Horário e Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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ÍNDICE
HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS _______________________________________ 3
ÁLGEBRA LINEAR APLICADA À ECONOMIA - “ANÁLISE NA RETA” ___________ 5
ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “ POLÍTICA MONETÁRIA: TEORIA,
OPERACIONALIDADE E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PÓS REAL” _____________ 6
CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA - “SEMINÁRIO 2 - TÓPICOS ESPECIAIS EM
ELETRICIDADE” _____________________________________________________ 12
CONTEXTO INTERNACIONAL - “DEBATES ECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS”13
ECONOMETRIA II – “TÓPICOS EM MICROECONOMETRIA APLICADA E SÉRIES DE
TEMPO” ____________________________________________________________ 16
ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” ____ 17
ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR ________________________ 18
ECONOMIA DA TECNOLOGIA __________________________________________ 20
ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO _________________________________ 21
ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA” __________ 23
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS - “ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS ENERGIA” 24
ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-
COMMONS)” ________________________________________________________ 25
ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” ____________________ 26
ESTADO E ECONOMIA – “ESTADO E SOCIEDADE” _______________________ 29
ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS” _____________ 31
ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS” _____________ 31
FINANÇAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL ________________________________ 33
HISTÓRIA ECONÔMICA - “ UMA HISTÓRIA DA ECONOMIA MUNDIAL PÓS-GUERRA FRIA:
1991 – 2016” _________________________________________________________ 35
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HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO” _______________ 40
MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL” ___ 42
MODELOS MACROECONÔMICOS- “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO NA
ECONOMIA” _________________________________________________________ 43
POLÍTICA ECONÔMICA _______________________________________________ 45
POLÍTICAS PÚBLICAS - “O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL CONTEMPORÂNEO: A
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL” _______________________________________ 46
REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA _____________________________ 49
REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA
CONCORRÊNCIA” ____________________________________________________ 53
TEORIA E ECONOMIA - “EXPERIÊNCIAS NACIONAIS DE POLÍTICA ECONÔMICA” 55
TEORIA ECONÔMICA RECENTE - “ÉTICA E ECONOMIA” __________________ 56
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HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS
Álgebra Linear Aplicada à Economia -
“Análise na Reta” IEE417
2ª - 09:20/11:00
6ª - 11:10/12:50 Rolando Gárciga Sala 210
Análise Macroeconômica III -“Política
Monetária: Teoria, Operacionalidade e
Experiência Brasileira Pós Real”
IEE367 3ª/5ª - 11:10/12:50 André Modenesi Sala 206
Conjuntura Econômica Brasileira -
“Seminário 2 - Tópicos Especiais em
Eletricidade”
IEE503 6ª - 11:10/12:50 Marcelo Colomer Sala 203
Contexto Internacional - “Debates
Econômicos Contemporâneos” IEE628 2ª/5ª - 11:10/12:50 Francisco Eduardo Pires
2ª - Sala 218
5ª - Sala 216
Econometria II -“Tópicos em
Microeconometria Aplicada e Séries de
Tempo”
IEE423 6ª - 18:30/22:00 Eduardo Pontual Sala 4 do Instituto de
Psicologia
Economia Aplicada A - “Macroeconomia da
Política Fiscal” IEE516 3ª/5ª - 11:10/12:50 Denise Lobato Sala 223
Economia Cooperativa e do Terceiro Setor IEE010 4ª - 7:30/11:00 Dália Maimon Sala 3 do Anexo do
CFCH
Economia da Tecnologia IEE415 3ª/5ª - 11:10/12:50 Paulo Tigre Sala 213
Economia do Empreendedorismo IEE531 2ª/4ª- 18:30/20:10 Renata La Rovere
2ª - Sala 6 do Instituto
de Psicologia 4ª - Módulo 20 da PV
Economia do Entretenimento - “Economia
da Cultura” IEE526 3ª/5ª - 18:30/20:10 Fábio Sá Earp
Sala 1 do Anexo do
CCJE
Economia dos Recursos Naturais –
“Estratégia das Empresas de Energia” IEE615 3ª/5ª - 11:10/12:50 Marcelo Colomer Sala 210
Economia Política III – “A Escola
Institucionalista Original - Veblen,
Commons”
IEE515 6ª - 9:20/12:50 Murillo Cruz Sala 206
Economia Política IV - “Economia e
Filosofia” IEE539 3ª/5ª - 11:10/12:50 Angela Ganem Sala 218
Estado e Economia - “ Estado e Sociedade” IEE126 2ª/4ª- 18:30/20:10 Eduardo Pinto Sala 2 do Anexo do
CCJE
Estatísticas Econômicas - “Introdução aos
Processos Estocásticos” IEE511 4ª/6ª - 11:10/12:50 Getúlio Borges
4ª - Sala 210
6ª - Sala 213
Finanças e Estratégia Empresarial IEE540 3ª/5ª - 20:20/22:00 Luiz Martins Sala 1 do Anexo do
CCJE
História Econômica - “Os Últimos Vinte
Anos: Uma História Econômica Da
Economia Mundial: 1991 – 2012”
IEE506 2ª/4ª - 11:10/12:50 Luiz Carlos Prado Sala 203
História Econômica Geral III - “Economia
da Corrupção” IEE234 3ª/5ª - 11:10/12:50 Fábio Sá Earp Sala 219
Matemática Financeira I - “Matemática
Financeira com Excel” IEE624 3ª/5ª - 11:10/12:50 Nelson Chalfun Sala 228
Modelos Macroeconômicos - “Reciprocidade
e Cooperação” IEE509 6ª - 20:20/22:00 Maria Silvia Possas Módulo 3 da PV
Política Econômica IEE011 3ª/5ª - 13:30/15:30 Nicholas Trebat GPDES
Políticas Públicas - “O Estado do Bem-Estar
Social Contemporâneo: A Experiência
Internacional”
IEE613 2ª/4ª - 11:10/12:50 Celia Lessa
Kerstenetzky Sala 216
Regulação das Indústrias de Energia IEE004 3ª/5ª - 18:30/20:10 Edmar de Almeida Módulo 17 da PV
Regulação e Defesa da Concorrência -
“Política de Defesa da Concorrência” IEE529 2ª/4ª - 11:10/12:50 Camila Pires-Alves Sala 213
Teoria e Economia - “Experiências
Nacionais de Política Econômica” IEE512 4ª/6ª - 11:10/12:50
David Kupfer com
equipe de professores Sala 218
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Teoria Econômica Recente - “Ética e
Economia” IEE505 6ª - 18:30/20:10 Maria Silvia Possas Módulo 3 da PV
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ÁLGEBRA LINEAR APLICADA À ECONOMIA - “ANÁLISE NA RETA”
Código da disciplina: IEE417 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Não tem
Prof.: Rolando Gárciga ([email protected])
2ª - 09:20/11:00 e 6ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11453
PROGRAMA
Indução matemática;
Propriedades básicas dos números reais;
Limite de uma sequência;
Séries de números reais;
Convergência absoluta e condicional;
Principais testes de convergência de séries;
Noções de topologia na reta;
Funções contínuas; operações;
Teorema do valor intermediário;
Teorema de Weierstrass sobre extremos de funções contínuas;
Continuidade uniforme;
Derivada num ponto;
Regra da cadeia;
Relação entre derivada e crescimento;
Teorema do valor médio;
Funções convexas;
Funções integráveis;
Teorema fundamental do cálculo;
Mudança de variável;
Integração por partes;
Teorema da média; e
Fórmula de Taylor.
REFERÊNCIAS
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ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “ POLÍTICA MONETÁRIA: TEORIA,
OPERACIONALIDADE E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PÓS REAL”
Código da disciplina: IEE367 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Economia Monetária II
Prof.: André Modenesi ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 1447
OBJETIVO
O curso visa fornecer um arcabouço geral da política monetária (PM) mediante abordagem
que integre tanto seus fundamentos teóricos quanto sua operacionalidade. Na primeira parte,
destaca-se o debate regras versus discrição na condução da PM. A segunda representa o núcleo do
curso. A estrutura operacional da PM será tratada, com destaque para o processo de formação da
taxa de juros e o mecanismo de transmissão da PM. Os principais regimes monetários também serão
detalhados. Na terceira parte, a experiência de estabilização do real será analisada, tanto do ponto de
vista teórico-operacional quanto empírico. O debate contemporâneo sobre a condução da PM no
Brasil será tratado, com ênfase no chamado problema da taxa de juros.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita por meio de duas provas e de um trabalho (20 páginas com espaço 1,5) a
ser entregue no último dia de aula. O tema do trabalho deverá pertencer ao programa (item 3 a
seguir) e ser definido previamente com o professor. Considera-se que o(a) aluno(a) inscrito na
disciplina possui interesse e/ou conhecimento mínimo do tema e maturidade intelectual suficiente
para realizar um trabalho acadêmico de maior fôlego.
PROGRAMA
Parte I: Conceitos Básicos
1. Contextualização do Tema
1.1. As versões da Curva de Phillips: Original; Samuelson e Solow; e Expectacional
1.2. Natureza da inflação: demanda, oferta e inercial
1.3. Debate regras versus discrição
2. Controlabilidade da oferta de moeda
2.1. Exogenistas (verticalismo)
2.2. Teoria da Moeda Endógena (horizontalista)
2.3. Metas de agregados versus de taxa de juros
Parte II: Operacionalidade
3. Conceitos Básicos
3.1. Objetivos, metas intermediárias e instrumentos de política monetária
3.2. Formação e estrutura a termo da taxa de juros
3.3. Mecanismo de transmissão da política monetária
3.4. Institucionalidade brasileira
4. Regimes Monetários: teoria, operacionalidade e experiência (6-5 aulas)
4.1. Regime de metas cambiais
4.1.1. Teoria: mecanismo de ajuste automático do BP
4.1.2. Operacionalidade: diferentes sistemas cambiais
4.1.3. Padrão ouro e experiência nos 1990
4.2. Regime de metas monetárias
4.2.1. Teoria: Monetarismo Tipo I
4.2.1. Operacionalidade: a escolha do agregado
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4.2.3. Experiência nos 1970-80
4.3. Regime de Metas de Inflação
4.3.1. Teoria: Monetarismo Tipo II
4.3.2. Operacionalidade: regra de Taylor
4.3.3. Experiência a partir dos 1990
4.4. Política Monetária Não Convencional (UMP): o fim da era de ouro das metas de inflação
4.4.1. Teoria
4.4.2. Algumas Experiências: FED, BOE, BOJ e BCE
Parte III: Experiência Brasileira Pós Real
5. Experiência Brasileira
5.1. Plano Real: da âncora cambial às metas de inflação
5.2. Regime de metas de inflação: desempenho e avaliação crítica
5.3. Debate sobre as altas taxas de juros (problema da taxa de juros)
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia de cada item do programa divide-se em dois grupos, básica e complementar, e será
apresentada em aula. A lista abaixo contém as principais referências.
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Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA - “SEMINÁRIO 2 - TÓPICOS ESPECIAIS
EM ELETRICIDADE” Código da disciplina: IEE503 Nº de Créditos: 02 créditos (30 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof.: Marcelo Colomer ([email protected]) 6 ª- 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11451
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CONTEXTO INTERNACIONAL - “DEBATES ECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS”
Código da disciplina: IEE628
Pré-requisito: Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Prof.: Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected])
2ª/5ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 11455
PROGRAMA
I – Conteúdo
Primeira Parte – Distribuição de Renda
1. O Capital no Século XXI de Thomas Piketty
1.1. Renda e capital
1.2. A dinâmica da Relação capital/produto
1.3. A estrutura da desigualdade
1.4. Propostas para a regulação do capital no século XXI
Ref. Básica: Piketty (2014a)
2. O debate em torno ao “O Capital no Século XXI” de Thomas Piketty
2.1. Críticas teóricas e metodológicas
2.2. A defesa de Piketty
Ref. Básica: Gilles (2014), Piketty (2014b).
Ref. Complementar: McCloskey (2015), Frankel (2014), Bolle (2014), Kerstenetzky (2015).
Segunda Parte – A Estagnação Secular
3. Os fatos
Ref. Básica: Souza (2016).
Ref. Complementar: Rachel e Smith (2015)
4. As explicações teóricas e o debate
4.1. A abordagem pelo lado da demanda (insuficiência crônica de demanda agregada)
4.2. A abordagem pelo lado da Oferta (Baixo ritmo de crescimento da produtividade)
4.3. Abordagens fundadas na política/geopolítica
4.4. A abordagem Financeira
Ref. Básica: Baldwin e Teulings (2014).
Ref. Complementar: Summers (2014), Lo e Rogoff (2015), Gordon (2014), Krugman (2014).
Terceira Parte – Repensando a Política Macroeconômica após a Crise de 2008
5. Repensando a política macroeconômica no imediato pós-crise
5.1. O colapso da “grande moderação” e seu impacto sobre as idéias macroeconômicas
5.2. Elementos de uma nova abordagem à política macroeconômica
Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2010).
Ref. Complementar: Stiglitz (2011), Turner (2011) e Romer (2011).
6. O que nós aprendemos?
6.1. Objetivos e instrumentos da política monetária no pós-crise
6.2. Regimes cambiais e regulação dos movimentos de capitais
Ref. Básica: Blanchard, Dell’Ariccia e Mauro (2016).
Ref. Complementar: Ostry, Gosh e Chamon (2012), Yellen (2016), Wolf (2016), Rey (2016),
Stiglitz (2016), Akerlof (2016);
7. Repensando a política macro III: progresso ou confusão?
7.1. Políticas macro-prudenciais
7.2. Repensando as políticas monetária e fiscal
Ref. Básica: Blanchard (2015a)
Ref. Complementar: Blanchard (2015b)
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BIBLIOGRAFIA
AKERLOF, G. A. (2016), O Gato na Árvore e Outras Observações: Repensando a Política
Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,
Rio de Janeiro.
BALDWIN, R. e TEULINGS, C. (2014), Introduction, in Teulings, C. e Baldwin, R. (Eds.),
Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
BLANCHARD, O. (2015a), Rethinking Macro Policy: Introduction.. VOX, CEPR’s Policy Portal,
20 de abril. Disponível em http://www.voxeu.org/article/rethinking-macroeconomic-policy-
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Confusion?’. VOX, CEPR’s Policy Portal, 25 de maio. Disponível em
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Policy, IMF Staff Position Note. Fundo Monetário Internacional, fevereiro.
BLANCHARD, O. DELL’ARICCIA, G. e MAURO, P. (2016), Introdução: Repensando a Política
Macroeconômica II, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora,
Rio de Janeiro.
BOLLE, M. B. (2014), Resposta às críticas do Financial Times ao livro de Thomas Piketty.
Financial Times.
GILES, C. (2014), Piketty findings undercut by errors, Financial Times, 23 de maio.
GORDON, R.J. (2014), The turtle’s progress: Secular stagnation meets the headwinds, in Teulings,
C. e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR
Press
KERSTENETZKY, C.L. (20015), O capital no século XXI | Thomas Piketty. Centro Celso Furtado
de Politicas para o Desenvolvimento, Cadernos do Desenvolvimento, Volume 10, n. 16, jan-junho.
KRUGMAN, P. (2014), Four observations on secular stagnation, in Teulings, C. e Baldwin, R.
(Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
LO, S. e ROGOFF, K. (2015), Secular stagnation, debt overhang and other rationales for sluggish
growth, six years on. BIS Working Papers No 482, Bank for International Settlements, Monetary
and Economic Departmente, January.
McCLOSKEY, D. N. (2015), Measured, Unmeasured, Mismeasured, and Unjustified Pessimism:
A Review Essay of Thomas Piketty’s Capital in the Twenty-First Century. Erasmus Journal of
Philosophy and Economics.
OSTRY, J.D., GOSH, A.R. e CHAMON, M. (2012), Two Targets, Two Instruments: Monetary and
Exchange Rate Policies in Emerging Market Economies. IMF Discussion Note, SDN/12/01.
PIKETTY, T. (2014a), O Capital no Século XXI. Editora Intrínseca.
PIKETTY, T. (2014b), Technical appendix of the book “Capital in the twenty-first century”.
Appendix to chapter 10, Inequality of Capital Ownership. Addendum: Response to FT. May 28.
RACHEL, L. e SMITH, T.D. (2015), Secular drivers of the global real interest rate. Bank of
England, Staff Working Paper No. 571, dezembro.
REY, H. (2016), Gerenciamento da Conta de Capitais, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós
aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
ROMER, D. (2011), What have we learned about fiscal policy from the crisis?. IMF Conference on
Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.
SOUZA, F.E.P (2016), O Debate sobre a Estagnação Secular. Apresentação disponível em
STIGLITZ, J.E. (2011), Macroeconomics, Monetary Policy, and the Crisis. IMF Conference on
Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm.
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15
STIGLITZ, J.E. (2016), As Lições da Crise do Atlântico Norte para a Teoria e a Política
Econômica, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de
Janeiro.
SUMMERS, L.H. (2014), Reflections on the ‘New Secular Stagnation Hypothesis’, in Teulings, C.
e Baldwin, R. (Eds.), Secular Stagnation: Facts, Causes and Cures. VoxEU.org eBook, CEPR Press
TURNER, A. (2011), How should the crisis affect our views about financial intermediation?. IMF
Conference on Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis March. Disponível em
http://www.imf.org/external/np/seminars/eng/2011/res/index.htm
WOLF, M. (2016), Regimes Cambiais: Espanha e Reino Unido, in Akerlof, G et al. (Eds.), O que
nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
YELLEN, J. (2016), Muitos Objetivos, Muitos Instrumentos: Em que Ponto Estamos?, in Akerlof,
G et al. (Eds.), O que nós aprendemos? ALTA BOOKS, Editora, Rio de Janeiro.
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ECONOMETRIA II – “TÓPICOS EM MICROECONOMETRIA APLICADA E SÉRIES DE
TEMPO” Código da disciplina: 423 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Econometria I Prof.: Eduardo Pontual ([email protected])
6ª - 18:30/22:00
Nº da turma no SIGA: 11456
OBJETIVO
Este curso tem como objetivos (i) apresentar os alunos a técnicas econométricas utilizadas
em pesquisa econômica aplicada, e (ii) capacitá-los no uso de softwares econométricos, como Gretl
e Stata, montagem e análise de bases de dados, bem como na leitura e apresentação de artigos
empíricos. A primeira parte do curso concentra-se em técnicas para séries de tempo, enquanto a
segunda parte apresenta em tópicos sobre microeconometria aplicada. Espera-se que a exposição
dos alunos ao material do curso possa ser instrumental para a elaboração de estudos e pesquisas e
trabalhos de fim de curso empíricos.
AVALIAÇÃO
Média de dois trabalhos empíricos e duas provas escritas em sala de aula.
PROGRAMA
1. Introdução; Previsão e identificação de efeitos causais
2. Métodos para séries de tempo: caracterização de séries de tempo: autocorrelação
estacionariedade, raiz unitária.
3. Métodos para séries de tempo: modelos univariados (ARIMA).
4. Métodos para séries de tempo: modelos dinâmicos em econometria: ADL, ECM e
cointegração.
5. Métodos para dados de corte transversal e em painel: variáveis instrumentais
6. Métodos para dados de corte transversal e em painel: estimador de efeitos fixos
7. Métodos para dados de corte transversal e em painel: previsão contrafactual e avaliação de
impacto.
8. Métodos para dados de corte transversal e em painel: experimentos, regressões
descontínuas, diferenças-em-diferenças e métodos de pareamento.
BIBLIOGRAFIA INDICATIVA
*BUENO, R. L.S. Econometria de Series Temporais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
ENDERS, W. Applied Econometric Time Series, New York:Willey.
GRANGER, C. e NEWBOLD, P. Forecasting Econometric Time Series 2nd
ed.. Miami: Academic
Press, 1986.
*MOURA, R.L. e SOUZA, R.M. Estatística: Série Questões da ANPEC, 3ª ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2013.
STOCK e WATSON. J. Econometria. Rio de Janeiro: Pearson, 2004.
*WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo:Thomson, 2005.
E artigos distribuídos ao longo do curso
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ECONOMIA APLICADA A - “MACROECONOMIA DA POLÍTICA FISCAL” Código da disciplina: IEE415 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II
Profa.: Denise Lobato ( [email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11457
EMENTA
A disciplina objetiva ser um prolongamento de Macroeconomia II. Serão estudadas as várias
formas de intervenção estatal utilizadas para retirar a economia dos momentos recessivos, promover
a redução das desigualdades sociais e produzir o avanço tecnológico. Serão também investigadas as
bases teóricas da política fiscal por meio do estudo das escolas de pensamento econômico que se
dedicaram a esse tema.
PROGRAMA
1. A evolução da intervenção estatal no capitalismo
2. A política fiscal na Escola Clássica
3. A política fiscal em Keynes e Kalecki
4. Lerner e as finanças funcionais
5. O orçamento equilibrado de Haavelmo
6. Serrano e a hipótese do orçamento superavitário expansivo
7. A Escola Novo Clássica e o ajuste fiscal permanente
8. O Novo Consenso Macroeconômico e a política fiscal subordinada ao controle dos preços e do
câmbio
8. O caso do Brasil: governos Lula, Dilma Rousseff e Temer
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ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR
Código da disciplina: IEE010 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito:
Profa.: Dália Maimon ([email protected])
4ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 11458
OBJETIVOS
O objetivo do curso é qualificar os alunos para o debate em torno do conceito e valores
relacionados ao chamado “Terceiro Setor”, analisar sua trajetória desde sua origem até na
atualidade no cenário brasileiro.
EMENTA 3º SETOR
Conceitos, atores envolvidos, desafios e perspectivas.
Introdução
1. O que significa “Terceiro Setor”?
- Debates e controvérsias em torno dessa expressão
- Questões que suscita na cena da ação social e política
2. O Mercado do Terceiro Setor
3. Panorama Histórico do Terceiro Setor no Brasil: Do Conceito de Terceiro Setor a Lei das OSCIP
3. Legislação e Terceiro Setor
4. Gestão e Financiamento do Terceiro Setor
5. Recursos Humanos no Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
ABONG 2014 - O Dinheiro das ONGs.
AMARAL FILHO, Marcos Jordão. Privatização no Estado Contemporâneo. São Paulo:Ícone,
1996.
AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
Arquitetura Institucional de Apoio as Organizações da Sociedade Civil no Brasil” (FGV/D3, 2013).
BARBOSA, Maria Nazaré L. A Experiência dos Termos de Parceria entre o Poder Público e as
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.).
Parcerias Público-Privadas. São Paulo: Malheiros, 2005.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Trad. Marco Aurélio Nogueira. 10. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2003.
BRASIL, Presidente. PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO
ESTADO: Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado, Ministério da Administração
Federal e Reforma do Estado, 1995.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Entre o Estado e o Mercado: o Público Não estatal. In:
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria (organizadores). In: O Público não
Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.
CARDOSO, Ruth. Fortalecimento da sociedade civil. In: IOSCHPE, E. B. (org.). Terceiro
Setor: Desenvolvimento Social Sustentado. 2. ed. São Paulo: GIFE/Paz e Terra, 2000.
COELHO, Simone Tavares. Terceiro Setor: um estudo comparado entre o Brasil e os Estados
Unidos.
FERRAREZI, Elisabete. OSCIP: Saiba o que são organizações da sociedade civil de interesse
público. Brasília: Agência de Educação para o Desenvolvimento, 2002.
FRANCO, Augusto de. A questão do fim público das organizações do terceiro setor. In: Relatório
sobre o desenvolvimento humano no Brasil. São Paulo: PNUD/IPEA, 1997.
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FRANCO, Augusto de. A Reforma do Estado e o Terceiro Setor. In: BRESSER-PEREIRA,Luiz
Carlos; WILHEIM, Jorge; e SOLA, Lourdes (orgs). Sociedade e Estado em Transformação. São
Paulo: Editora da UNESP, Brasilia: ENAP, 1999.
MÂNICA, Fernando Borges. Terceiro Setor e Imunidade Tributária. Belo Horizonte: Fórum,2005.
MÂNICA, Fernando B.; OLIVEIRA, Gustavo H. Justino de. Empresas e investimento
social.Gazeta do Povo, Curitiba, 06 ago. 2002, p.13.
MÂNICA, Fernando B Panorama histórico-legislativo do terceiro setor no Brasil:do
conceito de terceiro setor à lei das Oscip 2007 p19
MONTANTO, Carlos E. O projeto neoliberal de resposta à questão social e a funcionalidade do
“terceiro setor” – (www.pucsp.br.neils/downloads/v8_carlos_ montano)
MORALES, Carlos. Provisão de Serviços Sociais através de Organizações Públicas
Não-estatais. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria
(organizadores).
O Público não Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,1999.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Renovar, 2000.
SALOMON, Lester – Entrevista ao programa Roda Viva, 3/3/2003
SITES DE CONSULTA
www.abong.org.br e www.gife.org.br Aula 03 21/10/15 - Quadro estatístico atual das organizações
sem fins lucrativos, a versão oficial: as FASFIL. - Panorama e estatísticas atuais numa visão
acadêmica e de organizações internacionais www.ibge.gov.br/home/estatistica/economi
a/fasfil/2005.
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ECONOMIA DA TECNOLOGIA Código da disciplina: IEE415 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Economia Industrial
Prof.: Paulo Tigre ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11459
PROGRAMA
1. Teorias econômicas sobre inovação: inovação e teorias da firma, ciclos econômicos de longo
prazo, teorias neo-schumpeterianas e evolucionistas, a revolução informacional e as novas teorias
da firma.
2. Inovação e difusão tecnológica: conceitos, tipos de inovação, fatores condicionantes da difusão,
apropriação tecnológica, prospecção tecnológica: modelos de previsão
3. Fontes de inovação: P&D, inovação aberta, transferência de tecnologia, aprendizado
tecnológico, tecnologia industrial básica.
4. Inovação na indústria: sistemas setoriais de inovação, taxonomias de agregação setorial,
inovação e concentração industrial.
5. Inovação em serviços: O papel do setor serviços na economia contemporânea, conceitos e
modelos analíticos de inovação em serviços.
6. A economia do compartilhamento (sharing economy):
7. Tecnologias habilitadoras das inovações em serviços: conceito de nuvem, bigdata, padrões e
plataformas de comunicação, inovações e modelos de negócios
8. Inovação e comércio exterior
AVALIAÇÃO
Apresentação de Seminário
Prova
BIBLIOGRAFIA
Anderson, Chris. Free: o futuro dos preços. Editora Campus, 2009.
Anderson, Chris. A Cauda Longa. Editora Campus, 2006.
Bernardes, R. e Andreassi, T.(org). Inovação em serviços intensivos em conhecimento.
Editora Saraiva, 2007.
Chesbrough, H. (2006a) Open Innovation. Harvard Business School Press. (Partes
disponíveis em Google livros). http://www.slideshare.net/SiliconValleyST/business-model-
innovation-by-h-chesbrough
Freeman, C e Louçã, F. Ciclos e crises no capitalismo global Das revoluções industriais à
revolução da informação. Edições Afrontamento, 2004.
Gallouj, F. and Djellal, F. The Handbook of Innovation and Services: A Multi-disciplinary
Perspective. Edward Elgar Publishing, 2010.
La Rovere, R. (2006) Paradigmas Tecnológicos in Pelaez, V. e Szmrecsányi, T. Economia
da Inovação Tecnológica. Editora Hucitec, São Paulo
Landes, David (1969) Prometeu Desacorrentado: transformação tecnológica e
desenvolvimento industrial na Europa ocidental de 1750 até o dia de hoje. Editora Campus,
2005.
Lastres, H.M.M. e Albagli, S. Informação e globalização na era do conhecimento, RJ,
Ed.Campos, 1999.
Lundvall, B-A. Technical Change and Economic Theory. In RBI Jan/Jul 2009.
Instituto de Economia da UFRJ
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21
ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO
Código da Disciplina: IEE531 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica II
Profa.: Renata La Rovre ([email protected]) 2ª/4ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 11460
OBJETIVO
Capacitar os alunos a enfrentar incertezas e a empreender mudanças, examinando de uma
perspectiva teórica conceitual o papel do empreendedor, agente estratégico do desenvolvimento
capitalista, bem como estimular e preparar o estudante para a geração do seu próprio
empreendimento ou para empreender em seu trabalho, disponibilizando ferramentas econômicas
para a criação de uma nova empresa.
MÉTODO PEDAGÓGICO E AVALIAÇÃO
Nas duas primeiras unidades do programa, aulas expositivas e dialogadas com os alunos; na
elaboração do plano de negócios, orientação dos alunos por grupos de planos de negócios; após a
apresentação dos casos exitosos de empreendedorismo, os alunos deverão fazer perguntas ao
apresentador e gerar relatórios, onde serão identificados os padrões de sucesso sugeridos pela
literatura.
A avaliação será composta dos relatórios dos depoimentos dos empreendedores (nota 1) e
pelo plano de negócios (nota 2). Os relatórios de depoimentos dos empreendedores devem ser
entregues na aula seguinte aos depoimentos dos empreendedores. O plano de negócios (nota 2) será
realizado por grupos de alunos, orientados individualmente desde o primeiro dia de aula, quando os
grupos começam a ser formados, e entregue no último dia de aula. A prova será realizada para
alunos que não conseguirem ter nota 6,0 na média das notas 1 e 2 e versará sobre os principais
conceitos e temas abordados.
EMENTA
Perfil do empreendedor; Papel do empreendedor no desenvolvimento. Técnicas de identificação e
aproveitamento de oportunidades. Casos nacionais de empreendedores exitosos. Elaboração de
Planos de Negócios Programa: Introdução: Apresentação do curso (1 aula).
Unidade I – Perfil do Empreendedor: habilidades pessoais e contexto socioeconômico; papel do
empreendedor no desenvolvimento econômico (6 aulas)
Unidade II - Capacitação Empreendedora: técnicas de identificação e aproveitamento de
oportunidades; ferramentas para a idealização do plano de negócios (9 aulas).
Unidade III - Estudos de Caso: serão convidados casos exitosos de empreendimento e utilizados
casos escritos, quando estiverem disponíveis (4 aulas).
Unidade IV - Elaboração do Plano de Negócios: discussão em sala de aula e acompanhamento dos
planos de negócios elaborados pelos grupos (10 aulas).
BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo – Transformando Ideias em Negócios. 3ª Ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2008.
JULIEN, P.A. Empreendedorismo Regional e Economia do Conhecimento. São Paulo: Saraiva,
2010. Caps. 3 e 4.
LANGLOIS, R.N. Schumpeter and Personal Capitalism. University of Connecticut Working Paper
1996-05, March 1996
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
22
SARASVATHY, S.D; DEW, N.New market creation through transformation. Journal of
Evolutionary Economics 15, 533-565, 2005
SEBRAE. O Quadro do Modelo de Negócios: Um caminho para criar, recriar e inovar em modelos
de negócios. Brasilia: SEBRAE, 2013. Disponível em:
http://www.sebraecanvas.com.br/downloads/cartilha_canvas.pdf.
WELTER, F.; SMALLBONE, D. Institutional Perspectives on Entrepreneurial Behavior in
Challenging EnvironmentsÇ. Journal of Small Business Management 2011 49(1), pp. 107–125
WENNEKERS, S.; THURIK, R. Linking Entrepreneurship and Economic Growth. Small Business
Economics 13, 27-55, 1999.
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ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA”
Código da disciplina: IEE526 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial
Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected])
3ª /5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11461
OBJETIVO
O objetivo deste curso é estudar algumas cadeias produtivas da Economia da Cultura, no
caso, as cadeias das artes visuais e da televisão. Uma das principais diferenças entre ambas é que
enquanto as artes visuais em sua quase totalidade trabalham com uma tecnologia que se estabilizou
em meados do século XIX, a televisão é fruto do progresso técnico nos campos da eletrônica e das
comunicações e continua recebendo inovações com frequência.
PROGRAMA
1. CONCEITOS BÁSICOS
. Economia da Cultura, do Entretenimento, das Indústrias Criativas
. Propriedades fundamentais
2. ARTES VISUAIS
. Definição
. Os agentes do mercado
. A dinâmica do mercado
. Histórico no Brasil
3. TELEVISÃO
. Definição e propriedades das emissões aberta e fechada
. Histórico no Brasil
. Ameaças recentes
BIBLIOGRAFIA
. Caves, Richard (2000). Creative industries: contracts between art and commerce. Harvard:
Harvard University Press.
. Vogel, Harold L. (2007) Entertainment industries economics. Cambridge: Cambridge University
Press.
. Zorloni, Alessia (2013). The economics of contemporary art: markets, strategies and stardom.
Berlim: Springer.
. Prado, Luiz C., Sá-Earp, Fabio e Kornis, George (2016). Pequeno histórico da televisão no Brasil.
Mimeo.
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ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS - “ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
ENERGIA” Código da disciplina: IEE615 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I Prof.: Marcelo Colomer ([email protected])
3ª /5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11452
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ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA
(VEBLEN-COMMONS)” Código da disciplina: IEE515 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Não tem
Prof.: Murillo Cruz ([email protected]/[email protected] preferencialmente)
6ª - 09:20/12:50
Nº da turma no SIGA: 11462
EMENTA
I – Thorstein Veblen - Aspectos Gerais da Escola Institucionalista (Original) em Economia no
Contexto da História do Pensamento Econômico
I.1 – Origens e Fontes Históricas do Pensamento Institucionalista em Economia
I.2 – A Relevância da Formação e Consolidação do Capitalismo Financeiro Corporativo
II – Thorstein Veblen (1857-1929) e a Formação do Pensamento Econômico Institucionalista
Original
II.1 - As Radicais Transformações de Nossa Atual Época: a Importância da Revolução Científica
Darwinista e o Papel da Ciência Moderna e da Biologia nas Ciências Sociais e na Psicologia
II.2 – A Estrutura Sinedóquica e Antinomica da Obra de T.Veblen: os principais Livros e Artigos de
T.Veblen; a Estrutura do Principal Curso de T.Veblen: Economic Factors in Civilization
II.3 – A Concepção de Natureza Humana para T.Veblen e a Crítica da Economia Ortodoxa
(Clássica e Neoclássica)
II4 – As Principais Categorias Teóricas de T.Veblen
II.5 – A Compreensão e a Crítica do Capitalismo Financeiro Corporativo Contemporâneo (A Teoria
da Moderna Empresa de Negócios)
III – A Recepção e o Legado da Obra de Thorstein Veblen
III.1 – As Principais Tentativas e Dificuldades de Sistematização de uma Doutrina e de uma Escola
Institucionalista em Economia
III.2 – John Commons (1862-1945); e outros fundadores do Institucionalismo Econômico
(Original)
III.3 – O Legado de Veblen: a Moderna Teoria do Consumo (Consumerism); O New Deal; o
Movimento Tecnocrático; a Teoria do Imperialismo; a Moderna Teoria das Empresas; a
Sociobiologia;
BIBLIOGRAFIA
O curso possui um pequeno conjunto de textos, artigos e ensaios, mas utiliza,
especificamente, o meu livro, recentemente editado, intitulado “Thorstein Veblen. O Teorico da
Economia Moderna”, livro este disponível (gratuitamente) em versão e.Book, na home Page e site
principal de nosso curso, no endereço https://sites.google.com/site/murillocruzfilho/
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ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” Código da disciplina: IEE539 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Política I Profa.: Angela Ganem ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11463
OBJETIVO
O objetivo do curso é explorar a interdisciplinaridade da Economia com a Filosofia e a
Cultura. O objeto a ser analisado a partir de uma perspectiva crítica é a Lógica do Mercado
Capitalista: seus fundamentos e sua simbiótica extensão à sociedade, à política, à arte e às
subjetividades contemporâneas.
PROGRAMA
I. A lógica do mercado capitalista sob uma perspectiva histórico- crítica.
O mercado como ordem social em Smith, Walras e Hayek. Ordem natural, ordem racional e ordem
espontânea. O argumento hayekiano do mercado capitalista como ordem espontânea: regras e
evolução cultural. A ideia do mercado como fim da história: argumentos críticos. Do fim da história
ao fim do capitalismo? A dimensão global do capitalismo. Ideologia neoliberal e a extensão do
mercado às áreas da vida social. Problemas no Paraíso.
Bibliografia: (Hayek, F.A:1982, 1983); (Anderson, P :1992); (Ganem, A: 2009, 2012); (Zizek,
2014)
II. A lógica do mercado capitalista sob o olhar crítico das disciplinas sociais e humanas
1. Escola de Frankfurt:
História do Instituto, seu caráter interdisciplinar e foco na superestrutura cultural do capitalismo. A
abertura para a política e para a psicologia. O conceito de Indústria Cultural como elemento
indispensável para a compreensão da ideologia no capitalismo contemporâneo.
Bibliografia: (Jay,M.2008); (Adorno e Horkheimer, 1985); (Anderson,P., 1999)
2. Lógica do Mercado e Política:
A perspectiva filosófico-política de Hannah Arendt: pensar, julgar, agir. A lógica do mercado e o
aniquilamento da política como capacidade de criar algo novo. Ação política e crise da cultura.
Privatização do espaço público.
Bibliografia: (Arendt.H. 1972); (Novaes, A. 2007); (Ganem, A. 2009)
3. Lógica do Mercado e Sociedade
Sociedade de Consumidores e Cultura Consumista. Individualização sem limites. Homo Eligens
como fetiche. Medo do desemprego e da inadequação.
Bibliografia: (Bauman, Z. 1998; 2007);(Dufour, R. 2005); (Débord, G. 2005);
(Lipovestky,G.1983);( Lash C.1983)
4. Lógica do Mercado e Psicanálise.
Sociedade do Espetáculo e Cultura Narcísica. O mal estar no capitalismo: ontem e hoje. A
condição trágica do homem moderno. Características da subjetividade contemporânea. Formas de
desamparo. O homem como empresário de si. Razão Cínica.
Bibliografia: (Freud, 1997); (Birman,J, 2000; 2012); (Freire Costa J, 2004);( Zizek,S., 2006) (
Safatle,W., 2008; 2016)
5. Lógica do Mercado e Arte.
Lógica do mercado capitalista e Lógica cultural: uma simbiose perversa. Arte na Modernidade e na
Pós-modernidade. O Pós-modernismo como a Lógica Cultural do Capitalismo Tardio.
Bibliografia: (Benjamim, W. 2012); ( Harvey, D. 2011); (Jameson, F. 2006); ( Soares, J.C. 2010).
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BIBLIOGRAFIA ADORNO,T.,HORKHEIMER,M.(1985[1944]), A Indústria Cultural in Dialética do
Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
ANDERSON, Perry (1992), O fim da História: de Hegel a Fukuyama, RJ, Jorge Zahar Editor.
_________________(1999), As origens da Pós-Modernidade, RJ: Jorge Zahar Editores
ARENDT, Hannah (1972a), ‘’La Crise de la Culture’’, Paris, Folio- Essais.
BAUMAN, Zygmunt(1998), O Mal estar da Pós-Modernidade, RJ, Zahar.
__________________(2007), Vida para o Consumo, RJ, Jorge Zahar Editor.
__________________( 2012),Ensaios sobre o Conceito de Cultura, RJ, Zahar Editor
BENJAMIN, W. (2012), Obras Escolhidas , Brasiliense.
BIRMAN J.( 2000) , Mal estar na atualidade, Civilização Brasileira.
__________( 2012), O sujeito na contemporaneidade. Civilização Brasileira.
BODEI, Remo(2000), A Filosofia do Século XX, SP, EDUSC.
BAUDRILLARD, Jean (1970), La Societé de Consommation, Paris, Folio Essais, Denoel
COSTA, Jurandir Freire. (2004), ‘’O Vestígio e a Aura: Corpo e Consumismo na Moral do
Espetáculo’’, Rio de Janeiro, Garamond.
CORREIA, A. (2002), Transpondo o abismo: Hannah Arendt entre a filosofia e a política, Forense
Universitária.
DEBORD, Guy. (2005), A Sociedade do Espetáculo, Lisboa, Edições Antipáticas.
DUFOUR, D.R. (2005), A Arte de Reduzir as Cabeças: sobre a nova servidão na sociedade ultra
liberal, Companhia de Freud.
EAGLETON, Terry (2003), A Ideia de Cultura, SP, Fundação Editora da UNESP.
FREUD, S (1997), O Mal Estar na Civilização, RJ, Editora Imago
GANEM, A.(2009), Crítica à leitura hayekiana da história: a perspectiva da ação política de
Hannah Arendt, Nova Economia,
.___________(2012): Hayek: do mercado como ordem espontânea ao mercado como fim da
história, Revista Política e Sociedade, 93-117
____________(2015) Lógica do Mercado e Lógica Cultural no Capitalismo Atual ( no prelo)
HAYEK, F.A, ( 1983,[1937]),Direito, Legislação e Liberdade, SP, Instituto Liberal.
_____________(1983),‘’Os Fundamentos da Liberdade,’’ Editora Universidade de Brasília.
HARVEY, David (2011), Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da Mudança
Cultural, São Paulo, Edições Loyola.
JAY, Martin (2008), A Imaginação Dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de
Pesquisas Sociais, 1923-1950. RJ, Contraponto.
JAMESON, Fredric (2006), A Virada Cultural: reflexões sobre o pós-moderno, RJ, Civilização
Brasileira.
__________________(1990); O Marxismo Tardio: Adorno ou a Persistência da Dialética, SP,
UNESP/ Boitempo Editorial.
__________________(2000); Pós-Modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio, Editora
Atica
LASH, Cristopher (1983), A Cultura do Narcisismo, Imago Editora
LIPOVESTSKY, G.(2004), O Império do Efêmero’’, São Paulo,Companhia das Letras.
________________(2006), Le Bonheur Paradoxal : essai sur la societé d’hyperconsommation,
Paris, Editions Gallimard.
NOVAIS, Adauto (2007) (org); O Esquecimento da Política, Rio de Janeiro, Agir.
SAFATLE, V.(2008), Cinismo e Falência da Crise, Boitempo Editorial
___________(2016), O Circuito dos Afetos: Corpos políticos, Desamparo e o Fim do individuo,
Autentica.
SOARES, J. C.( 2010); (org) Escola de Frankfurt: inquietudes da Razão e da Emoção, Rio, Ed
UERJ.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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ZIZEK, Slavok. (1994): Um mapa da ideologia , Boitempo Editorial
______________2006: Como ler Lacan, Zahar.
______________(2014), Problema no Paraiso: do fim da história ao fim do capitalismo, Zahar.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
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ESTADO E ECONOMIA – “ESTADO E SOCIEDADE” Código da disciplina: IEE126 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Não tem
Prof: Eduardo Pinto ([email protected] )
2ª/4 ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 11464
OBJETIVO
Este curso tem como objetivos (1) discutir e analisar as principais teorias, do século XX, que tratam
das relações entre Estado e Sociedade e entre Estado e economia; bem como (2) debater, a partir
desses referenciais, a evolução histórica do Estado e de suas crises ao longo do século XX.
AVALIAÇÃO
1. Constituída de 3 atividades:
2. Prova em casa (35%)
3. Prova em sala de aula (35%)
4. Apresentação/debate de seminário (30%). Uma dupla deverá apresentar um seminário e debater
uma apresentação. A apresentação vale 70% da nota do seminário e o debate 30%;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – Elementos gerais para pensar a relação entre Estado, sociedade e economia
Unidade II – Principais eixos das teorias de Estado
2.1. Teorias do estado do “Bem-Comum” e Doutrinas Clássica e Liberal
Bibliografia: Carnoy (2008, cap. I, pag.19-49); Smith (1983, Livro V, cap. 1, pag. 171-198);
2.2. Estado em Marx
Bibliografia: Marx (1982, pag. 24-26, 71-74 e 106-136); Carnoy (2008, cap. II); Coutinho (2011,
p. 57-78)
2.3. Estado em Weber
Bibliografia: Weber (2004, Vol.2, cap. VIII, itens 5 e 6, pag. 172-186; cap. IX, seção 1, pag. 187-
192; cap. IX, seções 2 e 3, pag. 525-543);
2.4. Democracia sob o capitalismo: defensores e críticos
Bibliografia: Moreira & Barbosa & Raus (2011, cap. 2).
Unidade III – Dimensões políticas e econômicas das principais teorias de Estado do século XX
3.1. Escolha racional e a teoria negativa do Estado (teoria do Rent Seeking)
Bibliografia: Moreira & Barbosa & Raus (2011, cap. 6); Fiani (2011, cap. 7)
3.2. Neoinstitucionalistas e o papel do Estado por Douglass North
Bibliografia: Moreira & Barbosa & Raus (2011, cap. 7); Fiani (2011, cap. 8)
3.3. Neonstitucionalismo e Estado desenvolvimentista (Peter Evans e Chang)
Bibliografia: Moreira & Barbosa & Raus (2011, cap. 7); Fiani (2011, cap. 9)
3.4. Interpretações marxistas do Estado
3.5. Estado em Gramsci
3.6. Estruturalismo x Classistas: o debate Miliband x Poulantzas
3.7. O Estado numa perspectiva relacional
Bibliografia: Carnoy (2008, cap. 3 e 4); Mollo (2001); Poulantzas (1985, Segunda Parte); Pinto &
Balanco (2014)
Unidade IV – O Estado em perspectiva histórica: século XX e XXI
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
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4.1 O Estado do Bem-Estar Social (1945-1970): o padrão de acumulação fordista-keynesiano
4.2 A reação neoconservadora (1979-2008): o Estado neoliberal
4.3 O Estado neoliberal pós-crise (2008-2015): ruptura ou nova roupagem?
BIBLIOGRAFIA A ser definido (seminários)
REFERÊNCIAS
Carnoy, M. Estado e teoria política. Campinas/SP: Papirus, 2008
Coutinho, C. A democracia como valor universal e outros ensaios. Rio de Janeiro: Salamandra,
1984.
Coutinho, C. De Rousseau a Gramsci. São Paulo: Boitempo, 2011.
Fiani, R. Cooperação e Conflito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Marx, K. & Engels, F. Obras Escolhidas (Tomo I). Edições Avante- Lisboa/ Edições Progresso –
Moscou, 1982.
Mollo, M. R. A concepção marxista de Estado: considerações sobre antigos debates com novas
perspectivas. Revista Economia (ANPEC), v. 2, nº 2, jul-dez, editora Komedi, 2001.
Moreira, C. & Barbosa, S. & Raus, D. Teoría Política contemponeránea. Universidad Nacional
de Lanús: Argentina, 2011.
Pinto, E. Estado, bloco no poder e acumulação capitalista: uma abordagem teórica. Revista de
Economia Política, 2014.
Poulantzas, N. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro/RJ: Graal, 1985.
Smith, A. A Riqueza das Nações. Coleção Os Economista, Ed. Nova Cultura, São Paulo 1983.
Weber, M. Economia e Sociedade. Vol. 2, Brasília/DF: Editora Universidade de Brasília, 1999.
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ESTATÍSTICAS ECONÔMICAS - “ PROCESSOS ESTOCÁSTICOS”
Código da disciplina: IEE511
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Introdução a Estatística Econômica e Estatística e Introdução a Econometria
Prof.: Getúlio Borges ([email protected])
4ª/6ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 11464
OBJETIVO
Apresentar os principais processos estocásticos para fins de aplicações em economia.
PÚBLICO ALVO
Estudantes da graduação em economia do IE, com desenvoltura nos tópicos cobertos em (i)
Introdução à Estatística Econômica e (ii) Estatística Econômica e Introdução à Econometria.
CARACTERÍSTICAS
Cadeira com uso intensivo de ferramentas de simulação. Ao menos 25% das aulas são em
laboratório. Apresentação de rudimentos do pacote R, especialmente de suas facilidades de
simulação.
EMENTA
Revisão de Probabilidade;
Distribuições Condicionadas; Teorema da Probabilidade Total;
Funções geradoras de momentos;
Lei dos Grandes Números;
Elementos de processos estocásticos
Definição e exemplos de processos estocásticos. Parâmetros e Espaço de Estados;
Markovianidade. Classes importantes: cadeias de Markov [tempo discreto e tempo contínuo];
O processo de Poisson e o Movimento Browniano;
Simulação: noções;
Estacionaridade e Ergodicidade;
Cadeias de Markov a tempo Discreto;
Definições e exemplos importantes;
Simulação;
Classificação de estados;
Comportamento no longo prazo;
Absorção e Tempos até a absorção;
Processos de Bernoulli, Passeio Aleatório, Filas e Processos de Ramificação;
Cadeias de Markov a tempo contínuo;
Definições e exemplos importantes;
Simulação;
Processos de Nascimento e Morte;
Equações forward e backward;
Comportamento no longo prazo;
Movimento Browniano;
Definições e exemplos;
Princípio da reflexão e aplicações;
TCL e generalizações;
Ponte Browniana e a estatística de Kolmogorov-Smirnov; e
Variação Quadrática.
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
32
REFERÊNCIAS
Bertsekas, D P and John N Tsitsiklis, Introduction to Probability, Athena Scientific, 2008.
De Vries, A and Meys Joris, R for Dummies, For Dummies, 2015.
Çinlar, E, Introduction to Stochastic Processes, Dover, 2013.
Hoel P, Sidney C Port and Charles Stone, Introduction to Stochastic Processes, Waveland Press,
1987.
Norris, J R, Markov Chains, Cambridge University Press, 1997.
Resnick, S I, Adventures in Stochastic Processes. Birkhauser, Boston, 2005.
Ross, S, Stochastic Processes, Wiley, 1995.
Taylor, H M and Samuel Karlin, An Introduction to Stochastic Modeling, Academic Press, 1998.
Teetor, P, R Cook Book, O´Reilly Cookbooks, 2011.
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33
FINANÇAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Código da disciplina: IEE540
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica II
Prof.: Luiz Martins ([email protected])
3ª/5ª- 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 11467
OBJETIVO DO CURSO
Em primeiro lugar, dotar os seus participantes dos instrumentos necessários para a
formulação e avaliação das estratégias empresariais voltadas para o crescimento da firma. Em
segundo lugar, avaliar o impacto dessas decisões estratégicas sobre as finanças e a competitividade
da firma.
MÉTODO PEDAGÓGICO
Aulas expositivas e seminários de avaliação sobre a absorção pelos alunos do conteúdo da
matéria lecionada e testes em sala de aula.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO: A avaliação dos alunos será feita através de uma prova em sala de aula que constituirá
metade da nota final.
A outra parte da avaliação constituirá dos seguintes itens:
- presença em aula e avaliação dos testes;
- apresentação de um seminário individual sobre um texto do programa do curso escolhido em
conjunto com o professor;
- trabalho final sobre um tema do programa do curso.
OS PONTOS PRINCIPAIS DO PROGRAMA SÃO OS SEGUINTES
Economia de Empresas: definição de um marco conceitual para a análise da empresa moderna;
análise da relação entre a estrutura de capital da firma e o financiamento do seu crescimento.
Estratégia Competitiva: análise da relação entre estratégia e estrutura da firma; a integração entre
produção, comercialização e inovação; a estratégia como fator de vantagem competitiva.
Firma e Estrutura Industrial: análise dos impactos microeconômicos do crescimento da firma em
uma economia aberta; determinantes da competitividade e mudança estrutural.
Finanças: a estrutura de capital da firma; a valorização dos ativos e o crescimento do passivo; fluxo
de caixa e finanças corporativas; o valor dos ativos intangíveis; a relação entre controle e
propriedade do capital; fontes de financiamento (finance e funding).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ( OUTROS TEXTOS SERÃO DISTRIBUÍDOS EM SALA DE
AULA CONFORME O,ANDAMENTO DO CURSO)
Kupfer, D. & Hasenclever, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil.
Rio de Janeiro: Editora Campus.2002.
Lapponi, J. C. Projetos de Investimento na Empresa. Rio de Janeiro: Elsevier. 2007. caps 3-11.
Firma e Estrutura Industrial:
Coutinho L. e Ferraz J. C. (orgs.) (1993) Estudo da Competitividadde da Indústria Brasileira.
Campinas: MCT/Finep/PADCT. Introdução.
Economia de Empresas:
Morris, C. R. Os Magnatas. Porto Alegre: L&PM, 2007. Cap. 10.
Chandler Jr., A. (1992) "Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial
Enterprise". Journal of Economic Perspectivs, vol. 6, n.3, summer, pp.79-100.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
34
Guimarães, E. A. (1982) Acumulação e Crescimento da Firma. Rio de Janeiro: Editora Zahar.
Woomack, J. P., Jones, D. T. e Roos, D. (1992) A Máquina que Mudou o Mundo. Ed. Campus: Rio
de Janeiro. Cap. 2.
Estratégia Competitiva:
Porter, M. E. O que é estratégia? In: Porter, M. E. (ed.) Competição: Estratégias
Competitivas Essenciais. Rio de Janeiro : Editora Campus, 1999.
Hamel, G. (1996) Strategy as a Revolution. Harvard Business Review, July-August, p. 69-82.
Miranda, J. C. e Tavares, M. C. (1999) Brasil: estratégias da conglomeração (org.) Fiori, J. L.
Estados e Moedas no Desenvolvimento das Nações. Vozes, Petrópolis, 1999.
Finanças:
Carvalho, F. J. C. Fundamentos da Escola Pós-Keynesiana: A Teoria de uma Economia Monetária,
Texto para Discussão no. 176, Rio de Janeiro, IEI/UFRJ.1988.
Kalecki, M. A Teoria da Dinâmica Econômica, São Paulo, Abril Cultural: capítulo 8. 1983.
Steindl, J. Maturidade e Estagnação do Capitalismo Americano. São Paulo, Abril Cultural:
Apresentação, caps. 5 e 9. 1983.
Kregel, J. The Natural Instability of Financial Markets, Working Paper No. 523, The Levy
Economics Institute, December 2007.
Instituto de Economia da UFRJ
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35
HISTÓRIA ECONÔMICA - “ UMA HISTÓRIA DA ECONOMIA MUNDIAL PÓS-
GUERRA FRIA: 1991 – 2016”
Código da disciplina: IEE506
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: História Econômica Geral II
Prof.: Luiz Carlos Prado ([email protected]) 2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11468
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este curso tem por objetivo apresentar uma história econômica da economia mundial entre
1991 – 2012. Hobsbawm considerou o século XX, como um século curto, que se estendeu da
Primeira Guerra Mundial ao fim do Socialismo Real, no início da década de 1990. Nessa linha, o
século XXI teria começado com o fim da União Soviética em dezembro de 1991. Esse período não
é normalmente tratado em detalhe no curso de História Econômica Geral II. Como o programa
dessa disciplina é muito extenso, devendo discutir todo o século XX, os últimos anos desse século
(e o século XXI) são, normalmente, pouco estudados. Sob certos aspectos, o presente curso pode
ser, também, considerado como uma introdução à história econômica do SÉCULO XXI.
REQUISITOS Como o curso pretende ser uma continuação da HEG II, considera-se pré-requisito a conclusão
daquela disciplina. Observa-se, também, que o curso exigirá disponibilidade para uma carga extensa de
leitura e, ainda, que muitos dos textos recomendados são em inglês.
OUTRAS INFORMAÇÕES A presença em sala de aula será verificada por uma lista que deverá ser assinada pelos alunos e
periodicamente conferida pelo professor. Este é um curso eletivo, onde a participação dos alunos na
discussão é fundamental, portanto, a presença será exigida, nos termos do regulamento em vigor.
Estarei disponível para atender os alunos na sala 112, sem marcação prévia, às segundas e quartas-
feiras entre 15:00 e 17:00 hrs. No entanto, estarei disponível, com marcação prévia através de meu e-mail,
em outros dias e horários.
Nos casos de cancelamentos de aulas, em razão de eventuais ausências do professor, que
serão sempre previamente comunicadas, devido a compromissos de participação em seminários
ou conferências, haverá sempre reposição, em datas e horas que serão divulgadas com
antecedência.
AVALIAÇÃO A Avaliação será realizada da seguinte forma: Os alunos deverão se organizar em grupos de até
quatro pessoas. Esses grupos deverão apresentar trabalhos com a resposta das questões levantadas no
programa. Os grupos deverão eleger um relator que vai expor as conclusões do grupo em debates que serão
organizados durante o curso. Portanto, as avaliações serão feitas através dos trabalhos e da participação nos
debates.
Primeira Avaliação
a. Trabalho preparado pelo grupo com as respostas das questões 1 à 4.
b. Apresentação de uma questão (em data que será programada) e participação nos debates.
Segunda Avaliação:
a. Trabalho preparado pelo grupo com as respostas das questões 5 à 8.
b. Apresentação de uma questão (em data que será programada) e participação nos debates
Prova Final: A Avaliação do curso será feita pelos trabalhos acima. No entanto, para os alunos que
não obtiverem Média Mínima 6 (seis) nas duas avaliações, haverá uma Avaliação Final, que será
uma Prova dissertativa convencional.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
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36
A programação das aulas, com o detalhamento dos temas e das leituras de cada aula, é apresentada
no Plano de Aulas, que deve ser consultado em conjunto com o Programa do Curso. Toda a bibliografia
estará disponível para os alunos no primeiro dia de aula, sempre que possível o material de leitura será
disponibilizado em formato digital.
PROGRAMA DO CURSO
I - Introdução
1.1 - Um Panorama do Século XX e as Raízes do Século XXI;
1.2 - A vitória Norte-Americana na Guerra Fria: As Implicações Econômicas e Políticas;
1.3 - Liberalismo e neoliberalismo no Fim do Século XX: Um “Conceito Essencialmente
Contestado”.
Questão 1: Como estava o mundo e quais foram as consequências econômicas do fim da Guerra
Fria?
II – A Ordem Econômica Internacional Pós-Guerra Fria: A Ascensão do (neo) Liberalismo.
2.1 - Políticas Econômicas Neoliberais: o debate teórico e a vitória ideológica;
2.2 - O Apogeu do Neoliberalismo no Centro: Os governos de Thatcher (1971-1990), Reagan
(1981-1989) e Kohl (1982-1998)
2.3 - O Apogeu do Neoliberalismo na Periferia: A Crítica ao Desenvolvimentismo, O Consenso de
Washington e as Políticas de Reforma e Ajuste Estrutural.
Questão 2: O que é o neoliberalismo? Como as ideias neoliberais foram vitoriosas no Centro e na
Periferia?
III – O Fim da História? O Desaparecimento do Socialismo Real
3.1 - Problemas Econômicos da Economia Socialista: O Debate sobre a Economia da Escassez e a
Crise Econômica da URSS;
3.2 - O Fim da União Soviética;
3.3 - A Rússia e as Economias em Transição;
3.4 - O Fim do Maoísmo e o início da Transição na China
Questão 3: Por que a Economia Socialista Fracassou? Por que o Partido Comunista desapareceu na
Rússia e no Leste Europeu e liderou a transição na China?
IV- A Exuberante Década de 1990 nos EUA e na Europa. 4.1 - Os Exuberantes Anos 1990 nos EUA.
4.2 - O Mercado Único e a Expansão da União Europeia;
4.3 - Duas Versões de Integração: A União Europeia e o Nafta
Questão 4: Quais foram as razões para o boom econômico nos EUA e na União Europeia na década
de 1990?
V- Mas, a Década de 1990 não foi Exuberante? Instabilidade e Crise Financeira na Ásia,
Rússia e Américas.
5.1 - Japão: do Crescimento Acelerado à Estagnação;
5.2 - Leste Asiático: do Milagre Econômico à Crise Financeira;
5.3 - O Retorno das Crises de Dívida Soberana: México, Rússia, Brasil e Argentina.
Questão 5: Por que entre 1994 e 2000 ocorreram tantas crises cambiais? Qual a relação dessas crises
com a Globalização Financeira?
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VI - Um Desafio à Nova Ordem Econômica? A Ascensão da China e as Políticas Pós-
Neoliberais na Periferia 6.1 - A Ascensão da China
6.2 - Os BRICS e o boom das Commodities
6.3 - Pós-Neoliberalismo nas Américas: O Caso Sul-americano;
Questão 6: O Pós-Neoliberalismo foi uma reação ao Liberalismo dos anos 1990 ou foi possível
apenas pelo aumento do preço das commodities? O que tem de “pós”, no Pós-Neoliberalismo?
VII- O Retorno à Economia da Depressão: A Crise da Globalização Financeira.
7.1 - A Crise do Subprime nos EUA;
7.2 - A Crise chega à Europa;
7.3 - O Euro e a Crise nos Países da Europa Meridional;
7.4 - Brexit e além....
Questão 7: A Crise econômica iniciada em 2008 já foi superada?
VIII – Conclusão: O que será da Economia Mundial no Século XXI –Relações Econômicas
Internacionais e a Grande Recessão.
7.1 - A China Desacelera....;
7.2 - O Fim do Boom das Commodities: O Ressurgimento da Crise na Periferia, o Fim do Pós-
Liberalismo e a ascensão da “Hard Right”.
7.3 - Para onde vai a economia mundial?
Questão 8: Qual a relação entre o fim do Boom das Commodities e a Crise do Pós-Liberalismo?
Estamos no início de um novo ciclo de políticas neoliberais
BIBLIOGRAFIA(*)
Parte I:
*Arrigui, Giovanni – “The World Economy and the Cold War – 1970-1990” em Leffer, Melvyn &
Westad, Odd Arne (org), The Cambridge History of Cold War, Cambridge University Press, 2010,
pp.23-45
*Gamble, Andrew – “Two Faces of Neoliberalism” em Robison, Richard (org) The Neoliberal
Revolution: Forging the Market State, Palgrave, 2006, pp.20-35.
Judt, Tony – O Mal Ronda a Terra: Um Tratado sobre as Insatisfações do Presente, Objetiva, Rio
de Janeiro, 2010 – cap.2, pp.49-82;
Melquior, José Guilherme – O Liberalismo, Antigo e Moderno; É Realizações Editora, São Paulo,
2014, cap. 1 e 2, pp.40-93
Parte II:
*Ocampo, José Antonio. 2004. “Latin America’s Growth and Equity Frustrations During Structural
Reforms”. Journal of Economic Perspectives, Spring, 18(2), pp. 67-88.
Fonseca, Pedro Cezar Dutra – “Desenvolvimentismo: A Construção do Conceito”, IPEA, Texto
para Discussão, TD 2103, Julho de 2015.
Philip, George – “The New Economic Liberalism and Democracy in Latin America: Friends or
Enemies?” em Third World Quarterly, Vol 14, No 3, 1993, pp.555-570;
(*)
– Esta bibliografia tem o objetivo de apresentar uma visão geral, é de leitura obrigatória apenas as referências
precedidas de asterisco. No decorrer do curso, de comum acordo com os alunos, poderá haver alteração de algumas
referências, assim como redução ou ampliação da literatura obrigatória.
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
38
*Prasad, Monica – The Politics of Free Markets: The Rise of Neoliberal Economic Policies in
Britain, France, Germany and the United States, the University of Chicago Press, 2006 ,
Introduction, pp.1-41;
*Schmidt, Ingo - “There Were Alternatives: Lessons from Efforts to Advance Beyond Keynesian
and Neoliberal Economic Policies in the 1970s”, em WorkingUSA: The Journal of Labor and
Society · 1089-7011 · Volume 14 · December 2011 · pp. 473–498;
Williamson, John - A Short History of the Washington Consensus, Paper commissioned by
Fundación CIDOB for a conference “From the Washington Consensus towards a new Global
Governance,” Barcelona, September 24–25, 2004;
Parte III:
*Hanson, Philip, The Rise and Fall of the Soviet Economy: A Economic History of the Soviet Union
from 1945, Routledge, 2014, cap.9, pp.241-255 ;
*Kornai, J – “Resource-Constrained versus Demand-Constrained Systems”, Econometrica, Vol.
47, No. 4 (Jul., 1979), pp. 801-819; Van Brabant, Jozef, M – “The Disequilibrium School and the Shortage Economy”, em The Journal of
Economic Perspectives, Vol. 4, No. 2 (Spring, 1990), pp. 157-175;
Zubok, Vladislau M. – “Unwrapping an Enigma: Soviet Elites, Gorbachev and the End of Cold
War” em Pons, Silvio & Romero, Federico, Reinterpeting the End of the Cold War: Issues,
Interpretation, Periodization, Frank Cass London & Routledge, New York, 2005.
*Zheng, Yongnian – Contemporary China: A History since 1978, John Willey & Sons, 2014, Cap 3
: Economic Reforms, pp.43-62.
Parte IV:
Bradburry, Jonnathan – “The European Union and the Contest Politics of “Ever Closer Union”: Approaches
to Integration, State Interests and Treaty Reform since Maastricht”, em Perspectives on European Politics
and Society, Vol. 10, No. 1, 17–33, April 2009;
Feinberg, Richard E- “The Political Economy of United States` Free Trade Arrangements”, The World
Economy, Vol 26, Issue 7, 2003, pp.1019-1040.
*Stiglitz, Joseph E- Os Exuberantes Anos 90: Uma Nova Interpretação da Década mais Próspera
da História, Cia das Letras, 2003, cap.1, pp.33-58 e capt. 9, pp.220-254.
Rozelle, Scott & Swinnen, Johan – “Why did the communist party reform in China, but not in the
Soviet Union?”, China Economic Review, No 20 pp. 275–287, 2009.
Parte V:
Desai, Padma – “Why Did the Ruble Collapse in August 1998?”, The American Economic Review, ,
Papers and Proceedings of the One Hundred Twelfth Annual Meeting of the American Economic
Association Vol. 90, No. 2 (May, 2000), pp. 48- 52
*Iyoda, Mitsuhiko – Poswar Japanese Economy: Lessons of Economic Growth and the Bubble
Economy, Springer, 2010, cap.7 e 8, pp.69-94.
*McLeod, Ross H & Garnault, Ross- East Asia In Crisis: From Being a Miracle to needing One?
Roultedge, London and New York, 1998, Cap. Pp.3-30;
World Bank, “Lessons and Controversies of Financial Crisis in the 1990s”, em World Bank,
Economic Growth in the 1990s, Learning from a Decade of Reform, Washington, 2005, Country
Note F, pp.242-251.
Parte VI:
*IBRD-World Bank, “The Commodity Boom Longer-Term Prospect”, em IBRD-Word Bank,
Global Economic Prospect: Commodities at the Crossroads, Washington, 2009, cap.2, pp.51-94;
*O’Neill, Jim – “Building Better Global Economic BRICs”, Global Economics Paper, N.66,
Goldman Sachs, 30th
November, 2001.
Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
39
Acuña, Roger Merino - “What is “post” in post-neoliberal economic policy? Extractive industry
dependence and indigenous land rights in Bolivia and Ecuador” (October 4, 2011). Disponível em
SSRN:http://ssrn.com/abstract=1938677 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1938677,
Hale, David & Hale, Hughes – “China Takes off”, Foreign Affairs, November- December, 2003,
pp.36-53
Kaltwasser, Cristóbal Rovira - “Toward Post-Neoliberalism in Latin America?”, Latin American
Research Review, Vol. 46, No. 2, 2011.
Medeiros, Carlos Aguiar de - “A China como um duplo pólo na economia mundial e a
recentralização da economia asiática”, Revista de Economia Política., Set 2006, vol.26, no.3, p.381-
400;
Ocampo, J.A & Parra, M., M. “The terms of trade for commodities in the twentieth century”.
Cepal Review, v. 79, p. 7–35, 2003;
Ocampo, José Antonio – “The Macroeconomics of Latin American Economic Boom”, Cepal
Review 93, December 2007, pp7-28;
Shleifer, Andrei & Treisman, Daniel – “A Normal Country: Russia after the Comunism”, The
Journal of Economic Perspectives, Vol. 19, No. 1 (Winter, 2005), pp. 151-174;
Vilas, Carlos M. – “The Left in South America and the Resurgence of National-Popular Regimes” -
Hersberg, Eric & Rose, Fred, (org) Latin America After Liberalism, The New Press, 2006, pp.232-
251;
Parte VII:
*Bonnati, Luigi & Fracasso, Andrea – “The German Model and the European Crisis”, Journal of
Common Market Studies, 2013 Volume 51. Number 6. pp. 1023–1039;
Bibow, Jörg – “The Euro Debt Crisis and Germany’s Euro Trilemma” – Levy Economic Institute of
Bard College, Working Paper No 721, May 2012.
*Galbraith, James – “The Great Crisis and the American Response”, Levy Economic Institute of
Bard College, Public Policy Brief, No 112, 2010.
Guillén, Arturo – La Tercera Fase de la Crisis Global: A Europa en el Centro del torbellino,2011,
Universidad Autónoma Metropolitana Iztapalapa, disponível em
http://www.ieim.uqam.ca/IMG/pdf/la_tercera_fase_de_la_crisis_global_11.pdf.;
*Prado, Luiz Carlos Delorme – A Grande Depressão e a Grande Recessão: Uma Comparação das
Crises de 1929 e 2008 nos EUA, Econômica, v.13, N.2, Dezembro 2011, pp.11-44;
Schäfer, Hans-Bernd - The Sovereign Debt Crisis in Europe, Save Banks Not States, Lecture at the
Italian Association for Law and Economics in Torino, December 2012, Electronic copy available at:
http://ssrn.com/abstract=2049299
USA – Financial Crisis Inquiry Report – Final Report of the National Commission on the Causes
of the Financial and Economic Crisis in the United States, Public Affairs, 2011
Parte VIII:
*Akyüz, Yilmaz – “Waving or Drowning: Developing Countries After the Financial Crisis”,
Research Paper No 48, South Center, Geneva, Switzerland, June 2013.
*Wei, Hao & Zao, Chuniming – “The Structure of China´s Imports: A New Framework”, China &
World Economy / 85–103, Vol. 23, No. 5, 2015;
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HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”
Código da disciplina: IEE234
Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Ciência Política e Economia Política I
Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11469
OBJETIVO
O objetivo do curso é apresentar a microeconomia da corrupção, a partir da proposta de
Rose-Ackerman (1978) e das críticas mais recentes como Lambsdorf (2007) e aplicá-la a alguns
casos históricos e, sobretudo, aos recentes escândalos ocorridos no Brasil.
EMENTA
O campo da economia da corrupção
. A definição do objeto
Casos de sucesso e fracasso no controle da corrupção
. Um caso de sucesso: a Suécia
. Dois casos opostos: Cingapura e Jamaica
Microeconomia da corrupção
. O paradigma do campo: a visão da escolha pública
. Críticas contemporâneas
. Corrupção dos setores público e privado
A mensuração da corrupção no mundo
. Os índices da Transparência Internacional e sua crítica
A corrupção e seu combate no Brasil (5 aulas)
. O problema do presidencialismo de coalizão
. Constituição e fortalecimento das instituições de accountability
. O problema dos estados e municípios
. Como se frauda uma licitação
. Nem tudo acaba em pizza: casos de mudança ( Mensalão e Lava-jato)
BIBLIOGRAFIA
. Garcia, Wander e Flumian, Renan (2015). Dr. Corrupção. Como ser eleito, manter-se no poder e
ganhar muito dinheiro com a política. SP: Artem Vindem.
. Graeff, Eduardo (2011). Corruption in Brazil: from Sarney to Lula. São Paulo: Edição do autor.
. Heywood, Paul M. [ed.]. (2015) Routledhe handbook of political corruption. London: Routledge.
. Jain, Arvind K. (2001). “Corruption: a review”. Journal of Economic Surveys, vol. 15, nº 1.
. Lambsdorf, Johann G. (2005). The methodology of the 2005 Corruption Perception Index.
Transparency International e University of Passau.
. Lambsdorf, Johann G. (2007). The institutional economics of corruption and reform. Theory,
evidence and policy.Cambridge: Cambridge University Press.
. Loureiro, M.R., Abrucio, F.L. e Pacheco, R.S. [orgs.](2014). Burocracia e política no Brasil. Rio
de Janeiro: FGV Editora.
. Myint, U (2000). “Corruption: Causes, consequences and cures”. Asian-Pacific Development
Journal. Vol. 7, nº 2.
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
41
. Olken, Benjamin A. (2005). Corruption perceptions vc. Corruption reality. The World Bank.
. Power, T. J. e Taylor, M.M. [eds.] (2011). Corruption and democracy in Brazil. Notre Dame:
University of Indiana Press.
. Rose-Ackerman, Susan (1978). Corruption: a study in political economy. New York: Academic
Press.
. Rothstein, Bo (2011). The quality of government. Corruption, Social trust and inequality in
international perspective. Chicago, The University of Chicago Press.
. Teorell, J. e Rothstein, B. (2012). Getting to Sweden. Malfeasance and bureaucratic reforms,
1720-1850. The Quality of Governance Institute, Working paper 2012:18.
. Transparency International (2009). Global corruption report 2009 – Corruption and the private
sector. Transparency International.
. Transparency International (2014). Corruption Perception Index 2014. Transparency
International.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL”
Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Matemática I
Prof.: Nelson Chalfun ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11470
OBJETIVO
O objetivo do CURSO é o de capacitar o participante a resolver problemas envolvendo a
aplicação de instrumentos de matemática financeira em diversos campos da economia e finanças,
tais como cálculos de antecipação/postecipação de amortizações, de rentabilidade de carteiras de
títulos de renda fixa, de alternativas de investimento, de decisão sobre compras, estoques, de análise
de viabilidade de projetos, e outras operações econômicas e financeiras.
METODOLOGIA
A metodologia segue o sistema de aulas práticas no microcomputador, utilizando o software
Excel. Em cada aula são apresentados um tipo de problema, os conceitos econômicos e financeiros
a ele associados, as funções do Excel passíveis de serem utilizadas, exercícios resolvidos e,
finalmente, a proposição de exercícios voltados para a fixação do aprendizado. Os participantes que
desejarem poderão utilizar suas calculadoras HP 12C na resolução, em paralelo, de exercícios
efetuados.
IMPORTANTE: Este não é um curso voltado para o aprendizado de planilha eletrônica. É necessário já possuir prática na utilização da planilha Excel e, para a elaboração de relatórios que incluam gráficos e tabelas, é indispensável a familiaridade com os comandos do editor de texto e do sistema Windows em geral.
Tópicos do Curso (não necessariamente nesta ordem)
1. Finalidade do uso da calculadora financeira HP 12C e da planilha eletrônica. 2. Revisão da utilização da planilha Excel 3. Comandos gerais e específicos da planilha eletrônica 4. Preparando a planilha eletrônica para as funções financeiras 5. Construindo fórmulas 6. Construindo tabelas de uso freqüente 7. Construindo tabelas com fórmulas 8. Construindo gráficos 9. Utilizando as funções financeiras principais 10. Taxas equivalentes 11. Utilização das funções calendário (dias corridos, dia360, dias úteis e feriados) 12. Fator de capitalização 13. Fator de desconto 14. Valor presente de uma série uniforme de pagamentos/recebimentos (taxa, período) 15. Valor presente de uma série de pagamentos/recebimentos 16. Valor presente líquido e taxa interna de retorno 17. Operações com títulos públicos e privados 18. Comparação entre fluxos alternativos 19. Tábuas de amortização 20. Situações reais aplicáveis a carteiras de financiamentos e a alternativas de investimento 21. Análise de Sensibilidade 22. Montagem de planos alternativos de investimento
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MODELOS MACROECONÔMICOS- “FUNDAMENTOS NATURAIS DA COOPERAÇÃO
NA ECONOMIA”
Código da disciplina: IEE509 Nº de Créditos: 02 créditos (30 horas) Pré-requisito:
Profa.: Maria Silvia Possas ([email protected])
6ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 11471
OBJETIVO
Conhecer o debate sobre as bases naturais da moralidade e da cooperação humanas e seu
efeito sobre o comportamento econômico. Por ser disciplina de apenas dois créditos, o enfoque é
apenas sobre autores que acreditam na existência de tais bases e pesquisam tanto quais são como
sua possível origem.
PROGRAMA
1. A Natureza Humana
1.1 Existe uma natureza humana?
Pinker (2002), cap.3
1.2. A evolução da moralidade humana
Mayr (1997), cap.12; Bowles & Gintis (2011), cap.6; de Waal (2006)*, parte I
2.Moralidade e Economia
2.1 Bases da cognição e da moral: sistemas rápido e lento
Kahneman (2011), cap.1; Greene (2013), cap.5
2.2 Sentimentos Morais e Economia
Bowles & Gintis (2011), cap.3; Gintis, Bowles, Boyd & Fehr (2005); Ostrom (2005)*; Bewley
(2005)*
AVALIAÇÃO
A Avaliação constará de debates com perguntas enviadas pela professora, pelos alunos e
seminários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEWLEY, Truman (2005).Fairness, reciprocity, and wage rigidity. In GINTIS, Herbert, BOWLES,
Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral Sentiments and Material Interests -
The foundations of cooperation in economic life. Cambridge, Mass: The MIT Press, 2005.
BOWLES, Samuel & GINTIS, Herbert (2011). A Cooperative Species - Human reciprocity and its
evolution. Princeton: Princeton University Press. 2011.
De WAAL, Frans (2006). Primates and Philosophers: How morality evolved. Princeton: Princeton
University Press, 2006.
GINTIS, Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005). Moral Sentiments
and Material Interests: Origins, evidence and consequences. In GINTIS, Herbert, BOWLES,
Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit.
GREENE, Joshua (2013). Moral Tribes. Emotion, reason and the gap between us and them. Nova
York: The Penguin Press, 2013.
KAHNEMAN, Daniel (2011) Rápido e Devagar - Duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva.
MAYR, Ernst (1997). Isto é Biologia - a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia das Letras,
2008.
OSTROM, Elinor (2005). Policies that crowd out reciprocity and collective action. In: GINTIS,
Herbert, BOWLES, Samuel, BOYD, Robert & FEHR, Ernst (2005) (eds). Moral… op. cit.
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PINKER, Steven (2002) Tábula Rasa – a negação contemporânea da natureza humana. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
* Leitura complementar
A professora tentará traduzir nas férias a literatura obrigatória.
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POLÍTICA ECONÔMICA
Código da disciplina: IEE011 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Não tem
Prof.: Nicholas Trebat ([email protected])
3ª/5ª - 13:30/15:30
Nº da turma no SIGA: 11330
Obs:. Oferecida para o curso de GPDES e as aulas serão no Fundão – 10 vagas estão sendo
oferecidas para o curso de Economia.
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POLÍTICAS PÚBLICAS - “O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL CONTEMPORÂNEO:
A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL”
Código da disciplina: IEE613 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito:
Profa.: Celia Lessa Kerstenetzky ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11472
EMENTA
À luz de análises recentes de economia política sobre a natureza das sociedades e economias
capitalistas, em especial sua tendência à concentração de renda e riqueza e ao entesouramento de
oportunidades, o objetivo do curso é analisar o Estado do bem-estar social como experimento
promotor de redistribuição. O enfoque multidisciplinar visa a compreender sua história e
desenvolvimento, as forças políticas envolvidas e a variedade de formas assumidas, em termos de
políticas públicas e experiências democráticas. A análise da diversidade de configurações se apoiará
em tipologias de sistemas de bem-estar. O ferramental teórico e histórico-comparativo será então
utilizado para uma aproximação ao caso brasileiro.
PROGRAMA
I - A economia política do capital no século XXI
Análise da dinâmica da economia capitalista contemporânea à luz da relação entre capital e riqueza
nacional
[Piketty (2014), caps. 3, 4, 5 e 6.]
Análise da estrutura das desigualdades econômicas no capitalismo contemporâneo
[Piketty (2014), caps. 9 e 10 e Atkinson (2015), cap. 3]
Tributação progressiva e Redistribuição: duas formas de compensação
[Piketty (2014), caps. 14 e 15; Atkinson (2015), caps. 4 e 5; caps. 6 e 7]
II - História e Perspectivas do Estado do Bem Estar (EBES)
Origem e desenvolvimento do estado do bem-estar
[Pierson (2006), Kuhnle & Sander (2010), Nullmeier & Kaufmann (2010), Kerstenetzky (2012,
caps. 1 e 4)]
EBES e desenvolvimento econômico
[Kerstenetzky (2012, cap. 3), Kerstenetzky & Kerstenetzky (2015)]
III - Regimes de Estado de Bem-estar social
Tipologia de EBES
[Esping-Andersen (1990, caps. 1, 2 e 3)]
O modelo liberal
[Castles (2010); Hacker (2002); Kerstenetzky (2012, cap.5)]
O modelo conservador
[Palier (2010), Kerstenetzky (2012, cap.5)]
O modelo social-democrata
[Kautto (2010), Kerstenetzky (2012, cap. 5)]
A perspectiva do investimento social
[Morel et al. (2012, cap. 1); Kerstenetzky 2015]
IV - Estados do Bem-estar social tardios
EBES na Ásia
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[Peng and Wong (2010)]
EBES na América Latina
[Kerstenetzky (2012, cap.6); Panorama Social 2016 CEPAL]
V. Estado do Bem-estar no Brasil
História do EBES no Brasil (parte 1)
[Santos (1978, caps. 4 e 5), Fagnani (1997), Kerstenetzky (2012, cap. 7)]
História do EBES no Brasil (parte 2)
[Draibe (2002), Kerstenetzky (2012, cap. 8), Kerstenetzky (2014), IPEA 2015]
Evolução recente das políticas de mercado de trabalho no Brasil
[bibliografia a combinar]
Evolução recente das políticas de educação no Brasil
[bibliografia a combinar]
BIBLIOGRAFIA
ATKINSON, A. (2015), Inequality: what can be done?, Cambridge, MA: The Belknap Press of
Harvard University Press.
CASTLES, F. G. The English Speaking Countries. In: CASTLES, F. et al. (eds.). The Oxford
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DRAIBE, Sonia (2002), “BRASIL 1980-2000: proteção e insegurança sociais em tempos difíceis”,
Publicado nos Anais do Taller Inter-Regional “Protección Social en una Era Insegura: Un
Intercambio Sur-Sur sobre Políticas Sociales Alternativas en Respuesta a la Globalización”,
Santiago, maio 2002
ESPING-ANDERSEN, G. (1993), Changing classes – stratification and mobility in post-industrial
societies, London: Sage. Introduction and chapter 1.
ESPING-ANDERSEN, G. (2007), “Three worlds of welfare capitalism”, IN: Pierson, C. & Castles,
F. (eds.), The Welfare State Reader, Cambridge: Polity.
ESPING-ANDERSEN,G. (1990), The three worlds of welfare capitalism. Princeton: Princeton
University Press. Caps. 1, 2 e 3.
FAGNANI, E., (1997), “Políticas sociais e pactos conservadores no Brasil: 1964-1992”, Economia
e Sociedade n. 8, p.183- 238, jun. 1997.
HACKER,J., (2002), The divided welfare state – the battle over public and private social benefits in
the United States, Cambrigde: Cambridge University Press.
IPEA 2015, (Vários), Política social: acompanhamento e análise. Brasília: DISOC/IPEA.
KAUTTO, M. “The Nordic Countries”. In: CASTLES, F. et al. (eds.). The Oxford Handbook of the
Welfare State. Oxford: Oxford University Press, 2010, p. 586-601.
KERSTENETZKY, C.L. (2012), O Estado do bem-estar social na idade da razão, Rio de Janeiro:
Campus/Elsevier.
KERSTENETZKY, C.L., (2014), “The Brazilian Social Developmental State: A Progressive
Agenda in a (still) Conservative Political Society”, IN: M. Williams, The End of the Developmental
State?, Routledge
KERSTENETZKY, C.L., (2015), “Del estado de bienestar keynesiano al estado de bienestar
schumpeteriano?”, in R. Cordera Campos, M. Flores de la Vega e M.L. Fuentes Alcalá, México
Social: regressar a lo fundamental. Ciudad de Mexico: Ed. UNAM.
KERSTENETZKY, C.L. & KERSTENETZKY, J. (2015), “O Estado (de bem-estar social) como
ator do desenvolvimento: uma história das ideias”. Dados, v. 58, n. 3, Setembro. Pp. 581-615
KUHNLE, S. & SANDER, A., (2010), The emergence of the western welfare state, IN: CASTLES,
F. et al. (eds.). The Oxford Handbook of the Welfare State. Oxford: Oxford University Press, 2010,
pp. 61-80.
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MOREL, N., PALIER, B. & PALME, J., (2012), Towards a Social Investment Welfare State?
Ideas, Policies and Challenges, Policy Press.
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REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA
Código da disciplina: IEE004 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof.: Edmar de Almeida ([email protected]
3ª/5ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 11473
CONTEXTO
A partir da década dos Oitenta, indústrias tradicionalmente consideradas monopólios
naturais vêm sofrendo substanciais transformações. A crítica à forma tradicional de regulação
desses monopólios gerou ampla literatura sugerindo novas formas de regulação que permitam
introduzir incentivos à eficiência e, mais recentemente, têm emergido propostas de reestruturação
da organização industrial no sentido de aumentar as pressões competitivas e promover novas formas
de energia renováveis.
O processo de liberalização das indústrias de energia dominou a agenda da Política
Energética durante a década de 1990 até meados da década de 2000. A partir de 2005, a agenda da
política energética vem se orientando cada vez mais para o enfrentamento das questões relativas às
emissões de gases e efeito estufa e à segurança do suprimento de energia. Neste sentido, observa-se
o surgimento de novas formas de intervenção do estado no mercado de energia, buscando promover
alternativas energéticas ambientalmente sustentáveis e mais segura.
OBJETIVO
Este curso tem como objetivo apresentar aos alunos o arcabouço teórico básico da economia
da regulação de monopólios naturais, a evolução da política energética e seus impactos nas formas
de regulação dos mercados energéticos. O curso pretende mostrar como evoluiu historicamente a
política energética e a regulação das indústrias energéticas, colocando em evidência e discutindo a
evolução dos instrumentos de política energética e das formas regulação dos mercados energéticos.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA
O ensino será organizado de forma a utilizar dois conjuntos distintos de atividades
pedagógicas: aulas magistrais e estudos orientados que envolvem a participação ativa dos alunos.
Estes estudos enfocarão temas teóricos e empíricos relativos aos problemas, oportunidades e
desafios enfrentados pelos vários agentes envolvidos na regulação das indústrias energéticas.
A disciplina está estruturada em 5 módulos. Em cada uma das aulas previstas, a metodologia
procurará combinar a exposição das matérias com a discussão das questões sugeridas pelos textos-
básicos da bibliografia. As sessões de aula programadas incluem o tempo destinado aos estudos
orientados, que serão realizados sob a modalidade de seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aprendizado contém três vertentes
Apresentação de seminários (30%)
2 Provas (70%)
PROGRAMA DETALHADO: MÓDULOS
Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia
Módulo 2 – Evolução da Agenda de Política Energética e Regulação
Módulo 3 – Política Energética e Regulação no Brasil
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Descrição dos Módulos
Módulo 1 - Regulação de Monopólios na Indústria de Energia
Serviços públicos e serviços de utilidade pública. Razão de ser da regulação.
Agenda de política energética e o surgimento da regulação tradicional.
Doutrina americana do “public interest” e “public utilities”
Doutrina francesa de “Service publique”
Questões tradicionais na tarifação de serviços públicos. Custos do Serviço
Crítica à regulação tradicional e o processo de reforma e liberalização da Indústria
Regulação para Competição. Papel e definição da competição. O problema da universalização do
acesso.
Regulação por “price cap” e variantes. Regulação da qualidade de serviço. Competição por padrões.
Mudança tecnológica e regulação.
Módulo 2 - Evolução da Agenda de Política Energética Internacional
As crises de suprimento de Energia
Segurança de abastecimento a reforma da reforma
Novas políticas e instrumentos voltados para a garantia do suprimento
Restrições ambientais e novas formas políticas energéticas
A Crise de ambiental e a Política Energética
Novas políticas e instrumentos voltados para a sustentabilidade ambiental
A internalização das externalidades ambientais e a regulação
Imposto sobre carbono versus mercado de carbono
Módulo 3 – Política Energética e Regulação no Brasil
Regulação do Setor de Petróleo no Brasil
Regulação do Setor de Gás Natural no Brasil
Regulação do Setor Elétrico no Brasil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRACE, CERI/FGV (2016) CARTILHA: TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL. ASPECTOS
REGULATÓRIOS. HTTP://CERI.FGV.BR/SITES/CERI.FGV.BR/FILES/ARQUIVOS/CARTILHA-TRANSPORTE-
DE-GAS-NATURAL-NO-BRASIL-ASPECTOS-REGULATORIOS-FGV-CERI-JUN-2016.PDF
ALMEIDA, E.; COLOMER, M. (2013) A INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL: FUNDAMENTOS TÉCNICOS E
ECONÔMICOS. SYNERGIA/FAPERJ 317 P.
BALDWIN E CAVE (1999), UNDERSTANDING REGULATION. THEORY, STRATEGY AND PRACTICE.
OXFORD.
FIANI, RONALDO (2000). TEORIA DA REGULAÇÃO ECONÔMICA: ESTADO ATUAL E PERSPECTIVAS
FUTURAS. DISPONÍVEL EM :
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FINON, D. (COORDINATEUR), CHANGEMENTS DANS LES INDUSTRIES ELECTRIQUES (DIVERSOS
ARTIGOS), REVUE DE L’ENERGIE (Nº SPECIAL), Nº 485 - JANVIER-FEVRIER 1995
GILBERT (R. J.), KAHN (E. P.) (EDITORS), INTERNATIONAL COMPARISONS OF ELECTRICITY
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HUNT, S. (2002) MAKING COMPETITION WORK IN ELECTRICITY. WILEY FINANCE. 467 P.
JON HOVI Æ BJART HOLTSMARK. CAP-AND-TRADE OR CARBON TAXES? THE FEASIBILITY OF
ENFORCEMENT AND THE EFFECTS OF NON-COMPLIANCE. INT ENVIRON AGREEMENTS (2006) 6:137–155
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2016/2º
51
JOSKOW, P, ORG. ECONOMIC REGULATION, HANDBOOK, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2001
JOSKOW, P., REGULATION OF NATURAL MONOPOLIES, CAMBRIDGE PRESS, MIT, 2005
KAHN, A. E., THE ECONOMICS OF REGULATION: PRINCIPLES AND INSTITUTIONS; MIT PRESS,
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LAFFONT, J.-J.; TIROLE, J., A THEORY OF INCENTIVES AND PROCUREMENT IN REGULATION, MIT PRESS,
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LEVEQUE, F (1998). ECONOMIE DE LA REGLEMENTATION. REPÈRES – LA DECOUVERTE.
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NEWBERY, D. M., PRIVATIZATION, RESTRUCTURING, AND REGULATION OF NETWORK UTILITIES, MIT
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PINTO JR , H.;TOLMASQUIM, M. (2011) MARCOS REGULATÓRIOS DA INDÚSTRIA MUNDIAL DO
PETRÓLEO. SYNERGIA EDITORA. 322 P. HTTP://WWW.SARAIVA.COM.BR/MARCOS-REGULATORIOS-DA-
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PINTO JR., HELDER (ORG.) (2016). ECONOMIA DA ENERGIA: FUNDAMENTOS ECONÔMICOS EVOLUÇÃO
HISTÓRICA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. 2ª EDIÇÃO. CAMPUS, RIO DE JANEIRO
SICHEL, W.; ALEXANDER, D. L. (EDS), NETWORKS, INFRASTRUCTURE, AND THE NEW TASK FOR
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STAFFAN JACOBSSON, ANNA BERGEK (ET. AL.) EU RENEWABLE ENERGY SUPPORT POLICY: FAITH OR
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STOFAES, C. (1995). SERVICES PUBLICS: QUESTION D’AVENIR. RELATÓRIO PARA O “COMMISSARIAT
GENERAL DU PLAN”. EDITIONS OLILE JACOB.
VISCUSI, VERNON E HARRIGTON (1997), ECONOMICS OF REGULATION AND ANTITRUST. THE MIT PRESS.
PROGRAMAÇÃO DE AULAS
Dia Aulas Programação de aulas
30/8 Aula 1 Apresentação do Curso
01/09 Aula 2 Fundamentos da Regulação
06/09 Aula 3 Desenvolvimento da Indústria de Rede e o Surgimento
Regulação
13/09 Aula 4 Regulação Econômica Tradicional 1
15/09 Aula 5 Regulação Econômica Tradicional 2
20/09 Aula 6 Regulação Econômica Tradicional 3
22/09 Aula 7 Crise e Reforma Regulatória 1
27/09 Aula 8 Crise e Reforma Regulatória 2
29/09 Aula 9 Crise e Reforma Regulatória 3
4/10 Aula 10 Nova Agenda Regulatória 4
6/10 Aula 11 Nova Agenda Regulatória 1
11/10 Aula 12 Nova Agenda Regulatória 1
13/10 Aula 13 Nova Agenda Regulatória 1
18/10 Aula 14 Nova Agenda Regulatória 1
20/10 Aula 15 Prova 1
25/10 Aula 16 Regulação de Petróleo
27/10 Aula 17 Regulação de Petróleo
1/11 Aula 18 Regulação de Petróleo
03/11 Aula 19 Regulação de Petróleo
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08/11 Aula 20 Regulação de Petróleo
15/11 Aula 21 Regulação de Gás Natural
17/11 Aula 22 Regulação de Gás Natural
22/11 Aula 23 Regulação de Gás Natural
24/11 Aula 24 Regulação de Gás Natural
29/11 Aula 25 Regulação do Setor Elétrico
1/12 Aula 26 Regulação do Setor Elétrico
6/12 Aula 27 Regulação do Setor Elétrico
8/12 Aula 28 Regulação do Setor Elétrico
13/12 Aula 29 Prova 2
15/12 Aula 30 Prova Final
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REGULAÇÃO E DEFESA DE CONCORRÊNCIA - “POLÍTICA DE DEFESA DA
CONCORRÊNCIA” Código da disciplina: IEE529 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Industrial Profa.: Camila Pires-Alves
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11474
OBJETIVOS
O curso pretende apresentar aos alunos os principais conceitos utilizados na Política de
Defesa da Concorrência e seus fundamentos na teoria econômica, trazendo elementos práticos da
experiência de aplicação da lei antitruste no Brasil e no exterior. Ao final do curso, os alunos serão
capazes de avaliar os potenciais efeitos anticompetitivos de fusões e aquisições e de condutas e
discutir decisões reais de órgãos antitrustes, a partir da aplicação de tópicos de Microeconomia e
Economia Industrial.
DINÂMICA DAS AULAS E AVALIAÇÃO
O curso será composto por aulas expositivas, de conteúdo teórico e prático, mas pressupõe-
se a participação ativa dos alunos em debates sobre temas propostos.
Ao final do curso, será realizada uma simulação de avaliação e decisão sobre um caso
concreto, que esteja em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Nessa
simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:
Conselheiros, Superintendente-Geral, Economista-Chefe, e técnicos, pelo lado da autoridade; e
representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas proponentes ou
investigadas. Espera-se, portanto, que os alunos consigam, sob a orientação da professora, travar
debates, realizar pesquisas sobre o mercado em questão, construir a argumentação e o material de
análise do caso, e tomar uma decisão, baseados no conteúdo estudado e pesquisado ao longo do
curso. A avaliação será realizada com base no resultado e desempenho dos alunos na construção
desse material, na simulação de uma sessão de julgamento e nos debates travados em sala.
Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte
apresentará sua contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.
Ao longo do curso, serão propostas atividades externas complementares, não obrigatórias,
como participação em seminários na área. Além disso, o curso espera contar com a participação de
palestrantes convidados com experiência na área.
PROGRAMA
Introdução à Defesa da Concorrência
Origem e justificativas
Histórico no Brasil e nas principais jurisdições
Estágio atual e as instituições no Brasil após a nova lei (Lei 12.529/2011)
Fundamentos e conceitos básicos da política de defesa da concorrência
Conceitos econômicos básicos: Mercado relevante e poder de mercado, posição dominante,
eficiência econômica
Fundamentos jurídico-institucionais da análise antitruste: conceitos jurídicos e estrutura e
instrumentos de aplicação da lei 12.529/2011
Função repressiva: avaliação de condutas ou práticas anticompetitivas
Condutas horizontais: colusão e cartéis
Condutas verticais: restrições à concorrência intra-marca, acordos de exclusividade, venda casada,
predação e monopolização
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Função de preventiva: análise de atos de concentração (ou fusões e aquisições)
Mercado relevante, concentração, poder de mercado
Atos de concentração horizontais e rivalidade entre empresas: Efeitos unilaterais e coordenados
Análise de barreiras à entrada
Eficiências e remédios
Atos de concentração verticais e conglomerados
Simulação: o processo decisório pela autoridade de Defesa da Concorrência
Nessa simulação, os alunos ocuparão posições reais do processo decisório no órgão, tais como:
Conselheiros, Superintendente-Geral, Economista-Chefe, coordenadores e técnicos, pelo lado da
autoridade; e representantes, empresários, e economistas contratados, pelo lado das empresas
proponentes ou investigadas.
Em último encontro, haverá uma sessão de julgamento simulada em que cada parte apresentará sua
contribuição e quando serão tomadas as decisões simuladas sobre o caso analisado.
BIBLIOGRAFIA (*COMPLEMENTAR)
CADE. (2016). Guia: Análise de Atos de Concentração Horizontal. Disponível em:
http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/guias_do_Cade/guia-para-
analise-de-atos-de-concentracao-horizontal.pdf
*CARLTON, D., PERLOFF, J. (2000). Modern Industrial Organization. N. York: Harper Collins,
2a ed.
*COMISSION NOTICE. (2000). Guidelines on Vertical Restraints, OJ 2000 291/1.
CORDOVIL, L.; CARVALHO, V. M. de; BAGNOLI, V. e ANDERS, E. C. (2011). “Nova Lei de
Defesa da Concorrência Comentada”. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
*HOVENKAMP, H. (1994). Federal Antitrust Policy. St. Paul, Minn.: West Publ. Co.
KUPFER, D; HASENCLEVER, L. (2002). Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas
no Brasil. Rio de Janeiro: Campus
*MELLO, M.T.L. (2014). Notas sobre o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, (mimeo.).
MELLO, M.T.L. & POSSAS, M.L. (2002). Direito e Economia na Análise de Condutas
Anticompetitivas. In Possas, M.L. (coord.), Ensaios sobre Economia e Direito da Concorrência,
São Paulo: Singular (pp 135-159).
MOTTA, M. & SALGADO, L.H. (2015). Política de Concorrência: Teoria e Prática e sua aplicação
no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier.
POSSAS, M. (2002a). “Concorrência Schumpeteriana”. In: KUPFER, D., HASENCLEVER, L.
(org.) (2002), op. cit., cap. 17.
__________. (2002b). “Economia normativa e eficiência: limitações e perspectivas na aplicação
antitruste”, In: POSSAS, M. L. (Coord.) (2002), Ensaios sobre Economia e Direito da
Concorrência, São Paulo: Ed. Singular.
SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO/MF; SECRETARIA DE DIREITO
ECONÔMICO/MJ (2001). Guia para Análise Econômica de Atos de Concentração Horizontal.
Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/seae
*USDoJ & FTC. (2010). Horizontal Merger Guidelines For Public Comment: Released On April
20, 2010. Disponível em: http://www.ftc.gov/os/2010/04/100420hmg.pdf.
*USDoJ. (2011). Antitrust Division Policy Guide to Merger Remedies. Disponível em:
http://www.justice.gov/atr/public/guidelines/272350.pdf
VISCUSI, W.; VERNON, J. & HARRINGTON, J. (2000). Economics of Regulation and Antitrust.
Cambridge, Mass: MIT Press.
Resoluções do CADE.
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TEORIA E ECONOMIA - “EXPERIÊNCIAS NACIONAIS DE POLÍTICA ECONÔMICA” Código da disciplina: IEE512 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Economia Industrial e Teoria Macroeconômica II
Prof.: David Kupfer ([email protected]) com equipe de professores do IE
4ª/6ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 11474
OBJETIVO
Este curso tem como objetivo retomar uma tradição do Instituto de Economia de análise
comparada de experiências nacionais de desenvolvimento econômico. Com esse foco, o curso é
dedicado a apresentar e debater as linhas mestras das políticas econômicas atualmente adotadas em
diferentes países.
Serão englobadas três dimensões principais, a saber:
Politica Macroeconômica
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
Política Social
A expectativa é de que as atividades realizadas bem como o material elaborado ao longo do
curso por alunos e professores venham a se integrar ao Observatório de Experiências Nacionais de
Política Econômica (OEXPE), em implantação no IE.
ORGANIZAÇÂO DO CURSO
O curso será realizado na forma de seminários abordando países e dimensões de política
econômica. A turma será dividida em grupos, cada um responsável por um conjunto de países a
serem definidos na primeira aula. O curso prevê aulas expositivas de professores convidados e
apresentações dos grupos de alunos sobre seus respectivos países.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com base na participação dos alunos nos seminários e em um
trabalho escrito, de natureza individual, sobre uma dimensão de política econômica em um dos
países do grupo a que o aluno pertence. Alunos que não atinjam a frequência mínima de 75 % das
aulas serão automaticamente reprovados.
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TEORIA ECONÔMICA RECENTE - “ÉTICA E ECONOMIA”
Código da disciplina: IEE505 Nº de Créditos: 02 créditos (30 horas) Pré-requisito: Não tem
Profa.: Maria Silvia Possas ([email protected])
6ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 11476
OBJETIVOS
Os objetivos deste curso são a compreensão de aspectos da relação entre ética e economia,
em particular, como esta ciência se funda na ética e algumas das questões éticas a que deve
responder, tendo como inspiração a obra de Amartya Sen
PROGRAMA
1. Introdução: O papel fundador da ética na ciência econômica
Sen, A. (1987), cap. 1.
2. As bases éticas da economia clássica
2.1. Simpathy, conveniência, prudência e benevolência e
Smith, A.(1790) Parte I, seç. I, caps. I a III, parte IV, cap.2, Parte VII, seç. II, caps. I a III.
2.2. O Utilitarismo clássico
Mill, J.S.(1863), caps.1 e 2. Bentham, J. (1974), caps I a VII (são apenas trechos do livro de 1789)
3. A Questão do ideal de Justiça e alguns debates contemporâneos, ligados à economia
3.1. A visão Rawlsiana e algumas variantes
Rawls, J. (1997) Cap 1, itens 1 a 4 e cap.2 itens 11 a 17.
3.2. O problema da Igualdade
Sen (1992) caps. 1 e 3.
3.,3 Ética e economia
Sen (1987), cap.3.
AVALIAÇÃO
1. Estudos dirigidos sobre Sen, Smith, Mill e Bentham, valendo cada 10% da primeira nota.
2. Debate sobre Utilitarismo, valendo 25% da primeira nota.
3. Seminário sobre itens 1 e 2, valendo 25% da primeira nota.
4. Trabalho sobre a JIC, valendo 10% da primeira nota.
5. Seminário sobre o item 3, valendo 25% da segunda nota.
6. Prova feita em casa sobre unidade 3, valendo 75% da segunda nota.
A presença aos debates e seminários é obrigatória e quem faltar terá que pedir requisição de
segunda chamada para poder ter outro modo de avaliação, que será prova oral.
BIBLIOGRAFIA
BENTHAM, Jeremy (1974). Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. Col. Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
MILL, John Stuart (1863) Utilitarismo.
RAWLS, J. (1997). Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
SEN, Amartya (1987). Sobre ética e economia. São Paulo: Companhia das Letras.
______(1992) Desigualdade Reexaminada.
SMITH, Adam (1790). A teoria dos sentimentos mor.