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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.pnsbv.com.br JULHO 2010 • ANO XVI • nº 188 No dia 13 de junho, foi realizado um encontro muito especial para os jovens que receberão o Sacramento da Crisma no dia 3 de julho. Tive- mos a oportunidade de passar um dia todo em formação com o tema “Cris- ma: O Sacramento da Decisão”. Nos momentos de reflexão e partilha, os jovens definiram que, sob a luz e a ação do Espírito Santo, todo crisma- do deve sempre assumir um compro- misso de vida e espalhar e defender a fé por palavras e atos. O Sacramento da Crisma comple- ta a obra iniciada no Batismo. Torna visível o dom do Espírito Santo na pessoa e traz o dom divino para seu crescimento espiritual. Deste modo, toda a Igreja cresce e se santifica, pois a pessoa torna-se sinal da presença e da ação do Espírito de Deus, ou seja, nos tornamos missionários e soldados de Cristo no mundo. Jovens se preparam para receber o Sacramento da Crisma Encontro de formação dos jovens da Crisma Por Maria Rita Assi (Pastoral da Crisma) Por Pe. Giuseppe Bortolato Acompanhem seus amigos e colegas neste momento decisivo de suas vidas em que vão receber o Sacramento da Crisma. Aproveitem para renovar junto com eles seu compromisso batismal. Queiram se unir para caminhar juntos e nunca se afastarem do caminho do Senhor! Portanto, sintam-se todos convidados sábado, dia 3 de julho, às 16h, na Igreja Matriz, para a celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo. E, continuem sendo igreja jovem, junto com o grupo Fanuel, que conta com todos para crescer e ser uma for- ça jovem, testemunhando Jesus Cristo no mundo hoje. CONVITE ESPECIAL AOS JOVENS “Como o Pai me enviou, assim também Eu vos envio... recebei o Espírito Santo” (Jo 20, 21-22) Pe. Giuseppe, coordenadores e jovens da Crisma durante o encontro de formação. Este mês, Pe. Er- vino fala sobre o Sacramento do per- dão e como fazer uma boa confissão. Pág.5 Confissão 65 anos de sacerdócio Formação Cristã Junho foi aniversário de sacer- dócio do Pe. Romano. Foto histó- rica nos anos 80: Pe. Romano e Pe. Ervino na Paróquia São João Batista - Rudge Ramos. Pág.2 IMAGEM: INTERNET FOTO: EQUIPE RESPONSÁVEL FOTO: EQUIPE RESPONSÁVEL FOTO: ARQUIVO IMAGEM: VITRAL DE GIAN LORENZO BERNINI Como foi a festa em nos- sa paróquia. Pág.3 Corpus Christi Vida em Comunidade Os avós de Jesus Santos do Mês Santa Ana e São Joaquim. Pág.4

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

www.pnsbv.com.brJULHO 2010 • ANO XVI • nº 188

No dia 13 de junho, foi realizado um encontro muito especial para os jovens que receberão o Sacramento da Crisma no dia 3 de julho. Tive-mos a oportunidade de passar um dia todo em formação com o tema “Cris-ma: O Sacramento da Decisão”. Nos momentos de reflexão e partilha, os

jovens definiram que, sob a luz e a ação do Espírito Santo, todo crisma-do deve sempre assumir um compro-misso de vida e espalhar e defender a fé por palavras e atos. O Sacramento da Crisma comple-ta a obra iniciada no Batismo. Torna visível o dom do Espírito Santo na

pessoa e traz o dom divino para seu crescimento espiritual. Deste modo, toda a Igreja cresce e se santifica, pois a pessoa torna-se sinal da presença e da ação do Espírito de Deus, ou seja, nos tornamos missionários e soldados de Cristo no mundo.

Jovens se preparam para recebero Sacramento da Crisma

Encontro de formação dos jovens da Crisma

Por Maria Rita Assi (Pastoral da Crisma)

Por Pe. Giuseppe Bortolato

Acompanhem seus amigos e colegas neste momento decisivo de suas vidas em que vão receber o Sacramento da Crisma. Aproveitem para renovar junto com eles seu compromisso batismal. Queiram se unir para caminhar juntos e nunca se afastarem do caminho do Senhor! Portanto, sintam-se todos convidados sábado, dia 3 de julho, às 16h, na Igreja Matriz, para a celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo. E, continuem sendo igreja jovem, junto com o grupo Fanuel, que conta com todos para crescer e ser uma for-ça jovem, testemunhando Jesus Cristo no mundo hoje.

CONVITE ESPECIAL AOS JOVENS

“Como o Pai me enviou, assim também Eu vos envio... recebei o Espírito Santo” (Jo 20, 21-22)

Pe. Giuseppe, coordenadores e jovens da Crisma durante o encontro de formação.

Este mês, Pe. Er-vino fala sobre o Sacramento do per-dão e como fazer uma boa confissão. Pág.5

Confissão

65 anos desacerdócio

FormaçãoCristã

Junho foi aniversário de sacer-dócio do Pe. Romano. Foto histó-rica nos anos 80: Pe. Romano e Pe. Ervino na Paróquia São João Batista - Rudge Ramos. Pág.2

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Palavra do Pároco - Editorial

JULHO 20102|

Car í ss imos irmãos (ãs), No dia 3 de julho, à tarde, vés-pera da solenidade dos santos Apósto-los Pedro e Paulo, teremos a alegria de recebermos em nosso meio Dom Nelson, o nosso

caríssimo Bispo diocesano, que irá conferir o Sacramento da Crisma a cerca de 40 jovens de nossa comuni-dade, que há um ano e meio vem se preparando, para esse momento tão importante de sua caminhada, que pode e deve tornar-se referencial para suas vidas. Quero aproveitar essa bela opor-tunidade para chamar a atenção da comunidade e das famílias a respeito de nossa juventude. Para mim, não me sai do pensamento e é motivo de constante preocupação oferecer aos nossos jovens condições para que possam descobrir o verdadeiro senti-do e a beleza da vida que só pode ser encontrado em Jesus Cristo. Como dizer, como mostrar, qual linguagem usar para ajudá-los a des-

Jovens: Jesus Cristo conta com vocês!cobrir respostas válidas que desper-tem interesse para procurar com se-renidade e sinceridade o verdadeiro sentido da vida nEle? Logicamente, ponto primeiro e fundamental é o exemplo e o testemunho de nós, adul-tos, a partir da família e da comunida-de cristã. Investimos pouco ou nada para oferecer aos jovens um ambiente onde os valores se tornem claros. Muitas vezes também nós, adultos, não temos ideias claras com relação a nossa fé e também à moral cristã e, consequentemente, passamos para eles as nossas dúvidas, não raramente sendo motivo de verdadeiros escân-dalos na consciência deles. Pelo contrário, o mundo atual in-veste pesado e usa todos os meios mais sofisticados e convincentes para iludir os jovens a procurarem fugas para preencher o vazio que eles sen-tem dentro de si e cada dia se torna mais profundo e angustiante. Infeliz-mente é cada vez mais frequente en-contrar jovens que perderam o rumo da vida e procuram desesperadamen-te, sem saber onde, respostas para o seu viver. Uma vez que perderam a confiança em si mesmo e naqueles

que os amam de verdade, só um mi-lagre de Deus para poderem voltar a sorrir e ser motivo de alegria para os outros. Digo aos jovens: “Vocês são im-portante para a Igreja, para a comu-nidade e para os vossos colegas e amigos jovens. A Igreja acredita em vocês! Vocês têm uma força grande de transformação na Igreja e na so-ciedade. Entendam: Sejam jovens que evangelizam jovens! Unam-se, porque vocês têm uma missão bonita a cumprir e uma tarefa árdua a levar adiante, mas que vale a pena. Aquilo que cabe a cada um, não pode ser dei-xado para outro nem para depois. Sai-bam que na Igreja vocês encontram todo o espaço e o apoio de que preci-sam para se evangelizar e evangelizar os outros jovens! Jesus Cristo conta com vocês! E não digo isto para fazer uma média com vocês, mas acredito profundamente nisso e, se não fosse assim, eu trairia a minha missão de sacerdote e de pastor”. Ainda cultivo um grande sonho: ver a nossa Igreja repleta de jovens felizes, gritando para o mundo quan-to é bela a vida, quando se encontra alguém em quem vale a pena apostar

todas as fichas! Quero acreditar que esta Crisma não é somente uma cerimônia que interessa exclusivamente a algumas pessoas mas, sim, um acontecimen-to de fé para toda a comunidade, um novo Pentecostes, uma nova presença do Espírito Santo, que vem para nos renovar de verdade e nos tornar cris-tãos maduros e decididos a seguir Je-sus Cristo, porém não sozinhos, mas em comunidade. Jesus Cristo nos quer sal da terra e luz do mundo! E o mundo precisa mais do que nunca e de sal e de luz! Quanta escuridão, quanta gente sem rumo, quanta gente insossa que per-deu o gosto pela vida e por tantos va-lores da vida! Irmãos e irmãs: mãos à obra. Mês de julho pode ser mês de férias, mas saibamos que o cristão nunca pode entrar de férias nem se aposentar. Portanto, continuemos trabalhando com novo ardor e com novo entusias-mo! Um abraço amigo a todos, particu-larmente aos jovens!

Padre Giuseppe Bortolato

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Boa sorte!

O Padre Romano Bevilacqua, nosso vigário paroquial, completou 65 anos de sacerdócio em 29 de junho passado, dia de São Pedro e São Paulo. Ordenado no ano de 1945, chegou na Paróquia Nossa Sra. da Boa Viagem no final de outubro do ano seguinte, onde trabalhou pela primeira vez como padre a serviço de uma paróquia e aqui per-manecendo até janeiro de 1954. Hoje, aos 89 anos, Pe. Romano tra-balha em nossa paróquia principalmen-te com o Sacramento da Confissão. Em 2004, o jornal O Caminhante pu-blicou um texto do Pe. Romano sobre o início de sua vida como sacerdote e sobre esta paróquia na época em que trabalhou aqui pela primeira vez: “Nofinaldeoutubrode1946,che-gueinaparóquiadeSãoBernardoque,naquele tempo, se estendia por todomunicípio. Era pároco o Padre Jerô-nimoAngeli e tinha comocoadjutoroPadreFranciscoDodi. Nodia8dedezembrode1946,assitiàcerimôniadelançamentodaprimeira

pedradaatualMatriz,presididapelocardeal, Dom Carmelo de Vascon-cellosMotta,poisaindaSãoBernar-do pertencia à Arquidiocese de SãoPaulo. Eu atendia semanalmente às ca-pelasdeRudgeRamos,Piraporinhae Vila Baeta Neves. Como meio detransporte tinha uma motocicletaJawa, adquirida com as ofertas dabençãodascasasedopresépiome-cânico. Nas primeiras sextas-feiras domês,aMatrizficavaabertadesdeàs4horasdamanhãparaatenderaosdevotosdoSagradoCoração. NaqueletempoapenasaMarechalDeodorotinhacalçamento,orestan-teeraterraquedificultavabastanteotrânsitonosdiaschuvosos.” Ficam aqui nossos sinceros votos de felicidade e muita gratidão por este homem que já trabalhou muito por nossa paróquia. Que Deus abençoe o Pe. Romano!

Pe. Romano celebra 65 anos de sacerdócioPor Pastoral da Comunicação

Acima, Pe. Romano jovem nos anos 40 com o Pe. Francisco Dodi que também trabalhou em nossa paróquia. Abaixo, Pe. Romano e Pe. Maximiliano Sanavio.

FOTOS: ARQUIVO

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JULHO 2010|3

A Diocese de Santo André, dando continuidade ao projeto de formação permanente iniciado no ano passado, irá promover a 2ª Semana de Liturgia. A nossa paróquia será um dos locais de formação, com encontros a serem realizados de 12 a 16 de julho, das 19h30 às 21h30, no salão paroquial. No ano passado, a atividade foi muito positiva, com diversos apren-dizados a serem aplicados no trabalho cotidiano da paróquia. A equipe de Liturgia, além dos demais interessa-dos em participar, deverão fazer a sua inscrição na secretaria. Destacamos que essa atividade ocorrerá também em mais outros quatro locais, para abranger toda a Diocese.

É com grande alegria que infor-mamos que a comunidade arrecadou no Domingo da Solidariedade, no dia 30 de maio, 804 Kg de alimentos. As doações foram encaminhadas para as seguintes instituições: Casa do Migrante, Paróquia Santa Terezinha, Missão Belém e Creche Margarida. A paróquia distribuiu ainda 47 cestas básicas, 212 peças de roupas e 15 pares de sapato. Pedimos a Deus que retribua em graças as doações recebidas. Continuem participando desta importante iniciativa!

Foi de forma muito devota que nos preparamos para a grande festa do Corpo de Cristo, unidos em ora-ção desde o início da semana que antecedeu o dia 03 de junho. Logo no primeiro dia do Tríduo prepa-ratório, 31 de maio, fomos aben-çoados com a missa de coroação da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, e participamos de mo-mentos de Adoração Eucarística, sempre muito gratos pelo grande presente de Deus para nós, que é a presença viva e real de Jesus Cristo em nosso meio. Repetidas vezes clamamos: “FICA CONOSCO SENHOR” e, finalmente, chegado o grande dia, após a missa das 9h, saímos em grande numero de fiéis pelas ruas centrais da cidade em uma bela procissão. Entre cânticos e orações manifestamos o nosso amor e grati-dão ao nosso Senhor Jesus Cristo. De alguma forma nosso gesto despertou em muitos irmãos ausen-tes desta realidade que vivemos a pergunta: “A quem essa gente fe-liz segue pelas ruas?”. Tomara que possamos ter contribuído para a transformação e conversão de al-guém, que possamos a cada ano em número cada vez maior testemu-nhar a nossa fé em quem acredita-mos. “Todoaquele que der testemu-nho de mim diante dos homens,também eu darei testemunho delediante do meu Pai que está nocéu.”

Fui convidado para falar um pouco com vocês sobre o DIZIMO, COMO É SER DIZIMISTA e QUAL A IMPORTÂNCIA DO MESMO e, logo que eu e minha família come-çamos a escrever este texto, acha-mos que seria fácil falar sobre o assunto. Mas, colocar em palavras o significado de ser dizimista, foi mais difícil do que imaginávamos. Então, decidimos escrever sobre o assunto traçando um paralelo com a vida de Jesus. Jesus, quando estava no meio de nós, praticou “a partilha, solidarie-dade, agradecimento, oferecimento,

Você é dizimista? Semana deFormaçãoLitúrgicana paróquia

Domingo daSolidariedaderecebe doações

generosidade, renúncia, doação, ca-ridade” e inúmeras outras virtudes. Mas, a principal deixada por Ele foi a prática do AMOR para com o pró-ximo. Depois desta análise da vida Dele, começa ficar mais fácil falar sobre o assunto, pois o dízimo que ofertamos é a prática de seus ensi-namentos. Ao ofertamos esta doa-ção sabemos que estamos ajudando nosso irmão, nosso próximo, enfim, toda a comunidade. O que temos que ter em mente é que o dízimo deve ser dado de coração aberto. Não devemos nos

preocupar se damos pouco, muito, nem se estipulamos um percentual de nossos rendimentos. O impor-tante é que venha do nosso coração. Lembramos que essa contribuição é revertida em ações para evangeliza-ção e manutenção dos serviços da Igreja. Partilhar o que se tem, mesmo que seja pouco, é colocar em co-mum uma quantia que é fruto do trabalho, ganho com honestidade. É pensar na comunidade e no próximo com amor e compaixão. Vamos participar juntos dessa missão. Seja dizimista!

Recordações da Festa de Corpus Christi

Por Averaldo

Por Cláudia Rodrigues

Por Pastoral da Comunicação

Por Maria Helena (Promoção Humana)

Vida em Comunidade

FOTOS: EQUIPE RESPONSÁVEL

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JULHO 20104|

Por Fernanda Callegher (Crisma) No dia 26 de julho celebramos a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Santa Ana e celebra-mos também com muita alegria o Dia dos Avós. Em hebraico, Ana exprime “gra-ça” e Joaquim equivale a “Javé pre-para ou fortalece”. Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os santos padres e a tradição testemunham que São Jo-aquim e Santa Ana foram os avós de Jesus. Santa Ana teria nascido em Belém e, São Joaquim, na Galiléia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfren-tarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus. O Senhor então os abençoou com

Comemoração especial aos avósde Jesus: São Joaquim e Santa Ana

o nascimento da Virgem Maria e, tam-bém segundo uma antiga tradição, os dois já eram de idade avançada quan-do receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não temos notícias, mas sabe-mos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI. A presença dos avós é muito im-portante em uma família e é muito significativa na vida dos netos. Cer-tamente todos nós trazemos em nossa memória boas lembranças dos nossos avós, um costume, uma palavra, um gesto, a benção. Pelos nossos avós nutrimos um carinho especial, pelo

menos é assim que deve ser. É muito comum vermos avós e avôs fazendo papéis de pais de seus netos, assumindo ou ajudando na criação e educação dos mesmos. Eles são, muitas vezes, base moral, finan-ceira e afetiva da família. Salvo exceções, os avós são pes-soas idosas, mas cheias de sabedoria, experiências e, também, com algumas “manias” e limitações que, às vezes, não compreendemos. Precisamos aprender a respeitá-los, ter paciência com eles. A respeitar seu modo de ver a vida e de entender as coisas. Nossos avós têm muito a nos ensinar e muitas histórias a nos contar. Muitos avós são para os netos exemplos de cristãos... até mesmo de santidade. Quanto já fizeram por nós, seus ne-

tos, e com que ternura nos acolhem!À vocês, avós, nossa gratidão por tudo. Que possamos retribuí-los com nosso carinho, respeito e realizações. Afinal, sabemos que vocês nos que-rem ver felizes. Ser avô é uma dádiva de Deus tão importante, como a dádiva dos pais. Uma grande responsabilidade! Avô e avó são pais duas vezes. Obrigada querida vovó, obrigado querido vovô! São Joaquim e Santa Ana roguem a Deus por nós!

Igreja no Mundo

Santos do Mês

No primeiro ano do seu pontifica-do, o Papa Bento XVI houve por bem pôr em relevo o significado particular do Óbolo com estas palavras: “O ‘Óbolo de São Pedro’ é a ex-pressão mais emblemática da parti-cipação de todos os fiéis nas iniciati-vas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profun-damente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor re-tintamente eclesial” (Discurso aos Sócios do Círculo de São Pedro, 25 de Fevereiro de 2006). O valor eclesial do referido gesto resulta claro quando se pensa que es-tas iniciativas de caridade são conatu-rais à Igreja, como o Papa acenou na

No dia 11 de junho aconteceu o encerramento do Ano Sacerdotal, que se iniciou em 19 de junho de 2009. Durante este tempo, houve um gran-de esforço em toda a Igreja para uma renovação profunda da graça da orde-nação sacerdotal no coração de todos os padres. Foram realizados retiros espirituais, muitas orações pelos sa-cerdotes, pregações e pronunciamen-tos. Em nossa paróquia não foi diferen-te. Todas às sextas-feiras, às 15h, foi realizada uma Hora Santa ressaltando

sua primeira Encíclica Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005): “A Igreja nunca poderá ser dispen-sada da prática da caridade enquan-to atividade organizada dos crentes, como aliás nunca haverá uma situa-ção onde não seja precisa a caridade de cada um dos indivíduos cristãos, porque o homem, além da justiça, tem e terá sempre necessidade do amor” (n.º 29). Trata-se de uma ajuda que é sem-pre animada pelo amor que vem de Deus: “Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja man-tenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum, tornando-se uma simples va-riante da mesma. (…) O programa do cristão – o programa do bom Samari-tano, o programa de Jesus – é ‘um co-

a importância da santidade, da gran-deza e da necessidade dos sacerdotes na vida da comunidade e na vida do povo de Deus. O Ano Sacerdotal termina, mas os sacerdotes prosseguem reanimados a “gastar gratuitamente suas vidas” para pastorear o povo de Deus. Todo o enriquecimento de cada padre ocor-rido durante esse ano transformará em forma de bençãos de toda espécie para o bem dos católicos por eles ser-vidos. O sacerdote é um homem escolhi-

ração que vê’. Este coração vê onde há necessidade de amor, e actua em consequência” (Ibidem, n.º 31). As ofertas que os fiéis dão ao Santo Padre destinam-se a obras eclesiais, a iniciativas humanitárias e de promo-ção social, e também para a susten-tação das atividades da Santa Sé. E o Papa, enquanto Pastor da Igreja inteira, preocupa-se também com as necessidades materiais de dioceses pobres, institutos religiosos e fiéis em graves dificuldades (pobres, crianças, idosos, marginalizados, vítimas de guerras e desastres naturais; ajudas particulares a Bispos ou Dioceses em necessidade, educação católica, ajuda a refugiados e migrantes, etc.). Ajudemos o Santo Padre a ajudar! Em nossa paróquia o Óbolo de São Pedro será dia 4 de julho. A tua ajuda, por pequena que seja, é importante.

do por Deus, chamado por Jesus, for-mado pela Igreja, para ser o interme-diário direto e imediato entre Deus e os seres humanos. Convocamos toda a comunidade a continuar as orações por todos os padres. Dica: Saiba mais sobre este as-sunto lendo a Carta de São Paulo aos Hebreus (5, 1-4) e São João (10, 11-15).O padre deve pastorar as ovelhas que, aliás, não são suas, mas de Jesus. Conhecendo-as e dando a vida por elas, comunicando-lhes a vida plena.

“O sacerdote é o dom que Deus fez aos homens”

(Scalabrini)

Os grupos de todas as paró-quias da Diocese de Santo André, que evangelizam por meio das ar-tes, podem se inscrever até o dia 01 de julho para participarem de duas atividades: a I Mostra Dio-cesana de Dança, a ser realizada em setembro, e a XIX Mostra Te-atral Diocesana, que ocorrerá em novembro. Os interessados em se ins-crever devem entrar em contato com a Pastoral de Comunica-ção da Diocese pelos e-mails: [email protected] ou [email protected].

Por Pastoral da Comunicação

Diocese abreinscrições paraMostra deTeatro e Dança

O Óbolo de São Pedro nos dias de hoje

Ano Sacerdotal: graças e orações

Por Pastoral da Comunicação

Por Mazé (Promoção Humana)

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JULHO 2010|5

Por Padre Ervino Vivian

Por Marcia (Fanuel)

A vida física pode sofrer do-ença e morte. Na vida espiritual, a doença e a mor-te são o pecado que enfraquece ou mata a ami-

zade com Deus. Pecado é agir, pen-sar, querer contra a vontade de Deus. Jesus oferece ao homem pecador a possibilidade de cura e até de res-surreição para a vida com Deus por meio do PERDÃO alcançado com sua obediência e morte na cruz. É o Sacramento da CONFISSÃO – RE-CONCILIAÇÃO. No dia da ressurreição, Jesus apa-receu aos Apóstolos - que são o co-meço da Igreja – e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem vocês perdo-arem os pecados eles serão perdoa-dos. A quem retiverem serão retidos” (Jo.20,22-23). Jesus cria o SACRA-MENTO DA RECONCILIAÇÃO, delegando à Igreja o poder e a tarefa de distribuir o perdão dEle aos que o procurarem. A Igreja encarrega pes-

Com certeza você já ouviu vá-rias pessoas falarem sobre susten-tabilidade. Mas, afinal, o que seria este termo tão abordado recente-mente que está se fazendo presente nas escolas, na mídia e no mundo? A sustentabilidade ambiental nada mais é do que uma união ide-al entre a preservação ambiental, o crescimento econômico e a so-ciedade. Viver a sustentabilidade é usufruir de tudo o que já possuí-mos e o que podemos possuir, mas sem prejudicar as gerações futuras. Ou seja, usar somente o necessário, visando o bem-estar da sociedade sem nos esquecermos do meio am-biente, pois ele é a fonte primária de todas as coisas. Mas, o que isso tem a ver comi-go? Atualmente, há muitos poluentes sendo liberados em nossa atmosfera pelas indústrias e automóveis. Nos-

Conhecendo os Sacramentos: Confissão

Sustentabilidade no auge da moda

soas (sacerdotes) como ministros para realizar o Sacramento em favor de quem desejar se reconciliar com Deus. Sendo poder DELEGADO, deve ser exercido dentro das condições de quem delega. Jesus pede sempre a condição do arrependimento (que consiste em reconhecer o erro e ter a vontade de não repeti-lo) também porque faz parte da natureza do per-dão: “Teus pecados são perdoados, vai, e de agora em diante não peques mais”(Jo.8,11). Para uma Confissão proveitosa é necessário: 1 - Exame de consciência: rever o comportamento confrontado e avalia-do com o ensino de Deus e perceber os erros, pecados (O filho pródigo caiu em si - Lc.15,17). 2 - Arrependimento: reconhecer que o pecado é culpa, desobediência pessoal, por escolhas livres contra Deus (“Pai pequei contra Deus e con-tra ti” - Lc.15,18) Não confundir com mágoas, desgostos, problemas, mes-mo que sejam consequência do uso

sas matas perecem cada dia mais com a irregularidade dos lenhado-res e agricultores. Nossos animais sofrem com o tráfico clandestino... Tudo isso e muito mais do que não temos conhecimento vem matando rapidamente nosso planeta. Porém, é óbvio que problemas como estes não estão diretamente em nossas mãos. Mas, a nossa parte é muito mais simples do que parece: basta sermos “pessoas sustentáveis”. Para tal, precisamos repensar nossas atitudes, como economizar mais a energia elétrica, gastar me-nos água ao tomar banho, ao esco-var os dentes, ao lavar uma louça...lavar a rua com mangueira aberta, então, nem pensar! Outra coisa que fazemos muito e não percebemos é comprar, comprar e comprar. Será mesmo que precisamos de todas essas bugigangas que compramos? Quanto mais compramos, mais é

errado da liberdade. 3 - Propósito: ter a decisão de não repetir o pecado, de evitar as ocasiões de pecar. (“Levantar-me-ei, vou vol-tar para meu Pai” - Lc.15,18). 4 - Confissão: declarar diante do padre com sinceridade todos os peca-dos graves esclarecendo espécie e o número deles. (“O filho disse: Pai pe-quei contra Deus” - Lc.15,21) A de-claração dos pecados deve partir da pessoa que se confessa. Não esperar o interrogatório do padre, pois é con-fissão, não inquérito. 5 - Penitência: reparar com boas obras o estrago feito. (“Já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um empregado” - Lc.15,19). Não confundir CONFISSÃO com DESABAFO de mágoas, ou proble-mas, nem mesmo com PEDIDO de graças particulares. Não confundir ATO PENITEN-CIAL no início de cada missa, onde apenas pede-se o perdão, ou qualquer outro ato penitencial como romaria, cinzas, jejuns, com SACRAMENTO da CONFISSÃO, onde se recebe o

fabricado, mais matéria-prima é gasta e, consequentemente, mais lixo é jogado no ambiente por aí. E este também é um ponto muito importante e que deixamos de lado: reciclar o nosso lixo. Muito é fala-do e explicado, mais poucos são os que ouvem e fazem a reciclagem. Reciclar é indispensável para con-cretizar de vez a sustentabilidade em nossa vida. Essas ideias e muitas outras precisam ficar gravadas de verdade em nossa mente e em nossas ati-tudes. Leve a sustentabilidade pra sua casa, empresa, escola, igreja, shopping, enfim, por onde você for. Seja uma pessoa que vive na moda: viva a sustentabilidade! E não se esqueça de levar seus familiares e amigos nessa também! Dica: Entregue o seu óleo para a reciclagem aqui na Igreja. Informa-ções na secretaria.

perdão. A consequência da Confissão é: 1 - Restaura a amizade, vida com Deus: reabre a possibilidade do céu, pois a salvação requer a amizade com o Criador; 2 - Reconcilia com a Igreja, a co-munidade-família de Jesus; 3 - Doa a tranquilidade de consci-ência e a consequente paz interior; 4 - Ajuda da Graça em prevenir outras quedas no pecado. O corpo requer o banho para a hi-giene. A alma necessita da Confissão para limpar a culpa cada vez que é cometido pecado grave. A Igreja pede a Confissão pelo menos uma vez por ano. Mas, é suficiente lavar-se uma vez por ano? E nunca se pode ir sujo com o pecado grave para o banquete da Comunhão. Seria desaforo a Je-sus. O Sacramento da Confissão é um grande presente da misericórdia divi-na. É dever agradecer e apreciar este imenso dom de alegria e alívio. Por que temer ser perdoado?

Espaço Cidadania

Formação Cristã

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Rumo aos 200 Anos

JULHO 20106|

Por Roberto e Miriam Vertamatti

Natal Vertamatti é um paroquiano da igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem desde criança. Nascido na cidade de São Bernardo do Campo em 26 de dezembro de 1923, até hoje está presente na nossa paróquia, ten-do participado ativamente, principal-mente com o padre Fiorente.

O Caminhante (C): Como eram as atividades paroquiais na época de sua infância?Natal Vertamatti (NV): Próprias àpopulaçãodeorigemessencialmenteitaliana,porsinalbastanteparticipa-tivaevivendosempreemcomunhãocomoseupároco.ÀépocaovigárioeraopadreFranciscoNavarro.

C: Naquela época, quais eram as principais atividades e festividades na paróquia?NV: Delas não tenho muita recor-dação, pois contava nos dedos osprimeiros anos de minha infância.Todavia, bem marcadas ficaram asaulasdecatecismoministradaspeloprópriopadreFranciscoNavarroeodiademinhaprimeiracomunhão,se-guidadeumgostosochocolate, ser-vidonacasadaDonaJoaninhaCa-pitâneo.Logodepois,faleceuosantosacerdote, cujo corpo foi velado naprópria igreja, sendo sepultado emseguida no cemitério da IrmandadedoSantíssimo,naVilaEuclides.Con-vém lembrarqueopadreFranciscoNavarrofoiquemlançouaprimeirasemente da Congregação Mariana,criandoaIrmandadeSãoLuizGon-zaga.

C: Em 1930, São Bernardo era muito diferente dos dias atuais? Quais as principais diferenças com relação às atividades paroquiais de antigamente e as atuais?NV:SãoBernardoerapordemaisex-

tenso, territorialmente falando, comuma população pequena, toda elaconcentrando suas atividades reli-giosasnaparóquia.Chamavamuitaatençãoapresençadosfiéisnasmis-sasdominicais,vindosdosbairrosdacidadecomsuascarroçasecharretesqueficavamestacionadasnoentornodaigreja. Quanto às principais diferençascom relação às atividades paro-quiais, se comparadas com os diasatuais,elassãoenormes.Nadécadade30,poucoouquasenadasefalavaem atividades sócio-religiosas,mes-mo porque São Bernardo era umavila pacata, com poucos problemas.Hoje emdia, tais atividades são es-petaculares, com a participação deumgrandenúmerodecolaboradoreseengajadosnostrabalhospastorais,sempre sobaorientaçãoseguradosatuaispadres.

C: O que poderia ser destacado do padre Jerônimo? Quais as ativida-des principais à época?NV: O padre Jerônimo teve o con-dãodeaglutinara juventudesobasbandeiras da Congregação Maria-na,Filhas deMaria e Jocistas, nãose devendo esquecer da Irmandadedo Santíssimo Sacramento e outrasmais.

C: O padre Jerônimo era nosso vi-gário à época da segunda guerra mundial. Quais os reflexos desta guerra em nossa comunidade?NV: No campo espiritual nenhum.Mas,nocampomaterialsim.Agran-depreocupaçãoeraapossível fomediante da falta de alimentos para opovo, preocupação que atingia nãosomente SãoBernardo,mas toda anação.

C: Após a guerra, os movimentos comunistas influenciavam uma boa parte dos países. Quais os impactos disto em nossa comunidade paro-quial?NV:Osurgimentodeummovimentosindicalcomtendênciasesquerdistasprovocou a arregimentação de ope-rários católicos paraa luta de con-frontação ideológica. Isto ocorreujustamenteno tempodopadreJerô-nimo.Nestetempo,haviaumprojetofamosododeputadoNelsonGarnei-ro que visava implantar o divórcionoBrasil.Noentanto,graçasàLigaEleitoralCatólica,houveumaviolen-tareação,comoenviodemilharesdemensagenstelegráficascontraopro-

jeto,eomesmonãofoiaprovado.

C: E o que poderia ser destacado do padre Fiorente Helena? Quais as principais atividades paroquiais à época? Quais as mudanças em re-lação ao período anterior?NV:O padre Fiorente procurou daruma dinâmica nova às associaçõesreligiosas,jogandoporterradetermi-nadas regras seguidasà época. Istoprovocou um alvoroço na paróquia,masopadreFiorenteficoufirme,nãoarredouopée,nofinal,vingouasuanovamaneira de agir. E posso afir-mar,semomenorreceiodeerrar,opadreFiorentepassouadesfraldarabandeira da evangelização, lançan-doemcadabairrodeSãoBernardoasementedenovasparóquias. Edaícomeçaramasurgirasno-vas paróquias: BaetaNeves,Assun-ção, Santa Terezinha, Piraporinha(posteriormente Diadema), RudgeRamos, Riacho Grande, Demarchi,Battistini etc. Em todas elas fun-douomovimentoMariano,contandoparaessetrabalhocomosmarianoscapacitados e dispostos a ajudá-lo,decorpoealma,naimplantaçãodocatolicismonacidade. Devemos ao padre Fiorente aconstruçãodaatualIgrejaMatrizdeSãoBernardo,cujapedrafundamen-tal fora lançada pelo padre Jerôni-mo. Ao padre Fiorente credita-se acolaboraçãodaparóquiaparaqueaadministração pública pudesse con-tar com ela, sempre que solicitasse.Convém realçar algumas de suasqualidadesevirtudes,destacando-sesuaautenticidade,suapiedadee,suadevoçãoaoSantíssimoSacramentoeaNossaSenhora.EparacomprovarsuagrandedevoçãoàMãedeDeus,observa-se que, dentre as pinturasexistentes em nossa Igreja, são en-contradasmaisdecinqüentaquadroseinvocaçõesemhomenagemàMariaSantíssima.Oaltar-morentão,ées-tonteante:oquadroharmoniosoquese vê ali, tal a beleza das pinturas,tendoaocentroaimagemdeMaria.

C: Quais as suas principais ativida-des na paróquia desde os tempos da juventude até mais recentemente?NV:TãologoopadreFiorenteassu-miu a direção da paróquia, percebiquealiestavaumhomemcomidéiasavançadas, atualizadas e disposto aencararumnovosistemadeevange-lização.Issomeumdesejoardentedeficaraoseuladoparaenfrentaruma

luta árdua na substituição de deter-minados comportamentos, próprios,à época, na vida da comunidade.Opadre Fiorente colocou-me na pre-sidência da Congregação Marianae dali para frente com ele trabalheiaté os últimos dias de sua presençanadireçãodaparóquia,participandoativamentedetodasassuasiniciati-vas,taiscomo:comentaristademis-sa; vereançapor ele escolhidapararepresentaroeleitoradodaIgrejae,a pedido do prefeito Lauro Gomes,seugrandeamigoetc.

C: Desde 1914, os sacerdotes Car-listas (escalabrinianos) atuam em nossa paróquia. O que podemos mais destacar nesta grande congre-gação?NV:Nosmaisde100anosdedicadosànossaparóquia,de formagerale,aos italianosdemodoparticular,ospadresCarlistas,desdeopadreFran-ciscoDolcique,apartirde1904as-sumiuadireçãodanossaIgreja,atéos dias atuais, os padres Carlistasse constituíram em uma verdadeirabenção deDeus ao nosso povo. To-dosossacerdotesqueporaquipas-saram,atéosquenomomentovivememnossomeio,foramfiéisdiscípulosdofundadordosMissionáriosdeSãoCarlos. Também o padre Giuseppe,padre Ervino e padre Romano, sãodignosdosmaioreslouvoreseagra-decimentosdonossopovo.

C: Quais as maiores recordações de nossa paróquia em todo esse perí-odo?NV:Muitas,masmuitasmesmo.En-tretanto, o movimento catequéticochamapor demais a atençãonessesúltimosanos;asconfissõessãonume-rosas,comospadresdando-lhestodaa atenção; amanutenção da chamaMariana; a conquista do Mesc; osaudosoteatrodopadreJerônimo;assantasmissões;aimplantaçãododí-zimopelopadreHugoFent;aextintaEscolinhaParoquialMeninoJesus;aconstruçãodoatualsalãoparoquial;a grande colaboração da paróquiano tempodopadreFiorentequece-deu todas as instalações do antigosalão paroquial à prefeitura, paraqueosalunosdacidadenãotivessemseusestudos interrompidoduranteaconstruçãodaEscolaMunicipalMa-ria Iracema Munhos; a assistênciamaterialàsfamíliaspobres;aantigacasaparoquial;aantiga IgrejaMa-triz;anovaIgrejaMatriz;atorre;e,muitomais.

Entrevista com o Sr. Natal Vertamatti

FOTO: DANIELA PESSOTTI

Memórias que contam muito sobre a história de nossa paróquia e de São Bernardo

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Para Fazer em Casa

Podemos tirar algumas conclu-sões, como o fato de que a lei não contempla o perfil do usuário não de-pendente, que contribui diretamente com a violência e com a criminalida-de. Em segundo lugar, a legalização da maconha só tornaria legal mais uma droga, além do cigarro e do ál-cool, trazendo consequências sociais catastróficas. Por fim, temos a nossa frente a fragilidade do sistema dian-te do problema. Se a sociedade civil, principalmente por meio da família e das instituições de ensino não se mobilizarem, mais pessoas, princi-palmente os jovens, estarão a mercê desta terrível dependência.

JULHO 2010|7

Nossa Paróquia

A Pastoral da Sobriedade da nos-sa paróquia desenvolve uma série de ações de apoio aos dependentes químicos que buscam ajuda. A partir deste mês de julho, o grupo irá come-çar a trabalhar com um novo método dos sete terços, destinado à recupera-ção de dependentes que já estiveram internados mais de uma vez e ainda não conseguiram se recuperar desta dependência. A Pastoral atende também às se-gundas-feiras, às 20h, na sala 5, e aos sábados, às 12h, na Capela Santa Filomena, promovendo o Rosário de São Miguel Arcanjo. Todo o trabalho visa tentar mu-dar uma situação alarmante do país. Existem pesquisas realizadas pela Universidade Federal de São Paulo, onde foram recuperados dependentes de crack, com uma combinação de

Nesta época de inverno, muitos ainda sofrem com o frio intenso. Só par se ter ideia, o frio matou mais de 250 crianças em 2009. Então, neste ano, vamos mobilizar nossos amigos, parentes e toda a comunidade para mudar este cenário. Uma boa dica é olhar as gavetas, o armário e tirar aqueles agasalhos que você não usa há anos e que até saiu de moda. Uma sugestão é promover uma campanha junto aos amigos e parentes que irão assistir aos jogos do Brasil e quando eles perguntarem: “o que temos que levar para o chur-rasco?” Diga a eles: “tragam carne e também blusas para nossa campanha do agasalho 2010”. Nosso ponto de coleta você já co-nhece: é na própria Igreja Nossa Se-nhora da Boa Viagem. E, caso seja necessário retirar as doações, é só

informar o endereço e telefone para contato na secretaria paroquial que iremos com muito prazer buscá-las. A boa notícia é que aqui na nossa comunidade o frio será vencido pelas doações que aquecerão as famílias. Participe!

terapia, uso controlado de maconha e apoio da família, com resultados muito animadores. As pesquisas em questão têm como base os vários es-tudos realizados com a canabis (nome científico da planta da maconha), que trouxeram alívio para pessoas que se submetem ao tratamento de câncer, por exemplo. Visto dessa forma romântica, a le-galização da maconha para que estas pesquisas tenham continuidade, seria de grande benefício à população em geral. Em contrapartida, se houver uma análise mais profunda do prin-cipal componente que sustenta a cri-minalidade que assola o nosso país, teremos o tráfico de drogas como o grande mantenedor deste flagelo. Refletindo com mais critério, con-cluímos que o tráfico de drogas é sustentado pelos usuários de drogas,

que pela legislação atual, têm ampa-ro para procurar tratamento ao invés de sofrerem os rigores penais que um traficante, grande beneficiário finan-ceiro da comercialização dessa mer-cadoria, recebe quando não contra-tam um bom advogado. Seguindo esta linha de raciocí-nio, pesquisas realizadas pela própria Universidade, constatam que por vol-ta de 15% da população tem a pré-disposição a ser um dependente quí-mico ou ter alguma compulsividade, e ainda o tempo de vida médio de um dependente ativo é de dois a três anos. Além disso, o consumo de drogas au-mentou em 70% nos últimos cinco anos. Quem sustenta então o tráfico de drogas é o usuário que não contrai a dependência, que tem boa condição financeira e física e que consome na maioria das vezes maconha.

Pastoral da Sobriedade e osparadigmas do combate às drogas

Participe da Campanha do Agasalho

Por Victor Paulo Ramuno (Pastoral da Sobriedade)

Por Osmar (Pastoral da Família)

Aproveitando a época de férias escolares, veja como preparar um delicioso bolo de fubá para acompanhar um chá quentinho nessas tardes frias de inverno. A dica é da ministra da Eucaristia Marilena Corradi.

BOLO DE FUBÁ

MODO DE PREPARO:Bata bem o açúcar com a marga-rina até formar um creme. Junte os ovos inteiros e continue a ba-ter. Acrescente a farinha, fubá, erva doce, fermento, sal e por último o leite, misturando deva-gar até formar uma massa homo-gênea. Coloque em uma forma untada e enfarinhada e leve ao forno quente durante 25 minutos. Depois de assado a ainda quente, polvilhe canela e açúcar. Desen-forme depois de frio.

INGREDIENTES:1 xícara (chá) de açúcar4 colheres (sopa) margarina2 ovos1 xícara (chá) de fubá mimoso1 xícara (chá) de farinha de trigo1¹/² colher (sopa) de fermento em pó1 xícara (chá) de leiteErva doce à gostoCanela em pó à gostoSal à gostoTempo de preparo: 10 minutosRendimento: aprox. 30 porções

Divulgue sua empresa e ajude neste trabalho de evangelização.Para saber mais, contate-nos em

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Cantinho das Dicas

JULHO 20108|

Julho de 2010

1 (Qui) 19h Missa em louvor ao Beato João Batista Scalabrini

3 (Sab) 16h Missa com Dom Nelson e administração da Santa Crisma aos jovens da comunidade

30 (Sex) 20h Reunião das Pastorais

20h Momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento

4 (Dom) Festa de São Pedro e São Paulo Dia do Papa (Óbulo de São Pedro)

8 (Qui) 19h Missa da Padroeira com benção das chaves (Ação de Graças pela quermesse)

25 (Dom) Domingo da Solidariedade

2 (Sex) 15h Adoração ao Santíssimo Sacramento 19h Missa em louvor ao Sagrado Coração de Jesus

Dia Horário Atividade

Calendário Litúrgico

DiversãoPor Pastoral da Comunicação

Por Pádua

Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Apareci-da - fica localizado na cidade de Aparecida do Norte, no interior do Estado de São Paulo. É o terceiro maior templo católico do mundo. Foi inaugurado em 4 de julho de 1980 quando João Paulo II visi-tou o Brasil pela primeira vez. Em outra de suas visitas, passando por Aparecida, abençoou o Santuário e, em 1984, a Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil, elevou a Nova Basílica a Santuário Nacio-nal. Localiza-se no centro da cida-de, tendo como acesso a “Passare-la da Fé”, que liga a basílica atual com a antiga, ambas visitadas por aproximadamente oito milhões de romeiros de todas as partes do Bra-sil. O Santuário fica na Avenida Dr. Júlio Prestes, s/nº. Informações: (12) 3104-1000.

Santuário de Schoenstatt - centro instalado em Atibaia, no in-terior do Estado de São Paulo, de peregrinação e oração a Mãe, Rai-nha e Vencedora Três Vezes Admi-rável de Schoenstatt. É considera-do um local sagrado, visitado por milhares de pessoas de todo o país, que vão agradecer, pedir graças ou simplesmente conhecer, pois trata-se de um lugar muito agradável. Possui um espaço próprio para abri-gar 5000 pessoas sentadas, o maior entre os 150 santuários do mundo. O local é aberto diariamente ao pú-blico para visitação e realização de missas. A capela é uma reprodução fiel da que existe em Schoenstatt, cidade localizada na Alemanha. O acesso ao Santuário é pela Rodovia Dom Pedro I, Km 78. Informações: (11) 4414-4212 ou 4414-4200.

Julho é o mês de férias e podemos aproveitar este tempo de descanso para conhecer também diversos lugares que animam ainda mais a nossa fé. Segundo a Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), existem cerca de 15 milhões de brasileiros viajando anualmente em busca de lugares e templos religiosos. Confira então algumas dicas de viagens que preparamos e aproveite:

Criança pode ser DIZIMISTA?

Histórias das crianças

VIUVA | AJUDAR | PARTILHADÍZIMO | FAMÍLIA | AMOR

Caça-Palavras O dízimo é um va-lor que devolvemos a Deus, como gratidão de tudo o que rece-bemos dEle. Fala-se em 10% de tudo o que recebemos, mas quem dá com o cora-ção e feliz, pode dar apenas aquilo que pode. Aquele que não tem nem para seu próprio sustento, a igreja ajuda com o dinheiro do dízi-mo. Se ensinarmos a criança a parti-lhar desde pequeno, quando crescer e ga-nhar seu dinheiro ela será um Dizimista. A criança não ganha salário, recebe me-sada, mas se ela vê que sua família aju-da a Igreja aprende a partilhar.

“Em verdade vos digo, que esta viúva pobre depositou muito mais do que todos os outros juntos, pois, todos deram das sobras que sempre têm, mas ela, deu tudo o que tinha, todo o seu sustento.” (Lc. 21-1-4)

Vamos colorir!

Veja só o que a Mariana J. de Souza, 11 anos, da 2ª etapa da Catequese Infantil, acha sobre a passagem da Bíblia que fala sobre a “ovelha perdida”: “As pessoas gostavam de ouvir o que Jesus tinha a dizer. Até que um dia ele contou a his-tória da ovelha perdida. Um pastor tinha cem ovelhas, até que uma fugiu. Ele não descansou até achar a ovelha que passou fome e estava cansada. Com essa história Jesus quis dizer que ele é o nosso pastor e nós as suas ovelhas. Esse é um dos motivos de Jesus ter vindo à Terra, para trazer esperança e salvação a suas ovelhas”.

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