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Recentemente, a IKEA e o Grupo Auchan anunciaram a intenção de aplicar avultados investimentos no desenvolvimento de grandes projectos de retalho no concelho de Loulé. E, se inicialmente a inten- ção era um investimento conjunto num só local, actualmente estão em cima da mesa duas hipóte- ses alternativas de localização no concelho, defendidas por cada um dos grupos. Razão pela qual a ANJE – Associa- ção Nacional de Jovens Empre- sários encomendou um estudo comparativo à CISED Território, com vista a apurar qual a melhor das duas opções para instalar um Cluster Comercial naquele conce- lho algarvio, e no qual se sagrou «vencedora» a opção junto ao nó Loulé Centro. Depois de estudar ambos os ca- sos, e de avaliar os prós e os con- tras, a CISED concluiu que entre as duas localizações «há uma di- ferença abismal», opinando que a localização Centro – que acolhe a preferência da Auchan - «é melhor em todos os pontos de vista». E, na opinião de António Massapina, arquitecto da CISED Território, a implantação de um empreendi- mento comercial de grandes di- mensões junto ao Nó Loulé Sul da Via do Infante, onde a IKEA pre- tende instalar uma loja, terá «gra- víssimas repercussões no futuro». Conforme se pode ler nas conclu- sões do estudo, a que a VI Nws teve acesso, existem «vantagens loca- tivas regionais e concelhias, eco- nómicas, urbanas, ambientais e de acessibilidade e tráfego, em desen- volver urbanisticamente os terrenos na proximidade do eixo de ligação do nó Loulé Centro, para a criação de espaços de fruição comercial de grande dimensão». FEVEREIRO 2010 RETALHO Especialistas preferem zona do nó Loulé Centro para o cluster comercial «Novo» Fashion Spot Beloura requalifica oferta em Cascais Com vista a adaptar a galeria comercial às actuais con- dições do mercado, a Fungere – Fundo de Gestão de Património investiu no rebranding e requalificação do Beloura Shopping, que apresenta agora um novo con- ceito e novas lojas, passando a denominar-se «Fashion Spot Beloura». Localizado entre Cascais e Sintra, abri- ram aqui recentemente 13 novas lojas, numa oferta de mais de 20 marcas em mais de 1.200 m². Este processo foi liderado pela CB Richard Ellis (CBRE), que considera que o Beloura Shopping apresentava já uma imagem «completamente desgastada no mercado, dificultando a comercialização do espaço». Carlos Récio, Director do Departamento de Comércio da CBRE con- ta que «quando em 2007, nos pediram para efectuar um diagnóstico a este Centro Comercial, acabámos por concluir que era necessária uma reformulação concep- tual bastante abrangente. O objectivo essencial de toda a mudança passou por manter a oferta de qualidade existente em alguns casos e angariar novos e reputados operadores, procurando assim nivelar a oferta comercial nas várias áreas de actividade, para que o produto final fosse apetecível e pudesse satisfazer os clientes alvo». PATROCÍNIOS E U R O P A Park Avenue fashion outlet aumenta vendas em 2009 Em 2009, o complexo Park Ave- nue Fashion Outlet, no Norte de Espanha, aumentou as vendas pelo segundo ano consecutivo. Registando mais de três milhões de visitantes, um aumento de 16% em relação a 2008, o shop- ping teve também um aumento nas vendas de mais de 12%. O Park Avenue ficou em 17 º lugar na Europa e em 3º em Espanha, num ranking produzido pela CB Richard Ellis, que analisou uma série de aspectos como a área de ven- das, a qualidade do local, a força da marca, mix do segmento e grau de concorrência. Michel Nangia, Senior Manager do complexo, comentou: «Estamos satisfeitos por ter consegui- do aumenta as vendas para o segun- do ano consecutivo. Estes números traduzem a força da sua localização e posição privilegiada do centro no Norte de Espanha». Este responsável considera que «a nossa pro-actividade na gestão de actives aumentou significati- vamente, o que nos permitiu ul- trapassar um momento difícil no ano passado.» O Park Avenue faz parte de um dos maiores centros comerciais de Espanha e possui uma grande variedade de lojas como a Mango, Supersport, Levi’s, Fifty Factory, Calvin Klein, Jota Más Ge, Desigual, Geox e Puma.

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Recentemente, a IKEA e o Grupo Auchan anunciaram a intenção de aplicar avultados investimentos no desenvolvimento de grandes projectos de retalho no concelho de Loulé. E, se inicialmente a inten-ção era um investimento conjunto num só local, actualmente estão em cima da mesa duas hipóte-ses alternativas de localização no concelho, defendidas por cada um dos grupos.Razão pela qual a ANJE – Associa-ção Nacional de Jovens Empre-sários encomendou um estudo comparativo à CISED Território, com vista a apurar qual a melhor das duas opções para instalar um Cluster Comercial naquele conce-lho algarvio, e no qual se sagrou «vencedora» a opção junto ao nó Loulé Centro. Depois de estudar ambos os ca-sos, e de avaliar os prós e os con-tras, a CISED concluiu que entre as duas localizações «há uma di-ferença abismal», opinando que a

localização Centro – que acolhe a preferência da Auchan - «é melhor em todos os pontos de vista». E, na opinião de António Massapina, arquitecto da CISED Território, a implantação de um empreendi-mento comercial de grandes di-mensões junto ao Nó Loulé Sul da Via do Infante, onde a IKEA pre-tende instalar uma loja, terá «gra-víssimas repercussões no futuro».

Conforme se pode ler nas conclu-sões do estudo, a que a VI Nws teve acesso, existem «vantagens loca-tivas regionais e concelhias, eco-nómicas, urbanas, ambientais e de acessibilidade e tráfego, em desen-volver urbanisticamente os terrenos na proximidade do eixo de ligação do nó Loulé Centro, para a criação de espaços de fruição comercial de grande dimensão».

FEVEREIRO 2010

RETALHO

Especialistas preferem zona do nó Loulé Centro para o cluster comercial

«Novo» Fashion Spot Beloura requalifica oferta em CascaisCom vista a adaptar a galeria comercial às actuais con-dições do mercado, a Fungere – Fundo de Gestão de Património investiu no rebranding e requalificação do Beloura Shopping, que apresenta agora um novo con-ceito e novas lojas, passando a denominar-se «Fashion Spot Beloura». Localizado entre Cascais e Sintra, abri-ram aqui recentemente 13 novas lojas, numa oferta de mais de 20 marcas em mais de 1.200 m².Este processo foi liderado pela CB Richard Ellis (CBRE), que considera que o Beloura Shopping apresentava já uma imagem «completamente desgastada no mercado,

dificultando a comercialização do espaço». Carlos Récio, Director do Departamento de Comércio da CBRE con-ta que «quando em 2007, nos pediram para efectuar um diagnóstico a este Centro Comercial, acabámos por concluir que era necessária uma reformulação concep-tual bastante abrangente. O objectivo essencial de toda a mudança passou por manter a oferta de qualidade existente em alguns casos e angariar novos e reputados operadores, procurando assim nivelar a oferta comercial nas várias áreas de actividade, para que o produto final fosse apetecível e pudesse satisfazer os clientes alvo».

PATR

OCÍN

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E U R O P APark Avenue fashion outlet aumenta vendas em 2009Em 2009, o complexo Park Ave-nue Fashion Outlet, no Norte de Espanha, aumentou as vendas pelo segundo ano consecutivo. Registando mais de três milhões de visitantes, um aumento de 16% em relação a 2008, o shop-ping teve também um aumento nas vendas de mais de 12%. O Park Avenue ficou em 17 º lugar na Europa e em 3º em Espanha, num ranking produzido pela CB Richard Ellis, que analisou uma série de aspectos como a área de ven-das, a qualidade do local, a força da marca, mix do segmento e grau de concorrência. Michel Nangia, Senior Manager do complexo, comentou: «Estamos satisfeitos por ter consegui-do aumenta as vendas para o segun-do ano consecutivo. Estes números traduzem a força da sua localização e posição privilegiada do centro no Norte de Espanha».Este responsável considera que «a nossa pro-actividade na gestão de actives aumentou significati-vamente, o que nos permitiu ul-trapassar um momento difícil no ano passado.» O Park Avenue faz parte de um dos maiores centros comerciais de Espanha e possui uma grande variedade de lojas como a Mango, Supersport, Levi’s, Fifty Factory, Calvin Klein, Jota Más Ge, Desigual, Geox e Puma.

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Matosinhos aprova contrato com dois fundos imobiliários

A autarquia de Matosinhos aprovou recentemente um contrato de obras de urba-nização com dois fundos de investimento imobiliário, cujo objectivo é a constru-ção de uma unidade comer-cial e espaços para lojas e serviços na Zona Industrial de Leça da Palmeira e Santa Cruz do Bispo. Para concreti-zar esta obra será construí-da uma nova rua paralela à Avenida Fernando Távora e a rotunda será deslocada para Norte.

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RETALHO

Dolce Vita dá a conhecer soluções de poupança de energiaAté Março, e numa parceria com a Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente, os Centros Comerciais Dolce Vita recebem um roadshow que visa sensibilizar e divulgar sobre as melhores soluções para comba-ter as alterações climáticas e promover um uso racional da energia.A iniciativa arrancou no dia 23 de Janeiro no Dolce Vita Coimbra, onde esteve até dia 25 de Janeiro, arrancando daí para o Dolce Vita Funchal. Está previsto que o roadshow percorra os restantes centros da marca durante os próximos dois meses. Esta iniciativa, que é acompanhada pela exposição “O Futuro do Nosso Clima: o Homem e a Atmosfera”, tem como objectivo sensibilizar, alertar e consciencializar a sociedade civil sobre a importância do desenvolvi-mento sustentável nas vertentes ambiental, económica e social. A mos-tra permite saber mais sobre temas como as emissões de gases com efei-to de estufa, o clima do futuro, os impactes das alterações climáticas e os comportamentos que todos devem adoptar para ajudar a combatê-las. Através de uma exposição itinerante, os Centros Comerciais Dolce Vita associam-se ao movimento de sensibilização para o combate às altera-ções climáticas, procurando contribuir para o exercício de uma cidada-nia mais responsável.Actualmente, o portfólio da Dolce Vita integra 13 centros comerciais, numa ABL de 382.462 m² e perto de 1240 lojas.

Retalhistas querem continuar a expandir-se

Apesar da crise internacional, do aumento do desemprego, do endivida-mento das famílias e, consequentemente do crescimento negativo das vendas, que foram apontados como os principais factores que afectaram o sector do comércio, os retalhistas que operam no mercado nacional pretendem continuar a sua expansão em 2010. Esta foi umas das conclu-sões do Inquérito aos Retalhistas, realizado pela Cushman & Wakefield (C&W). Os retalhistas continuam a considerar que o mercado português de reta-lho é um dos mais rentáveis, o que explica que a maioria dos inquiridos pretendem aumentar a sua rede de lojas, apesar de 30% querer manter ou mesmo reduzir o número de lojas. Os centros comerciais continuam a ser o canal preferencial da sua expansão, no entanto 79% dos retalhistas admite que este segmento está saturado. Por outro lado, o comércio de rua tem vindo a ganhar adeptos, com cerca de 60% dos retalhistas a de-fenderem esta opção. A maioria dos retalhistas acredita que a evolução do mercado passa pelo comércio de rua. Marta Leote, directora de rese-arch da C&W afirma que «há vontade das entidades de revitalizar as zonas das cidades e o comércio de rua é uma forma de revitalização. A nova lei já privilegia lojas no centro urbano já éo primeiro passo.»A nível internacional, a preferência dos retalhistas para a sua expansão recai sobre Espanha, com 26%, seguido da Europa Central, com 10%. Fac-to curioso é o aparecimento de Angola pela primeira vez, na opção de Outros, reunindo 4% das intenções de expansão dos retalhistas.O crescimento nas vendas foi negativo em 29% dos retalhistas, um re-sultado ainda assim positivo, pois 34% esperavam um crescimento ne-gativo das vendas em 2009. De acordo com a C&W, estes valores são os que melhor retratam a mudança drástica do panorama do retalho nacional, já que em 2007 apenas 3% dos retalhistas indicavam um cres-cimento negativo.

IKEA quer alargar rede com 12 novas lojas até 2015

O grupo sueco IKEA, especialista no retalho de mobiliário e decoração, apre-sentou o seu plano de expansão para os próximos cinco anos, e no qual pre-vê a abertura de 12 novos estabelecimentos até 2015, em diversos países, in-cluindo Portugal. Segundo informação avançada pela edição online do Cin-coDias, a empresa quer investir mais 2.000 milhões de euros nesse período. Uma das estratégias de crescimento do grupo contempla a obtenção de li-cenças para viabilizar a abertura de lojas em grandes superfícies comerciais. Até porque, das 12 aberturas previstas, nove serão em centros comerciais. Com a concretização deste plano, a IKEA estima potenciar a criação de cerca de 4.500 a 5.000 postos de trabalho directos, sendo que cada su-perfície comercial terá uma média de 400 trabalhadores. A este valor de-vem ser somados os postos de trabalho indirectos que vão ser gerados, aumentando para 20.000 o volume de empregos criados.No último exercício fiscal, terminado em Setembro de 2009, as vendas do IKEA, caíram 3,3%, fixando-se nos 1.411 milhões de euros. Ao longo deste ano de 2010, a empresa de mobiliário prevê abrir três novos esta-belecimentos na península ibérica, nomeadamente na Coruña, Jerez de la Frontera (Cádiz) e em Loures, Portugal.Entretanto, o IKEA anunciou o investimento de 15 milhões de euros na sua nova sede da filial espanhola, situada em San Sebastián de los Reyes, Madrid, e o qual representa o reforço na filial com um dos eixos principais do negócio na Europa.

Liga Portuguesa contra o Cancro abre 5 lojas em shoppingsA Liga Portuguesa Contra o Cancro está a negociar a abertura de cinco lojas em centro comerciais, loca-lizados no continente e em cada uma das regiões autónomas. E, se-gundo o presidente da instituição, estas unidades são para avançar a muito curto prazo, disse ao DN. O objectivo é poder alargar esta rede no futuro, pensada com o objecti-vo de aproximar a instituição dos potenciais utentes e doadores. O objectivo é que as lojas cons-tituam plataformas para vender materiais de apoio à liga, mas que também sejam locais onde quem passa possa doar dinheiro, inscrever-se como sócio, procurar apoio e recolher informação sobre o Cancro.

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RETALHO

Projectos de Retalho em reavaliação

Embora o mercado de retalho continue bastante activo, actualmente vários promotores e retalhistas suspenderam, ou estão a reavaliar os seus planos de expansão. E, a comprová-lo é que a área bruta locável (ABL) projectada para o período 2010-2012 situa-se agora em aproximadamente 950.000 m², que embora seja um valor considerável, é inferior às estimativas pré-existente, concluiu a Worx, no seu último research sobre o sector português de retalho.Segundo as contas da consultora, ao longo de 2009 foram inaugurados 15 projectos de retalho, num total de 350.000 m² de ABL. Um resultado que vem em contra-ciclo com o cenário de crise, sendo apenas ligeira-mente inferior ao valor recorde registado em 2008. No final do ano passa-do, o stock de área bruta locável em Portugal atingiu 3.400.000 m2, sendo os centros comerciais os maiores responsáveis pelo crescimento da ABL. Para este ano, está prevista a abertura do Fórum Sintra (51.000m2), Leiria Shopping (43.200m2), Guimarães Plaza (65.000m2) e do Barreiro Retail Pla-net (35.000m2). O comércio de rua tem vindo a evoluir e a tornar-se mais profissional, conseguindo desta forma atrair um conjunto de retalhistas que até há pouco tempo não encararia a possibilidade de ter as suas insígnias neste tipo de formato, considera a Worx. Contudo, importa ressalvar a existên-cia de questões relativas ao desfasamento entre os valores de compra e venda, bem como aos processos de licenciamento, que dificultam a concretização de projectos e são entraves importantes ao dinamismo e crescimento deste formato de retalho.

Sonae Sierra alarga leque de shoppings certificados

O portfólio português da Sonae Sierra já conta com seis centros comer-ciais certificados em Segurança e Saúde, em conformidade com a Nor-ma OHSAS 18001. Depois do centro Colombo, os centros Vasco da Gama, GaiaShopping, ArrábidaShopping, Estação Viana e NorteShopping tam-bém já receberam este selo.De acordo com a Sonae Sierra, esta Certificação traduz-se num maior contro-lo de riscos para todos os visitantes do Centro. Em termos práticos, esta cer-tificação garante um maior controlo sobre os riscos identificados no edifício (zonas comuns e áreas técnicas) que possam pôr em causa a integridade físi-ca dos visitantes, colaboradores, prestadores de serviço e lojistas. Até porque «o facto de haver um maior controlo sobre os riscos permite reduzir o número e a severidade desses mesmos incidentes», como, por exemplo, quedas devido a pisos escorregadios ou obstáculos no pavimento, incêndios, etc.Esta certificação, atribuída pela TÜV Rheinland Portugal reconhece a qua-lidade do sistema de Segurança & Saúde implementado na gestão destes seis centros comerciais em Portugal. Internacionalmente, a Sonae Sierra tem também quatro centros certificados em Espanha, três centros no Bra-sil e um em Itália.A OHSAS 18001 é uma norma que valida um Sistema de Gestão (assim como a ISO 9001 e ISO 14001) orientado para a Segurança & Saúde no trabalho, servindo como ferramenta que permite às empresas a gestão e o controlo dos seus níveis de desempenho nestas áreas.Recorde-se que, em 2008, a Sonae Sierra tornou-se a primeira empresa eu-ropeia no sector dos centros comerciais a ser certificada nesta área ao obter a certificação do seu sistema corporativo. Mais recentemente, a empresa tornou-se a primeira da Europa a obter a certificação de Segurança & Saúde na gestão da construção de um centro comercial, para o LeiriaShopping.

Leroy Merlin quer investir 150 M€ em Portugal até 2013

Depois de ter inauguradpo esta semana a sua loja unidade em Portu-gal, em Matosinhos, o grupo Leroy Merlin tem planos para continuar a crescer no mercado nacional. E, de acordo com o director-geral da marca, Olivier Jonvel, o objectivo é investir 150 milhões de euros em Portugal até 2012, na abertura de pelo menos uma loja de grande di-mensão por ano.Presente em Matosinhos, na inauguração da segunda loja da marca de bricolage no Norte do país, Olivier Jonvel afirmou que «o nosso plano de expansão é ambicioso, mas acreditamos quer no mercado nacio-nal, quer na equipa Leroy Merlin». Acrescentando que também «existe espaço para a empresa crescer no actual parque de lojas, conquistando novos clientes».Reforçando a sua presença no Norte (onde já estava em Gondomar), a multinacional francesa especializada em bricolage, construção, deco-ração e jardim acaba de abrir um espaço comercial com 11.000 m² e 40.000 referências em Matosinhos. A nova unidade representou um in-vestimento de 28 milhões de euros, e permitiu a criação de 160 postos de trabalho.O plano de expansão da empresa prevê que ao longo de 2010 a mar-ca venha abrir um espaço comercial na Maia e, em 2011, na cidade de Coimbra, que se vão juntar às sete lojas actualmente existentes.

JLL contrata Samuel Santos para a gestão do Portimão Retail ParkA Jones Lang LaSalle acaba de contratar Samuel Brenha dos Santos, que a partir de agora assume a responsabilidade pela gestão, «de forma pró-activa e personalizada» do Portimão Retail Park. Este equipamento comercial localizado na cidade de Portimão integra a carteira de pro-jectos geridos pela Jones Lang LaSalle desde 2008, sendo detido pela British Land, que entregou a gestão da quase totalidade do seu portfó-lio de retalho em Portugal a esta consultora. Este retail park foi inaugu-rado em 2006 e apresenta uma ABL de 25.250 m² em 21 lojas, com a oferta de estacionamento a rondar os 1.000 lugares.De acordo com Maria José Vaquero, directora do departamento de gestão de imóveis da Jones Lang LaSalle, «ao longo de 2009, o Depar-tamento registou um crescimento acentuado, afirmando-se como uma das linhas de negócio estratégicas da empresa. Esta é uma área a que os players de mercado estão cada vez mais atentos, privilegiando uma ges-tão activa que lhe permita aumentar o valor dos seus activos. Vamos con-tinuar a reforçar a nossa equipa, sempre que se justifique, de forma a dar resposta à solicitação dos nossos clientes». Samuel Brenha dos Santos iniciou o seu percurso profissional em 2000 como assessor financeiro no Grupo A.Oliveira, transitando em 2002 para a Sonae Sierra.

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A Imorendimento já tem luz verde para arrancar com os trabalhos de construção do seu novo pro-jecto em Évora, após terem sido concluídos os li-cenciamentos urbanístico e comercial necessários. Orçado em 60 milhões de euros, o projecto, desig-nado provisoriamente de Évora Fórum, compreen-de uma componente de retail park e outra de cen-tro comercial, e terá como veículo de investimento a sociedade EVRET.

Segundo fonte da Administração da Imorendimento, trata-se de um projecto inovador na região, «posicio-nando-se como o primeiro empreendimento a disponi-bilizar uma oferta comercial moderna na cidade alen-tejana». O início da construção está agendado para o primeiro trimestre de 2010, devendo prolongar-se por vários meses, até 2012.Recorde-se que este complexo já havia sido anuncia-do, contudo, o projecto inicial teve de ser alvo de uma reformulação a nível de conceito e layout. «Tratou-se essencialmente de alterações de configuração da com-ponente do centro comercial e de melhorias nas acessi-bilidades, com o objectivo de reposicionarmos o conjun-to para que este garantisse maior atractividade arqui-tectónica e um mix comercial mais apelativo», refere a mesma fonte. O reposicionamento do projecto incluiu também um rebranding e uma recalendarização. Concluído esse processo, «estão reunidas todas as con-dições para avançarmos com a segunda fase do inves-timento em Évora, agora que o projecto urbanístico de alteração ao loteamento inicial foi aprovado», rematou a mesma fonte da Administração da Imorendimen-to. Com este reposicionamento do projecto, que incluiu também um rebranding e uma nova calendarização, pudemos dar uma melhor resposta às necessidades co-

merciais desta cidade, que actualmente se depara com uma quase inexistência de oferta moderna, incluindo de entretenimento».Compreendendo uma oferta de cerca de 6.000 m² de ABL, o retail park tem neste momento uma taxa de comercialização de 70% e está desenhado para es-paços de grande retalho. Segundo a Imorendimento, esta componente será a «próxima face visível do inves-timento da EVRET», estando a ser lançado o concurso para a adjudicação dos trabalhos de construção. As obras deverão arrancar no primeiro trimestre, prolon-gando-se por um prazo de 8 a 10 meses, pelo que o complexo deverá ficar concluído no início de 2011.

Comercialização do Shopping arranca este anoTambém no primeiro trimestre de 2010, prevê-se que arranque a comercialização do centro comercial, cuja oferta comportará 60 lojas, incluindo um super-mercado e cinema, entre outras. Estas duas compo-nentes dizem respeito à segunda fase do projecto, que numa primeira fase criou um stand alone com 3.000 m², ocupado pela IZI. A Imorendimento aponta 2012 como o ano para a conclusão desta segunda fase, embora este prazo esteja «ainda dependente da comercialização da componente de centro comercial». A Broadway Malyan é a empresa responsável pela mais recente versão do projecto de arquitectura. Os asset management do projecto, a par com o seu pro-cesso de comercialização, são da responsabilidade da Cushman & Wakefield. Com o nome provisório de Évora Fórum, este conjun-to comercial criará cerca de 600 postos de trabalho directos e indirectos, assumindo-se como «um inves-timento de grande impacto económico para a cidade de Évora».

Imorendimento investe 60 milhões no primeiro shopping de Évora

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RETALHO

A G E N D A PRINCIPAIS ABERTURAS PREVISTAS PARA 2010

Dolce Vita BragaPromotor: Chamartín ImobiliáriaLocal: BragaABL: 70.831 m².

Barreiro Retail PlanetPromotor: Eiffage e MilliganLocal: Barreiro (centro dacidade)ABL: 35.500 m², distribuída por 40 lojas.

Fórum SintraPromotor: Multi DevelpmentLocal: SintraABL: 55.900 m²,

Leiria ShoppingPromotor: Sonae SierraLocal: LeiriaABL: 43.200 m²

Liberdade Street FashionPromotor: Regojo ImobiliáriaLocal: Braga, Avenida da LiberdadeABL: 20.123 m²