III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 2
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Articular diversidade cultural e criatividade
é enfrentar o desafio de relacionar
nossas raízes e nossas antenas de forma
a equilibrar contextos de inovação e
tradições.
Tanto o novo quanto o tradicional são fontes que alimentam a criatividade e a
diversidade.
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Essa articulação deve considerar novos modelos de criação, produção,
circulação e consumo de bens culturais que não mais cabem na equação centro e
periferia.
Redes e trabalhos cooperados e colaborativos são exemplos e
possibilidades...
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» Uma face aponta para a riqueza da interculturalidade;
» Outra para os perigos da padronização e exotização das diferenças pelo
mercado, seja ele convencional ou não;
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A adoção da perspectiva do desenvolvimento humano é, portanto, central:
� Processo de mudança social e econômica em termos de potencialidades e capacidades do ser humano;
� Que assegura liberdade social, econômica e política;
�Que garante oportunidades de saúde, educação, criação;
� Que assegura o respeito pessoal e dos direitos humanos.
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Fonte Banco Mundial
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Um conjunto de valores e atitudes que se revelam através:
� do grau de confiança existente entre os atores sociais de uma sociedade;
� das atitudes e valores que auxiliam as pessoas a superar relações conflituosas e competitivas para conformar relações de cooperação e ajuda mútua, ou
seja, de reciprocidade;
� e das atitudes cidadãs praticadas que fazem a sociedade mais coesiva e mais do que uma soma de
indivíduos
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VV
Pensar a diversidade como centro de um projeto de desenvolvimento baseado na cultura e na criatividade pressupõe:
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Daí porque falar de trabalho em rede não é uma questão de desenvolver uma técnica de
entrelaçamento e conexão, é adotar um novo paradigma.
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Mas o que é REDE ?
(segundo Cássio Martinho, especialista brasileiro no assunto)
� É um modo de organização constituído, necessariamente, de agentes autônomos que,
interligados, cooperam entre si. São os elementos da rede.
� Rede é um modelo de organização de pessoas (físicas e jurídicas) que, em nome de algo superior, um objetivo consensual, realizam trabalho coletivo, cooperando
entre si.
� A ordem em uma Rede é horizontal, portanto, não comporta coexistência com hierarquia. A base conceitual de Rede se funda na contraposição àhierarquia. Este é o aspecto mais desafiante.
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� A Rede é um meio de interligar elementos diferentes, mas a interligação não é gratuita, nem
suficiente para que ela se constitua.
�O que torna a Rede uma realidade é a horizontalidade e a convergência.
� Toda Rede deve ser uma rede de informação, intercâmbio de informações e práticas : uma
comunidade de práticas...
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�O pressuposto básico da Rede, segundo CassioMartinho, é que a união de esforços individuais criará um conjunto mais forte do que a mera soma dos esforços individuais, ocorrendo
sinergia.
� À medida que os atores trocam informação e compartilham capacidades, a rede se torna mais poderosa e os processos fluem melhor por ela.
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�Substituir a hierarquia pela horizontalidade�Potencializar a emergência de novos talentos
e valores�Fomentar a inovação e a criatividade
�Reunir diferentes que pactuam objetivos e métodos comuns
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�Redes não são realidades naturais, mas projetos construídos através de pactos e informação, mas também de atitudes e
práticas.
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VIPenso que o modelo econômico que melhor se adéqua a este projeto de desenvolvimento é o da
economia solidária
� Um conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e
crédito – organizadas e realizadas solidariamente sob a forma coletiva e autogestionária.
� Possui 4 importantes características:
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CooperaCooperaççãoão
Existência de interesses e objetivos comuns, união dos esforços e capacidades, propriedade coletiva parcial ou total de bens, partilha dos resultados e responsabilidade solidária diante das dificuldades.
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Autogestão
Exercício de práticas participativas de autogestão nos processos de trabalho, nas definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, na direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses.
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Viabilidade Econômica
Agregação de esforços, recursos e conhecimentos para viabilizar as iniciativas coletivas de produção, prestação de serviços, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo.
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Solidariedade
Preocupação permanente com a justa distribuição dos resultados e a melhoria das condições de vida de participantes. Comprometimento com o meio ambiente saudável e com a comunidade, com movimentos emancipatórios e com o bem estar de quem produz e quem consome.
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Obrigado
José Marcio Barroswww.observatoriodadiversidade.org.br