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Ser amado por Deus A essência da Fé, em poucas palavras é “Ser ama- do por Deus” ou “Ser do agrado de Deus”. Deste modo, devemos saber que tipo de pessoa é amada por Deus. Mas deixemos isso para depois; devemos, pri- meiramente, conhecer a missão da nossa Igreja. Ela está relacionada com o Juízo Final, de Cristo e à extinção do budismo, de Sakyamuni, factos esses que estão prestes a acontecer. Deus e as entidades búdicas estão manifestando seu grande amor misericordioso, fazendo com que um maior número de pessoas ultrapasse a grande transi- ção do mundo. E como é que Deus atuará? Naturalmen- te, Ele utilizará os homens, e acredito que fui escolhido para assumir essa grande missão. Como é uma grande missão, jamais vista ou ouvi- da, acabo até por a achar difícil demais de ser realizada; porém, como foi o grandioso Deus Supremo que me ou- torgou essa missão, não tenho alternativa. Inicialmente, duvidei e até resisti, mas não havia meio de a recusar, pois estava acima das minhas forças. Deus utiliza-me livremente. Não são poucas as vezes em que Ele me fez sentir alegrias extremas e aquelas em que me obrigou a enfrentar situações infernais. Po- rém, cada vez que isso ocorria, percebia Sua mão invisí - vel, Seu indescritível poder de atração e experimentava o gratificante sabor da vida. Talvez seja uma sensação impossível de ser expressa em palavras que, provavel- mente, somente eu tenha vivido na face da Terra. Boletim Informativo nº 16 - Fevereiro / 2015 “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo O mais importante é procurar saber o que devemos fazer para sermos do agrado de Deus. Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do caminho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incómodo à sociedade. Contudo, atualmente existem muitas pessoas que não se importam com ninguém, achando que basta o próprio bem-estar e manifestam esse egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das mais condenáveis, não há como estar do agrado de Deus. Assim, cada um precisa saber se está sendo amado por Deus ou não. É algo extremamente simples: “Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessidades materiais; meu trabalho não progride; meu crédito é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha saú- de também é insatisfatória; do jeito que trabalho, não entendo por que é que não dá certo”. As pessoas que fa- zem esse tipo de comentário não estão sendo do agrado de Deus. Basta ser do agrado d´Ele e o nosso trabalho desenvolve-se satisfatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a ponto de nos incomodar; os recursos materiais chegam-nos em tão grande quantidade, que mal os podemos utilizar na sua totalidade. O mundo en- tão torna-se um lugar agradável de se viver. A fé só tem realmente valor quando somos felizes. Se a praticamos mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, encontra-se em nosso próprio espírito. 25 de maio de 1949

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Ser amado por Deus

Aessência da Fé, em poucas palavras é “Ser ama-do por Deus” ou “Ser do agrado de Deus”. Deste modo, devemos saber que tipo de pessoa é amada

por Deus. Mas deixemos isso para depois; devemos, pri-meiramente, conhecer a missão da nossa Igreja. Ela está relacionada com o Juízo Final, de Cristo e à extinção do budismo, de Sakyamuni, factos esses que estão prestes a acontecer.

Deus e as entidades búdicas estão manifestando seu grande amor misericordioso, fazendo com que um maior número de pessoas ultrapasse a grande transi-ção do mundo. E como é que Deus atuará? Naturalmen-te, Ele utilizará os homens, e acredito que fui escolhido para assumir essa grande missão.

Como é uma grande missão, jamais vista ou ouvi-da, acabo até por a achar difícil demais de ser realizada; porém, como foi o grandioso Deus Supremo que me ou-torgou essa missão, não tenho alternativa.

Inicialmente, duvidei e até resisti, mas não havia meio de a recusar, pois estava acima das minhas forças. Deus utiliza-me livremente. Não são poucas as vezes em que Ele me fez sentir alegrias extremas e aquelas em que me obrigou a enfrentar situações infernais. Po-rém, cada vez que isso ocorria, percebia Sua mão invisí-vel, Seu indescritível poder de atração e experimentava o gratificante sabor da vida. Talvez seja uma sensação impossível de ser expressa em palavras que, provavel-mente, somente eu tenha vivido na face da Terra.

Bole t im In format ivo n º 16 - Fevere i ro / 2015

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

O mais importante é procurar saber o que devemos fazer para sermos do agrado de Deus. Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do caminho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incómodo à sociedade. Contudo, atualmente existem muitas pessoas que não se importam com ninguém, achando que basta o próprio bem-estar e manifestam esse egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das mais condenáveis, não há como estar do agrado de Deus. Assim, cada um precisa saber se está sendo amado por Deus ou não. É algo extremamente simples: “Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessidades materiais; meu trabalho não progride; meu crédito é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha saú-de também é insatisfatória; do jeito que trabalho, não entendo por que é que não dá certo”. As pessoas que fa-zem esse tipo de comentário não estão sendo do agrado de Deus. Basta ser do agrado d´Ele e o nosso trabalho desenvolve-se satisfatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a ponto de nos incomodar; os recursos materiais chegam-nos em tão grande quantidade, que mal os podemos utilizar na sua totalidade. O mundo en-tão torna-se um lugar agradável de se viver.A fé só tem realmente valor quando somos felizes. Se a praticamos mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, encontra-se em nosso próprio espírito.

25 de maio de 1949

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Feliz ano-novo a todos!Sinto imensa gratidão pela permissão de vermos o início de mais um novo ano, en-

volvidos pela Luz do Supremo Deus e de Meishu-Sama e também pelas orações de Kyoshu-Sama.

Hoje, celebramos os 80 anos de instituição da nossa Igreja. Trata-se de um momento muito importante, que marca o início de um novo ciclo. Desejo, portanto, que retornemos ao sentimento inicial e, com espírito de aprendizes, estudemos os ensinamentos de Meishu-Sama. Desejo, ainda, que continuemos nos inspirando nas orientações de Kyoshu-Sama e empenhando-nos, de corpo e alma, na vivência das práticas básicas da fé mes-siânica e das três colunas da salvação. Que, por meio do amor altruísta, cultivemos a virtude, se-jamos pessoas simpáticas e cumpramos nossa missão como pioneiros da salvação!

Conforme os veículos de comunicação vêm noticiando, tanto a natureza como a sociedade

vêm atravessando um período bastante contur-bado. Problemas complexos, catástrofes e confli-tos surgem sem cessar, um após o outro. Contu-do, isso não deve ser interpretado como algo to-talmente negativo. Afinal, confrontar-se com um obstáculo é o primeiro passo rumo ao crescimen-to, ao desenvolvimento. Porém, para ultrapas-sarmos um obstáculo, que exige maior atenção, devemos ter força e sabedoria suficientes para identificar e solucionar o que o originou. Em ou-tras palavras, quando entramos em um período conturbado, é necessário "voltar ao início".

A prática das três colunas da salvação de maneira equilibrada

Em 2014, três cientistas japoneses foram laureados com o prêmio Nobel de Física pela in-venção do LED (diodo emissor de luz) Azul, que reuniu as três cores primárias da luz, possibili-tando, assim, que qualquer outra cor possa vir a

Saudação de Ano-Novo

REVMO. MASAYOSHI KOBAYASHI PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL - IZUNOME

Tendo como alicerces as três colunas da salvação e as práticas básicas da fé messiânica, cultivemos a virtude e empenhemo-nos na plenitude da fé em nosso lar

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ser utilizada. Na nossa igreja, a religião da Luz, as três colunas da salvação “Johrei, Agricultura e Ali-mentação Naturais e a Arte” equivalem às "três cores primárias da Luz". A salvação plena pro-posta por Meishu-Sama vai-se desenvolvendo de maneira livre e desimpedida, quando esses três aspectos são implementados harmoniosamente em nossas vidas. Portanto, é fundamental prati-cá-los no nosso dia a dia e de maneira bem equi-librada.

As “práticas básicas”, indispensáveis na elevação da fé

Um bom jogador de beisebol, seja profissio-nal ou amador, está sempre treinando as técnicas básicas de seu esporte, como por exemplo, pegar a bola enquanto corre. Do mesmo modo, em tudo o que fazemos, para que consigamos progredir, não podemos nunca esquecer o essencial. As prá-ticas fundamentais do membro da Igreja Messiâ-nica Mundial são culto, Johrei e dedicação.

Se desejamos a elevação de nossa fé, deve-mos praticar estes três pilares de maneira con-tínua, sem vacilo e sempre com o espírito reno-vado.

Sobre o Culto. Naturalmente, é muito impor-tante orar nos Solos Sagrados e nas unidades re-ligiosas. Contudo, é essencial empenhar-se para viver uma vida de oração. Nidai-Sama nos orien-ta: "Iniciar algo com oração é uma tarefa dos re-ligiosos e também a prática básica para salvar o mundo." Ela nos aconselha a orar pela manhã e nos empenhar ao máximo para cumprir nossa missão diária e, à noite, agradecer, antes de des-cansar. É preciso orar para renovar-nos e sermos utilizados como elementos úteis na construção do Paraíso Terrestre.

O primeiro passo rumo a uma "vida de ora-ção" é a entronização do altar do lar. Meishu-Sama nos ensina que "com o culto no altar do lar, a atmosfera espiritual do lar se ilumina", que "a cada vez que oramos diante do altar do lar, rece-bemos luz e vamos sendo purificados". No caso daqueles que ainda não têm o altar do lar, peço que continuem se empenhando, contando sem-pre com a ajuda dos antepassados, para que toda

a família ingresse na fé, podendo, assim, passar a contar com seu apoio nas dedicações.

Sobre o Johrei. Devido a seus resultados espetaculares, o Johrei tende a ser interpretado como uma técnica de purificação física. Contudo, seu principal objetivo – criar pessoas ligadas a Deus

–, se concretiza à medida que, conhecendo o grande amor divino presente e atuante em sua essência, nos empenhamos em compartilhar este amor com as pessoas que se encontram à nossa volta. Meishu-Sama nos orienta que o Johrei é o único, inigualável, absoluto e radical meio de eli-minação do conflito. A boa vontade em dialogar, em compreender uns aos outros e em criar um sistema colaborativo, ou seja, os esforços em prol da criação de um mundo harmonioso apresenta-rão maiores resultados se forem realizados com a ministração do Johrei.

Não podemos esquecer, ainda, que a Agricul-tura e a Alimentação Naturais, as atividades da Ikebana Sangetsu e o sonen e palavras do bem, dentre outras práticas, são todos meios para pu-rificar as nuvens espirituais. Portanto, neste as-pecto, são iguais ao Johrei. Desse modo, precisa-mos dedicar-nos com afinco à prática do Johrei em sentido amplo.

Sobre a Dedicação. O desejo constante de de-dicar e praticar a fé que se renova continuamente nos é orientado por Nidai-Sama: "Surge da grati-dão pelas graças recebidas de Deus (...) Através da dedicação, nasce mais sentimento de gratidão que, por sua vez, faz aumentar o desejo de dedicar e assim por diante. Imperceptivelmente, incontá-veis graças Divinas cobrem o espírito da pessoa e, finalmente, seu caráter torna-se elevado. (...) Sua fé se solidificou." Tomando como base o princípio de que quanto mais dedicarmos e cultivarmos as virtudes, mais teremos a deixar como legado para os nossos descendentes, quero que sigamos nossos dias sempre dedicando como verdadeiros instrumentos de Meishu-Sama, como se fôsse-mos seus braços e pernas neste mundo.

Bem, já disse basicamente o que gostaria de transmitir-lhes, mas, só para complementar:

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EXPERIÊNCIA DE FÉ

O meu nome é Sónia Paula Almeida Leite, sou membro há 3 anos, dedico na cidade da Lixa e no Núcleo de Jo-

hrei de Amarante. Em Fevereiro de 2014, inciou-se um es-

tudo semanal sobre as práticas básicas da fé messiânica. O primeiro estudo foi sobre o En-sinamento de Meishu-Sama “Ser Amado por Deus” do Culto Mensal de Fevereiro da Sede Central.

Naconclusãodoestudoficoupropostoo seguinte: “Para sermos amados por Deus, precisamos em primeiro lugar descobrir quais os pontos em que não estamos a ser do agrado de Deus e, praticar uma dedicação para apri-morar esse ponto”.

No meu caso eu senti de imediato, qual o ponto que queria aprimorar nesse estudo e que acredito não ser do agrado de Deus. É concer-teza o meu sentimento na dedicação de acom-

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“Ao mudar o meu sentimento triste, de preocupação, para um sentimento de amor e gratidão, tudo mudou.”

mesmo em se tratando de práticas, temos três ní-veis principais. O primeiro nível é aquele em que as pessoas "as realizam se alguém as orientar a fazê-lo". O segundo é o das pessoas que "conse-guem praticar sozinhas". O último nível é quando conseguem "conduzir outras pessoas a pratica-rem". O primeiro nível tem como objetivo chegar ao segundo. Este, por sua vez, almeja o terceiro nível. Enfim, espero que cada um de nós esteja sempre pensando no próximo patamar a ser al-cançado.

Fukutoku Enman (felicidade, bênçãos e plenitude) – isto começa pelo lar

Em comemoração aos 80 anos de instituição de nossa Igreja, os participantes do culto de hoje, aqui no Solo Sagrado de Atami, receberão uma réplica da caligrafia Fukutoku Enman, escrita por Meishu-Sama. Fukutoku é uma palavra utilizada para designar “toda a felicidade e bênçãos” que nos são concedidas quando praticamos o Bem. Enman significa “plenitude, satisfação”.

Esta caligrafia é uma daquelas que Meishu-Sama escrevia no primeiro dia do ano para ofe-recer aos fiéis que vinham cumprimentá-lo pelo

ano-novo. Cada um deles recebia a caligrafia como se fosse a diretriz de Meishu-Sama sobre o direcionamento das práticas, tarefas e foco na fé para aquele ano. Gostaria que nós aceitássemos a caligrafia de hoje como se o próprio Meishu- Sama estivesse concedendo-a a nós, como uma tarefa, como a missão de concretizar o Fukutoku Enman, primeiramente em si e, depois, expandi-lo no lar e ao nosso redor, fazendo deste momen-to um recomeço.

A Cerimônia de Inauguração do Memorial Mokiti Okada está prevista para o mês de abril. Meishu-Sama nos orientou que, com o desenvol-vimento da construção do Solo Sagrado de Kyoto, a atividade de difusão se expandiria em âmbito mundial. Eu gostaria de, lado a lado com os se-nhores, continuar me empenhando na constru-ção e na plenitude dos Solos Sagrados, incluindo a Terra Celestial.

Renovando, junto a Deus e a Meishu-Sama, meu compromisso de servir à Obra Divina, gos-taria de encerrar minhas palavras, desejando aos senhores um Feliz Ano-Novo.

Muito obrigado.

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panhamento dos frequentadores aqui na Lixa. Sinto tristeza, desânimo e impotência porque apesar de muitos deles já participarem das reuniões há bastante tempo, ainda não des-pertaram para o espírito de dedicação. Se lhes peço para fazerem determinada tarefa como, porexemplo,trazerfloresparaareunião,con-fecçionarmosasfloresdeLuz,arrumarmosasala, etc, dão sempre alguma desculpa e não o fazem, só querem receber Johrei. Já houve até situações em que reclamaram porque às vezes eunãoconseguiaterfloresnareunião.

Por isso, eu é que acabo por fazer tudo, comprarasflores,fazerasfloresdeLuz,pre-parar a sala para a reunião, etc. Até decidi fechar o meu salão de cabeleireira às 3ªfeiras à tarde, para permitir que as pessoas tenham um horário mais alargado, mas o certo é que não vejo qualquer reconhecimento das pes-soas nesse sentido. Sentia-me de facto muito desanimada e muitas vezes com vontade de deixar tudo.

Entretanto, após esse estudo e identi-ficadoumpontomeuquedesagradaaDeus,decidi como tarefa para aprimorá-lo, passar a orar diariamente por todas as pessoas com o sentimento de despertarem para sua verda-deira missão, para que sejam felizes e agra-decer a existência delas sem querer nada em troca.

Passei a fazer isso logo ali na reunião, em cada Johrei que ministrava ou recebia, pensava em cada um deles, orava e agradecia. Passei a sentir-me melhor, mais leve só pelo facto de pensar e orar desta forma.

Já com outro sentimento, nessa mesma reunião, decidi perguntar a uma frequentado-ra,sepoderiatrazerasfloresparaadedica-ção da próxima semana. Essa frequentadora era uma daquelas que já tinha negado essa dedicação várias vezes, mas qual não foi o meu espanto desta vez, ela com toda a convic-ção se aprontou a dizer que trazia. Uma outra frequentadora que estava na sala e que tam-bém só dava desculpas para não trazer nada, ao ouvir a conversa disse logo que também queria trazer. A outra respondeu logo, “Eu é

que trago na próxima semana!” Criamos logo ali uma escala semanal, que actualmente já está completa.

Na semana seguinte, quem trouxe as floresfoiomaridoeafilha,poisafrequenta-doraemquestãosópodevirno finaldodia.Eles não só as trouxeram como também, por iniciativa própria, prepararam e confecciona-ramváriasfloresdeLuzparaareunião,algoque nunca tinha acontecido. Parecia que não queriamsairdali!Oprópriofilhoquejánãovinha há muitos meses, veio na reunião com a mãenofinaldodia.Umasemanadepois,foiavezdaoutrafrequentadoratrazerasflorese,para minha surpresa, comunica que quer fa-zer as aulas para tornar-se membro depois de vários anos só a querer receber Johrei.

Estas mudanças nas pessoas estão a gerar em mim muita felicidade. Sinto-me leve, confianteepudecomprovaratravésdestaex-periênciaaveracidadedaseguinteafirmativado Ensinamento de Meishu-Sama que estudá-mos “Ser Amado por Deus” e que diz assim: “A fé só tem realmente valor quando somos feli-zes. Se a praticamos, mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, encontra-se em nosso próprio espírito.”

Ou seja, ao mudar o meu sentimento triste, de preocupação, de desânimo e que no fundo acabava por ser de cobrança, para um senti-mento de amor sem querer nada em troca, e de gratidão pelas pessoas, tudo mudou. Eu sin-to as pessoas à minha volta mais felizes e eu estou mais feliz também! Pude também apro-fundar que as dedicações (o exemplo aqui das floresdeLuz) salvamaspessoas, antepassa-dos e descendentes quando realizadas com o sentimento correcto.

O meu compromisso é orar cada vez mais pelas pessoas, para aumentar o meu amor por elas e envolvê-las cada vez mais nas dedica-ções para cumprirem suas verdadeiras mis-sões, tornando-se úteis a Deus.

Quero agradecer a Deus, a Meishu-Sama e a todas as pessoas que acompanho, pois elas são importantíssimas na minha formação comoficouaquicomprovado,muitoobrigada.

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Bom dia a todos! Como os senhores estão a passar?

Todos bem? (Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)

Gostaria de iniciar as minhas palavras agradecendo, em nome de Deus e Meishu-Sama, a todos os senhores, pela vossa sincera dedicação, que nos permite expandir a Obra Divina aqui em Portugal. Muito obrigado!

Gostaria de saber se está aqui alguém de primeira vez, a visitar-nos hoje. Podem levan-tar a mão? Muito obrigado por ter vindo! (pal-mas) Espero que esta seja a primeira de mui-tas outras visitas.

Desenvolvimento da Salvaçãoatravés do Belo

Ontem à tarde fiz relatório e recebi orien-tação do nosso Diretor do Departamento In-ternacional, Rev. Marco Resende Miyamichi, que me pediu para transmitir aos senhores o seu forte abraço e que, do Solo Sagrado, está a orar pela felicidade de todos. Ele também nos orientou para, este ano, intensificar a atuação da coluna do Belo. O Revmo. Tetsuo Watana-be, toda a sua vida, dedicou-se ao Johrei in-tensamente e, nos últimos anos, veio também orientando todo o mundo sobre a importância da coluna da Agricultura Natural, através da horta caseira e já era nos seus planos começar a desenvolver, com mais intensidade, as ativi-dades da coluna do Belo. Antes de partir para o Mundo Espiritual, deixou-nos essa importante missão, que o Rev. Resende, como seu repre-sentante, nos está a orientar para desenvol-vermos. Com este propósito, estamos a fazer o levantamento dos Professores de Ikebana que estão ativos, dos monitores e dedicantes que pretendem e que estão qualificados, para fazer prova para futuros professores e assim formarmos elementos qualificados, úteis, que se dediquem intensamente a essa coluna im-portantíssima para a Salvação da Humanida-

de, que é o Belo. É um processo que vai se de-senvolver ao longo deste ano e que iniciou-se este mês com entrevistas individuais. Assim, teremos condições para conseguir um grande desenvolvimento da coluna do Belo.

Caravana ao Solo Sagrado do BrasilOutra comunicação importante é que já

iniciamos as inscrições para a caravana ao Solo Sagrado do Brasil. Essa caravana realizar-se-á do dia 31 de Julho ao dia 11 de Agosto e terá várias etapas durante o percurso:

• Visita à Sede Central da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.

• Um pequeno “City Tour” pela cidade São Paulo.

• No Solo Sagrado, participaremos do Cul-to Mensal e de Agradecimento pela Agricultu-

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL - SEDE CENTRALCULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO - FEVEREIRO / 2015

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IMMPMINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOW

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ra Natural e, logo a seguir, do sufrágio no San-tuário dos Antepassados.

• Por três dias estaremos hospedados e visitaremos todas as instalações do Solo Sa-grado, dedicaremos nos jardins, participare-mos de aprimoramentos, aulas, etc. Só quem já participou, sabe o quanto recebemos Luz e nos sentimos felizes no Solo Sagrado!

• Iremos conhecer o Centro de Pesquisa Mokiti Okada e as instalações da Korin Agro-pecuária, na cidade de Ipeúna (interior de São Paulo). Nesse local se desenvolvem atividades ligadas a Agricultura Natural (cultivo, pesqui-sa, formações, etc) e a criação de frangos sem hormonas de crescimento. São instalações ma-ravilhosas, do mais alto nível tecnológico, to-talmente de acordo com as Leis da Natureza, onde aprendemos muito. A Korin Agropecuá-

ria, que pertence a nossa Igreja, tornou-se uma referência nessa área no Brasil e no estrangeiro e é reconhecidamente a maior e melhor firma de produção de alimentos naturais do Brasil.

• Vamos visitar e ser hóspedes da Igreja de Campinas, cujo responsável é o Rev. Dario Mota, que já foi Presidente da Igreja aqui em Portugal. Ele está muito feliz por receber, jun-tamente com os seus membros, os membros de Portugal. Vamos estar em Campinas três dias a dedicar com eles em várias atividades, internas e externas, e seremos hóspedes dos membros em seus lares, que é uma experiên-cia muito emocionante, onde nascem laços de amizade que duram para sempre.

O custo total da viagem está em, aproxima-damente, 1.500 euros. Esse valor inclui: bilhe-te de avião e todas as despesas terrestres

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(alimentação, transportes, hotel, hospedagem e alimentação no Solo Sagrado e um seguro de viagem que cobre as despesas médicas em caso de necessidade). Tudo isso por apenas 1.500 euros que, se for dividido pelo número de dias, dá só 130 euros por dia! Para quem está habituado a viajar, sabe que uma viagem intercontinental, com tudo incluido, por esse preço está muito barata. O número autorizado de participantes para Portugal, Itália, Espanha e Suíça é de 50 membros, porque o alojamento do Solo Sagrado tem que dividir a hospedagem também por outros países e outros Estados do Brasil. Portanto, os primeiros 50 que compra-rem a passagem estão garantidos. A inscrição é a compra do bilhete de avião, para evitar que as pessoas se inscrevam e depois, à última hora, desistam impedindo que outras que que-riam ir não possam fazê-lo. Ontem recebi rela-tório do Min. Leonardo, de Barcelona, e eles já têm 10 pessoas. Portanto, já não são mais 50, são só 40! Quem quiser ir, por favor, decida ra-pidamente e compre o seu bilhete, garantindo o seu lugar na caravana. Maiores informações deverão ser obtidas junto dos Ministros.

É importante entender que nessa peregri-nação existe uma viagem externa, uma viagem fora de nós (embarcar no avião, chegar lá, de-dicar, passear, ver lugares bonitos, conhecer novas pessoas, etc...) mas a verdadeira via-gem é dentro de nós. Ao longo da programa-ção, vamos, dentro dos nossos sentimentos e pensamentos, fazer uma viagem espiritual de encontro com o nosso Paraíso interior, com o Messias Meishu-Sama que está vivo dentro de nós. A viagem externa é uma forma de des-pertar a viagem interna. São duas viagens que acontecem simultaneamente. Por isso é que no mesmo grupo, de 50 pessoas, na verdade existem 50 viagens diferentes. Cada um faz o seu percurso interior, conforme o seu nível es-piritual e de entendimento. Durante a viagem fazemos grupos de estudo (mesas redondas), onde uns aprendem com os outros conforme as situações que estão a viver. Aconselho a to-dos que ainda não fizeram essa peregrinação, de fazê-la pela primeira vez e os que já a fize-

ram alguma vez na vida, de refazê-la, porque cada viagem é diferente. No meu caso, já fui muitas vezes aos Solos Sagrados, mas nunca fiz duas viagens iguais. Mesmo fazendo a mes-ma programação sempre acontecem coisas diferentes, em que vivemos emoções e situa-ções diferentes, que nos levam a novos apri-moramentos e a soma de tudo isso, leva-nos a um crescimento espiritual. Aproveitem esta grande oportunidade, juntamente com todos os vossos antepassados.

Por falar em antepassado, uma membro da Itália sonhou que estava no Templo do Solo Sa-grado do Brasil e lá encontrava o seu pai e a sua mãe, que já estão mortos. Quando os viu, ficou muito surpresa, porque eles quando faleceram não eram membros. Eram pessoas de idade, do interior e quando ela se tornou membro o pai já era falecido e a mãe faleceu um pouco depois. Quando os encontrou, perguntou-lhes: “O que é que vocês estão a fazer aqui?” e eles responderam: “Estamos à tua espera!”. Quan-do teve este sonho, ela não sabia da caravana, pois eu ainda não tinha falado! Quando falei no Culto passado, ela ficou muito emocionada e depois disse-me: “Agora entendi o meu so-

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nho. No Mundo Espiritual já estava marcada esta viagem e os meus antepassados já estão a minha espera. Eu vou, nesta caravana, de qual-quer jeito!!!”. Interessante ver como o espírito precede a matéria, não é? Nós pensamos que “nós” decidimos que vamos fazer uma carava-na, mas quem vai fazer a caravana é o Mundo Espiritual. Nós vamos ter só a permissão de, participando dela, nos elevarmos para cum-prirmos a nossa missão. Participar de carava-nas aos Solos Sagrados é ganhar nova missão, conforme nos ensinou Nidai-Sama, nossa Se-gunda Líder Espiritual.

O significado do Setsubun e do RishunNo dia 3 de Fevereiro, vai haver um im-

portantíssimo acontecimento no Mundo Es-piritual, que em japonês chama-se Setsubun. No calendário ocidental, que é um calendário solar, existem 12 ciclos, mas no antigo calen-dário oriental, que é lunisolar, são 24 ciclos e cada um deles tem um significado. O dia 3 de Fevereiro é a véspera de um importante ciclo chamado Rishun, que inicia no dia 4. A respei-to desse ciclo, Meishu-Sama nos orientou que ele é muito importante do ponto de vista espi-

ritual porque, nesse dia, 4 de Fevereiro, come-ça um período de queima das máculas espiri-tuais. É um período de limpeza e de “acerto de contas” no Mundo Espiritual, onde as impure-zas, as imperfeições e as máculas excedentes têm que ser purificadas. Consequentemente é um período também muito propenso para pu-rificações através de doenças, danos materiais, conflitos, acidentes, calamidades naturais, etc.

Mas qual é a origem do Rishun? Meishu-Sama nos orientou que, na antiguidade, quan-do ainda os deuses viviam sobre a Terra, eles eram comandados, por um deus chamado Kunitokotati-no-Mikoto. Esse deus era muito bom, muito honesto, muito correto mas tam-bém era muito severo. Não permitia o mínimo pensamento, sentimento ou atitude que não respeitasse as Leis de Deus Supremo e essa sua severidade foi incomodando alguns deuses que queriam agir livremente. Quando eram pu-nidos pelos seus erros, alguns não aceitavam a rigorosidade do deus Kunitokotati-no-Mikoto. Entre os deuses descontentes, havia um em particular que se chamava Amanowakahiko-no-Mikoto, conhecido também pelo nome de Amanojako. Qualquer coisa que Kunitokotati-no-Mikoto dizia, ele não concordava e sempre contrariava. Assim, aos poucos ele começou a criar antipatias contra o Kunitokotati-no-Mikoto, ao ponto que um grupo rebelou-se e criou um plano para aprisioná-lo. Através de um estratagema, atraiu-o para dentro de uma caverna e, estando os deuses rebeldes escon-didos atrás de uma grande rocha que havia na entrada, empurraram-na e ele ficou preso lá dentro da caverna. Este facto ocorreu no dia do Setsubun (03 de fevereiro). Assim, eles fica-ram contentes e começaram a fazer tudo o que queriam livremente, impunemente, porque já não tinha mais o deus da justiça que, com se-veridade, os colocasse na linha. Entretanto, fa-zendo o que queriam, uns começaram a fazer mal aos outros, porque o sentimento egoísta, sempre fere ou magoa alguém, sempre sobre-põe a sua força sobre alguém e esse outro al-guém sofre. Como esse deus Kunitokotati-no-Mikoto era da linhagem do Sol, quando ele

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foi aprisionado dentro da caverna, nasceu uma Era de Trevas e, no escuro espiritual, o Mal co-meçou a dominar. Essa é a origem da Era das Trevas; da Era da Noite. Kunitokotati-no-Miko-to sabia do plano para aprisioná-lo; ele não foi enganado. Ele deixou-os fazer o que queriam porque tinha a certeza que assim iriam apren-der através do sofrimento, que eles próprios estavam criando. Sabia também que um dia se arrependeriam e voltariam para libertá-lo. Era um deus verdadeiramente sábio.

O nascimento da nossa Igreja e a missão do Messias Meishu-Sama têm profunda re-lação com a libertação do deus Kunitokotati-no-Mikoto. A nossa missão é, através das ati-vidades do Johrei, da Agricultura Natural e do Belo, abrir essa caverna para que ele possa novamente atuar. A nossa missão é fazer força para abrir a caverna. Por que é que nós temos que fazer força para abrir? Porque, em uma das nossas vidas anteriores, nós estávamos lá para empurrar a pedra para fechar a caverna. A mesma intensidade de força que fizemos para fechar, agora temos que fazer para abrir. Eu acho que devo ter feito mesmo muita força! (risos) Devo ter suado a camisa para empur-rar aquela pedra, porque agora está difícil de puxá-la de volta! (risos) Essa é a nossa missão: liderados por Meishu-Sama, libertar o deus da justiça e construir o Paraíso Terrestre.

Portanto, no dia 4 de Fevereiro vai iniciar esse processo de limpeza do Mundo Espiritual. Limpando o Mundo Espiritual, no dia 15 de Ju-nho, aumenta a intensidade da Luz. Não pode aumentar a Luz com a mesma quantidade de impureza. Todos querem a Luz mais forte, mas para isso é preciso haver a limpeza que prece-de o aumento da Luz. Em um poema, Meishu-Sama diz que: “A cada 15 de Junho, pouco a pouco, se abrem as portas do Céu”. Esse “abrir as portas do Céu” é “abrir a porta da caverna” para o deus Kunitokotati-no-Mikoto poder sair e manifestar-se em forma de Luz, de energia do fogo. Quem está no caminho correto, obe-decendo a vontade de Deus, não tem medo da severidade, porque está no justo e no correto. Quem tem medo da severidade de Deus é por-

que tem consciência que está fora do Seu ca-minho.

Com o sofrimento que os homens criaram para si mesmos, agindo fora das Leis Divinas, hoje encontramo-nos justamente nesse alvo-recer da Nova Era. Só que trazemos connosco essa bagagem do que cometemos de errado durante aquele período, em que fizemos o que queríamos, conforme a nossa vontade egoísta, não respeitando as Leis Divinas. Agora chegou a hora do acerto de contas, que cada um só pode fazer por si mesmo. Esse é um trabalho individual. A nossa dedicação é colectiva, as nossas orações são colectivas, mas o aprimo-ramento é individual. Cada um tem a sua quota de doença, miséria e conflito, conforme o que acumulámos com o mau uso do nosso livre arbítrio. Na verdade, ninguém é vítima de nin-guém, é uma questão de “causa e efeito”. Cri-ámos aquela causa e agora chegou a hora de mudarmos a causa para eliminarmos o efeito. Se conseguirmos isso, vamos cumprir a nossa missão. Para isso é que nasceu a Igreja Messiâ-nica Mundial, para nos dar a força, a Luz, a sa-bedoria e os instrumentos para que possamos fazer essa reforma interior do nosso espírito. Sem o Johrei, sem o Belo e sem a Agricultura Natural não se consegue essa reforma.

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Reconhecer aonde não estamos do agrado de Deus

Hoje foi lido o Ensinamento “Ser ama-do por Deus”, que é um Ensinamento severo, não é? Puxa! Quando o escutamos chegamos “a suar frio”! Por quê? Porque nos leva a reco-nhecer que não estamos do agrado de Deus. Meishu-Sama orienta claramente que precisa-mos saber qual o tipo de pessoa que é amada por Deus: “Quando a pessoa diz assim: “Para mim, nada vai a contento, sofro de neces-sidades materiais; meu trabalho não pro-gride; meu crédito é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha saúde também é insatisfatória; do jeito que trabalho, não entendo porque não dá certo”. As pessoas que fazem esse tipo de comentário não es-tão sendo do agrado de Deus.” Ou seja, obje-tivamente, nenhum de nós está do agrado de Deus! Mas porque é que Meishu-Sama fala as-sim? Não é para criar em nós um sentimento de culpa ou de complexo por não estarmos do agrado de Deus. Ele dá essa orientação para, ao reconhecer isso, a pessoa passar a fazer coi-sas de forma a tornar-se do agrado de Deus. O primeiro passo para melhorar é reconhecer que não se está bem. Se não conseguir reco-nhecer que não está bem, não conseguirá mu-

dar. O maior problema é quando a pessoa está iludida achando que ela é “o máximo”, a “rai-nha do altruísmo” o “rei da sabedoria”. Esse é um grande problema, quando a pessoa está iludida, achando-se o “messiânico perfeito”, mas depois, olhando a sua vida, o resultado é o oposto do que ela deseja. Qual será a causa des-ta diferença? Meishu-Sama nos orienta ainda que: “Basta ser do agrado de Deus para que o nosso trabalho se desenvolva satisfatoria-mente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a ponto de quase nos incomodar; os recur-sos materiais nos chegam em tão grande quantidade, que mal podemos utilizá-los na sua totalidade. O mundo, então, se torna um lugar agradável de se viver. A Fé só tem re-almente valor quando somos felizes.” Depois conclui dizendo: “Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, se encontra em nosso pró-prio espírito.”

Agradeço muito o testemunho de fé da senhora Sónia Paula Almeida Leite, da Lixa, a quem nós chamamos carinhosamente de Paulinha. Ela estava a desenvolver atividades, abriu o salão de cabeleireiro dela para as pes-soas, chegou a fechar um dia só para receber as pessoas, e não se sentia feliz. Praticando

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a fé, infeliz, porque reclamava das pessoas que não faziam nada. Vinham para receber Johrei e iam embora; não ajudavam, não limpavam, não traziam flores e não preparavam as Flores de Luz. Além de não trazerem, quando vinham, ainda reclamavam quando não haviam flores. Vejam só! O máximo, não é?! (risos) E ela fa-zendo tudo! Abria o salão, deixando de traba-lhar um dia, limpava para receber, arrumava tudo, comprava flores e fazia as Flores de Luz. Mesmo assim, as pessoas vinham, recebiam, reclamavam e iam embora. Até que ela diz as-sim: “Cheguei ao ponto de ter vontade de dei-xar tudo!” Chegou a pensar em fechar o núcleo de Johrei achando que “eles” (membros e fre-quentadores) estavam errados, “eles” são ego-ístas, “eles não querem ajudar”, “eles são uns ingratos”, “eu a fazer tudo por eles e eles não reconhecem”. Até que houve um estudo (há um ano atrás) sobre o mesmo Ensinamento de hoje: “Ser amado por Deus”, quando ela leu a seguinte frase: “A Fé só tem realmente valor quando somos felizes. Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é porque o mo-tivo, infalivelmente, se encontra em nosso próprio espírito.”

Sempre achamos que o erro está no espíri-to dos outros. Os Ministros acham que a Igreja não vai para a frente porque algo está errado no espírito dos membros. Os membros acham que a Igreja não melhora porque os Ministros têm alguma coisa errada no espírito deles. E os membros e os Ministros acham que está tudo errado com o Presidente! (risos) E se o Presi-dente pensar assim, vai achar que algo está er-rado nos Solos Sagrados. Se continuarem colo-cando a culpa pra cima, no final será Deus a es-tar errado! Não é? Assim, não mudamos e fica-mos praticando uma fé que não cria felicidade. Quando a Paulinha acordou para isso, naquele estudo, e mudou o seu sentimento, e parou de querer exigir dos membros que trouxes-sem “isso” ou que fizessem “aquilo” e passou a agradecer sinceramente pela existência deles, com amor e gratidão, milagrosamente, os mes-mos que até pouco tempo antes não queriam trazer e fazer nada, ofereceram-se para trazer

e fazer tudo! Incrível, não é? Como a mudança de um pensamento, de um sentimento, muda uma coletividade! Nós queremos que os ou-tros mudem, mas sem a nossa mudança inte-rior. O marido quer que a mulher mude e a mu-lher quer que o marido mude; os pais querem que os filhos mudem e os filhos querem que os pais mudem; o povo quer que o governo mude e o governo não vê a hora em que o povo mude e assim por diante e ninguém muda… um es-perando que o outro mude! Este Ensinamento não é para criticar ninguém, este Ensinamento é para ensinar-nos que nós temos que mudar dentro de nós e essa maravilhosa experiência da Paulinha nos ensina que isso é possível.

No final do mês passado, por seis dias via-jei pelos Núcleos, do interior do Norte do país. Estive em várias localidades: Amarante, Vila Real, Braga, Bustos, e também na Lixa. Em to-dos os Núcleos onde estive, encontrei-me com muitas pessoas, todas elas a esforçarem-se com muito amor, abrindo as portas das suas casas para receberem pessoas. Alguns com mais frequentadores, outros com menos, mas todos com muito amor. Mas, na Lixa, no núcleo que se realiza no salão de cabeleireiro da Pau-linha, havia mais frequentadores do que mem-bros. Haviam 11 membros e 15 frequentado-

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res. Quando há mais frequentadores do que membros, é um sintoma de que as pessoas estão felizes! Infelizmente, hoje em dia, haver mais membros que frequentadores se tornou normal, em quase todas as unidades religiosas. Mas se lá tem este resultado, é porque está do agrado de Deus. Parabéns e continuem assim! A próxima vez em que eu voltar na Lixa, quero encontrar com aqueles 15 frequentadores, já membros e trabalhando ativamente pela sal-vação de muitas pessoas!!!

Ontem, na reunião de preparação para o Culto, que faço sempre na véspera, junto com os Ministros, estudando o Ensinamento, es-colhendo uma experiência de fé e debatendo o que é que vamos transmitir, aproveitamos o exemplo da Paulinha e, os Ministros e eu, fize-mos uma autoanálise de grupo; cada um reco-nhecendo e dizendo onde precisa mudar para tornar-se do agrado de Deus. Com o coração aberto, sem medo de crítica e de ser julgado. No final concluímos que estamos todos fora do agrado de Deus. Abrimos os nossos corações na reunião e cada um falou os seus pontos, que são mais ou menos os mesmos: somos apega-dos nos insucessos e sofrimentos, somos in-gratos, julgamos e criticamos quem pensa em modo diferente do nosso, somos desobedien-

tes, somos ansiosos e inseguros, reclamamos de tudo e de todos, temos fraquezas, etc. O ser humano é igual em todo o mundo e por isso decidimos, com o coração aberto, seguindo o exemplo da Paulinha, mudarmos. Não é ver-gonhoso reconhecer os próprios erros e se esforçar para mudar; vergonhoso é se achar perfeito quando os resultados concretos de-monstram o contrário!

O primeiro ponto é esse: reconhecer que precisa mudar, que é o mais difícil, em qual-quer problema. Por exemplo: para uma pessoa deixar de ser alcoólatra o ponto mais difícil é ela reconhecer que é alcoólatra. Porque ela é alcoólatra, mas acha que não é! (quem já con-viveu com um caso de alcoolismo sabe disso). Com o drogado é a mesma coisa. Ele tem que reconhecer ser drogado e desejar curar-se. Aí ele aceita o tratamento. Do contrário, ele acha que todos estão errados colocando nele uma culpa que ele não tem. Nessa situação é exata-mente a mesma coisa!

Vamos, com coragem, reconhecer que não estamos do agrado de Deus! Vamos buscar perceber como nos tornar do agrado de Deus, fazendo uma reflexão sincera, honesta, con-nosco mesmo, procurando onde precisamos mudar interiormente. A Paulinha achou o

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ponto dela, nós vamos achar o nosso. Com o co-ração aberto, cada um de nós, vamos em frente ao altar e pedir ao Deus Supremo e a Meishu-Sama: “Por favor, eu quero tornar-me do Seu agrado; reconheço que tenho “este”, “este” e “este” ponto que não estou do Seu agrado. Por favor, ajude-me a mudar.” Cada um diz os seus pontos e peça Luz, força e coragem para conseguir mudar. Peçam também persistência para continuar, porque às vezes co-meçamos a mudança interior e depois paramos. Se nós con-seguirmos isso, tenho certeza que, a nossa vida vai melhorar, a nossa saúde vai melhorar, os nossos problemas crónicos vão ser superados, os conflitos considerados impossíveis de se resolver vão se harmonizar, as situações económicas consideradas falidas

vão prosperar, a Igreja vai crescer e as pessoas à nossa volta vão se tornar felizes e sentirem-se atraídas. Vai ser visível o crescente núme-ro de pessoas que virão em busca da Luz da

Salvação. Vamos, com certeza, passar a ver mais frequenta-dores do que membros, em todos as unidades religiosas e não só na Lixa!

Agradeço a todos os se-nhores por terem vindo hoje, por este momento de pro-funda reflexão que passámos juntos, e agradeço sobretudo a Deus e ao Messias Meishu-Sama, que estão a permitir-

nos, através dessa maravilhosa Luz Divina, crescermos na Fé Messiânica, juntamente a todos os nossos antepassados.

Um bom mês e uma boa dedicação a todos.Muito obrigado!

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Dedicação de Limpeza pelos membros do Núcleo de Johrei de Amadora na Estação de Santa Cruz Damaia – Amadora.

Distribuição de Flores de Luz pelos membros do Núcleo de Johrei de Braga na praça da Igreja de Nossa Srª do Sameiro em Braga.

Dedicação de Limpeza e distribuição de Flores de Luz pelos membros do Núcleo de Johrei da Margem Sul no Jardim das Paivas – Freguesia da Amora – Seixal.

ATIVIDADES DO MÊS

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A Peregrinação é a manifestação do esforço de buscar a Deus constantemente

Peregrinação ao Solo Sagrado do Brasil – Guarapiranga – SPPortugal - Itália - Espanha - Suiça

31/07 a 11/08

• Visita ao Edifício Mokiti Okada (Sede Central do Brasil e da Fundação Mokiti Okada) e City Tour pela cidade de S. Paulo;• Participação no Culto Mensal e de Agradecimento pela Agricultura Natural, dedicação e aprimoramentos no Solo Sagrado do Brasil;• Visita ao Centro de Pesquisa Mokiti Okada e instalações da Korin Agropecuária em Ipeúna (interior de S. Paulo);• Aprimoramento e dedicação junto com os membros da Igreja Campinas – SP.

Sintese da Programação:

A peregrinação ao Solo Sagrado, após o ingresso na Fé, é muito importante e não poderá deixar de ser feita. É muito difícil uma pessoa ser salva só pelo de fato de se tornar membro da Igreja e pendurar o “Ohikari” no pescoço. Naturalmente, o empenho em ministrar Johrei a um grande número de pessoas, é um magnífico cami-nho para a salvação. Todavia, o primeiro passo a ser dado para que sejamos purifi-cados dos pecados e impurezas que nós e nossos antepassados viemos acumulando sem saber, é a peregrinação ao Solo Sagra-do.

Recebendo a Luz bem perto de Deus e fortalecendo nossa ligação com Ele, é cer-

to que nos tornaremos verdadeiros mem-bros da Igreja Messiânica. Quando a pessoa se empenha ao máximo, obedecendo à Vontade Divina, de acordo com a Lei da Con-

cordância, quanto maior for seu esforço, ilimitado será o recebimento de graças Divinas. Assim, se a pessoa recebe poucas graças, é porque ela está em desacordo com a Vontade de Deus ou falta-lhe força de vontade.

Dentre aqueles que respeitam e com-preendem a importância da peregrinação ao Solo Sagrado, não existe quem não seja salvo.

Nidai-Sama 10 de julho de 1960

A inscrição é considerada válida após a compra do bilhete de avião. Mais informações junto dos ministros responsáveis de sua unidade religiosa