GUIA PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS · Nomes genéricos dos fármacos devem ser...

74
GUIA PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS Elaboração Prof. Alexandre Alcantara da Silva Versão 3.0 Abril - 2013 Vitória da Conquista - Bahia

Transcript of GUIA PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS · Nomes genéricos dos fármacos devem ser...

GUIA PARA APRESENTAÇÃO DE

ARTIGOS CIENTÍFICOS

Elaboração

Prof. Alexandre Alcantara da Silva

Versão 3.0

Abril - 2013

Vitória da Conquista - Bahia

Guia para apresentação de artigos científicos

1

Sumário 1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 3 2 ORIENTAÇÕES GERAIS ......................................................................................... 4

2.1 Artigos relativo às áreas biomédicas ................................................................. 4 2.2 Demais situações em que se opte por estudos de caso ................................... 4 2.3 Declaração de autoria e responsabilidade ........................................................ 5 2.4 Declaração de transferência de direitos ............................................................ 5

3 PROJETO DE PESQUISA ....................................................................................... 6

3.1 A escolha do tema ............................................................................................ 7 4 ESTRUTURA DO ARTIGO .................................................................................... 10

4.1 Folha de apresentação do artigo (pré-textuais) ............................................... 10

4.1.1 Título e subtítulo .................................................................................... 10

4.1.2 Autor(es) ................................................................................................ 10 4.1.3 Resumo na língua do texto .................................................................... 10

4.1.4 Palavras-chave na língua do texto ......................................................... 12 4.2 Elementos textuais .......................................................................................... 12

4.2.1 Introdução .............................................................................................. 13 4.2.2 Metodologia ........................................................................................... 13

4.2.3 Desenvolvimento ................................................................................... 15

4.2.4 Análise de dados ................................................................................... 16 4.2.5 Conclusão ou considerações finais........................................................ 16

4.3 Elementos pós-textuais ................................................................................... 19

4.3.1 Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira ............................. 19

4.3.2 Resumo em língua estrangeira .............................................................. 19 4.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira ................................................... 20 4.3.4 Nota(s) explicativa(s) ............................................................................. 20

4.3.5 Referências bibliográficas ...................................................................... 20 4.3.6 Glossário (opcional) ............................................................................... 20

4.3.7 Apêndice(s) (opcional) ........................................................................... 20 4.3.8 Anexo(s) (opcional) ................................................................................ 21

5 REGRAS GERAIS .................................................................................................. 22

5.1 Formatação ..................................................................................................... 22 5.2 Alinhamento .................................................................................................... 22 5.3 Espacejamento e parágrafos .......................................................................... 22 5.4 Numeração progressiva das seções ............................................................... 23

5.4.1 Seções ................................................................................................... 23 5.4.2 Alínea ..................................................................................................... 24

5.4.3 Subalínea ............................................................................................... 25

5.4.4 Indicativos .............................................................................................. 25

Guia para apresentação de artigos científicos

2

5.5 Parágrafo e tabulações ................................................................................... 26 5.6 Notas de rodapé .............................................................................................. 26 5.7 Paginação ....................................................................................................... 26 5.8 Citações .......................................................................................................... 27

5.8.1 Definições .............................................................................................. 28 5.8.2 Localização das citações ....................................................................... 28

5.8.3 Sistema de chamada ............................................................................. 31 5.8.4 Sistema numérico .................................................................................. 33 5.8.5 Sistema autor-data ................................................................................. 33

5.8.6 Notas de rodapé .................................................................................... 36 5.8.7 Notas de referência ................................................................................ 37 5.8.8 Notas explicativas .................................................................................. 39

5.9. Referências bibliográficas .............................................................................. 40

5.9.1 Modelos de referência à autoria ............................................................ 41

5.9.2 Exemplos de referência a título e subtítulo ........................................... 44 5.9.3 Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado) ........ 45

5.9.4 Referências de monografias de final de curso ....................................... 46 5.9.5 Artigos de periódicos ............................................................................. 46 5.9.6 Documentos em evento ......................................................................... 48

5.9.7 Enciclopédias e dicionários .................................................................... 49

5.9.8 Documento jurídico ................................................................................ 50 5.9.9 Documentos Iconográficos .................................................................... 53 5.9.11 Informações adicionais ........................................................................ 55

5.9.12 Ordenação das referências .................................................................. 56 5.10 Siglas ............................................................................................................ 59 5.11 Ilustrações ..................................................................................................... 59

5.12 Tabelas ......................................................................................................... 60

5.13 Equações e fórmulas..................................................................................... 61

6 FORMA DE ENTREGA DO ARTIGO ..................................................................... 62 Referências ............................................................................................................... 63 APÊNDICE A - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais .................... 65 APÊNDICE B - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais ... 66 APÊNDICE C - Modelos de ilustrações ..................................................................... 67 APÊNDICE D - Modelos de tabelas .......................................................................... 68 APÊNDICE E - Declaração de autoria e responsabilidade ....................................... 69

APÊNDICE F - Declaração de transferência de direitos ........................................... 70 APÊNDICE G - Orientação p/ preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa” .. 71

Guia para apresentação de artigos científicos

3

1 APRESENTAÇÃO

De acordo com a NBR 14724 (ABNT:2011) o Trabalho de Conclusão de

Curso -TCC é um

documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

Este guia apresenta instruções de formatação a serem seguidas na

apresentação dos artigos científicos correspondentes ao Trabalho de Conclusão de

Curso dos Cursos de Pós Graduação da UNIGRAD\Faculdade Guanambi,

consoante as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Guia para apresentação de artigos científicos

4

2 ORIENTAÇÕES GERAIS

O artigo deverá ter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte e cinco)

páginas de elementos textuais.

Deverá ser escrito com linguagem impessoal, ou seja, na voz ativa e na

terceira pessoa do singular, conforme NBR 6028 (ABNT:2003). Por exemplo:

Correto Incorreto

“este trabalho” “o presente estudo”

“eu penso” “parece-me” “eu acho”

Os artigos devem ser submetidos em português, obrigatoriamente,

obedecendo as novas normas de ortografia oficial, em vigor a partir de janeiro de

2009.

2.1 Artigos relativo às áreas biomédicas

Nos artigos da área de biomédicas, deve ser guardado o anonimato das

pessoas e registros clínicos e/ou hospitalares de pacientes. Conforme dispuser o

Conselho Federal que regulamente a profissão do autor do artigo, deverá ser obtida

a autorização do respectivo Comitê de Ética, quando aplicável.

Recomenda-se a não identificação de pacientes em fotografias clinicas.

Porém, nos casos em que seu uso seja imprescindível, um consentimento escrito e

assinado de cada paciente ou familiar precisa ser enviado para UNIGRAD,

juntamente com o artigo, sob pena de não aceitação do mesmo.

Nomes genéricos dos fármacos devem ser usados. Quando nomes

comerciais são usados na pesquisa, estes nomes devem ser incluídos entre

parênteses na seção “Método”.

2.2 Demais situações em que se opte por estudos de caso

Nas situações de estudo de caso o pesquisador deve obter autorização por

escrito da(s) empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não.

No caso de não autorização da divulgação dos dados você poderá citar a

empresa apenas enquadrando-a no segmento onde a mesa atua.

Guia para apresentação de artigos científicos

5

Caso não haja autorização em nenhum nível, deve ser escolhido outra(s)

empresa(s), ou considerar a mudança de tema, abordagem ou metodologia.

2.3 Declaração de autoria e responsabilidade

O artigo deverá ser entregue juntamente com uma “Declaração de autoria e

responsabilidade” (modelo no APÊNDICE E), na qual o aluno declarará assumir a

responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-se à disposição para colaborar, no

que for necessário, para identificação de fontes e informações gerais que nortearam

a construção do artigo.

Declarará também que o artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou

conteúdo similar em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com

exclusividade para a conclusão do seu curso de pós-graduação na UNIGRAD/

Faculdade Guanambi.

2.4 Declaração de transferência de direitos

O artigo deverá ser entregue juntamente com uma a “Declaração de

transferência de direitos” através da qual o aluno declarará que cede os direitos

do artigo por ele apresentado para a UNIGRAD/Faculdade Guanambi para fins

acadêmicos, inclusive com publicação eletrônica, preservando a autoria do mesmo.

Guia para apresentação de artigos científicos

6

3 PROJETO DE PESQUISA

Conforme ensina Bertucci (2008, p. 17) “a elaboração de um projeto de

trabalho é de grande importância em função das escolhas e definições que são

realizadas nesta etapa”.

O projeto tem por objetivo apresentar o tema e a abordagem que será

seguida no artigo científico a ser entregue como trabalho de conclusão de curso, e

neste sentido ensina Gil (2010, p.3)

Como toda atividade racional e sistemática, a pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. De modo geral, concebe-se o planejamento como a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, a operacionalização dos conceitos etc. [...] o planejamento da pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para em determinado prazo alcançar o conjunto das metas estabelecidas. O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de Um projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve, portanto, especificar os objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da pesquisa.

O pesquisador que elabora seu projeto de pesquisa, seja para produção de

um artigo, dissertação ou tese, encontrará nele um norteador para todas as fases de

produção, seja no levantamento do referencial teórico, quanto na execução de

pesquisas de campo, se este for o tipo de metodologia a ser adotada.

Nos cursos da UNIGRAD os alunos poderão ser chamados a elaborarem um

projeto de pesquisa, e conforme o caso, também, um pré-projeto de pesquisa.

O aluno poderá ser convocado para refazer ou ajustar o projeto de pesquisa e o

pré-projeto, conforme o caso, caso ocorram as seguintes situações,

cumulativamente ou não, observadas durante a sua avaliação e correção:

Necessidade de adequação do tema da pesquisa ao curso;

Guia para apresentação de artigos científicos

7

Melhoria do texto, no que diz respeito às suas partes: introdução; justificativa;

delineamento dos objetivos (geral e/ou específicos) e metodologia;

Ampliação ou adequação das referências bibliográficas;

Adequação da formatação.

Após a entrega do projeto ou pré-projeto, a coordenação do curso terá no mínimo

trinta dias para a sua devolução aos alunos, com as observações pertinentes, as

quais deverão ser seguidas quando da elaboração do artigo.

O aluno deverá ficar atento para possíveis alterações no cronograma de entrega

do pré-projeto e/ou projeto, conforme comunicação da secretária da UNIGRAD ou

do professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa.

3.1 A escolha do tema

Sem dúvida a escolha do tema é a parte que exige um cuidado muito especial

por parte do pesquisador, pois a partir de sua escolha, o pesquisador passará

alguns dias ou até meses focados no assunto, o que implica em que a escolha seja

por algo agradável e do interesse direto do mesmo, sob pena de se tornar algo

entediante, monótono e até cansativo.

Veja estas dicas apresentadas por Arrabal (2013) sobre a escolha do tema para

o TCC. Observe que o texto de Arrabal tem como foco a escolha de tema na área

jurídica, entretanto as diretrizes se aplicam a qualquer área, considerando que as

menções à referida área se relaciona à necessidade de foco na escolha do tema, ou

seja, se você está cursando por exemplo um curso da área de saúde, gestão,

finanças ou contabilidade, deverá escolher seu tema o mais próximo possível das

temática respectivas.

O primeiro desafio na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso é a escolha do tema. Neste texto apresento objetivamente alguns critérios e sugestões para esta tarefa. 1 Como encontrar um tema A leitura ainda é o meio de captação de ideias por excelência. Muitas vezes não se tem a menor ideia sobre determinado assunto. A partir de leituras combinadas começam a surgir alguns questionamentos que podem resultar em um bom tema.

Guia para apresentação de artigos científicos

8

Algumas sugestões: a) Procure inspiração nos livros, revistas e folhetos; nos informes,

anuários, atas e boletins de instituições científicas especializadas (universidades, entidades públicas e privadas);

b) Observe os fatos e os fenômenos que nos rodeiam; c) Converse com pessoas conhecedoras de determinada disciplina

(professores, juízes, servidores públicos, entre outros); d) Seminários, quando bem conduzidos, são muito bons para obter

alguma ideia para a sua monografia. 2 Critérios para escolha do tema a) Interesse: O tema deve suscitar curiosidade e interesse. O orientador pode sugerir ou apresentar uma lista de temas, mas é necessário que o assunto seja definido a partir do interesse pessoal do aluno. b) Criticidade (Indagação) O tema deve sugerir uma indagação decorrente de uma ou mais divergências ou instabilidades presentes no fenômeno jurídico. Por exemplo: divergência doutrinária, inadequação da norma jurídica vigente frente aos acontecimentos da atualidade, divergência em relação à interpretação da norma, dentre outras possibilidades. c) Delimitação O tema deve ser específico, particular, determinado: É preferível eleger temas específicos e não temas extensos. O estudante, portanto, deverá evitar os temas abertos na medida em que eles conduzem à superficialidade. Os temas fechados são aqueles bem delimitados, que não pretendem abarcar o mundo científico com as curtas pernas humanas. São temas que possibilitam um tratamento aprofundado, sem superficialidade. (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 44) Qualquer tema específico deve relacionar-se com a parte geral, ou seja, relacionar-se com o universo dos conceitos e princípios vinculados ao assunto. d) Acessibilidade Acessibilidade quanto às fontes (bibliografia): leve em conta os idiomas que você conhece. Acessibilidade quanto ao conteúdo: avalie sua maturidade para abordar o estudo. Lembre-se que tema deve ser compatível com as possibilidades materiais para realização da pesquisa. e) Atualidade O tema deve ser de Interesse atual (mesmo que predomine uma abordagem história): Interesse no sentido de ser útil, de ser importante.

Guia para apresentação de artigos científicos

9

Simplicidade x mediocridade: Não se exige extraordinária contribuição nem tão pouco tolera-se a mediocridade. O tema não pode ser efêmero. f) Interdisciplinaridade O tema pode apresentar uma abordagem interdisciplinar ou multidisciplinar. Contudo deve manter a natureza essencialmente jurídica. Os temas interdisciplinares são importantes, sem dúvida. Entretanto, certamente que não é uma empreitada fácil desenvolvê-los na medida em que se requer uma carga de conhecimentos bem maior que aquela reclamada para um tema fechado de índole comum (ou não interdisciplinar). A interdisciplinaridade aumenta o leque de pontos a serem tratados em um trabalho monográfico. Isto ocorre pelo fato de ser necessário explicitar as várias conexões do objeto da monografia com outros correlatos. O tema interdisciplinar, neste sentido, não é incompatível com o tema fechado. Pelo contrário: poderá enriquecê-lo na medida em que o estudante, se tiver gabarito intelectual para isso, explorará uma senda teórica mais abrangente que será formada pelo conhecimento jurídico puro e por conhecimentos outros que lhe são próximos (sociologia, economia etc.) (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 48-49) Referência FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Pesquisa em direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1997.

De forma resumida, na visão de NOGUEIRA, a conclusão deve ser enunciada

claramente, e deverá cobrir:

1. o que é que o trabalho descrito no artigo conseguiu e qual a

sua relevância, e 2. as vantagens e limitações das propostas que o artigo

apresenta. Quando for caso disso, deve incluir ainda: 3. referência a eventuais aplicações dos resultados obtidos, e 4. recomendações para um trabalho futuro.

Guia para apresentação de artigos científicos

10

4 ESTRUTURA DO ARTIGO

Consoante a NBR 6022 (ABNT:2003), o artigo científico tem a sua estrutura

constituída de: elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.

4.1 Folha de apresentação do artigo (pré-textuais)

Este elemento deve constituir a primeira página do artigo, sua apresentação

gráfica e formatação deve seguir o modelo constante no Apêndice A, contendo:

a) título, e subtítulo (se houver);

b) nome(s) do(s) autor(es);

c) resumo na língua do texto;

d) palavras-chave na língua do texto.

4.1.1 Título e subtítulo

O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,

diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto.

4.1.2 Autor(es)

Nome(s) do(s) autor(es), acompanhado(s) de breve currículo que o(s)

qualifique na área de conhecimento do artigo.

O currículo, bem como os endereços postal e eletrônico, devem aparecer em

rodapé indicado por asterisco na página de abertura ou, opcionalmente, no final dos

elementos pós-textuais, onde também devem ser colocados os agradecimentos

do(s) autor(es) e a data de entrega dos originais à redação do periódico.

4.1.3 Resumo na língua do texto

Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e

objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250

Guia para apresentação de artigos científicos

11

palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do

trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028

(ABNT:2003).

Ele deverá vir logo após a indicação do nome do(s) autor(es).

Deverá ser elaborado de forma concisa incluindo os aspectos mais relevantes

do conteúdo. Nele deve ser ressaltado o objetivo, o método, os resultados e as

conclusões do documento.

A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do

documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento

(memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deverá ser empregado o verbo

na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo

ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. A sua

redação deve ser composta de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não

de enumeração de tópicos.

Como ensina NOGUEIRA

O resumo não é uma introdução ao artigo, mas sim uma descrição sumária da sua totalidade, na qual se procura realçar os aspectos mencionados. [...] Convém lembrar que um resumo pode vir a ser posteriormente reproduzido em publicações que listam resumos (de grande utilidade para o leitor decidir se está ou não interessado em obter e ler a totalidade do artigo).

O resumo se constituirá em parágrafo único, com até 250 palavras. Deve-se

usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

Evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam

absolutamente necessários; quando seu emprego for

imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.

Guia para apresentação de artigos científicos

12

4.1.4 Palavras-chave na língua do texto

Elemento obrigatório, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do

resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e

finalizadas também por ponto.

Exemplo:

Palavras-chave: Referências. Documentação.

Ao destacar a importância do cuidado no momento da escolha das palavras-

chave, NOGUEIRA observa

Estas palavras são normalmente utilizadas para permitir que o artigo seja posteriormente encontrado em sistemas eletrônicos de pesquisa. Por isso, devem escolher-se palavras-chaves tão gerais e comuns quanto possível. Um bom critério é selecionar as que usaríamos para procurar na Web um artigo semelhante ao nosso.

4.2 Elementos textuais

Deverá conter a introdução, a metodologia, o desenvolvimento textual, a

discussão dos resultados do levantamento de dados, conforme o caso, e a

conclusão ou considerações finais.

A NBR 6022 (ABNT:2003) apresenta a seguinte estrutura para os elementos

textuais:

a) introdução;

b) desenvolvimento;

c) conclusão.

O Apêndice B demonstra a forma gráfica para a apresentação dos elementos

textuais, com sua respectiva formatação.

Guia para apresentação de artigos científicos

13

A metodologia aplicada na pesquisa e a análise de dados, esta quando houver,

deverão constar em subseção específica.

4.2.1 Introdução

Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado,

os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do

artigo.

Nos primeiros parágrafos o autor deverá (BERTUCCI, 2008, p. 24-25):

apresentar o tema proposto;

contextualizar o tema sob a perspectiva histórica e da área;

oferecer informações relevantes acerca do que está ocorrendo, dos

problemas não resolvidos na área, das questões pendentes em termos de

encaminhamento da pesquisa, da relevância de se buscar respostas para

essas questões, das lacunas que representam em termos do conhecimento

da área;

ir encaminhando a redação de forma que o leitor vá compreendendo a

proposta do autor, [...];

despertar o interesse do leitor para a proposta de pesquisa apresentada,

mostrando relevância, consistência, conhecimento do tema, segurança

acerca do que se propõe.

Ainda na introdução, nos parágrafos seguintes, o autor deverá apresentar o

problema de pesquisa, enunciando sob a forma de pergunta da pesquisa ou sob a

forma de hipótese(s) (BERTUCCI, 2008, p. 27), justificando em seguida para quem e

para que a pesquisa é relevante.

4.2.2 Metodologia

O pesquisador demonstrará o tipo de pesquisa que desenvolverá as técnicas,

instrumentos de coleta de dados, definição do universo e amostra, e forma de

abordagem.

Guia para apresentação de artigos científicos

14

Raupp e Beuren (in BEUREN, 2006, p. 78-79) elaboraram uma compilação

das principais tipologias de delineamento de pesquisa com e sem agrupamentos,

conforme reproduzimos a seguir de forma adaptada.

Tipologias de delineamentos de pesquisas sem agrupamentos

Bruyne et. al. (1977)

Estudo de caso Comparação Experimentação Simulação

Cervo e Bervian (1983)

Pesquisa bibliográfica Pesquisa descritiva Pesquisa experimental

Demo (1987)

Pesquisa teórica Pesquisa metodológica Pesquisa empírica Pesquisa prática

Triviños (1987)

Estudos exploratórios Estudos descritivos Estudos experimentais

Gil (1999)

Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa experimental Pesquisa ex-post-facto Levantamento Estudo de campo Estudo de caso

Tipologias de delineamentos de pesquisas com agrupamentos

Andrade (2002) Quanto à natureza

Trabalho científico original Resumo de assunto

Quanto aos objetivos

Pesquisa exploratória Pesquisa descritiva Pesquisa explicativa

Quanto aos procedimentos

Pesquisa de campo Pesquisa de fontes de papel

Quanto ao objeto

Pesquisa bibliográfica Pesquisa de laboratório Pesquisa de campo

Guia para apresentação de artigos científicos

15

Vergara (1997) Quanto aos fins

Exploratória Descritiva Explicativa Metodológica Aplicada Intervencionista

Quanto aos meios

Pesquisa de campo Pesquisa de laboratório Telematizada Documental Bibliográfica Experimental Ex-post-facto Participante Pesquisa-ação Estudo de caso

Santos (1999) Quanto aos objetivos

Exploratórias Descritivas Explicativas

Quanto aos procedimentos de coleta

Experimento Levantamento Estudo de caso Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa-ação Pesquisa participante Pesquisa ex-post-facto Pesquisa quantitativa Pesquisa qualitativa

Quanto às fontes de informação

Campo Laboratório Bibliográfica

4.2.3 Desenvolvimento

Sendo a parte principal do artigo, deverá conter uma exposição ordenada e

pormenorizada do assunto tratado, sendo que a divisão da mesma em seções e

subseções irá variar em função da abordagem do tema e do método.

Guia para apresentação de artigos científicos

16

A NBR 6024 (ABNT:2003) destaca que o uso de um sistema de numeração

progressiva das seções de documentos escritos permite expor numa sequência

lógica o inter-relacionamento da matéria.

Apesar desta mesma norma sugerir o uso de seções até o nível quinário,

recomendamos sua utilização até o nível terciário, conforme exemplo a seguir.

Seção primária Seção secundária Seção terciária

1 1.1 1.1.1

2 2.1 2.1.1

O autor começará numerando sequencialmente a partir da “Introdução” e

finalizará numerando a “Conclusão”. Os elementos pós-textuais não possuem a

numeração de seção. O autor observará ainda que todas as seções devem conter

um texto relacionado com elas.

Para maiores informações sobre numeração de seções consulte a seção 5.3

deste Guia.

4.2.4 Análise de dados

Quando o artigo corresponder a pesquisas que inclua, além de revisão

bibliográfica, a aplicação de questionários, formulários, entrevistas, análise

documental, etc., deverá ser inserido um tópico específico para análise e discussão

dos dados, sendo obrigatório, no tópico relacionado à metodologia, a explicitação da

população, amostra, instrumentos e procedimentos utilizados no levantamento dos

dados.

Neste tópico o autor fará a discussão dos resultados à luz do referencial

teórico apresentado no desenvolvimento.

4.2.5 Conclusão ou considerações finais

Nesta parte o autor deverá expor a sua conclusão ou considerações finais

sobre o tema objeto da pesquisa.

Algumas recomendações foram coletadas por Serra Negra e Serra Negra

(2008, p.125-128), conforme reproduzimos a seguir de forma adaptada.

Guia para apresentação de artigos científicos

17

Ruiz (1982, p.

75)

A conclusão tem por finalidade reafirma sinteticamente a ideia principal e

os pormenores mais importantes já colocados em plena luz ao longo do texto.

Vergara (1997,

p. 78)

Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo 0 que você apresentar na conclusão devera ter sido discutido anteriormente".

Boaventura

(1997, 55)

O primeiro cuidado de quem conclui e dizer o essencial. 0 assunto já foi dissecado por partes. Já foi esclarecido em minúcias; agora, nada de

delongar [...] assim deve ser o resumo conclusivo: enérgico, breve, exato,

impressionante e convincente. Nada de voltas, nem de circunlóquios. Precipitar-se de chofre sobre o fim e ... pronto [...] a conclusão contém o resultado último do trabalho”.

Cervo e Bervian

(1996, p. 89)

Os referidos autores enumeram três características principais de uma conclusão: 1. Essencialidade - a conclusão é um resumo marcante dos

agrupamentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento. Deve levar a convicção os hesitantes, se porventura ainda houver.

2. Brevidade - o resumo conclusivo deve ser enérgico, breve, exato, firme e convincente.

3. Personalidade - a conclusão deve definir o ponto de vista do autor.

Sendo resultado de seu trabalho, justo e que traga sua marca pessoal. Não se trata de confundir, entretanto, o ponto de vista do autor, fundamentado nos dados concretos que recolheu, analisou e interpretou, com um mero juízo subjetivo, opinião ou preferência infundada.

Salvador (1970) Uma conclusão deverá ter as seguintes partes:

a) Recapitulação das conclusões parciais, isto é, o autor apresenta ao leitor ordenadamente, em forma sintética e linguagem clara e direta, todo o conjunto de resultados da pesquisa.

b) A conclusão pode conter uma série de inferências a partir dos fatos apresentados, discutidos e interpretados. Neste caso, é complementação do raciocínio dedutivo. O desenvolvimento estabelece as premissas, e a conclusão, o consequente.

c) c) A conclusão pode incluir propostas de medidas ou providências julgadas necessárias como decorrência dos fatos apurados e discutidos. Igualmente, pode estabelecer previsões a respeito dos resultados de futuras pesquisas, insinuações referentes ao desenvolvimento futuro das ideias formuladas ou recomendações de pesquisas e estudos que pareçam necessários, indicando os problemas ainda pendentes de solução.

Guia para apresentação de artigos científicos

18

E ainda Silva (2013) destaca algumas dicas a serem observadas na escrita de uma

conclusão:

A conclusão é a parte mais desprezada de um trabalho científico. Geralmente deixamos para o final, quando já estamos exaustos com a pesquisa. E temos dificuldade em escrevê-la. Existe um pesquisador que afirmou que por ele seus trabalhos nunca teriam o item “conclusão”, pois as mesmas são facilmente obtidas a partir da leitura do texto. Mas ele reconhece que isto tornaria difícil a aprovação do artigo num periódico de renome e por isto ele faz uma conclusão sucinta. Aqui um roteiro sobre o que deve e o que não deve conter uma conclusão O que não deve estar na conclusão 1. O objetivo do trabalho – Na realidade o objetivo só deve ser enunciado uma vez. Se o texto é claro, não é necessário repetição. 2. Os resultados do trabalho – Novamente o mesmo do anterior. Os resultados já estão no resumo, na introdução (e isto mesmo) e na análise de dados. Repeti-los na conclusão é considerar o leitor um prejudicado mentalmente. 3. O resumo do trabalho – Parece incrível, mas o resumo do trabalho deve estar numa seção chamada “resumo”. 4. As limitações – as limitações devem estar ao longo do trabalho, sempre que o assunto for abordado. Assim, quando se fala da amostra, as limitações decorrentes da amostra podem ser apresentadas. Observe que as restrições acima fazem com que a conclusão seja algo realmente reduzido. Um trabalho de oitenta folhas poderia ter uma conclusão de no máximo uma página. Num artigo de vinte páginas, dois ou três parágrafos. Entretanto, isto é controverso. Algumas pessoas acham que a conclusão deve ser mais extensa. O que pode estar na conclusão do trabalho 1. Uma opinião sincera e honesta sobre os achados – Os achados são relevantes para a ciência? Como podem contribuir para a melhoria do conhecimento científico? Quais os novos rumos das pesquisas futuras? Neste caso, as frases devem estar baseadas nos dados que foram analisados. 2. Sugestões de pesquisas futuras – Decorrentes das dificuldades encontradas, o pesquisador pode sugerir novos rumos a serem investigados.

Guia para apresentação de artigos científicos

19

4.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais devem ser apresentados logo após a seção

relativa à Conclusão.

Estes elementos estão assim definidos na NBR 6022 (ABNT:2003):

a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira;

c) palavras-chave em língua estrangeira;

d) nota(s) explicativa(s);

e) referências;

f) glossário;

g) apêndice(s);

h) anexo(s).

Estes elementos ficam separados da parte textual por dois espaço 1,5 e por

um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

4.3.1 Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira

O título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, diferenciados

tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua

estrangeira.

4.3.2 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão do resumo na língua do texto, para idioma de

divulgação internacional, com as mesmas características (em inglês Abstract, em

espanhol Resumen, em francês Résumé, por exemplo).

Guia para apresentação de artigos científicos

20

4.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão das palavras-chave na língua do texto para a

mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês Keywords, em espanhol

Palabras clave, em francês Mots-clés, por exemplo).

4.3.4 Nota(s) explicativa(s)

Havendo necessidade do uso de notas explicativas estas devem ser utilizadas

na forma de notas de rodapé, cuja formatação deve ser feita de acordo com a seção

6 destas diretrizes.

4.3.5 Referências bibliográficas

As referências bibliográficas é elemento obrigatório, devendo ser elaborado

conforme a NBR 6023 (ABNT:2002). Figurará logo após as palavras chaves em

língua estrangeira.

4.3.6 Glossário (opcional)

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. Quando utilizado deverá

ser apresentado logo após as referências bibliográficas, antes do(s) Apêndice(s).

4.3.7 Apêndice(s) (opcional)

O apêndice é um elemento opcional, e se constitui em um texto ou documento

elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da

unidade nuclear do trabalho. Figurará logo após as referências bibliográficas e

glossário (se houver). Deverá ser utilizado um página para apêndice.

De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os apêndices devem ser

identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos

títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação

dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.

Guia para apresentação de artigos científicos

21

Exemplos: APÊNDICE A – Composição dos número de contadores baianos registrados no IBRACON

APÊNDICE AA – Avaliação dos principais motivadores de ressalva nos pareceres de auditoria independente das empresas do segmento de papel e celulose na biênio 2006-2007

4.3.8 Anexo(s) (opcional)

Os anexos consistem em um texto ou documento não elaborado pelo autor,

que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração.

De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os anexos devem ser identificados

por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos

anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.

Exemplos: ANEXO A – Deliberação CVM nº 488/2005: Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27

ANEXO AA – Demonstrativo Carga Tributária Brasileira 2007: Elaborada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário

Guia para apresentação de artigos científicos

22

5 REGRAS GERAIS

Deverão ser observadas a seguintes regras, conforme consta na NBR 14724

(ABNT:2011)

5.1 Formatação

O texto deve impresso na cor preta, com exceção das ilustrações que podem

ser coloridas, em papel branco ou recicladas, no formato A4 (210 x 297 mm).

Deverá ser utilizado para digitação a fonte tipo “Times New Roman” ou “Arial”,

tamanho 12, quando não houver orientação diversa.

O texto deverá ser impresso apenas no anverso da folha, observando as

seguintes margens:

Esquerda e superior: 3 cm

Direita e inferior: 2 cm

5.2 Alinhamento

O alinhamento dos parágrafos é feito utilizando-se o recurso justificado.

Nas referências, o alinhamento é feito à margem esquerda do texto, de forma

a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e são elas

separadas entre si por dois espaços simples, conforme NBR 6023 (ABNT, 2002).

5.3 Espacejamento e parágrafos

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas, excetuando-se

as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das

ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza (tipo do trabalho, objetivo,

nome da instituição a que é submetida e área de concentração), que devem ser

digitados ou datilografados em espaço simples.

Os parágrafos devem ser iniciados com recuo de 1,25 cm (ou usar o recurso

TAB do editor de texto), a partir da margem esquerda, lembrando que nas citações o

recuo da margem esquerda será de 4 cm.

Entre parágrafos não deverá ser utilizado espaços.

Guia para apresentação de artigos científicos

23

Quando um novo parágrafo se iniciar ao final de uma página este deve ser

constituído de, no mínimo, duas linhas, e no caso da página não comportá-las, o

mesmo deverá ser iniciado na página subsequente.

Outras situações:

Título de seções primárias: devem ser grafados em letras maiúsculas e em

negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos

textos que os seguem por um espaço de 1,5;

Títulos das seções secundárias: devem ser grafados em letras minúsculas

em negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos

textos que os seguem por um espaço de 1,5;

Títulos das demais seções: não deve ser dado nenhum destaque para os

títulos das demais seções, e devem ser separados do texto que os precedem

ou seguem por um espaço de 1,5;

Referências: as referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre

si por um espaço simples.

5.4 Numeração progressiva das seções

A observância dos princípios gerais de um sistema de numeração progressiva

das seções de um documento, garante ao autor expor em uma sequência lógica o

inter-relacionamento das matéria e a permitir sua localização, conforme a NBR 6024

(ABNT:2012).

5.4.1 Seções

A indicação das seções deve seguir as seguintes orientações:

a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;

b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

Guia para apresentação de artigos científicos

24

c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e

quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem

esquerda, separado por um espaço. O texto da seção deve iniciar em outra

linha;

d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer Sinal não podem ser

utilizados entre o indicativo da seção e seu título;

e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;

f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a

partir de 1;

g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção

primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na

sequência do assunto e separado por ponto . Repete-se O mesmo processo

em relação às demais seções;

h) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de

abreviaturas e siglas, lista de símbolos, referências, apêndice, anexo e índice

devem ser centralizados e não numerados, com o mesmo destaque

tipográfico das seções primárias;

i) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a

partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra

do título;

j) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma

hierárquica, da primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos

de maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado e outros

Exemplo:

Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinária

1 1.1 1.2 1.3

1.1.1 1.1.2 1.1.3

1.1.1.1 1.1.1.2 1.1.1.3

1.1.1.1.1 1.1.1.1.2 1.1.1.1.3

2 2.1 2.2 2.3

2.1.1 2.1.2 2.1.3

2.1.1.1 2.1.1.2 2.1.1.3

2.1.1.1.1 2.1.1.1.2 2.1.1.1.3

3 3.1 3.2 3.3

3.1.1 3.1.2 3.1.3

3.1.1.1 3.1.1.2 3.1.1.3

3.1.1.1.1 3.1.1.1.2 3.1.1.1.3

5.4.2 Alínea

No uso das alíneas devem ser observadas as seguintes orientações:

a) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma

seção, devem ser subdivididos em alíneas;

Guia para apresentação de artigos científicos

25

b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;

c) as alínea devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida

de parêntese, Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as letras do

alfabeto;

d) as indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem

esquerda;

e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e

vírgula, exceto a última alínea que termina em ponto final;

f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;

g) a segunda e as seguintes linhas do texto da própria começam sob a primeira

letra do texto da própria alínea.

5.4.3 Subalínea

No uso das subalíneas devem ser observadas as seguintes orientações:

a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;

b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;

c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-

vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea

subsequente:

d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a

primeira letra do texto da própria subalínea,

5.4.4 Indicativos

Devem ser citados no texto conforme os exemplos:

EXEMPLO 1 ... na seção 3 ...

EXEMPLO 2 ... ver 3.3 ...

EXEMPLO 3 ... em 2.2.1.2, §1º ou ... 1º parágrafo de 2.2.1.2

EXEMPLO 4 Na alínea a, da seção 3.2 ...

EXEMPLO 5 Na primeira subalínea, da alínea c ...

Guia para apresentação de artigos científicos

26

5.5 Parágrafo e tabulações

No desenvolvimento do texto não deverá ser utilizado recuo à esquerda,

inclusive para a primeira linha do parágrafo. A exceção fica por conta das citações

diretas de mais de três linhas que deverão ter recuo de 4 cm, parágrafo justificado e

fonte tamanho 11.

Quando da utilização de incisos ou caracteres especiais para indicar uma lista

(bolinhas, traços, etc.) utilizar recuo de 2 cm.

5.6 Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a

partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da

mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor (tamanho 10).

Deve-se evitar a inserção manual de notas de rodapé, considerando que os

editores principais de textos – a exemplo do Microsoft Word e BrOffice - possuem

função de inserção automática de notas de rodapé, dos respectivos filetes e controle

da respectiva sequenciação numérica das notas. Estar atento quando da utilização

deste recurso, verificando se o editor de texto utilizado está configurado para

utilização da formatação acima. Caso haja alguma divergência deverá se feito a

ajuste manual da formatação das notas de rodapé.

A numeração das notas de rodapé deverá ser feita sequencialmente, não

sendo admitido reiniciá-la ao longo do artigo.

5.7 Paginação

Todas as folhas do artigo devem ser contadas sequencialmente.

A numeração é colocada, a partir da segunda folha, em algarismos arábicos,

no canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2

cm da borda direita da folha, utilizando-se a mesma fonte do texto, em tamanho 12.

Guia para apresentação de artigos científicos

27

Havendo apêndice e anexo, as folhas correspondentes devem ser numeradas

de maneira contínua, seguindo a numeração dada às folhas do texto principal.

5.8 Citações

As citações representam aqueles conteúdos que foram coletados a partir das

leituras efetuadas durante a pesquisa, devendo obrigatoriamente ser evidenciado a

respectiva autoria, seguidas ou precedidas pelo nome do autor (es) e ano de

publicação. Constituem-se em trechos mencionados pelo pesquisador, que se

revelam úteis para corroborar suas ideias.

Podem ser indicadas no corpo do texto ou através das notas de rodapé.

Caso o nome do autor vier contextualizado na frase deve ser escrito com a

primeira letra em maiúsculo e as demais em minúsculo, seguido, entre parênteses o

ano e página da obra.

Se o nome do autor vier no final da frase, este deverá vir entre parênteses e

escrito com todas as letras em maiúsculas, seguido do ano e página.

As citações ao longo do texto devem ser apresentadas conforme NBR 10520

(ABNT:2002).

Nas citações devem ser observados o uso dos seguintes sinais e expressões:

“ ” aspas duplas indicam a transcrição literal

„‟ aspas simples indicam citação no interior da citação

[...] reticências supressão de palavras ou trechos

[ ] parênteses interpolação, acréscimo ou comentário

(sic) assim mesmo no texto

original

indicam que apresenta erro ou cause estranheza

grifo meu ou o

grifo nosso

indicam ênfase em trechos

ou palavras

Deve ser mencionado no final da chamada

grifo do autor indica trecho ou palavra

destacada pelo próprio

autor

Também deve ser mencionado no final da

chamada

tradução nossa indica trecho traduzido pelo

autor

Deve ser incluído no final da chamada

Guia para apresentação de artigos científicos

28

5.8.1 Definições

A NBR 10520 (ABNT:2002) assim define e classificas as citações:

citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se

teve acesso ao original.

citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.

notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a

outras partes da obra onde o assunto foi abordado.

notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos

pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem

esquerda ou direita da mancha gráfica.

notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou

explanações, que não possam ser incluídos no texto.

5.8.2 Localização das citações

As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

a) Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição

responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas

e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras

maiúsculas.

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme

a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma

psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

b) Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da

fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data,

Guia para apresentação de artigos científicos

29

separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de

forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s)

consultada(s) é opcional.

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD,

1949, p. 513).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque

com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

c) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre

aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no

interior da citação.

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos

[...] ativos [...]”

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma „arte de conversação‟ que

abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

d) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser

destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que

a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos

datilografados, deve-se observar apenas o recuo.

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou

regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de

teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de

áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio

pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

e) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou

destaques, do seguinte modo:

Guia para apresentação de artigos científicos

30

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

f) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras,

debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão

informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de

rodapé.

No texto:

O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (Informação

verbal) 1.

No rodapé da página:

_________________

1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia

Genética, em Londres, em outubro de 2001.

g) Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o

fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

No texto:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no

1 Rio

Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração) .

No rodapé da página:

_________________

1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela

EDIPUCRS, 2002.

h) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada

da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra

consultada.

Guia para apresentação de artigos científicos

31

“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer

moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo

nosso).

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,

aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial

[...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

i) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo

[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.”

(RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

5.8.3 Sistema de chamada

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada:

numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido

consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de

referências ou em notas de rodapé.

a) Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)

estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses,

acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.

Exemplos: Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do

absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de

concreções de bauxita no Rio Cricon."

Guia para apresentação de artigos científicos

32

b) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se

as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,

colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

c) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num

mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em

ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de

referências.

De acordo com Reeside (1927a)

(REESIDE, 1927b)

d) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria,

publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as

suas datas separadas por vírgula.

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

e) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula,

em ordem alfabética.

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades

de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no

início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;

MEZIROW, 1991).

Guia para apresentação de artigos científicos

33

5.8.4 Sistema numérico

Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e

consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do

trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não

se inicia a numeração das citações a cada página.

O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,

ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a

pontuação que fecha a citação.

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15

5.8.5 Sistema autor-data

Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade

responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de

publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação

direta, separados por vírgula e entre parênteses;

No texto:

A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito

romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES,

2000, p. 225).

Na lista de referências:

LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max

Limonad, 2000.

Guia para apresentação de artigos científicos

34

No texto:

Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta

situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do

direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que

tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império

Romano.”

Na lista de referências:

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São

Paulo: Ícone, 1995.

No texto:

De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se

considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já

previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ,

1976, p. 3).

Na lista de referências:

JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura.

Concilium, Petrópolis, v. 115, n. 5, p. 2-5, 1976.

No texto:

Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um

papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.

Na lista de referências:

MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive

guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.

Guia para apresentação de artigos científicos

35

No texto:

“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância,

sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-

membros.” (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Na lista de referências:

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia.

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias,

1992.

No texto:

O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato

de Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma de

reduzir os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995).

Na lista de referências:

BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano

diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.

b) Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras

sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de

publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação

direta, separados por vírgula e entre parênteses;

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e

transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em

conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a

sociedade.” (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 5160,

jan. 1987.

Guia para apresentação de artigos científicos

36

c) Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este

deve ser incluído na indicação da fonte.

No texto:

E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a

ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras

se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos

sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5

anos.” (NOS CANAVIAIS...,1995, p. 12).

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro,

16 jul. 1995. O País, p. 12.

5.8.6 Notas de rodapé

Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico

para notas explicativas. As notas de rodapé devem ser conforme exemplificado a

seguir.

Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da

primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço

entre elas e com fonte menor.

_________________

1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). 2

Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em

grande parte do estudo de Rahner (1962).

Guia para apresentação de artigos científicos

37

5.8.7 Notas de referência

A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos,

devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se

inicia a numeração a cada página.

a) A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua

referência completa.

__________________

8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:

Malheiros, 1994.

b) As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de

forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando

for o caso:

• Idem – mesmo autor – Id. (esta expressão só pode ser usada na

mesma página ou folha da citação a que se referem).

__________________

8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.

9 Id., 2000, p. 19.

• Ibidem – na mesma obra – Ibid. (esta expressão só pode ser usada na

mesma página ou folha da citação a que se referem).

______________

3 DURKHEIM, 1925, p. 176.

4 Ibid., p. 190.

Guia para apresentação de artigos científicos

38

• Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. (esta expressão só

pode ser usada na mesma página ou folha da citação a que se referem).

__________________

8 ADORNO, 1996, p. 38.

9 GARLAND, 1990, p. 42-43.

10 ADORNO, op. cit., p. 40.

• Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;

__________________

5 RIBEIRO, 1997, passim.

• Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;

__________________

4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.

5 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

• Confira, confronte – Cf. (esta expressão só pode ser usada na mesma

página ou folha da citação a que se referem).

Exemplo: __________________

3 Cf. CALDEIRA, 1992.

• Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;

Exemplo: __________________

7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

Guia para apresentação de artigos científicos

39

c) A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser

usada no texto.

No texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura

política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de

1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve

um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o

texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

No rodapé da página:

__________________

1 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

5.8.8 Notas explicativas

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo

ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a

numeração a cada página.

No texto:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa

das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança

e do Adolescente.1

No rodapé da página:

__________________

1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de

vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para

a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de

inserção de crianças e de jovens.

Guia para apresentação de artigos científicos

40

No texto:

Os pais estão sempre confrontados diante das duas

alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional.4

No rodapé da página:

__________________

4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).

5.9. Referências bibliográficas

A NBR 6023 (ABNT:2002) fixa a ordem dos elementos das referências e

estabelece convenções para transcrição e apresentação originadas do documento

e/ou outras fontes de informação.

A referida norma destinam-se também a orientar a preparação e compilação

de referência de material utilizado para a produção de documentos e para a inclusão

em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser

apresentados em sequência padronizada, conforme segue: autor (es), título e

subtítulo (se houver), edição, local, editora e ano de publicação.

Para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos,

conforme apresentados nos tópicos seguintes.

Autor

Inicia-se pelo sobrenome e em seguida os prenomes, separados do

sobrenome por vírgula. No caso de obras com até três autores, seus

nomes são separados por ponto e vírgula.

Título

Deve ser mencionado em destaque gráfico: negrito, itálico ou

sublinhado. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para

destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências

de um mesmo documento.

Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de

responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já

destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com

exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Guia para apresentação de artigos científicos

41

Quando a obra apresentar subtítulo, este não deve levar destaque

gráfico.

Edição

Deve-se indicar em número abreviado seguido também da abreviatura

de edição (ed.). A primeira edição de uma obra não deve ser

mencionada.

Local de

publicação

Indica a cidade onde a obra foi publicada, no caso de a obra ter sido

publicada em mais de uma cidade, menciona-se o primeiro ou o mais

destacado.

Quando não aparecer no documento, mas pode ser identificada, indica-

se entre colchetes. Não sendo possível identificar o local, usa-se a

expressão sine loco (S. l.).

Ano de

publicação

Deve ser obrigatoriamente mencionada a data de publicação. Se não

puder ser determinada, registra-se a data aproximada entre colchetes

[ 1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[entre 1973 e 1980] use intervalos menores de vinte anos

[ca. 1970] data aproximada

[198-] década aproximada

[198-?] década provável

[19--] século certo

19--?] século provável

Mês de

publicação

Os meses são elementos que conforma a necessidade devem se

incluídos nas referências.

Eles podem ser abreviados mencionando-se apenas as três primeiras

letras de seus nomes, exceto o mês de maio.

Os casos omissos nas normas da ABNT devem ser resolvidos utilizando-se o

Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

Os exemplos das referências apresentadas estão centralizados e

emolduradas apenas para fins de destaque.

5.9.1 Modelos de referência à autoria

a) Referência com um autor, título, local de publicação, uma editora e ano.

Guia para apresentação de artigos científicos

42

ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

b) Referência com dois ou três autores.

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

c) Referência com mais de três autores, indica-se o mais importante seguido

da expressão et al. , et alli ou e outros.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

d) Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)

podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no

documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo

tipo de responsabilidade, aplica-se o recomendado acima.

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p. GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p. ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.

e) Autores com sobrenomes compostos e com partículas designativas de

parentesco.

Guia para apresentação de artigos científicos

43

ASTI VERA, Armando. Metodologia da investigação científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1973. INÁCIO FILHO, Luiz. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: UFU,1992. FONSECA JUNIOR, Francisco Machado da. Rui Barbosa: vida e contexto. Teresina: EDUFPI, 2001.

f) Quando houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da

obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome

do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de

participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc).

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960. LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.

g) Quando o autor for entidade: as obras de entidades (órgão

governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc) têm

entrada de modo geral, pelo seu próprio nome por extenso.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São

Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

h) Quando a entidade tem uma denominação genérica: seu nome é

precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição

geográfica a qual pertence.

Guia para apresentação de artigos científicos

44

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993, 35 p. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, Df, 1993. 95 p.

i) Autor entidade vinculada a um órgão maior: tem uma denominação

específica, que a identifica; a entrada é feita diretamente pelo seu nome.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria - Geral: 1984, Rio de Janeiro, 1985. 45 p.

j) Autoria desconhecida: nesse caso a entrada é feita pelo título. O termo

anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor

desconhecido.

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993, 343 p.

k) Obras em meio eletrônico, segue a mesma ordem, no entanto com o

acréscimo do endereço eletrônico entre <> brackets, precedidos da

expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão: Acesso em:

JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível

em: <http://www.cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.

5.9.2 Exemplos de referência a título e subtítulo

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram

no documento, separados por dois-pontos.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Os títulos dos periódicos podem ser abreviados conforme a NBR 6032

(ABNT:1989).

Guia para apresentação de artigos científicos

45

LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília. DF, v. 22, n. 2, p. 118-123. maio/ago. 1989.

Quando não existir título, deve-se substituir a palavra ou frase que identifique

o conteúdo do documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

a) Título em mais de uma língua: registra-se o primeiro e opcionalmente,

registra-se o segundo ou que estiver em destaque.

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- Bimestral.

b) Em se tratando de referência de periódicos no todo (toda a coleção,

número ou fascículo), o título deve ser sempre o primeiro elemento da

referência, devendo figurar todo em letras maiúsculas.

REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 19--.

REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2001-2005.

c) No caso de periódicos com título genérico, incorpora-se o nome da

entidade autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição

entre colchete.

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.

5.9.3 Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado)

Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, ano estampado na

publicação, número de folhas, indicação de que se trata a dissertação ou tese com o

nome da instituição separado por traço, local.

Guia para apresentação de artigos científicos

46

CARVALHO FILHO, Milton Paulo de. Indenização por equidade no novo Código Civil. 2002. 207. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Mackenzie, São Paulo.

5.9.4 Referências de monografias de final de curso

A referência de monografia de final de curso deve apresentar-se com os

seguintes elementos: Autor, título da monografia, ano de apresentação do trabalho,

número de folhas do trabalho, indicar a natureza do trabalho conforme a área de

formação, nome da instituição, local.

MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte. 1993. 86 p. Monografia (apresentada ao final do curso de pós-graduação stricto sensu em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

5.9.5 Artigos de periódicos

a) Periódico como um todo apresenta a seguinte sequência de elementos:

título, local de publicação, editor, datas de início e de encerramento (se a

publicação tiver sido encerrada).

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de janeiro: IBGE, 1939-

b) Partes de revista, apresentam como elementos essenciais: título da

publicação, local, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do

fascículo, informações de períodos e datas de publicação.

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.

c) Artigo de revista assinado, apresenta a seguinte seqüência: autor(es),

título, título da publicação, local de publicação, numeração do volume e/ou

ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, período de publicação.

COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de janeiro, n. 12, p. 131- 148, 1998.

Guia para apresentação de artigos científicos

47

d) Artigo não assinado, é indicado pela seguinte seqüência de elementos:

Título do artigo com a primeira palavra toda em maiúsculas, título do

periódico, local, volume, número, paginação, período de publicação.

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.

e) Artigo e/ou matéria em meio eletrônico, apresenta a mesma sequência já

anteriormente mencionada, apenas acrescida da descrição física ou

Disponível em<> (bracktes) e entre eles o endereço eletrônico completo,

data de acesso (Acesso em:).

VIEIRA, Cássio Leite: LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, 1994. 1 CD – ROM. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

f) Artigo e/ou matéria de jornal, apresenta como elementos essenciais:

autor(es) (se houver), título da jornal, local de publicação, data de

publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação

correspondente. Em caso de haver seção, caderno ou parte, a paginação

precederá a data.

PALLAZZO JR., José Truda. A lei dos crimes ambientais sob ameaça. Jornal da Tarde, São Paulo, 7 set. 1998, p. A3. CONY, Carlos Heitor. Justa causa. Folha de São Paulo, 17 jun. 2001. Cad. A, p.2. O AVANÇO da tuberculose. O Estado de São Paulo, 5. jun. 2001. Cad. A, p.3.

g) Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico, segue a mesma

sequência das revistas em meio eletrônico.

Guia para apresentação de artigos científicos

48

DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. TEORIA e prática. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em: <http://www. cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.

5.9.6 Documentos em evento

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado,

seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e

local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.),

local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

a) Para indicação de eventos como um todo, utiliza-se os seguintes

elementos: nome do evento e numeração, ano e local da realização, título

do documento (anais, atas...), local de publicação, editora e data.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA., 49. 1997, Belo Horizonte. Anais... Comunicações, v. 2. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

b) Trabalhos apresentados em eventos devem-se seguir a seguinte ordem

de elementos: autor, titulo do trabalho apresentado seguido de In:, título e

numeração do evento, ano e local de realização, título do documento,

local, editora e data, página inicial e final da parte referenciada.

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

c) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (on-line) seguem a mesma

ordem anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da

Guia para apresentação de artigos científicos

49

expressão: Disponível em:, seguida do endereço eletrônico e da

expressão Acesso em:, para indicar a data de acesso.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999. KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar novos espaços competitivos a partir da tecnologia da informação e melhor satisfazer às necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996, Rio de Janeiro. Interligações da tecnologia da informação: um elo futuro. Disponível em: <http://www.bireme.br/cgibin/crics3/texto?titulo> Acesso em: 15 jul. 2012

d) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (meio físico) seguem a

mesma ordem anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da

descrição física do meio eletrônico consultado (disquetes, CD-ROM)

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

5.9.7 Enciclopédias e dicionários

a) Para indicar a enciclopédia como um todo, utiliza-se da seguinte ordem de

elementos: nome da enciclopédia, local, editora, data, volume ou páginas.

ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5.

b) Para indicar parte, os elementos ficam ordenados da seguinte forma:

autor, parte seguida da expressão In:, título, local, editora, ano, página

inicial e final da parte.

Guia para apresentação de artigos científicos

50

FREIRE, J. G. Pater famílias. In: Enciclopédia Luso-Brasileira Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971, p. 237.

c) Em meio eletrônico, acrescenta-se aos elementos a expressão Disponível

em: seguida do endereço eletrônico, a expressão Acesso em: seguida da

data de acesso.

ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5. Disponível em: <http://www.prodal-sc.com.br/ciberjur/htlm>. Acesso em: 29 nov. 1999.

5.9.8 Documento jurídico

5.9.8.1 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em

todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das

entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço,

instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre

outros).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso

de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação.

a) Constituição - No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome

da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do

ano de promulgação, entre parênteses.

BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil (1988) Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005 BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000

Guia para apresentação de artigos científicos

51

b) Emenda Constitucional

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003. Vade mecum Saraiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

c) Legislação federal

BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Diário Oficial da União, Brasília, n. 95, 19 maio 2005. Seção 1. p. 3. BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005.

d) Medida Provisória

BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, . Seção, p. .

e) Leis

BRASIL, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005

f) Decretos

BRASIL. Decreto-lei nº, 6077, 10 de abril de 2007. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 abr. 2007. Seção 1.

g) Códigos

BRASIL. Código de processual civil. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

Guia para apresentação de artigos científicos

52

h) Câmara dos Deputados ou Senado

BRASIL. Câmara dos Deputados. Parecer nº 17, de 1989. Regimento Interno da Câmara dos Deputados, 6. ed. Brasília, DF, p. 1, 2003. BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 9, de 1997. Diário do Senado Federal, Brasília, DF, p. 3330, 30 jan. 1997.

i) Normas de Autarquias e demais órgão da administração pública

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação nº 488 de 03 de outubro de 2005 da CVM - Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27 sobre Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005

Normas Conselhos e Associações Profissionais

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 750/1993 - Aprova a NBC T 6 - Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC). Disponível em: <http://www.cfc.org.br> Acesso em: 15 abr. 2005

5.9.8.2 Jurisprudência

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões

judiciais.

Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator,

local, data e dados da publicação.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento.

Guia para apresentação de artigos científicos

53

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

5.9.8.3 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento

jurídico, de acordo com 8.9.1 e 8.9.2, acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, etc.).

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CDROM. Inclui resumos padronizados das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas. BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CDROM.

5.9.9 Documentos Iconográficos

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, dia

filme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir

uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação

do suporte.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia

5.9.10.1 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color.,16 cm x 56 cm. FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998.

Guia para apresentação de artigos científicos

54

Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografia de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo: CERAVI, 1985. 31 diapositivos, color. + 1 cassete sonoro (15 min), mono. SAMÚ, R. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura, serigraf., color., 46 cm x 63 cm. Coleção particular.

MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre

tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular.

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal. DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.

5.9.10.2 Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento

iconográfico, de acordo com a seção 5.9.9, acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas on-line, proceder-se-á conforme 5.9.5

(tópico “e”)

VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999. GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol. ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia, p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica de Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.

Guia para apresentação de artigos científicos

55

5.9.11 Informações adicionais

5.9.11.1 Edição

Quando houver referência à edição, indica-se a abreviatura do ordinal,

seguida da abreviatura de edição (ed.). Não se deve mencionar a primeira.

MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

5.9.11.2 Local

Referência com dois locais de publicação e, outros tipos de responsabilidade

(tradutor, revisor, ilustrador entre outros) devem-se mencioná-los após o título da

obra.

SWOOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfrado Alves de Faria. Revisão Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2. v.

No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país.

Viçosa, AL

Viçosa, MG

Viçosa, RJ

5.9.11.3 Elementos complementares

Os elementos complementares de referências a livro são: Ilustrador, tradutor,

revisor, adaptador, compilador, número de páginas, volume, ilustrações, dimensões,

série editorial ou coleção, notas, mimeografado, no prelo, não publicado, título

original, ISBN (International Standard Book Number), índice.

Guia para apresentação de artigos científicos

56

5.9.11.4 Localização

As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo, em

listas de referências e, listando resumos, resenhas e recensões.

5.9.11.5 Alinhamento

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e

separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé,

serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira

letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

5.9.11.6 Pontuação

A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as

referências.

5.9.11.7 Uniformidade

As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes

devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

5.9.12 Ordenação das referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas

de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520

(ABNT: 2002).

Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e

numérico (ordem de citação no texto).

Guia para apresentação de artigos científicos

57

5.9.12.1 Sistema alfabético

a) Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no

final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética.

As chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência,

com relação à escolha da entrada, mas não necessariamente quanto à

grafia, conforme a NBR 10520.

.

No texto:

Para Gramsci (1978) uma concepção de mundo crítica e coerente pressupõe a

plena consciência de nossa historicidade, da fase de desenvolvimento por ela

representada

[...]

Nesse universo, o poder decisório está centralizado nas mãos dos detentores do

poder econômico e na dos tecnocratas dos organismos internacionais

(DREIFUSS, 1996).

Os empresários industriais, mais até que os educadores, são, precisamente,

aqueles que hoje identificam tendências na relação entre as transformações

pelas quais vêm passando o processo de trabalho, o nível de escolaridade e a

qualificação real exigida pelo processo produtivo (CONFEDERAÇÃO NACIONAL

DA INDÚSTRIA,

1993).

Na lista de referências:

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Educação básica e

formação profissional. Salvador, 1993.

DREIFUSS, René. A era das perplexidades: mundialização, globalização e

planetarização. Petrópolis: Vozes, 1996.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. 2. ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1978.

Guia para apresentação de artigos científicos

58

b) Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas

sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas

referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis

espaços) e ponto.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob

regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil.

São Paulo: Ed. Nacional, 1936.

c) Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento

referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser

substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira

(conforme tópico anterior).

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado

rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2.

ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

5.9.12.2 Sistema numérico

Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve seguir

a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado

concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.

No texto:

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira1, é

facultado ao magistrado decidir sobre a matéria.

Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados

minuciosamente2.

Na lista de referências:

Guia para apresentação de artigos científicos

59

1 CRETELLA JÚNIOR, José. Do impeachment no direito brasileiro.

[São Paulo]: R. dos Tribunais, 1992. p. 107.

2 BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro,

1965. p. 20.

5.10 Siglas

Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome

precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplos: Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

5.11 Ilustrações

A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do

trecho a que se refere.

Para qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação deverá constar

na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,

fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre

outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos

arábicos, travessão e do respectivo título.

Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento

obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras

informações necessárias à sua compreensão (se houver).

Se a ilustração foi elaborada pelo autor, este fato deve ser evidenciado, como

por exemplo: “os autores”, “elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa”,

ou “SILVA, 2007, p. 47”.

Na redação das legendas e dos textos inseridos nos gráficos, tabelas e

ilustrações deverá ser utilizado fonte tamanho 10, com espaçamento simples.

Guia para apresentação de artigos científicos

60

Toda ilustração deverá estar referenciada ao longo do texto, onde esta

referência poderá ser feita mediante o uso da abreviatura da mesma, com por

exemplo: TAB, FIG, GRAF, ILUST, ou Tab. Fig. Ilust. Graf.

A abreviatura deve ser acompanhada do número de ordem na forma direta ou

entre parênteses no final: TAB. 2; (TAB. 2) ou Graf 1; (GRAF 1)

O Apêndice C apresenta alguns modelos de apresentação gráfica e

formatação de ilustrações.

5.12 Tabelas

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. Para a

construção da tabela devem-se respeitar as normas de formatação tabular emanada

do IBGE (1993):

a) Têm numeração independente e consecutiva;

b) O título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de

seu número de ordem em algarismo arábico;

c) As fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem

no rodapé após o fio de fechamento;

d) Caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outro documento tal fato

deve ser circunstanciado no rodapé, e conforme o caso deve-se obter a

autorização do autor da tabela original, não sendo necessário mencionar

o fato;

e) Deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se referem;

f) Não se deve emoldurar o texto do cabeçalho e rodapé;

g) As tabelas não apresentam traços de linha e coluna;

h) Nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, e devem apresentar um

número ou sinal;

i) - (hífen) - dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;

j) .. (dois pontos) – não se aplica dado numérico

k) ... (três pontos) – dado numérico não disponível;

l) x (letra xis) – dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da

informação;

Guia para apresentação de artigos científicos

61

m) 0; 0,0; 0,00, etc. (zero; zero virgula zero; zero virgula zero zero; etc) –

dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado

numérico;

n) -0; -0,0; -0,00, etc. (menos zero; menos zero virgula zero; menos zero

virgula zero zero; etc) – dado numérico igual a zero resultante de

arredondamento de um dado numérico originalmente negativo;

o) Os totais e subtotais devem ser destacados (em negrito, por exemplo);

p) Deverá ser mantida uniformidade quanto ao número de casas decimais;

q) Se a tabela não couber em uma folha, ultrapassando os limites da página,

a mesma deve ser continuada na folha seguinte. Nesta situação cada

página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o

cabeçalho da parte. Cada página deve conter uma das seguintes

indicações, entre o título e a primeira linha que separa este do corpo da

tabela: continua para a primeira; conclusão para a última e continuação

para as demais – entre parênteses, negrito e alinhado à direita;

No Apêndice D é apresentado alguns modelos de tabelas.

5.13 Equações e fórmulas

Para facilitar a leitura as equações e fórmulas devem ser destacadas no texto

e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à

direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior

que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).

Exemplo:

x2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2)/5 = n (2)

Guia para apresentação de artigos científicos

62

6 FORMA DE ENTREGA DO ARTIGO

Os artigos deverão ser entregues à Secretaria de Pós-Graduação da

UNIGRAD, até dois meses após o último módulo, com assinatura do coordenador do

curso ou do orientador, em três vias impressas, cabendo ao referido departamento

protocolizá-lo.

Os artigos recebidos serão enviados para revisores, que são solicitados a

devolver avaliação em 30 dias. Após o recebimento dos pareceres o autor têm 30

dias de prazo para responder à revisão. Artigos sem resposta no prazo de seis

meses deverão ser re-submetidos.

Aos autores são solicitadas a fornecer garantia que nenhum material

constante no artigo infringiu direito autoral existente ou direito de uma terceira parte.

Após os ajustes de revisão, o aluno deverá entregar:

01 (uma) via impressa e encadernada (espiral) do artigo

01 (uma) mídia de DVD com a íntegra do artigo em formato Adobe PDF

Declaração de Autoria e Responsabilidade (Apêndice E)

Declaração de Transferência de Direitos (Apêndice F)

O arquivo deverá ser nomeado observando a seguinte estrutura:

UNIGRAD_POS_NumeroDoRA_NumeroSequencial.pdf

Onde:

UNIGRAD – representa a sigla da Faculdade;

POS – evidencia que se refere a um artigo do curso de pós-graduação;

NumeroDoRA – correspondente ao número do registro acadêmico do aluno.

Deverá(ao) ser utilizado(s) o(s) zero(s) porventura existente(s) à esquerda do RA;

NumeroSequencial – correspondente ao número sequencial de artigos entregues

pelo aluno ao longo de sua vida acadêmica na UNIGRAD, utilizando-se dois

algarismos (Exemplo: 01, 02, 03, ...).

Exemplo: UNIGRAD_POS_000005_01.pdf

Guia para apresentação de artigos científicos

63

Referências

ARRABAL, Alejandro Knaesel. A escolha do tema para o TCC. Disponível em: <http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/07/escolha-do-tema-para-o-tcc.html> Acesso em: 31 mar. 2013

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: Informação e documentação – Publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6023: Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro: março 2012. ______. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6032: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro: agosto 1989. ______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: dezembro 2003. ______. NBR 6034: Informação e documentação – Índice – Apresentação. Rio de Janeiro: dezembro 2004. ______. NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 10719: Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: julho 2011. ______. NBR 12225: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro: junho 2004. ______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011 ______. NBR 15287: Informação e documentação – Projeto de Pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011. BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de conclusão de curso: Ênfase na elaboração de TCC de Pós-Graduação (Latu Sensu). São Paulo: Atlas, 2008.

Guia para apresentação de artigos científicos

64

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. Ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993 MARTINS, Gilberto de Andrade. THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. NOGUEIRA, S. B. O texto em construção: a produção de um artigo científico. [S.l.: s.n., s.d.] NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual da monografia jurídica. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999. BEUREN, Ilse Maria (org.) Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. São Paulo: Atlas 2006. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SERRA NEGRA, Carlos Alberto, SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia aplicada à contabilidade: orientação de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. SILVA, César Augusto Tibúrcio. O que deve ter uma "conclusão" de um trabalho científico? Disponível em: <http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2011/02/o-que-deve-ter-uma-conclusao-de-um.html> Acesso em: 31 mar. 2013

Guia para apresentação de artigos científicos

65

APÊNDICE A - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais

Título

Espaço simples

Fonte 14

Negrito

Centralizado

A importância do marketing nas organizações.

Autor (es)

Espaço simples

Fonte 12

Esquerda

(um espaço 1,5)

Joaquim Jose da Silva1

(dois espaços 1,5)

Resumo

Espaço simples

Fonte 12

Justificado

Palavra “Resumo

em negrito

Máximo 250

palavras

Resumo Nono mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono;nono monomo mono nononno nono nono monomo mono.nononno nono nono monomo mono nononno nonomono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo: (um espaço 1,5)

Palavras-chave

(espaço simples)

Fonte 12

Expressão “palavras-

chave” em negrito

Palavras-chaves: Marketing. Gestão Estratégica. Diferencial competitivo.

Nota de rodapé

(espaço simples)

Fonte 10

________

1 Pós-graduando do Curso de XXXXXXXXXXXX da UNIGRAD/ Faculdade

Guanambi, Vitória da Conquista, Bahia. Artigo apresentado como pré-requisito para obtenção do título de especialista em. Data do depósito: __ de _______ de 20__.

Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4

ATENÇÃO: Após a folha de rosto, que contém os elementos pré-textuais, deverá ser inserido obrigatoriamente quebra de página, antes de iniciar a parte textual.

Guia para apresentação de artigos científicos

66

APÊNDICE B - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais

Título da Seção

primária

Espaço 1,5

Fonte 12, Negrito

Esquerda, Caixa Alta

1 INTRODUÇÃO

(um espaço 1,5)

Corpo do texto

Espaço 1,5

Fonte 12

Justificado

Recuo 2,5 cm

Nono mono nononno nono monomo mono nononno

nono monomo mono nononno nono monomo mono.

Nono mono nononno nono monomo mono nononno

nono monomo mono nononno nono monomo mono.

(um espaço 1,5)

Lista de tópicos

elaborada pelo autor

Espaço 1,5

Fonte 12

Justificado

Recuo 2,5 cm

Monomo mono nononno nono;

Monomo mono nononno nono monomo mono;

Nono nononno nono monomo nono.

(um espaço 1,5)

Citação superior a

três linhas

Espaço Simples

Fonte 11

Justificado

Recuo 4 cm

Nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono

(um espaço 1,5)

Monomo monomo mono nononno nono monomo

mono nononno nono monomo mono nononno.

Monomo monomo mono nononno nono monomo.

(um espaço 1,5)

Título da Seção

secundária

Espaço 1,5

Fonte 12

Negrito

Esquerda

2.1 Organismos contábeis internacionais

(um espaço 1,5)

Monomo monomo mono nononno nono monomo mono

nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono.

(um espaço 1,5)

Título da Seção

terciária

Espaço 1,5

Fonte 12

Negrito

Esquerda

2.1.1 International Accounting Standards Board. (um espaço 1,5)

Monomo mono nononno nono monomo mono nono mono

nononno nono monomo mono nono. mono nononno nono.

Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4

Guia para apresentação de artigos científicos

67

APÊNDICE C - Modelos de ilustrações

Quadro 1 – Principais indicadores utilizados na Análise das Demonstrações Contábeis

ÍNDICADORES DE ROTATIVIDADE/ATIVIDADE

Indicadores de Rotatividade/

Atividade

Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)

Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV)

Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC)

Identificação dos dias financiados (Ciclo Operacional x Ciclo Financeiro)

INDICADORES FINANCEIROS

Situação Financeira,

Econômica e Patrimonial

Liquidez

Liquidez Imediata

Liquidez Geral

Liquidez Corrente

Liquidez Seca

Estrutura de Capital

Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento)

Composição do Endividamento

Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido

Grau de Imobilização dos Recursos não Correntes.

Rentabilidade

Giro do Ativo

Margem Líquida

Rentabilidade do Ativo

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Rentabilidade a partir do EBITDA

Fonte: SILVA (2007, p. 98-99)

Gráfico 1 – 2007 - Faturamento por Trimestre (Em milhares de Reais)

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa

Guia para apresentação de artigos científicos

68

APÊNDICE D - Modelos de tabelas

Fonte: Futema, et al (2009, p. 55)

Guia para apresentação de artigos científicos

69

APÊNDICE E - Declaração de autoria e responsabilidade

DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE

NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da

XXXXXX, ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-

XXXXX e CPF nº XXXXXXXXXXXXXX, declaro que o artigo apresentado, com o

título “XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX” é de

minha autoria e assumo a responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-me à

disposição para colaborar, no que for necessário, para identificação de fontes e

informações gerais que nortearam a construção do presente artigo.

Declaro também que este artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou conteúdo

similar em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com exclusividade

para a conclusão do curso de pós-graduação em xxxxxxxxxxxxx da UNIGRAD/

Faculdade Guanambi.

Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__

___________________________________________

NOME DO ALUNO

Guia para apresentação de artigos científicos

70

APÊNDICE F - Declaração de transferência de direitos

DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS

NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da

XXXXXX, ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-

XXXXX e CPF nº XXXXXXXXXXXXXX, declaro que cederei os direitos do artigo

por mim apresentado, com o título “XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

para a UNIGRAD/Faculdade Guanambi para fins acadêmicos, inclusive com

publicação eletrônica, preservando a autoria do mesmo

Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__

___________________________________________

NOME DO ALUNO

Guia para apresentação de artigos científicos

71

APÊNDICE G - Orientação para preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa”

PROJETO DE PESQUISA - ARTIGO CIENTÍFICO

FORMULÁRIO

NOME: CELULAR:

FONE: E-MAIL:

CURSO:

DATA DO PROJETO:

CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO: INÍCIO: TÉRMINO:

ÁREA PRINCIPAL:

TÍTULO DO ARTIGO:

Indique aqui o título do seu artigo, mesmo que provisório.

TEMA E PROBLEMA DA PESQUISA (no máximo 3 linhas):

Indique aqui o tema e problema de pesquisa de forma sucinta. Segundo Gil

(2010, p.8) “o problema é natureza científica quando envolve proposições que

podem ser testadas mediante verificação empírica”, e exemplifica com alguns:

Em que medida a escolaridade influencia na preferência político-partidária?

A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual?

A modalidade predominante de liderança tema a ver com a cultura

organizacional?

Tente elaborá-los lembrando que devem estar dentro das áreas/temas das

disciplinas abordadas no seu curso.

Alguns pontos que não devem ser esquecidos:

O problema deve ser formulado como pergunta;

O problema deve ser claro e preciso;

O problema deve ser empírico;

O problema deve ser suscetível de solução;

O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável. A clara exposição do problema agilizará a designação, se necessário, de um

orientador com expertise no tema escolhido.

Guia para apresentação de artigos científicos

72

INTRODUÇÃO (no mínimo 30 linhas):

Na introdução você deverá apresentar uma visão geral do tema a ser pesquisado,

trazendo os principais conceitos envolvidos, e citando os principais autores que

abordam o tema.

JUSTIFICATIVA (no mínimo 10 linhas):

Na justificativa você deve deixar bastante claro qual a contribuição do seu artigo

para o meio acadêmico e empresarial.

É nesta parte que você deve convencer ao leitor (e a instituição de ensino que

dará a você o título de especialista) da importância do seu trabalho. Um boa

justificativa despertará ou não o interesse pela sua leitura.

OBJETIVO GERAL (no máximo 3 linhas):

Lembre-se que seu objetivo geral tem íntima relação com o problema e

justificativa do seu trabalho. O objetivo deverá ser expresso numa breve frase,

usando o verbo no infinitivo, e invariavelmente focará a solução do problema

levantado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (no mínimo 5 objetivos):

São as etapas a serem percorridas durante a pesquisa. Indique quantos objetivos

específicos forem necessários para lhe permitir alcançar o seu objetivo geral.

Inicie cada objetivo com verbos no infinitivo.

METODOLOGIA (no mínimo 15 linhas)

Descreva aqui quais serão os métodos de pesquisa a serem aplicados para

alcance dos objetivos específicos.

Você deve ter um ou mais métodos que lhe nortearão na busca pelo alcance de

seus objetivos específicos.

É obrigatório dar embasamento teórico ao(s) método(s) a ser(em) empregado(s)

na pesquisa. Fazer as devidas citações ao longo deste tópico do projeto.

Nas situações de estudo de caso você deve obter autorização por escrito da(s)

empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não. No caso de

não autorização da divulgação dos dados você poderá citar a empresa apenas

enquadrando-a no segmento onde a mesa atua. Caso não haja autorização em

nenhum nível, você deve escolher outra(s) empresa(s), ou considerar a mudança

de tema, abordagem ou metodologia.

Guia para apresentação de artigos científicos

73

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Usar padrão ABNT para citar artigos, livros, sites, etc.

No projeto deve haver uma boa dose de indicação de referência onde você

buscará o embasamento para sua pesquisa, inclusive no que diz respeito à

metodologia.

Indique ao menos 10 fontes de pesquisa diretamente relacionadas ao seu tema

(livros e artigos científicos, dissertações, ou teses), além do(s) livro(s) de

metodologia da pesquisa científica que nortearão sua pesquisa.

Assinatura do aluno Data

Assinatura do professor (Quando a avaliação) Data Nota

IMPORTANTE: Os padrões de formatação, citações e referências e demais recomendações compilados neste Guia deverá ser observado na elaboração do projeto, sem prejuízo das demais orientações constantes nas Norma da ABNT.