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FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

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FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES -

SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO ....................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ............................................................................................. 14

III - BALANÇO DO FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES -

SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 .................................................................................... 18

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO ALTERNATIVO

ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO

2013 REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 ............................ 21

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO

ALTERNATIVO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM

JULHO 2013 REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE

2016 ..................................................................................................................................... 23

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 ................. 25

Nota 1 – Capital do Fundo ................................................................................................... 26

Nota 3 – Carteira de Títulos ................................................................................................. 27

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ............................................ 27

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro ................................................................. 30

Nota 15 – Custos Imputados ............................................................................................... 30

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório do Fundo Alternativo Aberto de Obrigações Santander Ibérico

Premium Julho 2013

Em 9 de Agosto de 2013, foi constituído o Santander Ibérico Premium Julho 2013 – Fundo Especial de

Investimento Aberto, cujo objectivo do Fundo é proporcionar aos seus participantes o acesso a uma

carteira diversificada de activos que pretende proporcionar uma distribuição de rendimentos anual,

sujeito à capacidade dos emitentes e de acordo com a sua política de rendimentos. O Fundo não

apresenta garantia de rentabilidade nem de capital.

Enquadramento Macroeconómico

Economia Internacional

A atividade económica, durante o primeiro semestre de 2016, caraterizou-se por um ritmo de

crescimento moderado e em desaceleração, também afetado por um conjunto de choques que

aumentam a incerteza para a evolução nos próximos trimestres.

Fruto destas condicionantes, o Fundo Monetário Internacional, na atualização de Julho do “World

Economic Outlook”, reviu novamente em baixa as suas projeções para o crescimento do PIB mundial,

em 2016 e 2017, para 3,1% e 3,4%, respetivamente (-0,1pp).

O primeiro fator a considerar foi a incerteza, nos primeiros meses do ano, relativamente à dinâmica de

crescimento na China, que gerou adicionalmente uma maior turbulência nos mercados financeiros. Os

dados económicos entretanto divulgados revelaram um ritmo de crescimento ligeiramente mais forte

do que o esperado, fruto também das medidas de estímulo que as autoridades adotaram nos últimos

trimestres, e que levaram o FMI a prever uma convergência gradual do crescimento para cerca de 6%

nos próximos anos, face aos 6,9% registados em 2015.

O segundo fator foi o referendo britânico relativo à permanência do Reino Unido na União Europeia. A

votação favorável à saída (materializando o cenário de “Brexit”) surpreendeu a generalidade dos

investidores, gerando um momento de volatilidade nos mercados financeiros. Na sequência desta

votação, houve uma mudança de Governo, a quem caberá iniciar as negociações para a efetivação da

saída. Cabe ao Governo britânico ativar o artigo 50º. do Tratado de Lisboa, após o que se abre um

período de dois anos para negociar a saída e os moldes da relação futura entre as duas economias.

O FMI estima que o impacto sobre o crescimento económico, num quadro de negociações bem

sucedidas, possa ser de cerca de 0,5pp durante um período de dois a três anos. Isso justifica também

a dimensão das revisões que foram efetuadas relativamente às projeções realizadas em Abril. O

impacto mais forte, segundo o FMI, deverá ser ao nível da economia britânica que, em 2017, poderia

perder cerca de 0,9pp de crescimento, para 1,3%, acentuando significativamente a desaceleração que

estava já em curso.

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O Banco de Inglaterra, na sua reunião logo após o referendo, manteve as taxas de juro e o

enquadramento da política monetária, embora mencionar dispor de todos os instrumentos para agir,

como e quando necessário.

As outras economias mais afetadas poderão ser as economias desenvolvidas, com as quais o Reino

Unido tem laços comerciais e financeiros mais fortes. Neste contexto, mesmo dentro da União

Europeia, os impactos também poderão ser diferenciados, afetando mais a Irlanda e a Holanda, por

exemplo.

A zona euro, durante o primeiro semestre do ano, manteve um ritmo de crescimento sustentado,

embora diferenciado entre países, beneficiando da melhoria da procura interna, incluindo a despesa

de capital. No entanto, com uma estimativa de crescimento de 1,6% para o conjunto do ano, abaixo

das estimativas do crescimento potencial, e com inflação claramente abaixo do objetivo de “próximo,

mas abaixo de 2%”, o BCE reforçou as medidas de estímulo à atividade económica.

Na reunião de Março, o BCE decidiu: (i) descer a taxa de juro de referência para 0% e a taxa de

depósito para -0,4%; (ii) ampliar o programa de aquisição de ativos financeiros (“quantitative easing”)

para 80 mil milhões de euros mensais (mais 20 mil milhões); (iii) adquirir dívida emitida por empresas

não financeiras no leque de ativos elegíveis para o programa de “quantitative easing”; e (iv) lançar um

conjunto de operações de refinanciamento de prazo alargado (TLTRO2, na sigla inglesa), a quatro

anos, em que os bancos podem financiar-se à taxa de juro de referência, e posteriormente beneficiar

de uma bonificação da taxa de juro, até ao valor da taxa de depósito, dependente da evolução da

carteira de crédito durante o período de vida da operação.

Em resultado, as taxas de juro, de curto e de longo prazo, registaram uma nova descida, para mínimos

históricos absolutos, fruto das declarações do Presidente do BCE de que as operações se manterão

enquanto necessário. No caso das taxas de juro de longo prazo, em alguns países europeus, como a

Alemanha, a curva de rendimentos convergiu para níveis negativos, incluindo a maturidade dos 10

anos.

Nos EUA, a atividade económica evoluiu a um ritmo mais moderado durante o primeiro semestre do

ano, tendo sido (mais uma vez) particularmente afetada por condições climatéricas adversas que

penalizaram o investimento. A dinâmica de criação de emprego permaneceu forte, mas com uma

maior volatilidade mensal, o que, conjugado com os riscos associados ao “Brexit”, impediu a Reserva

Federal de subir as taxas de juro de referência como tinha pré-sinalizado.

O adiamento do processo de subida de taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA

contribuiu, também, para um movimento de depreciação do dólar face ao euro, que, durante todo o

primeiro semestre, oscilou num intervalo entre 1,07 e 1,16 dólares por euro. Face à libra esterlina, o

dólar apreciou para o nível mais forte em três décadas, na sequência do “Brexit”.

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Economia Portuguesa

O crescimento económico, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração

iniciado na segunda metade de 2015, com taxas de variação homólogas abaixo de 1%, face a ritmos

de cerca de 1,5% no período homólogo.

Este abrandamento foi mais marcado ao nível do investimento e das exportações, e decorreu,

também, do aumento da incerteza global que caraterizou a economia global durante este período.

A desaceleração do investimento, uma tendência que já vinha de 2015, foi ampliada pelas condições

climatéricas adversas que penalizaram o setor da construção. Mas também o investimento em

máquinas e equipamentos estava numa trajetória de abrandamento, com as empresas a adiarem

processos de expansão da capacidade quando a procura externa evidenciava sinais de abrandamento

e os níveis de utilização da capacidade instalada permanecem abaixo da média histórica.

No entanto, o mais recente inquérito ao investimento, realizado pelo INE, aponta para um reforço da

despesa de capital pelas empresas industriais e, em particular, pelas empresas exportadoras.

As exportações desaceleraram ao longo de todo o primeiro semestre, sendo especialmente afetadas

por dois fatores. Por um lado, a forte redução das vendas para Angola, cuja economia atravessa um

processo de ajustamento provocado pela descida do preço do petróleo. Durante o primeiro semestre,

as exportações de bens para Angola representaram apenas pouco mais de 2% do total, uma redução

face aos cerca de 7% observados nos últimos anos.

Por outro lado, a preparação para o lançamento de um novo modelo automóvel a ser produzido na

AutoEuropa. Durante este período de transição entre modelos é frequente uma redução das vendas, o

que está a afetar as exportações para a Alemanha e também a China.

Acrescem fatores pontuais, relacionados com as exportações de produtos derivados do petróleo para

mercados como os EUA. As exportações de bens para a União Europeia, entre Janeiro e Maio,

cresceram 3,5%, ao passo que as exportações para mercados extra-UE contraíram 16,3% neste

mesmo período.

O consumo privado evoluiu de forma moderada no primeiro semestre, após a maior aceleração

observada em 2015, e apesar da reposição gradual de rendimentos em curso para a Função Pública.

No primeiro trimestre, houve um aumento do consumo em bens duradouros, em particular automóveis,

devido à antecipação da aquisição de viaturas por via as alterações fiscais que entraram em vigor em

Abril, com o Orçamento do Estado para 2016, um efeito que se dissipou no trimestre seguinte. A

despesa de consumo beneficia da descida gradual do desemprego, que caiu para 11,2% em Junho,

assim como dos baixos níveis de taxas de juro, que se refletem na descida da prestação mensal com

o crédito hipotecário (e da qual cerca de 80% correspondem já a amortização de capital).

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O stock de crédito total à economia continua a reduzir-se, muito influenciado precisamente pela

dinâmica do crédito hipotecário (e apesar de aumentos nos volumes mensais de produção), mas

também do crédito a empresas. Neste apartado, é de destacar a redução do crédito aos setores de

construção e atividades imobiliárias que são, no seu conjunto, responsáveis por cerca de dois terços

da redução do crédito a empresas. Por seu lado, o crédito ao consumo registou um ligeiro aumento do

stock, nos primeiros meses do ano.

A execução orçamental das Administrações Públicas, em ótica de caixa, registou uma melhoria no

primeiro semestre, com uma redução do défice em quase mil milhões de euros, para 2,9 mil milhões

de euros, face ao período homólogo. A melhoria resultou de um aumento da receita fiscal em impostos

indiretos (em particular, o ISP e o IA, e, em menor grau, o IVA), já que a receita com impostos diretos

se reduziu face ao mesmo período de 2015, devido à redução da sobretaxa em sede de IRS e a

alterações na tributação de fundos de investimento em sede de IRC. A despesa estabilizou face aos

volumes de 2015, com o aumento da despesa com pessoal (fruto da reposição salarial) a ser

compensada por uma redução da despesa em bens e serviços e da despesa de investimento.

Ao longo de todo o primeiro semestre, o Tesouro manteve o regular acesso a mercado, tendo lançado

um novo produto destinado ao mercado de retalho, as Obrigações do Tesouro a Taxa Variável –

OTRV, com uma remuneração correspondente a Euribor 6 meses com um spread de 2,05%. Também

as subscrições de Certificados do Tesouro Poupança Mais permaneceram sólidas.

Em termos de dívida de médio e longo prazo, o Tesouro emitiu 10,4 mil milhões de euros em

Obrigações do Tesouro. A dívida pública aumentou em cerca de 8,5 mil milhões de euros durante o

primeiro semestre, para 240 mil milhões de euros (cerca de 132% do PIB).

Política de investimento

A política de investimento do Fundo encontra-se vocacionada para o investimento em obrigações

diversas, títulos de dívida privada e outros instrumentos representativos de dívida.

Por se tratar de uma carteira estática nos seus emitentes, o Fundo apresentará ao longo do período de

vida do Fundo a mesma composição de emitentes. A carteira de títulos afecta ao fundo será composta

pelos seguintes instrumentos representativos de dívida privada:

Emitente Dívida Pública Espanhola Instituto de Crédito Oficial

Portugal Telecom CaixaBank

REN Dívida Pública Portuguesa

BBVA

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O Fundo pode investir, no momento da sua constituição, até 27.5% do seu valor líquido global em

obrigações de dívida privada de um mesmo emitente e até 50% por emitente em títulos de dívida

pública portuguesa ou espanhola. No caso de haver obrigações que atinjam a maturidade e não sejam

substituídas por obrigações do mesmo emitente, a lista anterior de emitentes poderá diminuir e a

percentagem de investimento na mesma entidade poderá variar ao longo do período de vida do fundo.

A carteira de títulos não apresenta um rating mínimo para cada emissão.

A título acessório o património do Fundo poderá ser aplicado em meios líquidos, nomeadamente

depósitos à ordem e a prazo.

Informamos ainda que desde o início do Fundo não houve alterações substanciais à política de

investimento.

Evolução das Unidades de Participação

A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respectivo valor unitário das mesmas

nos últimos 3 anos foi a seguinte:

Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco

2014 8,23% 2,29% 3

2015 -3,81% 4,12% 3

Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em

função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Ano Número de Unidades

de Participação Valor da Unidade

de Participação (€)2013 14 040 033 5,2531 2014 12 617 264 5,5599 2015 11 760 489 5,2408

Fonte: APFIPP

7654321 7654321

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

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Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Desde o início do Fundo:

• Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo

nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de

Contas;

• Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo e pelos

Participantes.

As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 30 de junho foram as seguintes:

Encargos Valor %VLGF

Comissão de Gestão Fixa 338 247 0,57%

Comissão de Depósito 8 824 0,01%

Taxa de Supervisão 10 535 0,02%

Custos de Auditoria 1 523 0,00%

Encargos outros OIC - 0,00%

Outros Custos Correntes - 0,00%

TOTAL 359 129

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,61%

Custos e Proveitos

Descritivo 30.06.2016 30.06.2015 Variação Absoluta Relativa

Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 1 211 286 1 386 414 -175 127 -13%Rendimento de Títulos 0 0 0 0%Ganhos em Operações Financeiras 810 542 1 010 054 -199 512 -20%Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0%Provisões para Encargos 57 819 440 691 -382 872 -87%Outros Proveitos e Ganhos Correntes e

Eventuais 54 982 46 377 8 605 19%Total 2 134 629 2 883 536 -748 907 -26%

Custos Juros e Custos Equiparados 120 961 -842 -88%Comissões e Taxas 357 796 415 508 -57 712 -14%

Comissão de gestão 338 247 392 789 -54 542 -14%Comissão de depósito 8 824 10 247 -1 423 -14%Outras comissões e taxas 10 725 12 473 -1 747 -14%

Perdas em Operações Financeiras 4 098 343 1 982 555 2 115 788 107%Impostos 72 454 397 433 -324 979 -82%Provisões para encargos 0 158 087 -158 087 -100%Outros Custos e Perdas Correntes 1 523 1 830 -307 -17%

Total 4 530 236 2 956 374 1 573 862 53%Resultado do Fundo -2 395 607 -72 838 -2 322 769 3189%

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Volume e Custos de Transação

As transações do Fundo foram realizadas no mercado nacional e nos mercados da União Europeia. O

volume de transações registado no primeiro semestre de 2016 ascendeu a 1.656.428,9€, repartidos

em 27,1% pelo mercado nacional e em 72,9% pelos mercados europeus.

Os custos de transação respeitantes a estas operações foram de 29,0€, efetuados a 100% no

mercado da União Europeia.

Evolução dos activos sob gestão

Valor Peso Relativo Valor Peso RelativoVALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 63 716 615 99,93% 57 471 746 96,82%

M.C.O.B.V. Portuguesas 40 926 324 64,19% 38 664 684 65,14%M.C.O.B.V. Estados Membros UE 22 790 291 35,74% 18 807 062 31,68%M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - 0,00% - 0,00%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - 0,00% - 0,00%OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00%OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

Total do ativo 63 759 589 99,93% 59 359 840 96,82%

Descritivo31.12.2015 30.06.2016

Compras Vendas+/- Valias

RealizadasJURO TOTAL

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

M.C.O.B.V. Portuguesas - 449 454 (44 110) 11 064 416 408

M.C.O.B.V. Estados Membros UE - 1 206 946 77 352 37 092 1 321 389

M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - - - - -

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

OIC domiciliados em Portugal - - - - -

OIC domiciliados Estado membro UE - - - - -

OIC domiciliados Estados Não Membros UE - - - - -

Total do ativo - 1 656 400 33 242 48 156 1 737 798

Descritivo30.06.2016

Demonstração do Património

Descritivo 30.06.2016 31.12.2015 Valores mobiliários 57 210 476 62 106 550Saldos bancários 1 888 094 42 976Outros ativos 261 270 1 610 063

Total dos ativos 59 359 840 63 759 589Passivo 2 059 739 2 124 919

Valor Líquido do OIC 57 300 101 61 634 670

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Volumetria

Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM,

enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias

adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que

integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado

regulamentado ou equiparados.

1. VALORES MOBILIÁRIOS

O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e

determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o

integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da

carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT

representam o momento de referência relevante do dia.

As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem

prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas

por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros.

Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à

negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo

ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE,

Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo.

FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS

O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM – Fundos de

Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds

(ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário,

Fundos de Capital de Risco, entre outros.

Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da

Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência

relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1).

Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada

pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que

permita aferir o valor a utilizar.

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TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)

No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de

representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou

admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em

que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado

regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM

melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de

referência relevante do dia.

A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a:

1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a

seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a

informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste

caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de

referência relevante do dia.

2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos

títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra.

Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos:

- Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou

de grupo com a SAM SGFIM;

- Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam

desconhecidos, tais como, BVAL, BGN.

No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados

especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não

regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como

Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo

assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação.

3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações

distintas:

� Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos

de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico

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� Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às

características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a

vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o

objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com

títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da

SAM.

2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e

transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas

através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License),

seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida.

Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa

ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel

comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com

base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação.

3. CÂMBIOS

No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados

em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de

valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de

informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg.

A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial

contratada e a taxa spot.

Eventos subsequentes

Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu

nenhum evento assinalável.

Lisboa, 17 de Agosto de 2016

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

Página 14/30

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

Página 18/30

III - BALANÇO DO FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO

PREMIUM JULHO 2013 REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

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Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

Página 21/30

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE

OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

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Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO ALTERNATIVO DE

OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 REFERENTE AO

PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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(valores em Euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-16 30-06-15

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 54.982 46.377

Subscrições de unidades de participação 0 0

Comissão de Resgate 54.982 46.377

PAGAMENTOS: (1.938.962) (2.197.390)

Resgates de unidades de participação (1.938.962) (2.197.390)

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC (1.883.980) (2.151.013)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 4.168.354 4.300.128

Venda de títulos e outros ativos da carteira 1.608.273 2.074.873

Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 0 0

Resgates de unidades de participação noutros OIC 0 0

Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 0 0

Juros e proveitos similares recebidos 2.560.081 2.225.255

PAGAMENTOS: (190) (100)

Compra de títulos e outros ativos da carteira 0 0

Subscrição de unidades de participação noutros OIC 0 0

Subscrição de títulos e outros ativos 0 0

Juros e custos similares pagos 0 0

Comissões de Bolsa suportadas 0 0

Comissões de corretagem 0 0

Outras taxas e comissões (190) (100)

Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos 4.168.164 4.300.028

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS: 0 0

Operações cambiais 0 0

Operações de taxa de juro 0 0

Operações sobre cotações 0 0

Margem inicial em contratos de futuros e opções 0 0

PAGAMENTOS: 0 0

Operações cambiais 0 0

Operações de taxa de juro 0 0

Operações sobre cotações 0 0

Margem inicial em contratos de futuros e opções 0 0

Comissões em contratos de futuros 0 0

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 0 0

Juros de depósitos bancários 0 0

Outros recebimentos correntes 0 0

PAGAMENTOS: (439.065) (751.906)

Juros de disponibilidades e empréstimos (121) 0

Comissão de gestão (344.380) (396.875)

Comissão de depósito (8.984) (10.353)

Compras com acordo de revenda 0 0

Impostos e taxas (83.735) (344.678)

Outros pagamentos correntes (1.845) 0

Fluxo das Operações de Gestão Corrente (439.065) (751.906)

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: 0 0

Outros recebimentos de operações eventuais 0 0

PAGAMENTOS: 0 0

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0

Fluxo das Operações Eventuais 0 0

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: 1.845.118 1.397.109

Disponibilidades no Início do Período: 42.976 80.642

Disponibilidades no Fim do Período: 1.888.094 1.477.751

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (valores expressos em euros)

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º

06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste

Relatório são “não aplicáveis”.

Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2016

apresentam o seguinte detalhe:

Descrição 31-dez-15 Subscrições ResgatesDistribuição

de ResultadosOutros

Resultados do Exercício

30-jun-16

Valor base 58.802.445 - (1.867.821) - - - 56.934.624

Diferença p/Valor Base (1.193.997) - (71.141) - - - (1.265.138)

Resultados distribuídos (1.356.402) - - 1.356.402 - - -

Resultados acumulados 7.826.436 - - (1.356.402) (2.443.812) 4.026.222

Resultados do período (2.443.812) - - - 2.443.812 (2.395.607) (2.395.607)

Total 61.634.670 - (1.938.962) - - (2.395.607) 57.300.101

Nº de Unidades participação 11.760.489 - (373.564) - - - 11.386.925

Valor Unidade participação 5,2408 - 5,1904 - - - 5,0321

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:

EscalõesNúmero de

participantes

Ups>= 25% -

10%<= Ups < 25% -

5%<= Ups < 10% -

2%<= Ups < 5% -

0.5%<= Ups < 2% 4

Ups<0.5% 2.918

TOTAL 2.922

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte:

Ano DataValor da

UPVLGF

Nº UP em circulação

2016 30-jun-16 5,0321 57.300.101 11.386.925

31-mai-16 5,0709 57.874.933 11.413.116

30-abr-16 5,0982 58.270.078 11.429.605

31-mar-16 5,0941 58.352.020 11.454.846

29-fev-16 5,0782 58.363.377 11.493.019

31-jan-16 5,2571 61.011.503 11.605.513

2015 31-dez-15 5,2408 61.634.670 11.760.489

30-set-15 5,3018 62.547.094 11.797.332

30-jun-15 5,5534 67.873.360 12.221.984

31-mar-15 5,6013 68.687.914 12.262.852

2014 31-dez-14 5,5600 70.151.423 12.617.264

30-set-14 5,5440 70.665.075 12.746.226

30-jun-14 5,6070 78.666.906 14.030.033

31-mar-14 5,5061 77.251.052 14.030.085

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Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 30 de junho de 2016 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

Descrição dos títulosPreço de aquisição

Mais valias

Menos Valias

Valor da carteira

Juros corridos

Total

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

M.C.O.B.V. Portuguesas

-Títulos dívida Pública

PGB 4.45% 15/06/2018 32.879.248 5.715.406 - 38.594.654 70.030 38.664.684

32.879.248 5.715.406 - 38.594.654 70.030 38.664.684

M.C.O.B.V. Estados Membros UE

-Títulos dívida Pública

SPGB 4.1% 30/7/18 1.233.198 71.166 - 1.304.364 45.302 1.349.666

1.233.198 71.166 - 1.304.364 45.302 1.349.666

-Out.Fundos Públicos Equiparados

ICO 4% 30/4/18 5.199.769 276.152 - 5.475.921 34.652 5.510.573

5.199.769 276.152 - 5.475.921 34.652 5.510.573

-Obrigações diversas

BBVA 3.75% 17/1/18 3.835.810 172.582 - 4.008.392 64.631 4.073.023

CABK 3.125% 14/5/18 4.966.594 399.626 - 5.366.220 20.959 5.387.179

OIBRBZ 5.875% 04/18 6.089.228 - (5.214.553) 874.675 - 874.675

RENEP 4.125% 31/1/18 1.516.070 70.180 - 1.586.250 25.697 1.611.947

16.407.702 642.388 (5.214.553) 11.835.537 111.287 11.946.824

TOTAL 55.719.916 6.705.112 (5.214.553) 57.210.476 261.270 57.471.746

O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de

2016 foi o seguinte:

Descrição 31-dez-15 Aumentos Reduções 30-jun-16

Depósitos à ordem 42.976 4.223.524 2.378.405 1.888.094

TOTAL 42.976 4.223.524 2.378.405 1.888.094

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei

nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de

Investimento Coletivo.

a) Carteira de Títulos

A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as

seguintes regras:

Para valores mobiliários cotados

• Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,

o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior

quantidade, frequência e regularidade de transações.

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• Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou

o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se

encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles

não existam.

• Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado

regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a

que respeita a valorização.

• No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,

ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,

difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no merca em que os

ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em

relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da

aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados

atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows

descontados.

• Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num

mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a

valorização.

Para valores mobiliários não cotados

• A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e

admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre

as emissões.

• A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de

realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra

firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação

utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se

que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

• Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em

mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra

firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado

Fundo Alternativo Aberto de Obrigações - Santander Ibérico Premium Julho 2013

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se

encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos

Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo

máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de

avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora

considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos.

• São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores

cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetiva

valorização.

• Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o

preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou

vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio

das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo

21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste

último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-

Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os

quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito

que possam originar variações no preço do valor de amortização.

Valorização cambial

• Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do

Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.

b) Valorização das Unidades de Participação

O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão

do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o

montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,

respetivamente.

c) Contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extrapatrimoniais, sendo

valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados

ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica “Ganhos ou

Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2016

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contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos

à ordem associada.

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de

devedores”.

d) Especialização dos exercícios

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento

do seu recebimento ou pagamento.

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro

À data de 30 de junho de 2016, o Fundo detinha ativos de taxa de juro fixa cuja maturidade é a

seguinte:

FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

de 0 a 1 ano -

de 1 a 3 anos 57.471.746 57.471.746

de 3 a 5 anos -

de 5 a 7 anos -

mais de 7 anos -

MaturidadesMontante em Carteira (A)

Extra-Patrimoniais (B) Saldo (A)+(B)

O valor apresentado inclui o valor total do ativo em carteira incluindo o respetivo juro decorrido.

Nota 15 – Custos Imputados

No período findo em 30 de junho de 2016, foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Encargos Valor %VLGF (1)

Comissão de Gestão Fixa 338 247 0,57%

Comissão de Depósito 8 824 0,01%

Taxa de Supervisão 10 535 0,02%

Custos de Auditoria 1 523 0,00%

Encargos outros OIC - 0,00%

Outros Custos Correntes - 0,00%

TOTAL 359 129

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,61%

(1) Valor médio relativo ao periodo de referência