História da Febre Maculosa no Estado de São Paulo

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  • 8/12/2019 Histria da Febre Maculosa no Estado de So Paulo

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    Histria da Febre Maculosa noEstado de So PauloDe1900dcadade1950

    Milena Cmara Mdica Veterinria

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    1Tifoexantemtico,febremaculosaetifo

    murinosotrsriquetsiosesqueapresentamalguns

    sintomasclnicossemelhantes,principalmentequantoaoaparecimentodeexantemas.

    Consideraes para compreender ahistria da FMB em SP:

    I - O cenrio das doenas

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    .infectionlandscapes

    .org/2011/06/typhus

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    Tifoexantemtico

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    Tifomurino

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    .cfm?imgnu

    m=0001052

    Febremaculosa

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    I - O cenrio das doenas

    2Adoenatifoexantemticojerauma

    velhaconhecidadahumanidade,principalmentenaEuropa,comdiversosnomesdiferentes.Pormno

    eramconhecidosnemseuagenteetiolgico,nemsua

    formadetransmisso.

    Primeiradescriomdicaacurada:HieronymiFracastorii.De

    Contagionibusetcontagiosismorbiseteorumcuratione.546

    .

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    O cenrio das doenas

    3OtifoexantemticoveioparaasAmricas

    juntocomoscolonizadoresespanhis,efoisendoregistradoemdiversospasesdaAmrica

    Latinacomopassardotempo.

    PeAugustinFarfan.TratadoBrevedeMedicina,ydetodas

    lasEnfermedades,quecadapassoseofrecen.Mxico,

    592.

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    I - O cenrio das doenas

    4Adoenafebremaculosaerapraticamente

    desconhecida.

    1873

    Primeiroscasosidentificados:

    2colonos,emMontana,nas

    MontanhasRochosas

    Sforamdescritosem

    investigaoretrospectiva,

    posteriora1900

    1896Primeiroregistroescritosobre

    adoena

    Relatriodocirurgiodo

    QuartelBoise,emIdaho

    1885a

    1899

    63casosrelatados,com70%

    deletalidade

    Levantamentorealizadoem

    investigaoretrospectiva,posteriora1900

    1899Primeirapublicaocientficaa

    respeitodadoena

    FeitaporEdwardErnest

    Maxey,noMedicalSentinel

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    I - O cenrio das doenas

    5Adoenatifomurinoeratotalmente

    desconhecida.

    Identificaoenomeaodoagenteetiolgico:WolbachSB,

    ToddJL.Notesurl'tiologieetl'anatomiepathologiquedu

    typhusexanthmatiqueauMexique.Ann.Inst.Pasteur(Paris)92

    ;34:153-158.

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    I - O cenrio das doenas

    6Adoenatifoexantemticoera

    constantementeconfundidacomafebretifide,pois

    estatambmapresentasintomasassemelhados,e

    aparecimentodesinaiscutneos(rosolastficas).

    Diferenciaodefinitivaentreasduas:GerhardWW.Onthe

    TyphusFeverWhichOccurredatPhiladelphiaintheSpringand

    Summerof1836.Am.J.Med.Sc.,20:289,837.

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    Mesmodepois,permaneceuessaassociaodos

    sintomasdasriquetsiosescomafebretifide.

    1vezqueaHDfoiFMB0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    1929

    1930

    1931

    1932

    1933

    1934

    1935

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    1938

    1939

    1940

    1941

    1942

    1943

    1944

    1945

    1946

    1947

    1948

    1949

    1950

    PorcentagemdecasoscomhiptesediagnsticainicialdefebretifidequetiveramdiagnsticofinaldeTESP/FMB.

    HospitaldeIsolamentodeSoPaulo,1929-1950

    Mdia nesses 22 anos: 7 HD febre tifide em 17 DF de TESP/FMB (41%)

    Fonte:LivrodemovimentodedoentesdoHospitaldeIsolamentodeSoPaulo

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    Consideraes para compreender a

    histria da FMB em SP:

    II - O Panorama histrico

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    II - O panorama histrico

    leido

    ventre

    livre

    lei

    urea

    Febres

    paulistas

    vs

    fe

    bre

    tifoide

    EntradadeimigrantesemSoPaulo.1827-1901

    Fonte:Secr.dosNegciosdaAgr.,Com.eObrasPublicas.Relatriode1901

    Adolpho

    Lut

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    mS

    P

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    1900Primeiro registro mdico de um diagnsticode tifo exantemtico em So Paulo

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    Fonte:DiriodetrabalhodoDr.AdolphoLutsde1900.AcervodoMuseudoInstitutoAdolfoLutz.

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    1904Decreto Federal n 5.156, de 8 de Maro

    Art.145.Soconsideradasmolestiasdenotificaocompulsoria:

    VII.Typhoefebretyphoide

    As prximas listas de notificao compulsria continuaram

    trazendo o tifo exantemtico at 1961, quando foi suprimido.

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    Obs:NomunicpiodeS.Paulo,afebremaculosacontinuou

    sendodenotificaocompulsriaatpelomenos1977

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    Municpio Casos AnosCapital 18 1900, 1904-1907, 1911, 1913, 1920, 1924, 1927

    Barretos 1 1920Caapava 1 1908

    Campinas (Sta. Cruz) 1 1907

    Capo Bonito do Pardo 1 1915Dois Crregos 1 1915Franca 1 1910

    Jaboticabal 2 1907, 1909Jah 1 1913

    Mogi das Cr. (Suzano) 1 1920

    Pedreira 1 1924Porto Feliz (Boituva) 1 1907 ou 1908Santo Amaro 2 1909

    Santos 1 1924S. Bento do Sapucahy 1 1907So Jos do Rio Pardo 1 1908

    So Roque 1 1907 ou 1908Sertozinho 1 1928Socorro 1 1907

    Sta. Adlia 2 1919, 1923Sta. Brbara 1 1907

    Sta. Cruz do Rio Pardo 3 1907

    Sta. Rita do Passa Q. 1 1922Tiet 2 1911, 1919

    Municpioscomd

    iagnsti

    code

    tif

    oexante

    mticoe

    m

    SP.1

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    Progressos no conhecimento sobre as riquetsioses,

    durante esse perodo:

    1906a1909

    Howard

    Taylor

    Ricketts

    - demonstrouque:afebremaculosaeracausada

    porumagenteinfeccioso;

    - oagenteinfecciosonosobreviviaemmeiosde

    cultura;

    - eraretidopelosfiltrosbacteriolgicos(grande);

    - afebremaculosaeratransmitidapelapicadade

    carrapatos;

    - pessoaseanimaiscuradostornavam-seimunes;

    - ocarrapatovetortinhaciclodevidatrioxeno,enoeraapenasumvetormecnico;

    - aslarvasinfectadasmantinhamainfeco

    duranteafasedeninfaedeadulto.

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    1909

    Charles

    Nicolle

    - demonstrouque:otifoexantemticoera

    causadoporumagenteinfeccioso;

    - queopiolhoeraovetordoagenteinfeccioso.

    1916

    Henriqueda

    RochaLima

    - isolouoagenteetiolgicodotifoexantemticonointestinodepiolhos;

    - verificouqueesseagenteconstituaumgrupo

    especialdebactrias(intracelularesestritas),e

    props-lheonomedeRickettsiaprowazeki

    1916

    EdmundWeil

    eFelixArthur

    - desenvolveramareaodeWeil-Felixpara

    diagnosticarotifoexantemticoqueatacavaos

    soldados.

    Progressos no conhecimento sobre as riquetsioses,

    durante esse perodo:

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    1920(4 anos aps o desenvolvimento da tcnica)

    Primeiro diagnstico de tifo exantemtico pelatcnica de Weil-Felix na capital de SP

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    1919

    SimeonBurt

    Wolbach

    - demonstrouoagentedafebremaculosa,descreveusuascaractersticase

    propriedades,epropsonomede

    Dermacentroxenusricketsi.

    1920

    Wolbachetodd

    - propuseramonomedeDermacentroxenus

    typhi,paraoagentecausadordotifomurino.

    1922

    EmileBrumpt

    - defendeuqueoagentedafebremaculosa

    pertenciaaognerodasriqutsias,eprops

    onomedeRickettsiaricketsii.

    1924SpencereParker

    - desenvolveramaprimeiravacinacontrafebremaculosa.

    1928

    HermanMooser

    - demonstrouqueotifoexantemticoeotifo

    murinopodiamserclaramentediferenciados.

    Progressos no conhecimento sobre as riquetsioses:

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    S. Paulo, dia 28 de setembro de 1929MHM,24anos,solteira,comeoucomumaligeiraindisposio

    tarde.

    Dia29fortesdoresnoestmagoecabea,mialgiaintensae

    nuseas.Mdicodafamliasuspeitoudeinfecointestinal.Dia30Febrede40C.

    Dia01/10erupocutneageneralizada.Mdicomudoua

    suspeitaparaescarlatina.Oserviosanitriofezoisolamento

    domicilirio.

    Dia06grandepioradoquadro.Omdicodafamliaestavaausentedacidade.ODr Jos de Toledo Piza foichamado

    paraatend-la,passandoasuspeitardetifoexantemtico.

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    Assimcomeou

    aquiloquefoi

    consideradoumsurto

    epidmicodetifoexantemticoeque,

    at1931,computou

    61casoscom72%de

    letalidade.

    DivisoadministrativadosmunicpiosaoredordeSo

    Paulonadcadade1930

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    1930Um dos casos foi do Instituto Biolgico

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    Aesdecombateaotifo

    exantemticocomearamaserfeitasemSoPaulo,

    principalmentevoltadascontra

    ospiolhoseaspulgas:

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    ODr.JosdeToledoPiza,mdicodoHospitaldeIsolamentodeSoPaulo

    acompanhoueestudoutodosestes

    doentes,queestiveraminternadosnaquele

    hospital.

    Comoacmulodasobservaespassoua

    considerarqueessadoenanoera

    propriamenteotifoexantemtico,devidoa

    algumasdiferenasclnicas,aspectosepidemiolgicosecomportamento

    experimental.

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    1932

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    1931O Instituto Butant, principalmente atravs do Dr. LemosMonteiro, se envolveu nas pesquisas desta nova doena.

    1932Demonstrou a capacidade vetorial doA. cajennense

    1932Demonstrou que haviam duas doenas diferentes:

    uma mais letal, que se manifestava nas localidades rurais e

    peri-rurais, e outra mais benigna, que se manifestava emreas urbanizadas com presena de roedores e suas pulgas.

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    Dr. Lemos Monteiro1932Props as seguintes designaes:

    Rickettsioses- para as doenas chamadas typhus;

    R. mooseripara o agente etiolgico do typho mexicano;

    R. brasiliensispara o agente etiolgico do typhoexanthematico de So Paulo (TESP);

    R. rickettsii para a febre maculosa das Montanhas

    Rochosas.

    1932Iniciou experincias para desenvolvimento de umavacina contra a nova doena

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    Novembro de1933O Diretor do Departamento de Sade do Estado de So Paulo

    nomeou uma comisso para estudar o TESP e sugerir medidas

    profilticas. Participavam dela os drs. Piza, Salles Gomes,

    Lemos Monteiro, e Meyer.

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    Essas medidas profilticas foram postas em prtica pelaInspectoria de Prophylaxias das Doenas Infectuosas:

    - Combate aos carrapatos por meio de queima e rotao de

    pastagens, banheiros carrapaticidas para o gado e animaisdomsticos, controle do trnsito intermunicipal de

    animais, extermnio de roedores e animais silvestres,

    estudo de possveis parasitas de carrapatos e seus inimigos

    naturais, medidas de defesa individual contra picadas, etc- Vacinao preventiva

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    Dr. Jos Lemos Monteiro

    1933Apresentou uma tcnica que desenvolveu para a

    produo de vacina contra o TESP, utilizandoA. cajennense

    no cultivo das riqutsias.

    1933-34Realizou uma srie de experincias para testar as

    relaes imunolgicas do TESP com febre maculosa das

    Montanhas Rochosas, e com casos de tifoendmico/epidmico originrios da Argentina, Chile e

    Bolvia.

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    Dr. Jos Lemos Monteiro1935Aps trabalhos conjuntos e correspondncia com o Dr.

    Parker (EUA), Lemos Monteiro publicou o parecer de que o

    combate ao carrapato s vivel em determinadas

    condies, fora das quais, impraticvel e, se for tentado,mesmo com sucesso, no compensar as despesas.

    Apresentou como medidas profilticas efetivas:

    - Medidas para evitar a infestao pessoal por carrapatos, ou

    para remov-los o mais depressa possvel, e- Vacinao preventiva das pessoas residentes ou que

    tenham contato com reas infestadas.

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    Dr. Jos Lemos Monteiro19 de outubro de 1935preparando a primeira partida da

    vacina contra a febre maculosa (nas novas instalaes do

    Instituto Butant destinadas a essa produo), sofreu um

    acidente durante a triturao dos carrapatos contaminados

    e, juntamente com seu auxiliar-tcnico Edson de Andrade

    Dias, se infectou com alta carga de riqutsias por via area.

    24 de outubroEdson Dias apresentou os primeiros

    sintomas, falecendo em 31 de outubro.31 de outubroLemos Monteiro apresentou os primeiros

    sintomas, falecendo em 6 de novembro.

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    Produo de vacinas no Instituto Butant

    1936J. Travassos assumiu a continuao do trabalho de

    Lemos Monteiro na produo industrial da vacina contra o

    TESP.

    Ele priorizou a criao artificial deA. cajennenseem grandeescala para a obteno das riqutsias em alta concentrao.

    1944J. Travassos e A. Vallejo-Freire publicam artigo

    divulgando o protocolo de produo industrial da vacina

    que j estava instalada e funcionante no Instituto Butantan.

    Em 1983 as vacinas ainda eram produzidas no Butantan

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    1937Samuel Libnio, catedrtico da Universidade de Minas Geraisprops que a enfermidade verificada tanto em S. Paulo como

    em Minas Gerais, fosse denominada FEBRE MACULOSABRASILEIRA

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    Vacinao contra a febre maculosa

    Houve ocasies em que a produo das vacinas pelo Instituto

    Butantan foram insuficientes para atender demanda. H

    registro de termos recebido gratuitamente dos EUA, em 1943,6.000 doses de vacina contra a febre maculosa, para suprir

    essa deficincia.

    As vacinaes continuaram nas reas de ocorrncia de surtosat dcada de 1980, no Estado de So Paulo.

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    Vacinao contra a febre maculosa

    Lemos Monteiro e Edson Dias haviam recebido vacinao h

    menos de 2 anos antes de sua morte. Isso demonstrou que a

    vacina contra o TESP no determinava imunidade muito

    duradoura.

    Estabeleceu-se o seguinte esquema de vacinao preventiva:

    3 doses por via subcutnea, sendo que a dose para menores

    de 10 anos era de 1ml e para maiores, 2 ml.A revacinao com 1 ou 2 doses deveria ser feita no mnimo

    anualmente, mas de preferncia semestralmente.

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    1947-1948Trabalhos publicados nos EUA demonstramexperimentalmente que o cloranfenicol de real

    proveito no tratamento das riquetsioses.

    1948Wong e Cox demonstraram a eficincia daaureomicina (tetraciclina de 1 gerao) no

    tratamento das riquetsioses.

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    Casos de FMBdiagnosticados no

    Hospital deInfectologia de SP noperodo de 1929 a 1950

    Casos de bito por FMB diagnosticados no Hosp.

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    MUNICPIO ATUAL bitosCapital 177

    Santo Andr 21Mogi das Cruzes 10

    Itapecerica da Serra 6So Bernardo do Campo 6

    So Caetano do Sul 6Ribeiro Pires 5

    Caieiras 3Guarulhos 4

    Itaquaquecetuba 3Osasco 3Suzano 3Cotia 1Mau 2

    Franco da Rocha 1Jandira 1

    Vargem Grande Paulista 2

    Casos de bito por FMB diagnosticados no Hosp.de Infectologia de SP no perodo de 1929 a 1952 (1)

    Fontes:livros de movimento dedoentes do Hospital deInfectologia de S. Paulo(acervo do Museu de SadePblica),Piza JT, Meyer JR, GomesLS. Typho Exanthematico deSo Paulo. Soc. ImpressoraPaulista, 1932.

    (1) Excludos os meses dejaneiro a setembro de 1929, ejulho a dezembro de 1952