Infertilidade doação de óvulos

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Disciplina: Biologia Professora: Marisa Cadilha Data: 09/11/2011 Alunos: Ana Gonçalves Nº1 Catarina Gil Nº5 Neilson Amorim Nº18 Ricardo Marques Nº22 Rita Teixeira Nº23

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Page 1: Infertilidade   doação de óvulos

Disciplina: Biologia

Professora: Marisa Cadilha

Data: 09/11/2011

Alunos:

Ana Gonçalves Nº1

Catarina Gil Nº5

Neilson Amorim Nº18

Ricardo Marques Nº22

Rita Teixeira Nº23

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Incapacidade de conceber uma criança após um ano de actividade sexual regular.

Incapacidade de levar uma gravidez até ao seu fim natural.

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Masculinas Femininas

•Ausência de produção de

espermatozóides.

• Produção de espermatozóides

em número insuficiente.

•Percentagem elevada de

espermatozóides anormais.

•Anomalias na libertação de

espermatozóides.

•Exposição a tóxicos, como tabaco, álcool e drogas.

•Ausência de produção de

oócitos II.

•Obstrução ou alteração das

trompas.

•Problemas ao nível do

endométrio.

•Infecções das vias genitais.

•Muco cervical desfavorável aos

espermatozóides.

•Exposição a tóxicos, como tabaco, álcool e drogas.

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• A RMA consiste num conjunto de

métodos de auxílio aos casais que sofrem

problemas de infertilidade, para que

assim ocorra uma gravidez.

O que é Reprodução

Medicamente Assistida?

São processos longos, dispendiosos a

nível monetário, mas são, sobretudo,

desgastantes física e psicologicamente

para o casal.

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Técnicas de reprodução medicamente

assistida

Fecundação

in Vitro

Microinjecção

Citoplasmática

(ICSI)

Transferência

intratubárica de

gâmetas (GIFT)

Transferência

intratubárica de

zigotos (ZIFT)

Doação

de óvulos

?

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A doação de óvulos, técnica da fertilização in vitro, é o processo através do qual

os gâmetas femininos são doados a uma receptora para serem fertilizados.

1. Em que consiste a Doação de Óvulos?

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Doação de Óvulos

Dadora Receptora

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I. Ser dadora de

óvulos

III. Compensação

monetária à dadora

II. Perceber o processo

de doação de óvulos

• Os ovócitos são doados de uma forma voluntária e altruísta por

mulheres jovens, sujeitas a uma série de exames prévios, de modo a

assegurar a máxima segurança no processo.

Dadora

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I. Ser dadora de óvulos

Para poder doar os seus ovócitos existe um conjunto de pré-requisitos que

deverá cumprir:

• Ter entre 20 e 34 anos;

• Ter a possibilidade de comparecer na clínica com regularidade no período

de duração do tratamento;

• Ser saudável, sem história de doenças de transmissão sexual, doenças

genéticas ou outras.

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II. Perceber o processo de doação de óvulos

Na primeira consulta é feita uma entrevista às dadoras relativamente ao seu historial clínico.

A candidata a dadora recolherá sangue para fazer um conjunto de

análises.

Logo que se conheçam os resultados das análises, a dadora será chamada

para uma consulta de ginecologia.

Efectuar-se-á uma consulta de aconselhamento e avaliação psicológica.

Programa-se o inicio do tratamento.

Ao 3º dia do ciclo menstrual, dá-se inicio à injecção de

hormonas (FSH e LH) necessárias ao processo de

estimulação ovárica.

Durante esta fase, a dadora terá de ir algumas vezes à

clínica fazer consultas, ecografias e análises clínicas.

Após efectuados exames de controlo, procede-se à recolha

dos óvulos sob sedação.

Page 12: Infertilidade   doação de óvulos

III. Compensação monetária à dadora

A lei portuguesa determina que a doação de óvulos seja um processo

voluntário, de carácter benévolo, em que as dadoras recebem uma

compensação económica destinada ao reembolso das despesas efectuadas

ou dos prejuízos directos e imediatamente resultantes da dádiva.

• De um modo geral, o valor é fixado em 628,83€.

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Receptora

Serão administradas à receptora hormonas, essencialmente progesterona, com vista à

preparação do endométrio para a recepção do embrião – nidação.

Se, em último caso, for necessária a recorrência ao processo de doação de óvulos,

então a receptora iniciará o tratamento ao mesmo tempo que a dadora.

Esta é submetida a análises, sendo posteriormente encaminhada para clínicas

especializadas em infertilidade onde lhe serão efectuados tratamentos específicos para

o problema detectado.

A mulher verifica que não consegue engravidar e passadas várias tentativas procura

um ginecologista.

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2. Que motivos levarão uma mulher a recorrer à Doação de Óvulos?

Há um conjunto de circunstâncias em que, por razões médicas, não é possível o

tratamento da mulher infértil com os seus próprios ovócitos. As causas mais

comuns são:

• Falência ovárica primária ou após tratamentos de quimioterapia ou radioterapia;

• Remoção cirúrgica dos ovários;

• Disgenesia das gónadas;

• Falha repetida de tratamentos de FIV/ICSI com ovócitos próprios;

• Doenças hereditárias.

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3. Poderá um casal infértil recorrer imediatamente a esta técnica?

• Não. Numa primeira instância são efectuadas análises que permitem verificar

qual o problema em questão e, tendo em conta o problema detectado,

determinar as alternativas de tratamento possíveis.

• Recorre-se à doação de óvulos apenas quando todas as outras opções de RMA

foram excluídas. Por outro lado, os problemas éticos associados a este processo

funcionam frequentemente como uma barreira à sua utilização imediata.

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4. Será a doação de óvulos um processo 100% eficaz?

• Como em qualquer outro processo, na doação de óvulos há também risco

de insucesso.

• No entanto, tendo em conta que a probabilidade de ocorrência de

gravidez natural é cerca de 1%, a taxa de eficácia do processo referido será

superior, rondando os 40%.

O facto dos ovócitos doados serem retirados sempre a dadoras jovens, contribui em

grande medida para o sucesso deste processo.

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Dadora

•Em situações raras, a estimulação dos ovários pode desencadear uma

resposta excessiva, dando origem à designada “síndrome de

hiperestimulação ovárica”.

Receptora

• Contrariamente ao que se pode especular, os riscos de

incompatibilidade do óvulo recolhido com a receptora são nulos.

5. Que riscos estarão associados a esta técnica?

Excluindo o risco de insucesso, é rara a ocorrência de

complicações ao longo do tratamento.

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• Não. Podem ocorrer malformações ao nível do novo ser, no entanto estas não

estão associadas ao tratamento em si, mas sim ao decurso natural da gravidez.

• A probabilidade de ocorrência de malformações no embrião doado é a mesma

do embrião que se iria formar pelo processo natural de fecundação caso a

mulher não fosse infértil.

6. A utilização desta técnica poderá afectar o desenvolvimento do novo ser/

causar-lhe malformações?

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7. Qual a sua opinião?Recorria a este processo caso fosse infértil (ou a sua mulher o fosse)?