ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na...

4
ilS CULPAS DA IMPRENSA Wüti 'fflfâb BÜBBHS DO AMARAL O «wr^nd rf«m»!nno dt Orrmlho, comandante 4a Forca Publica em mm ultimo, externo manifesto, dedicou um parágrafo á a?fio d. B prensa, indicando-a como culpada do engano em que estava o publko SSi i$S%J& Z JS. SíS* ta,VM' f "S ™*or injustiça.^ im- prensa ne ^no 1 auio, na totalidade, cumpriu adm ravelmcnte o seti dc- ver, dsranto os três meses da guerra, que foram tros meses dc sTcrifi- cios pnrn todos e também para nós, jornalistas. Sem uma vòz Sr- .lan ç, piwemo.no» todos a serviço da causa, nela empenhando a Sía Inteligência « os nossos haveres, com uma dedicação so excedida pe os que marcharam para a trincheira, arriscaram a rida deram o Se« sangue por São Paulo. E a concicncia não nos acusa da SSo? falta cometida contra os exércitos t contra o. povo da nossa terra? * Éramos excessivamente otimistas, nós a todos os nossos confrades? Em primeiro lugar, note-se que havia um Serviço de Publicidade com duas funções: a de publicidade propriamente dita, que nos fornecia noticias, e a de censura, que controlava as informações colhidas nou- trás fontes. Rele.am-se os comunicados oficiais, que safam três vezes ao dia. Qtienos contaram êlcs sobre a situação militar, de modo a no- dermos adivinhar sequer nas entrelinhas que a guerra estava perdida ou mesmo em perigo? Em palácio, no quartel general da Região Mill- lar, no comando geral da Força Publica, junto aos chefes das diversas rentes, nunca ouvimos senão afirmações de que a vitoria era certa Informes dc além-fronteiras eram recebidos exclusivamente pelo gover- 110 * pelo comando, que os comunicavam aos jornais. O levante de Minas, por exemplo, nos foi anunciado, om termos entusiásticos, nor uma pronlarnaçao oriunda do comando geral da Força Publica. As esla- ç5esi de radio,, essas eram controladas diretamente pelo quartel-general dn Região Mintar. Onde colheríamos noticias diferentes das que nos eram fornecidas? Ou, tendo-as, como as transmitiríamos ao publico? * Vamos supor, entretanto, que qualquer dos nossos jornais dtspu- íesse de meios para averiguar a precariedade dn situação militar, quer ouvindo informações verídicas dos nossos comandantes, quer colhendo dados fora de Sao Paulo. Vamos supor, ainda, que lhe fosse permitido publicar essas informações, sem que nenhum aparelho oficial impedisse a Min divulgação. Deveria êle proclamar a nossa derrota? Absoluta- mente nao. Quando se verificasse que a vitoria era impossível, ai e que deveríamos decuplicar os nossos esforços, na frente e na reta- guarda, para que São Paulo, aparentando forças que não possuía, pu- desse negociar uma paz honrosa. Se a imprensa não mantivesse o fogo sagrado, se concorresse para extingui-lo, desmoronar-se-ia repentina- menle. muito mais depressa, a nossa força política e militar. E o que veio em fins de setembro teria vindo muito mais cedo, com esta dife- rença: as cóleras que hoje se voltam contra a Força Publica, fulmina- liam a Imprensa, que seria responsável pela derrocada... * Mas, quando nBo houvesse um serviço de publicidade e censura, haveria dc pé, vigilante, intransigente, a opinião publica. Os mesmos leiIores, que boje se queixam de que foram iludidos pelos jornais, te- riam encabeçado o empaslelamento do jornal que ousasse dizer que íamos menos bem... Simples conjetura? Não. Ai está para provar que mio se trata de simples conjetura o que sucede a paulistas dos mais ilustres e dos mais puros, que estão sob o peso de geral odiosidade porque, informados da situação, fizeram o que deviam imprctcrivel- mente fazer: levaram o aviso a quem dc direito. Aviso discreto em conversas confidenciais, que não afetaram exteriormente a marcha' dos acontecimentos. Imagine-se agora o que teria sido feito do jornalista que, num momento de loucura, houvesse dito a mesma coisa no seu jornal. Não teria sobrevivido um dia. uma hora, ás suas revelações. Com esta circunstancia importantíssima: teria sido inútil, teria sido pre- judicial o seu sacrifício, porque mais rapidamente se precipitaria a de- sngregação que nos levou á perda da guerra. * A nossa guerra foi uma belíssima improvisação que, apesar do des- fecho, nos deu uma grande, vitoria: a vitoria sobre o ceticismo paulista em relação ás nossas virtudes militares. Hoje, estamos trancmilos quan- lo ao futuro. Se qualquer potência vizinha por acaso nos' ameaçasse, nós sabemos que poderíamos opôr-lhe resistência triunfante, com os nossos recursos, ainda que o inimigo dispuzesse de uma esquadra capaz de bloquear as coslas brasileiras. Para que tanta coisa se improvisasse, porém, era preciso que estivéssemos possuídos de entusiasmo. Foi com entusiasmo que a população civil apoiou as forças militares, dando-lhes o corpo de engenharia, o corpo de saude, a industria da guerra, trans- portes, abastecimento, tudo quanto foi preciso e possivel, assim con- correndo decisivamente para a eficiência das nossas armas na susten- taçâo da formidável luta cm que elas se cobriram de gloria. Se se hou- vesse suprimido a imprensa no dia 9 de julho, dentro de quinze dias a revolução estaria terminida, com o inimigo ás porlas da Capital. Re- cpnheçara-no os nossos acusadores e não compareça ao processo da re- votação, como réu, quem deu pela causa o que em suas mãos estava ríar, com uma dedicação e com um desinteresse que, repetimos, fo- rara excedidos pelos que deram por S. Paulo o seu sangue e a sua vida. Correio de S, Paulo Diretor: Rubom do Amaral Cerente: Álvaro Viana Rod.içSo AdmlnliitraçSo: RUA LIBERO BADARÓ. 73 - SOB. Fonet 2-2992 S. Paulo Segunda-feira, 10 de Outubro de 1932 ANO I - NUM. 100 =* 0 dr, Pedro de Toledo loi recolhido â sede do corpo de fuzileiros navais OS SECRETÁRIOS DO GOVERNO PAULISTA ESTÃO DETIDOS NO PRESIDIO DO MEYER PICOS & COMENTÁRIOS BIO, 9. Chegaram ontem a eeta ca- pitai, «im trem especial, oom uma wcol- ta do l.o R. C. D., comandada polo oapl- tão Atila Magno, o dr, Pedro dc Toledo, ex-chefe do governo paulista e soujj w- cret&rloe dc Estado. O desembarque deu-se ás 3.15 horas. Na estação de Alfredo Maia, deu entrada o comboio que conduzia os chefes cons- tltuclonalletas, que eram aguardados pe- lo 8.0 delegado auxiliar, e outras auto- rldades policiais. Todos os membros do governo doposto demonstravam flrmcsa e calma, recusando amavelmentc fazer declarações a reportagem. Os políticos paulistas foram conduzi- dos para o presidio do Meyer, menos o dr. Pedro dc Toledo, quo pouco depois das 3,30 da tarde, chegava ao Ministério da Marinha em companhia de aeu genro, dr. Llno Moreira e do dr. Coelho Bran- co, 3.o delegado auxiliar. No gabinete do ministro, almirante Protogcnes Guimarães, que se achava ausente, o ex-governador dc S. Paulo' foi recebido pelo capitão de mar e guer- ra Américo Reis, chefe do gabinete do ch!go71Íi\i^^ militar da central do brasil Chegou ontem, ás treze horas, a esta capital assumiu o cargo de direor militar da Estrada de Ferro Central do Brasil, para que foi nomeado pelo governo federal, o engenheiro dr Lima Campos Como seu auxiliares diretos chegaram também ontem, entre outras pessoas da comitiva, os engenheiros Araripc e Noivas, j SARGENTOS EXCLUÍDOS DO EXERCITO RIO, 9 Foi cassada a comissão no posto de 2.o tenente e excluídos das fl-1 letras do Exercito aos sargentos; Hugo Slegi, João de Melo, Manuel Custodio Vieira, Godofredo Moura aPuIa, Anto- nio Domingos Diniz Costa, João de Al- meida Pedrosa, José Ferreiro, aa Silvs, j Marcellno Tolea de Menezes, Manuel da Silva Garcia, Benedito de Toloaa, Alber- to Gonçalves Vasques, Lino Bezerra de Araújo, Eugênio de la Corte, Armando Costa, Epaminondaa Cid Chaveo, VIcen- to Vizaco, Francisco Muniz Pontes, da, arma de infantaria; Orlando Gonçalves Dias, Ventura Brito da Fonseca, João Alves, Joaquim Teixeira Vaz, Roldão Barreiros, Vicente Januzzi Filho, da ar- ma de artilharia; Aquiles Medina Ivan, Nina Vinhais, Nestor Ribeiro Cata Pre- ta, Eurico de Godói, José Flores Pimen- tel, Antônio Marcondes da Silva, Silvio Goulart Rosa, Antônio Godói Júnior, Jo- Nobrega Dutra, Ivo Guedes, de Lima, Dario Bittencourt doa Santos, Nelson da Costa Souza, da arma do cavalaria. Á taxa de 2 % ouro Quando o governo federal houve por bem extender ao porto de Santos a co- branca da taxa de 2% ouro, surgiram protestos gerais em S. Paulo e o sr. Ge- túlio Vargas, deles tomando conheci- mento, confessou que desconhecia o as- sunto e que ia estuda-lo para resolver como fosse de justiça. Isto ha mais de seis meses, prazo ultra-suficiente para um estudo exhaustivo da matéria, que afinal não é tão complexa como possa parecer á primeira vista. A taxa-ouro foi creada para custear a construção do porto do Rio de Janei- ro e outros. O porto de Santos nada tem que vêr com esse regime, pois que foi construído por uma empresa particular, que cobra outras taxas para remune- ração do seu capital. Assim, querer que paguemos os 2% é querer que pague- mos o nosso porto duaa vezea: á Docas o ao governo federal. Pagá-lo ao govorno federal por que? Não ha ali, nos nossos cães, uma pedra colocada por sua conta. Portanto, de- írontamo-noB com uma extorsão pura e simples, que nada poderá disfarçar. Vem depois a questão da igualdade. Alega-ac que ha mercadorias que pa- gam menos em Santos do que no Rio. Mas também é verdade que outras ha que pagam mais. O novo gravame, so- bre ser iniquo, pois que nada devemos ao govorno federal da construção do porto de Santos, virá estabelecer uma certa uniformidade em relação ás mer- cadorlas favorecidas em Santos, mas agravará a disparidade em relação ás que pelo Rio se importavam em melho- res condições. O unlco cr.minho a seguir, se a unlfor- miciade de taxas é necessária, seria fa- zer-se uma revisão em Santos, no Rio e nos demais portos do Brasil, pondo- as todaa na mesma bitola. O que se está fazendo, porém, é matar o porto de San- tos em beneficio do porto do Rio, liqui- dando o comercio importador de S. Paulo em favor do comercio importador da Capital Federal. A questão da taxa de 2% ouro será a pedra de toque. Por ela veremos quais são as intenções da ditadura perante S. Paulo. A produção Caberia á Secretaria da Agricultura a tarefa de orientar a produção paulista, aconselhando as classes produtoras so- bre ob trabalhos a empreender de acôr- do com aa necessidades do consumo In- terno e com as possibilidades do comer- cio exterior. Mas como esse nosso de- partamento está em relativa acefalia, um outro órgão deveria surgir, creado pela Inesgotável Iniciativa particular dos paulistas, para comandar a nossa gran- de batalha econômica. Dever-se-ia crear uma comissão cte produção. Dela fariam parte banqueiros, industriais, lavradores, comerciantes, peritos. Estudar-se-iam rapidamente os problemas agrícolas, Industriais, comer- ciais e bancários. Em seguida traçar-se- ia, sem perda de tempo, um programa de trabalhos para os anos do 1932-38, cuidando-se de fomentar quanto possl- vel a economia paulista, em todos os seus setores. Com os particulares podemos cornar. O povo paulista sempre soube corres- ponder aos apoios dirigidos á sua capacl- dade de trabalho. Desde que houvesse uma orientação, lançada a publico por intermédio da imprensa, imediatamente todos, no Estado, se poriam a serviço dos planos estabelecidos para o reergui- mento das nossas riquezas. Além disso, comissões municipais instituídas pela grande comissão estadual, incumbir-se- iam de agir junto aos produtores locais, de modo que todos os esforços se con- jugassem harmonleamente para o obje- tivo que visamos, isto é, a reconstituição da situação economico-financeira de São Paulo. Constitua-se quanto antes o que po- deriamos chamar: o estado-maior da economia paulista, Cooperando com os poderes públicos, essa comissão presta- ria á nossa terra inestimáveis servi- çps. E, dentro de um ano, esta grande e foliz surpresa: S. Paulo de novo prós- pero. O JULGAMENTO DOS CRIMES MILITARES RIO, O Segundo soubemos, serão anulados os decretos que crearam os Conselhos Superiores de Justiça junto aos destacamentos Leste e Sul, para julga- mento de crimes militares. O julgamento dos crimes politicos e militares ficará sob a atribuição do Conselho Superior de Justiça creado na gestão do general Lei- te de Castro. i Ira*¦••¦<.- •;,'<¦•. V^Ara^wwS^.^5f.-*"--'-*''V«,<" ,- ¦Jt&tlU -¦•?/:^''' •».•••".' -'*' IB—n»ii iia———ar——————¦ O embaixador Pedro de Toledo recebido pelo dr. Coelho Branco, na "gare" da esta- çdo Pedro II. A autoridade estende a mão ao ex-governador de São Paulo AÍÍXPORTAÇuilElÃrí' PELO P0RTÕ1È SANTOS AINDA NÃO FORAM AÜTORISADAS Informa a Havas que o correspondente do "Times" em S. Paulo anuncia, em despacho para esse jornal, que as exportações de café pelo porto de Santos não serão autorizadas antes da conclusão dos inquéritos sobre as transações efetua- das durante a revolução. Essa decisão teria sido tomada afim de evitar a queda desastrosa dos preços no mercado de Nova York e também para verificar se real- mente algumas das transações haviam sido levadas a efeito de modo irregular. O correspondente do "Times" sugere que para minorar as dificuldades da atual situação seja autorizada a exportação de 250.000 sacas com a dispensa das taxas em vigor. À RETIRADA DE GUÃXUPE O DR. ROMÃO GOMES ESCLARECE A ATUAÇÃO QUE TEVE NOS FATOS DESENROLADOS NA FRONTEIRA DE MINAS O "Estado dc São Paulo" publica ho- je o seguinte: "Do sr. dr, Romão Gomes reccbemoB uma carta em que nos pede a publicação da seguinte, que em tempo dirigiu ao sr. dr. Marrei Júnior, acerca da retirada do Guaxupé: "Casa Branca, 23 de setembro de 1932. Prezado amigo dr. Marrei Júnior. Atenciosas saudações. Relativamente á carta que me dirigistés, solicitando meu depoimento, respeito á vossa atua- ção. no chamado "Caso de Guaxupé, de- vo dlzcr-vos o seguinte: Tomada por nós a cidade mineira de Guaxupé, o oficial da Força Publica de Minas Gerais, sr. major Lemos, mondou propor-me, antes de dar combate ás noe- sas tropne, por Intermédio de um cmls- sario, que eu evacuasse o território mi- nelro. Prometia o sr. major Lemos, dizendo- se com anuência do Palácio da Llbcrda- dc, que o solo paulista não seria inva- dido por forças mineiras estaduais. Acres- centava que se eu não mo retlr^se —- dentro do curto prazo atacaria meu contingente com suas forças, superiores cm numero, regularea, fartamente arma- das e municiadas. Conccdla-me trégua uté o dia seguinte, pela manhã. O emis- sario que enviei ao comandante Lemos, ar. tenento Hermann de Morais Barros, levou minha proposta. Não poderia aceitar a proposta Le- mos, sem ordem formal, expressa, do comandante do setor, tenente-coronel João Dias de Campos. Que ao sr. coman- dante Dias de Campos e não a mim. de- veria so dirigir a proposta. Em face da minha atitude, deu-se o ataque, partido das forças mineiras. Após o primeiro dia do luta, em que os meus soldados se portaram valorosamente, mantendo as posições conquistadas no território mineiro, aparece ali o sr. co- mandante Jovlnlano Brande o. Dessa vi- sita eu fora previamente avisado, pelo comandante Dias do Campos. O comandante Jovlnlano disso estar Incumbido de um entendimento com o sr. comandante Lemos. Antes da vinda do comandante Jovlnlano já. o* srs. drs Mar- rei Júnior. Vicente Pinheiro e Agostl- nho Rizzo, me raviam procurado, na es- tação dc Guaxupé, fazendo-me o pedido seguinte: Que se eu os autorizasse, cies iriam parlamentar com o sr. comandante Le- mos, expondo-lhe a grandeza do movi- mento deflagrado em S. Paulo e Mato Grosso efazer-lhe sentir a amizade fra- ternal existente entre mineiros e paulis- tas. Claro está que para ser levada a bom termo eesa missão, oe ilustres parlamen- tares teriam que seguir como cmlssa- rios meus. Nessa condição, foram porta- dores de um oficio meu, endereçado ao sr. comandante Lemos. Como a resposta a esse oficio fosse idêntica á proposta formulada pelo .sr. comandante Lemos, antes dc iniciado o ataque V. G. a evacuação do tem- torio de Minas, expressando um pacto de não agressão, reciproco entro as ml- llcias mineiras e paulistas, disso resulta um entendimento telefônico entro os ilustres sonhores Marrey e Morato, Em seguida eu sou consultado sobre o valor tático da ocupação militar dc Guaxupé. Opinei quo essa cidade não oferecia maior significação, sob o ponto de vista militar, o que ainda hoje reafirmo, con- vlctamente. Pois que, procedendo a estra- da de ferro que de Três Corações vem até Guaxupé, não o dlficli guarda-la, com eficloneia, cerca de cinco a aols Wlo- metros, á retaguarda, bem entendido, dentro do território de S. Paulo, na zona fronteiriça com Minas. Isto, sem maior prejuízo e com a vantagem' de não irritar os Justificáveis melindrea do povo mon- tanhez, que em sua grande parte pensava o pensa com os paulista*. Depois do entendimento acima referi- do, entre os senhores Marrey e Morãto, chega o sr. comandante Jovlnlano. Até então, eu não recebera ordem do coman- do geral da Força Publica, para efetuar a desocupação do território mineiro. Mi- nhaa tropas conservavam suas posições. Foi ai quo o sr .comandante Jovlnlano na companhia dos senhores a que me re- feri ao Inicio desta carta, voltava nova- mente á presença do sr. comandante Le- mos, desta feita note-se bem Bem credenciais minhas. Mesmo porque, sen- do eu naquela época oficial capitão, a um oficial superior não poderia dar cre- denotais. A trégua quo terminaria, como foi dito, pela manhã, ás dez horas foi prorrogada até á noite. Com o regresso da ilustre comitiva, o sr comandante Jo- vlniano me ordenou deixar o território do Estado de Mtnae. Ta! ordem foi cum- prlda polo sr. capitão Ramos, que coman- dava um batalhão que viera reforçar ml- nhas tropas. Enquanto tais coisas aconteciam, eu fa- lava ao telefone com o sr.. comandante geral da Força Publica, Indagando ae deveria ou não, dar cumprimento á ordem recebida, o que valeria cumprir o açor- do celebrado. Dopols da troca de vários telegramas, neles o sr. comandante geral da Força Publica,, pondo á minha disposição mais reforços, o que parecia traduzir o pensa mento de recusar o seu beneplácito ao pretendido acordo, eu me preparei para resistir a todo o transe. Foi quando recebi um telegrama do sr. comandante Alfieri, chefe do Estada Maior da Força Publica, transmitido por intermédio do ar. major Mario Rangel, ordenando que me retirasse ,com a minha tropa, de Guaxupé. Supondo que essa ordem proviesse de um possível equivoco, de um "lamentável equivoco", pedi confirmação do telegrama, o que foi feito. Obedeci, Deixei o terrl- torio de Minas Gerais. O que se passou, decorrido algum tem- po, todos sabem. As tropas montanhezas Invadiram, com surpresa geral, o território do nosso gran- de e nobre Estado. E invadiram precisa- mente pelo setor de que hoje eu sou o comandante. E' o que eu sei, o que me cabe dizer- vos, fielmente, lealmente, verdadeira- mente. Com muita simpatia, vosso patrício e admirador, colega e amigo. (a) co- mandante Romão Gomes." referido titular, que o convidou a ¦«Wrtar- sn no saião principal. Servidas chicaraa dc café, recebou, a capitão do mar e guerra,, Américo Reis, aviso dc que a lancha a gazoüna "Gar- ça". que deveria ter conduzido o er.- Pedro de Toledo para a ilha do Rijo ou para o vapor "Pedro I", estava pronta.i Todos se levantaram e os dois prisioncl- ros, acompanhados pelo dr. Coelho Bran- co, desceram em direção ao cães do Ar- senal de Marinha, embarcando, A "Gar- ça" aprestava-SO para desatracar, quan- do um oficial, ás pressas, vindo de terra, transmitiu ao 3,o delegado auxiliar uma ordem: Tratava-se, evidentemente, da transferencia do presidio destinado aoe prisioneiros. Em seguida, desembarcam da lancha os srs. Coelho Branco, Pedro dc Toledo e Lino Moreira, tomando um automóvel que os conduziu á ilha das Cobras, onde tem sede o Corpo de Fuzileiros Navais. No estado-maior desae estabelecimento ficarão alojados os srs. Pedro de Toledo c Lino Moreira, até que seja designado, em definitivo, o local em que deverá permanecer o ex-governador de S. Pau- lo, enquanto durar a sua detenção. ÔhciaÍÍq^^ ao departamento de guerra. no rio RIO, 9 Apresentaram-se ao D. G.,os seguintes oficiais: Major dr. Antônio do Castro Pinto medico por ter tido per- misaão pau, vir a esta capital e demo- rar-ae 48 horas; capitães Edgar Frei- tas, contador, do 8.0 R. A. M,, por ter de regressar á sua unidade, em Mogi-Mirlm, conduzindo numerário; Augusto Frederl- co de Araújo Corrêa Lima, do Q. S. de A., por ter de se recolher ao Destaca- mento Daltro Filho, de onde veiu a sorvi- ço; dr. Augusto Sete Ramalho, medico por ter de regressar á 4.a D. L, de onde veiu a serviço do S. S.; Onofro ísiuniz Gomes Lima, do 2.o R. I., por ter vindo a eerv.ço em companhia do general Foa- touc.?; Arnaldo Bitencourt, do l.o R. C. D.. íor ter vindo comandando o trem em que viajou preso o general Klinger e seu E. M. e ter de regressar; dr. Alei- des Romeiro da Rosa, medico, por ter do regressar a Cruzeiro em serviço de Justiça; primeiros tenentes Newton Maciel dos Santos, do 6.o R. C. I., por ter de se recolher á sede de seu corpo; Rivadavia Torrea; do D. D. de Itatiaia, por conclusão do licença e ter de rejfres- sar ao DeMacamento Frano.sco Ortiz da Silva, da E. M. P., por ter prestado declarações na Comissão de Sindicância; Hildeberto Vieira de Melo, do 12.o B. C, por ter de regressar ; l.a D. I., de onde volu a serviço; Alexandre Duarte de Aze- vedo, do 6.o B. C, por ter regressado de Caçapava, onde se achava preso por nào ter tomado parte no movimento revolu- cionario; dr. Adolfo Sodré de Castro, da E. S. I., por ter sido desligado da E. M. e transferido para E. S. I.; Francisco Pe- reira de Andrade Neto farmacêutico por ter de regressar a Cruzeiro em serviço de justiça; segundos tenentes Tiburcio Ferreira Lopes com,, do ll.o G. A. Cav. e dito do 8.o R. I., Orosolo de Assunção Mendonça, por haverem prestado de- elarações á Comissão de Sindicância; Jc- Bretas Cupertino, do 12.o R. I., por ter vindo da frente de operações com 48 horaa de dispensa; Álvaro Pereira A reu- Jo, do 12,o R. I., por ter do regressar ao C. M. P. da 4.a R. M.; Hermenegildo Cas. telo Machado da Silva, com, da 8.a C. R„ vindo da 8.a C. R., (Juiz de Fora), afim de receber numerário para a mesma; Oldemar Alves de Carvalho, veterinário, do l.o G. A. Mit, por ter vindo de Ribel- rão Preto, visitar sua progenitora gra- vemente enferma; Jaime Dutra RodrI- gues, com., do lfl.o B. C, por ter que Ir á Bala comandando um contingente; as- plrantes o oficial Flaminio Deodoro Nunes, do l.o G. A. Mit., por ter vindo de São Paulo, onde se achava preso; Durval da Silva Costa, do 9.o R. I., por conclusão de dispensa do serviço conco- dlda por esta Chefia e reunir-se ao seu Regimento. Os generais Góes Montei. ro e Valdomiro Lima Soram promovidos Por decretos do dia 8 do corrente, da pasta da Guerra, foram promovidos a generais de divisão os generais de bri- gada Valdomiro de Castilho Lima e Pe« dro Aurélio Góes Monteiro. " TRANSFERENCIAS DE OFICIAIS RIO, 9 Foram transferidos pelo chefe do Departamento da Guerra: do l.o grupo dc montanha para o quadro suplementar, o l.o tenente Antônio da Brito Júnior; do 2.o R. A. M. para aque- le grupo, o l.o tenente João Augusto Fernades; do quando suplementar para o quadro ordinário, sendo classificado na 2.a bateria do forte de Imbui, o l.o tenente Olivio de Oliveira Bastos e des- ta bateria para o 4,o G. A. C, os prt- meiros tenentes Joaquim José Gomes da Silva Júnior e Moacir Francisco de Mo-" lo. —*¦ Mt Mu O. Ce O Conselho Geral da M. M. D. C. d«- liberou entregar ao Instituto de Assis- tencia aos Órfãos da Revolução Consti- tucionalista todos os "stocks" de merca- dorias que Ibe foram doadas.

Transcript of ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na...

Page 1: ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na estação de Alfredo Maia, deu entrada o comboio que conduzia os chefes cons-tltuclonalletas,

ilS CULPAS DA IMPRENSAWüti 'fflfâb

BÜBBHS DO AMARALO «wr^nd rf«m»!nno dt Orrmlho, comandante 4a Forca Publicaem mm ultimo, externo manifesto, dedicou um parágrafo á a?fio d. Bprensa, indicando-a como culpada do engano em que estava o publko

SSi i$S%J& Z JS. SíS* ta,VM'

f "S ™*or injustiça.^ im-prensa ne ^no 1 auio, na totalidade, cumpriu adm ravelmcnte o seti dc-ver, dsranto os três meses da guerra, que foram tros meses dc sTcrifi-cios pnrn todos e também para nós, jornalistas. Sem uma vòz Sr-.lan ç, piwemo.no» todos a serviço da causa, nela empenhando a SíaInteligência « os nossos haveres, com uma dedicação so excedida pe osque marcharam para a trincheira, lá arriscaram a rida • lá deram oSe« sangue por São Paulo. E a concicncia não nos acusa da SSo?falta cometida contra os exércitos t contra o. povo da nossa terra?

*Éramos excessivamente otimistas, nós a todos os nossos confrades?Em primeiro lugar, note-se que havia um Serviço de Publicidade comduas funções: a de publicidade propriamente dita, que nos fornecianoticias, e a de censura, que controlava as informações colhidas nou-trás fontes. Rele.am-se os comunicados oficiais, que safam três vezesao dia. Qtienos contaram êlcs sobre a situação militar, de modo a no-dermos adivinhar sequer nas entrelinhas que a guerra estava perdidaou mesmo em perigo? Em palácio, no quartel general da Região Mill-lar, no comando geral da Força Publica, junto aos chefes das diversasrentes, nunca ouvimos senão afirmações de que a vitoria era certaInformes dc além-fronteiras eram recebidos exclusivamente pelo gover-110 * pelo comando, que os comunicavam aos jornais. O levante deMinas, por exemplo, nos foi anunciado, om termos entusiásticos, noruma pronlarnaçao oriunda do comando geral da Força Publica. As esla-

ç5esi de radio,, essas eram controladas diretamente pelo quartel-generaldn Região Mintar. Onde colheríamos noticias diferentes das que noseram fornecidas? Ou, tendo-as, como as transmitiríamos ao publico?*

Vamos supor, entretanto, que qualquer dos nossos jornais dtspu-íesse de meios para averiguar a precariedade dn situação militar, querouvindo informações verídicas dos nossos comandantes, quer colhendodados fora de Sao Paulo. Vamos supor, ainda, que lhe fosse permitidopublicar essas informações, sem que nenhum aparelho oficial impedissea Min divulgação. Deveria êle proclamar a nossa derrota? Absoluta-mente — nao. Quando se verificasse que a vitoria era impossível, aie que deveríamos decuplicar os nossos esforços, na frente e na reta-guarda, para que São Paulo, aparentando forças que não possuía, pu-desse negociar uma paz honrosa. Se a imprensa não mantivesse o fogosagrado, se concorresse para extingui-lo, desmoronar-se-ia repentina-menle. muito mais depressa, a nossa força política e militar. E o queveio em fins de setembro teria vindo muito mais cedo, com esta dife-rença: as cóleras que hoje se voltam contra a Força Publica, fulmina-liam a Imprensa, que seria responsável pela derrocada...

*Mas, quando nBo houvesse um serviço de publicidade e censura,haveria dc pé, vigilante, intransigente, a opinião publica. Os mesmosleiIores, que boje se queixam de que foram iludidos pelos jornais, te-riam encabeçado o empaslelamento do jornal que ousasse dizer queíamos menos bem... Simples conjetura? Não. Ai está para provar quemio se trata de simples conjetura o que sucede a paulistas dos maisilustres e dos mais puros, que estão sob o peso de geral odiosidade

porque, informados da situação, fizeram o que deviam imprctcrivel-mente fazer: levaram o aviso a quem dc direito. Aviso discreto emconversas confidenciais, que não afetaram exteriormente a marcha' dosacontecimentos. Imagine-se agora o que teria sido feito do jornalistaque, num momento de loucura, houvesse dito a mesma coisa no seujornal. Não teria sobrevivido um dia. uma hora, ás suas revelações.Com esta circunstancia importantíssima: teria sido inútil, teria sido pre-judicial o seu sacrifício, porque mais rapidamente se precipitaria a de-sngregação que nos levou á perda da guerra.

*A nossa guerra foi uma belíssima improvisação que, apesar do des-fecho, nos deu uma grande, vitoria: a vitoria sobre o ceticismo paulistaem relação ás nossas virtudes militares. Hoje, estamos trancmilos quan-lo ao futuro. Se qualquer potência vizinha por acaso nos' ameaçasse,nós sabemos que poderíamos opôr-lhe resistência triunfante, só com os

nossos recursos, ainda que o inimigo dispuzesse de uma esquadra capazde bloquear as coslas brasileiras. Para que tanta coisa se improvisasse,porém, era preciso que estivéssemos possuídos de entusiasmo. Foi comentusiasmo que a população civil apoiou as forças militares, dando-lheso corpo de engenharia, o corpo de saude, a industria da guerra, trans-portes, abastecimento, tudo quanto foi preciso e possivel, assim con-correndo decisivamente para a eficiência das nossas armas na susten-taçâo da formidável luta cm que elas se cobriram de gloria. Se se hou-vesse suprimido a imprensa no dia 9 de julho, dentro de quinze diasa revolução estaria terminida, com o inimigo ás porlas da Capital. Re-cpnheçara-no os nossos acusadores e não compareça ao processo da re-votação, como réu, quem deu pela causa o que em suas mãos estavaríar, com uma dedicação e com um desinteresse que, repetimos, só fo-rara excedidos pelos que deram por S. Paulo o seu sangue e a sua vida.

Correio de S,PauloDiretor: Rubom do Amaral Cerente: Álvaro Viana

Rod.içSo • AdmlnliitraçSo:RUA LIBERO BADARÓ. 73 - SOB.

Fonet 2-2992S. Paulo — Segunda-feira, 10 de Outubro de 1932 ANO I - NUM. 100

=*

0 dr, Pedro de Toledo loi recolhido â sede do corpo de fuzileiros navaisOS SECRETÁRIOS DO GOVERNO PAULISTA ESTÃO DETIDOS NO PRESIDIO DO MEYER

PICOS & COMENTÁRIOS

BIO, 9. — Chegaram ontem a eeta ca-pitai, «im trem especial, oom uma wcol-ta do l.o R. C. D., comandada polo oapl-tão Atila Magno, o dr, Pedro dc Toledo,ex-chefe do governo paulista e soujj w-cret&rloe dc Estado.

O desembarque deu-se ás 3.15 horas.Na estação de Alfredo Maia, deu entradao comboio que conduzia os chefes cons-tltuclonalletas, que eram aguardados pe-lo 8.0 delegado auxiliar, e outras auto-rldades policiais. Todos os membros dogoverno doposto demonstravam flrmcsae calma, recusando amavelmentc fazerdeclarações a reportagem.

Os políticos paulistas foram conduzi-dos para o presidio do Meyer, menos odr. Pedro dc Toledo, quo pouco depoisdas 3,30 da tarde, chegava ao Ministérioda Marinha em companhia de aeu genro,dr. Llno Moreira e do dr. Coelho Bran-co, 3.o delegado auxiliar.

No gabinete do ministro, almiranteProtogcnes Guimarães, que se achavaausente, o ex-governador dc S. Paulo'foi recebido pelo capitão de mar e guer-ra Américo Reis, chefe do gabinete do

ch!go71Íi\i^^militar da central

do brasilChegou ontem, ás treze horas, a esta

capital • já assumiu o cargo de direormilitar da Estrada de Ferro Central doBrasil, para que foi nomeado pelo governofederal, o engenheiro dr Lima Campos

Como seu auxiliares diretos chegaramtambém ontem, entre outras pessoas dacomitiva, os engenheiros Araripc e Noivas, j

SARGENTOS EXCLUÍDOS DOEXERCITO

RIO, 9 — Foi cassada a comissão noposto de 2.o tenente e excluídos das fl-1letras do Exercito aos sargentos; HugoSlegi, João de Melo, Manuel CustodioVieira, Godofredo Moura aPuIa, Anto-nio Domingos Diniz Costa, João de Al-meida Pedrosa, José Ferreiro, aa Silvs, jMarcellno Tolea de Menezes, Manuel daSilva Garcia, Benedito de Toloaa, Alber-to Gonçalves Vasques, Lino Bezerra deAraújo, Eugênio de la Corte, ArmandoCosta, Epaminondaa Cid Chaveo, VIcen-to Vizaco, Francisco Muniz Pontes, da,arma de infantaria; Orlando GonçalvesDias, Ventura Brito da Fonseca, JoãoAlves, Joaquim Teixeira Vaz, RoldãoBarreiros, Vicente Januzzi Filho, da ar-ma de artilharia; Aquiles Medina Ivan,Nina Vinhais, Nestor Ribeiro Cata Pre-ta, Eurico de Godói, José Flores Pimen-tel, Antônio Marcondes da Silva, SilvioGoulart Rosa, Antônio Godói Júnior, Jo-sé Nobrega Dutra, Ivo Guedes, de Lima,Dario Bittencourt doa Santos, Nelson daCosta Souza, da arma do cavalaria.

Á taxa de 2 % ouroQuando o governo federal houve porbem extender ao porto de Santos a co-

branca da taxa de 2% ouro, surgiramprotestos gerais em S. Paulo e o sr. Ge-túlio Vargas, deles tomando conheci-mento, confessou que desconhecia o as-sunto e que ia estuda-lo para resolvercomo fosse de justiça. Isto ha mais deseis meses, prazo ultra-suficiente paraum estudo exhaustivo da matéria, queafinal não é tão complexa como possaparecer á primeira vista.

A taxa-ouro foi creada para custeara construção do porto do Rio de Janei-ro e outros. O porto de Santos nada temque vêr com esse regime, pois que foiconstruído por uma empresa particular,que já cobra outras taxas para remune-ração do seu capital. Assim, querer quepaguemos os 2% é querer que pague-mos o nosso porto duaa vezea: á Docaso ao governo federal.

Pagá-lo ao govorno federal por que?Não ha ali, nos nossos cães, uma pedracolocada por sua conta. Portanto, de-írontamo-noB com uma extorsão pura esimples, que nada poderá disfarçar.

Vem depois a questão da igualdade.Alega-ac que ha mercadorias que pa-gam menos em Santos do que no Rio.Mas também é verdade que outras haque pagam mais. O novo gravame, so-bre ser iniquo, pois que nada devemosao govorno federal da construção doporto de Santos, virá estabelecer umacerta uniformidade em relação ás mer-cadorlas favorecidas em Santos, masagravará a disparidade em relação ásque pelo Rio se importavam em melho-res condições.

O unlco cr.minho a seguir, se a unlfor-miciade de taxas é necessária, seria fa-zer-se uma revisão em Santos, no Rio enos demais portos do Brasil, pondo- astodaa na mesma bitola. O que se estáfazendo, porém, é matar o porto de San-tos em beneficio do porto do Rio, liqui-dando o comercio importador de S.Paulo em favor do comercio importadorda Capital Federal.

A questão da taxa de 2% ouro será

a pedra de toque. Por ela veremos quaissão as intenções da ditadura perante S.Paulo.

A produçãoCaberia á Secretaria da Agricultura a

tarefa de orientar a produção paulista,aconselhando as classes produtoras so-bre ob trabalhos a empreender de acôr-do com aa necessidades do consumo In-terno e com as possibilidades do comer-cio exterior. Mas como esse nosso de-partamento está em relativa acefalia,um outro órgão deveria surgir, creadopela Inesgotável Iniciativa particular dospaulistas, para comandar a nossa gran-de batalha econômica.

Dever-se-ia crear uma comissão cteprodução. Dela fariam parte banqueiros,industriais, lavradores, comerciantes,peritos. Estudar-se-iam rapidamente osproblemas agrícolas, Industriais, comer-ciais e bancários. Em seguida traçar-se-ia, sem perda de tempo, um programade trabalhos para os anos do 1932-38,cuidando-se de fomentar quanto possl-vel a economia paulista, em todos osseus setores.

Com os particulares podemos cornar.O povo paulista sempre soube corres-ponder aos apoios dirigidos á sua capacl-dade de trabalho. Desde que houvesseuma orientação, lançada a publico porintermédio da imprensa, imediatamentetodos, no Estado, se poriam a serviçodos planos estabelecidos para o reergui-mento das nossas riquezas. Além disso,comissões municipais instituídas pelagrande comissão estadual, incumbir-se-iam de agir junto aos produtores locais,de modo que todos os esforços se con-jugassem harmonleamente para o obje-tivo que visamos, isto é, a reconstituiçãoda situação economico-financeira de SãoPaulo.

Constitua-se quanto antes o que po-deriamos chamar: o estado-maior daeconomia paulista, Cooperando com ospoderes públicos, essa comissão presta-ria á nossa terra inestimáveis servi-çps. E, dentro de um ano, esta grande efoliz surpresa: S. Paulo de novo prós-pero.

O JULGAMENTO DOS CRIMES MILITARESRIO, O — Segundo soubemos, serão anulados os decretos que crearam os

Conselhos Superiores de Justiça junto aos destacamentos Leste e Sul, para julga-mento de crimes militares. O julgamento dos crimes politicos e militares ficarásob a atribuição do Conselho Superior de Justiça creado na gestão do general Lei-te de Castro.

i Ira*¦••¦<.- •;,'<¦•. V^Ara^wwS^.^5f.-*"--'-*''V«,<" ,- ¦Jt&tlU -¦•?/:^''' •».•••".' -'*'IB—n» ii ii a———ar——————¦

O embaixador Pedro de Toledo recebido pelo dr. Coelho Branco, na "gare" da esta-çdo Pedro II. A autoridade estende a mão ao ex-governador de São Paulo

AÍÍXPORTAÇuilElÃrí' PELO P0RTÕ1ÈSANTOS AINDA NÃO FORAM AÜTORISADAS

Informa a Havas que o correspondente do "Times" em S. Paulo anuncia, emdespacho para esse jornal, que as exportações de café pelo porto de Santos nãoserão autorizadas antes da conclusão dos inquéritos sobre as transações efetua-das durante a revolução. Essa decisão teria sido tomada afim de evitar a quedadesastrosa dos preços no mercado de Nova York e também para verificar se real-mente algumas das transações haviam sido levadas a efeito de modo irregular.

O correspondente do "Times" sugere que para minorar as dificuldades daatual situação seja autorizada a exportação de 250.000 sacas com a dispensa dastaxas em vigor.

À RETIRADA DE GUÃXUPEO DR. ROMÃO GOMES ESCLARECE A ATUAÇÃO QUE TEVE NOS FATOS

DESENROLADOS NA FRONTEIRA DE MINASO "Estado dc São Paulo" publica ho-

je o seguinte:"Do sr. dr, Romão Gomes reccbemoB

uma carta em que nos pede a publicaçãoda seguinte, que em tempo dirigiu aosr. dr. Marrei Júnior, acerca da retiradado Guaxupé:

"Casa Branca, 23 de setembro de 1932.Prezado amigo dr. Marrei Júnior. —

Atenciosas saudações. — Relativamenteá carta que me dirigistés, solicitandomeu depoimento, respeito á vossa atua-ção. no chamado "Caso de Guaxupé, de-vo dlzcr-vos o seguinte:

Tomada por nós a cidade mineira deGuaxupé, o oficial da Força Publica deMinas Gerais, sr. major Lemos, mondoupropor-me, antes de dar combate ás noe-sas tropne, por Intermédio de um cmls-sario, que eu evacuasse o território mi-nelro.

Prometia o sr. major Lemos, dizendo-se com anuência do Palácio da Llbcrda-dc, que o solo paulista não seria inva-dido por forças mineiras estaduais. Acres-centava que se eu não mo retlr^se —-dentro do curto prazo — atacaria meucontingente com suas forças, superiorescm numero, regularea, fartamente arma-das e municiadas. Conccdla-me tréguauté o dia seguinte, pela manhã. O emis-sario que enviei ao comandante Lemos,ar. tenento Hermann de Morais Barros,levou minha proposta.

Não poderia aceitar a proposta Le-mos, sem ordem formal, expressa, docomandante do setor, tenente-coronelJoão Dias de Campos. Que ao sr. coman-dante Dias de Campos e não a mim. de-veria so dirigir a proposta.

Em face da minha atitude, deu-se oataque, partido das forças mineiras. Apóso primeiro dia do luta, em que os meussoldados se portaram valorosamente,mantendo as posições conquistadas noterritório mineiro, aparece ali o sr. co-mandante Jovlnlano Brande o. Dessa vi-sita eu fora previamente avisado, pelocomandante Dias do Campos.

O comandante Jovlnlano disso estarIncumbido de um entendimento com o sr.comandante Lemos. Antes da vinda docomandante Jovlnlano já. o* srs. drs Mar-

rei Júnior. Vicente Pinheiro e Agostl-nho Rizzo, me raviam procurado, na es-tação dc Guaxupé, fazendo-me o pedidoseguinte:

Que se eu os autorizasse, cies iriamparlamentar com o sr. comandante Le-mos, expondo-lhe a grandeza do movi-mento deflagrado em S. Paulo e MatoGrosso efazer-lhe sentir a amizade fra-ternal existente entre mineiros e paulis-tas.

Claro está que para ser levada a bomtermo eesa missão, oe ilustres parlamen-tares teriam que seguir como cmlssa-rios meus. Nessa condição, foram porta-dores de um oficio meu, endereçado aosr. comandante Lemos.

Como a resposta a esse oficio fosseidêntica á proposta formulada pelo .sr.comandante Lemos, antes dc iniciado oataque — V. G. — a evacuação do tem-torio de Minas, expressando um pactode não agressão, reciproco entro as ml-llcias mineiras e paulistas, disso resultaum entendimento telefônico entro osilustres sonhores Marrey e Morato, Emseguida eu sou consultado sobre o valortático da ocupação militar dc Guaxupé.Opinei quo essa cidade não ofereciamaior significação, sob o ponto de vistamilitar, o que ainda hoje reafirmo, con-vlctamente. Pois que, procedendo a estra-da de ferro que de Três Corações vematé Guaxupé, não o dlficli guarda-la, comeficloneia, cerca de cinco a aols Wlo-metros, á retaguarda, bem entendido,dentro do território de S. Paulo, na zonafronteiriça com Minas. Isto, sem maiorprejuízo e com a vantagem' de não irritaros Justificáveis melindrea do povo mon-tanhez, que em sua grande parte pensavao pensa com os paulista*.

Depois do entendimento acima referi-do, entre os senhores Marrey e Morãto,chega o sr. comandante Jovlnlano. Atéentão, eu não recebera ordem do coman-do geral da Força Publica, para efetuara desocupação do território mineiro. Mi-nhaa tropas conservavam suas posições.

Foi ai quo o sr .comandante Jovlnlanona companhia dos senhores a que me re-

feri ao Inicio desta carta, voltava nova-mente á presença do sr. comandante Le-mos, desta feita — note-se bem — Bemcredenciais minhas. Mesmo porque, sen-do eu naquela época oficial capitão, aum oficial superior não poderia dar cre-denotais.

A trégua — quo terminaria, como jáfoi dito, pela manhã, ás dez horas — foiprorrogada até á noite. Com o regressoda ilustre comitiva, o sr comandante Jo-vlniano me ordenou deixar o territóriodo Estado de Mtnae. Ta! ordem foi cum-prlda polo sr. capitão Ramos, que coman-dava um batalhão que viera reforçar ml-nhas tropas.

Enquanto tais coisas aconteciam, eu fa-lava ao telefone com o sr.. comandantegeral da Força Publica, Indagando aedeveria ou não, dar cumprimento á ordemrecebida, o que valeria cumprir o açor-do celebrado.

Dopols da troca de vários telegramas,neles o sr. comandante geral da ForçaPublica,, pondo á minha disposição maisreforços, o que parecia traduzir o pensamento de recusar o seu beneplácito aopretendido acordo, eu me preparei pararesistir a todo o transe.

Foi quando recebi um telegrama do sr.comandante Alfieri, chefe do EstadaMaior da Força Publica, transmitido porintermédio do ar. major Mario Rangel,ordenando que me retirasse ,com a minhatropa, de Guaxupé.

Supondo que essa ordem proviesse deum possível equivoco, de um "lamentávelequivoco", pedi confirmação do telegrama,o que foi feito. Obedeci, Deixei o terrl-torio de Minas Gerais.

O que se passou, decorrido algum tem-po, todos sabem.

As tropas montanhezas Invadiram, comsurpresa geral, o território do nosso gran-de e nobre Estado. E invadiram precisa-mente pelo setor de que hoje eu sou ocomandante.

E' o que eu sei, o que me cabe dizer-vos, fielmente, lealmente, verdadeira-mente.

Com muita simpatia, vosso patrício eadmirador, colega e amigo. — (a) co-mandante Romão Gomes."

referido titular, que o convidou a ¦«Wrtar-sn no saião principal.

Servidas chicaraa dc café, recebou, acapitão do mar e guerra,, Américo Reis,aviso dc que a lancha a gazoüna "Gar-ça". que deveria ter conduzido o er.-Pedro de Toledo para a ilha do Rijo oupara o vapor "Pedro I", estava pronta.iTodos se levantaram e os dois prisioncl-ros, acompanhados pelo dr. Coelho Bran-co, desceram em direção ao cães do Ar-senal de Marinha, embarcando, A "Gar-ça" aprestava-SO para desatracar, quan-do um oficial, ás pressas, vindo de terra,transmitiu ao 3,o delegado auxiliar umaordem: Tratava-se, evidentemente, datransferencia do presidio destinado aoeprisioneiros.

Em seguida, desembarcam da lanchaos srs. Coelho Branco, Pedro dc Toledoe Lino Moreira, tomando um automóvelque os conduziu á ilha das Cobras, ondetem sede o Corpo de Fuzileiros Navais.

No estado-maior desae estabelecimentoficarão alojados os srs. Pedro de Toledoc Lino Moreira, até que seja designado,em definitivo, o local em que deverápermanecer o ex-governador de S. Pau-lo, enquanto durar a sua detenção.

ÔhciaÍÍq^^ao departamento de

guerra. no rioRIO, 9 — Apresentaram-se ao D. G.,os

seguintes oficiais: Major — dr. Antôniodo Castro Pinto medico por ter tido per-misaão pau, vir a esta capital e demo-rar-ae 48 horas; capitães — Edgar Frei-tas, contador, do 8.0 R. A. M,, por ter deregressar á sua unidade, em Mogi-Mirlm,conduzindo numerário; Augusto Frederl-co de Araújo Corrêa Lima, do Q. S. deA., por ter de se recolher ao Destaca-mento Daltro Filho, de onde veiu a sorvi-ço; dr. Augusto Sete Ramalho, medicopor ter de regressar á 4.a D. L, de ondeveiu a serviço do S. S.; Onofro ísiunizGomes Lima, do 2.o R. I., por ter vindoa eerv.ço em companhia do general Foa-touc.?; Arnaldo Bitencourt, do l.o R. C.D.. íor ter vindo comandando o trem emque viajou preso o general Klinger eseu E. M. e ter de regressar; dr. Alei-des Romeiro da Rosa, medico, por terdo regressar a Cruzeiro em serviço deJustiça; primeiros tenentes — NewtonMaciel dos Santos, do 6.o R. C. I., porter de se recolher á sede de seu corpo;Rivadavia Torrea; do D. D. de Itatiaia,por conclusão do licença e ter de rejfres-sar ao DeMacamento Frano.sco Ortiz daSilva, da E. M. P., por já ter prestadodeclarações na Comissão de Sindicância;Hildeberto Vieira de Melo, do 12.o B. C,por ter de regressar ; l.a D. I., de ondevolu a serviço; Alexandre Duarte de Aze-vedo, do 6.o B. C, por ter regressado deCaçapava, onde se achava preso por nàoter tomado parte no movimento revolu-cionario; dr. Adolfo Sodré de Castro, daE. S. I., por ter sido desligado da E. M. etransferido para E. S. I.; Francisco Pe-reira de Andrade Neto farmacêutico porter de regressar a Cruzeiro em serviço dejustiça; segundos tenentes — TiburcioFerreira Lopes com,, do ll.o G. A. Cav.e dito do 8.o R. I., Orosolo de AssunçãoMendonça, por já haverem prestado de-elarações á Comissão de Sindicância; Jc-oé Bretas Cupertino, do 12.o R. I., porter vindo da frente de operações com 48horaa de dispensa; Álvaro Pereira A reu-Jo, do 12,o R. I., por ter do regressar aoC. M. P. da 4.a R. M.; Hermenegildo Cas.telo Machado da Silva, com, da 8.a C. R„vindo da 8.a C. R., (Juiz de Fora), afimde receber numerário para a mesma;Oldemar Alves de Carvalho, veterinário,do l.o G. A. Mit, por ter vindo de Ribel-rão Preto, visitar sua progenitora gra-vemente enferma; Jaime Dutra RodrI-gues, com., do lfl.o B. C, por ter que Irá Bala comandando um contingente; as-plrantes o oficial — Flaminio DeodoroNunes, do l.o G. A. Mit., por ter vindode São Paulo, onde se achava preso;Durval da Silva Costa, do 9.o R. I., porconclusão de dispensa do serviço conco-dlda por esta Chefia e reunir-se ao seuRegimento.

Os generais Góes Montei.ro e Valdomiro Lima

Soram promovidosPor decretos do dia 8 do corrente, da

pasta da Guerra, foram promovidos agenerais de divisão os generais de bri-gada Valdomiro de Castilho Lima e Pe«dro Aurélio Góes Monteiro."

TRANSFERENCIAS DEOFICIAIS

RIO, 9 — Foram transferidos pelochefe do Departamento da Guerra: dol.o grupo dc montanha para o quadrosuplementar, o l.o tenente Antônio daBrito Júnior; do 2.o R. A. M. para aque-le grupo, o l.o tenente João AugustoFernades; do quando suplementar parao quadro ordinário, sendo classificadona 2.a bateria do forte de Imbui, o l.otenente Olivio de Oliveira Bastos e des-ta bateria para o 4,o G. A. C, os prt-meiros tenentes Joaquim José Gomes daSilva Júnior e Moacir Francisco de Mo-"lo.

—* ¦

Mt Mu O. CeO Conselho Geral da M. M. D. C. d«-

liberou entregar ao Instituto de Assis-tencia aos Órfãos da Revolução Consti-tucionalista todos os "stocks" de merca-dorias que Ibe foram doadas.

Page 2: ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na estação de Alfredo Maia, deu entrada o comboio que conduzia os chefes cons-tltuclonalletas,

CORREIO DE S. PAULO - Segundaieira, 10 *Q193«

Crônica SocialAniversário»

FAZEM ANOS HOJE:Senhoras:D. Ester Mesquita Coelho, esposa do

er. Abel Coelho;d. Antonieta Bueno de Castro, esposa

do sr. Joaquim de Castro;d. Judlte Alvarenga Reis, esposa do sr.

Antônio do Alvarenga Reis;d. Isabel Maria da Luz, esposa do sr.

Benedito de Oliveira;d. Isolina Infante, esposa do sr. Fran-

cisco Infante;d. Rafaela Vieira Marcondes, esposa

do sr. Armlndo Marcondes;d. Lúcia Gugllelmo de Andrade Barros,

esposa do sr. Gaudenclo de. Andrade Bar-ros; e

d. Angela M. Gonçalves, esposa do sr.Marcondes Gonçalves;

Senhores:Dr. Edgar Braga;dr. Vicente de Paula Azevedo;dr. Lauro Cardoso de Almeida;dr, Ari de Sousa Carvalho;dr. Aresto Augusto Amaral;coronel Alfredo dos Santos Ferreira;Modestino Rodrigues;tenente-coronel Euclldes M. Machado;professor Aurélio Arrobos Martins;Artur Botelho;Isidoro Gati;Laurindo de Brito;Osvaldo Alves de Figueiredo;Caetano de Alvarenga Sousa;Alfredo dos Santos Oliveira:Edmundo Feder;Oscar Santana;Paullno Vieira;João Sampaio Guimarães;Joaquim de Oliveira Bueno; •João Batista de Toledo.Senhoritas:Maria da Gloria, filha do sr, Caeslano

de Melo Junior;Catarina, filha do sr. Carlos de Morais;Maria, filha do sr. Francisco M. de

Medeiros;Jovina, filha do sr. Antônio Teixeira;Ondina, filha do sr. Antônio Buler;Nasi, filha do sr. Paulo Abrantes;Dora Ferraz da Costa; eCarmen, filha do dr. José A, Faria

Mota.Jovens:Araci, filha do sr. Saturnino Pereira;Mario, filho do sr, Antônio Fernandes;Nabor, filho do sr. Coriolano Martins

Dias;José, filho do st. Joaquim Custodio

da Silveira;Hélio, filho do sr, Roberto Pinto;Nardl, filho do sr. Afonso Luca;Raimundo, filho do sr. Fernando de

Oliveira;Mario, filho do sr. Mario Celestino de

Oliveira;Milton, filho do dr. Virgílio do Nasci-

mento; eMario, filho do sr. Benedito Ribeiro.

TEATRO

A MORATÓRIA E OS IMPOSTOS

A Câmara do Comércio Importador pleitêa a adoçãodessa medida pelo prazo mínimo de 60 dias

A Câmara do Comercio Importadorcomeçou a providenciar sobre a questãoda moratória e bem assim sobre umaformula para pagamento dos Impostosde comercio, industria, etc. Neste sentidoentendeu-se repetidas vezes com o De-legado Militar provisório, e entendeu-senovamente com o general Valdomlro Cas-tilho Lima, novo Governador Militar.

Nas reuniões que a Câmara tem tidodo comerciantes de varloe ramos, impor-tadores, atacadistas, fornecedores ao In-terior do Estado e de negociantes do In-terior do Estado, notou que a média dasaspirações para a moratória é a de 90dias, desejando o comercio do interiorsempre um prazo mais longo e conten-tando-se os da capital com uma coneea-são de 30 dias.

De acordo com essa média é que a Ca-mara está orientando as suas solicita-ções ao governo provisório da Republica,

Por este melo vem a Secretaria Geralda Câmara solicitar de todos os Inte-compareclmento á sessão permanenteque ela vem mantendo ha Já vários dias,para que possa atender a aspirações ge-rala nesse sentido,

A Câmara do Comercio Importador templeiteado Junto ao Governo Provisório daRepublica, por intermédio dos Governa-dores Militares de S. Paulo, uma medidaque compreenda todo o período decorrido entre 0 de julho e aquele para o qualfôr fixado o termo da moratória.A8 MERCADORIAS DESCARREGA-

DAS NO TORTO DO RIOCom o Intuito de solicitar dos pode-

res competontes providencias relativasá moratória, ás mercadorias descarre-

RADIOTELEFONIA

Rancho do Soldado0 "Rancho do Soldado", mantido pe-

Io Centro Beneficente Feminino, quefuncionou á praça da Sc, 70, resolveude novo prestar serviços aos ex-com-batentes, principalmente aos do inte-rior, que se acham absolutamente semrecursos, pela demora do recebimentode seus soldos. Deste modo o "Rancho"

passará a denominar-se "Casa do Sol-dado" da C. B. F., ficando instaladoá rua São Bento, 24-A.—__ -?—¦

E. F. S. Paulo e MinasDesde sábado que se acha completa-

mente normalizado o trafego da Estra-da de Ferro S. Paulo e Minas.

gadas no porto do Rio de Janeiro o ou.tros assuntos que se relacionam com anormalização da vida no Estado de SãoPaulo, a Gamara do Comercio Importa-ressados na questão da moratória o seudor de S. Paulo, que tem estado reuni-da, resolveu manter-se cm sessão per-manonte.

Podem tomar parto nas reuniões aaCâmara todos os comerciantes, importa-dores ou não, os despachantes de impor-tação o da Alfândega, as sociedades co-merclantcs do qualquer gênero e banca-rias, oe firmas ou sociedades civis dointuitos econômicos, os corretores oficiaise os representantes de fabricas e comerdantes estrangeiros que exportaram pa-ra o Brasil.

Para suas reuniões a Câmara convidatodos quantos tenham interesses de na-tureza comercial a serem tratados comoa governoB do Estado e da União, cujocompareclmento desde já agradece pe-nhorada, pondo os prestlmoe dos_ seusvários dopartamentos á disposição dequem dele necessitar, sejam ou não so-cios da Gamara.

MORATÓRIA POR 60 DIASDiligenciando no sentido de ser regu-

larlzada com a maior urgência possívela situação do comercio no Estado do S.Paulo, a Câmara do Comercio Importa-dor nomeou uma comissão composta dossrs. Idlllo Muniz, Jacob Zlatoposlky eJoaquim Cândido de Azevedo, para' seentender com o governo do Estado,

Essa comissão, dosempenhando-se daincumbência recebida, conferenclou lon-gamente com o er, Pergentino do Frei-tas, que está provisoriamente dirigindoos negócios da Secretaria da Fazenda,tendo reiterado a a. s. as razões que le-varam a Câmara a oferecer um anti-pro-Jeto de moratória estabelecendo o prazode 90 dias.

Por ocasião dessa conferência foi acomissão Informada de que o sr, generalValdomlro Castilho Lima, Governador MUlltar do Estado, deliberou enviar ao Riode Janeiro um emissário de confiança ede grande capacidade técnica, o qual par-tlrá para aquela capital com instruçõesespeciais

Discos da Casa Di

SECÇÃO DE QUIR0MANCIADa P.R.A.R.

Das 12 ás 12,30 — Discos da Casadá Musica.

Das 12,30 ás 13Franco. ¦

Das 13 ás 13,30 — Discos variados.Das 19 ás 19,30 — Discos da Casa

Murano.Das 19,30 ás 19,45 — Conjunto típico

brasileiro.Das 19,45 ás 20 — Programa de or-

micstra.Das 20 ás 20,15 — Solo de violino

por Krelsiler Ford e canto americano.Das 20,15 ás 20,30 — Orquestra po-

pular c números de cantos popularespela srla. Zilda Morais.

Das 20,30 ás 20,45 — Audição dascelebres "Fábulas de Ia Fontaine", deHeriry Mouton, pela orquestra.

Das 20,45 ás 21 — Solos de piano,pelo Gorga.

Das 21 ás 21,15 — Números de can-to pelo tenor João Girardelli c TrioRecord.

Das 21,15 ás 21,30 — Cantos populn-res, pela srta. Zilda Morais, e choros.

Das 21,30 ás 21,45 — Orquestra tipi-ca argentina.

Das 21,45 ás 22 — Programa de or-questra (musica leve).

Das 22 ás 22,15 — Quarto de hora desambas brasileiros e polki;s paraguaias.

Das 22,15 ás 22,30 — Quarto de ho-ra de valsas e canções francesas.

Das 22,30 ás 22,45 — Quarto de horade orquestra.

Das 22,45 ás 23 — Quarto de horade musica variada.

Das 23 ás 23,30 — Discos da Casada Musica.

Das 23,30 ás 24 — Discoi da CasaDi Franco.__ -»

Diretoria de IndustriaAnimal

Comunicam-nos do gabinete da Se-erotaria da Agricultura :

A Diretoria de Industria Animal, como fim de continuar a prestar a todosos iríteresiados a sua franca c eficien-te colaboração, tem já os seus traba-lhos em plena atividade, funcionandocom absoluta regularidade a SecçSo deVeterinária, com distribuição de vaci-

Do quanto ouviu a comissão, é licito i nas, estando habilitada a atender ra

COMPANHIA PERMANENTE DOCOLOMBO

Continua no cartaz do Colombo, comgrande êxito, a burleta "Uma festa naFreguezia do O", de Danton Vampré oJoão Felizardo, com musica do mães-tro tenente Lorena.

Todos os artistas da Companhia Per-manente dão a esta buiicta, uma inter-pretação homogênea.

Hoje subirá novamente á cena "Umafesta na Freguezia do O".

Na próxima semana o Colombo daráuma novidade, com a representação dainteressante revista: "Olha o Guedes".

?—

Oficiais que se apre.sentam

Apresentaram-se espontaneamente aosr. general Valdomlro Castilho de Lima.devendo seguir para o Rio, onde se vãoapresentar ao sr. chefe do Departamentoda Guerra, os seguintes oficiais do Exer-cito Constitucionalista:

Capitães Artur Azevedo Marques O'Reilly, Mario Lopes de Mendonça e Ole-garlo de Oliveira Marcondes; primeiros-tenentes José Trindade Jardim. HeitoiMendonça Carneiro da Cunha, FernandoCarneiro da Cunha, Fernando de AlmeidaCésar Osmam Vieira Mascarenhas, Au-gusto Hipolito de Medeiros Filho, JoãoBatista Pares, Abelardo Marcondes dosSantos, César de Seixas, Antero Azevedo,aviador Nlcanor P. Virmond; segundos-tenentes Artur Carlos Trlcta, Valdemaide Castro Fritz, Salvador Camargo, Nlco-medes Romanlnl, João Evarlsto Xavier,

Hospital "MackenzieColíege"

Ha atualmente internados no Hospt-tal Mackenzie 52 doentes.

— A população de S. Paulo continuaa enviar ao Hospital donativos, afim dosocorrer os enfermos. Receberam-se nes-tes tres últimos dias donativos dos «rs.:Daniel Dhclome Junior, Adolfo Hemyel,Mme. Max Loeb. Setzer, Farmácia Mu-nicipal, Anônimo, Radio Recorde, umprofessor da Escola de Engenharia Ma-ckenzle, Padarias Marques de Itu', Orien-tal, Oliveira. Nosso Pão, Viennense; Con-tinental Co., Câmara do Comercio Impor-tador, Barroso, Valter e Cia., Alunos daEscola Americana, Serviço Sanitário, La-boratorios Andromaco, Dionisia Zucchl,Casa Silex e Antônio Piza. ^^^^^^

General Miguel CostaAcha-se cm S. Paulo, desde sábado, o

general Miguel Costa, ex-comandanteda Força Publica.

__As Saltas de professoresComunica-nos a Diretoria Geral do

Ensino:"Devido a interrupção do trafego datrens, alguns professores e funcionáriosdo ensino, que se achavam fora da sedede suas escolas, náo puderam reencetar,em tempo hábil, o exercício de suas fun-ções. As faltas ao trabalho, verificadaspor esse motivo, devem, independente deatestado, ser abonadas até o restabele-cimento do trafego, cabendo ás autorl-dades escolares dilatar esse prazo pormais tres dias, no máximo, caso sejampoderosas as razões apresentadas pelosInteressados".

?-Funcionário promovido

Foi promovido ao cargo de 3.o eBcri-turarlo da Contadoria da Diretoria Ge-rai da Secretaria da Viação, o sr. Fia-vio Xavier de Toledo, 4.° escriturario daDiretoria de Estradas de Rodagem.

QUEM PERDEU?Acham-se na l,a D3lagacla de Policia,

concluir-se que a moratória será conce-dlda, se não pelo prazo de 00 dias, pe-Io menos por 60, que é o prazo mínimoJulgado necessário para quo o Estado deS. Paulo possa retomar a sua atividade.Ficou desde logo estabelecido que o pra-zo de 30 dias geralmente sugerido ó ab

pidamente a qualquer consulta ou so-licitação de profissionais para o com-bate de todas as enfermidades que soapresentem nos rebanhos paulistas.

O mesmo acontece com a Secção Zoo-técnica, encarregada da resolução dequaisquer problemas sobra a criação,

Bolutamentc lnsufiente, podendo até ser | construções rurais, etc.causa de desastres Irremediáveis e de ex-tensões imprevisíveis caso seja tomadoum termo tão exiguo.

.>

Pedido de pagamentode terras

No requerimento em q"Tj o sr. Fran-cisco Bruno pede o pagamento de ter-ras situadas na bacia do rio Claro, deque se diz proprietário, o diretor gera)da Secretaria da Viaçào e Obras Publi-cas deu o seguinte despacho: "Dirija-se

á Procuradoria Fiscal, a quem estáafeto o assunto".__ —•>

Consultas jurídicasgratuitas

Tendo em vista a atual situação doEstado de São Paulo e com intuito deprestar serviço de valia ao Comercio emgeral, a Câmara do Comercio Importa-dor mantém em sua sede, nesta capital,á rua Boa Vista, 3, 8.o andar, um con-sultorio juridico que esclarecerá, orien-tara e aconselhará, gratuitamente, a to-dos os comerciantes, sejam ou náo so-cios da Câmara, sobre os diferentes as-suntos de direito em que tiverem qual-quer duvida no momento.

As consultas desse gênero serão aten-dldas entre 14 e 16 horas, na sede da Ca-mara do Comercio Importador de SãoPaulo.

Santa Casa deMisericórdia

No Hospital da Santa Casa de Mise-ricordia, faleceram: no dia 5 do corren-te: Henrique Coppola, de 63 anos italia-no; no dia 6; Rubens da Silva, de 6anos, Italiano Rossl, de 4 anos e JoséRamos, de 3 meses, brasileiros; MiguelLobrace, de 66 anos e Carmina Vacaro,de 76 anos, italianos; no dia 8: JoãoFaria Barros, de 50 anos, tenente-coro •

nel ffinéas Carvalho Fontes, de 50 anos eAngelina Maria da Conceição, de 60anos, brasileiros; Ângelo Asconcio, de33 anos espanhol.

,— No Hospital de S. Luiz Gonzaga,7 do corrente, Boris

O serviço a cargo da Secção de Lei-te e Derivados estará dentro em breverestabelecido cin todos os pontos ondea sua ação e necessária.

Os trabalhos de fiscalização dos ma-tadouros e transporte de animais tam-bem se encontram completamente reb-tabclecidos.

Continuam ".igualmente a ser exceu-

tados com perfeição os trabalhos arargo da Secção de Caça e Pesca, cujosregulamentos vão sendo escrupulosa-mente observados.

Os cursos de capatazes e da Escolade Medicina Veterinária vão ser relnl-ciados dentro de poucos dias.

Dessa forma, poderão os interessa-dos que necessitarem dos serviços eauxilio da Diretoria procurar em suasede todas as informaçõõcsde que pre-cisarem, as quais serão dadas pronta-mente.

O senhor 6 leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" 7

Faça-nos tua obaequloi

Recomende-o aos seus amígoB

á disposição de seus donos os seguintesobjetos: nove guarda-chuvas de senhoras

ggg$e\\ mQS, russo,tres de senhores, uma faca de sapatel-1 Aoroimi, u

Instituto de Assistênciaaos Órfãos da Revolução

Inscrição de contribuintes: — Insere-veram-sc ontem os seguintes senhores:Tcodosio Lins Colaço, Domingos Co-sentino. Lista n. 63, srs. Humberto Bar-bosa, Sócrates Lameiro, Moacir Lamei-ro, Armando Pinto de Oliveira, JoãoBatista de Carvalho, José LaudelinoMoreira, Vitorio Dainese. Eliscu Dai-nesi, Alfredo Lopes, Francisco Migles-ki, Ulisses C. Viana, Fortunato Daine-si, José Patrício, Domingos de Almei-da, Antônio Cândido de Camargo, Ju-dite R. Guimarães, Heitor de Oliveira.

Donativos recebidos ontem: — Dosmeninos Maria Helena, Carlos, Frede-rico, Eduardo e Mario, algumas peçasde roupa para os órfãos.

"Campanha do Ouro"" — Do sr. Car-los Marien foi recebida a senha numeroR45G4 e do sr. dr. Álvaro dos SantosFortes a senha numero 20692.

Para obterem respostas á suas cônsul-tas, oa nossos leitores deverão preenchero seguinte:

l.o) — Enviar a copia das linhas damão esquorda, o que se consegue com-prlmlndo uma folha de papel carbonosobre a palma da mão e em seguida pro-cedendo-se á mesma operação numa fo-lha do papel branco, Uso e fino, copiaque pôde tambem ser obtida por melo deuma almofada do carimbo.

2.o) - Na folha em que vlor a copia,deve o leitor consulente escrever, do pro-prlo punho, a quantidade exata de letrasdo seu nome do batismo, bem assim adata complota do sou nascimento, o se-xo e o estado civil.

3,0) — O endereço do consulente deve-rá ser enviado, sob reserva, vindo aomesmo tempo um pseudônimo para a res-posta.

4,o) — Toda correspondência deverátrazer, no sobreecrito, a indicação do"Secção de Quiromancla".

Scspostas1.151 — TINTA. - (Capital) — Saúde ad-

mlravel e vida multo longa. No matrimônioterá bastante aborrecimentos e contrarleda-de», porém voncondo os poucos defeitos doseu caráter acabará por vencer e será multofeliz. Tora heranças, outras surprezw defortuna e gosará por muitos anoa Ua com-plola felicidade.

1.152. ~- VALJJERES. — De muito bom ca-rater o de brilhante destino. Reallsará felizmatrimônio e tea nele felicidade completa,porque será sinceramente correspondida oamada: terá muitos filhos, vida longa e cheiade saúde, e uma boa fortuna.

1.153. — PB'LA - (CaplUI) — De caráterindeciso e nervoso, porém será multo felizno casamento, se souber ter um pouco maisíoroa de vontade e monos nervosismo. Saúdeachacada, mas viverá além doa 60 anos. Serápouco afortunada.

1.164, — T1LA. — (Capital) — Bôa saúde,pouca fortuna e vida bastante longo. Contrai-rá. um belo casamento e nos primeiros anosserá multo feliz. Mua felicidade será de pou-ca duração e aos 32 anos começará a mais dl-flcll etapa da sua vida. Será traída e ae se-parará ou ficará viuva.

1.155, _ FEIO I. ) BRASIL. — (Capital)— Da excelente Baude e vida muito longa.Será ameaçado dum grande perigo, operaçáouma queda ou uma lenda grave, porém náoha perigo de morte. Eacapará graças á suaconstltulç&o vigorosa. A fortuna nâo é má.Sua vida decorrerá sem dificuldades flnan-celra/i.

1.156. — LUÍS. - (Capital. — Saúde ma-ravllhosa o vida excessivamente longa. De ex-celente caráter e de muito bom coração, masde pouca fortuna. Treá muitas contrarleda-des na sua vida, mon e financeiramente, ao-bretudo na vida matrimonial.

1.157. - XUXU. - (Capital) - Um poucofatallsta, suas contrarladades sfio a conse-seqüência desse fatalismo. Contudo, aindavencerá e terá multo feliz. Sua vida aorá umcampo de batalha; lutará durante toda a exis-tencla. Terá bôa saúde e vida bastante longat contrairá um feliz casamento.

1 lBâ. - BBR1GV. - (Capital) - Uma

grande vUgem ao estrangeiro ou & lugarbastante longe. Fará fortuna no estrangeiro.De caráter multo bom e multo confiante, po-rém poderá conseguir melhor ae fôr um pou-co menos confiante; assim terá menoa abor-

reclmentos em seus empreendimentos. Viverá

muttoa anoa com aaude relativamente bôa.

1 159 - CHOCHAO. - (Capital) - De bom

caráter, ma* sem sorte. Luta constante du-

rante toda a vida e muito dificilmente alcança-

rá a fortuna; terá vida um pouco aventurosa e

Ulvez nio contrairá casamento. Cuide de si em

MUde e em ne«oclo nâo confie em pessoa al-

.ia.

1 160 - MIRASÒL. - (Capital) - Fracas-

«, 'duma

carreira ou dum belo futuro, per

motivo financeiro ou outro qualquer. Contu-

do nada é perdido; ainda terá felicidade e for-

tuna cora a condtçlo de náo ser multo preci-

pitada e multo exigente. Terá bôa aaude e

vida excesslvamcnto longa.! i6i _ OLEOPATRA. - (Capital) - In-

decisa". multo confiante. Foi vitima dum

erro de destino, contudo a maior culpa é aua,

loto é do seu caráter. Devia tem mais ener-Lia e'força de vontade; terá que sofrer mais

dois ano. e depois é que começará nova vidaIra a sra. Multo pouca fortuna e aem sor-

te mas tenha paciência: em breve será mui-

to feliz. Viverá além doa 58 anos e terá bôa

saúde. »e náo se deixar abater.1 162 - TENAZ. - (Capital) - Admirável

caráter*. Homem multo franco e leal, mas

e pouca sorte. A aua vida decorrerá calme

• regular e viverá além uos 75 anoa, em pie-

rela. de Sousa.Antônio Araújo Figueiredo, Roberto Cor-1 ro, uma manlvela le auto, um par de

chinelos, duas revistas, dois pares de lu-vas, um par de meias, uma argola comchaves; dois sobretudos, um casaco, umboné de criança, uma blusa de senhora,tres pastas, uma bolsa de senhora e umade criança, um par de botinas de senhor,um de senhora c um de criança, tres 11-vros diversos, quatro embrulhos comroupas usadas, um pacote com parafusos,uma camisa de mela, um capacete de açoe um cantil.

na saudo e sem ter nenhuma perturbação fl

Curso de Latim ePortuguês

O dr. José Bento de Assis, antigo pro-fessor de Latim e Português no Ginásiodo Estado, em Campinas, e colégios "Gl-

naslo Diocesano Santa Maria", "Ateneu

Paulista" e Colégio do Sagrado Coração",acaba de abrir um curso para o ensinodesfias disciplinas.

As informações a respeito poderão serobtidas, pela manhã, na Alameda Eduar-do Prado, 63, á tarde, no Palaccte Sta.Helena, á praça da Sé, 5.0 anadar, salaS09, tel. 2-3802.

Dr. Hamilton GonçalvesPartos - Vias urlnarlas e CirurgiasAbdominal e Plástica - Dos hospltaes daEuropa. Prodlo Martlnelll, lO.o andar,tel 2-4747, apt 1026. Dae 9 áe 12 e daa15 ás 18 hs. ü. Grátis das 9 a» 11 horas.

Dr. Augusto VergelyFormudo pela Faculdade de Parla,

ox-interno dos Hospltaes, com longapratica dos prlnclpaes Hospltaes deBUr°Pa*

VTAS ÜBINAB1AB- rai a

DR8.PAULO EÜBIÀO MEIRà

RUBBN PRESTES FRANCOADVOGADOS

Rua Direita, 2 - l.o andar - Sala 10SSo Paulo

ble.Complicações da gonorrhéaoor» radical do rheomatlBiao

norrhaglco.Res.: r. Cardoso de Almeida 12. Tel.5-1810. - Cons.: r. Libero Badaró,42, de 8 4b 6 horas,

Vende-se grande "sto-ck" de maohlnas decostura usadas, quasinovas, Slnger e ou-trás marcas, de to-dos os typos e <Je to-da espécie, de pé, por125$ e de mão 45$para cima.

Para o interior engradamento e poetono vagão grátis. Só na CASA ADÃO —São Paulo — Bua Conselheiro Ramalho,270 (esquina da Avenida Brigadeiro LuizAntônio) — Tel. 7-6191 - Bondes: 3, 5,30, 40 e 47. — Vendem-se novas a longoprazo; - Jompram-se troca-ae. — Guardeisto.

AGOA RA0I9ACT1VA "Sífl PEDRO"ACONSELHADA PELA CLASSE MED.CA *»<**£> DlI FONTI FORTtMENTB

RADIOACTIVA, E BACTERIOLÓGICA PURA E LeVIBSIW*

Entrega rápida e a domicilio - Telephone 4-0750 . 8. Patüo

g|ca ou moral. Terá pouca tendência para o

casamento.1 163 - COFRE FECHADO. - (Capital)

_ Em breve contrairá segundo matrimônio. «era multo amls feliz de que da primeiraTéí. 4 medida que avançar em Idade seráainda mal* felix. A saúde í um pouco acna-

cada, mas viverá alem dos 63 anos.

1 164 - RANZINHA. - (Santos) - Fra-

caaso de fortuna por duas vezes: falta de cul-

dado e multa confiança e outros motivos queo ar. conhece e náo é necessário dizer-lhe

quais aáo. Terá que lutar muito e aempse

oom pouco resultado. Viverá muitos anos em

plena aaude e pode ser. que ainda seja fe-

lli. .

R. BARNSLEY PESSOA_ DENTISTA -

Oentaduraa de HercoMte e de AcollteCoroai de porcelana

Paiaeete Roíim - praça da se-, »-iI.o andai

1.165. - DELTA. — (Capital) — D« cara-tor nervoso e arrebatado. Terá que superarmultas conlrarledadoa e aborrecimento» du-rante toda a aua vida, porém acabara ven-cendo ae nâo desanimar. Nilo será multo felixno casamento. Viverá multoa anos a terá aau-de que dolxa a desejar.

1.166. — IR.IGOM. - (Capital) — Homemexcessivamente sensível e sentimental. Vki»multo feliz e oxlto om todos oa seus empro-endlmentoa. A' força de economias, reallz/irábôa fortuna. Terá muitos filhos e viverá per-to deles até a extrema velhice.

1.167. — OIvKSlA. — (Cupltal) — A copiaestá completamonte branca: é favor enviaroutra um pouco mala carregada e indicar onumero desta resposta.

1.168. — CACTUS. — (Capital) — De bomcoração, mas de caráter um pouco fraco, comfalta de energia e de força de vontade, de-feitos que lhe atrairão grandes desgostos navida matrimonial. De multo pouca sorte, fejaem saúde seja em fortuna, mas poderá vira aer malB feliz ao conseguir modificar o ca-rater.

1.169. - ETHEL. — (Campinas) — De e*«rater um pouco dofeltuoso, muito caprichosa

e execesslvamentc Imaginativa. Ambições quenunca se reallsaráo. Analise o acu caraler aprocure modlflcal-o: entáo verá tudo correr

As mil maravilhas. Terá saúde, vida longa,o boa fortuna, mas nunca será feliz no ma-trlmonlo,

1.170. - CHBDO. — (Capital) - Um belofuturo na carreira Industrial. De excelentecaráter, mas um pouco fatallsta. Atravessaráum grande perigo; terá bôa fortuna a cunudo seu trabalho e viverá além dos 18 au.-.».Será feliz no matrimônio.

1.171. - OHUF. - (Capital) - V «nata-monte a época onde terão fim todos os »<ruaaborrecimentos e contrarledades; sua vl<"a. co-meça a melhorar pouco a pouco e em Vr*voterá multas surpresas agradáveis. Terá itm-pre bôa saúde e vida exceaslvãmente lonítA.

1.172. - ESGA ou ERGA. - (CapltA') -Excelente saúde, mas o caráter é multo cxal-tado e um pouco violento. Sem fortuna r depouca sorte no matrimônio. Viverá além do»64 anos, aempre lutando para alcançar extto,conforto e felicidade.

1.173. - NERONEZA. — (Capital) - Ben-slbllldadc, nervosismo, clume, irasclbllldade,arrebatamento, enfim todos oe deíeltoa dosistema nervoso. Terá vida multo agitada obastante atrapalhada. 8e modificar os defel-tos do seu caráter chegará a aer multo feilaem todas as Unhas da sua vida. Viverá mui-tos anoe e terá astide variada.

1.174. - PRINCEZA. - (Capital) — De boaaaude e de multo bom coraçlo, porém nuncaserá compreendida nem correspondida noaaeus sentimentos, Por lano terá que sofreium pouco moralmente. Pouco afortunada,mas terá vida extremamente longa e moral'monte pouco feliz.

1.176. — BRANCO. - (Capital) —A copiaestá quasi apagada; t favor enviar outra •Indicar o numero desta resposta.

1.176. — TONEBAR. — (Capital) — Êxito afelicidade nas carreiras comerciais e lndus-trlals, em qualquer ramo que seja. Um casa-monto Já falhou, mas ha de ae casar em bre-ve • aer multo feliz. Vivera multoe anoa emplena aaude.

1.177. — PASSOS. - (Capital) — Um pou-oo fatallsta e bastante pessimista. Alcançaráa felicidade após grandes dificuldade» e ab&r-reclmentos. Será viuvo no seu primeiro casa-mento, maa logo contrairá um segundo e serámais fallz. Contudo, n&o deverá casar antesdoa seus 26 anoa, Pouca fortuna, pouca seu-de e vida bastante longa.

1.178. — SAMS. — 1909. — (Capital) - Bomfuturo e bom caráter. Terá tudo que dese.Jar e serj multo feliz em todas as linhas dasua vida. E' preciso um pouco mais de ener-gia « firmeza nos aeus empreendimento*.TeTrá aaude e vida longa,

1.179. — PAULINA. — (Capital) — Meninamulto Inteligente e de bom coração, mas temcaráter multo tímido e um pouco teimoso, da-feitos que atrapalharão a sua vida futura esobretudo no matrimônio. Terá vida multolonga e feliz e uma bòa fortuna.

1.180. — XELIO. - (Capital) — Belo ru-turo e bom caráter. Dedlcar-se-á A» carrel-ras comercial» Industriais ou artísticas. E al-cançará completo exlto e felicidade. Viveramultoa anoa e será multo feliz no matrlmo-nio. Será pouco afortunado, mas n&o passarádificuldades.

1.181. - HARAFE. - (Capital) — D' & pri-melra copia. Homem um pouco precipitado,maa de bôa aorte e de belo futuro; podia sermais feliz ae modificasse o defeito. Vlvoráalém dos 80 anos e em breve contrairá ummatrimônio multo feliz. Terá saúde e lor-tuna.

1.182. — LUCIUS. - (Capital) — Duas ope-rações ou acidentes: tome cuidado em lodo»os soua empreendimentos. Terá uma lindafortuna e vida além dos 82 anos, cheia desaúde. Exlto em todae as linhas da vida eserá multo feliz no matrimônio,

1.183. — SODA — Dedlque-se ao comercioás administrações ou a uma profissão manual.Terá exlto e felicidade, viverá muitos anos aserá viuvo aoa 46 anoa. Náo sofrerá doença.

1.184 — QUINS. (Capital). — Excelentecaráter • bom coração, Pouca saúde e poucaaorte, mas com energia e persistência acabarávencendo a má sorte, A vida matrimonial 4pouco favorável para o sr. mas viverá multo»anoa uma vida monótona e mais ou menousatisfeito.

1.185. — RINA. -(Capital) - Multo lma-glnatlva e ambiciosa, porém realisará todasas suaa ambições e aerá multo feliz, sobre-tudo no casamento. Fará sofrer o seu futuromarido, Terá excelente saúde e vida além dos85 anoe « será mie muito dedicada.

LEON GRAIEB

^Ma""""Q"""""""""*"""""""""""**"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""'""""""*" , ¦ , ——

,.¦ ±3±=S 11

DENTADURAS MODERNASPerfeita mastigação, estabilidade e eathetiça »6 ae obtém eom e novo

material HERCOLITE.WASHINGTON CALDAS e WASHINGTON CALDAS FILHO

PRAÇA PATRIARCHA, rBLEFHONÉ, M9I1 Peça uma demonetraçSo ••"" eompromlxeo

Cadeiras novas a 5$5cada. - Machinas decostura a $0$ meti-saes. - Compram-se,vendem-se moveisusados. Ladeira St o,Amaro, $•

LEONGRAYEBREDATOR DA SECÇÃO

DE QUIROMANCIAAtende a consultas a domi-

cilio — Fone 2-2992

PROF AUBERTIEJtrur^ao Dentista- Bístomatoiojíigt«

Avlaa 'ue pari. o tratamento u> fyor-rhêa Alvaoiai (pü> t dentes vUBisdoa)¦sstabeleceii noras aspecinef durante alemana. par» ittenuei o tratamento•ieata grave moléstia, cujas eunse-luenciaB mo luneata.1- par» o orgatua-ma Aí consultas sái. grátis e op preçoa ae alcance de todas *f ooisaa.

rt. Aevier de 1'oieao, b-a (faiace* Aranha) • Tel. 4-8391 • 8. Pau^

Page 3: ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na estação de Alfredo Maia, deu entrada o comboio que conduzia os chefes cons-tltuclonalletas,

CORREIO DE S. PAULO — SeguMa-SeSra, 10-Í0.1932tmBTjsmrmrm—m\rrnr 11 i_^i"~'^'^~~'""",~,~~-Ti'nrimijiiiM_^ imrnm*vmmaWa\m\me*aWÊt^

coRRÍÊÍO DE SANTO Si chefes constitucionalistasSUCURSAL: RUA JOÃO PESSOA, 27

DELEGACIA REGIONAL DE POLICIASANTOS, 9 — Conforme asseverámos

em a nossa nota de anteontem, apezar donomeado, o dr. Amando Caiubí não to-mnni posse do cergo de delegado regional.Para esso cargo devo ser hoje nomeado,om comissão, o dr. Dc'iiuque Garcia Kl-beiro, que aqui exercia o cargo de delega-do da 2.a clrcunscricao.

Para comissário será nomeado o dr.Francisco Ura, que exercia igual cargoem Campinas e para ã -.a delegacia seránomeado o dr, Hermencgildo de Barros.Essas nomeações ainda não estão posl-tivadas.AS MEBOADOBIÁS DESEMBARCADAS

NO RIO E DESTINADAS A SANTOSA Associação dos Importadores dc San-

tos, om carta circular dirigida ás empro-sai de navegação, pondera não ter toma-do conhecimento dos avisos dirigidos aosseus cnosocios pelas mesmas,pela Impren-sa local, pelos quais se depreende quo osconsignatarlos das mercadorias descarre-gatlas no Rio do Janeiro, terão do serrecebidas pelos Interessados neste ultimoporto.

Como ó sabido, aquela.:, mercadorias ío-rilm desembarcadas no Rio, om virtudedos últimos acontecimentos revoluciona-rioa. Julgando-se, mui justamente, nãoresponsáveis nem direta nom indireta-mente por aqueles acontecimentos, dentrodo mais são principio de direito, os ln-toressadoa, pela sua sociedade de classe,francamente se Inibem dos prejuízos de-correntes daquela anomalia do transpor-1to e, para Isso, si preciso, agirão judicial-mente.

A Companhia Nacional de Navegação,da qua! são representantes em Santosoo srs. Bento de Sousa e Cia., tendo emvista a razão exposta pelos consignatarlosdaquelas mercadorias, entregará as mes-mas aos seus interessados nesto porto,sem nenhuma despesa para o importador.V JIGUARDA NOTURNO ALVEJADOA TIROS FOR UM DESCONHECIDO

José Benedito da Rocha, brasileiro, ca-sado, com 41 anos de Idade, guarda-no-turno n. 44, era um dos mais antigos dasua corporação. Entrara para aqueleserviço logo que a Guarda Noturna re-modelara o seu serviço sob a direção dosr. José Ferreira Coelho. Multo ativo eenérgico, o guarda-noturno 44, gosava daet-tlma d« todos que o conheciam. Viviapnra o trabalho o para sua família, com-posta de mulher a um filho menor de5 anos.

Ontem, estava ele dc .serviço na rua Pe-dro Lessa, nos fins do bairro do Macuco.No seu posto foi, ás 21 horas, pouco maisou menos, foi encontrado com o craneovarado por tres tiros do revolver, e já emestado do coma.

Quando a policia chegou ao local, «.guarda-noturno 44, Já ora cadáver, sendo

PARTIRAMPARA O RIO

por Isso Imediatamente removido para onecrotério do Saboó, onde hoje foi auto-pslado pelos médicos leglstas da policia.

A policia está Investigando sobre a identldade do autor do bárbaro crime. HaInformes de quo os tiros que atingiramo guarda-noturno, partiram de um bote-qtllm das Imediações .

O lnqucrlto corro pclu 2.a delegacia,sob a direção Interina do dr. Robosse deFaria, servindo o escrivão Saaa.CM FUNCIONÁRIO MUNICIPAL AirVEJOU A TIROS UM COMERCIANTE

Presidido pelo dr. Robesso de Faria, ln-torlnamente exercendo o cargo dc delega-do da 2.a clrcunscrlção, acha-se concluídoo inquérito aberto contra Htldcbrando dosSantos Júnior, autor da tentativa do mor-to do que foi vitima, na tarde de sábado,Ellas Moussali, antigo comerciante eatualmente funcionário, como o crlmlno-so, da Prefeitura Municipal.

As provas da criminalidade de Hildo-brando dos Santos Júnior são esmagado-ras. Ellas Moussali, posto que ainda sejagravíssimo o seu estado, continua expe-rlmcntando algumas melhoras,VIOLÊNCIAS DE UM SOLDADO —

SURROU O PRESO A CHICOTEFomos Informados do que foi levada ao

cel. índio do Brasil, comandanto do fl.oBatalhão, uma grave acusação contra Usoldado José Canelo, que estevo destaca-do na vizinha cidade dc Itanhnom.

Aquele soldado ha dias prendeu ali osr. Vitoíino Balula, um dos proprietáriosdo sitio "Fnzc-ndinha", e até á cadela,distante cerca de um quilômetro, surrouo agricultor a chicote.

Na prisão, repetiu a mesma selvagerla.Não contente com tal arbitrariedade, foiao sitio do preso enquanto estes so achavarecolhido á cadeia, Invadiu a casa do «r.Balula e dali retirou uma espingarda oum revolver Mauser.

Essas armas, ao que sabemos, não fo-ram remetidas para a Delegacia Regionalnem entregues á autoridade local.

Na queixa feita, são indicadas as pe»-soas que compraram armas de fogo queo referido soldado apreendia em Ita-nhaem.

Idêntica queixa também foi levada aoconhecimento do Comando da Praça deSantos e do major Cordeiro de Farias,chefo de Policia.

FALECIMENTOInformações ontem chegadas, dão notl-

cia do falecimento, em combate verifica-do a 22 do mês ultimo, do jovem OtávioCalheiros, do 18 anos de idaed,filho do sr. Carlos Catneiros, funcionáriopostal nessa capital e sobrinho do sr.Ramlro Calheiros, da nossa sucursal nestacldad».

Manifestação de simpatia aos membros do governo deposto queembarcaram sábado

Seguiram anteontem para o Rio maisalguns chefes civis do movimento constl-tuclonallstas. que não puderam embar-car no dia anterior, em companhia dodr. Pedro do Toledo c secretários dogoverno paulista deposto no dia 2 docorrente.

Apesar de não ter sido divulgada anoticia do embarque, a estação do Nor-te encheu-se rapidamente de amigos eadmiradores dos chefes constitucionalis-tas que Iam uprescntar-Be ao chefe dogoverno provisório, no Rio, sondo-lhes

feita calorosa manifestação de simpatiaá hora da partida do comboio,

São os seguintes os políticos paulistasque embarcaram anteontem: dr. Fran-cisco da Cunha Junqueira, ex-secretarloda Agricultura; dr. Tirso Martins, ex-chefe dc Policia; dr. Joaquim A. SampaioVida], cx-dlrctor do Departamento de Ad-nlstração Municipal; dr. FranciscoMorato, presidente do Partido Dcmocra-tico; dr. Carlos de Sousa Nazaré, presl-dento da Associação Comercial de SãoPaulo.

O FESTIVAL DE FUTEBOL ONTEM REALIZADOEM BENEFICIO DO CAMPEÃO FEITIÇO

TURFE CARIOCA"..avies**1 foi o vencedor do grarade prêmio "Guana-ba?a", disputado ontem, no Hipodromo Brasileiro

RElESSÍÓ A'S FRAUDES E FALSIFICAÇÕESA Gamara do Comercio Importador, tendo cm vista a necessidade dc

reprimir os abusos praticados contra o comercio c a industria, organizoucm sua sede um Departamento especializado dc repressão ás fraudes c tal-sificações contando para isso com o concurso dos advogados que trabalhamno seu Departamento Jurídico, bem como com o de Anganaçõcs existentesna Capital, dc Investigações confidenciais dc caráter comercial.

O Departamento de Repressão ás Fraudes e Falsificações recebera comprazer a colaboração eficaz que o comercio quizer prestar, fornecendo-lhedados e apresentando sugestões, no mesmo tempo que encaminhando os ca-sos concretos que surgirem c forem levados ao seu conhecimento por qual-quer interessado. *'•¦ . _

A' disposição do Departamento trabnlham permanentemente os advoga-dos dr À. G. Sales Júnior e dr. Romcro Rolhier Duarte, respetivamentechefe o secretario do Departamento Jurídico desta Câmara.

As informações dc ordem geral serão dadas gratuitamente a todos o»interessados, sejam ou hão membros da Câmara do Comercio Importador.

Tendo-se verificado que inúmeras pessoas abastadas têm procurado re-tirar passes como retirantes; o tenente-coronel Barbosa e Silva comunicaaos interessados que doravante só serão fornecidos passes para as cidadesdas zonas que estiveram conflagradas, aos retirantes reconhecidamente ne-cessltados que provarem estar sem recursos.

Realizaram-so ontem dois Jogos, entre |o Tinturarla Fernandes F. C. versusFabrica de Juta Santana, e dois combl-nados organizadqs pelos nossos melhoresjogadores, em beneficio de Feitiço, vitimado acidento sofrido num jogo realizadoom 18 do setembro.

l.o jogo — Segundos quadros; Tintu-rarla Fernandes, 3; Fabrica Santana, 2.

2.o jogo — Primeiros quadros: FabricaSantana, 4; Tinturarla Fernandes, 1.

8,o jogo — Combinados no Braz xCombinado do Centro:

Centro — Rabelo; Pinheiro e Juvenal;Baía, Vani o Ramon; Caetano, Bindo,Gambinha. Ratto e Patrício,

Braz — Russo; Jaú e Cachimbo; Ca-chlmbinho, Barros o Paço; Teixeira, Co-leste, Barão, Munhoz o Amleto,

Os caraterlstlcos do jogo foram umabôa linha do centro, que não pôde, en-tretanto. produzir como ora de se espe-rar, pois quo sou antagonista, cm con-traposlção, apresentou uma defesa Impo-cavei, na qual sbressalram Russo. Jaú eBarros, bem secundado por Cachimbo.

O campo na rua Muler. onde se roa-Hzou a partida, conseguiu bôa assisten-cia. A direção o organização deixaramum tanto a desejar, visto que se notavaevidente Indisciplina, tanto por parte doaJogadores como dos espectadores. Um po-llclamento deficiente não conseguiu Im-pedir repetidas Invasões do campo, fatoque veiu tirar um tanto o brilho do fes-tlval. Fora esses senões e a falta de trei-no notada, que aliás se justifica no mo-mento atual, o encontro evidenciou técnl-ca regular.

No primeiro tempo, o quadro do Brazmostrou-se superior, fazendo boas Invcs-tidas. Já na segunda fase o jogo se tor-nou mais equilibrado, despertando maiorinteresse.

NECROLOGIA

ONDE SE DEVEM APRESENTAR, AFIM DE RECEBER O SOLDOCORRESPONDENTE AO MÊS DE AGOSTO

RIO, 9. (A. B.) — Foi o seguinte o ro-saltado das corridas roallzadas hoje noHipodromo da Gávea:

l.o perco — "Jequitibá" — Distancia,1.000 metros — prêmios, 8:000$ e 1:000$.

Venceram: em l.o. Paris, Jóquei (C.Gomes); 2.0, -oruba (J. Salfatc); 3,o,Tak (S. Batista). Poules: simples, 54$700;dupla, 17$100. Tempo, 101". Movimentodo pareô, 19:490$.

2.o pareô — "Algarve" — Distancia,1.600 metros — prêmios, 4:000$ e 800$.

Venceram: em l.o, You-You, jóquei (J.Canales); 2.o, Sharkey (E. Gonçalves);S.o, Ipiranga (J. Salfatc). Poules: sim-pies, 2a$; duj>la, 79$800. Tempo, 100" 2|5.Movimento do pareô, 24:000$.

3.o pareô — "Apronto" — Distancia,1.600 metros — Prêmios, 44:000$ e 800$.

Venceram: em l.o, Lollta, jóquei (R.Sepulvecia); 2.0, Zorron (J. Salfate); 3.o,Reine Hortence (F. Mendes). Poules,simples, 29$4O0; dupla, 36$900. Tempo,99" 4|5. Movimento do pareô, 87:000$.

4.o parco — "Grande Prêmio Guana-bara" — Distancia, 3.000 metros — pre-mios, 25:000$, 7:000$ e 1:250$.

Venceram: em l.o, Xavier, Jóquei (J.Salfate); 2.o, Hermes (E. Gonçalves);3.o, Xiah (J. Canales). Poules: simples,115300; dupla, 26$900. Tempo, 189" 1)5.Movimento do pareô, 52:000$.

6o pareô — "Regente" — Distancia,1.800 metros — Prêmios, 4:000$ e 800$.

Venceram: em l.o, Jaguaré, jóquei (J.Batista); 2.0, Arlequlm (F. Mendes); 3.0,Solteirona (R. Freitas). Poules: sim-pies, 42$200; dupla, 113$900. Tempo,02" 2)5. Movimento do pareô, 57:990$.

B.o parco — "Qucixume" — Distancia,1.600 metros — Prêmios, 4:000$ e 800$.

Venceram: em l.o, Jaguaré, joqutl (J.Canales); 2.o, Azulado (D. Suarez); 3.o,

A Federação Italiana e aitla de iogadores sul-ame-

rkanos para a ItáliaOs jornais do Rio publicam o seguinte

telegrama da Havas: :"ROMA, 8. — O "Popolo di Ro-ma" anuncia que o clubo de futebol "La-zlo" chamou, por telegrama, á Itália, oenviado especial que paVtlra para o Bra-s'.l, afim de concluir as negociações en-tabeladas com o jogador Duillo.

Essa decisão foi tomada, ao que cor-re, em conseqüência das restrições quea Federação Italiana de Futebol acabade estabelecer para a importação doelementos italo-americanos. A Federaçãoteria resolvido não conceder permissãopara participar dos campeonatos itaüa-nos senão os jogadores de origem ita-liana com dois anos de residência naItália",

Sun God (A. Rosa). Poules: simples,39$300; dupla, 52$800. Tempo, 100" 2|5.Movimento do pareô, 59:000$.

7.0 pareô — "Rival" — Distancia, 1.750metros — Prêmios, 4:000$ e 800$.

Venceram: em l.o, Cabochard, jóquei(D. Suarez); 2.o, Menade (J. Salfate):S.o, Avelro (B. Cruz). Poules: simples.58$200; dupla, 21$800. Tempo, 108" 2|5.Movimento do pareô, 76:950$.

8.o parco — "Santarém" — Distancia,2.000 metros — Prêmios, 4:000$ e 800$.

Venceram: cm l.o, Ugolino, jóquei (J.Salfate); 2,o, Xerem (J. Canales); 3.o.Kosmos (L. Gonuzalos). Poules: simples.23S500; dupla, 196$100. Tempo, 125. Movi-mento do pareô, 70:310$.

9.o pareô — "Prêmio Guante" — Dis-tancla, 2.200 metros — Prêmios. 6:000$e 1:200$.

Venceram: em l.o, Valente, joquol (R.Freitas); 2.o, El Gouala (J. Salfatc);3,o, Sastre (F. Mendes). Poules: simples,S3$400; dupla, 103$400. Tompo, 137". Mo-vlmento do parco, 73:350$.

Movimento geral das apostas, 470:270$.Pista: grama normal,

<S-

Mapa da viação Serrea doEstado de S. Paulo

A Secretaria da Viação e Obras Pu-blicas acaba dc mandar imprimir omapa da viação férrea do F.stado dcSão Paulo, trabalho executado comgrande perfeição pela desenhista se-nhorn Lisete Fontes, sob a direção doengenheiro dr. Jorge do Amaral Silva.

Ao "Correio de S. Paulo" foi envia-do um exemplar desse trabalho, queestá sendo distribuído gratuitamentepela Secretaria da Viação.

São convidados os voluntários abaixonomeados, afim de receberem o soldocorrespondente ao mês de agosto, á ala-moda Campinas, 27 ou á rua Gandavos,50 (Farmácia S. Clementino), travessada rua Botucatu'. Bonde 47, onde deve-rão procurar o dr. Pclagio Lobo, tenentepagador:

Justinlano Rodrigues Carvalho, Anto-nlo Fessel, Cristóvão do Vita, ErnestoLainete, José Prudcncio da Silva, Anto-nlo Amaral, Bruno Galoto, Alfredo Ros-eetl, Homero Lainete, Mario GonçalvesMendonça, Osvaldo Rodrigues Leal, LuizMachado, João Veronesi, Cristóvão Pltz,Nolo Laienti, João Do Lorenzl, BeneditoGolçalvee, Luiz Figuircdo Filho, AlfredoLoguedo, José Santos Sobreira, JordãoBruschi, Aliplo Brusati, Manoel Fcrnan-des Costa, Vítor Tortorelo, Otávio Torres,Solflerl Vieira, Dlonlsto Gomes Azevedo,tte. Virlato Soares de Albergaria, Gumer-cindo B. Miüva, Mamcdo Almeida Pen-teadò, João Fernandes Otávio Batista,Verano Davides, Carmo Irmano, Valeria-no de Carvalho, José de Carvalho, Jo&oLemos, João Batista, Pedro Marques Oli-veira, Juvenclo Santana Julio Rezende,Amadeu Oliveira, Antônio BernardesFerreira, Benedito de Souza, GeraldoAnt.° da Silva, José Vicente Pedro Alves

de Oliveira, Edison Rezende, José RafaelAlves Prado, Paulo Sales, Honofro Do-relo, João Ardano, Mel. Honorlo Oliveira,Fernando Genari, Antônio Perca, CarlosCorradI, João Fernandes Costa DamasioMiguelino, João Julio Forrai, Germanode Oliveira, Alicio Dia» Ferreira, OsórioCurvelo Barreto, Eufrosino Izaias Silva,Pedro Augusto Silva, José Alves Feltosa,Manuel Gonçalves Franco, Antônio JosáLourenço, Lauro Barbosa, Sétimo Verde-rosa, José Leite, Arlstlde_ José da Silva,Acaclo Luiz, Armlndo de Freitas, Anto-nio Claudino, Abílio Monteiro Rocha, Joãode Camargo, Tertuliano oJaqulm deOliveira, João Honorato dos Santos, Do-inlngos Marsola, Francisco Peres, MarioTeixeira, Brochado, José Antônio doeSantos, José Rodrigues de Carvalho,João Crlvolari, Sebastião Barata, Anto-nio Neves Vilaça, Benedito RodriguesLobão, Teôfilo Tcodoro de Carvalho, Fio-rindo Longo, oaquim Francisco de Car-valho,'Leonardo Gomes, Rubens Nlelscn,Benedito Felix, Antônio Geraldl, ArturLeite Carrijo, Diogo Camasco, AntônioQueiroz, Jo&o Lopes, Osvaldo Pinto SU-va, João Godói, Luiz Pereira, AntônioFrancisco Santos, Lourlva) Oliva, Valdo-miro Almeida, Alonlr Caldeira Amaral eDomingos Fanzctl.

DE 2 % OUROA Gamara do Comercio Importador dirigiu, cm data de ontem, o se-

guinte telegrama ao ministro da Fazenda:"Rogamos v. excia. prorrogar mais noventa dias suspensão execuçãotaxa dois por cento ouro, cuja suspensão houve por bem v. excia. deter-minar ha tempos nosso pedido. Atenciosos agradecimentos e cordiais sau-ilações."

— Sobre a aplicação da taxa dc 2 por cesto ouro, a comissão compostados srs, Idilio Muniz, Jacob Zlalopolsky e Joaquim Cândido de Azevedo,nomeada especialmente na reunião de importadores realizada onlem, tam-bem conferenciou com o sr. Pergcntino de Freitas, tendo ficado deliberadoque o mesmo banqueiro que vai ao Rio como emissário do Governo doEstado, levará uma solicitação da Secretaria da Fazenda para que não sejaainda aplicada a taxa em apreço, devido á delicadíssima situação econômicado Estado dc São Paulo.

UMA AGENCIA POSTAL NAILHA DAS FLORES

RIO, 9. — O diretor regional dos Cor-rolos o Telégrafos do Estado do Rio fez

REGISTO DE CONSTRUTORESE ENCANADORES

Relação de profissionais registados nao oo luoiez prefettura Municipal, de acordo com o

instalar provisoriamente na Ilha das"Fk>'*"_ ..- . •_. }. \...¦_ „ .„_ _. .,_ __

D. Alice Campw Sales — Faleceu anto-ontem, á tarde, nesta capital, a cxma.sra d. Alice Campos Sales, viuva do sr,José de Campos Sales, um dos propa-gandistas da Republica em Campinas. Aextinta, que pertencia a uma das maisIlustres famílias paulistas, gosava emnossa sociedade de muita simpatia.

Deixa oa seguintes filhos: d. AngelinaSales Penteado; d. Lulza Sales Costa,casada cor.; o dr. Nilo Costa, o LauraCampos Sales.

Era madrasta do dr, Joaquim Sales,Luiz Campos Sales, Belizaria Sales Pen-toado. Julla Sales de Toledo Piza. Amo-lia Sales.

O enterro realisa-se hoje, ás 11 horas,saindo o feretro da rua Alagoas, 32.

Otávio Settl — Morreu, nas cercaniasdo Burí, o voluntário paulista OtávioSetti, do "Batalhão 14 de Julho", que da-qul partiu no principio do movimentoconatltucionalista. Ferido em combate, efeito prisioneiro pelas forças federais,veiu a falecer no hospital de sangue ins-talado na retaguarda daquela cidade.

O extinto, natural de Portugual, foi porSetti e da sra. d. Maria Setti.

O seu corpo deverá chegar hoje a estacapital, e á 'arde realisa-se o enterrosaindo da rua Tabatlnguera n.° 8.

Major José de Faria — Contando 46anos de idade, faleceu ontem de madru-gada, nesta capital, o major José de Fa-ria, pertencente á Força Publica do Estado. Era filho do sr. João Pedro de Fa-ria, já falecido, e da sra. d. Cecília Ma-ria das Conceição; cunhado dos srsFrancisco Cussato, Antônio e Luiz Alve»Damião, funcionários da CompanhiaPaulista dc Estradas de Ferro; de d. Li-dia Alves Cussato e Irmãos do sr. Ber-nardlno, Tereza e Maria Rosa Faria.

O extinto deixa viuva, a sra. d. ZitaAmélia de Faria, e os seguintes filhos;Eulalla, Bllsiann Euclides, Eloi, EdltJosé e Guiomar Faria.

Adriano de ii.. . -cio Guerra — Na ida-de de 71 anos f:ir- ti ontem nesta ca-pitai, o sr. Adriano de Azevedo Guerra.

O extinto, natural de oPrtugal, foi porlargos anos comerciante em Taubaté •nesta cidade. Deixa viuva, a sra. d. Ma-ria da Conceição Guerra e os seguintesfilhos: Altino Guerra, comerciante nestacidade, casado com d. Otavla Rossi; JoséGuerra, pastor da Igreja Metodista emBolo Horizonte, casado com d. Zalda VI-digal; Alexandre Guerra, casado comd. Cecília Sene; Eugenia Martins, esposado sr. Joaquim Martins; Virgínia Soneti,casado com o dr. Pascoal Soneti; Isme-nia Rocha, esposa do sr. José da Rocha;Rut Camargo, esposa do sr. Monroe Ar-ruda Camargo; Olivia, Angelina, João,Adriano e Luiz Guerra. Deixa ainda 22notos.

O salmento dar-se-á hoje ás 9 horas,da residência do extinto, á rua Stefanon.o 62, para o cemitério de Vila Mariana.

Rabelo, do quadro do Centro, fracas-sou completamente, trazendo prejuízocom a atuação falha ao seu combinado.

O primeiro tempo terminou favoráveloo combinado do Braz pela contagem do4 à 1, sendo que o ponto do centro sedeve a uma penalidade.

Pelo Braz, marcaram pontos: Munhoz,Amleto, Munhoz e Barão e pelo CentroPinheiro (penal).

No segundo tempo cada quadro mar-cou um ponto, respetivamente, por Intcr-medio de Patrício o Teixeira, termlnan-do a partida favorável ao Combinado doBraz por 5 a 2.

Juiz, regular;Além do lado beneficente que apreson-

tava o festival, o Interesse despertado nopublico se deve á curiosidade de assistiro estado atual de diversos Jogadores, de-pois de um Interregno de tres longosmeses.

Havendo Jogadores de vários clubes dadivisão principal, a assistência aprecia-va a atuação que cada qual poderá de<sonvolver nos próximos jogos em contl-nuação do campeonato deste ano.

—?Agradecimentos aos es.

portistas paulistasA turma de pingue-pongue do Esporte

Clube Antártica, do Rio de Janeiro, queaqui veiu para disputar varias partidasdo esporte acima, c ficou impossibilitadade voltar devido ao movimetno Irrompi-do a 10 dc julho, vem pela nobre lm-prensa desta gloriosa terra, tornar pu-bllcofl os seus sinceros agradecimentos áveterana Liga Paulista de Pingue Pon-gue, aos seus clubes filiados especial-mento ao Castelões F. C, G. D, Cer-vantes, G. D. Almeida Garret, G. E. R.Prada, C. R. A. ítalo Brasileiro, C. E.R. Mousseline, King F. C. e aos dlstin-tos cavalheiros Mario Paclulo, Lido PI-cinini, João Diner e Pascoal Stabile, quea socorreram no transe amargo que este-ve na Iminência de passar, tudo lhe dis-pensando, procurando que nada lhe fal-tasse.

São Paulo Futebol ClubeComunicado oficial — Comunicamos

aos associados que a diretoria deste Clubedeliberou reiniciar as atividades cxportl-vos do clube, havendo marcado um exer-ciclo de futebol dos quadros principaispara a próxima quinta-feira, dia 13 docorrente.

êj—

O pugilista João Alvesnos Estados Unidos

Do pugilista João Alves, que tão exc*elente combato dou a Vítor Manlni, seguln-do pouco depois para Los Angeles, comnossos atletas participantes da X OUm-piada, recebeu a E. J. I. G. uma cartana qual o boxeador nacional narra o seuprimeiro encontro na terra doe "arranha-cêos", acompanhando-a de recortes deJornais.

Chegado a 2 de julho aos E. Unidos, j_no dia 28 Alves começava seus treinos eno dia 10 do agosto estreava nos tabladosamericanos, fazendo uma luta com KidCuba, em soml-final do programa que -ti-nha como figuras principais o luso JoséSanta contra Ray Impalitlerre.

U combate estava arbitrado em dez as--altos, tendo terminado empatado. Aluta foi duríssima. O pugilista brasllel-ro, com a conhecida potência de golpes eimpetuosldade, conseguiu derrubar KidCuba no 4.o assalto, por seis segundos.

O encontro Alves-Kid Cuba, segundonarram os cronistas esportivos america-nos, fcl o melhor do programa.

A. P. E. A.corrente, oE. A., ra-

II©£_UESPede-nos o comparecimento de todos

<is jogadores de hóquei, á sede da LigaPaulista, hoje, ás 21 horas.

E. C. INTERNACIONALPara um treino a realizar-se no Re-

pública Patinação,'amanhã, ás 15 horas.solicita-se o compnrecimento de todos osjogadores inscritos.

Caixa Bemf!?iff5*í«te da For.ça Publica

São convidadas as sras. dd. Rita deOliveira e Antonia Cristina Moreira acomparecer na sede desta Caixa, afimde tratarem de negócios de seus inte-resses.

?_—

Diretoria Geral do EnsinoDevem comparecer á Diretoria Geral

do Ensino, por ai ou pessoa de sua fa-mllla, para assunto urgente de seu ln-teresse, apresentando-se ao professorFrancisco Jarussi, os professores EuricoVeiga de Barros, d. Maria Elisa Pache-co, d. Alice Fioravanti e d. Irene Sil-veira.

*.

Delegacia FiscalForam afastados dos seus cargos, na

Delegacia Fiscal, entre outros, os se-guintes funciionarios: o contador sr.lloracio Cancio dos Santos, que esle-ve, durante algum tempo, no exercíciode Delegado Fiscal; o 3." escriturariosr. Frederico Galeão Carvalhal, paga-dor interino; o 3.° escriturario HiginoSantana, agente fiscal interino; o 1."escriturario Álvaro Ramos de Freitas,secretario daquela Reparliição, c fieldo tesoureiro, e Nicanor Fonseca, agen-te fiscal interino.

res uma agencia postal-telcgraflca, afimdo atender ás necessidades do momento,em virtude de ali se encontrarem cer-ca do 3.000 prisioneiros paulistas.

O serviço telograflco ficou a cargo dotolegrafista Ibernon Soares Belas e o pos-tal tvenda de selos e outras formulasdo franquia) foi confiado ao auxiliar dcprimeira classe José da Silveira Bastos.A distribuição e coleta da correspondon-cia, serão feitas pelos meneagolros Mi-guel Munlz e Luiz Laurentlno Lopes..

Associação Cristã deMoços

Já estão funcionando os diferentescursos do Departamento de EducaçãoIntelectual da Associação Cristã deMoços, devendo comparecer diariamen-te os alunos do ano de admissão, l.o,2,o e 3.o anos do curso Propedêuticoc 1.° ano do Curso de Contadores, afimde que alcancem os mínimos dc fre-quencia exigiveis para os exames fi-nais.

Os exames referentes ao 3.° perioijolectivo de 1932 rcalizar-se-ão nos dias17 e 18 do corrente.

Estão abertas as matrículas para oanno de admissão ao curso propedeuti-co, diurno e noturno, diariamente, das14 as 17 e das 19 ás 22 horas.

i Todos os cursos estão funcionando

Código de Obras (Loi n. 3.427, de 19 denovembro do 1929), e que foram licencia-dos para exorcerom as profissões de cons-trutores e encanadores1, durante o 2,0 se-mestre do corrente ano, constando os no-mes dos demais das relações publicadasem 2 de agosto ultimo . l.o de setembrofindo.

Construtores — (Art. 81) — AugustoMarchesinl, alinea b; Adriano Manzlni,alínea o; Arcangelo Romano, alínea c:Américo Gigllo, alínea b; Abramo Magna-nt, alíneas a-d; Antônio Ambrogl, alíneac; Boanerges da Cunha Garcia, alínea a;Carolina Antônio Fragata, alinea c; Do-mingos Pope, alínea c; Ernesto Mlsso, ali-nea b; E, Rlchter e Florlan, alíneas c-d;F. Napoll, alínea c; Francisco Sales MataJúnior, alinea a; Guilherme Serafico As-sis Carvalho, alinea a; Jorge de MacedoVieira, alínea a; Julio Fabrl, alinea o;José Antônio Quintas, alínea c; José Ma-ria Cruz, alinea c; José Ferraresl, alíneac; João Furtlnger, alinea b; João Berta-chi, alinea b; João Valenttm, alinea c;João Bietak, alinea a; Joaquim Miranda,alinea b; Leonardo Nardinl, alínea b; Mi-guel Wolg, alinea c; Salvador Guardini.alínea c; S. M. Roser, alinea b; SanteBertolazl, alínea b.

Encanadores — Art. 90) — Antônio Vilae José Vaz.

VITIMA DE UMACIDENTE

A's 21 horas de ontem, o soldado Teotonio Placlo, do 2.o batalhão da ForçaPublica, que fazia parte de uma patru-lha, chegando e mfrente ao Cine Volun-tarios, em SanfAna, quis descarregarsua carabina. Fe-lo, poréfn, tão desagei-tadamente, que a mesma disparou, fe-rindo as seguintes pessoas: cabo Joséde Sousa Ferreira, que fazia parte dapatrulha; Valdemar Castilho, de 12anos, residente á rua Darzon n. 25; Ju-lio Sablno, residente ã rua EzequielFreire n. 90; Valdomlro Francheschi, re-aldente no Chora Menino: Mozart daSilva Fagundes, residente á rua Eze-quiel Freire, 110; Alberto Cardoso, resi-dente á rua Ezequiel Freire, 21, e Al-demiro Galvão Filho, residente á ruaVoluntários da Pátria n. 565.

Todos os ferimentos são de naturezaleve.

PRINCIPIO DE INCÊNDIOOntem, ás 23,30 chegou á Central de

Policia aviso de um violento incêndio nobairro de Pinheiros, A autoridade, de-pois de comunicar-se com o Corpo deBombeiros, partiu para o local, verifi-cando, ao chegar lá, que o fato não

. passava do seguinte: a água da chuva,penetrando no porão de uma loja de fer ¦ragens existente no largo de Pinheiros,ocasionara explosão de vários tamlio

Em sua reunião de 8 doconselho superior da A. P.solveu:

1) Reiniciar no primeiro domingo denovembro próximo futuro os jogos docampeonato de 1932, disputando-se tresjogos por domingo e respeitando a ordemda tabela já aprovada.

2) Dar por findo o campeonato _•1932 no final do primeiro turno.

3) Determinar que o campeonato dasdemais divisões sejam também disputado-em um só turno.

4) Não fazer disputar em 1932 o cam-peonato juvenil.--

Telegramas retidosAcham-se retidos, na estação da"Western Telégrafo", & rua Quinze de

Novembro, telegramas para: Quintas,Malharia, Figueiredo, Saad, Gatti, Gran-ville Harris, rua da Quitanda, 20; Elej-novich, Hipodromo, 462; Micheli Arcan-geli, Roma, 62, Calazaes, J. Paulino, 20;Miguel Melo rua Sert-oe, 42; Jeni Ro-drigues, Teodoro Baim!:, 23; Oscar, SàoBento, 5; Edison Palhano Ramos, Aze-vedo, 18, sala 506; tenente Planta Be-nevides, Consuelo Doria, Saião PensãoMorais, Elihu, S. Bento, 51 2.o andar,sala G; Eudoro Berlinck, ConselheiroFurtado, 220 Povoas Siqueira, HotelGlobo; Castro Aires, Libero Badaró, 35;Vason, Praga Republica, 35; OliveiraCastro, L. Badaró, 35 e Lia Binati, ai.Barão Campinas n. 15.

Feiras Internacionaisde Amostras

A partir de hoje, a Câmara do Co-raerclo Importador fará funcionar o De-partamento de Feiras Internacionais.Dentro de poucos dias esse Departamen-to informará qual a data em que serárealizada a l.a Feira que estava mar-cada para o mês de novembro próximo.

O Comissriado Executivo das FeiraBrecomeçará suas atividades por estesdias, provisoriamente, na sala 3 do 8.0andar da rua Boa Vista, sede da Ca-mara.

res de carbureto que ali se achavam emdeposito. Os bombeiros, com pouco tra-balho dominaram as chamas.

Os prejuízos causados são insignifi-cantei-

VJ

Page 4: ilS CULPAS DA IMPRENSA Correio de S,Paulomemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00100.pdf · Na estação de Alfredo Maia, deu entrada o comboio que conduzia os chefes cons-tltuclonalletas,

CRUZADA ARTISTlCi

contribuição dos artistas de Sâo Panlo,em prél das vitimas da revolução

E' preciso que a Cruzada Artística, quetão ginndc npolo tem aecobldo do publi-co de S. Paulo, quer na visita á sua ma-Raaüica exposição de objetos de arte, dejóias e de preciosidades, quer na comprados bilhetes da rifa desses objetos, querainda no oferecimento de donativos, con-tinue a rcccbe-lo. agora que mais im-pcrloso »e tornou o compromisso moralde todoe, para com as vitimas da guer-ra. E' indispensável quo o povo de S.Paulo, compreendendo todo o alcancedessa nobre iniciativa dos nossos artls-tag e amigos da arte, continue a trazer-lho o concurso de sua generosidade.

O auxilio que lhe têm dado a. daanasde nossa melhor sociedade, tornando-se,mediante _ aquisição de um livrinho de50 bilhetes, "patroneasos", da CruzadaArti3tlca, é uaiaa prova confortadora danobre compreensão de seus devores, quea nossa gente revelou. J5' preciso, po-rena, que esse auxilio continue, e que to-me o maior incremento possível, pois seinúmeras senhoras, já patrocinaram aCruzada, muitas mais, que tradicional-mente auxiliam a todos os íaiovimentosde caráter filantrópico, ainda não vieram,por um ou outro motivo, trazer á Cru-ziada o seu apoio. Torna-se necessário queo façam agora, contribuindo de maneiradecisiva para o exito do nobre movi-naento.

Atenderam onteaaa a este apelo, aceden-do em patrocinar a Cruzada Artística, asexma... sras. prof. Enjolras Vampré, sra,prof. Flamlnio Favcro, sra. baroneza vonHardt e senhorita Lia Mesquita.

Umia demonstração eloqüente da reper-

Correio de S.Paulo if

man, Aníbal Fenoaltea, João Fornan-des, d. Lina Ferranti, Hugo ForrarI,Antônio Ferrl, Boncdito Ficarclll, Joa-quim Figueira, A. Fonzari, d. LuclHaFraga, Anita Fraga, Malpaga Franco, d.Eugenia Freire, Lszuro Pvanulfo Freitas,Américo Camberasl, d. Olífa Genovese,Valdemar Gorchow, Peruencia GiianesI,Silvio H. Gimenez, Vitoria Gobbls, CarlosGomes de Oliveira, meninas Maria Mada-lena e Sofia Goulart, Orculoli, Luiz Gual-berto, M. Mall, J. M. Hallage, J. Inácio,Edwlges Jacobusich, Ren. Lefcvro, OtllaLindenbcrg, Komulo Lombardi, Paulo Lo-pes de Leão, prof. Geronneo Lorlnl, AldoMalagoli, Carlos Mancini, Henrique Man-zo, José Marques Campâo, Inácio Martins,Yvonne Maya, J. Meli, menino Otávio,Paulo Meytre, Jovlniano Bresscr Montei-ro, Tullio Mugnnlnl, A. Naddco, ManuelNavarro, Leonclo NerI, João dei Ner_.Rodovalho Neto, Alfredo Norfini, PodroPanblanco, Angelina Pandolfl, Pedro Ale-xandrino, Juliota Camargo Penteado, Au-rora Pereira da Silva, d. G. Perlssonoto,d. Matilde Perrupato, dr. Mario Pinto,

prof. Antônio Rocco, Quita Ferreira Ro-cha, senhorita Clotiadc Rolim de Morais.Paulo Rossi, Eva Rubln, srta. FilomenaSalzaraalo, Miguel Sansigolo, Inôs Sarmcn-to Lnzar Segalli, Hebe Simões Magro, Ber-nardo de Sousa, Bcrnardino Sousa Pe-reira, Orlando Tnrqulnl, Henrique Tavon,Domingos Terzini. B. J. Toblas, d.. Teoil-na Uchõa, Paulo Vale Júnior, Enrico Vio,ad. Hcnrl Van Emelen, Rodolfo Wabns-chaffe, Josó Waa.sth Rodrigues, BertaVVorma c Jorge Zlata.

Encontria-se exposto na Ca-uzaaa o va

Diretor: Rubens do Amaral

Reda.io a Administração:RUA LIBERO BADARÓ'. 73 — SOB.

Fone: 2-2992S. Paulo — Segunda-feira, 10 de Outubro de 1932

Gerente: Álvaro VianaASSINATURAS

Ano: 401000 — Somcstro: _&J000A.ENTKS EM TODO O ESTADO

Noticias dos prisioneirospaulistas

O "Globo", do Rio, em sua edição de7 do corrente publica as seguintes eo-municações feitas por prisioneiro,paulistas:

S. Paulo — Estão na ilha das Flores,cm boa saude, os seguintes anedico3:

Drs. Queiroz Guimarães, Eugênio Fro-ta de Sousa, ítalo Peccioli, AmaralGurgel, César Ávila, Sousa Aranha deAnjor Luz, o ultimo, de Santa Cata-rina.

Araçatuba — João Siqueira, filho deFrancisco Siqueira — Comunica que es-tá bem na ilha das Flores.

S. Paulo — José Policena -— Bem, nailha das Flores.

jau- _ Atílio de Andrade e Osvaldo

A FUNDAÇÃO DE "CASAS DE PORTUGAL", NO BRASILCOMO O CONHECIDO POLÍTICO E JORNALISTA PORTUGUÊS DR. NUNO

SIMÕES ENCARA A INTERESSANTE IDÉAA fundação ale "Casas de Portugal"

no llio de Janeiro e em S. Paulo _uma velha aspiração da colônia, quepor varias vezes lentou dar-lhe rea-lidado. Essas tentativas, por circuns-tancias meramente ocasionais, tèmtancias meramente ocasionais, têm cseja posta de parte. Aguarda apenas,para Iriunfar tios obstáculos que selhe têm oposto, uma oportunidade fe-liz. Ainda reeenleinunle a creação da"Casa de Portugal" em S. Paulo foi

Dias de Sousa, comunicam que estão!objeto de cuidadoso estudo e originoulargo e vivo debate entre os elcinen-tos preponderantes da colônia, não se

cussao que teve emessa benemérita iniciativa cm prol das '

famílias desaaaiparodas dos combatentes,6 o numero de artistas que para elacontribuíram, levando-lhe trabalhos seus.Damos a seguir uma lista de pintoresque doaram á Cruzada Artística, quadrosde sua autoria: Hugo Adami, AmaralJunior.Clodomiro Amazonas, Luigi An-dreoli, Mario Araújo Júnior, Araújo Li-ma, Campos Aires. Atilio Baldochl, Ale-itandre Barone, Jonas de Barros, d.Maria Belmarço, Manilio Benedctti, Ro-.aaio Bcrnaldo, Ester Bcssel. BelmonteBastos Barreto, Aldo Bonadei, InocencloBorghesi, Gino Bruno, Enrico Caiubí, d.Pureza Cardoso. Salvador Caruso, barãoRuggiero Catlzone, Ângelo Caveda. Albcr-to Ccrri, Mateus Chiarato, Roque deChiaro, Ricardo Cipiochia, João Contl.Jacob Casta, Orlando Covelll, AntônioCuadrench, Teofilo Dabague, ClarlndaPelpiano. menina Ieloise, ArquimcdesDutra, Padua Dutra. Carlos Eck-

nosso meio artístico I lioso desenho original de Pcrard, do qualJA foraaaa feitas numerosíssimas reprodu-ções, e que o sr. Jurandir A. Campos ha-via oferecido ao "Estado". Ropresentaa leitura, por Wilson, da declaração de

guerra dos Estados Unidos á Alemanha.Já foi recebida uma oferta de _00$00O.

Também ali se encontra o n. de 4de outubro de 1897, do jornal "A Cidadedo Rio", de José do Patrocínio — preclo-sldade que a srta. Adelaide Meireles deMorais ofertou. Esse exemplar, o únicoimpresso em seda, traz um artigo de Pa-trocinío cm homenagem a Prudente aeMorais, além de um retrato deste grandepaulista. Ha uma oferta de 500. por essejornal.

As pessoas que desejarem dar o seupatrocínio a Cruzada Artística poderãofazê-lo á rua Libero Badaró n. 22, telero-ne 2-87-19, onde também se encontram ávenda os bilhetes da rifa.

A exposição de objetos de arte estarãaberta das 10 ás 19 horas.

DISPENSADAS DE PAGAMENTO DE TAXAS, NO PORTO DO RIO,AS MERCADORIAS DESTINADAS A SANTOS

RIO, 9 — 0 chefe do governo provlso-rio assinou ontem o seguinte decreto:

Decreto n. 21.913, de 7 de outubro de1932 — Dispensa de pagamento de taxasno Cais do Porto do Rio de Janeiro, ásmercadorias destinadas ao porto de San-tos.

O chefe do governo provisório da Rcpu-blica dos Estados Unidos do Brasil, usan-d0 das atribuições que lhe confere o artl-go l.o do decreto n. 39.396, de 11 no-vembro de 1930, e tendo cm vista as con-siderações constantes dos ofícios do De-

cÍrCMjITÍ)^^GENTOS CONSTITUCIONAUS-

TAS SEGUIRAM PARA 0 RIO

Pelo trem das sete horas seguiram on-tem para o Rio( presos, cerca de qua-renta oficiais e sargentos conatituciona-listas, muitos dos quais pertencentes ao

..o R. I.

partamento Nacional de Portos e Nave-gação, ns. 2.480 e 2.559, doste mês, de-creta:

Artigo l.o — As mercadorias destina-das ao porto de Santos e que tiveram deser desembarcadas no porto do Rio d.?Janeiro, cm virtude do fechamento da-quele porto, ficam isentas do pagamentode qualquer taxa portuária no Rio deJaneiro, desde quo sejam reembarcadaspara Santos.

Parágrafo único — As que forem des-pachadas para consumo no Rio de Jane'.-ro, ficarão sujeitas ás taxas em vigorneste porto.

Artigo 2.o — A parte das taxas queconstitui remuneração da Cia. Brasileirado Portos, cm que Incidiriam as mea--cadorlas reembarcadas, será descontadada renda do porto do Rio de Janeiro quea mesma companhia recolher ao TesouroNacional, em virtude do seu contrato.

Artigo 3.o — Revogam-se as disposiçõesem contrario.

Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1932.lll.o da Indopendencia e 44.o da Republi-ca. — Getulio Vargas — Josó Américode Almeida."

bem.S. Paulo — Benjamin Flosi — Comu-

nica que está ua Ilha das Flores, semnovidade,

S. Paulo — Orlando Bacci — Rua Er-nesto de Castro n. 8 — De boa saude,na ilha das Flores.

Ribeirão Preto — Para o Hotel Centrai _ Armando Ciampaglia comunica

que está sem novidade.S. Paulo — Gustavo Montlcelli —

Bem, na Ilha das Flores.Santos — José Arruda Camargo Ju-

njor _ Bem, sem novidade.Campinas — Edmur Camargo — Bem

de saude, na ilha das Flores.S. Paulo — Inácio de Abreu Lago —

S. Francisco, 7 — Bom.Manoel Leirós, filho de Leirós da Te-

balda — Bem, na ilha das Flores.José Tcodoro — Frcdevino Aires co-

munica que está bem.S. Paulo — Américo Siqueira — Na

ilha das Flores, sem novidade,S. Paulo — Otacilio de Sousa Coelho

— De boa saude, na Ilha das Flores.S. Paulo — Miecio Camargo Rangel,

filho de J. B. de Camargo Rangel, fi-lho de J. B. de Camargo Rangel, avisaá sua familia que está bem de saude,

preso na ilha das Flores.Rio Claro — José Macedo Cardoso —

Comunica que está bem de saude.S. Paulo — Afonso Durand — Bem de

saude, na ilha das Flores.S. Paulo — José Ribeiro — Travessa

Oliveiros n.° 8-A — Bem, na ilha das

Flores.S. Paulo — Olímpio da Luz dos San-

tos comunica que está bem, na ilha da3

Flores e pede noticias de Margarida Me-

dclros, filha de Zellnda de Jesus.

r=ííüD„ll!...^jAos Colégios e ao Comercio da Capita! e Interior:

(Secção de Artigos Escolares)

Laplj preto Fubcr 1305 . . . •

F-a-u, typo HalAt 1» . . . ¦ .(perfeitíssimas)Cadernos EwoUrM oom 16 pa.gi_»s (O*-., - Iln.. - Se-senho — Apont. — Calculo —Dictado — Arlthanetlca — Co-pia. etcBroc_ur__ 1|4 de Cap» flexl-rei com doienhOB (oi preço»destas brochuras s_o baratissl-mos, pois suo fabricadas em pa-

pel de l.a)CaM-orno. 1|4 Capa dura, arti-go «ap-rior (Nlngiaeia pôdevender por estes preços estescadernos. SSo fabricados ompapel de l.a)Borracha ooleglal, caixa oom120 borracha» ... Papel A.lma«»o, artigo bom,resma c|400 folhasCanetai .nToruliad»», cor na-taaral

Bloco» p*ra OMta ou Lin.giaagem (Estes blocos tina 80folhas de papel de Unho epapa de mata-borrüo) ....

Tinta Eacolar, ar th» garanti-do, caixa cal 12 vldrC. ....

i Groza 28Í500I Duzia ....... 2*500

I Caixa d 100 ... 4*500

Miiheiro ...... 65*000Cento ........ 5*800

32 paginas, cento . 14*60080 paginas, conto 38*000

100 paginas, cento . 68*000

80 paginas, cento 68*000100 paginas, cento 68*000200 paginas, cento 125*000400 paginas, cento 220*000

Caixa ....... 7*500

Restam ....... 14*500

Groza ....... 18*000Duzia . ...... 2*000

Campeio, cento . 95*000Universo, cento . . 115*000Guarany, cento . . 130*000Monumento (tela) cen-

to ....... 140*000

Duzia ....... 1*900

O tenho. _ ieltor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" j

Faça-nos um obséquio:Recomende-o aos seus amigos

Reabrem se as escolas

Reiniciam-se hoje as aulas cmtodos os estabelecimentos escola-res que estiveram fechados porforca dos últimos acontecimentose que estejam cm condiçõeõs deimediato funcionamento.

Por intenção dos mortosem co.--t._i.e

...E assim, nesta base, são todos os artigos

PAPELARIA UNIVERSOFUNDADA EM 1922

RUA BUCHtT-IiO, -8-A (Frente . Seoretarl» da Vlajfto) TEL.EPHONB: 2-6246

AO INTERIOR: — Peçam o Catalogo GeralSó .c.it.mo. podldoB para o Interior oontra ohe.uea ou __e_

pontues para J. Conto - S&o Panlo

As zclaidortw do Apostolado dn Ora.&oconvidaan todas as sua. co-zelu-oras ealmas piedosos para assistirem a missaque, em sufrágio das almas dos que tom-haram om combato, celebrada no dia 11do corrente na Igreja da Bôa Morte, ás8 horas.

?——

Procuradoria Geral doEstado

O dr. Manuel Carlos de FigueiredoFerraz, procurador geral do Estado, cujopedido de exoneração fora recusado pelosr. governador militar do Estado, comu-nicou ao sr. general Valdomlro Limaque reassumirá o exercício daquelecargo.

DEPARTAMENTO DE ADMINIS-TRAÇÃO MUNICIPAL

Em companhia do capitão Sousa Car-valho, chegou anteontem á noite, a es-ta capital, o capitão Levl Cardoso, quefoi convidado pelo governador militar deSâo Paulo, para assumir a direção doDepartamento Municipal.

O capitão Levi Cardoso, que foi o or-ganizador dessa repartição, deverá sernomeado ainda hoje para esse cargo.

Está respondendo pelo expediente des-se departamento,* interinamente, o dr.Mario Egidio de Carvalho.

VOLUNTÁRIOS NORTISTASAPROVEITADOS EM SERVIÇOS

RODOVIÁRIOS

lll/innDTAMTCl Fazemos Impressos com urgência tllVIrUn IMI-I ul - 50 % mais barato que qualquer

a 30 ecasa.

RIO, 9 O ministro José Américo de-terminou que fossem encaminhados pa-ra as obras de conservação e constru-ção das estradas de rodagem os volunta-rios nortistas que vieram incorporadosás forças regulares que combateram osconstitúcionalistas paulistas. Ontemmesmo seguiram com destino á estradaUnião e Industria cerca de 60 volunta-rios.

*_

Coletorias estaduaisDe acordo com a resolução tomada

; pelo sr. general Valdomlro Lima, gover-j nador militar em São Paulo, srs. exa-i tores da Fazenda do Estado deverão re-

assumir a gestão das coletorias, daaquais se achavam afastados por motivodo movimento revolucionário, afim dereiniciarem e normalizarem os serviçosdas mesmas.

lendo chegado a nenhum resultadopratico por não ser possível conciliaros pontos de vista sugeridos no planoorganizado pelo sr. Ricardo Severocom os intuitos centralizadores e ab-sorvenles do projeto defendido pelopresidente da Câmara Portuguesa deComercio de S. Paulo. Apesar das di-vergencias c dos antagonismos (mantoá forma da sua creação, a idéa funda-mental persiste e mais tarde ou maiscedo acabará por vencer todos os em-baraços e desfazer todas as resisten-cias, bastando para isso uma sinceraconjugação de esforços c de vontades.

Ocupando-se da creação dessas "Ca-

sas de Portugal", o ilustre parlamen-lar e jornalista dr. Nurio Simões, pu-blicou cm o Primeiro de Janeiro, doPorto, o seguinte artigo, que colocanos seus devidos limites as funções quedevem caber a tais organismos:

"Foram creadas, ha tempos, em Pa-ris e Londres "Casas de Portugal".

A' iniciativa oficial não faltaramaplausos e, pelo que respeita á "Casa

de Portugal", em Paris, já publicamen-le vi escrito, não sei com que justiça,que a sua ação bem merece do Estadoc da Nação.

ignoro completamente sc a eficiênciada propaganda, pelos seus resultados,corresponde ao iiispendio feito. Nãome repugnou nunca ver gastar dinhei-ros públicos cm propaganda do pais,lá fora, quando essa propaganda é útil.E digo quando é útil, porque necessa-ria a considero -sempre, mesmo quan-do se trata mais de enaltecer pessoasdo que de exaltar a coletividade.

Não fui dos que sc entusiasmaramcom a creação das "Casas de Portugal",nos termos em que foram instituídos.Se bem entendi, creio mesmo que habastante gente, iludida sobre os fins cpossibilidades delas. Ainda ha poucoum exportador de vinhos e não dosmenos esclarecidos, fiava da "Casa

de Portugal", de Paris, um papel defiscalização das nossas marcas regio-nais que de nenhum modo ela pode ar-rogar-se, sob pena de falsear o seuobjetivo de propaganda, por concitarantipatias e más vontades que inteira-mente o comprometeriam. Como somosum pais de fórmulas, rótulos e papeltimbrado pensamos que basta crearura novo serviço burocrático para deleesperar tudo o que o Estado pode edeve fazer e até o que não é da suacompetência. E' o caso.

Chamou-se, oficialmente c no fim decontas, "Casas de Portugal" á secçãode propaganda, informações e turismodos Consulados de Portugal, a que scdeu uma certa autonomia e iniciativana matéria, dotando-se com alguns re-cursos.

O nome é evidentemente amplo demais para a restrita função que se lhesdistribui.

Aceite-se, porém, (pie a parte possater maior significação aparente do queo todo. Em Paris e Londres o casonão terá conseqüências de maior, sco dinheiro gasto, com a "Casa de Por-lugar, fôr aplicado com sentido mo-derno e pratico de uma propagandabem orientada que aos nossos exporta-dores para a França c Inglaterra e ásempresas nacionais, relacionadas como turismo, compete auxiliar, dedicadac permanentemente, para não vir a per-der-se tudo, o que sucederá, com cer-lesa, se os primeiros interesstídos noseu exito, lhes ficarem indiferentes.

iMas ao que leio, pensa em ampliar-sc ao Brasil a iniciativa oficial. E iiis-so é que não posso estar de acordo.

O Brasil é um pais de lingua portu-guesa, onde ha centenas de milharesde compatriotas nossos, o que não su-cede em França e na Inglaterra.

"Casas de Portugal", em tais termos,abrangeriam apenas tuna parte do pro-grama já realizado das Câmaras deComercio, do Pio e de S. Paulo.

Ora essas Câmaras fundaram-nas esustentam-nas, sem qualquer auxilio ousugestão oficial, os comerciantes por-tugueses dessas cidades e ainda os deoutras em que a iniciativa, infelizmentetem

ses de uma grande e zelosa atividadeem defesa dos nossos produtos contraa concorrência desleal, problema queatualmente muito preocupa, também, ado Pio, cuja proficiente direção temdesenvolvido, na matéria, ura notávelesforço. Para que, então, uma dupli-cação de serviços que nada justificaria?E porque não antes subsidiar as Ca-maras para acentuarem e desenvolve-rem os objetivos de propaganda e tu-rismo que a si próprias se atribuíram.

A intromissão da burocracia oficialnão seria vantajosa cm instituições

particulares como esses, que dela não

precisaram nunca para realizarem aolara útil que têm feito.

Para mais ha já no Rio uma "Casa

de Portugal", também de iniciativa

particular; cm que debaldc sc tentoureunir todas as organizações de carn- jter beneficente', civico e recreativo,'

com base regionalista, existente na Ca-pilai Federal.

E todos os portugueses do Brasil co-nliecein o projeto orgânico da "Casa

de Portugal", em S. Paulo, delineadupelo dr. Ricardo Severo e que, sem e.\-cluir o Estado de auxiliar o seu eus-teio, com recursos aliás provindos daprópria colônia, visaria, nas própriaspalavras do homem eminente «pie a de-lindou. " a concentração em um só nu-cleo social das atividades da Colôniadispersas em grêmios, centros ou clu-bes — de caráter político, literário, re-creativo. ou educativo". Para isso con-slruir-se-ia "uma casa coletiva da Co-lonia. destinada a abrigar cm tornonuma só lareira tradicional a familiaportuguesa e dando-lhe pela sua unifi-cação, a força, o valor e a importânciarepresentativa que lhe competia nestemeio".

Corno funções da "Casa de Portu-gal", que não pretenderia absorver asSociedades de Beneficência, as CasasHospitalares, Associações de SocorrosMútuos, Caixas de Rcpatriação e outrasJá existentes e com vida própria e in-dependente, cuja missão prosseguiria,indicou o dr. Ricardo Severo as de:,

Grêmio ou Clube com bastante capa-cidade para as manifestações cívicas,festas e diversões da colônia;

Centro de assistência social e orien-tadora, com escola e ensino literário eprofissional;

Biblioteca portuguesa e de culturageral cora circulo de estudos historl-cos, geográficos, sociais e econômicos,(emigração e colonização);

Câmara de Comercio, de Industria ede Artes, cora espaço para exposições,feiras e mostruarios da produção daMãe-Patria e da própria colônia;

Bolsa comum ou Dispensado de be-ncficcncia para os desamparados, es-pecialmente crianças e inválidos; e íi-nalmentc :

Órgão representativo da comunidadeportugueza no Estado de S. Paulo paratodas as relações com a Metrópole, comas colônias e com o meio local.

Um tal projeto, único de resto har-mónico com a significação que a "Casn

de Portugal" deve ter no Brasil, pelaamplitude da sua missão cm um paisde lingua portuguesa em que ha cen te-nas de milhares de portugueses e cm

VI

interesses morais e econômicos qmmantemos, não sc compadece da limi-tada e limitadora designação e funçãodas "Casas de Portugal", tais romo teestabeleceram em Paris e Londres.

'rem Ioda a razão, por isso, o dr. Hl-cardo Severo quando, agora, escreve ttal respeitdi evocando e reivindicandoo seu plano integral de ha anos:

"A "Casa de Portugal" aqui, níao po-de e não deve existir sob este lilulo,senão como um organismo global, sin.tetizando o Portugal que vive dentrodo meio brasileiro, c nunca como mil*bro parcelar e desarticulado desse or<ganismo'total.

Dada a natureza da colônia e do i<mquadro luso-brasileiro, não têm aqui amesma eficiência essas casas do tipo útParis e Londres que não passam d.meras agencias oficiais, propagandis-tas de comercio e turismo, isto é, d<!uma secção das Câmaras de Comercioatuais.

0 intercâmbio luso-brasileiro reque-re institutos de outra universalidade;é esta diferença capital que o dccreloda nova agencia não procura sequerinterpretar.

Existindo portanto, no Brasil, orga-nizações portuguesas com vida pro-pria, ocupando-se de todos os probl».mas de ordem econômica, de políticacomercial e Industrial, de assistênciageral ás necessidades da colônia, etc,

julgo que não ha que estudar nova?corporações, mas somente desenvolverd ativar as existentes, para o que nãofaltam ao governo português as obri-

gações, os meios c as oportunidades".

O depoimento do dr. Ricardo Severoc o de ura português de sueprior inte-ligencia e cultura que, ainda ha pomo,foi consagrado, por alguns milharesde portugueses e brasileiros dos niaisrepresentativos de S. Paulo, como omais perfeito interprete e agente do lu-so-brasilismo.

Nas suas opiniões andar a par dasubtileza de um político superior e alargueza de vistas de um grande sócio-logo.

Não creio, por Isso, que a sua vozdeixe de ser ouvida pelo governo por-luguês, para se evitar um inútil dispen-dio, pelo fracasso inevitável de umatentativa burocrática, sem qualquer

RIO, 9. — O presidente da Comissãode Sindicância do Exercito comunicouao D. G. acharem-sc já desembaraça-dos por parte-ala referida comissão osseguintes oficiais:

Coronel Miguel Nei de Carvalho.Tenente-coronel Heitor Velasco.Majores — Vaklomiro Pereira da

Cunha, l.eonam de Andrade Muniz Ri-beiro, Mario de Magalhães Cardoso Ba-rata, Nestor Rodrigues da Silva.

Capitães — José de Sousa Carvalho,Valdemar Levi Cardoso, Kdgard de Al-buquerque Alves Maia, Altair de Quei-roz, Álvaro Assunção de Ávila, RaulaMiranda Leal, Ari Mnurell Lobo, Iler

e, sossobrmi. A ação dessas Câmaras culano GomeSi Odilon Comes da Silva,em sido muito dedicada e profícua; Alfmlo N0(,ucira Júnior, Ademar Soa-sobretudo a de S, Paulo tem ido fa- da Rod me(]iC0; Heitor Lobato

...... _____._*__'_* __ .. ikl..i-n .il llllil li jlfk __

Vale, Gontran Jorge Pinheiro Cruz,Nelson Rebelo de Queiroz, Pedro Mas-sena Júnior, Plinio Freire de Morais.

Primeiros tenentes — Floriano Pci-rlano Peixoto da Fontoura Nunes, Joãode Almeida, Haroldo Bitcncourt Brigi-do, Carlos dos Santos Jacinto, AugustoOtávio Confucio, João Paula da RochaFragoso, José Vitorino Corrêa, Huy-phens Monte Lima, comissionado; Tia-go de Santana Àgnelo, Murat Guima-rães, Caserairo Montenegro Filho, Ma-rio Barbosa de Oliveira, Francisco La-banca, Otacilio Alves de Lima, CiovisRibeiro Cintra, Rafael de Sousa Aguiar,Leopoldo Francisco Ortiz da Silva, co-missionado; írabussu' Rocha, medicoda reserva; Francisco Pimentel, Wal-ler Pompcu, Alexandre Alvares Duai-ic de Azevedo, Milton Soares Carneiro

contador José de Sousa Pinto.Segundos tenentes — Aguinaldo Oli-

que são múltiplos e variadissimos os justificação. — Nuno Simões".

Vão ser postas em circulação as moedascomemorativas do centenário de S. Vicente

Segundo noticiam os jornais do Rio, o diretor da Casa da Moeda entre-

gou, no dia 3 do corrente, ao chefe do governo provisório c ao ministro daFazenda, as duas primeiras coleções completas das moedas comemorativasdo IV Centenário da Colonização do Brasil (fundação de São Vicente), maa-dadas cunhar pelo decreto n. 21.348, de 4 de maio ultimo.

Essas peças são, respectivamente, de prata as de 2$000, de cobrc-nluni.nio as de 1$000 e 5$000 c de nickel, as restantes.

Os seus caráteristicos são os seguintes :25000 — anverso: efigic de D. João III; reverso: brazâo real. 1S000 -- an-

verso, efígie de Martim Afonso de Sousa; reverso: brazão Martim Afonsode Sousa. .500 — anverso: efigie de João Ramalho; reverso: gibão de armasbandeirantes. $400 — anverso: Brasil dividido pelo meridiano de Tordes.lhas; reverso: Cruz da Ordem de Cristo. $200 — anverso: esfera armilar;reverso: uma caravela. $100 — anverso: efigie do caciique Tibiriçá; reverso:

panoplia indígena. - ¦

Nos anversos das moedas de 2$, 1$, $500, $400 e $100 lê-se: "IV Centena-rio da colonização do Brasil, 1532-1932; e nos reversos o valor espressoem réis.

As moedas, que apresentam uma verdadeira inovação na arte numlsma-tica, pois as suas figuras são gravadas de frente, vão ser postas em cir-culação na corrente semana.

AO BANCO DO BRASILO inspector da Alfândega de Santos, em comissão, revogando n porta-

ria sob n. 563, de 12 de julho ultimo, declarou ao chefe da 2.a Secção qnefica restabelecido o regime normal, quer quanto á arrecadação, quer quantoao recolhimento das rendas arrecadadas ao Banco do Basil.

COMISSÃO DE SINDICÂNCIAS DO EXERCITOvelra . de Almeida, Antônio Nobregí,Dante Tnscano de Brito, veterinário «comissionados Alcebiades Cavalcantede Albuquerque Tabajnra, Manuel Men-des de Morais, Luiz Fernando Novais,Marcolino Costa dos Sanlos, AugustoFrancisco Ribeiro. Valfredo Guimarães,Deocleciano Garcia Pantoja, Oriosolode Assunção Mendonça, Fernando deAguiar Gouvên, Manuel Peli/.ari dr A •

meida, Jesuinó da Silva Ribeiro, Vai-deinar Velascu Mollha, lralino Jc-scMoreira, Lidio Boliviãr Corrêa, Gui-Iherrae Gonthicr .'inali, Gòcloaldo Amo-rim, Pedro Fernandes de Melo, NcrOde Oliveira, Orlando Alves, GeraldoBarbosa Lima, Ciro Alves Barbosa, Cie-lio de Sousa Carvalho, Manuel VieiraIlalley, da reserva; Benedito Siqueira,Franklin Pinheiro, reformado; Marce-lino Antônio Cordeiro, mestre de mu-stea; Marcillo Hariensc le Barros, co-missionado.

Aspirantes a oficial - Flaminio Deo-doro Nunes e Amadeu Anastácio e ca-

pitão Aristides Corrêa Leal.AS PRAÇAS REVOLUCIONÁRIAS

VAO DEPORO general Deschamps Cavalcante, de

ordem do ministro da Guerra, nomeouo coronel Álvaro de Carvalho, tenente-coronel Manuel Padron de Azevedo Pe-dra, major Alberto Prado de Oliveira,capitão João Antônio Calvct e o 1.' te'aiente Cláudio de Paula Duarte, pa"constituir a comissão de sindicânciaque deve apurar a responsabilidade ounão das praças de pret no ultimo mo-vimento subversivo de São Paulo c quesc apresentem nesla capital com pro*ccdencla das 2a. R. iM. e Circ. M.

.{ I