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Iluminação dos Estádios de Futebol na Copa do Mundo de 2014 dezembro/2014.

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014

Iluminação dos Estádios de Futebol na Copa do Mundo de 2014.

Daisy Andrade Tanabe – [email protected]

Iluminação e Design de Interiores

Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG

Manaus, AM, 25 de Janeiro de 2014

Resumo

A Copa do Mundo que será relizada no Brasil traz consigo uma preocupação com o

meio ambiente que é uma questão presente em todos os setores da vida de cada um de nós.

Até o esporte é diretamente afetado. Para sediar o evento, o Brasil se comprometeu a

disponibilizar 12 estádios em totais condições de atender às exigências do evento. Isso inclui

diversas novas tecnologias que abrangem os mais diversos quesitos, como conforto,

acessibilidade, segurança e sustentabilidade e iluminação. O presente artigo trata das

medidas de iluminação adotadas na concepção dos projetos dos estádios da Copa do Mundo

2014. Dentre estas medidas destaca-se uma preocupação com o meio ambiente, através da

necessidade de redução do consumo energético, de água, de insumos, etc. Medidas que foram

adotas em quase todas as sedes do mundial.

Palavras-chave: Iluminação, Copa do Mundo 2014, Estádios de futebol, Arena Amazonia.

1. Introdução

Atendendo as normas estabelecidas pela FIFA para a realização dos jogos da Copa das

Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014, não temos ideia da tecnologia

envolvida para que a qualidade da imagem seja a esperada pelos telespectadores e também

pelos torcedores no próprio estádio.

A partir de 2006, com os preparativos para a Copa da Alemanha houve uma

preocupação maior por parte da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) com a

construção e organização de Copas mais sustentáveis e assim foi criado o Programa Green

GoalTM, (FIFA, 2007). Uma vez implantado foi inserido na área da construção civil algumas

práticas de sustentabilidade para que alcancem melhores níveis de qualidade e conforto;

principalmente, nas novas arenas para o desenvolvimento sustentável.

Sendo assim as doze sedes da Copa do Mundo de 2014 enfrentaram um grande desafio

que vai além da construção ou reforma das arenas escolhidas para abrigar os jogos de futebol:

as exigências de iluminação da Fifa são rigorosas. Para atender a luminotécnica – termo



técnico que designa o estudo da iluminação artificial em espaços externos ou internos – será

preciso uma verdadeira revolução para que as arenas se adaptem aos padrões internacionais.

Nos estádios de futebol, seguindo as exigências do caderno de especificações da FIFA,

é previsto um sistema de iluminação de duas qualidades: um levando em consideração a

transmissão televisiva com qualidade digital e outro para atender os torcedores que irão aos

estádios. Jogos do Campeonato Brasileiro, por exemplo, operam com iluminação artificial de

3.400 Lux de alcance horizontal, enquanto, na vertical, a exigência é de 2.500 Lux. Para a

entidade internacional, no entanto, o índice mínimo é de 3.500 e 4.200 Lux, respectivamente.

Lux são unidades de iluminação.

Neste artigo será apresentada a descrição do processo de iluminação de todos os

estádios/arenas do Mundial 2014. Para tal, foram levantados diversos trabalhos, artigos,

informações relevantes de sua concepção - através dos memoriais descritivos e de

especificações - disponibilizados pelas empresas de engenharia e fiscalização responsáveis.

2. Recomendações e Requisitos Técnicos

A qualidade da luz é decisiva, tanto para o desempenho das atividades esportivas,

quanto para os espectadores nos estádios de futebol. A adequação de dimensionamento e

forma de aberturas deve garantir o melhor aproveitamento da iluminação natural. A

iluminação artificial deve ser utilizada para complementar a natural para que se atinjam níveis

adequados. E para os estádios da copa existem recomendações da FIFA que devem ser

seguidas, assim como norma NBR 8837 da ABNT para Iluminação Esportiva.

Segundo explica Welington Tardivo, engenheiro de vendas da GE, para a Revista da

SET,

“Nos estádios de futebol além de medir a qualidade da luz, o que nos permite uma

perfeita reprodução cromática do lugar, colocar luz fria, ou seja, quando o

predomínio é dos azuis e dos verdes, e não luzes cálidas (quentes) com predomínio

dos tons vermelhos. Como estamos diante de espetáculos televisivos e câmeras de

vídeo que requerem pelo menos uma temperatura de cor que ronde os 6000 graus

Kelvin, já que, a cor que percebemos depende da temperatura de cor das fontes de

iluminação que iluminam a cena observada, estaremos com uma temperatura

elevada, por isso, uma iluminação com maior percentagem de azuis. Segundo os

standards da FIFA, deveríamos estar nos 6500 K.” (TADIRVO, 2013).



Seguindo o caderno de encargo da FIFA para a realização dos próximos grandes

eventos esportivos, “a temperatura de cor de 6.000 Kelvin é mais próxima da temperatura

equivalente à da luz do sol. Para se obter melhor qualidade de luz e imagens, a FIFA

recomenda que se utilize lâmpadas com temperaturas de cor acima de 5.600 Kelvin e

reprodução de cor de 90.

“O engenherio da GE no Brasil vai mais a fundo e explica que para os jogos da

Copa do Mundo de 2014, a FIFA recomenda níveis de iluminação vertical acima de

2.000 lux para quatro câmeras fixas e 1800 lux para as quatro câmeras móveis. Para

a iluminação horizontal os níveis devem ser 1,5 a 2 vezes o nível da câmera

principal para que se obtenha melhor contraste entre os atletas e os planos de fundo.

Para jogos nacionais sem a necessidade de televisionamento, as exigências são

menores e recomenda- se que o nível horizontal seja acima de 750 lux com

lâmpadas com temperatura de cor acima de 4.000 Kelvin e reprodução de cor acima

de 65.” (TADIRVO, 2013).

Em um evento esportivo é de suma importância que o sistema de iluminação possa

garantir a qualidade da transmissão de vídeo digital quanto iluminar de forma que não crie um

incômodo para jogadores e árbitros e sem causar ofuscamento para os espectadores. Devendo

ainda considerar a iluminação permanente, iluminação temporária, bem como uma

combinação dos dois sistemas.

Segundo recomendações da FIFA, foram desenvolvidas cinco classes de sistemas de

iluminação (de I a V). Duas categorias exigem iluminação com qualidade para

televisionamento e três para eventos não televisionados. Conforme tabela a seguir:

Tabela 1 – Categorias de Competição

Fonte: FIFA. Estádios de Futebol – Recomendações e Requisitos Técnicos. 2011



Ainda segundo recomendações da FIFA, a altura de montagem dos dispositivos de

iluminação é fundamental para o sucesso do sistema de iluminação esportivo. A geometria de

altura de montagem para os refletores laterais e postes é de 25 graus com relação à base da

fonte de luz mais baixa acima do horizonte, iniciando do centro do campo e apontando para

trás na direção da área de assentos do estágio. A estrutura composta por armação e luzes pode

exceder essa orientação mínima de 25 graus, mas não deve passar de 45 graus. Os ângulos de

inclinação de luminárias não podem ultrapassar 70 graus do nadir (diretamente para baixo) até

o centro do feixe. (Figura 1).

As câmeras podem ser posicionadas de várias maneiras, sendo as ilustradas na Figura

2 algumas das mais populares. Para assegurar que cada câmera receba luz suficiente para

produzir uma transmissão de vídeo de boa qualidade é necessário levar em consideração as

posições de cada uma dessas câmeras. É possível adicionar tanto câmeras fixas quanto de

campo sem afetar a qualidade de vídeo digital.

Figura 1 – Altura de montagem de dispositivos de iluminação – Classe IV e Classe V




Figura 2 – Visões de câmera a serem consideradas


Para o campo, as diretrizes apontam para o nível de iluminação e para o

posicionamento em que as linhas de refletores precisam estar. Há ângulos máximos e

mínimos do refletor até o campo. A instalação dos refletores deve ser considerada desde o

projeto inicial para garantir que a estrutura da arquibancada ou da cobertura vai possibilitar as

linhas de refletores nos locais adequados.

Segundo a arquiteta Lilian de Oliveira,

“os projetos luminotécnicos procuram evitar o sombreamento e garantir a

confiabilidade dos sistemas elétricos para que não haja interrupções no fornecimento

de energia. A Fifa fornece várias recomendações em relação à iluminação do campo,

definindo ângulos adequados para evitar ofuscamento da torcida e dos jogadores. Os

refletores devem atender a uma quantidade de luz definida para que o evento e a

transmissão por TV tenham qualidade de iluminação. A iluminação do campo, o

ideal é que as lâmpadas sejam de vapor metálico, pois dão mais naturalidade às

cores nas transmissões por TV e são mais econômicas.” (Tèchne Pini, Edição 188 -

Novembro/2012)



Figura 3 – Para evitar zonas de sombra em jogos com transmissão pela TV, a Fifa traz recomendações para

disposição de refletores em seu caderno de encargos

Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/188/artigo286960-3.aspx

3. Estádios da Copa do Mundo

3.1 Arena Amazônia

Serão utilizados projetores EF 2000 em vários estádios da Copa 2014, assim

como na Arena Amazônia, em Manaus, que além de atender aos requisitos da FIFA de

eficiência energética, a iluminação contribuiu com a obtenção da certificação LEED, sigla em

inglês para liderança em energia e design ambiental, um sistema de pontuação desenvolvido

pelo US Green Building Council que determina e certifica a desempenho ambiental de cada

projeto de iluminação.

Figura 4 –

Perspectiva

externa com

iluminação da

Arena da

Amazônia

Fonte: Google



Figura 5 – Inauguração da Arena da Amazônia

Fonte: Google

3.2 Estádio Jornalista Mário Filho – Maracanã

O sistema que iluminará, na Copa do Mundo FIFA de 2014, o estádio

Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã contará com 396 projetores EF 2000.

O novo sistema substitui 120 projetores antigos por projetores EF 2000 já utilizados em vários

estádios do mundo, passando a ter um visual muito mais claro e nítido do campo. Cada

projetor utiliza, segundo explicou, Welington Tardivo,

“uma potência de 2.000 watts para aprimorar a visibilidade do espetáculo dentro e

fora do gramado. Os novos equipamentos também ajudarão a melhorar a qualidade

das transmissões televisivas em alta definição”. (TARDIVO, 2013)

e atendem aos requisitos da FIFA para oferecer uma visualização mais nítida do campo.

Por outro lado, para Alexandre Ferrari, gerente geral da GE Iluminação no Brasil, afirmou,

“os projetos de iluminação do Maracanã e de todos os outros estádios da Copa do

Mundo de 2014 são de lâmpadas multivapores metálico. Apresentam melhor custo

benefício e vantagens técnicas principalmente em questões de índice de reprodução

de cores para televisionamento. Além disso, devido a pouca utilização, em torno de

4 a 8 horas por semana, da iluminação de uma Arena Esportiva, o alto investimento

inicial do LED é pouco viável e pouco recomendado”.



Figura 6 – Vista externa Estádio Jornalista Mário Filho

Fonte: Google

Figura 7 – Vista intera Estádio Jornalista Mário Filho

Fonte: Google

3.3 Arena Pernambuco

A iluminação externa da Arena Pernambuco foi inspirada na Allianz Arena, de Munique, e no

Cubo D'água, de Pequim. O sistema de luz possibilita a personalização de acordo com os tons

e panoramas visuais selecionados.



Figuras 8 e 9 – Perspectivas externa da Arena Pernambuco Fonte: Google

3.4 Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão

A iluminação terá luminárias de LED de alta eficiência e baixo custo, além de

um sistema elétrico inteligente. Iluminando a fachada e o entorno, além do campo onde

ocorrerão alguns dos grandes jogos da Copa.

Com foco na sustentabilidade, o estádio terá também geração de energia

elétrica através da captação de energia solar por meio de células fotovoltaicas instaladas nas

coberturas. As placas gerarão energia suficiente para alimentar 1100 residências de médio

porte.

Figura 10 – Perspectiva externa Estádio Governador Magalhães Pinto

Fonte: Google

Figura 11 –Estádio Governador Magalhães Pinto iluminado

Fonte: Google



3.5 Arena Fonte Nova

Segundo Flávio Guimarães, diretor da Philips,

“a iluminação da Arena tem como objetivo oferecer aos espectadores uma

experiência visual de qualidade, além de proporcionar melhores condições para

filmagens, fotografia e permitir que as câmaras consigam capturar imagens em alta

definição, emitindo luz suficiente, tanto em qualidade quanto em quantidade.”

(REVISTA LUME, nº10, p.52, 2013).

Para iluminar o gramado, foram utilizados projetores equipados com lâmpadas

de vapor metálico de 2000W a 5600K e IRC 90. Já para a iluminação das áreas internas e

externas, o projeto teve como conceito principal a eficiência energética, onde o fluxo

luminoso indicado permite que os usuários consigam localizar e identificar o seu entorno e

facilitar a circulação nos dias de evento na arena.

Figura 12 – Arena Fonte Nova

Fonte: Google

3.6 Estádio Nacional de Brasília – Mané Garrincha

Levando em consideração o sol quente de Brasília o projeto de iluminação do

Estádio utiliza muita luz natural, além disso, o estádio será capaz de trocar energia entre os

painéis e a rede elétrica, se necessário.

A fachada é iluminada por 713 projetores, enquanto o entorno conta com 130

postes. Todos os acessos e áreas do estádio são iluminados por 11.317 luminárias, com

tecnologia LED, que duram mais tempo, economizam até 20% de energia e são mais potentes

em relação às lâmpadas incandescentes.



Figura 13 – Estádio Nacional de Brasília

Fonte: Google

3.7 Arena da Baixada

A Arena da Baixada, em Curitiba, não terá uma fachada tão grande quanto a do

Estádio do Corinthians, mas o seu painel frontal também deverá chamar a atenção, medindo

cerca de 80 metros de largura. Além disso, o seu projeto arquitetônico prevê uma iluminação

em volta de todo o estádio, algo que o transforma em uma espécie de caixa luminosa no meio

da capital paranaense.

Figura 14 – Perspectiva externa iluminada da Arena da Baixada

Fonte: Google

3.8 Estádio Governador Plácido Castelo – Castelão



No Castelão, em Fortaleza, será implantado sistema eficiente de ar-

condicionado visando redução do consumo de energia para a refrigeração dos ambientes –

indispensável ao clima da região; iluminação eficiente com baixa potência instalada;

coberturas e pisos com alto índice de reflexão solar de forma a reduzir o efeito “ilha de calor”

(elevação da temperatura em concentrações urbanas); sistema de reuso de águas pluviais para

bacias e mictórios; e emprego de tintas e vernizes com baixo índice de compostos orgânicos

voláteis.

Figura 15 – Perspectiva externa iluminada do Estádio Governador Plácido Castelo

Fonte: Google

3.9 Arena Corinthians

A sede em São Paulo terá a maior fachada de LEDs criada para um estádio em

todo o planeta. A Arena Corinthians contará com um painel luminoso de 170 metros de

comprimento e 20 metros de altura. Ao todo, ele será composto por nada menos do que 34 mil

LEDs e será capaz de exibir vídeos, lances dos jogos, informações e anúncios publicitários

mesmo durante as partidas.



Figura 16 – Perspectiva externa iluminada da Arena Corinthians

Fonte: Google

3.10 Estádio das Dunas

São 306 peças para iluminação do campo, cada uma com uma potência de 800

kW. Essa potência é a exigida pela FIFA, uma vez que a transmissão dos quatro jogos da

Copa do Mundo pela TV será feita com a tecnologia Full HD e 3D (em três dimensões). A

arena está equipada com quatro geradores de 750 KVA cada, interligados a uma central de

“no break”, que será acionada caso haja alguma queda de energia.

Figura 17 – Perspectiva externa iluminada da Arena das Dunas

Fonte: Google

Figura 18 – Vista externa noturna da Arena das Dunas

Fonte: Google

3.11 Arena Pantanal

http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/natal-e-a-copa-do-mundo

http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/natal-e-a-copa-do-mundo



A Arena Pantanal, em Cuiabá, terá uma cobertura composta por placas

fotovoltaicas para a geração de energia solar de 1,2 megawatts/hora de energia, 20% do total

demandado. Todo o excedente será utilizado pelas edificações de seu entorno, já que o estádio

estará conectado a rede geral.

Dentre os dispositivos economizadores adotados destacam-se: a utilização de

lâmpadas de baixo consumo energético (LED e compactas); a iluminação restrita a pontos

indispensáveis; a utilização de aparelhos eletrônicos (telões, sistemas sonoros, etc.) e sistemas

de condicionamento de ar mais eficientes; e, os doze elevadores com sensores de presença e

comandos elétricos para economizar durante os trajetos.

Figura 19 – Perspectiva externa da Arena Pantanal

Fonte: Google

3.12 Estádio José Pinheiro Borda – Estádio Beira Rio

A nova cobertura do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, será feita com a

chamada membrana PTFE (politetrafluoretileno), e poderá ter efeitos em vermelho e branco

para as partidas. Essa membrana é uma malha de vidro que não estica, extremamente rígida e

leve. Com ela, é possível brincar com a iluminação cênica dentro e fora do estádio, como

acontece no Allianz Arena.



A iluminação de LED passará efeito visual muito bonito, mas diferente do Allianz

Arena, que tem aspecto de pneu, a instalação será feita nos módulos da cobertura. Em

condição de fachada, o Beira-Rio será o único estádio brasileiro a utilizar a membrana nesse

aspecto visual.

Figura 20 – Perspectiva externa da Arena Beira-Rio

Fonte: Google

4. Conclusão

Sendo esta a Copa do Mundo conhecida como a “Copa Verde”, vimos que em

todos os projetos, tanto de iluminação quanto de outros aspectos relacionados a

sustentabilidade, houve uma real preocupação de realizar arenas e estádios que atendessem a

esses critérios em busca e sistemas tecnológicos inovadores que geram desempenho e mais

autonomia aos edifícios. A Copa de 2014, que será realiza da no Brasil, possui a finalidade de

referenciar este grande acontecimento como a primeira “copa verde” do mundo com a

recomendação de que todos os estádios estejam em conformidade com a certificação Leed –

Leadership in Energy and Environmental Design.

Assim, um empreendimento sustentável é aquele ecologicamente correto,

economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Portanto, para vermos se a

o Mundial de 2014 verdadeiramente atingiu seus objetivos, tendo seus estádio construídos de

forma verdadeiramente sustentável, incluindo a iluminação e a geração de energia

possibilitarão a continuidade da função social, através de seu uso pela comunidade.



Referências

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

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<http://www.rioindustrial.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=59:os-

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A LUZ DO “MARACANÃ” PELA MIX TV. Iluminação. Da Revista SET. Publicado em

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Acesso em 08 Mar. 2014.

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8837: Iluminação

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GE VAI ILUMINAR MAIS TRÊS ESTÁDIOS DA COPA DE 2014. Iluminação. Da Brasil

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TÓFFANO, Rodrigo; DE JESUS, José Manuel Henriques. COPA 2014 – DIRETRIZES DE

SUSTENTABILIDADE NA CONCEPÇÃO DO PROJETO DO NOVO VERDÃO, A

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FIFA. Estádios de Futebol – Recomendações e Requisitos Técnicos. 5ª ed., 2011.

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Respostas Sustentáveis. Da Siemens. Publicado em : 26 Mar. 2012. Disponível em:

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COPA DO MUNDO 2014: DEZ TECNOLOGIAS PRESENTES NOS ESTÁDIOS. Futebol.

Do Tecmundo. Publicado em: 20 Abr. 2013. Disponível em:

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RAIO X DOS ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO. Obras e Investimentos. Do Portal

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50-52.

ARENAS EQUIPADAS. Tecnologia. Da Tèchne. Publicado em Nov. 2012. Disponível em:

<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/188/artigo286960-3.aspx> Acesso em: 08 Mar.

2014.



Anexo

Gráfico 01 – Figura - Iluminâncias recomendadas em função da distância do espectador e da atividade esportiva

Fonte: NBR 8837

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