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Segredo da felicidade Q uando falo em “segredo da felici- dade” parece que me refiro a algo mágico e misterioso. Nada disso, po- rém. O “segredo da felicidade” é muito simples. Tão simples, que poucos con- seguem descobri-lo. Quantas pessoas felizes conhece- mos? Talvez nenhuma. Isso mostra que o mundo está cheio de sofrimento. To- dos vivem sob o risco de fracasso, dú- vida, desespero, desemprego, doença, pobreza e conflito, acorrentados pelas dificuldades, como se estivessem numa prisão. Creio que todo o ser humano, algum dia, perguntou a si mesmo: “Se Deus criou o homem, por que o faz sofrer tan- to, ao invés de determinar que no mun- do reine a felicidade?” Como essa inter- rogação permanece sem uma resposta, vamos tecer considerações a respeito. Muitos já me perguntaram: “Se Deus é Amor e Piedade, como é que deixou que o homem errasse, para depois levá- lo ao Juízo Final?” E mais: “Se, desde o início, Ele não criasse o homem como um ser malvado, não haveria necessi- dade de castigo ou Juízo Final...” Pa- recem-me observações bem lógicas. Falando a verdade, eu também penso assim. Se estivesse no lugar de Deus, poderia explicar tudo a respeito do pro- blema. Como sou apenas uma existên- cia criada, não consigo dar a resposta que Ele daria. Entretanto, esforço-me para compreender e imagino que a res- posta da questão é a que vai a seguir. O bem e o mal digladiam-se desde “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL MAIO 2015 BOLETIM INFORMATIVO 19 ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

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Segredo da felicidadeQuando falo em “segredo da felici-

dade” parece que me refiro a algo mágico e misterioso. Nada disso, po-rém. O “segredo da felicidade” é muito simples. Tão simples, que poucos con-seguem descobri-lo.

Quantas pessoas felizes conhece-mos? Talvez nenhuma. Isso mostra que o mundo está cheio de sofrimento. To-dos vivem sob o risco de fracasso, dú-vida, desespero, desemprego, doença, pobreza e conflito, acorrentados pelas dificuldades, como se estivessem numa prisão.

Creio que todo o ser humano, algum dia, perguntou a si mesmo: “Se Deus criou o homem, por que o faz sofrer tan-to, ao invés de determinar que no mun-do reine a felicidade?” Como essa inter-

rogação permanece sem uma resposta, vamos tecer considerações a respeito.

Muitos já me perguntaram: “Se Deus é Amor e Piedade, como é que deixou que o homem errasse, para depois levá-lo ao Juízo Final?” E mais: “Se, desde o início, Ele não criasse o homem como um ser malvado, não haveria necessi-dade de castigo ou Juízo Final...” Pa-recem-me observações bem lógicas. Falando a verdade, eu também penso assim. Se estivesse no lugar de Deus, poderia explicar tudo a respeito do pro-blema. Como sou apenas uma existên-cia criada, não consigo dar a resposta que Ele daria. Entretanto, esforço-me para compreender e imagino que a res-posta da questão é a que vai a seguir.

O bem e o mal digladiam-se desde

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

MAIO 2015

BOLETIM INFORMATIVONº 19

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

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as eras mais remotas; jamais um pre-dominou definitivamente sobre o outro. Refletindo bem, foi em consequência do atrito entre ambos que a civilização atingiu tão grande desenvolvimento.

Mas, como obter a felicidade nes-te mundo em que se empreende tal batalha? Deixando de lado todas as suposições com que temos tentado compreender a vontade de Deus, pro-curemos descobrir o meio de sermos felizes.

Como tenho vindo a afirmar há muito tempo, nossa felicidade depen-de de fazermos os outros felizes. Esse é o meio mais seguro para a alcançar e eu o venho aplicando há muitos anos com resultados maravilhosos. Foi por isso que escrevi este ensinamento. Simplificando o conselho, pratique-mos o maior número possível de boas ações, pensemos em dar alegria às outras pessoas.

Que a esposa estimule o marido a trabalhar para o bem-estar da socieda-de e que o marido lhe dê alegria, mos-trando-se gentil com ela e inspirando-lhe confiança. É natural que os pais amem os filhos. Mas devem fazer mais do que isso: devem cuidar do seu futu-ro com a máxima inteligência e eliminar atitudes autoritárias no trato com eles. Que na vida quotidiana suscitemos es-perança no coração das pessoas com quem lidamos, tendo por lema proce-der com amor e gentileza em relação a chefes e subalternos, bem como se-guir as normas da honestidade.

Aos políticos, cabe esquecerem de si próprios, pondo a felicidade do povo acima de tudo e erigindo-se como

exemplos de boa conduta. O povo também deve praticar boas ações e esforçar-se constantemente para de-senvolver sua inteligência.

Sabemos que serão mais felizes aqueles que praticarem maior núme-ro de ações louváveis. Já imagina-ram que povo e que nação surgiriam, se todas as pessoas se unissem para praticar o bem? Um país assim seria alvo de respeito universal. Poderia ser considerado como uma parcela do Paraíso Terrestre, pois, com o tempo, desapareceriam todos os problemas de ordem moral, toda a doença, toda a pobreza e todo o conflito. Seria como “bater com o martelo no chão” - a pan-cada não poderia falhar.

Por toda a parte existem homens praticando o mal, mentindo, enganan-do, que buscam atender às exigências de seu próprio egoísmo. É uma socie-dade de seres maldosos. Assim, a feli-cidade mantém-se muito distante. E o pior é que há quem julgue ser natural um mundo tão perverso e inútil ten-tar reformá-lo. Temos até encontrado quem procure impedir nossas tenta-tivas de transformar em paraíso este inferno terrestre. Essas pessoas, pelo mal que intentam, cavam sua própria desgraça, criando para si próprias o pior de todos os infernos. São merece-doras de piedade e oramos constante-mente para que sejam salvas.

Tenho a certeza de que, ao meditar sobre este ensinamento, todos perce-berão que não é difícil ser feliz.

Meishu-Sama, 1 de outubro de 1949

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Chamo-me José Vicente Silva, sou membro da unidade do Porto há 31

anos; fiquei afastado durante 14, e no ano passado, ao tomar conhecimento das novas instalações da Igreja, sendo estas mais próximas da minha freguesia, passei a frequenta-las, mas sem com-promissos.

Frequentei uns 6 meses, mais ou me-nos, até que um certo dia, tive vontade de conversar com o ministro, pois recen-temente, tinha feito uma cintigrafia óssea, onde havia sido encontrada uma mancha na coluna dorsal. Tudo levava a crer que seria um possível cancro.

Passados 3 meses, fiz uma resso-nância magnética para esclarecer mais a situação. Nesta, a mancha que estava na coluna havia descido para a bacia. O tratamento para tal problema me assus-tava, pois tinha que tomar atitudes drás-ticas em relação ao meu corpo. Ao relatar esta situação ao ministro, este disse que me apoiaria em qualquer decisão que eu tomasse; orientou-me que o mais impor-tante, seria retomar as minhas dedica-ções como membro da Igreja Messiâni-ca. Até ao momento, eu entrava na Igreja, recebia 1 Johrei, assinava meu nome na lista de presença e depois ia embora.

Assim, assumi o compromisso de de-dicar como plantonista, todas as sextas; voltei a fazer os meus donativos, além de reconsagrar o meu Ohikari.

Em dezembro de 2014, fiz a recon-sagração. Como não tive dificuldades

de realizar as tarefas acima, passei a fre-quentar a Igreja, praticamente todos os dias. Com isso, assumi também a res-ponsabilidade de cuidar da horta caseira na unidade do Porto.

O resultado foi o de, passados 3 me-ses, após realizar novos exames, para minha surpresa, o médico diz-me que não havia mais, nenhuma mancha. Fiquei perplexo e muito contente com que ele ti-nha dito e ao sair do hospital, não pensei duas vezes: Fui logo para a Igreja e mate-rializei a minha gratidão, pois este grande milagre só poderia ser Obra do Messias Meishu-Sama.

O que eu aprendi com esta experi-ência foi: Que ao colocarmos o Servir a Deus em primeiro plano nas nossas vi-das, tudo para nós fica mais claro. A dedicação a Deus é algo que nos torna mais felizes; mais alegres. Basta dedicar ao próximo, através deste tempo que é dado por Deus.

Meu compromisso com Deus e Meishu-Sama é o de fazer sempre mais. Para isso, assumi dedicar mais um dia inteiro na semana. A partir de agora, fico com o compromisso de todas as segun-das e sextas, das 10 às 19 horas, além de continuar a fazer todas as outras de-dicações.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus queridos an-tepassados, que proporcionaram o meu despertar para esta minha nova missão.

Muito obrigado!

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“A dedicação a Deus é algo que nos torna mais felizes; mais alegres. Basta dedicar ao próximo, através deste tempo que é dado por Deus.”

EXPERIÊNCIA DE FÉ

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Bom dia!Os senhores encontram-se todos bem?

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!Quero agradecer a todos senhores, de co-

ração, a vossa sincera dedicação que nos per-mite expandir a Obra Divina de Salvação de Deus e Meishu-Sama em Portugal. Muito obri-gado!

Quem está aqui hoje pela primeira vez pode levantar a mão? Sejam muito bem-vindos! (palmas) É uma honra recebê-los na casa de Meishu-Sama e espero que esta seja a primeira de muitas outras visitas.

Estamos a receber também, membros que viajaram muitas horas para assistir ao Culto da Sede. Estão presentes membros de Vila Real, Porto, Gaia, Amarante, Bustos, Aveiro e Coim-bra. Sejam todos muito bem-vindos! (palmas)

Hoje é um dia especial. É o Dia da Mãe. Fizemos uma oração especial a todas as mães: por aquelas que estão ainda no Mundo Mate-rial e por aquelas que já partiram para o Mundo Espiritual. Também para as mães que, apesar

de nunca terem tido filhos biológicos, tiveram muitos filhos espirituais aos quais se dedicaram com muito amor. Para homenagear todas essas mães, escolhemos uma bisavó; que é mãe três vezes (mãe, avó e bisavó), para, representando todas as mães, receber uma afetuosa demons-tração do nosso sentimento de gratidão por todas elas. Por favor, Sra. Maria Augusta Mota Matos Fernandes! (palmas) Parabéns a todas as mães!

Também gostaria de comunicar que nos dias 30 e 31 de maio, realizaremos no Porto, um Seminário Nacional para Missionários como preparação para o Culto do Paraíso Terrestre. Como as instalações têm um limite físico para receber as pessoas, determinámos uma quota de participação para cada Johrei Center e Nú-cleo de Johrei, proporcionalmente ao número de membros. Os Missionários interessados são convidados a contatarem os seus Ministros. Te-nho certeza que, assim como nos seminários anteriores, realizaremos uma atividade maravi-lhosa e que vai nos proporcionar muita Luz, for-

CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO - MAIO / 2015PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL MINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOW

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ça e compreensão para nos prepararmos para o Culto do Paraíso Terrestre.

Meishu-Sama dava muita importância à preparação das coisas. Ele dizia que o sucesso de qualquer empreendimento depende 70% da preparação e 30% da execução, mas muitas vezes as pessoas normalmente preocupam-se mais com a execução do que com a prepara-ção.

O Culto do Paraíso Terrestre será realizado na Sede Central, excecionalmente, no dia 10 de Junho (Feriado Nacional) e os cultos das Unida-des Religiosas serão nos dias 13 e 14 de Junho conforme a programação de cada unidade re-ligiosa. Serão colocados no Altar, o formulário com a lista de todas as pessoas que nós dese-jamos encaminhar durante este ano, dentro de um envelope próprio para o Culto do Paraíso Terrestre, com a nossa gratidão especial por estarmos a receber uma Luz mais forte com a chegada da Nova Era. Os senhores serão contatados pelos vossos Ministros para serem orientados como fazerem o correto preenchi-

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Sra. Maria de Fátima Ferreira Andrade Silva

Homenagem pelo Dia da Mãe

mento desse formulário, que serão colocados no Altar no dia do Culto do Paraíso Terrestre. Estão todos convidados!

Gostaria também de comunicar que o prazo para a compra do bilhete de avião para peregrinar ao Solo Sagrado de Guarapiranga, no Brasil, foi prorrogado até o dia 27 de Maio. Restam apenas 10 lugares e por isso, peço aos interessados que procurem os ministros res-ponsáveis para efetuarem a inscrição através de uma entrada de 320,00€ (30% do valor total do bilhete). Esta é a última oportunidade para quem deseja peregrinar, este ano, ao Solo Sa-grado!

No final do mês passado fomos chocados por uma notícia muito triste sobre o terramo-to que assolou o Nepal, provocando 3 milhões de desabrigados, com mais de 6600 vítimas e calcula-se que debaixo dos escombros ainda hajam mais de 4 mil mortos. São mais de 14 mil pessoas feridas. Dizem que choca muito, so-bretudo as imagens das milhares de crianças abandonadas pelas ruas, a procura dos pais, que provavelmente estão mortos. Uma coisa inimaginável, uma visão apocalíptica. Colo-cando-nos na situação daquelas pessoas, não podemos imaginar o grande sofrimento pelo qual estão a passar. Por isso, estamos a orar por elas e o Solo Sagrado do Japão organizou uma arrecadação financeira de todas as igrejas messiânicas do mundo, para enviar ajuda as ví-timas. Portanto, quem desejar participar dessa ajuda humanitária, contate os seus Ministros para fazerem a sua oferta para aqueles que es-tão a passar por um momento tão difícil.

Esse acontecimento faz parte da destrui-ção do Velho Mundo para a reconstrução do Novo Mundo conforme Deus revelou a Meishu-Sama; através de uma visão de como seria o fim do mundo e Ele acordou a chorar dizendo que será terrível, muito pior do que podería-mos imaginar. Cataclismos naturais onde toda a crosta terrestre vai sofrer grandes modifica-ções. E como nós não saberemos quando e onde isso vai acontecer, não há como prevenir.

As pessoas que não têm afinidade com esse tipo de purificação por terem elevado o seu nível espiritual, estarem sendo utilizadas na Obra da Nova Era e em sintonia com a Era da Luz, antes do cataclismo, vão viajar, vão

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sair e não se vão estar no lugar da calamidade. Outras pessoas que têm afinidade, porque têm que se purificar daquela forma, vão ser trazidas para ali. Não há, materialmente, forma de evitar. As pessoas gostam de seguros, não é? Mas o seguro que se recebe é depois que se morre. Então para que serve o seguro? Já morreu! O seguro é para os outros, não é para a própria pessoa. Então não serve fazer seguro. Isso por-que, quando acontecer esse cataclismo natu-ral, vão acabar os bancos, vai acabar todo o sistema material como o conhecemos hoje. Por isso é bom se tornar especialista na Agricultura Natural. Isso é que vai ser um tesouro pois não vai haver nem supermercados onde fazer com-pras, pois as pessoas desesperadas saquearão tudo. Mas quem tiver uma terra e plantar, essa pessoa vai comer. Isso também faz parte da preparação para a Nova Era.

Comecei as minhas viagens no final do mês passado, a partir da Suíça, onde temos um núcleo de portugueses que moram na cidade de Riddes, distante 150 Km de Genebra. Antes de eu vir dedicar em Portugal eles já frequenta-vam o Johrei Center de Milão, que é o mais per-to da casa deles (300 Km). O casal Ana Paula e João Miguel Simões dos Santos foram encami-nhados pela Sra. Maria de Jesus, responsável pelo Núcleo de Bustos, por quem eles têm mui-ta gratidão, e receberam o Ohikari no JC Coim-bra. Esse casal, juntamente com os membros por eles encaminhados, ministram Johrei e dis-tribuem Flores de Luz por toda a cidade. Ape-sar da vida dura que têm, por serem imigrantes, é maravilhoso o amor e o carinho com que eles abrem as portas da própria casa, todas as noi-tes, para receberem as pessoas. Muitas estão a ser encaminhadas e formadas; começam a de-dicar e acabam recebendo o Ohikari. É maravi-lhoso ver os membros de Portugal dedicando, com tanto amor, também na Difusão Mundial.

Chegando a Lisboa fui visitar o lar de membros pioneiros e depois fui para o Conce-lho de Sintra e pude, nos Núcleos de Massa-má e Mem Martins, encontrar-me com muitos membros. Muito obrigado pela vossa hospita-lidade e carinho com que fui recebido. Fiquei muito feliz ao ver a alegria das pessoas e o mais contagiante é a felicidade dos donos das casas, pois são os mais felizes. As pessoas que vêm

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frequentar estão felizes porque têm um lugar para receber Johrei, mas os donos das casas estão radiantes e transbordantes de felicidade. Isto porque descobriram o sabor de fazerem os outros felizes, não é verdade? (Sim). Esse amor e dedicaçao está transformando estas casas em “Faróis da Luz Divina”, para a salvação de muitas pessoas.

Também visitei o lar de alguns membros pioneiros. A cada vinda a Portugal, sempre pro-curo visitar, ao menos, duas ou três casas de membros pioneiros. Oro no Altar e no Mitamaya (Oratório de Assentamento dos Antepassados) e, na falta deste, vou à sepultura do marido ou da esposa para agradecer a dedicação deles e comunicar-lhes que, apesar de terem parti-do para o Mundo Espiritual ainda estamos a contar com a dedicação deles, em união de forças connosco. Essa gratidão aos pioneiros tem que ser muito grande, não só pelos Reve-rendos e Ministros, mas também por todos os missionários e membros. Eles sacrificaram-se, dedicaram-se com tanto amor, para hoje estar-mos aqui; que possam receber a nossa eterna gratidão.

Por falar em pessoa feliz, agradeço por esta maravilhosa experiência de fé do senhor José Vicente Silva, que nos ensina muito. Ele

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batia na porta e dizia: “Está na hora, levanta-te para ires a escola!”. Muitas vezes eu tinha saí-do à noite com os amigos, estava com sono e não levantava. A segunda vez que ele vinha di-zia: “Se eu tiver que voltar aqui novamente, vou deitar-te um balde de água fria na cara”. Como eu sabia que ele era rigoroso e fazia o que dizia, eu levantava na hora, porque ele me assustava com o balde de água (risos).

Na fé também é assim, há aqueles que re-cebem o Ohikari (“acordam”), começam logo a se dedicar pela felicidade do próximo e não param mais. Porém, há também aqueles que “acordam” mas ficam na cama com preguiça, virando de um lado para o outro e continuam a dormir. (risos)

Na verdade o susto é para acordar e levan-tar; não é castigo! Mas a pessoa pensa logo: “O que é que fiz para merecer este castigo?” O motivo é ter um antepassado de nível elevado, com muito amor, que assusta o descendente para ele acordar e se levantar para trabalhar pela felicidade dos outros. Não é castigo, é susto!

O senhor José continuou a dedicar e, para surpresa dele e provavelmente dos médi-cos, a mancha que já tinha descido para a bacia, com apenas 3 meses de dedicação, ao refazer os exames, haviam desaparecido totalmente. O Min. João Lima, que é médico, ficou admirado quando ouviu e disse: “Traga-me esses exames que eu quero publicar. Se for comprovado mes-mo que os dois exames tinham a mancha e que sumiu, eu quero publicar um trabalho científico sobre isso porque, cancro ósseo, não desapa-rece em três meses sem tratamento nenhum”. O tratamento era muito severo e ia fazê-lo so-frer por isso não o realizou e somente se empe-nhou na dedicação.

O que é que isso demonstra? Que o es-pírito precede a matéria! Quando nós mudamos o espírito, muda a matéria. Nós queremos mu-dar a matéria sem mudar o espírito e esse é o nosso mal.

No final ele se compromete a dedicar cada vez mais na Obra Divina e agradece a Deus e aos seus queridos antepassados esse milagre.

Será que nas nossas vidas não estamos a levar alguns sustos de vez em quando? Sus-tos familiares, sustos no emprego, sustos de

estava afastado há 14 anos e os antepassados “sopraram” no ouvido dele que: “Agora existe uma Igreja perto da tua casa!”. Assim, “como estava perto”, começou a frequentá-la e como ele mesmo diz: “sem compromissos”. Vinha, recebia Johrei, assinava a lista de presenças e ia embora. Egoisticamente passou a frequen-tar a Igreja. Depois de seis meses ele faz um exame que acusa uma mancha numa parte da coluna dorsal e o médico diagnosticou essa mancha como, provavelmente, um cancro ós-seo. Isso assustou-o muito, especialmente pela severidade do tratamento. Então, assustado, fez o que muita gente faz quando está assim: vai falar com o Ministro. “O que é que o senhor me aconselha?” O Ministro falou o que todos diriam: “Comece a dedicar, assuma um plan-tão, reconsagre o Ohikari, faça a sua gratidão e pratique a fé! Foi para isso que o senhor rece-beu o Ohikari há 31 anos atrás”. E então, como ele mesmo diz, assumiu um compromisso de começar a dedicar e assumiu até a horta do Jo-hrei Center.

É mesmo interessante! Voltou, frequen-tando sem compromisso, apanhou um susto e assumiu um compromisso. Então o que é que o salvou? Foi o susto! Isso faz-me lembrar o meu pai que, pela manhã, vinha ao meu quarto,

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conflito, susto de quase ter um acidente ou ter um acidente que poderia ser grave. Todos já tiveram esses sustos. O que são esses acon-tecimentos? São alertas do Mundo Espiritual. Não são castigos. São alertas para mudarmos. Mudarmos o quê? O nosso sentimento egoísta para altruísta.

No Ensinamento de hoje, Meishu-Sama fala muito claramente qual é o segredo da felici-dade. O interessante é que ele começa por dizer que: “O segredo da felicidade é muito simples. Tão simples, que poucas pessoas conseguem descobri-lo. Quantas pessoas felizes conhece-mos? Talvez nenhuma!”.

Se é simples, todos deviam saber e prati-car, mas não existe ninguém feliz, por quê? Pa-rece uma contradição!

Meishu-Sama explica qual é o segre-do: “Como venho afirmando, há muito tempo, nossa felicidade depende de fazermos os ou-tros felizes”. Quando falamos isso pra alguém e perguntamos: “Entendeu?”, “Entendi”, “Vamos fazer?”, “Ah não! Não tenho tempo para isso”. É bem possível que tire tempo para os outros o fazerem feliz, mas para fazer os outros felizes não tem tempo. É muito difícil! Arranja todas as desculpas para não conseguir: Um dia é por-que está frio, no outro é porque está quente; num dia doem os pés, no outro é porque está

cansado do trabalho, etc. Mas se o convidarem “vamos a uma festa”, “vamos passear”, “va-mos beber uma cerveja”, “vamos comer uma sardinha assada”, passa tudo, arruma tempo e vai! Ou não é assim? (risos) Essa é a natureza humana e por isso não consegue ser feliz!

Além de nos ensinar o conceito, Meishu-Sama exemplifica como praticar no dia-a-dia: “Simplificando o conselho, pratiquemos o maior número possível de boas acções, pen-semos em dar alegria às outras pessoas. Que a esposa estimule o marido a trabalhar para o bem-estar da sociedade e que o marido lhe dê alegria, mostrando-se gentil com ela e inspi-rando-lhe confiança”. O segredo da felicidade começa pelo casal, talvez por ser o mais impor-tante e consequentemente, onde é mais difícil de praticar! Chegar a casa de uma pessoa que não se conhece bem e ser educado, gentil e cortês é fácil, mas o mesmo não acontece no próprio lar, com que convivemos diáriamente. É muito difícil fazer felizes as pessoas com quem se mora junto e por este motivo devemos nos empenhar, de corpo e alma, para fazer em pri-meiro lugar o nosso conjuge feliz.

Depois, Meishu-Sama dá o segundo exemplo: “É natural que os pais amem os filhos. Mas devem fazer mais do que isso: devem cui-dar do seu futuro com a máxima inteligência”.

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O que muitos pais pensam? “Eu sou infeliz (ou, não sou tão feliz) porque não pude estudar, não me formei, por isso quero dar um diploma para o meu filho. Quero que o meu filho seja doutor e tenha um bom trabalho para ter um bom sa-lário e assim não precisar viver numa casa tão pequena como a minha”. Todos os pais, nor-malmente, pensam que para os filhos serem felizes, têm que ter uma casa bonita, um carro bonito e ser doutor. Esforçam-se, sacrificam-se e formam os filhos, academicamente, até com mais de uma universidade. E esses filhos tor-nam-se doutores, ganham dinheiro, compram casas e carros bonitos mas isso garante que o filho será feliz? Não! O mundo está cheio de ca-sas bonitas mas com pessoas infelizes dentro. O mundo está repleto de médicos, advogados, engenheiros, diplomados e ricos mas infelizes. Qual é o maior tesouro que um pai pode dei-xar para um filho? É o seu exemplo, como uma pessoa religiosa e altruísta. Se além dos estu-dos, da herança e do dinheiro lhe deixar o valor do altruísmo e da fé, esse filho vai ser rico e feliz, formado e feliz, médico e feliz, advogado e feliz. Se lhe deixar somente bens materiais o fi-lho vai ser rico e formado mas infeliz. Pensar no futuro dos filhos é isso: é formá-los espiritual-mente, religiosamente, altruisticamente. Infeliz-mente não pensam neste assunto muitas vezes e pelo contrário, valorizam os méritos materiais alcançados pelos filhos e não valorizam o lado espiritual. “Tiraste boas notas na universidade? Muito bem, o pai está orgulhoso de ti”. Mas nunca perguntam: “Quantas pessoas fizeste feliz esta semana? A quem te estás a dedicar para fazeres feliz?” Não está a perguntar isso

ao filho. Não está a dizer “Vem junto comigo, vamos dedicar na igreja, vamos fazer um plan-tão de Johrei, juntos, na igreja”. Não lhe está a ensinar isso. Muitas vezes o filho diz assim: “Não tenho tempo para isso porque eu tenho que estudar”. “Não, meu filho, há tempo para tudo: para estudar e para dedicar. Até há tem-po para se divertir. Se dividires o horário, vais ver que dá para fazer várias coisas”. Assim vai criando e formando um filho completo: material e espiritualmente.

Infelizmente, várias vezes presenciei si-tuações em que os pais se sacrificam para dar estudo, formação académica, dinheiro, casa aos filhos mas quando eles casam, tiram os pais de casa e colocam num lar de idosos. Ao prestar assistência religiosa a esses pais, eles choravam e diziam-me: “Dei tudo ao meu fi-lho mas não sei porque é que ele me trata assim”. Deu tudo menos as coisas mais impor-tantes que todo o ser humano precisa ter: fé, amor e espírito altruísta. Criou um monstro ma-terialista e egoísta que o devorou. Isso é uma coisa que se vê diariamente e acho até que alguns dos senhores conhecem alguns casos assim. Conhecem? (sim) Nós, que somos mes-siânicos, que temos filhos, que temos amigos que têm filhos, não podemos nos eximir do de-ver de orientar aos nossos filhos, aos nossos parentes, aos nossos amigos para, desde pe-quenos, formar a criança para ela já aprender a servir; o jovem para aprender a servir; o ado-lescente para aprender a servir. Porque se não aprende de pequeno, depois que crescer, fica muito difícil… sofre muito depois de crescido, para mudar. Assim, se ensinar desde pequeno, já fica natural para a criança. Todo filho ingra-to não tem um destino feliz e quando os seus filhos crescerem vao fazer a mesma coisa, ou pior, com ele!

Existe um ponto comum a todas as que pessoas sofrem: acham que o problema é a causa da sua infelicidade. O doente pensa da seguinte maneira: “Eu estou infeliz porque sou doente; se eu tivesse saúde seria feliz”. O po-bre pensa assim: “Eu sou infeliz porque sou pobre; se fosse rico seria feliz”. “Eu sou infeliz porque moro numa casa pequena e longe; se eu morasse numa casa bonita, no centro, seria feliz”. Mas existem pessoas sadias que são

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infelizes e pessoas ricas que moram numa casa grande que são infelizes. Por isso, o facto de não ter nenhum problema não quer dizer que é uma pessoa feliz e também, por mais que eu considere a vida do outro melhor não quer dizer que serei feliz como ele.

Existe uma lenda da Índia que explica bem isso. Um homem trabalhava numa pedrei-ra. Com o cinzel e o martelo ele fazia colunas e objetos de ornamento para templos e caste-los. Só que era um trabalho pesado, tinha que arrastar grandes blocos de pedra, ficava sujo e havia muita poeira. Todos os meses ele via passar pela pedreira, um homem sentado em cima de um elefante; era um inspetor do gover-no que passava para controlar as obras públi-cas. Ao comparar o seu trabalho pesado, que esculpia pedra o dia todo ao Sol com o daquele homem montado em seu elefante, ficou com inveja e fez um pedido a Deus: “Meu Deus, por favor, deixe-me fazer aquele trabalho. É mais leve que o meu”. Deus respondeu: “Está bem meu filho!” Assim, ele começou a trabalhar em cima do elefante. Só que esse inspetor andava por muitas províncias e passava o dia todo em cima do elefante, andando para lá e para cá, com aquele Sol quente na cabeça, parado, o que fez com que o homem começasse a sentir-se infeliz e a fazer novo pedido a Deus: “Ah não!

Parado e com este Sol quente na cabeça! Meu Deus, eu quero ser o Sol, que fica só a aquecer os outros.” Então Deus respondeu: “Está bem meu filho!” Assim, ele transformou-se no Sol e começou a aquecer todas as pessoas. Quando ele estava bem feliz e contente como Sol, apa-receu uma nuvem e escondeu-o. Ele não con-seguia passar pela nuvem e ficou chateado; re-sultando em outro pedido: “Ah, meu Deus! Ser Sol não é bom porque a nuvem esconde-me! Eu quero mesmo é ser nuvem!” Então Deus respondeu: “Está bem meu filho” e o transfor-mou numa nuvem que logo foi esconder o Sol. Pouco tempo depois veio um vento assoprou e o levou para o outro lado do mundo o que fez com que ele pensasse: “Ah! Ser nuvem não é bom pois o vento leva-me de um lado para o outro e eu não posso evitar. Meu Deus, eu que-ro ser vento! Então, Deus disse: “Quer ser ven-to? Então está bem meu filho, torna-te vento” e assim, feliz, foi transformado em vento e logo começou a arrancar os telhados das casas, a quebrar os galhos das árvores; assoprava pra cá e pra lá, feliz da vida, até ao dia assoprou uma montanha que não se mexeu. Assoprou, assoprou, assoprou, gastou todo o fôlego dele e a montanha nem se mexeu. “Ah, meu Deus! Eu não quero ser vento. Não consigo mover esta montanha. Eu quero é ser montanha”.

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Assim Deus respondeu mais uma vez: “Então torna-te numa montanha meu filho”. Estava contente por se tornar numa imensa montanha até que, pouco tempo depois, ele viu que na sua base estava um homenzinho com uma fer-ramenta batendo no seu pé: Pim…pim…pim… (risos). Andava pra lá e pra cá e fazia umas coi-sas muito bonitas. Sempre ia para casa a noite encontrar-se com a família. “Ah! Ser montanha é muito chato; fica-se aqui parado sem fazer nada. Bom é ser aquele homem que faz aque-las coisas bonitas e é livre para ir onde dese-ja. Deus, eu quero ser aquele homem!”. Assim Deus respondeu: “Mas aquele homem eras tu!” “Pois é! Eu era feliz e não sabia!” (risos). Teve que fazer uma enorme volta para descobrir que era feliz e não sabia. Mas porque é que ele era infeliz? Porque ele só via as coisas ruins do tra-balho dele: a força que tinha que fazer, a poei-ra do trabalho, o cansaço físico. Mas em cada uma das coisas em que ele foi se transforman-do, ele foi percebendo que havia coisas boas mas também coisas ruins. Mesmo porque, na vida, nunca haverá apenas coisas boas ou ape-nas coisas más ou uma pessoa só com virtudes ou outra só com defeitos, um trabalho só com prazeres e satisfações mas sem os “ossos do ofício”. Às vezes inveja-se ou deseja-se o que o outro está a passar, o que outro está a viver, a casa onde ele mora, a mulher ou o marido que tem mas, quando for viver aquela situação às vezes não vai aguentar porque vai ter alguma coisa que ele não vai suportar. Então fica a vida inteira infeliz, desejando ser o que não é, em vez de agradecer o que é.

Estamos a aproximar-nos do Culto do Paraíso Terrestre que se realizará no dia 10 de Junho. Durante estes dias que antecedem ao Culto, vamos nos preparar realizando uma prá-tica altruísta em casa com a família, uma prática altruísta no trabalho, na escola, na sociedade e na Igreja. Que o marido encontre uma prática que faça feliz a esposa; se é muito desorgani-zado e deixa as coisas fora do lugar, que passe a ser mais organizado para que a esposa não fi-que o dia todo a reclamar arrumando as coisas espalhadas. Se a esposa fala muito no ouvido dele, que fale um pouquinho menos ou que não fique repetindo a mesma coisa diversas vezes. Deixar de fazer certas coisas que atrapalham e incomodam os outros, diminuir o nosso ego também é prática altruísta. Ouvir a televisão muito alto, demorar no banho, deixar louça suja na mesa, sempre há alguma coisa que atrapa-lha ou chateia os outros e que mesmo assim continuamos a fazer. Não é preciso a pessoa esperar tornar-se altruísta fazendo algum gran-de ato heroico como salvar vidas. Meishu-Sa-ma ensina que é a soma de pequenas virtudes, do dia-a-dia, que nos transforma em virtuosos. São essas atitudes altruistas que nos salvarão e construirão o Paraíso ao nosso redor, onde quer que estejamos.

No trabalho faça a diferença pensando em melhorar e alegrar o ambiente profissio-nal. Eu conheci um membro que é advogado e que partilhava o escritório com outros advoga-dos. Os cestos do lixo estavam quase sempre cheios pois a limpeza era feita apenas a noite pelas senhoras da limpeza. Desejando melho-rar o ambiente de trabalho e alegrar os colegas, começou a esvaziar os cestos na pausa para o almoço como pratica altruísta. Os colegas fica-ram muito surpresos e o questionaram porque sendo ele advogado estava a esvaziar os ces-tos. “Isso é trabalho da mulher das limpezas” diziam os colegas. Ele respondeu convicto: “A minha religião ensina a fazer os outros felizes e com estes cestos cheios de lixo o ambiente de trabalho não fica harmonioso, nem bonito. Eu estou a esvaziá-los para fazer-vos felizes”. Os colegas, muito presunçosos, admiraram essa postura e pediram explicações sobre a religião. Com isso, alguns colegas passaram a receber Johrei no escritório e até se tornaram mem-

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bros. E a única coisa que ele fez foi esvaziar os cestos de lixo no local de trabalho. Era uma coisa que ninguém fazia e nem pensava em fa-zer porque “Era trabalho da mulher da limpeza “ mas como ele fazia com amor, para harmonizar o ambiente de trabalho, teve grande resultado.

Na sociedade, por exemplo, na rua, num parque público, se estiver a caminhar e encon-trar uma garrafa, uma lata ou algum lixo que possa apanhar, vou até ao contentor e coloco lá dentro. É um ato de civismo. Meishu-Sama ensina que fé, em outras palavras, é civismo, ou seja, respeito pela coletividade.

Na Igreja, além da dedicação habitual que realizamos, façamos algo a mais pensando na felicidade das pessoas que a frequentam.

Até o dia do Culto do Paraíso Terrestre, vamos nos consciencializar de “onde quer que

eu esteja” posso praticar algo que me qualifique como homem paradisíaco. Se no dia 10 de Ju-nho nos reunirmos para realizar o Culto do Pa-raíso Terrestre mas não tivermos no nosso co-ração a Luz e a força de uma prática de homem paradisíaco, será um Culto vazio; um Culto for-mal. Neste Culto vamos relatar a Meishu-Sama a mudança que conseguimos em nosso senti-mento e sobretudo o que praticamos: “Meishu-Sama, neste último mês fiz “isto” em casa para fazer a minha mulher, meu marido feliz, ou meus pais felizes, na escola, no meu condomínio, no trabalho, etc. Em cada lugar destes eu fiz uma prática e vim oferecê-las ao senhor para que me utilize na construção do Paraíso Terrestre.” Se o nosso coração estiver nesse estado pa-radisíaco e altruísta, podem ter a certeza que, onde quer que estejamos, seremos protegidos e abençoados por Deus e Meishu-Sama. E não vai haver calamidade natural que nos possa fazer mal porque vamos estar envolvidos pela aura de Meishu-Sama para sermos utilizados como preciosos instrumentos na construção do Paraíso sobre a Terra que está para surgir. Esse é o ponto vital. A oração é no dia 10 mas o Culto começa com essa prática diária, a partir de agora. Portanto, boa preparação e boa práti-ca a todos nós.

Muito obrigado!

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Desde o dia 1 de Março, encontra-se online o sítio da Igreja Messiâ-

nica Mundial de Portugal, no endereço www.messianica.pt.

Lá poderá encontrar breves resumos sobre o que é a Igreja, palestras de

Kyoshu-Sama, do Presidente Mundial e dos Cultos Mensais da Sede de

Portugal, entre muitas outras coisas.

Deleite-se também com as Foto-

grafias dos Solos Sagrados na foto-

galeria, e aproveite para compartilhá-

los com os seus amigos através das

redes sociais!

Sítio Oficial da IMMP

Viagem Missionária do Presidente da IMMP Min. Carlos Eduardo Luciow

ATIVIDADES

De 25 a 28 de Abril, o Presidente da IMMP, Min. Carlos Eduardo Luciow, realizou viagens missionárias ao Núcleo de Johrei de Riddes (Suiça) e aos Núcleos de Johrei de Massamá e Mem Martins (Concelho de Sintra).

Núcleo de Johrei de Riddes - Suìça

Núcleo de Johrei Massamá

Núcleo de Johrei Mem Martins

Núcleo de Johrei de Riddes - Suìça

Núcleo de Johrei Massamá

PROGRAMAÇÃO PARA OS MESES DE MAIO E JUNHO DE 2015

DATA HORA ATIVIDADE LOCAL

09 e 10/Maio - Culto Mensal nos Johrei Center e Núcleos J. Center e Núcleos

23/Maio - Ofício Religioso de Salvação dos Antepassados J. Center e Núcleos

30 e 31/Maio - Seminário Especial de Preparação para o Culto do Paraíso Terrestre J. Center Porto-Gaia

06 e 07/Junho 10:00 Dedicação Especial de Limpeza Sede - Lisboa

10/Junho (Feriado) 11:00 Culto Mensal de Gratidão da Sede acumulado com o Culto do Paraíso Terrestre Sede - Lisboa

13 e 14/Junho 11:00 Culto Mensal de Gratidão dos J. Center e Núcleos acumulado com Culto do Paraíso Terrestre J. Center e Núcleos

27/Junho Ofício Religioso de Salvação dos Antepassados J. Center e Núcleos

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“Neste dia nós comemoramos o início da Transição de uma Era em que a verdade estava encoberta pelas trevas, para uma Era onde a ver-dade será exposta a Luz e a claridade da Era do Dia. Esse é o dia para nós renovarmos o compro-misso de nos tornarmos pessoas adequadas a Era do Dia, ou seja, pessoas sinceras, honestas e suaves como a briza da primavera que expressam simpatia e humildade. Esse também é o dia onde cada um de nós renova o compromisso de se tor-nar o protótipo do ser paradisíaco que, ao ser ob-servado por outras pessoas, recebe a admiração de todos ao ponto delas desejarem levar uma vida como a nossa ou seguirem o nosso exemplo de vida. Mesmo que ainda não sejamos um ser pa-radisíaco, aos olhos de outras pessoas todos os messiânicos são pessoas que acreditam e prati-cam os Ensinamentos de Meishu-Sama. Cada um de nós é um “cartão de visitas” da Igreja Messiâ-

nica Mundial. Nós precisamos evoluir e progredir constantemente tendo isso profundamente grava-do em nossos corações. Nós podemos falar sobre os Ensinamentos de Meishu-Sama tanto no nos-so trabalho profissional como na nossa dedicação de difusão. Entretanto, creio que nesses momen-tos existe a necessidade de se utilizar exemplos que transmitam o seu conteúdo corretamente. Nós somos sempre observados pelas pessoas a nossa volta dessa maneira. Por isso, nós não de-vemos sentir vergonha de sermos seguidores de Meishu-Sama. O mais importante é nos esforçar-mos para sermos o modelo do ser paradisíaco. O esforço para sermos uma pessoa como essa nos permitirá a elevação do nosso carácter e, conse-quentemente, o merecimento para levarmos uma vida com fartura. Eu acredito que não existe felici-dade maior do que essa.”

15/06/2010

Recebemos do Presidente da IMMP Min. Carlos Eduardo Luciow, a preciosa orientação de como deveremos nos preparar para participar no Culto do Paraíso Terrestre através do desejo sincero de fazer feliz as pessoas onde quer que estejamos. Apresentamos a seguir trechos de orienta-ções do Revmo. Tetsuo Watanabe que aprofunda ainda mais a importância de tornarmo-nos instrumentos de Deus, aptos a viver na Era do Dia.

PREPARAÇÃO PARA O CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

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“No Culto do Paraíso Terrestre de 1955, a Segunda Líder Espiritual transmitiu a seguinte orientação:

“Ser amado por Deus é o mesmo que ser amado por outras pessoas. Por outro lado, ser odiado por outras pessoas é o mesmo que ser odiado por Deus. Podemos dizer Deus deixa de existir quando deixamos as outras pessoas de lado.”

Quem determina se somos uma pessoa amada por Deus ou se estamos agindo dentro do Seu agrado são as pessoas ao nosso redor. Em outras palavras, uma pessoa amada por Deus é uma pessoa que se dedica totalmente para a felicidade dos outros, recebendo o amor e a gratidão de cada uma delas. Eu acredito que Meishu-Sama consegue se manifestar nestas pessoas, originando uma corrente da salvação maravilhosa.

Meishu-Sama escreveu o seguinte poema:“Mesmo pregando o amor

e aconselhando a misericórdia,se isso não for acompanhado da prática,nossas palavras serão como o sussurro

do vento nos pinheiros.”

Meishu-Sama está nos ensinando que a fé começa a ter vida quando ela é praticada.

Acredito que Deus e Meishu-Sama certa-mente transmitem a sua Luz, encaminhando cada um de nós a verdadeira felicidade, quando desejamos de todo nosso coração a felicidade de outras pessoas e praticamos isso com mui-to amor e carinho. Desejo que, crentes dessa verdade, todos caminhem com passos firmes pela estrada que levará cada um de nós a se tornar um pioneiro da salvação que é amado por Deus.

Hoje é o Culto do Paraíso Terrestre, vamos refletir, novamente, se recebemos o amor e a confiança das pessoas ao nosso redor e cami-nhar juntos nesta nova etapa da Obra Divina.”

15/06/2012

CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

Sede Central: Dia 10 de Junho às 11 HorasJohrei Center e Núcleos de Johrei: Dias 13 e 14

(confirmar horário em cada local)

Monumento no Monte Nokoguiri - Local da Revelação Divina da Transição da Era da Noite para a Era do Dia

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Peregrinação ao Solo Sagrado do Brasil – Guarapiranga – SP

Portugal - Itália - Espanha - Suiça31/07 a 11/08

Últimos 10 lugares até o dia 27 de Maio Entrada de 30% (320,00€)

Outras informações junto dos ministros responsáveis de sua unidade religiosa

MORADAS E CONTACTOS DA IMMPMorada Código Postal Telefone Responsável Email

Sede Central

R. Gomes Freire, 143 A/D - Arroios 1150-176 Lisboa

213 156 576 Min. Carlos Eduardo Luciow [email protected] Center de Lisboa 213 156 576 Min. António Carlos C. Pessoa [email protected]

Núcleo da Amadora 912 545 269 Min. Octávio Fonseca [email protected]úcleo da Margem Sul 912 269 525 Min. Filipa Pimenta [email protected]

969 260 311 Sra. Elisabete Ferraresi

Núcleo do Ribatejo (Sem local físico para reunir)916 124 188 Min. António Carlos C. Pessoa [email protected] 205 353 Min. João Lima917 448 997 Srta. Ana Correia

Núcleo do Algarve916 124 188 Min. António Carlos C. Pessoa [email protected]

Olhão (Sem local físico para reunir) 913 340 970 Sra. Karla Caiado Portimão (Sem local físico para reunir) 965 224 317 Sra. Zenaide Lyra

Johrei Center do Porto R. António Granjo nº 105/107 - Bonfim 4300-029 Porto 912 201 420 Min. Luciano R. Vita Silva [email protected]úcleo de Vila Nova de Gaia 225 092 143 Min. Rosa Maria J. Duarte [email protected]

Núcleo de Vila Real (Sem local físico para reunir) 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego [email protected]

Johrei Center de CoimbraRua do Brasil, 222 “D” - R/C Esq.

- Sto. António dos Olivais3030-775 Coimbra

239 482 637Min. Jorge Manuel Azevedo [email protected] 320 563

Núcleo de AmaranteRua de Freitas - Edif. do Salto 3 - Bloco 5 - 3º Esq. - São Gonçalo

4600-280 Amarante912 201 419 Min. José V. Araújo Rego [email protected] 286 843 Sra. Maria Leonor Mesquita

Núcleo de Lixa Largo do Terreiro - Edif. Mesquita, 72 4615-688 Lixa 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego910 224 981 Sra. Paula Leite

Núcleo de Bustos Rua da Fonte nº 41 - Barreira 3770-012 Bustos 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego 966 284 612 Sra. Mª de Jesus Afonso

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