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Hospital Regional da Asa Sul - HRAS Programa de Residência em Pediatria e Infectologia Pediátrica Núcleo de Infectologia Pediátrica II Curso de Antimicrobianos do Hospital Regional da Asa Sul Jefferson A. P. Pinheiro www.paulomargotto.com.b r 25/5/2009 MACROLÍDEOS

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Hospital Regional da Asa Sul - HRASPrograma de Residência em Pediatria e Infectologia Pediátrica

Núcleo de Infectologia Pediátrica

II Curso de Antimicrobianos do Hospital Regional da Asa Sul

Jefferson A. P. Pinheiro

www.paulomargotto.com.br

25/5/2009

MACROLÍDEOS

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MACROLÍDEOS

Descobertos na década de 50

Eritromicina antibiótico padrão do grupo

Subclasses azalídeos e cetolídeos

Possuem anel macrocíclico

14 membros

15 membros

16 membros

Considerações Considerações GeraisGerais

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MACROLÍDEOS

Classificação dos macrolídeos de acordo com o nº de átomos no anel lactona macrocíclico

14 membros 15 membros 16 membros

Eritromicina Azitromicina Espiramicina

Roxitromicina Midecamicina

Claritromicina Miocamicina

Diritromicina Rocitamicina

Fluritromicina Josamicina

Oleandromicina Citasamicina

Telitromicina Carbomicina

Considerações Considerações GeraisGerais

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MACROLÍDEOS

Bloqueiam a síntese protéica

Ligam-se à subunidade 50S do ribossomo

impede a transferência de aminoácidos conduzidos pelo RNAt para a cadeia polipeptídica em formação

Bacteriostáticos

Bactericidas quando em altas concentrações a organismos suscetíveis

Considerações Considerações GeraisGerais

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MACROLÍDEOS

Criança, 2 meses de idade, iniciou há 5 dias quadro de tosse seca em acessos, seguido de hiperemia em face e cianose central. Mãe refere que os episódios intensificaram nos 2 últimos dias. Nega febre ou outras queixas. Deu entrada no PSI com quadro de tosse em acessos com “guincho” e cianose perilabial. Ao exame clínico sem outras alterações significativas. Foi realizado exames que demonstraram: Hem: 4,6 / Hb: 11,8 / Ht: 35 / Leucócitos: 36.000 (seg: 12 / bast: 2 / linf: 82 / mon: 2 / eos: 2), VHS: 6 . O médico assistente iniciou terapêutica com eritromicina na dose de 50mg/kg/dia e internação do paciente. Quando questionado pelo estudante (interno) sobre a necessidade de isolamento, orientou não necessitar pois as demais crianças internadas no momento estavam com vacinação adequada. No 5o dia de internação a criança recebeu alta com orientação a completar 14 dias de antibioticoterapia. Após 24h a mãe retorna ao PSI relatando persistência dos sintomas, sendo atendida por outro médico que internou o paciente e manteve prescrição da eritromicina.

Caso ClínicoCaso Clínico

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ERITROMICINA

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Descoberto em 1952 Mcguire e cols. Pesquisadores do laboratório Lilly

Streptomyces erythreus

estreptomiceto de cor avermelhada

isolado de amostras de solo da ilha Panay (Filipinas)

Formado por 3 componentes

Eritromicina A mais ativa

Eritromicina B

Eritromicina C

Eritromicina básica

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Ésteres de eritromicina

Não possuem ação antimicrobiana

Funcionam como pró-drogas com melhor absorção por via oral

Lactobionato

Gluceptato

Estearato

Estolato

Etilsuccinato

Dietilcarbamato

Glutarato

Administração intravenosa

Administração intramuscular

Melhor absorção por via oral

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Inibição da síntese de proteínas

Liga-se a fração 50S do ribossomo impedindo a fixação do RNAt ao ribossomo e bloqueando o aporte de aminoácidos componentes das proteínas

Concentrações subinibitórias

Reduz a aderência do Streptococcus pneumoniae às células epiteliais respiratórias

Diminui a lesão deste epitélio causado pela bactéria por interferir na liberação de pneumolisinas

Atividade imunomodulatória

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Tamaoki, J. Clinical Implications of the Immunomodulatory Effects of Macrolides, 2005.

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Espectro de ação

Bactérias gram - positivas

Estreptococos

Estafilococos

Clostrídios

Corinebactérias

Listéria

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Espectro de ação

Cocos gram – negativos

Gonococo

Meningococo

Espiroquetas

Treponemas

Leptospiras

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Espectro de ação

Bordetella pertussis

Riquetsias sp

Chlamydias sp

Mycoplasma pneumoniae

Gardnerella vaginalis

Vibrio cholerae

Legionella

Micobactérias atípicas

M. kansaii

intracellulare

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Mecanismos de resistência

Diminuição da entrada do antibiótico ou exportação da droga na bactéria

Pseudomonas sp.; Acinetobacter sp.; s. pneumoniae

Mutações nos genes do sítio de ligação na subunidade 50S do ribossomo

S. pneumoniae; S. aureus; E. coli; Mycoplasma pneumoniae; S. pyogenes; H pylori; M. avium

Inativação enzimática

S. aureus; Proteus sp.; Enterobacter sp.; E. coli

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Farmacocinética

A eritromicina e as suas pró-drogas são absorvidos pela mucosa intestinal de modo satisfatório

Inativação no meio ácido

absorção reduzida junto com alimentos

Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos

Não atinge concentração terapêutica no líquido amniotico

Não atravessa a barreira hematoencefálica

Metabolizada no fígado

Excreção principalmente por via biliar

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Interações medicamentosas

Efeito antagônico

Cloranfenicol

Lincosamidas

Cotrimoxazol

Penicilinas e cefalosporinas

Sofre metabolização acelerada na presença

Fenobarbital

Inativação na presença

Vitaminas do complexo B e vitamina C

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Interações Medicamentosas

Diminui o metabolismo por indução de isoenzimas do citocromo P450

Glicocorticóides

Anticoncepcionais orais

Teofilina

Carbamazepina

Ciclosporina

Warfarin

Digoxina

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Indicações clínicas

Coqueluche

Difteria

Legioneloses

Pneumonias intersticiais pelo Mycoplasma pneumoniae

Infecções genitais e pélvicas C. tracomatis e U. urealiticum

Hipersensibilidade às penicilinas

Profilaxia de febre reumática

Infecções estreptocócicas de faringe e pele

Sífilis em gestantes

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Reações adversas

Intolerância digestiva estimula contratilidade do intestino delgado

Náuseas e vômitos

Dor abdominal

Flatulência e diarréia

Reações de hipersensibilidade

Prurido

Erupção maculopapular

Febre

Eosinofilia

Icterícia colestática

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MACROLÍDEOS

Eritromicina

Formas de apresentação

Estearato de eritromicina

Pantomicina (Abbott) – drágeas 250 e 500mg / susp.oral 125mg/5ml e 250mg/5ml

Estolato de eritromicina

Eritrex (Aché) - comp. 500mg / susp oral 125mg/5ml e 250mg/5ml

Eritromicina tópica

Ilosome tópico

Pantomicina tópica

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ESPIRAMICINA

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Descoberto em 1954 Madame S. Pinnert-Sindico dos Laboratórios Rhone-Poulenc (França)

Streptomyces ambofaciens

actinomiceto

isolado de amostras de solo nas ruínas do Fórum Romano e na região de Tessin (Suíça)

Formado por 3 componentes

Espiramicina I principal componente

Espiramicina II

Espiramicina III

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Mecanismo de ação

Inibição da síntese de proteínas

Liga-se a fração 50S do ribossomo impedindo a fixação do RNAt ao ribossomo e bloqueando o aporte de aminoácidos componentes das proteínas

Fixação ao ribossomo é mais estável e sólida do que qualquer outro macrolídeo

Resulta em efeito pós-antibiótico duradouro de até 9 h contra cocos gram – positivos

Atividade imunomodulatória

Aumenta a fagocitose e a produção de interleucina-6

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Espectro de ação

Semelhante à eritromicina

melhor ação contra Toxoplasma gondii

Mecanismos de resistência

Semelhante à todos os macrolídeos

Farmacocinética

A espiramicina é absorvida por via oral

Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos

Atinge concentração terapêutica no líquido amniotico

Não atravessa a barreira hematoencefálica

Metabolizada parcialmente no fígado

Excreção principalmente por via biliar

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Interações medicamentosas

Efeito sinérgico

Tetraciclinas bactérias aeróbicas

Metronidazol anaeróbios

Não deprime a atividade da enzima citocromo p450

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Indicações clínicas

Alternativa terapêutica para infecções por germes gram - positivos

Infecções bucodentárias e gengivite

Toxoplasmose adquirida e da gestante

Infecções genitais e pélvicas C. tracomatis e U. urealiticum

Hipersensibilidade às penicilinas

Profilaxia de febre reumática

Infecções estreptocócicas de faringe

Sífilis

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Reações adversas

Intolerância digestiva estimula contratilidade do intestino delgado

Náuseas e vômitos

Dor abdominal

Flatulência e diarréia

Reações de hipersensibilidade

Prurido

Erupção maculopapular

Trombocitopenia

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MACROLÍDEOS

Espiramicina

Formas de apresentação

Rovamicina (Aventis) – cápsulas de 750.000 UI (250mg) e 1.500.000 UI (500mg)

Dose

150.000 UI a 300.000 UI/Kg/dia 6/6 h ou 8/8 h

Adultos 2 a 3g/dia

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CLARITROMICINA

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MACROLÍDEOS

Claritromicina

Antibiótico macrolídeo semi-sintético derivado da eritromicina

Descoberto em 1984 Laboratório Abbott

Espectro de ação semelhante ao da eritromicina, sendo 4 vezes mais potente

difere-se da eritromicina por ter atividade

H. influenzae

H. ducreyi

M. leprae

M. avium-intracellulare

T. gondii

Atividade bactericida rápida contra S. pneumoniae

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MACROLÍDEOS

Claritromicina

Farmacocinética

Boa absorção por via oral com níveis séricos mais prolongados

Estável em meio ácido

Boa difusão em líquidos e tecidos orgânicos

Metabolização hepática

Eliminação por via renal

Interações medicamentosas

Teofilina

Carbamazepina

Aumenta discretamente o nível sérico destas drogas

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MACROLÍDEOS

Claritromicina

Reações adversas

Náuseas e vômitos

Cefaléia

Tonturas

Dor abdominal

Formas de apresentação

Klaricid (Abbott) – comp. 250mg e 500 mg/ susp.oral 125mg/5ml

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AZITROMICINA

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MACROLÍDEOS

Azitromicina

Antibiótico macrolídeo semi-sintético derivado da eritromicina

Descoberto em 1984 Laboratório Pfizer

Diferencia-se da eritromicina por espectro de ação mais amplo, sendo capaz de agir contra microrganismos gram-negativos

H. influenzae

N. gonorrhoeae

Moraxella catarrhalis. leprae

Brucella melitensis

Pasteurella multocida

Espécies de Legionella e Campylobacter

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MACROLÍDEOS

Azitromicina

Farmacocinética

Boa absorção por via oral

Estável em meio ácido

Alimentos e a administração de antiácidos contendo alumínio e magnésio interferem na absorção

Boa difusão nos tecidos e baixa concentração no sangue

Pouco metabolizada (eliminada 72% em forma ativa)

Eliminação pelas fezes

Interações medicamentosas

Ergotamina

Digitálicos

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MACROLÍDEOS

Azitromicina

Reações adversas

Náuseas e vômitos

Cefaléia

Diarréia e pirose

Dor abdominal

Formas de apresentação

Zitromax (Pfizer) – cápsulas 250mg / susp.oral 200mg/5ml

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