HOMICÍDIO E OUTRAS VIOLÊNCIAS NO BRASIL: PROBLEMAS EM BUSCA DE UMA PESQUISA GLÁUCIO ARY DILLON...
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HOMICÍDIO HOMICÍDIO E OUTRAS E OUTRAS VIOLÊNCIAS VIOLÊNCIAS NO BRASILNO BRASIL: :
PROBLEMAS EM BUSCA DE UMA PROBLEMAS EM BUSCA DE UMA PESQUISAPESQUISA
GLÁUCIO ARY DILLON SOARESGLÁUCIO ARY DILLON SOARES
IUPERJ e CESeCIUPERJ e CESeC
Apresentação Especial para o Tribunal de Apresentação Especial para o Tribunal de Contas da UniãoContas da União
As Mortes Violentas são um As Mortes Violentas são um problema nacionalproblema nacional
O total do SIM – perto de 130 mil – é uma O total do SIM – perto de 130 mil – é uma subestimativa do número de mortes violentassubestimativa do número de mortes violentas
Os homicídios são uma ordem de grandeza acima dos Os homicídios são uma ordem de grandeza acima dos níveis de países com cultura cívica pacíficaníveis de países com cultura cívica pacífica
Os “acidentes” são numericamente inaceitáveisOs “acidentes” são numericamente inaceitáveis Falamos dos acidentes do trânsito,mas há outros Falamos dos acidentes do trânsito,mas há outros
numericamente significativosnumericamente significativos Os suicídios são comparativamente modestos, mas Os suicídios são comparativamente modestos, mas
estão crescendoestão crescendo
O HOMICÍDIO É UM FENÔMENO ESTÁVEL NO BRASIL E NO MUNDO
Ano trás ano ele se repete com valores semelhantes aos anteriores
de tal maneira que o melhor preditor da taxa de homicídios em um ano é a taxa do ano anterior
essa generalização vale para subdivisões do país, como os estados, municípios e regiões administrativas
a estabilidade permite conhecimento, prevenção e controle
A Estabilidade dos Homicídios no Distrito Federalpor Regiões Administrativas, 1995 a 1997
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20.00
40.00
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Regiões Administrativas
Nú
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1995
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1997
OUTRAS MORTES VIOLENTAS TAMBÉM SÃO ESTÁVEIS
Suicídios Atropelamentos e colisões Afogamentos Asfixias Eletrocuções Carbonizações Quedas Além de estáveis, elas são evitáveis
AS MORTES ESQUECIDAS Não recebem atenção
da mídia Foram esquecidas pelo
PNSP Não obstante, matam
entre 13 e 15 mil pessoas todos os anos
Como as demais mortes violentas, são estáveis, previsíveis e evitáveis
Afogamentos Quedas Eletrocuções Asfixias Carbonizações Envenenamentos Acidentes do
trabalho
Morrem mais afogados, por ano, no Brasil, do que a soma dos homicídios na Noruega, Grécia, Irlanda,
Suiça, Suécia , Eslovenia, Singapura, Áustria, Finlandia, Espanha, Canadá, Portugal, Estonia,
Armenia, Dinamarca, Israel, Hungria e a República Checa! Não temos uma política de prevenção de
afogamentos. Pesquisas podem informar govêrno e opinião pública respeito da conseqüência para
terceiros dessa mortandade.
. Houve 6941 afogamentos em 1996, 7134 em 1997 e 6541 em 1998
Não há substituto para a pesquisa empírica: Não há substituto para a pesquisa empírica: o que parece nem sempre é...o que parece nem sempre é...
As taxas mais altas de afogamentos por cem As taxas mais altas de afogamentos por cem mil habitantes não estão nos estados mil habitantes não estão nos estados litorâneos, com amplas praias, mas nos do litorâneos, com amplas praias, mas nos do Norte e do Centro-OesteNorte e do Centro-Oeste
Proporcionalmente, há mais mortes em rios e Proporcionalmente, há mais mortes em rios e lagoslagos
As populações ribeirinhas são as mais As populações ribeirinhas são as mais afetadasafetadas
Muitos afogamentos de fato são traumatismos Muitos afogamentos de fato são traumatismos seguidos de afogamentoseguidos de afogamento
Algumas ocupações tem taxas muito altas de Algumas ocupações tem taxas muito altas de afogamento, como pescadoresafogamento, como pescadores
Taxas de Afogamento por 100 mil habitantes de Diferentes Estados, 1998
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Os jornais são péssima fonteOs jornais são péssima fonte
Sub-representam todos os tipos de Sub-representam todos os tipos de violência (veja o que relataram no DF)violência (veja o que relataram no DF)A sub-representação é variável, maior A sub-representação é variável, maior em algumas violências do que outrasem algumas violências do que outrasPrivilegiam homicídios múltiplos, de Privilegiam homicídios múltiplos, de
mulheres, de ricos e de classe média, mulheres, de ricos e de classe média, de brancos, nas áreas nobres, com de brancos, nas áreas nobres, com
características sangrentas ou bizarrascaracterísticas sangrentas ou bizarras
23.1
16.5
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7.8
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Masculino Feminino
Gênero e Vitimização Influenciam o Desejo de Possuir Armas
Foi vítima
Não foi vítima
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19901995
Vejam o que é noticiado
As Políticas Públicas podem Evitar Mortes As Políticas Públicas podem Evitar Mortes Violentas: Suicídios e Mortes por Violentas: Suicídios e Mortes por
Afogamento p/ 100 mil hbsAfogamento p/ 100 mil hbs, DF, 1980-1997, DF, 1980-1997
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SUICÍDIOSAFOGAMENTOS
Uma pesquisa simples feita por alguns professores e alunos… Mostrou onde as pessoas se afogavam Havias muitos traumatismos cranianos
seguidos de afogamento Havia pontos quentes de afogamento Morriam 100 pessoas afogadas por ano Com as medidas sugeridas passaram a
40 Salvando 60 vidas por ano
O Medo, a Mídia e a Realidade são Coisas Muito Diferentes
A mídia enfatiza os latrocínios
A população tem medo deles, porém No Rio de Janeiro, um estado violento e uma cidade violenta,
os latrocínios respondem por
apenas 2 a 3% do total de homicídios
Além disso, os latrocínios caíram de número no Rio de Janeiro
Em nenhum lugar pesquisado no Brasil os latrocínios significam mais de 10% do total de homicídios
Não obstante, atitudes e políticas são orientadas por esses medos e mitos
AS PESQUISAS PODEM AJUDAR MUITO
LOCALIZANDO RELAÇÕES E DETERMINANTES NÃO CONHECIDOS
NEGANDO OS MITOS AJUDANDO A OTIMIZAR A
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS LIMITADOS DE QUE DISPÕE A POLÍCIA OU UMA EMPRESA
INFLUENCIANDO POSITIVAMENTE A OPINIÃO PÚBLICA TRAZENDO O CONHECIMENTO E A
EXPERIÊNCIA DE OUTROS PAÍSES
No Brasil, os Homicídios com Armas de FogoCresceram Muito Mais Rápido do que com Outros
Meios entre 1979 e 1997
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Anos (1979 a 1997)
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e M
ort
os
Outros Meios
Com Armas de Fogo
OS HOMICÍDIOS COM ARMAS DE FOGO CRESCERAM LINEARMENTE
ENTRE 1979 E 1996
Quaisquer que sejam as causas
sociais e estruturais do
crescimento dos homicídios, eles passam pelas armas de fogo
Os homicídios com outros meios
também cresceram, mas as
taxas de crescimento estão
decrescendo (a derivada segunda
é negativa)
OS HOMICÍDIOS COM ARMAS DE FOGO CRESCERAM LINEARMENTE ENTRE 1979 E 1998
y = 1085,4x - 2E+06
R2 = 0,9424
y = 0
R2 = 0,9771
y = 0
R2 = 0,97710
5000
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1978,00 1980,00 1982,00 1984,00 1986,00 1988,00 1990,00 1992,00 1994,00 1996,00 1998,00
ANOS
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ÍDIO
S C
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AR
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E F
OG
O
E continuam crescendo…E continuam crescendo…
Em algumas áreas representam nove Em algumas áreas representam nove de cada dez mortes por homicídiode cada dez mortes por homicídio
A participação das armas de fogo no A participação das armas de fogo no total de homicídios aumenta em total de homicídios aumenta em quase todos os estadosquase todos os estados
O controle das armas de fogo é O controle das armas de fogo é essencial para reduzir os homicídiosessencial para reduzir os homicídios
No Distrito Federal, entre 1979 e 1995, o crescimento dos homicídios com armas de fogo foi quatro vezes mais rápido do que o
dos homicídios com outros meios
y = 29.944x - 45.904
R2 = 0.9402
y = 9.8578x + 65.221
R2 = 0.7958
-100
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Anos (1979 a 1995)
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luto
de
mor
tos
Armas de Fogo
Outros Meios
Linear (Armas de Fogo)
Linear (Outros Meios)
Estudos realizados em diversos estados sugerem que essa tendência é generalizada
No Distrito Federal, verifiquei que, em 19 anos, os homicídios com armas de fogo passaram de minoritários a amplamente
majoritários
Não importa qual a definição operacional Não importa qual a definição operacional da violência com armas de fogoda violência com armas de fogo
O resultado é o mesmoO resultado é o mesmo Incluíndo “homicídios legais” ou não,Incluíndo “homicídios legais” ou não, incluíndo as mortes violentas com incluíndo as mortes violentas com
intencionalidade indeterminada ou não;intencionalidade indeterminada ou não; incluíndo as mortes acidentais e os incluíndo as mortes acidentais e os
suicídiossuicídios AS ARMAS DE FOGO AUMENTARAM AS ARMAS DE FOGO AUMENTARAM
SIGNIFICATIVAMENTE A SUA PARTICIPAÇÃO NAS SIGNIFICATIVAMENTE A SUA PARTICIPAÇÃO NAS MORTES VIOLENTASMORTES VIOLENTAS
ConsequentementeConsequentemente
O estudo das atitudes, O estudo das atitudes, conhecimento e comportamentos conhecimento e comportamentos da população a respeito de armas da população a respeito de armas
de fogo é indispensável para de fogo é indispensável para formular políticas públicas que formular políticas públicas que
reduzam os homicídios, os reduzam os homicídios, os suicídios e os acidentessuicídios e os acidentes
O número de feridos é muito maior do que o de mortos. Porém, temos que usar estatísticas de outros
países:
Entre Junho de 1994 e Maio de 1995, 87,844 pessoas foram tratadas nas UTIs e emergências de hospitais americanos por lesões não fatais derivadas de armas de fogo. Fonte: Cherry D, Annest JL, Mercy JA, Kresnow MJ, Pollock DA. “Trends
in nonfatal and fatal firearm-related injury rates in the United States, 1985-1995”. Annals of Emergency Medicine. 1998; 32: 51-59.
O custo desse atendimento é gigantesco. Consome recursos que fazem falta em outras aplicações socialmente
necessárias. Não temos informação nem estimativas a respeito do custo e extensão dos ferimentos com a violência
no Brasil. As pesquisas podem ajudar.
MEDIDAS ADICIONAIS PARA REDUZIR A VIOLÊNCIA POR ARMAS REQUEREM
INFORMAÇÕES QUE NÃO TEMOS
QUAL A OPINIÃO A RESPEITO DE
TIRAR AS ARMAS DA RUA: PICA-PÁUS PARA 20% DAS FORÇAS POLICIAIS PREVENTIVAS
OBRIGATORIEDADE DO SEGURO OBRIGATÓRIO NO GATILHO (TRIGGER LOCK) NAS ARMAS LEGAIS
EQUIPAMENTO PARA ANÁLISE BALÍSTICA NAS PRINCIPAIS CAPITAIS
“BALLISTIC FINGERPRINTING”, OU O DNA DE CADA ARMA A SER FABRICADA
CENSO DAS ARMAS PROIBIÇÃO DE
IMPORTAÇÃO E PROPRIEDADE DE ARMAS DE REPETIÇÃO E DE GROSSO CALIBRE
CAMPANHAS EDUCATIVAS SOBRE
SEGURANÇA DAS ARMAS
As comparações entre as taxas dos estados são
distorcidas Os estados mais desenvolvidos levam
maior número de vítimas aos hospitais O que significa que mais alta percentagem
morre lá e presumivelmente, que mais alta
percentagem é salva (mas não temos dados sobre quantos são)
Não sabemos qual a relação entre o tipo de homicídio e a probabilidade de ser levado
(a) a um hospital e sobreviver. As pesquisas PODEM AJUDAR NO CÁLCULO
62
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DISTRITO FEDERAL SÃO PAULO RIO GRANDE DO SUL PERNAMBUCO
LOCAL DO FALECIMENTO, VÍTIMAS DE HOMICÍDIO, EM QUATRO ESTADOS BRASILEIROS, 1991 E 1992
HOS P ITAL VIA P ÚBL ICA RES IDÊNCIA OUTRO
Há Problemas em Comparar as Taxas de Homicídios dos Estados
Brasileiros A qualidade das estatísticas varia muito de
estado para estado; Piauí e Maranhão, por exemplo, têm baixas taxas de homicídio, considerando o seu nível de
desenvolvimento econômico; Não obstante, como demonstrou Ignácio Cano,
têm também alta sub-enumeração dos mortos em geral;
O baixo desenvolvimento político se reflete nas deficiências das estatísticas;
Além disso, houve tentativas de mascarar os números da violência;
Com a crescente centralidade política e eleitoral da segurança pública antevejo um crescimentos
dessas tentativas de mentir ao público
ARMAS DE FOGO E SUICÍDIOARMAS DE FOGO E SUICÍDIO
O SUICÍDIO E O HOMICÍDIO TÊM “ JANELA”O SUICÍDIO E O HOMICÍDIO TÊM “ JANELA”UM PRAZO DE VALIDADE QUE NÃO DURA PARA UM PRAZO DE VALIDADE QUE NÃO DURA PARA
SEMPRE SEMPRE DURANTE A JANELA O ACESSO A ARMAS DURANTE A JANELA O ACESSO A ARMAS
MORTAIS É FATALMORTAIS É FATALPASSADA A JANELA O IMPULSO SUICIDA PASSADA A JANELA O IMPULSO SUICIDA
DIMINUI OU ACABADIMINUI OU ACABA
O SUICÍDIO DOS JOVENS ÉO SUICÍDIO DOS JOVENS É OPORTUNISTAOPORTUNISTA
Entre 1960 e 1980, o Entre 1960 e 1980, o número de mulheres número de mulheres que se mataram que se mataram usando armas de usando armas de fogo mais do que fogo mais do que dobrou, ao passo que dobrou, ao passo que o número das que o número das que usaram outros meios usaram outros meios aumentou em 16%aumentou em 16%
A maioria dos A maioria dos suicídios de suicídios de teenagers éteenagers é
“ “ impulsiva”, não impulsiva”, não planejada e 70% planejada e 70% ocorrem em casaocorrem em casa
Se não houver arma, Se não houver arma, a chance de que a chance de que escapem é muito escapem é muito mais altamais alta
Taxas de mortalidade nas tentativas de suicídio em Oregon, 1988 a 1993, com armas de fogo e drogas
0
10
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30
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1988 a 1993
Armas de fogo
Overdose de drogas
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12,0
14,0
16,0
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20,0
16-25 26-39 40-59 60+
Percentagem que declarou que se pudesse possuiria uma arma de fogo para sua proteção
por idade em São Paulo, 2003
I. Experiências com armas ao longo da vida % do total
Foi ameaçado por uma arma de fogo?22.8
Alguém disparou uma arma de fogo contra o(a) Sr(a)?3.9
Foi ferido por uma arma de fogo?1.2
Foi ameaçado por algum outro tipo de arma?8.0
Foi ferido por algum outro tipo de arma?1.7
Usou ou mostrou uma arma para se defender?3.0
Passou por alguma situação que envolvesse uma arma28.1
II. Vitimização ao longo da vidaII. Vitimização ao longo da vida % do total% do total
Teve o carro ou moto roubado ou furtado?Teve o carro ou moto roubado ou furtado?16.316.3
Teve algum outro bem roubado ou furtado?Teve algum outro bem roubado ou furtado?34.534.5
Teve sua casa invadida por assaltantes?Teve sua casa invadida por assaltantes?18.318.3
Sofreu alguma forma de agressão física?Sofreu alguma forma de agressão física?11.411.4
Um dos principais problemas para Um dos principais problemas para pessoas como vocês e eu é o pessoas como vocês e eu é o
alcoolismo dos outrosalcoolismo dos outros
Aumenta a vitimização por furtos, roubos e Aumenta a vitimização por furtos, roubos e agressõesagressões
Aumenta muito a probabilidade de vitimização, Aumenta muito a probabilidade de vitimização, ferimentos e mortes no trânsitoferimentos e mortes no trânsito
Predispõe a pessoa a possuir armas de fogoPredispõe a pessoa a possuir armas de fogo E a provocar situações de enfrentamento, que E a provocar situações de enfrentamento, que
provocam conflitos, brigas, ferimentos e mortesprovocam conflitos, brigas, ferimentos e mortes
3.1
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2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0
Não
Sim, em casa
Sim, local público
To
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ais
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ose
s n
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ltim
o m
êsConsumo de Álcool e Taxa de Agressão Física
6.49.1
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Nenhuma 1 2 3 a 4 5 a 10 10+
Quantas vezes, no último mês, tomou mais de cinco doses de qualquerbebida alcoólica em uma mesma ocasião
Consumo de Álcool e Vitimização no Trânsito
Consumo de Álcool e Vitimização por Agressão Física
0,0
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Não Sim, em casa Sim, local público
Taxa de agressão física por consumo de álcool (tomou 5 doses ou mais)
Taxa de agressão física
HÁ SOLUÇÃO!
Já diminuímos as mortes no trânsito!
Já diminuímos os afogamentos!Podemos diminuir outras mortes!
Qualquer um pode ajudar
Mudanças a Longo Prazo nas Taxas de Mortalidade nas Estradas em Consequência da Antiga Lei do Trânsito, 1961 a 1994
0
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1961 1971 1981 1991 1994
OS EFEITOS POSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DO TRÂNSITO:
MORTOS NO BRASIL DE 1996 A 1998
28000
29000
30000
31000
32000
33000
34000
35000
36000
1996 1997 1998
Mortos
Mas recomeçaram a crescer
Devido ao perdão das multas Aos avisos sobre os pardais À corrupção nos Detrans À corrupção nas polícias À influência das elites À má preparação dos juízes
Os dois grandes determinantes das mortes no trânsito no Brasil
São o alcoolismo e a velocidade Quais as atitudes da população em
relação a essa violência? Variam por classes? Por sexo? Por
idade? Por região? Há culturas regionais diferentes no
que concerne o trânsito? As pesquisas podem ajudar
Taxas de Mortos por 100 mil hbs por Homicídio e por Acidentes
Automobilísticos DF, 1980-1997
05
1015202530354045
TransitoHomicídios
A Redução nas Mortes no Trânsito Distrito Federal, 1995-1998
0
10
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1st Qtr 2nd Qtr 3rd Qtr 4th Qtr
EastWestNorth
10.9
10.510.3 10.3
9.5
8.8
7.9
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6.6
5.85.6 5.5
y = 0.0003x3 - 1.0952x2 + 1280.2x - 498754
R2 = 0.9936
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Jul-9
7
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7
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Nov-97
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Jan-
98
Feb-9
8
Mar
-98
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8
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-98
De
ath
s p
er
10
th
ou
sa
nd
ve
hic
les
Os bons efeitos do Paz no Trânsitoe os tristes efeitos da sua interrupção
(dados referentes a Janeiro-Maio, 1995 a 2000)
Acidentes com Morte e Mortes no Trânsito, Janeiro a Maio, 1995 a 2000
100
150
200
250
300
1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos
Acidentes com MorteMortes
A vida de cada um depende da qualidade dos governos e das
iniciativas da cidadania
Bons governos salvam vidas; Maus governos aumentam a mortalidade; A cidadania no Brasil morre de inanição à
espera de iniciativas governamentais Pessoas comuns podem ajudar a reduzir a
violência Mas necessitamos de apoio da Opinião Pública
e do seu conhecimento; Todos podem e devem ajudar.