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Artes grafica e

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ILUSTRAÇÃO DESIGN PORTIFÓLIO DIGITAL

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4.56.78.1011.1314.1516.1718.1920.22

SumárioExpedienteTETIPOGRAFIA

ILUSTRAÇÃO

FOTOGRAFIA

CRIAÇÃO E DESIGN

SINALIZAÇÃO

PORTIFÓLIO

PAPEL

PROCESSOS GRÁFICOS

Ecofont

Ana Anjos

Macro

Móveis Ecológicos

Pictograma

National Geographic

Suas Aplicações

Digital X Off-Set

Ideia Editorial Ltda. Av. Afonso Pena, 1.000 - Mangabeiras31000.000 - Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 3333-3333 - Fax: (31) 4444-4444 www.revistaideiadesign.com.br

Diretores: Douglas P. de Oliveira

Editor Chefe: Douglas P. de Oliveira

Marketing: Douglas P. de Oliveira

Diagramação e arte: Douglas P. de Oliveira

Tratamento de imagem: Douglas P. de Oliveira

Impressão: A Criação Gráfica

Suporte: Couche fosco 115gr

Tiragem: 1 exemplar

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TIPOGRAFIA

Durante a impressão, o Ecofont faz buracos nas letras que escreveu! Isso é fascinante por si só, e ainda mais quando nos apercebemos que isso não afecta a legibilidade.

No entanto, apenas se torna mesmo interes-sante quando lhe dizemos que o mesmo geral-mente permite poupar 50% de tinta ou toner. Tanto a sua carteira como o ambiente lhe agrade-cem porque a tinta e o toner são encargos parti-cularmente pesados para ambos.

Trabalha com a sua fonte normal e imprime usando a sua variante de poupança de tinta ape-nas com um único premir de um botão. O softwa-re Ecofont é muito fácil de instalar e utilizar.

Imprime sustentavelmente com Ecofont e o software é adequado para o uso privado e comer-cial.Ecofont podendo desempenhar assim um pa-pel chave na sua política de RSE.

A sua vantagem

1. Poupar em tinta ou toner de impressão

Com o Ecofont poupa (normalmente até 50%) em tinta ou toner. Sabendo que a tinta de impres-são é uma substância altamente poluente e que também é uma das mais caras no mundo, isto re-presenta uma poupança substancial.

2. Consciência interna

A maneira clara e agradável de poupar com o Ecofont irá encorajar o comportamento conscien-te relativamente ao ambiente e ao custo entre os seus colaboradores.

3. Responsabilidade Social Corporativa

Ser verde já não é um luxo mas sim essen-

cial. Ao usar o Ecofont demonstra abertamente que a sua organização integra os interesses dos três “P”s (Pessoas, Planeta, Lucro (Profit)) nas suas actividades.

Poupe tinta e toner Pense no ambiente, imprima ecologicamente

O Software Ecofont poupa muita tinta ou to-ner, com a simples pressão de um botão de tinta ou de toner. A variante Eco da Arial, por exemplo, concretiza uma poupança de tinta de 28%, em re-lação à Arial original. Esta poupança é calculada através de uma digitalização de alta resolução, com base na qual é feita a contagem de pixéis.

A poupança de tinta produz dois grandes efeitos:

- Economia de custos- Alívio para o ambiente

Economia de custos

Os custos totais de uma página impressa in-cluem a amortização da máquina, o papel, os custos de manutenção e o preço da tinta e do toner. A maior parcela deste encargo fica, de longe, a dever-se à tinta e ao toner; sendo que as outras rubricas declaram apenas uma reduzi-da fatia. Se imprimir com o Software Ecofont, o contador de poupança funcionará mais rápido a cada página impressa.

Para os particulares isso não é nada mau, para dizer o mínimo. Para as empresas, trata-se de um poupança espectacular. Nos contextos empresa-riais, o número médio de páginas impressas por funcionário cifra-se em 10.000 por ano. A combi-

nação de poupança de tinta e de custos de licen-ciamento reduzidos assegura ganhos considerá-veis devido à poupança.

Alívio para o ambiente

A produção de tinta é um processo particu-larmente intensivo em termos de produção de carbono, e pouco conhecido do domínio público. Ao poupar tinta e toner com o Software Ecofont, está a poupar o ambiente de modo significativo, ao mesmo tempo que, na qualidade de particular, e seguramente na qualidade de empresa, assume a sua responsabilidade social de forma atractiva. Muitas empresas desenvolvem já esforços para reduzir a sua pegada energética (Carbon Foot-print): o Software Ecofont ajuda-o nessa tarefa!

Segundo uma pesquisa da Universidade de Wisconsin - Green Bay, a Century Gothic poupa mais tinta e toner do que o Ecofont. Isso é válido no caso do Ecofont Vera Sans (a variante Ecofont da Vera Sans). Infelizmente, a universidade não verificou que o software Ecofont permite igual-mente a impressão em Ecofont Century Gothic (a variante Ecofont da Century Gothic). Devido aos buracos, esta variante poupa claramente mais tinta/toner do que a Century Gothic normal.

A Century Gothic é mesmo a mais económica?

A Century Gothic é efectivamente um dos tipos de fonte mais económicos, no que diz respeito a tin-ta/toner. Se consideramos também o consumo de papel, a Century Gothic parece ser um pouco menos económica. O tipo de fonte largo consome muito mais papel pela mesma quantidade de texto do que, por exemplo, a Arial, Calibri ou Times New Roman.

A melhor opção

A alternativa perfeita é, sem dúvida, imprimir com o software Ecofont num tipo de letra peque-no. Deste modo, estará a poupar não só tinta e toner, mas também papel.

Facilidade de utilização

É muito fácil imprimir com o software Eco-font. Pode imprimir com o botão de impressão Ecofont a partir dos programas em que confia, como o Microsoft Word e o Outlook, com uma fonte à sua escolha.

ECOfont

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ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz

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eiaILUSTRAÇÃO

Anna Anjos

Em entrevista à Ideia, a ilustradora e artista plás-tica Anna Anjos fala sobre arte, design, sua carreira e novos projetos. Saiba mais sobre a artista brasileira que aparece na galeria da re-

vista Ideia 01!

[Ideia] Quando você decidiu que seria ilustradora? Qual sua formação?

Sou formada em design gráfico pela Belas Artes. De-cidi seguir a carreira de ilustração quando me desliguei da produtora onde trabalhava, em meados de 2008. De lá pra cá tenho atuado como ilustradora e artista plásti-ca, trabalhando para os mercados publicitário e editorial.

Atualmente tenho desenvolvido um projeto pessoal (a criação de minha própria mitologia acerca de meus personagens, os quais denominei “Entidades Afrotropi-cais”), tendo o Tropicalismo, a cultura africana e indí-gena brasileira como principais referências para a nova fase de minha arte.

[Ideia] Quais artistas influenciam/influenciaram seu trabalho?

A música para mim é um elemento muito importan-te na criação e no desenvolvimento da minha arte. Na área da música os artistas que mais me influenciam são Nação Zumbi, Otto, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tom Zé e Siba e a Fuloresta.

Na área da ilustração gosto muito do trabalho de Nick Sheehy, Linn Olofsdotter e Joe Sorren.

[Ideia] Como você avalia o mercado de ilustração hoje, no Brasil?

O mercado de ilustração está desvalorizado. Eu acredito que o profissional, seja ele de qualquer área, vale por sua raridade no mercado. O que acontece ao meu ver é que há poucos profissionais na área de ilus-tração/criação que apresentem qualidade e trabalhem por um preço justo.

[Ideia] Qual tipo de trabalho que mais te dá pra-zer? E o que em geral traz mais dificuldades?

Trabalhar como ilustradora é um enorme prazer pra mim. Acredito que a maior de todas as dificuldades foi quando resolvi ser freelancer. Eu tinha que aprender a ser minha própria “chefe” e estabelecer meus horários e uma rotina, prospectando e contactando meus próprios

clientes, apresentando-me como profissional da área. No início isso foi muito difícil pra mim, mas a paixão que tenho pela minha profissão acabou sendo maior que qualquer dificuldade.

[Ideia] Existe algum projeto que seja seu favorito?

O projeto mais recente acaba sendo sempre o proje-to favorito, de certo modo. É como um “filho mais novo”. Recentemente tive a oportunidade de criar as ilustra-ções para os Ovos de Páscoa da Nestlé deste ano. Foi um projeto muito bacana, pois tive total liberdade de criação e gostei muito do resultado final.

[Ideia] Quais seus próximos projetos?

Tenho interesse em direcionar meu trabalho para novos suportes, a fim de enriquecer e diversificar minha arte, trabalhando mais o lado plástico de minhas cria-ções, através do desenvolvimento de telas e animações experimentais em stop motion das Entidades e o concei-to da Afrotropicalidade. Em um momento futuro, quem sabe até publicar minha mitologia Afrotropical.

[Ideia] Para quem está começando, qual é a dica?

Amar o que faz. E isso não é clichê, é um fato. Não basta simplesmente gostar. Minha experiência como ilustradora e freelancer me permitiu descobrir que, se você quer seguir essa carreira, então é preciso mais que isso: seja objetivo e lute por suas idéias, acredite em sua capacidade e sua arte. Informe-se, faça cursos, vá a exposições, empenhe-se em desenvolver o máxi-mo de sua potencialidade para expandir seus horizon-tes artísticos.

“A música para mim é um elemento muito importante na criação e no desenvol-vimento da minha arte.”

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aFOTOGRAFIA MACRO

Cada dia que passa mais e mais câmeras é lan-çado no mercado, com capacidades, efeitos e tecnologias para facilitar a vida dos amadores da fotografia. Porém, uma função encontrada

em praticamente todas as câmeras – mesmo em algu-mas muito simples – já há muito tempo é a capacidade de fazer macro fotografia.

Essa disciplina do fazer fotográfico encanta a to-dos, uma vez que seu grande mérito é trazer em suas imagens detalhes minúsculos do mundo que nos cerca. Usada principalmente na fotografia de natureza, a macro também descobre o espaço urbano e os produtos indus-trializados de uma forma inusitada. A macro fotografia também é muito utilizada nas ciências naturais, por re-velar estruturas de seres minúsculos com muita clareza.

Para perceber o encanto que as fotografias macro causam, basta procurar no Flickr – por exemplo – por esta palavra-chave. Milhões de resultados dos mais diversos serão apresentados em questão de segundos, bastante ao usuário procurar aquelas que lhe agradam mais.

Porém, o que define uma fotografia como sendo macro? É suficiente chegar bem próximo? Tem que ser uma foto de florzinha? É o que se pretende descobrir neste artigo.

Ela vive nos detalhes

Literalmente, a fotografia macro é a fotografia onde o objeto fotografado e a projeção deste no filme (ou sen-sor digital) têm o mesmo tamanho. Ou seja, pensando em um sensor full-frame ou no filme 35 mm, o tamanho exato da área representada na foto teria que ser – ideal-mente – de 24 x 36 mm. Claro que conseguir essa pre-cisão é muito difícil (e principalmente muito caro), então existe certa permissividade quanto a isso. Assim sendo, para fazer macro, basta chegar bem perto – bem perto mesmo – do seu objeto, e fotografá-lo.

As câmeras compactas em sua grande maioria têm uma função macro que permite focalizar um objeto a 5

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cm ou menos da câmera, dependendo da qualidade da lente. Para dSLRs, essas distâncias dependem da lente utilizada. Uma técnica que era muito utilizada nos tem-pos dos filmes e das câmeras mecânicas era inverter a lente, soltando-a da câmera e fazendo o foco aproxi-mando ou afastando o conjunto do tema da fotografia. Os resultados dessa técnica são incríveis, e mesmo nas dSLRs modernas é possível fazer algo assim.

Cuidados especiais

Para se obter boas fotografias macro é importante estar atento a um grande número de questões. A ilumina-ção, a profundidade de campo e até mesmo a existência de temas secundários deve ser motivo de preocupação para o fotógrafo que se dispor a fotografar em close-up.

Para ter certeza que nada vai atrapalhar a visualiza-ção da sua macro, o ideal é contar com um fundo bas-tante desfocado, que irá destacar o seu tema de forma surpreendente. Para obter esse efeito de fundo borrado, é necessária uma câmera que permita o ajuste de aber-tura, e deixá-la no menor número possível. Caso sua câ-mera não permita esse ajuste, não tem problema, se ela tiver um modo macro, é só selecioná-lo que essa opção deve ser feita automaticamente pelo equipamento.

Como a câmera estará muito próxima ao tema, vale tomar cuidado para que a sombra da lente – ou mesmo do fotógrafo – não apareça na imagem, pois a ilumina-ção é bastante crítica para esta modalidade fotográfica. As sombras também podem atrapalhar no enquadra-mento do tema, gerando áreas escuras e claras que destoam do objetivo da foto final.

Na hora da escolha do acabamento, pense um pou-co sobre o impacto ambiental sobre esse produto que você escolheu. Os vernizes comuns utilizados nos pro-dutos de madeiras são feitos à base de solvente. Eles são duráveis e com preço compatível. Porém, são uma grande fonte de compostos orgânicos voláteis conhecid-mos como COVs – ou VOCs, que são substâncias muito perigosas para a saúde, tanto usados nesses vernizes quando em produtos usados para limpesas de mate-riais. Estes solventes incluem os componentes xileno, tolueno, acetonas e vários outros solventes minerais. Hoje em dia, é um número grande de acabamentos fei-tos para não causar impacto ecológico e na saúde das pessoas, porém, o custo fica um pouco mais alto e a aplicação seria um pouco mais complexa, pois não teria a mesma textura que os vernizes normais, e assim exi-gem mais cuidado.

Uma alternativa é utilizar produtos que não contêm solvente em sua formulação ou têm uma pequena quan-tidade de solventes não tóxicos. Estes produtos incluem óleos secativos, ceras naturais, pigmentos minerais e vernizes e seladores à base d’água.

Óleos secativos

Os óleos são derivados de sementes, nozes e ou-tras partes de plantas. O óleo de linhaça e o de tungue são os mais comuns porque, diferente dos outros óleos, eles curam, eles passam do estado líquido para o sólido reagindo com o oxigênio do ar em um processo chama-do polimerização.

Óleo de linhaça

O óleo secativo é o extraído de sementes de linho, o mais utilizado para acabamento de madeira. Como o óleo de linhaça bruto não cura totalmente, a maior par-te dos marceneiros utiliza o óleo de linhaça cozido, um processo térmico que oxigena o óleo para permitir que ele cure e solidifique.

É extraído das nozes do tungue. Ele foi utilizado por chineses para proteger móveis antigos. Esse tipo de óleo, diferente dos outros, cura sem a necessidade de secantes e não escurece tanto a madeira, além de ter maior resistência a riscos e umidade, desde que várias demãos sejam aplicadas.

MóveisEcológicos

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Os óleos secativos oferecem pouca proteção com-parados aos vernizes modernos mas possuem algumas vantagens: esse acabamento permite que a madeira fique com um aspecto de cor natural e brilhante, são fá-ceis de ser aplicados e reparar. São também seguros para aplicação em peças que serão usadas para alimen-tação como pratos e vasilhas.

Goma laca

A resina laca é extraída de pequenos insetos, fei-ta a partir das escamas e que são solúveis em álcool. O verniz resultante pode ser aplicado na madeira com pano, pincel ou pistola. As cores da goma laca variam do transparente ao marrom-avermelhado. É o método mais antigo de acabamentos em madeira, sendo considerado até muito nobre e refinado seu uso, porém após a des-coberta do verniz à base de solvente ele foi deixado de lado. Comparado aos vernizes modernos, a goma laca oferece pouca proteção contra umidade, álcool e calor. Suas vantagens incluem: seca rapidamente, não escu-rece com o tempo, oferece proteção satisfatória contra manchas. É muito fácil de reparar, além de ser utilizada para reparar outros acabamentos. Funciona de maneira excelente como selador e é um dos poucos acabamen-tos que aderem bem a outros acabamentos. São tam-bém seguros para aplicação em peças que serão usadas para alimentação e brinquedos, pois ela é comestível.

Acabamentos à base d’água

Esse são os mais populares entre todos os ecológi-cos, por possuírem em seu componente uma quantida-de muito pequena de solvente, então menos agressão ao meio ambiente e à saúde. São tipicamente líquidos brancos que se tornam transparentes ao secar. São mais claros que os produtos à base de solvente e per-manecem assim com o passar do tempo, o que os tor-na ideais para o acabamento de madeiras claras. Eles também secam rápido, permitindo a aplicação de várias camadas ao longo de um tempo, porém o tempo para aplicação e correção são bem curtos. A limpeza dos equipamentos exige apenas água e sabão.

Há algumas desvantagens no seu uso: são mais caros que os produtos à base de solvente, são menos resistentes ao calor, ácidos e solventes. Como uma par-tes dos produtos é água, eles levantam os grãos da ma-deira, mas isto acontece apenas coma primeira demão e é possível minimizareste problema com uma preparação adequada da superfície ou aplicando-se uma demão de goma laca antes de aplicar o acabamento.

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Um pictograma ou pictógrafo[1](do latim pictu - pintado + grego - caracter, letra) é um símbo-lo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Pictografia é a

forma de escrita pela qual ideias são transmitidas atra-vés de desenhos. Suas origens na antiguidade são a escrita cuneiforme e doshieróglifos, mas sua principal origem na modernidade foi o sistema de representação pictórica internacional desenvolvido em Viena pelo mo-vimento isotype.

Atualmente, o uso do pictograma tem sido muito fre-quente na sinalização de locais públicos, na infografia, e em várias representações esquemáticas de diversas peças de design gráfico. Embora os pictogramas pare-çam ser absolutamente auto-explicativos e universais, em realidade, eles possuem limitaçãoes culturais. Em se tratando de pictogramas de banheiro, onde o sexo é diferenciado por uma representação de uma figura femi-nina usando uma saia, ocorre problemas de identifica-ção por usários não-ocidentais. Estudos mostraram que homens de culturas em que o uso de saias masculinas é comum, como alguns povos árabes, têm dificuldade em compreender a diferenciação entre sexos em picto-gramas ocidentais.

Pictograma

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aNATIONAL GEOGRAPHIC

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A National Geographic Society (em português Sociedade Geográfica Nacional) foi funda-da nos Estados Unidos em 27 de janeiro de 1888 por 33 homens interessados em “orga-

nizar uma sociedade para o incremento e a difusão do conhecimento geográfico”. Começaram a discutir a formação da sociedade duas semanas antes, em 13 de janeiro de 1888. Gardnier Greene Hubbard se con-verteu no primeiro presidente, e seu genro, Alexander Graham Bell foi seu sucessor. Seu propósito era divul-gar e melhorar o conhecimento geral da geografia e do mundo entre o público geral. Para este fim, realiza viagens de exploração e publica mensalmente uma revista, National Geographic.

A The National Geographic Magazine, mais tarde reduzida a National Geographic, foi publicada pela primeira vez nove meses depois da fundação da so-ciedade. Se tem convertido em uma das revistas mais conhecidas ao redor do mundo e é facilmente reco-nhecida por sua característica moldura amarela.

É uma publicação mensal, embora ocasionalmen-te se tenham realizado edições especiais. Além dos artigos sobre diversos lugares, história de cada canto do planeta, a revista é reconhecida amplamente por sua qualidade editorial com ótimas fotografias, o que a torna uma das melhores publicações gráficas do mun-do. Inclusive publicou fotografias a cores no começo do século XX, quando esta tecnologia era incipiente.

Ele ainda está lá?!Foto por Lorenzo Menendez Foto por Clay Wilton

Retrato BonoboFoto por Graham McGeorge

Hammerhead noiteFoto por Raul Boesel

Vôo de uma coruja ÁguiaFoto por Mark Bridger

A revista National Geographic é publicada atualmen-te em 32 idiomas.Também é muito conhecida pelos freqüentes mapas detalhados que oferece sobre as regiões que visita. Inclusive os arquivos dos mapas da Sociedade têm sido utilizados pelo governo dos Estados Unidos nos momentos que seus recursos cartográficos eram limitados. Os assinantes da revis-ta tendem a colecioná-las (a grande parte de outras revistas são descartadas depois de ter sido lidas) e podem adquirir caixas especiais para guardá-las por ano.

Até 1960, as capas só continham texto. Somente após aquele ano, fotos começaram a ser publicadas na capa frontal.

A foto de capa de uma edição de 1984 foi o rosto de uma jovem de belos olhos, refugiada do Afeganis-tão. Sua imagem ficou mundialmente famosa. Depois da invasão liderada pelos Estados Unidos a esse país, realizou-se uma busca da jovem. Identificada em 2002 como Sharbat Gula, sua história foi contada na edição de março de 2003 da revista.

Em 1995, a National Geographic começou a pu-blicar em japonês, e foi a primeira edição no idioma local. Actualmente a revista é publicada em diversos idiomas, incluindo japonês, espanhol, hebreu, grego, italiano, francês, alemão, polaco, coreano, português (em Portugal e no Brasil, com as respectivas ver-sões.), chinês, tcheco, romeno, russo e neerlandês.

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eiaPAPEL

Suas aplicaçõesNo nosso dia-a-dia como Designer, procuramos usar toda criatividade, prática, embasamen-to teórico, e muita inspiração e claro usar o seu próprio estilo para criar uma peça gráfica de acordo com o briefing do nosso cliente. Mas mesmo assim, uma ótima criação não basta.

A escolha do papel no qual será impresso o ma-terial também é importante para garantir um di-ferencial do produto, tendo assim mais qualida-de e ótimos resultados. Conhecendo os papéis

e suas características, auxilia no momento da escolha para que o mesmo seja mais adequado à sua peça grá-fica. Para que esta escolha seja correta, você deve levar em considerações o tipo da criação, a tinta e as possi-bilidades de acabamentos. Se você se interessa ou tem dúvidas sobre o assunto, continue lendo o artigo.

1 – Escolha do papel se dá ao Valor subjetivo:

O custo: quanto maior a tiragem, maior o custo relativo do papel. Em pequenas tiragens, muitas vezes a diferença de preço compensa o uso de um papel mais caro, pelo valor subjetivo que será agregado;

A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de papel de uso mais frequente (couche e offset), o mercado de papéis é sanzonal. Muitas vezes, um papel mais diferenciado não é encontrável junto aos fornecedores. Por isso, é sempre bom entrar em contato com o fornecedor com alguma antecedência;

As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de determinados tipos de papel. Mesmo no caso do offset – processo que aceita praticamente todos os papéis –, há diferenças de qualidade de acor-do copm as propriedades de cada tipo. na dúvida, se consulta gráfica.

2 – Classificação dos papéis:

Atualmente existem infinitas variedades de papel no mercado, para você escolher de acordo com a sua peça gráfica e criatividade. Para diferenciar um modelo de pa-pel do outro, existe uma classificação básica.

a) Peso: Normalmente, o peso varia de 50 a 350 gramas. Quanto maior a gramatura, mais grossa é a fo-lha, maior o peso terá o impresso, maior opacidade (ou seja, a folha é menos “transparente”, o que beneficia a leitura no caso da impressão frente-e-verso) e maior o custo, já um papel de gramatura excessivamente baixa é bem mais barato, mas poderá fazer com que a pu-blicação seja por demais maleáveis, comprometendo a apresentação e a futura conservação.

Por exemplo, 50 gramas é um papel mais fino, e, portanto o 350 gramas será o papel mais grosso. Isto define o peso e o volume do seu impresso final. O peso influencia no preço da impressão.

b) Formato: O formato bem definido resulta em aproveitamento de papel, o que pode proporcionar economia. Isto não só vale para custo, como para uma consciência ecológica. Por exemplo, Parece não haver maior diferença se um cartaz com 46 cm de altura x 32 ou 34 cm de largura, certo? São apenas dois centíme-tros a mais, e talvez fique “mais bonito” se ele for um pouco mais largo. No entanto, com 32 cm, cabem quatro cartazes em cada folha 2B, formato muito utilizado para impressão em grande escola.

Com 34 cm, apenas dois, havendo um grande des-perdício de papel. Vamos considerar uma tiragem de quatro mil cartazes – o que não é muita coisa. Com 32 cm, serão necessárias pouco mais de mil folhas de pa-pel (considerando sobras para testes e erros), enquanto com 34 cm serão necessárias mais de duas mil. Nós devemos sempre nos informar com as gráficas em que imprimimos nossos materiais sobre os formatos de pa-peis possíveis para impressão, gastando menos papel, e claro, o orçamento fica mais acessível, deixando tam-bém é claro nosso cliente mais feliz.

c) Cor: A cor do papel pode influenciar na compo-sição criativa das cores que você usa na sua arte. Ge-ralmente, o papel escolhido é branco, ao passo que tons amarelados ou caramelados tendem a ser associados com baixa qualidade. Existem diversas peças gráficas que podemos realizar com os papeis já coloridos de fá-brica, deixando a peça gráfica com uma criação diferen-te e de orçamento mais baixo.

d) Textura: A textura pode ser definida como o aspecto do papel (lisos, telados, etc.) ou quanto ao seu grau de rigidez. A textura do papel pode ser escolhida de acordo com a arte. Tomando o processo offset como referência, quanto mais liso o papel, mais nítida e viva será a impressão.

WOs papéis com textura, por sua vez, tendem a sin-gularizar o produto final, mas não são indicados para po-licromias com grande exigência de nitidez nos detalhes (como livros de arte, por exemplo). Da mesma forma, devem ser evitados quando do uso de corpos muito pe-quenos (abaixo de oito pontos). Na serigrafia, na xero-grafia e na impressão digital, eles são contraindicados no que confere a legibilidade e definição de detalhes.

Tipos de papéis

Couchê

É um tipo de papel resistente, mais caro, mas amas-sa facilmente dependendo da gramatura. Graças a tex-tura lisa e delicada, possui uma ótima qualidade de im-pressão. Uma característica do couchê brilho é que nas áreas que serão impressas (que terá tingido de impres-são) possuam um brilho acetinado em ambas as faces. Já o couche fosco possui menos brilho, maior tempo de secagem da tinta e é mais barato que o brilho. Sua gra-matura é bastante abrangente, mas trabalha basica.

Duplex

Mais conhecido como papelão, é um tipo de papel composto por 2 camadas de papel, sendo a primeira de branca, acetinada e lisa e a segunda camada com uma pasta não branqueada (por isso o papel fica com essa cor) O verso do papel permite melhor qualidade e pro-dutividade na hora da impressão. A gramatura do papel Duplex é 250 gramas e 300 gramas.

Off-set

É o Papel mais utilizado, e como possui bastante cola na sua composição, ele tem superfície uniforme. É um pa-pel bastante branqueado (dos branqueados é o mais ba-rato), encorpado e possui textura fosca e resiste o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema impor-tância para a impressão pelo sistema off-set. Além a van-tagem de baixo custo, possui alta qualidade, com grande nitidez , cores vivas e intensas das áreas impressas. A gramatura este papel varia de 56 gramas a 240 gramas.

Supremo

Possui bastante resistência e tem a superfície mais lisa do mercado, o que faz dele um papel muito procura-do e com altíssima qualidade. Possui um semi brilho, e tanto a frente e quanto o verso do papel é branco. Aceita todos os recursos gráficos e geralmente é usado nesse papel um acabamento gráfico especial (verniz U.V ou verniz fosco), para dar mais brilho e durabilidade. A gra-matura deste papel é de 250 gramas e de 300 gramas.

Papel reciclato

Este papel é um tipo de papel reciclado. Ele possui essa aparência de papel reciclado, mas ele é na verda-de um papel off-set 100% reciclado. Com sua qualidade, é um papel correto para fazer um diferencial ou algum detalhe diferente em seus trabalhos, por possuir textura única, e possuir essa tonalidade de reciclado. A grama-tura de papel varia de 90 e 240 gramas.

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aPROCESSO DE IMPRESSÃO

Digital x Off-setEla possui as seguintes características: tem a possibilidade de encomendar somente a quantidade que o cliente necessita, reduzindo os custos

Hoje veremos outro Processo de Impressão, suges-tão dos leitores do site, que é a Impressão Offset Digital. Ela possui alta qualidade, com possibilidade de usar to-dos tipos de papéis e tiragens variadas, assim como off-set convencional, mas mostrarei as diferenças e pontos positivos nesse post.

Para o pessoal recordar, abaixo está como funciona o offset Convencional.

O sistema de off-set funciona com matrizes produzi-das com as mesmas características da litografia e usan-do chapas de alumínio como meio de gravação e trans-ferência de imagem. É o principal processo de impressão desde a segunda metade do século 20, e o mais usado no mundo, tanto para embalagens como para impressos, garantindo boa qualidade para médias e grandes tira-gens e praticamente em qualquer tipo de papel e alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simples-mente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e daí, para o papel. Em resumo: a matriz imprime a blanqueta e esta impri-me o papel. Como mostra na imagem, cada “parte” da impressora possui somente uma cor, ou seja é impressa de cor em cor.

Off-set Digital

É a impressora off-set cuja chapa, pré-montada no cilindro da chapa, é copiada a partir de dados digitais sob o comando de um computador. Ela elimina algumas eta-pas, principalmente na geração de fotolitos. Na impres-

são off-set digital o fotolito não existe mais. As informa-ções são gravadas direto na chapa (que vai na máquina).

Ela possui as seguintes características: tem a pos-sibilidade de encomendar somente a quantidade que o cliente necessita, reduzindo os custos. Mesma qualida-de offset com a versatilidade e a agilidade das impres-soras digitais. Ideal para médias e pequenas tiragens. Também pode ser feita personalizações em textos e imagens com dados variáveis e permite as mesmas va-riações de acabamento da offset convencional. Imprime frente e verso simultaneamente e separa trabalhos, faci-litando o acabamento.

Veremos então outro Processo de Impressão de acordo com a matriz da Planografia, (onde a matriz é plana), falado no último post, e esse processo é um dos mais importantes do mundo, e um dos mais usados pe-los Designers, pela sua alta qualidade, usado em quase todos os tipos de papéis e com a possibilidade de varia-das tiragens, conhecido como Off-set.

Off-set

O sistema de off-set funciona com matrizes produzi-das com as mesmas características da litografia e usan-do chapas de alumínio como meio de gravação e trans-ferência de imagem. É o principal processo de impressão desde a segunda metade do século 20, e o mais usado no mundo, tanto para embalagens como para impressos, garantindo boa qualidade para médias e grandes tira-gens e praticamente em qualquer tipo de papel e alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanque-ta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel. Em resumo: a matriz imprime a blanqueta e esta

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imprime o papel. Como mostra na imagem, cada “parte” da impressora possui somente uma cor, ou seja é impressa de cor em cor.

Na segunda metade dos anos 1990, o offset passou a contar com um aperfeiçoamento fundamental: as máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press), que permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na im-pressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos. Apesar de pouco adequado, esta modalidade do processo tem sido chamada de offset digital. Ele será abor-dado mais à frente, em tópico separado.

Há seis elementos básicos no mecanismo do offset: a cha-pa, a blanqueta, o suporte (seja papel ou outro), o cilindro de pressão (que pressiona o papel contra a blanqueta), a tinta e a água. A figura mostra, de maneira simplificada e assumindo uma vista lateral da impressora, a disposição destes seis elementos.

A chapa com tinta imprime a imagem na blanqueta e esta a transfere para o papel. A transferência é garantida porque o papel é pressionado contra a blanqueta graças ao cilindro de pressão. A blanqueta é o grande segredo da qualidade da impressão obtida: a imagem impressa no papel fica mais nítida porque a blanqueta trata de conter excessos de tinta; a chapa tem uma durabilidade maior porque seu contato direto é com a superfície mais flexível da borracha; finalmente, o papel resiste bem ao processo porque não tem contato direto nem com a umi-dade nem com a maior quantidade de tinta da chapa (por ser viscosa, a tinta tenderia a fazer o papel aderir à chapa, rasgando-a).

Embora possibilite uma excelente qualidade de im-pressão, o mecanismo como um todo é em realidade frágil. Ele é instável: são necessários reajustes freqüen-tes durante a impressão, para manter níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e borrões quanto para manter a maior uniformidade possível nos tons das cores ao longo da tiragem.

Cuidados!

O excesso de carregamento da tinta, já citado ante-riormente, leva à decalcagem: a imagem impressa numa folha mancha ou cola o verso da folha seguinte pelo excesso de tinta, que, como observado, é viscosa, O excesso de umidade, por sua vez, poderá atrasar a se-cagem dos impressos (especialmente em nosso clima, que é naturalmente úmido). Retirar o material da gráfica sem que ele esteja devidamente seco é garantia de de-calcagern e, conseqüentemente, de perda da tiragem. Um bom operador e um bom acompanhamento gráfico, todavia, têm como evitar estes problemas.

Esse sistema dispõe de máquinas que produzem de 4.000 a 15.000 impressos por hora quando é impresso de folha a folha, e de 30.000 a 45.000 por hora quando é impresso através de papel em bobina, sendo essas impressoras chamadas de rotativas.

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