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REAO TRANSFUSIONAL
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Guia de Condutas
Hemoterpicas
Sociedade Beneficente de SenhorasHospital Srio-Libans
Impresso em Abril de 2005
REAO TRANSFUSIONAL
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A atual medicina n
ticas sejam tomadas
com esse foco que o
Banco de Sangue, Multidisciplinar, que
Referentes a Condut
publicao. A finalid
transfusionais recom
Sem ser totalmente
fornecer aos colegas d
mundial para auxiliar n
mais adequado, assim
distintos (afreses, tra
tas frente a reaes tr
As referncias ado
pelos seus organizado
das sobre estratgias
clnicos, cirrgicos, o
Com esta Srie, o
poder usufruir d
hemoterpicos utilizaaos seus pacientes o
cessidades.
Documento original gerado pelo
COMIT TRANSFUSIONAL MULTIDISCIPLINAR
Mariana N. deAlmeidaSrgio SamirArapSilvana BiaginiJos Luis Alvim BorgesSlvia Helena CallasLuiz Francisco CardosoAina Mrcia ColliLlian CristofaniBeatriz Souza DiasLuclia FariaFbio GregoryArlette LazarMarcel Autran Machado
AntranikManissadjianJorge MattarCelso MassumotoEdmia MendesCarlos Roberto Brunetti MontenegroSylvia OlynthoRenato Rudge RamosGuilherme SchettinoTereza SibahyEnis Donizetti da SilvaCarla TanamatiFrancisco TorgglerFausto Trigo
Carla TschudarSilvano Wendel
Agradecimentos bibliotecria Rita de Cassia Ortega BorgesInstituto de Ensino e Pesquisa (IEP) Hospital Srio-Libans
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS6
Reao
3.14.1. Definio.......................................................................263.14.2. Quadro clnico..............................................................263.14.3. Tratamento...................................................................263.14.4. Preveno......................................................................27
3.15. REAES METABLICAS..........................................................27
3.15.1. Definio.......................................................................273.15.2. Toxicidade pelo citrato.................................................273.15.3. Hipotermia....................................................................283.15.4. Hipercalemia e hipocalemia.........................................28
3.16. EMBOLIA AREA.........................................................................29
3.17. CONSEQNCIAS TARDIAS DA TRANSFUSO....................293.17.1. Aloimunizao eritrocitria - resposta anamnstica...29
3.18. REAO ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRORELACIONADA TRANSFUSO (TAGVHD)........................303.18.1. Definio.......................................................................303.18.2. Quadro clnico...............................................................313.18.3. Tratamento e preveno.............................................31
3.19. PRPURA PS-TRANSFUSIONAL (PPT)..................................323.19.1. Definio.........................................................................323.19.2. Tratamento.....................................................................32
3.20. IMUNOMODULAO..............................................................33
3.21. SOBRECARGA DE FERRO........................................................33
3.22. ALGORITMO - Reaes transfusionais................................34
BIBLIOGRAFIA....................................................................................36
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS8
3.1. INTRODU
A transfuso umcios e riscos em potenreao transfusional
paciente sofra, em daps sua administraimunes e no-imunesreaes transfusionaizado e o tipo de rec(RFNH), por exemploconcentrados de hemde at 38% de RFNH cem pacientes oncolg
ao permite que o cltgias adequadas par
3.2. DEFINIO
A reao transfuintercorrncia que ocsangnea, durante o
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS10
3.3. CLASSIFICAO(2)
3.4. SINTOMAS MAIS FREQENTES DAS
REAES AGUDASTodos os profissionais envolvidos na prescrio e adminis-
trao de hemocomponentes devem estar capacitados a re-conhecer e tratar as reaes transfusionais. Qualquer sinto-ma, durante ou logo aps a administrao de umhemocomponente, deve ser considerado como reao
transfusional, at quexo os sinais e sintoma
Sinais e Sintomas(2)
Febre com ou sem C na temperatura c
Calafrios com ou se
Dor no local da infu
Alteraes agudas como hipotenso.
Alteraes respirat
Alteraes cutneaou generalizado.
Nuseas, com ou se
Choque em combin
e/ou falncia cardasepse, podendo tamaguda. Falncia circser o dado mais im
Alterao na cor dhemlise no pacien
ENUMI ENUMION
ADUGA
)HNFR(acitlomehonlirbefoaeR anairetcaboanimatnoC
enumiacitlomehoaeR ACErodibiniroposnetopiHevarg;adaredom;evel:acigrlaoaeR emulovedagracerboS
)yrujnignuldetalernoisufnarT(ILART enumionesilmeH
aeraailobmE
aimretopiH
aimeclacopiH
ACINRC
airticortireoazinumiolA esoredissomeH
ALHoazinumiolA sasoiccefnisaneoD
oriedepsohxotrexneoaeR
lanoisufsnartsparuprP
oaludomonumI
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS12
3.5. CONDUTA CLNICA(2)
Suspender a transfuso imediatamente e comunicar oBanco de Sangue.
Manter acesso venoso com soluo salina a 0.9%.
Verificar os sinais vitais.
Verificar todos os registros, formulrios e identificao doreceptor.
Avaliar se ocorreu a reao e classific-la, a fim de adequara conduta especfica.
Manter equipo e bolsa intactos e encaminhar esse materialao Banco de Sangue
Avaliar a possibilidade de reao hemoltica, TRALI,anafilaxia e sepse relacionada transfuso, situaes nasquais so necessrias condutas de urgncia.
Se existir a possibilidade de alguma dessas reaes
supracitadas, uma amostra ps-transfusional deve ser co-letada e enviada ao laboratrio transfusional, assimcomo a bolsa e os equipos (evitar a contaminao dosequipos)
Em alguns casos, uma amostra da urina ps-transfuso podeser necessria.
NOTA: Em casos dcirculatria, no transfusional.
3.6. REAO HE
AGUDA
3.6.1. DEFINIO
Reao hemoltianticorpos contra an
3.6.2. QUADRO CLN
Febre, tremoreshipotenso, taquicardcoagulao intravasc
3.6.3. TRATAMENTO
Conduta laboratoria
coleta de hemogra
para o Banco de Sa
Conduta clnica
Hidratao com sohipotenso. Com user evitado e a funriscos associados es cardiolgicas
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS14
Monitorizao do volume de diurese: ideal 100ml/hora emadultos, por 18-24 horas.
Diurtico: Utilizar Furosemida na dose de 40 a 80 mg paraadulto ou 1-2 mg/kg para criana. O diurtico no s au-
menta a diurese, como tambm o fluxo sangneo cortical.Esta dose pode ser repetida uma vez; o paciente deve seradequadamente hidratado. Manitol um diurticoosmtico que aumenta o fluxo renal e pode ser utilizadonesses casos.
Agentes vasopressores: Dopamina em baixa dose ( 1o C associada transfu-so, sem outra explicao(3).
3.7.2. QUADRO CLN
Febre, tremores e
3.7.3. TRATAMENTO
Conduta laboratoria
uma amostra ps-trao laboratrio traequipos (evitar a co
Conduta clnica
Antipirtico:- Acetaminofen - 750
dose para crianasou- Dipirona - EV ou IM
seguir tabela baixo
Criana at 30kg: doDose injetvel: 0,05 m> 30Kg: 1 a 1,5ml (E
Aplicao endovenser til em pacienteluir 2 ml da droga eda soluo EV.
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS16
3.7.4. PREVENO: TRANSFUSO DE PLAQUETAS(2, 3):
Aps a primeira RFNH, administrar profilaticamenteAcetaminofen na dose adequada para a idade, antes doincio da transfuso de hemocomponente.
Aps a segunda RFNH, administrar hemocomponenteleucodepletado.
Se houver manuteno da RFNH com essas medidas,transfundir somente plaquetas por afrese.
Se houver manuteno da RFNH com essas medidas, admi-nistrar plaquetas por afrese com reduo de plasma.
Se houver manuteno da RFNH com essas medidas, admi-nistrar plaquetas por afrese com reduo de plasma e co-letada num perodo inferior ou igual a 3 dias.
3.7.5. PREVENO: TRANSFUSO DE CONCENTRADO DEHEMCIAS(2, 3)
Aps a primeira RFNH, documentar e observar. A chance deo paciente apresentar uma segunda RFNH de 15%.
Aps a segunda RFNH, administrar Acetaminofen na doseadequada 30 minutos antes do incio da transfuso de com-ponentes celulares e utilizar somente componentesleucodepletados.
3.8. URTICRIA
3.8.1. DEFINIO
A reao urticarifo
cutnea desencadeadno plasma do doado
A reao caracteprurido; geralmente nsintomas. A urticria
3.8.2. QUADRO CLN
Prurido, ppulas e
3.8.3. TRATAMENTO
Se a urticria o nder a transfuso thistamnico por v(Difenidrin) 25-50vezes ao dia.
Se os sintomas so fuso pode prossegpulado para sua in
Se o paciente dese
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suspender a unidade mesmo se os sintomas tiverem desa-parecido com o tratamento.
3.8.4. PREVENO
Em pacientes que j apresentaram duas ou mais reaesurticariformes, administrar pr-medicao: Difenidramina(Difenidrin) 25 a 50 mg EV, 30 minutos antes da transfu-so(2, 3, 4).
Nos receptores que tm reaes freqentes, componenteslavados ou concentrado de hemcias deglicerolizadas po-dem ser indicados.
3.9. REAES ANAFILTICAS / ANAFILACTIDES(ALRGICA MODERADA E GRAVE)
3.9.1. DEFINIO
Trata-se de uma reao de hipersensibilidade imediata, me-diada pelo sistema imune, desencadeada pela exposio asubstncias solveis no plasma do doador ao qual o receptorest sensibilizado(2, 4). O quadro clinico grave, podendo evo-
luir para choque e bito.
Reao anafiltica / anafilactides por outras causas:
Este tipo de reao se deve a substncias solveis no plas-ma, alrgenos, transferncia passiva de IgE, ativao demastcitos e transfuso de componentes sangneos com altonvel de histamina.
Tipos de reaes:
Reao anafilticaclssica para esta rcficos contra IgA,
desta classe de imu
3.9.2. QUADRO CLN
Os pacientes podemangioedema, dispniaarea superior ou infechoque, alteraes ca
3.9.3. TRATAMENTO Conduta laborator
ser coletada e envicomo a bolsa e oequipos).
Conduta clnica:- Adrenalina 1:1000
cada 10 a 15 min0,5 mg diluda 1:pode ser repetida
- Anti histamnicos (D- Corticosterides p
controle do episd6 a 12 horas e srecorrncia tardi
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endovenosa (Flebocortide) a cada 6 horas deve ser ad-ministrada para reaes prolongadas.
3.9.4. PREVENO(2, 4)
Verificar, por meio de exame laboratorial, a presena deAnti IgA.
Administrar pr-medicao: Difenidramina (Difenidrin) 25a 50 mg EV, 30 minutos antes da transfuso.
Transfuso de componentes celulares deficientes em IgA,ou lavados com 2 litros de soluo salina, em 6 ciclos.
Transfuso de componentes acelulares deficientes em IgA.
3.9.5. OUTROS ALRGENOS(4)
Transfuso de componentes celulares lavados.
Transfuso de componentes acelulares aps reavaliao daindicao. Caso seja indispensvel sua administrao, dis-cutir com o mdico responsvel pelo paciente a aplicaode Prednisona (50 mg) 13, 7 e 1 hora antes da transfuso,associada a Difenidramina (50 mg) e Efedrina (25 mg) 1hora antes da transfuso.
3.10. HEMLISE NO-IMUNE(2)
3.10.1. ETIOLOGIA
Hiperaquecimento
Exposio a temparmazenamento, a
Aquecedores desrmalregulados e conpodem causar leso
Bombas de rolamede infuso rpida,
Hemlise osmtica pecomo gua destilada
Deglicerolizao in
Contaminao bact
Na vigncia de hemcausas imunes e ntar de deficincia d
3.10.2. QUADRO CLIctercia e/ou no-
3.10.3. TRATAMENT
Depende da causa ddesenvolva uma re
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disfuno renal, sero necessrios cuidados intensivos.
Se o paciente apresenta apenas hemoglobinemia ehemoglobinria, teraputica de suporte deve ser suficiente.
3.10.4. PREVENO
Seguir rigorosamente as normas do manual de procedi-mento operacional padro, desde a coleta at a transfusodo hemocomponente.
3.11. SEPSE ASSOCIADA TRANSFUSO(6)
3.11.1. DEFINIO
A contaminao bacteriana deve ser considerada sempreque o paciente apresentar tremores intensos, especialmentese acompanhados por choque e febre acima de 40C. Embo-ra o mais freqente seja a contaminao de concentrado deplaquetas, reaes por contaminao de plasma,crioprecipitado e concentrado de hemcias j foram docu-mentados.
3.11.2. QUADRO CL
3.11.3. TRATAMENTO tratamento inclu
pectro at, na v
cardiocirculatria, cuser iniciados imediata
:5ocinlCordauQ
samotnissodoicnI etnaruD
saN
51-1
laiciniamotniS piH
aC
esuN
D
D
seacilpmoC CO
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS24
3.12. REAO ANAFILACTIDE ASSOCIADAA INIBIDOR DA CONVERSO DAANGIOTENSINA(7)
3.12.1. DEFINIO
Reao de hipotenso relacionada ao uso de filtros e me-dicamentos in ibidores da enzima de converso daangiotensina.
3.12.2. QUADRO CLNICO
Hipotenso.
3.12.3. CONDUTA LABORATORIAL
Uma amostra ps-transfusional deve ser coletada e envia-da ao laboratrio transfusional, assim como a bolsa e osequipos (evitar a contaminao dos equipos).
3.12.4. TRATAMENTO:
Suspender a transfuso, utilizar componentes filtrados em
laboratrio.
3.12.5. PREVENO:
No HSL, todos os componentes so filtrados no serviohemoterpico para evitar esse tipo de reao.
3.13. LESO PUNADA TR
3.13.1. DEFINIO(2
TRALI (Transfusiontraduzida como lesofuso ou edema pulmnado por diversos metra o HLA ou antgleuccitos e plaquetade eventos que microcirculao pulmdos para os alvolos.
cida; acredita-se que
3.13.2. QUADRO CL
Em qualquer quadque ocorra at 6 horasuspeitar desta rea
3.13.3. Tratamento(
Reverso da hipxiassistncia ventilat
O tratamento incluvel. A maioria dos pem 2 a 4 dias.
Nota: Solicitar avalia
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3.13.4. PREVENO
Se o anticorpo do doador demonstrvel como causadorda reao pulmonar aguda, seu sangue no deve ser utiliza-do para os componentes que contenham plasma.
Se o anticorpo for demonstrado como sendo do receptor,este dever receber componentes celulares filtrados.
3.14. SOBRECARGA CIRCULATRIA(2)
3.14.1. DEFINIO
A infuso rpida de volume no bem tolerada em paci-entes com comprometimento cardaco ou pulmonar e naque-
les portadores de anemia crnica com volume plasmtico au-mentado, pois pode causar uma sobrecarga volmica.
3.14.2. QUADRO CLNICO
Dispnia, cianose, taquicardia, hipertenso arterial, edemapulmonar.
3.14.3. TRATAMENTO
Suspender a infuso. Colocar o paciente sentado. Diurticos e oxignio
3.14.4. PREVENO
Em pacientes de mtante, idosos), trante ou, se necessrio
A administrao ptransfuso, pode se
3.15. REAES
3.15.1. DEFINIO
Entre as numerosa
a transfuso macia, o so particularme
3.15.2. TOXICIDADE
Pode ocorrer na infponentes (velocidade mais baixa na plasmtico pode emtica.
A sintomatologia taque e/ou hipoterafrese e exsanginnecessitam de aten
O tratamento, nest
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS30
Quadro clnico: febre, queda de Hb, ictercia leve. Algu-mas reaes hemolticas tardias aparecem, como no ele-vao nos nveis de Hb ps-transfusional ou como febre deorigem indeterminada. Outros problemas clnicos menosfreqentes incluem: ictercia inexplicvel, hemoglobinria
espordica. A falncia renal ocorre em raros casos.
Quadro laboratorial: Presena de anticorpo previamenteindetectvel.
Tratamento: Raramente necessrio tratamento especfi-co, embora possa ser prudente monitorizar a urina do pa-ciente e a funo renal, alm de observar alteraes da co-agulao. Glbulos compatveis (que no contenham o Ag
especfico) devem ser administrados nas transfuses sub-seqentes.
Preveno: Transfuses futuras no devem conter o Ag aoqual o receptor est sensibilizado. Para adequao, faz-seuma modificao no cadastro informatizado do pacienteno Banco de Sangue e envia-se a ele um relatrio.
3.18. REAO ENXERTO VERSUS HOSPEDEI-
RO RELACIONADA TRANSFUSO (TA-GVHD)
3.18.1. DEFINIO(2)
Trata-se de uma complicao geralmente fatal associada proliferao clonal de linfcitos T do doador em receptorimunossuprimido (vide Utilizao de Hemocomponentes em
Adultos). Os linfcique imunolgico cclulas hematopofratria com sangralevam mortalidad
tidos. Fatores que determ
incluem:-grau de imunodef-grau de similarida-nmero de linfcit
proliferao. TA-GVHD pode oco
metidos se o doad
HLA para qual o recontiver grande n
3.18.2. QUADRO CL
Os sintomas tipicamfuso: febre; dermamas das mos, pla(variando de edemelevao de enzimacom perda de 3 a 4com medula sseados componentes m
3.18.3. TRATAMENT
Como no existe tra
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REAO TRANSFUSIONALGUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS34
aumentar a excreo. O armazenamento de ferro ocorre pri-meiramente no S.R.E. Quando este est saturado, h acmulonas clulas parenquimatosas. O limite para que ocorra lesocom significado clnico a exposio, durante a vida, a 50-100 unidades em uma pessoa sem sangramento. O tratamen-
to direcionado de forma a remover o ferro sem espoliarhemoglobina. A infuso subcutnea de deferoxamina, umagente quelante do ferro, importante para reduzir o ferroem tais pacientes, mas um mtodo caro e desconfortvel.
3.22. ALGORITMO - REAES TRANSFUSIONAIS
Biossecaonrod,odirurp,aessrod,ainpsid,seromert,erbef:lanoisufsnartoaeredatiepsuSosserpansearetla,osonev
ocnaBodocidmoramahC.%9,0FSmocosonevossecaoretnaM.osufsnartarepmorretnI
ocnaBorasivasodorepsortuosoN.sh00:81s00:7sadodabsaadnugesedeugnaSed
.etnemetnatimocnocatsinotnalporamahceeugnaSed
oazilaerarapeugnasedartsomaavonadatelocreseugnaSedocnaBodoatneiroemrofnoC
odadiucmoc,aslobaeopiuqeoodaivneresrevedartsomaaotnuJ.siairotarobalsemaxeed
.oanimatnocrevahonarap
atsinotnalpod(sacidmseatneirosasadiugesresorevedsemaxesodoazilaeraetnaruD .)eugnaSedocnaBoduo/e
seuacerpesodadiucsomocoaeredopitoodulcnocressemaxesodonimrtospA
edadissecenedosaconetneicapoarapoirtalerodaivnereS.etneicapoarapsairssecen
.sesufsnartsartuomeseuacerped
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GUIA DE CONDUTAS HEMOTERPICAS36 BIBLIOGRAFIA
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02. AMERICAN ASSOCIATION OF BLOOD BANKS. Technical manual.14th ed. Maryland: Bethseda, 2002. cap. 27, p. 585-609.
03. HEDDLE, N.; KELTON, J. C. Febrile nonhemolytic transfusionreactions. In: POPOVSKY, M. A. Transfusion reactions. 2nded.Maryland: Bethesda, 2001. cap. 2, p. 45-81.
04. VAMVAKAS, C. E.;.PINEDA, A. A. Allergic and anaphylaticreactions In: POPOVSKY, M. A. Transfusion reactions. 2nded.Maryland: Bethesda, 2001. cap. 3, p. 83-127.
05. BRASIL. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo de
Diretoria Colegiada n. 153 de 14 de junho de 2004. Dirio Ofi-cial da Unio, Braslia, DF, 24 jun. 2004.
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08. POPOVSKY, M. A: Transfudion related acute lung injuryb In:Transfusion reactions. 2nded. Maryland: Bethesda, 2001. cap.5,
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09. WEBB, I. J.; ANDERSON, K. Transfusion associated graft vs hostdisease. In: POPOVSKY, M. A. Transfusion reactions. 2nd ed.Maryland: Bethesda, 2001. p 171-182.
10. MCFARLAND J. G. PA. Transfusion reac171-182.
Banco de SanTel.: 55 (11) 3
Elaborao: CAssessoria EdProjeto Grfic
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R. D. Adma Jafet, 91
Bela Vista - So Paulo - SP
CEP 01308-050
Tel.: 55 (11) 3155-0200
www.hsl.org.br