III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO...

20
III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação da Biodiversidade Informativo da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Pres. Prudente (SP) Ano IV - nº 26 - 2º semestre de 2010 ISSN 1980-1920 Mais de 300 pessoas ouviram as propostas educativas para a sustentabilidade ambiental e social, no III Fórum Regional de Meio Ambiente da Unoeste, dia 21 de outubro, no VIII Encontro Anual de Extensão, que integrou o Enepe. A diretora da Faclepp, Alba Arana, foi a debatedora do encontro. A horta supensa, desenvolvida pelos alunos de Ciências Biológicas, Heitor Garcia e Thiago Nery Santiago, foi um dos projetos apresentados durante o evento. Confira na página 10. Tiago Troian Trevisan, 19 anos, acadêmico do 4º termo de Letras da Faclepp, lançou seu primeiro livro “O Castelo Workforeh”, dia 23 de outu- bro, durante o Salão do Livro de Pre- sidente Prudente. Página 12 Você sabia que os filósofos po- dem atuar em diversas áreas? O mercado de trabalho para os filó- sofos, diferente do que muitos pen- sam, vai além da docência. O curso de Filosofia da Faclepp prepara o profissional para ministrar também conhecimentos que compreendem outras áreas das Ciências Humanas. Página 9 A pesquisa sempre esteve presen- te na Faclepp. Porém, a partir deste segundo semestre novos projetos estão em andamento e com um pon- to central: a interdisciplinaridade. Com a interação dos cursos, alunos e docentes ampliam seus conheci- mentos. Página 16 Física obtém conceito Página 8 Unoeste www.unoeste.br/faclepp Mais de 100 cursos de extensão presenciais. Mais de 60 de especia- lizações presenciais e mestrado em Educação. Página 19

Transcript of III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO...

Page 1: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE

SALÃO DO LIVRO

FILOSOFIA

PESQUISA

PÓS-GRADUAÇÃO

Educaçãopara a preservação da Biodiversidade

Informativo da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Pres. Prudente (SP)Ano IV - nº 26 - 2º semestre de 2010ISSN 1980-1920

Mais de 300 pessoas ouviram as propostas educativas para

a sustentabilidade ambiental e social, no III Fórum Regional de

Meio Ambiente da Unoeste, dia 21 de outubro, no VIII Encontro

Anual de Extensão, que integrou o Enepe. A diretora da Faclepp,

Alba Arana, foi a debatedora do encontro. A horta supensa,

desenvolvida pelos alunos de Ciências Biológicas, Heitor Garcia

e Thiago Nery Santiago, foi um dos projetos apresentados

durante o evento. Confira na página 10.

Tiago Troian Trevisan, 19 anos,

acadêmico do 4º termo de Letras da

Faclepp, lançou seu primeiro livro “O

Castelo Workforeh”, dia 23 de outu-

bro, durante o Salão do Livro de Pre-

sidente Prudente. Página 12

Você sabia que os filósofos po-

dem atuar em diversas áreas? O

mercado de trabalho para os filó-

sofos, diferente do que muitos pen-

sam, vai além da docência. O curso

de Filosofia da Faclepp prepara o

profissional para ministrar também

conhecimentos que compreendem

outras áreas das Ciências Humanas.

Página 9

A pesquisa sempre esteve presen-

te na Faclepp. Porém, a partir deste

segundo semestre novos projetos

estão em andamento e com um pon-

to central: a interdisciplinaridade.

Com a interação dos cursos, alunos

e docentes ampliam seus conheci-

mentos. Página 16

Física obtém conceitoPágina 8

Unoestewww.unoeste.br/faclepp

Mais de 100 cursos de extensão

presenciais. Mais de 60 de especia-

lizações presenciais e mestrado em

Educação. Página 19

Page 2: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

02 Caderno Faclepp

ISSN 1980-1920

Caderno FACLEPP

Órgão informativo das

atividades acadêmico-

científicas e de extensão

da FACLEPP – Faculdade

de Ciências, Letras

e Educação de

Presidente Prudente (SP)

UNOESTE – Universidade

do Oeste Paulista.

www.unoeste.br

www.unoeste.br/faclepp

18 3229-1098

Direção da Faclepp

Faculdade de

Ciências, Letras

e Educação de Presi-

dente Prudente:

Profa. Dra. Alba Regina

Azevedo Arana

Fotos, projeto e

diagramação do

Caderno Faclepp

Débora André

MTb 29.050

Urbanos Comunicação

Anúncios

Bruno Takikawa

Redação de textos

Heloise Hamada

Camila Nogueira

Revisão final

Jornalista Me. Leodete

Gazoni Ferreira

MTb 29.051

Colaboradores:

Coordenadores de

cursos, professores

da Faclepp, Departa-

mento de Comunicação

da Unoeste e a jornalista

Renata Rodrigues

Impressão:

Gráfica Impress

Tiragem:

2 mil exemplares

* Os artigos assinados

são de inteira responsabili-dade de seus

autores.

Disse o poeta Renato Russo que “...o

mal do século é a solidão. Cada um de

nós imerso em sua própria arrogância,

esperando por um pouco de afeição”.

Será que ele tem alguma razão? Será

que somos todos, de alguma forma,

arrogantes? Esperamos ansiosamente

por um pouco de afeição? Infelizmente,

acho que sim. Em uma sociedade ex-

tremamente competitiva, onde nossas

crianças aprendem a competir já na es-

cola, embora ainda não conste nada ofi-

cialmente nos currículos, a arrogância

é um modo de sobrevivência pessoal.

Aprendemos a ser arrogantes para não

termos nossos espíritos atropelados.

Acho que na base dessa competição

social está a simples busca de reconhe-

cimento, de “um pouco de afeição”. Vi-

vemos solitários em nossa sociedade,

pois não podemos expor nossos pon-

tos fracos ao “inimigo”. Nossas relações

são frágeis, não toleramos críticas, so-

mos muito sensíveis a críticas. Por que?

Porque senão perderemos a “disputa”.

Que disputa? Por poder, dinheiro, sexo?

Não, por um pouco de afeição verdadei-

ra, sincera e reconfortante. Voltar ao

colo da mãe, sentir um amor profundo

e incondicional. A arrogância é um meio

de sobrevivência. Temos de intimidar o

próximo ou, se ele for mais forte, fin-

girmos estar no mesmo nível. ‘Puxa que

carro legal você comprou! Quanto você

pagou? Tem airbag duplo? Acho que

quero um também. Será que tem na cor

violeta?’. Na verdade você só quer um

carinho e um afago. Só isso...

por Gustavo Maia Souza

O mal do século

Estou à procura de uma pessoa que além

de honestidade, coragem, sensibilidade e

responsabilidade social, tenha algum tipo

de influência para me representar (e cer-

tamente a outros milhões de brasileiros)

contra o despretensioso, lamentável e

desprovido de qualquer qualidade artísti-

ca, símbolo ou logotipo da copa mundial

de futebol de 2014, cuja apresen-

tação foi silenciosa e desaper-

cebida para a maioria dos

brasileiros.

O Brasil é rico em desig-

ners com capacidade téc-

nica e criativa reconheci-

das mundialmente. Temos

os melhores em propaganda

e não podemos admitir que

o resto do mundo não admire a

criatividade conhecida em verso e

prosa por todos nós.

O símbolo que nos querem

impingir, deixa a desejar em

originalidade. As cores

não despertam a nossa

brasilidade, não emocio-

nam e é na forma estética

que ele mais peca. Falta

À procura de um parceiro

movimento que é a marca do futebol.

Como não tenho acesso à mídia, (o quar-

to poder) único veículo capaz de reverter

esta injustiça e obrigar ao nosso “queri-

do” Ricardo Teixeira, o ditador no coman-

do do nosso futebol a escolher um novo

símbolo, faço o meu apelo. Com a certeza

de uma professora de Arte, garanto que

qualquer concurso, feito com crian-

ças da escola pública fundamen-

tal, resultaria na escolha de um

belo desenho. Muito mais re-

presentativo. Seria fundamen-

tal que o júri desse concurso

fosse composto por pessoas

capacitadas com habilidades

específicas e não cantoras, mo-

delos fotográficos e muito menos o

presidente da CBF que de arte e co-

municação visual é um cego.

Por favor, um repórter sem medo, um

político respeitado, (existe sim!) um

esportista reconhecido, um artista

de vanguarda, um cientista ou

pesquisador ou outro brasileiro

que como eu queira levantar

essa bandeira, ajudem neste

embate patriótico.

por Mariângela Ferreira da Cunha Marcondes

Mariângela Marcondes - RG 3962.094 – Presidente Prudente (SP)[email protected]

opinião

Page 3: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

03Caderno Faclepp

A Unoeste recebeu o Selo Verde

“Empresa Amiga da Cooperlix” du-

rante cerimônia solene na Semana

do Meio Ambiente promovida re-

centemente pela Secretaria Muni-

cipal de Meio Ambiente de Presi-

dente Prudente. O certificado foi

uma homenagem ao trabalho de

coleta seletiva que a Universidade

desenvolve, bem como pela parce-

ria no projeto da Cooperativa de

Trabalhadores de Produtos Reci-

cláveis (Cooperlix).

O selo foi entregue à professora

doutora Alba Regina Azevedo Ara-

na, diretora da Faclepp, no Auditó-

rio da FCT da Universidade Estadual

Mobilização Social Grupo de docentes da Faclepp integra

equipe de novos agentes mobilizadores

Unoeste recebe Selo VerdeUniversidade recebeu homenagem peloapoio e iniciativa na coleta seletiva

Professora Alba Arana represen-tou a Unoeste na solenidade de en-trega do Selo Verde

Professores da Faclepp posam ao lado de Sérgio Maia, formador de mobilizadores do MEC

Marcos Sanches

Nos dias 12 e 13 de agosto, foi

realizada a Oficina de Formação

de Mobilizadores Sociais pela Edu-

cação de Presidente Prudente, pro-

movida pela Secretaria Municipal

de Educação (Seduc), em conjun-

to com o Ministério da Educação

(MEC) e o Comitê de Mobilização

Social Pela Educação.

Durante os dois dias foram de-

senvolvidas oficinas ministradas

pelos formadores de mobilizado-

res sociais do MEC, Sérgio Maia e

Denise Raposo. O objetivo das ati-

vidades foi fortalecer a Educação

com a sensibilização das famílias

e a comunidade em geral, no Cen-

tro de Formação Permanente dos

Profissionais da Educação de Pre-

sidente Prudente (CEFORPPE).

De acordo com Sérgio Maia, atu-

almente existem 10 mil mobiliza-

dores sociais. “Precisamos de mui-

to mais para vencer os desafios da

educação brasileira. Temos que

estar preparados para lidar com

alunos e famílias reais, não com o

modelo familiar que tinhamos há

30 anos atrás, mas o da realidade

atual. Não podemos nos esquecer

que entre a família e a escola está

o estudante”.

Atuando há 48 anos como edu-

cadora e agora como membro do

Comitê de Mobilização Social Pela

Educação, a mestre Maria José Are-

nales Arantes, que também faz

parte corpo docente da Faclepp,

explica que o movimento quer re-

construir valores que foram es-

quecidos. “Eu costumo dizer que

a Educação que eu sempre esperei

e sonhei está acontecendo agora e

são chamadas várias pessoas para

entender que educar é participar,

cooperar, dar as mãos, sentir o ou-

tro, a importância do outro”.

A diretora da Faclepp, professo-

ra doutora Alba Regina Azevedo

Arana, também participou da ofi-

cina de formação de mobilizado-

res sociais. Para Arana, a oficina

é uma forma de realmente saber

o que está acontecendo, quais são

as formas de colaboração de cada

instituição, da universidade, do

professor, de pais e alunos para

estabelecer os parâmetros para

um crescimento com qualidade.

“Existem muitos entraves para a

formação de professores. O Brasil

precisa crescer muito com relação

a isso. O papel da universidade é

estar junto propondo as metas, as

diretrizes e as formas para conse-

guir com cuidado um crescimento

seguro”.

Paulista (Unesp). Na ocasião, Arana

ministrou a palestra “Coleta Seletiva

em Presidente Prudente”. A ativida-

de ocorreu no início deste mês.

Durante sua fala, Arana fez um

resumo sobre a implantação da

Cooperlix e do Projeto de Políticas

Públicas, o papel de cada parceiro

e colaborador, objetivos, metas e

a posição atual da Cooperlix.

Segundo Arana, o problema am-

biental mais grave de Presidente

Prudente é a degradação dos re-

cursos naturais associada à ero-

são do solo, desmatamento da

mata ciliar e assoreamento dos

corpos d’água. “Os resíduos sóli-

dos são despejados em locais ina-

dequados (lixão). Além disso, nem

todo lixo do município passa pela

coleta seletiva”.

Daí a importância da reciclagem

e da responsabilidade ambiental,

segundo Arana. “Como benefício

de cada processo realizado na eta-

pa de reciclagem, pode-se citar,

agregação de valor ao produto,

geração de novos empregos na co-

munidade e viabilização da forma-

ção e a sobrevivência de grupos

de cooperados”.

Para Arana, o sucesso dessa ini-

ciativa depende da integração entre

políticas e planejamento, o envolvi-

mento de amplos segmentos sociais,

a participação popular, o incremen-

to da cidadania, o estabelecimento e

a consolidação de parcerias.

Outro ponto importante abor-

dado pela docente foi o papel so-

cial da Cooperlix. De acordo com

ela, o trabalho, via cooperativa,

é essencial para a construção da

identidade de seus cooperados,

que podem formar novas redes

sociais, dando-lhes referências e

norteando suas vidas. “Pode sig-

nificar para seus cooperados um

modo de viver ou querer viver com

dignidade”.

geral

Page 4: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

04 Caderno Faclepp

A Ética foi tema da décima primei-

ra edição da Jornada de Educação e

do Simpósio de Iniciação Científica

da Faclepp. Os eventos aconteceram

entre os dias 3 e 8 de maio, e conta-

ram com a presença de professores

e alunos nas palestras, exposições e

workshops.

Para a diretora da Faclepp, pro-

fessora doutora Alba Regina Azeve-

do Arana, o evento trouxe diálogos

muito interessantes tanto para os

acadêmicos quanto para os profes-

sores. A surpresa, segundo ela, foi

a apresentação de trabalhos orais e

painéis científicos, que superaram

as expectativas da organização,

sendo que o SIC teve 35 painéis e

45 apresentações orais, nas áreas

de Humanas, Exatas e Biológicas,

de alunos de Iniciação Científica da

Unoeste e de outras instituições.

As professoras doutora Dayene

Miralha de Carvalho e a mestre Ja-

queline Batista de Oliveira foram

responsáveis pelas atividades do

SIC. Segundo Oliveira, os avalia-

dores relataram que os trabalhos

eram de ótima qualidade e muitos

deles se destacaram obtendo ex-

celentes notas.

As atividades da programação

geral foram encerradas com a pa-

lestra “Valores Contemporâneos:

Novos Desafios para a Educação”,

ministrada pela doutora Zizi Trevi-

san, pró-reitora de Pesquisa, Pós-

Graduação e Extensão da Unoeste.

Baseando-se nos princípios atu-

ais de uma “cultura do dinheiro”,

descrita por Fredric Jameson, a

palestrante levou os ouvintes a re-

fletirem sobre a valorização atual

do comportamento individualista,

consumista e materialista.

As últimas atividades da jorna-

da aconteceram no sábado pela

manhã, onde acadêmicos de Ge-

ografia e História ministraram

um workshop sobre “As nações

da Copa do Mundo 2010” no Tea-

tro César Cava. Após o workshop,

docentes da Faclepp participaram

de almoço de confraternização na

Chácara de Zootecnia, no campus

II da Unoeste.

A docente Jaqueline Batista de Oliveira durante avaliação dos painéis

Professor Nelson Barbosa Machado Neto durante seu minicurso de semeadura de orquídeas

Vernissage da Exposição Novos Olhares

“Até que a vida nos separe” inter-pretado por Mênades & Sátiros Cia de Teatro

Acadêmicos trabalharam na organização do evento

Bianco Zamora Garcia, da UEL, ministrou a palestra sobre o tema

Ética

Jornada de Educação e SICsuperaram expectativas

jornada simpósio

Page 5: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

05Caderno Faclepp

Trinta e três fotos de 12 aca-

dêmicos dos cursos de História,

Geografia, Ciências Biológicas e

Filosofia que participaram do cur-

so “O Olhar e o Ver”, ministrado

pelo professor Josué Pantaleão Sil-

va, da Faclepp, foram expostas em

dois eventos.

A primeira exposição ocorreu du-

rante o Sarau Literário “Raízes Pru-

dentinas”, no dia 18 de setembro,

no Centro Cultural Matarazzo. A

segunda ocorreu durante o “III Fó-

rum Regional de Meio Ambiente da

Unoeste”, no dia 21 de outubro.

“O resultado do trabalho foi mui-

to satisfatório, a criatividade dos

acadêmicos foi desenvolvida com

alegria de saber que a sua visão

de foco foi além do esperado”, en-

fatiza Josué.

No dia 23 de setembro, os acadê-

micos da Faclepp, participaram da

2ª Mostra de Projetos Acadêmicos e

Científicos do Neepegh. Foram apre-

sentados dez trabalhos nas áreas de

História, Geografia, Filosofia e Meio

Ambiente, e cerca de 30 alunos par-

ticiparam como ouvintes.

Para a professora doutora Alba

Regina Azevedo Arana, diretora da

Faclepp, os alunos demonstraram

muito envolvimento com temas rele-

vantes, o que serve de exemplo para

outros acadêmicos. “Este é um espa-

ço importante para reflexão e discus-

são do conhecimento científico”.

Na categoria de trabalhos con-

cluídos, o vencedor foi o egresso

de História, Valmir Medina Riga,

com o trabalho na área de Reli-

gião, Sociedade e Educação. Na

categoria projetos de pesquisa

em andamento, o primeiro lugar

foi para os acadêmicos do 6º ter-

mo de Ciências Biológicas, João

Wellington Borges e Williana Sou-

za Leite Marin. Premiados com

50% de bolsa no curso de Exten-

são Universitária a Distância sobre

Impacto Ambiental.

Um grupo de 18 alunos dos cur-

sos de Ciências Biológicas, Histó-

ria e Geografia da Faclepp partici-

pou do plantio de 160 mudas de

árvores nativas da região, cultiva-

das no próprio Viveiro de Plantas

da Universidade.

Essa ação faz parte do Projeto de Re-

florestamento que tem a importante

tarefa de preservar a principal nascen-

te de água doce do campus II e do solo

em torno desse manancial.

Graziella Plaça Orosco de Souza, su-

pervisora do Núcleo de Ensino, Exten-

são e Pesquisa em Geografia e História

(Neepegh) e do Acervo Educacional de

Ciências Naturais (Aecin) explica que

essa ideia veio ao encontro do anseio

dos dois espaços de promover um mo-

vimento de reflorestamento.

O acadêmico do 5º termo de Ciên-

cias Biológicas, Robson Luis Costa

dos Santos, ressaltou a importân-

cia do projeto dizendo que é vital a

conscientização das pessoas a res-

peito da natureza e que todos de-

vem cuidar do planeta, assim como

cuidam das suas casas.

Na primeira semana de outubro, 72

adolescentes do Lar Santa Filomena

fizeram uma visita ao Acervo Educa-

cional de Ciências Naturais (Aecin) da

Faclepp. Os estudantes receberam

orientações sobre os cursos da Uno-

este, mercado de trabalho, tempo de

formação, continuidade nos estudos e,

ainda, conheceram o Palácio de Espor-

tes e a Biblioteca do campus I.

“A atividade é parte do Projeto Co-

nhecimento Além da Escola (CAE), que

tem função interdisciplinar, cujo tema

profissões busca mostrar a educação

como fonte de satisfação”, ressaltou

Rose Maria de Oliveira Pontes, educa-

dora social da entidade.

As visitas fazem parte do Serviço

Educativo do Aecin, que tem por mis-

são facilitar à comunidade o acesso

aos bens culturais, promover ações

capazes de fomentar a participação

das pessoas e de estabelecer diálo-

gos interregionais e divulgar os re-

sultados dos trabalhos científicos e

técnicos desenvolvidos pelo local.

Visita Lar Santa Filomena

Exposição “O Olhar e o Ver”

Dia da Árvore

2ª Mostra de Projetos

Gisele Silva Araújo, acadêmica do 4º termo de Geografia, durante sua apresentação

Foto

Ced

ida

neepeghaecin

Page 6: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

06 Caderno Faclepp06 Caderno Faclepp

ciências

Trinta e cinco alunos do 2º e 4º

termos de Ciências Biológicas da

Faclepp, junto com os professores,

Silvério Takao Hosomi e Luiz Wal-

demar de Oliveira, organizaram

uma excursão para “Observação

e descrição das diferentes fisio-

nomias da vegetação do Balneário

de Rancharia”. O passeio, no dia

28 de agosto, teve como objeti-

vo fazer com que os estudantes

colocassem em prática tudo que

aprenderam na sala de aula.

A egressa de Ciências Biológicas

da Faclepp, Thaís de Oliveira Mar-

tins, é pesquisadora e atualmente

se dedica a projetos que envolvem

felinos silvestres.

No início de 2011, a egressa orien-

tará o Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) que será realizado com

pesquisas desenvolvidas na Cidade

da Criança, pela acadêmica Lívia

Donzelli Pereira, que cursa a mes-

ma graduação da egressa Thaís.

A egressa de Ciências Biológicas

da Faclepp, Amanda Seribeli, traba-

lha há cerca de um ano na empresa

Sina Bauru Alimentos Ltda, locali-

zada na cidade de Bauru (SP), onde

exerce a função de auxiliar na área

de Engenharia Química.

“A Faclepp foi a base para o início

da minha carreira profissional, me

dando todo o suporte e segurança

em busca da reflexão e soluções.

Sempre recebi boas informações de

um corpo docente altamente qualifi-

cado”, comenta a egressa.

Os alunos do 6º termo de Ciências

Biológicas da Faclepp, Bruno Carrino

e Heitor Garcia, estagiaram, durante

o mês de julho, no Projeto Tamar, na

base da cidade de Ubatuba. Os partici-

pantes tinham como principal função

a monitoria aos visitantes na base,

mas também se dividiam em limpeza

de tanques, pesca experimental, entre

outros.

Para os alunos, o período de estágio

valeu a pena. Segundo Heitor “a expe-

riência foi ótima” e é a partir dos está-

gios que pode crescer e se destacar na

faculdade. Bruno concorda com a opi-

nião do colega e acrescenta que o bom

desses programas é o que se aprende

e o contato com pessoas novas.

Dois trabalhos de iniciação cientí-

fica sobre evolução e melhoramento

genético de plantas foram apresen-

tados pelo professor orientador An-

tonio Fluminhan Júnior, no 56º Con-

gresso Brasileiro de Genética, entre

os dias 14 e 17 de setembro, no Cen-

tro de Convenções do Casa Grande

Hotel Resort, no Guarujá (SP).

Os trabalhos apresentados foram

“Seleção de Cultivares de Mamona

Adaptadas às Condições Edafocli-

máticas da Região Oeste Paulista e

Avaliação das Propriedades Físico-

Químicas do Óleo de suas Sementes”

dos acadêmicos do 5º termo de Ci-

ências Biológicas da Faclepp, Robson

Luiz Costa dos Santos e Bruno Me-

legari de Souza Almeida, e “Análise

da Instabilidade Cromossômica e

Capacidade de Regeneração de Plan-

tas em Cultivos Celulares Imortaliza-

dos de Milho”, de autoria de Priscila

Rocha Gonçalves e Franciele Souza

Soares, do 6º termo de Ciências Bio-

lógicas, que concorreu ao prêmio ca-

tegoria pôster.

Franciele enfatizou que a apresen-

tação do trabalho proporciona maior

visibilidade à pesquisa desenvolvida

na Unoeste. “É bom tudo isso ser

mostrado e apresentado a outras

instituições”.

Egressa trabalha em empresa de Bauru

Egressa orienta TCC na Cidadeda Criança

Alunos fazemestágio no Projeto Tamar

Alunos visitam Balneário de Rancharia

Faclepp é representada em Congressode Genética

Os acadêmicos Priscila Gonçal-ves, Franciele Soares, Bruno Almeida e Robson Santos

Professor Antonio Fluminhan Jú-nior durante o evento realizado no Guarujá (SP)

Heitor Garcia (abaixado de boné) durante visitação no Aquário de Ubatuba

Foto CedidaFoto Cedida

Foto Cedida

Foto Cedida

Foto Cedidabiológicas

Page 7: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

07Caderno Faclepp

educação artística

A acadêmica Suzana Martins de

Lima, do 6º termo de Educação Artís-

tica da Faclepp, foi aprovada no con-

curso público para professor da rede

estadual, promovido pela Secretaria

de Educação do Estado de São Paulo.

“Acredito que a faculdade, com sua

estrutura e corpo docente, me prepa-

rou para esse ótimo resultado”, con-

ta a aluna que por estar em semana

de prova não teve tempo de estudar

o conteúdo exigido no edital, e fez a

prova apenas com os conhecimentos

adquiridos na universidade.

Em outubro de 1951, quase ses-

senta anos atrás, acontecia a 1ª

exposição, na Avenida Paulista,

capital, exatamente onde hoje está

localizado o prédio do Masp, num

galpão preparado para o evento,

no parque Trianon.

Com 15 anos, na flor da minha ju-

ventude e influenciada por Mer Ma-

rie du Redemptor, minha professora

de Desenho do Colégio Des Oise-

aux, incentivadora das artes, lá fui

eu conhecer a 1ª Bienal Internacio-

nal de Artes de São Paulo.

O responsável pelo evento foi Cic-

cillo Matarazzo e fazia parte de um

pacote de realizações como a cria-

ção do TBC (Teatro Brasileiro de

Comédias), em 1948, da Vera Cruz,

indústria cinematográfica e do MAM

(Museu de Arte Moderna), ambos

em 1949.

A capital dos paulistas era o centro

cultural do país.

Na 1ª Bienal, 23 países estavam re-

presentados, fora os artistas nacionais,

e 1.800 obras foram apresentadas.

Lembro-me bem das cabeças

das mulheres visitantes, com seus

chapéus que a moda obrigava. Era

chique!

Quem passa pelo calçadão do

Campus I da Unoeste pode apre-

ciar a intervenção artística “Entre

Verdes”, produzida pelo 1º ter-

mo de Artes Visuais da Faclepp.

Painéis de madeira circulares

pintados de forma harmoniosa

com repetição de módulos ori-

ginais foram pendurados entre

os troncos de árvores para pro-

mover a interação entre a arte, o

verde e o público que passa pelo

local.

Aluna é aprovada em concurso público

As Bienais de Arte de São Paulo

No dia 5 de outubro, o 2º termo

de Artes Visuais e o 6º de Educação

Artística, foram até o Spart Cultu-

ral, para aprimorar seus conheci-

mentos relacionados à arte com

a mostra “Takeo Sawada, Aquare-

las”, composta por 40 telas produ-

zidas entre 1962 e 1998. “Sawada

foi um artista representativo da

pintura aquarela. Ver suas obras

é estabelecer um contato sensível

com as formas visuais presentes

nos trabalhos expostos”, diz Zenil-

da Pasquini.

Acadêmicos visitamSpart Cultural

“Entre Verdes” divulga a artepública

Em relação aos quadros e escul-

turas, minha memória é falha para

relacionar tudo que vi e admirei,

mas posso garantir que Picasso

me impressionou tanto que na 2ª

Bienal lá estava eu a procura do

artista e me deparei com a “Guer-

nica”. Até hoje sou deslumbrada

pela mensagem deste homem,

que registrou para o mundo jamais

esquecer as violências de um go-

verno ditatorial. O mundo chorou

com a Espanha diante desta obra e

Franco foi odiado.

Era 1953 e a Bienal da Guernica,

com ficou conhecida, foi instala-

da no Pavilhão Ciccíllo Matarazzo,

concebido e projetado

por Oscar Niemeyer

e Roberto Burle Max,

no parque Ibirapuera,

hoje mais conhecido

como prédio da Bienal.

Até 1963, por seis

edições, a exposição

se repetiu. De 1965

até 1973, instalado o

regime militar no país

a arte de vanguarda é suspensa.

A partir de 1977, com núcleos te-

máticos estabelecidos, as bienais

retornam com sucesso. Das diver-

sas curadorias a de Valter Zanini

resgata o prestígio das bienais e

merece referências.

Eu que assisti a todas as 28 bie-

nais, considero a de 2000, come-

morativa dos 500 anos de desco-

brimento do Brasil, que aconteceu

também no Ibirapuera, um espetá-

culo a parte. Embarquei para a ex-

cursão cultural do curso de Artes

Visuais da Unoeste, para ver a 29ª

Bienal.

Ver, in loco, todas as bienais é ter

a certeza que minha bagagem cul-

tural cresceu em cada uma delas.

Eu sou privilegiada.

Mariângela Ferreira da Cunha Marcondes,

docente

Zenilda Pasquini

“Guernica”

artes visuais

Page 8: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

física

08 Caderno Faclepp

A egressa de Física, da Faclepp,

Maria Salete Battilani é professo-

ra da Escola Estadual Antonio Al-

meida Prado, em Iepê (SP), e junto

com três alunos do ensino médio

participou, entre os dias 26 de se-

tembro e 1º de outubro, da VI Jor-

nada Espacial da Agência Espacial

Brasileira (AEB), em São José dos

Campos (SP).

O evento reuniu os alunos com os

melhores desempenhos na Olimpía-

da Brasileira de Astronomia e Astro-

náutica e tiveram contato com pro-

fissionais de institutos renomados

da área de física, astronomia, entre

outros. “Com certeza essa é uma ex-

periência muito importante na vida

desses estudantes e professores”,

explica Battilani.

Por ter adaptado o livro “Sobre os

Ombros de Gigantes: uma História

da Física”, do autor Alexandre Cher-

man, para uma peça teatral, a docen-

te recebeu convite para participar de

diversos EREA (Encontro Regional de

Ensino em Astronomia), e inclusive

foi a responsável por trazer o evento

para a cidade de Iepê.

Battilani também é formada em

Química e diz que mesmo atuando

no interior é possível projetar-se

nos grandes centros. “O segredo

do sucesso está na determinação

e em acreditar no seu potencial e,

principalmente, nos alunos”, diz.

Outra dica dada pela professora é

manter contato com profissionais

de outras instituições e atualizar-

se constantemente. “A Faclepp foi

muito importante na minha forma-

ção pelos profissionais competen-

tes que nela atuam e com o quais

mantenho contato e amizade até

hoje”, finaliza.

“Além de trazer grande satisfação e recompensa para professores, gesto-

res, diretoria e alunos, indica que estamos entre as melhores faculdades

do país”, comenta Cássio Fabian de Campos, novo coordenador de Física

O curso de Física Faclepp obte-

ve conceito 4 na Avaliação de Re-

novação do Reconhecimento do

Curso, realizada a cada três anos

pelo Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (Inep), do Ministério da

Educação (MEC). A vistoria foi reali-

zada entre os dias 29 de setembro

e 1º de outubro de 2010, por dois

pós-doutores em física, um da Uni-

versidade Federal do Pará (UFPA) e

outro do Centro Brasileiro de Pes-

quisas Físicas (CBPF).

Foram avaliados o corpo docente,

a organização do curso, assistência

aos alunos e questões estruturais

como os laboratórios de física, quí-

mica e informática, secretaria, di-

retoria e biblioteca. A nota varia de

1 a 5 e, segundo Cássio Fabian de

Campos, o novo coordenador de Fí-

sica, o conceito 4 demonstra a ca-

pacidade e seriedade na formação

de novos profissionais. “Além de

trazer grande satisfação e recom-

pensa para professores, gestores,

diretoria e alunos, indica que esta-

mos entre as melhores faculdades

do país”, comenta.

Mercado de trabalho - A graduação

em Física existe há 34 anos e desde

então prepara os profissionais para

atuar em diversas áreas do merca-

do. “É preciso deixar claro que o fí-

sico não é aquele profissional feito

apenas para dar aula, será docente

se ele quiser e não é uma obrigação

ou destino final”, explica Campos.

Segundo ele é possível trabalhar

em institutos de pesquisas como

a Comissão Nacional de Energia

Nuclear, Instituto de Pesos e Me-

didas, Instituto de Perícias Crimi-

nais, Centro de Desenvolvimento

Tecnológico, Petrobrás, institutos

que utilizam materiais radioativos,

institutos aeroespaciais, na área

médica, editorias, consultorias e

empresas que necessitem de um

físico para o desenvolvimento de

suas atividades.

“As áreas são amplas. O aluno

também pode dar continuida-

de aos seus estudos nas espe-

cializações, mestrados e, pos-

teriormente, em doutorado no

país e no exterior”, diz. Antes

de ingressar no corpo docente,

Campos trabalhou no laborató-

rio da Universidade Estadual de

Londrina (UEL), onde se formou,

na parte de Cristalografia que

determinava a rede cristalina de

estruturas através de difração de

raios-x. Durante o mestrado de-

senvolveu trabalhos no Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais

(INPE) com a parte de propulsão

de jatos para correção de mano-

bras e alinhamentos de satélites.

“A docência é uma área maravi-

lhosa e não me arrependo de ser

professor em nenhum momento,

pois ensinar jovens e mostrar que

a física está presente no seu dia

muito mais do que pensa é fasci-

nante”, conclui.

A docente Maria Salete Battilani e o astronauta Marcos Pontes

Egressa de Física participa de eventoda Agência Espacial Brasileira

Curso obtém conceito 4 do MEC

Ector Gervasoni

Foto Cedida

Page 9: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

09Caderno Faclepp

filosofia

O mercado de trabalho para os

filósofos, diferente do que muitos

pensam, vai além da docência. O

curso de Filosofia da Faclepp pre-

para o profissional para ministrar

também conhecimentos que com-

preendem outras áreas das Ciên-

cias Humanas. “Buscamos formar

pessoas capazes de organizar e

transmitir um pensamento com-

plexo e racional, intérprete e for-

mador de opinião”, explica o coor-

denador do curso, Gustavo Cunha

Bezerra.

Desde 2008, a Lei Federal nú-

mero 11.684 estabelece a filoso-

fia como disciplina obrigatória no

ensino médio público e particular.

“Assim, além de aumentar as va-

gas para professores, o que inclui

os concursos públicos, exige pro-

fissionais para a elaboração de ma-

teriais didáticos”, comenta Bezer-

ra. Outra novidade é a inclusão da

Filosofia nas disciplinas exigidas

do vestibular da Vunesp que, se-

gundo o próprio blog da fundação,

conduz os alunos ao hábito de re-

fletir sobre a natureza do conheci-

mento e da verdade, além das re-

lações entre o homem e o mundo.

De acordo com Bezerra, o egres-

so ainda pode atuar na análise e

julgamento de obras artísticas e

literárias, com autoria de artigos

para jornais, revistas e demais

editorias. Outra vertente é a espe-

cialização em Filosofia Clínica que

utiliza os conhecimentos da filoso-

fia acadêmica para a terapia, com

objetivo de reconhecer os conflitos

existenciais das pessoas e trabalhar

para amenizá-los. No Brasil, esse

método foi desenvolvido por Lúcio

Packter e o filósofo clínico pode tra-

balhar em clínicas particulares, hos-

pitais, escolas, empresas, institui-

ções públicas da área de humanas,

consultoria ética, pesquisas, entre

outros.

Mais uma alternativa que ganha

mercado a cada dia é a Filosofia e

Gestão, com alguns livros publica-

dos sobre o assunto, que foca o uso

do pensamento crítico na tomada de

decisão. De acordo com Rolando Al-

meida, filósofo e autor do blog A Fi-

losofia no Ensino Secundário (http://

filosofiaes.blogspot.com), um ges-

tor estará mais seguro se possuir

“formação sólida no raciocínio e

souber pensar com consequência”.

Ele ainda explica que o pensamento

crítico é baseado no conhecimento

das regras da lógica informal aplica-

das ao raciocínio em geral.

No campo da pesquisa científi-

ca, o egresso pode desenvolver

estudos sobre o comportamento

do fazer científico na contempo-

raneidade, quanto no trabalho de

revisão das teorias já existentes.

Há também quem faça a opção por

ser consultor ético, com atuação

em instituições hospitalares, na re-

visão de processos judiciais e em

ONGs de incentivo de projetos so-

ciais e culturais. “É importante res-

saltar que o filósofo pode atuar em

diversas áreas além da docência e

que são campos em crescimento”,

finaliza Bezerra.

Filósofos podem atuar em diversas áreas

Café filosófico

Novos livros

O 18º Café Filosófico, promovi-

do pela Faclepp em parceria com a

Secretaria Municipal de Cultura, foi

realizado no Salão do Livro de Pre-

sidente Prudente, no dia 16 de ou-

tubro, e fazia parte da programação

do Cinepop. Neste encontro o vídeo

“Adeus às ilusões”, do Café Filosó-

fico da CPLF/TV Cultura, do autor

Renato Janine Ribeiro, foi exibido

aos participantes e discorreu sobre

as idealizações dos apaixonados.

“Foi bastante interessante e os pre-

sentes ficaram bem atentos, pois

os exemplos eram personagens da

literatura”, explica o organizador

do evento e professor da Faclepp,

Gustavo Cunha Bezerra.

Os alunos de Filosofia já podem

contar com mais 42 obras da área,

recentemente adquiridas pela Rede

de Bibliotecas da Unoeste. Os li-

vros são de assuntos diversificados

e de autores como Marilena Chauí,

Newton Bisnotto, André Comte-Spo-

ville, Umberto Eco, Kant, Foucault,

Nietzsche, Rousseau, Satre, entre

outros. Para consultar o acervo, é só

procurar uma das três Unidades de

Informação (campi I e II da Unoes-

te e Hospital Regional de Presidente

Prudente) ou pela internet no site da

Unoeste.

Page 10: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

Com uma ideia que partiu dos pro-

fessores e da coordenação do curso

de Geografia da Faclepp, 35 alunos,

acompanhados pelos docentes Dé-

cio Lima Vasconcelos Junior, Marcos

Lupércio Ramos e Dionízia Estevam,

foram até Poços de Caldas (MG), en-

tre os dias 5 e 7 de setembro.

“O objetivo dessa atividade foi

proporcionar vivência prática de

todas as aulas teóricas sobre re-

levo, vegetação, clima e economia

de todo o trajeto percorrido de

Prudente a Poços de Caldas”, ex-

plica Décio. Foram cerca de 620

km rodados até a cidade minei-

ra, que foi escolhida por abrigar

a maior caldeira vulcânica extinta

do planeta, águas hidrotermais,

rochas magnéticas, relevo de Ma-

res de Morros, fábricas de cristais,

cosméticos e perfumes, minera-

ção de bauxita, cachoeiras, entre

outros aspectos.

“Foi maravilhoso e emocionante

ver pessoalmente o que apenas ti-

nha visto em livros. É um conheci-

mento e uma experiência que ser-

virá para minha vida profissional,

principalmente quando for docen-

te, pois poderei falar que vi com

meus próprios olhos”, comenta a

aluna Janaína Aparecida da Silva,

do 6º termo.

Além do conhecimento in loco e

a elaboração de relatório sobre o

trabalho de campo, Décio ressalta

a importância da vivência entre os

colegas e docentes. “A Geografia

estuda toda a relação do homem

com o meio ambiente e nada me-

lhor do que ir a campo para apro-

fundar e adquirir experiência”, fi-

naliza o professor.

Alunos e docentes no Parque Varvito, em Itu (SP)

Alunos fazem trabalho de campo em Poços de Caldas (MG)

Fórum do Meio Ambiente apresenta estratégias e projetos de EducaçãoAmbiental para a região

10 Caderno Faclepp

Foto Cedida

Mais de 300 pessoas ouviram as as

propostas educativas para o desen-

volvimento local, sustentabilidade

ambiental e social, no III Fórum Re-

gional de Meio Ambiente da Unoeste,

no dia 21 de outubro, no VIII Encon-

tro Anual de Extensão (Enaext), que

integrou o Enepe.

“A participação como debatedora

propiciou um espaço importante para

aprofundar as questões a respeito do

meio ambiente e discutir a temática

ambiental tendo como foco a Educa-

ção para a Preservação da Biodiversi-

dade”, explica a Alba Regina Azevedo

Arana, diretora da Faclepp.

O Fórum contou com a presença

de várias lideranças regionais, além

do gerente de Gestão Estratégica

da diretoria de coordenação e meio

ambiente da Itaipu Binacional, Oda-

cir Fiorentin, e do pesquisador bri-

tânico associado do Jardim Botânico

Real, Philip Seaton.

A Faclepp também contribuiu com

a organização da I Exposição de Pro-

jetos Ambientais Regionais, tendo

como mediadoras as docentes Maria

Helena Pereira de Oliveira e Graziella

Plaça Orosco de Souza. Foram ex-

postos trabalhos desenvolvidos no

Neepegh como fotografias do Proje-

to “O Olhar e o Ver”, apresentação

de comunicações orais e painéis dos

projetos “Tipos de ameaças a tarta-

rugas marinhas no litoral brasileiro”,

e “Manhã de Reflorestamento em Co-

memoração ao Dia da Árvore”. A ex-

posição contou ainda com projetos

de educação ambiental regionais.

“A exposição no Fórum foi uma for-

ma de divulgar o trabalho desenvol-

vido pelo Neepegh e despertar uma

nova forma de ver o meio ambiente

que nos cerca através do olhar do

acadêmico,” explica Graziella super-

visora do Neepegh.

Hortas Suspensas - Desenvolvi-

do pelos acadêmicos de Ciências

Biológicas, Heitor Garcia e Thia-

go Nery Santiago, o projeto com

orientação dos professores Anto-

nio Fluminhan Júnior e Graziella

também fez parte da exposição.

“A importância do projeto é levar

uma alimentação saudável, livre de

agrotóxicos e que seja cultivado

em pequenos lugares, ressaltando

sempre a utilização de materiais

reciclados”, explica Heitor Garcia.

“Odacir Fiorentin, da Itaipu

Binacional, nos mostrou

de forma prática a gestão

participativa. Ou seja, os

projetos são elaborados

a partir de reuniões com

a população residente

nas microbacias para

implantação de projetos

de educação ambiental.

A proposta nasce da

necessidade real da

comunidade e não é levada

a eles sem saber o que

necessitam. É um exemplo

a ser seguido”. Maria

Helena Pereira de Oliveira,

coordenadora do curso de

Geografia

geografia

Page 11: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

história

11Caderno Faclepp

A partir de 2010, os historiadores

passarão a ter o seu próprio dia. O

Dia Nacional do Historiador será co-

memorado em 19 de agosto, data

que remete ao natalício do intelectu-

al pernambucano Joaquim Nabuco,

que exerceu uma série de ativida-

des, como, por exemplo, a de diplo-

mata, político e historiador. Além

disto, Nabuco foi grande opositor à

escravidão e um dos fundadores da

Academia Brasileira de Letras (ABL).

Em 2011, será implantado o cur-

so de especialização Latu Sensu em

“História, Sociedade e Cultura”. Com

disciplinas como trabalho e traba-

lhadores, arte e humanidades, gê-

nero, imaginário, cultura, sociedade

e política, o curso tem por objetivo

ampliar e aprofundar as discussões

sobre os temas acima, enfocando

principalmente a História do Brasil.

Será voltado para egressos, profes-

sores da rede e demais profissionais

das Ciências Humanas. Professores

da Faclepp e professores convidados

de outras universidades farão parte

do corpo docente. As linhas de pes-

quisa serão Ensino de História, Histó-

ria e Cultura, História e Política.

Dois passos para frente e um

para traz. A profissão de historia-

dor vive um paradoxo: de um lado

a tramitação do reconhecimento

da profissão e do outro o projeto

de lei que autoriza a eliminação

completa dos autos findos e arqui-

vados há mais de cinco anos.

De acordo com o docente Ricardo

Pires de Paula, a ANPUH (Associação

Nacional de História) redigiu uma

moção de repúdio ao projeto de lei,

do qual docentes e acadêmicos da

Faclepp participaram do abaixo-as-

sinado a favor do manifesto. Leia os

principais trechos do documento:

“A ANPUH (Associação Nacional

de História) torna público seu re-

chaço ao art. 967 do Projeto de

Lei do Senado n. 166 que institui

o novo Código do Processo Civil

(Projeto de Lei nº 166), que foi

apresentado em 8 de junho de

2010. Em total desrespeito ao di-

reito de preservação da memória e

das regras arquivísticas mais ele-

mentares, este artigo do projeto

vem reforçar e dar margem a pro-

cedimentos que permitem apagar

o passado. O texto restaura, na

íntegra, o antigo artigo 1.215 do

atual Código do Processo Civil,

promulgado em 1973, que auto-

rizava a eliminação completa dos

autos findos e arquivados há mais

de cinco anos, “por incineração,

destruição mecânica ou por outro

meio adequado”. Em 1975, depois

de ampla mobilização da comu-

nidade nacional e internacional

de historiadores e arquivistas, a

vigência desse artigo foi suspen-

sa pela Lei 6.246. Além de grave

agressão à História, a proposta

também fere direitos constitucio-

nais de acesso à informação e de

produção de prova jurídica. Ape-

lamos ao Presidente desta casa e

aos senhores senadores para que

não cometam mais esta agressão

contra a história do país. Concla-

mamos a todas as instituições

que se interessam pela defesa da

memória do país que façam coro

a este nosso protesto, para que

este artigo possa ser retirado do

corpo do projeto do novo Código

do Processo Civil”.

Regulamentaçãoda profissão dehistoriador aguardaaprovação do Senado“Há muito tempo os professores de

História lutam para ter reconhecida a

profissão de historiador”. Por mais que

haja curso de bacharelado em várias

universidades, explica o docente Ri-

cardo Pires de Paula, a profissão nunca

chegou a ser regulamentada, com a

instituição de formas de ingresso, car-

reira e salários. O projeto de lei em tra-

mitação no Congresso teve sua análise

suspensa devido ao processo eleitoral

e deverá retornar aos debates somen-

te em 2011.

O projeto de lei PLS 368/09 é do se-

nador Paulo Paim e teve como relator

o senador Cristovam Buarque. Esta

aprovação não significa a proibição

do exercício por aqueles que não pos-

suem diploma de graduação, mestrado

ou doutorado em História. No entanto,

garante, em concursos públicos, vagas

aos indivíduos com formação na área.

Vagas para o magistério estão incluí-

das nesta mudança, bem como, esta-

belece a necessidade de participação

do historiador na avaliação e seleção

de documentos para preservação, na

organização de informações para ex-

posições, publicações e eventos, em

serviços de pesquisa, e, ainda, a elabo-

ração de pareceres, relatórios, planos,

projetos, laudos e trabalhos sobre te-

mas históricos.

Ao votar pela aprovação, Cristo-

vam Buarque destacou que, atual-

mente, o campo de atuação do his-

toriador não é mais restrito às salas

de aulas, museus e centro culturais.

A atuação do profissional se estende

a empresas do campo do turismo,

da publicidade, do jornalismo, do ci-

nema e da televisão. Pela crescente

importância deste ofício, o senador

vê a regulamentação como meio le-

gal de reconhecimento e valorização

da profissão.

De acordo com pesquisa realizada

pelo site CareerCast.com e publica-

da no The Wall Street Journal, no dia

5 de fevereiro de 2010, o exercício

profissional do historiador foi defini-

do como a 5ª melhor profissão nos

EUA no ano de 2009. A metodologia

da pesquisa teve como critérios ren-

da, demandas físicas, estresse, am-

biente do trabalho e empregabilida-

de. A pesquisa ainda aponta que o

salário inicial de um historiador está

em 34 mil dólares anuais.

5ª melhor profissão

Dia Nacionaldo historiador

Um atentado aMemória Nacional

Pós-graduação em História

Page 12: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

letras

12 Caderno Faclepp

A viagem cultural para a cida-

de de São Paulo levou, recen-

temente, cerca de 35 alunos, a

coordenadora Luciane Cachefo,

e as professoras Marta Malacrida

e Sonia Molina do curso de Le-

tras da Faclepp. O passeio é feito

anualmente, proporcionando aos

alunos a oportunidade de conhe-

cer pontos históricos e turísticos

da capital.

Esse ano os estudantes visita-

ram o Museu da Língua Portu-

guesa, a Pinacoteca da cidade,

e assistiram, ainda, ao musical

“Gypsy”, da Broadway. “Nós, en-

quanto universitários, temos que

aproveitar momentos de vivência

e aprendizagem como estes”,

ressaltou o aluno Lucas Sotocor-

no da Silva.

O curso de Letras da Faclepp assis-

tiu no dia 25 de agosto, no Teatro

César Cava, a peça ‘O Grande Ceri-

monial’, da Kaus Cia. Experimental de

São Paulo. A apresentação fez parte

do XVII Festival Nacional de Teatro de

Presidente Prudente (Fentepp).

Cerca de 70 alunos foram à exibi-

ção, e aprovaram o evento. “Partici-

par de atividades deste segmento é

de grande valia, pois contribui para

um enriquecimento cultural”, conta

Renata Ninello, do 4º termo.

“Esteja o aluno como espectador

ou como figurante, o teatro é um

poderoso meio para gravar na sua

memória um determinado tema, ou

para levá-lo, através de um impac-

to emocional a refletir sobre deter-

minada questão moral”, diz Lucia-

ne Cachefo.

Recém formadas em Letras pela Fa-

clepp, Carla Nascimento, Leslie Couti-

nho e Ana Carolina Borro foram apro-

vadas em concursos públicos para o

cargo de professora de inglês.

Nascimento e Coutinho foram se-

lecionadas para lecionar a matéria

na editora TOKA, de Martinópolis,

que ganhou licitação da Prefeitura

de Presidente Prudente para ensi-

nar a Língua Inglesa no Projeto Ci-

dade Escola. Borro foi aprovada no

começo de 2010 no concurso do

Estado de São Paulo, onde con-

quistou uma vaga na Educação

Básica II.

Segundo a coordenadora do curso,

Luciane Cachefo, esse ótimo resul-

tado também é uma vitória para a

faculdade. “Isso nos motiva a melho-

rar cada vez mais e nos mostra que

estamos no caminho certo, sempre

em busca da excelência no ensino”,

afirma Luciane.

Egressas são aprovadas em concurso

Leslie Coutinho, Luciane Cachefo e Carla Nascimento

Ana Carolina Borro

Aluno lança ficção no Salão do Livro

Alunos participamdo XVII Fentepp

Viagem cultural a São Paulo

“Sempre gostei de ler. Meu pai

comprava livros desde que eu era

pequeno e aos 10 anos comecei a

escrever”. Assim, o jovem Tiago

Troian Trevisan, 19 anos, iniciou sua

fala no lançamento do seu primeiro

livro “O Castelo Workforeh”, no dia

23 de outubro, durante o Salão do

Livro de Presidente Prudente.

Tiago está no 4º termo do curso

de Letras na Faclepp, onde é bolsista

pelo ProUni (Programa Universidade

para Todos), com bolsa de 100%. A

escolha pela graduação se deve jus-

tamente pelo seu interesse na leitura

e escrita.

Durante o lançamento da obra, os

pais Wagner Luiz e Josefa Celina Tre-

visan não escondiam a satisfação de

ver o sonho do filho realizado. “Esta-

mos muito felizes por este momen-

to”, ressaltaram.

O jovem escritor sempre esteve en-

volvido em atividades do gênero. Ele

participou do Concurso Literário de

Presidente Prudente com o conto “Me-

mórias”. Já a obra “O Castelo Workfo-

reh” faz parte da série “Caçadores de

Aventura”, na qual Tiago já iniciou a

continuação intitulada “Penumbra”.

Conheça a história - “Toda manhã,

os amigos Barbara, Gustavo, James

e Shirley, quando voltavam da es-

cola para suas casas, passavam em

frente ao monstruoso e enigmático

Castelo Workforeh que pertencera

há muitos anos a uma família rica e

tradicional de Witadel – a pequena

cidade do interior onde moram –

que lhe deu nome.

Certo dia, observando o gigan-

tesco castelo, decidem entrar para

comprovarem a si mesmos se as

lendas que contam são verdadei-

ras. Aproveitando um feriado pro-

longado que se aproxima fazem

todos os preparativos para tal ta-

refa. Afinal, o que encontrarão em

seu interior?

Foto Cedida

Foto Cedida

Page 13: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

13Caderno Faclepp

matemática

“A matemática pode ser compre-

endida como um instrumento vivo,

belo e necessário”, afirmou João Fre-

derico da Costa Azevedo Meyer, que

ministrou a palestra Modelagem Ma-

temática no 1º Movimento de Cons-

cientização à Matemática. Promovi-

do pela Unoeste em parceria com a

Universidade Estadual Paulista “Júlio

de Mesquita Filho” (Unesp), o even-

to foi realizado em 17 de agosto,

no Teatro César Cava. Cerca de 450

pessoas entre docentes, acadêmi-

cos, além de alunos e professores

do 3º ano do Ensino Médio da Rede

Pública de Ensino de Presidente Pru-

dente estiveram presentes.

O professor afirmou que o even-

to valoriza o trabalho do docente

e incentiva os alunos. “Me emocio-

nei com a receptividade do públi-

co. É gratificante colaborar com

esta atividade, que mostra a im-

portância da matemática em nos-

sas vidas”.

A docente de Química e Matemáti-

ca, Rebeca Delatore Simões Guerino,

participou do Eighth Internacional

Conferecen on Foam Materials & Te-

chnology, em Seatle, no estado de

Washington, nos Estados Unidos,

entre os dias 28 de setembro e 1º de

outubro de 2010.

“Decidi participar porque é uma

conferência de caráter internacional

e multidisciplinar (Física, Química,

Matemática e Engenharia de Mate-

riais). Os temas apresentados estão

diretamente ligados a uma das mi-

nhas linhas de pesquisa e enquanto

pesquisadora é necessário estar atu-

alizada sobre as novidades apresen-

tadas por outros centros e estabele-

cer parcerias de trabalho”, explica.

Guerino ainda fala que esses even-

tos auxiliam a elucidar dúvidas que,

muitas vezes, não são explicadas em

artigos, além de ser importante relatar

e incentivar os alunos com as experi-

ências adquiridas nessas ocasiões.

A I Semana da Matemática, pro-

movida pelo curso de Matemática

da Faclepp, foi realizada entre os

dias 13 e 15 de outubro. Segun-

do a coordenadora da graduação,

Carmen Lúcia Kohl Martinez Paz,

os temas das palestras foram esco-

lhidos juntamente com os alunos.

Para abrir a semana, os 42 partici-

pantes contaram com a presença

da professora Jaqueline Batista de

Oliveira, de Pedagogia da Faclepp,

que falou sobre “Os conflitos inter-

pessoais na escola e a relação pro-

fessor aluno”, temática trabalhada

em sua tese de doutorado.

No segundo dia, a professora Ra-

quel Gomes Oliveira, da Unesp de

Presidente Prudente, ministrou a

oficina “Investigação Matemática”. O

fechamento ficou a cargo da profes-

sora e psicóloga Renata De Luca, que

tratou sobre “Mal estar do docente”,

com informações a respeito das do-

enças relacionadas à docência.

Docente participa de evento nos EUA

I Semana da Matemática

Matemática como parte do cotidiano

Foto Cedida

Se digitar ‘ofertas de empregos

para Matemáticos’ no Google vai

gastar um bom tempo conferindo os

1.080.000 resultados da pesquisa.

Nada mal para a ciência dos núme-

ros. Sobretudo, sobram vagas nos

cursos de graduação e no mercado

de trabalho, é o que afirma João Lu-

cas Barbosa, presidente da Sociedade

Brasileira de Matemática.

Derrubar o mito de que a Matemática

é o bicho-de-sete-cabeças para a maio-

ria dos estudantes, depende muito do

que afirmam os docentes e da metodo-

logia utilizada em sala de aula.

“Quem consegue aprender a Ma-

temática considera que ela é a ciên-

cia mais fácil do mundo. E por uma

razão muito simples: na Matemáti-

ca você não precisa decorar nada.

É uma ciência lógica, você deduz

tudo. E ela é uma linguagem. A lin-

Sobram vagas para Matemáticos

guagem das ciências”, explica o

presidente.

De acordo com a coordenadora de

Matemática da Faclepp, Carmen Lú-

cia Kohl Martinez Paz, o matemático

pode atuar como professor universi-

tário ou no ensino médio e secundá-

rio, ou trabalhar em empresas.

Mas a falta de profissionais qua-

lificados na área de Matemática

vem causando um problema para

as instituições públicas. Nos con-

cursos para professor, sobram

vagas. A consequência é a valori-

zação salarial. De acordo com o

coordenador da área de Matemá-

tica do Instituto Federal de Educa-

ção, Ciência e Tecnologia do Piauí

(IFPI), professor Raimundo Mene-

zes, o salário chega a R$ 8 mil.

O egresso de Matemática Edinilson

Sales Ramos é coordenador nacional

de Merchandising da Regina Festas.

Edinilson sempre gostou de números e

seu trabalho é puramente matemático.

Ele coordena uma equipe de 135 pes-

soas e tem que lidar diariamente com

custo/benefício, faturamento, leitura e

elaboração de planogramas, entre ou-

tras coisas.

Os profissionais da Matemática

Aplicada estão atualmente trabalhan-

do ou estagiando em empresas como

Petrobrás, IBM, Banco Itaú, Dimensi,

Upside, Robeco, Risk Control.

O salário do matemático em em-

presas varia entre R$ 3 e R$ 5 mil.

O professor Aguinaldo Ricieri, físico

de formação, mas matemática por

paixão já recebeu 3 milhões de reais

por um trabalho.

Que tal começar a enxergar a Ma-

temática com outros olhos, ou me-

lhor, a partir desses números?

Page 14: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

14 Caderno Faclepp

No final do primeiro semestre, a

professora Marli de Oliveira Rodri-

gues, de Pedagogia, participou de

dois eventos em Brasília (DF). Entre

os dias 24 e 27 de maio a docente

esteve no Seminário Internacional “A

escola aprendendo com as diferen-

ças” e o VI Seminário do Programa

“Educação Inclusiva: direito à diver-

sidade”. Os eventos contaram com

a participação de 163 cidades, que

representaram todos os estados do

país e o Distrito Federal. O objetivo

foi disseminar a política nacional de

educação especial, além de sociali-

zar práticas que obtiveram êxito no

atendimento educacional das pesso-

Entre os dias 22 e 24 de setembro,

os professores da Faclepp, Cláudio

Roberto Brocanelli, de Filosofia, Ra-

quel Rosan Christino Gitahy e Rena-

ta Portela Rinaldi, ambas de Peda-

gogia, participaram do VII Simpósio

“Científico-Cultural: Educação, Tec-

nologia e Desenvolvimento Susten-

tável - SCIENCULT”, na Universida-

de Estadual de Mato Grosso do Sul

(UEMS), na Unidade Universitária de

Paranaíba.

Durante o evento vários simpó-

sios discutiram as temáticas so-

bre Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) e Educação,

além de palestras para o público

em geral a respeito da “Formação

de Professores e os desafios da

educação online”, ministrada por

Rinaldi. Foram lançados também

dois livros: “Educação, Tecnologia

e Desenvolvimento Sustentável” e

“Concepções e trajetórias de pes-

Raquel Rosan Christino Gitahy, Cláudio Roberto Brocanelli e Renata Portela Rinaldi

Docentes participam de evento no Mato Grosso do Sul

Docente participa de eventos no Distrito Federal

Foto Cedida

Marli de Oliveira Rodrigues

Foto Cedida

Foto Cedida

Em comemoração ao Dia das Crian-

ças, órgãos públicos, entidades so-

ciais e 20 acadêmicos do curso de

Pedagogia da Faclepp promoveram

uma grande festa para cerca de 500

crianças moradoras dos bairros Mo-

rada do Sol e Francisco Belo Galindo.

O ‘Criança Fest’ foi realizado no dia

16 de outubro, na quadra da Casa da

Sopa e contou atividades culturais,

recreativas, além da distribuição de

suco, lanches e brinquedos para to-

das as crianças. Os universitários da

Unoeste ficaram responsáveis pelas

atividades durante todo o evento.

Pedagogia participa do Criança Fest

as com deficiência. Desde 2003,

Presidente Prudente é município-

polo do Programa de Educação In-

clusiva, no qual Rodrigues é uma

das coordenadoras.

De 8 a 11 de junho, a docente

esteve no II Encontro Nacional de

Fortalecimento do Conselho Esco-

lar. Promovido pelo MEC, o aconte-

cimento teve por ação a formação

técnica de municípios, estados e

Distrito Federal, como apoio a efe-

tivação da gestão democrática da

educação, ou seja, promover uma

maior autonomia das escolas em

decidir os assuntos mais interes-

santes e adequados ao contexto

quisas em Educação”. Ambas as

publicações tiveram quatro capí-

tulos formulados com a contri-

buição dos docentes.

Brocanelli, Gitahy e Rinaldi inte-

gram também o corpo docente do

Programa de Pós-Graduação em

Educação (Mestrado) da Unoes-

te. Para eles, a participação nesse

tipo de evento e a publicação de

artigos, capítulos de livros e livros

contribuem para envolver e incen-

tivar os alunos a divulgarem os

resultados obtidos por meio das

pesquisas de dissertação nos tra-

balhos de graduação.

da comunidade onde está inserida.

“A participação nesses eventos favo-

rece a ampliação dos conhecimen-

tos nas disciplinas que ministro no

curso de Pedagogia”, comenta Ro-

drigues.

pedagogia

Page 15: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

química

15Caderno Faclepp

Entre os dias 14 e 18 de junho

foi realizado o II Ciclo de Palestras

do curso de Química da Faclepp

da Unoeste. A abertura do evento

teve como tema “Responsabilidade

Social”, nos dias seguintes foram

abordados assuntos como a “Quí-

mica dos Agrotóxicos”, “Pesquisa e

Sustentabilidade Ambiental”, “Bio-

degradação de Polímeros”, “Intro-

dução a Tecnologia de Poliuretano

(Polímeros)”.

Para a coordenadora Patrícia Antu-

nes, o evento foi extremamente im-

portante para os acadêmicos, que par-

ticiparam e gostaram dos temas. “A

responsabilidade social é um assunto

que ajuda na formação profissional

dos alunos e, principalmente, no ama-

durecimento da cidadania”, explicou.

O aluno do 2º termo de bacharela-

do, Fernando Augusto Favoretto Ter-

carioli, foi o vencedor do Concurso de

Logomarcas de Química. A votação

ocorreu nos primeiros quinze dias de

junho no site da Unoeste. Tercarioli re-

cebeu 40 votos, conquistando assim o

1º lugar no concurso.

A premiação ocorreu no coquetel

de encerramento do II Ciclo de Pa-

lestras do curso de Química, onde o

vencedor ganhou recebeu um livro

da área, camiseta, kit da Unoeste,

e o certificado. “Fiquei surpreso em

ser escolhido, não imaginava que

teria tantos votos. Esse tipo de ativi-

dade é muito importante, foi gratifi-

cante participar”, contou Tercarioli.

O período de férias não serviu só

como descanso para os alunos de

Química, que aproveitaram a oca-

sião para conhecer a Usina Nuclear

de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

O passeio aconteceu entre 30 de ju-

nho e 3 de julho e foi uma oportuni-

dade para os acadêmicos ampliarem

seus conhecimentos na área.

“A viagem foi importante, pois

possibilitou o contato prático com

a teoria vista em sala de aula, e

também permitiu conhecer novos

lugares e pessoas”, contou a aluna

Rafaela Pereira, do 4º termo do ba-

charelado, que conheceu além da

capital carioca, as cidades de Para-

ti e Ubatuba (SP).

Os docentes da Faclepp Patrícia

Alexandra Antunes, Rebeca De-

latore Simões e Renato Sonchini

Gonçalves, os três de Química, e

Dayene Miralha de Carvalho, de Ma-

temática, participaram nos dias 9

e 10 de setembro, no Hotel Aruá,

do Workshop Internacional MAIN-

TENCE - “Materiales de Intereses

Tecnlogico”, promovido pelo De-

partamento de Física, Química e

Biologia, da Unesp de Presidente

Prudente, organizado pelos profes-

sores doutores Carlos José Leopol-

do Constantino e Aldo Eloizo Job.

Antunes fala sobre a importância

da participação nesse tipo de even-

to: “Quando se é docente, é neces-

sária uma constante atualização,

visto que tudo avança rapidamente,

tanto em universidades brasileiras

quanto nas internacionais”, diz.

Segundo os organizadores, o ob-

jetivo do evento era promover a

troca de experiências entre pesqui-

sadores de diferentes países como

Espanha, Canadá, Chile e Brasil. O

público era composto por estudan-

tes, pós-graduandos e pesquisa-

dores que trabalham com ciências

e tecnologia de materiais. As dis-

cussões tinham como denominador

comum as considerações sobre a

relação universidade-indústria e os

mecanismos de financiamento de

pesquisa. “O valor de um workshop

é poder gerar uma integração de

profissionais em âmbito interna-

cional visando a difusão de novas

ideias”, enfatizou Renato.

Ciclo de palestras

Professores da Faclepp participamde workshop internacional

Química premia vencedor do concurso

Visita a Usina Nuclearde Angra dos Reis(RJ)

Dayene Carvalho, Patrícia Antunes, Renato Gonçalves e Rebeca Simões

Foto Cedida

Page 16: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

16 Caderno Faclepp

A pesquisa sempre esteve pre-

sente na Faclepp. Porém, a partir

deste segundo semestre novos

projetos estão em andamento e

com um ponto central: a interdisci-

plinaridade. “Com o envolvimento

de várias áreas uma mesma linha

de pesquisa torna-se mais com-

pleta, pois há uma continuidade

a partir de novas informações vin-

das de vários segmentos. Não há

estagnação, além de todos terem

o conhecimento dos resultados e

uma interação entre graduações,

alunos e professores”, ressalta a

professora e coordenadora de Pes-

quisa da Faclepp, Renata Medici

Frayne Cuba.

Um exemplo é o estudo sobre

plantas medicinais cultivadas no

Pontal do Paranapanema, cuja

ideia surgiu devido ao projeto do

professor e coordenador de Ações

Extensivas Gerais da Saúde da Pró-

Reitoria de Extensão e Ação Comu-

nitária (PROEXT), Décio Gomes de

Oliveira.

“A contribuição do curso de Quí-

mica vem por meio do aperfeiçoa-

mento da extração e identificação

química de substâncias presentes

em espécies vegetais utilizadas

para fins medicinais”, explica a pro-

fessora da graduação e orientadora

de dois projetos, Patrícia Alexandra

Antunes. No total são sete estudan-

tes envolvidos e Antunes comenta a

importância dessa atividade para os

discentes: “Mesmo que o acadêmi-

co não se torne um pesquisador, as

habilidades adquiridas na resolução

de problemas durante o desenvolvi-

Interdisciplinaridade é o ponto centralda pesquisa desenvolvida na FacleppCom a interação dos cursos, alunos e docentes ampliam seus conhecimentos

mento da pesquisa poderão ser utili-

zadas em qualquer setor de sua vida

profissional e pessoal”.

Guilherme Rodrigues Figueiredo é

um dos alunos pesquisadores e já

no 1º termo vê o valor dessa ação.

“Além do peso curricular, gera uma

proximidade com a realidade do

curso. Pretendo dar sequência a isso

futuramente e me preparar já no iní-

cio da graduação é essencial”, res-

salta Figueiredo.

Cuba ainda frisa a questão do

preparo profissional. “Na própria

missão da Unoeste fala que o tripé

da universidade é o ensino, a pes-

quisa e a extensão e através disso

há a formação de profissionais ci-

dadãos comprometidos com a res-

ponsabilidade social e ambiental”,

finaliza.

pesquisa

Page 17: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

17Caderno Faclepp

Amaro dos Santos

Graduado em Engenharia Civil pela

UEL. É mestre em Irrigação e Dre-

nagem pela Unesp de Botucatu. Le-

ciona Desenho Técnico no curso de

Química.

Antonio Fluminhan Júnior

Embora já tenha concluído o dou-

torado em 1997, pela Universidade

de Tohoku, Japão, a aprovação para

reconhecimento do mesmo pela Uni-

versidade de São Paulo (USP), foi con-

cedida em outubro de 2010. Desta

forma, foi finalizado o processo de

reconhecimento em nível nacional, o

que significou o encerramento de um

trâmite semelhante à defesa da tese

desenvolvida na Universidade japone-

sa, novamente aqui no Brasil.

De acordo com o ARWU (Academic

Ranking of World Universities), produ-

zido pela Shanghai Ranking Consul-

tancy, China, os rankings das Univer-

sidades envolvidas são:

Tohoku University - posição 84

Universidade de São Paulo - posição

(101-150)

Camila Santos S. Tozatti

Graduada em Química Industrial

pela Unoeste. Em março de 2010,

concluiu seu mestrado em Química

pela Universidade Federal do Mato

Grosso do Sul. Leciona na Faclepp

desde o 1º semestre de 2010.

Joana Sanches Justo

Graduada em Psicologia pela UEL.

Mestre em Psicologia pela Unesp. Le-

ciona a disciplina Psicologia da Apren-

dizagem na Adolescência nos cursos

de Matemática e Física, e a disciplina

de Psicologia da Arte no curso de Ar-

tes Visuais.

Maria Alessandra B. Bôscoli

Graduada em Arquitetura pela Unifil

de Londrina. Em julho de 2010, con-

cluiu seu mestrado em Engenharia de

Edificações e Saneamento na UEL. Le-

ciona a disciplina de Desenho Técnico

no curso de Química.

Selma Bastos Z. Freitas

Graduada em Farmácia pela Univer-

sidade do Oeste Paulista. Mestre

em Fisiopatologia da Reprodução

Animal também pela Unoeste. A do-

cente é responsável pela disciplina

de Zoologia dos Invertebrados no

curso de Ciências Biológicas.

Renato Sonchini Gonçalves

Graduado em Química pela Unesp. O

docente é mestre em Química também

pela Unesp. Renato é responsável pela

disciplina de Química Orgânica III no

curso de Química.

Nelson Barbosa M. Neto

Graduado em Agronomia pela UEL

e pós-doutor pelo Iapar. O docente

é titular da disciplina de Sistemá-

tica Vegetal no curso de Ciências

Biológicas.

novos docentesqualificação

Page 18: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

18 Caderno Faclepp

Faclepp gradua novos docentes

Unidade de Informação 1 disponibiliza novos ambientesProporcionar um ambiente mais agradável, dinâmico e

acolhedor aos docentes, funcionários e acadêmicos. Es-

tes foram os principais objetivos que nortearam a rees-

truturação da Unidade de Informação 1 da Rede de Biblio-

tecas da Unoeste, localizada no campus I.

“Com as constantes atualizações no acervo, provenien-

tes de doações ou aquisições, tivemos que fazer o rema-

nejamento dos periódicos, que nos possibilitou colocar

na parte central mais obras de bibliografia básica utiliza-

das pelos cursos de graduação, além disso, montamos

um espaço que permitirá aos docentes realizar de forma

confortável as pesquisas na unidade”, explica Regina Li-

berati Silingovschi, bibliotecária chefe da unidade.

Ela destaca outras modificações como “ampliação da

sala de vídeo e DVD para melhor atender a clientela aca-

dêmica, as estantes com as obras foram redistribuídas

com o intuito de permitir o acesso dos funcionários de

forma prática e dinâmica, além da criação de um depó-

sito que abrigará doações para outras instituições e ar-

mazenará materiais de escritório e equipamentos não-

utilizados”.

A bibliotecária acrescenta a intenção da unidade de re-

ceber da melhor maneira possível a comunidade acadê-

mica. “Buscamos sempre nos atualizar, desde o cuidado

com a infraestrutura até a manutenção das obras, através

de constantes avaliações”, completa Regina.

Espaço foi criado para atender docentes durante a re-alização de pesquisas no acervo local

Mudanças visam receber comunidade acadêmica de maneira mais confortável

Fotos:Ector Gervasoni

Cartazes, abraços e sorrisos marcaram mais uma co-

lação de grau da Faclepp. A cerimônia, realizada no dia

23 de julho, no Ginásio de Esportes do campus I, reuniu

mais de 110 formandos. Participaram alunos dos cursos

de Ciências Biológicas, Química, Pedagogia e Letras.

Os melhores alunos de cada curso receberam diploma

de mérito acadêmico: Carla Cristina Gonçalves (Letras);

Ana Laura Dias de Souza (licenciatura em Ciências Bio-

lógicas); Andreia Gonçalves da Silva (Química); Maria Ra-

quel Azevedo dos Santos (Pedagogia); e Sônia Cristina

Rossetti de Melo (bacharelado em Ciências Biológicas).

Os professores homenageados que emprestaram seus

nomes às turmas foram: César Vanderlei Nascimento

(Química); Olga Bôscoli (Pedagogia); Silvério Takao Hoso-

mi (Ciências Biológicas); e Marta Janete Malacrida (Letras).

formaturabiblioteca

Page 19: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação

19Caderno Faclepp

Page 20: III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE Educação · 2014. 4. 4. · III FÓRUM REGIONAL DE MEIO AMBIENTE SALÃO DO LIVRO FILOSOFIA PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO Educação para a preservação