confiança de 99%. A eficácia deste modelo é testada por meio de processos que indicam o grau de aderência dos resultados obtidos historicamente e os valores auferidos na mensuração presente.

• Risco de Taxa de Juros

O risco de taxa de juros decorre do apreçamento de ativos e passivos em momentos distintos, oscilações inesperadas na inclinação e forma das curvas de rendimento e alterações na correlação entre as taxas de juros de diferentes instrumentos financeiros. Estamos expostos a risco de oscilação das taxas de juros quando ocorre um descasamento entre as taxas de juros praticadas por nós e as taxas de juros de mercado. Procuramos administrar nossos ativos e passivos para reduzir o impacto negativo em potencial sobre a receita de intermediação financeira líquida, que poderá ser causado por oscilações nas taxas de juros. Para maiores informações sobre nossa sensibilidade à taxa de juros, vide item “5.2.a) Riscos para os quais se busca proteção”.

• Risco de Taxa de Câmbio

O risco cambial decorre da titularidade de ativos, passivos e itens denominados ou indexados a moedas estrangeiras. Administramos nossa exposição cambial adotando medidas para minimizar os descasamentos entre ativos e passivos, particularmente com o uso de derivativos. Para maiores informações sobre nossa sensibilidade à taxa de câmbio, vide item “5.2.a) Riscos para os quais se busca proteção”.

• Análise de sensibilidade

Como prática de governança de gestão de riscos, o Daycoval e suas controladas, possuem um processo contínuo de gerenciamento de riscos, que envolve o controle da totalidade de posições expostas ao risco de mercado. A análise de sensibilidade é realizada apurando-se o valor de mercado dos diversos instrumentos financeiros divididos em carteiras, denominadas “Trading Book” e “Banking Book”, utilizando-se parâmetros e cenários diversos que são confrontados com o valor destes mesmos instrumentos apurado em um cenário de condições básicas de mercado.

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

A análise de sensibilidade é uma ferramenta adicional ao processo de gerenciamento de riscos de mercado adotado pelo Daycoval. Esta ferramenta passou a ser adotada a partir de junho de 2007 com a divulgação de normativos específicos editados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quais sejam: (i) Resolução do CMN nº 3.464/07; (ii) Circular do Banco Central nº 3.354/07; e (iii) Instrução CVM nº 475/08. A segregação apresentada a seguir está relacionada à forma como a Administração gerencia os negócios do Daycoval e sua exposição aos riscos de mercado, estando em conformidade com as melhores práticas de mercado, com os critérios de classificação de operações previstos nos normativos mencionados no parágrafo anterior e no Novo Acordo de Capitais - Basileia II. Desta forma, de acordo com a natureza das atividades, a análise de sensibilidade, em cumprimento à Instrução CVM nº 475/08, foi aplicada sobre as operações classificadas na carteira “Trading” e “Banking”. i.1) Carteira “Trading”: refere-se às operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive

derivativos, mantidas com a intenção de serem ativamente negociadas ou destinadas a “hedge” de outros instrumentos financeiros integrantes da carteira de negociação. Estas operações mantidas para negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios das oscilações de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.

i.2) Carteira “Banking”: refere-se às operações que não são classificadas na carteira “Trading” e são

representadas por operações oriundas das linhas de negócio do Banco. As operações de crédito que estão nesta carteira, são financiadas em parte pelos depósitos à vista e a prazo e pelas operações de captação de recursos no exterior, os quais constituem “hedge” natural para eventuais oscilações de taxas de juros. As oscilações de taxas de juros não representam impacto material sobre o resultado do Banco, uma vez que a intenção é manter as operações de crédito até o seu respectivo vencimento. A carteira “Banking” não possui operações com instrumentos financeiros derivativos, sendo estas relacionadas à carteira “Trading” em sua totalidade.

O quadro a seguir demonstra análise de sensibilidade da Carteira Trading e Banking para a data-base de 31 de dezembro de 2017 e de 2016:

2017

Exposições financeiras

Cenários

Fatores de riscos

1

2

3

Pré-fixado

(18.048) (35.372) (50.312)

Moedas estrangeiras

8.029 26.467 40.809

Índices de preços

(2.878) (3.610) (4.342)

Renda variável

(5.915) (14.295) (22.674) Captação

(20.626) (41.713) (62.081)

Outros

(401) (602) (804)

Total Trading

(40.199) (69.125) (95.404)

Total Banking

(166.096) (330.138) (484.852)

Total Geral

(206.295) (399.263) (580.256)

2016

Exposições financeiras

Cenários

Fatores de riscos

1

2

3

Pré-fixado

(9.686) (23.752) (38.241)

Moedas estrangeiras

4.566 15.830 26.580

Índices de preços

(583) (1.383) (2.073)

Renda variável

(6.877) (13.754) (20.630) Captação

(33.913) (82.359) (129.580)

Outros

(4.908) (10.784) (16.527)

Total Trading

(51.401) (116.202) (180.471)

Total Banking

(176.550) (404.795) (613.831)

Total Geral

(227.951) (520.997) (794.302)

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

A análise de sensibilidade foi realizada considerando-se os seguintes cenários:

• Cenário 1: refere-se ao cenário de estresse considerado provável para os fatores de risco, e foram tomadas como base para a elaboração deste cenário as informações disponíveis no mercado (B3 S.A., ANBIMA, etc.). Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$3,72 (R$/US$3,72 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 9,02%a.a. (14,04%a.a. em 2016); (iii) Ibovespa de 64.942 pontos (48.182 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 5,19% a.a. (5,04%a.a. em 2016)

• Cenário 2: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 25%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$4,65 (R$/US$4,64 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 12,39%a.a. (11,28%a.a. em 2016); (iii) Ibovespa de 48.706 pontos (36.136 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 6,49%a.a. (6,30%a.a. em 2016).

• Cenário 3: conforme estabelecido na Instrução CVM nº 475/08, para este cenário foi considerada uma deterioração nos fatores de risco da ordem de 50%. Desta forma, os fatores de riscos considerados foram: (i) cotação R$/US$5,58 (R$/US$5,57 em 2016); (ii) taxa de juros pré-fixada de 13,53%a.a. (21,06%a.a. em 2016); (iii) Ibovespa de 30.460 pontos (24.091 pontos em 2016); e (iv) cupom cambial de 7,78%a.a. (7,56%a.a. em 2016).

É importante mencionar que os resultados apresentados no quadro anterior refletem os impactos para cada cenário projetado sobre uma posição estática da carteira para os dias 31 de dezembro de 2017 e de 2016. A dinâmica de mercado faz com que essa posição se altere continuamente e não obrigatoriamente reflita a posição na data de divulgação destas demonstrações financeiras. Além disso, conforme mencionado anteriormente, existe um processo de gestão contínua das posições da Carteira Trading e Banking, que busca mitigar os riscos associados a ela, de acordo com a estratégia determinada pela Administração e, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, com o objetivo de maximizar a relação risco retorno para o Banco.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.3 - Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o Daycoval ou suas controladas

sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do Daycoval ou de suas controladas, indicando:

O Daycoval é parte em processos judiciais e administrativos de natureza cível, fiscal e trabalhista, no curso normal de seus negócios. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias, são reconhecidos, mensurados e divulgados conforme a Resolução BACEN nº 3.823/09 que aprova o Pronunciamento Técnico nº 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, da seguinte forma:

Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente, independentemente de sua probabilidade de perda.

As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como risco de perda provável para o Daycoval, são reconhecidos contabilmente e, em 31 de dezembro de 2017, montam o risco de: (i) obrigações legais – R$1.713.089 mil (R$1.511.861 mil em 31 de dezembro de 2016); (ii) ações cíveis – R$118.427 mil (R$97.514 mil em 31 de dezembro de 2016); e (iii) ações trabalhistas – R$43.206 mil (R$20.128 mil em 31 de dezembro de 2016). Os passivos contingentes classificados como risco de perda possível, para o Daycoval, não são reconhecidos contabilmente e estão representados por processos de natureza cível e trabalhista. As ações cíveis, em 2017, montam o risco aproximado de R$ 19.597 mil (R$85.462 mil em 31 de dezembro de 2016). Em 31 de dezembro de 2017, não há ações trabalhistas classificadas como perda possível. Em 31 de dezembro de 2016, as causas trabalhistas em aberto montavam risco aproximado de R$23.627 mil. Não foram identificadas evidências de que qualquer contingência judicial ou administrativa atualmente existente, caso tenha seu desfecho caracterizado como desfavorável para o Daycoval, seja capaz de, individualmente ou em conjunto com outros processos, comprometer de maneira relevante nossas atividades ou nossa situação financeira ou resultados operacionais, visto que parte substancial destes processos já está provisionada nas demonstrações financeiras do Daycoval. Ressaltamos que o Daycoval cumpre todos os normativos emitidos pelo Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados e, quando aplicável, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, não sendo, na data deste Formulário de Referência, parte de processos administrativos, nem de multas, perante estes órgãos, que possam causar impactos representativos no resultado financeiro do Banco ou das empresas integrantes do consolidado.

A seguir destacamos os processos que julgamos ser relevantes, individualmente, para o Daycoval, reiterando que os valores envolvidos se encontram integralmente provisionados:

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Tributários

IRPJ: 4.3.a – Juízo Tribunal Regional Federal da 3ª Região – 4ª e 6ª Turmas 4.3.b – Instância 2ª Instância 4.3.c – Data de instauração 29 de dezembro de 1997 e 27 de março de 1998 4.3.d – Partes no processo Banco Daycoval / União Federal - Fazenda Nacional

4.3.e – Valores, bens e direitos envolvidos

R$390.969 mil – 31 de dezembro de 2017

R$335.709 mil – 31 de dezembro de 2016

4.3.f – Principais fatos Questiona o efeito da extinção da Correção Monetária de Balanço (CMB).

4.3.g – Se a chance de perda é Provável. 4.3.h – Análise do impacto em caso de perda do

processo Não há impacto relevante sobre o resultado do Daycoval, pois os valores questionados estão integralmente provisionados.

4.3.i – Valor provisionado, se houver provisão R$387.397 mil – 31 de dezembro de 2017 R$325.248 mil – 31 de dezembro de 2016

CSLL: 4.3.a – Juízo Supremo Tribunal Federal – 1ª Turma - (EC 01/94)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - (EC 01/96)

Superior Tribunal de Justiça - (alíquotas diferenciadas 1997)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - (dedução dos juros até limite TJLP - 1996)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - (alíquotas diferenciadas 1998)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - (adicional janeiro/2000)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 6º Turma

Tribunal Regional Federal da 3ª Região 4.3.b – Instância Superior Tribunal Federal - (EC 01/94)

2ª Instância - (EC 10/96)

Superior Tribunal de Justiça - (alíquotas diferenciadas 1997)

2ª Instância - (dedução dos juros até limite TJLP - 1996)

2ª Instância - (alíquotas diferenciadas 1998)

2ª Instância - (adicional janeiro/2000)

2ª Instância - Correção Monetária de Balanço (CMB)

2ª Instância - (diferencial de alíquota 2008) 4.3.c – Data de instauração 27 de abril de 1995 - (EC 01/94)

29 de março de 1996 - (EC 10/96)

21 de fevereiro de 1997 - (alíquotas diferenciadas 1997)

08 de abril de 1997 - (dedução dos juros até limite TJLP - 1996)

19 de fevereiro de 1998 - (alíquotas diferenciadas 1998)

28 de março de 2001 - (adicional janeiro/2000)

29 de dezembro de 1997 - Correção Monetária de Balanço (CMB)

27 de junho de 2008 - (diferencial de alíquota 2008)

28 de outubro de 2015 – (diferencial de alíquota 2015) 4.3.d – Partes no processo Banco Daycoval / União Federal - Fazenda Nacional 4.3.e – Valores, bens e direitos envolvidos R$585.573 mil – 31 de dezembro de 2017

R$452.960 mil – 31 de dezembro de 2016

4.3.f – Principais fatos Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) nos moldes da Emenda Constitucional 01/94

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) nos moldes da Emenda Constitucional 10/96

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sem a majoração de alíquota em 1997

Dedução dos juros até o limite da TJLP na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – 1996

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sem a majoração de alíquota em 1998

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sem o adicional de alíquota no ano 2000

Dedução do efeito de Correção Monetária de Balanço nas bases de IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sem a majoração de alíquota em 2008

Apuração da base de cálculo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sem a majoração de alíquota em 2015

4.3.g – Se a chance de perda é Provável para a Correção Monetária de Balanço (CMB) e possível para as demais causas.

4.3.h – Análise do impacto em caso de perda do processo

Não há impacto relevante sobre o resultado do Daycoval, pois os valores questionados estão integralmente provisionados.

4.3.i – Valor provisionado, se houver provisão R$594.962 mil – 31 de dezembro de 2017 R$493.701 mil – 31 de dezembro de 2016

COFINS: 4.3.a – Juízo 2º Turma do STF - Ministro Celso de Mello 4.3.b – Instância Superior Tribunal Federal – STF 4.3.c – Data de instauração 9 de março de 1999 4.3.d – Partes no processo Banco Daycoval / União Federal - Fazenda Nacional 4.3.e – Valores, bens e direitos envolvidos R$455.372 mil – 31 de dezembro de 2017

R$425.712 mil – 31 de dezembro de 2016

4.3.f – Principais fatos Apuração da base de cálculo da COFINS nos moldes da Lei 9.718/98 4.3.g – Se a chance de perda é Possível 4.3.h – Análise do impacto em caso de perda do

processo Não há impacto relevante sobre o resultado do Daycoval, pois os valores questionados estão integralmente provisionados.

4.3.i – Valor provisionado, se houver provisão R$629.686 mil – 31 de dezembro de 2017 R$593.067 mil – 31 de dezembro de 2016

PIS: 4.3.a – Juízo Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 4º Turma (EC 01/94)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 4º Turma (EC 10/96)

Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 6º Turma (EC 17/97)

Superior Tribunal de Justiça (Lei 9.718/98) 4.3.b – Instância 2º Instância - (EC 01/94)

2º Instância - (EC 10/96)

2º Instância - (EC 17/97)

Superior Tribunal Federal - STF - (Lei 9.718/98) 4.3.c – Data de instauração 14 de dezembro de 1994 - (EC 01/94)

18 de março de 1996 - (EC 10/96)

18 de dezembro de 1997 - (EC 17/97)

19 de abril de 2000 - (Lei 9.718/98) 4.3.d – Partes no processo Banco Daycoval / União Federal - Fazenda Nacional 4.3.e – Valores, bens e direitos envolvidos R$99.921 mil – 31 de dezembro de 2017

R$94.078 mil – 31 de dezembro de 2016

4.3.f – Principais fatos Questiona a aplicação da Lei nº 9.718/98 e a exigência pela fiscalização de apuração da base de cálculo do PIS em desacordo com as Emendas Constitucionais nº 01/94, nº 10/96 e nº 17/97.

4.3.g – Se a chance de perda é Possíveis nas emendas 01/94, 10/96 e 17/97 e remota na lei 9.718/98 4.3.h – Análise do impacto em caso de perda do

processo Não há impacto relevante sobre o resultado do Daycoval, pois os valores questionados estão integralmente provisionados.

4.3.i – Valor provisionado, se houver provisão R$97.799 mil – 31 de dezembro de 2017 R$92.305 mil – 31 de dezembro de 2016

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Outros questionamentos fiscais, em 2017, estão provisionados e montam R$3.245 (R$3.026 em 2016) e o total dos depósitos judiciais para estes questionamentos, monta R$3.245 (R$3.026 em 2016). Não existem processos trabalhistas e/ou cíveis que individualmente sejam relevantes para o Daycoval.

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4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam

administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.4 - Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o

Daycoval ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do Daycoval ou de suas controladas, informando:

Na data deste Formulário de Referência, não há processos sigilosos relevantes de que o Daycoval e suas controladas sejam parte, tendo como partes contrárias administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do Daycoval.

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4.5 - Processos sigilosos relevantes

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.5 - Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o Daycoval ou suas controladas sejam parte e

que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e

informar os valores envolvidos:

O Daycoval e suas controladas não possuem processos sigilosos relevantes em que o Daycoval ou suas controladas

sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.6 - Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em

fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes,

em que o Daycoval ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis

e outros, e indicando:

Na data deste Formulário de Referência, o Daycoval não era parte de processos judiciais, administrativos ou arbitrais

repetitivos ou conexos, baseados em causas jurídicas semelhantes, que em conjunto sejam relevantes.

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4.7 - Outras contingências relevantes

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.7 - Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores:

Na data deste Formulário de Referência, não havia outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens

anteriores.

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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

Formulário de Referência – Item 4 – Fatores de risco (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

4.8 - Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os

valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem,

identificar:

Não aplicável.

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5.3 - Descrição dos controles internos

Formulário de Referência – Item 5 – Política de gerenciamento de riscos e controles

internos (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

5.3 – Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações

financeiras confiáveis, indicar:

5.3.d. – Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório

circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da

regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria

independente

Os relatórios sobre o sistema de controles internos, emitidos pelo auditor independente, referentes ao

exercício de 2017, não apontaram qualquer deficiência, risco ou evidência de descumprimento de normas

legais e regulamentares que pudesse comprometer de forma significativa a confiabilidade das

demonstrações financeiras. Os apontamentos eventualmente discutidos e reportados pelo auditor

independente que envolveram, por exemplo, a área de Tecnologia da Informação, foram avaliados e

julgados pela administração quanto à sua relevância, sendo priorizados na aplicação das medidas

corretivas. A implementação de controles internos para mitigar tais deficiências é discutida com a

administração, conduzida pela área de controles internos e monitorada pela administração.

5.3.e. – Comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado

preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas

Os diretores revisaram e analisaram os apontamentos contidos no relatório circunstanciado de controles

internos, emitido pelos auditores independentes, e acompanharão o plano de ação adotado pelas áreas

envolvidas objetivando melhorias e mitigação de riscos.

Ressaltamos que, os eventuais apontamentos, não identificaram deficiências materiais e/ou significativas

que pudessem impactar a preparação e correta apresentação das demonstrações financeiras do Banco

Daycoval de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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5.4 - Programa de Integridade

1

Formulário de Referência – Item 5 – Política de gerenciamento de riscos e controles internos (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

5.4 – Em relação aos mecanismos e procedimentos internos de integridade adotados pelo emissor para prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira, informar:

a. Se o emissor possui regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração pública, identificando, em caso positivo:

As regras e procedimentos internos para mitigar os riscos de desvios e práticas ilícitas contra a administração pública e contra todos os entes que mantenham relacionamento institucional estão descritos no Código de Conduta do Conglomerado Daycoval, disponível para consulta no site da Instituição (https://www.daycoval.com.br/RI/Site/Pt/Pages/governancacorporativa/manualConduta.aspx), apresenta no item 7 as diretrizes específicas anticorrupção que devem nortear a conduta e as ações dos colaboradores no relacionamento interno e externo, prevendo inclusive, as consequências no caso de violação das regras previstas. O conteúdo deste documento é dinâmico, sendo revisto, no mínimo anualmente, e atualizado periodicamente. O Código se aplica a todos os colaboradores, prestadores de serviços ou terceiros contratados do Conglomerado Daycoval, sem distinção de nível hierárquico, no desempenho de suas funções profissionais bem como no âmbito particular e social. É importante ressaltar que, o termo "colaboradores" abrange empregados, menores aprendizes, estagiários e administradores do Conglomerado. O Comitê de Ética possui como responsabilidades: comunicar e avaliar o cumprimento dos princípios estabelecidos nesse Código, propor eventuais atualizações, quando observados novos conceitos e novas práticas que devem ser aplicadas e, exercer o papel de apoio, na arbitragem de dúvidas, conflitos de interpretação ou transgressões cometidas e aplicar as medidas disciplinares definidas, caso necessário. Os administradores da Instituição têm como responsabilidade promover a conduta ética junto aos integrantes do Conglomerado, zelar pelo pronto atendimento aos órgãos reguladores, auto reguladores e auditorias com informações completas, transparentes e compreensíveis, além de comunicar ao Comitê de Ética qualquer relacionamento ou transação que se constitua em conflito de interesse ou violação ao Código de Conduta. Cada colaborador, assina um termo de ciência do Código de Conduta no qual se compromete a cumprir integralmente as regras descritas no Código e, ao deparar-se com qualquer ação questionável, indícios de ilegalidade que possam envolver ou afetar a Instituição, ou ainda com a violação do Código, tem o dever institucional de comunicar prontamente o Comitê de Ética, independentemente de qualquer juízo individual sobre a qualificação, materialidade ou relevância desta violação.

b. Se o emissor possui canal de denúncia, indicando, em caso positivo:

A comunicação das situações de dúvida, sugestão, crítica, denúncia ou anormalidade deve ser realizada por meio de canal de denúncia: e-mail direcionado ao Comitê de Ética ou pela Caixa Postal divulgada no Código ou pelas caixas de reportes instaladas em diversos andares dos prédios administrativos, caso deseje informar a situação identificada de forma anônima, salientando que seja qual for o canal, toda comunicação será avaliada e apurada, quando necessário, pelo Comitê de Ética com absoluto sigilo.

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5.4 - Programa de Integridade

2

c. Se o emissor adota procedimentos em processos de fusão, aquisição e reestruturações societárias visando à identificação de vulnerabilidades e de risco de práticas irregulares nas pessoas jurídicas envolvidas.

O Código de Conduta estabelece a diligência dos administradores às situações que possam configurar potencial conflito de interesses ou comprometimento, em quaisquer relações comerciais ou participações existentes. Ademais, as diversas políticas de gestão de risco estabelecem procedimentos de avaliação de vulnerabilidades e práticas irregulares.

d. Caso o emissor não possua regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a prevenção,

detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração pública, identificar as razões pelas quais o emissor não adotou controles nesse sentido.

Não Aplicável.

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5.5 - Alterações significativas

1

Formulário de Referência – Item 5 – Formulário de Referência – Item 5 – Política de gerenciamento de riscos e controles internos (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

5.5 – Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos

Não apresentado por ser facultativo para emissor registrado na categoria B.

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5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

1

Formulário de Referência – Item 5 – Formulário de Referência – Item 5 – Política de gerenciamento de riscos e controles internos (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

5.6 – Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não há outras informações a serem divulgadas, as quais o Daycoval julgue relevantes.

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração

Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

27/06/2007

05/08/1968

Em 05 de agosto de 1968 foi constituída a Daycoval Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., que em 22 de maio de 1989 foi transformada em sociedade anônima e adotou a denominação de Banco Daycoval S.A.

Brasil

Prazo de Duração Indeterminado

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6.3 - Breve histórico

Formulário de Referência – Item 6 – Histórico do Daycoval

(Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

6.3 – Breve Histórico do Daycoval

As atividades do Banco Daycoval tiveram início, em 1968, com a criação da Daycoval Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários (DTVM) e, em 1970, foi inaugurada a Valco Corretora de Valores.

Em 1995, a Instituição expandiu sua atuação para a área de câmbio, produto complementar às tradicionais operações de

crédito. Em 1997, o Daycoval inaugurou sua primeira agência fora da capital paulista, na cidade de Campinas (SP).

Na crise de liquidez ocorrida em 2004, enquanto o setor passava por um período de retração, o Banco Daycoval expandia suas

atividades, com a criação do Daycoval Asset Management e o início das operações de crédito consignado para pessoas físicas,

com a marca Daycred. Como parte da estratégia de expansão, foi inaugurada, em 2005, a nova sede do Banco Daycoval,

localizada no "coração financeiro" do País: a Avenida Paulista.

O início da negociação das ações sob o código DAYC4 no dia 29 de junho de 2007 marcou uma nova etapa na atuação do Banco

Daycoval no sistema financeiro brasileiro. Na Oferta pública primária foram negociadas 55.082.712 ações preferenciais ao

preço de R$ 17,00 por ação, o que viabilizou a captação pelo Daycoval de R$ 936,4 milhões. Importantes diferenciais da Oferta

foram o direito concedido de 100% de Tag Along para todas as ações emitidas, a Oferta base ser de 99% emissão primária e

os esforços realizados na venda dos papéis no exterior de acordo com as regras 144A e Regulation S que alcançaram

investidores de 5 diferentes continentes.

Em 21 de janeiro de 2008, conforme publicado no Diário Oficial da União, o Banco Central do Brasil concedeu autorização ao

Daycoval para instalação de dependência no exterior sediada em Grand Cayman, Cayman Island e, em 28 de maio de 2008, foi

integralizado capital para o início das atividades do Banco Daycoval S.A. – Cayman Branch.

Em junho de 2008, o Daycoval foi homologado pelo BNDES como Agente Financeiro Repassador. Este novo produto faz parte

da estratégia de diversificação e também gera oportunidades de cross-selling no segmento de empresas do Daycoval.

Em fevereiro de 2009 foi realizada uma captação inédita de R$ 410,0 milhões, contando com a participação dos acionistas

controladores e de investidores Cartesian Capital Group, Wolfensohn Capital Partners e International Finance Corporation

(IFC).

Em 2010 demos início as operações com lojas de câmbio e realizamos a emissão de um novo Eurobond por meio da agência

do Daycoval nas Ilhas Cayman, que captou o montante de US$ 300 milhões com prazo de 5 anos, parte do programa de

Eurobônus que totaliza US$ 1 bilhão.

Em janeiro de 2011, realizamos a emissão de um novo Eurobond que captou o montante de US$ 300 milhões pelo prazo de 5

anos. Neste ano conquistamos Investment Grade pela agência internacional Moody’s e fomos o primeiro Banco a realizar

emissão pública de Letra Financeira no montante de R$ 249,9 milhões, que integram a primeira série emitida dentro do

Programa de Letras Financeiras do Banco Daycoval S.A. registrado junto à CVM no valor total de 1 bilhão de reais.

Em 2012 iniciamos as operações com débito em conta, além de termos recebido o prêmio – O maior Banco por Lucro Líquido

– Categoria MIddle Market pelo Jornal Brasil Econômico.

Em 2013, a agência Fitch Ratings atribuiu Investment Grade ao Daycoval, elevando o rating do Banco para BBB- na escala global

de longo prazo e rating local para AA, com perspectiva estável para todos os ratings.

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6.3 - Breve histórico

Em maio de 2013, o Daycoval efetivou a migração para o nível 2 de Governança Corporativa. A transição para o nível 2 reflete

o compromisso do Daycoval com a transparência, trazendo valor para seus stakeholders pela adesão às melhores e mais

rigorosas práticas de governança corporativa.

Em Setembro de 2014 foram realizadas a 4ª emissões de Letras Financeiras no montante de R$ 350,0 milhões, sendo a 1ª série

no montante de R$ 100,0 milhões e vencimento em 24 meses e 1 dia contados da data de emissão, e a 2ª série no montante

de R$ 250 milhões e prazo de 36 meses contados da data de emissão. No mesmo período, realizamos um EuroBonds que

captou o montante de US$ 500,0 milhões com prazo de até 5 anos.

No ano de 2015 o Daycoval elaborou o seu primeiro Relatório Anual de Sustentabilidade. O documento, produzido de acordo

com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) na sua versão mais atual, a G4, busca oferecer uma visão integrada dos

negócios, bem como dos indicadores econômicos, sociais e ambientais. É uma demonstração do compromisso com a

transparência da gestão e incorporação da Sustentabilidade à sua estratégia de geração de valor. Para mais informações acesse

http://www.daycoval.com.br/Daycoval_RI/Site/Pt/includes/pdf/sustentabilidade_relatorio_anual_pt.pdf.

Em 24 de junho de 2015 o Banco anunciou uma oferta pública de aquisição das ações preferenciais de emissão do Banco e de

titularidade de seus acionistas minoritários “Oferta”, para fins do cancelamento do registro de companhia aberta, cumulado

com a saída do Nível 2 da BM&FBOVESPA. A Oferta, anunciada pelos acionistas controladores, está sujeita a registro perante

a Comissão de Valores Mobiliários – CVM e às condições descritas nos documentos disponíveis no website

www.daycoval.com.br/ri.

Em 15 de dezembro de 2015 foi publicada no Diário Oficial da União a aprovação pelo Banco Central, da compra de 100% das

ações do Banco CIT Brasil, cuja denominação atual é Daycoval Leasing – Banco Múltiplo S/A. Esta aquisição representa uma

oportunidade para o Daycoval oferecer o produto Leasing, gerando sinergia e completando seu portfólio.

Em 11 de agosto de 2016 foi realizado com sucesso o Leilão de Recompra de Ações Preferenciais (OPA), ocasião em que foram

adquiridas pela Companhia e Acionistas Controladores, 58.394.941 ações preferenciais ao preço unitário de R$ 9,08, no

montante de R$ 530.226.064,28, remanescendo menos de 5% do número total de ações em circulação. Em 05 de setembro

de 2016, realizou-se Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o resgate das 3.891.298 Ações Remanescentes.

Em 24 de agosto de 2016 foi aprovado pela CVM o pedido de conversão do registro de companhia aberta da Companhia da categoria “A” para a categoria “B”.

Em 20 de dezembro de 2016 foi aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, ou seja, 37.340.711

ações preferenciais. A família Dayan se torna, assim, controladora de 100% do capital social do Banco Daycoval.

Em 1 de março de 2017 a BM&FBOVESPA, atual B3 – Bolsa, Brasil Balcão, procedeu ao cancelamento de sua listagem como

emissor de valores mobiliários.

Apesar do cenário econômico bastante desafiador, encerramos o exercício de 2017 com Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões,

crescimento de 28,2% sobre o exercício de 2016, ROAE de 18,4% a.a., NIM de 11,6% a.a. e Basileia III de 14,9% (100% capital

nível I), demonstrando que o Banco performa bem em cenários adversos, por estar sempre buscando o crescimento

sustentável, visto que o desempenho alcançado durante o segundo semestre, se deu pelo aproveitamento das oportunidades

de negócios, aliado ao crescimento da carteira.

A Carteira de Crédito encerrou 2017 em R$ 15.162,0 milhões, aumento de 9,6% nos últimos 12 meses. Com crescimento anual

somente no segmento de empresas, demonstra o foco do Banco em continuar atuando fortemente nesse segmento. A carteira

de empresas expôs crescimento de 19,6% em 2017, a carteira de crédito consignado apresentou queda de 3,9% e a carteira

de financiamento de veículos redução 3,5% nos últimos 12 meses. Em dezembro de 2017 o Daycoval contava com 39 agências,

estabelecidas em 21 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

6.3 - Breve histórico

A Captação do Banco teve saldo de R$ 15.718,1 milhões, crescimento de 11,0% no exercício de 2017, com destaque para Letras

Financeiras que encerrou com saldo de R$ 5.773,1 milhões, aumento de 26,7% se comparado com 2016 e atingiu 36,7% do

total da Captação. A continuidade na gestão de passivos se relaciona com a diversificação de carteira e prazos adequados com

o perfil dos seus ativos. Com isso encerramos o ano de 2017 com Gap positivo de 81 dias entre o prazo médio das operações

de crédito e o prazo médio das operações de captação.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperaçãojudicial ou extrajudicial

Formulário de Referência – Item 6 – Histórico do Daycoval

(Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

6.5 – Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou

extrajudicial do Daycoval, e o estado atual de tais pedidos

Até a data deste Formulário de Referência, não houve qualquer pedido de falência ou de recuperação judicial ou

extrajudicial do Daycoval.

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6.6 - Outras informações relevantes

1

Formulário de Referência – Item 6 – Histórico do Daycoval (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

6.6 – Fornecer outras informações que Daycoval julgue relevantes

Não há outras informações julgadas relevantes.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Formulário de Referência – Item 7 – Atividades do Daycoval (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

7.1 - Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo Daycoval e suas controladas

Visão geral

2017 Encerramos o exercício de 2017 com Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões, crescimento de 28,2% sobre o exercício de 2016, ROAE

de 18,4% a.a., NIM de 11,6% a.a. e Basileia III de 14,9% (100% capital nível I), demonstrando que o Banco performa bem em

cenários adversos, por estar sempre buscando o crescimento sustentável, visto que o desempenho alcançado durante o

segundo semestre, se deu pelo aproveitamento das oportunidades de negócios, aliado ao crescimento da carteira.

A Carteira de Crédito encerrou 31 de dezembro de 2017 em R$ 15.162,0 milhões, aumento de 9,6% nos últimos 12 meses.

Com crescimento anual somente no segmento de empresas, demonstra o foco do Banco em continuar atuando fortemente

nesse segmento. A carteira de empresas expôs crescimento de 19,6% em 2017, a carteira de crédito consignado apresentou

queda de 3,9% e a carteira de financiamento de veículos redução 3,5% nos últimos 12 meses.

A Captação do Banco teve saldo de R$ 15.718,1 milhões, crescimento de 11,0% no exercício de 2017, com destaque para Letras

Financeiras que encerrou com saldo de R$ 5.773,1 milhões, aumento de 26,7% se comparado com 2016 e atingiu 36,7% do

total da Captação. A continuidade na gestão de passivos se relaciona com a diversificação de carteira e prazos adequados com

o perfil dos seus ativos. Com isso encerramos o ano de 2017 com Gap positivo de 81 dias entre o prazo médio das operações

de crédito e o prazo médio das operações de captação.

O índice de vencidos há mais de 90 dias da Carteira de Crédito inclusive parcelas vincendas, encerrou o ano de 2017 com 2,9%,

praticamente estável em relação a 2016. O Saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa encerrou dezembro de

2017 com R$ 930,5 milhões, aumento de 21,6% em relação ao encerramento de 2016.

Quando analisamos somente a despesa de constituição da provisão anual, observamos uma queda de 11,0% comparada ao

mesmo período de 2016. Continuamos trabalhando com provisão elevada, não temos concentração relevante em nenhum

segmento, precificamos de maneira adequada os riscos de crédito, além de termos obtido margem para compensar qualquer

eventual expansão da inadimplência.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

As tabelas a seguir evidenciam informações financeiras do Daycoval, derivadas de nossas demonstrações financeiras preparadas de acordo com Práticas Contábeis Adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, nos períodos indicados:

Exercícios sociais findos em:

Valores em R$ milhões 2017 2016 2015

Total de Ativos 23.786,3 21.774,3 21.930,1 Patrimônio líquido 3.009,0 2.657,4 2.786,8 Lucro líquido 521,5 406,9 432,0 Carteira de crédito 15.162,0 13.837,3 13.678,2 Depósitos totais 5.062,7 5.228,1 4.741,6 Emissões de títulos no exterior 1.688,4 1.685,8 3.071,8 Letras Financeiras 5.773,1 4.558,0 3.968,0 Disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 6.250,9 5.758,5 6.015,7 Endividamento de curto prazo(2) 10.860,2 10.077,7 10.882,3 Endividamento de longo prazo(2) 9.820,3 8.949,9 8.155,4 Índice da Basileia – (%) (1) 14,9 15,9 17,7 Provisões para créditos de liquidação duvidosa como percentual da carteira de crédito – (%)

6,1 5,5 5,5

Índice de Eficiência – (%)(3) 30,8 34,0 34,1 (1) O índice da Basileia corresponde ao percentual mínimo exigido de patrimônio ponderado pelo risco incorrido em suas operações,

sobre o Patrimônio de Referência das instituições financeiras, conforme regulamentação do Banco Central do Brasil – Bacen, com base nas regras do Acordo da Basileia III, cujos percentuais são: (i) 11% até 31 de dezembro de 2015; (ii) 9,875% até 31 de dezembro de 2016; (iii) 9,25% até 31 de dezembro de 2017.

(2) O endividamento de curto e longo prazo, do Daycoval, é representado, em sua totalidade, pelo total do passivo circulante e passivo não-circulante exigível a longo prazo, respectivamente.

(3) O Índice de Eficiência é definido como a proporção expressada na forma de percentual, entre (a) a soma das despesas de pessoal e outras despesas administrativas, excluindo depreciação e amortização (inclusos em outras despesas administrativas) e (b) a soma da receita com prestação de serviços e do resultado bruto da intermediação financeira ajustado pelos efeitos da “variação de câmbio” nos montantes de: R$64,7 milhões em 2017, R$ 625,2 milhões em 2016 e R$ 3,8 milhões negativos em 2015 e pelas rendas de títulos de créditos a receber, nos montantes de R$ 221,0 milhões em 2017, R$ 228,5 milhões em 2016 e de R$ 307,6 milhões em 2015, originalmente reconhecidos em “outras receitas operacionais”, com exclusão dos efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa (inclusos no resultado bruto da intermediação financeira).

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Pontos fortes O Daycoval acredita que sua posição como um dos líderes no seu setor de atuação é resultado dos seguintes pontos fortes: Presença significativa e sólida no segmento de empréstimo a empresas. O Daycoval atua no Brasil no segmento de empréstimo a empresas desde 1989. O Daycoval estabeleceu um sólido e estreito relacionamento com seus clientes, oferecendo serviços de alta qualidade e uma ampla gama de produtos de crédito feitos sob medida para atender as necessidades específicas de cada cliente. O Daycoval acredita que sua rede de agências e demais canais de distribuição, junto com sua equipe de gerentes comerciais altamente especializados, permite uma resposta eficiente às necessidades dos clientes, incluindo a rápida aprovação de crédito, sem comprometer o conservadorismo dos critérios de concessão de crédito. Essas características representam uma importante vantagem competitiva em relação a outros bancos, o que posiciona o Daycoval favoravelmente para que se beneficie do crescimento futuro desse segmento no Brasil.

Condição Financeira Sólida e Conservadora. As atividades do Daycoval são baseadas na manutenção de uma sólida posição financeira e a adoção de políticas conservadoras de crédito e investimento. Para minimizar riscos de liquidez, descasamentos entre operações ativas e passivas são evitados por meio da utilização de fontes de captação de recursos diversificadas e com prazos mais extensos. Potencial de Crescimento com Custos Marginais Reduzidos. O Daycoval acredita que os segmentos de mercado nos quais atua estão entre os que apresentam o maior potencial de expansão no mercado de crédito brasileiro. O Daycoval acredita possuir forte capacidade de crescimento, passível de ser desenvolvida com custos marginais reduzidos, em razão da conjugação dos seguintes fatores:

O Maior Banco por Lucro Líquido – Categoria Middle Market pelo Jornal Brasil Econômico em 2012, o que o Daycoval considera como sinônimo de credibilidade, e que atrai novos clientes sem a necessidade de investimentos relevantes em iniciativas de marketing;

plataforma de tecnologia de ponta, com sistemas proprietários diferenciados de avaliação e acompanhamento de operações, que apresenta capacidade ociosa suficiente para absorver uma ampliação significativa na base de clientes;

incluindo clientes atuais, potenciais e sacados, que permite avaliar de maneira ágil e segura o risco de crédito de clientes e a qualidade das garantias prestadas;

expertise no desenvolvimento de canais eficientes de distribuição de produtos, o que o Daycoval acredita que permitirá expandir ainda mais seu market share nesses produtos e na soma de produtos oferecidos, a custos reduzidos; e

sede situada na Avenida Paulista, um dos principais centros financeiros de São Paulo e da América Latina, que permitirá acomodar futuros aumentos de pessoal sem necessidade de investimentos em imóveis.

Agilidade e Eficiência no Desenvolvimento de Novos Produtos. O Daycoval acredita que a solidez e flexibilidade de sua estrutura operacional, aliada à experiência de sua administração, têm permitido desenvolver novos produtos e tirar proveito de oportunidades de mercado de forma ágil e com eficiência de custos, sempre observando rígidos critérios de retorno e exposição a risco. Em linha com essa política, em 2004, após haver identificado o elevado potencial de crescimento do segmento de crédito pessoal, o Daycoval passou a explorá-lo por meio da oferta de crédito consignado. Foi rapidamente implementada uma estrutura eficiente para oferecer crédito consignado que, em 31 de dezembro de 2017, compreendia aproximadamente 1.121 mil contratos para concessão de crédito consignado. Em 2010, o Daycoval continuou a expansão do portfólio de produtos com a abertura de duas lojas de câmbio. Desta forma, permitiu oferecer aos seus clientes uma gama de opções para uma rápida e segura operação no intercâmbio de moeda, através do trabalho com parceiros como agências de viagem, corretoras e outras instituições financeiras. Este trabalho, fez com que o Daycoval atingisse em dezembro de 2017, a quantidade de 33 postos de câmbio.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Administração Experiente e Comprometida com Elevadas Práticas de Governança Corporativa. Os principais executivos do Daycoval são também seus acionistas, integralmente comprometidos com as atividades do banco e que possuem larga experiência no mercado financeiro, sendo que o diretor superintendente possui, aproximadamente, 40 anos de experiência de atuação no mercado financeiro brasileiro e os demais contam com mais de 15 anos de atuação em tal mercado e, como resultado, detêm um extenso conhecimento de seu ramo de atividade. O Daycoval acredita ter sido capaz de realizar uma análise precisa do mercado, identificando oportunidades potenciais de crescimento e estabelecendo estratégias competitivas, sempre procurando manter uma alta rentabilidade, custos reduzidos e um baixo índice de risco. Foi adotada uma estrutura administrativa fundamentada na definição precisa do campo de atuação dos profissionais, viabilizando um processo decisório ágil e eficiente. Buscou-se incentivar e reter os profissionais por meio de programas de remuneração atrativos que, associados a outros fatores, têm resultado em baixo turn over. Além disso, foram implementadas as melhores práticas de governança corporativa, como a criação do Conselho de Administração, com dois membros independentes e de renomada experiência e vivência no mercado financeiro. Estratégia do Daycoval O Daycoval pretende continuar a expandir seus negócios, de forma consistente e sustentada, agregando valor aos acionistas. Para atingir esses objetivos, serão utilizadas as seguintes estratégias: Manter o Foco no Segmento de Empresas. As operações de crédito para o segmento empresas são, e continuarão sendo, o principal foco. Estima-se que existam clientes em potencial no segmento empresas, nas regiões em que o Daycoval atua, e o Daycoval pretende tirar proveito das oportunidades de crescimento nesse segmento por intermédio das seguintes estratégias:

crescimento orgânico da estrutura de distribuição do Daycoval por meio da expansão de sua equipe de vendas e inauguração de novas agências em regiões atrativas, em 2017 encerramos o ano com 39 agências estabelecidas em 21 estados, mais o Distrito Federal;

aumento seletivo da base de clientes, sempre observando os estritos critérios de qualidade do crédito e garantias usualmente adotados; e

fidelização de clientes mediante a oferta de uma ampla gama de produtos, que melhor atenda suas necessidades e diferencie o Daycoval dos concorrentes, e a introdução de novos produtos, financiamentos com prazos mais longos e operações de trade finance. A esse respeito, foi inaugurada uma unidade nas Ilhas Cayman para melhora do portfólio de produtos e suporte ao aumento de volume das operações internacionais de câmbio do Daycoval.

Continuar a Aproveitar Oportunidades no Segmento de Crédito Pessoal. O Daycoval pretende manter sua participação de mercado no segmento de crédito pessoal utilizando sua experiência e estrutura no mercado de crédito, bem como oferecendo produtos considerados atrativos, da seguinte forma:

crédito consignado: (i) celebração de convênios com órgãos públicos, com ênfase em órgãos federais e prefeituras menores, (ii) aplicação de tecnologias exclusivas e inovadoras para ter acesso a novos clientes, e (iii) fortalecimento do relacionamento com correspondentes bancários, com a implementação de medidas de fidelização, como campanhas de incentivo e treinamento;

aproveitamento dos canais de distribuição já existentes para desenvolvimento e implementação de novos produtos, proporcionando ganhos de escala e reduzidos custos marginais de desenvolvimento de tais produtos.

Adicionalmente, pode-se explorar também os seguintes produtos para aumento de atuação no segmento varejista:

cartões de crédito - cartões corporativos em associação com a Mastercard. Diversificar as Fontes de Captação de Recursos. Em 21 de janeiro de 2008, o Daycoval foi autorizado pelo BACEN para abrir uma filial nas Ilhas Cayman, com US$ 3 milhões em capital. O propósito da filial nas Ilhas Cayman é de permitir acesso a recursos de financiamento adicionais, que suportarão os esforços para alongar a duração média dos instrumentos de financiamento e cortar custos. Operacionalmente, a filial nas Ilhas Cayman tem foco no crescimento do portfólio financeiro, capacitando a construção de uma base de consumidores mais ampla, criação de novos produtos e continuidade da diversificação das operações internacionais.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Desde dezembro de 2006, o Daycoval fez 5 emissões de Eurobonds sob o US$ 1.000.000.000 Euro Medium-Term Note Programme, totalizando US$ 825 milhões e duas emissões no valor de US$800 milhões referente ao US$2.000.000.000 Euro Medium Term Note Programme. Manter a Solidez Financeira. O Daycoval pretende manter a qualidade de seus ativos por meio de políticas de crédito e de gestão de riscos consideradas conservadoras pela administração, as quais se acredita que foram essenciais para a obtenção de reduzidos níveis de inadimplência ao longo dos últimos anos. Além disso, o Daycoval acredita que o elevado índice de liquidez representou fator essencial para que fosse possível aproveitar oportunidades de crescimento. Pretende-se manter a política de manutenção de níveis de liquidez adequados e que nos proporcione estabilidade no longo prazo. Distribuição: Em dezembro de 2017, o Banco Daycoval dispunha de 39 agências, localizadas em 21 Estados, mais o Distrito Federal, além de 38 lojas Daycred/IFP, 33 postos de câmbio e 33 postos Daypag.

Lojas de Câmbio – Daytravel

O Daycoval Câmbio encerrou o ano de 2017 com 33 postos próprios de câmbio. O Banco atua também por meio de parcerias com operadoras e agências de turismo, com o objetivo de facilitar o acesso aos clientes, oferecer maior flexibilidade para realizar suas operações e proporcionar atendimento rápido e seguro. No acumulado do ano foram realizadas 433,6 mil transações com cartões pré-pagos em diferentes moedas e espécie, com movimento equivalente a R$ 1.150,6 milhões. Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. A Daycoval Asset Management exerce atividades de administração de recursos de terceiros, com a gestão de fundos de investimento e portfólios de clientes, prestação de serviços de assessoria e consultoria nas áreas de planejamento financeiro e de investimentos em geral. Criada em 2004 com o objetivo de atender aos clientes do Daycoval que procuram produtos sofisticados e desenhados de acordo com seu perfil, conta com uma equipe especializada e com profundo conhecimento de mercado. A Daycoval Asset encerrou o ano com um total de recursos administrados e/ou geridos da ordem de R$ 2.561,4 milhões. Atualmente realiza a gestão de 61 fundos sendo: 4 Fundos de Renda Fixa, 33 Fundos Multimercado, 1 Fundo de Ações, 5 FIDC, 13 Clube de Investimentos, 1 Fundo Imobiliário, 3 Fundos de Participação e 1 Carteira Administradas. A receita bruta com a gestão de fundos de investimento foi de R$ 7,7 milhões em 2017. A Asset dispõe de uma equipe especializada de 16 colaboradores, entre traders, gestores, back office e área comercial, com profundo conhecimento de mercado. Dayprev Vida e Previdência S.A. Empresa que atua como sociedade seguradora do ramo de vida e previdência e entidade aberta de previdência complementar. Criada em 2007, tem como campo de atuação, a comercialização de seguros do ramo vida e como entidade aberta para planos de previdência complementar operando planos de pecúlio e rendas, mediante contribuição de seus participantes podendo participar como sócia ou acionista de outras sociedades observadas às disposições legais pertinentes. Em outubro de 2008 a Dayprev ingressou no Convênio de Operação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT.

ACS Participações Ltda.

A ACS Participações Ltda. atua principalmente na participação em empreendimentos imobiliários e em outras sociedades, como Treetop Investment Ltd., que é uma companhia com sede em Bahamas, utilizada majoritariamente, como veículo de investimento financeiro, na SCC Agência de Turismo Ltda. e IFP Promotora de Serviços Consultoria e Cadastro Ltda. IFP - Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro LTDA A IFP - Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda, empresa do Grupo Econômico Daycoval, é uma promotora voltada para o fomento das operações com crédito consignado. Em 2017 a IFP contava com 38 lojas em todo o País e 280 funcionários. Para melhorar sua produtividade, a IFP presta serviços também para outras instituições financeiras.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

Daycoval Leasing – Banco Múltiplo S.A

Em dezembro de 2015 foi aprovada pelo Banco Central do Brasil a compra de 100% das ações do Banco Commercial Investment Trust do Brasil S.A., cuja denominação atual é Daycoval Leasing – Banco Múltiplo S/A. Esta aquisição representa uma oportunidade para o Daycoval oferecer o produto Leasing, gerando sinergia e completando seu portfólio.

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7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista

Formulário de Referência – Item 7 – Atividades do Daycoval (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

7.1.a – Indicar, caso o emissor seja sociedade de economia mista:

Não aplicável.

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7.9 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 7 – Atividades do Daycoval

(Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

7.9 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes

Não há outras informações julgadas relevantes.

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8.1 - Negócios extraordinários

Formulário de Referência – Item 8 – Negócios Extraordinários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

8.1 Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação

normal nos negócios do Daycoval

As informações referentes à aquisição de ativo relevante estão descritas no Item 15.7 deste Formulário de

Referência.

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8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor

Formulário de Referência – Item 8 – Negócios Extraordinários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

8.2 Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do Daycoval

Não aplicável.

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8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamenterelacionados com suas atividades operacionais

Formulário de Referência – Item 8 – Negócios Extraordinários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

8.3 Identificar os contratos relevantes celebrados pelo Daycoval e suas controladas não diretamente

relacionados com suas atividades operacionais

Não aplicável.

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8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.

Formulário de Referência – Item 8 – Negócios Extraordinários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

8.4 Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes

Não aplicável.

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9.2 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 9 – Ativos Relevantes (Valores consolidados em reais (R$), exceto quando de outra forma indicados)

9.2 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Não há outras informações que o Daycoval julgue relevantes.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Formulário de Referência – Item 10 – Comentários dos Diretores (Valores consolidados em milhões de Reais, exceto quando de outra forma indicados)

10.1 - Os diretores devem comentar sobre:

As informações financeiras contidas neste Formulário de Referência são derivadas de nossas demonstrações financeiras consolidadas, relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2016 e 2017, as quais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.

10.1.a - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As atuais condições financeiras e patrimoniais gerais são consideradas adequadas para assegurar a continuidade da implementação da estratégia de negócios do Banco Daycoval (“Banco Daycoval”, “Daycoval” ou “Banco”) nos diversos segmentos em que atua. Seguem os comentários sobre os três últimos exercícios sociais: 2015

Diversos eventos contribuíram para que 2015 fosse um ano marcado por volatilidade e incertezas. Dentre eles, podemos destacar PIB negativo, inflação acima da meta, desvalorização do Real frente ao Dólar, aumento do desemprego, aumento da taxa de juros e desequilíbrio fiscal. Apesar do cenário econômico bastante desafiador, conseguimos visualizar oportunidades de crescimento da carteira de crédito para empresas, operando com bastante cautela e rigidez na oferta de crédito, sempre com sólidas garantias e ampliando a diversificação desta carteira.

A estratégia adotada pelo Banco Daycoval permitiu ter a resiliência e solidez necessárias para manter a estabilidade de seus negócios, apesar do cenário econômico desafiador para 2016. Carteira de crédito bastante diversificada, liquidez elevada e passivo alongado são alguns dos fatores que tornam o Banco melhor adaptado às instabilidades do mercado. Assim, encerramos o ano de 2015 com lucro líquido de R$ 432,0 milhões, 55,3% acima do mesmo período anterior, margem financeira líquida (NIM) de 11,7% a.a. e ROAE de 16,2% a.a.. Destacamos que o Lucro Líquido contábil foi composto por fatores não recorrentes, como efeito da marcação a mercado de hedge de captações externas, impacto da majoração da Contribuição Social sobre Crédito Tributário e hedge de operações com juros pré-fixados, cujo detalhamento pode ser encontrado no endereço eletrônico www.daycoval.com.br/ri. O saldo da carteira de crédito alcançou R$ 13.678,2 milhões, 10,6% acima de dezembro de 2014. O segmento de Crédito Empresas encerrou 2015 com saldo de R$ 7.668,4 milhões, o de Consignado com saldo de R$ 5.136,2 milhões e o de Veículos encerrou o ano com saldo de R$ 767,3 milhões. O saldo da captação atingiu R$ 15.509,2 milhões em 31.12.2015, 13,7% maior se comparado a 31.12.2014. O casamento de prazos e moedas entre crédito e funding é essencial para que o Daycoval mantenha sua tradição de solidez e baixo nível de alavancagem. O saldo da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa em 31.12.2015 foi de R$ 735,2 milhões, 62,8% maior que em 31.12.2014, refletindo piora no cenário econômico brasileiro e nos indicadores de qualidade do Banco. Esse aumento, bem superior ao crescimento do índice de inadimplência superior a 90 dias, que encerrou dezembro de 2015 em 0,9%, contra 0,8% em dezembro de 2014 demonstra que o Banco vem sendo conservador na provisão de seus créditos de liquidação duvidosa.

O Banco junto com seus controladores anunciou em junho de 2015 uma oferta pública de aquisição das ações preferenciais de emissão do Banco e de titularidade de seus acionistas minoritários “Oferta”, para fins do cancelamento do registro de companhia aberta, cumulada com a saída do Nível 2 da BM&FBOVESPA. A Oferta, anunciada pelos acionistas controladores, está sujeita a registro perante a Comissão de Valores Mobiliários – CVM e às condições descritas nos documentos disponíveis no website www.daycoval.com.br/ri. Em dezembro de 2015 foi aprovada pelo Banco Central a compra de 100% das ações do Banco Commercial Investment Trust do Brasil S.A., cuja denominação atual é Daycoval Leasing – Banco Múltiplo S/A. Esta aquisição representa uma oportunidade para o Daycoval oferecer o produto Leasing, gerando sinergia e completando seu portfólio.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

2016 Os dados recentes de atividade da economia brasileira não mostraram sinais de recuperação. A melhora dos índices de confiança de empresários e consumidores verificada após a mudança da equipe econômica sugeriam que a atividade econômica estabilizaria em algum momento do segundo semestre e poderia apresentar taxas positivas no final de 2016. Entretanto, os dados de atividade econômica do quarto trimestre do ano passado decepcionaram. Simultaneamente, segundo dados do Banco Central, houve redução do estoque total de crédito na economia brasileira. Desta forma, os dados de atividade econômica e de crédito em conjunto sugerem que está havendo um processo de desalavancagem do setor privado doméstico. Este cenário caracteriza uma recuperação da atividade econômica, especialmente da demanda, bastante gradual adiante. Considerando a menor atividade econômica esperada e suas causas, a inflação corrente mais benigna e o avanço na equalização da questão fiscal em um cenário de expectativas inflacionárias bem ancoradas, o Banco Central decidiu por intensificar o ritmo de corte da taxa SELIC e sinalizar que a extensão total do ciclo depende dos mesmos fatores que levaram à sua intensificação. Neste sentido, a amplitude total da queda da taxa SELIC deve ser bastante significativa. Apesar do cenário econômico bastante desafiador, conseguimos visualizar oportunidades de crescimento da carteira de crédito para empresas. Porém, preferimos manter o leve crescimento no ano de 2016, mantendo perfil conservador, operando com bastante cautela e rigidez na oferta de crédito, sempre com sólidas garantias e ampliando a diversificação desta carteira. Encerramos o ano de 2016 com Lucro Líquido de R$ 406,9 milhões, redução de 5,8% em relação a 2015. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) foi de 14,8% a.a. e a Margem Financeira Líquida (NIM) de 11,5% a.a. O saldo da carteira de crédito encerrou o ano com R$ 13.837,3 milhões, crescimento de 1,2% em relação a 2015. O destaque foi o segmento de crédito para empresas com saldo de R$ 8.080,6 milhões, aumento de 5,4% em comparação com 2015. Esse crescimento deveu-se, em parte, à aquisição de operações de crédito e de arrendamento mercantil da carteira de crédito de pequenas e médias empresas do Citibank, conforme comunicado ao mercado divulgado em outubro/2016. Quanto à carteira de crédito consignado, observou-se a manutenção da carteira e, com relação à carteira de veículos, houve redução, resultado de políticas que já vinham sendo adotadas ao longo de 2016. A Captação esteve alinhada em valores, moedas e prazos de vencimento com a Carteira de Crédito. O montante ficou em R$ 14.162,0 milhões, queda de 8,7% se comparado com 2015. Em outubro realizamos a 5ª Emissão Pública de Letras Financeiras, sendo emitido o montante de R$ 400,0 milhões, com ampla pulverização de investidores e redução do custo de captação. Com isso, o Banco alonga ainda mais o prazo médio das operações de captação. Ao longo do ano de 2016, notamos a melhora nos indicadores de inadimplência. A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa em 2016 foi de R$ 622,4 milhões, 2,2% inferior ao ano de 2015. O índice de vencidos há mais de 90 dias, mostrou melhora de 0,2 p.p. em comparação ao ano anterior e o índice de vencidos há mais 14 dias, apresentou melhora de 0,3 p.p. O índice de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre a Carteira E-H encerrou o ano com 93,6%. Entendemos que esse indicador retorne ao patamar acima de 100% no decorrer de 2017. O montante da carteira E-H encerrou o ano com saldo de R$ 817,7 milhões. Avaliamos que os indicadores ainda encontram-se em patamares elevados. As instabilidades na nossa economia e no cenário político continuam gerando incerteza no país. Continuamos com a nossa estratégia conservadora no crédito, mantendo sempre a diversificação, visando margens elevadas e solidez nas garantias. 2017 Durante o ano de 2017 repetiu-se o fenômeno verificado desde o final de 2016, pela inflexão positiva da economia a despeito do ainda conturbado cenário político e fiscal. O primeiro relatório FOCUS (pesquisa do Banco Central a respeito das expectativas de mercado) do ano mostrava que o mercado esperava IPCA acima da meta de 4,8%, taxa SELIC a 10,25% e crescimento do PIB de somente 0,5%. Todas as projeções se mostraram mais pessimistas que a realidade. O IPCA ficou abaixo dos 3,0%, a SELIC fechou o ano a 7,0% e o crescimento do PIB provavelmente foi mais próximo de 1,0%.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Fatores pontuais como a safra agrícola recorde e os saques do FGTS foram determinantes para a redução da inflação e para a atividade econômica durante 2017. Entretanto, ainda que pontuais, criaram bases mais sólidas para o cenário macroeconômico em 2018. Adiante espera-se continuidade da recuperação moderada, porém consolidada, e inflação em níveis confortáveis devido à capacidade ociosa ainda elevada. Tal cenário condiz com a permanência da taxa de juros em patamar historicamente baixo. Entretanto, ainda há enormes desequilíbrios no orçamento público e o governo segue tendo dificuldades para saná-los. Neste sentido, 2018 será marcado pela dicotomia entre o cenário macroeconômico bastante positivo e a situação política e fiscal muito delicadas. Apesar do cenário econômico bastante desafiador, encerramos o exercício de 2017 com Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões, crescimento de 28,2% sobre o exercício de 2016, ROAE de 18,4% a.a., NIM de 11,6% a.a. e Basileia III de 14,9% (100% capital nível I), demonstrando que o Banco performa bem em cenários adversos, por estar sempre buscando o crescimento sustentável, visto que o desempenho alcançado durante o segundo semestre, se deu pelo aproveitamento das oportunidades de negócios, aliado ao crescimento da carteira. A Carteira de Crédito encerrou o ano em R$ 15.162,0 milhões, aumento de 9,6% nos últimos 12 meses. Com crescimento anual somente no segmento de empresas, demonstra o foco do Banco em continuar atuando fortemente nesse segmento. A carteira de empresas expôs crescimento de 19,6% em 2017, a carteira de crédito consignado apresentou queda de 3,9% e a carteira de financiamento de veículos redução de 3,5% no ano de 2017. A Captação do Banco alcançou saldo de R$ 15.718,1 milhões, crescimento de 11,0% no exercício de 2017, com destaque para Letras Financeiras que encerrou com saldo de R$ 5.773,1 milhões, aumento de 26,7% se comparado com 2016 e atingiu 36,7% do total da Captação. A continuidade na gestão de passivos se relaciona com a diversificação de carteira e prazos adequados com o perfil dos seus ativos. Com isso, encerramos o ano de 2017 com Gap positivo de 81 dias entre o prazo médio das operações de crédito e o prazo médio das operações de captação. O índice de contratos vencidos há mais de 90 dias da Carteira de Crédito inclusive parcelas vincendas, encerrou o ano de 2017 com 2,9%, praticamente estável em relação a 2016. O Saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa encerrou 2017 com R$ 930,5 milhões, aumento de 21,6% em relação a 2016. Quando analisamos somente a despesa de constituição da provisão anual, observamos uma queda de 11,0% comparada ao mesmo período de 2016. Continuamos trabalhando com provisão elevada, não temos concentração relevante em nenhum segmento, precificamos de maneira adequada os riscos de crédito, além de termos obtido margem para compensar qualquer eventual expansão da inadimplência. As instabilidades na nossa economia e no cenário político continuam gerando incerteza no país. Os indicadores do Banco vêm demonstrando melhora a cada trimestre, porém ainda vamos manter a cautela em dizer que há uma melhora no cenário. Continuamos com a nossa estratégia conservadora no crédito, mantendo sempre a diversificação, visando margens elevadas e solidez nas garantias.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

10.1.b - Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas:

No estatuto social do Daycoval, não há previsão de cláusulas de resgate de ações.

Estrutura de Capital: R$ milhões 31 de dezembro de

2017 2016 2015

Capital próprio

Capital social 1.892,1 1.892,1 1.892,1

Reservas de capital - - 0,8

Reservas de reavaliação - - -

Reservas de lucros 1.112 778,6 932

Ajustes de avaliação patrimonial – títulos e valores mobiliários 5,121 -13,3 -38,2

Total do patrimônio líquido 3.009,0 2.657,4 2.786,7

Capital de terceiros

Depósitos totais 5.062,6 5.228,1 4.741,6

Letras de crédito imobiliário - LCI 506,8 542,6 597,7

Letras de crédito do agronegócio – LCA 482,5 414,5 344,7

Letras financeiras - LF 5.773,1 4.558,0 3.968,0

Emissões externas 1.688,4 1.685,8 3.071,8

Obrigações por empréstimos e repasses 2.204,6 1.733,0 2.785,4

Total de capital de terceiros 15.718,1 14.162,0 15.509,2

Total da estrutura de capital (próprio + terceiros) 18.727,1 16.819,4 18.295,9

(1) Em 20 de dezembro de 2016 foram canceladas 37.340.711 ações preferenciais, correspondentes à totalidade de ações mantidas em tesouraria.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Capital Social Em 31 de dezembro de 2017 o capital social do Banco é de R$1.892,1 milhões, totalmente subscrito, integralizado e composto por 160.869.792 ações ordinárias e 43.253.988 ações preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) Em junho/2016 foi aprovado pela CVM o registro da Oferta Pública Unificada Para Aquisição de até a totalidade das ações preferenciais em circulação de emissão da Companhia de titularidade de seus acionistas não controladores e de titularidade de seus administradores para fim de: (i) cancelamento do registro da Companhia para negociação de ações no mercado como emissora de valores mobiliários categoria “A” e conversão para categoria “B”, nos termos da Instrução CVM nº 480; e (ii) saída da Companhia do segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros, denominado Nível 2 de Governança Corporativa – “Oferta”. Em julho/2016 foram publicados o Edital de Oferta Pública Unificada Para Aquisição de Ações Preferenciais de Emissão do Banco Daycoval – “Edital” e o parecer favorável à realização da Oferta pelo Conselho de Administração, onde foram informados todos os passos para a aquisição. Em 11 de agosto de 2016 foi realizado com sucesso o Leilão da Oferta, ocasião em que foram adquiridas pela Companhia e Acionistas Controladores, 58.394.941 ações preferenciais ao preço unitário de R$ 9,08, no montante de R$ 530.226.064,28, remanescendo menos de 5% do número total de ações em circulação. Em 24 de agosto de 2016 foi aprovado pela CVM o pedido de conversão do registro de companhia aberta da Companhia da categoria “A” para a categoria “B”. Em 05 de setembro de 2016, nos termos previstos no Edital, realizou-se Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o resgate das 3.891.298 Ações Remanescentes. Em 15 de setembro de 2016 foi pago o preço pelas ações resgatadas no valor de R$ 9,18 por ação, no montante de R$ 35.724.814,02, correspondente ao preço pago no dia da liquidação do Leilão, ajustado pela Taxa Selic acumulada pro rata temporis até a data do pagamento do resgate. Em 20 de dezembro de 2016 foi aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, ou seja, 37.340.711 ações preferenciais. A família Dayan se torna, assim, controladora de 100% do capital social do Banco Daycoval. Em 1 de março de 2017 a BM&FBOVESPA atual B3 – Bolsa, Brasil Balcão, procedeu ao cancelamento de sua listagem como emissor de valores mobiliários. Composição Acionária após a finalização da Oferta Pública de Ações (OPA):

Acionista Ações ON Ações PN Capital Total

Controladores (Família Dayan) 160.869.792 43.253.988 204.123.780

Total 100,0% 100,0% 100,0%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

2016

Em 2016, foi concluído o leilão de recompra da totalidade de ações preferenciais do Banco Daycoval, e em 20 de dezembro do mesmo ano foram canceladas a totalidade de ações em tesouraria. Hoje, a família Dayan tem controle total do Banco Daycoval.

Ações em tesouraria:

O quadro a seguir apresenta informações referentes às ações de emissão própria em 31 de dezembro de 2015, 2016 e de 2017:

31 de dezembro de

2015 2016(1) 2017 Quantidade de Ações Preferenciais em Tesouraria 1.225.548 - -

(1) Em 20 de dezembro de 2016 foram canceladas 37.340.711 ações preferenciais, correspondentes à totalidade de ações mantidas em tesouraria.

Abaixo, apresentamos a movimentação das ações em tesouraria durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2016 e de 2017:

31 de dezembro de

2015 2016 2017

Saldo no início do período 4.679.891 1.225.548 - Aquisição de ações de emissão própria

- 40.035.666 -

Alienação ou cancelamento de ações de emissão própria

(3.454.343) (41.261.214) -

Saldo ao final do período 1.225.548 - -

Índice de Basiléia

A partir de 1º de julho de 2013, o Banco Daycoval passou a adotar para efeito de apuração da parcela de capital destinada à cobertura de risco operacional (“Popr”), a “Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA II”, parcela esta que compõe o patrimônio de referência exigido (“PRE”). A adoção desta nova abordagem permitiu ao mesmo tempo a redução do valor de capital exigido para a parcela Popr e, também, a alocação de capital para risco operacional segregada por linhas de negócio. Até o semestre findo em 1º de junho de 2013, o Banco adotava a “Abordagem do Indicador Básico – BIA”. Em 1º de outubro de 2013 passou a vigorar um conjunto de normativos emitidos pelo Bacen, que regulamentou as recomendações do Comitê da Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras. Conhecidas como Basileia III. As novas regras buscaram aprimorar a capacidade destas instituições em absorver os impactos de eventuais crises, fortalecendo a estabilidade financeira e aumentando a quantidade e a qualidade do capital regulamentar. O Índice de Basileia III atingiu 14,9% em 31 de dezembro de 2017, 15,9% em 31 dezembro de 2016 e 17,7% em 31 de dezembro de 2015, calculado com base na abordagem padronizada. O Banco possui em sua estrutura de capital somente Nível I (“Tier I”).

Acionista Ações ON Ações PN Capital Total

Controladores (Família Dayan) 160.869.792 43.253.988 204.123.780

Total 100,0% 100,0% 100,0%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

10.1.c - Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

O Daycoval apresenta plena capacidade de honrar seus compromissos financeiros. Com um modelo de negócio que prioriza a preservação de recursos em caixa e a adequação entre seus ativos e passivos, o Daycoval busca sempre minimizar a exposição a eventuais descasamentos entre taxas e prazos obtidos em suas operações, em consonância com as estratégias estabelecidas na Política de Risco de Liquidez, como pode ser verificado no quadro abaixo:

31 de dezembro de

2015 2016 2017

Ativos líquidos (R$ MM) (1) 4.341,4 3.826,1 4.144,4

Captação Total (R$ MM) (2) 15.509,2 14.162,0 15.718,1

Carteira de crédito total (R$ MM) 13.678,2 13.837,3 15.162,0

Prazo médio captação (dias) 420 401 381

Prazo médio carteira de crédito (dias) 404 291 300 (1) Compõem os ativos líquidos: disponibilidades; aplicações interfinanceiras de liquidez; títulos e valores mobiliários (carteira

própria) e relações interfinanceiras.

(2) Compõem a captação total: depósitos; letras de crédito imobiliário; letras de crédito do agronegócio; letras financeiras; emissões externas e obrigações por empréstimos e repasses.

10.1.d - Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

O Daycoval prioriza a diversificação de suas fontes de captação, visando assegurar a adequação da captação com o perfil da carteira de crédito, com o objetivo de evitar descasamentos de prazos e taxas de juros e de garantir liquidez para usufruir das oportunidades de crescimento. Ao longo dos últimos anos o Daycoval buscou oferecer novos produtos de funding, alinhado com sua estratégia de diversificação de suas fontes de captação. Dentre estes produtos destacam-se as letras de crédito imobiliário e do agronegócio e, especialmente, as letras financeiras. Em julho de 2015 houve o vencimento da 2ª emissão pública de Letras Financeiras no valor de R$ 350,1 milhões, referente à segunda série do programa de emissão de Letras Financeiras realizado em julho de 2013. Em 2016, houve a 5ª Emissão Pública de Letras Financeiras do Banco Daycoval, no montante de R$ 400,0 milhões, com demanda de aproximadamente R$ 1,0 bilhão. Nessa operação tivemos ampla pulverização de investidores (28 casas) e redução do custo de captação. O Daycoval utiliza-se, também, de captação de recursos no exterior, tanto por meio de linha de bancos estrangeiros para financiar as operações de exportação e importação de clientes, como por meio de emissão de Eurobonds e de empréstimos sindicalizados pelo Internacional Finance Corporation – IFC e Inter American Investment Corporation – IIC. Em 2015, o Banco concluiu uma captação junto ao Inter-American Investment Corporation - IIC, no montante de aproximadamente US$ 200 milhões, que conta com prazo para pagamento entre 2 e 5 anos e carência de 2 anos. A transação abrange um empréstimo A da IIC no montante de US$ 20 milhões e um empréstimo B de um total de 12 instituições financeiras participantes. O empréstimo B divide-se em duas parcelas denominadas em dólares no total de US$ 128 milhões, além de uma terceira parcela em euro, de € 43 milhões. Os bancos participantes são o Banco Itaú BBA

17,715,9 14,9

2015 2016 2017

Índice de Basiléia III (%)

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

S.A. e o Standard Chartered Bank, como organizadores conjuntos, além do Banco Santander S.A., Wells Fargo Bank N.A, ING, Commerzbank AG, Banco de Crédito e Inversiones, Goldman Sachs, Oberbank AG, Banco Bradesco Europa S.A., Landesbank Baden e Banco Popular Español. Em fevereiro de 2017, o Banco realizou um empréstimo sindicalizado (A/B Loan) junto ao IFC e com participação de 11 instituições financeiras no montante de US$ 275,0 milhões e prazo alongado de cinco anos, como parte do Women Entrepreneurs Opportunity Facility (WEOF), programa de financiamento global dedicado à expansão do crédito a mulheres empreendedoras. Esse empréstimo visa expandir o acesso ao crédito a pequenas e médias empresas, incluindo empreendimentos de mulheres. Durante o terceiro trimestre de 2017 tivemos o vencimento da 4ª emissão Letras Financeiras públicas no valor de R$ 378,3 milhões e o pagamento de tranches das operações sindicalizadas dos órgãos multilaterais (IFC e IIC), no montante de R$ 460,0 milhões. Em 31 de dezembro de 2017, as modalidades de Depósitos Totais, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), representavam 38,5% da captação total do Daycoval. Segue abaixo detalhamento das principais fontes de captação do Daycoval:

31 de dezembro de

Captação (Funding) (R$ MM) 2015 2016 2017

Depósitos Totais 4.741,6 5.228,1 5.062,7

Depósitos à Vista + Dep. Moeda Estrangeira 689,8 606,3 740,2

Depósitos a Prazo 3.539,2 4.268,1 3.985,1

Depósitos Interfinanceiros 512,6 353,7 337,4

Letras de Crédito Imobiliário - LCI 597,7 542,6 506,8

Letras de Crédito do Agronegócio - LCA 344,7 414,5 482,5

Letras Financeiras - LF 3.968,0 4.558,0 5.773,1

Emissões Externas 3.071,8 1.685,8 1.688,4

Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.785,4 1.733,0 2.204,6

Total 15.509,2 14.162,0 15.718,1

10.1.e - Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes para cobertura de deficiências de liquidez

O Daycoval não apresenta deficiências de liquidez e, devido à baixa alavancagem e alto nível de liquidez existentes, não vislumbramos eventual deficiência de liquidez para 2017. Contudo, adotamos Política de Risco de Liquidez que monitora o nível de liquidez, assim como realizamos testes de estresse para avaliar a necessidade de possível acionamento do Plano de Contingência existente. Dentre as fontes para utilização em regime de contingência estão: (i) utilização do funding disponível, interno e /ou externo; (ii) Redução das operações de crédito e (iii) realizar Cessão de Crédito.

10.1.f - Níveis de endividamento e as características de tais dívidas

O alinhamento e a adequação das fontes e prazos das operações de captação são de suma importância na visão estratégica do Daycoval, considerando as diferentes características das modalidades de operações de crédito realizadas. O nível de endividamento (Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante dividido pelo Patrimônio Líquido) tem se situado em patamar baixo, correspondendo em 31 de dezembro de 2017 a 6,9 vezes o patrimônio líquido do Daycoval, como demonstrado no gráfico abaixo:

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Outro método utilizado para verificação do nível de endividamento é a relação entre o montante de captação e a carteira de crédito, conforme abaixo:

Como também apresentado no item 10.1.d, o Daycoval possui uma estrutura diversificada de Funding. Abaixo, relacionamos as principais características das fontes de captação:

Depósitos

O quadro, a seguir, apresenta a segregação dos depósitos e o prazo médio dos mesmos:

31 de dezembro de

Segregação dos depósitos (R$ MM) 2015 2016 2017

Pessoas jurídicas + depósitos à vista 2.607,4 2.798,5 3.291,4

Fundações 97,5 204,6 136,9

Pessoas físicas 264,0 506,4 527,2

Instituições financeiras + depósitos interfinanceiros

587,7 436,7 440,7

Fundos de investimento 1.185,0 1.281,9 666,4

Total 4.741,6 5.228,1 5.062,6

Prazo médio (dias) 218 178 173

6,8 7,2 6,9

2015 2016 2017

Endividamento Total / PL (em x)

113,4%

102,3%103,7%

2015 2016 2017

Captação Total/Carteira de Crédito

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

i. Contratos de empréstimos e financiamentos relevantes

Emissões Externas / Obrigações por Empréstimos e Repasses

As operações de repasses no país atingiram R$ 376,6 milhões ao final de 2017.

Cessões de Crédito

As cessões de crédito realizadas pelo Banco são efetuadas conforme os critérios contábeis descritos na Resolução BACEN nº 3.533/08, no que tange à classificação destas cessões na categoria de “Operações com retenção substancial de riscos e benefícios”.

2017 Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não foram realizadas cessões de crédito.

2016 As cessões de crédito realizadas com outras instituições integrantes do sistema financeiro, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, montam R$610.552 e o valor contábil destas cessões registrado na rubrica de “Operações de crédito”, monta R$417.485 com a respectiva obrigação assumida pela cessão reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – Diversas – Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros” no montante de R$542.236.

2015 As cessões de crédito realizadas com outras instituições integrantes do sistema financeiro, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, montam R$351.816 e o valor contábil destas cessões registrado na rubrica de “Operações de crédito”, monta R$180.412 com a respectiva obrigação assumida pela cessão reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – Diversas – Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros” no montante de R$207.671.

ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

O Daycoval não possui outras relações de longo prazo com instituições financeiras, além daquelas mencionadas acima.

iii. Grau de subordinação entre dívidas:

Não há grau de subordinação contratual entre dívidas do Daycoval. Em eventual concurso universal de credores, a ordem de precedência dos créditos será estabelecida de acordo com os dispositivos legais contidos na Lei 6.024 de 13 de março de 1974 e atual Lei de Recuperação Judicial e Falências nº 11.101 de 09 de fevereiro de 2005, estando os créditos sujeitos à habilitação e à observância da ordem legal de preferência no

Data da Operação Vencimento Montante

(USS MM)

Eurobond jan/11 jan/16 300

jul/18

(vencimento da última tranche)

Bonds mar/14 mar/19 500

jul/15 jul/20

(vencimento da última tranche)

Empréstimo Sindicalizado (A/B Loan) fev/17 mar/22 275

jul/13Empréstimo Sindicalizado (IFC)

Empréstimo Sindicalizado (IFC)

375

200

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

concurso de credores, previstos nos artigos 34 da Lei 6.024/74 cumulados com as previsões contidas nos artigos 83 e 84 da Lei Falimentar vigente. Ressalve-se que o Decreto-lei n.º 7.661/45, foi revogado integralmente com o advento da Lei de Recuperação judicial (Lei 11.101/2005), mantendo-se assim para efeito de liquidação de instituição financeira, os mesmos critérios definidos na legislação em vigor.

iv. Eventuais restrições, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

O Daycoval observa o cumprimento de compromissos financeiros relacionados à manutenção de determinados índices de performance, liquidez e endividamento, denominados “financial covenants”, atrelados aos contratos de empréstimos com o International Finance Corporation - IFC e com o Inter-American Investment Corporation - IIC que, caso não sejam cumpridos, podem acarretar em liquidação antecipada dos contratos firmados entre o Daycoval e estas instituições. A seguir, apresentamos as principais limitações às quais o Daycoval está exposto, em função dos contratos celebrados com as instituições acima mencionadas:

Exposição de crédito a um único cliente ou clientes que sejam parte de um mesmo grupo;

Exposição a partes relacionadas;

Ativos fixos e investimento em ações;

Posição de câmbio em aberto;

Taxa de juros;

Exposição à moeda estrangeira;

Vencimento de ativos e vencimento de passivos;

Índice de Basiléia;

Total de ativos que não sejam certos valores mobiliários sujeitos a contrato de recompra e valores mobiliários de curto prazo disponíveis para venda;

Índices de liquidez;

Operações vencidas;

Operações classificadas nos níveis “D” a “H” nos termos da Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 2009, do CMN, conforme alterada; e

Provisionamento dos valores das carteiras vencidas.

10.1.g - Limites de utilização dos financiamentos já contratados Programa de emissão de títulos no exterior

Em 19 de março de 2014, o Banco realizou o processo de emissão de títulos de dívida, sob o formato de Euro Medium Term Notes Programme (EMTN), no montante de US$500 milhões, com prazo de vencimento de 5 anos e com pagamento de juros semestrais de 5,75% a.a. O montante captado faz parte do Programa de Eurobônus que totaliza US$ 2 bilhões. Abaixo, informações dos Programas de “Eurobonds” em aberto nos últimos três exercícios sociais:

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Valores em US$ milhões

1) “Eurobonds” com vencimento em janeiro de 2016

(US$ 300 milhões) e em março de 2019 (US$ 500 milhões)

Exercícios findos em 31 de dezembro de

Valor do Programa – US$ 2,0 bilhões

2015

2016

2017

Saldo Anterior 800,0

800,0

500,0

Montante Captado -

-

-

Montante Liquidado -

(300,0)

-

Saldo em aberto 800,0 500,0 500,0

Percentuais de limite utilizados 40%

25%

25%

As operações com o BNDES em 2017, contaram com limite de crédito de R$ 468,3 milhões, sendo utilizados R$ 278,1 milhões deste total. A Carteira de Repasses do BNDES encerrou o ano de 2017, com R$ 474,2 milhões.

10.1.h - Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Com o objetivo de auxiliar na compreensão das demonstrações financeiras consolidadas do Daycoval, são apresentadas, a seguir, as alterações nos balanços patrimoniais dos exercícios de 2017, de 2016 e de 2015. Essas peças contábeis integram as demonstrações financeiras anuais padronizadas (DFP) dos referidos exercícios, e são acompanhadas pelo relatório da administração e dos auditores independentes, e estão disponíveis no endereço eletrônico de Relações com Investidores do Daycoval (www.daycoval.com.br/ri).

Os comentários sobre as variações significativas dos itens que integram as demonstrações financeiras consolidadas do Daycoval foram efetuados considerando-se o balanço patrimonial de 2017 em comparação ao de 2016, de 2016 em comparação ao de 2015 e de 2015 em comparação ao de 2014. Os comentários sobre as variações significativas dos itens que integram o resultado dos exercícios de 2017, de 2016 e de 2015 são comentados no item 10.2.a.

Comentários do exercício de 2017 em comparação com o exercício de 2016:

% do % do 2017 total 2016 total Variação %

ATIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 23.700,4 99,6 21.754,7 99,9 1.945,7 8,9

Disponibilidades 117,1 0,5 136,6 0,6 (19,5) (14,3) Aplicações interfinanceiras de liquidez 4.477,0 18,8 3.042,7 14,0 1.434,3 47,1

Aplicações no mercado aberto 3.973,1 16,7 2.731,8 12,5 1.241,3 45,4 Aplicações em depósitos interfinanceiros 355,7 1,5 230,4 1,1 125,3 54,4 Aplicações em moedas estrangeiras 148,2 0,6 80,5 0,4 67,7 84,1 Títulos e valores mobiliários e

instrumentos financeiros derivativos 1.656,8 7,0 2.579,3 11,9 (922,5) (35,8)

Carteira própria 1.225,2 5,2 2.255,8 10,4 (1.030,6) (45,7) Vinculados a operações compromissadas 152,9 0,6 44,2 0,2 108,7 245,9 Instrumentos financeiros derivativos 93,8 0,4 92,4 0,4 1,4 1,5 Vinculados à prestação de garantias 121,9 0,5 127,6 0,6 (5,7) (4,5) Recursos garantidores de provisões técnicas 63,0 0,3 59,3 0,3 3,7 6,2 Relações interfinanceiras 148,8 0,6 151,0 0,7 (2,2) (1,5) Operações de crédito 10.939,8 46,0 10.348,0 47,5 591,8 5,7

Operações de crédito 11.616,4 48,8 10.930,6 50,2 685,8 6,3 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) (676,6) (2,8) (582,6) (2,7) (94,0) 16,1 Operações de arrendamento mercantil 513,1 2,1 386,3 1,8 126,8 32,8

Arrendamento mercantil a receber 526,2 2,2 403,2 1,9 123,0 30,5 (Provisão para créditos de arrendamento

mercantil de liquidação duvidosa) (13,1) (0,1) (16,9) (0,1) 3,8 (22,5)

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Outros créditos 5.667,5 23,8 4.832,2 22,1 835,3 17,3

Avais e fianças honrados 34,6 0,1 - - 34,6 n.a. Carteira de câmbio 590,9 2,5 523,3 2,4 67,6 12,9 Rendas a receber 8,6 - 4,2 - 4,4 104,8 Prêmios de Seguros a Receber 0,4 - 0,7 - (0,3) (42,9) Negociação e intermediação de valores 2,4 - 4,1 - (1,7) (41,5) Outros créditos diversos 5.271,3 22,2 4.465,6 20,5 805,7 18,0 (Provisão para outros créditos) (240,7) (1,0) (165,7) (0,8) (75,0) 45,3 Outros valores e bens 180,3 0,8 278,6 1,3 (98,3) (35,3)

Bens não de uso próprio 104,4 0,4 104,5 0,5 (0,1) (0,1) (Provisão para perdas com BNDU) (10,5) - (13,2) (0,1) 2,7 (20,5) Despesas antecipadas 86,4 0,4 187,3 0,9 (100,9) (53,9) PERMANENTE 85,9 0,4 19,6 0,1 66,2 337,8

Investimentos 0,6 - 0,6 - - - Imobilizado de uso 85,2 0,4 18,9 0,1 66,2 350,3

Outras imobilizações de uso 106,5 0,5 46,3 0,2 60,1 129,8 (Depreciações acumuladas) (21,3) (0,1) (27,4) (0,1) 6,1 (22,3) Intangível 0,1 - 0,1 - - n.a

TOTAL DO ATIVO 23.786,3 100,0 21.774,3 100,0 2.011,9 9,2

Aplicações interfinanceiras de liquidez

As variações apresentadas neste item referem-se ao: (i) aumento das aplicações de posições disponíveis em operações compromissadas, que são garantidas por títulos públicos federais, e que possuem vencimento de 1 dia útil; (ii) aumento de aplicações em depósitos interfinanceiros, emitidos por outros bancos. Estes depósitos possuem vencimento até maio de 2022; e (iii) aumento das aplicações em moedas estrangeiras, em instituições sediadas no exterior, com as quais o Daycoval mantém relações comerciais, com vencimento de até 2 dias úteis. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, à diminuição da carteira de títulos e valores mobiliários composta, principalmente, por títulos públicos federais. A carteira de títulos e valores mobiliários, que em 31 de dezembro de 2017 monta R$1.563,0 milhões, é substancialmente composta por: (a) títulos públicos federais, representando 80,8% da carteira; (b) ações de companhias abertas, representando 0,3% da carteira; (c) aplicações em cotas de fundos de investimento, mantidas pelo Daycoval e por empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, representando 14,9% da carteira; e (d) títulos emitidos no exterior, mantidos pela nossa dependência Daycoval Cayman Branch, representando 4,0% da carteira.

Os instrumentos financeiros derivativos, que apresentaram variação positiva marginal de 1,4%, são representados, substancialmente, por operações de swap, utilizadas para proteção do patrimônio líquido do Daycoval contra as oscilações de indicadores de mercado, incluindo variação cambial, com reflexo sobre as emissões e captações junto a outros bancos, realizadas no exterior. Estas captações estão registradas nas seguintes rubricas: (i) “Recursos de aceites e emissão de títulos – Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior” que, em 31 de dezembro de 2017, possuem montante de principal em aberto de US$505 milhões; e (ii) “Obrigações por empréstimos e repasses – Empréstimos no exterior”, que em 31 de dezembro de 2017, possuem montante de principal em aberto de US$296,2 milhões e €$55,5 milhões.

Relações interfinanceiras

A variação apresentada neste item refere-se a: (i) montante depositado junto ao BACEN, para o cumprimento das exigibilidades de depósitos compulsórios referentes aos depósitos à vista mantidos por clientes junto ao Daycoval; e (ii) posições de recebimentos a compensar junto a demais instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Operações de crédito

A carteira de operações de crédito do Daycoval apresentou aumento de 5,7% em relação ao exercício de 2016. Independente do crescimento apresentado, a postura da administração é a de manter perfil conservador da carteira de crédito, realizando operações com cautela e maior exigibilidade de garantias.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Outros créditos

Em relação à rubrica de ”Outros créditos diversos”, as variações apresentadas referem-se substancialmente a: (i) aumento no montante R$221,6 milhões no saldo de depósitos judiciais para fazer frente aos questionamentos jurídicos impetrados pelo Daycoval; e (ii) aumento na rubrica de “Títulos e créditos a receber – sem características de concessão de crédito” no montante de R$504,5 milhões, representados por compra de direitos creditórios sem o direito de regresso. Outros valores e bens

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, à redução de 53,9% na rubrica de “Despesas antecipadas” que, a partir de 1º de janeiro de 2017 são reconhecidas diretamente no resultado do exercício no momento de sua originação. O montante de R$86,4 milhões, refere-se às despesas antecipadas reconhecidas em exercícios anteriores a 2017 e que são diferidas de acordo com prazo de vencimento dos contratos de operações de financiamento de veículos e de crédito consignado. A partir de 2015, o Banco optou pela contabilização de dois terços do valor dessas comissões em contas patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas antecipadas”, conforme faculdade prevista na Circular BACEN nº 3.738/14.

% do % do

2017 total 2016 Total Variação %

PASSIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 20.680,5 86,8 19.027,5 87,3 1.653,0 8,7

Depósitos 5.062,7 21,3 5.228,0 23,9 (165,3) (3,2)

Depósitos à vista 735,5 3,1 598,6 2,7 136,9 22,9 Depósitos interfinanceiros 337,4 1,4 353,7 1,6 (16,3) (4,6) Depósitos a prazo 3.985,1 16,8 4.268,1 19,6 (283,0) (6,6) Depósitos em moedas estrangeiras 4,7 - 7,6 - (2,9) (38,2) Captações no mercado aberto 1.860,1 7,7 1.802,5 8,3 57,6 3,2

Carteira própria 152,6 0,6 44,2 0,2 108,4 245,2 Carteira de terceiros 1.674,8 7,0 1.758,3 8,1 (83,5) (4,7) Carteira livre movimentação 32,7 0,1 - - 32,7 n.a. Recursos de aceites e emissão de títulos 8.450,8 35,5 7.200,9 33,0 1.249,9 17,4

Letras de crédito Imobiliário 506,8 2,1 542,6 2,5 (35,8) (6,6) Letras de crédito do agronegócio 482,5 2,0 414,5 1,9 68,0 16,4 Letras financeiras 5.773,1 24,3 4.558,0 20,9 1.215,1 26,7 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.688,4 7,1 1.685,8 7,7 2,6 0,2 Relações interfinanceiras 1,9 - 1,7 - 0,2 11,8 Relações interdependências 63,8 0,3 63,9 0,3 (0,1) (0,2) Obrigações por empréstimos e repasses 2.204,6 9,3 1.733,0 7,9 471,6 27,2

Empréstimos no exterior 1.732,6 7,3 1.403,7 6,4 328,9 23,4 Repasses do país 472,0 2,0 329,3 1,5 142,7 43,3 Instrumentos financeiros derivativos 9,4 - 36,3 0,2 (26,9) (74,1) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 60,8 0,3 57,4 0,3 3,4 5,9 Outras obrigações 2.966,4 12,4 2.903,8 13,4 62,6 2,2

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 8,4 - 6,9 - 1,5 21,7 Carteira de câmbio 142,7 0,6 60,9 0,3 81,8 134,3 Sociais e estatutárias 74,1 0,3 61,3 0,3 12,8 20,9 Fiscais e previdenciárias 468,9 2,0 447,5 2,1 (1.490,5) (76,1) Negociação e intermediação de valores 1,7 - 1,3 - 0,4 30,8 Outras obrigações diversas 2.270,6 9,5 814,0 10,7 1.456,6 178,9

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 95,9 0,4 88,4 0,4 7,5 8,5 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 0,9 - 0,9 - - -

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.009,0 12,8 2.657,5 12,3 351,5 13,2

Capital-

De domiciliados no país 1.892,1 8,0 1.892,1 8,7 - - Reservas de lucros 1.111,8 4,8 778,6 3,7 333,2 42,8 Ajustes ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos 5,1 - (13,2) (0,1) 18,3 (138,6)

TOTAL DO PASSIVO 23.786,3 100,0 21.774,3 100,0 2.012,0 9,2

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Depósitos

Os depósitos, em especial os depósitos a prazo, fazem parte de uma das fontes de captação do Daycoval, representando 25,4% do total do funding em 31 de dezembro de 2017, com saldo de R$3.985,1 milhões. Nesse segmento, foi mantida a diversificação entre pessoa jurídica, pessoa física, fundo de investimentos, instituições financeiras, depósitos interfinanceiros e de fundações. Os depósitos totais representam, em 31 de dezembro de 2017, 32,2% do total da captação, ante 36,9% em 31 de dezembro de 2016. Os depósitos interfinanceiros encerraram o exercício de 2017 com saldo de R$337,4milhões. O funding total do Daycoval monta, em 31 de dezembro de 2017, R$15.718,1 milhões, sendo composto da seguinte forma: (i) depósitos totais – R$5.062,7 milhões; (ii) letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio – R$6.762,4 milhões; (iii) emissões externas – R$1.688,4 milhões; e (iv) obrigações por empréstimos e que incluem empréstimos no exterior junto a outras instituições financeiras – R$1.732,6 milhões, e operações de repasse de BNDES e de FINAME – R$472,0 milhões. Recursos de aceites e emissões de títulos

A captação total por meio de emissões de títulos atingiu o saldo de R$8.450,8 milhões, apresentando redução de 17,4% em relação a 2016. Letras Financeiras, de Crédito Imobiliário e do Agronegócio Em 2017, a captação por meio de emissões de Letras Financeiras, apresentou pequena redução de 26,7% em relação a 2017, mantendo a maior procura deste instrumento por parte dos investidores. Outro fator que contribuiu para a continuidade deste tipo de captação foi seu prazo médio de vencimento, que se apresenta mais longo que os demais instrumentos, algo em torno de 461 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2017. Nesta mesma data, as Letras Financeiras representam o total de 36,7% do total do funding, ante 32,2% em 31 de dezembro de 2016. As Letras de Crédito Imobiliário (“LCI”) e do Agronegócio (“LCA”) montam, em 31 de dezembro de 2017, R$506,8 milhões e R$482,5 milhões, respectivamente. Estes instrumentos possuem prazo médio de vencimento em torno de 188 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2017, e representam, conjuntamente, 6,3% do total do funding do Daycoval. Programa de emissão de títulos no exterior As emissões de títulos no exterior apresentam variação marginal de 0,2% em relação a 2016, principalmente, devido à variação de 1,5% do dólar americano cotado a R$/US$3,2591 em 2016 e R$/US$3,3080 em 2017. Durante o exercício de 2017, foram pagos juros desta captação em março e setembro. Atualmente a emissão do Banco monta, em valor de principal captado, US$500 milhões, sob o formato de Euro Medium Term Notes Programme (EMTN), iniciado em 19 de março de 2014 com vencimento em 19 de março de 2019. Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos no exterior, apresentaram aumento de 23,4% no exercício de 2017 em comparação a 2016, em função de novas linhas de captação junto ao IFC (International Finance Corporation), totalizando US$250 milhões, registrados na rubrica de “Empréstimos no exterior”. Em 31 de dezembro de 2017, o valor total captado era de US$296,2 milhões e €$55,5 milhões. Estas mesmas operações possuíam, em 31 de dezembro de 2016, valor total captado de US$148,0 milhões e de €$43,0 milhões. O Daycoval é Agente Repassador do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), oferecendo agilidade e atendimento diferenciado ao segmento de pequenas e médias empresas. As captações realizadas nas modalidades de “Repasses BNDES” e “Repasses FINAME” montam, respectivamente, em 31 de dezembro de 2017, R$354,6 milhões e R$117,4 milhões, representando aumento de 43,3% em relação a 2016. Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

A variação apresentada neste item reflete o aumento no volume de operações realizadas com o seguro DPVAT, pela controlada Dayprev.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Outras obrigações As variações apresentadas neste item na comparação entre o exercícios de 2017 e de 2016, referem-se substancialmente a: (i) aumento de R$81,8 milhões na rubrica “Carteira de Câmbio”; (ii) redução de R$55,3 nas outras obrigações diversas composto, substancialmente, por forte redução no montante de R$344,8 nas “Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros”, compensado por aumento de R$266,4 milhões no provisionamento para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas.

Comentários do exercício de 2016 em comparação com o exercício de 2015:

% do % do 2016 total 2015 total Variação %

ATIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 21.754,7 99,9 21.903,7 99,9 (149,0) (0,7)

Disponibilidades 136,6 0,6 125,0 0,6 11,6 9,3 Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.042,7 14,0 3.800,7 17,4 (758,0) (19,9)

Aplicações no mercado aberto 2.731,8 12,5 3.566,2 16,3 (834,4) (23,4) Aplicações em depósitos interfinanceiros 230,4 1,1 100,6 0,5 129,8 129,0 Aplicações em moedas estrangeiras 80,5 0,4 133,9 0,6 (53,4) (39,9) Títulos e valores mobiliários e

instrumentos financeiros derivativos 2.579,3 11,9 2.090,0 9,5 489,3 23,4

Carteira própria 2.255,8 10,4 1.302,7 5,9 953,1 73,2 Vinculados a operações compromissadas 44,2 0,2 - - 44,2 n.a Instrumentos financeiros derivativos 92,4 0,4 584,8 2,7 (492,4) (84,2) Vinculados à prestação de garantias 127,6 0,6 159,6 0,7 (32,0) (20,1) Recursos garantidores de provisões técnicas 59,3 0,3 42,9 0,2 16,4 38,2 Relações interfinanceiras 151,0 0,7 226,1 1,0 (75,1) (33,2)

Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 150,7 0,7 150,0 0,7 0,7 0,5 Correspondentes 0,3 - 76,1 0,3 (75,8) (99,6) Operações de crédito 10.348,0 47,5 10.818,2 49,4 (470,2) (4,3)

Operações de crédito 10.930,6 50,2 11.419,4 52,1 (488,8) (4,3) (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) (582,6) (2,7) (601,2) (2,7) 18,6 (3,1) Operações de arrendamento mercantil 386,3 1,8 336,4 1,5 49,9 14,8

Arrendamento mercantil a receber 403,2 1,9 349,0 1,6 54,2 15,5 (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) (16,9) (0,1) (12,6) (0,1) (4,3) 34,1 Outros créditos 4.832,2 22,1 4.107,1 18,7 725,1 17,7

Carteira de câmbio 523,3 2,4 725,8 3,3 (202,5) (27,9) Rendas a receber 4,2 - 5,9 - (1,9) (28,8) Prêmios de Seguros a Receber 0,7 - 0,7 - - - Negociação e intermediação de valores 4,1 - 12,4 0,1 (8,3) (66,9) Outros créditos diversos 4.465,6 20,5 3.497,1 15,9 968,5 27,7 (Provisão para outros créditos) (165,7) (0,8) (134,8) (0,6) (30,9) 22,9 Outros valores e bens 278,6 1,3 400,2 1,8 (121,6) (30,4)

Bens não de uso próprio 104,5 0,5 91,4 0,4 13,1 14,3 (Provisão para perdas com BNDU) (13,2) (0,1) (11,5) (0,1) (1,7) 14,8 Despesas antecipadas 187,3 0,9 320,3 1,5 (133,0) (41,5) PERMANENTE 19,6 0,1 26,4 0,1 (6,8) (25,8)

Investimentos 0,6 - 0,8 - (0,2) (25,0)

Imobilizações em curso - - 3,0 - (3,0) - Imobilizado de uso 18,9 0,1 22,6 0,1 (3,7) (16,4)

Outras imobilizações de uso 46,3 0,2 45,9 0,2 0,4 0,9 (Depreciações acumuladas) (27,4) (0,1) (23,3) (0,1) (4,1) 17,6 Intangível 0,1 - - - (0,1) n.a

TOTAL DO ATIVO 21.774,3 100,0 21.930,1 100,0 (155,8) (0,7)

Aplicações interfinanceiras de liquidez

As variações apresentadas neste item referem-se ao: (i) redução das aplicações de posições disponíveis em operações compromissadas, que são garantidas por títulos públicos federais, e que possuem vencimento de 1 dia útil; (ii) aumento de aplicações em depósitos interfinanceiros, emitidos por outros bancos. Estes depósitos possuem vencimento até maio de 2022; e (iii) redução das aplicações em moedas estrangeiras, em instituições sediadas no exterior, com as quais o Daycoval mantém relações comerciais, com vencimento de até 2 dias úteis.

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Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, ao aumento da carteira de títulos e valores mobiliários composta, principalmente, por títulos públicos federais. A carteira de títulos e valores mobiliários, que em 31 de dezembro de 2016 monta R$2.486,9 milhões, é substancialmente composta por: (a) títulos públicos federais, representando 90.8% da carteira; (b) ações de companhias abertas, representando 0,2% da carteira; (c) aplicações em cotas de fundos de investimento, mantidas pelo Daycoval e por empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, representando 6,6% da carteira; e (d) títulos emitidos no exterior, mantidos pela nossa dependência Daycoval Cayman Branch, representando 2,4% da carteira.

Os instrumentos financeiros derivativos, que apresentaram redução de 84,2%, são representados, substancialmente, por operações de swap, utilizadas para proteção do patrimônio líquido do Daycoval contra as oscilações de indicadores de mercado, incluindo variação cambial, com reflexo sobre as emissões e captações junto a outros bancos, realizadas no exterior. Estas captações estão registradas nas seguintes rubricas: (i) “Recursos de aceites e emissão de títulos – Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior” que, em 31 de dezembro de 2016, possuem montante de principal em aberto de US$505 milhões; e (ii) “Obrigações por empréstimos e repasses – Empréstimos no exterior”, que em 31 de dezembro de 2016, possuem montante de principal em aberto de US$148,0 milhões e €$43,0 milhões.

Relações interfinanceiras

A variação apresentada neste item refere-se a: (i) montante depositado junto ao BACEN, para o cumprimento das exigibilidades de depósitos compulsórios referentes aos depósitos à vista mantidos por clientes junto ao Daycoval; e (ii) posições de recebimentos a compensar junto a demais instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Operações de crédito

A carteira de operações de crédito do Daycoval apresentou redução de 4,3% durante o exercício de 2016. Essa variação apresentada reflete a postura da administração em manter um perfil conservador da carteira de crédito, realizando operações com cautela e maior exigibilidade de garantias.

Outros créditos

Em relação à rubrica de ”Outros créditos diversos”, as variações apresentadas referem-se substancialmente a: (i) aumento na constituição dos créditos tributários sobre diferenças temporárias no montante de R$159,0 milhões, sendo que R$41,7 milhões referem-se à alteração na Lei nº 7.689/88 que eleva à alíquota de contribuição social de 15% para 20% para as adições temporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018; (ii) aumento no montante R$234,0 milhões no saldo de depósitos judiciais para fazer frente aos questionamentos jurídicos impetrados pelo Daycoval; e (iii) aumento na rubrica de “Títulos e créditos a receber – sem características de concessão de crédito” no montante de R$592,5 milhões, representados por compra de direitos creditórios sem o direito de regresso. Outros valores e bens

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, à redução de 41,5% na rubrica de “Despesas antecipadas”, que são diferidas de acordo com prazo de vencimento dos contratos de operações de financiamento de veículos e de crédito consignado. A partir de 2015, o Banco optou pela contabilização de dois terços do valor dessas comissões em contas patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas antecipadas”, conforme faculdade prevista na Circular BACEN nº 3.738/14.

% do % do 2016 Total 2015 total Variação %

PASSIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 19.027,5 87,3 19.048,8 86,9 (21,3) (0,1)

Depósitos 5.228,0 23,9 4.741,6 21,5 486,4 10,3

Depósitos à vista 598,6 2,7 681,5 3,1 (82,9) (12,2)

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Depósitos interfinanceiros 353,7 1,6 512,6 2,3 (158,9) (31,0) Depósitos a prazo 4.268,1 19,6 3.539,2 16,1 728,9 20,6 Depósitos em moedas estrangeiras 7,6 - 8,3 - (0,7) (8,4) Captações no mercado aberto 1.802,5 8,3 959,5 4,5 843,0 87,9

Carteira própria 44,2 0,2 - - 44,2 n.a Carteira de terceiros 1.758,3 8,1 959,5 4,5 798,8 83,3 Recursos de aceites e emissão de títulos 7.200,9 33,0 7.982,2 36,4 (781,3) (9,8)

Letras de crédito Imobiliário 542,6 2,5 597,7 2,7 (55,1) (9,2) Letras de crédito do agronegócio 414,5 1,9 344,7 1,6 69,8 20,2 Letras financeiras 4.558,0 20,9 3.968,0 18,1 590,0 14,9 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.685,8 7,7 3.071,8 14,0 (1.386,0) (45,1) Relações interfinanceiras 1,7 - 3,5 - (1,8) (51,4) Relações interdependências 63,9 0,3 41,1 0,2 22,8 55,5 Obrigações por empréstimos e repasses 1.733,0 7,9 2.785,4 12,7 (1.052,4) (37,8)

Empréstimos no exterior 1.403,7 6,4 2.520,1 11,5 (1.116,4) (44,3) Repasses do país 329,3 1,5 265,3 1,2 64,0 24,1 Instrumentos financeiros derivativos 36,3 0,2 11,3 0,1 25,0 221,2 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 57,4 0,3 41,2 0,2 16,2 39,3 Outras obrigações 2.903,8 13,4 2.483,0 11,3 420,8 16,9

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 6,9 - 6,9 - - - Carteira de câmbio 60,9 0,3 182,6 0,8 (121,7) (66,6) Sociais e estatutárias 61,3 0,3 62,7 0,3 (1,4) (2,2) Fiscais e previdenciárias 1.959,4 9,0 1.694,6 7,7 264,8 15,6 Negociação e intermediação de valores 1,3 0,1 10,0 0,1 (8,7) (87,0) Outras obrigações diversas 814,0 3,7 526,2 2,4 287,8 54,7 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 88,4 0,4 93,6 0,4 (5,2) (5,6) PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 0,9 - 0,9 - - - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.657,5 12,3 2.786,8 12,7 (129,3) (4,6)

Capital- 1.892,1 8,7 1.892,1 8,6 - -

De domiciliados no país 1.892,1 8,7 1.892,1 8,6 - - Aumento de capital - - - - - - Reservas de capital - - 0,8 - - (100,0) Reservas de reavaliação - - - - - - Reservas de lucros 778,6 3,7 943,6 4,4 (165,0) (17,5) Ajustes ao valor de mercado - títulos e

valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (13,3) (0,1) (38,2) (0,2) 24,9 (65,2) Ações em tesouraria 0,1 - (11,5) (0,1) 11,6 (100,9)

TOTAL DO PASSIVO 21.774,3 100,0 21.930,1 100,0 (155,8) (0,7)

Depósitos

Os depósitos, em especial os depósitos a prazo, fazem parte de uma das fontes de captação do Daycoval, representando 30,1% do total do funding em 31 de dezembro de 2016, com saldo de R$4.268,1 milhões. Nesse segmento, foi mantida a diversificação entre pessoa jurídica, pessoa física, fundo de investimentos, instituições financeiras, depósitos interfinanceiros e de fundações. Os depósitos totais representam, em 31 de dezembro de 2016, 36,9% do total da captação, ante 30,6% em 31 de dezembro de 2015, evidenciando a manutenção na diversificação do funding, uma vez que as outras modalidades representam funding de longo prazo. Os depósitos interfinanceiros encerraram o exercício de 2016 com saldo de R$353,7 milhões. O funding total do Daycoval monta, em 31 de dezembro de 2016, R$14.162,0 milhões, sendo composto da seguinte forma: (i) depósitos totais – R$5.228,0 milhões; (ii) letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio – R$5.515,2 milhões; (iii) emissões externas – R$1.685,8 milhões; e (iv) obrigações por empréstimos e que incluem empréstimos no exterior junto a outras instituições financeiras – R$1.403,7 milhões, e operações de repasse de BNDES e de FINAME – R$329,3 milhões. Recursos de aceites e emissões de títulos

A captação total por meio de emissões de títulos atingiu o saldo de R$7.200,9 milhões, apresentando redução de 9,8% em relação a 2015. Letras Financeiras, de Crédito Imobiliário e do Agronegócio Em 2016, a captação por meio de emissões de Letras Financeiras (emissões privadas), apresentou crescimento de 14,9% em relação a 2015, mantendo a maior procura deste instrumento por parte dos investidores. Outro fator que contribuiu

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

para a continuidade deste tipo de captação foi seu prazo médio de vencimento, que se apresenta mais longo que os demais instrumentos, algo em torno de 572 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2016. Nesta mesma data, as Letras Financeiras representam o total de 32,2% do total do funding, ante 25,6% em 31 de dezembro de 2015. As Letras de Crédito Imobiliário (“LCI”) e do Agronegócio (“LCA”) montam, em 31 de dezembro de 2016, R$542,6 milhões e R$414,5 milhões, respectivamente. Estes instrumentos possuem prazo médio de vencimento em torno de 161 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2016, e representam, conjuntamente, 6,8% do total do funding do Daycoval. Programa de emissão de títulos no exterior As emissões de títulos no exterior apresentam redução de 45,1% em relação a 2015. Esta redução se deu devido à liquidação de emissão com valor de principal de US$300 milhões em janeiro de 2016, substancialmente compensada pela valorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano em 16,5%, passando de R$/US$3,9048, em 31 de dezembro de 2015, para R$/US$3,2591, em 31 de dezembro de 2016. Esta valorização possui impacto direto nas demais emissões do Banco que montam, em valor de principal captado, US$500 milhões que fazem parte do processo de emissão de títulos de dívida, sob o formato de Euro Medium Term Notes Programme (EMTN), iniciado em 19 de março de 2014. Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses, apresentaram redução de 37,8% no exercício de 2016 em comparação a 2015, em função de liquidação das captações junto ao Bladex (Banco Latinoamericano de Exportaciones S.A.), registrados na rubrica de “Empréstimos no exterior”. Em 31 de dezembro de 2016, o valor total captado era de US$148,0 milhões e de €$43,0 milhões. Estas mesmas operações possuíam, em 31 de dezembro de 2015, valor total captado de US$158,0 milhões e de €$43,0 milhões. Este financiamento proporciona ao Daycoval não somente a diversificação de sua base de captações, mas também alongar o prazo médio de seu funding total, visto que o prazo médio destas operações é de 261 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2016. Parte desta redução nas obrigações por empréstimos no exterior e justificada pela valorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano em 16,5%, passando de R$/US$3,9048, em 31 de dezembro de 2015, para R$/US$3,2591, em 31 de dezembro de 2016. O Daycoval é Agente Repassador do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), oferecendo agilidade e atendimento diferenciado ao segmento de pequenas e médias empresas. As captações realizadas nas modalidades de “Repasses BNDES” e “Repasses FINAME” montam, respectivamente, em 31 de dezembro de 2016, R$195,8 milhões e R$133,5 milhões, representando diminuição 24,1% em relação a 2015. Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

A variação apresentada neste item reflete o aumento no volume de operações realizadas com o seguro DPVAT, pela controlada Dayprev.

Outras obrigações

As variações apresentadas neste item referem-se substancialmente a: (i) aumento de R$264,8 milhões na rubrica “Fiscais e previdenciárias” representado, substancialmente, pelo aumento no montante das provisões para obrigações legais; e (ii) aumento de R$287,8 milhões na rubrica “Outras obrigações diversas”, substancialmente, composto por obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros que apresentaram variação de R$334,6 milhões em 2016.

Comentários do exercício de 2015 em comparação com o exercício de 2014:

% do % do 2015 total 2014 total Variação %

ATIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 21.903,7 99,9 18.906,4 99,9 2.997,3 15,9

Disponibilidades 125,0 0,6 137,9 0,7 (12,9) (9,4) Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.800,7 17,4 2.514,8 13,2 1.285,9 51,1

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

% do % do 2015 total 2014 total Variação %

Aplicações no mercado aberto 3.566,2 16,3 2.411,5 12,7 1.154,7 47,9 Aplicações em depósitos interfinanceiros 100,6 0,5 61,9 0,3 38,7 62,5 Aplicações em moedas estrangeiras 133,9 0,6 41,4 0,2 92,5 223,4 Títulos e valores mobiliários e

instrumentos financeiros derivativos 2.090,0 9,5 1.949,6 10,4 140,4 7,2

Carteira própria 1.302,7 5,9 1.431,6 7,6 (128,9) (9,0) Vinculados a operações compromissadas - - 47,7 0,2 (47,7) (100,0) Instrumentos financeiros derivativos 584,8 2,7 313,0 1,7 271,8 86,8 Vinculados à prestação de garantias 159,6 0,7 124,2 0,7 35,4 28,5 Recursos garantidores de provisões técnicas 42,9 0,2 33,1 0,2 9,8 29,6 Relações interfinanceiras 226,1 1,0 179,0 0,9 47,1 26,3

Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 150,0 0,7 139,0 0,7 11,0 7,9 Correspondentes 76,1 0,3 40,0 0,2 36,1 90,3 Operações de crédito 10.818,2 49,4 9.655,1 51,0 1.163,1 12,0

Operações de crédito 11.419,4 52,1 10.098,9 53,3 1.320,5 13,1 (Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) (601,2) (2,7) (443,8) (2,3) (157,4) 35,5 Operações de arrendamento mercantil 336,4 1,5 - - 336,4 n.a.

Arrendamento mercantil a receber 349,0 1,6 - - 349,0 n.a. (Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa) (12,6) (0,1) - - (12,6) n.a. Outros créditos 4.107,1 18,7 4.043,0 21,4 64,1 1,6

Carteira de câmbio 725,8 3,3 503,9 2,7 221,9 44,0 Rendas a receber 5,9 - 7,8 - (1,9) (24,4) Prêmios de Seguros a Receber 0,7 - 0,6 - 0,1 16,7 Negociação e intermediação de valores 12,4 0,1 2,4 - 10,0 416,7 Outros créditos diversos 3.497,1 15,9 3.536,2 18,7 (39,1) (1,1) (Provisão para outros créditos) (134,8) (0,6) (7,9) (126,9) 1.606,3 Outros valores e bens 400,2 1,8 427,0 2,3 (26,8) (6,3)

Bens não de uso próprio 91,4 0,4 69,6 0,4 21,8 31,3 (Provisão para perdas com BNDU) (11,5) (0,1) (8,0) - (3,5) 43,8 Despesas antecipadas 320,3 1,5 365,4 1,9 (45,1) (12,3) PERMANENTE 26,4 0,1 30,7 0,1 (4,3) (14,0)

Investimentos 0,8 - 0,8 - - -

Imobilizações em curso 3,0 - 3,0 - - - Imobilizado de uso 22,6 0,1 26,8 0,1 (4,2) (15,7)

Outras imobilizações de uso 45,9 0,2 49,0 0,3 (3,1) (6,3) (Depreciações acumuladas) (23,3) (0,1) (22,2) (0,2) (1,1) 5,0 Intangível - - 0,1 - (0,1) -

TOTAL DO ATIVO 21.930,1 100,0 18.937,1 100,0 2.993,0 15,8

Aplicações interfinanceiras de liquidez

As variações apresentadas neste item referem-se ao: (i) aumento das aplicações de posições disponíveis em operações compromissadas, que são garantidas por títulos públicos federais, e que possuem vencimento de 1 dia útil; (ii) diminuição de aplicações em depósitos interfinanceiros, emitidos por outros bancos. Estes depósitos possuem vencimento até setembro de 2015; e (iii) aumento das aplicações em moedas estrangeiras, em instituições sediadas no exterior, com as quais o Daycoval mantém relações comerciais, com vencimento de até 1 dia útil. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, ao aumento da carteira de títulos e valores mobiliários composta, principalmente, por títulos públicos federais. A carteira de títulos e valores mobiliários, que em 31 de dezembro de 2015 monta R$1.505,2 milhões, é substancialmente composta por: (a) títulos públicos federais, representando 72,0% da carteira; (b) ações de companhias abertas, representando 0,3% da carteira; (c) aplicações em cotas de fundos de investimento, mantidas pelo Daycoval e por empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, representando 19,9% da carteira; e (d) títulos emitidos no exterior, mantidos pela nossa dependência Daycoval Cayman Branch, representando 7,8% da carteira.

Os instrumentos financeiros derivativos, que apresentaram variação positiva de 86,8%, são representados, substancialmente, por operações de swap, utilizadas para proteção do patrimônio líquido do Daycoval contra as oscilações de indicadores de mercado, incluindo variação cambial, com reflexo sobre as emissões e captações junto a outros bancos, realizadas no exterior. Estas captações estão registradas nas seguintes rubricas: (i) “Recursos de aceites

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

e emissão de títulos – Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior” que, em 31 de dezembro de 2015, possuem montante de principal em aberto de US$805 milhões; e (ii) “Obrigações por empréstimos e repasses – Empréstimos no exterior”, que em 31 de dezembro de 2015, possuem montante de principal em aberto de US$158 milhões e €$43,0 milhões.

Relações interfinanceiras

A variação apresentada neste item refere-se a: (i) montante depositado junto ao BACEN, para o cumprimento das exigibilidades de depósitos compulsórios referentes aos depósitos à vista mantidos por clientes junto ao Daycoval; e (ii) posições de recebimentos a compensar junto a demais instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Operações de crédito

A carteira de operações de crédito do Daycoval apresentou aumento de 12,0% durante o exercício de 2015, em função do aumento de 18,4% no saldo médio de empréstimos a clientes de R$4.781,0 milhões em 31 de dezembro de 2014 para R$5.660,9 milhões em 31 de dezembro de 2015. A carteira de crédito destinada ao segmento de varejo, que inclui financiamento de veículos, crédito consignado e CDC Lojista, apresentou variação positiva de R$983,9 milhões em seu respectivo saldo médio, o que representa aumento de 20,3%, em relação ao exercício de 2014.

Outros créditos

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, ao aumento das operações de câmbio, como operações de compra de câmbio junto aos nossos clientes exportadores, lastreadas por letras de câmbio. Em relação à rubrica de ”Outros créditos diversos”, as variações apresentadas referem-se substancialmente a: (i) aumento na constituição dos créditos tributários sobre diferenças temporárias no montante de R$222,8 milhões, sendo que R$41,7 milhões referem-se à alteração na Lei nº7.689/88 que eleva à alíquota de contribuição social de 15% para 20% para as adições temporárias que estimam-se realizar no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 a 31 de dezembro de 2018; (ii) aumento no montante R$109,3 milhões no saldo de depósitos judiciais para fazer frente aos questionamentos jurídicos impetrados pelo Daycoval; e (iii) redução na rubrica de “Títulos e crédito a receber – sem características de concessão de crédito” no montante de R$414,3 milhões, representados por compra de direitos creditórios sem o direito de regresso. Outros valores e bens

As variações apresentadas neste item referem-se, substancialmente, á redução na rubrica de “Despesas antecipadas”, que são diferidas de acordo com prazo de vencimento dos contratos de operações de financiamento de veículos e de crédito consignado. A partir de 2015, o Banco optou pela contabilização de dois terços do valor dessas comissões em contas patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas antecipadas”, conforme faculdade prevista na Circular BACEN nº 3.738/14.

% do % do 2015 Total 2014 total Variação %

PASSIVO CIRCULANTE E NÃO-CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 19.048,8 86,9 16.403,5 86,6 2.645,3 16,1

Depósitos 4.741,6 21,5 3.858,5 20,3 883,1 22,9

Depósitos à vista 681,5 3,1 456,3 2,4 225,2 49,4 Depósitos interfinanceiros 512,6 2,3 324,9 1,7 187,7 57,8 Depósitos a prazo 3.539,2 16,1 3.069,1 16,2 470,1 15,3 Depósitos em moedas estrangeiras 8,3 8,2 - 0,1 1,2 Captações no mercado aberto 959,5 4,5 742,6 3,9 216,9 29,2

Carteira própria 47,2 0,2 (47,2) (100,0) Carteira de terceiros 959,5 4,5 695,4 3,7 264,1 38,0 Recursos de aceites e emissão de títulos 7.982,2 36,4 7.764,0 41,0 218,2 2,8

Letras de crédito Imobiliário 597,7 2,7 459,1 2,4 138,6 30,2 Letras de crédito do agronegócio 344,7 1,6 224,1 1,2 120,6 53,8 Letras financeiras 3.968,0 18,1 3.865,6 20,4 102,4 2,6 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 3.071,8 14,0 3.215,2 17,0 (143,4) (4,5) Relações interfinanceiras 3,5 1,4 - 2,1 150,0 Relações interdependências 41,1 0,2 27,1 0,1 14,0 51,7

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Obrigações por empréstimos e repasses 2.785,4 12,7 2.013,2 10,7 772,2 38,4

Empréstimos no exterior 2.520,1 11,5 1.680,4 8,9 839,7 50,0 Repasses do país 265,3 1,2 332,8 1,8 (67,5) (20,3) Instrumentos financeiros derivativos 11,3 0,1 25,3 0,1 (14,0) (55,3) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 41,2 0,2 32,7 0,2 8,5 26,0 Outras obrigações 2.483,0 11,3 1.938,7 10,3 544,3 28,1

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 6,9 5,3 1,6 30,2 Carteira de câmbio 182,6 0,8 31,8 0,2 150,8 474,2 Sociais e estatutárias 62,7 0,3 50,5 0,3 12,2 24,2 Fiscais e previdenciárias 1.694,6 7,7 1.452,2 7,7 242,4 16,7 Negociação e intermediação de valores 10,0 0,1 5,7 - 4,3 75,4 Outras obrigações diversas 526,2 2,4 393,2 2,1 133,0 33,8 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 93,6 0,4 10,1 0,1 83,5 826,7 PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS 0,9 0,8 - 0,1 12,5 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.786,8 12,7 2.522,7 13,3 264,1 10,5

Capital- 1.892,1 8,6 1.892,1 10,0

De domiciliados no país 1.892,1 8,6 1.892,1 10,0 Aumento de capital - - 0,1 14,3 Reservas de capital 0,8 0,7 - Reservas de reavaliação 0,9 - Reservas de lucros 943,6 4,4 693,2 3,6 250,4 36,1 Ajustes ao valor de mercado - títulos e

valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (38,2) (0,2) (20,0) (0,1) (18,2) 91,0 Ações em tesouraria (11,5) (0,1) (44,2) (0,2) 32,7 (74,0)

TOTAL DO PASSIVO 21.930,1 100,0 18.937,1 100,0 2.993,0 15,8

Depósitos

Os depósitos, em especial os depósitos a prazo, fazem parte de uma das fontes de captação do Daycoval, representando 22,8% do total do funding em 31 de dezembro de 2015, com saldo de R$3.539,2 milhões. Nesse segmento, foi mantida a diversificação entre pessoa jurídica, pessoa física, fundo de investimentos, instituições financeiras, depósitos interfinanceiros e de fundações. Os depósitos totais representam, em 31 de dezembro de 2015, 30,6% do total da captação, ante 28,3% em 31 de dezembro de 2014, evidenciando a manutenção na diversificação do funding, uma vez que as outras modalidades representam funding de longo prazo. Os depósitos interfinanceiros encerraram o exercício de 2015 com saldo de R$512,6 milhões. O funding total do Daycoval monta, em 31 de dezembro de 2015, R$15.509,2 milhões, sendo composto da seguinte forma: (i) depósitos totais – R$4.741,6 milhões; (ii) letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio – R$4.910,4 milhões; (iii) emissões externas – R$3.071,8 milhões; e (iv) obrigações por empréstimos e que incluem empréstimos no exterior junto a outras instituições financeiras – R$2.520,1 milhões, e operações de repasse de BNDES e de FINAME – R$265,3 milhões. Recursos de aceites e emissões de títulos

A captação total por meio de emissões de títulos atingiu o saldo de R$7.982,2 milhões, apresentando crescimento de 2,8% em relação a 2014. Letras Financeiras, de Crédito Imobiliário e do Agronegócio Em 2015, a captação por meio de emissões de Letras Financeiras (emissões privadas), apresentou crescimento de 2,6% em relação á 2014, mantendo à maior procura deste instrumento por parte dos investidores. Outro fator que contribuiu para a continuidade deste tipo de captação foi seu prazo médio de vencimento, que se apresenta mais longo que os demais instrumentos, algo em torno de 391 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2015. Nesta mesma data, as Letras Financeiras representam o total de 25,6% do total do funding, ante 28,3% em 31 de dezembro de 2014. As Letras de Crédito Imobiliário (“LCI”) e do Agronegócio (“LCA”) montam, em 31 de dezembro de 2015, R$597,7 milhões e R$344,7 milhões, respectivamente. Estes instrumentos possuem prazo médio de vencimento em torno de 198 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2015, e representam, conjuntamente, 6,1% do total do funding do Daycoval. Programa de emissão de títulos no exterior

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As emissões de títulos no exterior apresentam pequena redução de 4,5% em relação a 2014. Esta redução se deu devido à liquidação de emissão com valor de principal de US$300 milhões em março de 2015, substancialmente compensada pela forte desvalorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano em 47%, passando de R$/US$2,6562, em 31 de dezembro de 2014, para R$/US$3,9048, em 31 de dezembro de 2015. Esta desvalorização possui impacto direto nas demais emissões do Banco que montam, em valor de principal captado, US$800 milhões que fazem parte do processo de emissão de títulos de dívida, sob o formato de Euro Medium Term Notes Programme (EMTN), iniciado em 19 de março de 2014. Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses, apresentaram aumento de 50,0% no exercício de 2015 em comparação a 2014, principalmente em função de novas captações junto ao IIC (Inter‐American Investment Corporation), e que estão registrados na rubrica de “Empréstimos no exterior”. Em 31 de dezembro de 2015, o valor total captado era de US$158 milhões e de €$43 milhões. Estas mesmas operações possuíam, em 31 de dezembro de 2014, valor total captado de US$311,9 milhões e de €$30,5 milhões. Este financiamento proporciona ao Daycoval não somente a diversificação de sua base de captações, mas também alongar o prazo médio de seu funding total, visto que o prazo médio destas operações é de 366 dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2015. Parte deste aumento nas obrigações por empréstimos no exterior e justificada pela forte desvalorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano em 47%, passando de R$/US$2,6562, em 31 de dezembro de 2014, para R$/US$3,9048, em 31 de dezembro de 2015 O Daycoval é Agente Repassador do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), oferecendo agilidade e atendimento diferenciado ao segmento de pequenas e médias empresas. As captações realizadas nas modalidades de “Repasses BNDES” e “Repasses FINAME” montam, respectivamente, em 31 de dezembro de 2015, R$265,3 milhões e R$332,8 milhões, representando diminuição 20,3% em relação a 2014. Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

A variação apresentada neste item reflete o aumento no volume de operações realizadas com o seguro DPVAT, pela controlada Dayprev.

Outras obrigações

As variações apresentadas neste item referem-se substancialmente a: (i) aumento de R$242,3 milhões na rubrica “Fiscais e previdenciárias” representado, substancialmente, pelo aumento no montante das provisões para obrigações legais; e (ii) aumento de R$133,0 milhões na rubrica “Outras obrigações diversas”, substancialmente, composto por provisões para riscos cíveis e trabalhistas que apresentaram variação de R$52,3 milhões em 2015.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

10.2 - Os diretores devem comentar:

10.2.a - Resultados das operações do emissor i – descrição de quaisquer componentes da receita, e ii – fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais A seguir, são tecidos comentários sobre os principais componentes e fatores que impactaram o resultado operacional do Daycoval, de forma comparativa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016: Demonstração do Resultado

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2016 total 2017 total Variação (%)

Receitas da intermediação financeira 3.235,0 100,0 3.845,4 100,0 18,9 Despesas da intermediação financeira (2.617,7) (80,9) (2.367,6) (61,6) (9,6)

Resultado bruto da intermediação financeira 617,3 19,1 1.477,8 38,4 139,4 Outras receitas (despesas) operacionais 21,9 0,7 (631,4) (16,4) (2.983,1)

Resultado operacional 639,2 19,8 846,4 22,0 32,4 Resultado não operacional 1,7 0,1 16,0 0,4 841,2

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 640,9 19,8 862,4 22,4 34,6 Imposto de renda e contribuição social (338,7) (10,5) (287,5) (7,5) (15,1) Impostos diferidos 151,2 4,7 8,3 0,2 (94,5) Participação nos lucros (46,5) (1,4) (61,7) (1,6) 32,7

Lucro líquido 406,9 12,6 521,5 13,6 28,2

Receitas da intermediação financeira As receitas da intermediação financeira apresentaram aumento de 18,9% de R$3.235,0 milhões em 2016 para R$3.845,4 milhões em 2017. O quadro abaixo apresenta a composição das receitas da intermediação financeira nos exercícios indicados.

Receitas da intermediação financeira

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2016 total 2017 total Variação (%)

Operações de crédito 2.898,1 89,6 2.781,0 72,2 (4,0) Operações de arrendamento mercantil 285,7 8,8 313,6 8,2 9,8 Operações com títulos e valores mobiliários 695,1 21,5 673,3 17,5 (3,1) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (713,2) (22,0) (59,4) (1,5) (91,7) Resultado de operações de câmbio 69,3 2,1 136,9 3,6 97,5

Total de receitas da intermediação financeira 3.235,0 100,0 3.845,4 100,0 18,9

Operações de crédito O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2016 total 2017 total Variação (%)

Empréstimos 2.310,3 79,7 2.190,7 78,8 (5,2) Títulos descontados 210,1 7,2 205,0 7,4 (2,4) Financiamentos 216,7 7,5 239,1 8,6 10,3 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 161,0 5,6 146,2 5,3 (9,2)

Total de receitas com operações de crédito 2.898,1 100,0 2.781,0 100,0 (4,0)

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

O total de receitas com operações de crédito apresentou pequena redução em relação ao exercício de 2016. A administração sempre optou por manter um perfil conservador da carteira de crédito durante o exercício de 2017, realizando operações com cautela e maior exigência de garantias. Operações de arrendamento mercantil O total de receitas com operações de arrendamento mercantil apresentou aumento de 9,8% em relação ao exercício de 2016. Estas operações representam uma nova modalidade de carteira que o Daycoval oferece a seus clientes. Operações com títulos e valores mobiliários O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou redução de 3,1%, passando de R$695,1 milhões em 2016 para R$673,3 milhões em 2017, está composto substancialmente por títulos públicos federais indexados à variação da Selic. A taxa Selic apresentou redução de redução durante o exercício de 2017, passando de 13,75% em 2016 para 7,00% em 2017. Esta variação da SELIC impacta diretamente os títulos públicos federais que representam 96,5% da carteira de títulos e valores mobiliários do Banco. Derivativos O resultado com operações de derivativos apresentou redução de 91,7%, passando de R$713,2 milhões em 2016 para R$59,4 milhões em 2017, principalmente devido: (i) resultado líquidos negativo com operações de mercado futuro negociadas em bolsa, passando de perdas de R$38,2 milhões em 2016 para perdas de R$14,2 milhões em 2017. Parte substancial do resultado de operações com mercado futuro, está relacionado aos contratos de DIs futuros realizados para proteção (hedge econômico) da carteira de crédito que, em 2017, resultaram em perdas líquidas de R$33,9 milhões e perdas líquidas de R$24,7 milhões em 2016, compensado com ganhos em outros contratos de mercado futuro do tipo “Dólar futuro 0 DOL” e “Cupom Cambial – DDI”; e (ii) redução no resultado líquido de operações de swap passando de perdas líquidas de R$692,3 milhões em 2016 para perdas líquidas de R$42,7 milhões em 2017. Os derivativos contratados pelo Daycoval têm como objetivo a proteção de seu patrimônio líquido contra oscilações de câmbio, que impactam diretamente as captações realizadas por meio de emissões de títulos (BONDs) e empréstimos junto a instituições financeiras sediadas no exterior. Câmbio O resultado com operações de câmbio apresentou variação positiva de 97,5%, passando de R$69,3 milhões em 2016 para R$136,9 milhões em 2017. Despesas da intermediação financeira As despesas da intermediação financeira reduziram 9,6% – de R$2.617,7 milhões em 2016 para R$2.367,6 milhões em 2017. O quadro abaixo apresenta a composição das despesas da intermediação financeira nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2016

% das receitas de intermediação

financeira 2017

% das receitas de intermediação

financeira Variação (%)

Operações de captação no mercado aberto

1.638,4 50,6 1.358,8 35,3 (17,1)

Operações de empréstimos e repasses

105,1 3,2 191,7 5,0 82,4

Arrendamento mercantil 191,0 5,9 214,7 5,6 12,4 Operações de venda e

transferência de ativos financeiros

60,7 1,9 48,8 1,3 (19,6)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

622,5 19,2 553,6 14,4 (11,1)

Total das despesas de intermediação financeira

2.617,7 80,9 2.367,6 61,6 (9,6)

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Operações de captação no mercado aberto O quadro abaixo apresenta a composição das despesas com operações de captação nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2016 total 2017 total Variação (%)

Depósitos interfinanceiros 55,0 3,4 31,6 2,3 (42,5) Depósitos a prazo 513,0 31,3 404,7 29,8 (21,1) Despesas de operações compromissadas 193,9 11,8 167,0 12,3 (13,9) Despesas de aceites cambiais (1) 165,9 10,1 103,4 7,6 (37,7) Despesas de letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio

702,5 42,9 643,7 47,4 (8,4)

Despesas de contribuições ao fundo garantidor de crédito (FGC)

8,1 0,5 8,4 0,6 3,7

Total das despesas de operações de captação no mercado aberto

1.638,4 100,0 1.358,8 100,0 (17,1)

__________________ Nota: (1) As despesas da emissão de títulos e valores mobiliários no exterior não incluem receita da variação da taxa de câmbio aplicável a essas operações,

que são registradas como outras receitas operacionais.

As despesas com operações de captação no mercado aberto apresentaram redução de 17,1% – de R$1.638,4 milhões em 2016 para R$1.358,8 milhões em 2017, principalmente devido aos seguintes fatores: (i) redução da taxa de juros SELIC, influenciando a redução na taxa de juros interbancário (CDI) com reflexos diretos no custo de captação do Daycoval. A carteira de captações indexadas em CDI, principalmente Letras, apresentou aumento aproximado de 23% em relação à 2016 ao passo que, durante o exercício de 2017, a taxa Selic foi reduzida de 13,75% a.a. (12/2016) para 7,00%a.a. (12/2017). Operações de empréstimos e repasses As despesas de empréstimos e repasses aumentaram em 82,4%, passando de R$105,1 milhões em 2016 para R$191,7 milhões em 2017, devido às novas captações em montante de US$250 milhões realizadas em março de 2017. Provisão para créditos de liquidação duvidosa As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentaram redução de 11,1% quando comparada com o exercício de 2016, o que demonstra a manutenção dos níveis de provisão para créditos de liquidação duvidosa em níveis elevados em função da preocupação da Administração com a deterioração do cenário econômico no país. Resultado bruto da intermediação financeira Como resultado das variações acima expostas, o resultado bruto da intermediação financeira apresentou aumento de 139,4%, passando de R$617,3 milhões em 2016 para R$1.477,9 milhões em 2017. Outras receitas (despesas) operacionais As outras receitas (despesas) operacionais passaram de receitas de R$21,9 milhões em 2016 para despesas de R$631,4 milhões em 2017. O quadro a seguir apresenta a composição das outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios indicados:

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Outras receitas (despesas) operacionais

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2016

% das receitas de intermediação

financeira 2017

% das receitas de intermediação

financeira Variação (%)

Receitas de prestação de serviços 101,7 3,1 134,3 3,5 32,1 Resultado financeiro de operações com seguros, previdência e capitalização

4,3 0,1 3,9 0,1 (9,3)

Despesas de pessoal (286,6) (8,9) (304,6) (7,9) 6,3 Outras despesas administrativas (464,0) (14,3) (455,3) (11,8) (1,9) Despesas tributárias (115,0) (3,6) (123,1) (3,2) 7,0 Outras receitas operacionais 1.091,3 33,7 391,9 10,2 (64,1) Outras despesas operacionais (309,8) (9,6) (278,5) (7,2) (10,1)

Total de outras receitas (despesas) operacionais

21,9 0,7 (631,4) (16,4)

Receita de serviços A receita de serviços prestados aumentou 32,1%, passando de R$101,7 milhões em 2016 para R$134,3 milhões em 2017, devido ao aumento no volume de originações de operações durante exercício de 2017 comparado com o exercício de 2016. Despesas com pessoal As despesas com pessoal aumentaram 6,3%, de R$286,6 milhões em 2016 para R$304,6 milhões em 2017, refletindo o aumento no valor da remuneração salarial devido ao acordo coletivo anual com o sindicato representante dos bancários e na contratação de novos colaboradores que apresentou variação de 16,5% em relação a 2016, passando de 1.409 para 1.641 colaboradores. Outras despesas administrativas As outras despesas administrativas apresentaram pequena redução de 1,9% – de R$464,0 milhões em 2016 para R$455,3 milhões em 2017, o que reflete o esforço da Administração em reduzir suas despesas sem perder a qualidade e agilidade de seus serviços. Outras receitas operacionais As outras receitas operacionais apresentaram redução de 64,1% – passando de R$1.091,3 milhões em 2016 para R$391,9 milhões em 2017. Em 2016, o principal componente dos ganhos apresentados nesta rubrica era a variação cambial sobre operações passivas no montante de R$673,2 milhões o que reflete à apreciação de 16,5% do Real (R$) frente ao dólar norte-americano para aquele período. Fato este não ocorrido com tal amplitude de variação, tendo em vista que a variação cambial acumulada para 2017 é de 1,5%. A receita com Títulos e créditos a receber – sem direito de regresso, apresentou pequena de redução de 3,27% passando de R$228,5 milhões em 2016 para R$221,0 milhões em 2017. Outras despesas operacionais As outras despesas operacionais apresentaram redução de 10,1% – passando de R$309,8 milhões em 2016 para R$278,5 milhões em 2017. Lucro das operações Como resultado do acima exposto, nosso resultado operacional apresentou aumento de 32,4% – de R$639,2 milhões em 2016 para R$846,5 milhões em 2017.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Lucro líquido Como resultado do acima exposto, nosso lucro líquido apresentou aumento de 28,2% – de R$406,9 milhões em 2016 para R$521,5 milhões em 2017.

A seguir, são tecidos comentários sobre os principais componentes e fatores que impactaram o resultado operacional do Daycoval, de forma comparativa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015: Demonstração do Resultado

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Receitas da intermediação financeira 5.384,2 100,0 3.235,0 100,0 (39,9) Despesas da intermediação financeira (4.304,6) (79,9) (2.617,7) (80,9) (39,2)

Resultado bruto da intermediação financeira 1.079,6 20,1 617,3 19,1 (42,8) Outras receitas (despesas) operacionais (477,4) (8,9) 21,9 0,7 (104,6)

Resultado operacional 602,2 11,2 639,2 19,8 6,1 Resultado não operacional (0,4) (0,0) 1,7 0,1 (525,0)

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 601,8 11,2 640,9 19,8 6,5 Imposto de renda e contribuição social (279,2) (5,2) (338,7) (10,5) 21,3 Impostos diferidos 157,3 2,9 151,2 4,7 (3,9) Participação nos lucros (47,9) (0,9) (46,5) (1,4) (2,9)

Lucro líquido 432,0 8,0 406,9 12,6 (5,8)

Receitas da intermediação financeira As receitas da intermediação financeira apresentaram redução de 39,9% de R$5.382,2 milhões em 2015 para R$3.235,0 milhões em 2016. O quadro abaixo apresenta a composição das receitas da intermediação financeira nos exercícios indicados.

Receitas da intermediação financeira

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Operações de crédito 2.956,2 54,9 2.898,1 89,5 (2,0) Operações de arrendamento mercantil (1) 45,1 0,8 285,7 8,8 533,5 Operações com títulos e valores mobiliários 644,6 12,0 695,1 21,5 7,8 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 1.366,8 25,4 (713,2) (22,0) (152,2) Resultado de operações de câmbio 371,5 6,9 69,3 2,1 (81,3)

Total de receitas da intermediação financeira 5.384,2 100,0 3.235,0 100,0 (39,9)

__________________ Nota: (2) O resultado de arrendamento mercantil em 2015, refere-se ao período de 1º de novembro a 31 de dezembro de 2015.

Operações de crédito O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Empréstimos 2.319,2 78,5 2.310,3 79,7 (0,4) Títulos descontados 148,4 5,0 210,1 7,2 41,6 Financiamentos 349,5 11,8 216,7 7,5 (38,0) Recuperação de créditos

baixados como prejuízo 139,1 4,7 161,0 5,6 15,7

Total de receitas com operações de crédito 2.956,2 100,0 2.898,1 100,0 (2,0)

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

O total de receitas com operações de crédito se manteve praticamente estável durante o exercício de 2016 em comparação com o exercício de 2015. A administração optou por manter um perfil conservador da carteira de crédito durante o exercício de 2016, realizando operações com cautela e maior exigência de garantias. Operações de arrendamento mercantil Em novembro de 2015 o Banco Daycoval concluiu a compra do Banco CIT Brasil (atualmente Daycoval Leasing). Desta forma, o resultado das operações de arrendamento mercantil apresentado em 2015, refere-se ao período de 1º de novembro a 31 de dezembro de 2015. Para o exercício de 2016, o resultado refere-se à totalidade do exercício e, desta forma, justifica a grande variação apresentada entre os exercícios. Operações com títulos e valores mobiliários O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou aumento de 7,8%%, passando de R$644,6 milhões em 2015 para R$695,1 milhões em 2016, composto substancialmente por títulos públicos federais indexados à variação da Selic. A taxa Selic apresentou redução de redução 50 p.p. durante o exercício de 2016, passando de 14,15% em 2015 para 13,65% em 2016. Esta variação da SELIC impacta diretamente os títulos públicos federais que representam 90,5% da carteira de títulos e valores mobiliários do Banco. Derivativos O resultado com operações de derivativos apresentou redução de 152,2%, passando de R$1.366,8 milhões em 2015 para R$713,2 milhões em 2016, principalmente devido: (i) resultado líquidos negativo com operações de mercado futuro negociadas em bolsa, passando de ganhos de R$210,2 milhões em 2015 para perdas de R$38,2 milhões em 2016. Parte substancial do resultado de operações com mercado futuro, está relacionado aos contratos de DIs futuros realizados para proteção (hedge econômico) da carteira de crédito consignado que, em 2016 resultaram em perdas líquidas de R$24,7 milhões e ganhos líquido de R$74,1 milhões em 2015; e (ii) redução no resultado líquido de operações de swap passando de ganhos de R$1.158,0 milhões em 2015 para perdas de R$691.6 milhões em 2016. Os derivativos contratados pelo Daycoval têm como objetivo a proteção de seu patrimônio líquido contra oscilações de câmbio, que impactam diretamente as captações realizadas por meio de emissões de títulos (BONDs) e empréstimos junto a instituições financeiras sediadas no exterior. Câmbio O resultado com operações de câmbio apresentou variação negativa de 81,3%, passando de R$371,5 milhões em 2015 para R$69,3 milhões em 2016. Despesas da intermediação financeira As despesas da intermediação financeira reduziram 39,2% – de R$4.304,6 milhões em 2015 para R$2.617,7 milhões em 2016. O quadro abaixo apresenta a composição das despesas da intermediação financeira nos exercícios indicados:

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2015

% das receitas de intermediação

financeira 2016

% das receitas de intermediação

financeira Variação (%)

Operações de captação no mercado aberto

2.761,1 51,3 1.638,4 50,6 (40,7)

Operações de empréstimos e repasses

820,4 15,2 105,1 3,2 (87,2)

Arrendamento mercantil 31,9 0,6 191,0 5,9 498,7 Operações de venda e

transferência de ativos financeiros

37,2 0,7 60,7 1,9 63,2

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

654,0 12,1 622,5 19,2 (4,8)

Total das despesas de intermediação financeira

4.304,6 79,9 2.617,7 80,9 (39,2)

Operações de captação no mercado aberto O quadro abaixo apresenta a composição das despesas com operações de captação nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

% do % do

2015 total 2016 total Variação (%)

Depósitos interfinanceiros 47,5 1,7 55,0 3,4 15,8 Depósitos a prazo 450,7 16,3 513,0 31,3 13,8 Despesas de operações compromissadas 132,3 4,8 193,9 11,8 46,6 Despesas de aceites cambiais (1) 1.474,8 53,4 165,9 10,1 (88,8) Despesas de letras financeiras, de crédito

imobiliário e do agronegócio

648,4 23,5 702,5 42,9 8,3 Despesas de contribuições ao fundo garantidor

de crédito (FGC)

7,4 0,3 8,1 0,5 9,5

Total das despesas de operações de captação no mercado aberto

2.761,1 100,0 1.638,4 100,0 (40,7)

__________________ Nota: (3) Em 2016, as despesas da emissão de títulos e valores mobiliários no exterior não incluem receita da variação da taxa de câmbio aplicável a essas

operações, que são registradas como outras receitas operacionais.

As despesas com operações de captação no mercado aberto apresentaram redução de 40,7% – de R$2.761,1 milhões em 2015 para R$1.638,4 milhões em 2016, principalmente devido aos seguintes fatores: (i) aumento de R$728,9 milhões no saldo de CDBs durante o exercício de 2016 e de R$962 milhões em Letras Financeiras, de Crédito Imobiliários e do Agronegócio. Estas emissões são substancialmente indexadas a um percentual da variação do CDI que acompanha a variação da taxa Selic; e (ii) valorização de 16,5% do Real (R$) frente ao dólar norte-americano durante o exercício de 2016, o que resultou em ganhos de variação cambial no montante de R$288,9 milhões sobre as emissões de títulos no exterior e que foram reconhecidos na rubrica de “Outras receitas operacionais”. Outro fator de destaque é o vencimento de uma emissão de US$300 milhões em 28 de janeiro de 2016. Operações de empréstimos e repasses As despesas de empréstimos e repasses reduziram em 87,2%, passando de R$820,4 milhões em 2015 para R$105,1 milhões em 2016, principalmente devido à valorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano em 16,5% durante o exercício de 2016, passando de R$/US$3,9048 em 2015 para R$/US$3,2591 em 2016. Provisão para créditos de liquidação duvidosa As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentaram redução de 4,8% quando comparada com o exercício de 2015, o que demonstra a manutenção dos níveis de provisão para créditos de liquidação duvidosa em níveis elevados em função da preocupação da Administração com a deterioração do cenário econômico no país.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Resultado bruto da intermediação financeira Como resultado das variações acima expostas, o resultado bruto da intermediação financeira apresentou redução de 42,8%, passando de R$1.079,6 milhões em 2015 para R$617,3 milhões em 2016. Outras receitas (despesas) operacionais As outras receitas (despesas) operacionais passaram de despesas da ordem de R$477,4 milhões em 2015 para receitas de R$21,9 milhões em 2016. O quadro a seguir apresenta a composição das outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios indicados: Outras receitas (despesas) operacionais

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2015

% das receitas de intermediação

financeira 2016

% das receitas de intermediação

financeira Variação (%)

Receitas de prestação de serviços 109,7 2,0 101,7 3,1 (7,3) Resultado financeiro de operações

com seguros, previdência e capitalização 1,0 0,0 4,3 0,1 330,0

Despesas de pessoal (267,7) (5,0) (286,6) (8,9) 7,1 Outras despesas administrativas (471,0) (8,7) (464,0) (14,3) (1,5) Despesas tributárias (111,9) (2,1) (115,0) (3,6) 2,8 Outras receitas operacionais 470,2 8,7 1.091,3 33,7 132,1 Outras despesas operacionais (207,7) (3,9) (309,8) (9,6) 49,2

Total de outras receitas (despesas) operacionais

(477,4) (8,9) 21,9 0,7 (104,6)

Receita de serviços A receita de serviços prestados reduziu 7,3%, passando de R$109,7 milhões em 2015 para R$101,7 milhões em 2016, devido à pequena variação no volume de originações de operações durante exercício de 2016 comparado com o exercício de 2015. Despesas com pessoal As despesas com pessoal aumentaram 7,1%, de R$267,7 milhões em 2015 para R$286,6 milhões em 2016, refletindo o aumento de 8,5% no valor da remuneração salarial devido ao acordo coletivo anual com o sindicato representante dos bancários. Outras despesas administrativas As outras despesas administrativas apresentaram pequena redução de 1,5% – de R$471,0 milhões em 2015 para R$464,0 milhões em 2016, o que reflete o esforço da Administração em reduzir suas despesas sem perder a qualidade e agilidade de seus serviços. Outras receitas operacionais As outras receitas operacionais apresentaram aumento de 132,1% – passando de R$470,2 milhões em 2015 para R$1.091,3 milhões em 2016. Este aumento é devido ao reconhecimento de ganhos de variação cambial sobre operações passivas em 2016 no montante de R$673,2 milhões o que reflete à apreciação de 16,5% do Real (R$) frente ao dólar norte-americano passando de R$/US$3,9048 em 2015 para R$/US$3,2591 em 2016, sendo parcialmente compensado pela redução de R$79,1 milhões na receita de Títulos e créditos a receber – sem direito de regresso, passando de R$307,6 milhões em 2015 para R$228,5 milhões em 2016.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Outras despesas operacionais As outras despesas operacionais apresentaram aumento de 49,2% – passando de R$207,7 milhões em 2015 para R$309,8 milhões em 2016. Este aumento é devido a: (i) aumento da despesa de atualização monetária de tributos, passando de R$100,5 milhões em 2015 para R$120,1 milhões em 2016; e (ii) aumento de R$25,4 milhões nas despesas de provisão para riscos cíveis, passando de R$26,8 milhões em 2015 para R$52,2 milhões em 2016. Lucro das operações Como resultado do acima exposto, nosso resultado operacional apresentou aumento de 6,1% – de R$602,2 milhões em 2015 para R$639,2 milhões em 2016. Lucro líquido Como resultado do acima exposto, nosso lucro líquido apresentou redução de 5,8% – de R$432,0 milhões em 2015 para R$406,9 milhões em 2016.

A seguir, são tecidos comentários sobre os principais componentes e fatores que impactaram o resultado operacional do Daycoval, de forma comparativa, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014: Demonstração do Resultado

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015

% do total

Variação (%)

Receitas da intermediação financeira 3.064,0 100,0 5.384,2 100,0 75,7 Despesas da intermediação financeira (2.352,1) (76,8) (4.304,6) (79,9) 83,0

Resultado bruto da intermediação financeira 711,9 23,2 1.079,6 20,1 51,7 Outras receitas (despesas) operacionais (241,2) (7,9) (477,4) (8,9) 97,9

Resultado operacional 470,7 15,4 602,2 11,2 27,9 Resultado não operacional (14,6) (0,5) (0,4) - (97,3)

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social

456,1 14,9 601,8 11,2 31,9

Imposto de renda e contribuição social (208,1) (6,8) (279,2) (5,2) 34,2 Impostos diferidos 74,9 2,4 157,3 2,9 110,0 Participação nos lucros (44,8) (1,5) (47,9) (0,9) 6,9

Lucro líquido 278,1 9,1 432,0 8,0 55,3

Receitas da intermediação financeira As receitas da intermediação financeira apresentaram aumento 75,7% de R$3.064,0 milhões em 2014 para R$5.382,2 milhões em 2015. O quadro abaixo apresenta a composição das receitas da intermediação financeira nos exercícios indicados.

Receitas da intermediação financeira

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015

% do total

Variação (%)

Operações de crédito 2.266,1 73,9 2.956,2 54,8 30,5 Operações de arrendamento mercantil - - 45,1 0,8 n.a. Operações com títulos e valores mobiliários 413,6 13,5 644,6 12,0 55,9 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 191,6 6,3 1.366,8 25,4 613,4 Resultado de operações de câmbio 192,7 6,3 371,5 6,9 92,8

Total de receitas da intermediação financeira 3.064,0 100,0 5.384,2 100,0 75,7

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Operações de crédito O quadro abaixo apresenta a composição de nosso resultado com operações de crédito nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015

% do total

Variação (%)

Empréstimos 1.735,5 76,6 2.319,2 78,5 33,6 Títulos descontados 113,9 5,0 148,4 5,0 30,3 Financiamentos 330,6 14,6 349,5 11,8 5,7 Recuperação de créditos

baixados como prejuízo

86,1 3,8 139,1 4,7 61,6

Total de receitas com operações de crédito 2.266,1 100,0 2.956,2 100,0 30,5

O total de receitas com operações de crédito apresentou variação positiva de 30,5%, passando de R$2.266,1 milhões em 2014 para R$2.956,2 milhões em 2015. Essa variação se dá da seguinte forma: (i) aumento de 18,4% no saldo médio das operações de crédito destinadas a empresas, passando de R$4.781,0 em 2014 para R$5.660,9 em 2015; e (ii) aumento de 20,3% nos saldos médios das operações de crédito destinadas ao varejo, principalmente em relação às operações de crédito consignado que, durante o exercício de 2015, apresentou variação de 22,7% em seu saldo médio, passando de R$4.053,8 milhões em 2014 para R$4.975,2 milhões em 2015. Operações com títulos e valores mobiliários O resultado das operações com títulos e valores mobiliários apresentou aumento de 55,9%, passando de R$413,6 milhões em 2014 para R$644,6 milhões em 2015, principalmente devido ao aumento na taxa de juros SELIC em 2,5 p.p., passando de 11,75% a.a. em 2014 para 14,25% a.a. em 2015. Esta variação da SELIC impacta diretamente os títulos públicos federais que representam 72% da carteira de títulos e valores mobiliários do Banco. A forte desvalorização cambial do Real frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048, também contribuiu para este aumento pois o Banco possui títulos de bancos e empresas brasileiras emitidos no exterior. Derivativos O resultado com operações de derivativos apresentou aumento de 613,4%, passando de R$191,6 milhões em 2014 para R$1.366,8 milhões em 2015, principalmente devido: (i) aumento dos ganhos líquidos com operações de mercado futuro negociadas em bolsa, passando de perdas R$12,6 milhões em 2014 para ganhos de R$210,2 milhões em 2015; e (ii) aumento dos ganhos líquidos com operações de swap passando de R$175,4 milhões em 2014 para R$1.158,0 milhões em 2015. Os derivativos contratados pelo Daycoval têm como objetivo a proteção de seu patrimônio líquido contra oscilações de câmbio, que impactam diretamente as captações realizadas por meio de emissões de títulos no exterior que, em 31 de dezembro de 2015, possui montante total captado em aberto de US$805 milhões e empréstimos junto a instituições financeiras estrangeiras no total captado de US$357,8 milhões e de €$43 milhões. Câmbio O resultado com operações de câmbio apresentou variação positiva de 92,8%, passando de R$192,7 milhões em 2014 para R$371,5 milhões em 2015, devido à desvalorização do Real frente ao dólar norte-americano durante 2015. Despesas da intermediação financeira As despesas da intermediação financeira aumentaram 83,0% – de R$2.352,1 milhões em 2014 para R$4.304,6 milhões em 2015. O quadro abaixo apresenta a composição das despesas da intermediação financeira nos exercícios indicados:

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014

% das receitas de intermediação

financeira 2015

% das receitas de intermediação

financeira Variação

(%)

Operações de captação

no mercado aberto

1.610,7 52,6 2.761,1 51,3 71,4 Operações de empréstimos

e repasses

280,9 9,2 820,4 15,2 192,1 Arrendamento mercantil - - 31,9 0,6 n.a. Operações de venda e

transferência de ativos financeiros

3,8 0,1 37,2 0,7 878,9 Provisão para créditos

de liquidação duvidosa

456,7 14,9 654,0 12,1 43,2

Total das despesas de intermediação financeira

2.352,1 76,8 4.304,6 79,9 83,0

Operações de captação no mercado aberto O quadro abaixo apresenta a composição das despesas com operações de captação nos exercícios indicados:

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014 % do total 2015

% do total

Variação (%)

Depósitos interfinanceiros 29,1 1,8 47,5 1,7 63,2 Depósitos a prazo 350,6 21,8 450,7 16,3 28,6 Despesas de operações compromissadas 106,9 6,6 132,3 4,8 23,8 Despesas de aceites cambiais (1) 709,9 44,1 1.474,8 53,4 107,7 Despesas de letras financeiras,

de crédito imobiliário e do agronegócio

407,9 25,3 648,4 23,5 59,0 Despesas de contribuições ao

fundo garantidor de crédito (FGC)

6,3 0,4 7,4 0,3 17,5

Total das despesas de operações de captação no mercado aberto

1.610,7 100,0 2.761,1 100,0 71,4

__________________ Nota: (4) Em 2014, as despesas da emissão de títulos e valores mobiliários no exterior não incluem receita da variação da taxa de câmbio aplicável a essas

operações, que são registradas como outras receitas operacionais.

As despesas com operações de captação no mercado aberto apresentaram aumento de 71,4% – de R$1.610,7 milhões em 2014 para R$2.761,1 milhões em 2015, principalmente devido aos seguintes fatores: (i) aumento na taxa de juros SELIC em 2,5 p.p. durante 2015, o que impactou as emissões de CDBs e Letras Financeiras indexadas ao CDI; (ii) aumento no volume de emissões de letras financeiras, de crédito imobiliário e do agronegócio; (iii) forte desvalorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048. Operações de empréstimos e repasses As despesas de empréstimos e repasses aumentaram em 192,1%, passando de R$280,9 milhões em 2014 para R$820,4 milhões em 2015, principalmente devido a forte desvalorização cambial do Real (R$) frente ao dólar norte-americano, que durante o exercício de 2015 foi de 47%, passando de R$/US$2,6562 em 2014 para R$/US$3,9048. Provisão para créditos de liquidação duvidosa As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentaram aumento de 43,2% quando comparada com o exercício de 2014, o que demonstra a piora do cenário econômico no Brasil.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Resultado bruto da intermediação financeira Como resultado das variações acima expostas, o resultado bruto da intermediação financeira apresentou aumento de 51,7%, passando de R$711,9 milhões em 2014 para R$1.079, milhões em 2014. Outras receitas (despesas) operacionais As outras receitas (despesas) operacionais passaram de despesas da ordem de R$241,2 milhões em 2014 para despesas de R$477,4 milhões em 2015. O quadro a seguir apresenta a composição das outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios indicados: Outras receitas (despesas) operacionais

Exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2014

% das receitas de intermediação

financeira 2015

% das receitas de intermediação

financeira Variação

(%)

Receitas de prestação de serviços 103,4 3,4 109,7 2,0 6,1 Resultado financeiro de

operações com seguros, previdência e capitalização

2,9 0,1 1,0 - (65,5) Despesas de pessoal (218,5) (7,1) (267,7) (5,0) 22,5 Outras despesas administrativas (445,2) (14,5) (471,0) (8,7) 5,8 Despesas tributárias (93,9) (3,1) (111,9) (2,1) 19,2 Outras receitas operacionais 590,1 19,3 470,2 8,7 (20,3) Outras despesas operacionais (180,0) (5,9) (207,7) (3,9) 15,4

Total de outras despesas operacionais

(241,2) (7,9) (477,4) (8,9) 97,9

Receita de serviços A receita de serviços prestados aumentou 6,1%, passando de R$103,4 milhões em 2014 para R$109,7 milhões em 2015, em linha com o aumento da carteira de crédito e devido ao volume de originações de operações durante exercício de 2015 comparado com o exercício de 2014. Despesas com pessoal As despesas com pessoal aumentaram 22,5%, de R$218,5 milhões em 2014 para R$267,7 milhões em 2015, refletindo o aumento de 10,0% no valor da remuneração salarial devido ao acordo coletivo anual com o sindicato representante dos bancários. Outras despesas administrativas As outras despesas administrativas apresentaram aumento de 5,8% – de R$445,2 milhões em 2014 para R$471,0 milhões em 2015, principalmente devido ao aumento nas despesas com sistemas de processamento de dados o que está alinhado à expectativa de investimento para manter a qualidade e performance do Banco. Outras receitas operacionais As outras receitas operacionais apresentaram redução de 20,3% – passando de R$590,1 milhões em 2014 para R$470,2 milhões em 2015. Essa redução é devida ao menor reconhecimento de ganhos de variação cambial que, em 2015, limitaram-se à equivalência de investimento no exterior (Daycoval Cayman Branch) no montante de R$32,7 milhões ante R$233,5 milhões em 2014, que incluía ganhos com variação cambial sobre operações passivas. Essa redução foi parcialmente compensada pelo aumento de R$45,4 milhões nas receitas sobre compras de direitos creditórios sem o direito de regresso durante o exercício de 2015, passando de R$257,6 milhões em 2014 para R$327,0 milhões em 2015.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

Outras despesas operacionais As outras despesas operacionais apresentaram aumento de 15,4% – passando de R$180,0 milhões em 2014 para R$207,7 milhões em 2015. Este aumento é devido, substancialmente, a aumento da despesa de atualização monetária de tributos, passando de R$77,1 milhões em 2014 para R$100,5 milhões em 2015. Lucro das operações Como resultado do acima exposto, nosso resultado operacional apresentou aumento de 27,9% – de R$470,7 milhões em 2014 para R$602,2 milhões em 2015. Lucro líquido Como resultado do acima exposto, nosso lucro líquido apresentou aumento de 55,3% – de R$278,1 milhões em 2014 para R$432,0 milhões em 2015.

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstraçõesfinanceiras

10.3 - Os diretores devem comentar sobre os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado

ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras e em seus resultados:

10.3.a - Introdução ou alienação de segmento operacional

10.3.b - Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

10.3.c - Eventos ou operações não usuais

Não aplicável.

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer doauditor

10.4 - Os diretores devem comentar:

10.4.a - Mudanças significativas nas práticas contábeis, e

10.4.b - Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017, de 2016 e de 2015, o Banco optou pela faculdade prevista

no parágrafo 1º da Circular nº 3.693/13, alterada pela Circular nº 3.738/14, ambas do BACEN, que estabelece

procedimentos para a contabilização da remuneração de correspondentes no país na rubrica de “Despesas

antecipadas”.

O quadro a seguir apresenta a comparação entre a adoção dos critérios contábeis previstos nas referidas Circulares

durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017, de 2016 e de 2015:

2015 2016 2017

Para as comissões pagas a partir de 1º de

janeiro de 2015, dois terços do valor dessas

comissões foram reconhecidas em contas

patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas

antecipadas” e o restante reconhecido

diretamente como despesa.

Para as comissões pagas a partir de 1º de

janeiro de 2016, um terço do valor dessas

comissões foram reconhecidas em contas

patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas

antecipadas” e o restante reconhecido

diretamente como despesa.

As comissões pagas a partir de 1º de janeiro

de 2017, foram totalmente reconhecidas na

rubrica de “Despesas antecipadas”.

R$57,5 milhões R$87,3 milhões R$145,9 milhões

10.4.c - Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Não ocorreram ressalvas ou ênfases no parecer dos auditores independentes que examinaram as demonstrações

financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017, de 2016 e de 2015.

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10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras

10.6 - Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras

do emissor, indicando:

10.6.a - Os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço

patrimonial (off - balance sheet items)

i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

Não aplicável.

ii. Carteiras baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando os respectivos

passivos

Não aplicável.

iii. contratos de futura compra e venda de produtos e serviços

Não aplicável.

iv. contratos de construção não terminada

Não aplicável.

v. contratos de recebimento futuros de financiamentos

Não aplicável.

10.6.b – Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não aplicável.

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10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

10.7 - Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item

10.6, os diretores devem comentar:

10.7.a - Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as

despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor

Não aplicável.

10.7.b - Natureza e o propósito da operação

Não aplicável.

10.7.c - Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em

decorrência da operação

Não aplicável.

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10.8 - Plano de Negócios

Formulário de Referência – Item 10 – Comentários dos Diretores (Valores consolidados em milhões de Reais, exceto quando de outra forma indicados)

10.8 - Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do Daycoval, explorando especificamente os seguintes tópicos:

10.8.a - Investimentos

i. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos

Ao longo de 2017 aumentamos de forma considerável nossos investimentos em tecnologias voltadas para melhorar a “experiência do usuário” (user experience), como por exemplo, os sistemas de mobile banking tanto para pessoas físicas como jurídicas, além dos novos aplicativos para cartão de crédito e consignado. Sempre com o foco em simplificar o dia-a-dia do nosso backoffice, e obviamente também melhorar os serviços prestados aos clientes, realizamos grandes mudanças em diversos sistemas do nosso “core”, valendo citar os novos sistemas de renda fixa, de câmbio turismo e de fundos de investimentos. Ainda no sentido de obter ganhos de produtividade, consolidamos nosso backbone de API´s disponíveis na Internet, de forma a agilizar a implantação de novas funcionalidades nos sistemas Web e nos aplicativos mobile. Tecnologias baseadas em Machine Learning e Business Analytics, fizeram também parte dos investimentos ao longo deste ano. Um percentual considerável dos nossos recebíveis são validados por um sistema de Inteligência Artifical, resultando no aumento da performance do processo de análise de crédito, enquanto que sistemas de Business Analytics foram implantados como soluções de acompanhamento de vários processos críticos. Seguindo nosso processo regular de atualização de hardware, foram realizados upgrades nos principais servidores, juntamente com novas tecnologias de armazenamento de estado sólido, reduzindo o tempo de processamento da grande maioria das rotinas críticas em mais de 50%. A segurança da rede, como sempre, teve atenção especial. Três camadas adicionais de validação e monitoramento de dados foram inseridas. Com isto, os acessos aos bancos de dados passaram a utilizar um novo sistema de autorização, já os dados que circulam pela rede, sejam eles de origem interna ou externa (incluindo arquivos, transações, e-mails e acessos web), passaram a ser inspecionados de forma individual. Deveremos continuar investindo em tecnologias que produzam melhorias de produtividade e simplificação de processos. Entendemos que isto é cada vez mais importante, dado todas as tecnologias disruptivas que estão adentrando no sistema financeiro. Dessa forma, queremos continuar a atuar como agentes de mudança, que apoiem o crescimento sustentável do banco.

ii. Fontes de financiamento dos investimentos

Para realização dos investimentos, o Daycoval utiliza sua relevante posição de caixa disponível, que em dezembro de 2017, situava-se próximo de R$ 3,3 bilhões.

iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

Não aplicável. 10.8.b - Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam

influenciar materialmente a capacidade produtiva do Daycoval

Não há neste momento nenhuma informação divulgada quanto à aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do Daycoval.

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10.8 - Plano de Negócios

10.8.c - Novos produtos e serviços

Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas

Não aplicável.

Montantes totais gastos pelo Daycoval em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços

O total gasto com pesquisa em desenvolvimento de novos produtos ou serviços em 2017 foi de cerca de R$ 4,0 milhões.

Projetos em desenvolvimento já divulgados

Não aplicável.

Montantes totais gastos pelo Daycoval no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

No ano de 2017, foram gastos cerca de R$ 4,0 milhões para o desenvolvimento de novos produtos.

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

Formulário de Referência – Item 10 – Comentários dos Diretores (Valores consolidados em milhões de Reais, exceto quando de outra forma indicados)

10.9 - Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção:

Apresentamos a seguir, gráficos e informações complementares julgados relevantes para melhor interpretação e compreensão da evolução e do desempenho operacional do Daycoval, nos últimos exercícios sociais.

Principais indicadores financeiros:

Destaques

Carteira de Crédito Ampliada de R$ 16,0bilhões, aumento de 13,9% no trimestree 11,4% nos últimos 12 meses.

NPL inclusive parcelas vincendas de 2,9% no trimestre.

Apesar do cenário econômico desafiador, encerramos o exercício de 2017, com Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões, crescimento de

28,2% sobre o exercício de 2016, ROAE de 18,4% a.a..

Índice de Basileia III de 14,9%, mínimo exigido de 9,25%. Patrimônio Líquido de R$ 3.009,0 milhões, capital somente nível 1 (“Tier I”).

Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões, 28,2% superior ao exercício de 2016.

ROAE de 18,4% a.a. em 2017 ea Margem Financeira Líquida NIM de11,6 % a.a. no exercício de 2017.

2

65,7%

30,5%

3,5% 0,3%

Empresas

Consignado

Veículos

Outros

Carteira de Crédito Ampliada atinge R$ 16,0 bilhões, com destaque no segmento Empresas

Distribuição da Carteira Carteira de Crédito Ampliada – R$ MM

Carteira de Crédito Ampliada (R$ MM) 2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17 Var.

Crédito Empresas 4.653,2 5.273,4 5.965,5 5.796,7 6.639,4 6.068,9 6.639,4 9,4%

Compra de Direitos Creditórios 1.037,7 1.781,5 1.346,5 1.875,1 2.478,1 1.235,3 2.478,1 100,6%

Leasing - - 356,4 408,8 544,4 477,9 544,4 13,9%

Avais e Fianças Concedidos 473,9 407,0 395,3 548,9 870,8 765,9 870,8 13,7%

Total Crédito Empresas Ampliada 6.164,8 7.461,9 8.063,7 8.629,5 10.532,7 8.548,0 10.532,7 23,2%

Consignado 3.454,7 4.440,9 4.999,9 4.810,4 4.568,0 4.625,8 4.568,0 -1,2%

Cartão Consignado - - 136,6 268,8 315,6 302,3 315,6 4,4%

Total Crédito Consignado 3.454,7 4.440,9 5.136,5 5.079,2 4.883,6 4.928,1 4.883,6 -0,9%

Total Crédito Veículos 704,6 772,5 767,3 590,8 570,2 550,5 570,2 3,6%

Total Crédito C.G.I./Outros 87,7 104,2 106,3 86,7 46,3 50,9 46,3 -9,0%

Total Carteira de Crédito Ampliada 10.411,8 12.779,5 14.073,8 14.386,2 16.032,8 14.077,5 16.032,8 13,9%

10.411

12.780

14.074 14.386

16.033

2013 2014 2015 2016 2017

60,0%

35,3%

4,1% 0,6%

Empresas

Consignado

Veículos

Outros

2017 2016

3

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

50%

32%

15%

3%

Até 3 meses De 3 a 12 meses

De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

69%

13%

5%

5%

3% 3% 2%

Recebíveis

Imóveis

Prod. Agrícolas

Invest. Financeiros

Veículos (frota)

Equip. e Bens de Imp.

Outros

Crédito Empresas: crescimento de 23,2% no trimestre

Evolução do Crédito Empresas – R$ MM

Garantias

Destaques

Vencimento de 50% nos

próximos 90 dias

86% dos tickets são abaixo de R$ 500 mil

89% dos clientes ativos faturam menos que R$300 MM/ano

58% do saldo devedor são clientes que faturam até R$300MM/ano

Foco em empresas com receita anual entre R$ 10 MM e R$ 300 MM

94% dos clientes tem saldo devedor inferior a R$ 5MM

Operações a Vencer Distribuição Geográfica

59%13%

14%

10%4%

Sudeste

Sul

Nordeste

Centro-Oeste

Norte

6.165 7.462

8.064 8.630

10.533

2013 2014 2015 2016 2017

4

(R$ MM) 4T17 Var. 3T17

Capital de Giro 3.963,2 12,7%

Conta Garantida 1.471,6 11,3%

Compra de Direitos Creditórios 2.478,1 100,6%

Comércio Exterior 730,4 -5,9%

BNDES 474,2 4,7%

Leasing 544,4 13,9%

Avais e Fianças Concedidos 870,8 13,7%

Total Crédito Empresas 10.532,7 23,2%

Crédito Empresas: Pulverização da distribuição setorial

Breakdown Crédito Empresas

52%

24%

7%

8%

5% 4%Capital de Giro / Conta Garantida

Compra de Direitos Creditórios

Comércio Exterior

Avais e Fianças Concedidos

Leasing

BNDES

Distribuição do Crédito

Pulverização Setorial

4T17 4T166

Indústria 42,6% 43,8%

Serviços 27,5% 28,9%

Comércio 25,9% 22,3%

10 Maiores Subsetores (*)

Transporte Rodoviário de Cargas 3,1% 3,3%

Comércio de Pneus 3,0% 2,5%

Industria de Derivados de Petróleo 2,6% 0,9%

Comércio de Produtos de Limpeza 2,3% 1,4%

Construção e Incorporação de Imóveis 2,0% 2,8%

Holding 2,0% 1,8%

Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios e Cereais 1,8% 1,5%

Usina de Açúcar e Álcool 1,6% 2,2%

Indústria de Veículos e Peças 1,6% 1,1%

Abate de Aves 1,4% 1,2%

Concentraçãodo Crédito

1,1%

6,7%

9,7%

15,1%

20,4%

Maior cliente

10 maiores

20 maiores

50 maiores

100 maiores

* % calculada sobre o total da carteira de empresas

5

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

36,2%

29,5%

10,9%

10,2%

9,2%

4,0%INSS

Governos

Prefeituras

Forças Armadas

Gov. Fed/SIAPE

Outros

255 252 292 346 398

170 195

300 301

349 425 447

592 647

747

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Originação Líquida Refin. Total

Crédito Consignado: Saldo da carteira de R$ 4.884 milhões

Carteira Consignado – R$ Milhões

Breakdown Carteira de Consignado

Destaques

Média Mensal da Originação da Carteira

Quantidade de contratos na carteira 4T17: 1.121 mil

Ticket médio: R$ 4,8 mil

Duration da Carteira: 15 meses

Taxa Média de Juros (ano): 31,3%

38 Lojas próprias-IFP: 17,5% de participação nas vendas no trimestre

Originação de Refinanciamento (Refin): 47%

Cartão Consignado: 315,6 milhões

34,9%

22,5%

19,6%

12,1%

7,7%

3,2% INSS

Forças Armadas

Governos

Prefeituras

Gov. Fed./Siape

Outros

Breakdown da Originação Carteira de Consignado

3.455

4.441

5.137 5.079 4.884

2013 2014 2015 2016 2017

6

92 86

72

59

45 42 45 53

67

79

94

2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

19%

39%

39%

3%

Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Financiamento de Veículos: estabilidade da carteira

Destaques

Carteira de Crédito Veículos - Operações a Vencer Originação da Carteira de Veículos – R$ MM

Carteira Total Veículos – R$ MM

Vencimento de 97% nos próximos 3 anos

Foco no Sudeste

Número de Correspondentes: 138

Quantidade contratos na carteira 4T17: 93,3 mil

Ticket Médio: R$ 6,2 mil com entrada mínima de 30%

Duration da Carteira: 14 meses

Taxa Média de Juros: 39,6% a.a.

Idade média do veículo: 12 anos (78% leves; 22% pesados)

705 773 767

591 570

2013 2014 2015 2016 2017

7

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

1.713

1.952 2.121

2.427 2.561

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Asset Management

Ativos sob Gestão – R$MM

A Asset gere 61 fundos

33 Fundos Multimercado; 4 Fundos de Renda Fixa; 1 Fundo de Ações; 5 FIDC; 13 Clubes de Investimentos; 1 Fundo Imobiliário; 3 Fundos de Participação e 1 Carteira Administrada

Receita bruta de R$ 7,7 MM com a gestão de fundos de investimento no acumulado do ano.

Destaque para o Fundo Classic que ultrapassou os R$ 600 milhões em Patrimônio

Plataforma online de investimentodaycovalinveste.com.br

Diversificação de produtos: LCI, LCA, Letras Financeiras, CDB, Fundos e Crédito Automático

8

DISPONÍVEIS PARA DOWNLOAD OS DOIS NOVOS APLICATIVOS DO BANCO DAYCOVAL

33 Postos de Câmbio433,6 mil operações e movimento de R$ 1.150,6 milhões em 2017

38 lojas em todo país18,9% de participação nas vendas280 funcionários

Empréstimos e Financiamentos

33 pontos de atendimento1.519 mil guias arrecadadas

Arrecadação

daycovalcambio.com.br/lojaonlinedaycovalcgi.com.br

ecode.daycoval.com.br

No Daycoval Câmbio disponibilizamos as principais moedas estrangeiras em circulação no mundo.

MOEDA EM ESPÉCIE

CARTÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Dólar Americano | Dólar Canadense | Dólar AustralianoDólar neo zelandês | Euro e Libra Esterlina.

Outros Produtos e Serviços

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

Captação (R$ MM) 2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17 Var.Depósitos 3.708,2 3.858,5 4.741,6 5.228,1 5.062,7 4.803,1 5.062,7 5,4%

Letras de Crédito - LCI + LCA 471,7 683,2 942,4 957,1 989,3 1.051,7 989,3 -5,9%

Depósitos Totais + LCI + LCA 3.708,2 3.858,5 5.684,0 6.185,2 6.051,9 5.854,8 6.051,9 3,4%

Pessoas Físicas 92,0 149,5 180,5 257,5 235,1 321,8 235,1 -26,9%

Pessoas Jurídicas 2.313,5 2.802,4 3.182,9 3.490,8 5.081,1 4.570,2 5.081,1 11,2%

Pessoas Jurídicas - Oferta Pública 497,6 913,7 604,6 809,7 456,9 448,0 456,9 2,0%

Letras Financeiras 2.903,1 3.865,6 3.968,0 4.558,0 5.773,1 5.340,0 5.773,1 8,1%

Emissões Externas 1.400,8 3.215,2 3.071,8 1.685,8 1.688,4 1.614,7 1.688,4 4,6%

Empréstimos no Exterior 1.475,7 1.680,4 2.520,1 1.403,7 1.732,6 1.651,6 1.732,6 4,9%

Repasses do País - Instituições Oficiais 318,5 332,8 265,3 329,3 472,0 446,8 472,0 5,6%

Obrigações por Empréstimos e Repasses 1.794,2 2.013,2 2.785,4 1.733,0 2.204,6 2.098,4 2.204,6 5,1%

Total 10.277,0 13.635,7 15.509,2 14.162,0 15.718,1 14.907,9 15.718,1 5,4%

Captação: crescimento de 11,0% em relação a 2016.

Captação – R$ MM

GlobalLongo Prazo Ba2

NacionalLongo Prazo Aa2

PerspectivaNegativa

Dez/17

GlobalLongo Prazo BBCurto Prazo F3

NacionalLongo Prazo AA (bra)Curto Prazo F1 (bra)

PerspectivaNegativa

Maio/17

GlobalLongo Prazo BB-

Curto Prazo B

NacionalLongo Prazo brA+Curto Prazo brA-1

PerspectivaNegativa

Jan/18

BRMP 1Baixo Risco Para Médio

Prazo (Até 2 Anos) –Muito Seguro

Set/17

Agências de Classificação de Risco

17% 15% 17% 12% 14%14%

24%20%

12% 10%28%

28% 26%

32%37%

41%

33%37%

44%39%

2013 2014 2015 2016 2017

Obrig. por Empr. e Rep. Emissões Externas

Letras Financeiras Depósitos Totais + LCA +LCI

15.509

10.277

13.636

15.71814.162

10

17,5%

33,7%44,2%

4,6%

Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

38,1%

28,5%

23,1%

7,9%2,4%

Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos Acima de 5 anos

1.289

4.574

6.481

747 -

5.992

4.480 3.636

1.241 381

Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 anos

Captação Carteira de Crédito

Captação - Operações a VencerCarteira de Crédito - Operações a Vencer

Vencimento de67% nos

próximos 12 meses

Vencimento de 51% nos

próximos 12 meses

CaptaçãoPrazo Médio a

decorrer (1) (dias)

Depósitos a Prazo 173

Depósitos Interfinanceiros 194

Letras Financeiras 461

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) 165

LCI (Letra de Crédito Imobiliário) 203

Emissões Externas 429

Obrigações por Empréstimos e Repasses (2) 457

Leasing 278

BNDES 403

Total Captação 381

Carteira de Crédito por segmentoPrazo Médio a

decorrer (1) (dias)

Crédito Empresas 188

Comércio Exterior 90

Consignado 479

Veículos 429

CDC Lojista / Outros 1.072

Leasing 460

BNDES 400

Total Carteira de Crédito 300

Caixa Livre R$ 3,3 bilhões

(1) A partir de 31 de dezembro de 2017; (2) Excluindo Avais e Fianças(1) A partir de 31 de dezembro de 2017

Ativos e Passivos por Vencimento – GAP Positivo de 81 dias

11

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

2,1 1,9 2,2 2,3 2,4 2,6 2,7 2,83,3 3,5 4,1 4,0 4,0

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

3T1

6

4T1

6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

6,27,1

7,88,6

9,710,5

11,2 11,411,6

11,2 10,6

9,48,6

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

3T1

6

4T1

6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

452 463

597674

735802 840 842

765827

911 899 931

98 114194 156 173 164 175 162 121 135 180

92147

4T1

4

1T1

5

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5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

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6

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6

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6

1T1

7

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7

3T1

7

4T1

7

Saldo Provisão Provisão Constituída

Saldo de Provisão e Provisão Constituída

R$ MM

4,3 4,3

6,07,1 7,2

8,9 8,9 8,8

6,4

8,0 8,4 8,37,1

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

3T1

6

4T1

6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

Evolução PDD / Carteira por Segmento (%)

Provisão VeículosProvisão ConsignadoProvisão Empresas (1)

Provisões permanecem em patamares controlados

(1) Inclui compra de direitos creditórios e Leasing

3,7 3,64,6

5,3 5,56,3 6,5 6,5

5,5 6,4

6,9 6,8 6,1

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

3T1

6

4T1

6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

(% Carteira de Crédito)

Provisão Total

12

384 351

155157

8345

2016 2017

622553

55 84 10161

10649

3667

21

331715

12

10

8

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Empresas Consignado Veículos + Outros

121

135 147

92

180

Baixa para Prejuízo(R$ MM)

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 2016 2017

Empresas (143,2) (22,8) (45,0) (53,1) (68,5) (400,8) (189,3)

Varejo (54,9) (50,4) (50,9) (49,7) (47,9) (205,1) (199,0)

Total (198,1) (73,2) (95,9) (102,8) (116,4) (605,9) (388,3)

Créditos Recuperados (R$ MM)

(1): Créditos recuperados sobre a baixa para prejuízo do ano anterior

Despesa de Provisão (R$ MM)Carteira E-H (R$ MM) 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Empresas1 528,7 634,8 655,8 629,7 619,1

Leasing 19,8 20,3 16,7 13,6 9,3

Consignado 178,7 195,7 210,0 226,1 218,3

Veículos 78,9 72,1 65,8 57,8 53,7

Outros 11,6 9,6 8,1 6,2 2,9

Total 817,7 932,5 956,4 933,4 903,3

Saldo de PDD 765,1 826,6 910,6 899,7 930,5

Saldo PDD / Carteira EH (%) 93,6% 88,6% 95,2% 96,4% 103,0%

22,645,4

14,429,0 23,4

9,4

9,0

9,2

9,69,9

32,0

54,4

23,6

38,6 33,3

29%

50%

17%24%

17%

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Empresas Varejo % Créditos Recuperados (1)

1 – Inclui carteira E-H de compra de direitos creditórios

125,4

112,6

37,637,8

163,0150,4

43%25%

2016 2017

Os créditos recuperados no acumulado do ano somaram R$ 150,4 milhões.

13

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

10.9 - Outros fatores com influência relevante

102 93108

128 122

168

230 226

99

147 157172 165

0,8% 0,7% 0,8% 1,0% 0,9%1,3%

1,8% 1,7%

0,7%1,1% 1,2% 1,3% 1,1%

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

3T1

6

4T1

6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

Indicadores de qualidade da carteira de crédito seguem em níveis adequados

Vencidos há mais de 90 dias

R$ MM

Vencidos há mais de 90 dias –Inclusive parcelas vincendas

R$ MM

Créditos Vencidos (1) 2014 2015 2016 2017

Créditos Vencidos há mais de 90 dias (R$ MM) 102,4 121,5 98,9 164,6

Créditos Vencidos há mais de 90 dias – inclusive parcelas vincendas (R$ MM) 330,9 353,4 418,8 447,1

Saldo PDD / Créditos Vencidos há mais de 90 dias (%) 441,1% 605,1% 773,6% 565,3%

Saldo PDD / Créditos Vencidos há mais de 90 dias (%) – inclusive parcelas vincendas 136,5% 208,0% 54,7% 208,1%

Vencidos> 90 dias/Carteira de Crédito (%) 0,8% 0,9% 0,7% 1,1%

Vencidos> 90 dias/Carteira de Crédito (%) – inclusive parcelas vincendas 2,7% 2,7% 3,0% 2,9%

331 329298

351 353

417

617

526

419

580527 511

447

2,7% 2,5% 2,3%2,8% 2,7%

3,4%

4,9%4,2%

3,0%

4,5%4,0% 3,8%

2,9%

4T1

4

1T1

5

2T1

5

3T1

5

4T1

5

1T1

6

2T1

6

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6

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6

1T1

7

2T1

7

3T1

7

4T1

7

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

14

69 69 7287

74

114

174 169

41

87 92112 107

1,0% 1,0% 1,0% 1,3% 1,0%1,8%

2,6% 2,5%

0,5%1,2% 1,2% 1,4% 1,1%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

157 160

115147 133

172

306

222

97

205174

196

152

2,2% 2,2%1,7%

2,2% 1,8%2,7%

4,6%

3,3%

1,2%

2,8%2,3% 2,5%

1,6%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias % Carteira de Crédito

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos há mais de 90 dias – vincendas

18 17 18 1922 25 29 30

3641

47 45 45

0,4% 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,5% 0,6% 0,6% 0,7% 0,8% 0,9% 0,9% 0,9%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

113 104 109 119 125148

217 217243

303 289264

247

2,5% 2,1% 2,2% 2,4% 2,4% 2,6% 2,8%4,2% 4,8%

6,1% 5,7% 5,3% 5,1%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos há mais de 90 dias – vincendas

12 1214

16 17 18 18 16 1614 13

11 10

1,6% 1,6% 1,7% 2,0% 2,2% 2,4% 2,6% 2,5% 2,6% 2,5% 2,4% 2,1% 1,8%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

5358

6671

78 79 78 71 6760

5446 44

6,9% 7,3% 8,2% 9,0% 10,1% 10,8% 11,3% 11,2% 11,3% 10,8% 9,8% 8,3% 7,7%

4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos > 90 dias% Carteira de Crédito

Vencidos há mais de 90 dias Vencidos há mais de 90 dias – vincendas

EMPRESAS

CONSIGNADO

VEÍCULOS

15

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

10.9 - Outros fatores com influência relevante

36,4% 36,0%34,0% 34,1%

31,6% 32,9%28,0%

2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

Índice de Eficiência Recorrente de 31,6% em 2017

Índice de Eficiência Recorrente

Índice de Eficiência Recorrente (R$ MM) 2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

(+) Despesas de Pessoal (185,6) (218,5) (267,7) (286,6) (304,6) (75,9) (86,6)

(+) Despesas de Administrativas (185,1) (211,4) (262,4) (235,4) (236,1) (58,9) (64,5)

(+) Despesas de Comissões (191,0) (233,8) (208,5) (228,6) (219,2) (54,3) (54,8)

(+) Depreciação e Amortização 2,4 6,6 6,8 4,3 5,5 0,7 2,6

Total de despesas (A) (559,3) (657,1) (731,8) (746,3) (754,4) (188,4) (203,3)

(+) Res. da Intermediação Financeira Recorrente (-) PDD 1.294,1 1.239,0 1.736,1 1.235,6 1.963,7 405,5 624,0

(+) Receitas de Prestação de Serviços 94,0 103,4 109,7 101,7 134,3 34,8 40,7

(+) Receitas Compra de Direitos Creditórios 147,4 257,6 307,6 228,5 221,0 47,2 60,4

(+) Variação Cambial 0,0 223,8 (3,8) 625,2 64,7 84,9 0,0

Total (B) 1.535,5 1.823,8 2.149,6 2.191,0 2.383,7 572,4 725,1

Índice de Eficiência Recorrente (A/B) (%) 36,4% 36,0% 34,0% 34,1% 31,6% 32,9% 28,0%

16

12,6% 12,1% 12,2% 12,3% 12,2% 12,3%

15,7%

2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

NIM - AR de 15,7% no 4T17

Margem Financeira Líquida (NIM-AR) (1)

(1) Considera variação cambial sobre operações passivas, comércio exterior, receitas de compras de direitos creditórios e desconsidera operações compromissadas – recompras a liquidar – carteira de terceiros.

Margem Financeira Líquida Ajustada Recorrente (NIM-AR) - (%) 2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

Resultado da Intermediação Financeira Ajustado (R$ MM) 1.408,9 1.649,8 2.037,3 2.093,4 2.317,2 535,9 712,5

Hedge MTM - Captações/Empréstimos no Exterior (R$ MM) (41,0) (70,5) (76,7) 28,8 78,6 2,6 28,3

Hedge DI Futuro - Varejo (R$ MM) - 7,8 74,1 (24,7) (10,7) (4,3) (0,2)

Resultado da Intermediação Financeira Ajustado Recorrente (A) (R$ MM) 1.441,6 1.712,5 2.039,9 2.089,3 2.249,3 537,6 684,4

Ativos Remuneráveis Médios (R$ MM) 12.550,0 14.984,2 17.463,2 18.225,9 19.963,5 19.918,6 20.491,5

(-) Operações Compromissadas - recompras a liquidar - carteira de terceiros (R$ MM)

(1.073,1) (836,6) (751,3) (1.280,1) (1.523,2) (1.638,5) (2.016,7)

Ativos remuneráveis médios (B) (R$ MM) 11.476,9 14.147,6 16.711,9 16.945,8 18.440,3 18.280,1 18.474,8

Margem Financeira Líquida Ajustada Recorrente (NIM-AR) (%a.a.) (A/B) 12,6% 12,1% 12,2% 12,3% 12,2% 12,3% 15,7%

17

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

15,9%

17,1%16,5%

15,9%14,9%

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Níveis confortáveis de capital

(1) Índice de Basileia 3 de no mínimo 9,25% exigido pelo Banco Central.

2.657,4 2.741,8 2.827,7 2.922,9 3.009,0

4T16 1T17 2T17 3T17 4T17

Patrimônio LíquidoR$ MM

Índice de Basileia III (1)

2.657,4 3.009,0 521,5 (188,3)

18,4 -

Dez/16 Lucro Líquido JCP e Dividendos Ajustes ao valor de mercado -títulos e valores mobiliários e

instrumentos financeirosderivativos

Dez/17

Mutação do Patrimônio Líquido – 2017R$ MM

100% Tier I

18

1,7% 1,6%

2,1% 2,0%2,3%

2,5%2,2%

2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

233,8

278,1

432,0406,9

521,5

2013 2014 2015 2016 2017

Lucro Líquido de R$ 521,5 milhões e ROAE de 18,4% em 2017

143,6130,0

3T17 4T17

Lucro Líquido

Retorno s/ PL Médio (ROAE)

R$ MM

Retorno s/ Ativos Médios (ROAA)

Indicadores Recorrentes (R$ MM) 2016 2017 3T17 4T17

Lucro Líquido 406,9 521,5 143,6 130,0

Hedge/MTM 15,9 43,2 1,4 15,6

Hedge DI Futuro - Varejo (13,6) (5,9) (2,4) (0,1)

Variação Cambial - Equivalência - Branch (18,2) 1,6 (4,8) 4,8

Lucro Líquido Recorrente 422,8 482,6 149,4 109,7

Patrimônio Líquido Médio 2.753,1 2.837,3 2,883.9 2.997,6

Ativos Médios 20.446,7 22.787,5 23.103,8 23.470,3

ROAA Recorrente (%) 2,1% 2,1% 2,6% 1,9%

ROAE Recorrente (%) 15,4% 17,0% 20,7% 14,6%

Índice de Eficiência Recorrente (%) 34,1% 31,6% 32,9% 28,0%

10,0% 11,2%

16,2% 14,8%

18,4%19,9%

17,3%

2013 2014 2015 2016 2017 3T17 4T17

19

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas

Formulário de Referência – Item 11 – Projeções (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

11.1 – As projeções devem identificar:

Não aplicável.

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11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas

Formulário de Referência – Item 11 – Projeções (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

11.2 – Na hipótese de o Daycoval ter divulgado, durante os 3 últimos exercícios sociais, projeções sobre a

evolução de seus indicadores:

Não aplicável.

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

Formulário de Referência – Item 12 – Assembleia geral e administração (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

12.1 – Descrever a estrutura administrativa do Daycoval, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno,

identificando:

12.1.a - Atribuições do conselho de administração e dos órgãos e comitês permanentes que se reportam ao conselho de

administração, indicando:

i) se possuem regimento interno próprio, informando, em caso positivo, órgão responsável pela aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue esses regimentos, locais na rede mundial de computadores onde esses documentos podem ser consultados; ii) se o emissor possui comitê de auditoria estatutário, informando, caso positivo, suas principais atribuições, forma de funcionamento e se o mesmo atende aos requisitos da regulamentação emitida pela CVM a respeito do assunto: O Conselho de Administração e a Diretoria do Daycoval não possuem regimento interno próprio e todos os elementos necessários para a descrição de sua composição e funcionamento são apresentados no próprio estatuto social, sendo os principais pontos apresentados abaixo:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração é órgão colegiado, composto por, no mínimo, 05 (cinco) e, no máximo, 10 (dez) membros, eleitos pela Assembleia Geral, que indicará dentre eles o Presidente, com mandato unificado de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Compete ao Conselho de Administração, além das atribuições previstas em lei: a) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade, decidir sobre a política econômico-financeira e administrativa e criar mecanismos internos para verificação do cumprimento de suas determinações; b) deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral Ordinária e, quando julgar conveniente, da Assembleia Geral Extraordinária; c) eleger e destituir Diretores e fixar-lhes as funções; d) aprovar a estrutura organizacional da Sociedade; e) deliberar, “ad referendum” da Assembleia Geral, sobre a distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros ou de reservas de lucros existentes no balanço semestral ou anual; f) deliberar, “ad referendum” da Assembleia Geral, sobre pagamento ou o crédito de juros sobre capital próprio, nos termos da legislação aplicável; g) aprovar políticas e estratégias operacionais, planos e orçamentos semestrais, anuais ou plurianuais para operações, investimentos e atividades administrativas; h) manifestar-se sobre os relatórios da administração e as contas da Diretoria; i) deliberar sobre emissão de ações ou de bônus de subscrição; j) propor o aumento de capital à Assembleia Geral Ordinária e à Assembleia Geral Extraordinária, quando conveniente, pela incorporação de reservas ou por emissão e subscrição de ações; k) deliberar sobre os casos extraordinários ou omissos, orientando-se pelo Estatuto Social e pela legislação vigente; l) deliberar sobre a distribuição da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, quando fixada de forma global pela Assembleia Geral; m) escolher e destituir os auditores independentes; n) submeter à Assembleia Geral proposta de aumento de capital acima do limite do capital autorizado, bem como de reforma do Estatuto Social;

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

o) deliberar sobre a aquisição de ações de emissão da Sociedade para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela CVM e demais disposições legais e regulamentares aplicáveis; p) nomear e destituir os membros do Comitê de Auditoria; q) aprovar as regras operacionais que o Comitê de Auditoria vier a estabelecer para o seu próprio funcionamento e tomar ciência das atividades do Comitê através de seus relatórios; r) fixar a remuneração dos membros do Comitê de Auditoria; s) nomear e destituir os membros do Comitê de Remuneração; t) aprovar as regras operacionais que o Comitê de Remuneração vier a estabelecer para o seu próprio funcionamento e tomar ciência das atividades do Comitê de Remuneração; e u) fixar a remuneração dos membros do Comitê de Remuneração.

DIRETORIA

A Sociedade será administrada por uma Diretoria, composta de, no mínimo, 04 (quatro) e, no máximo, 20 (vinte) Diretores, sendo de 03 (três) a 05 (cinco) Diretores Executivos e até 15 (quinze) Diretores sem designação especial, destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração, residentes no Brasil, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição. A Diretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais o exigirem, por convocação de quaisquer de seus Diretores Executivos, sendo que as deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, devendo, em qualquer hipótese, contar com o voto favorável de pelo menos 2 (dois) Diretores Executivos. Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas e assinadas por todos os membros presentes, devendo ser publicadas e arquivadas no Registro do Comércio, as atas que contiverem deliberações destinadas a produzir efeitos perante terceiros. Compete à Diretoria a direção dos negócios da Sociedade e a prática dos atos necessários ao seu funcionamento, cabendo-lhe, além das atribuições legais: a) cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto Social e as diretrizes e deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral; b) levantar balanços semestrais, elaborar e apresentar anualmente à Assembleia Geral Ordinária as demonstrações financeiras e o relatório de administração, bem como assiná-los e publicá-los; c) decidir sobre instalação, alteração do endereço ou supressão de filiais, agências, subsidiárias, unidades administrativas e outras dependências, no Brasil e no exterior, deliberando, inclusive, sobre aumento, destaque ou redução do capital das aludidas subsidiárias e/ou dependências; d) definir a política administrativa da Sociedade; e) deliberar sobre os investimentos, diretos ou indiretos, inclusive por intermédio de controladas e coligadas; f) conduzir os negócios e serviços da Sociedade dentro das áreas de atuação atribuídas a cada um de seus membros, particularmente quanto ao planejamento e desenvolvimento, administração, controles e atividades financeiras; g) designar e destituir o Ouvidor, nos termos do Capítulo VII do Estatuto Social; e h) instituir exceções adicionais às previstas no Parágrafo 3º do Artigo 23 do Estatuto Social. COMITÊ DE REMUNERAÇÃO

O Comitê de Remuneração é indicado pelo Conselho de Administração para assisti-lo nas suas responsabilidades de propor as políticas e diretrizes de remuneração dos Administradores Estatutários da Organização, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas pelo próprio Conselho. O Comitê de Remuneração será composto de, no mínimo, 03 (três) e, no máximo, 06 (seis) integrantes, pessoas físicas residentes no país, eleitos e destituídos pelo Conselho de Administração, que fixará sua remuneração.

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

O prazo de mandato dos membros do Comitê de Remuneração é de 5 (cinco) anos, vedada a permanência de integrante no Comitê de Remuneração por prazo superior a 10 (dez) anos. O Comitê de Remuneração deverá: a) reportar-se diretamente ao Conselho de Administração; b) ter na sua composição pelo menos um membro não administrador da Companhia; c) ter na sua composição integrantes com as qualificações e a experiência necessárias ao exercício de julgamento competente e independente sobre política de remuneração da Sociedade, inclusive sobre as repercussões dessa política na gestão de riscos. Além das previstas em lei ou regulamento, serão também atribuições do Comitê de Remuneração: a) Elaborar a política de remuneração de administradores da Sociedade, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento; b) Supervisionar a implementação e operacionalização da política de remuneração de administradores da Sociedade; c) Revisar anualmente a política de remuneração de administradores da Sociedade, recomendando ao Conselho de Administração a sua correção ou aprimoramento; d) Propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos administradores a ser submetido à Assembleia Geral, na forma do art. 152 da Lei das Sociedades por Ações; e) Avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política de remuneração de administradores; f) Analisar a política de remuneração de administradores da Sociedade em relação às práticas de mercado, com vistas a identificar discrepâncias significativas em relação a empresas congêneres, propondo os ajustes necessários; g) Zelar para que a política de remuneração de administradores esteja permanentemente compatível com a política de gestão de riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada da Sociedade e com o disposto na regulamentação vigente. O Comitê de Remuneração é indicado pelo Conselho de Administração para assisti-lo nas suas responsabilidades de propor as políticas e diretrizes de remuneração dos Administradores Estatutários da Organização, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas pelo próprio Conselho.

COMITÊ DE AUDITORIA

O Comitê de Auditoria foi constituído no primeiro semestre de 2009, atendendo aos termos e requisitos da Resolução 3.198 de 27 de maio de 2004 do Conselho Monetário Nacional e é indicado pelo Conselho de Administração para assisti-lo nas suas responsabilidades de supervisão. O Comitê acompanha o processo de apresentação de relatórios financeiros para assegurar a qualidade, a transparência e a integridade das informações financeiras publicadas. O Comitê de Auditoria possui regimento próprio, aprovado em Reunião do Conselho de Administração de 30 de abril de 2018. O Comitê de Auditoria será composto de, no mínimo, 03 (três) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, devendo um deles ser designado Coordenador. O prazo de mandato dos membros do Comitê de Auditoria é de 5 (cinco) anos, reportando-se diretamente ao Conselho de Administração. Para desempenhar o seu papel eficientemente, cada membro do Comitê precisa desenvolver e manter suas habilidades e conhecimentos, incluindo um entendimento das responsabilidades do Comitê e dos negócios do Daycoval, suas operações e riscos. Compete ao Comitê zelar: (i) pela qualidade e integridade das demonstrações financeiras; (ii) pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares; (iii) pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos dos auditores externos; (iv) pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos da Auditoria Interna; e (v) pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscos do Daycoval, cabendo-lhe as seguintes tarefas:

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

a) estabelecer as regras operacionais para seu próprio funcionamento, as quais devem ser aprovadas pelo Conselho de Administração, formalizadas por escrito e colocadas à disposição dos respectivos acionistas; b) recomendar, à administração da Sociedade, a entidade a ser contratada para prestação dos serviços de auditoria independente, bem como a substituição do prestador desses serviços, caso considere necessário; c) revisar, previamente à publicação, as demonstrações contábeis semestrais, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e parecer do auditor independente; d) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos; e) avaliar o cumprimento, pela administração da Sociedade, das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos; f) estabelecer e divulgar procedimentos para recepção e tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos, inclusive com previsão de procedimentos específicos para proteção do prestador e da confidencialidade da informação; g) recomendar, à Diretoria da Sociedade, correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições; h) reunir-se, no mínimo trimestralmente, com a Diretoria da Sociedade, com a auditoria independente e com a auditoria interna para verificar o cumprimento de suas recomendações ou indagações, inclusive no que se refere ao planejamento dos respectivos trabalhos de auditoria, formalizando, em atas, os conteúdos de tais encontros; i) verificar, por ocasião das reuniões previstas na alínea “h”, o cumprimento de suas recomendações pela Diretoria da Sociedade; j) reunir-se com o Conselho Fiscal, quando instalado, e Conselho de Administração, por solicitação dos mesmos, para discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências; k) outras atribuições determinadas pelo Banco Central do Brasil.

OUTROS ÓRGÃOS: OUVIDORIA

A Sociedade terá uma Ouvidoria, de funcionamento permanente, que atuará em nome de todas as instituições integrantes do conglomerado financeiro da Sociedade, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (“Instituições do Conglomerado”), com as seguintes atribuições: a) prestar atendimento de última instância às demandas dos clientes e usuários de produtos e serviços que não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento primário das Instituições do Conglomerado; b) atuar como canal de comunicação entre as Instituições do Conglomerado e os clientes e usuários de produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos; e c) informar ao Conselho de Administração da Sociedade a respeito das atividades de Ouvidoria. As atribuições da Ouvidoria abrangem as seguintes atividades: a) atender, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às demandas dos clientes e usuários de produtos e serviços; b) prestar esclarecimentos aos demandantes acerca do andamento das demandas, informando o prazo previsto para resposta, o qual não poderá ultrapassar dez dias úteis, podendo ser prorrogado, excepcionalmente e de forma justificada, uma única vez, por igual período, limitado o número de prorrogações a 10% (dez por cento) do total de demandas no mês, devendo o demandante ser informado sobre os motivos da prorrogação; c) encaminhar resposta conclusiva para a demanda no prazo previsto; d) manter o Conselho de Administração da Sociedade, informado sobre os problemas e deficiências detectados no cumprimento de suas atribuições e sobre o resultado das medidas adotadas pelos administradores da Sociedade para solucioná-los; e

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

e) elaborar e encaminhar à auditoria interna, ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração da

Sociedade, ao final de cada semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca das atividades desenvolvidas

pela Ouvidoria no cumprimento de suas atribuições.

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Não aplicável. Diretor

Membro do Comitê de Remuneração. Diretor Executivo

154.174.598-10 Engenheiro 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

125.061.698-06 Administrador de Empresas

19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Claudinei Aparecido Pedro 18/07/1973 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

0

Não aplicável. Diretor

Alexandre Rhein 27/01/1967 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

3

088.014.698-29 Engenheiro 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Salim Dayan 26/03/1970 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

2

Nilo Cavarzan 13/04/1949 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

4

568.088.018-00 Economista 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não aplicável. Diretor

Maria Regina Rodrigues Maciel Nogueira 09/09/1956 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

4

977.083.998-15 Economista 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não aplicável. Diretora

Albert Rouben 09/06/1965 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

4

107.342.458-82 Engenheiro 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não aplicável. Diretor

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

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Gustavo Henrique de Barroso Franco 10/04/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019

5

Não possui.

Não aplicável. Diretor

115.748.028-44 Administrador 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

105.410.718-15 Banqueiro 20 - Presidente do Conselho de Administração 10/07/2017 Sim 100.00%

Sasson Dayan 01/04/1940 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019

5

Não aplicável. Diretor

Elie Jacques Mizrahi 11/04/1981 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO DE 2020

0

223.532.898-94 Administrador de Empresas

19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Alexandre Teixeira 01/08/1968 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

3

Eduardo Campos Raymundo 24/04/1971 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

1

125.889.498-00 Advogado 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não aplicável. Não aplicável

Paulo Augusto Luz Ferreira Saba 26/08/1974 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

1

162.994.678-86 Engenheiro 19 - Outros Diretores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não aplicável. Diretor

Ricardo Gelbaum 18/08/1956 Pertence apenas à Diretoria 27/04/2018 Até a posse dos eleitos na RCA que suceder a AGO de 2020

3

596.586.907-00 Economista 12 - Diretor de Relações com Investidores 18/06/2018 Sim 0.00%

Não Aplicável.

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

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Morris Dayan 11/02/1969 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019.

3

Rony Dayan 13/01/1978 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019

3

312.362.938-43 Administrador de Empresas

22 - Conselho de Administração (Efetivo) 10/07/2017 Sim 100.00%

Carlos Moche Dayan 09/07/1972 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019.

1

252.714.628-70 Economista 39 - Outros Conselheiros / Diretores 10/07/2017 Sim 0.00%

195.131.528-63 Operador de Valores 39 - Outros Conselheiros / Diretores 10/07/2017 Sim 100.00%

Membro do Comitê de Remuneração. Conselheiro e Diretor Executivo

Conselheiro e Diretor Executivo

541.724.707-34 Economista 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 10/07/2017 Sim 100.00%

373.766.326-20 Engenheiro 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 18/09/2017 Sim 0.00%

Sergio Alexandre Figueiredo Clemente 07/06/1959 Pertence apenas ao Conselho de Administração 18/09/2017 Até a posse dos eleitos na AGO de 2019.

0

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

Albert Rouben - 107.342.458-82

Alexandre Rhein - 088.014.698-29

Brasileiro, formou-se em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA em 1992, concluiu pós-graduação em Administração Geral pela Fundação Getúlio Vargas – FGV em 1999 e MBA (Master in Business Administration) em Derivativos pela BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) em 2010. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Alexandre Rhein não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Nilo Cavarzan - 568.088.018-00

Brasileiro, formou-se em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Nilo Cavarzan não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência

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Paulo Augusto Luz Ferreira Saba - 162.994.678-86

Ricardo Gelbaum - 596.586.907-00

Brasileiro. O Sr. Ricardo Gelbaum é graduado em Administração e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1978 - 1980) e em Economia pela Universidade Gama Filho - Universidade Bennett (1974 - 1978). Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor de Relações com Investidores no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Ricardo Gelbaum não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Elie Jacques Mizrahi - 223.532.898-94

Brasileiro, formou-se em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Nos últimos 8 anos exerceu o cargo de Superintendente Comercial no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Elie Jacques Mizrahi não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Eduardo Campos Raymundo - 125.889.498-00

Brasileiro, formou-se em Direito pela Unip e completou diversos cursos de extensão sobre Câmbio e Mercado Financeiro. Trabalhou Grupo Confidence Câmbio por 12 anos, onde participou da criação das empresas Confidence Câmbio Turismo e a Confidence Corretora de Câmbio. Atua no Banco Daycoval há mais de 8 anos na área comercial e distribuição dos diversos produtos de câmbio. O Sr. Eduardo Campos não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Claudinei Aparecido Pedro - 125.061.698-06

Brasileiro, formou-se em Administração de Empresas / Comercio Exterior – Centro Universitario Santana. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Superintendente Comercial no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Claudinei Aparecido Pedro não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Salim Dayan - 154.174.598-10

Brasileiro, formou-se em engenharia de produção na Universidade de São Paulo – USP. Realizou mestrado em administração (MBA) - executivo em finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC. Nos últimos 5 anos exerceu os cargos de Conselheiro, Diretor Executivo e de Membro do Comitê de Remuneração, no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Salim Dayan ocupa o cargo de diretor nas seguintes sociedades: 1) Dayprev Vida e Previdência S.A.; 2) IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda; 3) SCC Agência de Turismo Ltda; e 4) A.C.S. Participações Ltda.Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Maria Regina Rodrigues Maciel Nogueira - 977.083.998-15

Brasileira, formou-se em economia na Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP. Realizou diversos cursos do Programa de Educação Continuada da Fundação Getúlio Vargas - FGV/SP com foco no Mercado Financeiro. Atuou em comissões técnicas da Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN, Assoc. Bras. das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA e Associação Brasileira de Bancos - ABBC. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretora no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. A Sra Maria Regina Rodrigues Maciel Nogueira não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que a tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Brasileiro, formou-se em engenharia pela Technion-Israel Inst. of Technology (Israel).Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Albert Rouben não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

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Carlos Moche Dayan - 252.714.628-70

Morris Dayan - 195.131.528-63

Brasileiro, estudou economia e filosofia na Universidade de Jerusalém. Realizou diversos cursos na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F entre 1992 e 1994. Trabalhou no Republic National Bank of New York entre 1991 e 1992. Nos últimos 5 anos exerceu os cargos de Conselheiro, Diretor Executivo, Diretor de Relações com Investidores e de Membro do Comitê de Remuneração, no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Morris Dayan ocupa o cargo de diretor nas seguintes sociedades: 1) Dayprev Vida e Previdência S.A.; 2) IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda; 3) SCC Agência de Turismo Ltda; 4) A.C.S. Participações Ltda; e 5) Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda.Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Rony Dayan - 312.362.938-43

Brasileiro, formou-se em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV em 2001. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Membro do Conselho de Administração no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Rony Dayan não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Sergio Alexandre Figueiredo Clemente - 373.766.326-20

brasileiro, bacharel em Engenharia Mecânica pela PUC de Minas Gerais, MBA em Finanças pelo IBMEC e com longa carreira no setor financeiro, exerceu nos últimos anos o cargo de Vice Presidente Executivo no Bradesco onde foi responsável pela Área de Relacionamento com Empresas Pessoa Jurídica, Área Internacional, Banco de Investimentos, Corretoras, Gestão de Recursos e Private.Nos últimos 5 anos não houve qualquer condenação criminal, em processo administrativo na CVM, ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O critério de independência utilizado é o constante no Estatuto Social e legislação vigente.

Gustavo Henrique de Barroso Franco - 541.724.707-34

Brasileiro, Bacharel (1979) e Mestre (1982) em Economia pela PUC /Rio de Janeiro, e M. A. (1985) e Ph.D (1986) pela Universidade de Harvard. Nos últimos 5 anos exerceu as seguintes funções: O Sr. Gustavo Henrique de Barroso Franco exerceu o cargo de Diretor das seguintes empresas: (i) RBI Partnership Participações S.A. (anteriormente denominada Rio Bravo Investimentos S.A.); (ii) Rio Bravo Investimentos Ltda.; (iii) Rio Bravo Investimento Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.; (iv) Rio Bravo Investimentos Holding S.A.; (v) Rio Bravo Asset Management Participações S.A.; e (vi) Rio Bravo Financial Participações S.A. É também membro do Comitê de Auditoria da Rio Bravo Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Essas empresas não integram o grupo econômico do Daycoval.O Sr. Gustavo Henrique de Barroso Franco exerce os cargos de Diretor e membro do Comitê de Auditoria da Rio Bravo Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Nos últimos 5 anos não houve qualquer condenação criminal, em processo administrativo na CVM, ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.O critério de independência utilizado é o constante no Estatuto Social e legislação vigente.

Sasson Dayan - 105.410.718-15

Brasileiro, iniciou suas atividades profissionais na década de 50, no Líbano, na Casa Bancária Salim A. Dayan, fundada por seu pai. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de: Presidente do Conselho de Administração no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Sasson Dayan ocupa cargos de administração nas seguintes sociedades: 1) Shtar Empreendimentos e Particpações Ltda (Diretor Superintendente); 2) Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda (Sócio-Diretor); e 3) A.C.S. Participações Ltda.(Sócio-Diretor).Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que a tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Alexandre Teixeira - 115.748.028-44

Brasileiro, formou-se em Ciências Contábeis pela Faculdades Metropolitana Unidas - FMU, Direção Estratégica e Planejamento Empresarial e MBA em Admiministração de Empresas e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Alexandre Teixeira não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Brasileiro,formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP e possui MBA em finanças corporativas pela FIPE – FEA. Paulo teve passagens relevantes por instituições como Banco Votorantim, onde atuou por 3 anos; Banco Espírito Santo, no qual esteve por 11 anos e atingiu o cargo de diretor executivo de Tesouraria; e Banco Pine, onde trabalhou por quase 2 anos como responsável pela montagem do banco de investimento. O Sr. Paulo Saba não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

Brasileiro, formou-se em economia na Universidade de São Paulo – USP e fez mestrado em administração (MBA) na Fundação Getúlio Vargas – FGV. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor executivo e de conselheiro no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Carlos Moche Dayan não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. O Sr. Carlos Moche Dayan ocupa o cargo de diretor nas seguintes sociedades: 1) Dayprev Vida e Previdência S.A.; 2) IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda; 3) SCC Agência de Turismo Ltda; e 4) A.C.S. Participações Ltda.Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

195.131.528-63 11/02/1969 28/04/2017 1

Conselheiro e Diretor Executivo.

Morris Dayan Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Operador de Valores 28/04/2017 Até a posse dos nomeados na RCA a ser realizada até 02/05/2022.

100.00%

052.382.388-60 08/07/1966 24/04/2017 1

Salim Dayan Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro 28/04/2017 Até a posse dos nomeados na RCA a ser realizada até 02/05/2022.

100.00%

154.174.598-10 26/03/1970 28/04/2017 1

Superintendente de Recursos Humanos.

Reinaldo Jorge Comitê de Remuneração Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas

28/04/2017 Até a posse dos nomeados na RCA a ser realizada até 02/05/2022.

100.00%

041.913.358-55 17/02/1962 28/04/2017 1

001.511.218-77 17/11/1958 24/04/2017 1

José Ferreira da Silva Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Contador 14/03/2017 Indeterminado conf. art. 32 §1º do Estatuto Social

100.00%

Ricardo Fraccaroli de Almeida Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Contador 14/03/2017 Indeterminado conf. art. 32 § 1º do Estatuto Social

100.00%

077.538.958-77 11/05/1966 24/04/2017 1

Marcelo Cardinal Palumbo Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Contador 14/03/2017 Indeterminado conf. art. 32 § 1º do Estatuto Social

100.00%

12.7/8 - Composição dos comitês

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões

Outros cargos/funções exercidas no emissor

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento

Data posse Número de Mandatos Consecutivos

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Diretor Executivo.

Outros cargos/funções exercidas no emissor

12.7/8 - Composição dos comitês

Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões

CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento

Data posse Número de Mandatos Consecutivos

Reinaldo Jorge - 041.913.358-55

Morris Dayan - 195.131.528-63

Brasileiro, estudou economia e filosofia na Universidade de Jerusalém. Realizou diversos cursos na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F entre 1992 e 1994. Trabalhou no Republic National Bank of New York entre 1991 e 1992. Nos últimos 5 anos exerceu os cargos de Conselheiro, Diretor Executivo e de Diretor de Relações com Investidores no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Morris Dayan ocupa o cargo de diretor nas seguintes sociedades integrantes do grupo econômico do Daycoval: 1) Dayprev Vida e Previdência S.A.; 2) IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda; 3) SCC Agência de Turismo Ltda; 4) A.C.S. Participações Ltda; e 5) Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda.Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Ricardo Fraccaroli de Almeida - 052.382.388-60

Brasileiro, graduado em Administração de Empresas pela FIS – Faculdades Integradas de Santana, concluído em 1987 e em Contabilidade pela Universidade São Francisco – São Paulo, concluído em 1990, com pós-graduação em Controladoria pela UNIFECAP – Universidade Álvares Penteado, concluído em 2004.Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Sócio-Gestor da Matsubara & Associados do setor de Auditoria e de Consultoria e atualmente é: (i)sócio-gestor da Matsubara & Fraccaroli Contadores Assoc. Soc. Simples Ltda - ME com 90% de participação; (ii) Matsubara & Fraccaroli Auditores, Consultores e Contadores Soc. Simples Ltda e; (iii) Task Force Serviços Administrativos Ltda. ME, não sendo, estas empresas, integrantes do grupo econômico do Daycoval bem como também não são controladas por nenhum acionista do Daycoval que detenha participação direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário. O Sr. Ricardo Fraccaroli de Almeida não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Marcelo Cardinal Palumbo - 077.538.958-77

Brasileiro, graduado em Administração de Empresas pela PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, concluído em 1991 e Contabilidade pela Universidade Oswaldo Cruz, concluído em 1997. Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Diretor responsável pela Unidade de Finanças do Sebrae-SP, tendo como responsabilidades as áreas de Contabilidade e Fiscal e do Contas a Receber e a Pagar. Essa unidade não é integrante o grupo econômico do Daycoval e não é controlada por nenhum de seus acionistas que detenha participação direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário. O Sr. Marcelo Cardinal Palumbo não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

José Ferreira da Silva - 001.511.218-77

Brasileiro, Bacharel em Contabilidade pelas Faculdades Oswaldo Cruz (São Paulo) em 1982. Nos últimos 5 anos, exerceu o cargo de diretor associado da Matsubara & Associados, sendo responsável pela área tributária. A empresa Matsubara & Associados não integra o grupo econômico do Daycoval e não é controlada por nenhum de seus acionistas que detenha participação direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário. O Sr. José Ferreira da Silva não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional oucomercial nos últimos 5 anos.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência

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Salim Dayan - 154.174.598-10

Brasileiro, formou-se em engenharia de produção na Universidade de São Paulo – USP. Realizou mestrado em administração (MBA) - executivo em finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC.Nos últimos 5 anos exerceu os cargos de Conselheiro e de Diretor Executivo no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Salim Dayan ocupa o cargo de diretor nas seguintes sociedades integrantes do grupo econômico do Daycoval: 1) Dayprev Vida e Previdência S.A.; 2) IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda; 3) SCC Agência de Turismo Ltda; e 4) A.C.S. Participações Ltda.Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

Brasileiro, Nos últimos 5 anos exerceu o cargo de Superintendente de Recursos Humanos no próprio Banco Daycoval (Instituição Financeira), integrante do grupo econômico do Daycoval. O Sr. Reinaldo Jorge não ocupa cargos de administração em outras sociedades ou organizações do terceiro setor. Não houve qualquer condenação criminal, ou em processo administrativo da CVM, ou transitada em julgado na esfera judicial ou administrativa que o tenha inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial nos últimos 5 anos.

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Formulário de Referência - 2018 - BCO DAYCOVAL S.A. Versão : 3

12.12 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 12 – Assembleia geral e administração (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

12.12 – Outras Informações relevantes:

12.5/6 – Composição e experiência da administração profissional da Administração e Conselho Fiscal:

Em Reunião do Conselho de Administração realizada em 27 de abril de 2018 foram eleitos para a Diretoria os seguintes

membros: Sr. Morris Dayan, Sr. Salim Dayan e Sr. Carlos Moche Dayan (como diretores executivos); Sr. Ricardo Gelbaum,

Sr. Albert Rouben, Sra. Maria Regina Rodrigues Maciel Nogueira, Sr. Alexandre Rhein, Sr. Alexandre Teixeira, Sr. Nilo

Cavarzan, Sr. Paulo Augusto Luz Ferreira Saba, Sr. Eduardo Campos Raymundo, Sr. Claudinei Aparecido Pedro e Sr. Elie

Jacques Mizrahi (como diretores sem designação especial). Os diretores ora eleitos terão seus mandatos até a posse

dos eleitos na Reunião do Conselho de Administração que suceder a Assembleia Geral Ordinária de 2020.

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Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

Observação

Nº total de membros 6,00 9,00 15,00

Salário ou pró-labore 35.437.060,17 33.314.046,21 68.751.106,38

Benefícios direto e indireto 471.825,98 777.067,65 1.248.893,63

Nº de membros remunerados 6,00 9,00 15,00

Remuneração fixa anual

Total da remuneração 35.908.886,15 34.091.113,85 70.000.000,00

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2018 - Valores Anuais

Outros 0,00 0,00 0,00

Nº total de membros 6,00 7,50 13,50

Nº de membros remunerados 5,17 7,50 12,67

Benefícios direto e indireto 404.422,27 666.057,98 1.070.480,25

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 30.374.623,00 28.554.896,75 58.929.519,75

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2017 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

PÁGINA: 129 de 170

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Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Outros 0,00 0,00 0,00

Observação Quantidade de membros remunerados apurada pela média anual do número de membros apurada mensalmente.

Quantidade de membros e quantidade remunerada de membros calculada pela média anual do número de membros apurada mensalmente.

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Bônus 0,00 0,00 0,00

Remuneração variável

Descrição de outras remunerações fixas

Comissões 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00

Total da remuneração 30.779.045,27 29.220.954,73 60.000.000,00

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Nº total de membros 6,00 7,00 13,00

Remuneração variável

Nº de membros remunerados 5,00 7,00 12,00

Benefícios direto e indireto 252.696,84 921.124,51 1.173.821,35

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 28.068.863,79 25.757.314,86 53.826.178,65

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2016 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

PÁGINA: 130 de 170

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Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Observação

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Total da remuneração 28.321.560,63 26.678.439,37 55.000.000,00

Bônus 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Nº total de membros 6,00 7,00 13,00

Remuneração variável

Nº de membros remunerados 5,00 7,00 12,00

Benefícios direto e indireto 304.263,56 365.757,45 670.021,01

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 27.268.630,00 22.061.348,99 49.329.978,99

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2015 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

PÁGINA: 131 de 170

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Observação

Total da remuneração 27.572.893,56 22.427.106,44 50.000.000,00

PÁGINA: 132 de 170

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13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações doconselho de administração e da diretoria estatuária

Formulário de Referência – Item 13 – Remuneração dos Administradores Valores em Reais, exceto quando de outra forma indicados

13.7 – Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 (três) últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

c) número de membros remunerados:

2015 2016 2017

Diretoria 6 - - Conselho de Administração - - -

PÁGINA: 133 de 170

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Não apresentado por ser item opcional na categoria "B".

Justificativa para o não preenchimento do quadro:

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

PÁGINA: 134 de 170

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13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros doconselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

Formulário de Referência – Item 13 – Remuneração dos Administradores Valores em Reais, exceto quando de outra forma indicados

13.13 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão

reconhecida no resultado do Daycoval referente a membros do conselho de administração, da diretoria

estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme

definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto:

Conselho de Administração - % Diretoria Estatutária - %

2017 2016 2015 2017 2016 2015

Remuneração Fixa 99,36 99,58 99,56 31,83 27,24 31,40

Remuneração Variável - - - - - -

Valor total por órgão 99,36 99,58 99,56 31,83 27,24 33,74

PÁGINA: 135 de 170

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13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

Formulário de Referência – Item 13 – Remuneração dos Administradores Valores em Reais, exceto quando de outra forma indicados

13.15 - Em relação aos 3 (três) últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de

controladores, diretos ou indiretos de sociedade de controle comum e de controladas do Daycoval como

remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do

Daycoval, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos:

Nos 3 (três) últimos exercícios sociais, não houve eventos desta natureza.

PÁGINA: 136 de 170

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13.16 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 13 – Remuneração dos Administradores Valores em Reais, exceto quando de outra forma indicados

13.16 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Não há outras informações julgadas relevantes.

PÁGINA: 137 de 170

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14.5 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 14 – Recursos humanos (Valores consolidados em reais (R$), exceto quando de outra forma indicados)

14.5 – Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não há outras informações a serem divulgadas, as quais o Daycoval julgue relevantes.

PÁGINA: 138 de 170

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252.714.628-70 Brasileira-SP Sim Sim 30/10/2018

Carlos Moche Dayan

68.017.761 29,468000% 0 0,000000% 68.017.761 29,468000%

Não

154.174.598-10 Brasileira-SP Sim Sim 30/10/2018

Salim Dayan

68.017.761 29,468000% 0 0,000000% 68.017.761 29,468000%

Não

105.410.718-15 Brasileiro naturalizado-SP Sim Sim 30/10/2018

Não

50.000 0,022000% 0 0,000000% 50.000 0,022000%

Sasson Dayan

195.131.528-63 Brasileira-SP Sim Sim 30/10/2018

Morris Dayan

68.017.761 29,468000% 0 0,000000% 68.017.761 29,468000%

Não

312.362.938-43 Brasileira-SP Sim Sim 30/10/2018

Rony Dayan

26.717.146 11,574000% 0 0,000000% 26.717.146 11,574000%

Não

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista

15.1 / 15.2 - Posição acionária

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Detalhamento por classes de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

PÁGINA: 139 de 170

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TOTAL

230.820.429 100,000000% 0 0,000000% 230.820.429 100,000000%

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração: 30/10/2018

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

OUTROS

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista

15.1 / 15.2 - Posição acionária

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Detalhamento por classes de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

PÁGINA: 140 de 170

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Preferencial Classe A 0 0,000000%

Total 0 0,000000%

Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria

Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000%

Quantidade ordinárias (Unidades) 0 0,000000%

Ações em Circulação

Quantidade acionistas pessoa física (Unidades)

5

Data da última assembleia / Data da última alteração

30/10/2018

Quantidade acionistas pessoa jurídica (Unidades)

0

Quantidade investidores institucionais (Unidades)

0

15.3 - Distribuição de capital

PÁGINA: 141 de 170

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15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico

Formulário de Referência – Item 15 – Controle e Grupo Econômico (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

15.4 – Inserir organograma dos acionistas do emissor e do grupo econômico em que se insere o Daycoval:

A composição societária e do grupo econômico do Daycoval pode ser melhor entendida, através do organograma apresentado

a seguir, na data-base de 30 de outubro de 2018, contendo:

a. Todos os controladores diretos; b. Principais controladas e coligadas do emissor; c. Participações do emissor em sociedades do grupo;

(*) Por Contrato de Doação de Participações com Reserva de Usufruto e Outras Avenças, celebrado em 14 de dezembro de 2015, o Sr. Sasson Dayan doou, a título

gratuito, o total de 55.581.891 ON aos seus herdeiros necessários: Salim Dayan, Carlos Moche Dayan e Rony Dayan, reservando para si o usufruto exclusivo de

todos os direitos políticos de cada uma das respectivas ações ON doadas.

(**) Conforme AGE de 30/10/2018, foi deliberada e aprovada a conversão do total das ações preferenciais emitidas pelo Banco (43.253.988 ações PN) em ações

ordinárias, e o aumento do capital social no montante de R$ 361,5 milhões, mediante a emissão de 26.696.649 novas ações ordinárias. Estas deliberações

aguardam homologação do BACEN.

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15.7 - Principais operações societárias

Formulário de Referência – Item 15 – Controle e Grupo Econômico (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

15.7 – Descrever as principais operações societárias ocorridas no grupo que tenham tido efeito relevante para o

Daycoval, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle

societário, aquisições e alienações de ativos importantes, indicando, quando envolver o emissor ou qualquer de

suas controladas ou coligadas:

a) Evento:

Em 30 de novembro de 2015, o Daycoval, por meio de Fato Relevante divulgado na mesma data, informou ter cumprido

todas as condições precedentes previstas no Contrato de Compra e Venda de Ações celebrado com Capita Corporation, The

Capita Corporation do Brasil Ltda. e Banco Commercial Investment Trust do Brasil S.A. (“CIT Brasil”), em 11 de dezembro de

2014, para a aquisição de 100% das ações de emissão do CIT Brasil. Esta operação estava sujeita à homologação pelo Banco

Central do Brasil, cuja efetivação ocorreu em 15 de dezembro de 2015, com a publicação no Diário Oficial da União da

aprovação, pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, da transferência do controle societário do CIT Brasil para o

Daycoval.

A aquisição do CIT Brasil não configura as hipóteses previstas incisos I e II do Art. 256 da Lei 6.404, de forma que a aquisição

CIT Brasil não dependeu de deliberação da assembleia geral da Companhia e não ensejou direito de recesso aos seus

acionistas, nos termos do Art. 256 da Lei 6.404/76.

b) Principais condições do negócio:

Aquisição de 100% (cem por cento) das ações do CIT Brasil, pelo montante de R$217,1Milhões, cujo pagamento ocorreu em

30.11.2015, data do fechamento da operação, conforme Fato Relevante divulgado naquela data.

c) Sociedades envolvidas:

Banco Daycoval S/A e Capita Corporation, The Capita Corporation do Brasil Ltda. e Banco Commercial Investment Trust do

Brasil S.A. (“CIT Brasil”).

d) Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de

acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor:

Não aplicável.

e) Quadro societário antes e depois da operação:

Não aplicável.

f) Mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas:

Não aplicável.

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15.8 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 15 – Controle e Grupo Econômico (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

15.8 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Não há outras informações julgadas relevantes.

PÁGINA: 144 de 170

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Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Treetop Investments Ltd. 19/03/2014 14.291.067,74 O mesmo O mesmo Vencimento em 18/03/2019

SIM 5,750000

Natureza e razão para a operação Aplicações financeirasTaxa de juros praticada: (i) pré-fixada de 7,7% a.a.; e (ii) pós-fixada entre 93% e 99,5% do CDI

Garantia e seguros n.a.

Rescisão ou extinção Resgate

Relação com o emissor Controlada indireta no exterior

Relação com o emissor Demais partes relacioandas

Objeto contrato Letras de crédito do agronegócio

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Letras de crédito imobiliário

Demais partes relacionadas pessoas físicas 31/12/2017 3.516.655,65 O mesmo O mesmo Vencimentos entre 15/02/2018 e 01/10/2019

SIM 0,000000

Rescisão ou extinção Resgate

Demais partes relacionadas pessoas físicas 31/12/2017 3.718.430,56 O mesmo O mesmo Vencimentos entre 08/02/2018 e 11/12/2019

SIM 0,000000

Relação com o emissor Demais partes relacionadas

Natureza e razão para a operação Aplicações financeirasTaxa de juros praticada: (i) pré-fixada de 11,6% a.a.; e (ii) pós-fixada entre 92% e 95% do CDI

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 145 de 170

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Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação Depósito Pa vista

Objeto contrato Depósito à vista

Relação com o emissor Controlada direta

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação Aplicação de disponiblidades de caixa

ACS Participações Ltda. 31/12/2017 12.305,22 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Especificar

Objeto contrato Título emitido no exterior (Bond)

Daycoval Asset Management Ltda. 31/12/2017 30.195,20 O mesmo O mesmo Indefinda SIM 0,000000

Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Rescisão ou extinção Resgate

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

Relação com o emissor Controlada direta

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósito à vista

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 146 de 170

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Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósito à vista

SCC Agência de Turismo Ltda. 31/12/2017 10.860,51 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Especificar

Relação com o emissor Controlada indireta

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósito à vista

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Rescisão ou extinção Resgate

Daycoval Vida e Previdência S.A. 31/12/2017 14.183,00 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Posição contratual do emissor Devedor

Relação com o emissor Controlada direta

Posição contratual do emissor Devedor

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósito à vista

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Rescisão ou extinção Resgate

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

31/12/2017 189.557,34 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Especificar

Relação com o emissor Controlada indireta

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 147 de 170

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Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Rescisão ou extinção Resgate

Relação com o emissor Parte relacionada

Objeto contrato Depósito á vista

Garantia e seguros n.a.

Valco Adm. Participação e Representações Ltda.

31/12/2017 1.692,03 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Relação com o emissor Parte relacionada

Treetop Investments Ltd. 31/12/2017 777.013,11 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Relação com o emissor Controlada indireta no exterior

Especificar

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Posição contratual do emissor Devedor

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Shtar Empreendimentos e Participações Ltda. 31/12/2017 1.517,20 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Objeto contrato Depósito à vista

Garantia e seguros n.a.

Rescisão ou extinção Resgate

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 148 de 170

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Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Natureza e razão para a operação Aplicação de disponibilidades de caixaTaxa de juros pratica entre 105,5% e 110% do CDI

Objeto contrato Depósito a prazo

Relação com o emissor Controlada direta

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Demais partes relacionadas pessoas físicas 31/12/2017 2.367.726,94 O mesmo O mesmo Indefinida SIM 0,000000

Especificar

Objeto contrato Depósito à vista

ACS Participações Ltda. 31/12/2017 14.652.333,64 O mesmo O mesmo Prazo de vencimento entre 22/03/2019 a 10/02/2021

SIM 0,000000

Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Natureza e razão para a operação Depósito à vista

Rescisão ou extinção Resgate

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

Relação com o emissor Partes relacionadas

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósitos à vista

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 149 de 170

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Natureza e razão para a operação Aplicação de disponibilidades de caixaTaxa de juros pratica entre 105,5% e 110% do CDI

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Rescisão ou extinção Resgate

Objeto contrato Depósito a prazo

Garantia e seguros n.a.

SCC Agência de Turismo Ltda. 23/09/2015 12.457.336,91 O mesmo O mesmo Vencimento em 27/08/2020

SIM 0,000000

Relação com o emissor Controlada direta

Objeto contrato Depósito a prazo

Daycoval Asset Management Ltda. 11/03/2015 1.706.620,09 O mesmo O mesmo Vencimento em 23/02/2018

SIM 0,000000

Relação com o emissor Controlada indireta

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Especificar

IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda.

31/12/2017 59.987.896,14 O mesmo O mesmo Vencimento entre 17/07/2020 e 23/11/2020

SIM 0,000000

Posição contratual do emissor Devedor

Garantia e seguros n.a.

Rescisão ou extinção Resgate

Natureza e razão para a operação Aplicação de disponibilidades de caixaTaxa de juros pratica de 110% do CDI

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

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Garantia e seguros n.a.

ACS Participações Ltda. 31/12/2017 528.709.159,08 O mesmo O mesmo Vencimentos entre 03/04/2019 e 16/11/2020

SIM 0,000000

Objeto contrato Letras financeiras

Relação com o emissor Controlada direta

Natureza e razão para a operação Aplicação de disponibilidade de caixaTaxa de juros praticada de 110,00% do CDI

Rescisão ou extinção Resgate

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

Relação com o emissor Controlada indireta

Especificar

Garantia e seguros n.a.

Objeto contrato Depósito a prazo

Rescisão ou extinção Resgate

Garantia e seguros n.a.

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação Aplicação financeiraTaxa de juros praticadas: (i) taxa pré-fixa entre 10,81% a.a. e 17,40% a.a.; e (ii) taxa pós-fixada entre 99% e 112% do CDI

Demais partes relacionadas pessoas físicas 31/12/2017 77.561.088,74 O mesmo O mesmo Vencimentos entre 04/01/2018 e 23/10/2028

SIM 0,000000

Objeto contrato Depósitos a prazo

Relação com o emissor Demais partes relacionadas

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

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Objeto contrato Letras financeiras

Relação com o emissor Demais partes relacionadas

Especificar

Garantia e seguros n.a.

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação Aplicações financeirasTaxa de juros praticada: (i) pré-fixada entre 9,1% a.a. e 14,7% a.a.; e (ii) pós-fixada entre 107,5% a 115% do CDI

Rescisão ou extinção Resgate

Natureza e razão para a operação Aplicações de disponibilidade de caixaTaxa de juros praticada: (i) taxa pré-fixada de 13,65% a.a.; e (ii) taxa pós-fixada entre 109% e 115% do CDI

Rescisão ou extinção Resgate

Demais partes relacionadas pessoas físicas 31/12/2017 127.578.762,22 O mesmo O mesmo Vencimentos entre 06/04/2018 e 31/10/2022

SIM 0,000000

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

Formulário de Referência – Item 16 – Transações com Partes Relacionadas (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

16.3 - Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionadas no item 16.2 acima

ocorridas no último exercício social: (a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de

interesses; e (b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento

compensatório adequado

As empresas controladas, direta e indiretamente, e os acionistas do Daycoval, realizam transações, com o próprio

Daycoval, em condições usuais de mercado. Estas operações são contratadas a taxas compatíveis às taxas praticadas pelo

mercado vigentes nas datas das operações, assim como nas datas de suas respectivas liquidações.

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16.4 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 16 – Transações com Partes Relacionadas (Valores consolidados em reais (R$), exceto quando de outra forma indicados)

16.4 – Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes:

Não há outras informações a serem divulgadas, as quais o Daycoval julgue relevantes.

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Tipo de capital Capital Emitido

06/03/2015 1.892.143.161,22 160.869.792 84.485.997 245.355.789

Tipo de capital Capital Integralizado

05/09/2016 1.892.143.161,22 160.869.792 80.594.699 241.464.491

Tipo de capital Capital Subscrito

05/09/2016 1.892.143.161,22 160.869.792 80.594.699 241.464.491

Tipo de capital Capital Emitido

05/09/2016 1.892.143.161,22 160.869.792 80.594.699 241.464.491

24/02/2017 1.892.143.161,22 160.869.792 43.253.988 204.123.780

Tipo de capital Capital Integralizado

Tipo de capital Capital Subscrito

24/02/2017 1.892.143.161,22 160.869.792 43.253.988 204.123.780

Tipo de capital Capital Integralizado

30/10/2018 2.253.595.560,09 230.820.429 0 230.820.429

Tipo de capital Capital Subscrito

30/10/2018 2.253.595.560,09 230.820.429 0 230.820.429

Tipo de capital Capital Emitido

30/10/2018 2.253.595.560,09 230.820.429 0 230.820.429

17.1 - Informações sobre o capital social

Data da autorização ou aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização

Quantidade de ações ordinárias (Unidades)

Quantidade de ações preferenciais (Unidades)

Quantidade total de ações (Unidades)

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17.5 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 17 – Capital Social (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

17.5 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

17.1 – Informações sobre o capital social:

Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 30 de outubro de 2018, foi deliberada e aprovada a conversão das 43.253.988 (quarenta e três milhões, duzentas e cinquenta e três mil, novecentas e oitenta e oito) ações preferenciais, correspondente à totalidade das ações preferenciais emitidas pela Companhia, em ações ordinárias, à razão de uma ação ordinária para cada ação preferencial; e o aumento do capital social do Banco Daycoval no montante de R$361.452.398,87 (trezentos sessenta e um milhões quatrocentos e cinquenta e dois mil, trezentos e noventa e oito reais e oitenta e sete centavos), mediante a emissão de 26.696.649 (vinte e seis milhões, seiscentas e noventa e seis mil, seiscentas e quarenta e nove) novas ações ordinárias, subscritas e totalmente integralizadas na mesma data. Ainda na mesma AGE foi aprovada a reforma dos artigos 6º e 7º do Estatuto Social para referendar a nova quantidade de ações e o valor do capital social após aumento de capital mediante a emissão de novas ações ordinárias. Desta forma, após homologação pelo BACEN, o capital social do Banco Daycoval passará de R$1.892.143.161,22 (um bilhão, oitocentos e noventa e dois milhões, cento e quarenta e três mil, cento e sessenta e um mil reais e vinte e dois centavos) para R$2.253.595.560,09 (dois bilhões, duzentos e cinquenta e três milhões, quinhentos e noventa e cinco mil, quinhentos e sessenta reais e nove centavos), composto por 230.820.429 (duzentos e trinta milhões, oitocentos e vinte mil, quatrocentas e vinte e nove) ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 20 de dezembro de 2016, foi deliberado e aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, totalizando 37.340.711 (trinta e sete milhões, trezentas e quarenta mil e setecentas e onze) ações preferenciais nominativas, sem redução do valor do capital social. O cancelamento das ações foi submetido à deliberação da Assembleia Geral Extraordinária do Banco ocorrida em 24 de fevereiro de 2017, para alteração do Artigo 6º do Estatuto Social do Banco, onde referendou e consignou o número de ações representativas do capital social após o cancelamento das ações. Em razão do cancelamento das ações, o capital social da Companhia passou a ser dividido em 204.123.780 (duzentos e quatro milhões, cento e vinte e três mil e setecentos e oitenta) ações, sendo 160.869.792 (cento e sessenta milhões, oitocentas e sessenta e nove mil, setecentas e noventa e duas) ações ordinárias e 43.253.988 (quarenta e três milhões, duzentos e cinquenta e três mil e novecentos e oitenta e oito) ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 05 de setembro de 2016, foi aprovado o resgate e cancelamento, sem redução do valor do capital social, de 3.891.298 ações preferenciais de emissão da Companhia que remanesceram em circulação no mercado, após o leilão da oferta pública unificada, realizado em 11 de agosto de 2016, para a aquisição de até a totalidade das ações preferenciais de emissão da Companhia e de titularidade de seus acionistas não controladores e de administradores da Companhia. Em razão do cancelamento das ações, o capital social da Companhia passou a ser dividido em 241.464.491 (duzentos e quarenta e um milhões, quatrocentos e sessenta e quatro mil e quatrocentos e noventa e uma) ações, sendo 160.869.792 (cento e sessenta milhões, oitocentas e sessenta e nove mil, setecentas e noventa e duas) ações ordinárias e 80.594.699 (oitenta milhões, quinhentos e noventa e quatro mil e seiscentas e noventa e nove) ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

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17.5 - Outras informações relevantes

O Daycoval, de acordo com o artigo 8º do seu estatuto social, está autorizado a aumentar o seu capital social, independente de reforma estatutária, em até 381.225.807 (trezentos e oitenta e um milhões, duzentos e vinte e cinco mil e oitocentas e sete) ações ordinárias ou preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie, observando-se, quanto às ações preferenciais o limite máximo previsto em lei.

Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 06 de março de 2015, foi aprovado o cancelamento de 3.000.000 (três milhões) de ações preferenciais mantidas em tesouraria, nos termos do Artigo 15, item “o” do Estatuto Social da Companhia, sem redução do valor do capital social. Ainda nesta data, foi encerrado o programa de recompra de ações aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 10 de julho de 2014, por meio do qual foram adquiridas 4.880.000 (quatro milhões, oitocentas e oitenta mil) ações preferenciais.

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Saldo devedor em aberto 410.816.083,08

Restrição a circulação Não

Valor nominal global(Reais)

400.050.000,00

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

A alteração de quaisquer direitos assegurados pelas Letras Financeiras, desta Oferta Restrita, exceto se expressamente disposto em contrário nos Termos e Condições Gerais, está relacionada, assim como qualquer outra deliberação, à discussão e deliberação em Assembleia de Credores, sendo que única e exclusivamente, na hipótese de as matérias cuja aprovação implique em alteração e ou modificação nas disposições sobre remuneração e a data de vencimento das Letras Financeiras, estas deverão ser aprovadas, em qualquer convocação, pelos titulares que representem, no mínimo, 90% das Letras Financeiras, reunidos em Assembleia de Credores realizada separadamente entre os titulares de Letras Financeiras em Circulação.

Outras características relevantes

As Letras Financeiras - poderão ser transferidas e alienadas no mercado secundário, desde que observadas as regras e procedimentos definidos pela CETIP e após o prazo de 90 dias corridos de sua subscrição pelos Investidores Qualificados, conforme disposto nos artigos 13 e 15, respectivamente, pela Instrução CVM 476; 2) Poderão ser adquiridas pelo Daycoval no mercado secundário, desde que observado o limite de 5% do total de letras financeiras emitidas pelo Daycoval, sem cláusula de subordinação, incluídas neste percentual as letras financeiras mantidas em tesouraria; 3) As Letras Financeiras foram emitidas através do processo de Oferta Restrita, nos termos da Lei 6.385, instrução CVM 476 e demais disposições legais e regulamentares, ficando desta maneira, dispensado o registro de distribuição perante à CVM.

Conversibilidade Não

Possibilidade resgate Não

Identificação do valor mobiliário

5ª emissão, conf Lei nº 12.249 e a Res. nº 4.123 do CMN, conf. alteradas

Data de emissão 25/10/2016

Investidores Institucionais(Unidades)

28

Valor mobiliário Letras Financeiras

Pessoas Físicas(Unidades)

0

Pessoas Jurídicas(Unidades)

0

Data de vencimento 01/11/2018

Quantidade(Unidades)

2.000

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil

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18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação

Formulário de Referência – Item 18 – Valores Mobiliários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

18.6 – Indicar os mercados brasileiros nos quais valores mobiliários do Daycoval são admitidos à negociação

Ações Conforme Comunicado ao Mercado de 24 de agosto de 2016, foi aprovado, através do Ofício nº04/2016/CVM/SEP/GEA-1, o pedido de conversão do registro da companhia aberta da Companhia da categoria “A” para a categoria “B”, submetido em 17 de agosto de 2016. Assim, as ações DAYC4 de emissão da Companhia, não são mais listadas para negociação na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, desde essa data.

Letras Financeiras As Letras Financeiras da 5ª emissão são registradas, para negociação no mercado secundário, no CETIP S.A. - Mercados Organizados - (“CETIP”).

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18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação emmercados estrangeiros

Formulário de Referência – Item 18 – Valores Mobiliários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

18.7 – Em relação a cada classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros,

indicar

Em março de 2014, o Banco realizou processo de emissão de títulos de dívida, sob o formato de Euro Medium Term Notes Programme (EMTN), no montante de US$ 500 milhões, com prazo de vencimento de 5 anos e com pagamento de juros semestrais de 5,75% a.a. O montante captado juntou-se ao montante anterior de US$ 300 milhões, também com prazo de 5 anos e com pagamento de juros semestrais de 6,25% a.a., captado em 24 de janeiro de 2011 referente à primeira emissão de títulos no exterior deste Programa de Eurobônus que totaliza US$2 bilhões. Em 28 de janeiro de 2016, ocorreu o vencimento da operação de US$ 300 milhões. A seguir, são apresentadas as informações referente a emissão em aberto de US$ 500 milhões:

a) Euro Medium Term Notes – US$ 500,0 milhões - Programa de US$ 2 bilhões – 5ª Emissão:

Valor mobiliário Euro Medium Term Note (EMTN)

País Irlanda

Mercado

Entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação

Irish Stock Exchange

Data de admissão à negociação 19 de março de 2014

Se houver, indicar o segmento de negociação

Irish Stock Exchange - Global Exchange Market

Data de início de listagem no segmento de negociação

19 de março de 2014

Percentual do volume de negociações no exterior em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício

100,0%

Se houver, proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações

Se houver, banco depositário

Se houver, instituição custodiante

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Restrição a circulação Não

Saldo devedor em aberto 1.671.266.000,00

Características dos valores mobiliários de dívida

Possibilidade resgate Não

Conversibilidade Não

Identificação do valor mobiliário

Euro-Dollar REG-S; Euro-Dollar 144-A

Valor mobiliário Letras Financeiras

Valor nominal global(Reais)

1.654.000.000,00

Quantidade(Unidades)

500.000

Data de vencimento 19/03/2019

Data de emissão 19/03/2014

18.8 - Títulos emitidos no exterior

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18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

Formulário de Referência – Item 18 – Valores Mobiliários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

18.9 – Descrever as ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo Daycoval ou por terceiros, incluindo

controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do Daycoval:

Letras Financeiras – Oferta Restrita – 5ª Emissão Em 27 de outubro de 2016 - O Daycoval comunicou ao mercado que concluiu (“Data de Emissão”) a 5ª (quinta) emissão de Letras Financeiras, no valor total de R$ 400.050.000,00 (quatrocentos milhões e cinquenta mil reais). As Letras Financeiras foram objeto de distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução nº 476, da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), sob a coordenação do Banco Santander (Brasil) S.A., Banco ABC Brasil S.A., Banco Bradesco BBI S.A. e Banco Votorantim S.A., no valor total de R$ 400.050.000,00. Para mais informações sobre as Letras Financeiras emitidas por Oferta Restrita do Daycoval, vide itens: 18.5, 18.6 e 18.12 deste Formulário de Referência. Letras Financeiras (2ª, 3ª e 4ª emissão) Para mais informações sobre as Letras Financeiras referentes a 2ª, 3ª e 4ª emissão do Daycoval, vide item 18.12 deste Formulário de Referência.

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18.12 - Outras infomações relevantes

Formulário de Referência – Item 18 – Valores Mobiliários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

18.12 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Letras Financeiras (“LFs”) – Vencimento Antecipado das respectivas emissões

Os instrumentos que regem as Letras Financeiras são denominados “Termos e Condições das Letras Financeiras” e são elaborados a cada Emissão de Letra Financeira pelo Banco Daycoval S.A. (“Daycoval”). Letras Financeiras – 2ª e 3ª Emissão

O Daycoval realizou oferta pública de distribuição de Letras Financeiras da 2ª e 3ª emissão, nos termos da Instrução CVM 400/03, no âmbito do programa de distribuição contínua de até 3.334 (três mil, trezentas e trinta e quatro) letras financeiras do Daycoval. Essas Ofertas foram concluídas em 15 de julho de 2013.

Foram ofertadas 1.167 (Um mil cento e sessenta e sete) letras financeiras, da 2ª emissão e 400 (quatrocentas) letras financeiras da 3ª emissão com valor unitário de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

A captação total de recursos foi de R$ 470.100.000,00 (quatrocentos e setenta milhões e cem mil reais), sendo R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) referente à 2ª emissão e de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais) para a 3ª emissão. Esses recursos serão utilizados no curso ordinário dos negócios do Daycoval.

O Programa de Distribuição Contínua foi aprovado e ratificado em reuniões de Diretoria do Daycoval realizadas em 1 de julho de 2011, 22 de agosto de 2011 e 29 de maio de 2013. A realização da Oferta da 2ª e 3ª emissão foi aprovada em reunião de Diretoria do Daycoval realizada em 29 de maio de 2013.

O Programa de Distribuição Contínua foi registrado perante a CVM em 11 de outubro de 2011, sob o nº CVM/SRE/PRO/2011/002 e esta Oferta foi registrada na CVM, em 08 de julho de 2013, sob o nº CVM/SRE/LF/2013/001 para a 2ª emissão e CVM/SRE/LF/2013/002 para a 3ª emissão.

Eventos de Revisão das Letras Financeiras da 2ª e 3ª Emissões:

a) descumprimento de qualquer decisão judicial transitada em julgado de natureza condenatória pelo Emissor, em valor unitário ou agregado igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais); b) qualquer evento que implique em transferência do controle, direto ou indireto do Emissor para terceiro, que não seja membro da família controladora do Emissor na Data de Emissão, sem a prévia aprovação de titulares das Letras Financeiras da Emissão representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Letras da referida Emissão em Circulação; c) inadimplemento pelo Emissor, qualquer de suas pessoas controladas e/ou controladoras diretas de operação de natureza financeira em que qualquer das Pessoas acima referidas seja parte, desde que tenha sido declarado o vencimento antecipado de qualquer dos negócios acima referidos, cujo valor unitário ou agregado seja igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais) ou o equivalente em outras moedas, excetuados os que tenham sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos; d) protesto de títulos emitidos ou garantidos pelo Emissor, suas Pessoas controladas e/ou controladoras diretas, cujo valor unitário ou agregado seja igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), excetuados os que tenham sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos;

e) caso haja qualquer decisão contra o Emissor, suas Pessoas controladas, diretas ou indiretas referente a qualquer ação ou conjunto de ações de execução para pagamento de quantia certa, incluindo as execuções fiscais, cujo valor seja superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais) e que não seja pago pelo Emissor dentro do prazo correspondente, excetuados as que tenham sido objeto de medida judicial adequada para sua anulação ou sustação de seus efeitos ou depósito de garantias suficientes em juízo ou que venham a ser pagas dentro do prazo correspondente, excetuadas também as decisões proferidas em processos já existentes e informados no Formulário de Referência na Data de Emissão;

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18.12 - Outras infomações relevantes

f) caso ocorra a efetivação de arresto ou de penhora de bens do Emissor, de suas Pessoas controladoras ou controladas, cujo valor de referidos bens seja superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), desde que não tenha sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos ou depósito de outras garantias suficientes em juízo dentro do prazo legal correspondente;

g) caso ocorra a concessão de qualquer medida cautelar fiscal de que trata a Lei nº 8.397/92, que imponha restrição à alienação de ativos de titularidade do Emissor, desde que tal medida possa afetar a capacidade financeira ou econômica do Emissor de honrar suas obrigações decorrentes das Letras Financeiras de cada Emissão; h) caso o Emissor deixe de cumprir as disposições referentes aos valores mínimos de capital e patrimônio líquido ajustado definidos pelas normas do BACEN e do CMN; i) caso o Emissor deixe de ser uma companhia aberta e/ou ter seu balanço e suas demonstrações financeiras auditadas por empresa de auditoria, devidamente registrada na CVM e de renome internacional;

j) descumprimento, pelo Emissor, de qualquer de suas obrigações não pecuniárias estabelecidas nos Termos e Condições das Letras Financeiras da respectiva Emissão, que não seja sanado no prazo de 15 (quinze) dias corridos contado do recebimento, pelo Emissor, de comunicação escrita enviada pelo Agente neste sentido (ou em prazo superior, quando houver prazo específico); ou k) rebaixamento da classificação de risco inicial de qualquer Letra Financeira da respectiva Emissão em mais de 2 sub-níveis, considerando-se a tabela de classificação da Agência Classificadora de Risco. Eventos de Pagamento das Letras Financeiras da 2ª e 3ª Emissões: a) não pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente às Letras Financeiras da respectiva Emissão; b) não pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente às demais letras financeiras emitidas pelo Emissor no âmbito do Programa de Distribuição Contínua, que não seja sanada dentro do prazo de 1 (um) Dia Útil; c) declaração de vencimento antecipado de outras obrigações pecuniárias do Emissor em valor unitário ou agregado igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), desde que tal inadimplemento não seja sanado dentro dos prazos de cura ou retificação previstos nos respectivos instrumentos, caso aplicável; d) caso o Emissor tenha sua licença para explorar atividade bancária revogada pelo BACEN; e) decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou regime especial de administração temporário do Emissor; f) decretação de falência do Emissor ou de qualquer de suas sociedades controladoras diretas ou protocolo de sua autofalência; g) pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer outra participação no lucro prevista no Estatuto Social do Emissor, ressalvado o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, exclusivamente caso o Emissor estiver em mora com relação ao pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente às Letras Financeiras da respectiva Emissão; ou h) Caso não haja acordo sobre a nova remuneração entre o Emissor e os titulares das Letras Financeiras da respectiva Emissão em Circulação, na hipótese de extinção, limitação e/ou não divulgação da Taxa DI por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação ou no caso de impossibilidade de aplicação da Taxa DI às respectivas Letras Financeiras por proibição legal ou judicial, e não tendo sido divulgada taxa oficial substitutiva (conforme disposto nos Termos e Condições das Letras Financeiras da respectiva Emissão.)

As Letras Financeiras da 2ª emissão venceram em 29 de julho de 2015. As Letras Financeiras da 3ª emissão venceram em 29 de maio de 2016.

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18.12 - Outras infomações relevantes

Letras Financeiras – Oferta Restrita – 4ª Emissão O Daycoval realizou distribuição pública com esforços restritos nos termos da Instrução nº 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de Letras Financeiras no valor total de R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais), tendo concluído o processo de emissão em 18/09/2014. Foram ofertadas 1.750 (Um mil setecentas e cinquenta) Letras Financeiras, sendo 500 (quinhentas) Letras Financeiras da 1ª série, totalizando R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) e 1.250 (Um mil duzentas e cinquenta) Letras Financeiras da 2ª série, totalizando R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais), sendo que os recursos captados serão utilizados no curso ordinário dos negócios do Daycoval. A realização deste processo em duas séries (podendo ser aplicadas em conjunto ou individualmente) foi feita pelo sistema de “Vasos Comunicantes”, por meio do qual a quantidade de Letras Financeiras alocadas em uma das séries foi abatida da outra série. A Oferta Restrita foi deliberada e autorizada na reunião da Diretoria do Daycoval realizada em 7 de agosto de 2014. Letras Financeiras – Oferta Restrita – 5ª Emissão Em 27 de outubro de 2016, o Daycoval comunicou ao mercado que concluiu (“Data de Emissão”) a 5ª (quinta) emissão de Letras Financeiras, no valor total de R$ 400.050.000,00 (quatrocentos milhões e cinquenta mil reais).

As Letras Financeiras foram objeto de distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução nº 476, da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), sob a coordenação do Banco Santander (Brasil) S.A., Banco ABC Brasil S.A., Banco Bradesco BBI S.A. e Banco Votorantim S.A., no valor total de R$ 400.050.000,00. Eventos de Revisão das Letras Financeiras da 4ª e 5ª Emissões:

a) existência de qualquer decisão judicial ou sentença arbitral proferida, ambas de natureza condenatória contra o Emissor

ou suas Pessoas controladas e/ou controladoras diretas, em valor unitário ou agregado igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais) e que não seja paga pelo Emissor dentro do prazo correspondente, excetuadas as que tenham sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos ou depósito de garantias suficientes em juízo, excetuadas também as decisões proferidas em processos já existentes e informados no Formulário de Referência;

b) inadimplemento pelo Emissor ou qualquer de suas Pessoas controladas e/ou controladoras diretas de operação de

natureza financeira em que qualquer das Pessoas acima referidas seja parte, cujo valor unitário ou agregado seja igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais) ou o equivalente em outras moedas, excetuados os que tenham sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos;

c) qualquer evento que implique em transferência, alteração ou alienação do controle, direto ou indireto do Emissor para

terceiro, que não seja membro da família controladora do Emissor na Data de Emissão, sem a prévia aprovação de titulares das Letras Financeiras representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Letras Financeiras em Circulação;

d) protesto legítimo de títulos válidos emitidos ou garantidos pelo Emissor ou por suas Pessoas controladas e/ou controladoras diretas, cujo valor unitário ou agregado seja igual ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), salvo se, no prazo de até 10 (dez) dias corridos contados do referido protesto, for validamente comprovado pelo Emissor que (i) houve pagamento dos valores devidos, (ii) o protesto foi cancelado, sustado e/ou foram prestadas garantias em juízo;

e) caso ocorra a efetivação de arresto ou de penhora de bens do Emissor ou de suas Pessoas controladoras ou controladas diretas ou indiretas, cujo valor de referidos bens seja superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), salvo se, no prazo de até 10 (dez) dias corridos contados da notificação, for validamente comprovado pelo Emissor que (i) houve pagamento dos valores devidos, (ii) foram objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos, ou (iii) foram prestadas garantias em juízo;

f) caso ocorra a concessão de qualquer medida cautelar fiscal de que trata a Lei nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992, conforme alterada, que imponha restrição à alienação de ativos de titularidade do Emissor, desde que tal medida possa afetar a capacidade financeira ou econômica do Emissor de honrar suas obrigações decorrentes das Letras Financeiras;

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18.12 - Outras infomações relevantes

g) caso o Emissor deixe de cumprir as disposições referentes aos valores mínimos de capital e patrimônio líquido ajustado definidos pelas normas do BACEN e do CMN;

h) caso o Emissor deixe de ser uma companhia aberta e/ou ter seu balanço e suas demonstrações financeiras auditadas por empresa de auditoria, devidamente registrada na CVM e de renome internacional;

i) inveracidade ou incorreção de quaisquer das declarações ou garantias prestadas pelo Emissor neste Instrumento nas

datas em que houverem sido prestadas, que possa afetar de maneira adversa o Emissor ou a Emissão, e que não seja sanado no prazo legal, ou em sua ausência em até 15 (quinze) dias, ou demonstrado que o Emissor tomou todas as medidas necessárias para tanto;

j) não divulgação de informações pelo Emissor que possam impactar a decisão de investimento nas Letras Financeiras na Data de Emissão, que possa afetar de maneira adversa o Emissor ou a Emissão, e que não seja sanado no prazo legal, ou em sua ausência em até 15 (quinze) dias, ou demonstrado que o Emissor tomou todas as medidas necessárias para tanto;

k) realização de redução de capital social do Emissor, sem a prévia aprovação de titulares das Letras Financeiras, representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Letras Financeiras em Circulação;

l) decisão judicial proferida por juiz competente declarando a ilegalidade, nulidade ou inexequibilidade de qualquer

documento referente à Emissão, salvo se tal decisão judicial for objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos;

m) descumprimento, pelo Emissor, de qualquer de suas obrigações não pecuniárias estabelecidas neste Instrumento, que

não seja sanado no prazo de 15 (quinze) corridos contado do recebimento, pelo Emissor, de comunicação escrita enviada pelo Agente neste sentido (ou em prazo superior, quando houver prazo específico); ou

n) rebaixamento da classificação de risco inicial das Letras Financeiras em mais de 2 (dois) subníveis, em escala nacional, considerando-se a tabela de classificação da Agência de Classificação de Risco na data da Emissão.

Eventos de pagamento das Letras Financeiras da 4ª e 5ª Emissões: a) não pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente às Letras Financeiras;

b) declaração de vencimento antecipado de outras obrigações pecuniárias do Emissor em valor unitário ou agregado igual

ou superior a R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), desde que tal inadimplemento não seja sanado dentro dos prazos de cura ou retificação previstos nos respectivos instrumentos, caso aplicável;

c) caso o Emissor tenha sua licença para explorar atividade bancária revogada pelo BACEN;

d) decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou regime especial de administração temporário do Emissor;

e) decretação de falência do Emissor ou de qualquer de suas sociedades controladoras diretas ou protocolo de sua autofalência;

f) alteração do objeto social previsto no Estatuto Social do Emissor que modifique substancialmente as atividades atualmente desenvolvidas;

g) Caso não haja acordo sobre a nova remuneração entre o Emissor e os titulares das Letras Financeiras da respectiva Emissão em Circulação, na hipótese de extinção, limitação e/ou não divulgação da Taxa DI por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação ou no caso de impossibilidade de aplicação da Taxa DI às respectivas Letras Financeiras por proibição legal ou judicial, e não tendo sido divulgada taxa oficial substitutiva (conforme disposto nos Termos e Condições das Letras Financeiras da respectiva Emissão.) ou,

h) pagamento de dividendos, lucros, juros sobre capital próprio, resgate, amortização, ou qualquer outra participação nos

resultados prevista Estatuto Social do Emissor em valor superior ao do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, caso o Emissor estiver em mora com relação ao pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente às Letras Financeiras.

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18.12 - Outras infomações relevantes

Cada emissão contém situações que tratam das hipóteses de vencimento antecipado das Letras Financeiras, denominadas “Eventos de Revisão” e “Eventos de Pagamento”, as quais estão sujeitas à Condição Suspensiva (conforme disposto nos Termos e Condições das LFs sob o PDC) e Condição de Exigibilidade de Vencimento Antecipado (conforme disposto nos Termos e Condições das LFs da 4ª e 5ª Emissões). Até que venha a ocorrer tal Condição, o que poderá nunca ocorrer, as Letras Financeiras de cada emissão não estarão sujeitas às hipóteses contratuais de vencimento antecipado. A Condição Suspensiva e/ou Condição de Exigibilidade de Vencimento basicamente trata de qualquer manifestação formal de Entidades Governamentais Relevantes, no sentido de validar, admitir ou não obstar, a inclusão/eficácia de Eventos de Revisão e/ou Eventos de Pagamento, constantes dos respectivos Termos e Condições de cada emissão de LFs, como eventos passíveis de ensejar o vencimento antecipado das respectivas LFs. As Letras Financeiras da 4ª emissão venceram em 29 de setembro de 2016 e em 17 de setembro de 2017. As Letras Financeiras da 5ª emissão vencerão em 1 de novembro de 2018.

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19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria

Formulário de Referência – Item 19 – Planos de Recompra e Valores Mobiliários em Tesouraria (Valores consolidados em reais (R$), exceto quando de outra forma indicados)

19.3 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Para outras informações referentes ao Programa de Recompra de Ações, vide item 10.1.b - Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, deste Formulário de Referência.

OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES - OPA Em junho/2015 foi solicitado à CVM o Cancelamento do Registro da Companhia e saída do Nível 2 da BM&FBOVESPA – OPA. Em junho/2016 foi aprovado pela CVM o registro da Oferta Pública Unificada Para Aquisição de até a totalidade das ações preferenciais em circulação de emissão da Companhia de titularidade de seus acionistas não controladores e de titularidade de seus administradores para fim de: (i) cancelamento do registro da Companhia para negociação de ações no mercado como emissora de valores mobiliários categoria “A” e conversão para categoria “B”, nos termos da Instrução CVM nº 480; e (ii) saída da Companhia do segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros, denominado Nível 2 de Governança Corporativa – “Oferta” Em julho/2016 foram publicados o Edital de Oferta Pública Unificada Para Aquisição de Ações Preferenciais de Emissão do Banco Daycoval – “Edital” e o parecer favorável à realização da Oferta pelo Conselho de Administração, onde foram informados todos os passos para a aquisição. Em 11 de agosto de 2016 foi realizado com sucesso o Leilão da Oferta, ocasião em que foram adquiridas pela Companhia e Acionistas Controladores, 58.394.941 ações preferenciais ao preço unitário de R$ 9,08, no montante de R$ 530.226.064,28, remanescendo menos de 5% do número total de ações em circulação. Em 24 de agosto de 2016 foi aprovado pela CVM o pedido de conversão do registro de companhia aberta da Companhia da categoria “A” para a categoria “B”. Em 05 de setembro de 2016, nos termos previstos no Edital, realizou-se Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o resgate das 3.891.298 Ações Remanescentes. Em 15 de setembro de 2016 foi pago o preço pelas ações resgatadas no valor de R$ 9,18 por ação, no montante de R$ 35.724.814,02, correspondente ao preço pago no dia da liquidação do Leilão, ajustado pela Taxa Selic acumulada pro rata temporis até a data do pagamento do resgate. Em 20 de dezembro de 2016 foi aprovado o cancelamento da totalidade das ações mantidas em tesouraria, ou seja, 37.340.711 ações preferenciais. A família Dayan se torna, assim, controladora de 100% do capital social do Banco Daycoval.

Em 1 de março de 2017 a BM&FBOVESPA atual B3 – Bolsa, Brasil Balcão, procedeu ao cancelamento de sua listagem como emissor de valores mobiliários.

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20.2 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 20 – Política de negociação de valores mobiliários (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

20.2 – Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes:

Não há outras informações julgadas relevantes.

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21.4 - Outras informações relevantes

Formulário de Referência – Item 21 – Política de Divulgação de Informações (Valores consolidados em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicados)

21.4 Fornecer outras informações que o Daycoval julgue relevantes

Não há outras informações julgadas relevantes.

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