História dos Palestinos

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Palestinos e sua História

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Palestinos e sua História

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Nomes da “Terra Prometida” durante a história

Terra de Canaã – Cananitas e Jubeseus

Israel - Judeus Judea - Roma Palestina – Império turco-otomano e

Britânico. Israel – Judeus

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Palestina

Durante o período bíblico, os judeus são atacados por um povo chamado Filisteus, em hebraico “Plishtim”, Israel ganha a guerra, mas milhares de judeus foram mortos.

Quando os Turcos-otomanos conquistam a região, homenageiam estes “Plishtim” dando o nome para a região de Palestina.

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Denominação de um povo

Para se denominar um povo antigo, é preciso ter alguns pré-requisitos:

1. Língua

2. Forma de governo

3. Moeda

4. Formação de exército

5. Manuscritos

6. Tradições antigas

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Palestinos???

Os palestinos não tem nenhum destes critérios.

Então quem são os palestinos??

Palestinos são todos habitantes que viveram na Palestina, independente de religião. Ex: tanto um judeu quanto um árabe podiam ser Palestinos.

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Quem são os Palestinos de hoje em dia??

Depois do Holocausto, que aconteceu na Segunda guerra mundial, assassinando 6 milhões de judeus europeus, a ONU, em 47, votou e decidiu que na terra conhecida como Palestina seriam divididos dois Estados: um árabe para os palestinos e um judeu (Israel) para os judeus.

Os judeus aceitam a decisão e os árabes palestinos não Quando Israel proclamou a independência, em 48, 6 países

árabes junto com a população árabe que vivia na Palestina atacam o Estado recém formado.

Israel ganha a guerra, anexando aumentando seu território. A Jordânia anexa a chamada Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.

Os árabes da região que perderam a guerra, juntamente com seus filhos, se auto-denominam Palestinos.

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Trajetória dos Palestinos após 48

Os Palestinos imigraram para o Egito. No Egito:

Os Palestinos foram concentrados em Gaza baixo um governo militar.

Não foi dada a cidadania egípcia e foram oprimidos

Foi cultivado o nacionalismo palestino e formas de auto-governo.

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O desenvolvimento do nacional palestino

Os palestinos e Israel viviam de forma tranqüila e amigável.

No começo dos anos 60 os palestinos, filhos dos que perderam a guerra de 48 decidiram que deviam tomar conta do próprio destino.

Os palestinos começaram a organizar grupos guerrilheiros para uma luta armada.

O Presidente Nasser expulsa os palestinos do Egito. Os palestinos imigram para a Jordânia.

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Trajetória dos Palestinos após 48

Jordania: Os palestinos obtiveram cidadania. Mesmo assim houve discriminação à

eles. O nacionalismo palestino foi oprimido.

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A Criação de la OLP

Em 64 surgiu a idéia de criar a Organização para a Libertação da Palestina proposta por Nasser no 1º Congresso Árabe. Um dos objetivos de Nasser era controlar os palestinos que se levantavam.

Ahmed Shuqairi foi eleito o primeiro Presidente da organização.

Em 1968 Yasser Arafat foi elegido Presidente da organização.

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Desacordo com a diplomacia Membros palestinos do que se chamou Frente de

Proposta estavam em desacordo com a estratégia da OLP.

Trataram de chamar atenção para a causa palestina através de uma série de seqüestros e atentados. Isto causou uma guerra jordano-palestina que culminou na expulsão da Jordânia de todos os palestinos, em Setembro de 70.

O resultado foi a criação do grupo terrorista, Setembro Negro.

A ação mais conhecida do Setembro Negro foi o seqüestro e assassinato dos atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972.

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Trajetória dos Palestinos após 48 Foram expulsos da Jordânia pelo Rei Russein e a maioria

imigrou para o Líbano, alguns imigraram para a Síria. Os Palestinos imigram da Jordânia em sua maioria para o

Líbano, alguns imigraram para a Síria.

Siria: Não foi dada cidadania aos palestinos, mas foi

permitida uma integração econômica

Líbano: Não foi dada cidadania e foi limitada a possibilidade de

trabalhar.

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Onu

Em 1974, o Conselho da Liga Árabe reconheceu a OLP como única representante do povo palestino.

Em 1975, a ONU convidou Arafat para falar na frente de sua assembléia.

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Acordos de Paz

Em Israel, baixo o governo de Rabin, começou a entender que a solução do problema palestino era uma das chaves para a solução do conflito árabe-israelense.

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Acordos de Paz - Camp David 1979 Em 1979 foi firmado o acordo de Camp David

entre Israel e Egito. Um dos pontos centrais do acordo foi a solução

do problema palestino. Carter, Sadat e Begin estabeleceram que se

daria autonomia aos palestinos nos territórios. Na prática, nada se fez por motivos da falta de

liderança dentro do povo palestino. O único fato que ocorreu foi a imigração palestina para Gaza e Cisjordânia.

A OLP intensificou seus ataques à Israel.

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A Intifada em 1987

A Intifada foi planejada com o objetivo de os palestinos ganharem atenção mundial.

O fato oficial que gerou a Intifada foi:Um acidente de transito em 8 de dezembro de 1987,

entre um veiculo israelense e um carro transportando trabalhadores palestinos que voltavam de Israel para suas casas.

A tensão era tão grande que um acidente de carro foi suficiente para gerar uma “grande explosão”.

Arafat disse que a morte dos quatro palestinos foi um ataque israelense causando o estopim da Intifada.

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Intifada

60.000 palestinos que voltavam do funeral dos mortos no acidente atacaram soldados israelenses com pedras e garrafas.

Em 19 de dezembro de 1987 cerca de 5.000 palestinos começaram a atacar Jerusalém com pedras.

Rabin, novamente PM de Israel, entendeu que a solução era política e não militar.

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Intifada

Os palestinos também entenderam que somente com violência não conseguiriam obter seus objetivos.

Começaram a pressionar Arafat para fazer algo.

Arafat declarou que estaria disposto a reconhecer Israel.

Com isso, Israel e os EUA começaram a ter uma série de diálogos com a OLP para uma solução final.

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Oslo 1993

Em 13 de Setembro de 1993 se firmou a Declaração de princípios entre Israel e a OLP que deu começo ao processo de paz entre Israel e palestinos.

A etapa política e construção do estado começava, liderado pela a OLP e pela recém criada ANP (Autoridade Nacional Palestina)

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Fim da Intifada – Hamas uma nova opção

Alguns palestinos se decepcionam com a primeira intifada, voltando seu apoio a um novo movimento fundamentalista: O Hamas.

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Hamas

Jerusalém é uma cidade quase ideal para os objetivos terroristas. A cidade permitia o livre passe de pessoas desde o leste até o lado judio da cidade. Durante 1995, o Hamas explodiu vários ônibus na cidade capital. Durante três domingos, o ônibus número dezoito sofria das bombas suicidas. Dezenas de israelenses perderam a vida. O governo de Israel tomou uma medida de intensificar o controle militar nos lugares palestinos

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Segunda Intifada

Em setembro de 2000, Ariel Sharon, então chefe da oposição, sobe na explanada das Mesquitas Mulçumanas declarando que todo judeu tinha o direito de visitar a zona.

De nada serviram as explicações sobre um acordo entre Sharon e o Wakaf (autoridade religiosa mulçumana) que permitia a tal visita. Arafat deu o tiro de largada “Os judeus querem conquistar Aksa”, “Há que se defender com sangue”. Começa assim a Segunda Intifada. A Intifada do Aksa.

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Segunda Intifada

Arafat preferia impulsionar a violência de que assinar um acordo de paz proposto pelo primeiro ministro Barak, que daria 97% do territorio que os palestinos queriam e Jerusalém seria capital universal.

Arafat preferia a violência do que ser um presidente de um país.

Os habitantes de todo Israel, principalmente de Jerusalém pagaram o preço por sua obstinação.

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Segunda Intifada

Os atentados terroristas não paravam. Disparos sobre carros por membros da OLP, e em especial, dezenas de homens bombas do Hamas nas cidades do país. Israel devia fazer algo.

No marco desta violência, Israel decidiu construir um alambrado de segurança que separe Judea e Samaria das cidades israelenses. Um alambrado de duplo carril com sensores cujo custo passava de um milhão de dólares por Km de cerca. Em alguns lugares do decorrido, em especial quando casas bombardeavam bairros judeus, a opção era de construir paredes de cimento. Muralhas foram construídas também para evitar franco-atiradores do Hamas sobre algumas ruas.

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Segunda Intifada

Os meios de comunicação do mundo filmavam esse 6% de cimento o chamando “O muro da vergonha” ou “O muro do Apartheid. Os jornalistas se dirigiam até algumas zonas de Jerusalém porque esses mesmos transmitiam desde a cidade capital. Ficavam perto e além disto, era mas fotogênico mostrar a opressão sobre os palestinos e as muralhas de cimento.

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Segunda Intifada

Como conseqüência da Intifada do Aksa, se multiplicaram os lugares militares que controlam os palestinos pretendendo evitar atentados e, sendo assim, um controle intenso sobre Jerusalém.

A população civil palestina sofreu duras penas que às vezes não eram justificáveis.

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Atualmente

Está tendo conversas de paz entre Israel e palestinos (liderados por Mahmud Abbas).

Gaza é liderada pelo Hamas que ganhou as eleições democraticamente e a Cisjordânia pela OLP.

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Os dilemas atuais que provocados por esta situação

O que é mais importante? Deter o terrorismo em Jerusalém ou respeitar os legítimos direitos humanos palestinos? Tendo cidadania ou não.

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Conclusão

Haverá paz em Jerusalém? Depende do terrorismo do Hamas, de seus ajudantes externos. Depende do desejo de seus habitantes. Depende de que as muralhas que separam Israel e Cisjordânia não sejam necessárias.Jerusalém pode ser uma cidade de paz... ou pode ser o centro do pior terremoto de violência conhecido na humanidade atual. Como sempre, tudo depende do HOMEM.A paz e um objetivo que se deve lutar. Depende do homem, depende de cada um.