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Sumário1. Apresentação do Guia 1 2. Instrução para uso do Guia 1

3. Temas Sinodais

TEXTO 1: Sínodo Diocesano: Compreenda e Participe!

TEXTO 2: Princípios Norteadores da Fé

TEXTO 3: O que os dados da pesquisa sobre a religião no Grande ABC revelam?

4. Liturgia

Oração do Sínodo Diocesano Hino do Sínodo Diocesano Roteiro 1

Roteiro 2 Roteiro 3 5. Planilhas Planilha 1 Planilha 2 Planilha 3

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HINO SINODAL

1. A Diocese entoa /um hino de gratidão,/por todos os operários, /que iniciaram a missão./Em nossa longa jornada /muitos aqui se doaram,/homens e mulheres de Coragem,/ a vida ao próximo entregaram.

Este é o Sonho Missionário:/ a todos os Povos chegar,/ na alegria do Evangelho,/ Jesus Cristo anunciar!

2. Sinais dos tempos vivemos,/ hoje somos nova geração,/ desbravemos um novo tempo /guiados pela oração. /De portas abertas,/ rumo às pe-riferias,/ ser rosto da Misericórdia de Deus,/ é o que a Igreja almeja.

3. Que este sínodo dê frutos/ para o futuro da Igreja/, caminhando todos juntos,/ como Cristo deseja./ Que nossa missão seja um passo/ para irmos além de nós mesmos/, À Luz da Verdade façamos,/ do sonho realidade.

4. Comunidades de Famílias /nossas paróquias possam ser,/ Lugar de iniciação na Fé,/ para a Palavra viver./ Que os jovens sejam capazes/ de responder ao chamado,/ tenham coragem de trocar tudo/ pelo Reino de Deus

5. As Alegrias e Esperanças, /Tristezas e Angústias,/todas as dores desse mundo,/ sejam também de nossa Igreja./Maria, Mãe da Miseri-córdia,/vem conosco caminhar,/nos leve ao excluído e abandonado/ para Jesus Cristo anunciar.

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1. APRESENTAÇÃO

Queridos padres, religiosos, diocesanos, “aos santos e irmãos fiéis em Cristo, graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e do

Senhor Jesus Cristo” (cf. Col 1,2). Neste tempo propício de nos apre-sentarmos a Deus e de nos reunirmos em oração, colocamos ao acesso de todos este Guia a fim de realizarmos nosso Sínodo Diocesano. Aqui encontraremos textos para reflexão de nossa caminhada de Igreja, para avaliação de nossos procedimentos, e, sobretudo, para meditarmos o que Cristo Jesus nos pede como compromisso de fé. Com isso, temos a oportunidade de confrontarmos o que realmente fazemos por Ele para melhor anunciarmos seu Santo Nome. O Evangelho precisa chegar a to-dos para que o mundo creia e seja salvo, como diz Jesus: “que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). O Papa Francisco também assim se expressa ao dizer que na Igreja subsiste o “sonho missionário de chegar a todos” (EG 31). Que nossos encontros sejam revestidos da graça do Alto, da sinceridade da fé e da humildade da oração; que a intercessão da Virgem do Carmo nos sustente em nossos encontros.

+Dom Pedro Carlos Cipollini e Equipe de Redação

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2. INSTRUÇÃO PARA USO DO GUIA 1 (pode ser consultado o Art.17- 3° do Regimento do Sínodo)

Segue abaixo uma instrução com os passos que as paróquias devem organizar em seu calendário de atividades para este primeiro momento do Sínodo Diocesano (cada reunião possui um tempo estimado de 2h - 2h30).

Paróquia (CPP e CAEP - para estas reuniões ao menos um coordenador de cada pastoral paroquial)

O Pároco/Administrador Paroquial e Representante Paroquial (membro sino-dal) - marcará 2 reuniões com CPP e CAEP no 1º trimestre de 2017.

Reunião 1: _______ / _______ / ____________.Reunião 2: _______ / _______ / ____________.A Reunião 3 é com o Guia 2 no 3° trimestre: _______ / _______ / ____________.

a. Na 1ª reunião, os membros do CPP e CAEP com o Pároco/Administrador Paroquial seguirão o seguinte roteiro:

1. Iniciarão com a celebração proposta no Roteiro 1 (página 18);2. Seguirão com a leitura e estudo do Texto 1 (“Sínodo Diocesano: compreenda e participe”, p.5) e Texto 2 (“Princípios Norteadores da Fé, p.9).3. Em seguida cada coordenador de pastoral / associação / movimento receberá a Planilha 1 (página 33) que deverá ser preenchida por cada coordenador junto com os membros da pastoral que coordena, em outro dia, mas antes da Reunião 2. A planilha seja entregue para o pároco/administrador paroquial.

b. Na 2ª reunião, os membros do CPP+CAEP com o Pároco/Administrador Pa-roquial procederão da seguinte forma:

1. Iniciarão com a celebração proposta no Roteiro 2 (página 23).2. Preencherão na reunião a Planilha 2 (página 34).3. Farão o estudo do texto 3 (página 13).

c. Após a 2ª reunião, o Pároco e o Representante Paroquial deverão entregar uma cópia das Planilhas 1 e 2, preenchida, para o Coordenador Regional de Pastoral até o dia _____ / _____ (verificar a data de entrega com o Padre Coordenador de Pastoral na Região).

Área Pastoral (esta orientação é apenas para os Coordenadores Diocesanos conforme a organização

do Anuário Diocesano)

Os coordenadores diocesanos partciparão de uma reunião na Cúria seguin-do o roteiro:

1. Iniciarão com a celebração proposta no Roteiro 3 (página 28).2. Farão o estudo dos textos deste Guia 1 assessorados pelo representante da Área Pastoral a que pertencem e receberão a planilha 3.Data da Reunião: _______ / _______ / ____________.

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3. TEMAS SINODAIS

TEXTO 1 SÍNODO DIOCESANO: COMPREENDA E PARTICIPE!

Introdução

Nossa Diocese está em clima de Sínodo Diocesano. Você está con-vidado a participar porque você é Igreja e o Sínodo é um acon-

tecimento eclesial. Nós sabemos que não é possível buscar o Reino de Deus isoladamente, cada um por si. Por isso Deus nos reúne como Igre-ja, definida pelo Concílio Vaticano II como Corpo de Cristo e Povo de Deus (cf. LG 7 e 9).

Somos Igreja: Comunhão, Povo de Deus

Estas duas visões de Igreja se completam e dão base para compre-ender o que é um Sínodo. Assim como Jesus é humano-divino, a

Igreja também tem uma face divina, espiritual, que podemos caracte-rizar como “Comunhão”, que se refere ao aspecto invisível e divino da Igreja. A Igreja é comunhão pelo seu laço com o Pai, o Filho e o Espírito (cf. 1 Cor. 12). Ela tem também uma face humana, que podemos carac-terizar como “Povo de Deus” (At 18,10;1Pr 2,10). Povo de Deus expressa a natureza humana da Igreja. Assim, Igreja é realidade espiritual e visível ao mesmo tempo (cf. LG 8).

O que constitui um povo é a vida comum: a comunhão e união. Quem diz povo exclui o individualismo. Se a Igreja é Povo de Deus, isto quer dizer que sua unidade não consiste simplesmente na comunhão de fé, sacramentos e governo. Isto gera uma comunhão espiritual que é es-sencial. Mas a unidade da Igreja se faz também com seu trabalho pasto-ral assumido em comum, as tarefas comunitárias e a missão evangeliza-dora e transformadora da realidade, em vista do Reino de Deus.

Na eclesiologia antes do Vaticano II, a Igreja era vista sobretudo em seu aspecto institucional-hierárquico. Mas a Igreja é a comunidade dos fiéis batizados em sua totalidade. Esta comunidade é o sujeito de todos os dons de Deus à sua Igreja. A instituição que é necessária, não existe fora ou acima da Igreja, da comunidade dos fiéis, mas no meio dela, para servir.

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A Igreja como Corpo de Cristo e Povo de Deus, na sua constituição es-sencial, não é nem monarquia, nem democracia ou outra forma de estrutu-ra. Ela não nasce de baixo, por consenso parlamentar ou maioria de vonta-des. Ela é o povo convocado, chamado por Jesus. Chamado que continua hoje após Pentecostes, a ser realizado pelo Espírito Santo (cf. D. W. Tepe). O desejo de Deus é que todos aceitem Jesus como Salvador e praticando o Evangelho na vida em comum, sejam discípulos missionários.

Quem é o Povo de Deus? É o Corpo de Cristo! E quem forma o Corpo de Cristo? É o Povo de Deus! Assim podemos responder, porque são duas faces da mesma medalha e são realidades complementares.

E o Sínodo, o que é?

Aqui chegamos a um ponto central de nossa reflexão. Se pergun-tarmos qual é a dimensão básica da Igreja, ou seja, o modo de

ela viver? A resposta é: a dimensão básica da Igreja é a sinodal. Sínodo é uma palavra que vem do grego: sin-hodos = juntos a caminho. Os primeiros cristãos se designavam assim: os do Caminho (cf. At 19,9-23; 22,4-22).

Assim, a Igreja é peregrina “entre as consolações de Deus e as perse-guições do mundo” (Santo Agostinho, in Civ. Dei, L. 18, 51,2). Ser Igreja é aprender a caminhar junto. A dimensão sinodal da Igreja é básica e abrangente. O Povo de Deus não são apenas os bispos e padres, nem apenas os leigos. A Igreja inclui todos os fiéis: papa, bispos, padres, re-ligiosos, leigos. Na força do Espírito Santo, todos são vocacionados a caminharem juntos, no dinamismo do ser comunidade para a missão.

Pentecostes permanece na vida das Igrejas particulares que são as dioceses. São três os princípios animadores da vida eclesial: princípio ou dimensão sinodal (povo que caminha junto), dimensão colegial (após-tolos/bispos), dimensão petrina (Pedro/Papa). Em todas as comunida-des eclesiais, portanto, pode-se cantar com alegria: “Estaremos aqui reunidos como estavam em Jerusalém! Pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem!”.

“Juntos” é a palavra chave do livro dos Atos dos Apóstolos, da Igreja da Nova Aliança, o novo Povo de Deus. No estar juntos concentram-se as realidades que fazem a capacidade interna da Igreja: Palavra, oração, liturgia, justiça do Reino.

Aqui devemos considerar que o fato de sermos Igreja unida na comu-nhão insuflada pelo Espírito Santo, o fato de sermos uma Igreja que ca-minha junto, não é efeito decorrente de nos encontrarmos, de nos que-

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rermos bem ou de nos reunirmos para rezar. Somos Igreja da Eucaristia. A Eucaristia faz a Igreja. Ao nutrir-nos com a Palavra e com o Corpo de Jesus Cristo, Deus faz de nós uma comunhão à imagem da Trindade. Por isso a Igreja tem a missão de transmitir ao mundo este chamado à vida em comunhão: “que todos sejam um”(Jo 17,11). A Eucaristia nos faz caminhar juntos e nos alimenta para que tenhamos força de fazê-lo.

O lema de nosso Sínodo: “Sonho missionário de chegar a todos”

Este é um belíssimo lema tirado da Exortação apostólica do Papa Francisco (EG 31). Vejamos um por um os três itens que formam

esta frase ou melhor, esta ideia que escolhemos para nortear nossos trabalhos sinodais.

a. Sonho

Na bíblia o sonho é uma das maneiras de Deus se comunicar (so-nho de Jacó Gn 28,10-22 ; sonho dos magos Mt 2,12 ; sonho de

José Mt 2,13). Mas o sonho é também expressão de um desejo muito significativo que temos na vida. Sonhar, assim, não é algo romântico ou ilusório. É desejar algo ardentemente, ou desejar que se realize um objetivo. O que faz um povo é ser uma comunidade de destino. Isto quer dizer que a Igreja Povo de Deus tem um destino a realizar. A Igreja surge para realizar um destino: servir o Reino de Deus e unir as pessoas a Deus, realizando a comunhão de todos com Deus e de todos entre si. Ser comunidade de destino, é ter esperança de que um dia se realizarão as promessas de Deus para nós e “Cristo será tudo em todos” (Cl 3,11). Nosso sonho nos faz olhar para o horizonte escatológico, portanto. Nos faz olhar para o fim da história quando haverá “novos céus e nova terra” (Ap 21,1), com os quais “sonhamos” na fé.

b. Missionário

Nosso sonho é missionário porque a Igreja é missionária por sua natureza. Ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito

Santo que procedem do Pai. A Igreja tem a missão de ser sal da terra e luz do mundo. Sal para preservar da corrupção e preservar a vida; luz para mostrar o caminho para Deus, o único capaz de fazer a pessoa plenamente feliz! Estamos em uma virada crucial da história (mudança de época cf. Doc. Aparecida), e a Igreja deve sentir com mais urgência a necessidade de cumprir sua vocação missionária, ser uma “Igreja em saída”. Devemos considerar que os leigos são parte viva e determinante

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na missão da Igreja.

c. Chegar a todos

Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida...”(Jo 10,10). A Igre-ja continuadora da missão de Jesus deseja chegar a todos. Com a

“revolução da ternura” (EG 95), ternura do Evangelho, a Igreja deseja anunciar a todos a alegria da Salvação. Para que isto aconteça é preciso ser uma “Igreja em saída”, uma “casa aberta e acolhedora”, um “hospital de campanha”. Todas estas são imagens que o Papa Francisco usa para nos convidar a “Sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias” (EG 20). O Papa também lembra que a saída para chegar a todos exige “prudência e audácia, coragem e ousadia”(EG 47, 33, 85).

Conclusão

Nosso Sínodo é momento de graça, do qual você está chamado a participar ativamente. Do que foi acima dito, podemos concluir

que a tarefa que nos cabe é maravilhosa, mas exigente. Exige de todos nós que entremos em um processo de conversão. Esta conversão deve ser pessoal e pastoral. O Papa Francisco se inspira no Vaticano II (cf. UR 6), para propor uma renovação da Igreja a qual consiste numa maior fidelidade à própria vocação. É preciso sobretudo deixar de lado o cle-ricalismo, se quisermos que nosso Sínodo dê certo. O clericalismo é a tendência de incumbir o clero (Bispos, padres e diáconos) da maioria dos papéis ativos e decisivos na Igreja, deixando aos leigos apenas os papéis mais passivos. Considerando a sinodalidade da Igreja, é necessá-rio respeitar o papel do leigo colocando o batismo como fundamento da pertença e igual dignidade de todos na Igreja. Sem perder em nada a dignidade dos ministérios ordenados. Enfim, é preciso trabalhar em harmonia. A hierarquia que exerce o serviço de Cristo-Cabeça e os lei-gos que exercem o serviço de Cristo-Corpo. Cabeça e corpo devem tra-balhar unidos, porque embora sejamos muitos, formamos um só corpo ( cf. Rm 12,5 ). Este é o verdadeiro espírito deste Sínodo que estamos realizando e para o qual você foi convidado a participar.

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TEXTO 2: PRINCÍPIOS NORTEADORES DA FÉ

Todas as vezes que a Igreja, Corpo místico de Cristo, medita sobre seu caminho e sobre sua união esponsal com Cristo, sua cabeça,

deve se recordar de certos princípios inegociáveis, contidos na Palavra (Sagrada Escritura), no Símbolo de Fé (Tradição) e na interpretação e ensinamento fidedignos ininterruptos da mesma fé na história (Magis-tério). Um bom católico conhece bem sua fé e em quem deve crer, tal como afirma São Paulo, “eu sei em quem coloquei a minha fé” (2Tm 1,12). Neste Sínodo, a Igreja é chamada a afirmar junto com o Papa Francisco que temos um sonho, “o sonho missionário de chegar a to-dos”. Chegar a todos não significa misturar-se com tudo, renegar a fé, abdicar de princípios. Por isso, além de tudo o que confessamos contido no Símbolo da fé, reafirmamos:

(1) Há um só Deus, (2) um só Senhor, Jesus Cristo, (3) uma só reden-ção operada na Cruz e ressurreição de Jesus, (4) um único Salvador, (5) uma só fé, (6) um só batismo. (7) Tudo recebemos pela Palavra e (8) pela Igreja e (9) continuamos a missão do anúncio da fé, até a consumação dos séculos (10) em vista da vida eterna, (11) vivendo na perseverança da fé em Igreja (12) na comunhão do Espírito Santo.

(1) Ao dizermos que há um só Deus, afirmamos a fé em um Deus que se revelou ao longo da história da Salvação ao antigo Israel e que no ápice dos tempos se revelou plenamente em Jesus Cristo. Não é outro Deus, é o mesmo “ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8). Nossa fé tem como princípio a Revelação, a Tradição e o Magisté-rio. O princípio é o elemento que admitimos para que todo o edi-fício da fé possa ser edificado, é como a pedra ou o terreno firme sobre o qual colocamos o alicerce e construímos. Nada pode ser pensado, refletido, dito sem o princípio; seria como construir sem um terreno firme embaixo. Por exemplo, quando dizemos em ma-temática que a unidade é o princípio, é porque nenhuma opera-ção pode ser feita se ignoramos esse elemento. Se excluirmos o princípio, a fé cristã não pode edificada. Na fé, também, admiti-mos princípios, dentre eles, que Deus é Uno, único e verdadeiro.

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(2) O Deus de Israel, que não foi visto por ninguém, mas no ápice dos tempos foi mostrado pelo Filho, Jesus Cristo, como nos diz São João: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (Jo 1,18). Se o Filho re-velou o Pai, que é amor, misericórdia, perdão é a Ele que servi-mos, e por isso o chamamos “Senhor”, pois tomamos a atitude de submissão Àquele que revelou do Pai o eterno plano de amor. Não servimos a Zaratustra, Buda, aos espíritos, aos mortos, não seguimos a Maomé, pois declaramos que há um só Senhor, Je-sus Cristo. Jesus Cristo é “verdadeiro Deus e verdadeiro Homem”, não um homem de sucesso, um adivinho, um mago, um espírito elevado ou um bruxo. Dele provém o nome que recebemos pelo batismo: “cristãos”. Nossa identidade, nossa marca, vem do nome daquele a quem servimos: Cristo.

(3) Jesus Cristo, a quem amamos e servimos, operou de uma só e única vez a salvação por meio de sua renúncia e sacrifício, o Sacri-fício da Cruz: “Ele levou sobre si as nossas dores, as nossas trans-gressões” (Is 53,4; Mt 8,17). Nós fomos adquiridos pelo sangue do Cordeiro. Nele “temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Cl 1,14). O Sacrifício que se consuma na Cruz é perpetuado na Ressurreição. Daí dizer que há uma só redenção operada na Cruz e ressurreição de Jesus. O mistério da Cruz é perpetuado na Igreja no Santo Sacrifício da Missa, e nele cumprimos o mandato do Senhor: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1Cor 11,26).

(4) Se o sacrifício único de Cristo, de um Deus que desceu do céu, esvaziou-se de si mesmo e assumiu a condição de um escravo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz (cf. Fl 2,8) bas-tou para nossa redenção, é Nele exclusivamente que colocamos nossa esperança. Por isso dizemos que Ele é nosso único Salva-dor. Não confiamos nem em outros deuses, nem em objetos ou coisas para salvar nossa vida.

(5) Disso decorre a profissão que fazemos numa só fé, que, pri-meiramente é uma moção de Deus em nossa direção, e requer de nossa parte uma resposta viva. A fé como resposta move nosso ser para encontrar-se com o Senhor no culto que devemos a Ele e no serviço aos irmãos. A fé não é uma ideia vazia, de um deus

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que não tem nada a ver com a existência humana. Professamos a fé numa pessoa viva: Jesus. Sabemos que em relação às pessoas temos compromissos, responsabilidades, e por isso não existe fé sem obras, tal como nos ensina São Tiago: “assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2,26).

(6) Crer é dialogar com Deus, e crer em Jesus Cristo é dar uma resposta ao seu sacrifício de amor. Essa fé é assumida por meio do batismo: “quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16,16). A fé como resposta requer atitude do homem que crê, e essa atitude é o nascimento para uma nova vida advinda pelo batismo. São Paulo nos ensina que esse batismo é único (Ef 4,5), e uma vez realizado, conforma a vida do crente a Cristo. Assim, uma vez ba-tizado, é batizado para todo o sempre.

(7) O batismo não é um mero ato de introdução na fé, mas é uma vida inteiramente nova para ser vivida em Jesus Cristo. Isso significa que pelo batismo assumimos todo o conjunto de ensi-namentos de Jesus encontrado em Sua Palavra. Todo o tesouro da fé está contido na Palavra, de modo que tudo o que sabemos da fé recebemos pela Palavra.

(8) Todavia, a Palavra só foi mantida na história por meio da Igreja que foi escolhida por Cristo para ser sua fiel depositária. Assim, tudo o que recebemos pela Palavra, só é possível porque recebe-mos da Igreja que é a legítima intérprete da Palavra. A Igreja não traz nenhum ensinamento novo, ela apenas recorda ao mundo o ensinamento de Jesus, ou o que está contido na Palavra.

(9) Tudo o que recebemos pela Palavra e pela Igreja nós anun-ciamos, pois todos nós, batizados, somos enviados pelo próprio Jesus para falar dele, proclamar sua salvação, viver como Ele vi-veu. Cada crente está neste mundo como presença viva de Jesus Cristo. A presença de um batizado é a presença do próprio Jesus, e essa missão deve ser cumprida até a consumação dos séculos.

(10) O anúncio missionário não é para vivermos aqui nesta ter-ra, nem para estabelecermos em definitivo a justiça social, mas para ser presença do próprio Cristo entre as pessoas. Por isso, o anúncio deve ter em vista a vida eterna: ela é nossa meta, nosso objetivo, nosso fim. “Ninguém vive para si mesmo ou morre para

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si mesmo” (Rm 14,7) nos ensina São Paulo. Nós passamos por este mundo, usamos dele, para aprendermos a nos apegar aos verdadeiros bens, os eternos. É assim que nos ensina São Judas, também: “Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, espe-rando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Jud 1,21).

(11) Como a eternidade não é um prêmio exclusivo de ninguém, mas veio por graça de Deus, e requer a vida perseverante, e, como todos somos chamados à vida eterna, a perseverança na fé é a vida vivida em Igreja. A Igreja é essa unidade dos fiéis em torno de Cristo, são os membros (Igreja) unidos à Cabeça (Cris-to), são os ramos (Igreja) unidos à videira (Cristo). Assim, não é possível dizer que se crê se não se vive em Igreja. Uma fé vivida solitariamente não é outra coisa senão expressão de egoísmo, comodismo e falta de compromisso.

(12) A Igreja é o lugar da perseverança, e sendo ela a videira ou corpo, assim como a alma mantém o corpo vivo, é o Espírito San-to que mantém a Igreja viva, crescente, dinâmica. O Espírito age na vida da Igreja. Ele é o Defensor enviado por Jesus, é a água purificadora, é o vento impetuoso que limpa e renova os ambien-tes. Também é o próprio Espírito Santo que recorda à Igreja os ensinamentos de Jesus, conforme atesta o evangelho: “o Conso-lador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14,26). A Igreja não ensina nada novo, ela apenas atualiza e interpreta autenticamente o que Jesus já nos deixou.

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TEXTO 3DADOS DA PESQUISA SOBRE A RELIGIÃO NO GRANDE ABC

A pesquisa realizada no ano de 2016 pela Diocese de Santo André em parceria com os institutos de pesquisa da Universidade de São

Caetano do Sul (USCS) produziu muitos dados sobre a temática religio-sa, tendo por base dados das sete cidades da diocese (o Grande ABC).

As informações que vieram à tona no último dia 3 de dezembro no Externato Santo Antônio, em São Caetano do Sul, podem ser divididas em dois grupos: o que não é novo e o que é.

De antemão, aquilo que não é novo é que o número de pessoas que se declaram católicas vem diminuindo, ano a ano, censo a censo, pes-quisa a pesquisa (na atual pesquisa da USCS, 46% dos habitantes do Grande ABC se declaram católicos). Todas as outras informações, po-dem, algumas mais, algumas menos, serem consideradas novidades, em especial as que revelam as particularidades de cada cidade.

Menos católicos

O processo de queda no número de católicos foi uma constante em todos os recenseamentos realizados pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), desde 1940, pelo menos, quando quase 100% das pessoas se diziam católicas. Pelo último censo disponível, o de 2010, essa taxa se aproxima de 65%. Muitos estudos já foram pro-duzidos sobre esse tema, enfocando não só a diminuição no número de pessoas católicas, mas o aumento das que se dizem “evangélicas”, (termo usado pela USCS) ou “protestantes” (termo usado pelo IBGE). No último censo, o que se verificou também na pesquisa da USCS, um dado chama a atenção e não pode passar despercebido: a quantidade crescente de pessoas que se declaram “sem religião” (9,4%).

As pessoas sem religião necessariamente não são ateias. Muitas, até se pode dizer, a maioria, crê numa forma de Deus, apenas não se vincu-lou a nenhuma instituição ou religião.

Diferença dos índices entre as cidades

A distribuição dos católicos no Grande ABC não entra em choque com o que se vê nas demais metrópoles: em geral, ambientes

com uma renda e estudo inferiores concentram maior número de pro-

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testantes, ao passo que ambientes com melhores condições reúnem mais católicos, espíritas e pessoas sem religião. O censo de 2010 reve-lava que a cidade com um índice de católicos maior era São Caetano do Sul, posto perdido para São Bernardo do Campo. As cidades com menor proporção de católicos, em todos os levantamentos disponíveis, apontam Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra com os menores índi-ces, sendo esta última, onde o primeiro marco de fé de nossa diocese foi plantado, a que apresenta a menor porcentagem de católicos.

O catolicismo, desde os seus primórdios, ganhou membros quando se fez missionário e perdeu quando ficou dentro de seus muros. Não é de estranhar que o Papa Francisco, desde seus primeiros escritos, peça uma Igreja “em saída”. Nestes casos concretos, em nossa diocese, vemos que nas regiões de presença antiga com paróquias, comunidades e es-trutura, o catolicismo tem índices maiores. Mauá, Diadema e Rio Grande da Serra tem, por assim dizer, uma presença católica mais tardia. Com a grande expansão da região metropolitana, essas cidades de instalação de estrutura mais tardia viveram o inchaço populacional, que tornou grandes áreas, antes descampadas, em imensas periferias. A Igreja, a passos muito lentos, foi acompanhando este processo, ação bem dife-rente da feita por outras denominações religiosas. Tal processo ainda é visível hoje.

Migração entre cidades e o fenômeno da conurbação

Um dado inédito revela onde as pessoas frequentam o templo da sua religião. Os dados não se restringem apenas ao público ca-

tólico. O menor índice de frequência no próprio município é ocupado por Diadema (80,6%). Quem sai de Diadema se dirige a São Bernardo do Campo (7,6%), Santo André (2,1%) ou, pasme, Ribeirão Pires (0,7%). Ainda seria possível dizer que quase 10% dos diademenses frequentem o seu templo em São Paulo, que é uma cidade vizinha, mas que não constou da pesquisa por estar fora do Grande ABC.

No outro extremo está Rio Grande da Serra, onde 96,5% das pessoas par-ticipam na própria cidade. Os que saem, declararam que vão a Ribeirão Pires.

Esses dois extremos revelam um processo interessante, mas não ex-clusivo da região do Grande ABC: a conurbação. Essa palavra difícil, grosso modo, significa, literalmente: “misturar cidades” e ocorre quan-do não se consegue distinguir uma cidade da outra, quando parece que toda a mancha urbana é uma cidade só.

Na Diocese, praticamente só Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

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encontram-se separadas das outras cidades, ou seja, um pouco mais isoladas, o que não favorece tanto a migração religiosa nessa região, em especial para aqueles que não possuem carro próprio ou que moram em regiões carentes de transporte público. Essa região, ainda, possui características de evangelização muito particulares dentro do contexto diocesano.

Frequência

Um dado que se revelou até surpreendente foi a frequência reli-giosa semanal entre os católicos, com índice de 16,6%. Algumas

regiões da diocese, com estimativas próprias, apresentam índices de 5%, o que leva a crer que há discrepâncias muito grandes entre a parti-cipação nas paróquias, ao menos sobre o que foi declarado. Um dado preocupante, mas já esperado, é que ¼ dos católicos não foi à Igreja nos últimos seis meses.

Mudança de religião

E para onde foram os católicos que migraram para outras comunida-des? Em primeiro lugar (2,4%) aparece genericamente a ida para a

Assembleia de Deus. Um dado, contudo, necessário, é dizer que o termo “Assembleia de Deus” não denomina apenas uma igreja, mas milhares, sob os mais diversos ministérios e tradições. Em segundo lugar aparece a Congregação Cristã no Brasil (1,6%), em terceiro um empate entre as igrejas batistas (também com muitos ministérios diferentes) e a Umban-da, cada uma com 0.8%; por fim, em quinto lugar, a Igreja Batista Água Viva (0,5%) que tem uma presença muito forte na região.

E por quê as pessoas mudaram de religião? Em busca de maior satis-fação ou satisfação total ou por descontentamento com modelos tidos como “tradicionais”. A alegria foi saber que na maioria dos casos, quase todos, não houve experiências traumáticas ou ruins com a Igreja Ca-tólica. Algumas condições muito particulares de sofrimento motivaram conversões, como morte de familiares ou doenças (e, consequentemen-te, a não assistência por parte da Igreja Católica).

Líder religioso

Uma preocupação das pessoas entrevistadas foi o líder religioso. A ele, foi recomendado ser envolvente, humilde, que não ostente

bens materiais, acolhedor e com um discurso que atenda as necessida-des dos fieis. Surgiu também, com bastante frequência, o termo “caris-

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mático”, que não significa alguém que se identifique à Renovação Ca-rismática Católica (RCC), mas alguém cordial, animado, que entusiasma as pessoas. Não se pode, porém, dizer que os padres que receberam influência da RCC, não estejam identificados aqui - muitos depoimen-tos se referem a eles. O “discurso” dos padres foi qualificado, dentre as outras opções, como o mais difícil de se entender. Ainda assim, ele foi qualificado como o segundo líder mais próximo da comunidade.

Crença dos católicos

Felizmente, todos os católicos, evangélicos e espíritas afirmaram crer em Jesus. Os índices seguintes não apresentam aprovação

completa, mas também são altos entre os católicos: orações (96,7%), Bíblia (95,6%), Anjos (85,6%) e Santos (75,2%). Nota-se confusão ainda nos termos ressurreição, onde apenas 64,4% dizem crer, e na crença na reencarnação, apontada como verdadeira por 43,6% dos católicos.

A imagem da Igreja e o desejo dos fiéis

Algo muito querido pelas pessoas entrevistadas foi a acolhida, que assim foi definida: não ter preconceito, ter liberdade, receber aju-

da nos momentos difíceis, ser acolhido na comunidade, solidariedade e não apresentar características de um modelo tradicional.

E como a Igreja Católica, hoje, no Grande ABC foi definida em seu aspecto negativo? Seguem os principais resultados: fria, ultrapassada, não se envolve com as pessoas, com fatos e ações que afastam os fiéis e com horários restritos.

Numa perspectiva comparada, como a Igreja Católica foi definida em seus aspectos positivos? Com credibilidade, com trabalhos sociais, séria e com líderes sérios, preocupada com os pobres, tratando com igualda-de e promovendo o amor.

Numa propaganda veiculada por um meio católico, assim se escu-ta: “acolher bem também é evangelizar”. A pesquisa aponta que para tempos novos, nessa frase, será necessário retirar o “também”. Cada vez mais, a acolhida é sinal da presença de Jesus no meio das pessoas.

Que nossa Diocese consiga ser o “hospital de campanha” pedido pelo Papa Francisco, a fim de que todos se sintam em casa e consigam ver Deus que habita entre nós. Que nossa Igreja diocesana encontre o cami-nho para superar os desafios à evangelização que estão colocados em nossa realidade.

* A pesquisa completa encontra-se no site do Sínodo: www.sinodo.diocesesa.org.br

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4. LITURGIA

ORAÇÃO DO SÍNODO DIOCESANO

Pai de bondade, para vossa glória,queremos continuar a caminhar juntos,

em comunhão, como Igreja,seguindo vosso Filho Jesus.

Somos povo peregrinoe desejamos ouvir o que o Espírito Santo nos diz.

Queremos celebrar nossa vocação,vivendo o sonho missionário de chegar a todos.

Ensinai-nos a ser servidores do Reino de vida plena,planejando a pastoral com os pobres e sofredores.Enviai vosso Espírito para renovar nossa Diocese

e conduzir-nos à salvação eterna. Amém!

HINO SINODAL

1. A Diocese entoa /um hino de gratidão,/por todos os operários, /que iniciaram a missão./Em nossa longa jornada /muitos aqui se doaram,/homens e mulheres de Coragem,/ a vida ao próximo entregaram.

Este é o Sonho Missionário:/ a todos os Povos chegar,/ na alegria do Evangelho,/ Jesus Cristo anunciar!

2. Sinais dos tempos vivemos,/ hoje somos nova geração,/ desbravemos um novo tempo /guiados pela oração. /De portas abertas,/ rumo às pe-riferias,/ ser rosto da Misericórdia de Deus,/ é o que a Igreja almeja.

3. Que este sínodo dê frutos/ para o futuro da Igreja/, caminhando todos juntos,/ como Cristo deseja./ Que nossa missão seja um passo/ para irmos além de nós mesmos/, À Luz da Verdade façamos,/ do sonho realidade.

4. Comunidades de Famílias /nossas paróquias possam ser,/ Lugar de iniciação na Fé,/ para a Palavra viver./ Que os jovens sejam capazes/

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de responder ao chamado,/ tenham coragem de trocar tudo/ pelo Reino de Deus

5. As Alegrias e Esperanças, /Tristezas e Angústias,/todas as dores desse mundo,/ sejam também de nossa Igreja./Maria, Mãe da Miseri-córdia,/vem conosco caminhar,/nos leve ao excluído e abandonado/ para Jesus Cristo anunciar.

* Convém trazer a Bíblia para os momentos de oração** Os cantos estão disponíveis no site do Sínodo: www.sinodo.diocesesa.org.br

ROTEIRO 1MOMENTO DE ORAÇÃO NOS CPPS E CAEPS

A. Queridos irmãos e irmãs, aqui estamos reunidos para, à Luz do Es-pírito Santo, perceber os caminhos a serem percorridos, as necessidades mais urgentes a serem supridas. Unidos a nossa Igreja Particular de Santo André, com um coração ardoroso e cheio de alegria missionária, dese-jamos nos colocar em oração, por todos e por cada um que se dispõe a contribuir com nosso Sínodo Diocesano, para que possamos realizar o “sonho missionário de chegar a todos” (EG, 31). Obedecendo ao mandato missionário de Jesus Cristo: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28, 19-20).

Canto de entrada: Hino Sinodal (página 16 e 17).

SaudaçãoPres. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.T. Amém!Pres. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-

nhão do Espírito Santo estejam convosco.T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

Momento de Partilha (ou Reflexão)L 1. O Sínodo Diocesano tem por finalidade auxiliar o Bispo Dioce-

sano no governo pastoral e administrativo da comunidade diocesana (CDC § 460). Também todas as expressões de Igreja presentes no ter-

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ritório diocesano são convidadas a refletir sobre seus passos, propor e realizar uma conversão pastoral (Doc Aparecida) de seus trabalhos. (Regimento Sínodo Diocesano, Art 2º).

Canto: Este é o sonho missionário: a todos os povos chegar, na alegria do evangelho, Jesus Cristo anunciar.

L 2. Ao enviar, naquele “ide” de Jesus, estão presentes os cenários e desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja e hoje todos somos chamados a esta nova saída missionária. Cada cristão e cada co-munidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria como-didade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho (Evangelii Gaudium, 20).

Canto: Leva-me aonde os homens necessitem Tua Palavra, necessitem de força de viver. Onde falte a esperança, onde tudo seja triste, simples-mente por não saber de Ti.

L 1. Somos convidados a sair de nosso comodismo para ir ao encon-tro dos irmãos, os mais necessitados, empobrecidos e marginalizados, que muitas vezes vivem em situação de escravidão e miséria, conven-cidos de que esta é a única forma de vida para eles. “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Aquele que não ama, permanece na morte” (1 Jo 3,14).

Canto: Ponho, então, à tua frente dois caminhos diferentes:Vida e morte, e escolherás. Sê sensato: escolhe a vida!Parte o pão, cura as feridas! Sê fraterno e viverás. L 2. A Igreja “em saída” é uma Igreja com as portas abertas. Sair em

direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa cor-rer pelo mundo sem direção nem sentido (Evangelii Gaudium, 46). Não precisamos ir tão longe para encontrarmos pessoas carentes de aten-ção, de amizade, de alguém para ouvi-lo, de perceber que ficaram à beira do caminho sem nenhuma perspectiva de vida.

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Canto: Vai, vai missionário do SenhorVai, vai, missionário do Senhor,Vai trabalhar na messe com ardor.Cristo também chegou para anunciar:Não tenhas medo de evangelizar.

1. Chegou a hora de mostrarmos quem é DeusÀ América Latina e aos sofridos povos seus,Que passam fome, labutam, se condoem,Mas acreditam na libertação.

2. Se és cristão, és também comprometido,Chamado foste tu e também foste escolhidoPra construção do Reino do Senhor:Vai, meu irmão, sem reserva e sem temor.

Ou

1. Venham trabalhar na minha vinha, / dilatar meu Reino entre as na-ções; / Convidar meu povo ao banquete. / Quero habitar nos cora-ções.

Unidos pela força da oração, / ungidos pelo espírito da missão, / Va-mos juntos construir / uma Igreja em ação.

2. Venham trabalhar na minha vinha, /espalhar na terra o meu amor. / Muitos não conhecem a Boa Nova, / vivem como ovelhas sem pastor.

3. Venham trabalhar na minha vinha, / com fervor meu nome procla-mar; / Que ninguém se queixe ao fim do dia / “Ninguém me chamou a trabalhar”.

Momento de reconciliaçãoA. Jesus compartilhou conosco sua missão de anunciar o amor do Pai

a todas as pessoas e a fazer os gestos de misericórdia e santidade! Refli-tamos sobre as oportunidades que tivemos de testemunhar e anunciar Jesus Cristo e das vezes que não refletimos a sua santidade a fim de levar Jesus aos nossos irmãos. Peçamos perdão ao Senhor, se o nosso

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comodismo e falta de coragem nos impediu de realizar o mandato de Jesus e de agir com misericórdia.

Canto:1. Perdão, Senhor, tantos erros cometi / Perdão, Senhor, tantas vezes me omiti.Perdão, Senhor, pelos males que causei / Pelas coisas que falei, pelo irmão que eu julguei. (bis) Piedade, Senhor, tem piedade, Senhor / Meu pecado vem lavar com teu amor.Piedade, Senhor, tem piedade, Senhor / E liberta minha alma para o amor. 2. Perdão, Senhor, porque sou tão pecador. / Perdão, Senhor, sou pe-queno e sem valor.Mas, mesmo assim, Tu me amas,/quero, então, te entregar meu cora-ção, suplicar o teu perdão (bis) Palavra de DeusA. “Jesus, sabendo que não era deste mundo e que voltaria ao Pai,

donde saíra, para dar continuidade à sua obra de sempre estar revelan-do aos homens a vontade de Deus, escolheu apóstolos e discípulos a quem incumbiu de dar continuidade à missão que lhe fora confiada”.

Aclamação ao Evangelho

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mt 4,18-22 ou Mt 5, 13-16 ou Lc 9, 10-17

Homilia

Canto meditativo (de acordo com a leitura escolhida)

PrecesPres. Neste momento em que nos reunimos pela mesma causa, ele-

vemos a Deus os nossos pedidos.

L 1. Senhor, fortalecei e sustentai a Vossa Igreja, para que esteja sempre em estado permanente de missão, que a exemplo de Jesus Cristo, tenha a sua opção preferencial pelos pobres, fracos e oprimidos. Nós vos pedimos:

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T. Ouvi-nos, Senhor.L 2. Senhor, abençoai nosso bispo, Dom Pedro, os padres, diáconos,

seminaristas, religiosos e religiosas, leigos e leigas, para que possam, em total comunhão, realizar e por em prática o Sínodo Diocesano. Nós vos pedimos:

T. Ouvi-nos, Senhor.L 1. Senhor, Pai de amor e bondade, olhai pelos missionários e missio-

nárias que se dispõem ao serviço do Teu Reino, levando consolo e amor aos pobres e sofredores. Nós vos pedimos:

T. Ouvi-nos, Senhor.L2. Senhor, fazei com que os governantes e toda sociedade tenham

um coração aberto e generoso para ver as necessidades de todo o povo brasileiro e que se faça valer os seus direitos. Nós vos pedimos:

T. Ouvi-nos, Senhor.

Pres. Ó Deus, com a luz do vosso Espírito, atendei as preces do vosso povo. P.C.N.S.

Compromisso e envioA. Deus sempre contou com as pessoas para atuar com Ele e por Ele

em favor da humanidade. Assim, ele conta conosco para sermos autên-ticos discípulos-missionários. Inspirados pelo tema do Sínodo Diocesa-no “O sonho missionário de chegar a todos”, queremos agora confirmar o nosso compromisso missionário rezando juntos:

ORAÇÃO SINODALPai de bondade, para vossa glória,

queremos continuar a caminhar juntos,em comunhão, como Igreja,seguindo vosso Filho Jesus.

Somos povo peregrinoe desejamos ouvir o que o Espírito Santo nos diz.

Queremos celebrar nossa vocação,vivendo o sonho missionário de chegar a todos.

Ensinai-nos a ser servidores do Reino de vida plena,planejando a pastoral com os pobres e sofredores.Enviai vosso Espírito para renovar nossa Diocese

e conduzir-nos à salvação eterna. Amém!

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Bênção e despedidaPres. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.Pres. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.T. Amém!

Canto: Hino Sinodal (página 16 e 17).

ROTEIRO 2: MOMENTO DE ORAÇÃO NOS CPPS E CAEPS

Ambientação: Recomenda-se preparar uma vela, Bíblia, uma imagem de Nossa Se-

nhora, flores, o emblema do Sínodo. Antífona meditativa: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós.

A. Caríssimos irmãos e irmãs, após termos refletido junto aos mem-bros de nossas pastorais, movimentos e associações sobre a necessida-de e importância de colhermos e darmos as devidas informações sobre os nossos trabalhos pastorais em nossa paróquia, para contribuição e o bom andamento do Sínodo Diocesano, pedimos agora ao Senhor que ilumine e conduza este nosso fraterno encontro, para que possamos, à luz do Evangelho, refletirmos sobre a realidade de nossa paróquia, vi-sando sempre ao bem comum e à salvação de todos. “Toda a comunida-de cristã encontra sua inspiração naquelas comunidades que o próprio Jesus Cristo fundou por meio dos Apóstolos, na força do Espírito Santo. Para que a renovação paroquial ocorra a partir de Cristo, é preciso revi-sitar o contexto e as circunstâncias nas quais o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja Primitiva. O objetivo é identificar alguns elementos bíblicos que permitam iluminar o entendimento da paróquia como comunidade de comunidades.” (Estudos da CNBB 104, 6).

Canto de entrada: Hino Sinodal (página 16 e 17).

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SaudaçãoPres. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.T. Amém!Pres. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-

nhão do Espírito Santo estejam convosco.T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

Momento de partilha (ou reflexão)L 1. O Sínodo Diocesano, convocado e presidido pelo Bispo Diocesa-

no, é o órgão de expressão da comunhão e participação da Igreja Ca-tólica Apostólica Romana na particularidade de Santo André; traçará o caminho que esta Igreja percorrerá, pesquisando, avaliando e propondo caminhos que percorreremos, todos juntos, no território do Grande ABC (Regimento do Sínodo Diocesano, Art 1º).

Canto: Este é o sonho missionário: a todos os povos chegar, na alegria do evangelho, Jesus Cristo anunciar.

L 2. Sínodo significa caminhar juntos. Este caminho deve ser percor-rido, pensando em todas as nossas paróquias como uma única comu-nidade, por todos os diocesanos, sejam clérigos, leigos, religiosos, mis-sionários... Toda reflexão, avaliação, planejamento devem ser feitos com a participação de todos. Que todos seja um! “Todos são irmãos e irmãs, ninguém deve aceitar o título de mestre, nem de pai, nem de guia, pois “um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos” (Mt 23, 8).

Canto: Este é o sonho missionário: a todos os povos chegar, na alegria do evangelho, Jesus Cristo anunciar.

L 1. A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cô-modo critério pastoral: “fez-se sempre assim”. Todos somos convidados a sermos ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comu-nidades (EG 33).

Canto: Este é o sonho missionário: a todos os povos chegar, na alegria do

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evangelho, Jesus Cristo anunciar.

L 2. Quando se assume um objetivo pastoral e um estilo missionário, que chegue realmente a todos sem exceções nem exclusões, o anúncio concentra-se no essencial, no que é mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário. A proposta acaba simpli-ficada, sem com isso perder profundidade e verdade, e assim se torna mais convincente e radiosa (EG, 35).

Canto: (É missão de todos nós)O Deus que me criou, /me quis, me consagrou/para anunciar o seu amor.(2x)

1.Eu sou como chuva em terra seca (2x)Pra saciar, fazer brotar eu vivo para amar e pra servir!(2x)É missão de todos nós Deus chama, eu quero ouvir a sua voz!(2x) 2. Eu sou como a flor por sobre o muro(2x)Eu tenho mel, sabor do céu/ Eu vivo pra amar e pra servir.(2x) 3. Eu sou como estrela em noite escura. (2x)Eu levo a luz/ sigo a Jesus./ Eu vivo pra amar e pra servir! (2x) 4. Eu sou como abelha na colméia. (2x)Eu vou voar,/ vou trabalhar/ Eu vivo pra amar e pra servir.(2x) 5. Eu sou, sou profeta da verdade.(2x)Canto a justiça/ e a liberdade./ Eu vivo pra amar e pra servir! (2x) Momento de reconciliaçãoA. Jesus confiou a nós a missão de evangelizar, nos concedeu dons

e carismas, nos enviou para anunciar a Boa Nova a todas as criaturas. Todos os povos, de todas as nações, têm o direito de conhecer Jesus Cristo. Confiantes, peçamos a misericórdia de Deus pelas vezes em que nos calamos ou nos omitimos e não nos empenhamos comunitariamen-te na Acolhida e Evangelização.

Canto: Pelos pecados /erros passados/ por divisões na tua igreja ó Jesus.

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Senhor, piedade! Senhor, piedade! Senhor, piedade! Piedade de nós! (2x)

Quem não te aceita/ quem te rejeita/ Pode não crer por ver cristãos que vivem mal.Cristo, piedade! Cristo, piedade! Cristo, piedade, piedade de nós!

Hoje se a vida/ é tão ferida,/ deve-se à culpa à indiferença dos cris-tãos!Senhor, piedade! Senhor, piedade! Senhor, piedade! Piedade de nós!

Iluminados pela Palavra de DeusA. A Palavra de Deus a cada dia nos dá um ensinamento novo, Palavra

viva e eficaz, que nos ensina como viver em comunidade como verda-deiros irmãos.

Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 2, 42-47.

Partilha da Palavra

Canto meditativo Os cristãos tinham tudo em comum / Dividiam seus bens com alegriaDeus espera que os dons de cada um / se repartam com amor no dia a dia (bis)

PrecesPres. Elevemos a Deus as nossas preces e súplicas, para que possa-

mos viver a experiência do Sínodo Diocesano com espírito missionário e fraterno.

L 1. Senhor, olhai por Vossa Igreja, de modo especial, pela Igreja par-ticular de Santo André, pelo nosso Bispo Dom Pedro, que tenha força e perseverança e não desanime na condução do Sínodo Diocesano, nós vos pedimos.

R. Senhor, escutai a nossa prece.L 2. Senhor, abençoai todos os padres, diáconos, seminaristas, reli-

giosos e religiosas de nossa diocese, para que estejam sempre firmes na fé, acolham e contribuam com carinho e zelo com o Sínodo Diocesano, nós vos pedimos.

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R. Senhor, escutai a nossa prece.L 1. Senhor, dai força e coragem a todos os membros dos CPPs, CRPs

e Sinodais, que contribuem para o bom êxito dos trabalhos missionários e pastorais em nossa Igreja, nós vos pedimos.

R. Senhor, escutai a nossa prece.

Pres. Ó Deus, com a luz do vosso Espírito, atendei as preces do vosso povo. P.C.N.S.

Compromisso e EnvioA. Deus nos escolhe, Jesus nos envia e o Espírito Santo nos ilumina. A

nossa resposta a esta proposta deve ser dada com firmeza. Só assim sen-tiremos a graça de Deus a nos conduzir e sentiremos a verdadeira felici-dade que é colocar os nossos dons e carismas a serviço do Reino de Deus.

ORAÇÃO SINODALPai de bondade, para vossa glória,

queremos continuar a caminhar juntos,em comunhão, como Igreja,seguindo vosso Filho Jesus.

Somos povo peregrinoe desejamos ouvir o que o Espírito Santo nos diz.

Queremos celebrar nossa vocação,vivendo o sonho missionário de chegar a todos.

Ensinai-nos a ser servidores do Reino de vida plena,planejando a pastoral com os pobres e sofredores.Enviai vosso Espírito para renovar nossa Diocese

e conduzir-nos à salvação eterna. Amém!

Pai Nosso...Ave Maria...Glória ao Pai...

Bênção e despedidaPres. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.Pres. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.T. Amém!

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Canto: Hino Sinodal

ROTEIRO 3MOMENTO DE ORAÇÃO - ÁREA PASTORAL

Antífona meditativa: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós.

A. “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!” (Mc 16,15). Caros irmãos e irmãs, muitos de nós aqui presentes, com certeza participamos de outros mo-mentos Sinodais em nossas paróquias como membros do CPPs. Hoje nos reunimos com a responsabilidade de representar a pastoral em que atuamos e com o desejo de colaborar com o Sínodo Diocesano. Que tenhamos, à luz do Espírito Santo, o olhar fraterno para reconhecer as necessidades mais urgentes em nossas pastorais e as dificuldades em irmos ao encontro dos irmãos. “Jesus Cristo, missionário do Pai, envia, pela força do Espírito, seus discípulos em constante atitude de missão (Mc 16,15), por meio do testemunho e do anúncio explícito de sua pes-soa e mensagem. A Igreja é missionária por natureza.” (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 35).

Canto de entrada: Hino Sinodal (página 16 e 17).

SaudaçãoPres. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.T. Amém!Pres. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-

nhão do Espírito Santo estejam convosco.T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

Momento de partilha (ou reflexão)L 1. Segundo o Concílio Vaticano II, na constituição pastoral Gaudium

et Spes, “pastoral” consiste em se debruçar sobre as aspirações e as an-gústias dos homens para lhes propor, a partir delas, a mensagem cristã. Pastoral não se limita à ação dos pastores, mas à ação de toda a comu-

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nidade, de toda a Igreja. Num sentido amplo, Pastoral é toda a ação da Igreja e sua missão neste mundo. A Igreja não existe para si mesma, mas em função da sua missão de anunciar Jesus Cristo e fazer acontecer o Reino de Deus.

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu AmorPra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu amorEis-me aqui, Senhor!

L 2. O tema do Sínodo Diocesano, “O sonho missionário de chegar a todos”, deve ser o sonho de todos, mas com o desejo ardente de torná-lo realidade. O Papa vem nos pedindo constantemente que seja-mos uma “Igreja em Saída”. Somente assim seremos verdadeiros discí-pulos-missionários de Jesus Cristo, abrindo os nossos olhos e o coração, para que ao ver, possamos realmente enxergar o próximo. “O Evangelho convida, antes de tudo, a responder a Deus que nos ama e salva, reco-nhecendo-O nos outros saindo de nós mesmos para procurar o bem de todos.” (EG, 39).

Canto: Este é o sonho missionário: a todos os povos chegar, na alegria do evangelho, Jesus Cristo anunciar.

L 1. A Conferência de Aparecida e a exortação apostólica Evangelii Gaudium convocam a Igreja a ser toda missionária e em estado perma-nente de missão. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém.” “Todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria como-didade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.” (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 36).

Canto: Mestre, onde moras? Mestre onde estás? No meio do povo. Vem e verás. No meio do povo. Vem e verás!

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L 2. Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a proposta do Evange-lho não consiste só numa relação pessoal com Deus. E a nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma “caridade por receita”, uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mun-do. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. (Evangelii Gaudium, 180).

Canto: (Mestre, onde moras?)1. No meu coração sinto o chamado, / fico inquieto: preciso respon-der.Então pergunto: “Mestre, onde moras?” / E me respondes que é pre-ciso caminhar.Seguindo teus passos, fazendo a história, / construindo o novo no meio do povo.Seguindo teus passos, fazendo a história, / construindo o novo no meio do povo.

Mestre, onde moras? Mestre onde estás?No meio do povo. Vem e verás. (bis)

2. Te vejo em cada rosto das pessoas, / tua imagem me anima e faz viver.No coração amigo que se doa, / no sonho do teu Reino acontecer.Teu Reino é justiça, é paz, é missão, / é a boa nova da libertação!Teu Reino é justiça, é paz, é missão, / é a boa nova da libertação!

3. Tua Palavra abre novos horizontes, / é convite de serviço aos irmãos.Me consagra, me envia a assumir / teu projeto nesta vida, neste chão.Meu sim é resposta, é meu jeito de amar, / estar com teu povo, contigo morar.Meu sim é resposta, é meu jeito de amar, / estar com teu povo, contigo morar.

Momento de reconciliaçãoA. Somos um povo santo e pecador. Falhamos todas as vezes que não

fazemos a vontade do Pai. Peçamos então o seu perdão, reconhecendo que nada somos sem a sua presença e seu amor, nos comprometendo a viver como irmãos e irmãs, verdadeiros cristãos.

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CantoComo a ovelha perdida, pelo pecado feridaEu te suplico perdão, ó bom pastor.Kyrie Eleison(3x)

Como o ladrão perdoado, encontro o paraíso ao teu ladoLembra-te de mim, pecador por tua cruz.Christe Eleison (3x)

Como a pecadora caída, derramo aos teus pés minha vidaVê as lagrimas do meu coração e salva-me!Kyrie Eleison(3x)

Palavra de DeusA. Ouçamos a Palavra que nos dá testemunho sobre a vida dos pri-

meiros discípulos, que nos mostra que através de atitudes e gestos, po-demos ser pescadores de homens para a messe do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 5,1-11

Homilia

Canto meditativo Onde reina o amor, fraterno amor Onde reina o amor, Deus aí está.

PrecesPres. Elevemos a Deus as nossas preces e súplicas, para que possamos

viver a experiência do Sínodo Diocesano com espírito missionário e fraterno.

L 1. Senhor, fortalecei a Vossa Igreja, para que seja sempre anuncia-dora da Boa Nova, nós vos pedimos.

R. Senhor, escutai a nossa prece.L 2. Senhor, auxiliai o nosso bispo, Dom Pedro, na condução de nosso

Sínodo Diocesano, nós vos pedimos.R. Senhor, escutai a nossa prece.L 1. Senhor, sustentai na fé e na caridade todos os membros sinodais,

para que sejam perseverantes na missão evangelizadora, nós vos pedimos.R. Senhor, escutai a nossa prece.

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Pres. Ó Deus, com a luz do vosso Espírito, atendei as preces do vosso povo. P.C.N.S.

Compromisso e envioA. Somos enviados em missão, sejamos fiéis ao chamado que Deus

nos faz e assumamos o nosso compromisso de batizados e batizadas. “Senhor, é agora que vais restabelecer o Reino para Israel? Jesus respon-deu: Não cabe a vós saber os tempos ou momentos que o Pai determi-nou com a sua autoridade. Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.” (At 1,6-8)

ORAÇÃO SINODALPai de bondade, para vossa glória,

queremos continuar a caminhar juntos,em comunhão, como Igreja,seguindo vosso Filho Jesus.

Somos povo peregrinoe desejamos ouvir o que o Espírito Santo nos diz.

Queremos celebrar nossa vocação,vivendo o sonho missionário de chegar a todos.

Ensinai-nos a ser servidores do Reino de vida plena,planejando a pastoral com os pobres e sofredores.Enviai vosso Espírito para renovar nossa Diocese

e conduzir-nos à salvação eterna. Amém!

Pai Nosso...Ave Maria...Glória ao Pai...

Bênção e despedidaPres. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.Pres. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.T. Amém!

Canto: Hino Sinodal

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5. PLANILHAS

PLANILHA 1 (a ser preenchida pelo coordenador com os membros da pastoral/asso-ciação/movimento)

Nome da Pastoral/Movimento/Associação:1. Qual o trabalho/atividade desenvolvido pela Pastoral/Movimento/Associação? (Elencar atividades)

2. Quantas pessoas participam da Pastoral / Movimento / Associação a) na matriz;b) e em cada comunidade.

3. Há diferença nos trabalhos/atividades do grupo, como era realiza-do há 10 anos e como é hoje?

4. Como se espera que seja este trabalho/atividade daqui 10 anos?

6. Elencar as maiores dificuldades encontradas pelo grupo para de-sempenhar suas atividades.

5. Elencar as maiores facilidades encontradas pelo grupo para de-sempenhar suas atividades.

7. O que a Pastoral/Movimento/Associação acredita ser necessário fazer para melhorar?

8. Como são vistas as lideranças (coordenadores, entre outros) em nossa paróquia?

9. Como os agentes de sua pastoral pastoral/ movimento/ associa-ção veem os padres em geral, qual a imagem do clero para seu gru-po?

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PLANILHA 2 (a ser preenchida pelo Pároco+CPP+CAEP)

1. Em média quantas pessoas participam de cada missa? (Elencar as missas e a participação média em cada uma delas, na matriz e nas comunidades – Dia e horário de cada missa.)

2. Em média quantos membros são atuantes nas pastorais / associa-ções / movimentos dentro da paróquia (considerar o preenchimento da planilha 1 e excluir as repetições - no caso de uma pessoa parti-cipar em mais de uma pastoral/associação/movimento).

3. Em média com qual frequência (durante o ano) ocorre a distribui-ção dos sacramentos?

a. Primeira Comunhãob. Batismoc. Crismad. Matrimônioe. Reconciliaçãof. Unção dos Enfermos

4. Em média quantas pessoas são atendidas nos sacramentos (du-rante o ano)?

a. Primeira Comunhãob. Batismoc. Crismad. Matrimônioe. Reconciliaçãof. Unção dos Enfermos

5. Elencar as pastorais, movimentos e associações existentes na pa-róquia.

6. Elencar quais facilidades estruturais a paróquia (matriz e comuni-dades) possui. (Pensar nas questões físicas, materiais, etc. que facili-tam a vida paroquial)

7. Elencar quais facilidades pastorais a paróquia (matriz e comuni-dades) possui. (Pensar no que facilita a organização e andamento

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da vida pastoral em geral: Um exemplo: Existe boa comunicação/integração entre as pastorais; Existe organização por setores/áreas; Curso de formação; Funcionamento do CPP; etc )

8. Elencar quais são as maiores dificuldades estruturais da paróquia.

9. Elencar quais são as maiores dificuldades pastorais da paróquia.

Analisando a vida paroquial, fazendo uma análise do conjunto pastoral:

10. Elencar quais facilidades existiam há 10 anos e não existem mais.

11. Elencar quais facilidades não existiam há 10 anos e hoje existem.

12. Elencar quais dificuldades existiam há 10 anos e não existem mais.

13. Elencar quais dificuldades não existiam há 10 anos e hoje exis-tem.

14. Descrever as dificuldades para o acesso aos sacramentos.

15. Como a paróquia vê os católicos membros da comunidade hoje?

16. Como a paróquia vê os católicos que não participam da comu-nidade hoje?

17. Como a paróquia vê a diocese hoje?

18. O quê a paróquia crê que precisa ser diferente nela própria?

19. O quê a paróquia crê que precisa ser diferente na diocese?

20. O que, em relação ao 7o Plano diocesano de pastoral avançou na paróquia?

21. A que poderíamos atribuir a atual migração/mobilidade entre os participantes das paróquias?

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22. Como são vistas as lideranças (coordenações) em nossa paró-quia?

23. Como as coordenações de pastoral veem os padres em geral, qual a imagem do clero para a paróquia?

24. Existe alguma relação da paróquia com outras instituições do bairro? Que relação?

25. Quais pastorais, movimentos e associações existiam e não exis-tem mais na paróquia, por quais razões?

26. Quais pastorais, movimentos e associações não existiam e passa-ram a existir nos últimos anos?

27. Quais pastorais, movimentos e associações não existem e deve-riam existir?

PLANILHA 3

Esta planilha deverá ser entregue pela Comissão da Secretaria do Sínodo para os Coordenadores Diocesanos, na reunião de área pastoral.

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www.sinodo.diocesesa.org.br / +55 11 4438-2077Praça do Carmo, 36 - Centro, Santo André - SP, 09010-020

ORAÇÃO DO SÍNODO DIOCESANO

Pai de bondade, para vossa glória,queremos continuar a caminhar juntos,

em comunhão, como Igreja,seguindo vosso Filho Jesus.

Somos povo peregrinoe desejamos ouvir o que o Espírito Santo nos diz.

Queremos celebrar nossa vocação,vivendo o sonho missionário de chegar a todos.

Ensinai-nos a ser servidores do Reino de vida plena,planejando a pastoral com os pobres e sofredores.Enviai vosso Espírito para renovar nossa Diocese

e conduzir-nos à salvação eterna. Amém!