I doação
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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR SÃO BERNARDO DO CAMPO / FAPAN-UNIESP
CURSO DIREITO
JUCIARA LOPES DOS SANTOS
Associação de Voluntários daAVSSA e dos Projetos Sociais
Relatório dos Resultados da Campanha de Conscientização
sobre Saúde Pública do 1º Trimestre de 2015, apresentado
como exigência parcial da saúde Pública de Santo André –
do Grupo Uniesp.
São Paulo2015
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Indice
Introdução .................................................................................................... 03
Doação de Orgãos .......................................................................................04
Hospitais de São Bernardo promovem campanha .......................................06
Conclusão.....................................................................................................07
Referências...................................................................................................08
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Introdução
Este trabalho consiste na apresentação dos resultados da campanha de
Conscientização Sobre Saúde Pública promovida pela parceira entre AVSSA –
Associação dos Voluntários da Saúde de Santo André com o Instituto de Ensino
Superior Santo André – IESA – do Grupo Uniesp, com o intuito de incentivar a
comunidade acadêmica a participar ativamente de ações sociais, contribuindo para a
melhoria da qualidade de vida e ascensão social.
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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
A primeira abordagem de transplantes e doação órgãos foi feita por John
Hunter no ano de 1778. Os tipos de transplante são: auto-transplantes,
isotransplantes, homotransplantes e heterotransplantes realizado através de
doadores vivos ou não vivos, após o diagnóstico de morte encefálica e a autorização
dos familiares. A realização desta prática terapêutica engloba múltiplos impasses
perante a sociedade, determinando um déficit de transplantação de órgãos.
Qualquer pessoa pode doar seus órgãos, desde que não tenha passado por
doenças que possam prejudicar o funcionamento do órgão ou tenha tido alguma
doença que possa provocar contaminação como hepatite, que prejudica o
fígado, aids ou câncer. No caso dos rins, é possível uma doação em vida de um dos
dois órgãos do doador. No caso das córneas, é possível a doação até seis dias após
a morte. Para os outros casos, é necessário que o doador tenha sido diagnosticado
por morte encefálica. Não há limite de idade para a doação dos órgãos, desde que o
quadro clínico da pessoa seja bom e compatível com o receptor, o que quer dizer
mesmo tipo sanguíneo, peso e tamanho dos órgãos semelhantes e compatibilidade
genéticas que evitam a rejeição.
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a
vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de
outras pessoas. A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e
pulmão) ou tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula
óssea e sangue de cordão umbilical).
Alguns dos hospitais que realizam transplantes na região de São Bernardo do
Campo, SP são: Hospital Anchieta de São Bernardo - Fundação do ABC, Hospital
São Luis, ...
A Legislação Brasileira permite apenas a doação de órgãos gratuita, em vida
ou post mortem para fins terapêuticos ou humanitários. Entre os anos de 1992 e
2001 ocorreu uma evolução considerável nas leis brasileiras com relação aos
transplantes de órgãos. Em 1992 surgiu a lei 8.489, e ela limitava a doação entre
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pessoas vivas, maiores e capazes civilmente, a avós, netos, filhos, irmãos e
sobrinhos até segundo grau, incluindo cunhados e cônjuges. Toda e qualquer
doação fora desta relação parental deveria merecer autorização judicial, além disso,
essa lei não apresentava uma definição objetiva com relação à morte encefálica.
A legislação brasileira sobre o processo doação e transplante de órgãos se
constitui de um pacote de leis, decretos, resoluções e portarias do qual se destaca:
LEI Nº 9.434 de 04 de fevereiro de 1997 - Dispõe sobre a remoção de órgãos,
tecidos e partes do corpo humano, para fins de transplante, tratamento e dá outras
providências. Decreto 2.268/97
LEI Nº 10.211 de 23 de março de 2001 - Altera dispositivos da Lei nº 9.434 de
04 de fevereiro de 1999.
Decreto nº 2.268 de 30 de junho de 1997 - Regulamenta a Lei 9.434 e cria o
Sistema Nacional de Transplantes - SNT e as Centrais de Notificação, Captação e
Distribuição de Órgãos - CNCDOs.
Portaria GM nº 3.407 de 05 de agosto de 1998 - Aprova o regulamento
técnico sobre as atividades de transplantes e dispõe sobre a Coordenação do
Sistema Nacional de Transplantes, composição e atribuições do Grupo Técnico de
Assessoramento - GTA.
Portaria GM nº 1.262 de 16 de junho de 2006 - Aprova o Regulamento
Técnico para estabelecer as atribuições, deveres e indicadores de eficiência e do
potencial de doação de órgãos e tecidos relativos às Comissões Intra-hospitalares
de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT).
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Hospitais de São Bernardo promovem campanha de doação de órgãos
Com o objetivo de estimular a doação de órgãos por parte da população e
capacitar os profissionais da rede municipal de saúde sobre os vários aspectos que
envolvem a captação de órgãos e os transplantes, a Prefeitura de São Bernardo do
Campo, por intermédio da Secretaria de Saúde, promove nesta no mês de maio, a
3ª Jornada Municipal de Mobilização para Doação de Órgãos.
A iniciativa, organizada pelo complexo hospitalar do município, inclui uma
campanha de incentivo à doação de órgãos, que se estenderá até o dia 1º de
outubro no Pronto-Socorro Central, Hospital Municipal Universitário (HMU), Hospital
de Ensino Anchieta e Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), onde
serão montados estandes para orientar os interessados na doação de órgãos.
A Jornada será realizada a partir das 8h30 no Teatro Elis Regina (Rua João
Firmino, 900, Bairro Assunção). Após a abertura solene, o encontro terá
prosseguimento com a palestra da médica Lilian Miilher, coordenadora da
Emergência e UTI Adulto do PS Central, que falará sobre a implantação da
Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes
(CIHDOTT).
Incentivo – No mês de maio/2015, os estabelecimentos que formam o
Complexo Hospitalar de São Bernardo estarão engajados na conscientização da
população sobre a importância da doação de órgãos para transplantes. Trajando
camisetas com o slogan da campanha, Para que a vida continue, doe órgãos,
profissionais de saúde estarão em estandes nos hospitais prestando
esclarecimentos e distribuindo material informativo.
O atendimento nesses estandes será nos seguintes horários: das 11h às 21h,
no PS Central (Rua Secondo Modolin, 10, Centro), HMU (Avenida Bispo Cesar
Dacorso Filho, 161, Rudge Ramos) e Hospital Anchieta (Rua Silva Jardim, 470,
Centro), e das 9h às 16h, no ambulatório do Hospital Anchieta e no CAISM (Rua
Barão do Rio Branco, 45, Santa Terezinha).
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CONCLUSÃO
Apesar da atitude positiva da população mundial sobre doação de órgãos,
existe uma grande diferença entre o número de pessoas em lista de transplante e o
número de doadores. Muitos profissionais da área da saúde não têm conhecimento
adequado sobre o tema, e assim deveriam ser incentivadas campanhas para
educação destes profissionais. Uma vez que a doa- ção no Brasil depende
exclusivamente da vontade da família, campanhas que atuem sobre o
esclarecimento da população, sobre o conceito de morte encefálica e especialmente
que incentivem as pessoas a manifestar o desejo de ser doador e discutir sua
decisão com a família parecem ser uma estratégia importante para amenizar este
problema.
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Referências
http://189.59.9.179/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I41682.E10.T6948.D6AP.pdf
http://www.atenas.edu.br/faculdade/arquivos/NucleoIniciacaoCiencia/REVISTAS/REVIST2007/3.pdf
http://www.adote.org.br/
http://www.fhemig.mg.gov.br/mg-transplantes/duvidas-frequeentes-sobre-doacao-de-orgaos
http://pessoas.hsw.uol.com.br/doacao-e-transplante-de-orgaos1.htm
http://rolandoa.blogs.sapo.pt/48926.html