III RT - CEMADEN - Cemaden – Centro Nacional de ... Assad... · Painel II – Principais...

67
III RT - CEMADEN Painel II Principais deflagradores de Colapso na Produção Agrícola

Transcript of III RT - CEMADEN - Cemaden – Centro Nacional de ... Assad... · Painel II – Principais...

III RT - CEMADEN

Painel II – Principais deflagradores de Colapso na Produção Agrícola

• Sistemas de Informação agroclimáticos, cenários climáticos

futuros e possíveis impactos na agricultura do Semi-árido

Eduardo Delgado Assad

Embrapa Informática Agropecuária

Fortaleza 02 de abril de 2012

Sistemas de Informação agroclimáticos (Parte I)

• Vários disponíveis no País, dentre outros

• Agritempo-Embrapa/UNICAMP

• SIMEPAR-IAPAR

• CIRAM-EPAGRI

• Secretaria de C&T Estado de Goiás

• INMET

• Em desenvolvimento IPA-PE

• FUNCEME

O Agritempo processa e

gera informações

meteorológicas e

agrometeorológicas de

todos os municípios e

estados brasileiros.

Objetivos

•administra dados diários de 1200 estações meteorológicas;

•armazena dados históricos de 4870 estações pluviométricas

•gerencia mais de 60.000.000 de registros;

•utiliza dados de previsão para período de 5 dias e de tendências para 15 dias;

• fornece recursos para geração de gráf icos, pesquisa, sumário estatíst ico, dow nload e mapas;

•disponibiliza o zoneamento agrícola;

•produz 27 bolet ins agroclimatológicos por dia;

•gera diariamente 1480 mapas temáticos para todo Brasil.

Características

Estimativa

Precipitaçã

o

Penalização

Produtividad

e

Análises

Espaciais

Indicativo

Irrigação

Análises

Freqüenciais

Precipitação

Acumulada Condições

de manejo

do solo

Análise de

Séries

Históricas

Estações

Reais e

Virtuais

Informaçõe

s

sobre data

de plantio

Estimativa de

tendencias do

tempo para 15

dias

Alertas de

geada

Mapas com vários

níveis de agregação

Brasil

Região

Grupo de

Estados/Municípios

Estado

Monitoramento

das condições

climáticas em

regiões de

interesse

ambiental

Valores estimados

para precipitação,

aumentando a

grade para mais

de 9000 estações

Simulação de

risco climático

INMET

CPTEC

UDs Embrapa

Lamepe/Itep

Cemig

Cooxupé

Simepar

Fepagro

Epagri

Dep. Hidrologia AL

IPGO

Unicamp

USP

Inst. Florestal

Unesp

CDVale

Parceiros

Acesso

www.agritempo.gov.br

Sistema de monitoramento Agrometeorológico

Webagritec (parte II)

WebAgritec

WebAgritec: interface

WebAgritec: Registro e cadastro simples

WebAgritec: seleção da data de plantio

WebAgritec: escolha da cultivar mais adaptada

WebAgritec: escolha da cultivar mais adaptada

WebAgritec: calculo da adubação

Web

Ag

rite

c:

form

ula

tio

n a

nd

am

oun

t o

f fe

rtili

zer

Web

Ag

rite

c:

Pre

vis

ão

do

te

mp

o e

te

nd

en

cia

s;

Pre

vis

ão

da

pro

dutivid

ad

e

WebAgritec: Previsão da produtividade

WebAgritec: Identificação de doenças

WebAgritec: Identificação de doenças

WebAgritec: Identificação de doenças

WebAgritec: boas práticas agricolas

cenários climáticos futuros e possíveis impactos na

agricultura do Semi-árido (Parte III)

-Detecção de sinais de mudanças climáticas na região do semi-árido NE

-Estudos Espaço-temporal da desertificação

-Vulnerabilidade, produção e produtividade da agricultura

-Questão do carbono na pastagens do bioma caatinga

Fonte: Francis Lacerda - IPA

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

mm

Precipitação na área da bacia do Pajeú

Afogados da Ingazeira Betânia

Carnaíba

Itapetim

São José do Egito

Iguaraci

Mirandiba

Serra Talhada

Fonte: Francis Lacerda - IPA

(a) tamanho médio dos veranicos;

(b) máximos veranicos;

(c) total de dias secos.

Fonte: Francis Lacerda - IPA

Estudos Espaço-temporal da desertificação

Núcleos de

Desertificação

Análise temporal de variáveis espectrais em áreas em processo de desertificação

Variáveis espectrais extraídas de imagens AVHRR/NOAA

− Refletividade dos solos (albedo de superfície)

− Temperatura – (temperatura de superfície)

− Índice de Vegetação (NDVI)

Responder...

− Quais os padrões de albedo, temperatura de superfície e NDVI em áreas em processo de desertificação?

NDVI

Albedo de Superfície

Temperatura de Superfície

Análise NDVI

Perfil temporal do NDVI no Núcleo de Irauçuba-CE (2001 a 2008)

0

0.2

0.4

0.6

0.8

2001-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2002-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2003-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2004-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2005-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2006-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2007-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2008-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

DATAS (2001 A 2008)

ND

VI

BRUTO CORRIGIDO FILTRADO

Análise NDVI

Perfil temporal do NDVI no Núcleo de Seridó-PB (2001 a 2008)

0

0.2

0.4

0.6

0.8

2001-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2002-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2003-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2004-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2005-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2006-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2007-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2008-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

DATAS (2001 A 2008)

ND

VI

BRUTO CORRIGIDO FILTRADO

Perfil temporal do NDVI no Núcleo de Gilbués-PI (2001 a 2008)

0

0.2

0.4

0.6

0.8

2001-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2002-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2003-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2004-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2005-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2006-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2007-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2008-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

DATAS (2001 A 2008)

ND

VI

BRUTO CORRIGIDO FILTRADO

Análise NDVI

Perfil temporal do NDVI no Núcleo de Cabrobó-PE (2001 a 2008)

0

0.2

0.4

0.6

0.8

2001-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2002-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2003-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2004-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2005-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2006-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2007-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2008-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

DATAS (2001 A 2008)

ND

VI

BRUTO CORRIGIDO FILTRADO

Análise NDVI

Perfil temporal do NDVI nos quatro Núcleos (2001 a 2008)

0

0.2

0.4

0.6

0.8

2001-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2002-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2003-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2004-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2005-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2006-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2007-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

2008-J

AN

.

MA

R.

MA

I.

JU

L.

SE

T.

NO

V.

DATAS (2001 A 2008)

ND

VI

IRAUÇUBA SERIDÓ GILBUÉS CABROBÓ

Análise NDVI

Vulnerabilidade, produção e produtividade

da agricultura

Tmax (Precis-A2) 2010 – media 1960-1990

8 a 6.5

6 a 5

4.5 a 3

2.5 a 1.5

1 a 0

-0.5 a -2

[⁰C]

Tmax (Precis-A2) 2020 – media 1960-1990

8 a 6.5

6 a 5

4.5 a 3

2.5 a 1.5

1 a 0

-0.5 a -2

[⁰C]

Mapa de produtividade do milho no Brasil

Resultados

Resultados

Produtividade média de cada uma das 5 faixas de produtividade

e respectivas linhas de tendência por regressão linear no período 2001 a 2008.

y = 15,469x + 811,82

y = 60,326x + 2724,2

y = 172,83x + 3748,6

y = 251,16x + 5088,4

y = 196,71x + 7138,8

0

2000

4000

6000

8000

10000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Pro

du

tivid

ad

e (

Kg

/ha

)

Ano

Resultados

Mapa de produtividade do feijão no Brasil

Resultados

Produtividade média de cada uma das 5 faixas de produtividade

e respectivas linhas de tendência por regressão linear no período 2001 a 2008.

y = 10,456x + 509,13 R² = 0,8494

y = 48,864x + 1060 R² = 0,9236

y = 47,725x + 1966,8 R² = 0,6869

y = 78,964x + 2752,2 R² = 0,5197

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Pro

du

tivid

ad

e (

Kg

/ha

)

Ano

General situation – trends 2070

2020

Carbono e pastagens

Tabela 1. Parâmetros utilizados para o cálculo de emissões e custos na proposta referente à bovinocultura

Parâmetro Unidade Valor

Tx de lotação ILP e pastagens recuperadas UA/ha 1

Tx de lotação em pastagem de baixa produtividade UA/ha 0,4

Emissões por UA kg CO2-e/UA/ano 1866

Variação do estoque de C no solo (ILP e recuperação) kg CO2-e/ha/ano +3791,5

Variação do estoque de C no solo (pastagens de baixa produtividade) kg CO2-e/ha/ano -4752,5

Unidades animais por cabeça UA/cabeça 0,75

Investimento (ILP) R$/ha 3000

Custeio (ILP, 10 anos) R$/ha 10120

Investimento (Recuperação pastagens) R$/ha 650

Custeio (Recuperação pastagens, 10 anos) R$/ha 1200

Área para recuperação de pastagens milhões de ha 15

Área de ILP milhões de ha 4

Adubação nitrogenada na ILP kg N/ha/ano 100

Adubação nitrogenada em pastagens recuperadas kg N/ha/ano 100

Fator de emissão do N aplicado (kg CO2-e/kgN) kg CO2-e/kgN 6,45

Período anos 10

Para a estimativa do custo de implantação das tecnologias utilizou-se de estimativas preliminares e não regionalizadas dos custos, realizadas com base nos preços do primeiro semestre de 20091.

1 As estimativas de custo foram baseadas em outro estudo elaborado pelo Dr. Geraldo B. Martha Júnior, com

coeficientes técnicos ligeiramente distintos para as taxas de lotação, sendo 0,38 UA/ha para pastagens degradadas; 1,18 UA/ha para pastagens recuperadas diretamente e 1,82 UA/ha em sistemas de integração lavoura-pecuária.

Dados compilados do PROBIO

Ano-base: 2002

ESTADO ÁREA DE PASTAGEM (MILHÕES DE HA)

Minas Gerais 25,4

Bahia 17,3

Mato Grosso 15,2

Mato Grosso do Sul 14,5

Goiás 13,4

Pará 13,3

Rio Grande do Sul 12,2

Paraná 8,8

São Paulo 8,1

Tocantins 5,6

Maranhão 5,3

Rondônia 4,9

Ceará 4,7

Piauí 4,5

Pernambuco 4,4

Rio de Janeiro 2,3

Paraíba 2,2

Rio Grande do Norte 1,9

Alagoas 1,7

Acre 1,4

Amazonas 1,1

Espírito Santo 0,9

Roraima 0,5

Amapá 0,1

Brasil 170 Fonte : Edson Sano-Probio/Embrapa

Recuperação da Pastagem Cotesia:E. Assad

Biomas

Número de pastos amostrados

CO2eq (0-30cm) CO2eq (0-5cm)

.....................t ha-1...........................

Cerrado 57 169,46 38,80

Mata Atlântica 23 257,73 62,23

Pampa 5 208,84 63,58

Transição Cerrado/Mata Atlântica 6 184,85 45,24

Transição Cerrado/Pantanal 4 136,57 32,64

Transição Cerrado/Caatinga 7 111,81 26,23

Total 102 1069,26 268,72

Média dos estoques de CO2 eq no solo nos diferentes biomas brasileiros.

Obrigado

[email protected]