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DIREO-GERAL DA SADE| Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa | Tel: 218430500 | Fax: 218430530 | E-mail: [email protected] | www.dgs.pt 1/11
NMERO: 023/2012
DATA: 18/12/2012
ASSUNTO: Orientaes tcnicas sobre o controlo da dor nas crianas com doena oncolgica
PALAVRAS-CHAVE: Dor na criana; controlo da dor; doena oncolgica
PARA: Profissionais de sade que tratam crianas com doena oncolgica
CONTACTOS: Direo de Servios de Preveno da Doena e Promoo da [email protected]
Nos termos da alnea a) do n 2 do artigo 2 do Decreto Regulamentar n 14/2012, de 26 dejaneiro, sob proposta da Direo de Servios de Preveno da Doena e Promoo da Sade,ouvido o Departamento da Qualidade na Sade, emite-se a Orientao seguinte:
I - ORIENTAO
Nas crianas com doena oncolgica, o controlo da dor decorrente dos procedimentos, daevoluo da doena e do tratamento, excetuando-se o controlo da dor ps-operatria e ocontrolo da dor na fase terminal, deve observar as seguintes orientaes, que pretendem sereminentemente prticas e no exaustivas:
a) Intervenes no-farmacolgicas
Selecionar as intervenes sensoriais (ex: frio, calor, massagem, suco), cognitivo-comportamentais (ex: brincadeira, distrao, relaxamento) e cognitivas (ex: imaginaoguiada/hipnoanalgesia, terapia cognitivo-comportamental) em funo daidade/desenvolvimento cognitivo (capacidade de pensamento abstrato) e do tempo disponvelpara aprender a tcnica por parte da criana e da famlia (necessidade de treino), (Anexo 1 e2).
b) Intervenes farmacolgicas
O arsenal teraputico amplo e os frmacos e dosagens apresentados no Anexo 3 devem serconsiderados meramente indicativos.
i.
Quando forem necessrias manobras invasivas simples da pele (Ex: venopuno,puno lombar, citologia aspirativa), recomenda-se anestesia tpica da pele,respeitando o tempo necessrio para obter o efeito analgsico desejado.
Quando for necessrio assegurar a cooperao da criana ou diminuir a ansiedade eagitao, utilizar uma benzodiazepina (midazolam retal, nasal, jugal ou IV) ou a misturaequimolar de protxido de azoto. Em simultneo, pode, dependendo da intensidade dador esperada, ser utilizado paracetamol ou um opioide (morfina, fentanilo, alfentanilo).
ii. Para manobras invasivas mais agressivas ou quando as medidas anteriores no
resultem, solicitar a colaborao de Anestesiologista para sedoanalgesia mais profunda.
Francisco
Henrique
Moura
George
Digitally signed by
Francisco Henrique Moura
George
DN: c=PT, o=Ministrio da
Sade, ou=Direco-Geral
da Sade, cn=Francisco
Henrique Moura George
Date: 2012.12.20 11:20:33 Z
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected] -
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iii. Para a dor causada pela progresso da doena ou pela teraputica, seguir os princpios
da OMS (pela boca, pelo relgio, pela escada e pela criana). Esta dor geralmente deintensidade moderada ou intensa, justificando a utilizao de opioides (codena,tramadol, morfina, fentanilo, buprenorfina), privilegiando-se, para o controlo de base,as formas de libertao prolongada, sempre pela via menos invasiva possvel (oral outransdrmica). Reservam-se as vias parentricas (IV ou SC) para as situaes nocontroladas.
iv. A utilizao simultnea de frmacos de um degrau inferior (paracetamol, AINEs) podeser benfica em alguns casos, mas no para tratar a dor irruptiva.
v. Para a dor irruptiva, alm da dose basal, prescrever uma dose de resgate (opioide de
libertao ultrarrpida e/ou rpida, a cada 2-4 horas, por via oral, transmucosa ouparentrica), ajustando a dose basal se forem necessrias mais de 2 doses de resgatepor dia.
vi. Na mucosite, utilizar um colutrio anestsico antes das refeies; nos casos de grau 3-4ou dor de intensidade moderada ou grave ( 5/10), utilizar um opioide.
vii. Na radiodermite moderada a grave, para alm de emoliente, aplicar um corticoidetpico, podendo ainda ser necessrio utilizar um opioide.
viii. Na dor com componente neuroptico, de acordo com as suas caractersticas, podeutilizar-se, para alm do opioide, corticoides (ex: dexametasona), anticonvulsivantes
(ex: pregabalina, gabapentina ou carbamazepina/oxicarbamazepina) ou antidepressivostricclicos (ex: amitriptilina). Em casos de dor localizada pode utilizar-se teraputicatpica (ex: penso de lidocana a 5% ou de capsacina a 8%). A utilizao destasteraputicas requer, em geral, a articulao com uma unidade especializada. Por vezes,no possvel controlar totalmente a dor neuroptica.
II - CRITRIOS
No controlo da dor nas crianas com doena oncolgica, consideram-se critrios de boa prtica:
a) A abordagem da criana com dor oncolgica e da famlia baseada em protocolos de atuaomultiprofissionais, devendo contemplar:
i. Informao criana e famlia acerca dos procedimentos diagnsticos ou teraputicosa efetuar e dos riscos associados;
ii. Informao criana e famlia acerca dos resultados esperados e das medidas que aequipa de sade e os prprios vo e/ou devem tomar para minimizar a ansiedade e ador.
b) A avaliao da dor efetuada de forma sistemtica, como 5 sinal vital, com recurso a escalasadequadas, conforme a Orientao da DGS n 14/2010 de 14/12/2010.
c) A preveno e tratamento da dor aguda e crnica incluem intervenes farmacolgicas e no-
farmacolgicas, devendo os cuidados ser organizados, no espao e no tempo, de forma a
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reduzir o nmero de procedimentos dolorosos e a permitir uma utilizao eficaz das
intervenes preventivas.
d) A utilizao de intervenes no-farmacolgicas (ex: tcnicas cognitivo-comportamentais,massagem, acupunctura) destina-se a melhorar a capacidade de enfrentamento da criana,promovendo o autocontrolo e o envolvimento da famlia. A seleo das intervenes no-farmacolgicas deve ter em conta o estdio de desenvolvimento da criana, as suaspreferncias, a sua histria anterior e as capacidades da famlia.
e) A utilizao de intervenes farmacolgicas deve observar:
i. Se disponvel, deve ser utilizada uma via de acesso venoso central para as repetidascolheitas de sangue e para administrao de teraputica;
ii. Em procedimentos que exigem maior cooperao da criana (ex: puno lombar,citologia aspirativa), ou quando esta esteja ansiosa, utilizada a sedao. Pode aindaser necessrio administrar um analgsico por via sistmica;
iii.Quando se planeiam intervenes mais agressivas (ex: medulogramas, bipsias sseasou de massas tumorais), estas devem ser realizadas sob sedoanalgesia administrada poranestesiologista.
f) A preveno das mucosites e das radiodermites efetuada atravs da aplicao profiltica decuidados locais. A criana em risco para estas complicaes reavaliada periodicamente deforma a introduzir precocemente as medidas teraputicas necessrias.
g) O tratamento da dor crnica decorrente do processo de doena orientado de acordo com afisiopatologia e a intensidade.
h) A dor crnica na criana com doena oncolgica pode apresentar um componenteneuroptico, sobretudo em fase de progresso de tumores slidos. O seu tratamento podeexigir a utilizao de frmacos adjuvantes ou mesmo a colaborao de uma Unidade ouConsulta de Dor.
i) As Unidades de Oncologia Peditrica e outros Servios que lidam com crianas com doenaoncolgica devem, sempre que possvel, articular-se com os vrios nveis de cuidados, comdestaque para a colaborao com as Unidades de Dor.
IIIFUNDAMENTAO
O Programa Nacional de Controlo da Dor, aprovado por Despacho da Ministra da Sade de 8 demaio de 2008, previa, nas suas estratgias de interveno, a criao e divulgao de orientaestcnicas junto dos profissionais de sade e a implementao de programas eficientes de controloda dor com o objetivo da melhoria efetiva da qualidade de vida dos doentes com dor.
A dor oncolgica no uma experincia apenas fsica e envolve tambm a dimenso psicolgica,social e espiritual numa constelao nica para cada pessoa e famlia, expressa no conceito de dortotal ou sofrimento total.
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A criana com doena oncolgica est frequentemente sujeita a dor aguda ou crnica, seja devida
doena (por infiltrao ssea, leso nervosa ou compresso/obstruo visceral), aosprocedimentos diagnsticos ou aos tratamentos (quimioterapia, radioterapia, cirurgia). Podetambm apresentar dor no relacionada com o cancro.
Porque as situaes de dor so muitas vezes repetidas durante um perodo de tempo mais oumenos longo, importante o controlo da dor previsvel, desde o primeiro momento, de forma amelhorar a eficcia das medidas analgsicas, a evitar a ansiedade antecipatria subsequente e aganhar ou manter a confiana e a adeso da criana e da famlia, imprescindveis quando se tratauma doena grave prolongada.
Est ainda demonstrada a importncia do controlo analgsico na minimizao do impacte da
doena sobre os sobreviventes de cancro peditrico, numa situao equiparada do stressps-traumtico.
O controlo da dor permite maximizar a cooperao da criana e da famlia e minimizar o risco deeventos adversos.
As intervenes no-farmacolgicas so transversais a todos os tipos de dor, podendo na dorligeira ser a primeira ou mesmo a nica forma de interveno. A sua utilizao requer tempo,disponibilidade e preparao dos profissionais de sade.
A dor crnica, presente nos casos mais graves e/ou nas situaes de paliao, obriga a um planoindividualizado, com mltiplos frmacos, que deve ser obrigatoriamente reavaliado
periodicamente, sob pena de desadequao.
A evidncia cientfica disponvel mostra que possvel tratar eficazmente e com segurana a dornas crianas com doena oncolgica.
IVAPOIO TCNICO E CIENTFICO
Comisso Nacional de Controlo da Dor e Ananda Fernandes (coordenao cientfica); Ana Lea eHelena Monteiro (coordenao executiva), Ana Lacerda, Ana Maia Ferreira, Luis Batalha, ManuelBrito e Maria do Bom Sucesso.
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Francisco George
Diretor-Geral da Sade
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Anexo 1
Intervenes no-farmacolgicas para controlo da dor em funo da capacidade de pensamentoabstrato e da necessidade de treino.
Necessidade
crescente
de
treino
SENSORIAIS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS
Massagem Preparao para procedimentos (ex:modelao, ensaio comportamental)
Imaginaoguiada/hipnoanalgesia
Estimulao eltricanervosa transcutnea(TENStranscutaneouselectric nervousstimulation)
Tcnicas de relaxamento muscularExerccios respiratrios
Terapia cognitivo-comportamental
Calor/Frio Distrao passiva (ouvir msica,histria, ver TV ou vdeo)Distrao ativa (cantar, soprar bolas desabo, fazer puzzle, ver caleidoscpio,
jogo de computador, contar)
Suco no-nutritiva,
sacarose,amamentao
Reforo positivo
Conteno, Colo
Capacidade crescente de pensamento abstrato
Adaptado de: Twycross A. Non-drug methods of pain relief. In: Twycross A, Dowden SJ, Bruce E, editors. ManagingPain in Children: a clinical guide. Wiley-Blackwell; 2009, pp: 67-84.
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Anexo 2Modo de aplicao das intervenes sensoriais e cognitivo-comportamentais para controlo da dor
Interveno Modo de aplicao
Amamentao Colocar o lactente mama antes e durante o procedimento, mantendo-o durantealguns minutos aps o final.
Calor superficial Aplicar fonte de calor hmido ou seco (temperatura junto pele 40-45 graus C),localmente ou a montante do local doloroso, por perodos de 15 a 30 minutos comintervalos de 2 a 3 horas.Contraindicaes: presena de traumatismo recente ou inflamao; aplicao em reas
do corpo com diminuio da sensibilidade; aplicao sobre a massa tumoral; crianascom dificuldades de comunicao.
Conteno com lenolouconteno manual
Envolver o recm-nascido num lenol ou cobertor, com flexo dos membros e tronco,deixando as mos livres para chegar boca. Conhecido como swaddling.A conteno manual a utilizao das mos do profissional ou progenitor para segurar acabea, os braos e pernas do recm-nascido mantendo o tronco e os membrosalinhados e em flexo. Conhecido comofacilitated tuckinge containment.
Distrao Antes e durante o procedimento, desviar a ateno da criana atravs de atividades queenvolvem a cognio (ver vdeo, imagens, contar histrias) ou o comportamento (cantar,soprar bolas de sabo), dependendo da idade e preferncias da criana.
Estimulao EltricaNervosa Transcutnea(TENS)
Aplicar fonte de energia eltrica atravs de equipamento prprio contendo 2 ou 4eltrodos cutneos colocados na rea dolorosa ou ao longo do trajeto do nervo.Nota: Deve ser utilizado conforme prescrio mdica.
Frio superficial Aplicar fonte de frio (temperatura junto pele 15 graus C), localmente ou a montante dolocal doloroso, por perodos de 15 a 30 minutos com intervalos de 2 a 3 horas.Contraindicaes: doena vascular; aplicao em reas do corpo com diminuio dasensibilidade; crianas com dificuldades de comunicao.
Glicose a 30%(disponvel emampolas)ou
Sacarose a 24%(preparao emfarmcia hospitalar)
Administrar 2 ml de soluo oral por seringa sobre a poro anterior da lngua, 2 minutosantes do procedimento.Em procedimentos superiores a 60 segundos, a dose pode ser fracionada em intervalosde 30 a 60 segundos.
A hora, volume e eventual ocorrncia de efeitos adversos devem ser sempre registadosno processo clnico.A soluo de sacarose deve ser conservada no frigorfico durante um perodo nosuperior a 1 semana.Nota: eficaz durante o primeiro ano de vida.
Imaginaoguiada/hipnoanalgesia
Levar a criana a concentrar-se intensamente numa imagem mental do seu agrado, queenvolva componentes visuais, auditivos, olfativos e gustativos.
Massagem Efetuar estimulao cutnea atravs de manipulao com ou sem aplicao de leos,durante 15 a 30 minutos.Contraindicaes: alteraes da coagulao, presena de inflamao ou leso cutnea.
Modelao/ensaio
comportamental
Antes do procedimento, proporcionar a observao de outra criana ou adulto a ser
submetido a uma simulao do procedimento e a utilizar eficazmente estratgias deenfrentamento (por exemplo em vdeo ou numa demonstrao com boneco).
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Anexo 2 (cont.)
Interveno Modo de aplicao
Preparao Antes do procedimento, fornecer informao sobre o procedimento (o que vai passar-se)e sensorial (que sensaes podero ocorrer) a fim de ajudar a criana a criar umaexpectativa realista. A preparao pode incluir a demonstrao e manipulao de algunsmateriais.Nota: A antecedncia com que se faz a preparao estimada pela idade etemperamento da criana, devendo no ser excessiva para evitar a ansiedadeantecipatria mas suficiente para a criana se preparar.
Reforo positivo Antes do procedimento, combinar com a criana o comportamento esperado e arecompensa. Aps o final do procedimento, utilizar o elogio verbal (gostei que tivesses
ficado muito quieto como te pedi) ou pequenos prmios (ex: autocolantes, certificado)conforme combinado.
Relaxamento muscular/Exerccios respiratrios
Utilizar uma combinao de relaxamento muscular progressivo e de exercciosrespiratrios para reduzir o nvel de viglia e ansiedade.
Suco no nutritiva Oferecer ao lactente a chupeta, como medida teraputica.Nota: Deve ser reservada aos lactentes doentes e que j utilizam chupeta.
Terapia cognitivo-comportamental
Promover o reajustamento do pensamento e do comportamento da criana, reduzir aansiedade e melhorar o enfrentamento atravs de uma abordagem psicoteraputica.Nota: A efetuar por psicoterapeuta.
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Anexo 3
Frmacos mais frequentemente utilizados na criana com doena oncolgica para analgesia /sedao eantdotos
NomeFarmacolgico
Indicao Posologia Incio deao
Duraode ao
Notas
ANALGESIA
Amitriptilina(antidepressivotricclico)
Adjuvante na dorneuroptica
PO:50kg: 10-25 mg noite
Mx: 50-100 mg/dia
2-8h 20h Titular doseem 2 a 3semanas(iniciar
sempre peladose maisbaixa)
Buprenorfina Dor crnica TD: na dor crnica. Converso de doseequivalente de morfina oral
48-72h
Codena(opioide fraco)
Dor aguda e crnica PO: 0,5-1 mg/kg/dose q 4-6hMx: 240 mg/dia
60 4-6h
Diclofenac(AINE)
Dor aguda e crnicaligeira a moderada
PO:6M-12A: 0,3-1 mg/Kg/dose> 12A: 25-50 mg/dose, 2-3 tomas/diaMx:150 mg/dia
Fazerproteogstrica.Toxicidaderenal
Fentanilo(opioide forte)
Dor aguda
Dor crnica
IV lento: 0,5-1 mcg/kg q 15-3012anos: 0,5-1 mcg/kgTM:iniciar com 200 mcg q 30TD:na dor crnica. Converso de doseequivalente de morfina oral
< 1
15-2012h
30-60
48-72h
Titular doseat efeito
Gabapentina(anticonvulsante)
Adjuvante na Dorneuroptica
PO:2A: 1-2 mg/kg/dia, 2-4 tomasMx: 200mg/dia
30-60 6-12h Proteogstrica.Toxicidade
renal
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Anexo 3 (cont.)
NomeFarmacolgico
Indicao Posologia Inciode ao
Duraode ao
Notas
ANALGESIA
Cetamina(Ketamina)
Adjuvante na dorneuroptica
IV/SC:50kg: 2-5 mg/hMx: 300 mg/dia
1-5 min 2,5-3h Titular doseat efeito comaumentoscada 24h
Lidocana +prilocana creme(EMLA)
Anestesia tpica dapele ntegra
Creme sob penso oclusivo:0-3 meses: 0,5g; Mx: 1g/dia4-12 M: 0,5g; Mx: 2g/dia
1-6A: 1-2g; Mx: 10g/dia7-11A: 1-2g; Mx:20g/dia>12A: 2-3g; Mx: 50g/diaPenso impregnado
60
Pico de
ao:120 min
4h
Lidocana a 2% -10cc; nistatina60ml;bicarbonato deSdio a 1,4% -500ml(Colutrioanestsico)
Bochechoanestsico
15 minutos antes das refeies e SOS
Metamizolmagnsico
Dor aguda e crnicaligeira a moderada
PO/IV: 10-15 mg/kg/dose q 6-8h 30-60 4-8h
Morfina(opioide forte)
Dor aguda
Dor crnica
PO:1M-1 ano: 0,05 mg/kg/dose;1-12 anos: 0,2-0,5 mg/kg/dose;>12 anos 10-15 mg/doseSC:0,1-0,2 mg/kg/doseIV: 0,05-0,1 mg/kg/dosePerfuso contnua IV/SC: 0,01-0,03mg/kg/hOLP: Converso do total morfina
rpida/dia
60
5-155
2h
2-5h
2-5h2-5h
8-12h
Diluir emGlicose 5% ouSoro fisiolgico
Naproxeno(AINE)
Dor aguda e crnicaligeira a moderada
PO:> 2 anos: 2,5-7,5 mg/Kg/dose, 2-3tomas/diaMx: 15 mg/Kg/dia
60 7-12h Proteogstrica.Toxicidaderenal
Paracetamol Dor aguda e crnicaligeira a moderada
PO/PR: 10-20 mg/kgMx: 1 g/doseIV:10 a 50kg 1 g/doseMx: 3-4g/dia
30-60 4-8h Toxicidadeheptica
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Anexo 3 (cont.)
NomeFarmacolgico
Indicao Posologia Inciode ao
Duraode ao
Notas
ANALGESIA
Protxido azoto +oxignio 50/50%
Sedoanalgesia Fluxo de gs = n de anos doente (ex:4 anos = 4l/min)A dose gerida pela respirao dodoente at obter o efeito desejado
2-5 At 5minutos
apssuspenso
dainalao
Misturagasosa viainalatria.Monitorizarsinais vitaisTempomximoprocedimento60 minutos
Tramadol
(opioide fraco)
Dor aguda e crnicaligeira a moderada
POou IV:
50 Kg: 50-100 mg/dose.
Mx:400 mg/dia
45-90 6-8h
SEDAO
Diazepam Sedao PO: 0,2-0,3 mg/kgPR:0,5 mg/kg
IV: 0,04-0,3 mg/kg5 A: Mx10 mg
45-602-5
1-2
1-2h
Hidrato de Cloral Sedao PR:10-15 mg/kgPO: 30-75 mg/kg/doseMx.500 mg/dose
10-20 4-8h Toxicidadeheptica erenal
Midazolam Sedao PO/PR: 0,3-0,5 mg/kg/doseMx 15 mg/doseNasal/Jugal: 0,2-0,3 mg/kg/doseMx: 15 mg/doseIV/SC: 0,05-0,2 mg/kg/doseMx: 10 mg/dose
Perfuso contnua IV/SC: 0,2-0,5mcg/kg/h
10-20
5-10
1-5
30-60
dose emcada narinaIV lentoMonitorizar
sinais vitais
ANTDOTOS
Flumazenilo Reverso do efeitodas benzodiazepinas
IV:0,01 mg/kg/doseMx: 0,2 mg/dose
Imediato