Hidrovias e Aquavias

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7/23/2019 Hidrovias e Aquavias http://slidepdf.com/reader/full/hidrovias-e-aquavias 1/34 HIDROVIAS/AQUAVIAS CONCEITO DE HIDROVIAS  Hidrovia, aquavia, via navegável, caminho marítimo ou caminho fluvial são designações sinonímicas. Hidrovia interior ou via navegável interior são denominações comuns para os rios, lagos ou lagoas navegáveis. Entrementes, à falta de expressões como hidrovias interiores artificiais, para denominar aquelas que não eram navegáveis e que adquiriram essa condição em função de oras de engenharia, e hidrovias interiores melhoradas, para caracteri!ar as que tiveram suas condições de navegação ampliadas, usa"se genericamente a expressão hidrovias interiores para designar as vias navegáveis interiores que foram ali!adas e sinali!adas para uma determinada emarcação tipo, isto #, àquelas que oferecem oas condições de segurança às emarcações, suas cargas e passageiros ou tripulantes e que dispõem de cartas de navegação. $eve ser oservado que ali!amento de uma via aquática # entendido como sendo asicamente as %ias de auxílio à navegação, que demarcam o canal de navegação, e como sinali!ação, as placas colocadas nas margens dos rios para orientação dos navegantes. &s cartas de navegação são mapas delimitadores das rotas de navegação. 'omo existem estradas de rodagem carroçáveis, não pavimentadas, pavimentadas e rodovias, existem rios flutuáveis, de navegação rudimentar, francamente navegáveis e hidrovias. (odemos aproveitar as rodovias para, fa!endo um paralelismo, caracteri!ar alguns conceitos hidroviários, como mostrado) * ali!amento das hidrovias corresponde às faixas que são longitudinalmente pintadas nos pavimentos das rodovias)  & sinali!ação de margem das hidrovias pode ser associada às placas que são colocadas às margens das rodovias e que são conhecidas como sinais de tr+nsito) 'omo os canais de navegação não são materiali!áveis e as pistas de rolamento das rodovias sim, as hidrovias requerem cartas de navegação para proporcionar segurança às emarcações)  &s rodovias são proetadas para um determinado veículo rodoviário, isto #, para um veículo tipo. &s pontes são proetadas considerando que esse veículo tipo tenha no máximo - x - toneladas) os vãos so os viadutos e passarelas ou os tneis, 1

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HIDROVIAS/AQUAVIAS

CONCEITO DE HIDROVIAS

  Hidrovia, aquavia, vianavegável, caminho marítimo oucaminho fluvial são designaçõessinonímicas.

Hidrovia interior ou vianavegável interior sãodenominações comuns para osrios, lagos ou lagoas navegáveis.

Entrementes, à falta deexpressões como hidroviasinteriores artificiais, paradenominar aquelas que não eramnavegáveis e que adquiriram essacondição em função de oras deengenharia, e hidrovias interioresmelhoradas, para caracteri!ar asque tiveram suas condições denavegação ampliadas, usa"segenericamente a expressão

hidrovias interiores para designar as vias navegáveis interiores queforam ali!adas e sinali!adas parauma determinada emarcaçãotipo, isto #, àquelas que oferecemoas condições de segurança àsemarcações, suas cargas epassageiros ou tripulantes e quedispõem de cartas de navegação.

$eve ser oservado que

ali!amento de uma via aquática #entendido como sendoasicamente as %ias de auxílio ànavegação, que demarcam ocanal de navegação, e comosinali!ação, as placas colocadasnas margens dos rios paraorientação dos navegantes. &scartas de navegação são mapasdelimitadores das rotas denavegação.

'omo existem estradas derodagem carroçáveis, nãopavimentadas, pavimentadas erodovias, existem rios flutuáveis,de navegação rudimentar,francamente navegáveis ehidrovias.

(odemos aproveitar asrodovias para, fa!endo um

paralelismo, caracteri!ar algunsconceitos hidroviários, comomostrado)

* ali!amento das hidroviascorresponde às faixas que sãolongitudinalmente pintadas nospavimentos das rodovias)

•  & sinali!ação de margemdas hidrovias pode ser 

associada às placas quesão colocadas às margensdas rodovias e que sãoconhecidas como sinais detr+nsito)

• 'omo os canais denavegação não sãomateriali!áveis e as pistasde rolamento das rodoviassim, as hidrovias requeremcartas de navegação para

proporcionar segurança àsemarcações)

•  &s rodovias são proetadaspara um determinadoveículo rodoviário, isto #,para um veículo tipo. &spontes são proetadasconsiderando que esseveículo tipo tenha nomáximo - x - toneladas) osvãos so os viadutos epassarelas ou os tneis,

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que esse veículo tenha nomáximo - / - metros dealtura) e assim por diante.0as hidrovias, o mesmo sesucede com as

emarcações tipo.

1ister se fa! ressaltar queemarcação tipo # um artifício deproeto e não condicionante àconfecção de emarcações, pelomenos no conunto de suascaracterísticas. & emarcação tipo# uma astração que rene ascaracterísticas para as quais ahidrovia # proetada, ou sea, ela #

proetada para um comprimento -x - de emarcação, para uma oca- / - e para um calado máximo - !-, sendo este para a situação deáguas mínimas, queconcomitantemente definem uma

emarcação hipot#tica chamadatipo.

0o que se refere àsdimensões, pode"se di!er que as

emarcações que serão lançadase que navegarão na hidrovia emvoga devem ter no máximo ocomprimento e a largura 2oca3 daemarcação tipo e que, no quealude a calados, em condições deáguas mínimas, deve navegar comcalado no máximo igual ao daemarcação tipo.

4inali!ando, cae informar 

que existem hidrovias interiores detráfego apenas diurno e asfranqueadas à navegação noturna,em função do tipo de ali!amentoe de sinali!ação adotados.

MISSÃO PERMANENTE DO SETOR HIDROVIÁRIO

  $otar o (aís de um sistema eficiente, seguro e confiável de transporte fluvialinterior integrado aos sistemas de transordo de cargas, às rodovias e ferrovias atrav#sde 'entros 1ultimodais de receimento e distriuição de cargas, para o atendimento dasociedade usuária do sistema, em termos de prestação de ons serviços e a preços ustos.

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Estrutura

* $epartamento de Hidrovias5nteriores"$H5, foi criado pelo$ecreto no 6.789, de 9: desetemro de 6;;:, em que foicriada a Estrutura *rgani!acionaldo 1inist#rio dos <ransportes, como oetivo de coordenar asfunções de compet=ncia da >nião,no que di! respeito às hidrovias eo transporte aquaviário interior. *$H5, possui a seguinte estruturafuncional?

• 'oordenação"@eral de<ransportes e &poio<#cnicoA'@<&<)

• 'oordenação"@eral de5nfra"estruturaHidroviáriaA'@504)

 &dministraçõesHidroviárias.

Ao DHI e suas Coordenações!o"#ete$ 

•  &ssistir o Becretário de<ransportes &quaviários, notrato de assuntos que

envolvam as hidroviasinteriores)

• promover análises parasusidiar a elaoração depolíticas e diretri!es para osetor de hidrovias interiores)

• promover análises e opinar sore propostas esolicitações de'oncessões, (ermissões, e &utori!ações deinvestimentos e destinaçõesde recursos plicos, demudanças institucionais eoperacionais e dealterações na legislaçãoque afetem o setor dehidrovias interiores)

• promover a elaoração deplanos, proetos eprogramas para o setor dehidrovias interiores.

Coordenaç%o de Trans#ortes eA#o&o T'!n&!o/C(TAT$ 

coordenar e acompanhar aexploração e operação dotransporte aquavário interior federal e a administraçãodas hidrovias de

compet=ncia da >nião)elaorar a documentação

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de apoio t#cnico ao1inist#rio, relativo aotransporte hidroviáriointerior.E"mail?

martinho.candidoCtranspor tes.gov.r  

Coordenaç%o)(era* de In+ra)estrutura H&dro,&-r&a/C(IN.$ 

coordenar e acompanhar a

execução dos programas

de investimentos e doscontratos de oras e deserviços, de implantação emanutenção da infra"estrutura hidroviária.

E"mail?paulo.godo/Ctransportes.gov.r  

ADMINISTRA0ESHIDROVIÁRIAS

 &dministração da Hidrovia do(araguai " &H5(&D ahiparCrasinet.com.r  

 &dministração da Hidrovia do<ocantinsA&raguaia " &H5<&DA ahitarCnetline.com.r  

 &dministração da Hidrovia da &ma!nia *riental " &H51*D ahimorCama!on.com.r  

 &dministração da Hidrovia da &ma!nia *cidental " &H51*' 

 &dministração da Hidrovia do Bão4rancisco " &HB4D& ahsfraCinterpira.com.r

 &dministração da Hidrovia do0ordeste " &H50*DEnd? Dua da (a!, :76, " Bão Fui! "1& " 'E( 7:G9G"8:G

 &dministração da Hidrovia do Bul " &HB>FEnd? (raça *saldo 'ru!, 6: " Ioandar " (orto &legreADB " 'E(;GGIG";GG

 &dministração da Hidrovia do(araná " &HD&0&End? &v. Jrig 4aria Fima, 6:K: " 7oandar " Bão (auloAB( " 'E(G68:6"GGG

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  PRINCIPAIS HIDROVIAS

Hidrovia do 1adeira 

Hidrovia do Bão 4rancisco 

Hidrovia <ocantins " &raguaia 

Hidrovia (araná"<iet= 

Hidrovia (araguai " (araná 

HIDROVIA DO MADEIRA

  * rio 1adeira # navegáveldesde a sua conflu=ncia com o rio &ma!onas at# a cidaderondoniense de (orto Lelho, hámuito tempo.

<al via navegável tem 6G:7Mm de extensão.

(ara que tal via navegávelsea considerada uma hidrovia,

definida para a emarcaçãoescolhida e aaixo caracteri!ada,ela ainda terá?

• que ter os níveis dNágua deproeto definidos, ou seam,os níveis a partir dos quaisa proailísticaprofundidade mínima dahidrovia # definida)

• oras de melhoramento da

via, como dragagens ederrocamentos,

reproetadas eimplementadas)

• cartas de navegaçãoconfeccionadas)

• ali!amento e sinali!açãode margem melhorados.

 & emarcação tipo do rio

1adeira # um comoio de empurracom"posto de quatro chatas e umempurrador. <al comoio tem 9GGm de comprimento, 67 m de oca2largura3 e cala 9,: m no máximoem águas mínimas.

* melhoramento dascondições de navegação, amanutenção da via ou mesmo aimplantação da Hidrovia do1adeira, enfim todas ações que sereferem à infra"estrutura da vianavegável, são encargos da &dministração das Hidrovias da &ma!nia *cidental " &H51*',%rgão da sociedade de economiamista federal vinculada ao1inist#rio dos <ransportes,'ompanhia $ocas do 1aranhão "'*$*1&D. & &H51*' situa"se

em 1anaus " &1.

HIDROVIA DO SÃO .RANCISCO

  "O Velho Chico"   era

navegado desde há muito, por uma classe de emarcações hoe

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praticamente extinta pelos-gaiolas-.

<al via sempre foi navegávelno trecho compreendido entre a

cidade mineira de (irapora e aaiana de Oua!eiro ou apernamucana de (etrolina2Oua!eiro e (etrolina são cidadesgeminadas, separadas apenaspelo rio Bão 4rancisco3, com 6IK6Mm de extensão, mas sofreualgumas alterações no decorrer dos anos.

'om a construção da

arragem da >sina Hidrel#trica de<r=s 1arias, no Estado de 1inas@erais e a montante de (irapora,as va!ões do Bão 4rancisco foramregulari!adas, isto #, a águaacumulada no reservat%rio de talarragem no período das cheias #lierada para geração de energiael#trica no período das estiagens,fa!endo que não se tenha a usante, grandes cheias nemrigorosas estiagens,principalmente estas.

* advento do lago deBoradinho, provocado pelaconstrução da arragem da >sinaHidrel#trica de Boradinho,locali!ada no Estado da Jahia eum pouco a montante da cidadede Oua!eiro, alterou

sustancialmente as condições denavegação no Bão 4rancisco, poispermitiu a formação de ondascurtas de considerável altura,semelhantes às verificadas nosmares.

'om o surgimento dessasondas de curto período, afolcl%rica navegação dos -gaiolas-deixou de se dar, porque não

suportavam essas novascondições de navegação do lago

de Boradinho e restringir"se aotrecho a montante do citado lagonão lhes era economicamenteviável.

Hoe, a navegação quefloresce no rio Bão 4rancisco temoutra classe, para qual acorrespondente hidrovia vemsendo preparada.

'ae ressaltar, tam#m,que o rio Bão 4rancisco, no trechocompreendido entre a cidademineira de (irapora e o final doremanso do reservat%rio da

arragem de Boradinho,apresenta aixas profundidadesem alguns locais, nos meses deáguas aixas, com gravesprolemas para a navegação.

* desmatamento indiscriminadoda acia do rio Bão 4rancisco,inclusive de trechos da mata ciliar,tem aumentado a quantidade desedimentos da calha do rio, numacelerado processo deanastomosação, uma ve! que acapacidade de transporte desedimentos de um curso dNágua #limitada.

'ada ve! mais, aquantidade de sedimentos que #carreada para o leito do rio Bão4rancisco # maior do que sua

capacidade de os transportar.* desmatamento tam#m

influi no processo deanastomosação do rio, pelaalteração do regime fluvial, quepassa a ser caracteri!ado por fortes enchentes e acentuadasva!antes.

 & &dministração da Hidrovia

do Bão 4rancisco " &HB4D&,%rgão da 'ompanhia $ocas do

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Estado da Jahia " '*$EJ&,sociedade de economia mistafederal vinculada ao 1inist#rio dos<ransportes, no desempenho desua atividade precípua,

manutenção das condições denavegação do rio Bão 4rancisco,tem efetuado grandes campanhasde dragagem nos trechosanastomosados. Esses serviçosde dragagem procuram aumentar as profundidades do canal denavegação, retirando materialdepositado pelo rio e despeando"o na pr%pria calha fluvial.

*s serviços de dragagemque são reali!ados pela &HB4D&se constituem numa esp#cie deauda ao rio, à sua capacidade detransportes de sedimentos, nostrechos anastomosados.

* Bão 4rancisco # um rio deleito migrat%rio, com clássicoexemplo de insucesso de orahidráulica? na d#cada de :G foiconstruída uma eclusa denavegação no Balto doBoradinho, J&, que não setornou operacional por migraçãolateral das margens do Bão4rancisco.

<al eclusa hoe se encontra acerca de 6 Mm a usante da atualarragem de Boradinho, como

monumento ao desconhecimentodo comportamento do rio Bão4rancisco pelos engenheiros da#poca e à falta de estudoshidromorfol%gico, emasadores doproeto da referida eclusa.

0os nossos dias, comcomputadores cada ve! maiscapa!es e velo!es, a modelagemmatemática tem"se constituído em

uma importante ferramenta àdisposição da engenharia,

notadamente da engenhariahidráulica.

 &ssim, o setor hidroviáriointerior federal pretende modelar 

morfol%gicamente trechos do rioBão 4rancisco e a construção dealgumas oras hidráulicas,oetivando conhecer como estasinteragem com o curso dNágua equais seriam suas conseqP=nciasmorfol%gicas e amientais.

0a d#cada de :G, por ocasião da definição do proeto daantiga eclusa de Boradinho, não

se valeram da ferramentadisponível na #poca? modelosfísicos. Hoe, não se pode incorrer no mesmo erro e não se lançar mão do ferramental de nossa#poca? modelos matemáticos.

* anastomosamento do rioBão 4rancisco # fruto demacroações humanas em suaacia e a modelagem matemáticaque se pretende visa pequenostrechos de rio. Em que pese se ter consci=ncia que o prolema residena quantidade de sedimentos queaflui diuturnamente ao leito do rioe na alteração do regime fluvialpelo desmatamento, o setor hidroviário interior federal nãopode deixar de uscar soluçõeslocali!adas, cuas definições

requerem a modelagem que sepretende encetar.

 & arragem de Boradinhodispõem de moderna eclusa denavegação, de sorte nãointerrompeu na navegação entreOua!eiro e (irapora, e que aemarcação tipo para a qual ahidrovia vem sendo preparada #um comoio de empurra composto

de quatro chatas e umempurrador. Esse comoio tem

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66G m de comprimento, 67 m deoca 2largura3 e cala 6,: m nomáximo em águas mínimas.

(or derradeiro, adu!o que

multimodalidade # condiçãoessencial à navegação fluvial eque o trecho acima mencionado,do rio Bão 4rancisco, em face dascidades de (etrolina, Oua!eiro e(irapora serem servidas por ferrovias, pode e #,comercialmente navegado.

* melhoramento dascondições de navegação, a

manutenção da via ou mesmo aimplantação da Hidrovia do Bão4rancisco, enfim todas ações quese referem à infra"estrutura da vianavegável, são encargos da &dministração das Hidrovias doBão 4rancisco " &HB4D&, %rgãoda sociedade de economia mistafederal vinculada ao 1inist#rio dos<ransportes, 'ompanhia das$ocas da Jahia "  '*$EJ&. & &HB4D&  situa"se em (irapora "1@.

HIDROVIA TOCANTINS )ARA(UAIA

  & hidrovia interior em telaestá sendo preparada para ser 

navegada nos seguintes trechos?• 0o rio das 1ortes 2a fluente da

margem esquerda do &raguaia3,desde a cidade mato"grossensede 0ova Qavantina at# aconflu=ncia desse rio com o &raguaia, numa extensão de :RGMm)

• 0o rio &raguaia, desde a cidadegoiana de &ruanã at# a cidade

tocantinense de Qamioá, numaextensão de 69IG Mm)

• 0o rio <ocantins, desde a cidadetocantinense de 1iracema do<ocantins at# porto a serconstruído no 1unicípiomaranhense de (orto 4ranco, um

pouco a montante da sede domunicípio, numa extensãoaproximada de 88G Mm.

 & emarcação tipo para aqual a hidrovia vem sendopreparada # um comoio deempurra composto de quatrochatas e um empurrador.

Esse comoio tem 6GR,GG m

de comprimento, 67 m de oca2largura3 e cala 6,: m no máximoem águas mínimas.

 & navegação no <ocantinspoderá ser levada at# a cidadetocantinense de (eixe, a montantedo trecho acima citado, desde quea arragem da >sina Hidrel#tricaFui! Eduardo 1agalhães, que estásendo construída na localidadedenominada Faeado, entre ascidades de (almas e 1iracema do<ocantins, sea dotada de eclusade navegação.

<al aproveitamentohidrel#trico foi outorgado aparticulares sem a origação delesconstruírem a mencionada eclusa,mas o 1inist#rio dos <ransportes

está fa!endo as gestõesnecessárias, unto ao 1inist#rio de1inas e Energia, no sentido deque as oras de transposiçãohidroviária da referida arragemseam proetadas e construídas.

* melhoramento dascondições de navegação, amanutenção da via ou mesmo aimplantação da Hidrovia do

<ocantins " &raguaia, enfim todasações que se referem à infra"

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estrutura da via navegável, sãoencargos da &dministração dasHidrovias da &ma!nia *cidental " &H5<&D, %rgão da sociedade deeconomia mista federal vinculada

ao 1inist#rio dos <ransportes,'ompanhia $ocas do (ará " '$(. & &H5<&D situa"se em @oi+nia "@*.

* rio <ocantins, a usante daJarragem de <ucuruí, no Estadodo (ará, no trecho que se estendedesde o sop# da citada arragemat# a sua fo!, numa extensão de9:G Mm, # navegado por classe de

emarcação diferente, de maior porte.

Esse trecho inferior do rio<ocantins tem o melhoramento desuas condições de navegação, asua manutenção ou mesmo suaimplantação, no que tange aotransporte hidroviário interior,enfim todas ações que se referemà infra"estrutura da via navegável,são encargos da &dministraçãodas Hidrovias da &ma!nia*riental "  &H51*D, %rgão dasociedade de economia mistafederal vinculada ao 1inist#rio dos<ransportes, 'ompanhia $ocas do(ará " '$(. & &H5<&D situa"se emJel#m " (&.

HIDROVIA PARANÁ)TIET1

  & hidrovia interior em telaestá sendo preparada para ser navegada nos seguintes trechos?

• 0o rio (iracicaa 2afluente damargem direita do <iet=3, desde aconflu=ncia com o rio <iet= at# 99Mm a montante)

• 0o rio <iet=, desde a cidadepaulista de 'onchas at# a

conflu=ncia do <iet= com o

(araná, numa extensão de ::8Mm)

• 0o rio (aranaía, desde o sop# daarragem da >sina Hidrel#trica de

Bão Bimão at# a conflu=ncia do rio(aranaía com o rio (ara"ná,numa extensão de 6RG Mm)

• 0o rio @rande, desde o sop# daarragem da >sina Hidrel#trica de Sgua Lermelha at# a conflu=nciado rio @rande com o rio (araná,numa extensão de :; Mm)

• 0o rio (araná, desde a

conflu=ncia dos rios @rande e(aranaía, que formam o rio(araná, at# a arragem da >sinaHidrel#trica de 5taip, numaextensão de RGG Mm)

• 0o canal (ereira Jarreto, que ligao lago da arragens da >sinaHidrel#trica de <r=s 5rmãos, no rio<iet=, ao rio Bão Oos# dos

$ourados, afluente da margemesquerda do rio (araná, no Estadode Bão (aulo, numa extensão de:I Mm, sendo I7 Mm no rio BãoOos# dos $ourados e 6K Mm nocanal (ereira Jarretopropriamente dito.

* melhoramento dascondições de navegação, amanutenção da via ou mesmo a

implantação da Hidrovia (araná "<iet=, enfim todas ações que sereferem à infra"estrutura da vianavegável, a exceção das alusivasao rio <iet=, são encargos da &dministração das Hidrovias do(araná " &HD&0&, %rgão dasociedade de economia mistafederal vinculada ao 1inist#rio dos<ransportes, 'ompanhia $ocas doEstado de Bão (aulo " '*$EB(.

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HIDROVIA PARA(UAI ) PARANÁ

  & hidrovia (araguai " (aranáestende"se desde a cidadeuruguaia de 0ueva (almira at# a

rasileira de 'áceres, situada noEstado de 1ato @rosso. Essahidrovia tem I889 Mm deextensão.

* <ratado da Jacia do(rata, firmado em Jrasília, $4, em9I de aril de 6;7; por  chanceleres dos cinco países daJacia do (rata? &rgentina, Jolívia,Jrasil, (araguai e >ruguai

constitui"se no marco fundamentalda implantação da hidrovia(araguai " (araná.

Em setemro de 6;R;, os1inistros de *ras plicas e de<ransportes dos países da Jaciado (rata acordaram em criar o-'omit# 5nterguernamental de laHidrovia (aragua/ " (araná2'5H3-, encarregando"o de reali!ar proetos pontuais, determinar aprioridade das oras a reali!ar eestudar a compatiili!ação dalegislação aplicável a hidrovias,dos países da Jacia do (rata. *'5H tem sua sede em Juenos &ires, capital da Depulica da &rgentina.

 & parte rasileira da

Hidrovia (araguai " (araná, ousea, o trecho do rio (araguaicompreendido entre a cidademato"grossense de 'áceres e aconflu=ncia do rio &pa com o rio(araguai, numa extensão de 69KRMm, tem o melhoramento das suascondições de navegação, a suamanutenção ou mesmoimplantação, enfim todas açõesque se referem à infra"estrutura da

via navegável, como encargos da &dministração das Hidrovias do

(araguai " &H5(&D, %rgão dasociedade de economia mistafederal vinculada ao 1inist#rio dos<ransportes, 'ompanhia $ocas doEstado de Bão (aulo " '*$EB(.

 & &H5(&D situa"se em 'orumá "1B.

 & navegação em tal hidrovia# dividida em duas classes? umano trecho compreendido entre acidade sul mato"grossense de'orumá e a mato"grossense de'orumá, numa extensão de 7K9Mm, onde a emarcação tipo # umcomoio de empurra 2quatro

chatas e um empurrador3 de 6GRm de comprimento, 98 m delargura 2oca3 e 6,9 m de caladomáximo em períodos de águasmínimas) e outro, a usante se'orumá, numa extensão de9KKG, cua emarcação tipo # umcomoio de empurra 2de!esseischatas e um empurrador3 com 9RGm de comprimento, 8R m delargura 2oca3 e I,G m de caladoem águas mínimas. 

Vanta2ens e des,anta2ens

  &nalisandosistematicamente todas asinformações otidas, pudemosconstatar que o sistemaaquaviário nacional , assim comotodos os outros modais de

transportes, apresenta vantagense desvantagens.

  'omo vantagens, podemosiniciar citando que o transportehidroviário proporciona maior econmia de comustível, possuigrande capacidade de carga por veículo 2emarcação3.,apresentando conseqPentemente,um valor de frete em mais

satisfat%rio do que os demais

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modais.E tam#m #relativamente pouco poluente.

 &o analisarmos minunciosamenteo mapa da hidriografia do territ%rio

rasileiro, podemos começar aperceer as desvantagens destemodal. &pesar de apresentar umagrande quantidade de aciashidrográficas, os trechos denavegação de grande porte sãoredu!idos, tornando o sistema

aquaviário limitado. Esta limitaçãonão permite que o transporteaquaviário integre todas asregiões, tornando"o tam#mrestrito, dependente de outros

modais de transporte, demorado eseletivo a cargas não"perecíveisou de mat#rias"prima. *utradesvantagem reside no fato dashidrovias estar em poder estatal ereceer pouquíssimos incentivospara desenvolvimento emoderni!ação

.

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HIST3RICO DA HIDROVIA TIET1 4 PARANÁ

 & operação comercial dos rios (araná e<iet= # recente e vem ocorrendo na medida emque vão sendo concluídas diversas oras

destinadas ao aproveitamento mltiplo dos doisrios. * rio <iet= e o trecho paulista do rio

(araná são explorados por concessão à'ompanhia Energ#tica de Bão (aulo " 'EB(que, untamente com a &g=ncia de$esenvolvimento do <iet="(araná " &$<(, temaproveitado sua privilegiada situação geográficapara fa!er da Hidrovia um fator dedesenvolvimento, como apoio à indstria, à

agricultura, ao turismo e setor de serviços, emcomo de reordenamento da matri! detransportes do 'entro"Feste rasileiro, atrav#sda multimodalidade nas movimentações.

  & Hidrovia do <iet= começou a

consolidar"se em 6;R6, com o transporteregional de cana"de"açcar, material deconstrução e calcário, ao longo de umaextensão de IGG Mm.

Em 6;;6, iniciou"se o transporte delonga dist+ncia, atrav#s de todo o rio <iet= e dotramo norte do rio (araná, ligados pelo canalartificial de (ereira Jarreto, alcançando"se o suldo estado de @oiás e o oeste de 1inas @erais,perfa!endo 6.6GG Mm de hidrovias principais.

 'ontemplada no (rograma Jrasil em

 &ção do @overno 4ederal o proeto Hidrovia<iet="(araná tem na eclusa Oupiá sua grande

ora e foi orçado em DT 7G milhões.  & entrada em operação da Eclusa de

Oupiá, em aneiro de 6;;R, permitiu anavegailidade ininterrupta e

com segurança de 9,8 mil Mm, desde BãoBimão 2Dio (araná3 e 'onchas 2Dio<iet=3, at# oreservat%rio de 5taip, para transporte de cargase passageiros.

 

'om a interligação entre o <iet= e o(araná concluída, em direção ao sul e vice"

versa, pela Eclusa de Oupiá, a Hidroviaampliou seu raio de ação em mais de KGGMm, possiilitando, a aixo custo, o transporte

de mercadorias de todo o 1ercosul para o (ortode Bantos, em Bão (aulo.

 &l#m dos enefícios à produçãoagrícola de toda a região na área de suainflu=ncia, a Hidrovia <iet="(araná tam#m seráimportante para o escoamento de produtosminerais, comustíveis, fertili!antes e produçãoagrícola.

 (ela Hidrovia, o custo do frete foi

redu!ido em at# >BT ::.GGAt entre Bão (aulo eJuenos &ires.

 Estima"se uma rápida expansão da

carga movimentada, proetada em R milhões detoneladas para o ano 9GGG.

 * proeto encontra"se pratica"mente

concluído e prev="se para este ano a conclusãodas oras complementares doempreendimento.

 'om a eclusa de Oupiá em operação, a

Jarragem de 5taip tornou"se, então, o nicoponto de descontinuidade do sistema hidroviáriodo 1ED'*B>F, que, do contrário, poderiadispor, ao todo, de K.GGG Mm navegáveis, sendo:.RGG Mm de hidrovias principais.

  & transposição de 5taip # importante

para o 1ED'*B>F, pois are novas opções

comerciais ao tratado, ao permitir amovimentação, a custos inferiores aos atuais,das cargas que são movimentadas entre asregiões locali!adas na área de influ=ncia dom#dio e aixo rio (araná, e as regiões docentro"oeste rasileiro, do oeste paulista eoeste paranaense.

Estudos preliminares desenvolvidospelo Estado do (araná e pelo @E5(*<, indicamque a transposição de 5taip, com um sistemade eclusas interligadas por canais

intermediários, mostra"se economicamente

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viável e que o custo desse empreendimentoseria de >BT IGG a >BT 8GG milhões.

(*D<* $E (DEB5$E0<E E(5<S'5*

Ad"&n&straç%o

 &dministrado pela 4EDD*J&0 U 4erroviasJandeirantes B.&, no +mito de sua >nidadeDegional Jotucatu 2>D"93.

5o!a*&6aç%o

0a margem esquerda do rio (araná, nomunicípio de (residente Epitácio, unto à divisacom 1ato @rosso do Bul.

Área de In+*u7n!&a

 &range o noroeste do estado de Bão (aulo e osudeste do 1ato @rosso do Bul.

A!essos

Rodo,&-r&o U pelas B("9KGAJD"97K e B("9KGAJD"IK8, na direção de (residente (rudente2B(3, entroncando com as B(":7IAJD"6:R..erro,&-r&o U pelas linhas da 4EDD*J&02itola m#trica3..*u,&a* U pelo rio (araná.

Insta*ações

6 cais acostável com 6:G m de extensão. 6 píer de 6G m de comprimento. 6 pátio de 6:.GGG mV, destinado à carga

geral, madeira e gran#is s%lidos.

(*D<* $E (&0*D&1&

Ad"&n&straç%o

 &dministrado pela 4EDD*J&0 U 4erroviasJandeirantes B.&, na área de sua >nidadeDegional Jauru 2>D"I3.

5o!a*&6aç%o

0a margem esquerda do rio (araná, nomunicípio de (anorama, no extremo oeste doestado de Bão (aulo.

Área de In+*u7n!&a

0oroeste do estado de Bão (aulo e o nordestedo 1ato @rosso do Bul.

A!essos

Rodo,&-r&o 4 pela B("9;8, queintercepta as B(":7IAJD"6:R e as B("89:AJD"97K. & travessia do rio (aranáentre Bão (aulo e 1ato @rosso do Bul #reali!ada por alsas da 0avegação4luvial Bão (aulo U 1ato @rosso do BulFtda.

.erro,&-r&o U pelas linhas da4EDD*J&0 2itola larga3.

.*u,&a* U pelo rio (araná.

Insta*ações

6 erço num trapiche de madeira de 69 m xI9 m,construído sore estacas de trilhosferroviários, cravadas no leito do rio.

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 ESTADO DE SÃO PAU5O

MOVIMENTAÃO DE CAR(AS NOS PORTOS899: 899: 

Em 6GGG t 

PORTOS

 EM;ARCADO

 DESEM;ARCADO

  TOTA5

  @D&0W5BBXF5$*B

@D&0W5BFYZ>5$*B

'&D@&@ED&F

B>J"<*<&F

@D&0W5BBXF5$*B

@D&0W5BFYZ>5$*B

'&D@&@ED&F

B>J"<*<&F

 

B&0<*B 

:.7:;,;

 

:.K7G,K

 

K.;RG,:

 

6;.8G6,6

 

66.;RG,7

 

I.7GK,7

 

8.;:6,G

 

9G.:I;,9

 

I;.;8G,I

 B. BEJ&B<5[*

 "

 9.KGG,K

 96,8

 9.K99,6

 9KG,7

 86.;88,I

 7K,8

 89.9R9,I

 8:.GG8,8

 (&0*D&1&

 766,;

 R,G

 "

 76;,;

 K6I,R

 R,G

 "

 K96,R

 6.I86,K

 (DEB.E(5<S'5*

 "

 "

 "

 "

 R;,R

 "

 "

 R;,R

 R;,R

 <*<&F 

7.9K6,R  R.87;,8  R.GG6,;  99.K8I,6 

6I.G:8,R 

8:.::;,; 

:.G6R,8 

7I.7II,6  R7.IK7,9

4*0<E? &nuário Estatístico (ortuário " 6;;;

 IN.ORMA0ES SO;RE O RIO PARANÁ

  * rio (araná nasce da conflu=nciade dois importantes rios rasileiros? os rios

@rande e (aranaía, aproximadamente, a9G\ de latitude sul e :6\ de longitude oeste.$esde sua formação, na conflu=ncia dosmencionados rios, tem largura superior a 6]m e va!ão mínima de mais de 6 mil mIAs.

  'onsiderando"se em conunto com orio (arnaía, seu prolongamento natural, orio (araná tem uma extensão de 8 mil ]m.

  (artindo da conflu=ncia dos rios@rande e (aranaía, o rio (araná corre emterrit%rio rasileiro com orientação geralsudeste por cerca de 76; ]m at# atingir as'achoeiras de Bete Zuedas 2afundadaspela arragem de 5taipu3,deste ponto,

inflete para sul, passando a fa!er fronteiraentre Jrasil e (araguai numa extensão de6;G ]m at# a fo! do rio 5guaç, a partir deonde passa a ser limite, entre a &rgentina eo (araguai.

0as proximidades do Dápido do &pip#,situado cerca de 87R ]m a usante da fo!do rio 5guaç, a orientação do rio mudapara oeste, direção que conserva at# aconflu=ncia do rio (araguai. &p%s receer 

seu principal afluente, penetra totalmenteem territ%rio argentino, onde, com

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orientação geral sul, percorre mais de R9G]m at# pouco aaixo da cidade de Dosário.

  * comprimento total do rio (araná #de 9.KI; ]m dos quais 6.98G Mm em

territ%rio &rgentino, 76; ]m inteiramenteem territ%rio rasileiro e RRG ]m comolimítrofe entre a Deplica do (araguai e &rgentina ou Jrasil.

  $o ponto de vista da navegação elevando em conta as característicasprincipais do trecho do rio (araná noterrit%rio rasileiro podemos citar o aspectotranqPilo de curso dNágua de planície?curvas suaves, leito em estável, grandes e

numerosas ilhas e ancos de areia,declividade redu!ida. W atravessado por alguns travessões asálticos, correndopor#m o leito, em geral, sore arenitos edep%sitos recentes. &s margens sãoaixas, com poucas colinas suaves.

  * leito menor, que tem I ]m delargura em @uaíra e 6,9 ]m nos locaismais estreitos, serpenteia em um valeinundável que chega a 6: ]m de larguraem alguns trechos.

  &s variações máximas do níveldNágua vão de Im em @uaía a 66m emOupiá, sendo que em m#dia atingem,anualmente, 9 e 7m, respectivamente, noslocais citados. & declividade m#dia está emtorno de 6G a 6: cmA]m) as profundidadesmínimas ao longo do canal de navegação,no mesmo período, são da ordem de 6,Rm,

atingindo em estiagens excepcionais, nosaixos do (aranapanema e 1orumi2trechos críticos3 menos de 6,Gm.

  $o ponto de vista da navegação elevando em conta as diferentescaracterísticas, do leito, pode"se dividir orio (araná em cinco trechos, dos quaissomente o trecho do &lto (araná " de@uaíra à conflu=ncia dos rios @rande e(aranaia, com 76; ]m de extensão em

territ%rio rasileiro.

  *s principais limites geográficos daacia do &lto (araná são? ao norte asacias do <ocantinsA&raguaia e Bão4rancisco) a leste, o maciço Fitor+neoJrasileiro 2Berra do 1ar3, ao sul da acia

do rio 5guaçu, afluente do 1#dio (araná e aoeste a acia do rio (araguai.

  <odo o alto (araná apresentacaracterísticas morfol%gicas semelhantes?um rio de planície, com grande largura enumerosas ilhas.

  &tualmente, com a conclusão daarragem de 5taipu a navegação comercial# possível no (araná, de Oupiá at# a fo! do

5guaç numa extensão deaproximadamente 7KG ]m e em condiçõesmais precárias at# Bão Bimão 2atrav#s dorio (aranaía3 e Sgua Lermelha 2atrav#sdo rio @rande3.

  & arragem de Oupiá, locali!ada a 96]m da conflu=ncia com o rio <iet=, comotam#m a arragem de 5lha Bolteira, nãodispõe de eclusas, o que impede acontinuidade da navegação neste trecho decerca de :: ]m no rio (araná. * canal de(ereira Jarreto, atualmente e oaproveitamento do rio Bão Oos# dos$ourados, proporcionam uma passagempara a navegação, permitindo assim aligação entre o tramo norte e o tramo sul dorio (araná.

  (raticamente não há restrições doponto de vista da profundidade para o

tráfego de emarcações com calado at#9,:m entre Oupiá e (residente Epitácio emesmo pouco a usante deste local,emarcações com I,:m de calado, s%podem, nas condições atuais, atingir @uaíra, durante IG dias em m#dia por ano2o calado de I,:m vem sendo para oproeto das oras de caráter definitivo, norio (araná3.

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DEB>1* 504*D1&<5L* $& H5$D*L5& $* D5* (&D&0S

ATUA5I<ADO EM 6;;R

4*0<E $H5AB<&A1<

J&'5& (&D&0S

EQ<E0B[* <*<&F 6IGG ]m sendo KK8 ]m2JD3

<DE'H* $* B0L 2(.F.0^6.6K7"J3

'*14F>_0'5& (&D&0&YJ& " @D&0$EADE(DEB& $E 5<&5(` " RGR]m

<DE'H* 0&LE@SLEF (&D0&YJ&"@D&0$EA5FH& B*F<E5D& " 69R ]m) O>(5SA5<&5(> " 7RG]m

EQ<E0B[* 0&LE@SLEF 7:K ]m 2$EB'*0<Y0>*B3

(D*4>0$5$&$E 1Y051& 9,8 m) 6,; m, DEB(E'<5L&1E0<E

@&J&D5<* $E0&LE@&[*

555

$E'F5L5$&$E 0[* $5B(*0YLEF

F&D@>D& 1Y051& 0[* $5B(*0YLEF

'&D@& (D50'5(&F B*O&, 4&DEF* E &051&5B

(*D<*B (D50'5(&5B (&0*D&1&2B(3 E (DEB5$E0<E E(5<S'5*2B(3

4D*<& 0[* $5B(*0YLEFE'F>B&B 0[* HS

J&DD&@E0B 5FH& B*F<E5D&, O>(5S, (*D<* (D51&LED&, 5<&5(>

(EDY*$* $E EB<5&@E1 0[* $5B(*0YLEF

504*D1.B>(FE1E0<&DEB

<DE'H* "(&D0&YJ&"@D&0$EA5FH& B*F<E5D& " 4&'E &>B_0'5&$E E'F>B&B, 51(E$50$* & '*0<50>5$&$E $& 0&LE@&[*. &'*0'F>B[* $& E'F>B& $E <D_B 5D1[*B (D*1*LED& B>&50<E@D&[*

<DE'H* "O>(5SA5<&5(>, 0&LE@&[* DE@>F&D E EQ5B<_0'5& $E

J&F5b&1E0<*, E (DEBE0& $E J&5Q5*B, E'F>B& $E O>(5S (*D'*0'F>5D E $E (*D<* (D51&LED& (*D 50&>@>D&D.

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IN.ORMA0ES SO;RE O RIO TIET1

  * rio <iet= # o mais tradicional cursodNágua do estado de Bão (aulo, não s% por 

cortar sua capital, como tam#m por atravessar,praticamente, todo o territ%rio paulista, desde oscontrafortes da Berra do 1ar at# o rio (araná,extremo oeste do estado.

  0asce no município paulista deBales%polis, nos contrafortes da Berra do 1ar,aproximadamente na cota 6.69Gm acima donível do mar. Emora nascendo a menos de99]m de dist+ncia, em linha reta do oceanosuas águas percorrem mais de I,Kmil ]m antesde serem lançadas ao estuário do (rata,atrav#s do rio (araná.

  $evido às oras de reversão, as águasde caeceira são desviadas diretamente para omar, gerando grande quantidade de energia nasusinas de 'uatão. $esemoca o rio <iet= no &lto (araná, pouco à usante do salto de>ruupungá, afogado pela arragem de Oupiá,que represa tam#m as águas do <iet= nos

seus ltimos quilmetros de percurso, na cotaaproximada de 99G m.

  * comprimento total do rio # de 6,6:mmil ]m e seu desnível entre a desemocadura eas caeceiras de pouco mais de R7Gm o que dáuma declividade m#dia gloal de K8cmA]m. *grande desnível de seu curso tem sidoaproveitado para construção de váriasarragens destinadas à produção de energiahidrel#trica. & declividade do leito do rio <iet= #

astante variável, dependendo da nature!a ecaracterísticas dos terrenos atravessados. 0o

primeiro trecho, na Berra do 1ar, ela # muitoacentuada, redu!indo"se sensivelmente, àmedida que o rio se aproxima do planaltopaulistano) considerando"se unicamente otrecho à usante da capital de Bão (aulo, at# a

desemocadura, a declividade m#dia total aixaa menos de :GcmA]m) no trecho encachoeiradoentre o fim da canali!ação do rio, no municípiode Bão (aulo at# Balto de 5tu, num percurso decerca de RG]m, a declividade aumentanovamente atingindo cerca de 9GGcmA]m. $aíem diante, a declividade m#dia cai a IGcmA]m.

'onsidera"se o rio <iet= dividido em quatrotrechos?

A*to T&et7

  $as nascentes at# a cidade de (iraporado Jom Oesus, com aproximadamente 9:G]mde extensão e I:Gm de desnível.

  * &lto <iet= percorre em região de grandeaglomeração populacional, tendo suascondições naturais intensamente modificadaspela ação humana) no trecho superior, correainda em corrente livre, correspondendo aregião de caeceira, tem larguras eprofundidades redu!idas e elevada sinuosidade.0o município de 1ogi, á apresenta larguraconsiderável e profundidades que ultrapassam,no período de estiagem, mais de 6,:m emm#dia. 0o estirão metropolitano de Bão (aulo,o rio encontra"se com leito artificial, numaextensão de 97]m, em um canal com largurade 8:m, largura esta aumentada para :7m ap%sa conflu=ncia com o rio <amanduateí) a

profundidade normal do canal # de :,Km.  usante do município da capital, numapequena extensão corre o rio <iet= em correntelivre, com leito irregular, Em seguida, o cursodNágua encontra"se represado por duasarragens, provida à de montante, de estaçãode omeamento que inverte o sentido deescoamento das águas para o canal do rio(inheiros, por onde # desviada quase toda dava!ão natural.

M'd&o T&et7 su#er&or 

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  $a cidade de Jom Oesus de (irapora àcidade de Faras, onde atinge o remanso daarragem de Jarra Jonita, tem 97G]m deextensão e 96Rm de desnível. &range tam#mdois sutrechos em diferenciados? o de

montante que vai da arragem de (irapora at#o Balto de 5tu, em que o pouco as águasrestantes ap%s o omeamento para a reversãode 'uatão desce aruptamente cerca de 6:Gmem RG]m de percurso) corre o rioencachoeirado, entre gargantas e margensprofundas, que em alguns pontos formaverdadeiros canions.

  0o trecho encachoeirado, entre (iraporae 5tu, como as va!ões são redu!idas em

estiagem a pouco mais de 6mIAs, asprofundidades são extremamente aixas? o leito# rochoso, existindo numerosos saltos depequena altura de queda livre. & declividadem#dia nestes RG]m ultrapassa 9mA]m. Há, notrecho, pequenas arragens para produção deenergia, consumida por particulares no local.

  0o sutrecho seguinte, o rio corresuavemente entre colinas elevadas enumerosas curvas, sem ostáculos de maioresproporções al#m de diversas corredeiras. &profundidade m#dia no trecho entre Balto de 5tue Faras # da ordem de 9m, em estiagemnormal, caindo em alguns estirões, a menos de6,Gm. &s larguras neste mesmo estirão estãocompreendidas entre KG e 6:Gm. * leito # emsinuoso, com 8 ou : grandes meandros defortes curvaturas.

  & declividade m#dia do 1#dio <iet=

Buperior # de RKcmA]m, sendo redu!ida a9GcmA]m, entre o Balto do 5tu e Faras. & aciaque este trecho drena # de ;.;9G]m9, estandolocali!ada na mesma, algumas cidadesimportantes como Oundiaí e Borocaa.

M'd&o T&et7 In+er&or 

  $a cidade da Faras at# a corredeira deFae. Encontra"se praticamente todo canali!ado,por uma s#rie de arragens de aproveitamento

mltiplo. Zuando o rio corria livremente, eraatravessado por numerosas corredeiras

originadas pelo cru!amento de diversostravessões asálticos, não havendo, por#m,nenhuma grande queda no trecho.

  & largura do 1#dio <iet=, oscilava então

em torno de 6:Gm e suas profundidades m#diasem estiagens era da ordem de 9m, exceto nostravessões rochosos, onde aixavam, por ve!esem longos estirões, a menos de G,:m) adeclividade m#dia do rio, entre a cidade deFaras e a corredeira de lae era de cerca de9I,:cmA]m, valor astante aixo, soretudoconsiderando"se a exist=ncia dos rápidosreferidos.

  & área drenada pelo 1#dio <iet= e de

89.9KK]m9, havendo na sua acia numerosascidades importantes, entre as quais? &mericana, &raraquara, Jauru, Jotucatu, 'ampinas, Oa,Fimeira, Fins (iracicaa, Dio 'laro e Bão'arlos.

  * principal afluente do 1#dio <iet= # o rio(iracicaa, com 6R:]m de extensão desde aconflu=ncia de seus formadores o rio Oaguari e &tiaia. 0o aixo rio (iracicaa as largurasvariam de IG a :Gm e a profundidade m#diaentre 6,: e 9,Gm. Em seu estirão de usante temsuas águas represadas pela arragem de JarraJonita, atingindo o remanso, com o reservat%riocheio, a ponte da B("6;6 em Banta 1aria daBerra, a cerca de 7G]m da fo!.

;a&=o T&et7

  $a corredeira de Fae at# a fo! no rio(araná, com 98GMm de extensão e ;Rm

desnível.  &presenta fraca sinuosidade, largurasconsideráveis, que vão de 6:Gm a mais deIGGm. W cortado por duas grandes cachoeiras?salto de &vanhandava, com 6;m de queda, no]m 96G e o salto de 5tapura, pr%ximo adesemocadura e afogado pela arragem deOupiá, no rio (araná. & declividade m#dia dotrecho # de 89cmA]m, sendo que à usante dosalto &vanhandava aixa a menos de 9IcmA]m.

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  * Jaixo <iet= drena uma área de6I.787]m, em sua acia contriuinte há apenasuma cidade de maior import+ncia? &ndradina.

  * rio <iet= # atualmente navegável no

trecho do remanso da arragem de Oupiá28G]m3 e no trecho entre a arragem de 0ova &vanhandava e do remanso da arragem deJarra Jonita, formando um estirão contínuo de88I]m de extensão á em utili!ação.

  & hidrovia <iet="(araná oferececondições t#cnicas de navegação comparáveisàs hidrovias internacionais. *s gaaritosadotados nas oras e canais de navegação sãosimilares ou, at# mesmo em alguns casos, mais

favoráveis do que os de hidrovias estrangeirasque á apresentam tráfego intenso. W o caso,por exemplo, do &lto Bena, na 4rança, quemovimenta 67 milhões tAano ou o rio Escaut naJ#lgica, cuo transporte atinge R milhões tAano.* canal do norte, na 4rança, interligando aacia do Bena com as regiões de Fille e$unquerque, concluído no final da d#cada de7G, tem eclusas com apenas 7,Gm de largura e;G,Gm de comprimento, apenas IG da áreadas eclusas do rio <iet=.

  &s oras de canali!ação do rios <iet= e(araná foram, na maior parte, reali!adas semprevisão de utili!ação imediata da hidrovia.

  Estudos comprovaram que os comoios

de empurra, sistema criado pelos norte"americanos, oferecem vantagens econmicas.$aí a necessidade de adaptar as eclusas do rio<iet=, proetadas na d#cada de :G de acordocom a navegação europ#ia, onde se utili!amemarcações isoladas.

  *s comoios"empurra exigem algunsrequisitos particulares como construção demuros guias retilíneos alinhados com os murosde ala das eclusas, certa altura livre sore o

nível de água e raios de curvatura do canal denavegação compatíveis com seu comprimento.

  (ara o rio <iet=, onde a navegação estásendo implantada, o ideal será preparar a viapara o sistema de comoios como á vem sendofeito no &lto (araná. (or essa ra!ão foi adotadacomo emarcação"tipo, um comoio deempurra com dimensões máximas compatíveiscom as das c+maras das eclusas concluídas.

RESUMO IN.ORMATIVO DA HIDROVIA DO RIO TIET1

$&<& $E &<>&F5b&[* 6;;R

4*0<E $H5AB<&A1<J&'5& (&D&0S

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EQ<E0B[* <*<&F 6G6G ]m

<DE'H* $* B0L 2(.F.0^6.6K7"J3

'*0B<& &(E0&B $* (0L $E 6;KI '*1 " <DE'H* 24*bA1*@5 $&B'D>bEB3 " 6.G6G ]m

<DE'H* 0&LE@SLEF J&DD&@E1 <D_B 5D1[*BA&0H>1&B " :8: ]m) 4*bAJ&D. <D_B

5D1[*B " 9R ]m) 2EB<5DEB BE(&D&$*B3EQ<E0B[* 0&LE@SLEF :KI ]m

(D*4>0$5$&$E 1Y051& Im

@&J&D5<* $E 0&LE@&[* 5L

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Jiliografia?

.transportes.gov.r .geipot.gov.r