IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIAS NO CONTROLE … · SISPNCD Diagdengue Avanços FAD. Vigilância...

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IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIAS IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIAS NO CONTROLE VETORIAL NO CONTROLE VETORIAL. Goiânia, 04 de maio de 2010 Cristiane Pujol IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIAS IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIAS NO CONTROLE VETORIAL NO CONTROLE VETORIAL. Goiânia, 04 de maio de 2010 Cristiane Pujol

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IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIASIMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIASNO CONTROLE VETORIALNO CONTROLE VETORIAL..

Goiânia, 04 de maio de 2010

Cristiane Pujol

IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIASIMPORTÂNCIA DAS AÇÕES PRIMÁRIASNO CONTROLE VETORIALNO CONTROLE VETORIAL..

Goiânia, 04 de maio de 2010

Cristiane Pujol

Organização e Estruturação

Portaria no 3.252 de 22 dedezembro de 2009.

Instituição do PNCD em 24 de julhode 2002.

Organização e Estruturação

Componentes do PNCD1. Vigilância integrada (epidemiológica, laboratorial,entomológica)2. Combate ao vetor3. Assistência aos pacientes4. Integração com atenção básica5. Ações de saneamento ambiental6. Ações integradas de educação emsaúde,comunicação e mobilização social7. Capacitação de recursos humanos8. Legislação9. Sustentação político - social10. Acompanhamento e avaliação do PNCD

Estruturação e organização dasEstruturação e organização dasoperações de campooperações de campo

CenáriosCenários

Epidêmico

Sem infestação

Infestado

Estruturação, Organização eEstruturação, Organização eMonitoramento das OperaçõesMonitoramento das Operações

de Campo e Medidas dede Campo e Medidas deControleControle

Estruturação, Organização eEstruturação, Organização eMonitoramento das OperaçõesMonitoramento das Operações

de Campo e Medidas dede Campo e Medidas deControleControle

Recursos humanos e equipamentos

Estruturação e organização dasEstruturação e organização dasoperações de campooperações de campo

SugestãoSugestão dede parâmetrosparâmetros

Estruturação e organização dasoperações de campo

Sugestão de parâmetros

Recursos humanos e equipamentos (rendimentos)

Área não Infestada

– Monitoramento com armadilhas(ovitrampa ou larvitrampa);

• Pontos estratégicos• Áreas livres de infestação

– Identificação dos possíveis criadouros;– Educação em Saúde (área infestada ounão);– Mobilização social.

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Vigilância Entomológica (armadilhas)Vigilância Entomológica (armadilhas)

Larvitrampa

Características• alta sensibilidade• periodicidade de pesquisa semanal• necessidade de equipes de laboratório e

material especifico (infusão)• não há evidências técnicas para uso nas

atividades de controle

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Ovitrampa

Área Infestada ( Visita domiciliar)– Identificação dos criadouros;– Levantamento de índice amostral (IIP,Breteau e LIRAa);– Tratamento dos criadouros;

# Manejo ambiental# Focal e ou Perifocal – inseticida

químico ou biológico- Bloqueio de transmissão (UBV). atividadeespecial– Educação em Saúde;– Mobilização social.

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

VisitaVisita DomiciliarDomiciliar

Atividades• educação em saúde• pesquisa larvária (LI ou

LIRAa)• tratamento de criadouros

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

VisitaVisita DomiciliarDomiciliarCaracterísticas• ampla cobertura• disponibilidade de material

adequado• permanente

acompanhamento

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Levantamento de Índice de Infestação (LI)Levantamento de Índice de Infestação (LI)Características

• geralmente realizado junto comas ações de tratamento*

• identifica os criadourospredominantes

• realizado em média de 60 diasou mais/métodos rápidos

• índices geralmente referentes agrandes aglomerados (bairros)

• Direcionamento das ações decontrole para as áreas maiscríticas

• Outros indicadores de riscoe/ou vulnerabilidade? (situaçãoepidemilógica, abastecimentode água, coleta de lixo, tiposde criadouros etc…)

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Visita DomiciliarVisita Domiciliar

Vantagens

• padronização técnica• contato direto com a população• repasse das informações de

educação em saúde• eliminação dos possíveis

criadouros• mapeamento das áreas de risco• identificação dos principais

criadouros• mobilização da população• sustentabilidade das ações

Desvantagens

• demanda alta de recursoshumanos

• altos índices de pendências– imóveis fechados– recusas e áreas de risco

• pode interferir nocomprometimento da população

• Variação no poder residual doslarvicidas

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Ações de controleAções de controle perifocalperifocal

Características

• ação realizada em pontosestratégicos

• Visita quinzenal (tratamento focal epesquisa larvária) e tratamentoperifocal mensal (de acordo com asnecessidades)

• necessidade de equipes especiais eepi

• suporte de transporte

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades de Rotina

Ações de controle em Pontos Amplificadores daAções de controle em Pontos Amplificadores daTransmissãoTransmissão

postos de saúde/hospitais

metrô/estações detrens

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades direcionadas

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades direcionadas

Articulação com Setor deabastecimento de

água/indústriae

Atividades direcionadas

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades direcionadasArticulação com setor de coletade resíduos sólidos/indústria

eAtividades direcionadas

IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS AGENTESIDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS AGENTES

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades direcionadas

APOIO LOGÍSTICO AS AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO EAPOIO LOGÍSTICO AS AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO EOPERACIONAISOPERACIONAIS

Estruturação e organização dasoperações de campo

UBV pesada montada em veículoUBV costal motorizada

Bloqueio de Transmissão / Epidemia (UBV)Bloqueio de Transmissão / Epidemia (UBV)

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades Especiais

Programação das atividades

# Inicio da operação:

- 5ª sem epidem.

# Necessidade de equipamentos:

-X equipamentos pesados

-X equipamentos portáteis

# Execução de X ciclos deborrifação

# Verificação dos equipamentos:

- aferição de vazão regular

- aferição de tamanho de gotas

Necessidades de insumos:

- X litros adulticida pordia/equip/X quarteirões

- X litros de calda dia/X equip

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades Especiais

Vantagens

• eliminar os Aedes infectados• alto rendimento operacional• utilizar baixas doses de

inseticidas

Desvantagens

• necessitar de mão de obraespecializada

• necessitar de disponibilidadeequipamentos e insumosdiferenciados

• sem atividade sobre as formasimaturas

• atingir outras espécies deartrópodes

• uso fora dos padrões técnicos

Bloqueio de Transmissão / Epidemia (UBV)Bloqueio de Transmissão / Epidemia (UBV)

Estruturação e organização dasoperações de campo

Atividades Especiais

Levantamento Rápido de Índices de InfestaçãoLevantamento Rápido de Índices de Infestação -- LIRAaLIRAaAvanços

Monitoramento da Resistência a InseticidasMonitoramento da Resistência a Inseticidas

AChE S.J. Rio PretoN = 94

05

101520

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98

atividade remanescente (%)

indi

víduo

s te

stad

os

AChE Rockfeller

05

101520

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98

atividade remanescente

indi

víduo

s te

stad

os

A monitorarSSVRRR

Avanços

LegislaçãoAvanços

Acompanhamento e AvaliaçãoAcompanhamento e Avaliação

SISPNCD

Diagdengue

Avanços

FAD

Vigilância EntomológicaVigilância Entomológica

Perspectivas

MI ® - MG

• em fase de estudo de avaliaçãoe validação

Vigilância Entomológica (armadilhas)Vigilância Entomológica (armadilhas)

Perspectivas

Adultrap® - PR

Mosquitrap® - MGCaracterísticas• Armadilhas em fase de estudo

de avaliação e validação• Adultrap® e Mosquitrap® -

captura de adultos• Mosquitrap® utiliza atraente

sintético

Mosquito transgênico pode controlar transmissão demalária e dengueA bióloga Margareth Capurro, professora convidada da Unifesp, está desenvolvendogenes híbridos, ou seja, uma mistura de “pedaços” de genes construídos emlaboratório, que, inseridos nos mosquitos, impediriam a transmissão da malária e dadengue para humanos.O objetivo final da pesquisa é criar linhagens de mosquitos transgênicos –geneticamente manipulados – que sejam incapazes de passar as doenças.Introduzidos no meio ambiente, se misturariam aos mosquitos comuns e transmitiriamaos descendentes genes anti­malária e antidengue.http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed154/pesq3.htmGenes inseridos no genoma do Aedes funcionam como anticorpos contra a dengue,com interferência direta sobre o vírus

Vacina contra a dengue pode sair até 2011

Maio de 2006

Pesquisadores americanos esperam chegar à fórmula de uma vacina contra a dengue até 2011. Elesdesenvolvem um dos estudos mais avançados do mundo nessa área e já conseguiram resultadospromissores com um composto que contém vírus em versão atenuada.Testes com essa substância, realizados nos Estados Unidos e na Tailândia (onde a dengue éendêmica), com mais de cem voluntários, tiveram eficácia de 100% em crianças e de 70% em adultos.Conclusões da pesquisa, feita em parceria pelo Centro Médico Walter Reed, do Exército dos EstadosUnidos, e pela companhia farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, foram apresentadas no 1ºSimpósio Internacional de Imunobiológicos e Saúde Humana, encerrado anteontem no Rio. Opalestrante foi o pesquisador americano Bruce Innis, que integrou a equipe do centro médico e agoraé vice-presidente da Glaxo nos Estados Unidos na área de pesquisa clínica e de vacinas para doençasvirais.

Perspectivas

Pesquisadores tentam desenvolver vacinas de última geração contra o vírus daDengueEmbora tenham sido realizados diversos estudos para a obtenção de uma vacina contra adengue, até o momento não existe nenhum produto comprovadamente eficaz e comercialmentedisponível contra tal doença, o que levou a Organização Mundial de Saúde a estabelecer comouma de suas prioridades o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da dengue.

http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisas/pesquisa.php?ref_pesquisa=194

Perspectivas

CAFÉ E CONTROLE DOCAFÉ E CONTROLE DO AEDESAEDES

O USO DA CAFEÍNA E DA BORRA DO CAFÉ NO CONTROLE DE Aedes aegypti.Laranja, A. T. e Bicudo H. E. M. C. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas –UNESP.Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da UNESP (campus de SãoJosé do Rio preto), durante a pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de caféproduz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes Aegypti.O mosquito pode ser combatido colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, noprato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, etc.

HÁ ALTERNATIVA MAIS SIMPLES E IGUALMENTEFACTIVEL? SIM!

Perspectivas

– Nosso programa/plano está estruturado e organizadosegundo os parâmetros estabelecidos pelo PNCD?

– Qual a nossa capacidade de resposta?

– Qual é a nossa meta para os distintos cenários?

– Como nós estamos planejando/programando asatividades?

– Que tipo de avaliação nós temos implementado aonosso programa/plano?

Estruturação e organização dasoperações de campo

Reflexões

Obrigada!