Indicadores de competitividade, divergências e igualdades ... · Nos parágrafos seguintes iremos...
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The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7
Indicadores de competitividade, divergências e igualdades: uma observação sobre os relatórios internacionais .
Diógenes Ramos da Silva1 Paulo César Ribeiro Quintairos
Resumo
O termo competitividade esta em voga atualmente, contudo não existe uma
definição única dos indicadores que comprovem ou não a competitividade de uma nação,
mesmo assim diversos grupos divulgam periodicamente seus índices de produtividades
baseando-se em indicadores quantitativos ou qualitativos, para este artigo foram
realizadas pesquisas bibliográficas e documentais a fim de tentar visualizar se existe uma
concordância entre os relatórios Global Competitiveness Report, World Competitiveness
Yearbook e Doing Business, ainda para este artigo foram demonstradas instituições
responsáveis pelos relatórios e seus pilares finalizando com uma conclusão sobre os
dados apresentados.
Palavras-chave: competitividade, CGR, WCY, Doing Business Introdução
O termo competitividade vem sendo utilizado cada vez mais pelo mercado como
forma de medir a capacidade de uma empresa ou de um país atender as necessidades
internas e extrenas frente aos seus concorrentes, apesar do não existir concenso sobre
as quais são as melhores metricas para medir a competitividade vários estudos
relacionam o termo com efeciencia ou desempenho, para (Ferraz, Kupfer e Haguenauer,
1995)
“competitividade é definida como a capacidade da empresa formular e implementar
estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma douradoura,
1 Mestrando, Departamento de Gestão e Desenvolvimento Regional, Univesidade de Taubate, [email protected]
³Orientador, Doutor PauloCésar Ribeiro Quintairos, Departamento de Gestão e Desenvolvimento Regional,
Univesidade de Taubate, [email protected]
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uma posição sustentável no mercado”, para Porter (1998, p44), “o governo pode afetar a
posição de uma industria através de regulamentações, subsídios e outros meios”,
seguindo estas idéias onde se tenta relacionar ação do governo afim de obter maior
desempenho das empresas instaladas em seu território e ações para regulamentar o
mercado este artigo propõem-se realizar a comparação de três diferentes relatórios de
competitividade entre nações, sendo eles:
- Global Competitiveness Report 2011-2012.
- World Competitiveness Yearbook 2012.
- Doing Business 2012.
Este artigo propõe lançar um olhar ainda que superficial sobre os indicadores utilizados
em cada um destes relatórios especialmente sobre o Brasil a fim de avaliar se existem
divergências no resultado final de cada relatório onde é informado se os países evoluíram
ou não em relação ao período de medição anterior no que os autores de cada relatório
definem como competitividade, devido às diversas variáveis e diferentes indicadores
utilizados por cada entidade responsável pela emissão do relatório iremos realizar alguns
comparativos apenas alguns dos indicadores onde o país mostrou uma melhora ou
perceptiva queda, como pro exemplo em criação de infraestrutura.
2 Discussão Teórica
Segundo o relatório Global Competitiveness Report 2011-2012 (CGR), divulgado
recentemente o Brasil evoluiu cinco posições em comparação ao ano anterior em
indicadores de competitividade, contudo se faz necessário uma analise dos parâmetros
utilizados para chegar nesta conclusão, para Porter (1986, p16) a estratégia competitiva é
uma combinação entre os fins entendem-se metas que a empresa busca e os meios que
são as políticas que são utilizadas para chegar onde se deseja.
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Figura 1: A roda da estratégia competitiva
Fonte: Porter (1986 p16)
Seguindo este pensamento podemos identificar que diferentes focos são utilizados
para identificar uma ação ou movimento neste caso além da nomenclatura utilizada faz-se
necessário o conhecimento de quais são as metas que se deseja alcançar de tal modo
possa ser definido algum indicador para medir a evolução em obtenção as metas
definidas.
“Algumas empresas empregam termos como "missão" ou objetivo" ao invés de "metas", e outras empregam "tática" em lugar de "políticas funcionais" ou "operacionais", contudo , noção de estratégia é captada na distinção entre os fins e meios”. Porter (1986,p16)
Nos parágrafos seguintes iremos verificar qual a visão de competitividade e os
pilares em que estão fundamentados os relatórios estudados neste artigo
2.1 Global Competitiveness Report (GCR).
Publicado anualmente pelo World Economic Forum (WEF) desde 1975 o Global
Competitiveness Report , conforme seus autores têm por objetivo oferecer ferramentas e
estimular a discussão entre gestores e formuladores de políticas acerca de das melhores
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estratégias a serem tomadas para superar os obstáculos ao avanço da competitividade,
para o WEF (2011-2012), a competitividade é definida como o conjunto de instituições,
políticas e fatores que afetam o nível de produtividade de um país. Desde 2005 é utilizado
como ferramenta o Global Competitiveness Index (GCI), este índice foi criado pela equipe
da WEF em conjunto com o professor Xavier Sala-i-Martin da Columbia University, para
este índice os dados são obtidos de duas maneiras:
- Hard Data ou Secundários.
Através de fontes publicas internacional, geralmente é referente ao ano anterior a
publicação do relatório.
- Soft Data
Dados obtidos através de pesquisas de opinião realizada com executivos dos
países estudados, estas pesquisas são conduzidas por entidades parceiras ao WEF, no
Brasil esta pesquisa é conduzida pela fundação Dom Cabral e o Movimento Brasil
Competitivo.
Em 2011 a pesquisa foi realizada com mais de 14 mil executivos e 142 países,
onde agruparam em doze pilares as mais de 100 variáveis analisadas, subdividindo estes
pilares em três grupos:
- Requisitos básicos
- Propulsores de eficiência
- Inovação e Sofisticação Industrial
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Quadro1: Pilares de Competitividade WEF
Fonte: Caderno de Idéias 2011-2012
Alinhando os países a estes pilares podemos verificar as características dos mesmos em
cada um dos Estágios:
- Grupo no Estágio 01 - Fatores básicos: composto por países com economia baseada na venda de commodities e produtos básicos (não sofisticados), aproveitando-se de baixos salários e recursos naturais; - Grupo no Estágio 02 - Fatores propulsores da eficiência: composto por países de economia voltada para a produção mais eficiente e para a qualidade - Grupo no Estágio 03 – Fatores de inovação e sofisticação: composto por países de economia de alto padrão competitivo voltadas para produtos e serviços com maior valor agregado.
(Landim, 2007, p.88)
2.2 World Competitives Yearbook (WCY)
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Publicado pelo International Institute for Management Development (IMD), escola
de negócios da Suíça que desde 1989 divulga os dados anuais da análise competitiva
internacional, para o relatório de 2012 foram pesquisadas 59 economias e no Brasil a
Fundação Dom Cabral foi à responsável pela coleta dos dados.
Para mensuração dos resultados são utilizados dois grupos de indicadores, e estes
são divididos em quatro pilares competitivos:
- Performance econômica.
- Eficiência do governo.
- Eficiência dos negócios.
- Infra-estrutura.
Quadro 2: Fatores e subfatores do modelo de competitividade do IMD
Fonte: IMD, 2012
Assim como no relatório Global Competitiveness Report, o WCY utiliza a nomenclatura
Hard para definirem os dados obtidos por indicadores econômicos referentes ao ano
anterior, e Soft para os dados obtidos através de pesquisa realizada com executivos, a fim
de medirem a percepção da competitividade pelos empresários, a pesquisa é realizada
com executivos da alta e média gerência, e contempla os diferentes setores produtivos de
cada região sendo:
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- Primário
- Industrial
- Serviços
Utiliza como referencial para amostragem a proporcionalidade ao PIB de tal forma que seja possível realizar uma representação estatística. 2.3 Doing Business Criado pelo International Finance Corporation (IFC) e pelo The World Bank
O projeto Doing Business, lançado em 2002, possui a finalidade de fornecer medidas
objetivas das regulamentações aplicáveis às empresas e seu cumprimento em 183
economias e cidades selecionadas no nível subnacional e regional. Examina pequenas e
médias empresas nacionais e analisa as regulamentações aplicadas a elas durante seu
ciclo de vida, segundo o Devan Janamitran vice-presidente e chefe de rede e
desenvolvimento financeiro do grupo Banco Mundial o relatório abrangem
regulamentações que afetam onze áreas do ciclo de vida de uma empresa, sendo elas:
- Abertura de empresas
- Obtenção de alvarás de construção
- Obtenção de eletricidade
- Registro de propriedades
- Obtenção de credito
- Proteção de investidores
- Pagamento de impostos
- Comércio entre as fronteiras
- Execução de contratos
- Resolução de insolvência (fechamento de um negocio, em relatórios anteriores)
- Emprego de trabalhadores
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Sendo uma premissa fundamental do Doing Business é que a atividade econômica exige
regras mais solidas e o objetivo é que estas sejam eficientes, acessíveis a todos e de fácil
implementação. Conforme descrito prefácio do relatório o mesmo possui limitações:
Doing Business tem um escopo limitado. O relatório não busca medir os custos e benefícios de uma determinada lei ou regulamentação para a sociedade. Tampouco analisa todos os aspectos do ambiente de negócios que são importantes para as empresas e investidores ou que afetam a competitividade de uma economia. Seu objetivo é simplesmente proporcionar aos líderes empresariais e autoridades um banco de dados para a formulação de políticas públicas e oferecer dados abertos ao público para pesquisas sobre como a regulamentação das empresas e instituições afeta resultados econômicos como produtividade, investimento, informalidade, corrupção, desemprego e pobreza. (DEVAN, 2012)
3 Metodologia
A elaboração deste artigo utilizou de pesquisa bibliográfica, Lima e Mioto (2007)
afirmam que a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos
de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso não pode ser aleatório;
e documental dos relatórios, Global Competitiveness Report, World Competitives
Yearbook e Doing Business, com estes dados foram realizados comparativos do
desempenho do Brasil relacionando os dados destes relatorios com os dados recolhidos
no ano anterior, e comprativos de evolução ou queda de posição entre os relatórios.
4.Discussão
Conforme o relatório divulgado pelo Global Competitiveness Report, o Brasil
evoluiu cinco posições em competitividade em relação ao relatório divulgado em 2011
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Tabela1. Desempenho Competitivo Brasil – GCR 2011-2012
Fonte: Caderno de Idéias 2012 Esta evolução foi alavancada principalmente pelos índices: Instituições evolução 16 posições e eficiência do mercado de trabalho 13 posições, para entender esta evolução é necessário considerar que as características que compõem o pilar Infra-estrutura. Este pilar é formado por vinte e um indicadores onde dos quais apenas seis apresentaram subtração na evolução, contudo de todos os indicadores deste pilar apenas quatro não são oriundos de percepção empresarial.
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Tabela 2 . Pilar Instituições – Indicadores – GCR 2011-2012
Fonte: Caderno de Idéias 2011-2012
Curiosamente o indicador que apresentou a maior evolução foi o item 1.04,
confiança nos políticos, isto se dá pois o período em que a pesquisa foi realizada tratava-
se do inicio do governo Dilma Russef onde as declarações do novo governo era a
prioridade na manutenção da estabilidade econômica e foco no controle inflacionário e
ajuste fiscal.
Se verificarmos os Pilares onde o Brasil teve queda em desempenho é possível
identificar a falta de capacidade do país em criar uma infra-estrutura adequada devido à
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falta de melhor gerenciamento dos recursos e assim a divida do governo e a deficiência
em inovação por conta da falta de mão-de-obra qualificada.
Tabela 3: Pilar Infraestrutura - Indicadores - GCT 2011-2012
Fonte: Caderno de Idéias 2011-2012
Tabela 4: Pilar Estabilidade Macroeconômica - Indicadores - GCT 2011-2012
Fonte: Caderno de Idéias 2011-2012
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Tabela 5: Pilar Inovação - Indicadores - GCT 2011-2012
Fonte: Caderno de Idéias 2011-2012
Para o relatório World Competitiveness Yearbook 2012, o Brasil apresentou queda em
seu desempenho geral, sendo que nos dois últimos anos o país acumulou queda em oito
posições.
Figura1: WCY Comportamento geral da economia brasileira 2008-2012
Fonte: IMD-2012
Diferentemente do GCR o Brasil evoluiu seis posições no Pilar Infraestrutura para
WCY, neste relatório o pilar infraestrutura avalia as condições humanas (saúde, meio
ambiente e educação), tecnológicas, cientificas e de infraestrutura básica para as
empresas.
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Figura2: WCY Infraestrutura 2008-2012
Fonte: IMD-2012
Segundo o relatório mesmo com ganho de seis posições o Brasil continua entre as
economias menos competitivas, contudo as evoluções em seus subfatores demonstram
que o país esta evoluindo corretamente.
Tabela 6: Posição do Brasil nos subfatores de infraestrutura - WCY -2007-2012
Fonte: IMD-2012 O relatório WCY ainda realiza um comparativo entre outros países da America
latina onde aponta queda em quase todas as economias em exceção do México que foi o
único país que conseguiu obter evolução em todos os indicadores.
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Tabela 7: Desempenho da América Latina no ranking geral do WCY -2011-2012
Fonte: IMD-2012
Para o Doing Business os indicadores estão relacionados às ações que cada país
realizada para regulamentar o mercado, desta forma gerando maiores possibilidades de
negócios, neste caso o relatório baseia-se em fatos diferentemente dos relatórios do GCR
e WCY que consideram percepção dos empresários.
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Figura 3: Porcentagem das economias em que ao menos uma "reforma Doing Business"
facilitou os processos para fazer negócios (%)
Fonte: Banco de dados Doing Business Devido a este critério onde são quantificadas as ações para estimular ou criar facilidades
de negócios no ranking geral o Brasil perdeu seis posições em comparação ao ano de
2011 onde 2012 foi registrada apenas uma ação, conforme demonstra tabela 8 abaixo:
Tabela 8:
Fonte: (Adaptado do Banco de dados Doing Business 2012, Silva 2012)
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5.Conclusão
Como observado nos dados apresentados o Brasil é um país de grandes
contradições e diferenças, pois apresenta um sentimento de que é possível evoluir
conforme descrito nos relatórios GCR e WCY, “Na visão dos empresários consultados, as
relações de trabalho
dentro das empresas têm se tornado mais cooperativas”(GCR, 2012,p.19), por outro lado
vemos que em todos os relatórios o detalhamento da falta de infraestrutura, profissionais
capacitados (cientistas e engenheiros), causando a deficiência do país em inovar.
Levando em consideração os próximos anos onde teremos grandes eventos esportivos a
dúvida é se só a aparente melhora em relatórios de indicadores de competitividade nos
trarão as mudanças necessárias para que o Brasil possa deslanchar entre os países
competitivos ou a escolha de um ou outro índice vem ao encontro do governo em ocultar
a deficiência do país em executar as reformas necessárias para atacar os pontos
deficientes apontados nestes mesmos relatórios.
Referências
Porter, Michael E. Estratégia competitiva:Técnicas para análise de indústrias e da concorrência, rio de janeiro, 1996 Global Competitiveness Report 2011-2012. Disponível em http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/competitividade/Paginas/relatorios.aspx. Acesso em: 15.Setembro.2012. World Competitiveness Yearbook 2012. Disponível em http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/competitividade/Paginas/gcr_2011_2012.aspx Acesso em: 15.Setembro.2012. Doing Business 2012. Disponível em http://portugues.doingbusiness.org Acesso em: 15.Setembro.2012. MASCHIETO, ALEXANDRE JOSÉ. Contribuição para desenvolvimento de um modelo de competitividade fincanceira de empresas/Alexandre José Maschieto; orientador Alberto Boprges Matias. Ribeirão preto, 2006 150f.
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Lima, Telma Cristiane Sasso; Mioto Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos ba construção do conhecimento cinetifico: a pesquisa bibliográfica, Santa Catarina v10 n.esp.p.37-45 2007 Landim, Alexandre Lacerda.Competitividade Brasil: Uma análise face as nações BRICS, p.1-170 2007