HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO –...

12
HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi. O objetivo da obra era a) estabelecer uma ordem constitucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico. b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à justiça e à sabedoria. c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas. d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional mesopotâmica. e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei. 2. (G1 - utfpr 2013) Em relação à economia do Antigo Egito é correto afirmar que: a) por sua proximidade com o Mar Mediterrâneo era muito desenvolvido o comércio marítimo. b) o comércio de manufaturas egípcias abastecia outros povos do Mar Mediterrâneo. c) a agricultura dependia, em grande parte, das cheias do Rio Nilo. d) a criação de gado e a mineração eram os setores econômicos mais importantes. e) a agricultura, a mineração e o artesanato tinham a mesma importante econômica. 3. (Ufsm 2013) O mapa acima indica os diversos caminhos do povo hebreu na Antiguidade, destacando a migração de Ur para a Palestina (por volta de 1900 a.C.), a ida ao Egito (1700 a.C.), o Êxodo (1200 a.C.), a deportação para a Babilônia e o regresso à Palestina (século VI a.C.). A partir desses dados, pode-se inferir: a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais com o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram na sua formação cultural e religiosa. b) Como se percebiam como “povo eleito por Deus”, os hebreus recusavam qualquer influência das culturas e das religiões dos povos do Oriente Médio. c) A força política e militar dos hebreus se impôs sobre os reinos do Oriente Médio, originando uma cultura e religião dominantes na região. d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, devido às péssimas condições das estradas e à precariedade dos meios de transporte. e) As migrações de povos tornaram-se possíveis com as facilidades criadas pelas sociedades estatais no Egito e Mesopotâmia.

Transcript of HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO –...

Page 1: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA

1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi. O objetivo da obra era a) estabelecer uma ordem constitucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico. b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à justiça e à sabedoria. c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas. d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional mesopotâmica. e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei. 2. (G1 - utfpr 2013) Em relação à economia do Antigo Egito é correto afirmar que: a) por sua proximidade com o Mar Mediterrâneo era muito desenvolvido o comércio marítimo. b) o comércio de manufaturas egípcias abastecia outros povos do Mar Mediterrâneo. c) a agricultura dependia, em grande parte, das cheias do Rio Nilo. d) a criação de gado e a mineração eram os setores econômicos mais importantes. e) a agricultura, a mineração e o artesanato tinham a mesma importante econômica. 3. (Ufsm 2013)

O mapa acima indica os diversos caminhos do povo hebreu na Antiguidade, destacando a migração de Ur para a Palestina (por volta de 1900 a.C.), a ida ao Egito (1700 a.C.), o Êxodo (1200 a.C.), a deportação para a Babilônia e o regresso à Palestina (século VI a.C.). A partir desses dados, pode-se inferir: a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais com o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram na sua formação

cultural e religiosa. b) Como se percebiam como “povo eleito por Deus”, os hebreus recusavam qualquer influência das culturas e das relig iões dos

povos do Oriente Médio. c) A força política e militar dos hebreus se impôs sobre os reinos do Oriente Médio, originando uma cultura e religião

dominantes na região. d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, devido às péssimas condições das estradas e à precariedade dos meios de

transporte. e) As migrações de povos tornaram-se possíveis com as facilidades criadas pelas sociedades estatais no Egito e Mesopotâmia.

Page 2: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

4. (Unesp 2013) [Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde

deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo.

b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino.

c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista.

d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores.

e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas.

5. (Uepb 2013) “As Itaquatiaras são gravuras feitas em rochas, pintadas ou não, que circundam leitos de rios. Há exemplares desta técnica em Pernambuco, tanto às margens do São Francisco como nos limites com a Paraíba.” (Antônio Clarindo Barbosa de Souza e Fábio Gutemberg R. B. Souza – História da Paraíba. EDUFCG p. 19) Assinale a alternativa correta: a) O sítio arqueológico do Ingá de Bacarmate abrange uma

área de aproximadamente 82 hectares, sendo considerado o maior do Brasil

b) As Itaquatiaras do Ingá são formadas por um só bloco de gnaisse, medindo aproximadamente 52 m de comprimento por 10 de largura.

c) As gravuras do painel (Itaquatiárias do Ingá) representam exclusivamente figuras zoomorfas, não existindo presença de fitomorfos e antropomorfos.

d) As Itaquatiaras mais famosas do Brasil são as do Ingá, na Paraíba, por serem únicas no mundo em sua forma, constituindo um enigma e desafio para os estudiosos da pré-história.

e) A importância do sítio arqueológico do Ingá de Bacarmate se dá devido a ser o único do estado da Paraíba e por estar situado na região do Piemonte da Borborema, a 84 km de João Pessoa e 30 km de Campina Grande.

6. (Ueg 2012) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.

Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata. Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi. CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47. Estes artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui-se que a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com a

posição social da vítima e do agressor. b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era

absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”. c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da

implantação de um só código de leis para todo o território.

d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente.

7. (Uftm 2012) Em janeiro de 2011, os jornais noticiaram que os protestos contra o governo do Egito poderiam ter um efeito colateral muito sério: a destruição ou dano de várias relíquias, obras e sítios arqueológicos da antiga civilização egípcia. De acordo com as agências de notícias, houve várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas, indivíduos quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas múmias, recentemente identificadas como avós do faraó Tutankhamon. Alguns saqueadores pareciam procurar apenas por ouro.

Sobre o material arqueológico proveniente do Antigo Egito, é correto afirmar que a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não

traria consequências sérias para a ciência e para a história, que já estudaram esse material.

b) grande parte dele foi destruído pelos próprios egípcios ainda na Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua cultura dos invasores.

Page 3: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes somas para reaver objetos em poder de países europeus.

d) permitiu compreender a importância dos rituais fúnebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis.

e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos.

8. (Upe 2012) Entre os nômades, o trabalho não tem o mesmo valor que nas sociedades agrárias. Os índios Ianomâmi, da Amazônia, desenvolvem suas atividades, em média, três horas por dia e não valorizam o trabalho nem o progresso tecnológico. Os Guaiaqui, caçadores nômades da floresta paraguaia, passam, pelo menos, metade do dia em completa ociosidade. Quanto ao desenvolvimento social, do pensar e do fazer dos primeiros humanos, é correto afirmar que a a) produção de novas ferramentas de pedra polida foi a

transformação mais importante ocorrida nesse período. b) fabricação de ferramentas e a utilização do fogo

evidenciam que a sobrevivência humana não está diretamente relacionada à adaptação cultural do homem.

c) abundância de recursos animais e vegetais promoveu a sedentarização do homem.

d) capacidade de conseguir mais alimentos deu ao homem menor controle sobre o meio ambiente.

e) troca da caça e da coleta pela agricultura ocorreu de maneira súbita.

9. (Unioeste 2012) O Estado surgiu quando a tradicional autoridade dos chefes de famílias, adequada para comunidades pastoris, mostrou-se insuficiente para gerir uma sociedade mais complexa, baseada na articulação entre aldeias e cidades. Sobre o Estado, é INCORRETO afirmar que a) o aparecimento do Estado não ocorreu simultaneamente

em todas as sociedades, nem devido aos mesmos fatores em todas as regiões.

b) a maioria dos estudiosos admite que o surgimento do poder político esteve ligado às necessidades surgidas com a diversificação das atividades econômicas.

c) em algumas sociedades, como aquelas localizadas no Crescente Fértil, o poder político característico do Estado nasceu vinculado a religião.

d) o Estado nem sempre existiu ao longo da história. Muitas sociedades se organizaram sem ele. Nas sociedades sem Estado, as funções políticas não estavam claramente definidas numa determinada instância de poder.

e) a constituição da propriedade privada e a divisão do trabalho não guardam qualquer relação com o processo histórico da formação do Estado.

10. (Fuvest 2012) Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e sem cerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.

André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado. O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos

andinos, que dominavam as técnicas de produção de cerâmica e as transmitiram aos povos guarani.

b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para guardá-los.

c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas.

d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região de caça e coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivo de alimentos.

e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influências culturais de povos residentes fora da América.

11. (Uftm 2011) A irrigação não pode ser vista como a causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como resultado tardio de um Estado forte. (Ciro F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982.) A partir do texto conclui-se que, no Egito Antigo, a) as cheias do Nilo, irregulares e responsáveis por

inundações que destruíam tudo o que havia nas margens, não favoreceram o processo de sedentarização.

b) o poder do Faraó era simbólico, uma vez que o soberano não dispunha de exércitos nem de burocracia para fazer valer sua vontade.

c) a concentração do poder nas mãos de uma dinastia centralizadora não pode ser explicada a partir das necessidades agrícolas.

d) dependia-se do comércio externo para alimentar a população, uma vez que a produção agrícola era muito limitada.

e) o sistema político em vigor resultava de necessidades impostas pelas características geográficas da região.

12. (Unifesp 2011) A arte do Egito Antigo, além de estar inteiramente ligada às crenças religiosas, apresenta muitas informações sobre a sociedade da época.

Page 4: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

a) Qual fator geográfico propiciava, numa região cercada por deserto, a atividade produtiva representada pela imagem?

b) Que significado religioso tinha para os egípcios a representação de cenas da vida cotidiana nos túmulos?

13. (Ufsm 2011)

A ilustração sintetiza a sociedade egípcia. A partir das informações que ela contém, é possível afirmar: I. Na base da sociedade, encontrava-se o rio Nilo, cujas

águas podiam ser aproveitadas para o cultivo sem necessidade de técnicas específicas nem aprimoramento de organização social.

II. O ecossistema do Nilo tinha como um dos elementos o sol, o qual está representado na figura de um deus, com disco solar sobre a cabeça, transmitindo a ideia de que ele ilumina e aquece o rio, a terra e os homens.

III. As árvores frutíferas e as cenas de plantio e colheita ocupam o centro da pintura, indicando a importância tanto das águas do rio quanto da luz da divindade solar para o ecossistema.

IV. A pintura é uma representação alegórica e não realista, não indicando informação sobre a estrutura política e administrativa (o faraó e seus funcionários), por isso não serve como fonte para o estudo da história e sociedade egípcias.

Está(ão) correta(s) a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas III. d) apenas III e IV. e) apenas IV. 14. (Ufrgs 2011) Na África, durante a Antiguidade, entre 3.000 a.C. e 332 a.C, desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores. Esse Império a) legou à humanidade códigos e compilações de leis. b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos

setores da sociedade. c) retinha parcela insignificante do excedente econômico

disponível. d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se

transmitia exclusivamente pela via paterna. e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da

agricultura. 15. (Ufg 2010) As pinturas rupestres são evidências materiais do desenvolvimento intelectual dos seres humanos. Embora tradicionalmente estudadas pela Arqueologia, elas ajudaram a redefinir a concepção de que a História se inicia com a escrita, pois a) funcionam como códices velados de uma comunidade à

espera de decifração. b) expressam uma concepção de tempo marcada pela

cronologia. c) indicam o predomínio da técnica sobre as forças da

natureza. d) atestam as relações entre registros gráficos e mitos de

origem. e) registram a supremacia do indivíduo sobre os membros

de seu grupo. 16. (Ufc 2009) Aos egípcios devemos uma herança rica em

cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões

e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais;

criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema

decimal e o ábaco.

Sobre os egípcios é correto afirmar também que:

a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.

b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.

c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram ser desértico.

Page 5: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior complexidade.

e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.

17. (Enem 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões

de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de

ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder

esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as

tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos

construídos ao longo do Nilo.

O que hoje se transformou em atração turística era, no

passado, interpretado de forma muito diferente, pois

a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.

c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.

e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.

18. (Uece 2008) Os sumérios foram os primeiros habitantes

da Mesopotâmia. Eles se autodenominavam "as cabeças

negras" e a região na qual habitavam denominavam de

"terra de Sumer". Sobre este povo, assinale o correto.

a) Eram nômades, voltados para a guerra e a conquista de novos territórios. Ao contrário de outros povos, repudiavam o comércio, não possuíam uma cultura definida ou uma religião organizada, com um panteão e seu ritos.

b) Oriundos de diversos grupos étnicos, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar aos poucos nos territórios da região mesopotâmica em busca de terras agricultáveis. Eram conhecidos pela sua habilidade no comércio.

c) Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de irrigação e canalização dos rios. Construíram as primeiras cidades fortificadas que funcionaram como cidades-estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita.

d) Eram, sobretudo, comerciantes e artesãos. Sem nenhuma aquisição cultural significativa. Fundaram um império unitário com um regime político único. Descendentes dos semitas, foram os primeiros a buscar uma religião monoteíta.

19. (Pucpr 2008) O Império Babilônico dominou diferentes

povos como os sumérios, os acádios e os assírios. Para

governar povos tão diferentes, o rei Hamurábi organizou o

primeiro código de leis escritas, o Código de Hamurábi.

- Se um homem acusou outro de assassinato mas não

puder comprovar, então o acusador será morto.

- Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de

outro e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa,

este homem será lançado ao fogo.

- Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu

próprio será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará

metade do valor desse escravo.

- Se um escravo bateu na face de um homem livre, cortarão

a sua orelha.

- Se um médico tratou com faca de metal a ferida grave de

um homem e lhe causou a morte ou lhe inutilizou o olho, as

suas mãos serão cortadas. Se a vítima for um escravo, o

médico dará um escravo por escravo.

- Se uma mulher tomou aversão a seu marido e não quiser

mais dormir com ele, seu caso será examinado em seu

distrito. Se ela se guarda e não tem falta e o seu marido sai

com outras mulheres e despreza sua esposa, ela tomará

seu dote de volta e irá para a casa do seu pai.

Assinale a alternativa correta:

a) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que possuíssem propriedades.

b) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um homem livre.

c) O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos do Império Babilônico.

d) O código tinha como princípio a "pena de talião" resumida na expressão "olho por olho, dente por dente".

e) O Código considerava a mulher propriedade do homem e sem direitos.

20. (Enem 2008) Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Heródoto (484 - 420/30 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte: "Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão. Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa frequência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, de menor corrente." Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2

a ed. 1990, p. 52-3 (com

adaptações). Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns

Page 6: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas a seguir. I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de

que suas águas são impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste.

II. O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.

III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.

É correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 21. (Ufg 2008) Observe a imagem:

A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte

que

a) definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação privilegiada.

b) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.

c) adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.

d) valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de experimentação de novos estilos.

e) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de representação.

22. (Ufpi 2008) Nas últimas décadas o Piauí vem figurando

como um tema obrigatório nas discussões sobre o primitivo

povoamento do território americano, o que decorre,

principalmente, dos achados arqueológicos da Serra da

Capivara, no município piauiense de São Raimundo Nonato.

Sobre esse assunto, assinale, nas alternativas a seguir,

aquela que está INCORRETA:

a) Os municípios de São Raimundo Nonato, no Piauí, e de Central, na Bahia, detêm os mais antigos vestígios da presença humana na região nordeste.

b) O acervo arqueológico de São Raimundo Nonato é administrado pela FUMDHAM - Fundação Museu do Homem Americano.

c) A arqueóloga Niede Guidon, personalidade mais conhecida entre os profissionais que atuam junto ao acervo arqueológico de São Raimundo Nonato, tem protagonizado, ao longo dos anos, vários conflitos e polêmicas com o governo do Piauí, com órgãos federais como o IBAMA e até mesmo, com nativos do município de São Raimundo Nonato.

d) Os achados arqueológicos de São Raimundo Nonato, no Piauí, assim como aqueles encontrados na Bahia, impõem uma revisão das teorias sobre o povoamento da América e não deixam dúvidas quanto à natureza autóctone do homem americano.

e) Hoje, apesar de ainda ser forte a tese do povoamento da América ter-se dado através do Estreito de Behring, os estudiosos, a partir de acervos arqueológicos como os do Piauí, consideram seriamente a hipótese de múltiplas correntes de povoamento. Quanto à data da chegada dos primeiros povoadores, ainda há muitas controvérsias, não estando, em rigor, nada definitivamente estabelecido.

23. (G1 - uftpr 2008) Tradicionalmente, podemos definir a

pré-história como o período anterior ao aparecimento da

escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois

foi por volta desta época que os sumérios desenvolveram a

escrita cuneiforme. Com base nesse entendimento, qual a

alternativa que apresenta características das atividades do

homem na fase paleolítica?

a) Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então, conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedr mais eficientes e mais bem acabados.

b) Os homens descobriram uma forma nova de obter alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e cozinhar os cereais.

c) Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, os homens não tinham mais por que mudar constantemente de lugar e tornaram-se sedentários.

d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.

e) Os homens ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais.

24. (Uece 2007) As relações entre o Estado e a religião,

existentes entre os povos da Antiguidade, caracterizaram

diferentes formas de organização político-social. Sobre

essas relações, é correto afirmar que

a) o politeísmo implantado pelas monarquias hebraicas restringia a concepção do rei como ser humano, tornando-o, ungido de Deus.

b) a teocracia egípcia, concepção divina de poder, personificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao período do Novo Império.

Page 7: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

c) a monarquia teocrática, no Egito antigo, ocorria através da personificação de Deus e do Estado na figura do faraó.

d) o Código de Hamurábi era um manual de orientação espiritual, que autorizava os fiéis a fazer justiça com as próprias mãos.

25. (Ufpb 2007) Uma das regiões de maiores conflitos

civilizacionais, ao longo da História, é a do Oriente Médio.

Na Antiguidade, parte dessa região foi ocupada pelo

Império Babilônico. Embora a riqueza de sua civilização seja

mal conhecida, a Babilônia povoa o imaginário social até os

tempos contemporâneos, em diversas manifestações

culturais, a exemplo da ópera "Nabucodonosor" (do

compositor italiano Giuseppe Verdi) e de algumas músicas

brasileiras atuais, como a apresentada a seguir.

"Suspenderam os Jardins da Babilônia

e eu para não ficar por baixo

Resolvi botar as asas para fora, porque

Quem não chora daqui, não mama dali [...]"

(LEE, Marcucci; LEE, Rita. "Jardins da Babilônia",

1978. Disponível em: <www.cliquemusic.com.br>. Acesso

em: 15 ago. 2006).

Sobre a civilização babilônica, é correto afirmar:

a) A configuração geográfica de planície, na Mesopotâmia, foi elemento favorável a invasões de numerosos povos, que conseguiram conviver em um Estado unificado, estável e duradouro.

b) A Babilônia foi fundada e tornou-se capital durante a primeira unificação política na região - o Primeiro Império Babilônico, quando cessaram as ondas migratórias na Mesopotâmia.

c) A desagregação do Primeiro Império Babilônico não mais permitiu outra unificação política na região, impedida pelos assírios, povo do norte da Mesopotâmia, ainda hoje remanescente no Iraque.

d) O esplendor da Babilônia ocorreu no Segundo Império, com a construção de grandes obras públicas: as muralhas da cidade, os palácios, a Torre de Babel e os Jardins Suspensos.

e) A cultura babilônica, como a dos povos mesopotâmicos, em geral, apresentou um grande desenvolvimento da astronomia, da medicina e da matemática, que se separaram, respectivamente, da astrologia, da magia e da mística dos números.

26. (Unesp 2007) Um dos mais antigos registros escritos

conhecidos surgiu no Egito. A região foi também berço do

Estado e da diferenciação social. Escrever requeria anos de

aprendizado e apenas alguns poucos, como os escribas,

dedicavam-se a essa tarefa. Nos dias atuais, o conceito de

analfabetismo mudou. A Unesco adota a noção de

analfabeto funcional: pessoa capaz de escrever e de ler

frases simples, mas que não consegue usar informações

escritas para satisfazer suas necessidades diárias e para

desenvolver seu conhecimento. Explique para que servia a

escrita no Egito antigo e relacione o conceito

contemporâneo de analfabetismo com a ideia de exclusão

social.

27. (Ufsm 2007) "(...) Ea situação sempre mais ou menos /

Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não

para, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo

desce / (...)" Este trecho da música do pernambucano Chico

Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à

vida em cidades, processo que passou a ser significativo na

história, a partir do 40. milênio a.C., na Mesopotâmia.

Sobre esse processo, é correto afirmar:

a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da especialização do trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder político.

b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidades-Estado socialmente desiguais.

c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado de caráter exclusivamente político e que não intervém na economia, conservando a ordem social hierarquizada.

d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constituição de polos de poder como o Templo e o Palácio.

e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera política da religiosa no intuito de conservar uma sociedade desigual.

28. (Ufpel 2007) Observe atentamente as colunas a seguir

sobre a História do Egito e as relacione:

1a Coluna

(1) Período Pré-Dinástico

(2) Antigo Império

(3) Médio Império

(4) Novo Império

2a Coluna

( ) expansão territorial com anexação da Etiópia, Síria e

Fenícia.

( ) unificação do Alto e do Baixo Egito efetuada pelo faraó

Menés.

( ) formação dos nomos.

( ) invasão dos hicsos.

A ordem que relaciona corretamente a segunda coluna, em

relação à primeira, é a seguinte:

a) 1, 2, 3, 4. b) 3, 1, 4, 2. c) 2, 4, 1, 3. d) 4, 2, 1, 3. e) 4, 3, 2, 1.

Page 8: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

29. (Ufes 2007) "À grande transformação econômica da

Idade do Bronze dá-se o nome de Revolução Urbana. Essa

revolução correspondeu à passagem das comunidades

agrícolas auto-suficientes para cidades, com comércio e

artesanato especializado. A agricultura continuou como a

principal atividade econômica, mas a economia, antes

agrícola e pastoril, ganhou maior diversidade e

complexidade com a multiplicação dos ofícios ou profissões

e com o estabelecimento de um sistema regular de trocas.

Assim, por volta de 3000 a.C., o Egito, a Mesopotâmia e o

Vale do Indo já não eram mais um conjunto de aldeias de

agricultores auto-suficientes, mas constituíam Estados, com

uma complexa organização social."

(AQUINO, R. S. et al. "História das sociedades, das

comunidades primitivas às sociedades medievais". Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p. 77-78. Adaptado.)

Dos itens a seguir, o único que NÃO pode ser considerado

característica da Revolução Urbana que resultou na

formação da Civilização Mesopotâmica por volta de 3000

a.C. é

a) a escrita cuneiforme. b) a metalurgia do bronze. c) o modo-de-produção escravista. d) a arquitetura monumental, com destaque para os

"zigurates". e) o sistema de Cidades-Estados independentes (Ur, Lagash,

Nippur, Umma e outras). TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O AZUL DA COR DA TERRA

Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra

foi visto a uma distância jamais atingida antes por qualquer

mortal, o astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o

primeiro a vê-la sob este ângulo, exclamou admirado:

- A Terra é azul!

Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista

também pelos olhos não menos admirados de toda a

humanidade: AZUL! Azul da cor da água límpida dos lagos,

rios, mares e oceanos que cobrem a maior parte da

superfície de nosso planeta chamado, contraditoriamente

(ou não), de Terra.

Água que existe em toda parte, dentro e fora de

nós, e cuja presença percebemos ou pressentimos o tempo

todo, ainda que não a vejamos na forma líquida, que, por

algum motivo, sempre nos pareceu "a mais normal".

Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela

está mesmo em toda parte, ainda que não tão evidente e

explícita para nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres

animais, vegetais e minerais que constituem o nosso

ambiente natural, social e cultural.

Se não está no momento presente, já esteve em

algum outro tempo na formação, composição, preparação,

conservação ou na higienização dos objetos que nos

rodeiam, por mais sólidos, rígidos, resistentes ou por mais

etéreos que sejam. Como também está ou já esteve nas

paisagens e nos ambientes onde tais objetos e seres se

encontram.

Está nos alimentos, remédios, tratamentos de

saúde, vestimentas, edificações; na luz que nos ilumina e no

ar condicionado que aquece ou refrigera nossos ambientes;

na decoração, arte, literatura; no lazer e no transporte; na

política, economia e religião. Nas comemorações de paz e

nas disputas de guerra. Enfim, no nascimento, na

sobrevivência e na morte.

Graças à água, a humanidade se libertou de suas

limitações, à medida que soube aproveitá-la, conduzindo-a

para os lugares onde melhor poderia ser utilizada e servir às

suas inúmeras necessidades.

Contudo, apesar da dádiva que ela sempre

representou para nós, humanos, as relações das civilizações

modernas e pós-modernas, com essa mãe provedora, nem

sempre têm sido pautadas pelo princípio do "amor com

amor se paga".

Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um

planeta de terras áridas pelos maltratos que infligimos à

natureza, em suas mais variadas manifestações e

diversidade.

Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem

ama, protege. Quem recebeu a dádiva da vida deve manter

viva a fonte da qual a recebeu.

Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como

tema para análise e reflexão nesta prova.

Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o

compositor e cantor Guilherme Arantes homenageou com a

belíssima música Planeta Água.

Águas que movem moinhos são

as mesmas águas que

encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro

fundo da terra, pro fundo da

terra

Terra, planeta água

30. (G1 - cps 2007) Analise a charge e o texto a seguir.

Page 9: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

Heródoto, historiador grego do século V antes de Cristo,

dizia que o Egito era um presente do Rio Nilo. Durante os

meses de cheias, suas águas inundavam as terras e as

cobriam de adubos naturais. Mas isso não era o bastante,

como dizia um documento provavelmente escrito por volta

do ano 2000 antes de Cristo: 'Desejamos a inundação, nela

achamos vantagem. Mas nenhum campo lavrado cria-se

por si mesmo'.

De fato, eram muitas e árduas as tarefas que os

camponeses tinham de realizar para criar os campos

lavrados e eram os movimentos do Nilo que regulavam suas

atividades durante todo o ano.

(AQUINO, Rubin; MOURA, Maria Bernadete; AIETA,

Luiza. "Fazendo a História". Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico

S.A. Edição Revisada, 1993)

Quanto à relação do Nilo com o trabalho dos camponeses,

é válido argumentar que os camponeses

a) podiam se ocupar com as atividades de lazer, quando o rio voltava ao seu leito e, então, o trabalho agrícola cessava.

b) precisavam construir diques, represas e canais de irrigação, para armazenar e distribuir as águas do rio para diferentes regiões.

c) semeavam e colhiam, durante os meses em que ocorriam as inundações, aproveitando-se do solo úmido, fertilizado e amolecido.

d) eram recrutados pelos faraós para o trabalho artesanal e doméstico nos palácios, durante os períodos de vazante.

e) constituíam a camada social mais privilegiada, devido à importância atribuída ao seu trabalho.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: TEMPO DE CRISE, TEMPO DE DESPERTAR!

"O tempo, como o espaço, tem os seus desertos e as suas

solidões."

(F. Bacon)

Analistas das ciências da Terra e do cosmo nos

advertem que o tempo atual se assemelha muito às épocas

de grande ruptura no processo da evolução do planeta,

caracterizadas por processos de extinção em massa. Só que

o risco, agora, não vem de alguma ameaça cósmica ou de

algum cataclismo natural produzido pelo próprio planeta,

como naqueles tempos: vem da atividade humana.

A atual ameaça se chama Homo sapiens sapiens

(homem sábio sábio), que tem se comportado como 'Homo

sapiens demens' (homem sábio demente), criando os

instrumentos de sua própria destruição. O destino da

biosfera está em suas mãos, e é ele que tem de decidir se

quer continuar a viver ou autodestruir-se.

Nos últimos três séculos, a humanidade ocidental

criou um estilo de vida mundializado, ao qual estão ligadas

a destruição de ecossistemas, a ameaça nuclear e a falta de

compaixão, que relega milhões e milhões de pessoas à

miséria. Como consequência, os indicadores da situação

mundial, hoje, são alarmantes.

Estimativas otimistas estabelecem como data-

limite o ano 2030, a partir do qual a sustentabilidade do

sistema Terra não estará mais garantida. Resumidamente,

são três os nós problemáticos que devem ser desatados

urgentemente:

- o nó da exaustão dos recursos naturais não renováveis;

- o nó da suportabilidade da Terra (quanto de agressão ela

pode suportar?);

- o nó da injustiça social mundial.

Temos de mudar nossa forma de pensar, de sentir,

de avaliar e de agir e partir de outros princípios mais

benevolentes para com o nosso planeta, se quisermos

salvá-lo e também a nós mesmos.

Mais do que nunca, precisamos ter sabedoria para

captar informações imprescindíveis, definir a direção certa,

projetar o sonho que os guiará e priorizar as ações que vão

traduzir este sonho em realidade.

Para refazer a aliança com a Terra e com todas as

formas vivas nela existentes, e com elas selar um pacto de

benquerença, "sonhar" é da maior importância.

E, então, nos perguntamos:

Qual é o nosso sonho, agora? Que visões de futuro

ocupam as mentes e o imaginário coletivo? Qual a nossa

capacidade de criar novos valores? Que cuidados temos

tomado para com a natureza e que benevolência

suscitamos para com todos os seres da criação? Que novas

tecnologias utilizamos coerentes com eles? Que irmandade

estabelecemos entre todos os povos e culturas? Quem são

os sujeitos coletivos que irão gerar a nova civilização?

Nestes tempos de deserto e solidão, temos de

sonhar e viver o sonho de uma nova civilização, não mais

regional, mas coletiva e planetária e, também, mais

solidária, mais ecológica, mais integradora e mais espiritual.

(Adaptado de Leonardo Boff, O Despertar da Águia. Vozes:

Petrópolis, 1998.)

31. (G1 - cps 2007) Na Pré-História, o homem já criava

animais, cultivava o solo e dispunha de objetos de metais,

tais como lanças, ferramentas e machados.

Page 10: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

(Adaptado de:

<http://www.suapesquisa.com/prehistoria> acessado em:

fev. 2007.)

Com base nessas informações, foram formuladas algumas

hipóteses. Escolha, na relação a seguir, as hipóteses

compatíveis com aquela época.

I. Houve domesticação e cultivo de plantas.

II. Ocorreu melhoria na alimentação e na qualidade de vida

das pessoas.

III. Os alimentos eram transportados por navios.

IV. A vida nômade teve início.

É correto o que se afirma apenas em

a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 32. (Ufsm 2006)

Entre os tesouros encontrados no túmulo de Tutankhamon

(faraó que reinou entre 1332 e 1322 a.C.), acha-se este

baixo-relevo em ouro representando uma cena da vida

privada da família real: a esposa do faraó esfregando óleo

perfumado no corpo do marido. Dos artesãos e

trabalhadores em geral que produziram o túmulo e suas

riquezas, não se acharam vestígios. Sobre essas figuras

anônimas, pode-se afirmar:

I. Eram cidadãos do Estado teocrático egípcio e, como tais,

tinham direitos semelhantes aos dos seus reis e patrões.

II. Serviram aos soberanos egípcios e garantiram a

sobrevivência dos valores deles por meio de obras

artísticas.

III. Eram operários das obras funerárias dos reis e

aristocratas e tinham seus direitos garantidos por

severa legislação do Código de Hamurabi.

IV. Eram homens e mulheres que entregavam o trabalho e

a vida para que a grandeza do Estado egípcio se

perpetuasse no tempo.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e IV. d) apenas III e IV. e) I, II, III e IV.

RESPOSTAS

Resposta da questão 1: [B] O Código de Hamurabi é atualmente considerado não somente uma coleção de leis que deveriam ser aplicadas universalmente nos domínios do rei, como também como uma composição literária que visava enaltecer o seu poder e suas qualidades como justo e promotor da ordem. Servia como um paradigma, como exemplo do que leva a ser justo e a justiça no reino de Hamurabi. Tendo como centro o enaltecimento da pessoa sagrada do monarca, seu sentido é ir ao encontro da justificação do poder do rei. Portanto, conceitos como o de “cidadão”, “ordem constitucional” e “igualdade jurídica” são completamente estranhos àquele tipo de sociedade. Resposta da questão 2: [C] Questão muito simples, pois basta o aluno saber que sem as cheias do Rio Nilo não era possível haver agricultura, uma vez que ela é que preparava o terreno para o plantio. Resposta da questão 3: [A] A alternativa [A] apresenta informações corretas sobre o povo hebreu, no entanto, não tem relação direta com os deslocamentos apresentados no texto, muitos deles realizados por imposição de outros povos ou fugas de situações adversas. Resposta da questão 4: [E] Na região da Mesopotâmia viveram diferentes povos durante a antiguidade, que, de uma forma geral, são estudados superficialmente a partir de características gerais, classificadas dentro do “modo de produção asiático” no qual predominavam as relações de servidão coletiva de trabalho; ou seja, as comunidades camponesas deviam tributos ao Estado, normalmente parte de sua produção e, em menor grau, o trabalho em obras. Resposta da questão 5: [D]

Page 11: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

As itaquatiaras são uma arte rupestre, das mais antigas do nosso Nordeste e do Brasil como um todo. São, basicamente, desenhos feitos em rochas, constituindo importante fonte para o estudo pré-histórico brasileiro e da América como um todo. Resposta da questão 6: [A] O Código de Hamurabi, sintetizado na frase “olho por olho, dente por dente”, tratava agressor e agredido de formas diferentes, considerando a classe social a que pertenciam. Resposta da questão 7: [D] A arqueologia é uma ciência que conheceu grande desenvolvimento no século XX e possibilitou o conhecimento sobre a história de diversas civilizações antigas. Na maior parte dos casos, a arqueologia é decisiva para entendimento de sociedades que deixaram poucos – ou nenhum – documentos escritos. No caso do Egito, as descobertas da região do Vale dos Reis foram fundamentais para o conhecimento da importância da cultura religiosa dos antigos egípcios. Resposta da questão 8: [C] Nas sociedades primitivas predominou o nomadismo, ou seja, o deslocamento das populações, que dependiam de caça e da coleta para se alimentar. Nos locais onde os animais e os frutos existiam em abundância, a tendência era de que os grupos humanos se fixassem e permanecessem por mais tempo. A sedentarização de forma definitiva foi determinada pelo início da atividade produtiva, ou seja, a partir do momento em que os homens aprenderam a plantar seu próprio alimento, ocupando principalmente as áreas próximas aos rios. Resposta da questão 9: [E] Como a própria questão afirma em uma de suas proposições, o Estado começa a surgir a partir da diversificação econômica e do crescimento demográfico das populações que viveram a passagem entre a Pré-História e a História Antiga, ou, ainda, entre a economia coletora e a economia agrícola. Nesse sentido, a formação do Estado não pode ser afastada dos processos de formação da propriedade privada e da divisão do trabalho. Resposta da questão 10: [B] A resposta cabe a todos os povos no período neolítico, entendido não por sua datação, mas pelas mudanças na forma de organização humana. Nesse período grupos humanos aprenderam a domesticar plantas e animais,

determinante para a sedentarização. Muitos denominam esse processo de Revolução Agrícola e de Revolução Urbana, respectivamente. A produção de cerâmica permitiu o armazenamento de parte da produção agrícola, ainda voltada para o consumo das próprias comunidades. Resposta da questão 11: [C] Apenas a alternativa [C] pode ser considerada correta porque o enunciado pede para que a resposta seja resultado da interpretação do texto. Ciro Flamarion afirma que “A irrigação NÃO pode ser vista como causa do surgimento do Estado (...)”, então a agricultura não seria o motivo da centralização egípcia. Resposta da questão 12:

a) A presença do Rio Nilo. É celebre a frase do historiador grego Heródoto, “O Egito é uma dádiva do Nilo”, que procura sintetizar a importância do rio para a produção na região. O processo de cheias e vazantes bastante regular garantia a fertilização da terra e água em abundância para as comunidades camponesas.

b) Um dos fundamentos da religiosidade egípcia era a crença na vida após a morte. Por isso, havia uma grande preocupação com os rituais de passagem e com a próxima vida. Nos túmulos eram representadas cenas do cotidiano e colocados objetos pessoais que parte da preparação para a vida eterna. Resposta da questão 13: [B] Podemos dizer que na base da “economia” encontrava-se o Nilo e o aproveitamento de suas águas exigiu o desenvolvimento técnico. A pintura, como expressão artística no Egito, foi caracterizada pelo realismo, pela preocupação de retratar a vida cotidiana e suas crenças na vida após a morte. Resposta da questão 14: [E] O enunciado refere-se ao Egito, Estado teocrático organizado por volta de 3200 a.C., a partir das comunidades camponesas estabelecidas ao longo do rio Nilo. O Egito desenvolveu uma economia agrária, extremamente dependente do regime de cheias e vazantes do rio, daí ser considerado uma “sociedade hidráulica”. Resposta da questão 15: [A] O enunciado propõe uma crítica à ideia tradicional de que a História se inicia com a escrita, pressupõe que se inicia antes, com as próprias pinturas no interior de cavernas na chamada “pré-história”, pois nos transmitem informações, usadas para entender o grupo humano que a produziu.

Page 12: HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA EGITO MESOPOTÂMIA · HISTÓRIA: PRÉ-HISTÓRIA – EGITO – MESOPOTÂMIA 1. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.),

Resposta da questão 16: [B] Resposta da questão 17:

[A]

O enunciado e a alternativa correta da questão remetem a aspectos da vida no Antigo Egito, quais sejam, o poder teocrático do faraó, a arquitetura representada pelas pirâmides e os templos e o trabalho. No entanto, a ênfase no poder do faraó de “escravizar grandes contingentes”, requer observar que a forma de trabalho predominante no Antigo Egito era servidão coletiva (modo de produção asiático). Assim sendo, o faraó requisitava compulsoriamente mão de obra abundante junto às comunidades sob seu poder. Resposta da questão 18: [C] Resposta da questão 19: [D] Resposta da questão 20: [A] A resposta da questão não depende de conhecimento ou de interpretação histórica. É apenas uma interpretação do texto que deve ser confrontada com as três afirmações realizadas. Resposta da questão 21: [E] Resposta da questão 22: [D] Resposta da questão 23: [E] Resposta da questão 24: [C] Resposta da questão 25: [D] Resposta da questão 26:

No Egito Antigo, o domínio da escrita era privilégio de

poucos e estes colocavam-se a serviço do Estado

encarregados da organização da produção, da

arrecadação, da estrutura religiosa e dos registros da

historiografia oficial.

Nas sociedades contemporâneas, os analfabetos funcionais, em razão das dificuldades na intrpretação e entendimento das informações escritas, têm por conseguinte, dificuldades na articulação de conhecimentos que lhes tornem possível participar de forma consciente e verdadeiramente crítica na vida econômica, social e política. Assim sendo, alheios, em muitos casos, à consiência da própria existência e da condição de

cidadania, tornam-se marginalizados e alvos da exploração inescrupulosa. Resposta da questão 27: [D] Resposta da questão 28: [D] Resposta da questão 29: [C] Resposta da questão 30: [B] Resposta da questão 31: [A] Resposta da questão 32: [C]