Índex da Apostila curso de ações

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Índex da Apostila Sumário - análise técnica - análise gráfica Esta apostila se destina a aqueles que desejam aprender um pouco sobre análise técnica também conhecida por análise gráfica. Abordaremos os principais instrumentos desta forma de decisão sobre investimentos em mercado de ações e derivativos como teoria de Dow , suporte e resistência , indicadores técnicos também conhecidos por trading systems , ondas de Elliot (Elliot Waves - fibonacci), Candelabro (Candlesticks ) Esperamos que após a conclusão do estudo o leitor saia compreendendo bem este assunto. Agradecemos aos parceiros que nos cederam materiais para incluirmos aqui e alguns foram obtidos em foros e grupos de discussão na internet sem que saibamos os donos. Caso estes desejam que retiremos o material, por favor entrem em contato conosco pelo e-mail [email protected] ou nos telefones abaixo da página. VÍDEO AULA (para download 200MB) - Faça um download da vídeo aula do MetaStock (GRATUITO) Obs: Para visualizar o curso após o download, terá descompacta-lo e depois de executar (clicando duas vezes) o arquivo index.htm Gráfico Interativo - Gráfico interativo para testar os seus conhecimentos CAPÍTULO 1 - Introdução CAPÍTULO 2 - Premissas Básicas e Base Conceitual da Análise Técnica 2.1.1 - Construção de Gráficos 2.1.2 - Construção de Gráficos - Márcio Noronha 2.2 - Teoria do Dow e Conceito Básico de Tendência 2.3.1 - Conceito de Suporte e Resistência 2.3.2 - Suporte e Resistência - Márcio Noronha 2.4.1 - GAPS: Tipos e Significados 2.4.2 - GAP's - Paulo Romero Zanconato Pinto 2.5 - Linhas Indicativas de Tendência 2.6 - Correções Técnicas 2.7 - Análise de Volume CAPÍTULO 3 - Formação de Reversão de Tendência

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Índex da Apostila

Sumário - análise técnica - análise gráfica

Esta apostila se destina a aqueles que desejam aprender um pouco sobre análise técnica também conhecida por análise gráfica. Abordaremos os principais instrumentos desta forma de decisão sobre investimentos em mercado de ações e derivativos como teoria de Dow, suporte e resistência, indicadores técnicos também conhecidos por trading systems, ondas de Elliot (Elliot Waves - fibonacci), Candelabro (Candlesticks) Esperamos que após a conclusão do estudo o leitor saia compreendendo bem este assunto.

Agradecemos aos parceiros que nos cederam materiais para incluirmos aqui e alguns foram obtidos em foros e grupos de discussão na internet sem que saibamos os donos. Caso estes desejam que retiremos o material, por favor entrem em contato conosco pelo e-mail [email protected] ou nos telefones abaixo da página.

VÍDEO AULA (para download 200MB) - Faça um download da vídeo aula do MetaStock (GRATUITO)Obs: Para visualizar o curso após o download, terá descompacta-lo e depois de executar (clicando duas vezes) o arquivo index.htm

Gráfico Interativo - Gráfico interativo para testar os seus conhecimentos

CAPÍTULO 1 - Introdução

CAPÍTULO 2 - Premissas Básicas e Base Conceitual da Análise Técnica

2.1.1 - Construção de Gráficos2.1.2 - Construção de Gráficos - Márcio Noronha2.2 - Teoria do Dow e Conceito Básico de Tendência2.3.1 - Conceito de Suporte e Resistência2.3.2 - Suporte e Resistência - Márcio Noronha2.4.1 - GAPS: Tipos e Significados2.4.2 - GAP's - Paulo Romero Zanconato Pinto2.5 - Linhas Indicativas de Tendência2.6 - Correções Técnicas2.7 - Análise de Volume

CAPÍTULO 3 - Formação de Reversão de Tendência

3.1 - A Pá de Ventilador3.2 - Ombro-Cabeça-Ombro3.3 - Topos (Fundos) Dupos E Triplos3.4 - Formações Arredondadas3.5 - Dia Chave de Reversão / Ilha de Reversão

CAPÍTULO 4 - Formações de Continuação de Tendência

4.1 - Triângulos: Simétricos, Ascendentes e Descendentes4.2 - Cunha4.3 - Retângulos4.4 - Bandeiras e Flâmulas

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CAPÍTULO 5 - Indicadores

5.1 - Significado e Utilização5.2 - Análise de Convergência / Divergência5.3 - Médias Móveis5.4 - Oscilador Construído com Base em Duas Médias Móveis5.5 - Momento (Momentum)5.6.1 - Índice Força Relativa5.6.2 - Índice Força Relativa - Paulo Romero Zanconato Pinto5.7 - Índice de Demanda5.8.1 - Convergência / Divergência das Médias Móveis5.8.2 - MACD e Médias Móveis Exponenciais - Paulo Romero Zanconato Pinto5.9 - Stochastic

CAPÍTULO 6 - Estratégia Operacional

6.1 - Risco / Recompensa6.2 - Stops6.3 - Situações Ideais

CAPÍTULO 7 - A Teoria de Elliot

7.1 - A Teoria de Elliot7.2 - A Teoria de Elliot - Gonçalo7.3 - Ondas de Elliot - Paulo Romero Zanconato Pinto7.4 - A Teoria de Elliot - (em Inglês)

CAPÍTULO 8 - Candlestick

8.1 - Candlestick - Paulo Castellari Filho

CAPÍTULO 9 - Outros artigos

9.1 - Instalação do Meta Server - Luis Filipe Mano9.2 - GRAFIX - Software Gráfico gratuito (do João Medeiros)9.3 - Fundamentos de análise técnica e seus instrumentos - Desconhecido9.4 - Apontamentos de Análise Técnica - Desconhecido

CAPÍTULO 10 - Glossários

10.1 - Glossário de Análise Técnica - (em Inglês)10.2 - Glossário de Análise Técnica (2) - (em Inglês)

EXERCÍCIOS - Exercícios de Estratégia Operacional Utilizando a Análise Técnica (somente para ex-alunos)

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Introdução

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A análise técnica é o estudo da dinâmica do mercado através dos sinais que o próprio merca do emite.

Estes são os preços, o volume de negócios e o total dos contratos em aberto.

O analista técnico acredita que todos os fatores que podem influir no preço de um determinado produto são descontados pelo mercado no processo contínuo de negociação que determina este preço.

O analista técnico diz que mesmo que alguém tenha conhecimento de todos os fatores fundamentais que afetam o preço de uma mercadoria tais como clima, greves, decisões políticas, fatores de demanda, etc..., ele ainda assim não terá todos os dados necessários para compreender a formação dos preços, porque não são estes dados em si que os afetam, mas sim a maneira pela qual os participantes do mercado a ele reagem.

Segundo a análise técnica, o único local em que todos os fatores, tanto os de oferta quanto os de demanda, somado à psicologia das massas com seus medos e esperanças - assim como as suas estimativas e "palpites" - estão reunidos, é no próprio mercado, e que este portanto é que deve ser estudado.

A análise técnica é o estudo de como os preços se movimentam, não se preocupando do porque estes se movimentam.

Ela parte de três princípios:

1o - A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste;

2o - os preços se movimentam em tendências;

3o - o futuro repete o passado.

Destes três conceitos o mais polêmico é o segundo. Muitos estudiosos pretendem ser este falacioso, afirmando que os preços se movem de forma aleatória, não se podendo portanto prever os movimentos futuros pelo movimento passado. É no entanto difícil de se crer em tal argumentação quando se vê movimentos tais como o do exemplo 1.1.

O terceiro conceito também está relacionado com a psicologia das massas; após quase cem anos de existência da análise técnica têm-se verificado com certa assiduidade que determina-das formações tais como ombro-cabeça-ombro, triângulos, etc... que veremos a seguir, refletem as expectativas altistas ou baixistas dos mercados permitindo prever antecipadamente futuras movimentações dos preços ou reversões de tendências.

Exemplo 1.1 - Tendência de Alta e de Baixa

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Exemplo 1.2 - Diversas formações em uma tendência.

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Constuções de Gráficos

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Existem diferentes tipos de gráfico utilizados na análise técnica. O mais utilizado destes, pela sua praticidade e facilidade de elaboração é o gráfico de barras. Construído por barras que ligam o preço máximo ao preço mínimo em que foi negociado a mercadoria durante o pregão, tendo-se normalmente um pequeno traço horizontal à direita assinalando o preço de fechamento. Pode-se utilizar também um traço horizontal à esquerda para assinalar o preço de abertura. Neste manual, salvo ressalva em contrário, utilizar-se-á o gráfico de barras diário com o preço de fechamento à direita.

Existem também gráficos de barras de prazo mais longo, semanais ou mensais; nos primeiros a barra horizontal assinala normalmente o preço de fechamento da sexta-feira, enquanto nos mensais põem-se o fechamento do último dia útil de cada mês. Gráficos de barras de prazo mais curto, de hora, ou mesmo de quarto de hora também existem e também podem ser utilizados, dependo da estratégia e do tipo de operação objetivada.

Além do gráfico de barras, existem também gráficos de médias móveis, gráficos de ponto figura, gráficos contínuos nos quais se ligam apenas os preços de fechamento, e outros.

Neste manual trabalharemos apenas com gráficos de barras, visto ser seu uso difundido e a maior facilidade de obtenção de dados para a construção dos mesmos o que já não ocorre com os gráficos de ponto e figura que necessitam um acompanhamento contínuo do pregão.

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Formação de Gráfico

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Análise técnica é o estudo da atividade do mercado, feita primariamente através do uso de gráficos e de seus padrões (análise gráfica clássica) e posteriormente, principalmente após o advento dos computadores de uso pessoal, combinada com o uso de indicadores matemáticos e estatísticos complementares.

A análise técnica só veio tomar a forma que será de seu conhecimento no final do século XIX, quando Charles H. Dow criou um índice - o Dow Jones - para servir como um barômetro da tendência geral dos negócios. Ao criá-lo, não pensou nele como um invento para prognosticar o mercado de ações e nem como um guia para os investidores. Numa série de artigos para o Wall Street Journal, criou os princípios básicos de sua teoria e, após a sua morte em 1902, seu sucessor no jornal, William P. Hamilton, ao longo de 27 anos de trabalho, ordenou e formulou então a Teoria de Dow como hoje é conhecida, a espinha dorsal da análise dos gráficos de barras. E falando em barras, é por onde começaremos:

A BARRA DE PREÇOS:

Uma barra de preços, simbolizada por uma barra vertical, é o registro pictográfico de um dia de atividade do preço de um ativo financeiro, onde cada preço é um consenso momentâneo de valor de todos os participantes do mercado, expresso em movimento. Cada barra de preço fornece alguns pedaços de informação sobre o equilíbrio das forças entre compradores e vendedores. Não saber interpretá-la é como tentar ler desconhecendo o alfabeto. Na barra vertical, através de um traço (tique) horizontal à sua esquerda está representado o nível de preço do primeiro negócio do dia, a abertura. O último negócio do

dia, o fechamento, é representado por um tique horizontal à sua direita. As extremidades superior e inferior representam respectivamente a máxima e a mínima atingidas neste dia.

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O preço de abertura de uma barra reflete a opinião de valor dos leigos. Depois de ler o jornal da manhã e dar alguns telefonemas, ligam para seus assessores passando-lhes ordens para serem executadas na abertura do pregão.

O preço de fechamento de uma barra tende a refletir a atividade dos investidores profissionais. Eles observam o mercado durante o dia, respondem às mudanças e tornam-se bastante ativos especialmente no final do pregão, próximo do fechamento.

A máxima de cada barra representa a força máxima dos compradores naquele dia, isto é, o limite até onde suas compras empurraram o preço para cima até esbarrarem na resistência oferecida pelos vendedores.

A mínima de cada barra representa a força máxima dos vendedores naquele dia, isto é, o limite até onde suas vendas empurraram o preço para baixo até esbarrarem no suporte oferecido pelos compradores.

A distância entre a máxima e a mínima de qualquer barra revela a intensidade do conflito entre compradores e vendedores. Uma barra de tamanho médio define um mercado relativamente tranqüilo. Uma barra que é apenas metade da de tamanho médio revela um mercado sonolento e desinteressado. Uma barra que é o dobro da média mostra um mercado em ebulição, onde compradores e vendedores batalham em todos os momentos.

Para que possa entender melhor ainda o significado de uma barra, de como se processa a luta entre compradores e vendedores ao longo de um dia de pregão, vou dissecá-la, criando um desdobramento hipotético Imagine, agora, que o pregão fosse dividido em 18 períodos de 15 minutos com intervalos de 1 minuto e que cada barra de 15 minutos fosse construída de maneira idêntica à barra diária, com o preço de abertura, o preço máxima, o preço mínimo mínima e preço de fechamento. No final do dia, utilizando dois eixos perpendiculares (o horizontal representando uma escala de tempo e o vertical de valor), é possível verificar, através da movimentação das barras de 15 minutos, como foi o pregão daquele dia.

No exemplo acima, a abertura do dia foi a R$ 4,20. Depois, o preço cedeu ligeiramente até R$ 4,00 e subiu até 9,20, onde encontrou a primeira resistência do dia. Em seguida, os vendedores passaram a ditar os rumos do mercado e, nas 4 barras seguintes, conseguiram empurrar os preços para baixo até R$ 2,10, onde encontraram suporte. Nas duas barras

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seguintes, os compradores empurraram os preços de volta para cima a R$ 9,20, mas novamente os vendedores entraram em cena no mesmo nível onde tinham sido bem sucedidos anteriormente.

A lembrança de sucesso ou insucesso de compras e vendas feitas em certos níveis de preço é uma das principais razões para que estes se transformem em suporte ou resistência.

Mais uma vez empurraram o preço de volta para R$ 2,20, chegando, inclusive, a quebrar o suporte até então existente, empurrando o preço para R$ 1,80. Novamente os compradores entraram em cena e levaram o preço de volta até R$ 9,20. Todavia, apesar da resistência oferecida pelos vendedores, bem sucedidos nas duas vezes anteriores, a força dos compradores foi maior, conseguindo quebrar a resistência de R$ 9,20 e empurrar o preço até R$ 13,00. Neste nível, os vendedores voltaram à carga e empurraram o preço de volta para R$ 11,20 no último negócio do dia (fechamento).

Todas estas idas e vindas de um dia de pregão, quando vistas numa barra de um gráfico diário tomam a aparência da barra mais encorpada, a última do gráfico da página anterior. Ela incorpora o preço do primeiro negócio do dia (abertura), a máxima atingida dentro do dia, a mínima atingida dentro do dia e o último negócio do dia (fechamento).

Como se pode ver, apesar de não detalhar todas as oscilações do mercado naquele dia (os níveis de suporte e resistência intermediários não podem ser vistos), revela uma boa parte do todo. Neste dia, os compradores venceram a batalha.

Ao longo desta revista e das próximas, freqüentemente você lerá textos com referências a gráficos intradia, diários, semanais e mensais. São assim designados em função da construção da barra.

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Teoria de Dow e o Conceito de Tendência

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O conceito de tendência é o princípio básico da análise técnica. Todos os instrumentos e análises, com suas formações, linhas, indicadores, etc... visam determinar qual a direção do mercado, as suas correções de meio de percurso e as reversões de tendência.

De um modo geral, tendência é exatamente isto, ou seja, a direção do mercado. Existem três tendências: altista, baixista e neutra. Com relação ao tempo, existem também três tipos de tendências: tendências de longo prazo, médio prazo e de curto prazo.

De modo geral, no mercado futuro, trabalha-se essencialmente com as duas últimas.

Charles H. Dow, que foi o primeiro a propor o conceito de tendência, preocupava-se essencialmente com as duas primeiras, visto que estava voltado para o mercado acionário no qual não existe o princípio de alavancagem.

Ele comparava os diferentes tipos de tendência aos movimentos do mar, com as suas marés, ondas e cristas.

Quando a maré está subindo, cada onda que quebra, quebra um pouco mais alto que a outra e depois recua. Assim, se pusermos um bastão assinalando o ponto máximo atingido pela onda, em pouco tempo saberemos se a maré é montante ou vazante, demorando-se um pouco mais a se perceber a tendência

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quando da reversão de uma para a outra.

As tendências de curto prazo, ou seja, diárias ou de poucas semanas, para Dow, se comparavam às cristas, não tendo portanto maior relevância. Nos mercados futuros isto muda um pouco.

Além destes conceitos a teoria de Dow diz que:

I - As médias levam tudo em consideração, ou seja, todos os fatores tanto de demanda como os de oferta quanto as expectativas que existem no mercado estão já embutidas no valor da média (no caso o índice Dow-Jones da Bolsa de New York). A qualquer momento o preço de mercado é o valor correto pois senão haveria variação imediata daquele, pela entrada de novos participantes no mercado.

II - As tendências de longo prazo tem três fases:

A primeira é a fase da acumulação, na qual todas as más notícias já foram descontadas e na qual os investidores mais perspicazes começam a comprar.

A segunda fase, na qual os analistas técnicos começam a entrar, é aquela na qual os preços começam a subir rapidamente e as notícias começam a ser favoráveis.

A terceira e última fase é caracterizada por uma grande entrada do público ("leigos") com os jornais começando a publicar cada vez mais notícias altistas, os indicadores econômicos melhores do que nunca, e o volume especulativo aumentando.

É durante esta última fase que o investidor "profissional" começa a sair do mercado, vendendo em um momento que ninguém quer vender, após ter entrado no mercado quando ninguém queria comprar.

III - O Volume tem que Confirmar a Tendência

Dow dava a esse aspecto (no mercado acionário), uma importância secundária, mas o fato é que numa tendência altista o volume deve subir quando das altas e diminuir nas correções de meio de percurso. Novas altas não confirmadas pelo volume indicam perda de força da tendência. Isto é geralmente verdade também na tendência de baixa, embora com menor força.

IV - Assume-se que uma Tendência Prossegue até se ter Iindicação do Contrário

Este é um princípio muito importante na análise técnica. Embora que devido a ele o analista técnico "desperdice" tanto o começo de uma tendência quanto uma parte significativa do seu fim, por sair geralmente "um pouco atrasado", a verdade é que não existe fórmula ou método que permita a entrada exatamente no fundo e a saída exatamente no topo, ou vice-versa.

As inúmeras tentativas feitas até hoje para a sua descoberta, além de infrutíferas, custaram aos seus autores fortunas consideráveis.

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Conceitos de Suporte e Resistência

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Suporte em análise técnica define uma área do mercado abaixo do nível em que o mercado está negociando no presente momento na qual a pressão compradora supera a pressão vendedora. Como resultado disto a queda é interrompida e os preços voltam a subir.

Resistência é o oposto de suporte, ou seja, é uma região do gráfico acima do nível em que o mercado está negociando no presente momento na qual a pressão vendedora supera a pressão compradora, ou, em

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termos mais técnicos, a pressão da oferta supera a pressão da demanda.

O modo de identificação de um suporte (resistência) passa em grande parte pela identificação de antigos fundos (topos). Para se discutir isto deve-se voltar a um ponto anterior.

Como já foi dito, o mercado não se move de uma forma linear e sim é composto de "cristas" e "fundos" que, pela sua direção, compõem uma tendência maior. Estas mesmas ondas se subdividem em oscilações de ainda menor prazo e amplitude.

Os fundos dos movimentos anteriores permitem identificar previamente regiões no gráfico nas quais tende haver um aumento da demanda, o inverso ocorrendo nos topos anteriores.

Numa tendência de alta os níveis de resistência representam pausas dentro desta tendência e tendem a ser superados num momento seguinte. Numa tendência de baixa, níveis de suporte também não são capazes geralmente de reverter a tendência mas são capazes de interrompê-la por algum tempo.

Volta-se aqui a discussão sobre tendência. Para que uma tendência de alta continue, cada fundo que se sucede deve estar em plano mais alto do que o fundo anterior. Cada movimento de alta, ou rally como também é conhecido, supera o topo formado anteriormente.

Se uma correção técnica da tendência de alta desce até o fundo formado no movimento anterior, isto pode ser um sinal de que a tendência de alta está revertendo-se ou se transformando de uma tendência de alta para uma tendência neutra. Se o nível de suporte foi quebrado, uma reversão da tendência de alta para a tendência de baixa torna-se provável.

Cada vez que o nível anterior de resistência é testado, a tendência de alta se encontra em uma região crítica. A incapacidade dos preços quebrarem essa resistência, ou, em uma tendência de baixa, quebrarem um suporte, é normalmente um dos primeiros sinais de que a tendência está mudando para neutra ou então revertendo.

Um dos aspectos interessantes dos suportes e resistências é a sua mudança de um para o outro no caso de sua quebra. Um suporte, após ser quebrado pelo fechamento transforma-se em resistência e vice-versa. Esta reversão, no entanto, tem uma força menor e deve ser encarado mais para o curto prazo. Deve ser enfatizado aliás o aspecto de psicologia de mercado que leva a sua feitura. Suportes e resistências existem pela lembrança que o mercado tem destes pontos significativos embora, é óbvio, exista também o aspecto de real aumento de demanda e oferta em certos níveis de preços.

Por esta série de características, suportes e resistências nos mercados de commodities são geralmente tanto mais fortes quanto mais recentes forem. Isto deve ser contrabalançado porém

Exemplo 2.3.1 - Exemplos de Suporte e Resistência

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pelo aspecto de relevância de um fundo ou topo, a máxima de um dia atrás não pode ser comparada neste sentido com o topo de um movimento de vários meses.

Outras características que devem ser consideradas:

1 - Quanto mais tempo os preços negociam próximos deste nível, mais relevante se torna a resistência ou o suporte.

Se os preços negociam em uma faixa de congestão durante algumas semanas por exemplo, a quebra do suporte ou da resistência formada neste período assume uma importância significativa, em contraste, a quebra do suporte de um movimento de três dias é bem menos relevante.

2 - Um grande volume de negócios num determinado nível de suporte ou resistência é um bom indicador de sua relevância, já que assinala que neste nível surge um interesse redobrado de negociação

constituindo, por conseguinte, este nível uma real "barreira" para os preços.

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Elliott Waves

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SUPORTE E RESISTÊNCIA

Agora que já se sabe como se constrói e o que representa uma barra de preços, vamos examinar dois conceitos básicos na análise dos gráficos: suporte e resistência. Antes, porém, é preciso que se saiba o que significa ponto de retorno: é todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia de uma seqüência de barras de preços, conforme exemplo abaixo:

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Suporte e Resistência são níveis de preço onde as compras e as vendas, respectivamente, são fortes o suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de queda ou de subida gerando um ponto de retorno. O ponto de retorno de uma seqüência de barras ascendentes (fig.1) é chamado topo e o de uma seqüência de barras descendentes (fig.2) é chamado fundo.

Assim, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Uma vez definida uma região de suporte ou resistência, seus papéis podem se alternar, isto é, uma região de resistência recente, uma vez rompida para cima pode transformar-se numa área de suporte e um suporte recente, uma vez rompido para baixo, transformar-se numa área de resistência, conforme ilustra o diagrama abaixo:

O que leva à interrupção de uma seqüência de barras ascendentes/descendentes? Existem suporte e resistência porque as pessoas têm memória. Nossa memória nos induz a comprar e a vender a certos níveis. As compras e as vendas, por parte do universo de investidores, criam suporte e resistência. Se os investidores se lembram que recentemente os preços pararam de cair e, a partir daí subiram até um certo nível, provavelmente uma volta a esses níveis os induzirão a comprar novamente. Se os investidores se lembram que uma subida recente reverteu, após atingir um certo topo, tenderão a vender quando os preços voltarem a esse nível novamente. Geralmente, este tipo de comportamento acaba criando regiões onde os preços ficam se alternando do suporte para a resistência e vice-versa, sem assumir uma direção. Nestes casos, os níveis de suporte e a resistência ficam fáceis de serem vistos e a formação recebe o nome de congestão.

 

A FORÇA DOS SUPORTES E RESISTÊNCIAS

A força de cada área de suporte ou resistência está baseada em três fatores: no seu comprimento, na sua altura e no volume negociado durante sua formação. Assim, temos:

1. Quanto mais longa uma área de suporte ou resistência - sua duração no tempo ou o número de vezes que foi atingida - mais forte ela é.

Uma área de congestão de uma ou duas semanas fornece apenas um mínimo de suporte ou resistência. Já uma área de dois meses dá às pessoas tempo de usá-la criando suportes e

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resistências intermediárias, enquanto uma área de congestão de dois anos é aceita como padrão de valor e oferece os principais suportes e resistências.

A força de um suporte ou resistência aumenta cada vez que a área é atingida. Quando os investidores vêem que os preços têm revertido a um certo nível, tendem a apostar numa reversão na próxima vez em que o preço atingir aquele nível.

À medida em que os níveis de suporte e resistência vão envelhecendo, gradualmente vão tornando-se mais fracos. Os perdedores se retiraram do mercado e foram substituídos por outros que não têm o mesmo comprometimento emocional com os velhos níveis de preço. Somente pessoas que perderam dinheiro recentemente lembram-se do que aconteceu com eles. Provavelmente ainda estão no mercado, sentindo dor e arrependimento, tentando buscar seu dinheiro de volta. Pessoas que anos atrás tomaram decisões erradas, provavelmente estão fora do mercado e suas memórias não tem importância para o corrente desenvolvimento do mercado.

2. Quanto maior a amplitude de uma área de congestão (suporte e resistência), mais forte ela é.

Assim como numa propriedade, quanto mais alto o muro, mais difícil ultrapassar. Isto se deve à energia dispendida durante a longa caminhada de um extremo ao outro da congestão. Assim, quando o preço se aproxima de um dos limites, já chega sem gás e sem força para o rompimento. Por esse motivo, o rompimento da congestão ocorre porque o impulso que a provocou é muito forte e não vai parar tão cedo, gerando movimentos prolongados numa direção.

3. Quanto maior o volume das operações numa área de suporte ou resistência, mais forte ela é.

Alto volume numa área de congestão mostra o envolvimento ativo dos investidores - um sinal de forte comprometimento emocional. Baixo volume mostra que os investidores tiveram pouco interesse em transacionar naqueles níveis - sinalizando que os níveis de suporte ou resistência são fracos.

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GAPS: Tipos e Significados

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Gaps são áreas no gráfico na qual não ocorreu negociação. Um gap numa tendência de alta é formado quando os preços abrem acima da cotação do dia anterior e este hiato ( "gap" ) não é fechado durante o pregão. Numa tendência de baixa ocorre o inverso: os preços abrem num nível mais baixo do dia anterior e este hiato não é fechado posteriormente.

"Gaps" para cima são mostras de vitalidade do mercado, enquanto "gaps" para baixo são demonstrações da sua fraqueza. "Gaps" aparecem mais em gráficos de barras diários mas podem também aparecer (embora raros) em gráficos semanais e mensais.

Acreditou-se durante muito tempo na máxima de que "gaps devem ser sempre fechados" ou seja, que após um gap ser criado o mercado deve sempre voltar para fechá-lo, mas na verdade isto nem sempre ocorre.

Existem Quatro Tipos de Gap:

I - O Gap Comum

O gap comum é formado geralmente em mercados de pouca liquidez ou então em faixas de congestão. Neste caso o gap é pouco significativo e demonstra mais uma falta de interesse por parte de um dos lados de negociação do que qualquer outra coisa.

Os gaps comuns são em sua grande maioria prontamente fechados, não sendo relevantes na determinação do estágio em que se encontra a tendência analisada.

II - O Breakaway Gap

O breakaway gap normalmente ocorre no final de uma formação qualquer ou quando da quebra de um importante suporte ou resistência.

Breakaway gaps são geralmente formados quando da quebra de um triângulo ou da "linha de pescoço" de um ombro-cabeça-ombro.

São também formados quando da quebra de uma faixa de congestão dentro de uma tendência maior de alta (baixa) dos preços.

Breakaway gaps ocorrem geralmente acompanhados de um grande aumento no volume de negócios confirmando-os, e são raramente fechados. Os preços podem posteriormente vir cobri-los parcialmente, não completamente, devendo ser por isto considerados como importantes níveis de suporte e resistência quando de posteriores correções técnicas da tendência.

Por contraste, no caso de seu fechamento, isto deve ser considerado como uma indicação significativa de reversão de tendência ou de um falso breakout da formação anterior.

III - Midway Gap

Depois de uma tendência já vir se desenvolvendo há algum tempo, os preços formam por volta do meio do movimento um ou vários gaps seguidos.

Estes gaps são conhecidos como "midway gap" e permitem que se faça uma projeção para cima (no caso de uma tendência de alta) igual ao movimento total já ocorrido. Estes gaps são evidentemente uma demonstração de força da tendência (seja de alta ou de baixa). Mas são de difícil identificação num primeiro momento já que podem ser confundidos com os gaps de exaustão que ocorrem no final de uma tendência. Eles são geralmente acompanhados por alto volume de negócios com o preço de fechamento ocorrendo próximos ao "high" do dia.

Os midway gaps não são prontamente fechados, constituindo-se em importantes níveis de suportes ou de resistências quando de posteriores correções técnicas ou reversão de tendência.

Exemplo 2.4.1 - Exemplo de Gap

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Vê-se neste exemplo (Café - Nova York) o gap de exaustão (5) e midways gaps (1) e (2) com seu objetivo técnico tendo sido atingido. Notar que o midway gap serviu de suporte posteriormente no ponto (3). Notar também o breakway gap (4) formado quando da quebra do topo atingido no começo de Novembro/85.

IV - Gap de Exaustão

Este último tipo de gap que ocorre no final de uma tendência, ocorre normalmente depois de um rápido avanço ou declínio dos preços o que faz confundi-lo com o "midway gap". Na maioria dos casos as tendências começam acelerando-se cada vez mais até que pouco a pouco perdem força quando resistências (ou suportes) cada vez mais fortes começam a diminuir-lhes o seu "ímpeto". Entretanto, existem casos nos quais tendências com grande força não mostram evidências de perder "momento" mas, ao contrário, vão acelerando-se cada vez mais até que em um determinado ponto revertem radicalmente de direção.

Os gaps de exaustão são formados exatamente no final da tendência quando esta, num "último suspiro", forma um gap, negocia um ou poucos dias neste nível de preços, e depois reverte de direção fechando-o

prontamente.

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Gap's

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GAP: Da língua inglesa: DIFERENÇA - INTERVALO.

Quando o mercado de qualquer ativo sofre uma interrupção em sua negociação, existe a possibilidade de ocorrer também uma diferença entre o seu preço de fechamento e o seu preço de abertura, devido a um fato novo ocorrido neste intervalo que provoque uma reavaliação por parte dos agentes do mercado (investidores), no valor do ativo. Esta diferença de preços também é conhecida como PRICE GAP.

O gap, quando ocorre numa série histórica, provoca uma espécie de janela ou lacuna na qual o preço não pode ser influenciado pelo mercado, sendo por isso uma incógnita qual seria o real movimento do preço caso não tivesse ocorrido este intervalo de tempo.

A observação de várias ocorrências deste tipo de descontinuidade (GAP) mostra que mais cedo ou mais tarde o preço do ativo volta a passar pelo mesmo intervalo.

O mais interessante é que quase 70% dos GAPs são "fechados" em no máximo 2 dias após a sua ocorrência. Isto significa que um grande salto ocorrido nos preços de um ativo em geral não reflete a avaliação da maioria dos agentes do mercado. Isto levou aos profissionais de mercado a enunciar uma teoria de que: "Todo GAP será fechado".

Se este tipo de observação tem algum valor científico não se sabe, mas o comportamento humano nem sempre pode ser explicado pela ciência ou pela matemática. A economia não é uma ciência exata e por isso com um forte componente estocástico (aleatório).

Para ilustrar as afirmações  estamos anexando um gráfico da TELEBRAS PN até 25/4/97 onde ilustramos os referidos GAPs e demonstramos que todos foram fechados após um período curto de tempo.

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Linhas Indicativas de Tendência

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A) Linhas de Tendência

Um dos mais conhecidos, utilizados e importantes instrumentos da análise técnica são as chamadas linhas de tendências.

Linhas de tendência são linhas traçadas ligando os fundos de uma tendência de alta ou os topos de uma tendência de baixa.

A condição básica para que estas sejam traçadas é a existência da tendência. A partir do momento que o analista técnico começa a suspeitar que existe um movimento (altista ou baixista) ele normalmente começa também a tentar traçar linhas de tendência para um acompanha- mento mais preciso desta. A utilidade das linhas para isto é muita, já que ela permite identificar onde se encontram os fundos (topos) das correções de uma tendência de alta (baixa), permitindo assim a entrada no mercado em um ponto ótimo. Por outro lado a sua quebra é uma indicação importante de uma possível reversão de tendência.

Como traçar uma linha de tendência:

Embora a prioridade de traçar uma linha de tendência seja questão apenas de constatar-se a existência de um movimento, ou seja, no caso de um movimento de alta, dois topos com o segundo maior do que o primeiro juntamente com dois fundos com o segundo em um nível mais alto que o primeiro, traçar linhas de tendências e determinar a importância de sua quebra depende de fatores que somente a experiência e a prática levam a um domínio mais completo. Muitas vezes vemos movimentos, por exemplo, se iniciarem com uma inclinação muito forte, quebrarem depois a linha que foi traçada acompanhando esta inclinação, corrigirem tecnicamente de uma forma mais forte para depois voltarem a subir (descer) dando seqüência a tendência inicial.

Exemplo: 2.5.1 - Linhas de Tendência

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Outro problema que se apresenta é se determinar quando uma linha foi quebrada, já que ocorrem vezes em que os preços chegam a negociar abaixo (acima) dela sem no entanto descaracterizá-la. Usa-se normalmente o critério de preço de fechamento para isto, ou seja, no caso em que o preço de fechamento quebre a linha esta é abandonada (revertendo de suporte para resistência ou vice-versa) e passa-se a tentar uma nova linha.

O critério que deve ser utilizado para a determinação da importância de uma linha de tendência passa então pela real determinação de uma tendência, e, pela existência de reais topos e fundos. O problema da precocidade quando se traça uma linha é uma limitação que deve ser considerada, em balanço com seu reverso, de que quanto mais cedo se determine a linha, maior proveito se pode tirar dela.

O critério da importância da linha passa também por outros fatores:

I - quanto mais tempo uma linha se mantiver, maior a sua força.

II - quanto mais vezes ela tiver sido confirmada, maior também a sua força. Uma linha de tendência que tiver sido confirmada quatro vezes tem uma força maior do que uma que passa por somente dois pontos.

Outro fator que deve ser considerado é que certas tendências começam com pouca inclinação e depois passam a ter um grau de progressão maior. Neste caso não faz sentido seguir com uma linha pouco inclinada muito afastada do nível atual de negociações. Faz-se mister então traçar uma nova linha mais inclinada que acompanhe os preços mais de perto e que permita, portanto, avisos de fundos (topos) de correção ou de mudança de tendência de uma forma mais válida e antecipada.

O critério para estas novas linhas é igual aos dos casos anteriores, ou seja, tomar-se os fundos ou topos da tendência.

Outro aspecto é que, assim como existem tendências de curto, médio e longo prazo, existem linhas de curto, médio e longo prazo, dependendo a sua utilização de com que tendência se está trabalhando.

B) Canais

A linha de canal é a linha paralela a linha de tendência traçada. No caso de uma tendência de alta é uma linha traçada sobre os topos.

Traçar uma linha de canal é relativamente simples.

Primeiro traça-se uma linha de tendência, depois traça-se uma linha paralela a esta, partindo-se do

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primeiro topo significativo. Ambas as linhas se movem para a direita formando um canal. Se no próximo topo formado os preços chegam na linha do canal e depois retraem-se, está confirmada a existência deste.

No caso de uma tendência de baixa, o fenômeno é o mesmo só que na direção inversa (de tendência).

A utilidade da linha de canal é evidente. O investidor pode numa situação desta entrar comprando quando os preços chegam na linha de tendência e liquidar sua posição quando chegam na linha de canal.

A verdade é, no entanto, que estas situações não são a via de regra sendo mais comum situações em que o mercado tem de fato uma linha de tendência, mas apresenta seus topos de uma forma mais irregular.

Exemplos 2.5.2: - Canais de Alta e Baixa

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Correções Técnicas

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Como foi dito anteriormente o mercado se move na direção da tendência em movimentos ondulados e não de uma forma linear. Um dos aspectos que assume portanto grande importância é qual a percentagem de correção da tendência principal, que pode ser esperada sem que esta retração a descaracterize. Isto porque geralmente usa-se estas correções para entrar no mercado no sentido da tendência a um preço mais favorável do que aqueles próximos ao topo (fundo) anterior.

As correções técnicas normalmente corrigem entre um terço a dois terços do movimento anterior. Correções de mais de dois terços descaracterizam a tendência, podendo-se a partir daí esperar uma correção de 100% ou seja, voltarem os preços ao seu ponto original.

A correção mais comum de tendência é de 50%, ou seja, após uma alta que leve os preços de 20 a 30 é de se esperar uma correção até 25. Sendo o mínimo de proximidade 1/3 e o máximo de 2/3 do momento.

Sendo assim, um bom ponto de compra situa-se entre 26,5 e 25. No caso de uma correção maior, a compra a 23,4 é muito interessante já que fica muito próximo a uma ordem de "stop" e possui um grau de confiabilidade elevado.

As correções tendem a ser proporcionais tanto em intensidade quanto em duração ao movimento que as antecedeu. Desta forma, a movimentos bruscos correspondem geralmente correções igualmente acentuadas assim como a movimentos paulatinos correspondem usualmente correções suaves.

A correção é entretanto na maioria das vezes mais rápida do que o movimento que a precedeu.

"SWING MEASUREMENT"

O swing measurement é a projeção de um tamanho igual ao do movimento anterior no sentido da tendência, feito a partir do ponto mais pronunciado da correção técnica.

Deve ser observado que a utilização desta técnica e do seu conseqüente objetivo técnico só pode ser feita

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em movimentos muito regulares de preços, não devendo ser portanto utilizado para qualquer oscilação destes.

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Análise de Volume

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Como já vem sendo dito a análise técnica é um estudo do comportamento passado dos preços com a finalidade de determinar possíveis tendências futuras. Nesse estudo os principais elementos são as variações nos preços e as variações no volume de. Neste ponto, nos deteremos a uma análise em separado do volume de negócios.

Volume é o total de contratos negociados de uma determinada mercadoria, em um determinado período de tempo. O volume diário é o mais comumente utilizado.

No quadro abaixo, podemos ver como o volume vêm apresentado graficamente. Normalmente, este diagrama se apresenta abaixo do gráfico de barra.

Exemplo 2.7.1: - Gráfico de barras e volume

Como Interpretar o Volume

Depois do comportamento dos preços, o nível do volume pode ser encarado como o mais importante demonstrativo de comportamento de determinada mercadoria ou ação; uma vez que ele representa a pressão vendedora e a força compradora. A análise do volume permite que se confirme determinada tendência ou então que se sinalize seu enfraquecimento. No diagrama abaixo, procuraremos demonstrar o volume em 3 situações básicas de uma tendência. A sua confirmação, o seu enfraquecimento e a sua inversão ou quebra.

Exemplo. 2.7.2: - Interpretação do volume

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Nos pontos -1- e -3- o elevado volume vem a confirmar a alta nos preços, enquanto a correção técnicas no ponto -2- vêm acompanhado de volume relativamente baixo. Assim, o volume tende a aumentar com os preços se movendo na direção da tendência e diminuir no caso contrário. Entretanto no ponto -3- o volume está mais abaixo do que no momento inicial da alta ponto -1- . Na correção técnica no ponto -4- o volume não cai demonstrando que a tendência pode reverter. No ponto -5- o volume cai com a alta dos preços demonstrando que a alta não é consistente. No ponto -6- o volume fraco demonstra que a tendência da baixa está perdendo força. No ponto -7- o alto volume confirma a quebra da linha de tendência de baixa e indica o princípio da tendência de alta. Após a quebra o mercado acumula em correção no ponto -8- com volume baixo. No ponto -9- o volume retorna e confirma o retorno a tendência altista.

Como será visto em capítulo posterior, existem uma série de formações que ajudam o analista no estudo do comportamento dos mercados. O surgimento de formações do tipo ombro-cabeça-ombro, triângulo, topos duplos ou triplos, etc, antecedem normalmente mudanças significativas no comportamento dos preços. Entretanto, uma análise mais correta e significativa de tais formações só será possível desde que acompanhada da respectiva análise do comportamento do volume.

Como exemplo podemos ver a formação triangular e o respectivo comportamento do volume no quadro abaixo. Frizamos entretanto que tais comportamentos serão detalhadamente analisados, quando do estudo em separado das formações.

Exemplo. 2.7.3: - Considerações sobre o volume no breakout de um triângulo.

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Algumas vezes a utilização das barras verticais nem sempre é suficientemente precisa para detectar alterações no volume. Para melhorar a visualização do comportamento do volume, costumam-se utilizar diagramações diferentes, que entretanto, não alteram os princípios acima descritos. O mais comum é o "Om Balance Volume" (OBV). O OBV produz uma linha ou curva que pode ser usada tanto para confirmar tendências como para antecipar reversões, através da visualização de divergências entre o OBV e o gráfico de barras.

Exemplo. 2.7.4: - O.B.V. comparado ao gráfico de barras.

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A Pá de Ventilador

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Essa interessante formação freqüentemente aparece quando uma tendência começa a se esgotar. Seu desenho é obtido a partir de um mesmo ponto de origem, mediante o retraçado da linha de tendência em conseqüência da movimentação dos preços.

Quando se obtém num gráfico um conjunto de três linhas de tendência, o rompimento da última caracteriza com firmeza uma reversão da tendência original.

Se a tendência original era de alta - gráfico abaixo - o corte da linha LT3 indica um ponto de venda.

Se a tendência era de baixa - gráfico abaixo - o rompimento indica um ponto de compra.

Outro aspecto que deve ser lembrado é que a reversão de uma tendência de baixa para uma de alta, só se comprova quando - a partir do ponto de corte - , se constata aumentos das quantidades negociadas. Já nos casos de reversão para tendência de baixa, esse fato não é imprescindível.

A crítica mais severa a este instrumental gráfico - cujo apelido deriva da forma de seu desenho - é que suas indicações são dadas com certo atraso em relação a outras técnicas (as quais por sua vez não são tão

precisas).

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Ombro-Cabeça-Ombro

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O ombro-cabeça-ombro é talvez a mais conhecida e mais importante formação de reversão de tendência. Sua importância é acrescida pelo fato de outras formações de reversão serem dela derivada, como por exemplo, os topos triplos que veremos a seguir.

Vejamos então como se caracteriza tal formação assim como suas principais nuances: o ombro-cabeça-ombro (O-C-O) se situa em um contexto onde uma tendência altista tende a perder momento, se neutraliza por um certo tempo e finalmente se torna baixista. Vejamos então este esquema onde tal situação está descrita.

Exemplo. 3.2.1: - Ombro-Cabeça-Ombro

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A tendência altista segue indicada pela linha -A-. A quebra desta no ponto -1- indica um enfraquecimento da citada tendência. O "Pull-Back" posterior da linha -A- no ponto -O2- forma o segundo ombro da formação de ombros e cabeça (O-C-O). O rompimento da linha de pescoço (-3-) indica a reversão da tendência de alta.

Temos assim caracterizada a formação O-C-O onde a primeira alta (O1) representa o ombro esquerdo, a segunda alta (C) a cabeça e a terceira alta (O2) o ombro direito. A linha que une os fundos -2- e -4- é conhecida como linha de pescoço. Essa linha tem normalmente uma pequena inclinação positiva apesar de poder ser horizontal ou mesmo com inclinação negativa. Finalmente, a penetração de tal linha pelos preços desde que acompanhada por um aumento no volume vem a caracterizar o O-C-O como uma formação de reversão, dando início a uma tendência de baixa. Muitas vezes as cotações tendem a voltar aos níveis da linha de pescoço onde, após encontrarem resistência, tornam a cair. Tal movimento é conhecido como "pull-back". O "pull-back" nem sempre ocorre, enquanto em outros casos pode não chegar à linha de pescoço. A análise do volume certamente ajudará a determinar o tamanho do "pull- back". Assim, se a quebra da linha de pescoço vier acompanhada de alto volume, a probabilidade de ocorrer um "pull-back" diminui, uma vez que isto representa um aumento de pressão vendedora. Por outro lado, se a quebra da linha de pescoço vier acompanhada de um volume não tão grande, aumentam as chances de ocorrer um "pull-back". Em qualquer dos casos este deve ser acompanhado de baixo volume.

Exemplo 3.2.2: - O-C-O Invertido

Com efeito, a análise do volume é de fundamental importância para uma perfeita interpretação do O-C-O e portanto seria conveniente resumir o seu comportamento nas diferentes fases desta formação:

I - No ombro esquerdo o volume deve ser crescente na alta e decrescente na correção técnica.

II - Na cabeça o volume deve ser crescente na alta atingindo porém níveis iguais ou inferiores ao de ombro esquerdo demonstrando que a tendência altista tende a perder momento.

III - No ombro direito a alta vem necessariamente acompanhada de baixo volume dando evidentes sinais de enfraquecimento da tendência.

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IV - Finalmente a penetração da linha de pescoço deve vir acompanhada de um aumento de volume. Quanto maior for o volume, menores são as chances de ocorrer um "pull-back", ao contrário quanto menor for esse volume maiores serão as chances e maior será o "pull-back".

Apesar destas características se apresentarem com freqüência, é bom notar que elas não são rígidas e que a sua ausência não descaracteriza a formação. No entanto, a presença de baixo volume no ombro direito tende a ser um requisito bastante importante.

Em análise técnica é muito comum determinarem-se projeções para os preços após a confirmação de uma determinada formação. Tais projeções são conhecidas como objetivo técnico (projeção técnica).

No ombro-cabeça-ombro o objetivo é determinado da seguinte forma: pega-se a distância vertical entre o ponto mais alto da cabeça e a linha de pescoço, em seguida, projeta-se essa distância a partir do ponto em que a linha de pescoço foi penetrada por um preço de fechamento.

É bom lembrar que o objetivo técnico é uma projeção geométrica e mínima e que obviamente não é obrigatório que os preços se detenham uma vez alcançado o nível determinado. A importância de se estabelecer um objetivo é fornecer ao analista um parâmetro para medir o movimento potencial dos preços após o "breakout" da formação.

O O-C-O invertido apresenta basicamente as mesmas características do que acabamos de ver sendo que ele se insere no contexto de uma tendência baixista.

No entanto, uma diferença fundamental há que ser discutida: Trata-se do comportamento do volume. Tal diferença baseia-se no fato que é muito mais difícil a um mercado subir após ter atingido um fundo do que cair após ter atingido um topo. Para que o mercado suba é necessário um significativo aumento na pressão compradora sendo que essa pressão deve-se manter para permitir a continuidade do movimento. Já a queda do mercado tende a se sustentar pelo seu próprio peso. Grosseiramente comparando, um corpo não precisa de energia além do seu próprio peso em uma queda livre. Entretanto, para que este mesmo corpo produza um movimento ascendente é necessário que se lhe forneça uma energia adicional, considerando-se a presença da gravidade.

Na primeira metade da formação (ombro esquerdo e formação de cabeça) o comportamento do volume é igual ao anterior. Ele tende a crescer na queda e diminuir na correção técnica quando da formação do ombro esquerdo. Ao voltar a cair dando início à formação da cabeça o volume tende a ser menor que na queda anterior. É no entanto, na alta subsequente que começam a se verificar diferenças. Devido à mencionada dificuldade dos preços em subir após atingido um fundo, faz-se necessário um aumento na força compradora para que tal movimento ocorra. A conseqüência é um volume crescente que chega inclusive a ultrapassar o volume registrado na queda do ombro esquerdo.

Ao contrário do O-C-O de topo, o fato de quebra da linha de pescoço vir acompanhada de um forte aumento do volume de negócios não diminui a chance de ocorrer um "pullback".

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Topos (Fundos) Dupos E Triplos

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A análise do topo triplo envolve todas as questões vistas no ombro-cabeça-ombro por dele se tratar uma variação. A formação do topo triplo ocorre com muito pouca frequência e a principal diferença com relação ao O-C-O é que todos os seus topos (fundos) se situam aproximadamente no mesmo nível. Assim

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o volume deve ser sucessivamente menor em cada topo (fundo) e grande no "breakout". Este breakout será dado por um preço de fechamento abaixo do nível das duas correções técnicas. Nas correções técnicas o volume deve ser baixo. Assim como no O-C-O, um "pullback" pode ser esperado, dependendo a sua intensidade do volume verificado no "breakout".

Exemplo. 3.3.1: - Topo duplo

O topo (fundo) duplo é, juntamente com o O-C-O, uma das mais freqüentes formações de reversão bem como uma das mais fáceis de serem identificadas e analisadas.

Assim, em uma tendência de alta o mercado atinge um novo máximo (1) acompanhado de alto volume e corrige tecnicamente até ao ponto (2) o que normalmente ocorre acompanhado de baixo volume. As cotações tornam a subir não conseguindo, porém, ultrapassar o nível alcançado na última alta, começando a dar mostras de enfraquecimento da tendência. Um volume mais baixo acompanha esse movimento. Em seguida os preços novamente corrigem completando a formação. O topo duplo só será realmente caracterizado quando houver uma penetração por um preço de fechamento ao nível de suporte criado na primeira correção técnica (2). Este "breakout" deve vir acompanhado de forte volume não devendo deixar-se de considerar a possibilidade de um "pullback", assim como nas outras formações. O objetivo técnico em ambos os casos é traçado com a projeção vertical de sua amplitude "breakout".

Assim, resumindo, o topo duplo deve apresentar as seguintes características:

1 - Os dois topos devem ser aproximadamente no mesmo nível.

2 - O volume tende a ser maior no primeiro topo do que no segundo.

3 - Um fechamento decisivo abaixo da primeira correção técnica confirma a formação de um alto volume.

4 - Um pullback pode ser esperado.

Algumas vezes, no entanto, o segundo topo ultrapassa ou fica aquém do primeiro por uma pequena margem, não descaracterizando, porém, a validade da formação.

A distância entre os 2 topos é também importante assim como a sua amplitude. Quanto mais afastados e maiores forem os topos mais representativa será a formação como sinal de reversão. O ideal é haver pelo menos um mês entre cada topo.

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Tudo o que foi dito até agora sobre o topo duplo refere-se também ao fundo duplo a não ser a questão do volume já vista no caso de O-C-O.

Exemplo. 3.3.2: - Fundo e topo duplo Interpretação

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Formações Arredondadas

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Estes tipos de formação são as menos freqüentes e representam variações lentas e graduais em uma tendência.

Assim, o volume tende a diminuir gradualmente, enquanto o mercado vai perdendo momento, para começar a crescer gradualmente quando o mercado começar a se movimentar na direção da nova tendência. Algumas vezes o mercado pode ter, próximo à metade da formação, uma forte oscilação dos preços acompanhado por alto volume para em seguida dar continuidade ao movimento anterior. Outras vezes pode-se formar uma pequena faixa de congestão na parte final da formação. Tal faixa é conhecida como plataforma. Não é uma tarefa fácil saber-se quando uma formação é caracterizada através de um breakout por não saber-se em que nível este se daria. Se os dois casos mencionados ocorrerem, então a confirmação poderia ser dada tanto pela penetração por um preço de fechamento acima da plataforma como acima do ponto mais alto do dia da perturbação dos preços, ocorrida no meio do movimento.

Não existe uma técnica especial para determinar objetivos das formações arredondadas. No entanto, fatores como a duração da tendência anterior e da própria formação permitem que se possa medir o movimento potencial dos preços em seguida.

Os fundos arredondados verificam-se com mais freqüência que os topos arredondados, o que ilustra ainda melhor a já discutida inércia dos preços em subir após atingir um fundo.

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Dia Chave de Reversão / Ilha de Reversão

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1 - Dia chave de reversão

Este tipo de formação por si só não é de fundamental importância. Entretanto, tomando juntamente com outros instrumentos técnicos pode-se tornar muito útil.

Um dia de reversão ocorre quando após uma tendência de alta, os preços negociam durante o pregão em novos máximos, mas acabam perdendo a força nesse mesmo dia chegando a fechar, inclusive, abaixo do fechamento anterior. O mesmo se aplica no caso da tendência ser baixista quando no dia em questão os preços negociam em novos mínimos mas fecham acima do último fechamento. Normalmente estes dias apresentam uma grande amplitude de preços e são, invariavelmente, acompanhados por um alto volume de negócios. Quanto maior for o volume e a amplitude dos preços, mais representativo terá sido o dia de reversão.

Na maioria das vezes esses dias de reversão consistem apenas em pequenas pausas, que conforme foi visto, acabam se tornando níveis de suporte ou resistência. No entanto, em alguns casos esses dias podem de fato representar pontos onde ocorre uma inversão na tendência. Esses dias são conhecidos como dias chave de reversão.

Às vezes a reversão se dá em dois dias ao invés de um só. Assim, no primeiro dia os preços atingem um novo máximo (mínimo) fechando próximo a esse nível. No segundo dia, ao invés de continuarem a alta (baixa) os preços abrem próximos ao fechamento do dia anterior mas acabam por fechar próximo ao seu mínimo (máximo). A questão do volume e da amplitude é igualmente aplicada neste caso.

Exemplo. 3.5.1: - Dia chave de reversão

2 - Ilha de reversão

Algumas vezes, após a formação de um gap de exaustão, os preços podem negociar normalmente com

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pequena amplitude por um ou mais dias, para depois formarem um "breakaway gap" no sentido contrário. Essa situação caracteriza a formação da ilha de reversão. Naturalmente a importância dessa formação depende da magnitude e da duração da tendência anterior. Em alguns casos, as ilhas de reversão ocorrem juntamente com outras formações de reversão.

Nesse tipo de situação as ilhas de reversão ganham maior importância, servindo como sinal antecipado de possíveis alterações no comportamento dos preços.

Exemplo. 3.5.2: - Ilha de reversão

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Triângulos: Simétricos, Ascendentes e Descendentes

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Existem três tipos de triângulos: os simétricos, os ascendentes e os descendentes, cada um deles tem uma forma um pouco diferente do outro.

Exemplo 4.1.1: - Triângulo Simétrico

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A linha vertical à esquerda, medindo a altura da formação, é a utilizada para se determinar a projeção do objetivo técnico quando da quebra da formação. O ponto à direita onde as duas linhas se encontram é chamado de apex. Para a existência de um triângulo faz-se necessário a existência de pelo menos quatro pontos. Na verdade, quanto mais vezes as linhas convergentes forem confirmadas, maior força e significado terá a quebra da formação. Estes quatro pontos devem ser alternados, ou seja, primeiro um topo (fundo) depois um fundo (topo) e assim por diante.

Existe um limite de tempo também para que um triângulo seja quebrado. O triângulo deve ser quebrado entre a sua metade e três quartos da sua extensão total. No caso do triângulo ser quebrado no apex, ou próximo dele, a tendência neutra deve perdurar.

A indicação da quebra do triângulo é um preço de fechamento acima (abaixo) da linha superior (inferior) deste. A partir deste momento pode-se fazer a projeção técnica do triângulo tomando-se o tamanho da base e medindo uma distância igual a esta acima (abaixo) do ponto em que foi quebrada a formação. Deve-se lembrar que este é o objetivo mínimo com os preços podendo, na verdade, superar em muito a este com a continuação da tendência.

Um aspecto que deve ser observado sempre é o volume. O volume no triângulo deve ir caindo gradualmente dentro da formação, aumentando fortemente no "breakout" confirmando-o. No caso de um "pullback" para a linha, coisa que ocorre algumas vezes, o volume deverá ser baixo ou moderado.

No caso do triângulo, como o de todas as formações, a importância do aumento do volume é maior para a retomada de uma tendência de alta do que para uma de baixa.

Tudo o que dissemos até agora se aplica sobretudo para o triângulo simétrico. Existem algumas diferenças no triângulo ascendente e descendente.

Triângulo Ascendente e Descendente

Enquanto o triângulo simétrico é uma formação essencialmente neutra, o triângulo ascendente é uma formação na maioria das vezes altista. O "breakout" altista da formação é dado quando da quebra da linha superior horizontal por um fechamento. Como sempre, no caso de uma tendência altista, um "pullback" para a então linha de suporte, pode ser esperado e deve ocorrer com um volume baixo.

A forma de medir o objetivo técnico é semelhante ao do triângulo simétrico.

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Exemplo 4.1.2: - Triângulo Ascendente e descendente

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Cunha

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A formação de cunha é similar ao triângulo tanto no tempo de sua formação quanto pelo aspecto das linhas convergentes. O que distingue a cunha do triângulo é a sua nítida orientação, seja para cima, seja para baixo, no gráfico de barras.

Sendo uma formação de continuação de tendência ela é, no entanto, orientada no sentido contrário a esta, como conseqüência, uma cunha cunha para cima tem implicação baixista e uma cunha para baixo implicação altista.

Ao contrário do triângulo, a cunha é quebrada geralmente entre seu terço final e o apex, o que, quando ocorre, não a descaracteriza; o volume deve diminuir progressivamente quando da sua formação e aumentar no seu breakout para confirmá-lo.

Exemplo. 4.2.1: - Exemplos de cunha

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Retângulos

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A formação de retângulo é uma das mais fáceis formações de serem distinguidas no gráfico, ela aparece então como uma faixa com níveis de suporte e resistência bem nítidos e confirmados duas ou mais vezes. Ele representa normalmente uma faixa de consolidação da tendência embora não seja incomum seu surgimento como formação de reversão, o que o faz parecer um pouco neste sentido com o triângulo simétrico só que com linhas paralelas e não convergentes.

O volume no retângulo normalmente é um bom indicador de qual será a próxima tendência do mercado, devendo no caso de um retângulo dentro de uma tendência altista aumentar quando das altas e diminuir nas baixas. Um volume indefinido no entanto não o descaracteriza.

O objetivo técnico do retângulo é dado tomando-se a sua amplitude e projetando-a na direção do breakout. É comum aliás que ocorra um "pullback" para a linha que foi quebrada sendo esta, no entanto, uma importante resistência (no caso de quebra para baixo) ou suporte (no caso de quebra para cima) para o mercado.

Exemplo 4.3.1: - Formações Retangulares ou Canais Laterais

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Bandeiras e Flâmulas

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Uma das formações mais tradicionais da análise técnica são as bandeiras e flâmulas. Bandeiras e flâmulas são correções técnicas de meio de percurso que se formam após movimentos acentuados de preços. Elas se caracterizam por serem correções de curto prazo, três a cinco dias, e por sua confiabilidade no que diz respeito a continuação posterior da tendência.

Bandeiras são formações que têm a aparência de um retângulo, geralmente indicando na direção contrária a tendência e com volume baixo, o que contrasta com o alto volume que a precedeu quando da forte movimentação anterior dos preços. Elas representam "pausas para respirar" num movimento que foi além das suas pernas no momento anterior, e que deve retomar logo após esta breve parada.

Flâmulas por sua vez guardam semelhanças com o triângulo só que, ao contrário deste, é um movimento de curto prazo, enquanto o triângulo é uma formação de médio prazo, entre uma a três semanas para se formar. A flâmula é mais horizontal do que a bandeira assumindo portanto uma aparência neutra no curto prazo. O volume assume característica semelhante ao da bandeira, ambas devendo também ter um aumento sensível no volume quando do seu "breakout" para sua confirmação.

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Objetivo Técnico das Banceiras e Flâmulas

Pode-se tomar geralmente como objetivo destas formações um movimento para cima (baixo) do breakout igual ao movimento anterior dos preços. Bandeiras e flâmulas são portanto formações de meio de percurso, este objetivo só sendo válido quando o breakout ocorrer na mesma direção do movimento anterior dos preços.

Exemplo. 4.4.1: Exemplo de bandeira - Exemplo. 4.4.2: Exemplo de flâmula

Exemplo. 4.4.3: - Bandeira de Alta

Exemplo. 4.4.4: - Flâmula de baixa

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Significado e Utilização

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A análise técnica tradicional ou a análise gráfica é bastante subjetiva e difícil de ser testada. Consequentemente esta análise torna-se quase que incompatível com a sistematização. Os indicadores técnicos, por sua vez, podem ser facilmente programados em um computador, sendo assim transformados em sistemas operacionais que gerarão sinais específicos de compra e venda. Enquanto dois analistas técnicos podem discordar quanto a uma determinada formação gráfica, ou se as características do histograma do volume são altistas ou baixistas, o cruzamento entre duas médias móveis ou a passagem de um índice do campo negativo para o positivo não são questionáveis.

Não há entretanto, nenhum indicador ou sistema operacional que dê sinais consistentemente lucrativos em todos os mercados. Existem basicamente dois tipos de indicadores técnicos: aqueles que funcionam melhor em mercados com tendências definidas, cujo objetivo é o de identificar o começo de novas tendências e a sua continuação. Seus exemplos mais conhecidos são as médias móveis e o Parabolic de Welles Wilder. O segundo tipo de indicador é aquele cujos melhores resultados são obtidos em mercados que se encontram em uma fase sem tendência definida ou com tendência neutra onde os preços "andam de lado". São chamados de osciladores. Estes sistemas operacionais possibilitam aos investidores deles munidos tirar proveito dessas situações onde, por exemplo, médias móveis simplesmente não funcionam.

Pode-se concluir, desde já, que apesar dos indicadores técnicos fornecerem ao analista sinais automáticos de compra e venda, é preciso que os mercados disponíveis sejam, de início, classificados entre mercados com ou sem tendência.

O uso dos osciladores não se restringe, entretanto, aos mercados de pequena amplitude de oscilação de preços, que encontram-se em uma tendência neutra. O seu uso conjugado com o gráfico de barras em períodos de tendência definida é extremamente valioso, pois alerta o investidor quanto a picos e fundos de curto prazo, normalmente ocorrentes em situações em que o mercado encontra-se excessivamente comprado (overbought) ou vendido (oversold). Os osciladores podem dar indícios de que uma determinada tendência perde "momentum" antes que isto se mostre evidente nos próprios preços, além de sinalizar que a tendência pode estar se completando, através de divergências que ocorrem quando os seus topos (fundos) são comparados ao gráfico de barras (preços).

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Análise de Convergência / Divergência

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Apesar de existirem muitas maneiras diferentes de se construir um indicador técnico, sua interpretação na realidade difere muito pouco entre as diversas técnicas. A maioria dos indicadores se parecem muito. Eles são normalmente plotados abaixo do gráfico de barras e constituem uma faixa horizontal. A faixa por eles ocupada tem a mesma amplitude de oscilação, quer os preços estejam subindo, caindo ou em uma tendência neutra, havendo entretanto coincidência entre os picos e os fundos dos osciladores e os do gráfico de barras. Alguns deles possuem uma linha de referência que os divide em dois campos, o positivo e o negativo, e outros, dependendo da fórmula utilizada, têm seus extremos limitados por escalas que podem ir de 0 a 100 ou de -1 a +1.

Entre as principais interpretações que podem ser extraídas dos indicadores técnicos estão a análise dos extremos da faixa de oscilação e a análise de convergência / divergência. A identificação dos extremos da oscilação de um determinado indicador é usada para estabelecer níveis de suporte e de resistência e prevenir o investidor da proximidade de uma inflexão do mercado. A maioria dos osciladores mais sofisticados apresenta faixas "overbought"e "oversold", respectivamente.

A análise de convergência / divergência é feita pela comparação entre o gráfico de barras e os diversos osciladores. Convergências são situações onde novos máximos (mínimos) no gráfico de barras têm seus correspondentes novos máximos (mínimos) nos indicadores. Em cada uma destas situações a tendência altista (baixista) é confirmada. Inversamente, as divergências descrevem situações onde esta correspondência entre topos e fundos não ocorre. As divergências são baixistas quando numa tendência altista os novos topos no gráfico de barras não são correspondidos e, altista quando esta correspondência não ocorre nos fundos em uma tendência baixista. Um importante requisito na análise de convergência / divergência é que a divergência ocorra próximo aos extremos dos indicadores.

Cabe observar que a constatação de uma determinada divergência em relação ao gráfico de barras, em vários indicadores, a confirma. Isto não significa, entretanto, que a tendência principal do mercado deverá ser revertida, mas sim que este último movimento no sentido da tendência está próximo de se exaurir.

Exemplo. 5.2.1: Exemplo de divergência baixista entre o gráfico de barras e os indicadores.

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Exemplo. 5.2.2: Exemplo de divergência altista

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Médias Móveis

<< Anterior Próximo >>A média móvel é um dos mais versáteis e amplamente utilizados, dentre os indicadores técnicos. Muitos dos sistemas computadorizados baseiam-se na análise do comportamento dos preços vis-a-vis a média móvel para a geração de sinais de compra e venda. Uma média simples de n dias é a média aritmética dos últimos n preços de fechamento.

MM : 15 = PF 1 + PF 2 + ... PF 15 15

onde:

MM : 15 - média móvel de 15 dias.

PF n - preço de fechamento do dia n.

Características e Interpretação

Uma média móvel suaviza as flutuações nos preços e apresenta claramente a tendência subjacente. É assim um indicador defasado, mas que apresenta resultados muito positivos em mercados com tendências definidas. Um sinal de compra é dado quando o preço do fechamento cruza a média móvel de baixo para cima, devendo a posição comprada ser mantida enquanto os preços se mantiverem acima da média móvel. O contrário é válido para a venda. Para uma confirmação adicional do sinal de compra ou de venda, é comum que se espere até que a média móvel comece a se movimentar na direção em que ocorreu o cruzamento.

O uso de uma média de curto prazo faz com que os preços de fechamento sejam acompanhados de perto, ocorrendo desta forma vários cruzamentos. Este maior número de cruzamentos pode ser positivo ou negativo para o investidor já que, se por um lado a defasagem com que o sinal é dado é diminuída sensivelmente, por outro lado, serão geradas um maior número de operações (maior corretagem) e um

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maior número de sinais falsos devido a movimentos de curtíssimo prazo em sentido contrário ao da tendência (correções técnicas). A grande proeza está então, na determinação do número de dias para que uma média móvel seja suficientemente sensível para que os sinais não sejam muito defasados, mas suficientemente insensível a ponto das correções técnicas não tirarem o investidor do mercado.

Algumas tentativas no sentido de atribuir o peso adequado aos valores de fechamento levaram analistas a sugerirem a média móvel ponderada e a média móvel exponencial. A primeira dá mais importância aos últimos dias do que aos primeiros, dentro do período escolhido para a média móvel. A segunda, embora dê ênfase aos fechamentos mais recentes, inclui em seus cálculos todos os dados existentes de um determinado contrato.

MMPN = N [ PFM ] + ( N - 1) [ PF ( M - 1 ) ] + ... + 1 . [ PF ( M - N + 1 ) ] N + ( N - 1 ) + ( N - 2 ) + ... + 1

onde:

MMPN - média móvel ponderada de N dias.

N - número de dias.

PFM - preço de fechamento do dia.

MMEN = K [ ( PFD - M (D - 1 ) ] + M ( D - 1 )

onde:

MMEN - médio móvel exponencial de N dias.

K - constante = 2 / N + 1

N - número de dias.

PFD - preço de fechamento do dia

M ( D - 1) - média do dia anterior.

Exemplo. 5.3.1. - Exemplo de média móvel simples

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Oscilador Construído com Base em Duas Médias Móveis

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O oscilador representa geralmente a diferença entre duas variáveis ao longo do tempo. No caso de sua construção com base em médias móveis, é representada a diferença entre uma média móvel mais rápida e uma média móvel mais longa.

Exemplo 5.4.1: - Oscilador construído com uma média móvel de 3 dias e uma de 13 dias.

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Interpretação

A análise é apresentada num histograma dividido em dois campos, o positivo e o negativo, por uma linha de referência. Quando a diferença entre a média móvel mais curta e a mais longa for positiva, uma barra será plotada acima da linha de referência. Caso contrário, a barra será plotada no campo negativo.

Entre as suas principais interpretações, está o cruzamento da linha de referência. Este cruzamento é significativo, pois indica que a média móvel mais curta (mais sensível aos fechamentos mais recentes) cruzou a mais longa. O sinal de compra será então dado quando o oscilador cruzar a linha de referência de baixo para cima, e o de venda quando o cruzamento for de cima para baixo.

As análises dos níveis de suporte e de resistência nos extremos de oscilação e de convergência /

divergência tratadas no ponto 5.2 são também válidas para este indicador.

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Momento (Momentum)

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O conceito de momento é, dentre os indicadores, o mais básico. O momento de um mercado ou a força de uma tendência é medida pala diferença entre os preços num determinado intervalo de tempo, representando portanto, a velocidade pela qual os preços estão evoluindo quando o mercado é caracterizado por uma tendência bem definida. Esta velocidade pode estar aumentando ou diminuindo.

MOMENTO X DIAS = PF (d) - PF (d - X)

onde:

PF - preço de fechamento

Constrói-se o gráfico do momento plotando-se o seu valor a partir de uma linha de referência. Se o resultado da fórmula acima descrita for positivo, este será plotado acima da linha. Caso contrário, será plotado abaixo. Quando o momento está sobre a linha de referência, está sendo indicado que o fechamento do último dia é igual ao de 10 dias atrás e o momento é igual a 0.

Interpretação

O momento costuma liderar os movimentos nos preços. Quando ele encontra-se no campo positivo (negativo), sugere que a tendência está altista (baixista). Caso este esteja subindo no campo positivo, estará sendo indicado que os preços estão subindo com maior velocidade e a tendência altista ganha força. No caso dele estar caindo no campo positivo, os preços estarão subindo com menor velocidade e a tendência altista estará perdendo força. Quando o momento estiver subindo no campo negativo, os preços estarão caindo com menor velocidade e a tendência baixista estará perdendo força.

Um sinal de compra é dado quando o momento, após ter permanecido por um determinado tempo no campo negativo, cruza a linha de referência e penetra no campo positivo. No caso do sinal de venda, o cruzamento deverá ser do campo positivo para o negativo. São válidos também, neste caso, os limites superiores e inferiores de oscilação como níveis de suporte e de resistência.

Exemplo 5.5.1: - Momento de 10 dias comparado ao gráfico de barras.

1 - tendência altista ganhando força.2 - tendência altista perdendo força.3 - tendência baixista ganhando força.

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4 - tendência baixista perdendo força.

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Índice Força Relativa

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O índice de força relativa foi desenvolvido por Welles Wilder que através deste estudo visava eliminar duas distorções existentes ao serem elaborados a maioria dos indicadores.

Conforme exposto por Wilder em seu livro de 1978, "New Concepts in Technical Trading System", a primeira destas distorções consiste no movimento errático que ocorre freqüentemente na linha do momento (quando usada a diferença entre dois preços), causado por mudanças acentuadas nos valores a serem dispensados. Um forte avanço ou declínio há dez dias (no caso de momento de 10 dias) pode causar um movimento brusco na linha do momento, mesmo que os preços recentes mostrem uma oscilação pequena ou permaneçam estáveis. Um amortecimento seria então necessário para eliminar tais distorções. O segundo problema era a necessidade de uma faixa de oscilação padronizada para que se pudesse determinar quão alto um índice deveria ser considerado alto, e quão baixo este deveria ser considerado baixo. A fórmula do índice de força relativa além de oferecer a suavização necessária, soluciona o segundo problema com a criação de uma escala padronizada de oscilação que vai / de 0 a 100.

AFRn = 100 - 100 1 + RM

RM = MA MB

onde:

IFRn - índice de força relativa de n dias

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RM - relação entre as médias

MA - média de alta

MB - média de baixa

No caso de um período de 14 dias ser o escolhido, calcula-se o valor da média de alta somando-se as variações de alta nesses dias e dividindo-se este total por 14. Faz-se o mesmo com os dias de baixa. Os períodos mais utilizados são os de 14 dias e o de 9 dias, sendo que quanto menor for o período adotado, mais sensível o indicador se torna e maior é a sua amplitude.

Interpretação

O índice de força relativa é plotado em uma escala de 0 a 100. Movimentos acima de 70 são considerados "overbought" (excessivamente comprado), sendo o mercado considerado "oversold" (excessivamente vendido) quando o índice penetra os 30. Devido às maiores oscilações causadas pelo uso de um período menor no cálculo das médias, são freqüentemente utilizados os valores 80 e 20 em vez de 70 e 30. Os níveis de 80 e 20 são também respectivamente utilizados em mercados com tendência de alta ou de baixa bem definida.

O índice de força relativa é utilizado para assinalar, quando analisado da forma complementar ao gráfico de barras, formações gráficas, níveis e linhas de suporte e resistência, assim como linhas de tendência. Os níveis de suporte e de resistência próximos aos limites ou no interior das faixas oversold e overbought, são de especial importância pois em sendo alcançados, uma correção técnica nos preços deve ser esperada. Entre as informações gráficas de maior relevância estão os topos e fundos duplos, principalmente quando ocorrem dentro dos campos "overbought" (em forma de M) e "oversold" (em forma de W), indicando que o mercado não teve força suficiente para atingir novas altas (M) ou baixas (W). Estas formações são ainda mais significativas quando são constatadas divergências entre as figuras encontradas no indicador e as do gráfico de barras.

Exemplo 5.6.1: - Divergência baixista no RSI

Exemplo 5.6.2: - Ex. de formações gráficas no RSI.

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Exemplo 5.6.3: - Ex. de operação com o Indicador

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Índice de Força Relativa

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Entre o mais conceituados indicadores está o Índice de Força Relativa (IFR) ou Relative Strength Index (RSI ). Ele foi introduzido por J. Welles Wilder num artigo publicado em junho de 1978 e a descrição detalhada dos métodos de cálculo e interpretação do RSI podem ser encontrados no seu livro "New Concepts in Technical Systems" (1978).

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O nome Índice de Força Relativa na verdade não compara a força relativa entre dois ativos diferentes mas sim a força interna relativa entre dois momentos de único ativo. O nome mais apropriado para o indicador seria "Índice de Força Interna".

Sua f'órmula de cálculo é muito simples:

RSI = 100 - [ 100 / ( 1 + U/D ) ]

onde:U = média das variações de preço para cima (altas)

D = média das variações de preço para baixo (baixas)

Em geral estes valores médios são calculados num período fixo de tempo. Quando Wlider introduziu o RSI recomendou que o uso de 14 dias que foi o otimizado para o DJIA.

Para ilustrar as explicações incluimos um gráfico da Vale do Rio Doce onde podemos observar o RSI de 14 dias com alguns elementos para sua interpretação.

A curva em verde no parte superior representa o RSI. Repare que são necessários 14 dias para o cálculo do primeiro ponto do indicador. A linha amarela vertical representa o ponto onde o indicador passou a ser calculado.

Na seção inferior temos um gráfico representando o preço na forma de barras azuis e vermelhas. Cada barra representa o movimento do preço entre um valor máximo e um mínimo para um dia. Os pontos azuis claros representam os preços de abertura e fechamento em cada dia. A cor vermelha representa uma baixa e a cor azul representa uma alta em relação ao fechamento anterior. As barras verdes representam o volume de ações negociadas em cada dia. A curva branca representa uma média móvel simples calculada para 14 fechamentos. Repare que a curva branca tem seu início também na (vertical amarela) marca de 14 dias.

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A interpretação do Índice de Força Relativa é realizada considerando vários elementos:

1. Máximos e mínimos. O RSI usualmente forma topos acima de 70 e mínimos abaixo de 30. Quando o indicador está acima de 70 dizemos que o mercado está super comprado (overbought) e quando está abaixo de 30 dizemos que o mercado está super vendido (oversold).

2. Divergências. Os segmentos de retas amarelas traçados nas duas seções do gráfico representam as divergências entre o movimento dos preços e o movimento do indicador. Uma divergência baixista ocorre, por exemplo, quando o preço forma um novo máximo e o indicador não. Isto indica que o mercado pode reverter sua tendência de alta para uma tendência de baixa.

3. Suportes e resistências. Por normalizar as variações entre 0 e 100 o RSI permite definir mais facilmente níveis ideais para comprar (linhas de suporte) ou vender (linhas de resistência).

4. Rupturas. A definição mais fácil de canais (entre linhas de suportes e resistências) permite uma detecção mais confiável de rupturas dos níveis de suporte (indicando venda) e resistência (indicando compra).

5. Formação de padrões mais facilmente detectáveis de compra e venda por sistemas de reconhecimento (redes neurais).

Observe que as técnicas de suporte/resistência e de rupturas que aparentemente se contradizem são na verdade complementares. Apesar de o que para uma é ponto de compra, para outra é ponto de venda e vice-versa, ambas as técnicas funcionam quando complementadas por indicadores de tendência. Quando o mercado está sem uma tendência definida utilizamos a técnica de suporte/resistência. Se houver uma ruptura de um destes níveis indica que o mercado pode ter assumido uma tendência.

No gráfico indicamos de dois pontos (setas brancas) um de compra (buy) e outro de venda (sell) resultantes do rompimento das retas de 30 e 70 respectivamente e após respectivas divergências altistas e baixistas (retas amarelas).

Alguns analistas não consideram os níveis de exaustão para interpretar o RSI. Se baseiam exclusivamente nas divergências ou no fato do indicador estar acima ou abaixo do nível 50. Assim a interpretação seria simplesmente comprar quando o indicador ficar acima de 50 e vender quando o indicador estiver abaixo de 50.

Existem entretanto momentos em que não podemos determinar perfeitamente a operação mais adequada o que nos obriga a complementar a análise com outros indicadores.

O ponto marcado com uma interrogação (?) não satisfaz aos critérios de compra se nos basearmos apenas no RSI mas, outros indicadores indicam o mesmo ponto com sendo um ponto de compra como veremos futuramente.

É claro que dependendo do ativo que está sendo analisado o número de dias ideal para o cálculo do RSI pode ser maior ou menor que 14 dias e os níveis de atuação diferentes de 30 e 70. Recomendamos a otimização para cada ativo analisado e uma periódica reavaliação com o objetivo de maximizar o retorno em sua aplicação.

 

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Índice de Demanda

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O índice de demanda combina em sua fórmula dados de volume e preços de tal forma que ele se constitui em um indicador antecipado ou, no pior dos casos, coincidente, mas nunca defasado, na determinação das tendências do mercado e suas reversões. Este índice baseia-se na observação que o volume tende a aumentar quando um movimento significativo nos preços está prestes a ocorrer. Ele foi inicialmente calculado para o mercado de ações de Nova Iorque como um todo, somando-se primeiramente o volume de ações que subiram durante os últimos 10 dias e depois o volume de ações que caíram durante o mesmo período. O valor do índice de demanda era obtido pela divisão do primeiro total (chamado de força compradora) pelo segundo (pressão vendedora) e plotado diariamente abaixo de um gráfico da média industrial Dow Jones. A partir deste raciocínio foi desenvolvida a fórmula atual que, além de simular e quantificar a força compradora e a pressão vendedora limitou a faixa de oscilação por uma escala que vai de -0 a +0, tendo o 1 como o ponto de equilíbrio entre a força compradora e a pressão vendedora.

Interpretação

A penetração da linha de referência freqüentemente significa uma mudança da tendência dos preços. Por outro lado, quando o índice de demanda tem pequenas oscilações em torno daquela linha, é um sinal de fraca variação dos preços e a movimentação subseqüente do índice indicará a próxima tendência destes. Devido ao caráter antecipatório deste indicador, um movimento para novos máximos nos preços pode ser esperado após o índice ter alcançado um novo topo.

As análises de convergência / divergência e de níveis de suporte e resistência nos extremos de oscilação são também válidas para este indicador.

Exemplo 5.7.1: - Índice de Demanda

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Convergência / Divergência das Médias Móveis

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Este indicador foi desenvolvido por Gerald Appel, após inúmeros testes em computadores, com os sinais de compra e venda gerados por diferentes tipos de médias móveis e seus cruzamentos. O estudo é baseado nos cruzamentos de médias móveis exponenciais, e é utilizado para a identificação de faixas "overbought" e "oversold" , antecipação de inflexões do mercado através de sinais automáticos de compra e venda, além da determinação de ciclos que confirmam ou não os sinais acima citados.

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Exemplo 5.8.1: - Convergência / divergência das médias móveis

A linha contínua é chamada de MACD, e seu valor a cada dia é calculado através da diferença entre duas médias exponenciais.

A linha partilhada é denominada linha SINAL, sendo os seus valores correspondentes a uma média móvel também exponencial dos valores da linha MACD. Para o cálculo de uma média móvel exponencial é necessário o uso de uma constante K onde:

K = 2 / n + 1, sendo n o número de dias utilizado.

linha MACD = MME (K 1) - MME (K 2) => K 1 e K 2 são normalmente .15 e .075 respectivamente.

MME ( .15 ) = .15 [ PF (d) - MME ( .15 ) ( d - 1 ) ] + MME ( .15 ) ( d - 1 )

MME ( .075 ) = .075 [ PF (d) - MME ( .075 ) ( d - 1) ] + MME ( .075 ) ( d - 1 )

onde:

MME (K) = média móvel exponencial utilizando-se uma constante K

PF (d) = preço de fechamento do dia

MME ( d - 1 ) = valor da média móvel exponencial do dia anterior

Linha SINAL = .20 [ linha MACD (d) - SINAL (d - 1) ] + SINAL (d - 1)

É importante notar que a média da constante .15, é equivalente a uma média de 12 dias. Serão então necessários os cálculos acima explicados por 12 dias antes que a média se torne válida. O primeiro fechamento deve ser considerado o valor inicial da média.

Interpretação

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A linha MACD é plotada acima da linha de referência quando a média do constante .15 é maior que a média móvel exponencial de constante .075, refletindo uma tendência de curto prazo mais acentuada que a de longo prazo. Quando a média de constante .15 for menor, a linha MACD estará abaixo do nível de referência. Normalmente, um sinal de compra é dado quando a linha MACD cruza alinha SINAL de baixo para cima. Um sinal de compra dado profundamente no campo negativo ou em níveis próximos aos mínimos atingidos pela linha MACD nas suas incursões neste campo, é o mais desejável. O inverso é válido para os sinais de venda.

As oscilações deste indicador, constituem ciclos que normalmente se completam em 8 a 10 semanas. Sinais no sentido da tendência principal duram de 4 a 7 semanas enquanto os que são dados em sentido contrário, subsistem por um período de 3 a 6 semanas. Por ser um indicador que se antecipa à inflexões do mercado, muito freqüentemente são apontados sinais prematuros seguidos de um último avanço dos preços no sentido anterior, antes que ele seja confirmado. Nestes casos pode ser usada uma estratégia de iniciar uma posição ao ser dado o sinal e depois aumentá-la com a confirmação deste.

Exemplo 5.8.2: - Operações com MACD

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MACD e MÉDIAS EXPONENCIAIS

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Entre as ferramentas mais utilizadas na análise técnica estão as médias móveis (ver Indicadores Técnicos do Relatório 2) dos preços em suas séries históricas.

Além da média móvel simples, que expressa o valor médio do preço nos últimos N dias, existe uma variedade de outros tipos de médias móveis. A mais utilizada na construção e avaliação de indicadores é a chamada Média Móvel Exponencial. Seu cálculo é efetuado segundo uma ponderação percentual. A sua fórmula de cálculo é a seguinte:

[MME de hoje] = [Cotação de Hoje] * Percentual + [MME de ontem] * ( 1 - Percentual )

Como é mais confortável para os analistas entender médias móveis em períodos temporais costuma-se adotar uma função que converte o "Percentual" em um número de dias.

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Percentual = 2 / ( Período + 1 ).

Assim teríamos para uma MME de 10 dias: 2 / (10 + 1) = 0.18 = 18%.

Ou para um percentual de 20% : (2 / 0.20) - 1 = 9 dias

Todas estas explicações são necessárias pois o indicador M.A.C.D. - Moving Averange Convergence/Divergence, é definido como a subtração da Média Móvel Exponencial com percentual 7.5% (equivalente a 26 dias) da MME com percentual de 15% (ou 12 dias).

Este indicador foi elaborado para análise do Índice Dow Jones da bolsa de NY sendo muito eficiente quando aplicado para o médio e longo prazo.

A análise baseada no MACD segue os seguintes critérios de atuação:

1. O valor zero para o MACD indica que houve um cruzamento de médias móveis e por isso confirma a tendência dos preços na mesma direção do indicador.

2. Os pontos máximos e mínimos do MACD são os pontos ideais para aqueles que desejam atuar antecipando os movimentos de baixa ou de alta respectivamente.

3. Utiliza-se uma média móvel para detectar os verdadeiros máximos e mínimos do indicador. Assim o cruzamento do indicador e sua média móvel indica que o mesmo já passou por um máximo ou mínimo. Esta média móvel pode ser uma MME de 20% ou 9 dias.

4. A observação de divergências entre os máximos e mínimos do indicador e do preço permitem também a identificação de momentos de reversões de tendências de maior prazo.

5. Para mercados muito voláteis pode se utilizar períodos semanais para uma análise mais confiável.

6. Costuma-se traçar o MACD na forma de histogramas para melhor visualizar os pontos de reversão (máximos e mínimos).

7. Os pontos máximos ou mínimos relativamente próximos do valor zero são pouco confiáveis sendo mais adequado nestes casos esperar a mudança de sinal do indicador para definir a tendência.

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Stochastic

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O stochastic é baseado na observação de que num processo de alta (baixa) os fechamentos tendem a aproximar-se dos níveis máximos (mínimos) do período.

O indicador possui uma escala de 0 a 100% e é composto por duas linhas: K e %D. A K apresenta-se de uma forma contínua enquanto a %D é a linha tracejada. Além disso o indicador possui duas linhas de referência: em 20% e 80%, que convencionalmente delimitam a faixa "overbought" (80% - 100%) e a faixa "oversold" (20% - 0%). Os valores das linhas podem ser obtidos a partir das seguintes fórmulas:

K = 100 ( H3 / L3 ), onde:

H3 = ( C - Ln ) d1 + ( C - Ln ) d2 + ( C - Ln ) d3

L3 = ( Hn - Ln ) d1 + (Hn - Ln ) d2 + ( Hn - Ln ) d3

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d1, d2, d3 - hoje, ontem e anteontem

para d - C = fechamento Ln = mínimo dos últimos n dias Hn = máximo dos últimos n dias n = número de dias escolhido para o estudo (normalmente 9 dias).

%D = média dos últimos 3 valores de K.

Interpretação

Um sinal de venda é apontado quando, após ser constatada uma divergência baixista dentro da faixa "overbought", a linha %D é cruzada de cima para baixo pela linha K. Um cruzamento pelo lado direito da linha %D (quando esta já infletiu) seria o mais desejável. O inverso é válido para os sinais de compra. (ver figura 5.9.1.)

O fato da linha K atingir o valor de 100% ou 0%, não significa que a comodity atingiu o seu valor máximo ou mínimo possível. mas sim, a pronunciada força do movimento, que poderá continuar.

Exemplo 5.9.1: - Operações com o stochastic

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Risco / Recompensa

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A relação risco / recompensa é uma das que devem ser levadas em conta ao ser iniciada uma posição. Não é aconselhável entrar em uma posição no mercado em que a relação recompensa / risco seja inferior a 3:1. A recompensa é normalmente o objetivo mínimo de lucro para a operação. Este objetivo pode ser calculado a partir do objetivo técnico da formação gráfica em que foi constituído o "breakout", a partir de uma projeção feita através de "swing measurement", ou simplesmente pelo cálculo do número de pontos que separa os preços de seu próximo bom suporte ou da próxima resistência importante do mercado.

O risco de uma operação deve ser pré determinado, e consiste em um prejuízo aceitável para o investidor, no caso de seu raciocínio com relação a um movimento futuro de mercado esteja errado. Este risco pode ser limitado pelo uso de ordens "stop", que serão tratadas no próximo item.

A relação recompensa / risco é flexível e pode variar de acordo com a estratégia de cada investidor.

A disciplina em relação a este item, tem por objetivo fazer com que após um determinado período, o resultado seja positivo, mesmo que em número, as inevitáveis operações deficitárias, ultrapassem as lucrativas.

Quanto ao risco máximo por operação nos mercados futuros, é recomendável que este seja restrito de 3 a 5 do total do capital de risco. O limite de 30 a 50% do capital a ser utilizado como margem inicial de todas as posições em aberto a qualquer momento é também muito comumente respeitado.

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As Ordens STOP

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A ordem "stop" pode ser utilizada para se estabelecer uma nova posição, para limitar riscos e para proteger lucros. As ordens podem ser tanto de compra quanto de venda sendo que um preço deve ser estipulado, no qual a ordem deverá ser executada. Este preço em uma ordem "stop" de compra, é colocado acima do preço em que o mercado está negociando, enquanto a ordem "stop" de venda é colocada abaixo do nível em que os preços se encontram.

Ao ser atingido o preço determinado pela ordem, esta se torna uma ordem à mercado sendo ela executada no melhor preço possível. A principal utilidade da ordem "stop" está na execução de estratégias operacionais pré definidas de uma forma rápida, sem que o investidor se deixe influenciar por novas situações, posteriores à sua análise da dinâmica do mercado. Desta forma uma maior disciplina pode ser alcançada.

O risco de uma posição, ao ser planejada, pode ser limitado através de uma ordem "stop", para que a relação risco / recompensa de uma determinada operação seja respeitada. Ao se abrir uma posição comprada, por exemplo, uma ordem stop de venda é colocada abaixo do nível que o mercado negocia, para limitar o risco da operação. Quando os preços subirem, a ordem stop poderá ser colocada a um nível mais elevado para proteger os lucros.

Apesar do uso deste tipo de ordem ser muito recomendado, o seu posicionamento é uma arte. O investidor deve combinar uma análise precisa do gráfico de barras com considerações sobre o gerenciamento do capital. Além disso deverá ser considerada a volatilidade do mercado, pois quanto mais volátil for o mercado, maior será a distância que deverá ser posicionada a ordem stop. Temos aqui uma faca de dois gumes. O investidor gostaria de ter a sua ordem stop limitando o risco da operação, próximo o bastante para que suas posições perdedoras tenham um prejuízo pequeno. Estas ordens próximas porém, podem resultar em liquidações prematuras devido a movimentos de curto prazo do mercado. A colocação de ordem stop a uma distância maior, evitaria tais liquidações, mas em contrapartida, incorreria em prejuízos maiores. O truque está em encontrar-se o meio termo.

Níveis de suporte e de resistência costumam ser as melhores ferramentas para se abrir e liquidar posições.

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A quebra de uma resistência pode ser um sinal para a abertura de uma nova posição comprada e uma ordem stop pode ser então colocada abaixo do suporte mais próximo. Um stop curto poderá ser colocado justamente abaixo da resistência rompida que agora deverá funcionar como suporte, sendo este colocado abaixo de cada nova resistência rompida durante o processo de alta. Uma ordem stop, que era inicialmente utilizada para limitar eventuais prejuízos, passa agora a proteger os lucros de uma operação.

"Gaps" no gráfico de barras são também utilizados para determinar pontos de compra e de venda. Depois de um movimento de alta, os "gaps" deixados funcionam como faixas de suporte. Pode-se comprar em um recuo no limite superior do gap ou mesmo no interior deste, colocando-se uma ordem stop de venda abaixo do limite inferior. Num movimento de baixa deve-se vender uma eventual alta até o limite inferior ou no interior de um gap, desde que se coloque uma ordem stop de compra acima do limite superior deste.

A ordem stop para iniciar posições consiste na colocação de uma ordem de compra (venda), acima (abaixo) de determinado nível de resistência (suporte) que, se rompido, acredita-se que dará início à movimento de alta (baixa) acentuado.

Cabe lembrar ao final deste segmento, que a discussão neste ponto é o "timing" da operação. A decisão de compra ou venda já deve ter sido tomada anteriormente. O que se está fazendo é apenas uma espécie de sintonia fina para o ponto de entrada ou de saída, pois se uma sinalização de compra é dada, o investidor terá interesse em conseguir o melhor preço.

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Situações Ideais

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Existem situações em que o investidor nos mercados de commodities e ações que toma decisões de compra e venda com base na análise técnica, tem as chances de realizar uma operação lucrativa aumentada. Como exemplo pode-se citar uma posição tomada no sentido da tendência quando do "breakout" de uma formação de continuação de tendência, como um triângulo simétrico ou um retângulo, acompanhado por um alto volume de negócios. Além disso devem ser observados os indicadores, que têm que apresentar-se suficientemente distantes de seus níveis de resistência ou suporte nos limites de suas oscilações, para acolherem o movimento nos preços pretendido.

Tudo isso deve ser combinado com limitação do risco de modo que a ordem stop encontre-se abaixo ou acima de um bom nível de suporte e de resistência respectivamente, e de modo que seja respeitada a relação risco / recompensa pré estabelecida.

As exigências são muitas, mas as situações existem. É uma questão de paciência e principalmente, disciplina.

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A Teoria de Elliot

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A teoria das vagas se fundamenta teoricamente nas propriedades de uma série numérica estudada no século XVIII por um matemático italiano - Leonardo Fibonacci.

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A série de Fibonacci é constituída pelas somas de dois números sucessivos, a partir de zero, conforme disposto a seguir:

0 + 1 = 1 1 + 1 = 2 1 + 2 = 3 2 + 3 = 5 3 + 5 = 8 ...

Em suas observações, Fibonacci descobriu que esta série, composta pela soma de números sucessivos tomados de dois a dois, tem certas características aritméticas permanentes representadas por algumas constantes nas relações entre seus componentes. Essas relações, bastante divulgadas em textos técnicos mais extensos, contêm curiosas propriedades que Elliot julgou adequadas para a fundamentação de sua teoria de que cada tendência de alta ou de baixa nas cotações de um determinado ativo tem que ser composta por um movimento inteiro, cuja lei de formação obedece à mesma harmonia da seqüência numérica estudada por Fibonacci.

Elliot conceitua um movimento inteiro como aquela configuração gráfica de oscilações de preços de um mesmo ativo que contenha cinco vagas, ou seja uma seqüência de cinco retas resultantes do movimento dos preços ao longo do tempo. Destas cinco, três seguem o mesmo sentido e duas o sentido contrário.

Deve ficar bem claro que o movimento inteiro, aqui exemplificado para uma situação altista, também se constitui para tendências de baixa.

A utilização da série de Fibonacci consiste na adoção da quantidade constante de 5 vagas para o movimento inteiro, com a soma de 3 vagas no sentido dominante mais 2 vagas no sentido contrário. As vagas de sentido dominante, por sua vez, desdobram-se em 5 vagas menores (3 no mesmo sentido e 2 de correção); por sua vez, as duas vagas de correção se desdobram em duas vagas menores (2 no sentido da correção original e 1 contrária), com todo o conjunto seguindo a mesma lei harmônica geral - cinco contendo três + dois, e três contendo dois + um.

Para os investidores e analistas técnicos, a teoria das vagas veio proporcionar uma analogia de natureza matemática que se superpôs muito adequadamente à teoria de Dow. Se tomarmos um gráfico real e representativo da evolução dos preços de uma determinada ação ao longo do tempo, a combinação das duas teorias (Dow e Elliot) passa a conter sentido prático e a se constituir em valioso instrumento de

Page 56: Índex da Apostila curso de ações

análise e previsão.

A ressalva imprescindível e óbvia é de que as reações humanas dos investidores não apresentam em conjunto harmonia matemática precisa. Por isso, uma das maiores dificuldades na aplicação das teorias de Dow e Elliot reside na identificação correta das vagas nos gráficos, pois poderão ocorrer (e freqüentemente ocorrem) correções atípicas que se apresentam como pausas na evolução da tendência

predominante.

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Elliott Waves

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Teoria

A teoria das Ondas de Elliott estuda os movimentos bursáteis segundo ciclos.

Ciclo de Alta :Um ciclo de alta completo constitui-se de  tres movimentos de alta e duas correções intermediárias.

O ciclo de alta tem 5 movimentos.A onda 3 não pode ser a menor onda.A onda 4 não pode penetrar na onda 1.

Ciclo de BaixaExistem três importantes figuras de correção :

Zig Zag Flat Triângulo

Page 57: Índex da Apostila curso de ações

Onda XAparece ligando dois tipos de correção

ExtensõesAs ondas podem ser de grau maior ou de grau menor ( chamadas de Extensões ), dependendo do tipo de análise .

No médio prazo : grau maiorNo curto prazo   : grau menor

As ondas de grau menor ou Extensões  seguem  a mesma teoria da onda de grau maior, de acordo com a amplitude do grau da onda de cada ciclo.

As extensões podem ocorrer nas ondas 1, 3 e 5.

Exemplo de Extensão na onda 5

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Grau da Onda

Independendo do grau da onda escolhida todos os movimentos seguem o princípio da Teoria de Elliott.( 5 movimentos no ciclo de alta e 3 movimentos nas correções).

Existem três graus principais:Grau de Curto Prazo : são as ondas analizadas nos gráficos "Intraday".O objetivo é o no auxílio de operações "Day Trade".Neste caso recomenda-se a utilização do gráfico de linha, unindo os fechamentos dos intervalos escolhidos ( 15,30,60 min ).Grau de Médio Prazo : são as ondas analizadas nos gráficos diários.O objetivo é no auxílio de operações de curto e médio prazo(dias ou semanas).Neste caso pode-se usar o tradicional gráfico de barras.Grau de Longo Prazo :são as ondas analizadas nos gráficos semanais e mensais.O objetivo é no auxílio de indentificar as  grandes mudanças de tendências dos mercados(meses ou anos).

O mais importante sobre o "Grau da Onda" é saber identificar que o grau da onda que você está analizando está realmente correto.(não pense que o mercado fará o grau da onda que você "escolheu".Seja flexível em mudar o grau caso alguma regra da sua contagem seja violada )

Bibliografia :Elliot Wave Principle - Key to Stock Market Profits ( Frost and Prechter )The Major Works of  Ralph Nelson Elliott - (Prechter,Robert Rougelot )Trading with The Elliott Wave Principle - (David H. Weis )

Elliott Wave Principle - ( Robert Balan )

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Elliott Waves

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O comportamento cíclico do mercado financeiro é praticamente um fato indiscutível entre as várias correntes da análise técnica. Considerando os padrões do comportamento humano e o equilíbrio de forças nos movimentos de altas e baixas foi porposto por Ralph Nelson Elliott entre as décadas de 1930 e 1940, os conhecidos Elliott Wave Principle ou Principio das Ondas de Elliot.

O padrão básico que Elliott descreveu consiste em ondas impulsivas (denotadas através de números) e ondas corretivas (denotadas através de letras). Uma onda impulsiva é composta de cinco sub-ondas de movimentos na mesma direção, com a mesma tendência do último

Page 59: Índex da Apostila curso de ações

movimento. Uma onda corretiva é composta de três sub-ondas e com movimentos contra a tendência do movimento principal.

A Figura 1 mostra um exemplo destes padrões básicos:

FIGURA 1

Podem ser observados na Figura 1, vários níveis de ondas que são denotados da seguinte forma:

Nível de Ondas Movimentos na Tendência Movimentos de correção Grande Super Ciclo [I] [II] [III] [IV] [V] [A] [B] [C] Super Ciclo (I) (II) (III) (IV) (V) (A) (B) (C) Ciclo I II III IV V A B C

Mov. Primário [1] [2] [3] [4] [5] [A] [B] [C] Mov. Intermediário (1) (2) (3) (4) (5) (A) (B) (C) Mov. Secundário 1 2 3 4 5 A B C

Mov. Mínimo [i] [ii] [iii] [iv] [v] [a] [b] [c] Mov. Diminuto (i) (ii) (iii) (iv) (v) (a) (b) (c) Mov. Subdiminuto i ii iii iv v a b c

Claro que não temos a pretenção de nos aprofundarmos nos Princípios de Elliot neste momento mas, vale a pena ressaltar que existem ainda diversos outros padrões propostos e um conjunto de regras que permitem ao analista identificar, com alguma segurança, cada um dos ciclos e propor movimentos e preços futuros de vários ativos. O aprofundamento no estudo destes princípios pode resultar, no mínimo, em mais uma proveitosa ferramenta para a análise do mercado financeiro.

Este resumo é parte do material disponível no site: http://www.elliottwave.com/

Vale a pena uma visita !

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Elliott Waves - (em Inglês)

<< Anterior Próximo >>A CAPSULE SUMMARY OF THE WAVE PRINCIPLE

The Wave Principle is Ralph Nelson Elliott's discovery that social, or crowd, behavior trends and reverses in recognizable patterns. Using stock market data as his main research tool, Elliott isolated thirteen patterns of movement, or "waves," that recur in market price data. He named, defined and illustrated those patterns. He then described how these structures link together to form larger versions of those same patterns, how those in turn link to form identical patterns of the next larger size, and so on. In a nutshell, then, the Wave Principle is a catalog of price patterns and an explanation of where these forms are likely to occur in the overall path of market development.

Pattern Analysis

Until a few years ago, the idea that market movements are patterned was highly controversial, but recent scientific discoveries have established that pattern formation is a fundamental characteristic of complex systems, which include financial markets. Some such systems undergo "punctuated growth," that is, periods of growth alternating with phases of non-growth or decline, building fractally into similar patterns of increasing size. This is precisely the type of pattern identified in market movements by R.N. Elliott some sixty years ago.

The basic pattern Elliott described consists of impulsive waves (denoted by numbers) and corrective waves (denoted by letters). An impulsive wave is composed of five subwaves and moves in the same direction as the trend of the next larger size. A corrective wave is composed of three subwaves and moves against the trend of the next larger size. As Figure 1 shows, these basic patterns link to form five- and three-wave structures of increasingly larger size (larger "degree" in Elliott terminology).

In Figure 1, the first small sequence is an impulsive wave ending at the peak labeled 1. This pattern signals that the movement of one larger degree is also upward. It also signals the start of a three-wave corrective sequence, labeled wave 2.

 

Page 61: Índex da Apostila curso de ações

Figure 1

Waves 3, 4 and 5 complete a larger impulsive sequence, labeled wave (1). Exactly as with wave 1, the impulsive structure of wave (1) tells us that the movement at the next larger degree is upward and signals the start of a three-wave corrective downtrend of the same degree as wave (1). This correction, wave (2), is followed by waves (3), (4) and (5) to complete an impulsive sequence of the next larger degree, labeled wave [1]. Once again, a three-wave correction of the same degree occurs, labeled wave [2]. Note that at each "wave one" peak, the implications are the same regardless of the size of the wave. Waves come in degrees, the smaller being the building blocks of the larger. Here are the accepted notations for labeling Elliott Wave patterns at every degree of trend:

 

 

Wave Degree 5s With the Trend 3s Against the Trend

Grand Supercycle*  [I] [II] [III] [IV] [V] [A] [B] [C]

Supercycle (I) (II) (III) (IV) (V) (A) (B) (C)

Cycle I II III IV V A B C

Primary* [1] [2] [3] [4] [5] [A] [B] [C]

Intermediate (1) (2) (3) (4) (5) (A) (B) (C)

Minor 1 2 3 4 5 A B C

Minute* [i] [ii] [iii] [iv] [v] [a] [b] [c]

Minuette (i) (ii) (iii) (iv) (v) (a) (b) (c)

Subminuette i ii iii iv v a b c  

*degrees normally denoted by circles are here presented with brackets.

Page 62: Índex da Apostila curso de ações

Within a corrective wave, waves A and C may be smaller-degree impulsive waves, consisting of five subwaves. This is because they move in the same direction as the next larger trend, i.e., waves (2) and (4) in the illustration. Wave B, however, is always a corrective wave, consisting of three subwaves, because it moves against the larger downtrend.

Within impulsive waves, one of the odd-numbered waves (usually wave three) is typically longer than the other two. Most impulsive waves unfold between parallel lines except for fifth waves, which occasionally unfold between converging lines in a form called a "diagonal triangle." Variations in corrective patterns involve repetitions of the three-wave theme, creating more complex structures that are named with such terms as "zigzag," "flat," "triangle" and "double three." Waves two and four typically "alternate" in that they take different forms.

Each type of market pattern has a name and a geometry that is specific and exclusive under certain rules and guidelines, yet variable enough in other aspects to allow for a limited diversity within patterns of the same type. If indeed markets are patterned, and if those patterns have a recognizable geometry, then regardless of the variations allowed, certain relationships in extent and duration are likely to recur. In fact, real world experience shows that they do. The most common and therefore reliable wave relationships are discussed in Elliott Wave Principle, by A.J. Frost and Robert Prechter.

 

Applying the Wave Principle

The practical goal of any analytical method is to identify market lows suitable for buying (or covering shorts), and market highs suitable for selling (or selling short). The Elliott Wave Principle is especially well suited to these functions. Nevertheless, the Wave Principle does not provide certainty about any one market outcome; rather, it provides an objective means of assessing the relative probabilities of possible future paths for the market. At any time, two or more valid wave interpretations are usually acceptable by the rules of the Wave Principle. The rules are highly specific and keep the number of valid alternatives to a minimum. Among the valid alternatives, the analyst will generally regard as preferred the interpretation that satisfies the largest number of guidelines and will accord top alternate status to the interpretation satisfying the next largest number of guidelines, and so on.

Alternate interpretations are extremely important. They are not "bad" or rejected wave interpretations. Rather, they are valid interpretations that are accorded a lower probability than the preferred count. They are an essential aspect of investing with the Wave Principle, because in the event that the market fails to follow the preferred scenario, the top alternate count becomes the investor's backup plan.

Fibonacci Relationships

One of Elliott's most significant discoveries is that because markets unfold in sequences of five and three waves, the number of waves that exist in the stock market's patterns

Page 63: Índex da Apostila curso de ações

reflects the Fibonacci sequence of numbers (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, etc.), an additive sequence that nature employs in many processes of growth and decay, expansion and contraction, progress and regress. Because this sequence is governed by the ratio, it appears throughout the price and time structure of the stock market, apparently governing its progress.

What the Wave Principle says, then, is that mankind's progress (of which the stock market is a popularly determined valuation) does not occur in a straight line, does not occur randomly, and does not occur cyclically. Rather, progress takes place in a "three steps forward, two steps back" fashion, a form that nature prefers. As a corollary, the Wave Principle reveals that periods of setback in fact are a requisite for social (and perhaps even individual) progress.

Implications

A long term forecast for the stock market provides insight into the potential changes in social psychology and even the occurrence of resulting events. Since the Wave Principle reflects social mood change, it has not been surprising to discover, with preliminary data, that the trends of popular culture that also reflect mood change move in concert with the ebb and flow of aggregate stock prices. Popular tastes in entertainment, self-expression and political representation all reflect changing social moods and appear to be in harmony with the trends revealed more precisely by stock market data. At one-sided extremes of mood expression, changes in cultural trends can be anticipated.

On a philosophical level, the Wave Principle suggests that the nature of mankind has within it the seeds of social change. As an example simply stated, prosperity ultimately breeds reactionism, while adversity eventually breeds a desire to achieve and succeed. The social mood is always in flux at all degrees of trend, moving toward one of two polar opposites in every conceivable area, from a preference for heroic symbols to a preference for anti-heroes, from joy and love of life to cynicism, from a desire to build and produce to a desire to destroy. Most important to individuals, portfolio managers and investment corporations is that the Wave Principle indicates in advance the relative magnitude of the next period of social prog-ress or regress.

Living in harmony with those trends can make the difference between success and failure in financial affairs. As the Easterners say, "Follow the Way." As the Westerners say, "Don't fight the tape." In order to heed these nuggets of advice, however, it is necessary to know what is the Way, and which way the tape. There is no better method for answering that question than the Wave Principle.

To obtain a full understanding of the Wave Principle including the terms and patterns, please read Elliott Wave Principle by A.J. Frost and Robert Prechter, or take the free Comprehensive Course on the Wave Principle on this website.

 

GLOSSARY

Page 64: Índex da Apostila curso de ações

Alternation (guideline of) - If wave two is a sharp correction, wave four will usually be a sideways correction, and vice versa.

Apex - Intersection of the two boundary lines of a contracting triangle.

Corrective wave - A three wave pattern, or combination of three wave patterns, that moves in the opposite direction of the trend of one larger degree.

Diagonal Triangle (Ending) - A wedge shaped pattern containing overlap that occurs only in fifth or C waves. Subdivides 3-3-3-3-3.

Diagonal Triangle (Leading) - A wedge shaped pattern containing overlap that occurs only in first or A waves. Subdivides 5-3-5-3-5.

Double Three - Combination of two simple sideways corrective patterns, labeled W and Y, separated by a corrective wave labeled X.

Double Zigzag - Combination of two zigzags, labeled W and Y, separated by a corrective wave labeled X.

Equality (guideline of) - In a five-wave sequence, when wave three is the longest, waves five and one tend to be equal in price length.

Expanded Flat - Flat correction in which wave B enters new price territory relative to the preceding impulse wave.

Failure - See Truncated Fifth.

Flat - Sideways correction labeled A-B-C. Subdivides 3-3-5.

Impulse Wave - A five wave pattern that subdivides 5-3-5-3-5 and contains no overlap.

Impulsive Wave - A five wave pattern that makes progress, i.e., any impulse or diagonal triangle.

Irregular Flat - See Expanded Flat.

One-two, one-two - The initial development in a five wave pattern, just prior to acceleration at the center of wave three.

Overlap - The entrance by wave four into the price territory of wave one. Not permitted in impulse waves.

Previous Fourth Wave - The fourth wave within the preceding impulse wave of the same degree. Corrective patterns typically terminate in this area.

Sharp Correction - Any corrective pattern that does not contain a price extreme meeting or exceeding that of the ending level of the prior impulse wave; alternates with sideways correction.

Page 65: Índex da Apostila curso de ações

Sideways Correction - Any corrective pattern that contains a price extreme meeting or exceeding that of the prior impulse wave; alternates with sharp correction.

Third of a Third - Powerful middle section within an impulse wave.

Thrust - Impulsive wave following completion of a triangle.

Triangle (contracting, ascending or descending) - Corrective pattern, subdividing 3-3-3-3-3 and labeled a-b-c-d-e. Occurs as a fourth, B, X (in sharp correction only) or Y wave. Trendlines converge as pattern progresses.

Triangle (expanding) - Same as other triangles but trendlines diverge as pattern progresses.

Triple Three - Combination of three simple sideways corrective patterns labeled W, Y and Z, each separated by a corrective wave labeled X.

Triple Zigzag - Combination of three zigzags, labeled W, Y and Z, each separated by a corrective wave labeled X.

Truncated Fifth - The fifth wave in an impulsive pattern that fails to exceed the price extreme of the third wave.

Zigzag - Sharp correction, labeled A-B-C. Subdivides 5-3-5.

Índex Análise Técnica Índex Candlestick

O INICIO

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O método de previsão dos movimentos de preços usando os movimentos do dias anteriores foi desenvolvido por Sokyu Homma. Este método foi depois escrito como a "Constituição Sakata". Por volta do ano de 1700 dc, Homma vivia perto do centro de distribuição de arroz em Osaka, Japão, onde ele começou a negociar no mercado de "Cestas Vazias", que foi o precursor de nossos atuais mercados de futuros. Foi de longe um Trader mais bem sucedido do que qualquer outro em sua época. Mas mantinha em segredo suas idéias de como operar o mercado. Eventualmente foi promovido ao "Bushi" vindo a se tornar um Samurai, e então mudou se para Tókio, e começou a operar no "Edo Regional Exchange". Ele usou seu método secreto para amealhar imensa fortuna. Depois de longo tempo, as barras de Candles foram criadas para mostrar: A Abertura, o Máximo, o Mínimo, e o Fechamento, com a cor da figura mostrando o movimento, ou a direção.

Os "Segredos" abaixo, evoluíram da "Constituição de Sakata":

1. Sem ser ganancioso, pense sobre os preços de agora, olhando os movimentos de preços anteriores. 2. Procure vender quando os preços estão altos e comprar quando estão baixos 3. Podemos incrementar nossas posições de venda se os preços estão caindo, e de compra se os preços estão subindo. 4. Se o plano, ou previsão for incorreto, deveremos corrigir nossa posição assim que pudermos e ficar de fora durante 40 ou 50 dias. 5. Devemos liquidar parte de nossa posição lucrativa, cerca do 70% a 80% e o resto, se virmos que

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atingimos topos ou fundos.Apesar do fato de que estas regras terem sido escritas a mais de 250 anos, elas ainda são atuais para nossos mercados. A pessoa que quiser ser um vencedor em mercados bursáteis tem que aprender a captar as mensagens desses sinais através dos gráficos.Os gráficos são as maiores armas disponíveis para que possamos ler a linguagem dos preços.Essa linguagem é feita por combinações de figuras de Candles, ao que chamamos de Padrões.

Sumário

CAPÍTULO 1- Candlestick uma Visão do Futuro

1.1 - O início1.2 - O que é Candlestick1.3 - Long Days1.4 - Short Days1.5 - Spinning Tops 1.6 - Doji1.7 - Marubozu1.8 - Guarda Chuva1.9 - Estrelas e Gotas

CAPÍTULO 2- Padrões Altistas

2.1 - Martelo Dragão Voador de Alta2.2 - Bebe Abandonado de Alta2.3 - Piercing Line2.4 - Zona de Sustentação de Alta2.5 - Martelo Invertido de Alta2.6 - Doji Star de Alta2.7 - Doji Estrela da Manhã2.8 - Breakaway de Alta2.9 - Downside Gap Three Methods Bearish

CAPÍTULO 3- Padrões Baixistas

3.1 - S alto Para Baixo (Kicking Bearish) 3.2 - Bebê Abandonado de Baixa3.3 - Nuvem Negra3.4 - Zona de Sustentação Baixa3.5 - O Enforcado3.6 - Doji Star de Baixa3.7 - Doji Estrela Vespertina3.8 - Breakaway de Baixa3.9 - Up Side Gap Three Methods3.10 - Engolfo de Alta3.11 - Engolfo de Baixa3.12 - Three Outside Down Bearish3.13 - Three Outside Up Bullish3.14 - Concealing Baby Swallow Bullish3.15 - Falling Three Methods Bearish3.16 - Identical Three Crows Bearish3.17 - Morning Star Doji Bullish3.18 - Three White Soldiers Bullish3.19 - Tri Star Bearish3.20 - Shooting Star Gravestone Bearish

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Índex Análise Técnica Índex Candlestick

O QUE É CANDLESTICK

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Doji Corpo Branco Corpo Negro

A mais de duzentos anos os Japoneses estão usando suas próprias técnicas de analise no mercado de arroz. Este estilo evoluiu e se tornou o que chamamos de Técnica de Candlestick que está em uso por todo o mundo hoje.

Gráfico com Candlestick, por si só, é uma ótima ferramenta de leitura de preços. Alem disso pode ser mesclada com outras técnicas ocidentais de analise gráfica , criando-se assim uma sinergia entre vários métodos. Certos padrões formados pelos preços quando vistos sobre a ótica dos Candles, podem nos dizer quando o mercado está entrando em acumulação, ou nos dão as pistas para notarmos um movimento que o mercado está por fazer. Ou seja Candlesticks nos apresenta uma profunda visão dos movimentos dos preços.

Para entendermos essa técnica, temos que compreender a formação dos corpos das figuras de Candles. A diferença entre a abertura e o fechamento forma a caixa que chamamos de Corpo Real do Candle. Um corpo negro significa que o fechamento deu-se abaixo do preço de abertura, e um corpo branco, significa que o fechamento foi acima da abertura. Muitas vezes vemos linhas estendidas acima e abaixo do corpo real, o que chamamos de sombras. Estas linhas representam o Máximo e o mínimo que os preços atingiram na formação daquela figura.

Índex Análise Técnica Índex Candlestick

LONG DAYS

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O Candle chamado de "Longo" indica que houve uma grande diferença, entre o preço de abertura e o de

fechamento, naquele dia. As sombras são mais curtas que o corpo real.

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Índex Análise Técnica Índex Candlestick

SHORT DAYS

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Os Candles short day indicam que houve uma diferença pequena entre o preço de abertura e o de fechamento. A sombra , e o corpo, são muito pequenos.

SPINNING TOPS

<< Anterior Próximo >>

Os Spinning Tops tem longas sombras acima e abaixo do corpo real. A cor do corpo real não é tão

importante. O padrão indica indecisão entre os comprados e vendidos.

DOJI

<< Anterior Próximo >>

Dojis são figuras que tem os mesmos preços de abertura e fechamento São quatro tipos os principais tipos de Dojis que podemos encontrar.

Page 69: Índex da Apostila curso de ações

O Long Legged Doji (Doji com longas pernas) tem longas sombras para cima e para baixo, e os preços de abertura e fechamento se dão ao meio dos preços alcançados como Máximo e mínimo. Isto indica indecisão entre comprados e vendidos.

O Doji Dragonfly(Doji Dragão Voador) tem uma longa sombra formada abaixo dos preços de abertura e fechamento e nenhuma sombra acima destes preços. É um ótimo indicador de reversão em um trade de baixa, ou seja indica que iremos iniciar uma alta nos preços.

O Gravestone Doji (Doji Lapide) tem uma longa sombra acima dos preços de abertura e fechamento e nenhuma sombra abaixo destes preços. É um ótimo indicador de reversão em um trade de alta, ou seja, indica que iremos iniciar uma queda nos preços.

Four Prices Doji (Doji de Quatro Preços) tem todos os preços, abertura , fechamento, Maximo e mínimo em um só preço. Indica grande indecisão no mercado ou um mercado muito quieto, a espera de

noticias, e grande falta de liquidez.

MARUBOZU

<< Anterior Próximo >>Marubozu significa que não há sombra no corpo.

Page 70: Índex da Apostila curso de ações

Um Marubozu Branco é um longo corpo real sem nenhuma sombra que indique que os preços tenham caído em algum momento. Usualmente, se vemos esse Candle em um movimento de baixa, podemos esperar que um inicio de reversão do trade baixista esteja se formando. E se estivermos em um trade de alta , a continuação da subida. Porem devemos ter em conta que quando vemos esse sinal em trade de alta já iniciado há algum tempo, podemos esperar que haja alguma correção a se realizar no trade.

Um Marubozu Negro é um longo corpo real sem nenhuma sombra que indique que os preços tenham subido em algum momento. Usualmente, se vemos esse Candle em um movimento de alta, podemos esperar que um inicio de reversão do trade altista, esteja se formando. E se estivermos em um trade de baixa,a continuação da queda.Porem devemos ter em conta que quando vemos esse sinal em trade de baixa já iniciado há algum tempo, podemos esperar que haja alguma correção a se realizar no trade.

GUARDA CHUVA

<< Anterior Próximo >>

O guarda chuva é um corpo pequeno com uma longa sombra abaixo. Este é um forte sinal de reversão.

GUARDA CHUVA

<< Anterior Próximo >>

O guarda chuva é um corpo pequeno com uma longa sombra abaixo. Este é um forte sinal de reversão.

MARTELO DRAGÃO VOADOR DE ALTA

Page 71: Índex da Apostila curso de ações

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada a Baixa

Figura

Como Identificar :

Um pequeno corpo no final de um trade de baixa com uma sombra no fundo pelo menos duas vezes maior que o corpo e sem sombra, ou quase nenhuma sombra , no topo.

O que significa:

Há uma forte venda logo após a abertura do pregão, quando estamos em um trade de baixa. Contudo, o mercado volta lentamente e fecha acima da abertura do dia ou bem perto da abertura. Isso significa que houve uma fraqueza no sentimento baixista do movimento em andamento, especialmente se o fechamento se dá acima da abertura, formando um candle de corpo branco.Desde que a confiabilidade do martelo é relativamente baixa, a reversão terá de ser confirmada, no Candle seguinte, por uma abertura acima do fechamento do dia em que se forma o martelo, e ainda um fechamento acima da abertura, formando-se assim um Candle de corpo branco.

Válido para qualquer tempo gráfico

BEBÊ ABANDONADO DE ALTA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar : Primeiro dia acontece um longo Candle negro. Segundo é um doji em gap na direção da tendência. O terceiro dia é um longo Candle branco, que abre em gap contra a tendência previa, Sem

Page 72: Índex da Apostila curso de ações

que hajam sombras superpostas.

O que significa:

Em um trade de baixa, o mercado abre em gap após um longo candle negro, contudo neste dia o mercado negocia dentro de uma estreita faixa de preços, e o fechamento se dá na cotação da abertura. Este cenário nos mostra um potencial para um rally de alta já que não houve continuação para a queda. A confirmação da reversão vem no terceiro dia com o longo candle de alta, e é reforçado pelo gap de abertura para cima.

Válido para qualquer tempo gráfico

PIERCING LINE

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle negro. Segundo dia é um candle branco com a abertura abaixo do mínimo do dia anterior; e o fechamento deve ser dentro e acima do ponto médio do candle anterior.

O que significa:

Em um trade de baixa, o mercado abre em gap, mas fecha esse gap e sobe com força para fechar acima do ponto médio do dia anterior. Esse padrão sugere uma oportunidade aos compradores de comprar e esperar que esteja sendo feito um suporte no mínimo do dia e que esteja começando um trade de alta.

Este padrão é o oposto do padrão Nuvem negra.

Válido para qualquer tempo gráfico.

ZONA DE SUSTENTAÇÃO DE ALTA

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Page 73: Índex da Apostila curso de ações

Confiabilidade:Baixa

Figura

Como Identificar :

Um corpo branco acontecendo num trade de baixa Sem que haja nenhuma sombra no fundo.

O que significa:

Num trade de baixa, um corpo branco ocorre com uma abertura que também é o mínimo do dia.

Isso pode causar muitas posições compradas, perpetuando assim a reversão para a alta.

Válido para qualquer tempo gráfico.

MARTELO INVERTIDO DE ALTA

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada a Baixa

Figura

Como Identificar :

Um pequeno corpo no final de um trade de baixa com uma sombra no topo pelo menos duas vezes maior que o corpo e sem sombra, ou quase nenhuma sombra , no fundo.

O que significa:

Conforme o mercado abre abaixo do mínimo do dia anterior,os compradores passam a ganhar alguma força no mercado, mas não muita, para conseguirem levar os preços acima do mínimo do dia anterior e fechar acima deste preço.Este fechamento demonstra que o mercado fez suporte e põe em perigo as posições vendidas e abrem potencial para um rali de alta.

Page 74: Índex da Apostila curso de ações

A confirmação da alta se dará caso no dia seguinte vejamos uma abertura com preços acima do corpo do martelo invertido e os preços permaneçam por lá.

Válido para qualquer tempo gráfico.

DOJI STAR DE ALTA

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Padrão: Reversão

Tendência: ALTA

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle negro.Segundo dia é um candle Doji com a abertura em gap em direção a tendência em andamento. As sombras do doji não devem ser longas.

O que significa:

Em um trade de baixa, o mercado havia construído forcas no dia que fez o longo candle negro e abre em gap no dia seguinte.Contudo neste dia opera com pouca forca e fecha no mesmo numero de abertura. Este cenário mostra falta de confiança e inicio de erosão na direção do trade em andamento.

A confirmação da reversão se dará caso vejamos uma abertura acima do topo do doji no dia seguinte.

Válido para qualquer tempo gráfico.

DOJI ESTRELA DA MANHA

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade:Muito Alta

Page 75: Índex da Apostila curso de ações

Figura

Como Identificar:

Primeiro dia acontece um longo Candle negro.Segundo dia é um candle Doji com a abertura em gap em direção a tendência em andamento. As sombras do doji nao devem ser longas. O terceiro dia é um dia de Candle branco.

O que significa:

Em um trade de baixa, o mercado constrói forças no dia que faz o longo candle negro e abre em gap no dia seguinte.Contudo neste dia opera com pouca forca e fecha no mesmo numero de abertura. Este cenário mostra falta de confiança e inicio de erosão na direção do trade em andamento.

A confirmação da reversão é dada pela construção do candle branco no terceiro dia.

Válido para qualquer tempo gráfico.

BREAKAWAY DE ALTA

<< Anterior Próximo >>Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

O primeiro dia é um longo dia negro.O segundo dia é um dia negro que abre em gap abaixo do primeiro dia.O terceiro e o quarto dias continuam na mesma direção com fechamentos mais baixos que os anteriores. O quinto dia é um longo dia branco que fecha dentro do gap deixado atrás entre o primeiro e o segundo dia.

O que significa:

Num trade de baixa, um corpo branco surge de repente enfraquecendo o trade de baixa. Isto sugere uma reversão de curto prazo no trade.

Válido para qualquer tempo gráfico.

Page 76: Índex da Apostila curso de ações

DOWNSIDE GAP THREE METHODS BEARISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Dois longos dias negros acontecem e com um gap entre eles.O terceiro dia é um dia branco que fecha o gap dos dias anteriores.

O que significa:

Num trade de baixa, vemos dois corpos negros com um gap entre eles.Em seguida vemos um Candle branco que fecha este gap.Isto sugere uma reversão de curto prazo no trade,ou mesmo a formação de suporte.O surgimento de gap num fundo sugere que lucros estão sendo retirados.

Válido para qualquer tempo gráfico.

SALTO PARA BAIXO (KICKING BEARISH)

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar :

Page 77: Índex da Apostila curso de ações

Primeiro dia acontece um Marubuzo branco.Segundo dia acontece um Marubuzo negro que abre em gap de baixa.

O que significa:

Este padrão é um forte indicador de que o mercado mudará sua direção para baixo. Com este tipo de sinal, não importa se o mercado esta subindo ou acumulando, na verdade, a direção do trade nem é muito importante neste caso, pois os dois marubozus e o gap, já indicam que os preços cairão.

Válido para qualquer tempo gráfico.

BEBÊ ABANDONADO DE BAIXA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar:

Primeiro dia acontece um longo Candle branco.Segundo dia é um doji em gap na direção da tendência.O terceiro dia é um longo Candle preto , que abre em gap contra a tendência previa, sem que hajam sombras sobrepostas.

O que significa:

Em um trade de alta , o mercado demonstra força em um dia que faz um candle longo e branco e no dia seguinte abre em gap. Contudo, neste dia os negócios ficam restritos a números muito próximos entre a abertura e o fechamento, formando- se assim o doji. Este cenário demonstra uma erosão na confiança depositada no trade de alta pelos compradores.

A confirmação da reversão vem no terceiro dia quando acontece um longo Candle negro, o qual dá um valor extra ,ao gap de abertura, contra a tendência que estava estabelecida.

Válido para qualquer tempo gráfico.

NUVEM NEGRA

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Page 78: Índex da Apostila curso de ações

Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle branco.Segundo dia é a abertura se dá acima do fechamento do dia anterior. Porem o fechamento desse dia se dá abaixo do ponto médio do dia anterior.

O que significa:

Em um trade de alta ,o mercado abre em gap, contudo perde suas forças e não consegue sustentar o movimento altista que estava fazendo. Esse padrão sugere aos vendedores uma boa oportunidade de tomarem posições e capitalizar com a abertura do dia seguinte.É também um sinal muito forte para os comprados saírem de suas posições e o aguardarem rompimento da resistência formada pelo preço Maximo alcançado neste dia. A confirmação da reversão virá no terceiro dia caso aconteça um longo Candle negro, o qual dará um valor extra ao fechamento do gap de abertura do dia anterior.

Válido para qualquer tempo gráfico.

ZONA DE SUSTENTAÇÃO DE BAIXA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Baixa

Figura

Como Identificar :

Um corpo negro acontecendo num trade de alta sem que haja nenhuma sombra no topo.

O que significa:

Page 79: Índex da Apostila curso de ações

Num trade de alta, um corpo negro ocorre com uma abertura que também é o Maximo do dia. Isso pode causar muitas posições vendidas, perpetuando assim a reversão para a baixa.

Válido para qualquer tempo gráfico.

O ENFORCADO

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada a Baixa

Figura

Como Identificar :

Um pequeno corpo no final de um trade de alta com uma sombra no fundo pelo menos duas vezes maior que o corpo e sem sombra, ou quase nenhuma sombra , no topo.

O que significa:

Há uma forte venda logo após a abertura do pregão, quando estamos em um trade de alta. Contudo, o mercado volta lentamente e fecha acima da abertura do dia anterior ou bem perto da abertura.Isso significa que houve uma fraqueza no sentimento altista do movimento em andamento, especialmente se o fechamento se dá abaixo da abertura, formando um candle de corpo negro. Desde que a confiabilidade do martelo é relativamente baixa, a reversão terá de ser confirmada por uma abertura abaixo do fechamento do dia em que se forma o martelo,e ainda um fechamento abaixo da abertura, formando-se assim um Candle de corpo negro.

Válido para qualquer tempo gráfico.

DOJI STAR DE BAIXA

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Padrão: ReversãoTendência: BaixaConfiabilidade: Moderada

Page 80: Índex da Apostila curso de ações

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle branco.Segundo dia é um candle Doji com a abertura em gap em direção a tendência em andamento. As sombras do doji não devem ser longas

O que significa:

Em um trade de alta, o mercado havia construído forcas no dia que fez o longo candle branco e abre em gap no dia seguinte.Contudo neste dia opera com pouca forca e fecha no mesmo numero de abertura. Este cenário mostra falta de confiança e inicio de erosão na direção do trade em andamento.

A confirmação da reversão se dará caso vejamos uma abertura abaixo do fundo do doji no dia seguinte.

Válido para qualquer tempo gráfico.

DOJI ESTRELA VESPERTINA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Muito Alta

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle branco.Segundo dia é um candle Doji com a abertura em gap em direção a tendência em andamento. As sombras do doji nao devem ser longas. O terceiro dia é um dia de Candle negro.

O que significa:

Em um trade de alta, o mercado constrói forças no dia que faz o longo candle branco e abre em gap no dia seguinte.Contudo neste dia opera com pouca forca e fecha no mesmo numero de abertura. Este cenário

Page 81: Índex da Apostila curso de ações

mostra falta de confiança e inicio de erosão na direção do trade em andamento.

A confirmação da reversão é dada pela construção do candle negro no terceiro dia.

Válido para qualquer tempo gráfico.

BREAKAWAY DE BAIXA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada

Figura Como Identificar :

O primeiro dia é um longo dia branco.O segundo dia é um dia branco que abre em gap acima do primeiro dia.O terceiro e o quarto dias continuam na mesma direção com fechamentos mais altos que os anteriores.O quinto dia é um longo dia negro que fecha dentro do gap deixado atrás entre o primeiro e o segundo dia.

O que significa:

Num trade de alta, um corpo negro surge de repente enfraquecendo o trade de alta. Isto sugere uma reversão de curto prazo no trade.

Válido para qualquer tempo gráfico.

UP SIDE GAP THREE METHODS

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada

Page 82: Índex da Apostila curso de ações

Figura

Como Identificar :

Dois longos dias brancos acontecem e com um gap entre eles.O terceiro dia é um dia negro que fecha o gap dos dias anteriores.O que significa:

Num trade de alta, vemos dois corpos brancos com um gap entre eles. Em seguida vemos um Candle negro que fecha este gap.Isto sugere uma reversão de curto prazo no trade,ou mesmo a formação de resistência.O surgimento de gap num topo sugere que lucros estão sendo retirados.

Válido para qualquer tempo gráfico.

ENGOLFO DE ALTA

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle negro.Segundo dia é um Candle branco que abre abaixo e fecha acima do Candle anterior, engolfando completamente aquele candle negro.

O que significa:

Ocorrendo em um trade de baixa, o engolfo é representado por uma abertura que faz um novo fundo seguido por um fechamento que se dá no mesmo preço do fechamento do dia anterior, ou melhor ainda, acima deste preço.Isto significa que a força da queda perdendo seu momento e os compradores estão querendo ganhar forças.

Page 83: Índex da Apostila curso de ações

Válido para qualquer tempo gráfico.

ENGOLFO DE BAIXA

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia acontece um longo Candle branco.Segundo dia é um Candle negro que abre acima e fecha abaixo do Candle anterior, engolfando completamente aquele candle negro.

O que significa:

Ocorrendo em um trade de alta, o engolfo é representado por uma abertura que faz um novo topo seguido por um fechamento que se dá no mesmo preço do fechamento do dia anterior, ou melhor ainda, abaixo deste preço.Isto significa que a força da alta esta perdendo seu momento e os vendedores estão querendo ganhar forças.

Válido para qualquer tempo gráfico.

THREE OUTSIDE DOWM BEARISH

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Padrão: Reversão

Tendência:

Confiabilidade: Alta

Page 84: Índex da Apostila curso de ações

Figura

Como Identificar :

Um engolfo de baixa aparece nos primeiros dois dias.Terceiro dia é um Candle negro que fecha abaixo do Candle anterior.

O que significa:

Este Padrão apenas confirma o padrão de Engolfo de Baixa e deposita muita confiança na reversão de Tendência.

Válido para qualquer tempo gráfico.

THREE OUTSIDE UP BULLISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar:

Um engolfo de alta aparece nos primeiros dois dias.Terceiro dia é um Candle branco que fecha acima do Candle anterior.

O que significa:

Este Padrão apenas confirma o padrão de Engolfo de Alta e deposita muita confiança na reversão de Tendência.

Válido para qualquer tempo gráfico.

CONCEALING BABY SWALLOW BULLISH

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Page 85: Índex da Apostila curso de ações

Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar :

Os dois primeiros dias são dias Marubozu negros. Terceiro dia é um Candle negro que abre em gap de baixa, mas que fica dentro do corpo do segundo dia. O quarto dia é um Marubozu negro que engolfa o terceiro dia.

O que significa:

Em um forte trade de baixa, mostrado pôr dois dias de Marubozu negro consecutivos. O terceiro dia abre com um gap de baixa e o trade permanece e fecha dentro dos números do dia anterior.No último dia, outro Marubozu negro acontece e mostra que os vendidos estão liquidando suas posições, assim, o dia fecha em uma nova baixa. Isto possibilita uma abertura onde os vendidos podem cobrir suas posições e saírem do trade.Uma reversão para alta pode acontecer.

Válido para qualquer tempo gráfico.

FALLING THREE METHODS BEARISH

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Padrão:Continuação

Tendência:Baixa

Confiabilidade: Alta

FiguraComo Identificar :

O primeiro dia é um longo Candle negro.O segundo, o terceiro e o quarto dias têm corpos pequenos e formam um curto padrão de alta, mas seus preços não estouram nem topos nem fundos do primeiro dia. O quinto dia é um Candle negro longo e fecha abaixo de todos os dias anteriores.

Page 86: Índex da Apostila curso de ações

O que significa:

Em um trade de baixa, um Candle longo negro acontece seguido de três dias de corpos pequenos que formam uma pequena e curta alta. No quinto dia os vendidos entram fortemente no mercado e forma-se um novo fundo. Aquela pequena alta entre dois longos dias negros foi apenas um respiro do mercado. A queda vai continuar.

Válido para qualquer tempo gráfico.

IDENTICAL THREE CROWS BEARISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar :

Três dias negros acontecem, e cada um fecha abaixo do dia anterior. E cada dia abre no fechamento do dia anterior.

O que significa:

Num trade de alta, vemos três Candles negros consecutivos abrindo no fechamento do dia anterior. Este padrão tipifica uma severa perda de poder pelos comprados. A reversão da tendência de alta é quase certa.

Válido para qualquer tempo gráfico.

MORNING STAR DOJI BULLISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Alta

Page 87: Índex da Apostila curso de ações

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia é um longo Candle negro.Segundo dia é um Doji que abre em gap na direção da tendência previa.O Terceiro dia é um Candle branco.

O que significa:

Num trade de baixa o mercado é amortecido logo após ser aberto com um gap a favor da tendência anterior e neste dia os negócios ficam restritos a uma pequena variação de preços e vemos o preço de abertura ser o mesmo preço de fechamento.Este cenário geralmente mostra potencial para acontecer um rali de alta.A confirmação da reversão da tendência se dará no dia seguinte ao vermos um candle branco.

Válido para qualquer tempo gráfico.

THREE WHITE SOLDIERS BULLISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Alta

Confiabilidade: Alta

Figura

Como Identificar :

Três longos dias ocorrem, cada dia com um fechamento acima do fechamento anterior.Cada dia com os preços abrindo dentro dos preços do candle anterior e com fechamentos perto do preço máximo do dia.O que significa:

Num trade de baixa três longos candles brancos ocorrem com consecutivos fechamentos mais altos que o anterior.

Geralmente este padrão sugere grande força nos compradores pois, uma reversão para a alta está em progresso e construída com degraus consecutivos e bem formados.

Page 88: Índex da Apostila curso de ações

Válido para qualquer tempo gráfico.

TRI STAR BEARISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada

Figura

Como Identificar :

Primeiro dia vemos um doji no topo do trade de alta.Segundo dia outro doji com abertura em gap.Terceiro dia mais um doji formado dentro dos preços dos dois anteriores.

O que significa:

Num longo trade de alta, o mercado com esse padrão mostra grande fraqueza dos comprados, conforme os corpos dos Candles pararam de crescer, e são progressivamente menores.O Trade culmina com a formação das três estrelas em doji demonstrando que há pouco espaço ou mesmo nenhum para os preços continuarem a crescer, e sinalizando que os lucros serão realizados e os vendedores tomarão conta do trade.

Válido para qualquer tempo gráfico

SHOOTING STAR GRAVESTONE BEARISH

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Padrão: Reversão

Tendência: Baixa

Confiabilidade: Moderada a Alta

Figura

Page 89: Índex da Apostila curso de ações

Como Identificar :

Primeiro dia vemos um corpo branco num trade de alta.Segundo dia vemos um Martelo invertido no topo ou um Doji.

O que significa:

Num trade de alta os preços abrem e fazem um novo topo, mas logo perdem a força e voltam fechando próximos ao preço de abertura. Se os preços fecharem ao mesmo que a abertura teremos um Gravestone Doji.

A confirmação da reversão se dará caso no dia seguinte os preços abrirem abaixo do corpo do Martelo, ou Doji anterior.Neste caso teremos um sinal de alta confiabilidade na reversão da tendência de alta.

Válido para qualquer tempo gráfico.

Configuração do METASERVER RT 2.0 com o CMA Station Web

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Para abaixar a versão DEMO do MetaServer RT 2.0 clique --- >>> AQUI

1. Instale o METASERVER RT 2.0 (MTRT) normalmente seguindo somente as orientações dadas nas janelas de instalação.

2. Durante a instalação do METASTOCK 7.0 (MS) escolha a opção DBC SIGNAL (BROADCAST) na janela DATA VENDOR. Caso já tenha instalado o MS com outra opção, será necessário reinstalá-lo usando a opção correta. Nesse caso, após a reinstalação feita, verifique o seguinte: veja se há um arquivo executável (use o localizador do próprio Windows em INICIAR/LOCALIZAR/ARQUIVOS OU PASTAS) chamado WINROS.EXE. Ele deverá achar apenas um arquivo e o mesmo deve se encontrar no diretório C:Arquivos de ProgramasMetaserver RT 2.0 Demo. Caso ache um segundo arquivo WINROS.EXE e o mesmo se encontre fora do diretório anteriormente citado, você deverá deletar esse segundo arquivo encontrado e copiar o arquivo que está dentro do diretório do MTRT (C:Arquivos de ProgramasMetaserver...) para o diretório em que estava o arquivo deletado. Atenção: não transfira o arquivo, apenas copie.

3. Após tudo instalado, abra o MS e verifique que o MTRT é aberto automaticamente.

4. Dentro do MS, clique em FILES/NEW/SECURITIES para criar o arquivo de dados para o ativo que você irá testar. Usarei como exemplo o Bradesco PN (BBDC4): Folder: (escolha o diretório onde quer guardar seus arquivos para teste do MTRT) Name: BBDC4 (pode escolher outro se quiser, pois será indiferente) Symbol: BBDC4 Periodicity: INTRADAY Interval: (escolha a periodicidade das barras do gráfico) Start time/End Time: 11:00 A.M./6:00 P.M. (note que caso deseje receber os dados do After Market deverá estender o End Time até o horário final do After). Clique em CREATE e está criado o arquivo que irá receber os dados em tempo real do BBDC4 vindos do CMA Station Web (ou de qualquer outro difusor). Ao fazer isso, deverá aparecer automaticamente na tela principal do MTRT, coluna TS/MS Symbol, o símbolo do ativo (BBDC4). Senão, tente desinstalar o MS e refazer o ítem 2, pois o MTRT não está reconhecendo inteiramente o MS.

5. Abra o CMA Station Web e deixe-o funcionando.

6. Na tela principal do MTRT, clique duas vezes no espaço em branco que está do lado esquerdo do símbolo BBDC4, na coluna DDE Server. Abrirá a janela Symbol Configuration. Siga, então, os seguintes passos: no campo Globalserver/Metastock symbol digite BBDC4, no campo DDE digite TWSVR, MARQUE A CAIXA Trade Record,clique no botão "..." que está na mesma linha da caixa Trade Record.

Page 90: Índex da Apostila curso de ações

Abrirá a janela DDE Settings. No campo DDE Topic digite CMA, no campo DDE Item digite 0012BBDC4;1 e dê OK nessa janela e na anterior. Uma vez na tela principal novamente, clique no botão verde na parte de cima (ao lado do botão vermelho escrito "stop"). Ao fazê-lo, a coluna "*" passará de "-" para "+", e as colunas LAST e TIME passarão a mostrar o valor do último negócio e a hora em que ele ocorreu. Caso não aconteça isso, você verificará que lá embaixo aparecerá a mensagem "DDE connection error. Please see the log file". Verifique, portanto, cada passo anterior para ver se esqueceu de fazer algo ou digitou alguma palavra errada.

7. Vá no MS e abra o arquivo que você criou no item 4. Aparecerá o gráfico do Bradesco sendo atualizado em tempo real no tempo gráfico que você escolheu.

8. Para que você entenda o porquê das configurações do item 6, de modo a poder configurar outros ativos, e também para que possa eventualmente utilizar outro difusor de cotações, faça o seguinte: copie a célula na janela de cotações do seu difusor (CMA ou qualquer outro, desde que tenha o recurso DDE) para a célula de um arquivo Excel. No caso do BBDC4 (usando CMA) você reparará que a fórmula que aparece nessa célula é a seguinte: " =ÍNDICE(TWSVR|CMA!'0012BBDC4;1';1;1 " , sendo que somente a parte em negrito é que é lida pelo MTRT. Partindo dessa informação, e utilizando o que foi dito no item 6 você verá que a palavra que vem antes do símbolo "|" deve ser digitada no campo DDE, a palavra que vem depois do símbolo "|" e antes de "!" deve ser digitada no campo DDE Topic, e tudo que vem entre apóstrofo ( ' ) deve ser digitado no campo DDE Item. Atenção: não verifiquei inteiramente essa observação para os outros difusores, o que eventualmente pode gerar algumas pequenas mudanças.

9. Problemas:

a) como o CMA Station Web não atualiza volume na tela de cotações, não é possível configurar o volume no MTRT. Nos difusores que contém esse dado, basta que você repita os passos do item 6 marcando a caixa Incr. Volume e configurando-a de acordo com o comentado no item 8.

b) como você deve ter reparado, caso haja alguma queda de sinal do difusor, ou você desligue o MTRT, ou desligue o difusor, ou até desligue o computador pra almoçar, as cotações irão deixar de ser atualizadas no MS ocasionando um "buraco" temporal no gráfico.

--- >>> Caso haja alguma dúvida, ou problema, estarei à disposição no endereço [email protected]

Bons negócios,

Luis Filipe Mano

Para abaixar a versão DEMO do MetaServer RT 2.0 clique --- >>> AQUI

Fundamentos de análise técnica e seus instrumentos

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Enfoque técnico vs. fundamentalistaA filosofia da análise técnicaOs tipos de gráficos

Barras Linha sólida Ponto-figura Candlesticks

Page 91: Índex da Apostila curso de ações

Escalas aritméticas vs. logaritmicasVolumeMédias móveisOsciladores

Momento Índice de força relativa Estocástico MACD OBV (On Balance Volume)

Enfoque técnico vs. fundamentalista

Poucas atividades humanas têm sido tão exaustivamente estudadas durante os últimos 50 anos, sob tantos angulos e por tão diferentes tipos de pessoas, que a de comprar e vender ações de empresas.No decorrer destes anos de estudo, duas escolas distintas tomaram forma, dois metodos radicalmente diversos de dar resposta ao problema dos investidores, de dizer-lhes o que e quando comprar ou vender.A primeira destas escolas é conhecida como Fundamentalista; a segunda como Técnica.O Fundamentalista examina o desempenho da empresa, seus balanços, dividendos, capacidade de sua diretoria, a competição; o Técnico examina o desempenho das ações da empresa no mercado, como elas comportaram-se no passado.

Aqui pretendemos fazer uma Introdução aos princípios básicos do instrumento usado pela escola de Análise Técnica.

A filosofia da análise técnica

A Análise Técnica baseia-se na idéia que os preços de ações não se movem randomicamente, e sim em padrões repetitivos e identificaveis.Para entender a Análise Técnica é necessário entender seus três princípios básicos. São eles:

1. Tudo se reflete nos preços do Mercado; 2. Preços movem-se em têndencias e têndencias

persistem; 3. Os movimentos do mercado são repetitivos.

Page 92: Índex da Apostila curso de ações

Examinemos cada um destes princípios em detalhe.

O primeiro e mais importante deles é que tudo se reflete nos preços do Mercado.O Analista Técnico acredita que todos os fatos (economicos, politicos, psicologicos e mesmo fundamentalistas) condicionam os preços das ações e que o preço de uma ação no Mercado em um dado momento é ditado antes pelas exigências da oferta e procura, que pelo seu valor intrinseco. Preços desta forma, seriam apenas o reflexo das mudanças do ritmo da oferta e procura.Se a procura é maior que oferta, o preço sobe; se o inverso ocorre, o preço desce.

O segundo princípio em que a Análise Técnica baseia-se é que preços movem-se em tendências e tendências persistem. O ritmo da oferta e procura coloca uma tendência em movimento. Uma vez em movimento a tendência persiste, até que acabe. Desta forma, preços de Mercado movem-se em tendências. Primeiro, os preços movem-se em uma direção, criando uma tendência. A tendência persiste até que o movimento dos preços diminue, e emite avisos antes de finalmente reverter e começar o movimento na direção oposta. Neste ponto tem início uma nova tendência.

O terceiro e último dos princípios básicos é baseado no fato de que os movimentos do Mercado são repetitivos. Certos padrões repetem-se ciclicamente nos gráficos. Estes padrões têm significados e podem ser interpretados em termos de prováveis movimentos futuros de preços. A natureza humana é tal que tende a reagir similarmente á situações padrões. Como regra, pessoas agem da mesma forma que já agiram no passado. Desde que o Mercado de Ações é um reflexo das ações das pessoas, o Analista Técnico analisa situações recorrentes com finalidade de antecipar-se a altas e baixas do Mercado.

Considerando os princípios mostrados acima, a Análise Técnica pode ser definida como o estudo de ações individuais e do Mercado com base na oferta e procura. Analista Técnicos registram em Gráficos as atividades de preços e volumes e deduzem de sua história gráfica as provavéis futuras tendências dos preços.

Os tipos de gráficos

Page 93: Índex da Apostila curso de ações

Gráficos são as ferramentas de trabalho do Analista Técnico. Eles foram criados em uma multiplicidade de formas e estilos, para representar gráficamente qualquer coisa e tudo que ocorre no Mercado e possibilitar inferência de indicadores.Eles podem ser mensais, onde um mês inteiro de negociações é condensado em uma única coordenada, ou semanais, ou diários, horários ou Ponto-Figura.Podem ser construídos em escalas logaritimicas, aritméticas, ou projetados como Osciladores.

Analistas Técnicos fazem uso, básicamente, dos seguintes tipos de Gráficos:

Gráfico de barras

Gráficos de Barras são, de longe, os mais usados. Neles, o eixo vertical representa preços; o horizontal o período de tempo examinado (dias, meses, horas). Para cada unidade de tempo, a máxima, miníma e fechamento são plotados. Pequenos traços horizontais, entre a máxima e miníma, representam o preço de fechamento. Traços verticais na linha da base representam o volume negociado.

Gráfico de linha sólida

Gráficos de linha sólida são similares aos de Barras. Neles apenas a cotação de Fechamento é registrada, resultando em uma linha sólida que torna as curvas mais visíveis.

Page 94: Índex da Apostila curso de ações

Gráfico ponto-figura

Gráficos ponto-figura são baseados em dois parametros: Box size e Critério de reversão:

Marca-se movimentos de alta e baixa com símbolos diversos: "X" e "O". Box size é o valor de cada box no gráfico. Quanto menor o tamanho do box, mais sensível será o gráfico aos movimentos de preço.Por exemplo: um box size que represente R,00 de movimento de preço é menos sensível que um de R/home/httpd/cgi-bin/manualAtecnica.pl,50. Genericamente, box sizes menores são mais adequados a obtenção de perpectivas de curto prazo; e box sizes maiores a médio e longo prazos.Critério de reversão pode ser definido como o número de boxes necessários para causar reversão de sentido e, consequentemente, registro dos preços na direção oposta.

Gráfico Candlesticks

Candlesticks é um método japonês de análise técnica, datado do século XVII, originalmente usado para preços de contratos de arroz.Gráficos Candlestick exibem cotações de abertura, máxima,

Page 95: Índex da Apostila curso de ações

mínima e fechamento. Suas figuras criam linhas e patterns usados para identificar/prever variações de preços.

Escalas aritméticas vs. logarítmicas

A escala vertical (de preços) em um gráfico pode ser aritmética ou logarítmica.Na escala aritmética, uma distancia igual para cada unidade de preço é usada. Assim, a distancia (medida), na escala vertical , é a mesma entre R,00 e R,00 ou entre R,00 e R,00, e assim por diante. Na logarítmica, a distancia entre entre R,00 e R,00 ou entre R,00 e R,00 é que seriam iguais, pois ambos os casos representam 100% de incremento.

Volume

Volume é visto como medida de força do mercado. Se o volume está em alta é, de modo geral, indicação de que a tendencia geral do mercado será mantida. Inversamente, declínio de volume é indicação de possível reversão para a tendencia contrária.

Médias móveis

Médias móveis são um dos recursos mais comumente utilizados em análise técnica.

Uma média é a soma dos preços de fechamento de um dado período, dividida pelo número de dias do período, sendo re-calculada para cada dia do período.Envelopes ou trading bands criam um filtro em volta da linha de uma Médias móvel. Duas linhas, uma acima e uma abaixo são desenhadas

Page 96: Índex da Apostila curso de ações

paralelas a média móvel. A distancia entre as linhas superior e inferior do envelope é uma certa percentagem. Se os preços rompem a linha superior, estão acelerando mais que o normal (implicando em grande força do mercado); se os preços caem abaixo da linha inferior do envelope, provável tendencia de queda está retratada.

Osciladores

Osciladores servem para muitos propósitos, mas primariamente são usados para demonstrar a ação do mercado. Osciladores podem ser usados quando os preços est&atildeo em tendencia de queda, alta ou indefinida.

Momento O oscilador Momento mede a aceleração e desaceleração dos preços ao invés de seus níveis atuais.

Cria-se o oscilador Momento, para um determinado período, subtraindo o preço do fechamento de cada período pelo do certo número de períodos atrás. Repete-se o mecanismo para cada período e plota-se os valores obtidos.Por ex.: um Momento de cinco dias é a diferença entre o preço de fechamento do dia corrente e o de cindo dias atrás.Genéricamente, considera-se que o

Page 97: Índex da Apostila curso de ações

Índice de força relativa O Índice de força relativa (IFR), para um determinado período é calculado pela seguinte fórmula:

RSI = 100 - (100 / (1+RS) RS = Média de altas no período / Média de baixas no período

Usualmente adotam-se períodos de 14 dias e níveis de 70 e 30 para as escalas verticais.Se o IFR sobe acima de 70, um topo no mercado está sendo atingido; se desce abaixo de 30, uma tendencia de queda está para ser revertida. Uma maneira simplista deste oscilador aconselha a compra quando o IFR ultrapassa a barreira dos 50; ou a venda quando cai abaixo.

Estocástico

Estocásticos são um recurso popular entre analistas, especialmente para análises de curto prazo.É uma técnica de mesuramento da velocidade dos preços baseada na teoria de que a medida que os preços sobem, os fechamentos tem a tendencia de posicionarem-se mais próximos das altas do período.Similarmente, se os preços descem, os fechamentos tendem a se aproximarem das baixas.

Page 98: Índex da Apostila curso de ações

A fórmula para cálculo do Estocástico é: %K = ((C-L) / (H-L)) x 100 Onde:%K = EstocásticoC = último preço de fechamentoL = menor preço durante os últimos "n" períodosH = maior preço durante os últimos "n" períodosN = número de períodosSinais para compra e venda tem maior probabilidade de sucesso na faixa entre 10 e 15% para compra e entre 85 e 90% para venda.

MACD

O MACD (Moving Average Convergence/Divergence indicator) é calculado subtraindo-se o valor de duas médias móveis: de 26 dias e de 12 dias. Uma média móvel exponencial de 9 dias é mostrada juntamente com a linha do MACD. A regra básica do MACD é vender se o MACD cai abaixo da linha de 9 dias; e comprar quando o MACD passa acima da mesma linha.

OBV (On Balance Volume) On-Balance Volume é uma técnica de análise de volume. É

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calculado em dois passos:Primeiro, o volume total de cada dia é considerado positivo ou negativo, dependendo da oscilação positiva ou negativa do preço de fechamento no dia. Segundo, é calculada a soma de todos os dias negativos e positivos.

O valor atual do OBV não é importante. Sua direção em relação ao preço do mercado fornece indicações das pressões de compra e venda.

OBV é interpretado usando-se a seguinte análise de divergencias:

Preço OBV Interpretação

Em alta Em alta Mercado em baixa

Em alta Em baixa Mercado em alta

Em baixa Em alta Mercado em baixa

Em baixa Em baixa Mercado em alta

Guia de Referência Rápida

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Apontamentos de Análise Técnica

Page 100: Índex da Apostila curso de ações

IntroduçãoConceitos BásicosTipos de gráficos

Linhas e BarrasCandlestickMédias Móveis

Introdução

O estudo do comportamento futuro dos preços é dividido entre duas escolas, a Fundamentalista e a Técnica, que apesar de serem bastante diferentes em sua abordagem teórica, tem pelo menos alguma coisa em comum; ambas usam dados passados para previsões futuras. Enquanto a Análise Fundamental estuda porque os preços se comportam de uma certa maneira, a Análise Técnica estuda como os preços se comportaram no passado procurando atingir basicamente os mesmos objetivos:

1. Medir as forças entre oferta e procura 2. Indentificar operações atrativas 3. Otimizar as entradas e saídas do mercado 4. Determinar até onde uma oscilação pode chegar 5. Estabelecer uma estratégia de risco

Na verdade, as duas escolas se completam quando se pretende obter sucesso nas operações com commodities ou ações. O Analista Técnico deve sempre acompanhar, na medida do possível, os fundamentos de mercado em que opera, buscando confirmação de suas conclusões e principalmente o "timming" de suas operações na Análise Técnica. Algumas vezes será a Análise Técnica que lhe dará indicações, que antes de serem seguidas, devem ser confrontadas com os fundamentos do momento. Fundamentos que contradizem indicações técnicas deve servir como alerta contra possíveis indicações falsas, prematuras ou mesmo de movimentos de curta duração, razão pela qual o seu acompanhamento diário torna-se indispensável mesmo para o Analista Técnico mais fanático.

Por outro lado, a Análise Fundamental baseia-se em fatores de oferta e procura tais como: fatores climáticos, exportação, produção, fatores políticos, tendências econômicas, greves, entre outros , que são na maioria das vezes, estimativas sujeitas a importantes revisões. Além disso, existem tantos fatores a afetar os preços num determinado momento, que é muito fácil de esquecer de se colocar algum na balança, ou mesmo de se atribuir pesos errados a qualquer um deles.O fato é, defende a Escola Técnica, que os preços estabelecidos no pregão refletem não somente os fatores fundamentais como também e principalmente as esperanças, o humor, as estimativas, o medo, a ganância e necessidades de todos os compradores e vendedores em potencial do mercado, fatores estes que desafiam qualquer tipo de análise fundamental e para os quais nenhuma estatística é fornecida. Resumindo, o preço de uma mercadoria num determinado instante compreende todos os fatores que o Fundamentalista pode esperar conhecer (incluindo os que são secretos, do conhecimento de apenas alguns "insiders"), e muitos outros como os acima descritos, de igual ou maior importância que estes.

A Análise Técnica é feita sobre dados muito fáceis de serem conseguidos (Preços, Volume e Número de contratos), estão sempre atualizados e não são sujeitos a revisões. Os gráficos que são construidos com esses dados são simples e podem ser aplicados a qualquer mercadoria negociada em um mercado livre, em qualquer lugar e em qualquer tempo.

Page 101: Índex da Apostila curso de ações

Conceitos Básicos

A Análise Técnica baseia-se no princípio de que todos os fatores que influenciam o preço são instantaneamente transmitidos ao pregão sob a forma de oscilações de preço, que são comandados pela opnião da massa. Isto significa dizer que se a maioria do participantes do mercado (Industriais, operadores e especuladores) acreditar que o mercado vai subir, a pressão de compra será mais forte do que a pressão de venda e os preços subirão, e vice versa. Em outras palavras, quem comanda a oscilação dos preços não são os fundamentos, mas sim a média das opiniões de todos os participantes de um determinado mercado, que chamamos de massa.

Na geada de 1981, qualificada por um administrador de fazenda que dava seu parecer às 6:00 horas, como "geada de tres dedos" (de gelo), o mercado de café de Londres, que então encontrava-se na "abertura", não subiu mais do que 50 Libras na primeira meia hora. Foi preciso que a massa passasse a acreditar na geada para que o mercado subisse as 200 Libras que tal fundamento exigia. Este exemplo ilustra como estatísticas e novos eventos não tem grande significado para o comportamento dos preços, a menos que sejam devidamente interpretados pela massa. Uma vez digeridos por ela, a massa, ai sim ele afetarão o preço.

A Análise Técnica, portanto, é uma ciência inexata, quase uma arte, que procura estudar e entender o comportamento passado da massa de forma a poder prevê-lo no futuro. Para visualizar o comportamento da massa, o analista usa gráficos que refletem o comportamento dos preços, e conseqüentemente, da massa, já que ela é que comanda os preços.Estudos que começaram no início do século e se desenvolveram com o advento do computador, concluíram, após a análise do comportamento dos preços de milhares de gráficos, que a massa costuma ter alguns tipos característicos e peculiares de comportamento, que constituem as premissas básicas da Análise Técnica:

i. - Os preços são comandados pela massa de forma a se moverem em tendências, na maioria da vezes. Isto quer dizer que os preços oscilam em movimentos ordenados: para cima, para baixo e para o lado.

ii. - A massa grava os níveis de preço em que no passado muitos negócios aconteceram, e costuma reagir comprando ou vendendo quando o mercado novamente atinge esses níveis. Dependendo do preço do momento e da tendência, a reação pode ser a mesma ou pode ser contrária. Este fenômeno de ação e reação a estímulos de preço é o dos chamados níveis de suporte e resistência.

iii. - A história se repete, ou seja, a massa costuma se comportar da mesma maneira nos topos ou fundos de mercado e no meio das tendências. Desta forma, os movimentos de preço tendem a construir formações gráficas que refletem um equilíbrio momentâneo entre oferta e procura e que tanto podem dar continuidade a tendência em curso, como podem revertê-las.

Esses comportamentos da massa são estudados e analisados pelo Analista Técnico. Através de sua visualização em gráficos, que nada mais são do que a impressão do comportamento da massa.

Barras

O gráfico de barras é desenhado a partir das oscilações dos preços durante um intervalo de tempo.As barras indicam a variação dos preços do mínimo ao máximo e o último preço (fechamento).

Page 102: Índex da Apostila curso de ações

Candlestick

O gráfico Candlestick é similar ao gráfico de barras e também representa as oscilações dos preços durante um intervalo de tempo. Candlestick é um tipo de gráfico muito usado nos países do oriente, tratando-se de uma técnica centenária. Especialistas identificam formações especiais de barras, atribuindo a elas relações com mudanças de tendência. Para mais informações sobre este tipo de gráfico, consulte a Enfoque Sistemas. Temos uma biblioteca com diversos títulos sobre o assunto, à disposição dos usuários.

Médias Móveis

Média aritmética - Cada ponto no gráfico de média móvel aritmética é a somatória do fechamento das últimas "n" barras, dividida por "n" (n é o número de barras da média).

Média Exponencial - Na média exponencial o valor da média é calculado ponderando o valor anterior da média e o fechamento atual. O número de barras da média neste caso é apenas uma maneira de expressar a média exponencial da mesma forma que a aritmética.

 

Índex da Apostila

Glossário sobre Análise Gráfica

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 A Priori

Known ahead of time.

ABC Elliott wave terminology for a three-wave countertrend price movement. Wave A is the first price wave against the trend of the market. Wave B is a corrective wave to Wave A. Wave C is the final price move to complete the countertrend price move. Elliott wave followers study A and C waves for price ratios based on numbers from the Fibonacci series.

Abandoned Baby Pattern A rare candlestick pattern in which an upside gap doji star (where the shadows do not touch) is followed by a downside gap black candlestick where the shadows also do not touch; considered a major top reversal signal.

Page 103: Índex da Apostila curso de ações

Accumulation An addition to a trader's original market position. The first of three distinct phases in a major trend in which investors are buying.

Accumulation/Distribution Line See Chaikin Oscillator.

Actuals Refers to actual physical commodities, as distinguished from futures.

ADA Block-structured programming language developed under the guidance of the U.S. Department of Defense to provide a medium for writing real-time, concurrent applications, for facilitating program verification.

Adaptive Filter Smoothing and/or forecasting prices with continuously updated weighting of past prices.

Advance-Decline Line Each day's number of declining issues is subtracted from the number of advancing issues. The net difference is added to a running sum if the difference is positive or subtracted from the running sum if the difference is negative.

Adverse Excursion The loss attributable to price movement against the position in any one trade.

AKA An acronym for "automated knowledge acquisition." Refers to the use of programs to create knowledge needed by other programs (usually expert systems).

Alpha The premium that an investment portfolio earns above a given point of reference; a stock with a positive alpha is outperforming the market based on its own merits, as opposed to a stock with a negative alpha, which is underperforming the market based on its own merits. A measure of stock performance independent of the market.

American Depository Receipts (ADRs) Certificates that are issued by a bank of US origin and traded in the U.S. as domestic shares. The certificates represent the foreign securities that the bank holds in that security's country of origin.

Analysis of Variance (Anova) The partitioning of total sum of squares into the sum of squares explained by the model and the remaining sum of squares unexplained.

Anaume Candlestick formation. An exceptional exhaustion pattern (meaning "gap filling") composed of five candles. The anaume occurs when the gap is filled in after a market price has changed directions. This pattern coupled with the other patterns indicate a strong potential for a bullish reversal and price advance.

Andrews Method

Page 104: Índex da Apostila curso de ações

A technique whereby a technician will pick an extreme low or high to use as a pivot point and draw a line, called the median line, from this point that bisects a line drawn through the next corrective phase that occurs after the pivot point. Lines parallel to the median line are drawn through the high and low points of the corrective phase. The parallel lines define the resistance and support levels for the price channel.

Annealing (Simulated) Generally a metallurgical process, in artificial intelligence a process in which a neural net work searches for a set of weights to minimize errors; the search constantly shrinks as the weights find better values, analogous to the rearrangement of the molecules in a heated metal bar as the bar cools.

Annual Earnings Change (%) The historical earnings change between the most recently reported fiscal year earn ings and the preceding.

Annual Net Profit Margin (%) The percentage that the company earned from gross sales for the most recently reported fiscal year.

Annual Sales Change (%) The percentage change in sales between the most recently reported fiscal year and the preceding.

Antithetic Forecasts Two forecasts whose errors are negatively correlated.

Arbitrage The simultaneous purchase and sale of two different, but closely related, securities to take advantage of a disparity in their prices.

ARIMASee AutoRegressive Integrated Moving Average

ARMAX (AutoRegressive Moving Average eXogenous variables model) The combination of fundamental variables outside the particular market that correlates with the independent variable added with the ARMA modeling of the remaining residuals.

Arms Index

Also known as TRading INdex (TRIN): An advance/decline stock market indicator. A reading of less than 1.0 indicates bullish demand, while greater than 1.0 is bearish. The index is often smoothed with a simple moving average.

Artificial Intelligence The field of computer science dedicated to producing programs that attempt to mimic the processes of the human brain.

Assign To transfer to another to whom property is assigned.

Astrophysical Cycle Any earthly cycle, such as a market cycle, that has been scientifically related to the physics of the planetary system.

At-the-Money An option whose strike price is nearest the current price of the underlying deliverable.

Page 105: Índex da Apostila curso de ações

Attenuation The fractional part of reduced energy or lost power due to smoothing or filtering.

Autocorrelation The correlation between the values of a time series and previous values of the same time series.

AutoRegressive Integrated Moving Average (ARIMA) A linear stochastic model forecasting methodology described by Box and Jenkins in their book Time Series Analysis, Forecasting and Control.

Autoregressive Using previous data to predict future data.

Average Directional Movement Index (ADX) Indicator developed by J. Welles Wilder to measure market trend intensity.

%b

Indicates where the closing price is within Bollinger bands: 

Back Month The out, or back, contract month, as opposed to the current contract month; the expiration month farther in the future than the current, or spot, month.

Back-Propagation Network A feedforward multilayered neural network that is a commonly used neural network paradigm.

Back-Testing A strategy is tested or optimized on historical data and then the strategy is applied to new data to see if the results are consistent.

Balanced Mutual Fund A mutual fund that seeks a return that is a combination of capital appreciation and current income, generally by building a portfolio of bonds, preferred stocks and common stocks.

Bandpass Filter An oscillator that accentuates only the frequencies in an intermediate range and rejects high and low frequencies. Implemented by first applying a low pass filter to the data and then a high pass filter to the resulting data (e.g., two SMA crossover system).

Bank Investment Contracts (BICs) A negotiated-term deposit issued by a commercial bank. See Guaranteed Investment Contracts (GICs).

Basis The difference between spot (cash) prices and the futures contract price.

Basis Points The measure of yields on bonds and notes; one basis point equals 0.01% of yield.

Basket Trades Large transactions made up of a number of different stocks.

Bayes Decision Rule A rule that states the strategy chosen from those available is that for which the expected value of payoff is the greatest.

Beta A regression of the estimated coefficient that belongs to a particular variable.

Page 106: Índex da Apostila curso de ações

Beta (Coefficient) A measure of the market/nondiversifiable risk associated with any given security in the market. A ratio of an individual's stock historical returns to the historical returns of the stock market. If a stock increased in value by 12% while the market increased by 10%, the stock's beta would be 1.2.

Bias The difference between the expected value of an estimator and the actual value to be estimated.

Bimodal Distribution In which observations are displayed as having two distinct peaks.

Black-Scholes Option Pricing Model A model developed to estimate the market value of option contracts.

Block Trades Large transactions of a particular stock sold as a unit.

Blow-Off Top A steep and rapid increase in price followed by a steep and rapid drop in price.

Boolean Describes a variable that may have one of only two possible values: true or false. After George Boole, English logician, credited with the invention of "Boolean logic."

Box-Jenkins Linear Least Squares The additive structure of Box-Jenkins models with a polynomial structure.

Box-Jenkins Method From G.E.P. Box and G.M. Jenkins, who authored Time Series Analysis: Forecasting and Control. The method refers to the use of autoregressive integrated moving averages (ARIMA), which fit seasonal mod els and nonseasonal models to a time series.

Box-Jenkins Nonlinear Least Squares The multiplicative structure of Box-Jenkins models using the Gauss-Newton algorithm with numerical derivatives.

Bozu Literally "bald" or "monk" in Japanese; in candlestick terminology refers to a situation during which a trading cycle opens or closes on a high or low, indicating a victory for the bulls or the bears.

Bracketing A trading range market or a price region that is non-trending.

Breakaway Gap When a tradable exits a trading range by trading at price levels that leaves a price area where no trading occurs on a bar chart. Typically, these gaps appear at the completion of important chart formations.

Page 107: Índex da Apostila curso de ações

Breakout The point when the market price moves out of the trend channel.

Broker's Deck Orders physically held by the floor broker in the trading pit.

C Language Widely used systems development language, also block-structured, but with more facilities to control the machine at the level of the hardware.

Call Option A contract that gives the buyer of the option the right but not the obligation to take delivery of the underlying security at a specific price within a certain time.

Calmar Ratio Takes the average rate of return for the last 36 months and divides it by the maximum drawdown for the same period. It is usually calculated on a monthly basis. A negative value for the Calmar ratio means that the system or trader had a negative performance over the last three years.

Candlestick Charts A charting method, originally from Japan, in which the high and low are plotted as a single line and are referred to as shadows. The price range between the open and the close is plotted as a narrow rectangle and is referred to as the body. If the close is above the open, the body is white. If the close is below the open, the body is black.

Capital Gains Distribution A distribution to investment company shareholders from net long-term capital gains realized by a regulated investment company on the sale of portfolio securities.

Chaikin Oscillator An oscillator created by subtracting a 10-day EMA from a three-day EMA of the accumulation /distribution line.

Channel In charting, a price channel contains prices throughout a trend. There are three basic ways to draw channels: parallel, rounded and channels that connect lows (bear trend) or highs (bull trend).

Chaos Theory Describes the behavior of nonlinear systems. A subset of nonlinear dynamics analysis, chaos theory is a branch of mathematics focusing on irregular and complex behavior that has an underlying order. In the stock market, chaos theory seeks to forecast the future path of stock prices, including sudden changes that occur during periods of intense market activity.

Chi Square

Page 108: Índex da Apostila curso de ações

A statistical test to determine if the patterns exhibited by data could have been produced by chance. The chi-square test with Yates's correction using two-way statistics for decline vs.

advance is:where: oj = actual observed frequency of test ej = expected or theoretical frequency of test.

Christmas Tree Spread The simultaneous purchase and writing of options with either a different strike price or expi ration date or combination of the two.

Classifier Systems In artificial intelligence, these systems perform a type of machine learning that generates rules from examples.

Closed Trades Positions that have been either liquidated or offset.

Coefficient A constant used to multiply another quantity or series; as in 3 x and ax, 3 and a are coefficients ofx.

Coefficient of Determination R-squared. The proportion of the variation in the data explained by the model.

Coincidence In Gann theory, a projected reversal point.

Colinear see Multicolinearity.

Combined Forecast The weighted average of two or more forecasts.

Comparative Relative Strength Compares the price movement of a stock with that of its competitors, industry group or the entire market. This is distinct from J. Welles Wilder's Relative Strength Index, which compares current price movement to previous price movement of the same instrument.

Confidence Factor A measure of the degree of likelihood that a rule is correct, which may reflect the percentage of times that it has proven to be correct in the past or just a subjective measure of our confidence in its degree of reliability.

Confidence Level The degree of assurance that a specified failure rate is not exceeded.

Confirmation Indication that at least two indices, in the case of Dow theory the industrials and the transportation, corroborate a market trend or a turning point.

Page 109: Índex da Apostila curso de ações

Congestion Area or Pattern A series of trading days in which there is no visible progress in price.

Consolidation Also known as a congestion period. A pause that allows participants in a market to reevaluate the market and sets the stage for the next price move.

Continuation Chart A chart in which the price scale for the data for the end of a given contract and the data for the beginning of the next contract are merged in order to ease the transition of one contract to the next.

Convergence When futures prices and spot prices come together at the futures expiration.

Conversion Arbitrage Traders buy and sell two different securities (or synthetic securities), forcing equivalent prices for equivalent securities.

Coppock Curve Also Coppock Guide. A long-term price momentum indicator: a 10-month weighted moving aver age of the sum of the 14-month rate of change and the 11-month rate of change for the Djia.

Correction Any price reaction within the market leading to an adjustment by as much as one-third to two-thirds of the previous gain.

Correction Wave A wave or cycle of waves moving against the current impulse trend's direction.

Correlation Coefficient When two random variables X and Y tend to vary together. The measurement is given by the ratio of the covariance of X and T to the square root of the product of the variance of X and the

variance of Y.

Correlogram A numerical and graphical display of the test statistics of an autocorrelation diagnostic routine.

Countermove A price bar showing movement opposite to the direction of the prior time period; a retracement.

Covariance Multiplies the deviation of each variable from its mean, adds those products and then divides by the number of observations.

Cover

Page 110: Índex da Apostila curso de ações

Purchasing back a contract sold earlier.

Covered Write Writing a call against a long position in the underlying stock. By receiving a premium, the writer intends to realize additional return on the underlying common stock or gain some element of protection (limited to the amount of the premium less transaction costs) from a decline in the value of that underlying stock.

Crack Spreads The spread between crude oil and its products: heating oil and unleaded gasoline plays a major role in the trading process.

Credit Spread The difference in value of two options, where the value of the one sold exceeds the value of the one purchased.

CTI2 Market Profile terminology for commercial clearing members, as opposed to CTI1, local floor traders.

Cup and Handle An accumulation pattern observed on bar charts. The pattern lasts from seven to 65 weeks; the cup is in the shape of a "U" and the handle is usually more than one or two weeks in duration. The handle is a slight downward drift with low trading volume from the right-hand side of the formation.

Current Ratio The current assets of a company divided by its current liabilities. Balance-sheet strength indication.

Curve The continuous image of the unit interval.

Curve-Fitting Developing complicated rules that map known conditions.

Cutoff Frequency A point where higher frequency cycles will not pass through a filter (e.g., a 10-day SMA will eliminate cycles of 20 days or less).

Cycle A variation where a point of observation returns to its origin.

 

( A-C ) ( D-F ) ( G-J ) ( K-M ) ( N-S ) ( T-Z )

Page 111: Índex da Apostila curso de ações

Glossary of Technical Analysis Terms

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Glossary of Technical Analysis Terms

The following information is provided withouth warranty of any kind.

Alpha-Beta Trend Channel Arms Ease of Movement Average True Range Bollinger Bands Candlestick Charts Chaikin Oscillator Commodity Channel Index (CCI) Commodity Selection Index Cutler's RSI Demand Aggregate Demand Index Detrend Directional Movement Index Elliott Wave Fibonacci Ratios and Retracements Gann Square Haurlan Index Head & Shoulder Pattern Herrick Payoff Index Kagi Chart MACD (Moving Average Convergence/Divergence) McClellan Oscillator Momentum Moving Averages Norton High/Low Indicator Notis %V On Balance Volume Parabolic (SAR) Point & Figure Charts Price Patterns Random Walk Index Rate of Change Relative Strength Index Renko Chart Stochastic Stoller STARC Bands Swing Index Time Cycles Trading Index Trix Volume Accumulation

Page 112: Índex da Apostila curso de ações

Volatility

Alpha-Beta Trend Channel

The Alpha-Beta Trend Channel study uses the standard deviation of price variation to establish two trend lines, one above and one below the moving average of a price field. This creates a channel (band) where the great majority of price field values.will occur.

Arms Ease of Movement

Developed by Richard W. Arms, Jr., this analysis routine expands on Mr. Arms' Equivolume charting tool by quantifying the shape aspects of the plotted boxes. The purpose of this quantifying is to determine the ease, or lack thereof, with which a particular issue is able to move in one direction or another. The ease with which an issue moves is a product of a ratio between the height (trading range) and width (volume) of the plotted box. In general, a higher ratio results from a wider box and indicates difficulty of movement. A lower ratio results from a narrower box and indicates easier movement. This ratio is then related to a comparison between today's and yesterday's trading-range midpoint values to determine the ease of movement value (EMV). A moving average is then applied to the EMV value - the moving average period can be varied in order to make the EMV flexible as a trading tool.

Average True Range

True range is the greatest of the following differences:

1. Today's high to today's low 2. Today's high to yesterday's close 3. Today's low to yesterday's close

The range is normally the "high - low". However, any time the value of yesterday's close is not within the range of today's bar, rule b) or rule c) applies. As with most other indicators, the periodic value is summed and smoothed to create the final indicator.

Bollinger Bands

Bollinger Bands plot trading bands above and below a simple moving average. The standard deviation of closing prices for a period equal to the moving average employed is used to determine the band width. This causes the bands to tighten in quiet markets and loosen in volatile markets. The bands can be used to determine overbought and oversold levels, locate reversal areas, project targets for market moves, and determine appropriate stop levels. The bands are used in conjunction with indicators such as RSI, MACD histogram, CCI and Rate of Change. Divergences between Bollinger bands and other indicators show potential action points. As a general guidline, look for buying opportunities when prices are in the lower band, and selling opportunities when the price activity is in the upper band.

Candlestick Charts

Method of drawing stock (or commodity) charts which originated in Japan. Requires the presence of Open, High, Low and Close price data to be drawn. There are two basic types of candels, the white body and the black body. As with regular bar charts, a vertical line is used to indicate the

Page 113: Índex da Apostila curso de ações

periods (normally daily) high to low. When prices close higher than they opened a white rectangle is drawn on top of the high-low line. This rectangle originates at the opening price level and extends up towards the closing price. A down day is drawn in black. The combination of several candles results in patterns (with names like "two crows" or "bullish englufing patern") which give insight into future price activity. For other Japanese charting approaches also see Renko and Kagi charts.

Chaikin Oscillator

The Chaikin Oscillator is created by subtracting a 10 period exponential moving average of the Accumulation/Distribution line from a 3 period moving average of the Accumulation/Distribution Line.

Commodity Channel Index (CCI)

The CCI is a timing system that is best applied to commodity contracts which have cyclical or seasonal tendencies. CCI does not determine the length of cycles - it is designed to detect when such cycles begin and end through the use of a statistical analysis which incorporates a moving average and a divisor reflecting both the possible and actual trading ranges. Although developed primarily for commodities, the CCI could conceivably be used to analyze stocks as well.

Forumla: CCI=(M-MAVG)/(0.015xDAVG)

M=1/3 (H+L+C) H=Highest price for a period L=Lowest price for a period C=Closing price for a period MAVG=N-period simple moving average of M DAVG= 1/n x SUMi=1 to n (ABS(MI-MAVG))

Commodity Selection Index

The Commodity Selection Index is related to the Directional Movement Index. Whereas the ADXR plot of the DMI is used to rate contracts from the longer term, trend-following point of view, the CSI is used to rate items in the more volatile short term. The Commodity Selection Index takes into account the ADXR from the Directional Movement Index, the Average True Range, the value of a one cent move as well as margin and commission requirements. The higher the CSI rating, the more attractive an item is for trading.

Cutler's RSI

Cutler's RSI is a slight variation of Welles Wilder's original Relative Strength Index. The RSI is a momentum oscillator used to identify overbought and oversold conditions by keying on specific levels, generally 30 and 70, on a chart scaled from 0 to 100. The study can also be used to detect the following:

Movement which might not be as readily apparent on the bar chart Failure swings above 70 or below 30 which indicate reversals Support and resistance Divergences between RSI and price

Page 114: Índex da Apostila curso de ações

Cutler's RSI is calculated as follows:

RSI = 100 - (100 / ( 1 + RS ) ) RS = UPAV:x / DNAV:x, and . . . UPAV:x = (E, period's Closes UP) / period DNAV:x = (z: period's Closes DOWN) / period A Close UP (or DOWN) = CLOSE - CLOSE previous

If the difference is positive, it is a Close UP. If the difference is negative, the sign is changed and it is a Close DOWN.

Demand Aggregate

The Demand Aggregate is used similarly as the Demand Index but adds Open Interest as a consideration in the formula. In its simplest terms, the system confirms price trends by analyzing concurrent Volume and Open Interest trends. For example, a rise in price, coupled with rising Volume and Open Interest figures, is considered a bullish indicator. Interpretations are made with respect to the relationship between the movement of Volume, Open Interest, and Price.

Demand Index

The Demand Index is a leading indicator which combines volume and price data in such a way as to indicate a change in price trend. It is designed so that at the very least it is a coincidental indicator, never a lagging one. The calculation of this index is relatively complex. This analysis is based on the general observation that volume tends to peak before prices peak, both in the commodity and stock markets.

Detrend

Detrend is simply another interpretation of a moving average. It provides a means of identifying underlying cycles not apparent when the moving average is viewed in its original form by effectively hiding the major cycles from view. The moving average line is drawn as a straight, horizontal basis line on the Detrend chart. Price bars are then re-positioned along this line depending on their relation to the moving average line.

Directional Movement Index

Directional Movement uses a rather complicated set of calculations designed to rate the directional movement of commodities or stocks on a scale from 0 to 100. For those traders who employ trend-following methods, commodities or stocks rating in the upper end of the scale would be attractive. Those using non-trending methods, commodities or stocks rating at the lower end of the scale should be considered for trading. At its most basic, the Directional Movement would affect trading in the following manner: Long positions would be taken when the "+DI" line crosses over the "-DI" line. Short positions would be taken when the "-DI" line crosses over the "+DI" line. Further components of this index are the ADX and ADXR lines.

Elliott Wave

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Elliott wave theory goes beyond traditional charting techniques by providing an overall view of market movement that helps explain why and where certain chart patterns develop. The three major aspects of wave analysis are pattern, time and ratio. The basic Elliott pattern consits of a 5 wave uptrend followed by a three wave correction. Each "leg" of a wave in turn consists of smaller waves. Elliott waves can be used to successfully define where the market currently is in relation to "the big picture" but is usually to unreliable for short term trading.

Fibonacci Ratios and Retracements

They can be applied both to price and time, although it is more common to use them on prices. The most common levels used in retracement analysis are 61.8%, 38% and 50%. When a move starts to reverse the 3 price levels are calculated (and drawn using horizontal lines) using a movements low to high. These retracement levels are then interpreted as likely levels where counter moves will stop. It is interesting to note that the Fibonacci ratios were also known to Greek and Egyptian mathematicians.The ratio was known as the Golden Mean and was applied in music and architecture. A Fibonacci spiral is a logarithmic spiral that tracks natural growth patterns.

Gann Square

The Gann Square is a mathematical system for finding support and resistance based upon a commodity or stock's extreme low or high price for a given period. Attainment of a particular price level in a square tells you the next probable price peak or valley of future movement. The probable price levels tend to be more reliable if they are extrapolated from Gann Square values along one of the major axes of the Gann Square. The Gann Square is generated from a central value, normally a all-time or cyclical high or low. If a low is used, the numbers are incremented by a constant amount to generate the Gann Square. If a high is used, the numbers are decremented during the square generation.

Haurlan Index

This indicator is calculated daily from the plurality of NYSE advances over declines. There are three components of the Haurlan index: Short Term, Long Term and Intermediate Term.

1) Short Term. A 3-day exponential moving average is taken of the net NYSE advances over declines, measuring the short term condition of the market. When this index moves above +100, a market short term buy signal is generated. The signal is in effect until the market drops below -150 at which time a sell signal is generated. The sell signal remains in effect until the index moves above +100 again.

2) Intermediate Term. Same as above but with a 20-day exponential moving average. This index is considered the most important of the three. Market buys and sells are determined in this index by the crossing of trend lines or support/resistance levels depending on the particular market in question. For example, when the market is basing out in preparation for an uptrend, a resistance level may be set up. Once its value is determined, buy and sell signals could be generated for that market.

3) Long Term. Same as above except for a 200-day exponential moving average. Useful for

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determining trends but not for signals.

Head & Shoulder Pattern

Also can be inverted. A reversal pattern that is one of the more common and reliable patterns. It is comprised of a rally which ends a fairly extensive advance. It is followed by a reaction on less volume. This is the left shoulder. The head is comprised of a rally up on high volume exceeding the price of the previous rally. And the head is comprised of a reaction down to the previous bottom on light volume. The right shoulder is comprised of a rally up which fails to exceed the height of the head. It is then followed by a reaction down. this last reaction down should break a horizontal line drawn along the bottoms of the previous lows from the left shoulder and head. This is the point in which the major decline begins. The major difference between a head and shoulder top and bottom is that the bottom should have a large burst of activity on the breakout.

Herrick Payoff Index

This is a commodity trading tool, useful for the early spotting of changes in price trend direction. The Payoff Index is best used to distinguish trends that are destined to continue from those that will most likely be short-lived. The Payoff Index is a commodity trading tool that is useful in the early identification of changes in the direction of price trends. The Payoff Index frequently helps distinguish between a rally in a trend that is destined to continue and a significant trend change that will provide a worthwhile trading opportunity. The Payoff Index tends to give coincident signals within a day or two before a significant change in price trend. This advance action is accomplished through use of trading volume and contract open interest to modify the price action. Analysts have observed that volume trends often change before a price-trend change. There are also generally accepted relationships between the price trend and the trend of open interest.

Kagi Chart

Like Candlestick and Renko charts, Kagi charts come from Japan and were made popular in the USA by Steve Nison. Kagi charts display a series of connecting vertical lines where the thickness and direction of the lines are dependent on the price action. If closing prices continue to move in the direction of the prior vertical Kagi line, then that line is extended. However, if the closing price reverses by a pre-determined "reversal" amount, a new Kagi line is drawn in the next column in the opposite direction. An interesting aspect of the Kagi chart is that when closing prices penetrate the prior column's high or low, the thickness of the Kagi line changes.

MACD (Moving Average Convergence/Divergence)

The MACD is used to determine overbought or oversold conditions in the market. Written for stocks and stock indices, MACD can be used for commodities as well. The MACD line is the difference between the long and short exponential moving averages of the chosen item. The signal line is an exponential moving average of the MACD line. Signals are generated by the relationship of the two lines. As with RSI and Stochastics, divergences between the MACD and prices may indicate an upcoming trend reversal.

McClellan Oscillator

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This index is based on New York Stock Exchange net advances over declines. It provides a measure of such conditions as overbought/oversold and market direction on a short-to- intermediateterm basis. The McClellan Oscillator measures a bear market selling climax when it registers a very negative reading in the vicinity of -150. A sharp buying pulse in the market would be indicated by a very positive reading, well above 100.

Momentum

Momentum provides an analysis of changes in prices (as opposed to changes in price levels). Changes in the rate of ascent or descent are plotted. The Momentum line is graphed positive or negative to a straight line representing time. The position of the time- line is determined by price at the beginning of the Momentum period. Traders use this analysis to determine overbought and oversold conditions. When a maximum positive point is reached, the market is said to be overbought and a downward reaction is imminent. When a maximum negative point is reached, the market is said to be oversold and an upward reaction is indicated.

Moving Averages

The moving average is probably the best known, and most versatile, indicator in the analysts tool chest. It can be used with the price of your choice (highs, closes or whatever) and can also be applied to other indicators, helping to smooth out volatility. As the name implies, the Moving Average is the average of a given amount of data. For example, a 14 day average of closing prices is calculated by adding the last 14 closes and dividing by 14. The result is noted on a chart. The next day the same calculations are performed with the new result being connected (using a solid or dotted line) to yesterday’s. And so forth. Variations of the basic Moving Average are the Weighted and Exponential moving averages.

Norton High/Low Indicator

The Norton High/Low Indicator uses results from the Demand Index and the Stochastic study and is designed to pick tops and bottoms on long term price charts. Two lines are generated: the NLP line and the NHP line. The system also uses level lines at -2 and -3. The NLP line crossing -3 to the downside is the signal that a new bottom will occur in 4-6 periods, using daily, weekly, or mnthly data. Similarly, the NHP line crossing -3 to the downside indicates a new top in the same time frame. The indicator tends to be more reliable using longer term data (weekly or monthly). When either indicator drops below the - 3 level, a reversal may be imminent. The reversal (or hook) is the signal to enter the market. For greater reliability, use the Norton High/Low Indicator together with other studies for confirmation.

Notis %V

A way to measure volatility is to measure the daily ranges between the high and the low. Volatility is high when the daily range is large and low when the daily range is small. The Notis %V study contains two separate indicators. It divides market volatility into upward and downward components (UVLT and DVLT). Both are plotted separately in the same window, and can be plotted as an oscillator. The upward component is also compared to the total volatility (UVLT + DVLT) and expressed as a percentage; thus the name, %V. Volatility can be a key to options trading. A good sense of market volatility can help you avoid those frustrating times

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when the market moves your way but your option still loses value.

On Balance Volume (OBV)

OBV is one of the most popular volume indicators and was developed by Joseph Granville. Constructing an OBV line is very simple: The total volume for each day is assigned a positive or negative value depending on whether prices closed higher or lower that day. A higher close results in the volume for that day to get a positive value, while a lower close results in negative value. A running total is kept by adding or subtracting each day's volume based on the direction of the close. The direction of the OBV line is the thing to watch, not the actual volume numbers.

Formula: OBV=SUM(C-CP)/(ABS(C-CP)xV)

C=Today's Close CP=Yesterday's Close V=Today's Volume

Parabolic (SAR)

The Parabolic is a Time/Price system for the automatic setting of stops. The stop is both a function of price and of time. The system allows a few days for market reaction after a trade is initiated after which stops begin to move in more rapid incremental daily amounts in the direction the trade was initiated. For example, when a long position is taken the stop will move up regardless of price direction. However, the distance that the stop moves up is determined by the favorable distance the price has moved. If the price fails to move favorably within a certain period of time, the stop reverses the position and begins a new time period.

Point & Figure Charts

The Point and Figure (PF) charting method is a technique that has been used for many years in analyzing the variations in prices of stocks and commodities. There are several types of PF charting methods. Some employ trend lines, resistance levels, and various other additions to the chart. In this study, we shall be concerned with only daily reversal type charts. The principal advantage of a PF chart is that it is much easier to read and interpret than other types of charts. All the small, and often confusing, price movements are eliminated, and only the most important features of the price action remain. It would be reasonable to think of this method as a filter that (hopefully) allows only meaningful information to enter the chart and ultimately the decision process. Two basic symbols are used:

X Denotes the continuance of an increase in price and is always "stacked" in the vertical direction.

O Denotes the continuance of a decrease in price and is always "stacked" in the vertical direction.

While prices are rising X's are used. When falling, O's are used. They are always plotted on rectangular grid graph paper such that columns of X's and O's alternate. A Point and Figure chart is characterized by the specification of two parameters: box size and reversal number. The box size dictates the price range associated with a particular box (cubical area within the grid), while the reversal number specifies the conditions which terminate a column of X's and begin a column of O's and vice-versa.

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Price Patterns

Price Patterns are formations which appear on commodity and stock charts which have shown to have a certain degree of predictive value. Some of the most common patterns include: Head & Shoulders (bearish), Inverse Head & Shoulders (bullish), Double Top (bearish), Double Bottom (bullish), Triangles, Flags and Pennants (can be bullish or bearish depending on the prevailing trend).

Randow Walk Index

This indicator is defined as the ratio of an acutal price move to the expected random walk. If the move is greater than a random walk, and thus a trend is present, its index will be larger that 1.0

Rate of Change

Rate of Change is used to monitor momentum by making direct comparisons between current and past prices on a continual basis. The results can be used to determine the strength of price trends. Note: This study is the same as the Momentum except that Momentum uses subtraction in its calculations while Rate of Change uses division. The resulting lines of these two studies operated over the same data will look exactly the same - only the scale values will differ.

RSI - Relative Strength Index

This indicator was developed by Welles Wilder Jr. Relative Strength is often used to identify price tops and bottoms by keying on specific levels (usually "30" and "70") on the RSI chart which is scaled from from 0-100. The study is also useful to detect the following:

1. Movement which might not be as readily apparent on the bar chart 2. Failure swings above 70 or below 30 which can warn of coming reversals 3. Support and resistance levels 4. Divergence between the RSI and price which is often a useful reversal indicator

The Relative Strength Index requires a certain amount of lead-up time in order to operate successfully.The formula for calculating the RSI is:

rsi=100-(100/1-rs) rs= average of x day’s up closes divided by average of x day’s down closes

Renko Chart

The Renko charting method probably got its name from "renga", which is the Japanese word for bricks. Introduced by Steve Nison, a well-known authority on the Candlestick charting method, Renko charts are similar to Three Line Break charts except that in a Renko chart, a line is drawn in the direction of the prior move only if a fixed amount (i.e., the box size) has been exceeded. The bricks are always equal in size. Example: With a five unit Renko chart, a 20 point rally is displayed as four equally sized, five unit high Renko bricks.

Stochastic

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The Stochastic Indicator is based on the observation that as prices increase, closing prices tend to accumulate ever closer to the highs for the period. Conversely, as prices decrease, closing prices tend to accumulate ever closer to the lows for the period. Trading decisions are made with respect to divergence between % of "D" (one of the two lines generated by the study) and the item's price. For example, when a commodity or stock makes a high, reacts, and subsequently moves to a higher high while corresponding peaks on the % of "D" line make a high and then a lower high, a bearish divergence is indicated. When a commodity or stock has established a new low, reacts, and moves to a lower low while the corresponding low points on the % of "D" line make a low and then a higher low, a bullish divergence is indicated. Traders act upon this divergence when the other line generated by the study (K) crosses on the right-hand side of the peak of the % of "D" line in the case of a top, or on the right-hand side of the low point of the % of "D" line in the case of a bottom. Two variations of the Stochastic Indicator are in use: Regular and Slow. When the Regular plot of the Stochastic too choppy, the "Slow" version can often clarify the results by reducing the sensitivity of the calculations. The formula is:

Note: 5 Days is the most commonly used value for %K %K=100 {(C-L5)/(H5-L5)}

The %D line is a 3 day smoothed version of the %K line %D=100(H3/L3) where H3 is the 3 day sum of (C-L5) and L3 is the 3 day sum of (H5-L5)

Stoller STARC Bands

STARC bands create a channel surrounding a simple moving average. The width of the created channel varies with a period of the average range; thus the name ('ST' for Stoller, plus 'ARC' for Average Range Channel). STARC Bands, in a fashion similar to Bollinger Bands, will tighten in steady markets and loosen in volatile markets. However, rather than being based on closes, the STARC Bands are based on the average true range, thus giving a more in depth picture of the market volatility. While the penetration of a Bollinger Band may indicate a continuation of a price move, the STARC Bands define upper and lower limits for normal price action.

Swing Index

The Swing Index (primarily for use with commodity trading) attempts to determine real market direction, and changes in direction, by making use of the most significant comparisons between the results (Open-High-Low-Close) of the current and previous days' trading.

Time Cycles

Some analysts believe that price analysis alone only offers half the information needed for successful trading. The other part is time, more exactly time cycles, which give actual insight into understanding the movements of markets. Common cycles are the seasonal cycles apparent in many commodity markets, but cylces can be detected on intra-day charts as well.

Trading Index

This index (also kown as the "Arms" index, or "TRIN") measures the relative strength of volume associated with advancing stocks against the strength of volume associated with declining stocks. When used as a short term indicator, readings below 1.0 are considered bullish while readings

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above 1.0 are considered bearish. An extreme bearish reading would be 1.5 or higher; an extreme bullish reading would be .5 and lower. Readings of 2.0 or .3 would be considered "climactic". For the intermediate term, a bearish sign is an index over 1.0, bullish under 1.0. For the long term, the Trading Index can be viewed as an overbought / oversold indicator.

Trix

Single linear exponential smoothing was developed in the early 1950s as a means of prediction along a straight line whose slope was based on previous data. The Triple Exponential Smoothing Oscillator (Trix) has now been developed to act on trends of a higher order than linear. Trix uses a one-day momentum of a triple exponential smoothed price series to produce an indicator which is cycle dependent. Changes in the Trix direction are less prone to whipsaws than standard cycle-momentum indicators. The period is chosen to filter out any insignificant cycles shorter than the period. Fourier Analysis or visual observation may be used to find the proper cycle length of a given market. Raising the number of days will remove more small cycles and smooth out the oscillator, but at the loss of sensitivity. The more smoothing that is applied to the data, the more of a lag in the oscillator, but not nearly the lag of a normal moving average.

Volume Accumulation

This volume indicator addresses some of On Balance Volume's shortcomings and was developed by Marc Chaikin. Where OBV assigns all of a day's volume a positive or negative value, Volume Accumulation counts only a percentage of the volume as positive or negative, depending on where the close is in relation to the average price of the day. The only time the entire day's volume is assigned a positive value is when the close is the same as the day's high. The opposite applies for a close at the day's low.

Volatility

This analysis is based on the idea that stocks bottom from "panic" selling, after which a rebound is imminent. One way of measuring this phenomenon is to observe a widening range between high and low prices each day. In general a progressively wider range, observed over a relatively short period of time, can indicate that a bottom is near. Price tops are generally reached at a more leisurely pace and can be characterized by a narrowing of the price range. This measure of the trading range takes place over a specified period in order to determine whether or not an issue is being "dumped" and is approaching a bottom. A pre-requisite to a valid bottom is an increase in the volatility line above the reference line. In a similar manner, an indication of an imminent top would be a decrease in the volatility line below the reference line. As long as volatility is rising, in all probability a stock will not approach a top. It should be noted that this study should be used in conjunction with trend following analyses and momentum oscillators for confirmation and accuracy.