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ÁilMO «II RIO DE JA.1EIRO. QUARTA-FEIRA. »g »E DEgElIRRO DE 1911 V 395__---_-_B-________S__p|___p___________aM_BS_

>LÍBI_IC¦SA^easqua^*H ____ 3r*# ^1 fuT^&Zr «fkáSl a( IS-M-_ffl-k.^1 ^^ /M- \___L__t-x ^^.v _Hr *$ jn_.\ Iv^tSW/Ti Kr\ __ iH) .__¦___ /^*í?__^__^ w_í_S5^__.______» 5_v 7^v } /^*\ \ s"Ç—v.

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NATAL-A FESTA DAS CREANCAS

REDACCÃO E ADMINISTRAÇÃO, Rua do Ouvidor 164 —RIO DE JANEIRO^(Putalioação cl'0 _vfl_f_I_í_0) (.\uiuero avuUo *£00 rei*, atrazado .~>00 reim:

. -*Ly'15^w°'j^^fe- ~~O PIRATA DOS APLHÍS O TICO-TICO

6y„;-—-r~5] tv^^w^ . J.. . — >;5«sí—'—"""

1—Quando o banqueiro Francisco Andolarpasseava em automóvel perto de Aix, viu nosares um aeroplano vermelho, em volta do qualvoava uma grande águia.

2—Grande Deusl —disse o chaufíeur — èHans Vogel, o «Pirata dos Ares». E deu todaa velocidade á machina.

3—Mas o aeroplano alcançou-a de umvôo e de repente o banqueiro sentiu-sepreso por um laço de corda. ..

?4—.. ,e foi içado aos ares, sem que ochauffeurpudesse defendel-o. O pirata puxou a corda e obanqueiro encontrou-se no aeroplano...

5—, . .dizendo-lhe o pirata que nada ten-tasse fazer, pois o precipitaria no espaço,perseguido por Bico de Ouro—era a águia—que em tudo lhe obedecia.

6—Bico de Oui o, se o banqueiro fazia ai-gum movimento, o ameaçava abrindo obico. O moço, angustiado, viu-se elevadoa grande altura, até que..

7 —...a machina, manobrada pelo pirata,coit, rara habilidade, parou no cume de um' rochedo, onde havia um grande buraco.. .

8—.. .e por cima d'elle uma argola, onde o pi-rata prendeu um gancho com uma corda, pela qualpuxou, sahindo do buraco uma prancha. .

9 — .. .que serviu para a machinaentrar no buraco, em volta do qualesvoaçavam algumas águias

10—lira alli a caverna do pirata. Este pôz obanqueiro em terra, continuando Bico de Ouroa ameaçal-o. O pirata carregou-o de pesadascadeias e o prendeu junto á parede. '

11 —Na caverna havia muitas riquezas, todas 12—0 moço banqueiro assignou urflroubadas.— Que queres de mim, afinal ?—per- cheque de um milhão e o cntreirou ao p1'guntou o moço—Lm milhão de resgate e te rata. Este o levou a uma cella, levando °levarei á terra. banqueiro cadeias nos pés.

I Conclue na pagina '-• J

ZEiXFEIDIEnxrT ECondições da assignatura:

interior: 1 anno, 11$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20S000, 6 » 12S000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturasterminam e.m 31 de dezembro, mandarem reformal-as emtempo para que não fiquem com suas collecções desfal-cadas.

A importância das assignaturas deve nos ser remetti-das em carta registrada, ou em vale postal, para a rua<lo Ouvidor 11. ÍOA.

O TICO-TICOrarn-se no mesmo dia tremores nos pontos mais afastadosda huropa, da África e até nas índias occfdentaes No se-culo XIX, um tremor de terra destruiu quasi completamen-te a cidade de Pointe-à-Pitre, em Guadalupe, no dia 8 de

—<4¥ —=*>-

As iicões de vovôOS TREMORES DE TERRA

Meus netinhos :;Serão vocês capazes de me dizer o que é um tremor

de terra ?Não; pois bem, eu vou lhes explicar nesta pequena

palestra.Um tremor de terra é um'choque repentino e violento,

que dura ordinariamente apenas alguns segundos, masque causa ás vezes os mais terríveis desastres. Abre. o soloabalado, deixando profundos sulcos e formando abysmossemelhantes aos dos vulcões. Tem-se visto montanhas ar-razarem-se por causa dos tremores de terra, e um lago pro-fundo occupar o seu lugar; ilhas desapparecerem, cidadesnteiras ficarem reduzidas a destroços informes.

Atribuem-se os tremores de terra ás mesmas causasque ás erupções vulcânicas, isto é, á força dos vapores pro-duzidos pelo fogo do interior da terra.

O tremor de terra do qual se conserva a mais terrivelrecordação foi ode Lisboa, que destruiu esta cidade no dia1 de Novembro de 1775. Todos os grandes edifícios da»ci-dade e innumeras casas particulares foram arrazadas. 30.000pessoas falleceram e incêndios se atearam de todos os la-dos. O abalo senti;-se até ao longe, no alto mar e senti-

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[ois ao tremor <te terra em i~53Uma ruína em Lisboa dep

Fevereiro de 1843 e ha uns vinte e cinco ou trinta annoshouve um, bem forte, na província da Andaluzia, na Hes-ranha.Não está ainda esquecido, o que teve iogar ultlmamen-te em Mcsina, na Itália, nem tão pouco o de S. Franciscoda Califórnia, que tantos desastres causaram, um e outro.

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FESTA DA BANDEIRA

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Crupo de aluirmos da primeira escola feminina do 12- districto, Penna, tirado por occaslão da festa daj Bandeira.A escola é dirigida pela professora D. Aimée Bokel de Freitas, que tem como auxiliares

DD. Aida Semiramis de Moura e Souza e Manuela Paz de Andrade

O TICO-TICO

LIVROS PARA CREANÇASCONTOS DA CAROCHINHA

Contendo sessenta e um contos po-pulares, moraes e proveitosos, de va«rios paiace». Um grosso volume de 408 paginas enca-dernado, com muitas gravuras coloridas, obra ricamenteimpressa em Paris 5$000

Os Contos da Carochinha, que acabamos de publicar, sãoessas historias que todos nós ouvimos em pequeninos, con-tados por nossas mais, por nossos avós e velhos parentes,e que sabem todas as creanças de todos ospaizes; escri-ptos em linguagem fácil, como convém ás creanças, osContos da Carochinha são, pois, um livro valioso, um livroeterno, porque no Brazil até hoje nada se tem publicadoque os eguale: elles são eternos, datam de séculos e secu-los durarão ainda. A's mais de família, aos educadores eao povo em geral recommendamos este precioso livro,uni-co que pode guiar as" creanças no caminho do bem e davirtude, alegrando e divertindo ao mesmo tempo.

ÍNDICE DOS CONTOS:—Os três cães, A bella e a fera, Ágataborralheira, Joào e Maria, Jaques e os seus companheiros, Os dousavarentos, O patetinha, O chapéosinho vermelho, O perigo da for-tuna, Os meninos vadios, O pequeno Polegar, A egreja de Falster,Os três presentes da fada,0 ratinho reconhecido, A perseverança, AKuarniçào da fortaleza, A gratidão da serpente, A briga difficil, JoãoBobo, O tocador de violino, Os seis companheiros, O anachoreta, Otei dos metaes, O rabino piedoso, O vaso de lagrimas, Os dous ca-minhos, A lenda da montanha, O pintasilgo, Branca como a neve, Afina Alice, O frade e o passarinho,A cathedral do rei, Jacques e o péde feijão, Os pecegos, O urso e a carriça, O caiporisrao do alfaiateJoão, O casttello de Kinast, Os onze irmãos da princeza, As trez gal-linhas, O veadinho encantado, O menino da matta e o seu cão Pilo-to, João Felpudo, Pedro Malazarte, A moura torta, A baratinha que

. se casou com o sr. ratinho, Os trez cabellos do diabo, A baba do pas-sarinho, O gato de botas; O barba azul, O castigo da bruxa, A vidado gigante. As trez maravilhas, Pelle de urso ou o pacto com o dia-bo, A quem Deus ajuda... A bella adormecida no bosque, Aladimon a lâmpada maravilhosa, Os príncipes com estrellas de ouro natesta, O tapete, O óculo e o remédio, O diabo e o ferreiro, A formi-guinha, O homem de mármore, etc, etc.

Historias do arco da velha—com 60 contos 4SO0OHistorias da avóstnha—com 50contos., 5$000Historia da baratinha—com 70 contos 4$Q00

Estes quatro últimos livros contém esses crntos que iodos nós ouvimos•m pequenino», contados por nossas mtíls, velhas avósinhas, tias, madrinhas,¦mas, ete., etc, contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem as ire-anpas todas de todos os paizes. Sflo narrações fantásticas onde ha fadas, lo-blshomens, gênios my6teriosos, anímaes fallanles, bruxas, feiticeiras e encan-lamentos, mas em linguagem simples, incutindo sempre aidéa do bem e davirtude. Cada livro lorma um grosso volume de 320 a 400 paginas, com mi-lhares de vinhetas e gravuras, Impresso em papel de boa qualidade, typonovo e lettras de fantasia, encadernado, e sempre com a mesma capa titho-phada a cores.

OS MEUS BRINQUEDOS—O melhore mais encantador livropara creanças, que existe em língua portugueza, único no seu gene-io. Contém innumeras cantigas paraiadormecer ao berço; brincadei-tas e divertimentos para todas as edades; jogos de prendas e senten -ças, e peças próprias para serem representadas por meninos e meni-nas em casa, nos collegios e em theatrinhos particulares; tudoacompanhado de centenas de gravuras explicativas. 4gooo

THEATRIiSHOINFANTIL—Esplendida collecçâo de monolo-gos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, operetas, etc, (emprosa e verso, próprias para serem representadas por creanças, dis-pensando-se despezas com «cenários, vestimentas e caracterisação.i volume com 24 peças. 5ÍJ000

ÁLBUM DAS CREANÇAS—Excellente obra encerrando mui-tissimas poesias dos mais celebres e modernos autores, destinadas áinfância, próprias para serem recitadas em salas, nos collegios. emtheatros, etc, ensinando as creanças a declamar e a se desemba-raçarem. 4gooo

O CASTIGO DE UM ANJO — Delicioso e moralissimo contooriginal do grande escriptor Leão Tolstoi, commovente e sentimen-tal, baseado na máxima christã: Amae-VOS v/ns aos outros, obradivina, piedosa e cheia de virtude. sgooo

AVISOPrevenimos ao publico que quando haja de comprar os

Contos da Carochinha—exija sempre a Décima oitava edi-ção da Livraria Quaresma— é um grosso volume de 4o8paginas, bem encadernado, com 3o finíssimos chromos ascores e grande numero de estampas em preto—trabalho lu-xuosamente executado em Paris, propositalmente feito paraprêmios collegiaes, e também para os pais presentearemos filhos; os padrinhos, os afilhados; os tios, os sobri-nhos; os amigos, os filhos de seus amigos, etc, etc. nes-tes tradicionaes dias festivos, em que a alegria invade to-dos os corações—em que os parentes se reúnem para emcommum festejarem o Natal, Anno Bom e Reis.

As remessas para o interior serão feitas livres de des-pezas do correio, bastando tão somente enviar sua impor-tancia em carta registrada com valor declarado, dirigida aPEDRO DA SILVA QUARESMA.Rixa S. José IlS. 71e 7"3-Rlo de Janeiro

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panhadas por adulto.

BALERIA DE PERS0NA6EHS CELEBRES

O TICO-TICO

Maria Stuart, rainha da Escócia, filha de Ja-cques V e de Maria de Lorena, da família dos du-quês de Guise, nasceu em Linlithgow, no anno de1542; reconhecida rainha sob a tutella de sua mãi,

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Sublevaram-se então "os escocezes e MariaStuart, fugindo do castello de Lochleven, onde es-taya prisioneira, refugiou-se na Inglaterra em 1568,julgando encontrar protecção ao lado de sua prima a*rainha Isabel, que faltou vilmente aos deveres dahospitalidade e do parentesco, conservando-a pn-sioneira pelo espaço de dezoito annos e depois con-demnando-a falsamente eomo insti^adora de umaconspiração organisada por um cavalheiro catholicochamado Babington.

A infeliz Maria Stuart subiu ao cadafalso e foidegollada, mostrando grande coragem e resignaçãoe protestando até ao ultimo momento contra a in-justa accusação de que era victima.

11? carrasco estava tão commovido, que, tremen-do-lhe a mão no momento em que dava c golpe demachado, errou o golpe e, em vez de ferir a rainhano pescoço, bateu com o machado com toda a forcana nuca, tão grande era a força de alma da conde-mnada, que ella nem estremeceu e foi só comsegundo golpe que a sua cabeça rolou no pati-bulo.Sua execução realizou-se no dia 18 de Fevereirode 1587, em uma das salas do castello de Fotherin-

gay, onde tinham armado o cadafalso todo cobertode friza negra da Inglaterra, assim como o cepo ea almofada onde a rainha devia ajoelhar-se para re-ceberogolpe fatal.ü carrasco também estava vestido de negro.Conservam-se d'esta desgraçada rainha algu-mas poesias e varias cartas, que foram publicadasem 18-10.

Maria Stuart

foi a França em 1558, para casar-se com o delphimFrancisco II, filho de Henrique II, rei da França eherdeiro do throno.

Teve o desgosto de perder o seu joven esposo,que contava apenas 17 annosde edade, sendo Maria damesma edade. O pobrepríncipe reinou apenas du-rante alguns mezes.

Regressou Maria Stuartá Escócia, onde o seu pro-fundo sentimento catholicoattrahiu-lhe o ódio do povo,que era já então protestante.

Em 1565 Maria Stuartcasou novamente com seuprimo Henrique Ramley,por quem não poude sentirafiecto duradouro, porqueesse príncipe muito cruelmandou assassinar Rizzio,secretario e confidente darainha, sendo esse crimecommettido na presençad'ella por ordem de seu es-poso. Por sua vez Ramleymorreu, pouco depois, nasruinasdoseu palácio, que ai-gunsconjuradosfizearm voarpelos ares; a opinião publicainjustamente accusou desua morte a Maria Stuart,que não teve a prudência deevitar essas accusacões, poisque ao fim de trez mezes deusua mão de esposa ao ca-valheiro Bothwell, conside-rado chefe da conspiraçãocontra o príncipe.

O melhor presente de festas para creanças é oAlmanach <TO TICO-TICO

que já se acha no prelo

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5 ¦

Execução de Maria Stuart

O TICO-TICO e

O SR. "X" E A SUA PAGINATYP03 COMPARADOS DOS HOMENS E DOS ANLMAES

A CORUJA

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. iaü z... '.... i ¦Da mesma rbrma que o mocho se aninha ordinária-

mente nos logares mais desertos dos rochedos ou nas ruinasdas casas antigas, a coruja tem o costume de fixar seudomicilio nas torres abandonadas ou nos velhos edifícios,que se encontram nos logares mais solitários das cidades.Lucifuga como seus semelhantes, ella só sai do seu escon-derijo quando o crepúsculo chega, e a sua vida é todanocturna.

Por isso chamam vulgarmente coruja a um homem,que vive retirado do mundo, e ninho de corujas uma velhacasa, ha muito tempo deshabitada. E' por seus costumessolitários, seu ar sombrio e refiectido, suas vigílias noctur-nas, que este pássaro tem a honra de ser o symbolo da

sabedoria e dos estudos, e que os antigos a consideravamo emblema daclarividencia da noite junto da deusa Minerva.

Noemtanto os Gregos antigos consideravam-na tambémcomo um symbolo fúnebre e como a imagem visível daalma dos mortos. Os antigos Romanos não lhe attribuiamnos seus mythos significação menos lugubre.

Os Slauos pagãos consideravam-na mesmo como aencarnação do gênio do mal.

Outros povos, emfim, chamavam-na espirito das lamen-tações fúnebres e julgavam que ás vezes os mortos setransformavam em corujas: é a uma crença d'esta naturezaque o grande dramaturgo inglez Shakespeare faz allusãona canção de Ophelia, na tragédia Ilamlet.

COMO SE FAZ O GAZ DE ILLUMINAÇÃO

Arranjem um cachimbo velho e encham-o de gravetosou de palha, ou qualquer outra cousa que se possa queimarfacilmente.

Depois tomem de um punhado de gesso, façam comelle uma massa, juntando-lhe água e quando essa massa

—V S^^^z^O vaso de flores O cachimbo

estiver ainda bem molle entupam a abertura do cachimbo,servindo-se para isso de uma colher.

Com a mesma massa encham-se as aberturas existentesentre o cachimbo e seu canudo.

Feito isto esperem que a massa fique bem secca, o quese pôde verificar em meia hora mais ou menos, principal-mente se juntarem á massa ainda molle uma pitada de sal.

Colloca-se em seguida o cachimbo no fogão, sobre asbrasas e logo depois ve-se sahir do canudo uma fumaça.

Então é só approximar um phosphoro acceso d'essa fu-maça e logo verão uma chamma azulada, que outra cousanão é senão gaz em cobustão.

A mesma cousa se pôde fazer com um vaso de flores,e que se enche de gravetos,e fecha-se com massa de gessodo lado opposto. enfia-se no furo do fundo do vaso um ca-nudo.que deverá ser bem soldado com a mesma massa. Fei-to isto colloca-se o vaso de bocea para baixo sobre as brazase pouco depois da ponta do canudo sahirá tamanha quan-tidade de gaz que, accendendo-o, a chamma se manteráaccesa muito tempo.

Brevemente será posto a venda o

Almanaehd'0 MALHO

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O TICOTIÔO

SECCAO PARA MENINAS

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As meninas, exactamente porque sao em geralmais delicadas, mais elegantes e mesmo mais habili-dosas do que os meninos, em tudo quanto diz res-peito a trabalhos manuaes ou de agulha, têm o de-ver de manter certa elegância e chie em todos osobjectos com que lidam.

Assim como a roupa de uma menina ê mais levee mais enfeitada do que a de um menino,assim tam-bem as meninas devem ter o mesmo capricho emtodos os objectos de seu uso, dando-lhe sempre as-pecto gentil. Isso tem, além de tudo, a vantagem delhesdaroccasião de empregarem sua actividade mos-

¦ trando de quanto ê capaz sua habilidade e bomgosto.

E' por isso que temos ensinado aqui a fazer va-rias cousas de utilidade pratica, que serão de certomais lindas e preciosas confeccionadas por suasmãosinhas do que compradas feitas. Cadaumd'essesobjectos, comprado em uma loja será igual a muitasdezenas de outros quesahem das fabricas, feito pornossas leitoras será talvez mais frágil porém decerto mais gracioso e terá um cunho pessoal, umaoriginalidade de bom aspecto.

Hoje ensinamos a fazer uma simplescestinha depapel. Para que poderá ella servir ? Para muitas cou-sas,para ficarpendurada noquartoguardandobotões,alfinetes, retalhos, etc, para guardar tentos,quandoestiver jogando ou mesmo para nelle collocar e mis-turar os tentos de. um jogo em que íôr preciso ti-ral-os á sorte. Pode servir também para enfeitaruma janella, pendurada com flores entre as cortinasEm ponto maior pode servir também para cobrir umvaso de planta de salão.

Faz-se muito facilmente.Arranjem um pedaço de papel de seda, e cor-

tem nelle duas rodelas com 35 centímetros dediâmetro e franjam-os segurando-os pelo meio eapertando-os entra as m5os,pregando-os para baixo;

apertem de modo a enrugal-o bem, fazendewlhe rugas ao comprido. Se quizerem pode-nao comprar papel de seda já enrukd .que se vende para fazer abat-jour de laropa-

Preparadas assim as duas rodelas de pa«pe collem entre ellas bem no centro uma ro-dela de papelão, que tenha apenas 7 centi-metros de diâmetro. Feito isso façam no pa-pel. em -tomo da rodela de papelão, dobrasregulares como raios deuma rodaíde accordocom as linhas pontilhadas que se vêm na era-vara). 6A pequena distancia da beira do papel façam

pequenos luros, que para maios solidez devem serdebruados com rodelinhas de papelão,tendo tambémum furo no centro. Essas rodelinhas de papelãofuradas devem ser colladas exactamente sobre osfuros feitos no papel, afim de evitar que esse se ras-gue.

E prompto. Agora basta enfiar dous cordõespor esses furos (como se vê na gravura, e, puxandoesses cordões terão a cestinha terminada

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ff MÊ &tf ¦¦unnHH ?$Eliza, filha do Sr. Manuel Figueirôa, residente era

Montevidéu—Uruguay

O TICO-TIOO 3

GYIYINASIO ANGLO-BRAZILEIRO — Aspecto de uma das mesas do banquete, por occasião da festa commemorativa do 2*anniversario d'este estabelecimento de ensino

O CASTELLO ENCANTADOMuito longe d'aqui existia um reino governado porum rei muito cruel. Este rei,querendo casar com a filha de

um rei visinho e não podendo, declarou-lhe uma guerra daqual sahiu vencedor, prendendo e encerrando a princezanum castello erguido no alto de uma montanha, guardadapor dous formidáveis dragões. Este castello era encantado.

Depois de passados alguns mezes o rei mandou annun-ciar que a princeza só sahiria do castello quando este fossevencido em seu encanto. A' vista d'isso, duques.principesereis visinhos, tentaram entrar com seus exercitos.mas foramtodos devorados pelos dragões. Mas perto do castello existiaem uma casinha tosca, um velhinho que era tido como ma-

gico e feiticeiro; uma tarde estava o velho á porta de suacasinha quando lhe appareceu um pastor pedindo-lhe po-fada e alguma cousa para comer, no que foi satisfeito pslobom velho. O pastor contou-lheo que o rei tinha annuncia-do e disse que por isso vinha tentar a sorte. O velho escu-tou-o e deu-lhe conselhos e um lalisman, que tinha o poderde vencer todos os obstáculos. O pastor agradeceu e par-tiu para o eastello.bateu nos dragões e elles adormeceram ,então abriu a porta e salvou a princeza. O rei pai daprinceza, muito satisfeito, deu-lhe a filha em casamento.Quanto ao cruel rei morreu de vergonha por ter sido ven-cido por um pobre pastor.

Luiz dos Reis — Laranjeiras

«v. ^BÉk: :. 49fe

Terceira Escola Mixta do Porto das Flores, dirigida pela orofessora D. Amélia Antunes

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48 Bibliotheca d'0 TICO-TICO SOBRE O GELO ERRANTE 48

creados a Mantréal, Gil, Severino e suamulher, um pouco embuçados, faziam,com pezar suas despedidas ao amávelDumont.

O oculista, muito commovido, apertou-lhes as mãos com transporte.

— Antes de partir—disse elle a Gil—tenho um favor a pedir-lhe—Que lhe poderei eu recusar, que pos-sa fazer, meu caro amigo—disse Plomo-nach.

Não é para mim o favor que lhe pe-ço, é para um outro..

E esse outro é?...O meu bom William, muito simples-

mente. O bravo normandodeseja a todoo custo partir comsigo. Dedicado comoelle é, realmente só pôde ser-lhe útil eisto elle affirmou muitas vezes já. Emfim,offerece-lbe o seu auxilio desinteressa-damente.

Quer acceital-o ?De muito boa vontade, meu caro

Dumont ! Mas o senhor vai ficar privadode seus serviços e da sua estima. Sãocousas preciosas de que o senhor se privaem meu favor ! Sua generosidade, real-mente, não tem limites.

Desejo de todo o coração que Wil-liam o ajude para que tire bom resultadoda sua empreza. Nada me agradeça Gil,porque o pouco que por si faço nada éem vista do muito que lhe devo. Mas, eisque chega seu companheiro.

Com effeito naquelle momento _ appa-recia William .parecendo muito satisfeito.Gil dirigiu-se a elle agradecendo-lhe eapertando-Ihe a mão. O mesmo fizeramSeverino e Edwiges.

Nesses apertos de mão, simples e sin-ceros, firmava-se um tratado de amizade,ligando estreitamente aquelles quatro en-tes aventureiros, promptos para todos ossacrifícios.

Meia hora depois, chegando a noite,nossosvi ajantes, partindo uns após outrosrie casa, chegaram á estação de Mon-tréal.

Cemmodamente installados numa car-ruagem reservada do Inlercolonial ftail-va>-,deixaram em pouco tempo a grandecidade canadiana. O trem,marchando diae noite, devia conduzilos a Louisbourg,na extremidade da Nova-Escossia.

Gil levava comsigo e guardava uma es-pecie de malinha de mão, de forma eu-

bica, tendo cerca de cincoenta centime-tros de lado, cuidadosamente chapeadade cobre.

Digamos desde já que, emquanto duroua viagem em caminho de ferro, nossoamigo exerceu activa vigilância sobreaquelle objecto; e nos raros momentosem que o deixava, um de seus com-panheiros, d'elle tomava conta com amaior solicitude e attenção.

— Que conteria então aquella malasi-nha, para que não fosse despachada como resto da bagagem?—Tal foi a perguntaque Severino fez comsigo mesmo, semousar interrogar Gil.

O leitor, sabedor dos actos de Gil, cer-tamente jó adivinhou que a mala levavaa famosa machina de projectar o frio.Mas para que serviria essa machina? Aeste respeito em breve vamos ter cs-tranha surpreza.

Se Severino, Edwiges e William fossemmenos absorvidos pelo pensamento daenigmática viagem de navegação, queGil annunciara, teriam desde a manhã dodia antecedente, quando a fumaça docarvão os despertou, observado commais attenção as paisagens que o trematravessava. A principio, formoso valleda Metapedia. Além, os campos, alter-nando com os matagaes, em terra quasivirgem ainda. Cabanas de madeira porque passavam, pastando rebanhos pertod'eltas. Mas, a partir da Metapedia, mu-dou a paisagem: viam-se florestas calei-nadas, logares sombrios e desolados.ltudoennegrecido.

Depois o trem conduziu-os perto deBathurst, cidade de alguns milhares dehabitantes. Foi nesse Iogar do Novo-Brunswick que foi sepultado Jacques Car-tier em 1554. O caminho segue alli, aalguma dtstancia, uma tortuosidade dacosta, abrindo-se sobre o golfo de S. Lou-renço e indo, pelo poente, até a Métape-dia. Essa parte da costa recebeu do no-tavel viajante o nome de «Bahia dos Ca-lores », tão elevada era alli a temperaturaquando elle a descobriu.

Depois de Bathurst atravessa-se, comincessante trepidação do rápido, a região,muito abundante em caça, que fica pro-xima da bahia de Miramichi, verdadeiroparaíso dos caçadores, onde se perseguea rena e o veado.

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flectindo a absoluta tranquillidade que lhe acerescentou Gil. E direi mais :—Queremki no interior. Bruscamente levantou-se acompanhar-me a Iíer Saint-Ives?e disse com voz grave e suave Severino e sua mulher, admirados,

— Se receiam muito pelas suas vidas, recuaram involuntariamente,fiquem aqui oceultos. Vou pensar e em —O senhor diz ?,,, exclamou O ex-breve resolverei o que deve fazer-se areado.

Tudo voou era pedaço»

confio que nos sahiremos bem deste caso. Gil repetiu :—Que o céu o ouça !—exclamou Seve- —A KefSaint-fyes, a casa de minharino. mãi, cujo estado de saúde espero melhorar

—Tenham fè em minhas palavras— com minha presença.

46 Bibliotheca d'0 Tico-Tico

—A doença de que ella foi attíngida,pôde, effectivamente soffrer brusca pa-rada, — disse tristemente Severino ; to-d^via o senhor sabe, a experiência podeser fatal.

—Eu sei—respondeu Gil—mas essespreciosos instantes de bem-estar, aindaque passageiros, que minha presença e acerteza de minha innocencia hão de sua-visar extremamente, tenho o dever filialde lhe proporcionar, custe o que custar.Livral-a da presença odiosa d'esse mise-ravel Luiz, ter alguns sorrisos d'ella, an-tes desua morte, isso me recompensará.

Severino, admirado de ouvir taes pa-lavras, meneava a cabeça, como que in-crédulo.

—Casteloup lhe impedirá o caminho!—disse elle a Gil.

—De modo algum.—Vai matal-o.—Não o creiam. Pelo contrario, ficará

. á minha descrição.—0 senhor pensa que pôde vencel-o ?—Estou certo d'isso.A reputação de sábio de que em Ker

Saint-lves gozava Gil e que sua mai con-firmava, voltou.á idéia de Severino, quese apressou a dizer :

Sua mãi, Sr. Gil, nos seus momen-tos de ternura materna, não fallava cmoutra cousa, senão no seu saber scienti-fico.

Por acaso,alguma descoberta scientificapermittir-lhe-ia?...Adivinhou. Severino.

Em tal caso, Sr. Gil, se podessemosser-lhe úteis ao que tem em vista, fa-zendo essa viagem...

Acompanham-me?...Por que não?

E a senhora — perguntou Gil a Edwi-ges — tem também confiança em mim ?

Sigo a opinião de meu marido; —apressou-se ella a responder — elle foi omeu salvador e o que elle decidir estouprompta a fazer.

Edwiges irá commigo ! — affirmouSeverino — Se houver perigos a enfren-tar, ella é corajosa bastante para os arros-tar a meu lado I

Os perigos, se sobrevierem— apres-sou-se a dizer Gil — não serão causadospelos nossos inimigos, os terríveis Estrel-lados; taes perigos só poderão provir denossa inhabilidade ou tendo como causa

eventual os elementos. Accrescentareique lhes offereço o único meio possívelde voltarem á Europa, sem recearem avingança d'aquellesque, porventura, nosespionarem ?! Depois o terror que faz irre-ductível o miserável bando, desappare-cera por si próprio, pois que, capturandoo chefe, teremos ferido o monstro emplena cabeça....

—Bravo! muito bem! — não poude dei-xar de dizer Severino.

E,— acerescentou Gil — entrarei naposse absoluta do Elefante de Esmeralda,do quul lhes offerccerei algumas de suaspedras preciosas, como lembrança...

Ohl senhor!...—murmurou Edwi-ges. Como lembrança de sua acção ver-dadeiramente meritoria, — continuou Gil— porque foi uma bella resolução teremvindo até aqui, com risco das própriasvidas!

Obrigado, senhor Gil — respondeuSeverino; mas fique sabendo que superi-or á satisfação de nos sabermos maistarde possuidores de bellas pedras preci-osas está a que experimentaremos quan-do nos virmos juntos da Sra. Plomonack,de sua mãi.

—São umas boas almas—disse Gil.sor-rindo—e reunir-nos-emos,pois,meus ami-gos,conto com suaspessoas. Vamos partirdentro de oito dias : apromptem-se paraesse momento.

—Permitte-me— ousou dizer Severino—que lhe faça uma outra pergunta ?

Porque não, meu caro amigo ?Como iremos nós para Ker Saint

lves ?Pelo oceano, porque, na verdade,

eu não vejo outro caminho a seguir...Em batei ?

Gil sorriu.Sim e não — respondeu — ê esse o

meu segredo.E sem nada mais querer dizer sobre o

assumpto, o mysterioso inventor pediu aseus amigos que o acompanhassem. Ostrês, sem que pessoa alguma os visse,foram até perto de Dumont. Alli, quandonarraram ao dono da casa todas essasaventuras, elle, tão espantado como com-movido, decidiu que os recém-chegadosficariam mysteriosamente oceultos nacasa do oculista durante os dias preceden-tes á partida.

SOBRE O GELO ERRANTE 47

Quanto ao meio de transporte que de- nach fazia seus preparatórios Severino e^ ia ser empregado por Gil não lhe fez Edwiges estavam installados com todo opergunta nenhuma. Conheceria Dumont conforto em casa de Dumont; e a uni-parte dos segredos do seu collaborndor? ca pessoa que sabia estarem ali', com¦m in i£§m

— Esses blocos foram postos aqui por mào criminosa — disse o engenheiro

E' de suppór que sim, pois que de forma excepção de Gil e do oculista, era o nor-alguma ficou surprehendido dos projectos mando William, amigo intimo da casa,d'aquelle a quem chamava o seu enge- a quem nada se oceultava do que se pas-Dheiro. sava, segredos, pezares ou regosijos...

Nos dias seguintes, emquanto Plomo- Oito dias depois da chegada dos dous

vi.viijw*».* EM FANTAZIOPOLIS*~ ——, t— P^^H ~Z^i\ 0HO0IH00

1—Por um acaso o illustre maestro foi ter aos destroços do Bezouro para nelle se esconder. Ma) porémfizera as contas, pois Pipoca ..

i— que não o largava, acabou por largar-lhe um valente pontapé, '^ ~i:

fazendo-o voar sem azas.

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't—Kaxtmboivn já estava farto de tantas peripécias passadas em Fantaziopolis

e concertando o tsesouro tomou rumo da terra, entre os felizes murtaes.

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4— O desembarque foi explendido, retumbante, apezar disso. Kaxithbown,antes de pôr os pésem Terra, já estava com a idéia de ir fazer uma viagem ao Polo. (Fim da í parlei

12 O PIRATA IDOS ARES conclusão] O TICO-TICO

13— Deu um alvião ao banqueiro a quemdisse que ficasse cavando na rocha,emqúantoelle ia receher o cheque, que depois o li-vraria. E desappareceu.

14—0 banqueiro quebrou as cadeias com oalvião, e correndo á abertura do buraco que era agrande altura, seria despedaçado pelas águias...

15.. .se uão fugisse.Quando corria, ouviugritos de soccorro e, vendo uma porta, der-rubou-a com o alvião. Viu então...

16—...a formosa Arabella, filha de umbanqueiro norte-americano, que o pirata arre-batára, para exigir enorme resgate,

17—O pai de Arabella fez construir um diri-givel, mas não poude entrar na caverna dopirata porque este, com um tiro de canhão.des-truiu a machina, não morrendo comtudo nin-guem.

18—Francisco prometteu á moça de asalvar, e lembrando-se utilizar-se de umdos aeroplanos, que vira ao entrar na ca-verna...

19—...foi preparar um, munindo-se detudo o que precisava. Sabendo manobraraes machinas, levando Ara bella. . .

20—.. .sahiu pelo buraco e lançou-se ne es-paço, sem que as águias os atacassem, por-que Arabella as afastava com o alvião. Já sejulgavam salvos quando ouviram um grito ter-rivel !

21—E:a o pirata que regressava, furioso,por não lhe terem pag-o o cheque e que,vendo-os, lançou contra elles Bico de Ouro,que não receiou o alvião e ia atacar amoça...

22 —...Mas o banqueiro a estrangulou edepois voltou a dirigir a machina. O pirata

ia laçar Arabella, que se livrou com enormecalma.

23—. ..servindo-se ainda do alvião. Travou-se então medonha luta entre as duas machi-nas, por algumas horas...

24—...até que, por falta de essência,foramcahir no mar. O pirata morreu afogado masos dous foram salvos por um navio que paS'sava e vieram a se casar. «Tudo é bem o queacaba bem.»

-:

15 O TICO-TICO

#| e mm bos csboiuihasi*

X1STEM entre o cêu e a terra, como diz Hamleto.mais cousas do que podem saber os philosophos,

Mas, é só preciso ter olhos muito finos para asperceber, como é necessário um raio de sol

para que se vejam os mosquitos dansando noar, Entre a terra e a lua, especialmente, sobem e descemsem parar uns torvelinhos de pequenos seres.

As creanças os vêem muito bem, sobretudo aquellasque são muito pequenas, que ainda não sabem fallar e ásvezes ficam de súbito em êxtase, com .os olhos brilhando,

apontando com a mãosinharosada um canto do céu, em-quanto que seus lábios abrem-se e fecham-se mysteriosa-mente com movimentos com-plicados, deixando escaparfios de baba que as mamaisenxugam. Elles viram o quenunca mais verão, o vôo e obando de pequenos gênios.

Estes gênios são immensa-mente numerosos e apressa-dos. Nenhum entomologistaconseguiu até hoje saber deque espécie elles são, pois seuestudo é difícil. Elles appa-

recem entretanto muito nitidamente na luz polarizada, en-tre dous prismas de spatho da Islanda.

Entrevêem-se umas formas claras, pequeníssimas, rosa-das, extremamente moveis, que parecem fazer esforços des-esperados para escapar dos átomos.

Uma das espécies mais conhecidas é aquella dos Ce-bollinhas. «..»'•-

Essas conhecem-se facilmente. Tema forma de crean-ças muito pequenas e voam agitando os braços. A cabeça

í ^

termina em ponta.de maneira que se parecem com ceDoIlasde tulipa.

Pode ser que tenham este ornamento para nelles pen-durarem os chapéus, mas é rima precaução inútil, porqueelles não usam chapéu, nem outros quaesquer objectos devestuários.

Formam entretanto uma associação policiada, comoperários, um chefe que carrega uma bandeira na ponta

da cabeça, e uma força armada. Esta força armada com-põe-se de dous soldados, um sargento de lua, para mantero regulamento interno, e um constipado, encarregado deexpulsar com a força de seus espirros os intrusos, libellu-Ias, morcegos e besouros.

Cada manhã collocam o constipado com os pés no or-valho durante vinte minutos; depois envolvem-lhe a cabeçacom um lenço; e prompto, está armado.

O povoados Cebollinhas mora na Lua : é esta pelo menos a opinião mais acreditada. Mas comprou um aeroplancSantos Dumontecomeste vehiculo descecommodamente sobre

a Terra; o aeroplano.cujo custo foi cobertopor uma subscripçãonacional, é um biplanoda melhor marca. Asduas azas são carrega-das com igual peso, ochefe colloca-se ao vo-lante e dous Cebolli-nhas, robustos comohércules, ajudam-no amanter a direcção.

E' um immenso pro-gresso.em comparação com o tempo em que esse povo eraobrigado, para descer até nós, a se deixarcahir durante 38tmil kilometros. o que com a velocidade do som, que é de420 metros por segundo, tornava necessários mais de 1-Jdias para a viagem. Agora, com a velocidade de uma bauíde canhão, o trajecto faz-se em 13 horas, o mais confortávelpossível.

Os Ceboliinhas gostam muito da Terra. No ve'ão sãoencontrados na beira dos rios, brincando sobre a r<ilva.Não temem porém, o rigor do invr-rno. Uma

bella noite de claro luar os diverte bastante ecami-nham reflectindo,pois são um povo sensível e justo,que se compadece dos homens, 4ue são muito*maiores do que elles, masmeno^ sensatos. 0 que

3

mais os preoecupa são as crea«ças.O maior acontecimento do anno que não é

para elles, como puderiam ptínsar, a abertura daCâmara ou das corridas do Jo/ckey-CIub, é a distri-buição dos presentes de N*tal; isso os põe numaagitação extraordinária; não é por ser um Cebolli-

^íiha que se ha de ficar indifferente perante um bonitoestojo de jogos, um cav/állo automático, uma es-trada de ferro com trilhais o um theatrinho armadocom bonecos puxados com arame, como os actoresdo Theatro S. Pedro. I

Chegando o fim d^ Dezembro qs Cebollinhasnão tem um minuto de descanso. Esvoaçam pelas grandeslojas e até alguns d'elles deixam-se ficar fechados nos cai-xotes de surpresas.

Na noite de 25 de Dezen >bro elles estão por toda partee descem em confusão pelas chaminés, arriscando-se amorrer assados.

Dão fcusca nas a''gibeiras de papai Natal, reunem-seem todos os quarti^de creanças,deitam-se nos sapatinhos,

O TICO-TICO 16desatam cs embrulhos dos bonb. afraz doscortinados c rolam pelas aimofauas. w 4uo pofc?ri os eu-raivece são as geladeiras. Uma vez cahidos nesse engenhonão acham meio de se escapulir e tempos depois são en-confrades gelados como sorvetes.

Ora, um lindo dia de Natal, os Cebollinhas desceram

mar Iagrymas—Mas os Cebollinhas são de uma raça viva eprompia para agir — Resolveram reparar de prompto ta-manha injustiça—E, levantando vôo, desceram' pela cha-mine de uma magnifica residência e acharam-se no quartode Eunice dos Santos Coruja, filha única do illustre ban-queiro e da Sra. condessa Favaseca.

f*?558lf^KO aeroplano dos Cebollinhas

em primeiro logar a uma casa, o que os fez acreditar se ti-vessem enganado ao consultar a folhinha — Chegaram aoquarto de umamenina, bella como o dia e que dormia abom dormir.

Mas elles nada viram de brinquedos em torno d'clla—Observando melhor, perceberam que estavam num pobre emiserável quarto.

Calaram-se de súbito e, como possuíam excellente co-ração, puzeram-se a matutar com um dedinho na bocea,como fazem as creanças quando querem chorar.

—Ah,—disse o chefe— eis ahi uma pobre menina quenada receberá para o seu Natal I

Ao ouvir estas palavras o povo inteiro poz-se a derra-

Eunice dormia um berço cercado de ricos cortinadosde rendas valencianas e de finos pontos russos vindos dooutro cabo do mundo.

Doze bonecas immensas esperavam que ella acordasse;uma dizia—Papai, outra— Mamai, outra caminhava, outradansava, outra cantava a Viuva Alegre eas que nada faziam^ttrahiam, ainda assim, pela magnificência do seu vestaario.

Em um instante, os Cebollinhas deitaram mão d'a-quillo tudo e carregaram para o quarto da menina pobreFeito isto esconderam-se pelos cantos e esperavam caladinhos para gozar da surpresa.

A menina chamava-se Aurora—Accordou no meio de

Ah I— disse o che/\;dos Cebollinhas—aqui está uma criança, que não terá Jeslas

17 O TICOTICOaoze grandes bonecas, todas direitas e envez de exclamar,como esperavam seus protectores, poz-se a tremer.

Senhoras—dizia ella respeitosamente. E via-se queestava com medo—Depois, como as bonecas nada respon-diam e continuavam a contemplal-a com seus olhos bri-lhantcs, Aurora afundou a cabeça no travesseiro e poz-sea soluçar.

O chefe dos Ceboilinhas começou a reflectir, e assimfez £eu povo...—E' bem diffiicil—disse elle por fim—fazer a gente feliz.Vamos ver o que acontece a Eunice.

Todos voaram para lá.Eunice abria os olhos— viu o quarto vazio e começou

a cnorar —Que fazer? diziam os Ceboilinhas.Elles não podiam se resolver a voltar para a lua depois

ae ter feito duas infelizes.Reuniram-se a conselho.A ventura de Aurora não me embaraça — disse o mais

sábio do povo. — Ella chora porque nós não lhe demos umafelicidade apropriada as suas condições. A felicidade fazsempre chorar, mas a esta, como compensar?

Então uma pequenina cebollinha tomou a palavrae disse com ternura: — Eu sei um meio de arranjar issotudo.

Façamos com que Eunice se encontre com Aurora emostremos-lhe os olhos brilhantes d'aquella que lhe deve afelicidade.. .Ella será feliz porque não ha ventura maior doque a de dar alegria aos infelizes.

«&=3t*ym

O melhor presente para fesías ê o

ALMANACH D'0 TICO-TIGO

£ <jT

Então?! meu traquinas, estavas a mecher no aoce aecalda I

—Não, estava tomando o BROMIL que cura qualquertosse em 24 horas !Ah I Bem, bem.

Olhai para o futuro de yossos filhosDai-lhes Morrhuina (principio activo do óleo dofígado de bacalhau) de

COELHO BARBOSA & C. -¦"¦pgffiSft»assim os tomareis fortes e livres da

muitas moléstias na juventude

BB 111 ààijyisente-se depois de lavar a cabe-ça com o novo preparado Pixavon;é este um sabão liquido e suave dealcatrão, cujo mau cheiro foi-lhe ti-yado chimicamente.

Ninguém deve ignorar que o alça-trão é considerado como um agenteSOBERANO no tratamento do courocabelludo e na conservação dos ca-bellos. O sabão de alcatrão é tido pe-los dermatologistas mais afamados,como o mais efficaz nas alludidas

iiiisaiifiia

» ¦" ..-¦¦-¦ ^^ rz^^^T"

' i "J^S

moléstias. Também no conhecidissi-mo methodo de Lassar (dermatolo-gista allemão) o emprego do sabão dealcatrão nas lavagens da cabeça re-presenta papel muito importante*

O Pixavon não só conserva limposos cabellos como também faz com que oseu ingrediente de alcatrão actue comoESTIMULANTE sobre o couro cabel-ludo. Dentre os methodos modernosde tratar dos cabellos e conserval-os,o uso regular do Pixavon é o melhorque se pôde imaginar.

O Pixavon produz uma espumamagnifica, que se tira facilmente doscabellos, enxagoando-os ligeiramen-te. Tem um CHEIRO MUITO AGRA-DAVEL e, devido ao alcatrão quecontém, combate vantajosamente aqueda parasitaria dos cabellos.

Depois de algum tempo de usodo Pixavon começar-se-á a sentir aacção benéfica que provoca e poristo pode-se consideral-o como oPREPARADO IDEAL PARA OTRATAMENTO DOS CABELLOS.

:-p^m

O TICO-TICO 18

.. 71NO O TOMBO DO RIOOs Srs. chefes de família encontram o mais bello, mais varia-do e mais barato «stock» de roupas para meninos de 3 a 12 an-nos, desde o preço de 3$ a 40$, assim como gorros, bonets e cha-peus de pallia para os mesmos. ^^^^^^^^^^^^^^|f^|

1 - E.XJJL TJTTUÒ-JJJLY.AJNLÃ. --1PONTO DOS BONDS

THALASSOL

ílraHHIRUA DO HOSPÍCIO, 35-Rio de Janeiro K. LE.HUS I

\MMI ##.«#**?»»# i\ ********** v- 4-ÍSk ****** #-% ****** /3A^\

I TORRE EIFFELl

0 mais poderosotônico para fazernascer os cabellosExtincção

das caspasEspecifico para

alopecias, tinhae todas as moles-

tias do courocabelludo.

Extrahido de pro-duetos 31 « r 1 -niios c vegelaes.

Preparado por«<:. LEMOS

- LÊR COm ATTENÇÁO-A.OS QUE PRECISAM DE DENTADURAS

Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devido á oxigui-dade dos seus recursos, são, muitas vezes, forçadas a procurarprcfissionaes menos habe*s, que as illudem em todos os sen-tidos, pois esses trabalhos exigem muita pratica 6 conheci-mentos especiaes.

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19 O TICO-TIC<

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Não queremos dizer que tenhamos descoberto a polvo-ra... apresentando um concurso geographico, mas — Porque não?— affirmamos que esse concursovem, assim,com um pouco de sal de novidade... Pois não é?

Prestem bem attenção ao que vamos explicar ?O desenho acima representa a linha que contorna um

poderoso paiz; essa linha nos lograres em que é pontilhadadenota limitar terras estrangeiras, e é banhada pelo maronde senos apresenta cheia e ininterrupta.Doze pontos es-calhados nesse desenho mostram 12 grandes cidades, dasmais importantes d'aquelle paiz. Que paiz? Enigma atéagora indecifrado 1 Enigma que só aos nossos leitores estu-diosos cabe resolver.

E' essa incumbência que destinamos aos concurrentes,que devem recortar esse mappa.. dizer de que paiz eiie é, edeclarar no próprio mappa as cidades que os pontos alacontidos representam.

O solucionista deve fazer acompanhar o mappa do se-ffuinte:

VALE PARA O CONCURSO N. 627Nome do concurrente

Eda de ^

Residência

Será encerrado no dia 15 de Março

RESULTADO DO CONCURSO N. 609Não agradou muito o concurso n, 609; poucos cpcon-

rentes acertaram. Foram premiados os seguintes.,1- prêmio—10$

fflanuelita Souzaresidente em Fiaes da Telha—Portugal.

2- prêmio — 10$dose M. M. Naegele

de

Gasrão .-mar Braga, T.aera

O TICO-TICO 20Braga, Amélia Braga, Pequetita Sebastianna Lopes, Anni»ta Regazzi, Oswaldo Sampaio, "Waldemar Renaud Raison,ítalo Marosi, Salomão Krepwich, Barbosa da Silveira, MariaMagdalena C. Cruz, Alice Antoinette de Araújo, JulietaFryel, Gustavo Üonayr, Gastão Oliva de Carvalho, C. deC. Gusmão, Vera Cruz Brazil da Silva. Eva Migvou deMarques, Bolívar Oliveira, Pedro K., Olga de Pacca Picco-

Solução do concurso n. 6'op

Ia, SeDastiana Hamilton, Annita de Lacerda, De Rianchie Couto, Evaus Muniz de Muniz, Gualberto Assumpção,Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, HomeroDias Leal, Eilhote Dias Leal, Amalia Teixeira, José M. M.Naegele, Alba Fonseca, Armando Lopes de Araújo, DulceB. Ancora Luz, Mario de Oliveira Brandão, Hugo de Gui-marães Junqueira, Celina Von Hernestayl, José Mario.

RESULTADO DO CONCURSO N. 622

respostas;1"—Bravo-cravo2-—Fal-cão3—Iracema4—SitioEsse concurso, an contrario do de 11. 609, agradou

immensamente. Milhares de concorrentes entraram nosorteio, cujo resultado foi;

1- prêmio—10$'Paulo Paulista de t/Ihôa 'Cintraresidente em Cambuquira—Sul de Minas—8 annos de edade.

2- prêmio—10$•Celeste Brandão

12 annos de edade—rua S. Christovão, 29—RioConcorreram ao sorteio:Edeltrudes Muller, Cláudio Mendes, Benediclo Mendes

de Castro, Maria José Menezes, Ismaelita Paes, lida SophiaLopes da Cruz, Moysa Pacheco Oliveira, Otto Gil, JustinoCordeiro, Ary Manuel Lobo, Alexandrina Ribeiro, SilvioMeira Coelho, Heloísa dAvila Bittencourt Mello, Lauro B.de Souza, Cleantho d'Albuquerque, Mario de OliveiraBrandão, Jorge Augusto Oetterer, Hermann da CunhaCouto, Lúcia Barbosa, Irineu Rodrigues Chaves, NairPimenta de Paiva Lessa, Roberto José Fontes Peixoto, B;ne-dicto de Oliveira, Maria Benedictada Silva, Armando Diniz,Luiz Vianna, Joge J. Ristour, João de Azevedo Souza,Edmée da Rocha Arcvedo, Ilonorina da Conceição, JoãoCarlos Ferreira Aguiar, Irene Accioly, Maria José Dantas,Lourdes Reis, Regina Trindade, Evan Amorim, Maria deOliveira Cunha, Jorge Gomes, Alfredo Almeida Soares,Waldemar Ignacio Paim, Helena dos Santos Jordão, Zeliade Noronha, Hylda Maia de Ca;tro, Antônio Garcia, ZelyFabricio Silva, José Gonzaga de Assis Pinheiro, AméliaLima, Maria Colores Pinto, Cândida Freire, GlaphyraMacedo Portugal, Alice de Mello, Carlos Andrade, CerixSchaíílcr, Martim Francisco Duarte de Andrade, Rosa Ro-drigues Fernandes,Holophernes Ferreira,Guiomar Nogueirada Gama, Irene Nogueira da Gama, Heloísa Trindade,Ernesto Olegario da Silva, Jorge Jacy de Carvalho, MariaIsabel Galvão Ribeiro de Castro, Manuel Antunes deMattos, Maria Lydia Braga da Silva, Gil Moraes de Lemos;Helena Teixeira, Amalia Teixeira, Maria Antonietta SouzaLima, Martha dos Santos Abreu, Dulce Borges Ancora Luz,Aristides de Azevedo, Ângelo Cruz, Mario de Oliveira,Jaelino da Cruz Alves Barboza, Francisco Souza Alves,Beatriz Gonçalves Ferreira, Celeste Brandão, Orlando Lou-rento, Albertina Robalinho, Edmar Machado, Jacob Abdal-lah Feniano, Guilherme C. de Carvalho, José Defrango,Joaquim Villaça, Dinorah Azevedo,João José de O.Amant,Adolpho Corrca da Costa, Maria Abigail Penteado, Gra-ciema Ferreira da Costa e Souza, Adelaide Ferreira daCosta e Souza, Euclides Reis, Luiz Pereira Dias, Ary Mal-let, Olga da Rocha Santos, Annibal Marcos de Medeiros,

G. da Costa Carvalho, Henrique da Silva Leite, HercynaProserpina de Assumpção, Maria Helena Moreira, MariaSilva da N. Soares, Fraacisco Corrêa de Moraes, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Homero Dias Leal,Filhote Dias Leal, Nadyr M. Cardoso, Maria Rachel Pires,Maria Magdalena Hess, João Baptista de Macedo, Georginada Conceição Chaves, Antônio Gonçalves, Gilson MendesF., Castellar José Freire, Walter Lan Hamilton, Aristote-les Ribeiro, Eduardo Souza Filho, Joaquim Baptista Fer-reira Leão, Alba Fonseca, Clarimundodo Nascimento Mes-quita, Zaida Navarro da Fonseca, Rita Ferreira Eiras,HildaBraga, Roberto de Oliveira Mello, Alfredo Renauldt Filho,Antônio de Castro Ribeiro Nunes, José Marques de Oli-veira, Yolanda Grun Moss.Olga Ferreira da Costa e SouzaEleusifo Siqueira Cecilio, Paulo Paulista de Ulhóa Cintra,Octavio B. Gonçalves, Romeu Rufino da Silva Gilberto deGouvea, Ernestina do Nascimento Silva, Luiz Pinto, Chris-tovão de Castro, Alice Muller, Ricardo José Antunes Ju-nior, Waldomiro C. Dias, Jandyra Rocha Pinto, ChristinaCanettiére, Jorge Raphael, Leonor Coppi, Paulino BotelhoVieira. Aida Quero, Sans Navaz, Severino Primaz, Fran-cisco Raphaei de Araújo, Antenor Casimiro Gomes, Leo-nor dos Prazeres Gomes, Eurico Moura Maia, ArmandoLo-pes de Araújo, Eduardo da Costa Manso.Adalberto Aguiar,Luiz Alvarenga, Tasso de Moura. Dalila de Castro AbigailNicomedes do Valle, Belkiros de Mello Mattos, Concita deCarvalho Oliveira, Sarah Wernech Moreira,

"Gontran Mury,Aida Luiza Leal Horta, Luzia de Sá Franco, Carlinda Tin-quitella, Augusto Guerreiro Lima, Maria José dos Reis,Indayá de Araújo, Francisco Raphael de Araújo, CláudioStockler Araújo, jandyra Granado, Maria de Lourdes deAlmeida, José Manuel M. Naegale, Joaquim A. Naegele,Hilton de Souza Ribeiro, Edgard Xavier da Costa, Leopol-dina Guerra da Cunha.

CONCURSO N. 628PARA ESTA CAPITAL E ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:1.— Qual é a corrente de água que é sobrenome.[De Benedicto de Castro)2- — E' extenso este homem transformado em frueta.Que é? —[Enviada pelo menino Rufino da Silva)3. — Nós pisamos sobre um metal e um tempero: Que é .[N. B. Não se respeita a ortographia]

[Por Dragomâr Koenow'4-—Em que se parecem os ries com os instrumentos ae

sopro ?[Victorino Luiz Pereiraj

Só essas quatro perguntas. Haverá distribuídos porsorteio dous prêmios de 10$ cada um. Recebemos soluçõesaté o dia 10 rie Janeiro.

TRABALHAVA COMO DACTYLOQRAPHATeve que deixar o emprego, porque a fraqueza escurecia-lhe avista e não podia escrever—Dores de cabeça diariamente.

Tive que abandonar o meu emprego de dactylogragha,devido ao meu estado de anemia, que, alem de outros sof-frimentos, como dores nas costas, feridas no pescoço, fas-tio, desanimo e dores de cabeça diariamente, impedia-mede escrever, pois ao fixar o papsl, escurecia-me a vista etinha tonteiras.

Resolvida a tratar-me, de accordo com o parecer aomedico que me examinou e que declarou ser tudo prove-niente de grande anemia, usei, ao principio, porém,sem re-í-ultado, o Óleo de Figado de Bacalhau e outros fortifican-tes, até que o mesmo medico receitou-me o luDOLINO DEORII, com o uso do qual desappareceram rapidamente meussoffrimentos, começando logo a ter fome, a sentir-me maisanimada, mais forte e assim melhorando continuamente;por espaço de um mez, fiquei radicalmente curada, tendoretomado meu emprego, sem sentir agora o mais leve si-gnal de fraqueza ou cansaço esem o menor escurecimentoda vista. — Clara Oliver.

Rio de Janeiro, 9 de Fevereiro de 1911.Vende-se em todas as drogarias epharmacias—Garrafa

5$800. Agentes geraes: Silva Gomes & C. — Rio de Janeiro.

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nados por mais escuros que estejam, (processo seu). O cli-ente só pagará depois do trabalho feito. Acceita trabalho adomicilio. Consultório montado com os modernos e maisaperfeiçoados apparelhos electricos. Rua Gonçalves Dias,78.

'¦m

21 TJCO-TiCO

<\TsfJ|MWiHI Guisolia — Pôde

Muito gra-

Domingosmandar.

Armando Diniztos.

Branca B. Marques e Durva-tina P. Ávila—Se não nos enga-namos o retrato do menino Jero-nymojá foi publicado. Vamos ve-rificar.

A. S. Campos — Não resta amerior duvida que a historia deJickTindal é um logro, como diz

cê, ou, melhor, uma historia fantástica, todavia não ve-nios nisso inconveniente algum,

Aristóteles Ribeiro — Engano seu. Não temos predi=lecções de qualquer espécie. Naturalmente as soluções che-garam atrazadas ou não chegaram, que é muito possível,emesmo commum, devido ao correio.

Para que nos mandou 200 réis em sello?João Malfitano — Vamos verificar se elle está em con-

diçõcs.Arlindo Mariz Garcia — Não tem importância aquelle

engano, pois o titulo que está no conto está certo. Satisfa-remos no que nos pede.Marina Souza—E' facll verificar se a recebemos ; con-suite na secção A Gaiola do Tico-Tico d'estes últimosnúmeros.

Risoleta—De facto a razão está com você, mas nós nãodeixamos de ter lambem, pois foi por pedidos de váriosleitores que começamos a publicar os vales nas paginas acores. Vamos estudar um meio que satisfaça a todos ao• n-.esmo tempo.

Armando Diniz—Sim, já não temos duvidas sobre suapalavra.

Durante as ultimas semanas recebemos os seguintestrabalhos:

Desenhos de : Edmundo B. Fontenelle, José CarneiroDuarte, Claudionor Prata, Carlos Alberto Miranda, 1'ran-cia Lindgren, Gontran Mury, AristeuSalustiano de Souza,ArchanjoAlonso Mourão, Argentina Vianna, Regina RochaPortella, J. Silva, Joaquim Miranda, Archimedes de Aze-vedo, Ernesto Anvray, Carlos Rocha Portella, MarioFreitas Oberlander, Alba Foonseca, José Defrango, LuizGonzaga Júnior.

Contos versos e descripções : — ABycyclette, Domin-fgos Gama; Infelizes, Paulo Bruce Nogueira da Gama;Jorge Washington e seu machadinho, Gontran Mury; AManhã Tempestuosa e Bella Manhã, Romeu Prezia; O Dis-íarce, Aristóteles Aramor; Historia de um vinho (traducção)D. Grisolia ; A Descoberta de um crime, Manuel Antunesde Mattos ; Versos, Mario Ferreira; O caçador e o urso(traducção) Iracema Fernandes Brissolla; Pelos Pássaros,JovelinodaCruz Barbosa;/! minha /ern^Rittinha Amélia.

Perguntas de: — Castellar José Freire, Benedicto deCastro, Oscalia Monteiro de Barros, Romeu Rufino da Sil-va, Clarimundo do Nascimento Mesquita, JonhC. Kafles,Benjamin Gomes de Amorim, Ivette Janson, Irene Noguei-ia da Gama, Arehiinedes de Azevedo, Alice de Mello; Ma-gno Corrêa Maia, Flavio de Souza Lopes, Jorge Gomes,Benjamin da Costa Alves, Argentina M. Vianna, Ar-mando Diniz, Renato Manuel AlvesRibeiro, Carlos de Aze-do Júnior, José Lopes Parahyba, Carlos L. de Miranda,Alice de Mello, Nair A. Magalhães, Odette Valle Nunes,Alberto dos Santos Terrinha, Armando Santos, Oswaldo J.de Mello, Gontran Mury, Armando Lopes de Araújo, JoséSilva, Raphael Pinto Adão, Castellar Souza, Maria Tavares,Odette IgnacioPaim, Alice Milles, Rosa Fernandes, Eduar->Io Souza Filho, LuizRogati, W. Ignacio Paim, AristótelesAzamor, Celeste Brandão, João José da Silva, Jovelino da<"ruz Alves Barbosa, Lydia da Silva, A. Bento Chiossi, Ma-nnela Peixoto, Francisco X. O. Galvão, Oscar Vicente,Justino Cordeiro, Maria da Candelária S. Diniz, Cerixbchafi'io.% João José da Silva, Benedicto .Vendes de Castro,

arques da C. Ribeiro Filho, r. tella,cca, Cremilda Lima, Algilda Lopes Bemacai.Os-;, Nagcmi Koênow

AVISONo intuito de evitar que sejamos ludibriados, pulcando, como jatem acontecido, trabalhos de outrem, as--

gnados por creanças, pedimos aos nossos innumeros e gé -tis leitores, que nos avisem quando tal acontecer, afim daque não publiquemos mais trabalhos assignados pelos in-fractores d'este regulamento.

Assim, pois, todos os nossos collaboradores ficam, desde agora, scientes de que os trabalhos enviados só verão aluz da publicidade quando forem de sua inteira autoria.

Não estão incluidas no presente regulamento as trai'ções, que devem, comtudo, ser feitas pelas creanças queas assignarem, e vir acompanhadas da nota— Traducção.

Pedimos: aos nossos collaboradores qne, quandonos enviarem trabalhos (perguntas, desenhos, ver-sos, contos, etc.) o façam em papel separado do conscurso c que escrevam cm um só lado do papel. Aperguntas devem vir acompanhadas das respectivassoluções.

nos^O calendário d'OTICO-TICO

E' tão claro o systhema de armar esta pagina que qua-si dispensa explicação.Em todo o caso lá vai. Collem em papelão forte i

quadro principal do calendário e collem em papel cartíoli no as tiras em que vém os números e os nomes dos r.itz;s. Depois enfiem essas duas tiras em frestas, que deveinabrir com um corte de canivete sobre os riscos pretos rr.ai-cados nas lanternas, que estão penduradas na frente doquadro principal.

Depois bastará puxar mais ou menos as tiras para tera folhinha certa.

(Notem que a palavra puxar escreve-se com x e não:om ch como foi feito no clichê por engano.

A EmuIsão dç $co11E' a única preparação deOleò- de Fígado de Baca-lhau que recommendam osmédicos. E' a salvação demuitas pessoas que semella pereceriam por faltade nutrição.

EXIJA-SE A LEGITIMA

COMPRAE ÓCULOS E PINCE-NE2na joalherla I

PREÇO FIXOAvenida Central

n. 128ESQUINA DA RUA

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DE SETEMBRO

(EDIFÍCIO D*OPAIZ) .onde encontrarei»tudo que ha de me-lhor em artigos deóptica e profissionalcompetente paraexecutar receitasmédicas, bem assimindicar-vos com ver-dadeiro conheci-mento o grau con-veniente á vossavista.___¦

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Em rncoittll: o interior.^L, 128

Rio de Janeir*

O TICO-TICO 22

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á&iE NOVO!!!É ÚNICO!!

A. Direcçfio da Casa Colombo (a casa que mais baratovende em todo o Rio) avisa a todas suas Exmas. Freguezas eFrcguezes que fará durante o mez de Dezembro corrente a suacolossal LIQUIDAÇÃO DE NATAL, fazendo grandes abatimen-tos em todos os artigos de seus Departamentos.

A Direcção da Casa Colombo também leva ao conheci-mento de sua bondosa freguozia que, a titulo de FESTAS, faráuma grande LOTERIA de Natal para todos os seus Freguezesque, durante a sua Colossal Liquidação de Natal, compraremcm seus Armazéns.

EIS AS CONDIÇÕES E A LISTA DE PRÊMIOSTodo Freguez, que de 30 de Novembro a 31 de Dezembro com-

prar nos Armazéns da Casa Colombo, receberá por cada compraque fizer, em cada Departamento, um Talão Numerado, que concor-rerá ao sorteio de 26 prêmios; sorteio este que se realizará nos Sa-lões da Casa Colombo no dia 31 de Dezembro,

OS 26 PRÊMIOS SÃO:Io prêmio—Uma toilette completa para senhora, no valor de 600$2° Prêmio—Uma toilette completa para homem, no valor de 300$3o Prêmio —Uma toilette completa para menina, no valor de 150$4o Prêmio -Uma toilette completa para menino, no valor de 100$De N. 5o a 15o—ONZE Brinquedos para meninas.DeN. 16° a26° «ONZE Brinquedos para meninos.

PUBLICAREMOS BREVEMENTE AS GRAVURAS DOS PRÊMIOS QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS

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Vantagens que offerece a CASA COLOMBOUma assignatura de 6 mezes do jornal O TICO-TICO, a todo o freguez que com-

y prar acima da quantia de 100$000. Uma assignaturade um anno quando as compras forem) acima da quantia de 200$000. Uma assignatura de G mezes do jornal A ILLUSTRAÇaO, a\ todo o freguez ou frçgueza que comprar 250$000. Uma assignatura de um anno a quem com-,J prar500$000. Uma a'ssignatura de O mezes do jornal-O MALHO, ao freguez cujas compras

forem de 1005000. Uma assignatura de 1 anno a quem comprar 200SOOÒ. Uma assignatura|^ annual d'A LEITURA LARA TODOS, para aquelles cujas compras forem de 100$000 /j

|J TICO-TICO O JJAVIO DAS FERAS (conclusão)

x 1 liii Os bandidos não encontraram as fha- II) . o capitão Rascal projectara ven- 12) Ascanio foi abandonadjv<] cs.Kncontravam-se na corrente da Malásia der as feras, por bom preço, nas colônias sos na primeira ilha rochosa eV Iara o Jaião, mas a corrente era-lhes con- holandezas. encontrada pelo navio, que der-

Hf3) Passadas poucas horas ouviu-se a."írdo o grito de — «Salve-se quem puder

l feras estão em liberdade '» — Dous ma-heiros foram logo mortos prlos leões e

; rcs.

14) Os outros, sem tempo de pe-garem em armas, refugiaram-se nosmastros, onde outras feras os perse-,guiram

15) Que tinha havido ? Ivendo o que acontecera ao dontodas as ]aiilas das feras

:

¦Oepois. indo á casa das machinas,4e tinham fugido os machinistas e,Jaccesa a fornalha, recordando-se

• fa/.ia, foi buscar sua bomba eiÀa fornalha

17) Parou a machina e a helice e por isso o navio. Fste ficou á mercê dasendo-ihe contraria como vimos, o levo-.: até onde estava Ascanio, que viu eibandidos em poder das feras e Favorito no logar do capitão, com o bonet d'eMalcance.

Rascal e os bandidos que tinham<ado é carnificina, no convez, de-km-se das feras,com suas facas.

19) Ascanio subiu a bordo e no meio dasferas, com os revólveres do capitão quefora buscar, fez descer aquelle e os outrospara seus camarotes, que fechou.

20) Somente deixou "livres os ttgajnpcomelleslevouo navioáColombi^gou os piratas á prisão. A FavuÊUcompensa, deu urntorrãç^led|J^

A.S A.^SnSTTTJJFL.gS . DO OHIQQ uijn-^ ¦ "¦ —, I^B» r:•'-'- ¦¦,v.«,>. ¦ ¦ .'; ——r ¦ v ¦¦'¦.. :.' ..¦'.-".—r- ¦«¦ . -—7- ———

nao é cachorro vagabundo, é um cão\-Chiqumho no outro dia foi passeiar com mamai e quiz matriculado, levou-o com colleira e corrente Foilevar Jagunço. Mas com medo da terrível carrocinha, e mesmo pela rua tão interessado em observar a elegânciaporque o seu melhor amigo. do Jagunço'—! ^—u—^

3— . .que logo ao sahir de casa esbarrou com uma senhoraque passava. Jagunço pensando q ae essa senhora é que aggrediraChiquinho, quiz avançar .

Chiquinho e um menino bem educado, que õ—Mas pouco adeante havia um ajuntamento. Jagunço cor-" i-i,-, n^.a nutro, muito satisfeito, embaraçou a cor-6— ,e deu um tombo em um senhor edóso, que

cahiu sentado,furioso e esbravejando como i**n dam.üddo .